Edição 571

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Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU ANO II Nº 571 TERÇA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2022

Maria Leopoldina da Áustria (nascida Leopoldina Carolina Josefa, em alemão: Leopoldine Caroline Josepha von Habsburg-Lothringen; Viena, 22 de janeiro de 1797 — Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1826), foi uma Arquiduquesa da Áustria, a primeira esposa do Imperador D. Pedro I e Imperatriz Consorte do Brasil de 1822 até sua morte, também brevemente sendo Rainha Consorte de Portugal e Algarves entre março e maio de 1826. Era filha do Imperador Francisco I da Áustria e de sua segunda esposa, a Princesa Maria Teresa de Nápoles e Sícilia. Também foi cunhada do Imperador Napoleão Bonaparte, casado com sua irmã mais velha, Maria Luísa. Até 1822, a influência da futura Imperatriz do Brasil sobre Dom Pedro era grande e o seu casamento com Dom Pedro e a Independência do Brasil fizeram com que se tornasse a primeira imperatriz consorte do país e a primeira Imperatriz do Novo Mundo.

BOTUCATU:

Profissionais de Enfermagem farão manifestação dia 7 contra suspensão do pagamento do piso salarial. Greve não está descartada A decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, em suspender o piso salarial da enfermagem no domingo, 4, gerou fortes reações da categoria profissional, que nos últimos anos foi muito mais exigida, em função da pandemia da Covid-10. Em Botucatu, os profissionais de Enfermagem farão uma manifestação na cidade no dia 7 de setembro, mas não está descartada uma movimentação maior, ao lado do Sindicato, como uma “greve geral” – em alinhamento com o discurso da maioria dos profissionais de todo do Brasil nas redes sociais. (Fonte: Botucatu Online)


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Influência de Leopoldina na independência

Algo que poucas pessoas sabem é a importância de Leopoldina na consolidação da Independência do Brasil. Isso porque, até 1822, a influência da futura imperatriz do Brasil sobre seu marido era grande, e ela aconselhou-o frequentemente, enquanto a relação Portugal-Brasil azedava, entre 1820 e 1822. Os historiadores mencionam a boa capacidade de Leopoldina de fazer a leitura política da situação do Brasil na época da crise com Portugal. Lembrando que a crise entre Brasil e Portugal estourou a partir de 1820, quando os portugueses, por meio da Revolução de Porto, defenderam a recolonização do país. Percebendo que essa situação explosiva poderia trazer graves consequências, Leopoldina passou a analisar, diretamente com d. João e d. Pedro, formas de resolver a situação. De acordo com a educação que recebeu, Leopoldina colocou os interesses de Estado acima dos seus. Em finais de 1820, ela desejava retornar para a Europa, mas ficou no Brasil para, junto de d. Pedro, resolver a situação. Ela percebeu que se os portugueses insistissem nas tentativas de recolonizar o Brasil, a possibilidade de uma revolta de caráter

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liberal e republicano era grande. Assim ela passou a convencer seu marido sobre a importância de ele liderar um movimento de independência que transformasse o Brasil em uma monarquia sob a liderança dele. A futura imperatriz teve papel essencial em convencer d. Pedro a ficar no Brasil, mesmo com a pressão das Cortes portuguesas para que ele retornasse a Lisboa. A atuação de Leopoldina sempre foi no sentido de impedir a realização de uma revolução liberal na colônia. A ideia dela sempre foi a preservação da monarquia, conceito aprendido ao longo de sua educação. Leopoldina e José Bonifácio assinaram uma carta que informava sobre a necessidade de declarar-se a Independência do Brasil em setembro de 1822. Essa carta foi enviada em caráter de urgência para d. Pedro enquanto ele estava em São Paulo. Nessa ocasião, inclusive, Leopoldina estava como Regente do Brasil, tendo sido nomeada pelo próprio d. Pedro. Com isso, podemos perceber que ela teve atuação direta em convencer d. Pedro a permanecer no Brasil (ato oficializado no Dia do Fico) e a declarar a independência (oficializada no 7 de setembro).

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.


