L’ARMATA BRANCALEONE/ DOM QUIXOTE DE LA MANCHA E SÃO FRANCISCO
O livro “Dom Quixote de La Mancha”, foi escrito pelo espanhol Miguel de Cervantes. É composto por 126 capítulos, divididos em duas partes: a primeira surgida em 16 de janeiro de 1605 e a outra em 1615. É um grito de INDIGNAÇÃO! É a união dos extremos e a favor da DECÊNCIA e da CIDADANIA!
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É a postura dos escolhidos que se despojam dos bens materiais e dignificam a humanidade! É o lutar sem tréguas contra tantos moinhos de vento até que a luz apareça e um novo amanhã irradie um tempo bom de bonança! É a hora da sua manifestação – CIDADÃO BRASILEIRO! –mostrando o seu espírito cívico na defesa da Nação vilipendiada pela ação de tantos canalhas!!!
A obra de Miguel de Cervantes tornou-se uma das mais editadas, adaptadas e influentes ao longo de seus quatro séculos de existência.
L’ARMATA BRANCALEONE/ DOM QUIXOTE DE LA MANCHA E SÃO FRANCISCO
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O livro “Dom Quixote de La Mancha”, foi escrito pelo espanhol Miguel de Cervantes. É composto por 126 capítulos, divididos em duas partes: a primeira surgida em 12 de janeiro de 1605 e a outra em 1615.
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É um grito de INDIGNAÇÃO! É a união dos extremos e a favor da DECÊNCIA e da CIDADANIA! É a postura dos escolhidos que se despojam dos bens materiais e dignificam a humanidade! É o lutar sem tréguas contra tantos moinhos de vento até que a luz apareça e um novo amanhã irradie um tempo bom de bonança! É a hora da sua manifestação – CIDADÃO BRASILEIRO! – mostrando o seu espírito cívico na defesa da Nação vilipendiada pela ação de tantos canalhas!!!
A manifestação pela DECÊNCIA e pela CIDADANIA une a obra de Cervantes e L’Armata de Brancaleone + a figura mística e inspiradora de São Francisco e é uma convocação “ad eternum”!
Entretanto, à guisa de exemplificar a extensão de sua influência, basta lançar olhos às comédias seminais do cineasta italiano Mario Monicelli, L’Armata Brancaleone (O Incrível Exército de Brancaleone) e Brancaleone alle Crociate (Brancaleone e as Cruzadas), cujo protagonismo cabe ao cavaleiro andante Brancaleone da Nórcia, francamente inspirado no célebre manchego, a reunir meia dúzia de incapazes (coxos, idosos, feiticeiras e anões) e convertê-los no plantel de seu exército pitoresco. O ditoso aventureiro, tão atabalhoado e insano a professar uma pureza de intenções já extinta, tanto realiza proezas como as mais desventuradas cacetadas. Isso porque, como Dom Quixote, tem fé em sua loucura, e desafiaria até a morte para provar a força de seu braço. Aliás, literalmente ocorre entre Brancaleone e a Morte um acordo e um duelo memoráveis.
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A fé, portanto, contém a maior arma dos idealistas cavaleiros andantes. A fé em si e em todo gênero de desvarios em que acreditam, que não é exatamente inabalável (visto que também os valorosos duvidam dos despojos de suas empresas), mas aparece concreta. A fé sobremaneira na nobreza que os guia, como dito, muito além dos fracassos cômicos, rumo aos feitos mais esplêndidos ou libertários.
Personagens da natureza de Dom Quixote da Mancha e Brancaleone da Nórcia sujeitam-se aos mais diversificados julgamentos, e é essa a prova de sua complexidade abissal, a incluir o influxo do tempo futuro, alheio a eles A loucura combatida pela sociedade reorganiza-se no heroísmo combativo dos individualistas? De que maneira mensurar o utopismo e o autoritarismo do libertário? O cavaleiro agiu tresloucadamente ou engendrou algum progresso? São perguntas que os séculos fazem a Quixote. São dúvidas que Quixote lega aos séculos.
