Diário da Cuesta
ano II Nº 455 SÁBADO E DOMINGO, 23 E 24 de ABRIL de 2022
UNIVERSIDADE REGIONAL: UM SONHO. UMA IDEIA. UMA ESPERANÇA! Página 4
O cienti sta VITAL BRASIL e a nossa
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCA TU ANO III Nº 761 SÁBADO E DOMINGO , 15 E 16 DE ABRIL DE 2023 Acompanhe as edições anteriores em: www.diariodacuesta.com.br 168
Uma justa homenagem à Faculdade de Medicina, mas é sempre bom lembrar que o destino da então criada FCMBB – Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu, era para ser outro. Surgiu como uma faculdade diferente – como um núcleo das ciências médicas! – para que fosse transformada, em curto prazo, em uma Universidade Moderna, pequena mas específica.
No mesmo ato de criação da FCMBB, o Governo do Estado criou, também, a FCMBC –Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Campinas!
O idealizador disso tudo, da INTERIORIZAÇÃO DO ENSINO UNIVERSITÁRIO, foi o Professor ZEFERINO VAZ!!!
Na visão desse grande educador (Já fora o idealizador e Diretor da Faculdade de Medicina da USP, em Ribeirão Preto) era importante a interiorização do ensino universitário. Sendo que a FCMBB e a FCMBC deveriam, a curto prazo, transformarem-se em Universidades Regionais.
Infelizmente, somente Campinas conse-
guiu transformar-se em UNIVERSIDADE: A UNICAMP!
Botucatu, com a crise governamental da cassação do mandato do governador Adhemar de Barros, depois com o mandato tampão do governador Laudo Natel, entrou em crise no início do governo de Abreu Sodré por absoluta falta de condições de funcionamento.
Toda a cidade de Botucatu apoiou a “Operação Andarilho”. Operação vitoriosa, liderada pelos próprios alunos, foi até São Paulo e conseguiu, do governo do estado, as condições mínimas para seu funcionamento regular. Equipamentos vieram da Alemanha, modernos laboratórios, enfim, a FCMBB conseguia, já em 1968, equipar-se e, nos primeiros anos de 1970, já ganhava os primeiros prêmios nacionais de medicina.
Hoje, a FACULDADE DE MEDICINA é a que tem a preferência dos vestibulandos...
Vitória!
Parabéns FMB!
A Direção.
“ASSEMBLÉIA APROVA INDICAÇÃO Nº 1610/77”
HISTÓRICO DA LUTA PELA CRIAÇÃO DA UNIVERSIDADE REGIONAL “VITAL BRASIL”
No último dia 18 de outubro de 1977, o deputado estadual João Lázaro de Almeida Prado, da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo apresentou a Indicação nº 1610/77, pedindo urgentes estudos para a instalação, em Botucatu, da Universidade Estadual “Vital Brasil”, recente iniciativa do vereador botucatuense Armando Moraes Delmanto. É esta a íntegra da Indicação:
“CONSIDERANDO o Requerimento nº 281/77, datado de 11 de outubro de 1977, de autoria do nobre Vereador Armando Moraes Delmanto, da Câmara Municipal de Botucatu vazado nos seguintes termos:
CONSIDERANDO que a ex-Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu, como a Faculdade de Medicina de Campinas (FCMBC), foi criada para que se transformasse, a médio prazo, em uma Universidade Estadual;
CONSIDERANDO que desde a sua criação a ex-FCMBB, pela variedade de cursos que possuía, pela dedicação à pesquisa científica em regime de tempo integral que desde o início adotou, pela própria estruturação departamental de seus cursos de forma pioneira e revolucionária em todo o país, exercia de FATO as funções de uma Universidade;
CONSIDERANDO que presentemente vem sofrendo os inconvenientes por ter sido incluída em uma Universidade “sui generis” e de difícil consolidação;
CONSIDERANDO que a ex-FCMBB por estar radicada no centro geográfico do estado e por contar com vários cursos, quais sejam
EXPEDIENTE
os de Medicina, Medicina Veterinária, Agronomia, Zootecnia, Biologia e Engenharia Florestal (criado mas ainda não instalado), por contar ainda com um Hospital de Clínicas, está credenciada a ser, não apenas de FATO, mas de DIREITO, uma Universidade Estadual;
