Edição 652

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Diário da Cuesta

La Salle projeta mudanças urbanas Drive/ Estacionamento La Salle

Em comunicado, o Colégio La Salle anuncia uma ampla estrutura para chegada e saída do colégio, com um moderno sistema Drive-thru, com toda a praticidade, comodidade e segurança. Além disso, um estacionamento atenderá a todos com uma ampla estrutura. Pensando otimizar o tempo de pais e responsáveis que levam e buscam seus filhos no colégio, desenvolveram, ao lado da arquiteta Karina Jorge, um projeto inovador para 2023, com uma rota alternativa para valorizar o tempo e proporcionar mais segurança aos alunos. Fase 1 será implantada já em 2023.

Leia artigo à página 2

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE
DA CIDADANIA EM BOTUCATU ANO III Nº 652 SEXTA-FEIRA , 09 DE DEZEMBRO DE 2022
E

Eu me alinho entre os que se decepcionaram com a gestão presidencial de Fernando Henrique Cardoso. Eu esperava que ele fizesse um governo revolucionário, convocando as novas gerações da USP (de Direito e de Economia) e da Fundação Getúlio Vargas. Enfim, esperava dele um governo ousado, um governo de mudanças a se antecipar ao que viria tempos depois pelo mundo todo como a Onda Democrática e o movimento dos Indignados na Europa e do movimento “Anti-Wall Street”, tudo fruto da Revolução da Informação, que transformou o mundo realmente em uma Aldeia Global

E o que vimos? Além de por em prática uma política econômica neo-liberal que distanciou os mais ricos dos mais pobres, privilegiando os banqueiros (com os juros mais altos do mundo!) e o capital especulativo, Fernando Henrique quebrou uma “norma pétrea” do nosso Sistema de Governo Republicano – o Presidencialismo: por pura vaidade aprovou (rascunho do mensalão) a REELEIÇÃO para Presidente da República Desde a idealização do sistema de governo, na 1ª Constituição da República – fruto do gênio intelectual e jurídico de Rui Barbosa! – NÃO era, ou melhor, nunca foi permitida a reeleição. Deu no que deu...

Já com as PRIVATIZAÇÕES, Fernando Henrique prejudicou o país, mas prejudicou principalmente, o Estado de São Paulo. Apenas para exemplificar, ao transferir o BANESPA para a União por conta da dívida de São Paulo, ele presidente e Mário Covas governador, o fizeram com tanta incompetência que a demora no acerto e o acumulo irreal de juros, nos proporcionaram uma realidade catastrófica!

Isso sem falar da CPFL, privatizada (empresa modelo) a capitalistas que obtiveram apoio financeiro do BNDES (assim, até eu que não sou, seria empresário...) E outras privatizações como o desmonte da FEPASA, destruindo o transporte ferroviário (adotado, com sucesso no mundo todo) e que fora, no Estado de São Paulo, fruto de uma luta CENTENÁRIA, que se superou a cada passo para implantar a rede ferroviária paulista (ora, como se transfere uma empresa de utilidade pública sem que sejam garantidas a prestação dos serviços e os seus bens materiais?!?) Tudo virando sucata...e quem responde por isso?

A PRIVATARIA TUCANA

Crítico direto do estilo de governar e das privatizações mal feitas, recebo agora, com surpresa, a denúncia de que as PRIVATIZAÇÕES foram verdadeira “fonte” de recursos para determinadas lideranças do PSDB, mais especificamente, de JOSÉ SERRA. Não é assunto novo. Já circulou muita conversa sobre as privatizações e o papel que teria sido de um falecido tucano... Mas agora é diferente. É livro publicado: “A PRIVATARIA TUCANA”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr Envolvendo diretamente o esquema tucano ligado a José Serra.

Já revista semanal “Carta Capital” escancara em sua capa a manchete “O escândalo Serra”, com foto do ex-candidato tucano. Relata episódios do livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Júnior, no qual são lançadas luzes “sobre as falcatruas das privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso”

É o assunto do momento para os comentaristas: “José Serra é o personagem central dessa história Amigos e parentes do exgovernador paulista operaram um complexo sistema de maracutaias financeiras que prosperou no auge do processo de privatização”, diz a publicação semanal, que elenca casos diversos da “privataria tucana” e menciona personagens como Verônica Serra, filha do ex-governador de São Paulo; Ricardo Sérgio de Oliveira, diretor da área internacional do Banco do Brasil; e Verônica Dantas, irmã do

banqueiro Daniel Dantas, preso e processado em 2008 por diversos crimes no âmbito da Operação Satiagraha, da PF ”

E AGORA, JOSÉ ?!?

