Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
ano I Nº 56
QUARTA-FEIRA, 13 de janeiro de 2021
ESPOSA DE FÁBIO JÚNIOR É DE BOTUCATU
JUNTOS CONTRIBUIRAM PARA O NATAL DE ENTIDADES SOCIAIS DA CIDADE PÁGINA 2
LIMPANDO A ÁREA: terrenos baldios e sujos serão multados severamente pela Prefeitura Municipal
Está em vigor o decreto para que os proprietários de terrenos na Cidade realizem em até 10 dias a limpeza desses locais. O Prefeito Mário Pardini manda o recado: “Ao mesmo tempo em que nossas equipes se de dobram para deixar todos os terrenos da Prefeitura limpos, precisamos que a população nos ajude também, especialmente para que não tenhamos alta infestação de escorpiões e do mosquito da dengue”. “Não havendo cumprimento ao decreto, a Prefeitura fará o serviço, cobrará pelo mesmo e autuará os proprietários. A multa é de R$ 5,50 por metro quadrado, o que equivale a R$ 1.375,00 para um lote padrão de 250 metros quadrados”. “Peço humildemente que nos ajudem a manter Botucatu longe de ser foco de mais essa doença, justamente quando estamos lutando tão duramente contra o coronavírus”.
EVITE AGLOMERAÇÃO FAÇA DISTANCIAMENTO SOCIAL
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Diário da Cuesta
ESPOSA DE FÁBIO JÚNIOR É DE BOTUCATU
JUNTOS CONTRIBUIRAM PARA O NATAL DE ENTIDADES SOCIAIS DA CIDADE
Fábio Jr. e Maria Fernanda Pascucci estão juntos há 7 anos e há 4 anos estão casados. De conhecida família botucatuense, Maria Fernanda é filha da conhecida e es�mada Olguinha Lacerda e do saudoso Santo Pascucci, funcionário do Banco do Brasil. Olguinha faz parte da tradicional família Varoli que tem presença certa no desenvolvimento de Botucatu desde os seus primórdios... E o cantor Fábio Jr., sempre muito ligado a ações de ajuda ao próximo, tem pautado sua ação benemérita, pela orientação da esposa, eis que tendo sido gerente de um grande banco na cidade, Maria Fernanda conhece bem as en�dades assistenciais da cidade e tem sabido bem direcionar essa ajuda. Maria Fernanda foi presidente de um fã-clube dedicado ao Fábio Jr. o que a levou a uma aproximação com o cantor, surgindo daí uma amizade sincera e uma admiração sadia que foi evoluindo para um amor maduro. São 26 anos a diferença de idade entre eles, sendo o sé�mo casamento do cantor que já teve as seguintes companheiras: Tereza de Paiva Cou�nho, Glória Pires, Cris�na Karthalian, Guilhermina Guinle, Patrícia de Sabrit e Mari Alexandre. Botucatu saúda e agradece essa atuação benemérita de Fábio Jr. e Maria Fernanda.
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Diário da Cuesta
ARTIGO Olavo Pinheiro Godoy Falar de arte, sobretudo de fotografia, sempre foi muito do gosto dos literatos. É mais fácil escrever sobre uma fotografia que discorrer sobre uma sinfonia. E, de fato, a fotografia assim como a pintura apaixona mais os homens de letras. Parece que a imagem de uma fotografia reúne elementos mais dramá�cos,mais vivos, que provocam e interessam aos crí�cos de arte. O mais an�go fotógrafo botucatuense foi Arthur Bratke, lá pelos idos de 1908. Era proprietário de pequena livraria e papelaria “Art Nouveau” na velha rua do Riachuelo , atual Amando de Barros. Antes dele alguns postais registram a presença de Emílio Biel – mais um fotógrafo i�nerante que não fincou pé cá na terra. Mas, o precursor de nossa memória fotográfica foi mesmo João Pinto Rocha, da famosa PHOTOGRAPHIA ROCHA que até pouco tempo, seus descendentes, manteve a chama viva na velha Cesário Alvim (João Passos). O caso do fotógrafo Rocha, em Botucatu, não poderia sair da ro�na do que aconteceu aos outros. Ele foi um ar�sta que a�ngiu o máximo conhecimento de sua técnica, tão rudimentar para a época, que foi senhor de uma profunda sabedoria de seu mé�er. Amante incondicional da natureza, o ar�sta da máquina, contempla os lírios de face pálida, as rosas aromá�cas e voluptuosas, as douradas e sorridentes flores de ipê, e as aristocrá�cas orquídeas. Angelo Dalanesi – o popular DALLAS – é um apaixonado fotógrafo das flores. Ficaram marcadas, na história da cidade, as belas
