Edição 856

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Diário da Cuesta

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

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Padre ou Frei?!?

A diferença entre os dois não é funcional, no sentido de hierarquia, e sim vocacional. “Padre e frei são títulos, é um forma que os fiéis chamam o sacerdote ou religioso”, explica.

Frei Airton Sousa pontua que o título de “frei” é uma tradição das antigas ordens religiosas. “São as chamadas ordens mendicantes, que surgiram ainda na Idade Média. É o caso dos franciscanos, dos carmelitas, dominicanos, capuchinhos, mercedários entre outros”, destaca. Portanto, frei é uma forma de tratamento que o religioso pertencente a uma dessas ordem muito antigas recebem, mesmo que não tenham sido ordenados sacerdotes”, destaca.

Por isso que há freis que também são padres, após receberem o devido sacramento. O Frei Airton afirma que os religiosos de congregações que surgiram após o Concílio de Trento recebem o título de padre ou irmão. “O que vai determinar se a pessoa vai ser padre ou frei é o carisma, aptidões da

pessoa para ver em qual ordem religiosa vai ser melhor para cumprir sua missão”, afirma.

Significado

O Frei Airton também explica outra curiosidade sobre o significado das palavras ‘padre’ e ‘frei’. “Padre vem de pater, que significa pai em latim. E frei vem de frater, que significa irmão, frade em la-

WILSON FITTIPALDI

Ex-piloto e narrador esportivo

Wilson Fittipaldi, pai de Emerson e Wilsinho Fittipaldi, foi um grande piloto nos primórdios do automobilismo brasileiro, empresário e radialista. Nascido em 04 de agosto de 1920, cobriu durante muitos anos a Fórmula 1 pela Rádio Jovem Pan até aposentar-se. Faleceu aos 92 anos de idade no dia 11 de março de 2013, em decorrência de problemas respiratórios e coronarianos, no Hospital Copa D´Or, zona sul do Rio de Janeiro, onde estava internado.

Conhecido como Barão, também foi comentarista do saudoso “Record em Notícias” da Rede Record, conhecido como “Jornal da Tosse”, na década de 1980. Wilson acompanhou “in loco” a construção do autódromo de Interlagos em São Paulo. Conta o Barão, que no final da década de 1930 chegar até esta região era muito complicado.

Sua imparcialidade aos transmitir as provas era visível A ponto de Maria Helena Fittipaldi, a primeira esposa de Emerson, ter comentado que o Barão jamais fez apologia aos filhos enquanto empunhou o microfone.

No entanto, abriu espaço para um emocionado discurso quando Émerson foi Campeão Mundial de Fórmula 1 pela primeira vez, em 1972, guiando pela Lotus.

tim. Ele é membro de uma congregação religiosa, homens que vivem uma mesma regra e mesmo ideal. É um título do religioso. Entre seus colegas e na sociedade, os frades se chamam de frei, uma abreviação de frade”. Feliz Dia do Padre para todos que, através da sua virtude, nos guiam por um caminho de fé e amor! Leia Editorial – página 2

EMERSON FITTIPALDI GRANDE CAMPEÃO DA F 1 - foi o primeiro/abriu o caminho!!!

Emerson Fittipaldi foi o primeiro brasileiro a se tornar campeão mundial de Fórmula 1. Foi bicampeão em 1972 e 1974, campeão da CART (Fórmula Indy), em 1989 e bicampeão das 500 milhas de Indianápolis em 1989 e 1993! Leia “Clã Fittipaldi: uma família que tem carros de corrida e motor nas veias” - Página 4

ANO III Nº 856 SEXTA-FEIRA , 04 DE AGOSTO DE 2023
ESTE ANO EU SAI DO CLOSET... LEIA NA PÁGINA 5

EDITORIAL

O esvaziamento de fiéis da Igreja Católica não será revertido com liberações como a dispensa do uso da batina Outro é o caminho Na verdade, a Igreja Católica, em vários períodos de sua história, encastelou-se de tal forma que aumentou, e muito, a sua distância de seu rebanho. São Francisco de Assis – com certeza! – foi um enviado especial, em sua época, para “sacudir” a cúpula eclesiástica que estava enclausurada em meio a tanto luxo. Distante do povo, fechada na riqueza. Parecia impossível, mas ele conseguiu... Então, o caminho é despir-se da soberba e chegar ao povo. Ir ao encontro do grande rebanho que, por falta de acesso e receptividade, procuram os pastores evangélicos que lhes escutam as mágoas, os problemas e os sonhos...

