Diário da Cuesta
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O DIÁRIO DA CUESTA desde seu lançamento tinha a exata noção de seu espaço no webjornalismo. Tinha que ser um jornal POCKET. Tinha quer ser diário e online e trazer em pouco espaço no�cias importantes e rápidas e, ao mesmo tempo com textos mais longos, divulgar relatos históricos referentes a Botucatu, para que não se percam as suas “impressões digitais”...
Destaque para a coluna LEITURA DINÂMICA que traz a no�cia de forma rápida, didática e visualmente ilustrada. Tem sido um sucesso. Os colunistas do DIÁRIO representam a “alma” do nosso povo e valorizam Botucatu e região. Ao mesmo tempo, o DIÁRIO procura registrar os fatos históricos de Botucatu, de forma abrangente e objetiva. Com texto mais longo mas que atende ao registro necessário a resguardar a nossa PEQUENA PÁTRIA que é e sempre será BOTUCATU!
Esse é o desafio de fazer jornalismo neste mundão sem dono que é a web.
Uma VOZ FORTE PARA BOTUCATU !
AVANTE!
NA DE- FESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM ANO III Nº 716 QUARTA-FEIRA , 22 DEDIRETOR: Armando Moraes Delmanto
EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes
Contato@diariodacuesta com br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689
O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.
2– O BTC tinha o melhor Carnaval no passado. As matinês infantis (1953) e as Noites Gordas(1962) ficaram marcadas pelo sucesso, animação e alegria
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– Da Vila dos Lavradores, o Carnaval de rua mobilizava os moradores e empolgava pela animação.
5- Os Carnavais
Tradicionais do BTC nos anos 50/60 Sempre tendo à frente a liderança de João Passos, presidente do Botucatu Tênis Clube
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– “Gente Unida da Vila Maria”, entre outras Escolas de Samba, marcou sua trajetória no Carnaval de rua de Botucatu
casal Vilaulbo Vicentini e Zoza Peduti ladeando o Bloco das Nêgas Malucas
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– A pandemia inviabilizou o Carnaval em 2022. Mas Botucatu tem uma tradição carnavalesca consolidada: os bailes de salões no Clubes Sociais (AAB, AAF e BTC) sempre foram os preferidos dos botucatuenses.
“Bailarinas”: Zé Amat, Pedro Peduti, Pedrinho Eichenberger, Zé Fiuza e Miro Fernandes
Nos anos 50/60 Botucatu passou a curtir e a viver o Carnaval no BTC, sob o comando seguro do saudoso empresário João Passos. A AAB e a AAF vieram depois com suas atividades sociais. Era o carnaval das famílias, com lança perfume e serpentina, tudo sob controle e a alegria e o divertimento imperavam... A foto dos moços dos anos 50, vestidos de bailarinas, impactou em uma época em que isso era bem pesado... O sensacional Bloco das Nêgas Malucas fez sucesso e alegrou a festa carnavalesca no final dos anos 60; a ideia foi trazida por Wanda Delmanto do Clube Atlético Paulistano e implementada por Carmem Amat. Sucesso. Carnavais família como esses não existem mais... João Passos
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– A Prefeitura de Santos irá construir um monumento a Pelé, para isso lançará um edital internacional para erguer um monumento em homenagem a Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, no maior jardim de praia do mundo - são 5.335 metros de comprimento e 50 metros de largura. O Atleta do Século morreu aos 82 anos.
A informação foi divulgada pelo prefeito na presença do governador Tarcísio de Freitas durante ida ao velório do Atleta do Século, na Vila Belmiro.
“Será um monumento no jardim da praia onde ele adorava frequentar. Vamos fazer um concurso, um chamamento internacional de arquitetos, artistas, para que desenvolvam o projeto. Será mais um símbolo do Rei na cidade, no maior jardim de praia do mundo”
2– O tradicional Hotel Parque Balneário, em Santos, mantém a tradição que o tornou um referencial na área hoteleira.
Era o Copacabana no Rio e o Parque Balneário em Santos. Desde o presidente Getúlio Vargas até presidentes de países estrangeiros e reis europeus, artistas e empresários foram hospedes do Parque Balneário
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3– Na estátua do Rei Pelé, no bairro Aparecida, os santistas e os turistas tem deixado flores e se reunido para lembrar o legado do melhor jogador do mundo.
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– No Museu do Café (antiga Bolsa do Café), tinha o Salão do Pregão, era o espaço das negociações que fixavam as cotações diárias das sacas de café, o Salão do Pregão conta com 154 itens, dentre eles 81 cadeiras e mesas em imbuia sobre um estrado de jacarandá. No piso de desenhos geométricos, com mármores da Grécia, Espanha e Itália, destaca-se a estrela de Davi, elemento de referência maçônica. A disposição do mobiliário, em estilo art noveau, representa a hierarquia da antiga bolsa: 11 cadeiras principais destinadas ao presidente, ao centro, e aos secretários, ao lado, e as outras 70 ao redor, aos corretores. Produtores e exportadores assistiam às sessões no mezanino. Os pregões foram realizados até 1950
O banqueiro Francisco Botti, de Botucatu, Corretor de Café e Diretor proprietário do Banco Brasul, ligado ao setor cafeeiro, teve atuação destacada na então importante Bolsa do Café juntamente com o cafeicultor João Mellão, de São Manuel, seu sócio no banco.
