Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
ano I Nº 81
QUINTA-FEIRA, 11 de fevereiro de 2021
Comércio de Botucatu vibra, Shopping é reaberto, Vida que segue...
As principais ruas de comércio da cidade começam a voltar com a movimentação das pessoas dentro dos protocolos de segurança de saúde: distanciamento social, uso de máscaras, higienização e evitando aglomeração. A liberação de Botucatu da Fase Vermelha tem mostrado que é possível a normalização do comércio e das atividades de serviço, embora sempre permaneça o temor de reações negativas do Governo do Estado como tem ocorrido em cidades da região. Avante, Botucatu!
Comitiva de Botucatu visita sistema anti-enchente de Lençóis Paulista Métodos usados para conter inundações podem servir de modelo para o município
Comitiva formada por integrantes do Corpo de Bombeiros, professores da Unesp, Defesa Civil, Guarda Civil Municipal (GCM) e representantes do Executivo de Botucatu esteve em Lençóis Paulista na última sexta (5) para conhecer os detalhes do sistema anti-enchentes empregado na bacia do Rio Lençóis desde 2017, por meio do Comitê Gestor da Bacia Hidrográfica do Rio Lençóis (CGBH-RL), o que aumentou o nível de segurança ambiental e a tornou menos vulnerável a ocorrências do tipo. O grupo foi recepcionado pelo diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Lençóis Paulista, André Paccola Sasso, pelo coordenador técnico da autarquia e presidente do Conselho Técnico do CGBH-RL, Sidnei Aguiar, pelo coordenador de administração da Saae Fernando de Bortoli, pelo coordenador da Defesa Civil local, Gérson Gomes dos Santos, pelo comandante da Base dos Bombeiros da cida-
de, 1º tenente PM Carlos Alexandre Prandini, e por Adirso Miranda, representando o Conselho Técnico do Comitê. Por Botucatu, participaram o capitão Edson Winckler Filho e o subtenente Claudenir Celestino de Jesus, do comando do Subgrupamento de Bombeiros; os professores Alexandre Dal Pai e Enzo Dal Pai, da Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp; Lucas Trombaco, coordenador da Defesa Civil Municipal; Rafael Vizotto, diretor do departamento de convênios da prefeitura; e Everton Dias, inspetor admi-
nistrativo da GCM. O sistema de gestão de águas e riscos adotado nos municípios da bacia do rio Lençóis, com investimentos da iniciativa privada e poderes públicos, poderá ser modelo para que sejam desenvolvidos programas de monitoramentos de fenômenos naturais, como as enchentes, em Botucatu. Esse sistema foi implantado em Lençóis no início do primeiro mandato do prefeito Anderson Prado, um ano após a cidade e região terem sofrido com a pior enchente dos últimos 100 anos. (JCNET)
EVITE AGLOMERAÇÃO FAÇA DISTANCIAMENTO SOCIAL
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Diário da Cuesta
editorial
A atuação do governador João Agripino Doria está atingindo o ápice da falta de postura cívica... A perseguição aos prefeitos que insistem em deixar um escape para que o comércio e o setor de serviços possam sobreviver, assume proporções absurdas que requerem um posicionamento claro do Ministério Público a favor das comunidades interioranas que não podem perecer ante a total insensibilidade e falta de competência governamental do Governo do Estado. Bauru, Marília, Ourinhos, Lençois, Botucatu, Avaré, São Manuel passaram pelo mesmo problema: a volúvel postura do Governo do Estado que estabelece, a seu bel prazer, uma classificação colorida sem atentar para a real situação das comunidades interioranas. A postura da Prefeitura Municipal de Marília contra o “rolo compressor” do Ministério Público Estadual agindo de forma padronizada contra TODAS as prefeituras que buscaram, cada uma atendendo às suas peculiaridades locais, atender às Entidades do Comércio que enfrentam uma situação extrema referente à sobrevivência dos que se dedicam ou trabalham no comércio. “A chamada Lei de Marília que reconheceu como essenciais e permitiu que pudessem reabrir há uma semana, virou espécie de modelo para a criação de leis semelhantes em várias localidades, como Bauru, Bariri e Jaú, onde vereadores se mobilizam em torno da proposta”. Importante atentar para a nossa realidade político-social: TODO o interior está em estado grave com sua economia estagnada e com
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
EXPEDIENTE NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU WEBJORNALISMO DIÁRIO
a situação crescente do desemprego. Não é postura político partidária, é pleno exercício da cidadania na defesa da comunidade que representam! Em sua argumentação, fica clara a posição do Prefeito e dos Vereadores de Marília: “Nessa pandemia, a gente tem percebido muitas vezes o Judiciário agindo como administrador (público)...” “...a Covid não é mais desconhecida, há protocolos de segurança, de cura, de tratamento e de prevenção, e ainda estamos em Marília em processo de vacinação”. Um quadro que indica para o controle da pandemia do ponto de vista de saúde pública. Já pela ótica da economia, ressalta que as atividades estão esfaceladas” e sem perspectiva de contar novamente com auxílio federal, “o que vai travar mais ainda a economia”. Em resumo: É NECESSÁRIO BUSCAR ALTERNATIVAS!!! ASSIM, NADA JUSTIFICA O POSICIONAMENTO FECHADO DO MPSP EM DEFESA DA POSTURA DO GOVERNO DORIA QUE INSISTE EM IGNORAR A REALIDADE DAS COMUNIDADES INTERIORANAS... URGE UM POSICIONAMENTO DA POPULAÇÃO E UMA AÇÃO POLÍTICA DOS DEPUTADOS ESTADUAIS NA DEFESA DO INTERIOR DO ESTADO E CONTRA A AÇÃO, SEM RESPALDO NA REALIDADE, DO GOVERNADOR JOÃO AGRIPINO DORIA.