A Bíblia tem que ser levada e ensinada aos fiéis. Nada de ficar esperando na Igreja, esperando, esperando...

A Bíblia fala a linguagem dos jovens, a linguagem das crianças, dos adultos e dos velhos. Realmente, ela fala a linguagem do Amor!

Aliança de Deus com o homem! Felicidade e prêmio! Infidelidade e castigo. Pois, os homens passam, a história se escreve e o Amor fica. Enfim, uma Bíblia é um Deus eterno que fala à um homem que vive através de milhares de anos, sempre variáveis. Mas é um Deus, sempre o mesmo, com o mesmo Amor, que fala a um homem, sempre o mesmo, que deve dar a resposta, sempre a mesma, de um amor invariável E a juventude, por exemplo, no que ela é diferente de Abel e Caim? Mais do que na veste, no alimento, na fala, força ou fraqueza, ignorância ou saber e outras circunstâncias apenas?

Deus falou aos homens uma só vez e sua palavra, sobre o amor, vale para todos os tempos! O que deve e pode mudar, é a língua, o modo, as circunstâncias dos tempos e lugares. A aliança que Deus fez com os homens há tanto tempo, foi estabelecida com o HOMEM todo, desde Abraão até o último homem do mundo.

A Bíblia foi escrita tanto para Maria Madalena como para nós e para os nossos tataranetos que nascerão daqui a 150 anos. E nessa luta, para que o amor e a compreensão através da verdade eterna, sejam os fundamentos básicos de nossa vida, tanto o Padre Marcelo Rossi, como cada um de nós, temos que nos transformar em paladinos a difundir a verdade eterna para este imenso país. Não é a Bíblia – Deus! – que deve falar a nossa linguagem, mas somos nós que devemos falar e compreender a linguagem de Deus. Ele é amor e nós fomos amados até a morte pelo Amor. Respondamos a Deus! A vida é uma resposta, sejamos compreensivos: respondamos com Amor, também. E para que isso aconteça, a Casa de Deus – a Igreja – e seus homens escolhidos (religiosos e religiosas) tem que estar a postos, identificáveis (com coragem!), prontos para a batalha que irá retomar a liderança cristã pelo exemplo, pela palavra de Deus, pela atitude, pelo amor.

A Direção.

COMENTÁRIOS:

1 – A Igreja Católica está sem rumo. Até os Pastores Evangélicos se vestem, religiosamente, de paletó e gravata (os rabinos,

também; os sheicks, os pais de santo, também; só os católicos querem ser “descolados”, qual é???). É o respeito à função que exercem. Agora, os padres católicos querem se vestir como um jovem descolado, repito, qual é??? Mais postura. Ajoelhou, tem que rezar! Quer se padre, quer ser sacerdote, mas não quer ser identificado!!! Espertinho, heim? Mas, com isso, está levando a Igreja Católica para os templos vazios de gente , principalmente de juventude. As famílias mais humildes só procuram os Pastores Evangélicos. E mais, os padres católicos não procuram e nem cuidam de seus paroquianos. Ficam de “pose” na Igreja, vestidos de boy. Isso é muito feio! Voltem às origens enquanto é tempo! Acorda, meu! ( jair.castro66@yahoo.com.br)

2 – também estudei em colégio de freiras, externa e interna no santa marcelina das perdizes/cardoso de almeida/capital, e externa e semi-interna no boni consilii da barra funda, também aqui na capital. Depois dessa existência entre aquelas tantas quatro paredes, e depois de viver até aqui dissolvendo os maus exemplos daquelas experiências, uma das conclusões é a seguinte: o ambiente de padres e freiras é preconceituoso e elitista, sim!!! deixaram-me educadinha mas, se eu tivesse acredidato em tudo, se não fosse quem sou, e se não me espalhasse tanto pela vida, não sei o que seria de mim. portanto, não estranhemos, são eles contra eles mesmos. (REQUERI) é isso. (REQUERI)