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– No Museu do Pelé, em Santos, temos o rico acervo sobre a vida de Edson Arantes do Nascimento. Com itens referentes à carreira de Pelé, como camisetas e brindes que lembram a sua atuação no Santos e na Seleção Brasileira. Um roteiro turístico, através de um bonde restaurado leva o turista aos principais pontos do Centro Histórico de Santos.
7– Na tradicional Vila Belmiro no estádio que consagrou Pelé, sede do Santos Futebol Clube, o monumento e o busto a Pelé... O Atleta do Século é orgulho para os santistas, para todos esportistas, para todo brasileiro que gosta de futebol e reconhece o grande prestígio mundial do Brasil através da atuação genial do Rei Pelé!
– Os intelectuais Mário e Oswald de Andrade foram os grandes líderes do Movimento Modernista que culminou com a Semana de Arte Moderna de 1922. 2
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– Mário de Andrade participou da Semana de Arte Moderna que inaugurou o Modernismo no Brasil. Buscou divulgar, em seus textos, elementos da Cultura brasileira e criar um sentimento de identidade nacional. Seu livro mais conhecido é Macunaíma que traz como subtítulo: “o herói sem nenhum caráter”. Destaque para a publicação do famoso “Prefácio interessantíssimo” do livro “Paulicéia Desvairada” de 1921. 3
– Em 1922, ano em que eclodiu a Semana de Arte Moderna, Oswald de Andrade estreou com o romance “Os Condenados”, época também em que se casou com Tarsila Amaral.
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Tarsila Amaral é uma referência para a criação da Antropofagia modernista brasileira, ou Movimento Antropofágico , que se propunha a deglutir a cultura estrangeira e adaptá-la ao Brasil. É um quadro que tem a digital da pintora e reúne traços comuns que já haviam sido testados em “A Negra” e “Abaporu”.
– Trabalho técnico embasado em estudos sérios. “Estudos Básicos para a Escolha da Futura Capital de São Paulo – USP – Instituto de Geografia – Relatório das pesquisas efetuadas pela COMISSÃO PARA PROCEDER AO ESTUDO DA LOCALIZAÇÃO DA NOVA CAPITAL – CEPELCA” (criada em 1967). Foram 5 as áreas escolhidas (duas coincidindo quanto a localização), para que o Governo pudesse escolher uma delas.
Em 1980/81, houve a negativa da Assembléia Legislativa em autorizar a mudança da Capital para o interior, em oposição a Paulo Maluf. Hoje, esse assunto está superado, eis que a Constituição do Estado de São Paulo, de 1989 EXPRESSAMENTE prevê a possibilidade de mudança da Capital.
– O problema inicial que se coloca é o conceituar o que seja Região Central. “... A opinião mais corrente na interpretação do texto constitucional, tanto na pública quanto no âmbito da própria CEPELCA, é que a “região central” significa realmente uma área geograficamente situada em posição central no conjunto do Estado. Desse ponto de vista, considerando-se os dois “ponto centrais”, reiteradamente indicados à Comissão, esboçou-se uma “região central” englobando os dois referidos pontos: o “centro de gravidade”(proximidade de Itapuí) e o “centro de circulação”(cruzamento próximo a Jaú).
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– Na delimitação do “Quadrilátero Central”, tentou-se evitar atingir a grandes centros urbanos. Tangenciando Campinas e Bauru e excluindo Ribeirão Preto e Sorocaba, demarcou-se o que se chamou “Quadrilátero Central”, como grande área de apoio para a seleção de sítios passíveis de receberem a futura Capital.
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– Mas a POLÍTICA que inviabilizou a aprovação da mudança em 1980/81 contra o governador MALUF que a defendia, em 2007 o então governador SERRA, através da deputada do PSDB, Célia Leão propôs a mudança para a região de Campinas (próxima da Capital, mas onde Serra tenha ligações políticas com a UNICAMP). Quiseram impor uma distância máxima de São Paulo para a futura Capital de 150 quilometros MAS
NÃO HÁ ESSA LIMITAÇÃO
NA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. Numa distância de apenas 150 quilometros é muito pouco, muito pouco a resguardar uma futura Capital do gogantismo sufocante que encontramos em São Paulo... Além do que é uma limitação “tucana” com endereço certo: beneficiar a gigantesca Campinas...
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– Botucatu se credenciou para receber a futura Capital no Planalto de Paula Souza, entre a cidade de Botucatu e a cidade de Itatinga. Propositura sugerindo o nome de PAULICÉIA à futura Capital foi aprovada pela Câmara Municipal, em homenagem ao líder do movimento modernista, MARIO DE ANDRADE, que publicou “Paulicéia Desvairada”. Como Capital da CUESTA, Botucatu poderá do topo da cuesta, quase em sua escarpa, receber a FUTURA CAPITAL PAULISTA