CONSIDERANDO que as autoridades estaduais ao reconhecerem essa possibilidade estarão reconhecendo que o maior centro de pesquisas científicas do Brasil, na atualidade, terá assegurada essa condição para o futuro, eis que para esse desiderato foi criado;
CONSIDERANDO que além dos cursos existentes e para a complementação dos mesmos, o Governo do Estado poderia instalar nessa nova Universidade o Curso Superior de Enfermagem;
CONSIDERANDO que em Botucatu, Vital Brasil pesquisou e iniciou sua brilhante e benemérita carreira científica em prol da humanidade;
REQUEREMOS, após ouvido o colendo plenário, seja enviado este Requerimento ao Exmo. Sr. Governador do Estado de São Paulo, Engº Paulo Egydio Martins, para que S.Exa., através de sua Assessoria Educacional, ultime os estudos para a instalação, em Botucatu, da Universidade Estadual “Vital Brasil”, composta dos Cursos de Medicina, Medicina Veterinária, Biologia, Agronomia, Zootecnia, Engenharia Florestal e Enfermagem, além do Hospital de Clínicas, o que viria beneficiar imensa região do interior do Estado e solidificar o modelar centro cientí -
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes
Contato@diariodacuesta com br Tels: 14.99745.6604 - 14.
fico sediado em Botucatu.”
CONSIDERANDO que a organização do Ensino Superior em Universidade constitui medida necessária para incentivar a formação de pesquisadores profissionais e de professores de alto nível; e
CONSIDERANDO, finalmente, a importância e o valor do trabalho desenvolvido pelas unidades de Ensino Superior sediadas em Botucatu, INDICAMOS, nos termos regimentais, ao Chefe do Poder Executivo sejam agilizados, em caráter de urgência, os estudos para a instalação da Universidade Estadual “Vitall Brasil”, em Botucatu.
Sala das Sessões, em 18 de outubro de 1977.
Deputado João Lázaro de Almeida Prado”
(jornal “VANGUARDA DE BOTUCATU”, outubro de 1977)
Não é preciso dizer que esta luta ainda não terminou. NÃO TERMINOU!
Sem representantes políticos na Assembléia e na Câmara Federal, ao contrário de Campinas, e SEM o apoio de um educador como o Prof. Zeferino Vaz, Botucatu ainda espera a hora dessa grande e inevitável conquista. Foi uma idéia positiva. A criação da UNIVERSIDADE ESTADUAL, em Botucatu, NÃO foi um sonho inconseqüente. Com certeza, será a esperança de que teremos a nossa UNIVERSIDADE ESTADUAL “VITAL BRASIL”.
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Diário da Cuesta 2 E d i t o r i a l
DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU WEBJORNALISMO DIÁRIO
991929689 NA
Na revista Peabiru e no livro “Memórias de Botucatu I”, de 1990, fizemos minuciosa pesquisa sobre Vital Brasil. Eram muitas as dúvidas: o seu nome era Vital Brasil Mineiro da Campanha ou Vital Brasil , mineiro da cidade de Campanha (MG)? Essa explicação encontramos no livro “Vital Brazil –O vencedor das serpentes”, de Hernâni Donato, editora Melhoramentos, págs. 15 e 16 : ”Na cidade Campanha, Estado de Minas Gerais, nasceu o cientista no dia 28 de abril de 1865. Seu pai trouxe um costume curioso para a família. Homem pobre e de pouca instrução, costumava dizer que dos filhos esperava firmemente dessem começo a alguma coisa nova: uma idéia ou uma família. A maioria das pessoas anuncia com orgulho a antiguidade de nome familiar. Ele, não. Desejava que cada um dos seus meninos fosse o primeiro de um novo nome.
Chamando-se José Manuel dos Santos pereira, fazia questão de batizar os filhos com nomes das cidades, do país e do continente onde houvessem nascido e as filhas com os nomes das cidades e de flores brasileiras. Ao menino nascido em Campanha chamou: Vital Brazil Mineiro da Campanha. E para os que se mostravam curiosos, do motivo do nome tão diferente do pertencente à família, o pai explicava: Vital, pela força de vida que há nele; Brazil, por respeito ao nosso país (preferindo escrever com z); Mineiro, reverenciando o Estado de Minas Gerais e Campanha, lembrando a cidade que lhe serviu de berço.”
