Edição 569

Page 1

Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU ANO II Nº 569 SÁBADO E DOMINGO , 3 E 4 DE SETEMBRO DE 2022 HITLER E A AMAZÔNIA + A ATLÂNTIDA ERA NA AMAZÔNIA + AS PIRÂMIDES DA AMAZÔNIA Página 4 (LEITURA DINÂMICA) O Dia da Amazônia é celebrado anualmente em 5 de setembro. A data comemorativa foi instituída pela Lei nº 11.621, de 19 de dezembro de 2007, com o intuito de conscientizar as pessoas so bre a importância da maior flo resta tropical do mundo e da sua biodiversidade para o planeta. Nesta data, no ano de 1850, o Príncipe D. Pedro II decretou a criação da Província do Ama zonas (atual Estado do Amazonas). PÁGINAS 2 E 3

Segundo o historiador lusitano Joaquim Ferreira “os portugueses têm razões sobejas para venerar em Pombal o maior governante da pátria”. Nós, brasileiros, também temos razões sobejas para considerar o Marquês de Pombal responsável pela anexação definitiva ao Bra sil do território da Amazônia, com superfície supe rior à soma dos territórios da Índia e do Paquistão

E para que haja uma compreensão efetiva do tema, vamos buscar a riqueza da realidade amazônica, na precisão descritiva do Almirante Roberto Gama e Silva (Estratégia de Defesa da Amazônia):“A região natural que se pode chamar de “Amazônia Verdadeira” mede 4,2 mi lhões de quilômetros quadrados, em números redondos, por incluir as áreas ocupadas pelo Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia (ex ceto o extremo sudeste, situado na Chapada dos Parecís, já no domí nio dos cerrados do Brasil Central) e Roraima, além da faixa do Mato Grosso localizada aproximadamente acima do paralelo de 12o S (uns 320 mil quilômetros quadrados) e mais um triângulo encravado no novo estado do Tocantins, com base próxima ao paralelo de 6o, tendo como lados o curso do rio Araguaia, a oeste, e a linha de cumeada da serra do Estrondo, a leste (uns 60 mil quilômetros quadrados).

Diário da Cuesta2 EXPEDIENTE DIRETOR: Armando Moraes Delmanto EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta com br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689 NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

O Brasil herdou o imenso e riquíssimo território da nossa Amazônia graças à visão penetrante do estadista português Se bastião José de Carvalho e Melo, que viria a se tor nar Conde de Oeiras e, de pois, Marquês de Pombal. O Marquês de Pom bal foi nomeado PrimeiroMinistro do Rei Dom José I por decreto de 5 de agosto de 1750 e nessa situação permaneceu até a morte do Rei, em 23 de fevereiro de 1776. Durante 26 anos o Primeiro-Ministro foi o gênio que executou a obra governativa do Rei Dom José I, uma das mais profícuas de Portugal.

A Amazônia é Nossa!

A Amazônia é Nossa !!! Cabe a nós brasileiros a defesa e preservação da Amazônia, pois é a região natural mais bem conservada do planeta e, por conseqüência, do Brasil.

