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Diário da Cuesta
Rasgando positivamente a cidade: a avenida Vital Brasil é a nossa Avenida Paulista!
BOTUCATU: CIDADE DAS FLÔRES?!?
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prefeitura em uma cidade que possui curso superior de Agronomia e Engenharia Florestal , além da grife ambientalista que se consolidou na região da Demétria... É isso mesmo . Precisa manter as vias públicas e as calçadas...mas nada impede que se dê à atuação do Poder Público a necessária e positiva marca moderna que está ganhando a unanimidade da opinião dos botucatuenses.
O planejamento urbano é vital. Quando feito com competência, agrega e traz para as cidades a certeza da melhoria de vida de sua comunidade. Em Botucatu tivemos vários e importantes marcos da atuação do Poder Público no disciplinamento da cidade quanto ao seu crescimento e desenvolvimento. Na gestão do prefeito Luiz Aparecido da Silveira , tivemos a atuação profissional do então vice-prefeito e arquiteto, Eugênio Monteferrante Netto , que atuou como secretário de planejamento da prefeitura e foi o responsável pela implantação das modernas avenidas ( Vital Brasil e Rafael Laurindo ) e de bairros que se tornaram modelo da boa gestão pública, com planejamento técnico e urbanístico, como o Jardim Paraíso.
Botucatu: cidade das flores, sim senhor!
Botucatu está renovando o seu visual, literalmente. Nas principais entradas da cidade, pela avenida Pedretti Neto pela avenida Deputado Dante Delmanto, pela avenida Itália podemos apreciar o capricho com que a municipalidade está cuidando e criando espaços verdes e floridos para esse novo e aprovado visual urbano de Botucatu. Primeiramente, na área verde da SABESP , essa nova realidade paisagística começou a aparecer. A pouco e pouco, as principais avenidas e vias públicas passaram a receber essa importante atuação da
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DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
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E a avenida VITAL BRASIL –hoje, considerada a nossa Avenida Paulista -, impressiona por sua beleza e fluidez a unir pontos extremos da cidade. Na época em que foi duplicada e modernizada, na gestão de Lico Silveira , recebeu do arquiteto Monteferrante as diretrizes técnicas que a transformaram nessa moderna via pública
RASGANDO & OUSANDO:
REALIZANDO & MODERNIZANDO Conhecido por ser exigente e perfeccionista, Monteferrante teve que enfrentar a reação negativa dos moradores que viram, na padronização linear do leito carroçável da avenida Vital Brasil, que em determinados trechos teve a elevação de 3 a 5 metros !!! Inúmeras casas ficaram “enterradas” , com 3 a 5 metros abaixo do novo piso que, elevado, passou a dar continuidade linear ao piso carroçável da avenida. Destaque para atuação firme do arquiteto Monteferrante e pela sustentação política que lhe foi dada pelo prefeito Lico Silveira e pela maioria do vereadores. Hoje, as fotos mostram uma das casas que ficaram abaixo do novo nível carroçável da avenida VITAL BRASIL. A avenida VITAL BRASIL –com acerto! -, hoje é considerada a nossa Avenida Paulista... E tem um positivo futuro pela frente. Chamada de “ street food” pela quantidade de restaurantes, lanchonetes e bares que tem, além de supermercado e centros comerciais como o Boulevard Cidade. É o futuro de Botucatu ! (AMD)
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O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.
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Na revista Peabiru e no livro “Memórias de Botucatu I”, de 1990, fizemos minuciosa pesquisa sobre Vital Brasil. Eram muitas as dúvidas: o seu nome era Vital Brasil Mineiro da Campanha ou Vital Brasil , mineiro da cidade de Campanha (MG)? Essa explicação encontramos no livro “Vital Brazil –O vencedor das serpentes”, de Hernâni Donato, editora Melhoramentos, págs. 15 e 16 :
”Na cidade Campanha, Estado de Minas Gerais, nasceu o cientista no dia 28 de abril de 1865. Seu pai trouxe um costume curioso para a família. Homem pobre e de pouca instrução, costumava dizer que dos filhos esperava firmemente dessem começo a alguma coisa nova: uma idéia ou uma família. A maioria das pessoas anuncia com orgulho a antiguidade de nome familiar. Ele, não. Desejava que cada um dos seus meninos fosse o primeiro de um novo nome.