Hoje, o cientista tem, nacional e internacionalmente, seu nome conhecido como Vital Brasil. Ruas, avenidas e homenagens a Vital Brasil usam seu nome com “s” e não com “z” Não era o que ocorria no século XIX. Em 1895, já estabelecido em Botucatu, usava para divulgar seu trabalho, o nome com “z”, conforme pode ser visto no
anúncio que “descobrimos” em nossas pesquisas no jornal “O Botucatuense”, de 1895(raridade histórica) que reproduzimos nesta matéria.
No livro já citado, “Memórias de Botucatu I”, de 1990, págs. 13 e 14, fazíamos um relato da presença de Vital Brasil entre nós:
“A presença entre nós do Dr. Vital Brasil é motivo de orgulho para o perfil médico de Botucatu. Pesquisador dos mais consagrados, descobridor do Soro Antiofídico, Vital Brasil iniciou sua vida médica em nossa cidade. Ao focalizarmos a presença dos norte-americanos sulistas que, derrotados na Guerra Civil, vieram para o Brasil, localizando-se em algumas cidades, dentre elas, a de Botucatu. Com a presença forte dos norte-americanos que para aqui vieram com toda a infraeestrutura possível, inclusive com seus escravos, nada mais natural que tivessem por objetivo adaptar o “modus vivendi” caboclo ao que gozavam nos Estados Unidos. Assim, o surgimento da Escola Americana, do Cemitério Americano, a implantação de produtos agrícolas americanos (melância) e, por que não do seu médico e de seu dentista( o primeiro dentista de Botucatu foi o norte-americano, Leonard Yancey Jones, vindo do Estado do Alabama).
Daí a vinda para Botucatu do recém formado médico ,Dr. Vital Brasil Mineiro da Campanha. O protestantismo era forte na cidade, sendo certo que a Igreja Presbiteriana teve participação decisiva na fundação da Misericórdia Botucatuense. O Dr. Vital Brasil permaneceu entre nós por aproximadamente 2 anos quando, em 1887, foi para a capital paulista atuar no recém fundado Instituto Butantã. Nos dois anos em que permaneceu em Botucatu, aqui clinicou e colaborou com o Dr. Costa Leite na Misericórdia Botucatuense, onde exerceu a 2ª. secretaria da Entidade(várias Atas foram lavradas pelo Dr. Vital Brasil). A cidade de Botucatu prestou sua homenagem ao Dr. Vital Brasil ainda vivo. No jornal “Folha de Botucatu”, de 22/10/1949, encontramos o registro:
“Por iniciativa do Vereador Antonio Delmanto dá-se o nome de Vital Brasil à Avenida São Carlos e propõe que se fixe uma placa na casa que, por vários anos, acolheu o grande médico. Expondo as
razões que o levaram a apresentar o citado projeto, o Sr Delmanto fez ver que, enquanto outras cidades põem em evidência as suas relíquias históricas, Botucatu não divulga as que possui, e que, tendo o Dr. Vital Brasil, orgulho da medicina brasileira iniciado nesta cidade as suas experiências e aqui chegado aos primeiros resultados concretos, que mais tarde viriam a consagrar seu nome a homenagem que se lhe presta é das mais justas. Outros desfilaram suas opiniões, ratificando todos os pontos de vista do vereador udenista.”
Em nome do homenageado, o advogado do Instituto “Vital Brasil”, Dr. Fausto de Oliveira Ferreira, apresentou resposta registrada na “Folha”, de 23/11/49:
“...Por incumbência do Dr. Vital Brasil que se encontra doente e impossibilitado de responder pessoalmente a comunicação de V.Exa. referente à lei aprovada pelo Poder Legislativo desse município, mandando colocar uma placa comemorativa no prédio nº 199 da Rua Amando de Barros (antiga Rua do Comércio) e dando seu nome a uma das Avenidas dessa encantadora e próspera cidade, onde efetivamente iniciou o Dr. Vital Brasil os seus estudos do soro-antiofídico, venho agradecer em seu nome a insigne honra que lhe foi tributada pelo povo de Botucatu, através de manifestação leal e simpática de seus legítimos representantes...”
