Botucatu mobilizada na defesa da Pátria e contra o golpe eleitoral das fraudes nas urnas
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Organizada pelos voluntários da Direita Botucatu (Tirso Nunes, Adilson Olivato, Mônica Balesteros, Mônica Manzini, vereador Sargento Laudo e vereador Abelardo), tendo à frente o vereador Sargento Laudo, compareceu para discursar o advogado e jornalista Armando Moraes Delmanto. Todos cantaram o Hino Nacional! Delmanto destacou que era uma honra falar defronte a uma Unidade do Exército Nacional: o Tiro de Guerra de Botucatu E como Soldado 25 que foi deste TG, conclamou a todos para combater o golpe que foi arquitetado pela Ditadura do Judiciário, com um processo eleitoral cheio de graves vícios, culminando com a vergonhosa fraude das urnas. Destacou que todos que estão se manifestando hoje, somos patriotas na defesa da Democracia e do Estado de Direito. Porque fomos roubados! Nossos votos foram vergonhosamente roubados, desviados, transferidos!
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“Bastava que a voz de minha mãe em canto se escutasse para que, no mais lúcido meio-dia, se fechasse a noite. Lá fora, a chuva sonhava, tamborileira. E nós éramos meninos para sempre.” Mia Couto
Maria De Lourdes Camilo Souza
Simplesmente imagine se a gente pudesse engarrafar as crianças que fomos, os momen tos preciosos, os amigos queridos, uma via gem que fizemos aos lugares pertinho do céu... Aí num determinado tempo, quando a me mória nos vier lembrar, tiramos a rolha e eles saem como o gênio da lâmpada e se elevam no ar e como um filme se reproduz aquele momento que se eternizou.
Voltamos àquele lugar no jardim da praça quando aquele rapaz nos pediu em namoro, ao som da música da banda no coreto.
Aquele olhar que grudou no nosso e foi direto para o cora ção que perdeu um compasso.
O abraço daquela amiga querida que chegou para uma vi sita.
O sabiá que entrou pela casa afora e entre felizes pela pre sença, mas o coração preocupado que ele se debata nos vi
dros da janela e se machuque.
Miudezas felizes que compuseram nosso dia a dia mais rotineiro. A chegada daquela criança tão aguardada no ventre e que se guimos pela vida.
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Seus primeiros passos todas as vezes que a seguramos com tan to amor e carinho, protegemos tanto e um dia se foi ser cidadão do mundo.
Todos aqueles ricos momentos e também aqueles que segura mos o grito e o choro e nos dispusemos a virar as costas e partir para que o outro pudesse ser feliz.
Quando se quisesse trazer de volta seria como abrir aquele vi nho de uma boa safra, e reviver.
Tudo aquilo que nos policiamos e abolimos do nosso vocabulário para sermos apenas e tão somente o ser perfeito que nos dispuse mos vir a ser nesta existência e que burlamos as próprias regras em tantos momentos julgando agir pela felicidade geral, nos iludindo saber o que era realmente bom e era absolutamente desnecessário pois o melhor era deixar acontecer.
Não temos nem mesmo controle sobre o próximo segundo en tão...confie na Divina Providência e deixe fluir.
CORAÇÃO: UM ÓRGÃO BIPOLAR E MUSICAL
NANDO CURYHá coração! Órgão anatomicamente cônico, principal do sistema cardiovascu lar. Contrai e relaxa. Junto com os pulmões é responsável por tratar e bombear o san gue para todo o corpo humano. Ele pode bater profundamente ou mais lentamen te. Dependemos extremamente de sua cadência, ritmo e compasso para uma vida saudavelmente estruturada. E fisicamente pulsada.
Ah coração! Órgão que pode bater descompassa damente, ou mais apressadamente, conforme chegam até ele as nossas emoções. Serve de caminho para aco lher e enviar as tramas dopamínicas, que não tem re gistros nos ecocardiogramas, mas nas paixonitegra mas. E podem ser percebidas pela mudança no humor, o rubor no rosto, o aumento das pupilas, suor nas mãos... De atração corre para paixão. E daí pra frente pode virar Aí Coração! ou Ai Coração! Tudo depende da decorrente e sol vente química que chega nas artérias do pensamento, mis turando energia, sintonia, simpatia, empatia e os temperos extra que contaminam os terraqueos envolvidos.
