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Os Símbolos do Município de Botucatu tem sido, nos últimos tempos, objeto de acaloradas discussões, protestos e movimentos organiza dos. Isso revela que a nossa simbologia cívica está necessitada de uma maior adequação à história botucatuense.
No dia 18 de Setembro é co memorado o Dia dos Símbolos Nacionais. A data homenageia os símbolos que representam o Brasil e a identidade da nação no mundo. Descritos na Constituição Federal, os quatro símbolos ofi ciais do Brasil são: a Bandeira Na cional, o Hino Nacional, as Armas Nacionais (ou o Brasão Nacional) e o Selo Nacional. A apresentação e a regulamentação dos símbolos nacionais brasileiros foram esta belecidos pela Lei 5.700, de 1971, que padroniza e define as dimensões, padrões, cores e representações dos símbolos. Simbolismo Cívico de Botucatu - Registro Histórico Brasão de Botucatu
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Diário
da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU ANO II Nº 581 SÁBADO E DOMINGO , 17 E 18 DE SETEMBRO DE 2022
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Sei que foi em 1952 que o nosso Brasão primeiro foi idealizado, portanto, temos a idade de 46 anos, e para realmente ser história, precisaria no mínimo de 100 anos, mas, para nós, com uma vida tão curta, escolhida com sabedoria pelo nosso “Deus”, queremos poder viver a nossa história com aquilo que ajudou a representar a história.
Quero meus três morros de volta; Quero minha jgrejinha de volta; Quero meu ramo de café de Querovolta;meu ramo de algodão de volta;
Possuímos história de região tocada pela mão divina quanto à sua arquitetura
Substitui-se as formas gráficas, mas a história continua inalterada. Trocam-se os emblemas, mas por| detrás dos novos, viceja a auréola dos primeiros.
Somente uma explicação: Não sou versado em “Heráldica”, por isso posso até come ter erros na análise dessa “arte ou Ciência”, mas, com certeza absoluta, entendo de senti mento de amor à nossa história. (Acervo PEABIRU)
Não estou apregoando que deve-se distorcer as regras para ser reconhecido, estou apenas mostrando que, apesar de conter erro, um sinal carrega mais que a perfeição gráfica, ele, com certeza absoluta, traduz um momento, e, como momento, ele não pode ser substituído
E Vamosdaí? propor reformá-la?
Em nem uma mente consciente passaria esse pensamento.
Convém acrescentar aqui, que entendo os três morros representando a nossa “Ser ra”, hoje reconhecida como “Cuesta”, e também, que o algodão, segundo os entendidos teve lugar aqui na região também.
Concordo que, a partir de um determinado momento, onde tenhamos o domínio de uma ciência, passemos a organizar nossas atividades dentro dos preceitos corretos, mas, não concordo que isso venha a dar direito de alterar aquilo que já fez história
Isso é um pouco do que foi construído, mas tem algo que gostaria de ressaltar: existiam símbolos que agregavam as forças de nossa cidade. Esses símbolos faziam com que nos peitos dos botucatuenses fosse vivificado o passado de glórias de seus pioneiros.
Possuímosnatural.abeleza de nossa “Cuesta”.
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Onde Estão As Nossas Raízes...?
Possuímos história de desbravadores corajosos.
Penso, que a substituição foi feita com consentimento popular.
É certo que, seguindo a linha da ciência, comprovou-se o desacerto, mas, esque ceram que a história não se apaga com o acerto científico.
Peço desculpas àqueles que assim não entendem, e reconheço seus valores pelo seus espíritos adiantados, mas esclareço, que em termos de símbolos, continuo amando aqueles que foram criados pelos homens da época e que traduzem, não em sua fidedignidade estéti ca, mas em suas figuras simples, os valores de uma história poderosa em patriotismo e em reconhecimento às coisas da terra.
Menos em um aspecto: A história não pode ser substituída, mesmo para acertar seus desacertos.
Imagino que foi pensado em tudo.
Diário da Cuesta2 EXPEDIENTE
Aqui, em Botucatu, foram criadas Instituições, que além de serem pio neiras, deixaram marca indelével em registros que enaltecem a nossa comu nidade.
Devemos ainda, apor às glórias conquistadas, as in teligências que aqui aportaram e difundiram seus conhe cimentos, formando um corpo intelectual formidável que transpôs fronteiras nacionais e impôs um reconhecimento de cidade das Boas Escolas. O povo, habitante desta cidade, tornou-se conhecido em especialidades virtuosas das diversas áreas, tais como: Pintores, Escultores, Poetas, Músicos, Mestres de sala de aula, Historiadores, Escritores, Médicos, Políticos e outras tantas que fica difícil registrar.
