Diário da Cuesta
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
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COM A PONTE DA RUA PREFEITO TONICO DE BARROS JÁ DEMOLIDA, A PREFEITURA MUNICIPAL SEGUE COM OS INVESTIMENTOS NESTA SEGUNDA ETAPA DE REVITALIZAÇÃO DAS MARGENS DO RIBEIRÃO LAVAPÉS, MELHORANDO A DRENAGEM E A CALHA DO RIO, ALÉM DO ALTEAMENTO DAS PONTES PARA PERMITIR A VAZÃO.
Publicado no Diário Oficial do Estado o edital da licitação para contratação da 3ª etapa da drenagem e revitalização do Ribeirão Lavapés.
“Estamos melhorando as margens desse rio tão importante para nossa população. Já revitalizamos desde a Cohab I até o Centro, durante a 1ª etapa. Estamos finalizando a 2ª etapa entre as Ruas Visconde do Rio Branco e Marechal Deodoro, com implantação de muro de gabião para contenção das encostas, alargamento da calha e agora com o alteamento das pontes das Ruas Quintino Bocaiuva e Prefeito Tonico Pereira de Barros. Já recuperamos mais de 2,5 quilômetros de margens, além de seis pontes, e com a 3ª etapa chegaremos até a ponte da Rua Rafael Sampaio, revitalizando toda a extensão do rio no trecho central. Esta obra já se mostrou fundamental para nossa cidade, melhorando o escoamento de água, devolvendo beleza e vida ao Ribeirão Lavapés.
CONTINUA A RECUPERAÇÃO DA CALHA DO RIO LAVAPÉS O Diário da Cuesta tem registrado os trabalhos de revitalização do Ribeirão Lavapés
já
mais de 1 Km da calha do Rio Lavapés na Parque Linear
Por meio da obra do Parque Linear do Lavapés, a Prefeitura de Botucatu já recuperou mais de 1,2 Km das margens e calha do rio que corta parte considerável do Centro da cidade, o que corresponde a 38% de todo o trabalho previsto.
Segundo o Executivo, em breve, quatro pontes que ligam a região ao centro comercial do município também passarão por alterações. Elas estão localizadas nas seguintes ruas: Coronel Fernando Prestes, Emilio Cani, Adolpho Lutz e Antônio Bernardes.
Além delas, a prefeitura construirá um novo equipamento de
transposição do Rio Lavapés, entre a Avenida Ediberto Roque Sforsin e a Rua João Miguel Rafael, que será uma importante via de ligação entre Vila Jardim/Comerciários e o Centro.
“Faremos o alteamento dessas quatro pontes já existentes, pois elas são baixas e não contribuem efetivamente para o escoamento da água em dias de chuva e cheia do rio”, diz o prefeito Mário Pardini. “Com essas obras, a drenagem dessa região será muito melhor e evitará enchentes aos moradores das proximidades”.
A obra do Parque Linear prevê, além da recuperação das margens e da calha do Rio Lavapés, a instalação de ciclovia, playgrounds e academias ao ar livre, a execução de obras de paisagismo e outras melhorias. ( jcnet.com.br)
Com a construção do Conjunto Habitacional “Humberto Popolo”, inaugurado em 1981, pelo Prefeito Municipal, Luiz Aparecido da Silveira, a cidade de Botucatu ganhou uma nova cidade. Exatamente isso: UMA NOVA CIDADE !
Na gestão anterior, Botucatu havia recebido grandes industrias. Staroup, Costa Pinto, Hidroplas e Estrutec. Mas não havia sido previsto ou planejado a construção de novos conjuntos habitacionais. Assim o déficit habitacional do município chegava a quase 4 mil casas na segunda metade dos anos 70.
O prefeito Lico Silveira, desde a sua posse em 1977, tinha que enfrentar esse desafio. Daí a necessidade de um conjunto habitacional das proporções da conhecida Cohab 1, denominação popular do Conjunto Humberto Popolo. A cidade precisava com urgência urgentíssima de casas populares para o crescimento industrial que estava vivendo.
Houve demora, contratempos, troca de empreiteira, pressão dos políticos, enfim, tudo o que costuma ocorrer, infelizmente, quando há um grande empreendi-
nal pode ser inaugurado em 1981.
O Conjunto Humberto Popolo (Cohab 1) já chegou com toda a sua grandiosidade: maior do que muitos municípios vizinhos como Pardinho, Itatinga e Bofete. Já chegava poderoso e prometendo um futuro brilhante a seus moradores. A Câmara Municipal havia aprovado a verba necessária para os investimentos em infraestrutura.
