Edição 746

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Diário da Cuesta

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU ANO III Nº 746

QUARTA-FEIRA , 29 DE MARÇO DE 2023

O Senador de São Paulo, MARCOS PONTES, foi o primeiro astronauta brasileiro quando em 29/30 de 2006, par�u para a Estação Espacial Internacional a bordo da nave russa Soyus...

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O DIÁRIO tem registrado o desempenho vitorioso desse brasileiro que teve atuação de destaque no Ministério da Ciência & Tecnologia e, agora, representa e defende as causas paulistas no Senado da República.

O MITO ESTÁ VOLTANDO...

AEROPORTO DE BRASÍLIA, 30/03 - 7:15 H.

Diário da Cuesta

e o caipirês está enraizado em Piracicaba e já é patrimônio imaterial da cidade. E o registro do sotaque caipira como patrimônio reúne expressões em Piracicaba...

Raul Torres Angelino de Oliveira Serrinha

COMEÇA A SEGUNDA CAMPANHA DA REFORMA DA CAPELA DE SÃO JOSÉ

por Gesiel Jr Um dos templos católicos centenários de Botucatu, a Capela de São José, passa por serviços de revitalização desde o ano passado. Para dar continuidade às obras, o pároco da Igreja de São Benedito, padre Ademar Domingos Roma, anuncia o início da segunda campanha para esse objetivo. TROCA DA COBERTURA A próxima etapa será a da substituição do telhado da

igreja, hoje feita de telhas de amianto, por telhas galvanizadas, tipo sanduíche. “Além de dar maior leveza no prédio já centenário, também auxiliará na acústica e na retenção da temperatura interna”, garantiu o pároco Os serviços envolverão os 400 metros quadrados da capela, inaugurada em 1918. O custo total dos trabalhos, entre material e mão de obra, está orçado em R$ 42 mil. (Botucatu Online)

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU SEXTA-FEIRA 04 de dezembro de 2020 ano I Nº 22 “EU NASCI NAQUELA SERRA...” ANGELINO DE OLIVEIRA É um orgulho para Botucatu possuir o TRIO PIONEIRO DA MÚSICA RAIZ: Angelino de Oliveira, Raul Torres e Serrinha, que praticamente fazem de Botucatu e região o BERÇO DA MÚSICA CAIPIRA OU MÚSICA RAIZ. Sim, porque é pacífico o entendimento de que Piracicaba é a Capital da Música
PÁGINA 3 TRIO DE OURO DA MÚSICA RAIZ
Caipira

O primeiro astronauta brasileiro

Bem antes de assumir a liderança do MCTI em 2018, Marcos Pontes percorreu uma trajetória profissional que o levaria a se tornar o primeiro brasileiro a sair da Terra Natural da cidade paulista de Bauru, Pontes possui bacharelado em tecnologia aeronáutica pela Academia da Força Aérea (AFA).

um acordo entre o Brasil, com a Agência Espacial Brasileira (AEB), e a Rússia, a Agência Espacial da Federação Russa (Roscosmos).

Além disso, ele é graduado em engenharia aeroespacial pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) de São José dos Campos, em São Paulo, e mestre em engenharia de sistemas pela Naval Postgraduate School, na Califórnia. Em seu tempo como piloto da Força Aérea Brasileira (FAB), Pontes acumulou mais de 2.000 horas de voos realizados em 25 naves diferentes.

Mas, apesar de toda a qualificação técnica e teórica, nenhuma delas conferia a Pontes o �tulo de astronauta — formação esta que ele alcançaria apenas com a NASA

Marcos Pontes foi treinado pela NASA

Graças ao Acordo Intergovernamental da Estação Espacial Internacional, criado em 1998 para garantir um compromisso entre as 15 nações interessadas em participar da construção do laboratório orbital, o Brasil tinha o direito a candidatar um brasileiro ao programa espacial dos Estados Unidos Em junho daquele mesmo ano, Pontes foi selecionado pela NASA.