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios. Este é um tema que requer especial atenção dos brasileiros inte ressados na preservação da Amazônia, pois é a região natural mais bem conservada do planeta e, por conseqüência, do Brasil. A Amazônia é a região natural ou unidade paisagística que abrange um domínio morfoclimático e fitogeográfico bem definido pelos padrões de relevo, clima, drenagem de solos e vegetação Não bastasse a importância do rio Amazonas (maior rio em ex tensão do mundo, tendo 100 km a mais que o rio Nilo, no Egito), o Brasil e todo o continente sul-americano dependem da Floresta Amazônica para a regularidade do clima. Mas é muito importante que saibamos distinguir – nós bra sileiros que queremos que a Amazônia não sucumba à cobiça dos estrangeiros! – a diferença fundamental entre a “Amazônia Verdadeira” e a “Amazônia Legal” Sim, pois o eterno jeitinho dos políticos brasileiros, na busca de incentivos para as suas respectivas regiões foi, a pouco e pouco, aumentando a área de proteção à Flo resta Amazônica Realidade política X Realidade Legal Resumidamente, vamos listar os dispositivos legais que foram ampliando a área a ser preservada: a Lei 1.806, de 06/01/1953, in corporou, para fins de concessão de incentivos fiscais, o Estado do Maranhão, o Estado de Goiás, na parte que hoje é o Estado do Tocan tins e o Estado de Mato Grosso. Com essa norma legal a Amazônia Brasileira passou a ser chamada de Amazônia Legal: uma realidade política e não uma realidade geográfica; a Lei 5.173, de 27/10/1966, que criou a SUDAM, os limites da Amazônia Legal foram ainda mais ampliados. Com a Consti tuição Federal de 1988, foram criados os Estados do Tocantins, de Roraima e do Amapá. A área de abrangência da Amazônia Legal passou a compreender, em sua totalida de, os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e, ainda, parte do Maranhão. Desde então, os órgãos fede rais, do INPE por exemplo, passa ram a incluir trechos do cerrado e da zona dos cocais como se fossem da Amazônia Verdadeira, sendo certo que são unidades estranhas ao bioma Amazôniaamazônico!Verdadeira

E, assim, é preciso que haja um movimento político organizado, objetivando o resguardo da Amazônia Ver dadeira, sem o abandono das outras áreas referentes aos outros estados e com vegetação diversa da que tem a floresta amazônica. Mais uma vez, vamos buscar o en sinamento do Almirante Gama e Silva, na obra citada para maior e melhor compreensão: “ floresta tropical úmida, a Hiléia, que recobria ori ginalmente 3,5 milhões de quilômetros quadrados da região, ainda hoje ocupa 3,3 milhões de quilômetros quadrados, o que representa apenas 200 mil quilômetros quadrados de desmatamento (5,7% da floresta primitiva).” Então, a nossa Floresta Amazônica está praticamente resguardada e a sua conservação (e NÃO preservação) é que será objeto de nosso próximo artigo A Amazônia Verdadeira é objeto da cobiça de ONGs e Missões Estrangeiras. E uma estima de seu potencial econômico, o seu valor atingiria, de forma modesta, UM TRILHÃO DE DOLARES!!! Seria a melhor e maior CADERNETA DE POUPANÇA da Nação Brasileira, a render sempre através de sua conservação e de seu manejo renovável! Essa riqueza é nossa! É minha! É sua! Participe! Defenda o Brasil! (AMD)

FEDERAL: PERIGO EMINENTE!

É uma palavra abalizada de quem estudou seriamente o problema. E, sempre é bom repetir: “...a dita rodovia tem um traçado paralelo ao curso do rio Madeira, aquavia francamente navegável entre os seus dois pontos terminais...”

Deixamos registrada a frase do Almirante Ro berto Gama e Silva: “Que surpresas nos estarão reservadas nas outras duas centenas de chami nés!”GOVERNO

Diário da Cuesta 3 AMAZÔNIA: PERIGO !!!

A conclusão, portanto, é que o Governo Federal deva priorizar o sistema modal aquaviário! Por ser o mais econômico e por ser o modo de transporte que irá ser utilizado sem a agressão ao bioma amazônico

“... os brasileiros precisam recordar o ensinamento do Padre Antônio Vieira aos Tamoios, alertando-os contra o apoio que vinham conceden do aos invasores franceses: “Eles não querem o nosso bem, mas os nossos bens!” Almirante Roberto Gama e Silva Primeiramente vamos destacar que a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2011, o Ano Internacional de Florestas. “Florestas para as pessoas” será o tema a ser divulgado durante todo o ano. A ONU destaca o papel fundamental das pessoas na conservação e exploração sustentável das florestas, que garantem moradia para os seres humanos, hábitat para a diversidade biológica e estabilidade para o clima mundial, além de serem fonte de alimentos, medica mentos e água potável Existem muitas opiniões sobre a Ama zônia. Algumas são fruto de muito tra balho e pesquisa. Outras, com certeza, são cuidadosamente preparadas para enganar e iludir os brasileiros, inclusi ve, travestidas de opiniões ecológicas e politicamente corretas. Exatamente por isso, há que se buscar as informações em fontes acima de qualquer suspeita.

