COPA BOTUCATU DE FUTSAL TERÁ INÍCIO NO PRÓXIMO DIA 28
Vinícius Alves
Tradicional competição contará com a participação de 62 equipes
Botucatu segue com a realização de eventos esportivos populares. Desta vez, é chegado o momento da disputa da Copa Botucatu de Futsal.
A competição terá o seu início no próximo dia 28 e contará com a participação de 62 equipes.
A disputa será dividida em duas séries: Ouro e Prata.
A Série Ouro contará com 20 times, que serão divididos em quatro grupos de cinco, onde as três primeiras colocadas de cada grupo avançam para a segunda fase. Já os últimos
EXPEDIENTE
colocados de cada grupo serão rebaixados para a Série Prata da edição de 2024, o segundo escalão do torneio.
Já a Série Prata contará com a participação de 42 equipes, que serão divididas em 14 grupos de três. Na disputa, as duas primeiras de cada grupo avançam para a segunda fase da competição.
Ao final de disputa da Série Prata, as quatro melhores equipes estarão classificadas para a disputa da Série Ouro do torneio em 2024.
Todos os jogos da Copa Botucatu de Futsal serão realizados no Ginásio Municipal “Governador Mario Covas Junior”, e a entrada para assistir aos jogos será gratuita.
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta.com.br
Diário da Cuesta 2
Tels: 14.99745.6604
14. 991929689 NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU WEBJORNALISMO DIÁRIO
-
O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.
Escolas de Botucatu e região receberão projeto educativo sobre o Aquífero Guarani
Projeto será apresentado em 28 escolas públicas de ensino fundamental
O MAGMA – Museu Aberto de Geociências, Mineralogia e Astronomia, em parceria com o FEHIDRO – Fundo Estadual de Recursos Hídricos da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, inicia uma jornada educativa em escolas de Botucatu e região mediando os saberes relativos às águas subterrâneas do Aquífero Guarani.
O escopo do projeto “Educação Ambiental e geoconservação na área de recarga do Aquífero Guarani” será apresentado em 28 escolas públicas, municipais e estaduais de ensino fundamental nas cidades de Botucatu, Bofete, Anhembi e Torre de Pedra, levando às unidades escolares um trailer com exposição de maquete, minerais e rocha, peça de teatro, oficina, mediando o conhecimento sobre a Cuesta e os domínios do Aquífero Guarani, sua área de recarga e a importância de sua geoconservação, fortalecendo os ensinamento sobre o meio ambiente.
“Esse projeto objetiva valorizar e conscientizar para a importância da proteção das águas, em especial as águas subterrâneas do Aquífero Guarani. Dentro deste caminho pedagógico e de mediação com as questões sociais ligadas à geociência, nasceu a preocupação com um projeto
ligado ao Sistema Aquífero Guarani, que pudesse percorrer escolas, praças públicas, teatros, congressos, levando o conhecimento de uma educação ambiental com dinamismo e participação”, afirma Berenice Balsalobre, curadora do MAGMA.
A primeira escola a receber o projeto ProSAG será a Escola Municipal João Maria, em Botucatu, na próxima sexta-feira, dia 18, a partir das 13h30.
Confira abaixo mais detalhes das atrações do projeto ProSAG:
– Teatro: Empregando a arte teatral de modo criativo e lúdico, a peça “Água de Pedra”, adaptação de um texto científico do professor Celso Dal Ré Carneiro, conta a história geológica da origem do SAG, trazendo a reflexão da memória da Terra, suas transformações, o antigo deserto de Botucatu, o derrame basáltico e como as águas ficaram reservadas no arenito. Tudo acontece de forma bem humorada, entremeada por brincadeiras e uma música inspiradora.
Nos poros destas rochas areníticas está armazenada a água do SAG. A mais importante rocha para o armazenamento de água é o arenito Botucatu. Suas altas porosidade e permeabilidade resultam da litificação de areias do deserto, uma herança de origem eólica.
(FONTE: NOTÍCIAS.BOTUCATU)
Diário da Cuesta 3
AQUÍFERO GIGANTE GUARANI
São milhares de poços artesianos explorando as águas do Aquífero Guarani (Botucatu), alguns legais mas a grande maioria ilegais. A SABESP – empresa que explora o Serviço de Água e Esgoto de inúmeros municípios paulistas, inclusive da Capital, ainda NÃO explora e disciplina esse valioso “mar de água potável”.
É um verdadeiro “mar potável” sob a terra!
O Aqüífero Botucatu ou Aqüífero Gigante do MERCOSUL ou Aqüífero Guarani foi chamado por mais de um século de Aqüífero Botucatu pela situação extremamente favorável à exploração que apresenta na região do Polo Cuesta .
Desde o início dos anos 80 estamos divulgando e alertando para a importância do Aqüífero Gigante. No início, conhecido como Aqüífero de Botucatu, ao depois como Aqüífero Gigante do MERCOSUL e, finalmente, como Aqüífero Guarani. E vejam que apenas no Estado de Santa Catarina já há um movimento organizado inclusive com vídeo educativo para a formação dos estudantes sobre tão importante assunto.
