Edição 622

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Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

ANO II

Nº 622

SEXTA-FEIRA, 04 DE NOVEMBRO DE 2022

EDITORIAL

O RECADO FOI DADO...

No Brasil todo, nas estradas, defronte aos quartéis, sem arruaças e sem provocações: “NÃO ACEITAMOS A ELEIÇÃO MANIPULADA DE UMA PESSOA SEM CONDIÇÕES MORAIS PARA GOVERNAR O BRASIL E QUEREMOS A APURAÇÃO DA ATUAÇÃO SUSPEITA DOS TRIBUNAIS SUPERIORES” Com o espírito e o PERFIL DOS PAULISTAS queremos que São Paulo tenha respeitada a vontade de seus cidadãos que NÃO aceitam a “farsa” eleitoral e nem a “farsa” da adesão dos tucanos no apoio ao GOVERNADOR ELEITO, TARCÍSIO DE FREITAS, eis que ele repetiu no 2º turno, aqui em Botucatu, praticamente a mesma votação que teve no 1º turno. Querem enganar a quem “caras pálidas” ??? As Forças Armadas precisam responder ao pedido de ajuda da população e buscar respostas para a atuação do TSE durante todo o processo eleitoral. A maioria silenciosa inundou todas as cidades do Brasil. A “moral elástica” dos “isentões” e da velha mídia comprometida NÃO conseguiram frear os brasileiros. E no “RECADO DADO” ficou claro do que é capaz a multidão mobilizada em defesa da JUSTIÇA e do ESTADO DE DIREITO. A DIREÇÃO


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MONUMENTO ÀS BANDEIRAS

Fomos buscar na “Alma dos Paulistas” representada pelo “Monumento às Bandeiras”, um retrato de parte das manifestações na região do PARQUE DO IBIRAPUERA onde está localizado o Quartel do 2º Exército. EXPEDIENTE

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes

WEBJORNALISMO DIÁRIO

Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.


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PERFIL DO PAULISTA

TERCEIRA PÁGINA

“Crescem flores de concreto Céu aberto ninguém vê Em Brasília é veraneio No Rio é banho de mar O país todo de férias E aqui é só trabalhar Porém com todo defeito Te carrego no meu peito São, São Paulo Meu amor São, São Paulo” Tom Zé O famoso cartunista Paulo Caruso fez uma exposição mostrando personagens que denominaram ruas da cidade, prédios famosos, grandes heróis e praças que tem a “cara de São Paulo”... Abaixo, duas obras de Caruso: o Monumento às Bandeiras e a Praça da Sé: É a maior cidade do Brasil e uma das maiores metrópoles do mundo. É a maior cidade de nordestinos do Brasil. É a maior cidade de italianos do mundo. E é a cidade que forjou a brasilidade, daqui partiram as Bandeiras que ampliaram as fronteiras do país. Os Bandeirantes consolidaram a unidade nacional. Para se conhecer o PERFIL DOS PAULISTAS é preciso conhecer um pouco da história desta capital/aniversariante (25 de janeiro!) e seu famoso MONUMENTO ÀS BANDEIRAS: Monumento às Bandeiras: Perfil dos Paulistas! “Na gravação em pedra da energia épica e gloriosa dos Bandeirantes que ampliaram e consolidaram as fronteiras do país e a formação da nacionalidade. Armando de Salles Oliveira buscou perpetuar as mais nobres tradições paulistas, mandando erigir um monumento aos heróis do passado. Na obra de Victor Brecheret ficou consolidado, historicamente, o perfil do paulista! Com figuras másculas e imponentes – retrato dos nossos heróis! – imortalizou no granito as tradições paulistas”. (“História da Vitória Política Paulista – 1934”, 2010, Ed. Peabiru, de Armando M. Delmanto)

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No Ibirapuera foi levantada magistralmente pelo famoso escultor italiano Victor Brecheret (Vittorio Brecheret), o “Monumento às Bandeiras”. Tornada Símbolo dos Paulistas por ato do então governador Armando de Salles Oliveira, a obra e o escultor precisam ter melhor divulgados os caminhos que foram percorridos até a sua consolidação.

