Edição 892

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Diário da Cuesta

BOTUCATU: ENTRADA PRINCIPAL

Da Castelinho direto para a Avenida Pedretti Neto. Entrada charmosa e cercada por bons empreendimentos. Nesta vista aérea, a grandiosidade de nossa florida entrada principal...

BOTUCATU: corrida de 5 km e 10 km pelas paisagens da Cuesta. A edição da “Clau’s Trail Run” será no dia 17 de setembro. Página 2

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU ANO III Nº 892 SEXTA-FEIRA , 15 DE SETEMBRO DE 2023 Acompanhe as edições anteriores em: www.diariodacuesta.com.br

Botucatu vai sediar corrida que une desafio, natureza e paixão em percurso pela Cuesta

Botucatu realiza no dia 17 de setembro, mais uma edição da Clau’s Trail Run, uma corrida que promete unir desafio, natureza e paixão pelo esporte em um percurso marcante pelas paisagens da Cuesta.

Conhecida por ser um destino consolidado no esporte de aventura e ecoturismo, Botucatu é palco recorrente de eventos renomados, como o Brasil Ride e o Haka Race, além de oferecer rotas ciclísticas e trilhas deslumbrantes. A Clau’s Trail Run - que tem apoio da secretaria adjunta de Turismo, se encaixa perfeitamente nessa tradição, proporcionando uma oportunidade única para os apaixonados por esportes explorarem os cenários naturais da região.

A corrida terá duas categorias - 5km e 10km - ambas destinadas a todas as faixas etárias e níveis de condicionamento físico. O percurso começa no Mirante do Dú Martins e segue pelo desafiador Morro do Peru. Para os corredores de 10km, a aventura se estende até o túnel, adicionando um toque especial à experiência.

Com a expectativa de receber cerca de 400 participantes de Botucatu e região, movidos pela paixão pelo esporte e pela conexão com a natureza. A corrida proporciona também a oportu-

EXPEDIENTE

nidade de desfrutar das belezas naturais de Botucatu.

A secretária Adjunta de Turismo, Roberta Sogayar, destaca que em Botucatu os visitantes são presenteados com as belezas cênicas da Cuesta. “Nossos mirantes, trilhas e cachoeiras são locais lindos, sinalizados e prontos para visitação. Além disso, a cidade oferece opções de lazer e cultura, entretenimento e gastronomia. Botucatu é uma experiência completa”, comenta. Sobre Botucatu

Botucatu é a fusão perfeita de aventura, beleza natural e hospitalidade acolhedora. Com altos índices de segurança, boa infraestrutura de saúde e serviços públicos; a cidade é um centro de eventos científicos, corporativos e universitários, aliados à ótima gastronomia, rede hoteleira e hospedagens, infraestrutura de cultura e lazer.

A cidade conhecida por sua herança histórica e cultural, oferece um cenário apaixonante para os amantes da natureza e da aventura. Dos desafios das trilhas à serenidade das cachoeiras. Seja explorando rotas ciclísticas ou desbravando as belas paisagens da Cuesta, é um destino acolhedor e amigável a todos os visitantes.

Botucatu ainda conta com uma série de atrativos como mirantes, cachoeiras, trilhas, rotas ciclísticas e vasta programação cultural. E é um destino para os observadores de aves, com sua rica biodiversidade e ecossistemas variados, incluindo Mata Atlântica e cerrado.

Para mais informações: turismo.botucatu.sp.gov.br

Texto: Assessoria de Imprensa - Turismo

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes

Contato@diariodacuesta.com.br

Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

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A corrida terá duas categorias - 5km e 10km - ambas destinadas a todas as faixas etárias e níveis de condicionamento físico

“Canção de rosas”

“Cantar, dizem, é um afastamento da morte. A voz suspende o passo da morte e, em volta, tudo se torna pegada da vida. Dizem mas, para mim, a voz serve-me para outras finalidades: cantando eu convoco um certo homem. Era um apanhador de pérolas, um vasculhador de maresias. Esse homem acendeu a minha vida e ainda hoje eu sigo por iluminação desse sentimento. O amor, agora sei, é a terra e o mar se inundando mutuamente.” –

Mia Couto

Fazia tempo que não cantava.

Não era por falta de vontade.

Sei lá, acho que tinha tanta estória na cabeça que só pensava em unir pensamentos e deixar brotar os textos.

Mas estou bem longe de pensar na morte.

Houve um tempo que cheguei mesmo a pensar, mas era a forma como gostaria de morrer.

Não foi nem mesmo num velório ou quando perdi alguém querido.

Na verdade foi uma idéia que fui amadurecendo.

Queria morrer de repente, sem dar trabalho a ninguém.

De fato seria como a de uma querida conhecida.

Ela estava ótima num dia de semana que a encontrei, cabelo e unhas feitas, e usava um vestido florido.

Faleceu como passarinho, dias depois, enquanto dormia.

Inclusive avisei os parentes que quero ser cremada. As amigas me questionaram o porque.

Acho prático pois a urna com as cinzas não ocupa muito espaço. Por outro lado suas cinzas podem ser jogadas num jardim, sob uma bela árvore.

Gosto da ideia de que onde elas estiverem, nasça uma bela árvore. A copa daria sombra ao viajor cansado.