Já escrevemos sobre a Amazônia, procurando mostrar a sua realidade e a importância de todos os brasileiros terem ciência do valor, da grandiosidade e da necessidade de sua conservação. Se a Mata Atlântica é exemplo explícito do que é devastação de uma floresta, não menos importante é atentarmos para a importância para o Brasil e para a humanidade, a conservação e o manejo adequado do
AQÜÍFERO GUARANI: O MAIOR RESERVATÓRIO DE ÁGUA POTÁVEL DO MUNDO!!!
Ele abrange os estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul,Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e, no entanto,
apenas o Estado de Santa Catarina está educando (vide vídeo) as suas crianças para essa realidade e mostrando a importância de cada um de nós sermos responsáveis pela conservação do Aqüífero Guarani!
O AQÜÍFERO GIGANTE GUARANI é o maior reservatório de água doce do mundo, verdadeiro lençol gigante de água que remonta ao período jurássico dos dinossauros. A região que corresponde ao aqüífero era um deserto imenso, cheio de dunas, correspondendo aos períodos triásico e jurássico. A transformação ocorreu em milhões de anos, quando as dunas foram cobertas por lavas vulcânicas. Os “experts” estimam em 60 a 135 milhões de anos a transformação.
O AQÜÍFERO GIGANTE se estende por 1,6 milhão de KM2. É maior do que a Inglaterra, França e Espanha juntas. O volume estimado desse verdadeiro “mar de água doce” é de 50 milhões de m3. Esse volume seria suficiente para abastecer uma população de 150 milhões de pessoas por cerca de 2.500 anos.
MERCOSUL OU GUARANI
O AQÜÍFERO GIGANTE tem uma extensão de 1,19 milhão de Km2 no território brasileiro, abrangendo os estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, correspondendo a 15% do território nacional.
Mas esse “mar potável” já está sendo chamado de Aqüífero Gigante do MERCOSUL ou Aqüífero Guarani.
Hoje, a globalização exige maior concorrência e competitividade, sendo que o uso da água subterrânea é uma tendência mundial. Assim, os governantes dos países membros do MERCOSUL estão sendo “alertados” para a importância de elegerem políticas voltadas para a exploração racional desse imenso manancial adormecido. Se dois terços desse “mar subterrâneo” ficam em território brasileiro, um terço fica localizado em território argentino, paraguaio e uruguaio. Na Argentina são 225,5 mil Km2; no Paraguai ficam 71,8 mil Km2 e 58,5 mil Km2 ficam no Uruguai. Daí a mudança da denominação para representar todo o cone sul.
MUNICIPALIZAÇÃO
Ao mesmo tempo em que ocorre a internacionalização do problema, a nível do continente sul americano, no Brasil está ocorrendo um processo irreversível de municipalização da exploração dos mananciais subterrâneos.
A pureza dessas águas e a renovação sistemática das mesmas fizeram com que a sua exploração racional se tornasse preocupação de nossas autoridades. Exatamente. Assim, os municípios de Presidente Prudente, Bauru e Ribeirão Preto estão explorando comercialmente o aqüífero. Estima-se que, em Ribeirão Preto, servido pelo lençol freático Botucatu-Pirambóia, cerca de 200 poços artesianos particulares e clandestinos explorem, sem qualquer critério, 2 milhões de litros de água por hora...
Os estudos técnicos revelam que 70% dos núcleos urbanos paulistas poderiam ser abastecidos por poços. A par da utilização desse manancial para abastecer a população, a possibilidade de explorá-lo para fins de turismo é enorme. A água que jorra em Paraguaçu Paulista tem uma temperatura de 75 graus centígrados. Tanto é assim, que o IPT está fazendo estudos para os que desejarem utilizar “o precioso líquido” em projetos turísticos no oeste do Estado.
Foz do Iguaçu já está experimentando esse “boom”: seus melhores hotéis estão perfurando poços artesianos para abastecerem suas piscinas com água quente (com mil metros de profundidade tem-se água com temperaturas entre 40 e 60 graus centígrados). Araraquara, Franca, Araçatuba, São José do Rio Preto encabeçam a lista dos municípios que pretendem utilizar esse “mar potável”, tanto para o abastecimento da população como para projetos turísticos.
A municipalização do uso da água segue a tendência natural que está dominando nosso país: devolver ao município o que por ele tem condições de ser melhor executado. Assim, também vem ocorrendo com a municipalização da saúde e da educação.
OUTRO AQÜÍFERO GIGANTE?!?
Pesquisadores da Universidade Federal do Pará anunciaram a descoberta de um AQÜÍFERO GIGANTE localizado sob o Amazonas, Amapá e Pará, possuindo uma área de 437,5 mil quilômetros quadrados e espessura média de 545 metros. Seria menor em extensão, mas maior em espessura do que o Aqüífero MERCOSUL ou Guarani.
A denominação provisória desse “mar potável” é de “AQÜÍFERO ALTER DO CHÃO”, em referência à cidade do mesmo nome, centro turístico perto de Santarém.
PALAVRA FINAL: vamos divulgar o nosso “mar potável”!!! (AMD)
Diário da Cuesta 4