Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU ANO III
Nº 648
SEGUNDA, 05 DE DEZEMBRO DE 2022
Brasília: Capital do Futuro!!! Brasília é homenageada pelo GOOGLE com os famosos traços de Oscar Niemeyer. Com esses traços criativos e definitivos do nosso Arquiteto, o presidente Juscelino Kubitschek inaugurava – no coração do Brasil! -, em 22/04/1960, a CAPITAL DA ESPERANÇA!
OSCAR NIEMEYER: O ARQUITETO !!! NASCEU EM 15/12/1907, NO RIO DE
JANEIRO FALECEU EM 5 /12/2012, NO RIO DE JANEIRO Na sociedade do após guerra, a palavra de ordem era a reconstrução, a modernidade, a ousadia nos empreendimentos. Novas concepções de espaço e novas posturas arquitetônicas: a Pampulha, em BH e o Ibirapuera, em SP, eram o sinal de geniais profissionais (Burle Marx e Oscar Niemayer) do que seriam os anos 60 com a construção da Nova Capital - BRASÍLIA! PÁGINA 3
Joga Cuesta é um encontro que acontece desde 2015 em Botucatu com a missão de difundir e ampliar o público para os jogos de tabuleiro modernos no centro-oeste paulista, oferecendo um espaço de encontro para jogadores veteranos e novatos. Sim, se você não conhece esses novos jogos, também é bem-vindo! Venha sozinho ou com os amigos, que ajudamos a escolher um jogo e explicamos as regras. Nosso próximo encontro será no dia 11 de Dezembro, um domingo, no Nijiro Space com entrada gratuita.
"A PIOR DITADURA É A DO PODER JUDICIÁRIO. CONTRA ELA, NÃO HÁ A QUEM RECORRER." RUI BARBOSA
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Diário da Cuesta
O NATAL NO FOLCLORE NACIONAL ELDA MOSCOGLIATO
Uma das mais, senão a mais completa obra sobre o folclore nacional é o grande legado que o Brasil herdou de Alceu Maynard Araújo, e nosso familiarmente muito querido “botucatuense de Piracicaba”, que aqui viveu, diplomou-se professor-normalista e foi após, por este País afora, devassar-lhe todos os quadrantes, conviver com a gente simples dos sertões sem-fim, estudando-lhes as crenças, os usos e os costumes tradicionalmente ricos de ingênua crendice, de deliciosas usanças de onde ressalta a índole sentimental e amorável de uma das mais originais e complexas etnias americanas. Em seu livro “Cultura Popular Brasileira” considerado clássico no gênero, Alceu Maynard Araújo pesquisou, estudou e coligiu fatos e coisas sobre o Natal, nos vários setores regionais do País. E nos deixou páginas de leitura saborosa e sedutora. O Natal, no-lo diz, é a principal festa do solstício do Verão. É, como o sabemos, festa importada e universalizada. Festa importada no Brasil colonial, trouxeram-na os jesuítas catequisadores, que para melhor fazê-la compreendida, dramatizaram-na entre os índios, tornando-se por isso, os precursores no nosso teatro nacional. O Natal integrou-se ao folclore nacional pela grande contribuição afro-portuguesa. Muito embora alicerçado no sentimento religioso, de vasto sabor ecumênico, tem manifestações típicas originais que falam mais a um sentido paganizante do que propriamente religioso. Em todo o Brasil, três coisas se evidenciam nas celebrações natalinas: o presépio, as danças e as músicas populares. No Norte, no Nordeste e interior baiano, o povo se extravasa de uma forma quase profana pelas ruidosas manifestações que perdem muitas vezes, o sentido religioso. São as “folias de reis”. De 24 de Dezembro até 6 de Janeiro ou 2 de Fevereiro, os sítios e cidades são percorridos por bandos de músicos populares que saem cantando à noite, louvando o Deus-Menino e os Santos Reis Magos. Uma das canções nitidamente populares é graciosa na sua poesia : O galo canta, nasceu Jesus O mundo inteiro encheu-se de luz
Acordai quem está dormindo Levantai quem está acordado, Na sua porta parado. O galo canta, nasceu Jesus O mundo inteiro, encheu-se de luz. A par das “folias de reis” há sempre o peditório de prendas, em favor da festa. Esses peditórios são secundados por danças que assim homenageiam o Deus-Menino. Em geral se desenvolvem frente aos presépios. No interior de Pernambuco e demais região açucareira, ainda subsistem as Pastorinhas, um tipo de rancho popular que, vestidas a caráter, saúdam nas ruas o Deus-Menino. É muito comum em tais ranchos engajarem- se figuras grotescas de palhaços, viva reminiscência de folclore europeu, em seus trajes vermelhos, chapéus cônicos e relho nas mãos. É a figura de Satanás dentro do lirismo natalino. A cantoria monótona de cantochão popular, ressalta mais os Reis Magos, a Estrela de Belém, secundarizando a Anunciação e o Nascimento do Menino. O presépio, nos sertões longínquos, é armado em forma de simples “lapinha” rudimentar tábua retangular cujos cantos são unidos ao alto por fio de arame, e revestidos de papel prateado enfeitado por flores artificiais. No seu interior é colocada a imagenzinha do Deus-Menino. O Sul do País empresta às festas do Natal, mais acentuada religiosidade. Os presépios aqui são armados com as figuras tradicionais : Deus-Menino na manjedoura ladeado por São José e Maria. Ao alto, o Anjo anunciando o “Glória in excelsis. . .”. O presépio-caipira assim folcloricamente chamado, compõe-se de vinte e tantas figurinhas onde se destacam os pastores. Há sempre um, com a ovelhinha ao ombro e outro, tocando o rude pífano. Os Reis Magos são, no geral, colocados posteriormente, em 6 de Janeiro. Essa é a clássica figuração fiel do Evangelho. Em Minas, os presépios são mecanizados, com características propriamente regionais. Neles aparecem os remanescentes de um estágio de vida rural: o monjolo, alçapremas, pilões, carros de bois. Seja, porém, de caráter popular ou profundamente místico-religioso, o Natal é, na universalidade de sua mensagem celeste a festa máxima na vida dos povos e das nações.
