Edição 797

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Complexo de John Wayne, Contra Todos os Bandidos da Cidade! Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU ANO III Nº 796 SEXTA-FEIRA , 26 DE MAIO DE 2023 Acompanhe as edições anteriores em: www.diariodacuesta.com.br

...dia sim e outro dia também...

Estamos numa época farta de bandidos, por todos os lados, de todos os partidos e em todos os níveis. E é importante destacar que na corrupção há sempre o corrupto e o corruptor. É a iniciativa privada “tão boazinha” que viabiliza o “malfeito” dos que deveriam cuidar bem do dinheiro ou bem público.

Outro dia, um amigo reclamou: “você tem escrito um artigo atrás do outro e todos falando assuntos sérios, assim não dá...” Como se eu gostasse de falar só de coisas e fatos desagradáveis. Não gosto e acho que ninguém gosta.

Falar da bela Marilyn Monroe, ou do Samba na Gamboa do Diogo Nogueira, ou do Centenário do Vinicius de Moraes, ou do Rubem Braga, do Nelson Rodrigues, falar da Bossa Nova, da arquitetura do Niemeyer é muito mais fácil e gostoso...certo?

Mas as “maracutaias” e os “malandros de plantão” estão fazendo e desfazendo no país todo. O Congresso Nacional que deveria funcionar como um fiscal do Executivo e um defensor da sociedade brasileira , pois para isso é que foram eleitos, estão sendo coman -

dados por pessoas condenadas pela sociedade civil e – pior! – não estão ligando para essa “censura” dos cidadãos brasileiros e estão assumindo o que são, tipo aquele personagem do inesquecível Chico Anísio: - “Sou, mas quem não é?!?”

Então, estou escrevendo dia sim e outro dia também , temas combatendo a corrupção e falando da necessidade de se realizar as mudanças necessárias – principalmente a Reforma Política! –para que possamos, daí sim, vivenciar o regime democrático , com as garantias republicanas do bom governo e de um poder legislativo eficiente e digno!

É isso. A sociedade organizada exigindo lisura no trato da coisa pública e a classe política (pelo menos em sua maioria) representando o povo brasileiro, aperfeiçoando as leis, fiscalizando e sugerindo melhorias ao poder executivo. Enfim, podermos viver num regime democrático, com um desenvolvimento sustentável e sob um Estado de Pleno Direito.

Então e por enquanto, temos que assumir o “complexo de John Wayne” e cada um de nós, em seu campo de atividade e

na interação com seus amigos, somarmos forças para acabarmos com “todos os bandidos da cidade, do estado e do país!”

Vai ser difícil? Vai.

Mas é possível e as redes sociais estão aí para podermos escrever e escrever e escrever...

RESULTADO: a SOCIEDADE ORGANIZADA exigindo seus direitos e a moralidade no serviço público. Pois as grandes reformas NECESSITAM de mudanças na Constituição, daí a necessidade da convocação de uma ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE – SOBERANAMENTE ELEITA PELO POVO! – para realizar as reformas necessárias e urgentes (Reformas Política, Tributária, Eleitoral, Previdenciária, Trabalhista, etc.)

A atual classe política e o atual Senado e Câmara dos Deputados NÃO farão nada que lhes tire “as mamatas” e os “negócios escusos”.

Somente a SOCIEDADE ORGANIZADA e através da CONSTITUINTE é que fará a CONSTRUÇÃO DEFINITIVA DA DEMOCRACIA, com sustentação no desenvolvimento brasileiro e em pleno ESTADO DE DIREITO!!! (AMD)

O GIGANTE DEITADO

EXPEDIENTE

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes

Contato@diariodacuesta com br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.

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NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU WEBJORNALISMO DIÁRIO

CONTRA TODOS OS BANDIDOS DA CIDADE!!!

COMPLEXO DE JOHN WAYNE! NO FAROESTE BRASILEIRO...

E ele sempre vencia a bandidagem... Eram tiros para todos os lados e, no final, ele libertava a cidade dos bandidos, continuava Xerife e conquistava o coração da moçinha mais bonita...

O COMPLEXO DE JOHN WAYNE!

Buscando inspiração nesses inesquecíveis “filmes de faroeste”, é que vemos hoje – em pleno século XXI! –a figura dos novos “JOHN WAYNES”!!!

Sempre lutando contra os bandidos da cidade, do estado e do país! Sempre procurando defender a lei, proteger os fracos e acabando com os bandidos...

