Edição 663

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Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU ANO III Nº 663 QUINTA-FEIRA, 22 DE DEZEMBRO DE 2022

Árvore cai em praça no centro histórico de Botucatu

Foto Acontece Botucatu

Fato foi registrado neste domingo, 18, em uma das praças mais movimentadas da área central; imagens mostram tronco oco Uma árvore caiu na praça Rubião Junior, localizada no chamado centro histórico de Botucatu. O fato ocorreu provavelmente entre a madrugada e manhã do domingo, dia 18. Não havia no local sinais de batida de veículo ou algum outro fator que pudesse causar a queda. Também não ventou forte em Botucatu neste período. A preocupação aumenta, pois o local, que fica no chamado Largo da Catedral, registra todos os dias um grande movimento. Desde a última semana, por exemplo, a Praça Rubião Junior tem recebido um bom público para as apresentações do Natal Luz. (Acontece Botucatu)

Vereador Cula é o novo Presidente da Câmara Municipal Na Sessão de segunda-feira (19/12), ao final da última sessão ordinária do ano, ocorreu na Câmara de Botucatu a eleição que definiu a composição da Mesa Diretora e das Comissões Permanentes para o biênio 2023/2024. A votação foi bastante dividida e com seis votos foi eleito para o maior cargo do Poder Legislativo o vereador Cula (PSDB). Também receberam votos o vereador Silvio (Republicanos) – 4 votos; e a vereadora Rose Ielo (PDT) – 1 voto. A eleição aconteceu por cargo e se estendeu até depois da meia noite. Confira como ficou a nova composição: Mesa Diretora Presidente: Cula (PSDB) 1º secretário: Alessandra Lucchesi (PSDB) 2º secretário: Lelo Pagani (PSDB) Vice-presidente (não faz parte da Mesa) Sargento Laudo (PSDB)

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CRITICADA A INDICAÇÃO DE CHALITA PARA O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Gabriel Chalita é antigo protegido de Geraldo Alckmin e, atualmente, é sócio da esposa do ministro Alexandre de Morais em um escritório de advocacia. Na página 4 um pouco da passagem de Chalita pela política paulista.


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Diário da Cuesta

ATO ANTIDEMOCRÁTICO J.R.GUZZO

“Ato ‘antidemocrático’ é tudo aquilo que o ministro diz que é antidemocrático — como eram os ‘atos subversivos’”, enfatiza Guzzo. Abaixo, leia a íntegra do texto e perceba o perigo que ronda o nosso país: “Está em pleno funcionamento no Brasil um novo Ato Institucional nº 5, o instrumento de força usado pelo regime militar para impor ao Brasil uma ditadura que durou mais de dez anos – só que mais destrutivo, mais perverso e com propósitos piores que os do modelo original. O AI-5 de hoje é o inquérito perpétuo, sem limites e absolutamente ilegal que o ministro Alexandre de Moraes comanda contra ‘atos antidemocráticos’, usando como seu braço armado uma Polícia Federal que não cumpre mais a lei e obedece às cegas a todas as suas ordens. ‘Ato antidemocrático’, muito simplesmente, é tudo aquilo que o ministro diz que é antidemocrático, como eram os ‘atos subversivos’ do regime dos generais. É o pé de cabra que ele inventou para dar a si próprio o direito de agir fora da lei. Por conta da necessidade de defender ‘a democracia’, aboliu a exigência elementar de que um cidadão só pode ser acusado por crimes que estejam previstos no Código Penal e no resto da legislação brasileira – e dentro de processo legal, perante a justiça. O resultado é que o inquérito está servindo, unicamente, para Moraes perseguir quem cai na lista de inimigos do seu projeto

EXPEDIENTE NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU WEBJORNALISMO DIÁRIO

