Diário da Cuesta
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE
EM BOTUCATU ANO III Nº 721 TERÇA-FEIRA , 28 DE FEVEREIRO DE 2023
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE
EM BOTUCATU ANO III Nº 721 TERÇA-FEIRA , 28 DE FEVEREIRO DE 2023
A primeira expedição de italiano para o Espírito Santo foi batizada com o sobrenome do seu idealizador, Pietro Tabacchi (Foto: Reprodução/Vitória News)
Leia artigo da Maria De Lourdes Camilo Souza sobre a importância da Imigração Italiana para o Brasil, com a comemoração do DIA DO IMIGRANTE ITALIANO (21/2).
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Moção de apoio ao Governo Federal, em especial ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após os atos de invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro, foi rejeitada na Sessão da Câmara Municipal de Botucatu (23) .
A Moção de autoria do Vereador Lelo Pagani (PSDB), que pretendia manifestar apoio ao presidente Lula, ao Presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, e à Presidente do STF, Rosa Weber, pelas medidas adotadas em defesa da democracia, a fim de promoverem a
justiça e a reerguerem as instituições ainda mais fortes, repelindo todos os atos antidemocráticos como os ocorridos em 8 de janeiro.
O autor da Moção, Vereador Lelo Pagani, contou com o apoio dos vereadores Pedroso (União) e Rose Ielo (PDT).
Pedido de destaque do Vereador Sargento Laudo (PSDB), que não concordava com a moção. Ele declarou que a propositura deveria pedir a soltura das pessoas que foram presas no dia 8 de janeiro, as quais acredita que estão sendo perseguidas. “Esses patriotas não cometeram esses crimes, quem estava quebrando o Congresso foi filmado e é esse pessoal da esquerda, contratado para jogar nas costas dos patriotas que passaram diversos dias em Brasília e não jogaram sequer um papel no chão”, discursou. Ele ainda defendeu que as pessoas envolvidas no ocorrido sejam de fato identificadas.
A votação ficou bastante dividida: votaram a favor da moção os vereadores Lelo Pagani (PSDB), Pedroso (União) e Rose Ielo; votaram contra os vereadores Abelardo (Republicanos), Erika da Liga do Bem e Sargento Laudo; e se abstiveram os vereadores Marcelo Sleiman, Palhinha e Silvio. Como a vereadora Alessandra Lucchesi (PSDB) não estava presente, o presidente Cula (PSDB) precisou desempatar com um voto
Ação dos “black bloc” nas manifestações de 8 de janeiro
contra. Assim, a moção foi rejeitada O Governo Federal estava trabalhando contra a instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito para apurar responsabilidades e a Oposição queria – e conseguiu! - a CPMI que deverá ser instalada para apurar a atuação de “infiltrados” na “farsa” que objetivava culpar os “patriotas” que estavam mobilizados.
A Deputada Carla Zambelli (PL) anunciou ter conseguido mais do que as assinaturas de 171 deputados e 27 senadores para a instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), destinada a apurar os atos terroristas de 8 de janeiro.
(Fonte: Notícias Botucatu/ Assessoria dos Vereadores/Câmara Federal)
Cada dia proseio menos. A cada dia busco mais o silêncio.
Talvez eu esteja a carregar o enorme silêncio dos dias, lá do canto de invernada onde nasci.
Lá o silêncio dominava tudo. De nada adiantava o berro dos bezerros, o relincho dos potros, o mugido do gado, o canto das seriemas, o latido dos cães.
O silêncio era absoluto, soberano! Impassível, ele mandava na amplidão dos campos, das grotas e das vargens onde pastavam as tropas e boiadas. Por ali, terra alheia, andava meu pai, na mula ruzia, a Granfina e o cão preto, no nome e na cor, cumprindo ambos as tarefas da lida e da vida.
Hoje acho que guardei no meu inconsciente aquele silêncio absoluto e entendi a prosa curta do pai, da mãe e da minha gente.
Hoje busco o silêncio e gosto dele. Ele me faz bem, aquieta meu coração e espanta minhas cismas. Ele me protege de minhas fragilidades.
Já não me empolgam as teorias, as teses, as antíteses e a sínteses. Com elas ou sem elas a vida segue, a lua se esconde e a barra do dia vêm.
Quantas vezes quis falar de amor e de seus encantos? Quantas vezes porém o desencanto embaralhou as cartas e ganhou o jogo? Quantas vezes falei de paz ouvindo o rufar dos tambores?
Quantas vezes?
Lá, depois da Água do Corvo, da Água da tia Marica e das águas do Rio Petiço, (as águas da minha vida) o silêncio era o patrão eloquente.
Hoje busco o silêncio, talvez aquele de minha infância. Não, não vivo do passado, só gosto do meu. Lacrimeja, de vez em quando, me faz bem.
Simples assim.
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes
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Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689
O SILÊNCIO “
Aliou-se duas situações precárias; na Itália: com vários reinos e revoltas, viviam grave crise político econômica social nos idos de 1800 e 1900, e no Brasil após a libertação dos escravos, pela Princesa Isabel, havia a necessidade de mão de obra nas fazendas.
Foi então que os primeiros imigrantes, deixaram sua amada pátria, suas terras, e vieram tentar a vida em um país novo, em busca de vida melhor.
Partiram no navio La Sofia, do porto de Gênova, numa expedição denominada Tabacchi comandada por Pietro Tabacchi.
Trazia pouco mais de 380 famílias da região do Trentino, região que na época pertencia ao reino austro húngaro.
E foi assim que os primeiros imigrantes italianos atracaram em Vitória no Espírito Santo, no dia 21/02/1874.
Grande parte deles eram lavradores.
Muitos deles foram levados para as plantações de café de Santa Cruz, naquele estado.
Outros foram para Santa Catarina
O Brasil tem o maior número de imigrantes italianos.
A partir daí foram chegando e se instalando em várias regiões do nosso país.
Trouxeram sua cultura, suas tradições, culinária, artes.
Como forma de homenagear o maior movimento imigratório ocorrido em nosso país foi criada esta data, pelo senador Gerson Camatta do Espírito Santo através da lei 11.687 2008 que estabelecia a data de 21 de fevereiro como Dia do Imigrante Italiano.
Foi então que por sua coragem e por seu sonho, seu trabalho, e consequente miscigenação com o nosso povo contribuíram para o desenvolvimento do nosso país.
Num desses navios, com seus patricios, meu avô Gijo: Giovanni Luigi, com apenas 9 anos veio com a Nonna Constantina Miatello, morar em Avaré aonde constituiu a nossa familia.
Tenho muito orgulho de ter descendência italiana.