EXPEDIENTE
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
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Brasília: Capital do Futuro!!!
Brasília é homenageada pelo GOOGLE com os famosos traços de Oscar Niemeyer. Com esses traços criativos e definitivos do nosso Arquiteto, o presidente Juscelino Kubitschek inaugurava – no coração do Brasil! -, em 22/04/1960, a CAPITAL DA ESPERANÇA!
em 15 de dezembro de 1907, com o brasileiríssimo nome de Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares Filho.
Vamos dar um tempo... Vamos dar um tempo... Tempo para refletir em cima da frase, divulgada através do Dihitt, pelo blogueiro Aristides (TIDE MONTEIRO BLOGGER). Ela vem da sabedoria de nosso maior arquiteto – construtor de cidades e realizador de sonhos! – OSCAR NIEMEYER. Que para ser bem brasileiro, nasceu
Vamos deixar de falar da política e dos políticos, lembrando o que disse Niemeyer! É claro que ele está certo. E é plenamente justificável que ele esteja com essa sensação de que derrubaram sujeira em sua obra de arte... Mas, exatamente por isso e em sua homenagem, vamos rever algumas fotos de Brasília e de Niemeyer:
Novo tempo... Já idealizando um novo tempo, onde sua criação magistral – Brasília! – será utilizada como a grande capital moderna e planejada para o futuro e para os novos tempos da bonança. Deixamos nosso recado: O Brasil apóia e espera que nos traga novos tempos... Brasília - a CAPITAL DA ESPERANÇA! - com a sua CHANCELA, com seu “lacre de qualidade” para a política brasileira!
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“A cachorra que engoliu o apito! MARIA DE LOURDES CAMILO SOUZA
Esta é mais uma estória da série Mindy e Chérie. Fui buscar a minha mais nova bolinha de pelo no dia 12 de junho de 2021. Era noite quando a mulher do birote veio com o Geso, seu marido me pegar para irmos á casa da Vilma, irmã da Zildinha, essa que intitulei de “mulher do birote”. A razão do apelido é o bem montado birote que ela usa no alto da cabeça. Repuxa muito todo o cabelo preto enorme e liso no cocoruto. O cabelo da Zilda é bem longo, bonito, solto chega além da cintura. Houve uma época que ela reclamava muito de dores de cabeça. Brincando sugeri que ela cortasse o cabelo e vendesse para fazerem peruca. Lembro de ter mencionado que muitas mulheres hindus faziam isso. Ela chega na minha casa todas as quintas ali pelas 06.30 da manhã para fazer a faxina. Gosto de deixar um bom café da manhã que degustamos colocando o papo em dia. Ela por sua vez chega com o saco de pão quentinho que pegou lá na Padaria Rainha. Esse ritual começou com uns deliciosos pãezinhos recobertos de queijo parmesão ralado e derretido, quentinhos e crocantes, uma perdição acompanhado de uma manteiga e uma xícara de café fumegante. A partir daí virou parte da rotina. Zildinha foi a grande responsável pela adoção da Mindy. Começou a me mandar fotos e vídeos da ninhada de 9 filhotes da Cacau, uma cadelinha que a Vilma achou perdida ali próxima a sua casa. Ficou com pena daquela cachorra dócil de grandes olhos cor de mel e a acolheu. Dias depois deu cria a 9 esfomeados: 4 machos e 5 fêmeas. A mais gulosa e bonita toda caramelo era a Mindy. O pretinho chorão com uma mancha branca na testa era o Tézinho, que foi adotado pela Zildinha. Ficavam dizendo que era dashound, vulgo salsichinha. Levei gato por lebre, porque a salsichinha virou salsichão, comprida, de pernas dianteiras tortinhas, 15 x 15 e com força nas quatro rodas. Mamava feito louca as mamadeiras que eu lhe preparava e chorava de fome meia hora depois. Assim que comecei a juntar ração para filhotes ao leite. Em poucos dias só comia ração. No dia que as comadres, eu e Zildinha fomos levar os filhotes ao veterinário para avaliação, tomarem as vacinas e os vermifugos. A ansiedade da Mindy era tão grande que babou um rio na minha roupa. Chorou um pouco com a espetada da agulha mas logo tirou uma soneca. O veterinário ficou impressionado com a beleza dos nossos filhotes. O resultado da aplicação do vermífugo foi impressionante.
Fiquei ali olhando o enorme verme e me perguntava como cabia num bichinho tão pequeno. O que me assustou mesmo foi numa manhã, ali pelas 07.00 horas, na chegada dos ônibus com os assistidos da Escola Nair Sartori, logo em frente a minha casa. Escutei uma espécie de apito. Fiquei ali olhando e procurando de onde saia aquele som agudo. Era da garganta da Mindy que tinha visto se aproximar um cachorro junto ao portão. Pensei até que ela tinha se machucado. Ficaram ali frente a frente, se encarando, ela do lado de dentro mirando pela grade e ele do lado de fora. Houve alguns minutos de silêncio e depois dispararam a latir. Quase puseram o portão abaixo nas suas investidas. Hoje ela é uma companheirinha da Chérie que antes dela chegar era uma velhinha caquenta e dorminhoca. Chegava a mancar de uma das pernas traseiras. Renasceu das cinzas e disputa os petiscos e os meus carinhos com a super ciumenta Mindy.