Hoje, a conhecida Cohab 1 tem vida própria e muita representatividade política, sendo certo que já elegeu vários representantes para o Poder Legislativo.
mento. A tentativa de “negócios escusos”, mesmo não recebendo a devida condenação pela Câmara Municipal, obteve na Justiça a reparação do mal feito com o dinheiro público. Mas o conjunto habitacio-
Solenidade de Inauguração do Conjunto Humberto Popolo. À esquerda, vereador João Carlos Moreira; à direita a viúva Dona Noêmia Popolo e o prefeito Luiz Aparecido da Silveira (1981) 1
Para o futuro, a cidade de Botucatu dificilmente contará com outro conjunto habitacional desse porte: estudos de urbanistas recomendam que o número de casas populares a ser construído seja adaptado e desmembrado pelos bairros e distritos da cidade. Essa seria a melhor forma de aproveitamento dos equipamentos urbanos (redes de água, esgoto e eletricidade) já existentes.
Um bairro que já nasceu cidade é o caso da COHAB 1.
Um bairro orgulho de Botucatu ! (AMD)
A COHAB 1 tem como patrono o botucatuense Humberto Popolo, conhecido por Chibe. Foi contador, comerciante (Organizações Popolo), presidente do Asilo Padre Euclides, presidente do CDL, Juiz de Casamentos,Vereador e destacado membro do Lions Clube. 2
Hoje, o bairro se desenvolveu bastante, tanto que é considerado um bairro/cidade. Com excelentes
escolas: Sesi, Senai, Senac, o Sofia Gabriel , o Serrinha. Com a sede do Tiro de Guerra , 3º DP, Posto de Saúde, Creche, Supermercados e um comércio vibrante. Com localização alta é bem iluminado, bem ventilado e com boa urbanização.
3Transferido para a COHAB 1, em 1982 , o Tiro de Guerra fica na rua Mário Barbéris. No mesmo prédio também funcionam a Polícia Ambiental e a Garagem Municipal. Nos fundos também há um local onde a Prefeitura cultiva mudas e plantas. Esse prédio foi construído pelos Irmãos Lassalistas para ser um Seminário que chegou a ser inaugurado em 1967 . Depois foi propriedade da Reflorenda e, finalmente, passou para a Prefeitura. 4
Praticamente uma continuidade do Lavapés, a COHAB 1 atende a uma grande população e para isso, além das escolas do Grupo S (Sesi, Senai, Senac) tem as escolas: Centro de Educação Infantil (CEI) Nair Fernandes Leite Vaz; Escola Muncipal de Ensino Fundamental (EMEF) Antenor Serra e a maior escola estadual no município de Botucatu, Escola Estadual Professora Sofia Gabriel de Oliveira.
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes
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Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689
O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.
Modernamente, o ensino da literatura tem se conduzido através do contato direto com a obra literária, pois de há muito foi superado aquele antigo sistema de se darem aos alunos extensas biografias dos autores, seu valor histórico, as intermináveis listas de nomes de livros, afogando-se o estudante em coisas absolutamente secundárias.
Claro está que o que interessa em primeiro lugar é a obra literária, o texto vivo, e em função dela é que o educando irá tomando conhecimento dos problemas literários. Cumpre, é evidente, que se caminhe dentro do texto literário, através de uma série de etapas, ao termo das quais a obra terá sido perfeitamente entendida, analisada e posteriormente valorizada, num sentido positivo ou negativo.
Este contato direto com o texto, queremos crer, deve ser feito desde o início do primeiro grau, quando o aluno, além das leituras comuns de classe, poderá ser levado pelo professor a fazer a leitura de certos autores próprios do nível em que se encontra, resumindo a obra, destacando aquilo que lhe pareceu mais atraente. Ao professor cabe então esclarecer sobre problemas do texto, ressaltando os valores literá-
rios e lingüísticos, numa compreensão total do assunto.
Já no segundo grau este estudo poderá ser aprofundado, num sentido de levantamento de temas que os alunos estudarão e sobre os quais manifestarão suas idéias. A participação integral do aluno, na abordagem do texto, já que os elementos de história literária devem aparecer tão somente como meros auxiliares para a compreensão da obra, o mesmo se podendo dizer dos elementos biográficos referentes ao romancista, poeta, contista, enfim, o autor estudado.
No curso superior, naturalmente, a literatura toma novo e mais amplo interesse; eis que já se caminha para uma certa especialização e são colocados problemas de maior complexidade. Surge a análise literária, seja num sentido de destacar trechos mais expressivos da obra, seja
num sentido de visão total da mesma obra. Contudo, ainda a análise literária do texto, ou especialmente pelo seu sentido fragmentário e por não ser de aspecto valorativo. Na análise, o aluno destacará alguns elementos da obra que deverão posteriormente ser sintetizados, julgados e valorizados. Aqui, sim, chegamos ao último estágio da compreensão da obra literária. É a crítica literária, onde se porá em relevo as virtudes da obra, a sua autenticidade, enfim.