MARCOS PONTES, O PRIMEIRO BRASILEIRO A IR AO ESPAÇO

Astronauta fez história a bordo da Missão Centenário em 29 de março de 2006

ISABELA BARREIROS PUBLICADO EM 18/11/2021, ÀS 13H31

No dia 29 de março de 2006, a tripulação Soyuz TMA-8 chegou até a Estação Espacial Internacional (ISS na sigla em inglês) com a Missão Centenário. A operação foi especialmente marcante para os brasileiros, que levaram um representante pela primeira vez ao espaço

Do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, decolaram na nave Soyuz-TMA 8 o comandante russo Pavel Vinogradov, o astronauta estadunidense Jeffrey Williams e o tenente-coronel Marcos Pontes, que se tornou o primeiro brasileiro a ir ao espaço há 15 anos.

A missão, batizada em homenagem ao centenário do voo 14 Bis de Santos Dumont, em Paris, em 23 de outubro de 1906, considerado o primeiro tripulado de uma aeronave, aconteceu devido a

A nave Soyuz-TMA 8, que levou a tripulação ao espaço / Crédito: Ge�y Images

O evento entrou para a história e fez com que o nome de Pontes ganhasse grande destaque em seu país natal e internacionalmente Durante a estadia de oito dias na ISS, os astronautas realizaram uma série de experimentos científicos que possibilitaram importantes conhecimentos na ciência.

Apaixonado por aviões

Nascido em 11 de março de 1963 em Bauru, no interior de São Paulo, Marcos Pontes contou ao longo de sua carreira que, desde sua infância, sempre foi apaixonado por aviões e sonhava em pilotá-los Em uma entrevista à revista UFO em 2010, o astronauta explicou esse contexto:

“Eu sempre tive muitas fotos de aviões pregadas nas paredes do meu quarto. Hoje, quando alguma criança me escreve pedindo fotos de ônibus espaciais ou da estação internacional, fico imaginando o quarto dela e como deve ser parecido com o meu quarto, na minha infância”

Essa vontade fez com que ele seguisse uma carreira relacionada à área. O paulista se cursou tecnologia aeronáutica na Academia de Força Aérea (AFA), tem experiência como piloto de testes da FAB (Força Aérea Brasileira), formou-se em engenharia aeronáutica no ITA e especializou-se com um mestrado em engenharia de sistemas pela Naval Postgraduate School, em Monterrey (EUA).

Em 1998, ingressou na agência espacial americana Nasa em um concurso público da Agência Espacial Brasileira (AEB). No entanto, o projeto acabou não indo para frente porque o governo brasileiro não seguiu com os compromissos firmados com os Estados Unidos, o que encerrou a parceria, como relatou o UOL.

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Marcos Pontes é o 22º Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações e o primeiro astronauta brasileiro (Imagem: Reprodução/EBC) O astronauta Marcos Pontes retornando da Missão Centenário em 8 de abril de 2006 - Getty Images

“ O tempo, o vento, o pensamento..”

Parei de correr atrás do tempo, do vento, do pensamento. Correr porque?

Se posso voar?

Abro as asas sobre o monte de ideias e alço o voo inédito sobre tantas e inexplicáveis, inacreditáveis, perpendiculares nuvens.

O relógio já deixei há muitos anos.

Ficou esquecido nalgum canto de alguma caixa.

Não busco mais o amanhã, ele sempre chega, o ontem nem me lembro como foi.

Agora é o jogo de cores, contrastes e luzes.

Ao subir alto na nuvem e dela rolar vejo águias e urubus lutando, gritando altos decibéis e me afasto.

Não me agradam lutas inúteis. Batalhas cruéis com penas que voam. Prefiro a maciez da nuvem de algodão doce.

Rosa, branca e azul com bordas douradas num tobogã distraído.

Vou me deixando flanar num céu de entretelas de pinceladas rápidas e matizes sombrios sobrepostos de raios de sol fugazes e brilhantes que cegam os olhos mais argutos.

Um tranco seco e breve e acordo num monte de folhas outonais.

Um focinho gordo e molhado em forma de coração e os olhos muito claros cor de mel e um apito agudo que sai do fundo do estômago da minha Mindy, entre assustada e carinhosa.

Logo atrás dela a Chérie me saúda balançando o rabo cotó pompom.

E amanhece assim suave como parece um dia de outono que mais parece verão.

Tranco de mula é mais o adjetivo ao que se segue, vão me empurrando as duas rumo á cozinha para fazer o café.

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