3 - A Ig–eja Católica tem que reagir. Chega de ser uma IGREJA ENVERGONHADA! Chega de seus padres terem vergonha de se assumirem. Quem não tem orgulho da sua farda NÃO é um bom soldado! Padre moderninho é desculpa para os fracos continuarem no bem bom (emprego garantido) sem ter que dar a cara para apanhar. Tem que vestir batina, sim! VESTIR BATINA! Ou é ou não é...Qual é a desculpa? Tempos modernos...Não se usa mais... STOP! TEM QUE USAR BATINA e...GASTAR SAPATO! Chega de ficar na Igreja ignorando o rebanho. Tem que ir em busca de seus fiéis!!! Padre ou Frei ou Frade tem que batalhar e com a bandeira levantada que é a sua FARDA, A SUA BATINA. Ou ninguém está vendo o que está acontecendo: a explosão das Igrejas Evangélicas?!?!? O povão não se sente bem com esses padres que querem se vestir como os não padres, MAS NÃO COMO OS POBRES!!! Não se vê padre mal vestido ou vestido como pobre. Isso não! O pior cego é o que não quer ver! A continuar assim, as Igrejas estarão cada vez mais vazias (não se vê jovens nas igrejas) durante as missas.Os padres se limitam a por a “beca” para a missa e, depois, rapidinho tiram...não me comprometa! Vamos acompanhar o andor...Ou dá uma virada, ou bye, bye,bye! (haroldlateiahotmail.com)

4 – Amigo Armando, li o seu artigo. Você sabe que tenho meus pontos de vista a respeito da Igreja Católica, mas concordo com o que disse, porque muita coisa positiva que vivenciei nessa Igreja já não existe mais. Uma delas é exatamente a dignidade que um padre impunha às pessoas. Se por dentro ele era sincero, isso é outra coisa. Hoje eles se renderam à MIDIA e a religião virou coisa de palco e plateia. Influência dos pentecostais norte-americanos. Nada a criticar (quem sou eu) sobre o pe. Marcelo, porque deve fazer um grande bem às pessoas que se sintonizam com essa forma de religião. Admiro a coragem dele e o sucesso. Mas a antiga “invidia clericalis” (inveja clerical) sempre existiu. Abraços, boa Páscoa a você também. A propósito, escrevi algo sobre o tema nos 2 jornais, gostaria que comentasse alguma coisa, se você leu. Sebastião Mendes Tião Mendes( jspmendes@hotmail.com )

Diário da Cuesta 2
Túnica/Batina de São Francisco de Assis

PADRE MARCELO ROSSI ESTÁ CERTO!

“A batina é a identidade sacerdotal. Acho um perigo não usá-la. A batina impõe respeito, é uma proteção – inclusive contra o assédio das mulheres Você não imagina a quantidade de besteiras que eu ouço ” Padre Marcelo Rossi

Eu estudei em colégio interno, o tradicional Liceu Coração de Jesus, dos Salesianos, na Capital e estudei no Colégio Arquidiocesano La Salle, dos Lassalistas, em Botucatu/SP. Em ambos, ainda era obrigatório o uso da batina. Até para jogar futebol... Isso me faz lembrar uma estória de uma freira com um soldado militar, sobre se a batina faz o monge ou a freira

Em rua movimentada, uma freira jovem e bonita, sem o hábito (traje ou vestido, especialmente o distintivo dos eclesiásticos e congregações religiosas, em Dicionário Melhoramentos) é assediada de forma explícita e grosseira por um rapaz. Revoltada, ela vai até um PM que está próximo:

- Seu guarda, eu sou Freira e aquele rapaz faltou com o respeito comigo. O policial, com muita calma, respondeu:

- Como a senhora sabe que eu sou policial?

A freira, já nervosa:

- Ora, porque o senhor está fardado!

E o policial sentenciou:

- Sem o seu hábito, ninguém pode saber que a senhora é uma freira...

Pequenas estórias à parte, o famoso Padre Marcelo Rossi, em entrevista histórica dada à revista Veja (de 20/04/2011), abriu o seu coração e denunciou o verdadeiro boicote do qual tem sido vítima na Igreja Católica Apostólica Romana. Pura inveja, nós sabemos. Inveja das grossas, cabeludas!

Na entrevista, “Confissões de um padre”, nas destacadas páginas amare-

EXPEDIENTE

las, dedicadas às entrevistas mais importantes da revista, “Padre Marcelo Rossi – líder da Renovação Carismática –se diz boicotado durante a visita do papa Bento XVI e crítica os padres que não usam batina.”