Muitos pensam que ensinar literatura é simplesmente dar história literária, fazer os alunos decorarem uma série de autores e obras, resultando no fim que muitos acabam se aborrecendo, e com justa razão, ao sentir que há muito pouca preocupação, ou mesmo quase nenhuma preocu-
pação, com o texto literário, aspecto vivo da literatura. Assim é que vale muito mais conhecer a fundo um romance de José de Alencar, “O Guarani”, por exemplo, que saber todos os acontecimentos importantes acerca do escritor cearense, ou ainda, conhecer antes a poesia de Gonçalves Dias que os episódios de sua vida.
Hoje em dia nos cursos superiores, especialmente, tem-se procurado estudar, não a obra total de um certo autor, mas buscar os temas de certas obras e aprofundá-los, quer dizer, a crítica literária caminha cada vez mais no sentido de especialização. Esta é importante, na medida em que, contudo, o aluno não perca a visão de conjunto da obra do romancista, contista ou poeta que se estude.
capacidade positiva à frente 35 mu- nicípios. Durante seu mandato, Pardini enfren- tou as inundações que ocorreram em Botucatu com queda de pontes e estragos generalizados e, em sequência, teve que enfrentar a pandemia do vírus chinês... Ufa... Botucatu acompanhou o seu trabalho à frente de uma equipe capacitada e, nas Eleições Municipais,
eleitorais Município de Botucatu 101.025 eleitores. do Cartório - ral da Comarca de Botucatu, Igor Ignácio destacou algumas recomenda ões para o dia de amanh o horário votação tem hora a mais, começa às 7 vai até as 17h. sendo que os eleitores com mais de 60 o preferência nas 3 primei- ras horas Essa preferência é por todo o dia das elei ões. Eleito- res doentes, deficientes ou grávidas ém terã preferência. Será seguido o Protocolo de Segurança com distanciamen- to social uso de álcool gel obrigatórios em todas as se ões, alé uso de máscara. TRE recomenda que cada eleitor seja portador de sua própria caneta para assinatura e até para teclar os números na urna. Recomenda também que o leitor leve - cumento foto TSE lembra que o voto obrigatório não é obrigatório analfabetos, os maiores de 70 anos e nem para os maio- de 16 e menores 18 anos. Quem não puder votar deverá justificar no mesmo dia da eleição podendo fazê-lo pelo aplicativo e-Título
A chuva cai forte, pesada, densificando o ar com um som aconchegante, desses que nos fazem enrodilhar-nos no sofá, dentro de casa, bebendo chá ou outra bebida quente, acarinhando a alma.
Lá fora, no fundo do quintal, além da cerca, um barulho-turbilhão. O rio Lavapés passa, cheio e rápido, lavando seu leito, fuçando suas margens, suas mágoas, e carregando todo o lixo que lhe foi jogado na estação das secas.
Do lado de cá, através da janela, contemplo-o, e sua sarabanda vai revolvendo também o meu rio de memórias. E rápido, em movimento contrário, meus pensamentos-peixes, feito piracema, fuçam meu passado, para a desova de meus sentimentos. Lá, onde as manhãs eram sempre luminosas e o lixo não corria ainda nas veias do homem.
Então, me vejo outra vez menino, brincando em suas águas com outros meninos, quando ainda éramos nus e sabíamos andar pelo rio descalços e sem medo, empenhando-nos em descobrir os segredos do seu leito.
Nós, crianças, o amávamos e o entendíamos, sempre atentos ao seu sonho de lonjuras e amplidões.
Foi quando ganhei essa alma viajante, que busca sempre alcançar, num corredor contínuo e intenso, os mistérios e segredos do mar onde desemboca esse rio primeiro.
Ah, meu rio de infância Lavapés! Disseram-me que lhe deram esse nome pela mania que tinha de acolher os peregrinos das estradas, lavando-lhes os pés da poeira e do cansaço, num arremate de conforto para esses viajantes.
Hoje, você está doente, cansado, sujo, enfurecido, e ruge, nas cheias, buscando arrancar de seu caminho a ingratidão que lhe jogam pelas margens!
A vida é outra. São outros os peregrinos que agora atravessam suas pontes, sentados em seus veículos, vaidosos de suas máquinas e surdos para a música-marulho de sua voz.
Naqueles tempos, suas águas eram claras e límpidas. Em seu curso viam-se animais e pássaros saciando a sede.
Pelas manhãs, as lavadeiras, descendo tagarelas pelas ruas da cidade, vinham alvejar o tempo. O rio, escutando o rumorejar das conversas, ficava sabendo da vida
entretecida em nossa cidade.
