Edição 668

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Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU ANO III Nº 668 QUARTA-FEIRA, 28 DE DEZEMBRO DE 2022

DEMOCRACIA DE UNIFORME DEMOCRACIA FARDADA!!! Página 2

Leia e compare com o Atual Momento. - O GRANDE MUDO – David Nasser – Publicado na revista “O Cruzeiro” em 15 de fevereiro de 1964, à página 3

NAVIOS DE GUERRA EM ÁGUAS BRASILEIRAS ?!? Foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), de 26/12/2022, a autorização para visitas de Navios de Guerra a Portos e Águas Jurisdicionais Brasileiras. Essas embarcações enviadas pelo Qatar são especializadas em operações de resgate em guerra... Essa iniciativa resultou da visita de Eduardo Bolsonaro ao Qatar.

BRASÍLIA renova sua frota com 322 unidades do ônibus Apache Vip, marca Caio Com a finalidade de renovar e modernizar ainda maissua frota, destinada ao transporte coletivo de passageiros de Brasília, a Urbi Mobilidade adquiriu 322 unidades zero km do Apache Vip, marca Caio. A previsão é que até o final deste mês de dezembro, todas as unidades tenham sido entregues. Tradicional cliente Caio, a Urbi foi o primeiro operador de Brasília a agregar em sua frota a mais recente geração do Apache Vip.

"A PIOR DITADURA É A DO PODER JUDICIÁRIO. CONTRA ELA, NÃO HÁ A QUEM RECORRER" RUI BARBOSA


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DEMOCRACIA DE UNIFORME DEMOCRACIA FARDADA!!

Uma das mais perfeitas definições para a ação policial contra baderneiros em um Estado Democrático é o uso da DEMOCRACIA DE UNIFORME! Exatamente, a DEMOCRACIA DE FARDA é que garante a liberdade de ir e vir e que protege as instituições governamentais, os serviços públicos e a população das ações daqueles que, bradando por liberdade, procuram ferir o Estado de Direito. Em todas as Manifestações ocorridas na PRIMAVERA ÁRABE ou na Europa, com os “Indignados”, ou em outros movimentos reivindicatórios, frutos das redes sociais, sempre tem ocorrido atos de vandalismo e violência. Não é

só no Brasil que estão ocorrendo esses atos. O importante é que as MANIFESTAÇÕES POPULARES são PACÍFICAS! O que é preciso é uma maior utilização da Inteligência Policial, procurando identificar e prender os baderneiros. Sejam auto-denominados de “Ninjas” ou de Black qualquer coisa”, precisam ser enquadrados na LEI. É o IMPÉRIO DA LEI que rege e garante a DEMOCRACIA!!! E – SEMPRE! – agir no seu papel de DEMOCRACIA DE UNIFORME a garantir a liberdade de ir e vir e protegendo os prédios públicos, os serviços públicos e a população e as propriedades de pessoas físicas e de pessoas jurídicas. (AMD)

EXPEDIENTE

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes

WEBJORNALISMO DIÁRIO

Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.


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O GRANDE MUDO DAVID NASSER

Enganam-se aqueles que veem no Exército Brasileiro – cerne das Forças Armadas – simples massas de manobra. Mais de uma vez tenho dito que, no momento certo, o grande mudo falará. Daí o meu desacordo aos apelos oposicionistas – e quem vos escreve é maciçamente um homem de oposição – para que os civis democratas se armem e enfrentem as legiões sindicalistas mobilizadas pelos desordeiros, os grandes e os pequenos. A aceitar tranquilamente a tese do nobre e lúcido brasileiro que é o Deputado Bilac Pinto, de que temos que nos armar para a luta nas cidades, nas ruas, nas fazendas, nas casas – estaríamos retirando das forças armadas brasileiras o crédito de confiança que elas nunca nos desmereceram. É preciso admitir – e aceitar – o fato de que o conceito de legalidade não é o mesmo para todos. Os militares têm deveres capitulados, muito bem definidos em regulamentos simples, claros e rígidos. Não se parecem, esses freios, com as linhas fluidas da legalidade civil – isto é – a legalidade como nós, civis, a vemos e a interpretamos. Entendem, os militares, que não compete a eles a dissecação dos atos governamentais nem o exame de sua constitucionalidade. É tarefa do Parlamento e o Judiciário e se se omitem ou negociam em face da inconstitucionalidade de certos atos ou de certas tendências do Executivo, o Exército não lhes pode tomar a vez. Competiria, em última análise, ao próprio Parlamento declarar a nulidade destes atos, coibir essas tendências – e recorrer dramaticamente – numa atitude histórica – ao único remédio legal. Ante o silêncio de um, não há de estranhar-se a omissão do outro. O Exército (e como exército se aceite a principal força militar) é o defensor, o executor e o mantenedor da legalidade, não o seu intérprete, o seu jurista. Os democratas brasileiros podem confiar nas Forças Armadas que não se condicionam à vontade unipessoal de um Ministro, por mais honrado que ele seja – nem aos caprichos de um Almirante, por mal-intencionado que ele seja. Ninguém pode falar em nome do Exército Brasileiro, da Marinha Brasileira, ou da Força Aérea Brasileira

