Edição 743

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Diário da Cuesta

Marilyn Monroe

Deusa Platinada de Hollywood. Sua brilhante carreira. Seu sucesso.

Seus amores. O “OSCAR” que faltou... A “amizade” com os irmãos Kennedy. O fim trágico...

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A OBRA DE ARTE MAIS CARA DO SÉCULO XX

Há um ano noticiávamos o leilão que seria realizado da obra de arte de Andy Warhol retratando Marilyn Monroe. O leilão foi realizado (09/05) com sucesso, atingindo US$ 195 milhões (pouco mais de 1 bilhão de reais). Com isso, se tornou a obra mais cara do Século XX. De acordo com o jornal “New York Times”, foram necessários apenas quatro minutos para o lance que superaria o recorde de “As mulheres de Argel”, de Pablo Picasso, vendida por US$ 179,4 milhões, em 2015.

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU ANO III Nº 743 SÁBADO E DOMINGO , 25 E 26 DE MARÇO DE 2023

Assim foi a última (e quase destruída) sessão de fotos de Marilyn Monroe

Atriz morreu em agosto de 1962, aos 36 anos e rodeada de segredos. A Taschen republica agora as lendárias fotos feitas por Lawrence Schiller dias antes da intoxicação dela com barbitúricos, imagens que vão muito além de um nu de celebridade

“Bom, Marilyn. Você é muito famosa e agora vai me deixar famoso também”, brincou Lawrence Schiller no primeiro dia em que chegou à rodagem de Something’s got to give (algo como “alguém tem que ceder”), em maio de 1962. Aquela brincadeira acabaria sendo premonitória e também macabra: esse filme jamais seria concluído. Dois meses depois, Marilyn Monroe morreu na sua casa de Brentwood (Califórnia) em meio a estranhas circunstâncias. A partir de então, os retratos de Schiller estavam fadados a entrar para a história

É fácil substituir um fotógrafo

“Não seja tão convencido”, respondeu

Marilyn à brincadeira de Schiller. “É muito fácil substituir um fotógrafo”. Uma frase, também em tom de humor, que apagou imediatamente o sorriso do rosto do retratista. Em meados de 1962, Lawrence estava longe de ser um profissional conhecido. Tinha 25 anos e acabava de abrir um estúdio em Los Angeles Dedicava-se sobretudo à fotografia publicitária, mas de vez em quando os editores de algumas das revistas mais relevantes lhe passavam pautas importantes, como acompanhar Nixon durante a campanha eleitoral de 1960 - na qual acabou derrotado para John Kennedy - ou retratar os participantes do funeral de Clark Gable para a Paris Match.

roupa, e ainda mais sem ela”, relata Schiller.

“Sua pele úmida brilhava, seu olhar era radiante. Faltava uma semana para ela completar 36 anos e estava melhor do que nunca. Mostrava-se incrivelmente segura diante da câmera, e sua confiança era contagiante. Naquele momento, não havia nem rastro daquela mulher que tinha passado por tantas dificuldades ao longo da sua vida.”

5 de agosto de 1962

No seu segundo dia de praia, um telefonema despertou Schiller antes das 7 da manhã.

Monroe havia sido achada morta em seu dormitório. Tudo indicava que era uma overdose de barbitúricos, as pastilhas que usava para pegar no sono. A imprensa falava em suicídio, mas em seu último encontro Marilyn não lhe tinha parecido uma pessoa que desejasse morrer. «Por outro lado, que aparência tem uma suicida?», pergunta-se o fotógrafo no livro.

A comoção foi total. Schiller foi à casa da estrela com sua câmera e ninguém lhe pediu nenhum tipo de credencial; tanto a Life como a Paris Match tinham lhe pautado para cobrir os acontecimentos da morte de Marilyn e seu enterro, que acabou sendo organizado por seu ex-marido Joe Di Maggio.

DiMaggio. Apesar de o casamento deles ter sido um desastre, sobretudo devido aos ciúmes dele, de alguma forma o ex-astro do beisebol ainda se sentia responsável por ela.

No funeral, notou-se a ausência de muita gente que havia marcado a vida da estrela.

“Seus colegas de Quanto mais quente melhor, Jack Lemmon e Tony Curtis, não estavam lá”, recorda Schiller. “Os diretores George Cukor, John Huston, Billy Wilder e

Elia Kazan não estavam lá. Seu primeiro marido, Jim Dougherty, e seu terceiro marido, Arthur Miller, tampouco. Frank Sinatra, Peter Lawford, Dean Martin e Wally Cox, também não. Os irmãos Kennedy, tampouco. Comentava-se que DiMaggio se assegurou de que aqueles que ele julgava terem destruído a vida da atriz não seriam convidados para lhe prestar suas homenagens.”

