Edição 842

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Diário da Cuesta

Você Sabia?

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Eleito o “Atleta do Século XX”, Pelé encantou o mundo com seus GOLS, dribles e passes. Foi designado o “Embaixador Mundial do Futebol”. Tri-Campeão Mundial, foi homenageado jornalisticamente por Botucatu, em 1970, quando da conquista do Campeonato Mundial PELÉ de Futebol. O jornal “Vanguarda de Botucatu”, de 20/06/1970, estampava na capa a ilustração/arte do Mestre Vinicio Aloise. Pelé, orgulho do Brasil!

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU ANO III Nº 842 QUARTA-FEIRA , 19 DE JULHO DE 2023 Acompanhe as edições anteriores em: www.diariodacuesta.com.br
guerra na África!!!
Pelé parou uma
O REI DO FUTEBOL!!!

Só o Santos parou a guerra na África, há 53 anos...

Uma das histórias incríveis em torno do Rei que acabaram virando lenda diz respeito ao fato de Pelé ter parado uma guerra na África. Na verdade, trata-se da sangrenta Guerra de Biafra, que começou em 1967 e durou até 1970, e causou a morte de mais de dois milhões de pessoas. O confronto foi entre dois grupos étnicos da Nigéria (Ibo e Hausa).

No meio desse período, em 1969, a equipe do Santos, com Pelé, foi para a África realizar uma turnê com jogos amistosos. A convite do governo local, o Santos viajou até a Nigéria para realizar um amistoso com o Benin City. E para que a equipe pudesse chegar ao Estádio Ogbe com segurança, o governo nigeriano decretou um cessar-fogo.

Nessa partida, a equipe de Pelé venceu por 2 a 1. Com a volta da equipe santista para o Brasil, a guerra continuou. Na turnê, o Santos realizou nove jogos, teve cinco vitórias, três empates e uma derrota. Foram marcados 19 gols, e Pelé foi o artilheiro com oito gols feitos.

EXPEDIENTE

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes

Contato@diariodacuesta com br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.

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Diário da Cuesta

SÁBADO/DOMINGO 21/22 de novembro de 2020

BOTUCATU NO MUNDO FANTÁSTICO DO FUTEBOL

CAMPEÃO MUNDIAL 1970

CAMPEÃO DO IV CENTENÁRIO DE SÃO PAULO - 1954

ZÉ MARIA

AAF - Associação Atlética Ferroviária

SOUZINHA AAB - Associação Atlética Botucatuense

Famoso jogador Pulga. Descoberto pela AAB, em Itatinga, ficou famoso como goleador e chute “bomba”, depois continuou na AAF sua brilhante carreira.

No ano de 2020, o Diário da Cuesta destacou a importância do futebol para os botucatuenses e a brilhante carreira dos jogadores campeões Zé Maria e Souzinha, assim como o registro, de 1966, do aniversário da Veterana (AAB).

No 48º Aniversário da AAB – Associação Atlética Botucatuense: Antônio Delmanto, José Nicoletti, José Carlos Fiuza de Andrade entre os associados (1966)

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SUPER ZÉ MARIA: Botucatuense comemora uma data histórica no futebol

Deu seus primeiros passos no futebol no Lajeado Atlético Clube, um equipe de várzea. Iniciou a carreira profissional em 1966 na Ferroviária de Botucatu de onde foi para a Portuguesa, em 1967.

Corinthians

Em 1970, após uma tumultuada negociação, foi para o Corinthians onde conquistou os campeonatos paulistas de 1977, 1979, 1982 e 1983, além de ter obtido os vice-campeonatos do Compeonato Brasileiro de 1976 e do Campeonato Paulista de 1974 e o 4º lugar no Campeonato Brasileiro de 1971 e Campeonato Brasileiro de 1972. É considerado o maior lateral-direito da história do Corinthians. [2]

Seleção Brasileira

Pela Seleção Brasileira, Zé Maria conquistou a Copa do Mundo de 1970 na suplência de Carlos Alberto Torres e atuou como titular

da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1974. Foi convocado pelo técnico Cláudio Coutinhopara ser titular do time na Copa do Mundo de 1978. Porém, uma con-

tusão o tirou da equipe um pouco antes da competição começar. Conquistou também a Copa Roca de 1971, a Taça Independência, em 1972 e o Mundialito de Cáli, em 1977. Jogou um total de 64 jogos, de 1968 até 1978, sem marcar gols.