– se a sua fala é antidemocrática. Tenho repetido que os militares são simples civis de uniforme, são cidadãos da classe média que enfrentam os mesmos problemas, sofrem as mesmas angústias, sentem as mesmas depressões, os mesmos temores, as dificuldades iguais às de todos os brasileiros. Dispam, imaginariamente, o General Jair Dantas Ribeiro do seu uniforme eu o coloquem dentro de um pijama burguês. Ninguém poderia admitir que um General de longo curso, vindo de uma carreira de meio século a serviço da Pátria, a pudesse entregar cegamente aos extremistas. Não deve estar longe dos ouvidos do cabo de guerra aquela espantosa declaração de Luiz Carlos Prestes de que lutaria ao lado da União Soviética se esta entrasse em guerra com o Brasil. E hoje são muitos, entre os civis, os nacionalistas impatrióticos, mas, entre os militares, constituem uma minoria irrisória, porém, atuante. Todos nós, democratas, devemos considerar as Forças Armadas como a base de uma santa aliança contra a invasão comunista do Brasil. Não importa que se imagine o contrário. Não importa que este ou aquele General, este ou aquele Coronel, pareçam engajados na mesma aventura de destruição da nacionalidade. No momento exato, veremos que não será necessário recorrer ao velho fuzil ou à garrucha enferrujada do civil assustado, do fazendeiro que defende as terras de seus pais como quem defende os sete palmos de seu destino. Na hora absoluta da decisão, eles, os militares, estarão defendendo, contra o comunismo, que não é mais uma utopia, mas uma realidade brutal, as suas carreiras, pois sabem que, vencidos, serão trocados por milícias operárias ou camponesas, como na terra de Fidel. O GRANDE mudo – o Exército Brasileiro – a tudo assiste, como um leão reumático, um velho leão do circo brasileiro, dentro da jaula, onde prenderam a democracia. Cutucam-no, os Brizolas et caterva. Os falsos domadores se animam, julgando que o rei perdeu a sua força. Súbito, ele eriça a juba, o pelo se eletriza e num instante, o corpo de pé, prepara-se para a reação. E daquele animal soberbo, que parecia emudecido para sempre, sai um urro de fogo. O urro democrático Assim será com a Marinha. Assim será com a FAB. Assim será, principalmente, com o Exército Brasileiro. O grande mudo. Porque o velho leão, preso e espezinhado na jaula da legalidade, não está morto, embora pareça. “O Grande Mudo” - Escrito por David Nasser, publicado em 15/02/1964 – Revista O Cruzeiro.