Às tardes, vinham os tropeiros encher os corotes de água, para seguir com seus animais o transporte de todos os rebanhos.
E você cantava, alegremente, junto com os bem-te-vis, os fogo apagou, as saracuras e os quero-queros Pelas suas margens nasciam as glórias-da-manhã e os lírios-do-brejo, os hamerocális. Os lambaris e os cascudos dançavam, nos recantos ribeirinhos entre os juncos e as taboas.
Época de muito respeito e gratidão. O rio emprestava a todos da cidade a sua força, para mover os moinhos na feitura da farinha para o sagrado pão. Lembro-me do moinho do salgueiro, o do Chicuta, e do som ritmado das correias da roda cantante movida pelas suas águas. Da fumaça da farinha enevoando o moleiro, deixando-o empoado como um ator de comédia popular...
Às suas margens aprendi não só a lição de sua generosidade, mas também a de liberdade e determinação.
Em seu leito, exercitei-me para a arte, e construí asas para todas as naturezas de voo.
Uma pedra grande, como uma ilha plantada em suas águas, era minha casa, meu castelo, minha fortaleza, meu porto e meu barco, de onde me aventurava por rotas e continentes, particulares à minha mágica geografia, transcendendo-me além de todas as fronteiras.
E o rio corria...
Todos os quintais o visitavam em seu caminho. E caminhando em seu leito, eu visitava todos os quintais, no delicioso risco de apanhar frutos proibidos, coniventes
e dadivosos, que se deixavam apanhar pela infância irreverente.
O rio era a própria vida cantante, embalando a vida de nossa cidade.
Quando os dias estavam quentes, minha família e outras tantas da vizinhança aproveitávamos o frescor das tardes e sentávamos nos bancos sob as paineiras do antigo Chafariz da Boa Vista. O perfume das flores, misturados aos lilases, rosas e azuis derramados do céu, naquele momento tão solene, de crepúsculo, nos faziam sentir plenos e em paz com o mundo.
O rio fazia sonoplastia perfeita para esta cena.
Nós, crianças, corríamos pelo gramado brincando de pega-pega.
Os adultos faziam a prosa do cotidiano.
Depois, cansados de tanto brincar, sentávamos nós, também, e fazíamos colares de flor-de-maravilha para presentear nossas mães.
O rio nos permitia um jogo eterno de brincadeiras e atiçava nossa imaginação, permitindo o realizar todos os nossos sonhos.
Através dele nos tornávamos aventureiros, piratas, bandeirantes, bandidos e mocinhos de cinema, engenheiros, peixes e animais, reis e povos de países imaginários.
Às vezes o percorríamos todo, desde a sua nascente até as proximidades do Lageado Íamos demarcando pontos geográficos, com a terminologia própria de nossas observações: A Curva do Alemão, o Barranco da Figueira Grande, a Cachoeira da Chácara, A Represa do Moinho, o Barranco do Deslize, o Tanque do Salgueiro Lugares únicos e mágicos que ficaram para sempre nos caminhos da alma. Com esses pontos inventávamos mapas e tesouros;
simulando lutas e guerras para encontrá-los. Forjávamos aventuras e nos sentíamos heróis.
Os tesouros eram latas vazias de bolacha, repletas das sobras de colares e brincos de nossas tias; restos de vidros coloridos quebrados e cristais encontrados no fundo das águas do rio.
O tempo passou... A cidade foi crescendo. E o rio Lavapés foi ficando cada vez mais distante da infância.
Poucas crianças chegavam às suas margens, proibidas pelos pais, que temiam a contaminação de seus filhos. Ele se tornara depositário de todos os esgotos, de todos as sobras, lixo e entulho... Está doente e pobre. Mal cheiroso. Ameaçado.
Falam em enterrá-lo. Querem colocá-lo numa caixa, espremido entre duas vias marginais. É a vontade do progresso, de um progresso distanciado de valores humanos.
Por que não construir novos logradouros, construindo a memória, onde as pessoas possam se encontrar nos fins de tarde, deixando um pouco o isolamento em que a televisão as coloca?
Então, sentar novamente sob as árvores e ouvir o correr de suas águas despoluídas, a sua música quando passa.
Ah, meu rio Lavapés! Meu rio primeiro, meu rio de infância! Quisera tanto vê-lo novamente alegre, forte e saudável! Não morra, rio! Saiba que o amamos.
Possa você, Lavapés, lavar ainda os pés, a alma e a memória de todos os que compartilham seu canto, seu rumo, sua beleza. Dá-nos olhos lavados de ver, de novo, sua vida resguardada e plena, a correr livre, agora, pelos caminhos do futuro. Acervo Peabiru