Final de carreira

Em 1984, foi para a Internacional de Limeira, onde encerrou a carreira.

SOUZINHA, ex-jogador do Corinthians e da AAB foi o administrador do Albergue Noturno

Souzinha terminou sua carreira futebolística na AAB. Na Veterana, Souzinha se recuperou de um acidente na cabeça e teve todo o apoio da Dr. Antônio Delmanto. Assim, passou a tomar conta do Albergue, juntamente com sua esposa e filhos. Foi um grande colaborador e amigo, tornando-se um botucatuense de coração.

“José Enedino da Silva, que apesar de não possuir o sobrenome Souza, ficou conhecido profissionalmente como “Souzinha”, nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais

Souzinha iniciou carreira no Bauru Atlético Clube e lá, foi apelidado pelos seus companheiros de equipe de “Flecha Negra”.

Grande amigo de Dondinho, o pai de Pelé, foi Souzinha quem deu ao Rei do Futebol a sua primeira bola, quando ele ainda era uma criança, aos oito anos de idade.

Souzinha e o grande craque corinthiano Luizinho.

Chegou ao Timão em 1952. No Corinthians estreou no dia 9 de março de 1952 e não foi uma boa partida. Contra a Portuguesa, em jogo válido pelo Torneio Rio-São Paulo, o Alvinegro perdeu

por 3 a 2.

O primeiro gol com a camisa alvinegra foi contra o Fluminense, marcado aos 44 minutos do segundo tempo no dia 2 de agosto de 1952, no empate em 2 x 2 durante a final da segunda Copa Rio. Sua passagem pelo Timão soma 79 jogos e 16 gols anotados pelo ponta-direita. De todas essas partidas, Souzinha, conquistou um Campeonato Paulista em 1952 e dois Rio-São Paulo, em 1953 e 1954.”

Foi Campeão do 4º Centenário pelo Corinthians. E, na AAB, jogou e encantou os botucatuenses com suas jogadas rápidas e certeiras. Foi um bom colaborador do Albergue Noturno de Botucatu (AMD)

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Corinthians - Campeão do 4º Centenário: (Gilmar, Idário, Olavo, Goiano, Homero e Roberto. Agachados: Claudio, Luizinho, Baltazar, Carbone e Souzinha) Time da AA Botucatuense posado nos anos 60. De pé: Carrapicho, Tide, Friaça, Tisnau, Cigano e Sílvio. Abaixados: Pulga, João Preto, Jonas, Nézio e Souzinha.

"Pra minha famiage..."

José Maria Benedito Leonel

Não se incomodem comigo. Este é o meu tempo de ser assim: quieto, reservado, preguiçoso na prosa, seletivo nos assuntos, de riso escasso, discreto e de fala baixa. Não, não tô amuado,não! Não tô triste, não!

Agradeço quem me quer ver na roda de samba, nos arrasta pés, nas cantorias, nos trucos, nas cavalgadas e comitivas. Sabe o que é? Não dá mais!

Foi assim com meu avô e com meu pai. “É o peso dos janeiros”, diziam eles.

No que ponho reparo? Nos ajustes que o tempo faz, nas mudanças que ele acarreta. Eu também quis um dia preservar a mocidade da mãe bonita que tive e do pai bão de laço , assim como fazem comigo hoje minha famiage,meus filhos e netos, nora e genro e a dona da pensão e do coração.

Um dia meus pais enganaram todo mundo. Fingiram que foram embora, mas andam comigo todos os dias no que penso, no que falo, no que acredito.

Tô quieto, mas tô atento na lida buscando aparar as arestas miúdas, as plantas daninhas. Sabe o que é? Quem ama zela, quem ama cuida.

Vez ou outra pressinto enchentes de incompreensões , altas ondas de rancores, ventos de carências, tempestades de adolescência. Quieto, espero. Depois vejo a brisa do amor prevalecer e os desequilíbrios se espalham na planície dos dias.

E daí penso, em permitindo Deus, amanhã vamos viver de novo a barra do dia e a boca da noite. É a vida.

Já estive no palco, já fui pra plateia (né comadre?)e agora, busco meu quarto, meu canto,meu sofá véio. E sou feliz assim, acreditem.

Vez ou outra ouço o Belchior na sua sutileza implacável dizer “e ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais”

Simples assim. Em tempo: o termo angreste era usado pelo meu pai e eu sabia quando ele tava angreste. Não, não tem no dicionário e não sei explicá. Obrigado.

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