Edição 834

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Diário da Cuesta

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

Acompanhe as edições anteriores em: www.diariodacuesta.com.br

Botucatu Futsal é Campeão Sub-15 da Copa LPF

A equipe Futsal/ Instituto Suman sagrou-se Campeã da Copa LPF Sub-15 em uma partida emocionante contra o Pulo Futsal, realizada na cidade de Mogi das Cruzes.

Com um placar final de 5×2, os jovens talentos do futsal botucatuense trouxeram para casa não só o título coletivo, mas também o prêmio de Melhor Jogador do Torneio, entregue ao habilidoso camisa 10, Guilherme Arias. (Botucatu Online)

NAURU NATAÇÃO DESTACA BOTUCATU!

O time Nauru Natação participou na última semana do Campeonato Brasileiro de Natação. Com imenso orgulho, a equipe celebra os incríveis resultados conquistados no Campeonato Brasileiro 2!

Foi conseguido o segundo lugar por equipe na pontuação geral, mostrando toda a nossa força e união. Além disso, a atleta Patrícia Pereira dos Santos foi o destaque feminino da competição com a maior pontuação individual, estabelecendo 2 novos recordes brasileiro nas provas de 50 peito e 50 borboleta, tendo ainda um recorde das américas na prova dos 150 medley. Uma verdadeira inspiração para todos nós!

Estamos ansiosos por mais desafios e por continuar elevando o nome do Time Nauru cada vez mais alto!

O time Nauru Natação tem patrocínio por meio da lei paulista de incentivo ao esporte por meio das empresas: @astraoficialbr #plastekgroup, @icrh_tigre , @pepsico_br , @spartandobrasil, @ maismu , #zetaceramica, #lupapel; A equipe de rendimento tem como patrocinadores: #maismu, @caioinduscaroficial @tecnaut, @rip_kaefer RIP , @menegazzo, Fluidra, Prefeitura de Botucatu, @ fmbunesp, @lowcucar e Instituto Ser - Fisioterapia - #botucatu, @aafbotucatu. O projeto Social tem o patrocínio da @unimedbotucatu e Disney.

ANO III Nº 834 SEGUNDA-FEIRA , 10 DE JULHO DE 2023

"Enfim, somos quem somos"

Há tempo pra tudo, tempo de falar e tempo de ficar mudo, tempo de perder o prumo, o esquadro, o rumo.

Há um tempo de estranhar-se a si mesmo e os amigos, os mais antigos , em nossas mesas, são surpresas.

Quem mudou? Eu? Eles?

O que sei é que me enganei sobre nós e os nós da vida, desatados nos libertam e os iguais de antes ficam diferentes, mas agora sim, honestos, coerentes. melhor assim, pra eles, pra mim, pra nós cada qual, bem ou mal, com sua verdade, fracionada, inteira, metade. não importa, a porta que abre, fecha! e quem um dia foi, um dia querendo, volta. Perdoe, quem diria que um dia, assim seria?

Mas foi !

Há sempre o antes, o durante e o depois.

EXPEDIENTE

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta com br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.

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“Só sei que foi assim”

e seus irmãos trocavam cartas e fotos dos filhos.

Minhas tias Zoraide e Deise, levaram minha avó Maria para ver o mar em Santos.

Nem consigo imaginar a cena, ela deslumbrada diante de tanta água.

Cresci ouvindo estórias de meu avô paterno, e eram de assustar.

Ele era um desses Coronéis donos de terra, que vivia num rancho de madeira, parecendo casa de paliçada, e embaixo da casa criava galinhas.

Minha avó Maria Annunziata cuidava dos bichos e criava os filhos, ela era a segunda mulher do meu avô.

Segundo as más línguas dos peões, meu avô teria matado sua primeira mulher, que os mais velhos que a conheceram, diziam ser muito bonita, por ciúmes.

Vó Maria fazia os queijos que meu pai, ainda menino vendia na estrada.

Da varanda da casa sentado na sua cadeira de balanço Vô Camilo com seu ar austero comandava os filhos, os peões, com a perna direita enganchada no apoio para braço.

E com uma levantada de sobrancelha punha o mais arteiro dos filhos em seu lugar.

Tio Simão que se cuidasse.

Que eu me lembre nunca vi meu avô sorrir. Mas sei que sabia fazê-lo, pois vi seu sorriso nas fotos das bodas de ouro, estava feliz. Recentemente ao ver fotos da família, descobri que meu pai

Meu pai em seus melhores dias, sentava-se no sofá de casa, daquele jeito só seu, sobre a perna esquerda, e nos contava estórias do Vô Camilo.

Uma delas era muito engraçada e ele a contava sacudindo-se de rir. Vô Camilo mais o Rui, irmão do meu pai foram caçar uma raposa que andava matando as galinhas e roubando os ovos.

Ele tinha um chinelo que era feito de pelo de bicho e quando saiu para caçar a raposa estava com aquele chinelo velho.

Andaram pelo mato ali perto da fazenda á caça da raposa, por horas a fio.

Quando Tio Rui achou um rastro e fez sinal para o Vô Camilo e cada um foi por um lado para encurralarem a bicha, trabalhando em silêncio para não assustá-la.

Vô Camilo já não enxergava muito bem. Achando que avistara a raposa bem perto do seu pé, armou a espingarda para dar um tiro certeiro, o Tio quando ouviu isso, chegou bem a tempo de evitar que o Vô desse um tiro no próprio pé, achando que seu chinelo fosse a raposa.

E tem a estória da cobra que vinha sorrateira durante a noite mamar nos peitos da avó, quando ela amamentava a Tia Cecília que ainda era bebê.

Se escondia dentro do colchão de palha, que tinha um furo no pano grosso listrado.

Em minha cabeça maluca eu achava que se procurasse dentro do colchão ia dar com a cobra.

Dormia com um olho aberto e o outro fechado.

“Não sei! Só sei que foi assim”

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Gesiel Jr. da ABL – Academia Botucatuense de Letras

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