A informação é de que “quem estava conduzindo os consórcios das privatizações eram homens da confiança do Serra. Era o Ricardo Sérgio Oliveira. Foi caixa de campanha dele. Isso é um saque que eles fizeram da privatização brasileira. Eles roubaram o patrimônio do País, e eu quero provar que eles são um bando de corruptos.”

O livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr, anuncia e promete, com documentos, comprovar pagamentos de propinas durante o processo de privatizações no Brasil, num esquema de lavagem de dinheiro com conexões em paraísos fiscais que, de acordo o autor, une membros do PSDB, como o exministro da Saúde e ex-governador paulista José Serra, ao banqueiro Daniel Dantas

As denúncias chegaram às bancas neste fim de semana. É tema de capa da revista Carta Capital. Em entrevista à Terra Magazine, Ribeiro Jr afirma ter rastreado o dinheiro «Esses tucanos deram uma sofisticação na lavagem de dinheiro Eram banqueiros, ligados ao PSDB», acusa «Quem estava conduzindo os consórcios das privatizações eram homens da confiança do Serra», acrescenta.

“É um saque (financeiro) que eles fizeram da privatização brasileira. Eles roubaram o patrimônio do País, e eu quero provar que eles são um bando de corruptos”, dispara Ribeiro Jr. “A grande força desse livro é mostrar documentos que provam isso”. (por Eliano Jorge, do TERRA MAGAZINE)

E no blog TIJOLAÇO, de Brizola Jr., as denúncias respingam, também, na família do ex-presidente FHC: “Não, não é FHC, de Fernando Henrique Cardoso. É mesmo PHC, de Paulo Henrique Cardoso, filho do expresidente

É o primeiro dos fios do novelo obscuro puxado pelo livro “Privataria Tucana” que, nós dissemos, iam começar a ser puxados. Aos fatos, sem ilações e com documentos.

O livro de Amaury Ribeiro mostra que as empresas de fachada offshore de Ricardo Sérgio Oliveira, Verônica Serra e seu marido Alexandre Bourgeois foram abrigadas no Citco Building, edifício-sede de um grupo de companhias que, além das Ilhas Virgens onde se situa, se espalha pelos ancoradouros piratas de Aruba, Curaçao, Bahamas, Ilhas Cayman, Barbados e por aí …”

É o caso da Radio Holdings SA , que tem capital social neste valor, dos quais 98,6% (R$ 9.860,00) pertencem a PHC, Paulo Henrique Cardoso, como demonstra certidão da Junta Comercial de São Paulo. Lucena e Jovelino revezam-se como administradores da empresa de PHC.

Esta pobre microempresa do filho do ex-presidente Fernando Henrique comprou, por R$ 2,98 milhões - 300 vezes seu capital social – a Rádio Itapema FM, que pertenceu ao grupo Manchete e ao RBS. E o fez como sócia majoritária de ninguém menos que a Walt Disney Company, sob o nome de ABC Venture Corp, no endereço dos famosos estúdios de Barbank, Califórnia.” (TIJOLAÇO.COM - Blog do Brizola, 11/12/2011)

Dizem que os tucanos tentaram adquirir todas as revistas em São Paulo...Mas, este assunto ainda irá quebrar muitos cristais... E vamos deixar a nossa pergunta:

E AGORA, JOSÉ?!? (Blog do Delmanto, 12/12/2011)

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

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Privataria = Privatização + Pirataria Malandra? E Agora, José?!?

“Integridade”

Estado do que está inteiro, completo, perfeito.

Esta palavra esteve aí na minha cabeça nestes dias e noites..

Ficava tentando criar uma estória como um roteiro de um filme.

Antigamente um bom filme tinha que ter um belo roteiro, bela fotografia, uma música para ser lembrada para a eternidade.

A escolha dos atores para fazer o par perfeito; tinham que ser jovens, lindos, famosos e bons atores.

Que filme seria ruim se tivesse Brad Pitt e Angelina Jolie de protagonistas? Bingo!

Mr e Mrs Smith foi uma droga de filme, e eles lindos e perfeitos estavam lá. Mas não foi a decadência de Holywood.

Quem não se lembra dos filmes pela sua música?