Chamando-se José Manuel dos Santos pereira, fazia questão de batizar os filhos com nomes das cidades, do país e do continente onde houvessem nascido e as filhas com os nomes das cidades e de flores brasileiras. Ao menino nascido em Campanha chamou: Vital Brazil Mineiro da Campanha. E para os que se mostravam curiosos, do motivo do nome tão diferente do pertencente à família, o pai explicava: Vital, pela força de vida que há nele; Brazil, por respeito ao nosso país (preferindo escrever com z); Mineiro, reverenciando o Estado de Minas Gerais e Campanha, lembrando a cidade que lhe serviu de berço.”
Hoje, o cientista tem, nacional e internacionalmente, seu nome conhecido como Vital Brasil. Ruas, avenidas e homenagens a Vital Brasil usam seu nome com “s” e não com “z” Não era o que ocorria no século XIX. Em 1895, já estabelecido em Botucatu, usava para divulgar seu trabalho, o nome com “z”, conforme pode ser visto no
anúncio que “descobrimos” em nossas pesquisas no jornal “O Botucatuense”, de 1895(raridade histórica) que reproduzimos nesta matéria.
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No livro já citado, “Memórias de Botucatu I”, de 1990, págs. 13 e 14, fazíamos um relato da presença de Vital Brasil entre nós:
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“A presença entre nós do Dr. Vital Brasil é motivo de orgulho para o perfil médico de Botucatu. Pesquisador dos mais consagrados, descobridor do Soro Antiofídico, Vital Brasil iniciou sua vida médica em nossa cidade. Ao focalizarmos a presença dos norte-americanos sulistas que, derrotados na Guerra Civil, vieram para o Brasil, localizando-se em algumas cidades, dentre elas, a de Botucatu. Com a presença forte dos norte-americanos que para aqui vieram com toda a infraeestrutura possível, inclusive com seus escravos, nada mais natural que tivessem por objetivo adaptar o “modus vivendi” caboclo ao que gozavam nos Estados Unidos. Assim, o surgimento da Escola Americana, do Cemitério Americano, a implantação de produtos agrícolas americanos (melância) e, por que não do seu médico e de seu dentista( o primeiro dentista de Botucatu foi o norte-americano, Leonard Yancey Jones, vindo do Estado do Alabama).
Daí a vinda para Botucatu do recém formado médico ,Dr. Vital Brasil Mineiro da Campanha. O protestantismo era forte na cidade, sendo certo que a Igreja Presbiteriana teve participação decisiva na fundação da Misericórdia Botucatuense. O Dr. Vital Brasil permaneceu entre nós por aproximadamente 2 anos quando, em 1887, foi para a capital paulista atuar no recém fundado Instituto Butantã. Nos dois anos em que permaneceu em Botucatu, aqui clinicou e colaborou com o Dr. Costa Leite na Misericórdia Botucatuense, onde exerceu a 2ª. secretaria da Entidade(várias Atas foram lavradas pelo Dr. Vital Brasil).
A cidade de Botucatu prestou sua homenagem ao Dr. Vital Brasil ainda vivo. No jornal “Folha de Botucatu”, de 22/10/1949, encontramos o registro:
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“Por iniciativa do Vereador Antonio Delmanto dá-se o nome de Vital Brasil à Avenida São Carlos e propõe que se fixe uma placa na casa que, por vários anos, acolheu o grande médico. Expondo as
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razões que o levaram a apresentar o citado projeto, o Sr Delmanto fez ver que, enquanto outras cidades põem em evidência as suas relíquias históricas, Botucatu não divulga as que possui, e que, tendo o Dr. Vital Brasil, orgulho da medicina brasileira iniciado nesta cidade as suas experiências e aqui chegado aos primeiros resultados concretos, que mais tarde viriam a consagrar seu nome a homenagem que se lhe presta é das mais justas. Outros desfilaram suas opiniões, ratificando todos os pontos de vista do vereador udenista.”