A Obra: O “Monumento às Bandeiras” foi oficialmente apresentado ao publico em 1920, como parte das comemorações da Independência. Em 28 de julho daquele ano, o projeto foi apresentado ao público na Casa Brigton, na rua XV de Novembro. Apesar de ter sido muito bem recebido pelo público, o Estado optou por não implantá-lo para não criar atrito com a comunidade portuguesa, que também tinha oferecido à cidade um monumento à saga bandeirante. Em 1936, Armando de Salles Oliveira, então governador, decidiu construir o monumento em frente ao espaço que viria a ser o Parque Ibirapuera. Principalmente após a Revolução Constitucionalista de 1932, era importante definir o perfil dos paulistas e a sua grande obra: As Bandeiras! As obras do monumento, iniciadas no mesmo ano, e sempre com o acompanhamento pessoal de Armando Salles, foram paralisadas durante a 2ª Grande Guerra. Em 1944, o governo transferiu a construção para a prefeitura, que só retomou os trabalhos em 1946. A inauguração aconteceu em 25 de janeiro de 1953, durante as comemorações do 399º aniversário da cidade. Com 12m de altura, 50m de extensão e 15m de largura, o “Monumento às Bandeiras” representa uma expedição bandeirante subindo um plano, com dois homens a cavalo. Uma das imagens representa o chefe português e a outra, o guia índio. Atrás, um grupo formado por índios, negros, portugueses e mamelucos puxa a canoa das monções, usada pelos bandeirantes nas expedições pelos rios. A obra foi instalada no sentido de entrada dos bandeirantes pelo interior. Em frente ao monumento, há um mapa de Afonso Taunay, esculpido no granito, que mostra o roteiro das expedições com os nomes de alguns bandeirantes famosos, entre eles Fernão Dias, Anhanguera, Borba Gato e Raposo Tavares. Versos dos poetas Guilherme de Almeida e Cassiano Ricardo lembram as bandeiras em placas nas laterais da escultura. A praça recebeu o nome de Praça Armando de Salles Oliveira, em homenagem ao governante paulista. (AMD)


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Esporte em Destaque

Vinícius Alves

Após título do Brasileirão, Abel Ferreira se consolida entre os maiores treinadores da história do Palmeiras Treinador português chegou ao sexto título em apenas dois anos de trabalho

Abel Ferreira segue fazendo história comandando o Palmeiras. Na última quarta-feira (02), o treinador conquistou o hendecacampenato do Brasileirão com o clube paulista. Com mais esse título em seu currículo, o técnico alcançou Luiz Felipe Scolari em número de conquistas com a equipe: 6 no total. No entanto, o que chama a atenção em meio à tantos títulos, está o espaço de tempo em que as taças foram obtidas, já que ao final do mês de outubro, Abel completou apenas dois anos no comando do Palmeiras. Nesse período, além do Brasileirão de 2022, o técnico também conquistou duas Libertadores (2020 e 2021), uma Copa do Brasil (2020), uma Recopa Sul-Americana (2022) além de um Paulistão (2022). Dessa forma, o atual comandante do alviverde está atrás de apenas outros três treinadores na lista de maiores campeões: Oswaldo Brandão (10), Vanderlei Luxemburgo (8) e Ventura Cambón (7). No entanto, diante do cenário atual do futebol brasi-

leiro, onde poucas são as equipes que despontam como favoritas às conquistas (Flamengo, Atlético MG e Palmeiras), é bastante provável que Abel Ferreira aumente o número de títulos obtidos com seu time. Muito disso pode ser atribuído à sua metodologia de treinos, além da maneira que utiliza seus jogadores, conseguindo manter o mesmo padrão e rendimento durante os jogos, escalando o time de uma forma que não desgaste os atletas e tampouco diminua a qualidade da equipe que vai a campo. Em situação financeira estabilizada, o Palmeiras consegue renovar seu plantel de forma a conseguir manter o nível dos atletas, dando ao seu treinador o material humano necessário para se manter competitivo em todos os torneios que são disputados. Diante tal situação, Abel Ferreira tem em mãos todas as ferramentas para seguir no topo do futebol brasileiro, galgando seu espaço para, quem sabe, tornar-se o mais vitorioso da história palestrina.


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