Nos ritmos do coração aos embalos das obras musicais, que tratam desse tema bipolar tão envolvente, vibra um re presentativo leque de canções de diferentes veias poéticas. Esta é apenas uma amostra cardiológica musical, válida para todos os tipos de sangue, batimentos e pressões arteriais.
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Um compositor que quase se formou médico, quiçá pode apresentar um bom argumento ao tratar os sintomas de uma dor de coração. É o poeta Noel Rosa, que nos anos 30, criou algumas canções, citando ou contestando o nosso órgão vi tal. “Coração, Samba Anatômico” é a mais direta. “Coração. Grande órgão propulsor. Transformador do sangue venoso em arterial. Coração não és sentimental. Mas, entretanto dizem. Que és o cofre da paixão.” Ou em outro trecho, com “Coração de sambista brasileiro. Quando bate no pulmão. Traz a batida do pandeiro. Eu afirmo, sem nenhuma preten são. Que a paixão faz dor no crânio. Mas não ataca o cora ção”.
Inesquecível é “Tic Tac do meu coração”, marchinha de Alcir Pires e Valfrido Silva que se tornou um dos hits da con sagrada Carmen Miranda, em 1935. E foi regravada por vários cantores, como Ney Matogrosso e Nara Leão. Misturando as funções biológicas com as sensações emocionais, começa de modo onomatopaico. “… O tic-tic, o tic-tac do meu coração. Marca o compasso do meu grande amor. Na alegria bate muito forte.E na tristeza bate fraco porque sente dor.”
Entra, com certeza, a clássica “Coração vagabundo” de Caetano Veloso, presente no disco Domingo, que lançou Caetano e a inesquecível Gal Costa, em 1967.”Meu coração não se cansa. De ter esperança. De um dia ser tudo o que quer.”
Especialista em retratar histórias de coração machucado, Paulinho da Viola nos presenteia com duas lindas canções. Uma é “Coração Imprudente”, de 1972, que leva a parceria de Capinan.” O que que pode fazer. Um coração machuca
do. Senão cair no chorinho. Bater devagarinho pra não ser notado. E depois de ter chorado. Retirar de mansinho. De todo amor o espinho. Profundamente deixado.” A outra é “Coração Leviano” de 1978, que ganhou uma linda versão de Djavan, em 1996. “Trama em segredo teus planos. Parte sem dizer adeus. Nem lembra dos meus desenganos. Fere quem tudo perdeu. Ah coração leviano não sabe o que fez do meu”.
Quando algo acontece de diferente lá dentro do coração, alertam os versos do baião “Coração Bobo”, lançado em 1980, pelo genial Alceu Valença, uma de suas mais cantadas composições.”Meu coração tá batendo. Como quem diz: Não tem jeito. Zabumba bumba esquisito. Batendo dentro do peito... Coração bobo, coração bola. Coração balão, co ração São João. A gente se ilude dizendo: Já não há mais coração.”
Para fechar esta pequena lista, o xote “Bate Coração”, criado por Marinês Maciel Ribeiro, Antonio Barros e Cecéu, que chama a atenção para o devido aconchego ao coração feminino e aos direitos da mulher. Ninguém melhor para defender essa causa que a voz linda e forte de Elba Ramalho. “Bate, bate, bate, coração. Dentro desse velho peito. Você já tá acostumado. A ser maltratado, a não ter direitos. Bate, bate, bate, coração. Não ligue, deixe quem quiser fa lar, rá! Porque o que se leva dessa vida, coração. É o amor que a gente tem pra dar. Oi, tum, tum, bate coração. Oi, tum, coração pode bater. Oi, tum, tum, tum, bate, coração. Que eu morro de amor com muito prazer.”
AVISO: SE APÓS A ADMINISTRAÇÃO DESTAS DRÁGEAS DE AUTORES PERSISTIREM OS SINTOMAS DE TAQUICARDIA E OUTROS, PROCURE IMEDIATAMENTE O SEU CARDIOLO GISTA.
OUÇA O POCAST. Sai ao meio dia da segunda-feira. E traz as músicas de Coração: Órgão Bipolar e Musical
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