CHOQUE ÉTICO!!!

conhecidos através das redes so ciais. A mídia virtual derrubou Ditaduras na África e na Ásia, despertou os Indignados na Europa e nos EUA então porque não no Brasil?!?

A estória começava sempre assim: “na pequena cidade do Oeste, o Xerife, tendo apenas um auxiliar coxo, enfrentava e vencia todos os bandidos da cidade...” Na data em que se comemora o aniversário de John Wayne é oportuna a lembrança de sua atuação marcante nos faroestes americanos...

E o Xerife, grandão, bonachão e galã era sempre o JOHN WAYNE. Os filmes de Henry Ford sobre o Far West, do chamado cinema western, ou mais conhecido como os “filmes de cowboys” ou “filmes de faroeste” dominaram nos anos 50 e 60.

Tinha também Randolph Scott, Cary Cooper, Alan Ladd, Clint Eastwood, James Coburn, Henry Fonda, Kevin Costner e tantos outros Astros de Holywood. Mas John Wayne se transformou na “lenda do faroeste americano”, na imagem vencedora do “cowboy destemido” principalmente nos filmes de Henry Ford.

Hoje é isso que acontece nesta terra de Santa Cruz... Já dissemos várias vezes que o BRASIL ESTÁ DOENTE! E é grave! Os BANDIDOS estão encastelados nos partidos políticos, nos governos, no Poder Legislativo... O Brasil precisa, com urgência, de um CHOQUE ÉTICO! E é para agora, JÁ!

Então, é preciso que cada um de nós que ainda se revolta com toda essa bandidagem, passe a AGIR de forma positiva. E como? Mobilizando os amigos e os

Vamos assumir, de forma positiva, o “complexo de John Wayne” e vamos “lutar” contra os malfeitores da cidadania e usurpadores do civismo nacional!

A sociedade organizada é capaz de ser o grande JOHN WAYNE a salvar a Pátria Amada. Através de listagens virtuais denunciando os inimigos e os corruptos e, principalmente, através da convocação de uma Nova Constituinte, conseguiremos consolidar o Estado Democrático, com um desenvolvimento sustentável e em pleno Estado de Direito! (AMD)

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JOHN WAYNE

O maior representante do gênero western do cinema norte-americano iniciou a carreira de ator enquanto cursava a Universidade do Sul da Califórnia, onde recebeu uma bolsa de estudos para jogar futebol americano. Após realizar uma série de pequenos papéis, especialmente como figurante, entre 1926 e 1930, estreia como protagonista do filme “A Grande Jornada” (1930), por intermédio do amigo John Ford, que o recomendou ao diretor Raoul Walsh

Após quase uma década estrelando filmes B, tônica dominante do faroeste nos anos 1930, é convidado por John Ford a atuar em “No Tempo das Diligências” (1939), como o protagonista Ringo Kid, contracenando com a atriz Claire Trevor. Em seguida, filma com ela também “O Primeiro Rebelde” (1939) e “Comando Negro” (1940). Esse é o período em que ocorre uma revalorização do gênero, com produções como Jesse James (1939), “Dodge City” (1939) e “Aliança de Aço” (1939), filmados por diferentes estúdios.

A carreira do ator deslancha nessa época, e é ainda mais impulsionada pelo filme “A Longa Viagem de Volta” (1940), dirigido por Ford no papel do jovem marinheiro Ole Oleson. Atua novamente fora do gênero faroeste no épico “Vendaval de Paixões” (1942). O início da Segunda Guerra Mundial marca o momento em que diversas estrelas do cinema ingressaram no serviço militar e muitos filmes de guerra começavam a ser produzidos. Assim, John Wayne integra o elenco de “Romance dos Sete Mares” (1944) e “Fomos os Sacrificados” (1945). O pós-guerra permite o reaparecimento do gênero western, e o ator já consagrado alcança o status de superestrela no sucesso “Rio Vermelho” (1948), do diretor Howard Hawks. Dois anos depois, recebe sua primeira indicação ao Oscar de Melhor Ator, pela interpretação do Sargento John Stryker em “As Areias de Iwo Jima” (1949).