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HISTÓRIAS E CURIOSIDADES SOBRE A ÁRVORE DE NATAL NANDO CURY

Por que a árvore está presente na época do Advento? Primeiro porque tem um rico significado. Árvores simbolizam a vida. Sua longa duração está associada à sobrevivência, oferecendo os ramos, frutos, flores, sementes. Representa a fertilidade, a estabilidade, força e união. Pode lembrar ainda a árvore do Paraíso, representante direta do Jardim do Éden. Por isso, desde os tempos mais remotos as árvores são valorizadas e utilizadas em destaque nas tradições culturais e religiosas de diferentes povos. Há muitas histórias e curiosidades sobre o aparecimento das árvores de Natal. Em 1419 os padeiros de Freiburg, que fica no meio às colinas da lendária Floresta Negra na Alemanha, inventaram uma nova forma de oferecer presentes saborosos para as crianças na virada do ano. Penduraram lebkuchen (pão de mel natalino), nozes, maçãs e outras frutas em uma grande árvore. E no dia primeiro do ano novo as crianças balançaram os galhos para comer as guloseimas que caiam dela. Outros fatos marcantes se sucederam no ano de 1441, em Tallin, na Estônia. E em 1510, em Riga, na Letônia. Os comerciantes locais adotaram ideias parecidas, utilizando árvores que ficavam em lugares especiais de cada cidade. Então em 1539, ocorreu um evento de grande importância: a montagem de uma arvore de Natal na Catedral de Estrasburgo, na Alsácia, leste francês. A partir daí, as árvores foram parar nas salas das residências ao longo do século XVI e passaram a fazer parte das festividades de Natal. A localização estratégica de Estrasburgo, entre França e Alemanha incentivou a prática da montagem da árvore pela região e por toda a Europa. Em 1846, foi publicada no Illustrated London News a imagem da família real da influente Rainha Victoria e do príncipe alemão, Albert, em torno de uma linda árvore de Natal. E o costume se espalhou do Reino Unido para os países de língua inglesa e o resto do mundo. A partir de 1850, as famílias norte-americanas adotaram a tradição das árvores de Natal. É real que as árvores de Natal pedem enfeites para adorná-las. Além de decorar as árvores de Natal os enfeites levam, junto em segredo, os pedidos, desejos e sonhos de familiares e pessoas queridas que vão se reunir em torno delas. Por esta razão, os origamis de flores e outros objetos de papel portando bilhetes aparecem desde o princípio com maçãs, nozes e bolachas. Mas uma virada brilhante na forma de fazer enfeites aconteceu em 1847 quando um soprador de vidro de Lauscha, na Alemanha, inventou as bolas. E coube à criatividade dos designers e decoradores gerar tipos de enfeites de diversos formatos, tamanhos, cores e acabamentos. Soprados (vidro ou plástico), moldados (cerâmica ou metal) até esculpidos em madeiras mais leves. Revestidos por tecidos ou feitos por outras técnicas, como a que combina o poliestireno expandido, cetim, purpurina, cola branca e alfinete com cabeça.

Não poderiam faltar na decoração das árvores os laços, anjos, sinos e outras figuras. Uma em especial, recebe o formato de estrela, e geralmente serve de ponteira. Ela lembra a presença da estrela de Belém, que orientou a todos para chegar até o presépio para adoração ao Menino Jesus. Atribui-se ao monge protestante alemão Martinho Lutero a primeira decoração iluminada dentro de residências. Dizem que numa noite de inverno, enquanto caminhava, viu estrelas brilhando entre as árvores e relacionou-as a presença de Jesus. Então reproduziu a cena em sua casa, usando velas em um pinheiro. Os pisca-piscas coloridos elétricos, surgiram em 1917, pelas mãos do novaiorquino Albert Sadacca, após a explosão de uma árvore que usava luzes de velas. Dentro do contexto de Natal, inspirado no Advento, acontece o momento de ofertas para Àquele que vai nascer, como fizeram os 3 Reis Magos. Assim a árvore recebe ainda pequenos pacotes pendurados e acolhe os presentes maiores aos seus pés. Pensando nas árvores de Natal é comum o uso de árvores artificiais. Mas há muito tempo o pinheiro é sua árvore oficial. A adoção do pinheiro, a Nordmanntanne, popularizou-se porque seus galhos e ramos permanecem verdes mesmo em rigorosos invernos e não picam. Na Alemanha e na Áustria existem terras agrícolas e viveiros especializados para o plantio da Nordmanntanne. A Dinamarca é a líder de mercado e as sementes vem da região do Cáucaso. O dia certo para montar a árvore de Natal é no 4° domingo antes do Natal, dia que marca o início do Advento. A desmontagem ocorre após a comemoração do Dia dos Santos Reis, em 6 de janeiro. Fontes inspiradoras: nationalgeographicbrasil.com; revista casaejardim.globo.com; megacurioso.com.br; significados.com. br; simplesmenteberlim.com; mundoeducacao.uol.com.br; viajoteca.com; casaeartesanato.com


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