Janeiro, Mês do fotógrafo exposições temá�cas oriundas da arte intemporal e ilimitada desse profissional. Lembramos, com saudade do fotógrafo Progresso Garcia que possuia um poder de comunicar-se tão natural, que nos dava a impressão de uma força sem limites. “Fotógrafo de profissão, era um ar�sta que registrou gerações e gerações de botucatuenses. Antes da máquina tecnológica, quando a foto ainda recebia o indispensável acabamento artesanal . Essa profissão, Progresso aprendeu ainda menino com o pioneiro da fotografia em Botucatu, o Mestre João Pinto da Rocha”. Polí�co dos mais comba�vos, vibrava de emoção na tribuna da Câmara Municipal. Possuia o seu atelier na tradicional rua Curuzu. Na década de 60 a foto Mar�ns na Avenida Dom Lúcio, onde é hoje o Cravo e Canela e o Carica� que apreciava retratar grandes acontecimentos sociais. A maioria das imagens an�gas da Vila dos Lavradores foram fixadas no papel pelo inesquecível José Azevedo da Foto Azevedo que residia na Major Matheus, pelas bandas do Cine Vitória. Depois veio o Natalino Satake. Foi, talvez, o nosso primeiro fotógrafo de origem nipônica. Elegante, calmo, me�culoso, extremamente educado. Para ele fotografar não era só fotografar, era sen�r a fotografia, era ir-se além da técnica, com a cabeça, com o coração, com a alma. Fazer da arte uma cousa alheia à vida, uma vitória exclusiva da habilidade manual, ou
uma fuga da realidade. Satake inspirou diversas pessoas a se interessarem pela profissão e principalmente pela arte de fotografar. Pode-se dizer que hoje a fotografia é outra. O avanço da tecnologia melhorou a arte de fotografar. Imensos são os recursos. Dessa fase é o Carrega com os melhores e modernos equipamentos a realçar a bela arte. Mas, por mais que exista a técnica a sensibilidade de nossos ar�stas está em carne viva. Hoje, o fotógrafo é assim, da terra e da gente de sua região. Tão Botucatu como o inolvidável Luiz Simone�, como a Cuesta, a musica caipira, como o Marcelino Dias com o colorido de sua série-turismo que exprime Botucatu com mais vida, mais cor e deslumbramento. Como o Trovão, reporter-fotográfico travesso pássaro das regiões tropicais a procurar arte no co�diano botucatuense. Sei que uma arte desta só pode ser imitada na sua feição exterior, já que a sua melhor qualidade é o talento do autor, e talento não se copia. Olavo Pinheiro Godoy é escritor, do Centro Cultural de Botucatu
Que a Cuesta é a forma de relevo escarpada em um dos lados e apresentando um declive suave do outro? Este verdadeiro “degrau”, que popularmente era conhecido como “serra”, passou a ser conhecido pelo nome da cidade próxima da qual assume proporções mais gigantescas: Cuesta de Botucatu. A Cuesta de Botucatu marca o início do Planalto Ocidental Paulista. Ela tem, na sua escarpa, o limite físico e humano entre o leste e o oeste do estado; só o rio Tietê a ultrapassa (fenda natural); rodovias e ferrovias que a cruzam serpenteiam por entre seus patamares mais suaves para atingir o topo e, depois, deslizar suavemente em direção aos limites com Mato Grosso e Paraná. No seu topo, a suavidade de um tipo climático que talvez tenha induzido os povoadores a reconhecerem ali os “bons ares”. Assim é a CUESTA: um relevo característico de regiões mexicanas, espanholas, francesas, sul-africanas e indianas, mas a Cuesta de Botucatu tem a sua identidade; por sua história, por seu significado; inclusive porque a partir dela se internacionalizou o nome “cuesta” e por se constituir, em nossa região, o espaço mais significativo e marcante do relevo paulista, ela é, por todos os aspectos um patrimônio natural, cultural, histórico, geológico e até artístico – fonte de inspiração para muitos artistas de nossa região.
