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O Estado de São Paulo buscou, de forma negativa, o caminho de fazer “caixa-fácil” privatizando o patrimônio do povo paulista (1995/99) da forma mais condenável possível. E, assim, perdemos a CPFL, o BANESPA e a FEPASA (literalmente perdida), para citarmos apenas as mais expressivas. Houve crítica e ainda há. Mas nada acontece. São Paulo continua há quase 40 anos sob o domínio do PSDB. O professor Marcos Cintra, em artigo publicado nos jornais “O Estado de S. Paulo”, de 27/12/1997 e no “Jornal do Brasil”, de 16/12/1997, abordou em profundidade esse assunto, concluindo pela absoluta má gestão administrativa do Governo Paulista nessas privatizações. Foi uma análise técnica. E a dívida, pela demora e lentidão administrativa, triplicou... Por isso que, no campo político durante a última campanha eleitoral, os tucanos tiveram que engolir a frase do então presidente Lula: “Talvez se sinta arrependimento no Brasil porque bancos importantes como o Banespa foram praticamente doados, vendidos a troco de nada...”
É, como diria o Boris Casoy, LAMENTÁVEL!
Eu me alinho entre os que se decepcionaram com a gestão presidencial de Fernando Henrique Cardoso. Eu esperava que ele fizesse um governo revolucionário, convocando as novas gerações da USP (de Direito e de Economia) e da Fundação Getúlio Vargas. Enfim, esperava dele um governo ousado, um governo de mudanças a se antecipar ao que viria tempos depois pelo mundo todo como a Onda Democrática e o movimento dos Indignados na Europa e do movimento “Anti-Wall Street”, tudo fruto da Revolução da Informação, que transformou o mundo realmente em uma Aldeia Global
E o que vimos? Além de por em prática uma política econômica neo-liberal que distanciou os mais ricos dos mais pobres, privilegiando os banqueiros (com os juros mais altos do mundo!) e o capital especulativo, Fernando Henrique quebrou uma “norma pétrea” do nosso Sistema de Governo Republicano – o Presidencialismo: por pura vaidade aprovou (rascunho do men-
salão) a REELEIÇÃO para Presidente da República. Desde a idealização do sistema de governo, na 1ª. Constituição da República – fruto do gênio intelectual e jurídico de Rui Barbosa! – NÃO era, ou melhor, nunca foi permitida a reeleição. Deu no que deu...
Já com as PRIVATIZAÇÕES, Fernando Henrique prejudicou o país, mas prejudicou principalmente, o Estado de São Paulo. Apenas para exemplificar, ao transferir o BANESPA para a União por conta da dívida de São Paulo, ele presidente e Mário Covas governador, o fizeram com tanta incompetência que a demora no acerto e o acumulo irreal de juros, nos proporcionaram uma realidade catastrófica!
Isso sem falar da CPFL, privatizada (empresa modelo) a capitalistas que obtiveram apoio financeiro do BNDES (assim, até eu que não sou, seria empresário...) E outras privatizações como o desmonte da FEPASA, destruindo o transporte ferroviário (adotado, com sucesso no mundo todo) e que fora, no Estado de São Paulo, fruto de uma luta CENTENÁRIA, que se superou a cada passo para implantar a rede ferroviária paulista (ora, como se transfere uma empresa de utilidade pública sem que sejam garantidas a prestação dos seus serviços e os seus bens materiais?!?)
Tudo virando sucata...e quem responde por isso?
A Direção.
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes
Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689
O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.
Foi uma novela... Mas a recuperação da ESTAÇÃO DA SOROCABANA está completa. Já entregue à população, completamente recuperada, teremos nesta data comemorativa, a inauguração do BAR DA ESTAÇÃO! Ainda falta recuperar outras partes importantes da antiga EFS (FEPASA), inclusive seus terrenos que podem ser transformados em novas avenidas com ampla área de lazer. Fizemos da fachada original da Estação a capa do 1º livro digital da História de Botucatu:
Abaixo, parte da matéria da revista Peabiru nº 23, que trouxe o HISTÓRICO COMPLETO das ferrovias paulistas:
A verdade é que poderíamos ter seguido o exemplo positivo de países como o Japão, a China, a Rússia, os EUA, o Canadá e toda a Europa privilegiando o transporte ferroviário, modernizando as suas redes, aumentando a bitola dos trilhos, enfim, utilizando a tecnologia para o aprimoramento...
