Edição 845

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NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

“A melhor coxinha de galinha do Brasil”, quem diria, é feita no alto da Cuesta, em Pardinho, e quem afirma não sou eu. À beira do precipício fica uma pequena e antiga venda, dos tempos em que, no campo, morava quase toda a população brasileira. A Venda Vivan foi eleita pela revista Quatro Rodas a produtora da melhor coxinha de galinha do Brasil. Foi pra lá que apontamos a frente de nossas bicicletas neste domingo.

(Fonte: Evandro Torezan)

A parceria entre Prefeitura Municipal, Ciesp e Senai já havia sido firmada e faltava apenas a aprovação da Câmara Municipal para a utilização de recursos financeiros, o que ocorreu nesta semana.

Com tudo aprovado, nasce um grande programa de qualificação profissional, afinal serão oferecidos de imediato 80 vagas. Todo o custeio do curso no Senai, assim como o pagamento das bolsas de estudo, será feito pela Prefeitura Municipal. Após a formação desses jovens, todos os currículos serão encaminhados ao Ciesp, que irá fazer a ponte entre os profissionais e a demanda das empresas.

Diário da Cuesta
ANO III Nº 845 SÁBADO/DOMINGO , 22/23 DE JULHO DE 2023 Acompanhe as edições anteriores em: www.diariodacuesta.com.br Você encontra aqui as edições do Diário da Cuesta http://blogdodelmanto.blogspot.com
Vivan
Venda
“Humm... as coxinhas fritas em banha de porco e as tubaínas...” Página 3

VENDA VIVAN/CUESTA

EXPEDIENTE

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes

Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.

Diário da Cuesta 2
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU WEBJORNALISMO DIÁRIO

Nas férias, nos feriados e nos finais de semana temos um destino gastronômico e turístico encantado: um passeio pela Cuesta de Botucatu, degustando a famosa coxinha de

galinha da Venda Vivan... A “melhor coxinha de galinha do Brasil”, segundo a conceituada Revista Quatro Rodas.

É a mais pura verdade... Um local imperdível é a Venda Vivan, em Pardinho, que desde 1946, recebe visitantes. Continua com as mesmas características de tempos atrás, uma venda antiga que atende em mesas rústicas.

Experimente as coxinhas fritas em banha de porco e as tubaínas, refrigerantes produzidos na região.

Reduto de motociclistas e ciclistas, além de outras tribos, oferece cerveja bem gelada e petiscos deliciosos além de outros

Ao pé de enormes árvores, os papagaios e as maritacas cantam e falam com os visitantes.

A anfitriã, Maria Vivan, recebe todos com muita prosa, ao lado de seu marido e filhas. De lá, se avista o Gigante Adormecido, as Três Pedras, e ao longe a Pedra do índio.

As cachoeiras mais famosas da região estão em Botucatu são: a Véu da Noiva, formada pelas águas do Rio Pardo, a cachoeira da Marta e as cachoeiras da Fazenda Pavuna, todas em Pardinho. A Direção.

E D I T O R I A L Diário da Cuesta 3

Ufa!...estamos chegando...

É sempre assim.

É sempre um recomeçar em que os bons propósitos, as firmes intenções, se põem à frente de qualquer programa. Na vida pública, na Administração, no setor empresarial, na vida particular, em cada indivíduo, há sempre a ideia predominante de recomeçar tudo, com novos rumos, com evidente intenção de aprimoramento.

Sim...é sempre assim...

E é assim que o “Diário da Cuesta” está chegando: moderno, com toda a experiência jornalística anterior de seus idealizadores, com vigor, com garra para vencer e ficar. Sobreviverá, estamos certos. O campo intelectual lhe é propício. Botucatu sempre se primou pelo ambiente absolutamente intelectualizado que a caracteriza. Não fossem as Escolas altamente credenciadas na área do ensino, agora ousadamente em período Integral; o seu excelente nível universitário; seus Mestres e Educadores; o meio industrial e comercial que já atingiu o nível maior de desenvolvimento progressivo, animador e técnico; não fora a sua população altamente politizada o que demonstra à mais elementar análise, seu avançado grau de educação e civismo, contamos também com o apreciável e sempre notado veículos de comunicação que esclarecem da ótima formação da comunidade botucatuense. Com Hernâni Donato, Francisco Marins,

A R T I G O

Agostinho Minicucci, Maria Lúcia Dal Farra, Leilah Assumpção e Alcides Nogueira e tantos outros escritores de mérito, Botucatu se destaca no cenário literário brasileiro.

Tudo nos envaidece, nos honra e entusiasma.

E o “Diário da Cuesta” surge exatamente no momento em que se acirram as competições partidárias, às vésperas da eleição municipal que se aproxima. Será combativo dentro dos padrões do justo equilíbrio, do bom senso, da lealdade e do cavalheirismo atuante. Lutará destramente dentro dos princípios em que se firma: uma Democracia autêntica, dentro dos severos postulados da Justiça Social, do bem comum e do progresso sempre crescente desta terra abençoada dos bons ares. Seu lema diz tudo: “Na defesa do meio ambiente e da cidadania em Botucatu”.

Em seu nascimento anunciado, o Diário de Botucatu” - como webjornalismo! - começa online a fincar suas raízes como jornal diário.

Isso tudo acontecendo sob as bênçãos Dele e a indispensável parceria com a comunidade botucatuense, a“intelligentzia” botucatuense.

Nossa satisfação é imensa. E nossa coragem, maior!

Venceremos, se Deus quiser! A Direção

“Cuesta”de Botucatu - algumas anotações

Para muitos botucatuenses, a expressão “Cuesta”, utilizada para designar a chamada “Serra” de Botucatu, ainda soa estranha.

