Diário da Cuesta
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU ANO III Nº 690 SEGUNDA-FEIRA , 23 JANEIRO DE 2023
IGUALDADE DOS CIDADÃOS PERANTE A LEI
A Assembléia Constituinte Francesa, de 1789, proclamou o princípio da igualdade dos cidadãos perante a lei. Foi na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão que o lema da República Francesa se inspirou: “liberdade, igualdade, fraternidade”. E, dos três, a igualdade era o mais importante para os revolucionários: “No turbulento período que se seguiu à revolução, sempre que foi necessário optar, sacrificou-se a liberdade em defesa da igualdade. É o que explica a centralização do poder e o regime do terror". PÁGINA 3
Maysa (1936-1977) foi uma cantora e compositora brasileira, fez grande sucesso nas décadas de 1950 e 1960. É mãe de Jaime Monjardim, diretor de novelas. Faleceu prematuramente no Rio de Janeiro, vítima de um acidente na Ponte Rio-Niterói, em 22 de janeiro de 1977. Leia a biografia da Maysa na página 2
ATACADÃO do Grupo Carrefour deve ser construído em Botucatu
A Prefeitura Municipal de Botucatu comunicou reunião com a direção da empresa Carrefour, em breve teremos uma loja do Atacadão, empresa do grupo, em Botucatu
A instalação será onde atualmente é o Campo do Sete de Setembro, na Vila Pinheiro.
Com investimento inicial de R$ 62 milhões para a construção de um empreendimento com quase 10.000 metros quadrados, gerando cerca de 600 empregos diretos. A loja deve estar pronta para inaugurar ainda em 2023, segundo diretores da rede.
Botucatu, uma cidade em transformação!!!
MAYSA
Maysa Figueira Monjardim nasceu no Rio de Janeiro, no dia 6 de junho de 1936. Filha da italiana Inah Figueira Monjardim e do Fiscal de Rendas, Alcebiades Monjardim, descendente de tradicional família do Espírito Santo, era neta do Barão de Monjardim e bisneta do comendador José Francisco de Andrade Monjardim, que presidiram a província do Espírito Santo. Com 3 anos mudou-se com a família para a cidade de Bauru, no interior de São Paulo. Com 7 anos foi levada para estudar no Sacre-Coeur de Marie, onde permaneceu interna durante quatro anos. Em 1950 vão morar em São Paulo.
Aos dezoito anos casou-se com empresário André Matarazzo, antigo amigo de sua família e dezessete anos mais velho que a cantora, por quem ela era secretamente apaixonada desde a adolescência Com pouco tempo de casados, nasceu Jayme Monjardim Matarazzo, diretor de cinema e telenovelas.
O primeiro disco “Convite Para Ouvir Maysa”, traz oito sambas-canção, todos compostos pela cantora, entre elas “Adeus” e “Resposta”, que fizeram grande sucesso. No ano seguinte lançou: “Maysa” (1957), que se destacou com as músicas “Ouça” e “Se todos Fossem Iguais a Você”. Nesse mesmo ano, separou-se do marido, que era contra sua carreira, o que abalou profundamente a vida da cantora. Em seguida lançou: “Convite Para Ouvir Maysa” (1958) que fez sucesso com a música “Meu Mundo Caiu”. Maysa foi aclamada pelo público e pela crítica.
Em 1960, Maysa foi morar no Rio de Janeiro, quando gravou outro grande sucesso de sua carreira “O Barquinho” (1961), de Ronaldo Bôscoli e Roberto Menescal, que se tornou um marco da Bossa-Nova. Entre 1958 e 1962, Maysa lançou 12 álbuns e se destacou como uma das mais
importantes cantoras brasileiras Passou a fazer shows e a excursionar por diversos países Nessa época, deixou a criação de seu filho com o ex-marido e sua nova esposa. Maysa conquistou a fama no Brasil e em outros países. Entre as outras gravações de sucesso destacam-se: “Hino ao Amor”, “Castigo”, “Ne Me Quitte Pas”, “Solidão”, “Tristeza”, “Eu e a Brisa”, “Por Causa de Você”, “Diindi”, “Fim de Caso”, “Preciso Aprender a Ser Só”, “Alguém me Disse”, e “Eu Sei Que Vou Te Amar”.
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
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Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão?
POR: Renata Costa
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão foi anunciada ao público em 26 de agosto de 1789, na França. “Ela está intimamente relacionada com a Revolução Francesa. Para ter uma ideia da importância que os revolucionários atribuíam ao tema dos direitos, basta constatar que os deputados passaram cerca de 10 dias reunidos na Assembléia Nacional francesa debatendo os artigos que compõem o texto da declaração. Isso com o país ainda a ferro e a fogo após a tomada da Bastilha em 14 de julho do mesmo ano”, explica o professor Bruno Konder Comparato, professor no Departamento de Ciências Políticas da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade da Cidadania Zumbi dos Palmares.
