Edição 861

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Diário da Cuesta

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

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AVENIDA TURÍSTICA DA CUESTA DE BOTUCATU

A futura AVENIDA TURÍSTICA DA CUESTA DE BOTUCATU a ser construída no TOPO DA CUESTA (ligando Vitoriana à Rodovia Marechal Rondon) será o “POINT” turístico de Botucatu. Página 2

Anuário Brasileiro de Segurança Pública aponta Botucatu como a segunda cidade mais segura do Brasil

Botucatu é a segunda cidade mais segura do País de acordo com o Ranking do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. A cidade ficou atrás apenas de Jaraguá do Sul, cidade de Santa Catarina.

Nos últimos anos Botucatu tem feito investimentos robustos em segurança pública. A Secretaria de Segurança adquiriu novas viaturas, armamento, munições e coletes, além de implantar a Muralha Virtual.

Desde o início deste ano a cidade é monitorada por 90 câmeras de monitoramento das principais entradas e saída, praças, vias públicas e fachadas de escolas públicas. (Tribuna de Botucatu)

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ANO III Nº 861 QUINTA-FEIRA , 10 DE AGOSTO DE 2023

T O R I A L AVENIDA TURÍSTICA DA CUESTA DE BOTUCATU

A futura AVENIDA TURÍSTICA DA CUESTA DE BOTUCATU a ser construída no TOPO DA CUESTA (ligando Vitoriana à Rodovia Marechal Rondon) será o “POINT” turístico de Botucatu.

É preciso destacar a situação de descuido de toda a área de nossa Cuesta. Sim, a CUESTA DE BOTUCATU , em todo seu entorno e nas proximidades de sua ESCARPA, não vem recebendo do Poder Público os cuidados indispensáveis para a sua

PRESERVAÇÃO ECOLÓGICA.

A AVENIDA TURÍSTICA DA CUESTA DE BOTUCATU – projetada para o TOPO da CUESTA – pode e deve ser construída pela Prefeitura Municipal em parceria com a iniciativa privada, respeitando e resguardando a ecologia local. Com a reserva das áreas adjacentes devidamente com projetos de ocupação racional e ecológica, destinando essas áreas para mirantes turísticos, restaurantes, áreas de lazer, etc.

Todas essas providências são necessárias se quisermos que Botucatu passe a desfrutar de lugar de destaque na classificação das MELHORES CIDADES PARA SE VIVER! Tudo o mais é enganação e esse assunto – vital para nosso futuro! – estaria sendo tratado com descaso e irresponsabilidade dos órgãos públicos.

Hoje, a ECOLOGIA é considerada a CIÊNCIA DA SALVAÇÃO DA HUMANIDADE. Daí a importância que se tem dado à quali-

dade de vida de cada comunidade, à preservação de seu meio ambiente e de suas riquezas naturais. Não é de hoje que em Botucatu a preocupação com o meio ambiente e a qualidade de vida de seus habitantes tem chamado a atenção dos segmentos engajados de nossa sociedade.

É preciso que haja um trabalho de arborização, aumentando na cidade o percentual da área verde por habitante: o PARQUE MUNICIPAL precisa ser incrementado; alguns bairros periféricos – encabeçados pelo bairro de nome bonito mas de péssimas condições de vida! – o “JARDIM SANTA ELISA”, precisa receber as condições mínimas de qualidade de vida a nível mínimo de aceitação por qualquer comunidade; o “CEMITÉRIO JARDIM” precisa obter certificado de entidade ambiental que a sua localização NÃO está comprometendo, de forma irreversível, o LENÇOL FREÁTICO nele localizado; a população de modo geral e os pequenos proprietários ribeirinhos de nosso município precisam ser conscientizados da necessidade de recomposição da MATA CILIAR, enfim, já nas proximidades das ELEIÇÕES MUNICIPAIS é preciso que os candidatos apresentem projetos adequados para a preservação, defesa e ocupação racional da CUESTA DE BOTUCATU!

A Direção.

EXPEDIENTE

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes

Contato@diariodacuesta com br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.

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NA
E DA CIDADANIA EM BOTUCATU WEBJORNALISMO DIÁRIO
DEFESA DO MEIO AMBIENTE
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Anuário Brasileiro de Segurança Pública aponta Botucatu como a segunda cidade mais segura do Brasil

7º - Santa Bárbara d’Oeste – SP

8º - Salto – SP

9º - Atibaia – SP

10º - Itapetininga – SP

Investimentos em segurança pública Nos últimos anos Botucatu tem feito investimentos robustos em segurança pública. A Secretaria de Segurança adquiriu novas viaturas, armamento, munições e coletes, além de implantar a Muralha Virtual.

Desde o início deste ano a Cidade é monitorada por 90 câmeras de monitoramento das principais entradas e saída, praças, vias públicas e fachadas de escolas públicas.

Estudo leva em conta cidades acima dos 100 mil habitantes na categoria Mortes Violentas Intencionais que corresponde à soma das vítimas de homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e mortes decorrentes de intervenções policiais em serviço

Botucatu é a segunda cidade mais segura do País de acordo com o Ranking do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. A cidade ficou atrás apenas de Jaraguá do Sul, cidade de Santa Catarina.

O estudo leva em conta cidades acima dos 100 mil habitantes na categoria Mortes Violentas Intencionais (MVI) que corresponde à soma das vítimas de homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e mortes decorrentes de intervenções policiais em serviço.