Sei que o nosso “Brasão” possuía erros, segundo os especialistas, na questão da “Heráldi ca”, mas se esqueceram que o homem é imperfeito, e se assim ele o é reconhecido, sua obra não poderia deixar de acompanhá-lo.
Com os devidos respeitos àqueles que tão sabiamente. e lutaram para a criação do novo símbolo e de maneira perfeita, eu me digno a manifestar que o nosso símbolo, quer queiram quer não, é aquele que traduz em seu desenho a imperfeição humana, o que, na realidade, é a melhor representação do Ser humano.
QueroconcretomeuBrasão de volta...
Temos as nossas cachoeiras, nossas matas, nossa fauna e, principalmente, nossa brisa “serrana”.
Quero meu “Brasão” primeiro de volta. Quero minha bandeira primeira de volta. Quero a alma de meus antepassados de volta. Quero a beleza interna dos meus símbolos primeiros èscancarada Quero meu arado de volta;
Segundo os entendidos, a Torre estava em perspectiva enquanto o cor reto seria a forma plana. Segundo os entendidos, a “Bácula”, aquele cajado de Bispo, estava encostado na linha do Brasão. Segundo os entendidos, as folhas dos ramos do café e do algodão estavam murchas. Segundo os enten didos, em Botucatu o algodão não poderia estar sendo representado, pois não era dá região. Segundo os entendidos, os Três Morros não poderiam fa zer parte do Brasão porque já não pertenciam mais ao município de Botuca tu. Segundo os entendidos, essas distorções são execradas pela “Heráldica”.
Devemos ter em mente, que a nossa tão querida Bandeira brasileira também tem falha e permanece sem ser tocada, graças a Deus. Segundo os especialistas, a estrela in trometida, aquela que fica quase no centro do Cruzeiro do Sul, deveria estar à direita e não à esquerda.
Pela volta do antigo tão rico e pelo louvor à nossa história tão presente nos símbolos que ainda nãoSei,esquecemos.queosmotivos que levaram os nossos cidadãos experientes a propor e, através de esforços imensos, confeccionar novo Brasão foram da mais alta envergadura idealista e repletos de amor pela cidade.
Esqueceram-se que a história não pode ser substituída. Esqueceram-se que os desenhos grafados nos nossos símbolos, não só representavam a beleza gráfica, mas também o amor pulsante de patriotas.
O símbolo é : criado em conjunto com os ideais e nunca podem ser substituídos porque o ideal não muda^
As questões de simbologia não podem ser tratadas com caráter estético puro. Não po dem ser vistas com olhos de modernidade, porque isso é o que menos o símbolo representa, a não ser que sejam criados para representar o.moderno.
Eu respondo: Não, em nenhuma situação! Na realidade é a distorção que o fez ser reconhecido, e, além disso, o diferencial era o desvio.
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
Eu pergunto: Corrigiu a história? Recuperou um erro de falta de habilidade? Melho rou a consideração dos clientes em relação ao produto que o sinal representa?
Posso estar sendo muito bairrista, mas considero que, nós Botuca tuenses, somos privilegiados por termos nascido sob a tutela de uma história muito rica.
Não discuto o fato de que o nosso Brasão, segundo a aplicação da “He ráldica; não tivesse sido idealizado nas “Leis” próprias da confecção desse símbolo, e nem desqualifico os esforços sérios dos responsáveis pela criação de um Brasão que estivesse dentro das “regras” da “Heráldica”, mas eu quero meu Brasão com defeitos de volta. Imaginem os Senhores e Senhoras, que um dos nossos antepassados, aquele que foi o iniciador conhecido de um império familiar, tenha escolhido um símbolo para repre sentar o nome dentro de determinado segmento. Nessa escolha, devido a uma menor habilidade, tenha desenhado um círculo torto e repetido esse sinal por décadas, ficando esse sinal reconhecido como a qualidade de determinado produtos
O nosso “Brasão”, a nossa “Bandeira” podiam ter «defeitos» técnicos ; preciosistas, mas tinham, em compensação, ; a “alma” da história.
É evidente que estou falando pela questão sentimental e não pelo lado científico. É evidente que valorizo muito mais o esforço de irmãos Botucatuenses em criar um símbolo que represente a galhardia de antepassados do que responder às questões da perfeição técnica.