Amazônico! A Bacia Hidrográfica Amazônica é a maior do mundo!!! Com cerca de 1 100 afluentes e uma área de 6 milhões de Km2. O programa de reforma agrária do Governo Federal já assentou mais de 1 milhão de famílias na floresta. E pela falta de orientação e acompa nhamento pelos órgãos responsáveis, surgiram verdadeiras favelas rurais. É preciso acabar com os assentamentos na Amazônia e procurar viabilizar o que já existe, com técnicas de manejo da floresta, buscando a sustentação econômica das terras que foram desmatadas (20%).

E, conclui, com clareza: “...Já para deixar Porto Velho surge o primeiro obstáculo: a travessia de balsa do próprio Madeira, para alcançar a sua mar gemOsesquerda.planejadores governamentais intentam suprimir esse obstáculo lan çando uma ponte com 966,33 metros de comprimento e 13,40 metros de largura, com um custo estimado em R$181.800.000,00, segundo dados do DNIT divulgados em 1º de setembro de 2008. Daí, até a margem direita do rio Amazonas são 885 quilômetros de estrada. Depois da travessia do Madeira faz-se necessário transpor nada menos do que 30 igarapés, capazes de serem ultrapassados por pontilhões. No caminho até margem direita do Rio Amazonas, entretanto, há três rios, o Castanho, o Igapó-Açú e o Tupanã, que exigem travessias por balsas. Os três obstáculos, porém, poderão ser eliminados com o lançamento das três pon tes citadas, que custariam R$117.612.500,00, segundo avaliação do Comitê Gestor do PAC (2008)

A ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL ORIGEM DAS CHUVAS

E é importante destacar, exatamente para se mostrar o quanto a Flores ta Amazônica precisa ser estudada mais profun damente, que exame das imagens-radar revela a existência de mais de 200 crateras ou cha minés vulcânicas na região da floresta, sen do que apenas 3 (três) foram pesquisadas até o momento, revelando inacreditável riqueza mineral nas mesmas!

Um maciço investimento em “empresas de transporte fluvial dotadas de empurradores e balsa para transporte de granéis, balsas com propulsão pró pria para transporte de carretas carregadas e, também, balsas com autopro pulsão e camarotes para transporte de automóveis de passeio e respectivos passageiros”(obra citada). Esse problema é importante e é concreto o perigo. Cabe a nós – socie dade civil! – a mobilização para impedir esse projeto do Governo Federal, incluído no PAC.

Aqui, mais uma vez, é preciso repetir que a Ama zônia não apresenta características continentais, mas a de um gigantesco arquipélago, tantos são os rios que a dividem em ilhas. E o que o Governo Federal está buscando fa zer é, exatamente, levar o perigo de uma devas tação sem precedentes, na medida que pretende agredir o bioma amazônico com uma estrada de custo enorme, sem levar em consideração a realidade da floresta: um ver dadeiro arquipélago! Mais uma vez, vamos buscar o estudo e a pesquisa de um amazonense “expert” no assunto: o Almirante Roberto da Gama e Silva:“...o transporte aquaviário é o mais barato dentre os sistemas modais de movimentação de pesos, além de consumir menos energia para movimentação de cargas. A comparação normal de custos obedece à série: 1 para as aquavias, 4 para as ferrovias e 10 para as rodovias. Tudo o que foi descrito tem como objetivo adiar, “sine die”, uma sangria desnecessária do dinheiro dos contribuintes, em momento de crise, para asfaltar a rodovia BR-319, que promoveria a ligação terrestre entre Porto Velho e Manaus. A dita rodovia tem um traçado paralelo ao curso do rio Madeira, aqua via francamente navegável entre os seus dois pontos terminais...”