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CRÔNICA CITADINA
José Sebastião Pires Mendes
Depois de ziguezaguear feito ping-pong para achar a mão certa de uma rua, consegui chegar. O trânsito não estava lá dos piores, afinal era sexta-feira e toda sexta-feira é dia de canseira e uma Brahma (ou Antártica, sei lá...) está sempre esperando alguém, loura, imparcial e fria como sempre. Os motoristas não estão mais com aquela bola toda como quando saem pela manhã, ou voltam para o almoço prontos para xingar o primeiro distraído que os corte a frente na altura do Círculo Operário. Bem, é claro que tem aqueles (tossinha) como eu, que fazem questão de dar passagem, e se for pedestre, até com mesuras, educadamente, polidamente, citadinamente, até o outro de trás buzinar no seu ouvido para lembrá-lo de que educação tem hora. Mas é que estamos na urbe, na aldeia global (e põe global nisso) na hospitaleira, provinciana e pacata Botucatu (de outrora). Hoje temos três carros para cada habitante, carro virou sinal de sufoco. Antes era sinal de status. Agora é sinal de sufoco, porque quem tem um carro tem um sufoco. Já que todo mundo tem nem que seja um “pois é”, (aquele fusquinha do antiqüíssimo comercial do Ary Toledo) tá todo mundo sempre no sufoco para manter o dito cujo. Qualquer visitinha ao mecânico, doídas contas que se pagam. Já com ares de cidade grande, sirenas de viaturas e bombeiros, alto-falantes pregando as últimas novidades, corre-corre, lufa-lufa, azáfama de pedestres na rua Amando. Botucatu se prepara para mais um fim-de-semana. Finalmente, o cidadão consegue chegar ao destino. Ufa, driblou guar-
dinhas mirins, conseguiu uma rua gratuita, verificou se estava na mão certa, teve sorte porque conseguiu ainda uma sombrasinha relutante de uma árvore. Fechou e refechou o carro. Ligou alarme, pôs trava. E saiu, olhando para trás, para ver se estava tudo em ordem. Seu pangaré ali ficou, resignado, pneus debruçados no parapeito da sarjeta, a contemplar preguiçosamente quem descia a ladeira. E o cidadão vai ás compras. Lojinhas de 1,99, porque a coisa está feia. “Tenho que achar qualquer bagulho, um presentinho de última hora”. Aqueles casamentos chatos que pegam a gente desprevenido, sacomé? Quem é mesmo que vai casar? E a esposa resmunga lá da cozinha: “eu já te disse trocentas vezes que é o filho do cunhado da comadre do tio da empregada, que ficou sendo tão de casa que não dá pra deixar de considerar!”). Fim de tarde, lá vai ele de volta. Missão cumprida, o pagador de contas e impostos sobe a ladeira. Mais o carro não está mais lá. “Será que parei em lugar proibido? Na frente de garagem? Guinchado? Roubado? Não dá pra acreditar”. O sufoco sobe à garganta, meu Deus, fui roubado, onde está meu carrinho? Chegou a minha vez, o que é que eu faço? Corre-corre, lufa-lufa,
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azáfama tresloucada. Ah, não, peraí, parei no outro quarteirão. Respira aliviado, lá está o velho pangaré entediado, agora livre dos vizinhos que o apertavam. Fácil manobrar, trânsito melhorou, contente, chega em casa. Jantarzinho já-te-vi, jornal da Globo, aquele soninho típico, mais algumas maluquices televisivas, coisa e tal, e cama. O sono não vem, contas a pagar. Lá pelas tantas, quando já se começa a pegar no sono, o guarda-noturno motoqueiro surge apitando insistentemente, como um herói em seu ginete. Mais eficaz ainda seria, se viesse, megafone em punho, gritando: “cai fora ladrão!”. E a gente dorme o sono dos inocentes, assalariados, deprimentes e contentes. O cansaço nos embala, sonhos esquisitos nos abrigam, mas a voz do guardião da paz nos acalenta, porque somos pequena pedra na construção do mundo. Não somos nada, individualmente. Mas somos muito lado a lado, mãos dadas na corrente do viver. E na coletiva aspiração de uma vida, se conserva o destino inexorável e por certo grandioso, da raça humana. Irmanados pelos conflitos de um Brasil trêmulo, hesitantes diante dos desafios de terceiro milênio, confiantes ou inseguros quanto ao futuro, não importa, vivemos. Participamos da grande Urbe, do planeta vertiginoso, impelido ao seu misterioso destino, que a fé nos delineia grandioso. E lá vamos nós, na nossa pequenez ou estulta altivez. Não importa, somos os neuróticos protagonistas, mas somos os obscuros heróis. Pois na rotina desta crônica citadina, somos os crônicos cidadãos. José Sebastião Pires Mendes – É Bancário, Artista Plástico e Escritor.
