Edição 637

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Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

ANO III

Nº 637

TERÇA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2022

Filho do Botucatuense Zé Maria, Fernando Lázaro é o novo técnico do Corinthians. Super Zé já ocupou esse cargo

ta Diário da Cues Homenagem do se ZÉ MARIA ao Botucatuen

Concretagem da Represa Gigante do Rio Pardo A Prefeitura Municipal de Botucatu divulgou foto da fase de concretagem da represa do Rio Pardo. A futura REPRESA GIGANTE DO RIO PARDO, que receberá o nome de “PREFEITO PLÍNIO PAGANINI”, será um destacado POLO TURÍSTICO além de garantir o abastecimento de água para Botucatu por 50 anos. SUCESSO! AVANTE!

O Corinthians confirmou Fernando Lázaro como treinador neste domingo (20). O agora ex-analista de desempenho do Time do Parque São Jorge, que estava com a Seleção Brasileira no Catar, como observador de seleções na Copa do Mundo, ocupará um cargo que um dia seu pai, Zé Maria, também ocupou. O botucatuense Zé Maria, considerado o maior lateral-direito da história do Corinthians, Campeão Mundial com a Seleção em 1970, foi treinador do Corinthians em 1983 por 10 jogos. Venceu três, empatou cinco e perdeu duas vezes. (FONTE: LEIA NOTÍCIAS)


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“O poder do silêncio e a magia das palavras” Maria De Lourdes Camilo Souza Existem momentos que o silêncio é necessário e aqueles em que as palavras criam dentro do próprio silêncio como as preces. Nós seres humanos não temos noção do nosso poder de cocriação. Se unirmos nossas orações num horário específico como na chamada hora noa, as 15.00 horas, elas ficam podero-

sas. Acredito no poder da palavra e do silêncio. A palavra mal falada pode destruir, causar prejuízos incalculáveis. Muitas vezes falamos em voz alta algo sem pensarmos nas consequências. Aí magoamos uma pessoa querida, criamos situações inusitadas e infelizes. Muito pior que isso é falarmos sem conhecimento de causa, dependendo na posição que ocupamos na sociedade. Há inclusive a possibilidade de desencadearmos uma catástrofe que pode atingir milhões de pessoas e prejuízo incalculável a outros tantos. Mas palavras ditas sabiamente podem até curar pessoas, dar alento aos que sofrem. Ensinar aos que querem aprender. Guiar a quem está sem rumo. Os números também tem significado. Lembro que tinha um professor na Faculdade de Veterinária, muitos anos atrás, que dizia aos seus alunos com muita propriedade que “ os números falam”. Naquele tempo os seus alunos o imitavam rindo muito. Mal sabiam que ele estava muito certo. Eu não conhecia ainda os números de Grigori Grabovoi, matemático e númerologo russo. Aprendi que com uma sequência numérica correta pode-se ativar prosperidade, saúde, paz, cura de alguma doença. Muito menos tinha ainda ouvido falar so-

bre os Códigos Sagrados. Um código sagrado é um número que corresponde a um Arcanjo e através dele podemos entrar em contacto com essa entidade celestial. Eles pertencem a um determinado raio de luz. Por exemplo o raio verde da cura do Arcanjo Rafael. Hoje depois de alguns dias ruminando essas ideias, cheguei a uma conclusão que me deu novo alento. Diante de tudo o que estamos vivendo, com muita fé em minha mente e meu coração, percebi que “Ri melhor quem ri por último” e que até o último minuto do tempo estipulado pelas regras do jogo, ainda está valendo, pois não acabou. Podemos até ir para a prorrogação, mas ninguém poderá mudar o Plano Divino. Só entendedores captarão a mensagem.

EXPEDIENTE

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes

WEBJORNALISMO DIÁRIO

Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.