Quero meu “Báculo” de volta;
Chega, então o tataraneto, e observa que o seu antepassado, na realidade, queria representar um círculo, e, por aquilo que expusemos, o faz defeituoso. Não concorda e, por amor à perfeição, resolve corrigir e faz um círculo perfeito.
Nossos antepassados partiram; Nossos pioneiros se tornaram história; Nossas Instituições contruíram um legado legítimo de reconhecimento; Nossos símbolos* que representavam a aliança do novo eom a história de glória, foram alterados.Deixaram, no caminho, através de pegadas, que foram sendo apagadas com a chuva e com o vento, suas façanhas, seus amores, seus desatinos, suas derrotas vitoriosas, suas gló rias intangíveis, seus suores engrossados com a terra, sua liberdade impressa com sangue e com Tiraramdevoção.de nós aquilo que unia o espírito ancestral com os novos corações que brotavam desta terra fecunda.
EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes
Vamos demonstrar por outro lado: O homem e a mulher tem uma imagem consi derada a perfeita, dentro dos estudos que contemplam a harmonia, o equilíbrio e etc... Então, pergunto: As pessoas que não estiverem dentro desse perfil devem ser reformu ladas? Devem passar por aperfeiçoamentos estéticos e mentais? Devem se submeter a encurtar o nariz, a reduzir suas orelhas, aumentar sua musculatura? É evidente que não! Então, porque temos que substituir um símbolo que tão bem representou nossas aspi rações, nossa história, nossos avós, nossos pais, apesar de não estar condizente com as regras de uma ciência.
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM WEBJORNALISMOBOTUCATUDIÁRIO
Coloquem lado a lado os nossos símbolos primeiros e últimos, e peçamos para que o povo escolha quais devem permanecer.
Temos a certeza absoluta, de que a beleza natural dos primeiros, contagiará àqueles que não tiveram oportunidade de reverenciá-los.
Contato@diariodacuesta com br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689
A R T I G O
Cláudio de Almeida Martins
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Penso que a idéia dos idealizadores da renovação dos símbolos, foi dirigida para enqua drá-los em critérios de modernidade.
O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.
Imagino, que nossos novos símbolos, foram pensados para serem perfeitos em sua sime tria, em seu enquadramento científico, em sua adaptação à qualquer momento.
Quero meus rios de volta; Quero minha torre de volta.
E, quer queiram ou não, os símbolos primeiros são os que marcam.
Pela Bandeira e pelo Brasão dos nossos antepassados.
Pelo retorno de meus amores antigos tão presentes na nossa realidade.
Sei, que o Brasão original, projetado e desenhado pelos nossos notá veis historiadores Hernâni Donato e o saudoso Gastão Dal Farra, continha distorções segundo a “Heráldica”.
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Quando se estuda a história, nunca é para tentar modificá-la, e sim para se utilizar dela a fim de realizar novos acertos ou para corrigir o presente e o futuro, nunca para mudá-la. Você pode corrigir a história em termos de fatos e conhecimentos que não re presentaram a verdade, apondo os fatos corretos, o que não é o nosso caso, pois aqui, o Brasão é
Quero meu livro de volta;
Caso não consiga, o que é o mais certo, eu terei na minha casa, na minha sala, c no meu coração o verdadeiro Brasão.
Foram 3 os Brasões de Botucatu:
O movimento pró-retorno do Brasão do Centenário continua...Isso é significativo. Por ocasião das discussões à respeito da mudança de nosso Brasão, o historiador bo tucatuense escreveu vigoroso artigo e deixou o seu alerta: “...Em futuro não remoto, a Academia, o Centro Cultural, a Casa de Cultura, os jornais e as rádios bem que poderiam levar o assunto à tribuna irrecorrível: o plebiscito...”