O ranking utiliza como metodologia a base de dados o ano de 2022 das Secretarias Estaduais de Segurança Pública e/ou Defesa Social, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Ranking das dez cidades mais seguras do Brasil

1º - Jaraguá do Sul – SC

2º - Botucatu – SP

3º - Brusque – SC

4º - São Caetano do Sul – SP

5º - Indaiatuba – SP

6º - Criciúma – SC

Destes equipamentos, mais de 50 são câmeras do modelo PTZ que tem capacidade de monitoramento 360º, com longo alcance e funcionamento 24 horas por dia. As imagens produzidas por esses equipamentos serão monitoradas pelo Centro de Operações Integradas da Muralha Virtual.

Outro investimento importante foi a contratação de novos agentes para a Guarda Civil Municipal, dobrando o efetivo pessoal. Com isso, a Cidade passa a ter um Guarda Civil Municipal para cada mil habitantes. (Tribuna de Botucatu)

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Moeda de 1 centavo, ainda circula mas é uma moeda virtual

Aorigem da moeda remonta o comércio e principalmente a forma de pagamento para produtos e serviços. Dependendo da região, determinado produto representava o valor para qualquer movimentação financeira como fator para facilitar a transação, no Brasil por exemplo o açúcar, a borracha e o café já foram produtos utilizados como dinheiro. Era a troca de mercadorias ou o chamado escambo, mas nem sempre um produto oferecido demonstrava interesse para eventual troca e se gerava discordância entre as partes.

O que de fato tinha melhor aceitação nessas transações e de fácil transporte eram os metais preciosos, como o ouro, prata, bronze e cobre. Mas já em outras épocas existiam os mal-intencionados que ludibriavam de alguma forma o teor, misturando outros metais alterando a pureza ou alterando o peso e a forma para se evitar tal prática foi criar um carimbo normalmente colocado por um governante, certificando assim o peso e procedência daquele metal, desta forma nascia a moeda.

Os gregos e romanos foram os que mais avançaram nas técnicas de gravação de cunhos, produzindo verdadeiras obras de arte, retratando imperadores e seus feitos, alguns modelos usados até hoje, como busto de imperadores de perfil, elementos usados como louros, coroa de tulipas, divindades, retratação de feitos e vitórias, dentre outros.

Uma grande transição do que chamamos de dinheiro foi quando surgiu as cédulas que eram títulos ao portador, determinando o seu valor, como garantia de requerer a troca pelo metal, evitando que se transportasse assim prata e ouro. A cédula deu tão certo, que adotamos até hoje, mas não tem a mesma função de quando foi criada, já que o sistema financeiro atual correspondente ao lastro de um país, mas isso já é uma outra história. Também poucos chegaram a ver moedas circulantes com metais nobres como ouro e a prata, embora o Brasil já tenha cunhado muitas moedas circulantes nesses metais.

A primeira moeda virtual atual do Brasil

Voltando ao Brasil, sem percebermos, adotamos nossa primeira moeda virtual e foi de uma forma que não chegamos a determinar o feito. Você deve estar se perguntando e como foi isso? A resposta é bem simples e daqui para frente se torna de fácil a compreensão pois está bem próximo ao que fazemos no nosso dia a dia.

Trata-se da moeda de 1 centavo, que iniciou a tiragem em 1994 junto com o Plano Real, vigente até hoje e teve sua última cunhagem em 2004, porém não foi recolhida e continua sendo aceita como moeda circulante. Agora volto a pergunta: há quan-

to tempo você não pega uma dessas no troco? Difícil determinar quando, mas garanto que foi há muito tempo.

De certa forma, ela se transformou em uma moeda virtual, não temos mais circulando no comércio, porém basta olhar em qualquer lado e ela está em transações comerciais, no supermercado, no posto de combustível, que adotaram três casas decimais de centavos. E principalmente nas nossas faturas que todo mês chega na caixa de correio, sendo mais evidentes nos serviços essenciais como telefone, água e luz, que normalmente são feitas por aplicativo, e mesmo que a conta estiver num valor de R$ 10,01 nesse caso não é aceito se não colocar o valor correto.

Fomos envolvidos com essa primeira moeda virtual, que apesar de tentarmos contornar arredondando o valor para mais ou para menos, onde são empurrados balas e chicletes que já ficavam ao lado do caixa, ela não deixou de ser aceita, mas somente de forma virtual, o que é pouco para quem manuseia pequenas quantias, mas faz uma diferença enorme, quando se junta vários recebimento desses pequenos valores.

Na numismática, teve pouco impacto e o repentino sumiço dessas moedas aumentou o seu valor, muito maior do seu valor facial de 1 centavo.

A moeda de 1 centavo circulou nas duas famílias, sendo cunhado em onze datas dentro do plano econômico. Na primeira família seguiu o padrão das outras moedas da série. Na segunda família foi desenvolvido o tema “500 anos do Descobrimento do Brasil”, em que foram homenageados personagens de nossa história seguindo uma cronologia de acontecimentos iniciando pelo descobrimento do Brasil com a moedas de 1 centavo, a nossa primeira moeda virtual, onde foi homenageado Pedro Alvarez Cabral, fidalgo, comandante militar, navegador e explorador português que descobriu o Brasil em 22 de abril de 1500. Ao lado da efígie temos a representação de uma caravela que navegou por outros mares entrando daí por diante no mundo virtual.

Dados curiosos

Na primeira família, tivemos a cunhagem da moeda de 1 centavo em quatro anos, de 1994 a 1997, somando a tiragem divulgada pelo Banco Central do Brasil temos o total de R$ 19.908.990,00. Já na segunda família foram seis anos, de 1998 a 2004, último ano que foram produzidas na Casa da Moeda do Brasil, num total em valor de R$ 12.003.600. Teríamos então mais de 31 milhões em moedas convertidos em valores, parece um valor insignificante quando pegamos apenas uma, mas que faz uma diferença em qualquer conta.

Edil Gomes, botucatuense, numismata, filatelista, membro da Sociedade Nusmismática Brasileira e da Sociedade Numismática Paranaense

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