Atenção! O perigo é eminente!!! (AMD)

Já o bioma da floresta amazônica precisa de sua extensão contínua, ou seja, a floresta amazônica não sobreviveria se fosse desmatada de forma a deixá-la em pequenos pedaços descontínuos. Apesar de sua imponência e grandiosidade, a floresta amazônica tem um ecossistema frágil, ou seja, a floresta vive do seu próprio material orgânico, com chuvas constantes e num ambiente úmido. Qualquer desmatamento pode causar danos fatais ao seu equilíbrio ecológico. São solos arenosos e de pouca profundidade e, se desmatados, provocam a desertificação. Por outro lado, os ecologistas chamam a Amazônia de arquipélago pelo volume de águas que a cortam e se comunicam, seria – o Grande Arquipélago

E é o que fizemos: fomos pesquisar no vasto material produzido por um amazo nense conhecido, respeitado e credenciado para essa tarefa, o Almirante Roberto Gama e Silva.É dele a afirmação, que já destacamos em nosso último artigo, sobre a realidade da floresta amazônica”: “ floresta tropical úmida, a Hiléia, que recobria originalmente 3,5 milhões de quilômetros quadrados da região, ainda hoje ocupa 3,3 milhões de quilô metros quadrados, o que representa apenas 200 mil quilômetros quadrados de desmatamento (5,7% da floresta primitiva).” Então, essa imensidão que é a floresta amazônica está praticamente in tacta e tem características interessantes. Primeiramente, é importante des tacar para maior entendimento a diferença entre o bioma da floresta amazô nica e o bioma da mata atlântica. A Mata Atlântica originalmente tinha uma área de 1.315.460 Km2 , que correspondia a 15% do território brasileiro, indo pelo litoral do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte. Hoje, tem área aproximada de 102.012 Km2, ou seja, apenas 7,91% da área original! E uma de suas características mais importante é que a mata atlântica apesar de hoje estar reduzida a poucos fragmentos, na sua maioria descontínuos, sobrevive com a rica biodiversidade de seu ecossistema. Seu clima é tropical e sub-tropical.

Depois disso, os veículos precisarão ainda embarcar em balsas, para duas outras pernadas longas: o rio Amazonas, até a ilha do Careiro, e ainda o trecho entre a ilha do Careiro até a margem esquerda do rio Negro, onde se localiza a capital do Amazonas.”

Ficou sabendo por este que o representante do M.Público lhe solicitara que pegasse na biblioteca do Tribunal de Justiça certo volume da R.T., a Revista dos Tribunais, para mostrar aos jurados um acórdão em abono do que sustentava, ou seja, de que bêbados não cometem crimes contra a honra. Celso, então, antecipou-se ao oficial e retirou da biblioteca para consulta o tal volume, só o devol vendo após o júri ter terminado. Daí o desconso lo do Promotor, ao saber que justamente aquele exemplar tinha, por coincidência, sido retirado na mesma hora para consulta por outra pessoa.

Logo após, percebi que meu irmão Celso, que esta va me prestigiando na platéia, se ausentara.

Em determinado momento, notei que o Pro motor chamou um dos oficiais da sessão, fa lando-lhe algo e entregando-lhe um bilhete.

Diário da Cuesta4

O Promotor, dos mais combativos, argumentou que nossos tribunais já haviam decidido inexistir crime contra a honra quando o ofensor encontra -se embriagado, por falta de dolo. Como a juris prudência não é pacífica a respeito, contestei-o.

Certamente, devo ao saudoso irmão, que no mês passado faria 85 anos, uma parcela dessa minha primeira vitória, na qual, aliás, foi feita justiça...

Roberto Delmanto Era o meu primeiro júri. Defen dia um modesto cobrador de ônibus, pai de família de ante cedentes impecáveis que, ao regressar à noite para sua casa, defrontara-se com um conheci do marginal do bairro. Este, em briagado, depois de ofender-lhe gravemente, tentou agredi-lo com uma “peixeira”, tendo o cobrador o matado com um tiro. No júri, a minha tese era a da legítima defesa da própria vida, o maior de todos os bens humanos. Antes de abordá-la, procurei demonstrar que o cobrador fôra primeiramente muito ofendi do, o que caracterizava, por si só, uma situação de legítima defesa, desta vez, da própria honra.