Na entrevista, ele diz que “no início de 2007, passei por um tremendo baque durante a visita de Bento XVI ao Brasil. Eu tinha um sonho na vida: cantar para o papa na minha terra Nunca escondi isso de ninguém...” E ele não conseguiu cantar para o Papa E concluiu magoado: “Mas ser impedido de me aproximar do papa, de pedir sua bênção, me magoou profundamente. Faço tanto pela Igreja e fui jogado de lado.”

Quem é o responsável por isso? Não interessa personalizar o acontecido. A Igreja, como um todo, errou. Ponto e basta! Se foi o Cardeal, o Arcebispo, o Coordenador do Evento, não interessa. Erraram. E erraram feio! O que ainda resta de positivo na triste decadência da Igreja Católica, nós encontramos em Padre Marcelo Rossi, no Bispo Dom Fernando Antônio de Figueiredo e nos padres de sua paróquia...

Ainda nessa mesma entrevista, destacou o importante prêmio que recebeu, no ano passado, das mãos do Papa Bento XVI, em Roma, por seu trabalho de evangelização. Esse prêmio condecora os “evangeliza-

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes

Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

dores modernos”: “Esse prêmio foi muito especial. A confirmação de que estou no caminho certo Interpreto como um cala-boca na Arquidiocese de São Paulo. Jamais esquecerei as palavras do papa ao me entregar o prêmio: “Continue assim”. Sabe quantos padres me ligaram para me cumprimentar pela condecoração?

Um. A Confederação Nacional dos Bispos até agora não me procurou. E olhe que havia muito tempo que um padre brasileiro não recebia essa condecoração.”

É sem comentários!!!!

Em outro trecho, Marcelo Rossi aborda a importância do uso da batina pelos padres e, claro, do hábito pelas religiosas. Coisa raríssima de se encontrar. Como se eles fossem um “uomo qualunque” (expressão latina de “homem comum”). E não o são! São religiosos e, na minha modesta opinião, TEM SIM que usar a batina, eles, e, elas, o hábito. A estória do guarda e da freira , que já é muito antiga, retrata bem essa realidade. Acordem Bispos e Cardeais! Acordem pastores vocacionados! O “hábito não faz o monge” MAS mostra para o rebanho que seu Pastor está ali, ASSUMINDO a sua função e a sua vocação ! (AMD)

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.

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Clã Fittipaldi: uma família que tem carros de corrida e motor nas veias

Netos de Emerson, os irmão e pilotos Pietro e Enzo Fittipaldi seguem perpetuando o sobrenome da família que virou sinônimo de automobilismo em todo o mundo

Fittipaldi. Um sobrenome que é sinônimo de automobilismo no mundo. No Brasil, a história da família se mistura com a história do automobilismo. E as novas gerações seguem esse legado. Entre eles estão os irmão e pilotos Pietro, 23 anos, e Enzo, 18, netos do lendário Emerson Fittipaldi.

Um dos bisavôs da dupla é o falecido Wilson Fittipaldi, o Barão, patriarca da família. Um tio-avô é Wilsinho, irmão de Emerson e ex-piloto de várias categorias. Foram Emerson e Wilsinho, por exemplo, que criaram a Copersucar, equipe brasileira de F-1 nos anos 70. Entre os tios estão Christian Fittipaldi, filho de Wilsinho e piloto de vasta carreira inclusive na F-1, e

Max Papis, ex-piloto de F-1 e de Champ Car na Itália. Ou seja, um almoço de domingo é mais uma mesa-redonda especializada em automobilismo do que um encontro familiar.

- É só vantagem ter um avô como ele, além de uma família e amigos que entendem do assunto - diz Pietro.

Ele e Enzo são filhos de Juliana, filha de Emerson Fittipaldi, com Carlos da Cruz. Pietro disputa competições de monopostos desde 2013. Antes disso, passou pelas divisões de acesso da Nascar nos EUA, onde foi campeão da Limited Late Model em 2011, aos 15 anos. Em 2014, foi campeão da F-Renault Britânica. Dois anos depois, conquistou o título da F3.5 V8, antiga World Series Renault. Em 2018, machucou as duas pernas em um acidente durante a classificação para as 6 Horas de Spa-Francochamps pelo Mundial de Endu-

rance (WEC). Com isso, só pôde disputar uma corrida pela Super Fórmula (Japão) e seis pela Indy.

No final de 2018, foi contratado como piloto de testes da equipe Haas na Fórmula 1. Atualmente, além de atuar como piloto de testes da Haas, Pietro também disputa o DTM (Deutsche Tourenwagen Masters) pela Audi.