É bom saber. O artista plástico e conhecido webdesigner botucatuense Marco Antonio Spernega, foi quem idealizou a Cuesta de Botucatu estilizada e com todo o seu simbolismo: a escarpa, o verde representando as nossas matas e o azul do céu... A criação do Spernega valorizou a nossa CUESTA que teve, em sua estilização, o impacto que as obras dos grandes artistas tem. Vejam no Expediente o logotipo do Diário da Cuesta! Marco Spernega tem exposto seus trabalhos em concorridas exposições. Esta ilustração é uma obra de arte e de simbolismo histórico!
Diário da Cuesta
ACONTECÊNCIAS
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DICAS E RECADOS Beatriz Soares
ENTREVISTA
Hoje vamos conhecer um pouquinho do Sr. Celso Gonçalves, pessoa muito carismática que conheci: avô, pai, marido, gosta de cachorros, conversar, leitura, lembrar as histórias, vida saudável e sempre perto do seu amigão Snoopy. Profissão: instrutor de treinamento dos correios, atualmente aposentado. Casado há quanto tempo? 57 anos. Hoje em dia está muito difícil arrumar emprego. Como foi na sua época? Não tive dificuldades para arrumar emprego, porém, onde há pessoas, há conflitos. Trabalhei em diversas localidades em razão da minha função. Sempre fui funcionário público. Qual conselho daria para a juventude? Para que reflitam mais sobre as suas atitudes, pois a estrada da vida definirá se será por sucesso ou fracasso. Uma curva errada pode arruinar toda uma história.
PERSONALIDADES
Tenente Coronel José Semensati Júnior – já nomeado o novo comandante do 12ª Batalhão da Polícia Militar do Interior (BPM-I) de Botucatu que comporta 13 municípios de sua área de comando. Já atuou em Botucatu e estava à frente de Avaré, no 53º Batalhão. Aqui, em conjunto com Aleksander Lacerda, realizaram diversas operações conjuntas com a Polícia Civil e Guarda Municipal, onde criaram forças de segurança, as quais deixaram Botucatu no patamar de uma das cidades mais seguras do Brasil. Retornou no ano passado para a nossa cidade, por nomeação.
Conforme nota oficial do Corpo de Bombeiros, um curso que está sendo divulgado pela mídia, denominado “Bombeiro Mirim Civil”, NÃO É realizado pelo Corpo de Bombeiros local. O curso oficial que o Corpo de Bombeiros faz na área mirim, chama-se “Curso Bombeiro Mirim”. Anote aí!
OLHO NO DIREITO
Você sabe o que é mandado de segurança e para que serve? É uma forma de ação para proteger direitos amaçados ou violados por uma autoridade pública. Pode-se ingressar com esta medida para reparar uma lesão que já ocorreu ou para se evitar que essa lesão ocorra. O mandado de segurança pode ser individual ou coletivo e está previsto na Constituição Federal, artigo 5ª, LXIX e LXX. O individual, pode ser impetrado por qualquer pessoa física ou jurídica e o coletivo, por partido político com representação no Congresso Nacional; organização sindical; entidade de classe (ex. OAB, CRMV) ou associação legalmente constituída há pelo menos 1 ano. Exemplos de mandado de segurança: 1) se uma pessoa com deficiência é desclassificada de um concurso público porque a perícia afirma que ela não possui uma defi-
ciência que lhe garante o direito de concorrer a uma vaga de deficiente, deve-se entrar com ação de mandado de segurança e apresentar documentos que comprovem que essa deficiência de fato existe; 2) paciente que possui neoplasia maligna e precisa de um medicamento, o qual não consegue comprar, deve-se ingressar com mandado de segurança para que a Secretaria de Saúde do Estado forneça; 3) cirurgia para retirada de tumor maligno do intestino que fora negada pelo hospital local. Neste caso, ingressa-se com mandado de segurança contra a Secretaria de Saúde do Estado para que a cirurgia aconteça no hospital que negou ou em outro estabelecimento similar; 3) mandado de segurança para anular multa de transito contra o DETRAN.
SOCIAL Suzana Nogueira, é mãe, esposa e empreendedora de sucesso!!! Parabéns!!!
Marcelo (Lelo) Armelin, sorrindo para a vida em Aguas de São Pedro! Showww, Lelo!!!
Parabéns Beth Delmanto, que no dia 30 de janeiro completou mais um ano de vida! Muitas felicidades, paz, saúde, sucesso, amor!!!