“Descrição : Escudo ibérico, de blau, com um monte de três cabeços de jalde, movente da ponta, carregado de um fuso de goles, um aquilão de argente sainte de nuvens do mesmo, movendo do ângulo sinistro do chefe e borda dura de goles, carregada em chefe de uma cruz flordeli zada, acompanhada em orla de sete flores de liz, tudo de jalde. O escudo é encimado de coroa mural de argente, de oito torres, suas portas abertas de goles e tem como tenentes, à dextra, a figura de um bandeirante e à sinistra, a figura de Minerva, em trajes característicos, ambos de carnação. Listél de blau, com o topônimo “BOTUCATU” e letras de Justificativajalde. :Escudo ibérico, em azul, usado em Portu gal à época do descobrimento do Brasil, evoca os primeiros colonizadores de Botucatu; um monte de três cabeças - em amarelo - simboliza a Serra de Botucatu; aquilão prateado, saindo das nuvens, simboliza o topônimo Botucatu: “Ybiti”, ventos, ares, e “Katu”, bons; fuso em vermelho, evoca San tana, padroeira da cidade; coroa prateada significa emanci pação política do Município; bandeirante, à direita, evoca os bandeirantes que tinham seu marco na Serra de Botu catu, em sua caminhada para oeste; Minerva, à esquerda, deusa da Sabedoria representa o centro de cultura, que é Botucatu, pelas famosas escolas; listél com topônimo Bo tucatu, em amarelo.”
Breve, Botucatu estará comemorando o seu 159ºani versário. Quem sabe será uma oportunidade para que haja o tão esperado casamento entre os nossos Símbolos Muni cipais e a História deste povo que soube construir, no cimo da serra, uma comunidade participativa e orgulhosa de seu passado, vivenciando o seu presente e construindo o seu futuro.
O 2º Brasão surgiu no final dos anos 70. Foi uma grita geral Após 26 anos, as au toridades constituídas resolveram mudar o Símbolo Oficial do Município A ausência de participação dos botucatuenses e a pressa na mudança foi destacada por pronunciamen tos dos Vereadores e claro posicionamento das Entidades representativas, com destaque para a Academia Botucatuense de Letras Trabalho do Sr. Lauro Escobar, especialista em heráldica, o nosso 2º Brasão foi elaborado na mesma época que o Brasão da vizinha cida de de Anhembi Eram parecidos Nosso 2º Brasão estava condenado a ter vida curta...
Justificativa: O escudo português indica a cultura que fundamenta a comunidade pá tria e a local, cuja categoria de município é atestada pela coroa mural. As portas das torres, abertas em azul, asseguram a hospitalidade aos que chegam. O campo azul reflete o céu e o clima que inspiraram ao indígena o nome ybytukatu, significando bons ares. O fuso de prata, símbolo do trabalho e de Sant´Anna, a Padroeira, nele reverencia os fundadores da cidade e nela celebra as virtudes da Mãe e Mestra. O verde do terrado acentua a fertili dade da terra e evoca o dilatado território original botucatuense, matriz de muitos outros municípios. A faixeta de prata evidencia o perfil da cuesta, impressiva característica geográ fica da região, recordando, ainda, caminhos que mesmo antes do descobrimento do Brasil, cruzando o chão municipal, serviam de intercâmbio de conhecimentos e riquezas, os ramos de cafeeiro, frutificados em amarelo ouro, realçam a variedade chamada “Café Amarelo” ou “Café Botucatu”, privilégio das lavouras locais. O topônimo “Botucatu”, em prata listél azul, valoriza o respeito dos municípios pelos legados do passado, reafirma o seu zelo pelas singularidades da terra e a perseverança nos valores espirituais e fraternos e garantias de futuro melhor.” (AMD)
No ano de 1983, a Prefeitura Municipal de Botucatu patrocinou nova mudança em nosso Símbolo Municipal.
Embora aberta à participação da comunidade, a ela boração do 3º Brasão de Botucatu não empolgou, eis que não houve motivação suficiente para que os botucatuen ses se mobilizassem.
SUGESTÃO: Já demos a nossa sugestão e vamos repetí-la: que se mantenha o atual Brasão e se eleve a nível de BRASÃO DO CENTENÁRIO o nosso Brasão Histórico, elabora do por Hernâni Donato e Gastão Dal Farra. Nos links apresentados na abertura “O Brasão de Botucatu I e II”, apresentamos toda a luta pela manutenção do Brasão do Centenário, com o o artigo do Hernâni Donato, os discursos dos vereadores e artigo dedicado ao nosso símbolo municipal. Vale a leitura
Nosso 3º Brasão surgiu de consulta pública, sob a coordenação da Prefeitura Municipal e colaboração da Academia Botucatuense de Letras.
2º Brasão (de 1978 a 1983) - Criado pela Lei nº 2.130, de 12/03/78, foi elaborado porLauro Ribeiro Escobar Pre feito: Luiz Aparecido da Silveira
Na perspectiva do preciosismo da heráldica, com certeza, em alguns aspectos téc nicos do brasão, haveria falha técnica em sua elaboração. É compreensível. No entanto, destaque-se o encontro perfeito e completo de nossa história com o simbolismo gráfico do brasão.