Já o irmão Enzo tem 18 anos. Com apenas 15 anos, disputou o Campeonato Junior Ginetta. Em dezembro de 2016, juntou-se à Academia de Jovens Pilotos da Ferrari. Em 2017 e 2018 participou da Fórmula 4 Italiana pela equipe Prema, sagrando-se campeão da categoria no ano passado, com sete vitórias e 12 pódios. Também foi terceiro colocado na ADAC Fórmula 4 em 2018.

Atualmente, Enzo disputa a Formula 3 Regional Europeia pela equipe Prema, com a qual já conquistou duas vitórias na temporada.

EMERSON FITTIPALDI - GRANDE CAMPEÃO DA F 1

foi o primeiro/abriu o caminho...

Não por acaso, aquele 10 de setembro é considerado uma espécie de “Dia D” do automobilismo no Brasil. O feito do “Rato” abriu portas no exterior para dezenas de pilotos que chegariam à Fórmula 1 e a outras grandes categorias do esporte a motor. Nestes 40 anos, muita coisa aconteceu pelas pistas do mundo. Como a consagração de Nelson Piquet e Ayrton Senna, que se tornaram tricampeões da maior categoria do automobilismo, e o surgimento de outras gerações de vencedores de corridas que passaram perto do título, como Rubens Barrichello e Felipe Massa. E, claro, a ida do próprio Emerson para os Estados Unidos, onde foi novamente pioneiro ao ingressar na Fórmula Indy e levar consigo outras dezenas de compatriotas. Feitos que enchem de orgulho o ex-piloto, hoje com 65 anos.

- “Esta comemoração é de todo o Brasil, de todos os que me ajudaram nesta carreira até hoje. Por isso, minha comemoração vai muito além do Emerson. Todos nós temos que comemorar este título mundial”

– disse o pai do piloto, Wilson Fittipaldi (o “Barão”) à TV Globo, durante sua participação como comentarista convidado no GP da Itália.

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Emerson venceu cinco GPs em 1972 e conquistou o primeiro título do Brasil na F-1 (Foto: Getty Images) Enzo, o avô Emerson e o irmão Pietro: jovens pilotos seguem os passos da família Fittipaldi nas pistas (Divulgação) Após deixar as pistas, Emerson acompanha a carreira do neto Pietro na Nascar (Foto: Divulgação)

ESTE ANO EU SAÍ DO CLOSET

Como vocês ouviram, este ano eu decidi sair do armário. Depois de ver tantas pessoas que exibem as suas “diversidades” e lhes aplaudem e lhes dizem “que corajosas”, etc. Me perguntei a mim mesmo e por que eu não? Então eu tomei a decisão, esse ano o Padre Álvaro sairia do armário.

Decidi e tirei minha batina do armário, a partir de janeiro comecei a usá-la diariamente desde a manhã até antes de dormir. Assim mesmo à brava, sem anúncios solenes, sem dar muitas voltas, sem dar explicações prévias. Sem procurar elogios por isso e sem temer as zombaria e insultos ou olhares de estranheza.

Qual foi a minha surpresa? Muitas vezes.

Primeira: nunca pensei que usar batina diária me faria tão feliz quanto padre. Me facilitou na rua fazer tanto bem quanto eu não poderia imaginar. Eu abençoei, aconselhei, ajudei, confessei tantas pessoas com quem a confiança foi dada por me ver batina.

Segundo: para minha surpresa, ainda andando em lugares muito diversos como shopping, cinema, restaurantes, pachangas, piñatas, tianguis, a área de tolerância do centro da cidade, a feira do livro, etc. E tendo deparado com todas as tribos urbanas que existiram e por haver, em 5 meses não recebi nenhum insulto ou desrespeito de ninguém; ainda pessoas abertamente anticatólicas. O triste disso, a única piada séria que recebi por usá-la foi de um padre.

Terceiro: Infelizmente é tão raro, pois o padre diocesano usa batina preta que eu geralmente fui confundido com religioso. Nesses meses fui confundido com: Franciscano, Agustino, Monge, Missionário, Seminarista, Cavaleiro Jedi (sem brincadeira), Karateca, Dark, Manequim (também não é brincadeira). E muitas vezes também fui confundido com padre, o que é bom. Faz-me pensar em que grau nos secularizámos que já não se associa o padre diocesano à batina na vida diária.