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RETRATOS, FOTOS E CÂMERAS NAS CANÇÕES NANDO CURY

Como negar a importância das fotos em nossas vidas? Aparecendo em retratos 3x4 de documentos. Ou ampliadas, em formatos maiores, registrando os mais especiais momentos de eventos familiares, com amigos, na escola, artísticos, profissionais e tantos outros. Por falar em retrato, recordo de dois estúdios fotográficos da minha infância e adolescência em Botucatu: o Foto Rocha e o Caricati. Depois de vestidos com roupas novas, meus pais levavam minhas irmãs e eu até aqueles cenários iluminados para tirar as fotos de ocasião. Algumas sessões de clics viraram ampliações, emolduradas com passepartouts. E ficaram, por anos, penduradas como quadros de arte nas paredes da casa paterna de Botucatu. Outras centenas de fotos continuam guardadas em álbuns, preservando a memória familiar, desde os tempos de nossos avós e bisavós. Algumas selecionadas continuam destacadas nos porta-retratos. Papai foi o fotógrafo da família por um bom tempo. Nos anos 60 usava uma Walzflex, com visor em baixo. A partir dos anos 70 optou por máquinas compactas da Sony. Eu comecei a fazer fotos “pensadas”, quando entrei no Curso de Publicidade e Propaganda, em 72. Minha primeira e única câmera sofisticada, uma Cannon AE1 Program, comprei nos anos 80 e usei até o ano 2005. Ela foi muito útil para fotografar a paisagem urbana e embasar minha dissertação de mestrado. Em viagem pro Canadá, em 2010, meu filho trouxe nossa primeira máquina digital, uma Cannon Power Shot SX 420. Mas, logo a seguir, passamos a usar os celulares como câmeras oficiais. Assim as fotos familiares mais recentes estão guardadas em álbuns de drives de nossos laptops e avulsos. E nas memórias quase que infinitas de nossos celulares. Nesta crônica um foco nas presenças de câmeras, retratos e fotografias nas lentes de conhecidos versos musicais. Começando por retratos. Lá em 1956, Adoniran Barbosa cansou de avisar a amada “Iracema” para ter cuidado ao atravessar as ruas da cidade. E no final guardou apenas a saudade e uma revelação. “Iracema, eu nunca mais que te vi. Iracema meu grande amor foi embora... De lembranças guardo somente suas meias e seus sapatos. Iracema, eu perdi o seu retrato.” “Devolva-me”, composta em 1966 por Lilian Knapp e Renato Barros, foi o primeiro sucesso da dupla Leno e Lilian. E trouxe o pedido de um garoto que, após o final de um relacionamento, quer de volta uma coisa bem pessoal. “O retrato que eu te dei. Se ainda tens, não sei. Mas se tiver, devolva-me”. “Retrato em Branco e Preto”, presente no álbum Chico Buarque, Vol.3, de 1968, é a primeira parceria de Chico Buarque e Tom Jobin. Nos versos, Chico relata a desilusão do personagem, então lembrada por sonetos e fotos em branco e preto. “O que é que eu posso contra o encanto. Desse amor que eu nego tanto... Volta sempre a enfeitiçar. Com seus mesmos tristes velhos fatos. Que num álbum de retratos. Eu teimo em colecionar... Vou colecionar mais um soneto. Outro retrato em branco e preto. A maltratar meu coração”. A citação de fotografias é intensa. No brilhante disco Elis & Tom, de 1974, uma canção de Tom Jobin descreve uma “Fotografia”. “Eu, você, nós dois. Aqui nesse terraço à beira mar. O sol já vai caindo e o seu olhar parece acompanhar a cor do mar. “ Trilha sonora da mini-série de Giberto Braga, de 1986, “Anos