A criação de uma Universidade Regional começou a ser trabalhada nos anos 1976/77, como um caminho inevitável e irreversível. Seria a complementação da idéia inicial do Governo do Estado ao criar, em 1962, a FCMBB e a FCMBC (de Botucatu e de Campinas) como “embriões” de uma futura universidade, pequena, moderna, ágil e vinculada a determinadas comunidades da região. Seria a racionalidade e a modernidade na gestão de tão importante setor: o ensino estadual universitário. Por mais que se faça e que se diga, a UNESP é de uma irrealidade assustadora Persiste, até hoje, graças ao comodismo e às “amarras” que o oficialismo lança em seus integrantes, do que pela lógica funcional de uma universidade dispersa por todo o Estado e com uma Reitoria que nunca se instalou no local então determinado em lei (Ilha Solteira) e, sim, permaneceu “provisoriamente desde 1976” instalada na Alameda Santos (SP), onde encontramos o m2 mais caro da Capital... Atender determinadas comunidades regionais, conseguir bom entrosamento entre os corpos docente e discente de seus campi, ao lado da agilidade que somente uma estrutura menor, mais racional e mais moderna pode oferecer, é o almejado. O trabalho feito por ocasião da absorção da FCMBB pela UNESP, em 1976/77, quando o então Reitor, Dr. Luiz Ferreira Martins, de Bauru, promoveu uma série de alterações, culminando com o fechamento de departamentos de “integração” então existentes na FCMBB. (AMD)
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O cientista VITAL BRASIL e a nossa UNIVERSIDADE REGIONAL: UM SONHO. UMA IDÉIA. UMA ESPERANÇA!
RUBIÃO JÚNIOR/DOMINGOS ALVES MEIRA:
UMA FAMÍLIA EXEMPLAR E NOME DE UM DISTRITO EM BOTUCATU !!!
de de seus amigos levando-lhe a bandeira simbólica da vida, a bandeira dos homens de bem, a bandeira da raça humana, a bandeira dos justos...
PROF.DR.DOMINGOS ALVES MEIRA:
da FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU!
Alguns amigos como esse e a vida seria melhor. Alguns amigos como esse e muitas caminhadas não seriam interrompidas e tantos ideais, com certeza, seriam alcançados. Um cidadão prestante exemplar. Profissional do ensino, empreendedor visionário e cidadão que se destacou entre seus pares. Na sua despedida, a certeza da amiza-
Rubião Jr, Rubião Meira, João Alves Meira e Domingos Alves Meira. Não é mera citação É o registro do trabalho ininterrupto de uma mesma família no setor público e, de modo especial, na área médica RUBIÃO JR, o político eficiente do PRP na 1ª. República, Senador, político reto, coerente e que hoje empresta seu nome ao principal campus da UNESP de Botucatu: DISTRITO DE RUBIÃO JR.
RUBIÃO MEIRA e JOÃO MEIRA, destacados Mestres da Faculdade de Medicina da USP, sendo que o prof. Rubião Meira (Domingos Rubião Alves Meira) foi Magnífico Reitor da USP (1939/41) e o prof. João Alves Meira foi por 2 vezes Diretor da Medicina (USP) e o primeiro Diretor
DOMINGOS ALVES MEIRA, foi um dos professores pioneiros da Faculdade de Medicina de Botucatu. Foi o primeiro Diretor do Hospital das Clínicas e, por 2 vezes, foi Diretor da Faculdade de Medicina (1974/76 e 1984/88). Idealizou, estruturou e criou a FAMESP- Fundação Para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar, entidade de direito privado, sem fins lucrativos, instituída pela UNESP para atuar na área assistencial da saúde, ensino e pesquisa, como suporte inicial ao Hospital das Clínicas e à Faculdade de Medicina de Botucatu. Hoje, a FAMESP já atua – pelo seu desempenho de sucessoadministrando vários hospitais do Estado Essa visão empreendedora do Dr. Meira garantiu a estabilidade financeira e o bom desempenho do HC e da Faculdade de Medicina de Botucatu.