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Em nome do homenageado, o advogado do Instituto “Vital Brasil”, Dr. Fausto de Oliveira Ferreira, apresentou resposta registrada na “Folha”, de 23/11/49:
“...Por incumbência do Dr. Vital Brasil que se encontra doente e impossibilitado de responder pessoalmente a comunicação de V.Exa. referente à lei aprovada pelo Poder Legislativo desse município, mandando colocar uma placa comemorativa no prédio nº 199 da Rua Amando de Barros (antiga Rua do Comércio) e dando seu nome a uma das Avenidas dessa encantadora e próspera cidade, onde efetivamente iniciou o Dr. Vital Brasil os seus estudos do soro-antiofídico, venho agradecer em seu nome a insigne honra que lhe foi tributada pelo povo de Botucatu, através de manifestação leal e simpática de seus legítimos representantes...”
A criação de uma Universidade Regional começou a ser trabalhada nos anos 1976/77, como um caminho inevitável e irreversível. Seria a complementação da idéia inicial do Governo do Estado ao criar, em 1962, a FCMBB e a FCMBC (de Botucatu e de Campinas) como “embriões” de uma futura universidade, pequena, moderna, ágil e vinculada a determinadas comunidades da região. Seria a racionalidade e a modernidade na gestão de tão importante setor: o ensino estadual universitário. Por mais que se faça e que se diga, a UNESP é de uma irrealidade assustadora Persiste, até hoje, graças ao comodismo e às “amarras” que o oficialismo lança em seus integrantes, do que pela lógica funcional de uma universidade dispersa por todo o Estado e com uma Reitoria que nunca se instalou no local então determinado em lei (Ilha Solteira) e, sim, permaneceu “provisoriamente desde 1976” instalada na Alameda Santos (SP), onde encontramos o m2 mais caro da Capital... Atender determinadas comunidades regionais, conseguir bom entrosamento entre os corpos docente e discente de seus campi, ao lado da agilidade que somente uma estrutura menor, mais racional e mais moderna pode oferecer, é o almejado. O trabalho feito por ocasião da absorção da FCMBB pela UNESP, em 1976/77, quando o então Reitor, Dr. Luiz Ferreira Martins, de Bauru, promoveu uma série de alterações, culminando com o fechamento de departamentos de “integração” então existentes na FCMBB. (AMD)
O cientista VITAL BRASIL e a nossa UNIVERSIDADE REGIONAL: UM SONHO. UMA IDÉIA. UMA ESPERANÇA!Maria De Lourdes Camilo Souza
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“Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma, Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma. A vida não para Eu sei
A vida é tão rara”
“Paciência “
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Lenine
Quando vejo esses nossos heróis paraolímpicos ganhando medalhas em competições defendendo o Brasil em competição de alguma modalidade, em outro país; além de muita admiração, tenho um respeito imenso por sua garra, determinação, coragem, superação, dinamismo, disciplina e vontade.
Os nossos campeões da terceira idade ganhando medalhas e trazendo vitória e esperança para a nossa cidade.
E como a água do rio que contorna os obstáculos para seguir seu curso rumo ao oceano, vamos contornando, nos adaptando, aprendendo, renovando conceitos.
“A vida é tão rara”
“A vida não para”
Observo que muitas crianças estão chegando, quanto amor envolvido nas novas famílias que se formam.
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Você sai e vê as novas mães e seus bebês.
A alegria das famílias se encontrando nos almoços domingueiros. As celebrações que podem ser festejadas com muitos demorados e carinhosos abraços.
A alegria das nossas crianças e jovens no convívio com os coleguinhas nas escolas.
“Até quando o corpo pede um pouco mais de alma, A vida não para A vida é tão rara”
A vida passa num átimo.
Lá se foi meio ano...
E vamos acrescentando ondas de rara felicidade aprendendo, renovando, readaptando, nos curando aos poucos e tomando novos rumos com outro ritmo. Com mais cuidado e respeito com o próximo e pensando mais nos efeitos dos nossos gestos e palavras.
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“Paciência.
A vida não para.
A vida é tão rara”