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Optou-se pela mudança , mais uma vez...No entanto, o 3º Brasão não empolgou a população , nem durante a sua feitura e, o que é mais grave, nem depois que se trans formou, por força de lei, em Símbolo Municipal De uma técnica perfeita e de uma plasticidade inatacável, o nosso 3º Brasão é irritantemente insípido e frio e vazio, em ter mos de mensagem e simbolismo.
Os Símbolos do Município de Botucatu tem sido, nos últimos tempos, objeto de aca loradas discussões, protestos e movimentos organizados. Isso revela que a nossa simbolo gia cívica está necessitada de uma maior adequação à história botucatuense
A seguir, daremos os aspectos técnicos de cada Brasão.
O Brasão do Centenário
1º Brasão (de 1952 a 1978): riado pela Lei nº 273, de 28/08/52, o 1º Brasão de Botucatu foi elaborado pelo historiador botucatuense Hernâni Donato e desenhado pelo também botucatuense Prof Gastão Dal Farra. Prefeito: Emílio Peduti
Diário da Cuesta 3
“Descrição : Escudo redondo português encimado pela coroa mural da municipalida de, dividido em dois quartéis sendo o primeiro cortado. No primeiro quartel, na parte de dextra, em sinople, três montanhas heraldicas, cortadas do leste para o oeste geográficos por um caminho em ascensão e ao pé das montanhas uma capela rústica encimada por uma cruz. No primeiro quartel, na parte de senextra, em blau, da esquerda para a direita um sol e uma estrela sobre dois rios paralelos. No segundo quartel, um livro, um báculo e um arado manual. Na coroa, em escudete, um fuso encimado pelo seu significado de atividade matriarcal, o orago da cidade. Como suportes, à dextra, um ramo de café frutado em goles, à senextra um ramo florido de algodão em cor natural. No listél, em letras de
O 1º Brasão - o Brasão do Centenário - foi o que mais permaneceu oficialmente Surgiu por ocasião das comemorações de nosso 1º Centenário A municipalidade atendeu às reivindicações das forças representativas da comunidade e à necessidade de o muni cípio elaborar o seu símbolo representativo, designando o escritor botucatuense Hernâ ni Donato e o professor Gastão Dal Farra para que elaborassem o Brasão de Botucatu Como era o nosso primeiro Brasão, contou com a entusiástica colaboração do Prof. Sebas tião de Almeida Pinto O Brasão elaborado trazia em seu bojo a história de Botucatu, tendo passado pelo crivo exigente do Prof. Sebastião de Almeida Pinto, destacado histo riador botucatuense, do Prof. José Pedretti Neto, também destacado estudioso de nossa história e do parecer minucioso de nosso 1º Arcebispo - Dom Henrique Golland Trindade.
Na coroa, em escudete, o fuso, significando atividade matriarcal, demonstrando que o orago da cidade é Sat´An na. Como suportes, à dextra um ramo de café frutado lem brando que o município não só foi grande produtor de café mas também origem de uma importante variedade: o “café amarelo” ou “café de Botucatu”. À senextra, um ramo flori do de algodão que foi outro importante produto agrícola da região. A final, é consignado o nome do município no listél, objetivando bem individualizar o brasão.”
3º Brasão (desde 1983): Criado pela Lei nº 2.397, de 10/11/83, foi elaborado a partir do concurso aberto, sob a Coordenação da Prefeitura e Academia Botucatuense de Letras, buscou, em substituição ao 2º Brasão, a elaboração de um brasão tecnicamente bem ela borado. Prefeito: Antonio Jamil Cury.
“Descrição: Escudo português. Portas abertas das torres Campo azul Fuso de prata Terra do verde Perfil da cuesta e ramos de café amarelo.
É sabido que não basta ser perito em heráldica para ser capaz de compor um Brasão É preciso ir além É preciso conhecer o espírito do povo, a sua história, para que o Símbolo Oficial a ser elaborado seja, realmente, o intérprete desses fatores, quer sob o aspecto histórico, quer sob o aspecto de sua plasticidade técnica Um perito em português, é sabido, nem sempre faz a melhor poesia...