A luta pela moralização da vida pública brasileira está apenas começando. Daí a necessidade de se buscar o exemplo desses heróis de todos os tempos: DOM QUIXOTE DE LA MANCHA e de BRANCALEONE DA NÓRCIA, temperados pelas qualidades e pureza de SÃO FRANCISCO DE ASSIS...
Ora, em nossa história política recente vimos a Pátria ser manipulada por uma esquerda que nega a soberania nacional e é globalista. Foram 8 anos com Fernando Henrique Cardoso e mais 8 anos com Luiz Ignácio Lula da Silva e, em todo esse tempo, apenas um (1) Líder do Governo no Senado: SENADOR ROMERO JUCÁ! Isso é emblemático: um senador do PMDB – repetin-
EXPEDIENTE
do: PMDB! – liderando um governo do PSDB e o outro do PT...
É emblemático!
RESUMINDO: Qual a diferença entre eles?!? Qual?!? E o povo?!?
Ora, o povo precisa se organizar e tirar esses partidos do caminho!!!
Chega de enganação! Chega de pasteurização política! Chega de Mentiras!
É preciso desmistificar. Mostrar. Desenhar. Fotografar...
O PT vem fazendo tudo o que o PSDB já fez antes O MENSALÃO veio depois do MENSALINHO de Minas e depois da “votação” da reeleição. A MALUFADA seguiu o mesmo caminho: primeiro FHC e o PSDB “conspurcaram” a ideologia partidária fazendo aliança com Paulo Maluf e seu partido. Depois, sempre imitando, o PT e Lula “conspurcaram” a ideologia partidária fazendo a mesma coisa com Maluf. Espertos? Sei não...
Nos EUA e na Europa, os partidos são definidos e exercem o poder de acordo com seu programa partidário e só fazem alianças com os pequenos partidos afins NUNCA fazem aliança com seu contraponto na política Isso é picaretagem. Ora, se PSDB e PT surgiram após o Regime Militar com uma proposta de mudança, como explicar a aliança com Maluf ou Sarney? Feita a aliança HÁ A ACEITAÇÃO do “adversário” como um igual...ou não?!?
Interessante é que a “imitação” ou o mesmo estilo de FHC e Lula ficaram marcados: nas “viagens” absurdamente exageradas ao exterior e na política neoliberal que aplicaram em seus respectivos governos, fazendo com que o Brasil se transformasse num paraíso para os especuladores do mercado financeiro e proporcionando ganhos estratosféricos aos Bancos como “nunca ocorreu antes neste país”!
PROMISCUIDADE NA POLÍTICA ...
Agindo assim, o reconhecido sociólogo se equiparou ao “político espertinho” do interior deste “brasilzão” que usa e abusa da “lei de Gerson”, se achando muito esperto... E o torneiro mecânico que chegou a ser presidente do país, renegando a fase em que acusava os “300 Picaretas!” que levou Leonel Brizola a chamá-lo de “sapo barbudo”, vestiu a máscara já usada por Maluf e criada pelo Duda Mendonça e passou a ser o “Lulinha paz e amor”...
Por 16 anos vivemos no “rés-do-chão” da política partidária: “Esqueçam o que escrevi” e “Façam o que eu digo, MAS não façam o que eu faço...”
RESUMO: o Brasil PRECISA de poucos partidos e bem definidos estatutariamente Quando for governo, governar com seus aliados e aplicar o programa partidário Quando for OPOSIÇÃO fazer EFETIVAMENTE oposição! Fazer oposição construtiva, acompanhando a atuação de cada ministério, bem como o controle e a estabilidade do governo. Votando a FAVOR das causas supra-partidárias de interesse da Nação!
É isso Simples assim (AMD)
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta com br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689
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Dom Quixote e Sancho Pança: um exercício de louvor à amizade
Maria Augusta da Costa Vieira
A revista Literatura e Sociedade traz artigo da professora Maria Augusta Vieira sobre Dom Quixote de La Mancha, também conhecido como “o cavaleiro da triste figura”- e personagem principal da obra homônima de Miguel de Cervantes - e a complexa relação de amizade e aprendizado entre ele e Sancho Pança, cavaleiro e seu escudeiro.