No plano de rodagem ficava claro que Marilyn apareceria nua, mas ninguém imaginava que a atriz estaria realmente despida. Quando, depois de uma longa espera, ela apareceu para a filmagem, vestia um robe azul e por baixo um biquíni da cor da sua pele. Atirou-se à piscina e Schiller começou a disparar com duas câmeras, uma com filme colorido, e a outra em preto e branco.

Conforme Marilyn chapinhava na piscina, o fotógrafo notou que primeiro desapareceu a parte de cima do seu biquíni, e depois o resto. Entre as tomadas, a atriz posava e parecia se divertir muito. “Marilyn era o sonho de qualquer fotógrafo, mesmo de

EXPEDIENTE

Lee Strasberg, que tinha sido professor de Monroe no Actor’s Studio, foi o encarregado de pronunciar no funeral um discurso que foi talvez o mais sensível e o mais certeiro ao decodificar uma personagem tão complexa como foi a atriz californiana. Referiu-se a ela como “uma lenda” e a descreveu como um “ser humano quente, impulsivo, tímido e solitário. Sensível e com muito medo de se sentir rejeitada”. Falou da esperança que tinha em um futuro que nunca chegaria, e também da sua “luz, uma combinação de melancolia, brilho e desejo, que a separava e ao mesmo tempo fazia todos se sentirem atraídos por ela.”

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes

Contato@diariodacuesta com br

Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.

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MARILYN MONROE: FALTOU UM OSCAR!

DEUSA LOIRA! ÍCONE DE HOLLYWOOD!

Parece que foi ontem... Eu tinha meus 11 anos de idade e cuidava do meu tesouro: um álbum com as melhores fotos da Marilyn Monroe... E um belo dia o meu álbum sumiu Procurei por vários dias, por anos até... Mas a imagem dela sempre permaneceu em minha memória: meiga, delicada, sexy... diferente daquela “loira platinada” – ícone de Hollywood!

Famosa pelos atrasos nas filmagens e por seus envolvimentos com seus colegas, sendo os mais famosos com Ives Montand e com Clark Glabe... De seus casamentos, a lembrança com dois ídolos: Joe Di Maggio, ex-jogador de baisebol, verdadeira lenda americana e Arthur Miller, dramaturgo e intelectual.

ne na mão e um vidro de barbitúricos... O mais certo ainda é que ANTES da chegada da polícia, sua casa foi revirada por agentes do FBI... Então...

No ano passado, 2012, comemorou-se 50 Anos de seu falecimento. Ícone de Hollywood. Sexy Symbol do Século XX. MARILYN MONROE merecia um OSCAR pelo conjunto de sua carreira, já que não foi premiada em vida. Insubstituível até hoje! (AMD)

( Blog do Delmanto, 24/02/2013)

Fez filmes sem expressão até ser descoberta pela indústria do cinema. Uma lista detalhada de seus principais filmes (10) está linkada no final deste post. O filme “Quanto Mais Quente Melhor”, com Tonny Curtis e Jack Lemmon é considerado a “melhor comédia de todos os tempos”, sob a direção competente de Billy Wilder.

Personificou o glamour hollywoodiano. Morreu muito jovem, com 36 anos! Diziam que tinha um romance com então presidente John Kennedy e com o irmão dele Robert Kennedy. Diziam que sonhava em ser primeira-dama dos EUA... Será? A cena dela cantando “Happy Birthday, Mr. Presi-dent” ficou gravada para sempre nas lendas do cinema...

O certo é que foi encontrada morta em sua casa, com o telefo-

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LEITURA DINÂMICA

1

– Nascida Norma Jeane Mortenson, Marilyn Monroe já impressionava por sua beleza e simpatia no início de sua carreira

2– O retrato de Marilyn Monroe feito por Andy Warhol leiloado por preço estimado em R$ 1 bilhão, bateu todos os recordes de valor de foto/retrato de famosos

3

– Teria havido o famoso triângulo amoroso entre os irmãos Kennedy (John e Robert) e a mais famosa artista de Hollywood?!?

4

– A foto que consagrou Marilyn Monroe, como símbolo sexual de Hollywood: a Vênus Platinada da América!

5

– O dia que Marilyn Monroe cantou “Happy Birthday, Mr President”, na memorável noite em 1962, na qual era comemorado o aniversário do presidente

dos Estados Unidos, John F. Kennedy. O que mais chamou a atenção foi a maneira sensual como Marilyn cantou a música...

6– A atriz morreu em agosto de 1962, aos 36 anos e rodeada de segredos. As fotos lendárias feitas por Lawrence Schiller dias antes da intoxição dela com barbitúricos, imagens que vão muito além de um nu de celebridade

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