Assim identificada há mais de 60 anos, a expressão foi difundida nos meios científicos de nossa cidade na década de 50 pelo geógrafo Julierme de Abreu e Castro, mas foi somente em momento muito recente que a expressão se polarizou, mercê de sua utilização no texto da Lei Orgânica do Município, nas referências que se tem feito relativamente à questão ambiental e, principalmente, pelo seu uso na mídia regional.

Na realidade, não se trata efetivamente de uma “Serra”, mesmo no sentido que acostumamos conceituar, pois o desnível que se transpõe, vindos do leste em direção à barranca do Rio Paraná, não é compensado, a seguir, por outro declive abrupto, mas sim por uma inclinação suave de mais de 500 quilômetros de extensão, até a divisa de Mato Grosso do Sul. E “cuesta” é, na verdade, esse conjunto dissimétrico e não somente a sua escarpa voltada para Sudeste, com um desnível de 350 a 500 metros.

Morais Rego já reconhecera em 1932, ideia corroborada por Preston James oito anos depois. A expressão, de origem mexicana, fora entretanto popularizada pelo geógrafo francês Emmanuel De Martonne quando estudara, no início do Século XX, um sistema de relevo assemelhado, no nordeste da Espanha. Esse ilustre profissional fez parte do grupo de professores franceses que, em 1934, esteve no Brasil, quando da criação de nossos primeiros cursos de geografia, na Universidade de São Paulo. E não nos esqueçamos que, na primeira turma formada na USP estava a saudosa educadora bo

tucatuense, profa. Eunice de Almeida Pinto Chaves. De Martonne registrara a existência da “cuesta” em viagem de estudo pela Estrada de Ferro Sorocabana. Chamava-lhe a atenção a majestosidade pois, essa mesma linha de declive percorre o Estado de São Paulo de Nordeste para Sudeste, mas, em lugar algum é tão saliente do que em nossa região. Para isso, fora identificada como “Cuesta” de Botucatu pelo velho Mestre.

Suas anotações foram objeto de um trabalho publicado na internacional Annales de Geographie, quando o grande geógrafo já retornara a Paris, ocupando a Cátedra de Geografia na Sorbonne e na Université de Paris, sendo ainda Secretario Geral da União Geográfica Internacional.

Seu trabalho Morfologia do Brasil Tropical Atlântico identificava, como uma das principais de relevo do Brasil Oriental a “Cuesta””de Botucatu. Assim, em 1943, a REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA, em seu número 4, ano V, oficialmente adotava a denominação de “cuesta” para essa forma típica de relevo existente no Estado de São Paulo e a denominação de BOTUCATU para o seu conjunto, proposta por De Martonne.

A CUESTA DE BOTUCATU, forma de relevo diferencial, com sua escarpa (a popular Serra) e o seu reverso, correspondente ao Planalto Ocidental Paulista formado por basaltos (rochas oriundas de derrames de lavas vulcânicas) e arenitos (inclusive o arenito típico de um período desértico, denominado Botucatu), começou a se formar há 400.000 anos.

Álvaro José de Souza – Acervo Peabiru

1É bom saber. O artista plástico e conhecido webdesigner botucatuense Marco Antonio Spernega, foi quem idealizou a Cuesta de Botucatu estilizada e com todo o seu simbolismo: a escarpa, o verde representando as nossas matas e o azul do céu... A criação do Spernega valorizou a nossa CUESTA que teve, em sua estilização, o impacto que as obras dos grandes artistas tem. Vejam no Expediente o logotipo do Diário da Cuesta! Marco Spernega tem exposto seus trabalhos em concorridas exposições. Esta ilustração é uma obra de arte e de simbolismo histórico!

2O Aeroporto Municipal precisa ser recuperado, com o Aero Clube voltando a ser um polo turístico positivo... Alô Neiva/Embraer, Prefeitura Municipal, Vereadores, ONGS!

3O Excellence Plaza Hotel da avenida Dom Lúcio, ao lado da AAB, cujo projeto inicial foi do arquiteto Humberto Milanesi Neto, passou por ampliação para atender a crescente demanda. De fato, Botucatu está com déficit em sua hotelaria. O Ibis Hotel já está na fase de acabamento e melhorará a situação hoteleira de Botucatu Resorts, Spas e Balneários estão previstos...

você sabia?

Que teria sido brasileiro o famoso herói inglês que marcou presença na Primeira Grande Guerra Mundial?

Teria sido botucatuense esse herói? Teria nascido na Cuesta de Botucatu esse herói que encantou gerações com sua bravura e idealismo?

A Revista Peabiru apresentou minucioso estudo sobre a trajetória desse herói mundial

Na história ou na “lenda” de Lawrence da Arábia, temos como berço natal do herói a Cuesta de Botucatu, mais precisamente, a Fazenda do Conde de Serra Negra, localizada em Vitoriana. Verdade ou lenda ?!?

Segredo guardado ou sonho “botucudo” surgido antes da virada do século passado?!?

Mas fica – com certeza! – a imagem positiva e heroica de Lawrence da Arábia: um brasileiro nascido na CUESTA DE BOTUCATU.

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU WEBJORNALISMO DIÁRIO

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Editorial, artigo “A Cuesta de Botucatu”, Recado Urgente e Expediente na edição nº 01 do DIÁRIO DA CUESTA, de 10/11/2020. Diário da Cuesta 2 EXPEDIENTE RECADOURGENTE
E D I T O R I A L
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Diário da Cuesta

A natureza foi pródiga com as belezas da CUESTA DE BOTUCATU, desde o GIGANTE ADORMECIDO, até os mistérios das TRÊS PEDRAS e as belezas que tanto orgulham a nossa região, todas estampadas em edições do DIÁRIO DA CUESTA. É Registro Histórico!

RECADO URGENTE

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