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Segundo a autora, essa amizade “pode ser entendida como um exercício de louvor à amizade, algo tão valorizado em toda a obra cervantina”. Paralelamente, o artigo põe em pauta referências sobre os primeiros estudos sobre a possível formação intelectual de Cervantes, informações sobre sua biografia e alguns dos princípios poéticos vigentes na época, norteadores de sua narrativa.
Se a imaginação permeia toda a narrativa, a reflexão crítica caminha junto, “ou seja, por meio da leitura da obra, o leitor usufrui não apenas do que se narra, mas também de como se narra”. Em relação à biografia de Cervantes e suas próprias orientações sobre seus escritos, a autora diz que não há declarações explícitas a respeito. Até seu retrato, estampado em várias edições de sua obra, talvez não represente o semblante verdadeiro do escritor espanhol. A certeza que se tem, para a professora Maria Augusta, é a facilidade de Cervantes em criar “laços de extrema simpatia que estabelece com seu leitor, convertendo sua escritura em momentos primorosos de reflexão e entretenimento”, que nos toca até hoje.
O artigo mostra o autor de Dom Quixote preocupado com uma escrita pautada na naturalidade no estilo e que, aos poucos, sem rebuscamentos artificiais, descortina em cena elementos essenciais. São eles a palavra, a língua falada, a língua escrita e as tramas amalgamadas por meio de um “longo diálogo entre o cavaleiro e seu escudeiro, entre o letrado e o analfabeto” , em que “tudo se inicia pela leitura e pela construção de uma personagem que, mais do que nada, é vítima de suas próprias leituras. Na obra, os múltiplos usos da linguagem, convertidos no fazer poético, são objeto de diálogos e discussões das personagens, em que também a arte da narrativa se torna um tema, chamando a atenção do leitor, não
apenas sobre “o que se narra, mas também sobre o modo de narrar”, ou seja, “o que hoje poderíamos entender como sendo um diálogo entre verdade poética e verdade histórica, explica a autora.
Apesar das divergências, Dom Quixote e Sancho Pança se respeitam e admiram-se mutuamente: se encontramos no livro as loucuras do cavaleiro, também encontramos “as situações mais admiráveis”; se encontramos as previsíveis prudências de Sancho, também encontramos “as mais verossímeis”sobretudo, há, na história, momentos impagáveis de amizade, ensinamento e de convivência entre as duas personagens. Sancho desiste de convencer seu cavaleiro de que “moinhos não são gigantes, carneiros não são exércitos, estalagens não são castelos”
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Mas no decorrer da trama, Sancho, um lavrador rústico, vai ganhando autoconfiança
“ fica mais senhor de sua ação”, sendo capaz de inventar para seu amo o inquietante relato sobre o encantamento de Dulcinéia, a amada do cavaleiro, que, de uma “dama etérea se apresenta como “uma rústica lavradora”. Por sua vez, Quixote se preocupa com a formação de seu escudeiro quanto ao modo de “agir, de pensar e sobretudo no que se refere a seu modo de falar” “Sancho a cada momento se mostra mais preparado para enfrentar as agruras da vida de escudeiro de um cavaleiro andante muito singular” que, no final das contas, proporciona-lhe uma vida muito animada e alegre.
Um dos momentos em que a amizade entre ambos se evidencia é quando Sancho, em um diálogo com uma senhora aristocrata - a duquesa - manifesta sua total fidelidade a Dom Quixote, mesmo que isso ponha em risco o tão almejado governo de uma ilha, algo que ele sempre desejou. Essa relação de amizade, fiel e sincera, aparentemente inviável, entre um intelectual e um analfabeto, constitui, na realidade, o eixo a partir do qual surge uma série de aventuras, diálogos e conversações entretidas, indagações sobre a escrita, sobre diferentes gêneros literários, sobre a própria obra, sobre o que vem a ser verdade poética e verdade histórica, construindo, assim, uma narrativa complexa e surpreendente, em que realidade e sonho se mesclam tão perfeitamente, assim como a arte se integra na vida.
A cidade e as serras
Eduardo J. R. Santos, Universidade de Coimbra
Ao refletirmos sobre mais um dualismo histórico, a memória do extraordinário romance de Eça de Queirós irrompe: A Cidade e as Serras. Ficando a tentação de o revisitar.