político. ‘Ainda tem muita gente para prender’, ameaçou ele, com a certeza de quem faz o que quer. Nenhum oficial da ditadura disse uma coisa dessas, nunca – Moraes diz e dá risada. Em seu último surto, prendeu quatro cidadãos no Espírito Santo que não cometeram delito algum – um deles foi acusado de ‘demonizar’ o STF, coisa que não tem existência legal nenhuma. Prendeu empresários. Prendeu um cacique indígena. Mandou colocar tornozeleira eletrônica. Aplica multa de R$ 23 milhões, ou de R$ 150 mil por hora. Congela contas bancárias. Bloqueia salários. Manda a Polícia Federal invadir residências e escritórios às 6 horas da manhã. Não obedece à lei que dá ao Ministério Público a exclusividade na acusação penal. Ignora os pedidos oficiais do MP para arquivar o seu inquérito; ou então fecha um e abre outro no mesmo dia. O Congresso, as Forças Armadas e os cardeais da ‘sociedade civil’ aceitam tudo. É democracia, isso? Está em pleno funcionamento no Brasil, e antes mesmo de começar o novo governo Lula, o maior esquema de corrupção que este país já viu – perto do que vem por aí, a ladroagem alucinada dos treze anos em que o PT esteve no poder vai parecer assunto para o juizado de pequenas causas. A primeira grande ordem de ‘avançar’ é a infame mudança na Lei das Estatais – uma safadeza armada no submundo da Câmara, e apoiada em massa pelo PT, que permitirá a Lula enfiar até 600 serventes políticos na direção das empresas do governo. É daí para pior.”

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.


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ARTIGO

Diário da Cuesta

“Criando um sonho”

Maria De Lourdes Camilo Souza

O menino e o mar e o sonho de nele navegar... Pipo morava numa encantadora aldeia de pescadores. Todas as manhãs ele acordava com as vozes dos pais sussurrando para não acordarem os filhos e sonolento abria os olhos e ia ver pela janela da cabana que viviam os pescadores saírem para a pesca, na madrugada ainda sem os raios do sol. Dava um adeus ao pai e aos amigos pescadores que iam todos os dias jogar as redes ao mar e trazer o alimento e sustento para as famílias da aldeia. Ficava olhando o sol sair e dava asas ao sonho de construir um lindo barco. Saia depois do café da manhã e ia vaguear pela praia em busca de madeira que o mar trazia dos naufrágios. Ia juntando tudo num barraco abandonado perto do farol. Estava trabalhando numa pequena maquete e colocando o sonho em prática. O belo navio começava a ganhar forma. Aos domingos ia sempre ao Museu do Mar que ficava na cidade vizinha para ver os detalhes dos navios, e ler nos livros da biblioteca sobre o assunto. Voltava para casa com aqueles olhos de sonho, e corria para trazer seu sonho a realidade. O pequeno barco estava quase pronto para fazer o teste nas águas. Chamou os amigos para o grande dia. Animados correram até a prainha levando o caprichado navio. O barquinho tinha ganho até um pequeno motor. Solene e empolgado Pipo fez um pequeno e emocionado discurso e soltou seu barco ao sabor das ondas. Os amigos aplaudiram e fizeram um brinde com suco de laranja. O barco enfrentou as ondas e foi braviamente ao sabor do vento até que chocou-se com as pedras do barranco e soçobrou. As mesmas ondas que o levaram altaneiras devolveram os destroços à praia. Apesar desse incidente Pipo não desanimou. Logo na manhã seguinte voltou a trabalhar em um novo e mais potente arquétipo. E assim foram passando os anos até que Pipo tornou-se um alto e belo jovem e seguindo a tradição familiar agora ajudava o pai na pescaria mas, continuava com seu sonho, estudava e trabalhava numa oficina aonde construía agora um barco grande. Os amigos que não foram morar em outros lugares para estudar, trabalhavam na pesca e também corriam ajudar quando podiam. O veleiro estava ficando uma beleza. Pipo tinha conseguido investimentos para aperfeiçoar sua obra prima. E chegou o grande dia do lançamento ao mar. Todo o pessoal da vila e também das vizinhanças veio para o grande evento. Levaram o barco até a rampa, a champanhe estava ali para celebrarem. Imitando aos grandes lançamentos dos famosos armadores a champanhe bateu no casco explodindo em bolhas. Brindaram e Pipo lentamente lançou o lindo barco ao mar. As ondas rebeldes lambiam o casco forte e bem pintado. Foi navegando ali pelas praias conhecidas. Olhava encantado como tudo funcionava perfeitamente graças ao seu trabalho de tantos anos. Tinha pintado no casco o nome de “Iemanjá “ em homenagem à entidade rainha do mar. E foi navegando até o infinito.


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Diário da Cuesta

Gabriel Chalita Pisou na Jaca.... NÃO DÁ PARA ENGANAR A TODOS O TEMPO TODO...