Havia urgência em divulgar a declaração para legitimar o governo que se iniciava com o afastamento do rei Luís XVI, que seria decapitado quatro anos depois, em 21 de janeiro de 1793. “Era preciso fundamentar o exercício do poder, não mais na suposta ligação dos monarcas com Deus, mas em princípios que justificassem e guiassem legisladores e governantes”, diz o professor.
A importância desse documento nos dias de hoje é ter sido a primeira declaração de direitos e fonte de inspiração para outras que vieram posteriormente, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos aprovada pela ONU (Organização das Nações Unidas), em 1948. Prova disso é a comparação dos primeiros artigos de ambas:
O Artigo primeiro da Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, diz: “Os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundar-se na utilidade comum”.
O Artigo primeiro da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948: “Todos os homens nascem livres e iguais em dignida-
de e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade”.
O professor chama a atenção sobre os direitos sociais, não mencionados explicitamente no texto do documento. “Ela se concentra mais nos direitos civis, que garantem a liberdade individual - os direitos do homem - e nos direitos políticos, relativos à igualdade de participação política, de acordo com a defesa dos revolucionários do sufrágio universal, o que corresponde aos direitos do cidadão”.
Foi também na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão que o lema da República Francesa se inspirou: “liberdade, igualdade, fraternidade”. O professor Bruno afirma que, dos três, a igualdade era o mais importante para os revolucionários. “No turbulento período que se seguiu à revolução, sempre que foi necessário optar, sacrificou-se a liberdade em defesa da igualdade. É o que explica a centralização do poder e o regime do terror”, afirma.
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A Liberdade Guiando o Povo, de Delacroix: França exporta revolução.
( Crédito: Imagem: Corbis/Stockphotos)
“Venham enfim Venham enfim as altas alegrias, As ardentes auroras, as noites calmas, Venha a paz desejada, as harmonias, E o resgate do fruto, e a flor das almas. Que venham, meu amor, porque estes dias São morte cansada, De raiva e agonias E nada.”
(José Saramago, in “Provavelmente Alegria”.)
“Dia Nacional do Riso”
Maria De Lourdes Camilo Souza
18 de janeiro amanhece e aí descubro que é o dia do riso, e nem imaginava que tivesse dia para rir.
Não seria todos os dias?
Pode ser que não ria o dia todo, mas uma boa risada sempre vem, queira ou não.
Ultimamente rio muito sózinha, afinal tenho uma bebessauro, a Mindy que sempre apronta.
Eita bicho danado!
Depois que fez a arte e que me vê furiosa, corre se esconder baixo da mesa da sala de jantar, e fica espreitando , de olhos baixos.
Quando me vê de boa, aí vem pedindo carinho daquele seu jeito desengonçado. Está com mais de um ano e ainda não sabe ser carinhosa, muito menos delicada!
Vem colocando a patinha torta sobre meu braço com todos seus 14 kgs. Não aceita não como resposta e deita o cabeção sobre meus pés. E se ouve qualquer barulho com seus ouvidos biônicos sai de arrancada metendo as patas gordas aonde pegar! Sai de baixo!
Meu jardim renasce nas mãos do menino do dedo verde, uma vez ao mês.
E vou falar baixinho para a Mindy não ouvir o elogio, porque sabe como é, vampirinho brasileiro pode voltar a atacar. Vejo brotando verdes, praticamente renascendo das cinzas da renda portuguesa.
As clívias que foram replantadas voltando a florir alaranjadas.
E fico satisfeita com alguns objetivos tênues conseguidos.
Fico orgulhosa dessa “lagartona” como a Zildinha a chama.
Falando nisso, as duas se adoram, é muito rapapé!
Mindy quase não deixa a Zildinha fazer o serviço da casa, e a acompanha o dia todo passo a passo.
Bonitinho é o sorrisinho que me brinda a Chérie quando a chamo.
Já está meio avariado mas vem adoçar meu dia.
A Mindy aprendeu a rir de repente.
Ela é muito brincalhona, mas sem jeito, sem noção!
Tem muita força nas quatro patas e quase me derruba.
Está sempre com aquela cara enrugada, parece preocupada, cara de coitada.
Tem o focinho em forma de coração molhado.
Preciso fazer uma ginástica para pegá-la no colo.
Vou girando seu corpo desengonçado de lado e pego debaixo dos braços e tenho que botar força para trazer para o colo, que ela ocupa todo e como não sabe aonde põe a cabeçorra de vez em quando levo umas lambidonas na cara.
Nem preciso dizer que me mela a cara toda e os óculos!
Elas são minhas leais companheirinhas e as causadoras do meu riso solto.
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