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As materialidades vivenciais da cidade e das serras, ou campos, que se estruturam, em termos de representações sociais, na oposição urbano-rural, continuam a configurarem-se como realidades antitéticas. Pensamos que é tempo de uma aproximação dialética e desconstrucionista deste mito moderno.
É certo que cidades e campos têm as suas especificidades próprias e que só historicamente as podemos compreender desde as suas fundações grecoromanas e medievais até ao nascimento das grandes metrópoles. Mas, igualmente, entendemos que esta lógica de contrastes, percetível nos relatos sobre o êxodo rural, ou sobre as insalubres cidades, tem de ser revertida pela experienciação de novas ruralidades e de novas urbanidades.
O rural, a natureza onde a nossa espécie nasceu, hoje não se pode resumir apenas a um bucólico postal ilustrado, que oculta uma desertificação e empobrecimento crescente. Os campos são um património vivo da humanidade. Assim como as cidades não podem mais sobreviver ao paradoxo da modernidade industrializada, digitalizada e financeirizada face ao esmagamento dos indivíduos. A polarização entre a visão nostálgica da paradisíaca inocência das serras e a visão diabólica das cidades, apenas oculta os problemas em ambos os territórios, e, simultaneamente, as suas virtudes. Entre a visão límpida e cristalina das serras e a imagem poluída e opaca das cidades há que encontrar diálogos e harmonias, pois ambas são atravessadas por problemas comuns em termos educativos, de saúde, de justiça, entre outros.
Não existe mais um interior rural e um exterior urbano, mas formas de identidade e de alteridade. Que a cidade tenha hospitalidade perante a serra, que a serra tenha hospitalidade perante a cidade. Necessitamos de mais natureza nas cidades, necessitamos de mais urbanidade nos campos. Em termos simples, é tempo para as florestas crescerem dentro das cidades e das culturas urbanas se afirmarem dentro das serras. Porque, como nas pessoas, não existem interioridades e exterioridades, mas somente espaços intersubjetivos e de transição, que ao nível das comunidades se tematizam, entre outras, nas questões das vivências suburbanas ou da juventude rurbana.
A expressão brasileira de que “o sertão vai virar mar” não se me afigura credível neste contexto, bem como o oposto Antes a emergência de serras e campos com acesso às potencialidades urbanas de ciência, cultura e tecnologias e a complementar emergência de cidades imersas em ambientes naturais e sustentáveis Fenómenos como o “nomadismo digital”, a co-habitação comunitária ou as eco-escolas são a expressão de mudanças que estão já a ocorrer Voltando ao início e ao romance de Eça de Queirós, perante a sua visão crítica das cidades, somos estimulados a revisitar também outra extraordinária obra: As Cidades Invisíveis, de Italo Calvino, onde estas são a expressão imaginária das nossas vivências mundanas. Entre a realidade e a fantasia, a cidade poderá assumir formas nunca antes construídas. Assim como as serras e os campos. Entre o Levantado do Chão de José Saramago sobre a profunda ruralidade alentejana e os textos de Miguel Torga sobre a aldeia submersa de Vilarinho da Furna, existem, igualmente, utopias a desvendar.
O que se afigura nos retratos do mundo quase onírico da literatura, poderá ser a base para se repensarem as relações e os afetos que deverão unir cidades e serras. Até porque do ponto de vista social, muitas cidades hoje são aglomerados de “aldeias” relacionais e muitas aldeias campesinas e os seus habitantes vivem ligados globalmente em redes sociais. A distinção entre
estes mundos esbate-se. E se este cenário for propulsor de iniciativas face aos grandes desafios ambientais e de sustentabilidade ecológica, então essas sinergias ganham mais força de cidadania.
E como iniciar este processo? Provavelmente, renovando o mais precocemente possível paradigmas educacionais, rumo a uma escola mais verde, mais em rede, encarando a natureza, enquanto metáfora pedagógica, como um dos seus alicerces civilizacionais e culturais.