Chalita no lançamento do livro de José Dirceu

Surgiu para a política e para a mídia como protegido do governador Geraldo Alckmin em seu outro mandato. Era da região do governador e ficaram amiguinhos para sempre. Foi nomeado Secretário Estadual da Educação e “destruiu”, em São Paulo, a concepção moderna da educação em tempo integral... Afoito e com amparo de Geraldo Alckmin – um dos mais fracos e dúbios governadores que São Paulo já

teve! – quis fazer as famosas ESCOLAS DE TEMPO INTEGRAL, que fizeram a fama de DARCY RIBEIRO no Rio de Janeiro com os famosos CIEPs: concepção arquitetônica criada por OSCAR NIEMEYER que montou um fábrica de pré-moldados para que o governo do Estado do Rio implantasse, em tempo recorde, mais de 500 escolas modelo de tempo integral. Foi uma verdadeira REVOLUÇÃO EDUCACIONAL! Foi um sucesso a realização do Darcy Ribeiro. Não mantido pelos sucessores, mas exemplo para o Brasil, tanto que a então Prefeita Marta Suplicy implantou os CEUS – inspirada nas escolas do Rio – numa concepção já moderna e que são, hoje, um grande exemplo. Mas Chalita queria fazer tudo “num passe de mágica!” Ou seja: sem trabalho! Como ele fez com seu patrimônio quando comprou um luxuoso apartamento na rua Rio de Janeiro, em Higienópolis (rua onde FHC tinha o seu), pagando à vista quase 5 milhões!!! Ou como ele fazia “escrevendo livros” num ritmo impressionante: mais de 60 títulos! Hoje, com a denúncia reproduzida abaixo, sabe-se que o “esperto” Chalita tinha 2 professoras que escreviam seus livros e trabalhavam na Secretaria da Educação. Que papelão! E com essa farsa ele conseguiu entrar para a ACADEMIA PAULISTA DE LETRAS! E agora, caros acadêmicos?!? E querendo fazer tudo “num passe de mágica”, quando secretário da educação, Gabriel Chalita simplesmente transformou, no papel, escolas normais em escolas de tempo integral!!! Grande farsa. A ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL, genial criação de DARCY RIBEIRO que foi inspirado pelo amigo e educador Anysio Teixeira, requer toda uma infra-estrutura adequada, professores preparados, profissionais para suporte (médicos, dentistas, psicólogos, pedagogos, etc.), instalações adequadas para esporte e lazer, salas para estudos e apoio educacional, enfim, um complexo educacional completo. RESULTADO: já no governo de José Serra, após Alckmin, várias escolas retornaram ao esquema tradicional por pressão dos próprios alunos e das associações de pais. MOTIVO: NÃO dava para funcionar direito. Foi um desastre! Mas o esperto Chalita conseguiu ser candidato a prefeito de São Paulo. Com isso, conseguiu a “promessa” de um Ministério. E, então, surgiram as denúncias do antigo “amiguinho”, falando dos presentes, do dinheiro que chegava em caixas, além da farsa do escritor” que escrevia livros com as mãos alheias... Dois textos são importantes para compreender esse “fenômeno” chamado Gabriel Chalita. Um texto é parte de artigo de Reinaldo Azevedo. O outro, um corajoso depoimento do jornalista Augusto Nunes:

Chalita e o “amiguinho” que o denunciou...

11/08/2011 às 16:24

OS MISTÉRIOS DE CHALITA: O HOMEM CUJO PATRIMÔNIO CRESCEU 1.925%, 115% SÓ NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS

“Esso, esso, esso, Gabriel Chalita é um sucesso. Na literatura, ele é tão prolífico que deixa na lanterna gigantes como Machado de Assis e Honoré de Balzac. Machado produziu 38 obras em 69 anos de vida e o novelista francês, 89 em 51 anos. Chalita já deixou os dois para trás: aos 42 anos, publicou 54 títulos, todos com um estilo marcado pelo forte apego às frases feitas e por um fraquinho pelos diminutivos. Como político, sua trajetória não tem sido menos espetaculosa: eleito vereador aos 19 anos por Cachoeira Paulista, no interior de São Paulo, ele se tornou o terceiro deputado mais votado do Brasil no ano passado, logo atrás do palhaço Tiririca. ................................................................................................................................ Os 741.000 reais em bens que declarava possuir em 2000 transformaram-se em 7 milhões de reais em 2008 e hoje chegam a 15 milhões, uma variação de 1925%. Chalita atribui a prosperidade galopante às palestras que ministra pelo Brasil, aos 10 milhões de livros que “estima” ter vendido e ao “salário impressionante” que recebeu como diretor de escolas e professor de faculdades particulares até o fim da década de 90 (“Uns 20.000 dólares mensais, pelos meus cálculos”). O dúplex onde ele mora em São Paulo está avaliado em 6 milhões de reais. Tem 1.000 metros quadrados, piscina coberta com teto retrátil, oito vagas na garagem e uma academia de ginástica, montada com a orientação de Fabio Sabá, seu ex-personal trainer alçado a secretário adjunto de Educação de São Paulo quando Chalita era titular da pasta. Há um mês, ele adquiriu um novo apartamento, também no bairro de Higienópolis. A compra do bem lhe custou 4,5 milhões de reais e foi paga à vista. Para fechar o negócio, nem precisou vender seus outros dois imóveis (além do dúplex, tem um apartamento no Rio de Janeiro, cujo preço é 1,5 milhão de reais). Como conseguiu a façanha? “Vendi um apartamento que eu tinha em Santos”, explicou, com a tinta da melancolia no semblante. O flat negociado pelo deputado valia 200.000 reais no ano passado. Como conseguiu multiplicar esse capital por vinte é só mais um dos mistérios de Chalita. Ele é a Capitu da política brasileira” (Blog de Reinaldo Azevedo)

03/03/2013 às 14:33 \

O País quer Saber “Oba, o Vanderlei chegou”

PUBLICADO NA EDIÇÃO IMPRESSA DE VEJA - LEONARDO COUTINHO Até duas semanas atrás, o deputado federal Gabriel Chalita era uma estrela ascendente na política. Em 2010, ganhou prestígio ao defender a então candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, quando ela foi atacada por grupos religiosos por, supostamente, defender o aborto e o casamento entre homossexuais. Dois anos depois, candidatou-se a prefeito de São Paulo pelo PMDB e, com sua imagem de bom moço, discursou em defesa da ética e da amizade com padres-celebridade, como Marcelo Rossi e Fábio de Melo, conseguindo 13% dos votos. Saiu com o passe valorizado a ponto de, agora, ser nome certo na reforma ministerial que a presidente Dilma fará neste mês — além de peça no tabuleiro das eleições de 2014, quando poderia ser candidato ao Senado ou a vice-governador. O depoimento demolidor feito ao Ministério Público por um ex-assessor e ex-amigo do peito fez tudo ruir. Roberto Grobman, o ex-assessor, contou aos promotores que se aproximou de Chalita em 2004, quando ele era secretário da Educação de São Paulo. Fez isso por determinação do empresário Chaim Zaher, que era dono do Sistema COC de Ensino e teria interesse em conseguir contratos com o governo. Grobman diz que Zaher lhe pagava um salário para que ele atuasse na secretaria. “O Zaher queria ter uma pessoa dele lá dentro para que pudesse vender os seus produtos. Queria ser favorecido, obviamente.” Ficou, assim, estabelecida a bizarra situação em que Grobman, empregado pago por uma empresa privada, dava expediente numa secretaria de governo, com direito a cartão de visita timbrado e o título de “assessor de gabinete”. Nessa condição, ele se tornou íntimo do então secretário, com quem viajou para diversos países (“O Chalita disse que gostou de mim e eu virei seu acompanhante de viagens”). Mas nem essa proximidade com o titular da pasta nem as supostas vantagens que o COC teria ofertado a Chalita ─ entre elas o pagamento de parte da reforma de um dos seus apartamentos, fato que Zaher nega ─ resultaram em algum negócio para o grupo. Diz Grobman: “O Chalita deixava o Zaher sempre no fim da fila. Dizia que tinha acordos mais importantes”. Grobman permaneceu como assessor informal de Chalita por dois anos. Nesse período, disse ao Ministério Público, assistiu a reuniões em que ele combinava como seriam feitas as cobranças de propina a fornecedores da secretaria, como a Zinwell, uma empresa de origem chinesa contratada para fornecer por 5 milhões de reais 5 000 antenas parabólicas para escolas. A “taxa”, de 25%, era entregue diretamente a Chalita em seu apartamento em Higienópolis. Segundo Grobman, o ex-secretário chamava o dinheiro de “Vanderlei”. “Quando tocava o interfone, ele gritava, eufórico: ‘Oba, chegou o Vanderlei!’. Só mais tarde descobri que Vanderlei não era uma pessoa. Como ele dizia que mandava a sua parte para uma conta bancária em Luxemburgo, fazia graça com o nome do técnico de futebol”, diz. Grobman contou ao MP que, por diversas vezes, viu Chalita distribuir o dinheiro que recebia. “Ele derramava as notas no chão do closet. Arrancava as tiras dos maços e jogava em cima dos assessores, imitando o Silvio Santos: ‘Quem quer dinheiro?!!’.” O ex-assessor afirmou ainda que empresas fornecedoras da Secretaria da Educação eram compelidas a comprar lotes de livros do deputado ─ uma manobra que o ajudaria a justificar o seu exuberante aumento patrimonial (os 741 000 reais em bens que ele declarava possuir em 2000 transformaram-se em 11,5 milhões em 2011). Aos promotores, Grobman pôs em dúvida não apenas os motivos pelos quais os livros eram vendidos, mas também quem os escrevia. Um dos inquéritos abertos apurará se houve uso de dinheiro público no pagamento de uma equipe de ghost writers que, segundo Grobman, ajudava o ex-secretário a escrever seus livros ─ ele já lançou 64 até agora. Procurado por VEJA, Chalita disse, por meio de nota, ser vítima de uma disputa política e negou que Grobman tenha sido seu assessor ─ embora tivesse e-mail funcional, cartão de visita e tenha aparecido nos prospectos da Unesco como representante da secretaria em evento realizado em 2004, na França (onde ele e Chalita posaram para a foto que ilustra esta reportagem). Na segunda-feira, o governo federal anunciou ter desistido de nomear o peemedebista para um ministério. A aventada vaga no Senado em 2014 soa agora uma impossibilidade, sem falar nos planos para a candidatura a vice-governador. Na quinta, Chalita se reuniu com um grupo de assessores e admitiu: “Eu estou acabado”. O resultado das investigações do Ministério Público dirá se o país deve ou não lamentar essa constatação. (Blog do Augusto Nunes) Comentários:

1 - Ufa! Que “descoberta” valiosa sobre esse Gabriel Chalita. Enganava a todos e tentava até enganar a Deus! Vivia querendo “levar vantagem” sobre o padre Fábio de Mello e sobre o padre Marcelo Rossi. Ambicioso, não sabia que a MENTIRA tem pernas curtas. Escrevia livros por atacado (com as mãos alheias), comprava apartamentos de alto luxo e gastava fortunas em reformas absurdas. Viajava com o “amiguinho” que viria a denunciá-lo... Ufa! Será que os IMORTAIS da Academia Paulista de Letras vão dar apoio total ao grande falsificador?!? (p.gomes@yahoo.com.br) 10 de março de 2013 às 11:28 2 - Meu D’us! Tô passada... Ele era muito janota, almofadinha para o meu gosto, mas mal caráter...argh! E tanta gente conviveu e apoiou esse rapazola... Quis até enganar a Deus! Pisou na Jaca! Está certo o título do post! VERGONHA! (carla.bueno2011@bol.com.br) 10 de março de 2013 às 11:32 3 - O Gabriel Chalita vinha sendo preparado pelo governador Geraldo Alckmin para sucedê-lo na política. Não estranhe: o que esperar de um político fraco e medíocre como o Geraldo Alckmin? SORVETE DE CHUCHU! Caiu como uma luva para o Alckmin... E o Chalita só errou pela “gula” de querer tudo ao mesmo tempo e depressa, custasse o que custasse! Aí está o resultado. Um “bufão” que até tentou enganar a Deus! Gostei dessa colocação. Chalita vai continuar, mas NÃO enganará mais ninguém! Acho que ele deve acompanhar o Alckmin para Pindamonhangaba, no final de 2014, já que ele é vizinho (Cruzeiro) e, juntos, viverão felizes para sempre...KKKKKKKK (haroldo.leao@hotmail.com) 10 de março de 2013 às 11:42 4 - É um verme, esta “rapariga” que usou a boa fé dos cristãos não passa de um capeta travestido de santinho. Xô satanás ! (bastosgustavo@yahoo.com.br) 10 de março de 2013 às 15:16 5 - Gente esquisita. Banca o papa-hóstia, mas é um tremendo 171... A turma da Canção Nova não tem culpa do envolvimento, afinal o Chalita era secretário da educação, protegido do governador, quem ia esperar uma “revelação” dessas? Acho que esse bostinha tem que ser colocado em seu devido lugar: no lixo! (pinto.rodolfo28@yahoo.com.br) 10 de março de 2013 às 16:28 (Blog do Delmanto, 10/03/2013)


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