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Fábio Jr. F
amoso tanto como ator quanto cantor, Fábio Jr. nasceu em São Paulo, em 21 de novembro de 1953, com o nome de Flávio Ayrosa Correia Galvão. Menino, já tentava a sorte como cantor em programas infan�s como o Mini-Guarda, da TV Bandeirantes. No início dos anos 70, antes de adotar o nome de Fábio Jr., seguiu a tendência do mercado daquela época que preferia que os cantores brasileiros gravassem em inglês com nomes estrangeiros e passou a usar os pseudônimos de Mark Davis e Uncle Jack. Como Mark Davis, o ar�sta chegou a lançar disco em 1974 e emplacou uma canção, Don\’t Let me Cry, feita para uma namorada morta no incêndio do edi�cio Joelma, ocorrido em São Paulo no ano anterior. Em 1976, o cantor abandonou os pseudônimos e adotou o nome ar�s�co de Fábio Jr., com o qual lançou um LP. Paralelamente, Fábio começou a trabalhar como ator de novelas. Em 1977, integrou o elenco de Nina, da Rede Globo Em 1978, par�cipou na mesma emissora do seriado Ciranda Cirandinha e, num dos episódios da série, teve a oportunidade de mostrar sua canção “Pai”. Encantada com a música, a novelista Janete Clair escolheu “Pai” como tema de abertura de sua nova trama, Pai Herói. Com a projeção da música e de sua carreira de ator, o ar�sta foi contratado pela gravadora Som Livre, por onde lançou, entre 1979 e 1982, três álbuns in�tulados Fábio Jr. Foi a fase de sucessos como “O Que É que Há?”, “Eu me Rendo”, “Vinte e Poucos Anos” e “Seu Melhor Amigo” colecionados paralelamente a atuação de Fá-
bio em novelas como Água Viva e O Amor É Nosso e em filmes como Bye Bye Brasil. Em 1984, ao ingressar na CBS (atual SONY BMG), Fábio começou progressivamente a priorizar a carreira de cantor em detrimento de seus trabalhos como ator. A decisão acabou se mostrando acertada. Ainda em 1984, lançou o disco Fábio Jr., que emplacou o hit “Senta Aqui”. Em 1985, mais um grande sucesso: “Quando Gira o Mundo”, destaque do disco daquele ano, também in�tulado Fábio Jr. A par�r da segunda metade dos anos 80, Fábio Jr. virou o ídolo das canções pop român�cas. Em 1987, o disco Sem Limites pra Sonhar trouxe na faixa-�tulo um dueto do cantor com Bonnie Tyler. Em 1988, ao lançar o disco Vida, o ar�sta emplacou mais dois hits, “Felicidade” e “Caça e Caçador”. Em 1989, foi a vez de Fábio registrar em disco, pela primeira vez, um show. Fábio Jr. ao Vivo fez um resumo da trajetória musical do ar�sta, cujas apresentações sempre foram marcadas pelas explosivas manifestações de carinho de suas fãs. Seguiram-se mais dois discos pela Sony Music, Intuição (1991) e Fábio Jr. (1992), até que o cantor assinou contrato com a BMG em 1993. Nesta gravadora, hoje unida a Sony, Fábio viveu nova fase de sucesso avassalador. O ponto de par�da foi o estouro de “Alma Gêmea”, carro-chefe do disco Desejos, de 1993. Sempre gravando regularmente, o cantor que voltou esporadicamente a fazer novelas, como Pedra sobre Pedra (1992) e Corpo Dourado (1995) lançou os discos Fábio Jr. (1994), Fábio Jr. (1995) e Obrigado (1996). Em 1997, o ar�sta decidiu fazer
novo registro de show. O CD Só Você e Fábio Jr. ao Vivo chegou às lojas impulsionado pelo sucesso da regravação de “Só Você”, hit do cantor e compositor Vinicius Cantuária nos anos 80. A discografia do cantor inclui ainda os álbuns Compromisso (1998), Contador de Estrelas (1999) e De Alma e Coração (2000). Em 2002, o cantor decidiu fazer uma revisão da carreira em clima acús�co, em estúdio. In�tulado justamente Acús�co, o CD fez sucesso e preparou o mercado para uma nova releitura ao vivo da carreira do cantor. Ao Vivo saiu em 2003 nos formatos de CD duplo e de DVD, o primeiro do ar�sta. No embalo do sucesso de sua regravação de “Volta”, clássico do repertório do compositor gaúcho Lupicínio Rodrigues (de quem já havia recriado «Esses Moços» e «Nervos de Aço», no início da carreira), Fábio Jr. lançou em 2004 o CD O Amor É Mais, com repertório inédito. O disco reafirmou a pegada pop deste ídolo da canção român�ca, sempre em forma. Fonte: site Sony BMG