Dourados” traz outra música de Tom Jobim, com letra de Chico Buarque sob medida para as recordações da personagem Maria de Lourdes, vivida por Malu Mader.”Parece que dizes. Te amo, Maria. Na fotografia. Estamos felizes”. Na “Fotografia”, de Leo Jaime e Leoni de 1993, o protagonista torce para que a sua vida vá além de um evento fotográfico, parado no tempo. “Quando o dia não passar de um retrato. Colorindo de saudade o meu quarto. Só aí vou ter certeza de fato. Eu fui feliz. E o que vai ficar na fotografia. São os laços invisíveis que havia. As cores, figuras, motivos. O sol passando sobre os amigos.” E fechando com câmeras. Aqui aparecem duas grandes marcas, cada uma com seu formato e sua fase. Em 1958, Tom Jobim e Newton Mendonça compuseram uma canção que ironizava cantores da época. Só não imaginavam que, no ano seguinte, “Desafinado” casaria perfeitamente com a voz diferente de um novo cantor, que cantava baixinho e tocava o violão de modo descompassado. João Gilberto adotou a canção que ajudou a consagrar o seu LP Chega de Saudade e empurrar pra frente o novo ritmo brasileiro. “Se você disser que eu desafino, amor. Saiba que isto em mim provoca imensa dor... Fotografei você na minha Rolleiflex. Revelou-se a sua enorme ingratidão... Isso é bossa nova. Isso é muito natural.” Em 1973, em seu álbum solo There Goes Rhymin´Simon, a principal canção é “Kodacrhome”, um merchan direto ao filme colorido da Kodak que, associado ao uso de uma câmera Nikon, viram “responsáveis” pelos belos registros de dias ensolarados, com cores brilhantes. “Kodachrome. They give us those nice bright colors. Give us the greens of summers. Makes you think all the world’s a sunny day, oh yeah. I got a Nikon camera. I love to take a photograph.” LEMBRE: Segunda, ao meio dia, sai o podcast no Semônica. Volte pra ouvir.


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Esportes

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Lucas Nogueira

Cerimônia de abertura da Copa do Mundo do Catar é marcada por shows e discursos A abertura da Copa do Mundo de 2022 ocorreu neste domingo (20), pouco antes do jogo de Catar x Equador

A cerimônia de abertura da Copa do Mundo de 2022 aconteceu no último domingo (20), o Catar – país sede – desejou transformar o evento em um grande espetáculo. O show de abertura foi realizado no estádio Al Bayt e durou 30 minutos, contando com projeções, show pirotécnico e também a participação de Morgan Freeman e do influencer catari Ghanim Al Muftah. Os discursos das personalidades foram em meio a uma tentativa de incentivar à diversidade e inclusão, tendo em vista as críticas sobre os desrespeitos dos Direitos Humanos no Catar. As apresentações tiveram início com o Emir do Catar, Tamim bin Hamad, junto do presidente da FIFA, Gianni Infantino. Posteriormente apareceu o campeão francês de 1998, Marcel Desailly carregando a taça do Mundial. Após isso, sob narração de Morgan Freeman, um vídeo foi transmitido imagens do Catar e de um tubarão baleia indo em direção ao estádio. Ainda com a luz apagada, três camelos estiveram no centro do campo e se tornaram os primeiros animais vivos a participarem da cerimônia. Agora, sem ser apenas narrando, Morgan Freeman aparece no centro do estádio ao lado do influencer Ghanim Al Muftah e iniciam a conversa sobre inclusão e diversidade. Tratando justamente as críticas que o país sede recebe, tendo em vista a Lei Sharia, que permite a imposição de pena de morte para homossexuais no país. Saindo de cena Freeman e Ghanim, entram em palco 100 artistas com barras de led, que fluíam com as projeções feitas no campo. Após isso, 32 bandeiras e camisetas das seleções foram mostradas no gramado, próximo

ao símbolo desta Copa. As músicas tocadas foram misturas das criações das Copas anteriores, como a canção “The Cup of Life” de Rick Martin para a Copa de 1998 e a música “Waka Waka” da Shakira para a Copa de 2010. Inclusive, a cantora recusou o convite para participar da cerimônia. Em meio as músicas, passaram pelo estádio as figuras das Copas anteriores, sendo o último a aparecer o La’eeb, mascote desta edição que tem formato dos lenços tradicionais árabes e que o nome significa ‘’jogador super habilidoso”. No palco, foi a vez dos artistas que ficaram mantidos em sigilo até o sábado (19), sendo eles o cantor da banda sul-coreana de KPOP, Jung Kook e o cantor catari Fahad Al Kubaisi, que é o embaixador oficial desta Copa. No último ato da cerimônia, o Emir Tamim bin Hamad discursou novamente. “Recebemos a todos de braços abertos na Copa do Mundo de 2022. Nós trabalhamos e fizemos muitos esforços para garantir o sucesso desta edição”, disse o líder catari.


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