O final da década de 1940 marca a atuação de John Wayne nos filmes que compõem a chamada “trilogia da cavalaria”, de John Ford: “Sangue de Herói” (1948), como o antagonista de Henry Fonda, “Legião Invencível” (1949) e “Rio Bravo” (1950), onde contracena com Maureen O’Hara. É nessa época que o ator premiado coloca o seu nome e suas pegadas no Chinese Theater, em Hollywood. A parceria com O’Hara ocorre novamente na comédia romântica Depois do Vendaval (1952). Em meados

dos anos 1940, ingressa na Aliança do Cinema pela Preservação dos Ideais Americanos, uma organização conservadora da indústria de Hollywood da qual seria presidente em 1947, e produz e estrela o anticomunista “Aventura Perigosa” (1952), que se torna um fracasso de bilheteria. Mas retoma a bem-sucedida carreira com os hits “Caminhos Ásperos” (1953) e “Um Fio de Esperança” (1954). A maturidade do gênero western nesse período reflete-se em “Rastros de Ódio” (1956) e “Onde começa o Inferno” (1959).

Na década de 1960, estreia como diretor na produção “Álamo” (1960), baseado na batalha entre Estados Unidos e México ocorrida em 1836 buscando a dominação da região que compreende o atual estado norte-americano do Texas. No filme, que teve sete indicações para o Oscar, incluindo o de Melhor Filme, Wayne é também o protagonista coronel David Crockett. Após o auge do gênero faroeste nos anos 1950, estrela filmes como “A conquista do Oeste” (1962), vencedor do Oscar de melhor roteiro, “Hatari!” (1962), “El Dorado” (1967) e “Os Boinas Verdes” (1968), entre outros, antes de conquistar o Oscar de Melhor Ator em 1970, após mais de 40 anos atuando, pelo papel de Rooster Cogburn em “Bravura Indômita” (1969). O filme gera a sequência “Rooster Cogburn” (1975), no qual o ator contracena com Katherine Hepburn.

O ator de mais de 150 filmes encerra a carreira com “O último pistoleiro” (1976), interpretando os últimos dias de vida de um pistoleiro vitimado pelo câncer, doença com a qual, ironicamente, John Wayne lutava durante anos. Foi o ator que mais protagonizou filmes na história do cinema, e quem melhor personificou o mito do herói dos faroestes norte-americanos.

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“Ficar”

Tomei um gole de café quente aspirando sofregamente seu perfume, enquanto o pensamento voou longe, quando vi uma palavra, ou melhor um verbo que usamos tanto no nosso dia a dia.

Ficar.

E ficou aquele retângulo verde claro com letras negras dançando em frente dos meus olhos.

Damos tantos usos as palavras e com o tempo surgem novas finalidades, nesta nossa língua tão rica.

Nas suas variações de declinação que pronunciamos durante todas as horas de todos os dias durante toda uma vida.

Um novo significado veio através dos nossos jovens há já um tempo atrás, que daria outro significado a palavra namorar.

Um breve relacionamento sem grande significado, mas já com uma certa atração de ambas as partes.

Para nós ficam os que amamos, e que estão envoltos nas tramas intrincadas. Finos arabescos, ricas, doces lembranças que forjaram o nosso caráter, nossa personalidade e guardados naquele nosso baú dos tesouros guardados a sete chaves.

Nossos seres amados estejam muito distantes, separados por imenso oceano num outro continente, ou numa outra cidade, num estado remoto a norte ou a sul do nosso imenso país estão ligados a nós de forma indelével e basta um perfume, um som, uma palavra, numa aragem, leve toque das asas de um anjo; vivos e reais diante de nós.

Retidos continuam e rememoramos cada dito, brincadeira, retratos presos nos álbuns, hoje tiradas a cada evento, com muitas fotos e estocados na nuvem.

As horas, dias, os muitos momentos felizes, porque dos infelizes não queremos nem mesmo recordar, mas que nos serviram a seu propósito e ficaram gravados a ferro ardente, as suas importantes lições. Nada nem ninguém pode apagar, muito embora queiram nos calar.

Do nosso verbo Ficar, tão batido e utilizado, veio numa letra de música, muito conhecida e poética :

- “Fica sempre um pouco do perfume nas mãos de quem oferece rosas, das mãos que sabem ser generosas”, trecho da letra e música de Alberto Costa.

Mais que estar em nossas vidas ou nas vidas de outros, que possamos “ficar” : deixar nosso amor como marca única, como aquela cicatriz invisível, mas indelével.

Que em um dia de sol e céu muito azul, ao olhar uma rosa desabrochando, alguém sorria e se lembre do nosso rosto e da nossa alegria.

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Diário da Cuesta Vinícius Alves

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