Quarta: Para ser uma sociedade “antirreligiosa” é notável o número de pessoas que me pedem a bênção, mas quando geralmente uma pessoa que me pede espontaneamente faz com que os que estão perto me peçam também. Concluindo, estou muito feliz por ter tomado esta decisão, quando tomei, pensei em fazê-lo por um ano, mas agora posso afirmar que é algo que quero fazer de forma estável. Me ajuda, me faz feliz, ajuda as pessoas a encontrar mais facilmente um padre e graça. Lembra-lhe ainda aos distantes que Deus continua a rondar o mundo; lembra-me constantemente que onde eu andar represento Jesus e sua esposa a Igreja.

Faz-me lembrar que a maldade se sabe disfarçar de “anjo de luz”, ou seja: nem os raros da feira do livro e da missão dragão vi o ódio e desprezo nos olhos que vejo às testemunhas de Jeová e aos cristãos quando Vem um padre. Pelo contrário, muitos se aproxima-

ram de ter diálogos interessantes. Até os malviventes do centro se aproximaram com respeito para me pedir a bênção.

Engraçado ver de onde brota mais o ódio Quem tem ouvidos que entenda. Além disso, lembra-me que quero um dia tornar-me Santo: Imagino São João Bosco, San Ignacio de Loyola, Francisco Javier, San Felipe Neri, Santo Tomás de Aquino, São Francisco de Assis sem a sua batina ou hábito? Não; eu quero ser santo? Sim, então é bom usar a batina.

Usá-la confirmou-me uma verdade esquecida, a batina é um sacramental, isto é suscita a graça e dispensa as pessoas a recebê-la. O cleryman (camisa clerical) não é.

Finalmente, não vou me dar ares de grandeza por usar batina diária. Não me faz em automático nem maior nem mais santo que os outros padres. Mas isso me ajuda tremendamente, convido os outros pais a serem corajosos, tirem sua batina do armário, usem-na mais vezes e verão o bem que fazem a si mesmos e às almas. Eles não vão se arrepender. †

LEITURA DINÂMICA

Notícias de Botucatu e sua gente

Diário da Cuesta

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Fonte. @PadreMatrix

EsporteDestaque em

Vinícius

BOTUCATU ESTREIA NA LIGA PAULISTA DE FUTSAL

COM EMPATE CONTRA O PULO CAMPINAS

Em partida movimentada, equipes saíram de quadra com o empate em 2 a 2

Em uma boa partida dentro de casa, contra o Pulo Campinas, o Botucatu Futsal, após sair perdendo, após belo gol, virou a partida mas sofreu um empate relâmpago, selando o resultado de 2 a 2 na partida.

Todos os presentes no Ginásio Paralímpico, puderam acompanhar um grande jogo de futsal, com as duas equipes jogando na base da intensidade o tempo todo.

O Pulo Campinas abriu o placar por meio de Gafanha. Ainda na primeira etapa, a equipe casa empatou com um belo gol de Gustavinho, fazendo com que as equipes fossem para o intervalo com a igualdade no placar.

No segundo tempo, Botucatu voltou pressionando a equipe visitante. A estratégia se mostrou eficaz e, após falha na saída de bola da equipe campineira, Gabriel

Riuler aproveitou e virou o jogo para o time da casa. No entanto, a comemoração durou pouco. Logo na sequência da partida, Thiaguinho garantiu o empate, dando números finais ao confronto.

Com esse resultado, ambas equipes somam seus primeiros pontos na Liga, tendo Botucatu disputado sua primeira partida e o Pulo seu segundo jogo na competição

O time de Campinas volta à quadra pela Liga Paulista no próximo dia 10 (quinta-feira), contra o Uniara, de Araraquara, às 19h, no Ginásio Rogê Ferreira, em Campinas. Já o Botucatu Futsal enfrentará o Brutos, também no dia 10, em Limeira no Ginásio Vô Lucato, às 19h30. Agora, a equipe botucatuense se prepara para a disputada da decisão da Copa Band de Futsal. O jogo será neste sábado (5), às 10h, em Dracena, contra a equipe da casa.

Na fase anterior, atuando no Ginásio Municipal de Esportes Alaor Ferrari, em Dracena, o Botucatu Futsal saiu vitorioso por 4 a 2.

Diário da Cuesta 6
Alves

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