Dr. Jivago tinha todos os ingredientes da receita para o filme perfeito. Eternizado com um romance entre os lindos Omar Sharif e Julie Cristie

Quantos jovens saíram suspirando do cinema.

Mal se deram conta de toda a estória de uma guerra e seus efeitos que causaram morte e destruição na Rússia. Nas belas paisagens nevadas, ao som daquela música inebriante e o amor bonito tudo o mais era ficção.

Os filmes traziam as novas modas.

Quantas jovens cortavam os cabelos ou copiavam os penteados?

Na época das Panteras, quantas copiaram o corte de cabelo da Farrah Faucet?

Os vestidos usados pela Elizabeth Taylor.

A decepção quando souberam do sofrimento do lindo Rock Hudson ao ter que fazer as cenas de amor com as lindas atrizes sendo gay.

Fomos nos adaptando aos tempos. A palavra integridade tão bonita.

Principalmente quando vemos um ser humano perfeito de corpo e alma. Ela nos bate na cara quando a realidade se mostra nua e crua.

Não somos perfeitos. O tempo passa para todos. Fica mais difícil quando chega uma enfermidade repentina e deforma o outrora jovem e belo rosto.

Integridade vai além da bela plástica, do ser humano perfeito que nos imaginamos como um personagem dos filmes.

Lutamos diariamente com nossos egos para nos tornarmos alguém como o Cristo.

Aquele mesmo Cristo que foi crucificado no lugar do ladrão, e vemos que o povo que continua a fazer mesma escolha.

Naquela época Pilatos lavou as mãos. Hoje nem a justiça respeita o conceito como não entende que a verdade é a verdade, mesmo que nos façam descer goela abaixo a mentira, e nos obrigar a aceitá-la como verdade absoluta: não muda a sua integridade.

Diário da Cuesta 3
Diário da Cuesta 4 UMA DATA ESPECIAL: 08 de Dezembro 08/12/1901-Inauguração da Misericórdia Botucatuense 08/12/1927- Inauguração do Orfanato Amando de Barros 08/12/1927- Lançamento pedra fundamental da Catedral 08/12/1943- Inauguração da Catedral (colaboração Aventureiros do Túnel)

Vinícius Alves EsporteDestaque em

Próxima Copa do Mundo deverá contar com 12 grupos com quatro seleções

Edição

de 2026

do Mundial terá a participação de 48 países

Tema de muito debate nos últimos anos, o formato de disputa da próxima Copa do Mundo parece estar prestes a ser definido.

A Fifa tende a manter o atual formato com quatro seleções para a Copa que será realizada em 2026 de forma conjunta entre México, Estados Unidos e Canadá. No entanto, ao invés dos habituais oito grupos, o torneio passaria a ter 12.

Esse é o entendimento da cúpula da entidade máxima do futebol ante o sucesso na disputa da primeira fase do Mundial do Catar.

No entanto, a decisão oficial ainda não foi tomada e outras alternativas ainda estão sendo discutidas.

Com o aumento no número de países participantes, saindo dos atuais 32 para 48, o Conselho da Fifa havia aprovado a competição sendo formada por 16 grupos contendo três seleções.

No entanto, esse tipo de formato poderia incentivar as equipes a buscar o empate.

A mudança na postura da Fifa também foi influenciada pela emocionante briga por uma vaga nas oitavas de final da atual edição do Mundial, onde a definição das vagas seguiu em aberto

até os momentos finais dos jogos.

Arsène Wenger, diretor de desenvolvimento global da Fifa, sinalizou em entrevista coletiva que havia três formatos para disputa da Copa de 2026 e que a decisão final deverá ser anunciada em até um ano: Além do atual formato com quatro países por grupo, as outras duas opções seriam 16 grupos de três times, ou dois lados com 12 seleções.

Caso seja aprovada a manutenção do atual formato, a discussão passaria o critério para se classificar à fase de mata-matas. Uma possibilidade é abrir somente 16 vagas, o que limitaria classificados aos primeiros colocados e outros quatro segundos. A segunda alternativa é ter um total de 32 vagas, com uma fase a mais de mata-mata (16 avos de final). Neste caso, seriam dois times classificados por grupo, além das oito equipes que ficassem melhor pontuadas em terceiro lugar.

O total do jogos que serão disputados também depende da definição do formato da fase dos mata-matas. A única certeza é que a Copa sairia dos atuais 64 jogos passando a ter mais de 80, Com o formato dos grupos com quatro times cada, seriam pelo menos 88 partidas.

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