Algum tempo depois, vi que o oficial voltou e disse alguma coisa ao Promotor, que se mostrou visivelmente desapontado. Terminado o júri, que venci por seis votos a um, soube por meu irmão o que acontecera. Ele percebeu que o Promo tor pedira algo ao oficial, saindo ao seu encalço.

O SUMIÇO DA R.T.

Diário da Cuesta 5

Creio que faz pelo menos duas horas que permanecem pulando de galho em galho, felizes, fazendo revoada por aqui. Privilégio meu ter essa sinfonia aconte cendo no palco secreto do jardim. Uma alegria pura me faz sorrir embevecida. Lembrei de um trecho daquela música cantada com tanto sentimento, pelo Jair Rodrigues, acompanhado de Xitãozinho e Xororó.

“Vou indo agora para um lugar todinho meu Quero uma rede preguiçosa pra deitar Em minha volta sinfonia de pardais Cantando para a majestade o sabiá A majestade o sabiá! “ Acho que nem os diligentes passarinhos ajudantes da Cinderela são tão lindinhos e felizes quanto os meus pardais. Eles vem me visitar diáriamente mas nunca estiveram tão felizes como hoje. Sabe aquela sensação gostosa que faz pa rar, fechar os olhos e agradecer pelas bênçãos? Que setembro traga amor, união, muita luz, muita paz para todos nós! Sinto o prenúncio de dias muito feli zes. Fecho os olhos que marejam ao ver pousada no meu ombro uma pequenina pena, talvez da asinha de um dos passarinhos. Sinto um breve e fresco ar num raio dourado de sol que acaricia minha face e num instante fugaz o beijo leve de um anjo.

“Sinfonia de pardais”

Maria De Lourdes Camilo Souza Agora há pouco um vento de alegria encheu meu jardim e o meu dia de pura alegria! Dúzias de passarinhos voando por tudo e chilreando alegremen te sob os raios tímidos do sol que contrastava sua cara gorda e feliz, bordado lá no céu muito azul dessa manhã gloriosa. Não contei o tempo porque há anos, esqueci o relógio no fundo de uma gave ta.

3- A Amazônia esteve nos planos de Hitler como um território a ser conquistado pelo III Reich. Uma enorme cruz de madeira ostenta uma suástica nazista no cemitério de uma ilhota sem nome do Rio Jari, entre os estados do Amapá e Pará. É o que resta da expedição nazista com cerca de 2 mil homens que chegou a Belém ... Em carta endereçada a Hitler, no dia 3 de abril de 1940, o oficial da SS Heinrich Peskoller diz que as reservas de ouro e diamantes locais seriam suficientes para sanar a situação financeira da Alemanha em poucos anos. Um persistente ar de mistério cerca uma grande cruz com uma suástica gravada em um cemitério próximo da remota cidade brasileira de Laranjal do Jari, no Amapá. Uma inscrição na cruz diz, em alemão: “Joseph Greiner morreu aqui de febre em 2 de janeiro de 1936, a serviço da pesquisa alemã”. A expedição nazista à floresta amazônica foi conduzida por Gerd Kahle, Gerhard Krause, Joseph Greiner e o líder da expedição, Otto Schulz-Kampfhenkel, entre 1935 a 1937.

TIDA ERA NA AMAZÔNIA + AS PI RÂMIDES DA AMAZÔNIA. O dita dor ADOLF HITLER pode ter escapado da invasão soviética a Berlim em 1945 e forjado o próprio suicídio a fim de fugir para a América do Sul, onde teria vivido e morrido com cerca de 95 anos na pequena cidade de Nossa Senhora do Livramento, a 42 km de Cuiabá. Pelo menos é o que defende o livro “Hitler no Brasil – Sua Vida e Sua Morte”, dissertação de mestrado em jornalismo de Simoni Renée Guerreiro Dias, que subverte a versão conhecida dos últimos dias do nazista.