O Simbolismo Cívico de Botucatu - Registro Histórico. O Brasão de Botucatu
Justificativa: O escudo português, redondo, liga a origem da cidade e o povoamento do município à tradição lusitana no Brasil. No primeiro quartel, à dextra, as montanhas heraldicas mostram a Serra de Botucatu, balisa no caminho dos bandeirantes, principal distintivo geográfico da região e primeiro elemento da mesma que compareceu na História. O caminho ascendente lembra as estradas coloniais que fizeram da serra um carreadouro de civilização e de povoamento, a ponto de haver um governador da província determinado que a ida ou o retorno do sertão se fizesse atravessando aquelas serras. A capela ensina que a primeira construção e tentativa de povoamento é devida aos padres da Companhia de Jesus que ali mantiveram uma fazenda de criar, de 1719 até 1760, na qual fazenda nas ceram os primeiros botucatuenses cristãos. A capela mostra ainda que a cidade nasceu para a civilização, tal como o Brasil e São Paulo, sob o signo da Cruz de Cristo. O campo em sinople relembra as pastagens que constituiram o motivo, a formação das primeiras fazen das e núcleos populacionais. Na parte da senextra, o campo blau diz da pureza do clima que veio dar o nome à região, sabido que Botucatu significa bons ares. A estrela, símbolo das virtudes teologais afirma que a cidade e o povo foram sempre firmes em sua Fé erguen do inúmeros templos de várias profissões religiosas; constante na sua caridade, mantendo asilos e casas de abrigo, e da sua permanente Esperança nos dias futuros. Os rios paralelos que são o Tietê e o Pardo, confirmam o ensinamento de que Botucatu cumpriu desde os seus primeiros dias a missão de conduzir através de seu território a civilização e a conquista. O Tietê conquistou o sertão do Brasil, nos séculos XVII e XVIII e o Pardo povoou o sertão de São Paulo no século XIX. No segundo quartel, o livro, o báculo e o arado dizem que a pro jeção da cidade e do município veio do seu trabalho profícuo e da sua atividade espiritual pois durante meio século Botucatu foi o maior centro educacional do sudoeste paulista e do território de sua diocese é que sairam os territórios de várias outras dioceses paulistas.
ouro sobre sinople, a palavra “Botucatu”.
Diário da Cuesta4 VANGUARDA DE BOTUCATU / MAIO DE 1978
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Nos dias seguintes ao seu regresso convi davam alguns amigos privilegiados, entre os quais eu e minha mulher, para uma maravilho sa degustação, acompanhada de ótimos vinhos, também franceses. Certa ocasião, depois de colocarem as compras no bagageiro que ficava sobre seus assentos na 1ª Classe da Air France, em que sem
1ª CLASSE DA AIR FRANCE
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Diário da Cuesta 5
O advogado e a esposa logo perceberam que a causa eram seus queijos, cuja embalagem devia ter se rompido. Discretamen te, ele se levantou, abriu o bagageiro, retirou a sacola em que eles estavam e dirigiu-se ao toilet. Lá, abriu os queijos, partiu-os em pequenos pedaços e os jogou, um a um, no vaso sanitário. Pouco a pouco o cheiro, como por milagre, foi desaparecendo, a maioria dos passageiros, inclusive o casal, voltou a adormecer e a viagem prosseguiu tranquila até o Aeroporto de Guarulhos Só que a partir daquele ano, para tristeza dos habituais convidados, não houve mais a tradicional degustação...
O advogado e a esposa adoram Pa ris, a mais charmosa cidade do mun do, para lá viajando anualmente. Ao retornarem ao Brasil costumavam comprar no free-shopping do Aeroporto Charles De Gaulle diversas iguarias, como caviar, patês e, principalmente, queijos dos mais variados tipos que, bem acondicionados, suportavam sem qualquer problema a longa viagem.
Roberto Delmanto
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OS QUEIJOS E A
pre viajavam, o voo seguia tranquilamente em verdadeiro céu de brigadeiro.Semamínima turbulência, o casal logo adormeceu. Na metade da viagem, contudo, foram despertados pela reclamação de outros passageiros que se queixavam à tripulação do mau cheiro. A aero moça perfumava o ambiente, mas o forte odor não desaparecia.
Nacional é utilizado para autentificar docu mentos oficiais e atos do governo. 2 – As Armas Nacionais ou Brasão Nacional represen tam a glória, a honra e a nobreza do Brasil e foram criadas na mesma data que a Bandeira Nacional
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3 –O Hino Nacional foi composto por Joaquim Osório Duque Estrada (1870-1927) e a música é de Francisco Manuel da Silva (1706-1865). Tornou-se oficial no dia 1º de Setembro de 1971, através da Lei nº 5700. A Bandeira Nacional foi instituída no dia de novembro de 1889, dias depois da Proclamação República.
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