As cidades e as serras são sistemas de desenvolvimento humano e social que necessitam ser repensados, certamente não apenas por desejos nostálgicos de regresso às origens, mas também porque fazem parte de um só planeta co-construído por ambas, o qual, para olhar para o futuro em paz, não pode mais fugir desse encontro, dessa ligação perdida há muito, demasiado, tempo.
Nota da Redação: artigo escrito pelo professor Eduardo Santos para o nº 34 da revista Gerador que já está nas bancas e em julho estará online. A jornalista Flávia Brito, diz o autor, (obrigado!) “desafiou-me para colaborar na secção sobre assimetrias regionais e os impactos na vida das pessoas, em forma de entrevista e crônica”.
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Por Fernanda Mendes Simon
Quanto valem nossos sonhos?
Como prometido, trazendo notícias de Brasília
Da minha primeira viagem ao Canadá: O ano era 2004, seria meu primeiro embarque para trabalhar em um navio de cruzeiros, a companhia era considerada uma das melhores do mundo: Celebrity Cruises. Eu tinha 26 anos quando decidi desbravar o mundo, passei por um longo processo seletivo, fiz prova de inglês e fui aprovada. O destino era incerto, de todas as opções, eu profetizada que o destino não fosse o Alasca, mas sabiamente o universo ignorou meu pessimismo e seria este meu “debut”. Embarquei com destino a Vancouver – Canadá para alcançar o navio em Victoria Island. Foram 2 dias inesquecíveis aguardando meu embarque e me apaixonando pela “Beautiful British Columbia”.
Cidade maravilhosa, organizada, arborizada, tudo parecia funcionar perfeitamente bem, tudo era coordenado, orquestrado. Obrigada universo por ter me enviado a esse país incrível que faria parte da minha essência.
Muitos anos depois, já de volta ao Brasil e à frente da THE PLACE ENGLISH SCHOOL decidi organizar um curso de imersão com meus alunos e lá fomos nós, 2 semanas de inglês em Vancouver. A cidade é cosmopolita, verde, linda, com paisagens estupendas. Os Canadenses extremamente educados. Desenvolvi
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um vínculo grande com os professores do Eurocentres, escola escolhida por nós. Achava o povo impecável, todos em respeito mútuo, não havia barulho, gritaria, papel no chão, confusões, era platonicamente perfeito!
Visto que a perfeição é intangível, descobrimos que por trás de tanta harmonia havia uma milícia do politicamente correto, palavras do meu professor Canadense. Um controle ferrenho em mídias, em fotos, em cada palavra, aquilo para mim beirava a censura, da maneira como me reportou meu querido professor.
Muitas pessoas estavam sendo canceladas pelas milícias digitais do ódio. Todo e qualquer pensamento ou ideia que não agradasse seria logo eliminada, assim como reputações, trabalhos, paz, tranquilidade.
Confesso que minha ida a Brasília, numa ingênua tentativa de que manifestar-me pacificamente e mudar nosso destino incerto me jogou no mesmo policiamento. Conheci o ódio de perto, precisei chegar ao fundo do poço para que uma multidão de apoio e amor se formasse diante dos meus olhos. Eu conheci a solidariedade no seu estado mais puro. Ganhei flores, telefonemas, mensagens, novos alunos. Havia inúmeras correntes de orações para burlar o ódio enviado a mim. Hoje me pergunto: será que vale a pena lutar por um Brasil melhor? Também contrario algumas falsas afirmações: o poder NÃO emana do povo, o povo NÃO é supremo!
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Resiliente como sou entendo que se essa cruz veio para mim é porque posso carrega-la.
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LEITURA DINÂMICA
1– A importância de Dom Quixote de La Mancha na literatura reside, entre outras coisas, no fato de ele satirizar um modelo de literatura que havia sido usado por muitos anos, os romances de cavalaria, também se tornando o primeiro romance moderno importante na narrativa europeia.
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2– A complexa relação de amizade e aprendizado entre ele e Sancho Pança, cavaleiro e seu escudeiro. Essa amizade “pode ser entendida como um exercício de louvor à amizade, algo tão valorizado em toda a obra cervantina”
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Não tenha medo de enfrentar gigantes, mas certifique-se de que não são apenas moinhos de vento.