1–

DEPOIMENTO DE PEDRO MARANGONI, SOBRE A EXPERIÊNCIA QUE VIVEU NA AMAZÔNIA: Uma história que achei tão interessante que resolvi, mesclando rea lidade com ficção, escrever o romance “Quimeras Incas” “No início da década de 90 recebi a missão de deslocar um Bell 212, helicóptero bi turbina para 15 ocupantes ou 1500kg de carga da Base da Petrobras de Porto Urucu, Amazonas, com destino à cidade de Cruzeiro do Sul, no Acre, às margens do Rio Juruá, onde ficaria baseado para deslocamentos de apoio a uma sonda de petróleo na região do Rio Ipixuna. Voo sem passageiros ou carga, apenas eu no comando e a co-piloto Lia, com previsão de abastecimento em Eirunepé. Mantendo o Rio Juruá à nossa di reita e com dois grandes tanques suplementares de combustível, não me preocupei com uma navegação acurada e nos desviamos à esquerda da rota,mais que o aceitável. Feita a correção, aproando o grande rio e voando sobre uma área fora dos trajetos nor mais, tive a atenção despertada por pequenos montes agrupados, atípicos no imenso tapete verde da Amazônia. De minha anterior experiência voando nos garimpos de Rondônia, deduzi que deveriam ser aflorações de cassiterita, que se apresentam em elevações que se destacam na vegetação. Não usávamos GPS e navegando por contato é sempre prudente ir anotando pontos de referência na carta WAC (World Aeronautical Chart) e foi o que fiz, automaticamente desenhando montículos no mapa na posição aproximada e não pensei mais no assunto. Após pousar no aeroporto de Cruzeiro do Sul, enquanto arrumava meus pertences para abandonar a aeronave alguém se aproximara e conversava com minha co-piloto, que me chamou. Já fora do helicóptero dirigi-me ao personagem nitidamente europeu, baixo, ligeiramente calvo, suado, com o rosto avermelhado e vestido como explorador de filmes de Hollywood, os típicos trajes cáqui cheios de bolsos... Se apresentou em francês como um pesquisador sobre Incas, perguntou-me sobre minha rota e disparou: -por acaso não avistou um agrupamento de pirâmides na margem direita do Juruá? Num ápice meu cérebro, que ignorara as elevações atípicas avistadas durante o voo, re viu o que eu considerara apenas um ponto relevante para a navegação e lembrei-me de um fator importante: aflorações de cassiterita costumam ser isoladas, não em grupo! - Lia, por favor, a carta WAC! Mostrei ao francês o mapa com os montículos desenha dos e ele conseguiu ficar mais vermelho ainda: - Exato, exato, é no ponto onde o Juruá se alarga que eles entraram floresta adentro! - Eles quem, monsieur? - Os Incas, é claro! E foi minha vez de ficar embasbacado... Sua teoria era que descendo o rio e procurando um refúgio seguro e distante dos espanhóis ou guerras internas haviam evitado pros seguir na parte mais larga do Juruá - que poderia ser habitado - e se embrenharam na selva para construir uma cidade... Este meu relato pode ser confirmado pela co-piloto, pelos operadores do aeroporto que permitiram que o francês entrasse no pátio das aeronaves e a missão aérea através dos livros de bordo e registros da firma de táxi aéreo. Uma história que achei tão inte ressante que resolvi, mesclando realidade com ficção, escrever o romance “Quimeras Incas”(Amazon/Kindle) e que está sendo traduzido para o inglês por Rafa Lombardino, CEO da http://wordawareness.com/da Califórnia, USA.”

2–

Diário da Cuesta6 LEITURA DINÂMICA Equipe UrucuemBellcargamestrescânicosapoio,medeededo212Porto Com aoorigemquemissãoLia,naco-pilotoadeulivro

HITLER E A AMAZÔNIA + A ATLÂN

Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.