RESUMO FINAL: Na privatização das ferrovias o prejuízo já soma 40 bilhões, segundo o Ministério Público Federal. É praticamente o preço de um TREM BALA!!! A dilapidação do patrimônio público é clara: 16 mil quilômetros foram desprezados, segundo o que está sendo apurado pelo Ministério Público. Hoje, 96% das ferrovias estão privatizadas e... mal privatizadas. E não é crítica fácil à gestão de Mário Covas, em São Paulo e de FHC na Presidência da República. Não há postura CONTRA a privatização, o setor de telefonia, por exemplo, foi um sucesso A postura é radical contra a PRIVATIZAÇÃO ERRADA ou MAL FEITA!!!
LEMBRETE: a Estrada de Ferro Sorocabana totalizou 2.014 Km; a Paulista com 1.241 Km; a Mogiana com 957 Km; a Araraquarense com 431 Km; a São Paulo/ Minas com 102 km e a Campos do Jordão com 47 Km! (AMD)
Infelizmente, temos que abordar a realidade brasileira. E já o fizemos em livro e em nosso site O crime de LESA PÁTRIA que fizeram com a antiga FEPASA (união das redes ferroviárias paulistas) é assustador. Por conta de dívidas com o governo federal (presidente Fernando Henrique Cardoso) o governo de São Paulo (governador Mário Covas) entregou ao governo federal a FEPASA. A FEPASA era a maior empresa de transporte ferroviário da América Latina. Em seguida, o governo federal privatizou a FEPASA.
Na composição da FEPASA, tínhamos a Estrada de Ferro Sorocabana, com 2.014 Km; a Companhia Paulista, com 1.241 Km; a Mogiana, com 957 Km; a Araraquarense, com 431 Km; a São Paulo-Minas, com 102 Km , e a Campos do Jordão, com 47 Km. E no ano de 1998, o estado era governado por Mário Covas que já fora Secretário dos Transportes e, portanto, era um conhecedor da ferrovia paulista e de sua importância para o desenvolvimento do estado Passando a FEPASA para o governo federal, o governo do estado recebeu e recebe graves críticas. Afinal, quando se trata de patrimônio público, patrimônio do povo paulista é INDISPENSÁVEL que se resguarde, contratualmente, a continuidade e manutenção dos serviços existentes! Artigo do conceituado Prof. Marcos Cintra, da Fundação Getúlio Vargas faz parte da matéria sobre a EFS – Estrada de Ferro Sorocabana à página 5.
A verdade é que poderíamos ter seguido o exemplo positivo de países como o Japão, a China, a Rússia, os EUA, o Canadá e toda a Europa privilegiando o transporte ferroviário, modernizando as suas redes, aumentando a bitola dos trilhos, enfim, utilizando a tecnologia para o aprimoramento...
RESUMO FINAL: Na privatização das ferrovias o prejuízo já soma 40 bilhões, segundo o Ministério Público Federal. É praticamente o preço de um TREM BALA!!! A dilapidação do patrimônio público é clara: 16 mil quilômetros foram desprezados, segundo o que está sendo apurado pelo Ministério Público Hoje, 96% das ferrovias estão privatizadas e...mal privatizadas. E não é crítica fácil à gestão de Mário Covas, em São Paulo e de FHC na Presidência da República. Não há postura CONTRA a privatização, o setor de telefonia, por exemplo, foi um sucesso. A postura é radical contra a PRIVATIZAÇÃO ERRADA ou MAL FEITA!!!
Há anos foi cometido um “crime de lesa pátria” pelo governo tucano paulista: A PRIVATIZAÇÃO
RESULTADO: A nossa malha ferroviária + as Estações, Garagens de Manobra, Centro de Manutenção, TUDO VIROU SUCATA... O trabalho CENTENÁRIO de gerações e gerações de paulistas, foi “jogado no lixo da história”...