Liderou amplo movimento, tendo por base a FMB, a favor do tratamento dos portadores do HIV, eis que era titular do Departamento de Moléstias Infecciosas da FMB. Esse trabalho resultou na fundação do Hospital Dia, hoje denominado de HOSPITAL DIA – SERVIÇO DE AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO “DR DOMINGOS ALVES MEIRA”.
rapêutica de Doenças Infecciosas e Parasitárias” e Clínica de Doenças Tropicais e Infecciosas”.
Da esquerda p/ direita: Prof. Ulhoa Cintra (Reitor da USP e Sec. da Educação), Dr Luiz Peres, Dr. João Alves Meira (1º Diretor da Faculdade de Medicina de Botucatu), Engº Camilo Fernandes Dinucci e Dr Domingos Alves Meira, em almoço comemorativo da instalação da Faculdade (FCMBB), em 1963, na residência do Prefeito Emílio Peduti.
VOCÊ SABIA?
O Dr. Meira foi professor de graduação da FMB por 42 anos e por 30 anos foi professor dos médicos residentes em Infectologia. Com cerca de 86 trabalhos publicados em revistas médico-científicas nacionais e estrangeiras, tendo feito 45 capítulos em livros médicos e organizado 2 livros: Te-
Que teria sido brasileiro o famoso herói inglês que marcou presença na Primeira Grande Guerra Mundial? Teria sido botucatuense esse herói? Teria nascido na Cuesta de Botucatu esse herói que encantou gerações com sua bravura e idealismo? A Revista Peabiru apresentou minucioso estudo sobre a trajetória desse herói mundial Na história ou na “lenda” de Lawrence da Arábia, temos como berço natal do herói a Cuesta de Botucatu, mais precisamente, a Fazenda do Conde de Serra Negra, localizada em Vitoriana. Verdade ou lenda ?!? Segredo guardado ou sonho “botucudo” surgido antes da virada do século passado?!? Mas fica – com certeza! – a imagem positiva e heroica de Lawrence da Arábia: um brasileiro nascido na CUESTA DE BOTUCATU.
ATUAÇÃO CIDADÃ
NA COMUNIDADE:
Esportista: Tendo sido jogador de basquete e volei na juventude, atuando no Clube Paulistano, Meira também praticou a natação Quando foi eleito Presidente da Associação Atlética Botucatuense –AAB, prestigiado clube da cidade de Botucatu, Meira teve a grande alegria de ver seu filho, Luciano, projetar-se como Campeão Brasileiro de uma das modalidades da natação.
Cultural: Além de sua produção científica na FMB, Meira pertenceu à ACADEMIA BOTUCATUENSE DE LETRAS – ABL, ocupando a Cadeira nº 20 – RUBIÃO MEIRA. Participou, com artigos, nas publicações da ABL.
Política: Como resultado de sua excelente administração à frente da Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu – FCMBB, Meira foi convocado por seus amigos para disputar a Prefeitura Municipal de Botucatu, em 1976. Conseguiu uma grande mobilização na cidade, fazendo uma campanha diferente, sem os vícios que maculam a grande maioria das campanhas políticas Não se elegeu, mas marcou a política com sua atuação reta, coerente e moderna
DR DOMINGOS ALVES MEIRA FOI UMA PERSONALIDADE SINALIZADORA! Levantou a bandeira simbólica da vida, a bandeira dos homens de bem, a bandeira da raça humana, a bandeira dos justos... (AMD)
R$ 1,30
editorial - página 2 saúde - página 6 Foto: ACI Unesp Frei Fidélis e asTrês Pedras Unidade do Hemocentro pode ser trazida para Botucatu Página Prefeito apresenta balanço do quadrimestre na Câmara
Dr. Meira:
Diário da Cuesta 4
Abaixo, fotos ligadas à criação e às conquistas das Faculdades
Oficiais de Botucatu
Diário da Cuesta 5
Jânio Quadros & Carvalho Pinto
“O PAI, O PROTETOR, O PADRINHO”