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NANDO CURY

SETEMBRO

Setembro tem nome derivado do sétimo mês do antigo ano legado dos romanos. É representado pelo número 9, do centroavante. Setembro me leva para a infância, lembrando os desfiles do 7 de setembro nas escolas, com bandas marciais em Botucatu, minha terra natal. Por falar em 7 de Setembro, apesar de pouca divulgação, neste ano comemora-se os 200 anos da Independência do Brasil. Setembro é um mês colorido e perfumado por natureza. Nos alerta para a importância monumental das árvores e plantas, indispensáveis em nossa sobrevivência, fato lembrado em 21 de setembro, Dia da Árvore. Em 22 e 23, o dias e noites tem a mesma duração, ocorrendo o fenômeno astronômico do equinócio de primavera e início da estação das flores no Brasil. Enquanto isso, setembro é outono (Fall) nos EUA, e (Autumn) na Inglaterra. Mas, confesso não lembrava que setembro tivesse inspirado tantas e lindas canções americanas e nacionais. De repente, além das músicas que conhecia, encontrei outras e preparei esta playlist para quem quiser ouvir, enquanto setembro vai passando rapidinho. Começo pelas nacionais, com “Setembro” de Ivan Lins e Gilson Piranzetta, que está presente no álbum “Novo tempo” de 1980 de Ivan Lins. É uma bela canção instrumental, que foi gravada também por Quincy Jones e Sarah Vaughan. Em seu segundo disco solo, de 1979, Beto Guedes traz “Sol de Primavera”, numa parceria com Ronaldo Bastos. A letra vem em defesa do meio ambiente e exalta a chegada da primavera. ”Quando entrar setembro. E a boa nova andar nos campos. Quero ver brotar o perdão onde a gente plantou ... Sol de primavera. Abre as janelas do meu peito. A lição sabemos de cor. Só nos resta aprender.” Uma surpreendente bossa nova, chamada “Setembro” (Carlos Badia, Beto Callage), é apresentada no CD Jazz+Bossa de 2006, da banda gaúcha Delicatessen, então formada com Ana Krüger (voz), Nico Bueno (baixo) e Mano Gomes (bateria). “Dois mais um não é três. É vinte e um. Um dia lento de setembro. Uma celebração. E tantas luas depois. Tantos dezembros voando. Tantos janeiros girando. Estou em ti aqui. Se tanto tempo já passou Sonhei tanto que não vi”. No setor das internacionais, tem a badalada “September morn” de Neil Diamond, de 1988, que coleciona várias gravações de outros cantores, inclusive uma versão para o italiano com Andrea Bocelli. “September song” é uma bela canção do talentoso J.P. Cooper. “You were my september song. Summer lasted too long. Time moves so slowly,When you’re only 15”. Ainda como minha favorita no tema Setembro destaco “See you in september” (Sherman Ewards, Sid Wayne), com The Happen-

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ings, de 1966. Historicamente é um remake de uma gravação de 1959 da banda The Tempos. Detalhe: com The Happenings vende mais de um milhão de cópias e ganha um disco de ouro. No álbum de 2010, do talentoso Donell Jones, tem a melodiosa “Septemper love”. “ I remember like it was yesterday. Love in September. As warm as a summer haze. They said we wouldn’t make it. And we proved them right. All we had to do was hold on for one more night. But we said Goodbye, through our September love. A mais famosa “September” é, com certeza, aquela que Maurice White, Allee Willis e Al McKay compuseram para o Earth, Wind & Fire lançar em 1978. ”Do you remember the 21st night of September? Love was changing the minds of pretenders While chasing the clouds away Our hearts were ringing In the key that our souls were singing. As we danced in the night, Remember how the stars stole the night Away. Ba de ya - say do you remember. Ba de ya - dancing in September.” Para os saudosos da voz marcante de Barry White e dos arranjos de suas gravações, vale a pena ouvir “September, When I first met you” (Barry White / Ervin Brown / Frank Wilson / Paul Politi),.”September (september). When I first met you. Remember ? (remember). Oh what a day it was. Everything was so clear. There’s something about that day. I could feel it in the air.” Para finalizar, a canção “September in the rain” (Harry Warren / Al Dubin), um belo achado com uma levada de rock and roll clássico. Gravada em 1962 por The Beatles, destaca a voz solo de Paul e tem Pete Best na bateria. ”The leaves of brown. Came tumbling down, remembre. In September in the rain. The sun went out. Just like a dying ember. That September in the rain.” PS.: na segunda-feira, a partir da meio dia e meia, tem podcast do Semônica com estas músicas sobre Setembro.


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Esportes Lucas Nogueira

Felipe Drugovich brilha na corrida 2 da Holanda e chega cada vez mais perto do �tulo na F2 Em mais um final de semana perfeito, Felipe se aproxima mais de ser o primeiro brasileiro campeão na categoria

No último final de semana ocorreu a 12ª etapa do Campeonato Mundial de Fórmula 2, no circuito de Zandvoort, na Holanda. O piloto brasileiro Felipe Drugovich ampliou a sua vantagem sobre Théo Porchaire para 70 ponto e está cada vez mais próximo de se tornar o primeiro brasileiro a conquistar o �tulo da categoria. Piloto pela MP Motorsport, largou na pole position na corrida principal do final do semana, tendo momentos de tensão com ataques de Jack Doohan, mas nada que tirasse a tranquilidade da quinta vitória da temporada. A corrida teve alguns momentos de caos, três incidentes fizeram com que houvessem três relargadas com safety car em pista. Em uma destas ocasiões, Richard Verschoor – o favorito da casa - causou um pequeno incidente, mas terminou a prova segunda colocação. Completando o pódio e em terceiro lugar ficou Ayumu Iwasa. Em quarto lugar ficou Denis Hauger e logo após ele, Enzo Fi�paldi em mais uma belíssima corrida de recuperação. Após largar na 13ª colocação, o neto do ex-campeão de Fórmula 1 finalizou a corrida na 5ª colocação.

Na sexta colocação fico Amaury Cordeel, seguido por Jüri Vips e David Beckmann, Oilli Caldwell foi o nono colocado e com Théo Pourchaire na sequência fechando o TOP10, que é vice-líder do campeonato, no entanto com pouquíssima chance de conquistar o �tulo. A próxima corrida da Fórmula 2 acontecerá no Circuito de Monza, na Itália e acontecerá no próximo final de semana, com início com os treinos classificatórios na sexta-feira a partir das 9h da manhã de Brasília.


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