O DESMONTE das ferrovias paulistas lesou de forma humilhante o Estado de São Paulo. Enquanto o MUNDO todo aperfeiçoa e amplia seu sistema de transporte ferroviário, o Governo do PSDB (Mário Covas) realizou a privatização (praticamente a entrega como parte de pagamento de dívidas...) SEM CONTROLE DE QUALIDADE: Garantia da Manutenção da malha Ferroviária; Manutenção e Melhoria da malha ferroviária; Manutenção e Compra de Novos Vagões e Máquinas, enfim, GARANTIR que esse PATRIMÔNIO DO POVO PAULISTA não fosse perdido... (AMD - 22/09/2016)
Na data em que a matéria for publicada, serão 48 dias de resiliência
10 de dezembro de 2022, 41 dias de manifestações pacíficas de um povo Brasileiro em pleno despertar político. 41 dias de resiliência, persistência, união, frio, chuva, fome, calor, cansaço, fé, ah, quanta fé! 41 dias de orações, de mentalizações, de cantos patrióticos, 41 dias de um povo fazendo as pazes com sua pátria amada! Um mar verde e amarelo, nunca antes visto, durante exatos 41 dias. Famílias, casais, idosos, crianças, tra -
balhadores, defensores dos valores morais e acima de tudo, Brasileiros indignados com o sistema eleitoral que nos conduziu ao presente momento despertam contra um sistema político corrupto e opressor. O Brasileiro não aceita a censura, a manipulação e a doutrinação. Queremos o fim dos “Odoricos Paragaçu”, políticos bonachões que tomam sopa de letrinhas para ludibriar o povo. Basta. Chega. Acordamos. Botucatu fez parte desse momento histórico: TG tornou-se a segunda casa de muitos patriotas e merecíamos um momento de regozijo.
E a Cantata de Natal realizada no mesmo dia 10 de dezembro, na frente da Catedral de Botucatu, veio como uma carícia, um acalanto, momentos de beleza, solidariedade e união. Assim conheci o NUTRAS (Núcleo de Transformação Social). As crianças cantaram e encantaram, despertaram minha curiosidade em conhecer o projeto pessoalmente. Fui gentilmente recebida pelo presidente do NUTRAS, Sr. Luiz Carlos Thomaz, aposentado pela EMBRAER que trabalha de maneira voluntária, por amor e vontade de transformar vidas, assim como toda a diretoria.
NUTRAS nasceu sim de uma ação popular com voluntários da própria comunidade em 1995, mas o sucesso foi tão grande que a partir de 2005 tornou-se uma ONG. Em 2017 teve início a construção da nova sede, através de “parceiros e amigos do NUTRAS”. O projeto conta com mais de 50 colaboradores, entre voluntários
e contratados, conta ainda com convênios com a Prefeitura, SESI, SENAC, SENAI, SEBRAE, BANCO DE ALIMENTOS, amigos, parcei-
ros, doadores e mantenedores. O projeto tem um olhar voltado para a família, atende cerca de 400 crianças, oferece reforço escolar, oficinas de inglês, computação, esportes, cursos técnicos para os familiares. O maior objetivo do NUTRAS é fortalecer a comunidade como um todo, ensinando valores às crianças e mostrando que através dos estudos, do fortalecimento das relações interpessoais elas podem alcançar autonomia e independência para descobrir uma profissão. O projeto oferece 3 refeições diárias para os alunos, vindas da merenda escolar – Prefeitura - e complementadas com muito carinho pelas “tias” que trabalham na cozinha. Tem a hora do soninho, dos estudos, das brincadeiras, da disciplina, das amizades e todas as atividades despertam uma sensação de pertencimento a uma comunidade, o que fortalece o cidadão. Tudo isso com uma estrutura digna de escolas particulares. Projetos como o NUTRAS investem em nosso bem maior: aqueles que preservarão o futuro, estendendo cultura, o valor pátrio e a cidadania para todos. Gratidão PROJETO NUTRAS!