Amanheceria sempre feliz e meus ramos exalariam um perfume suave, as folhas dançariam ao sabor do vento.

Filtrariam os raios do sol, desenhando belas figuras sob um tapete de flores.

Abrigaria ninhos de pássaros, que dormiriam tranquilos e protegidos das tempestades.

Teria aquela aura agradável onde sentados sobre as raízes, os poetas, artistas, músicos sentir-se-iam inspirados a criar suas obras.

Em meu tronco os enamorados escreveriam seus nomes dentro de um coração entalhado, fazendo juras de amor.

Da minha morte brotaria vida.

Gestaria a cada estação: folhas, sementes, flores.

Em suas pétalas os poetas escreveriam poesia.

Das sementes levadas pelo vento geraria novas árvores pelos bosques. Vida que gera vida e se eterniza.

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OS ENCANTOS DECORRENTES DE UM LIVRO (III)

ELDA MOSCOGLIATO

Ainda nesta crônica não me apossei do delicado presente de aniversário representado pelo livro da Sra. Leandro Dupré. Não o conheco. Saboreio contudo, entre divertida e emocionada, a prodigiosa memória de meus pais.

Acabada a leitura, mamãe liberou o volume para os domínios de papai que nesta altura já o leu em parte, páginas soltas, parágratos esparsos, quando pode tê-lo subrepticamente em mãos.

Continuam as conversas ao redor da mesa nas refeicões ou ao cair da tarde no terraço à sombra serena e acolhedora das torres da Catedral nossas vizinhas, e enquanto a noite desce e ensombra o Jardim Municipal que o Prefeito Antonio de Carvalho Barros, com largueza de tabuleiros relvosos e numa visao européia dos vastos gramados e das fontes sussurrantes eternizou já em 1916 para os botucatuenses seus pósteros.

- como a autora retratou bem a chácara do alto da cidade. .. Parece à gente que a glicínia em flor esta lá, ainda...

- Onde era essa chácara, papai?

-Ah! Você não pode se lembrar... Era uma pequena propriedade que ocupava toda a área onde hoje se situa nossa grande Escola Industrial. Ali adiante, na descida da Avenida Sant’Anna. Na entrada da chácara havia uma trepadeira sempre em flor. Creio que era primavera, suas flores vermelhas engrinaldavam o portão.

O jogo de memória continua para regalo dos filhos. E no comentário de cada página lida, multiplicam-se as recordações. Há muita coisa de que papai e mamãe foram as testemunhas da época, como simples viventes da cidade que crescia. Muita memória que os livros ainda não registraram. Integrados na vida citadina que nossa autora descreve com o coração, reavivam contornos, fixam datas, citam nomes. Conheceu meu pai, o professor de música da iovem Zezé Monteiro e outros mais que por aqui passaram.

- Você sabe. filha? Sem a autora o saber, ela faz referencias a mim, no livro...

- Como assim?

- Ela descreve os bailes do Clube 24 de Maio. Ha um trecho em que, entre outros dizeres, ela cita : “ outros ficavam assoprando a flauta...” Esse flautista era eu. Não houve outro músico flautista em nenhum outro Clube botucatuense. E foi frequentando o 24 de Maio, como flautista, que eu conheci todos os componentes da alta roda social da época. Ouantas senhoras, matronas hoje, eu conheci como jovens delgadas. Elegantes, enfeitando com seus dotes esmeradíssimos o ambiente social de então.

E papai cita nomes. Muitos deles já desaparecidos. Outros ainda, remanescentes daquela “belle époque” botucatuense.

- Ouantos anos o senhor tocou no Clube 24 de Maio, papai?

- Desde a sua fundação. Desde a noite de gala, de sua inauguração. A própria autora confessa não se recordar da inauguracão do Clube. Pois eu me lembro. Lá estava eu. assoprando a flauta entre meus companheiros de piano e violino.

Entre as luzes feéricas, entremesclavam-se as casacas pretas solenes e os leques finíssimos das grandes tolletes da época.

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EsporteDestaque em

Em 2023, a tradicional competição entre escolas de Botucatu irá para a sua 63ª edição

Mais um evento tradicional de nossa cidade terá início neste mês: A Prefeitura de Botucatu, através da Secretaria Municipal de Educação, realizará no período de 15 de setembro a 20 de outubro, a 63ª edição dos Jogos Infantis “Plínio Paganini”.

A competição contará com a participação de cerca de 1.6 mil alunos de 28 escolas municipais e particulares.

A cerimônia de abertura será nesta sexta-feira, 15, a partir das 19h30, no Ginásio Municipal Dr. Mario Covas Júnior e contará com o desfile das delegações dos colégios, além do tradicional acendimento da pira olímpica.

Os Jogos Infantis Plínio Paganini, é organizado pela Coordenadoria de Práticas Esportivas da Secretaria de Educação, e contam com participação de alunos do 3º ao 5º ano do Ensino Fundamental, com idades entre 8 e 11 anos.

Os jovens atletas entrarão para disputar as seguintes modalidades: futsal, queimada, tênis de mesa e atletismo (masculino e feminino), xadrez, damas e cabo de guerra (misto).

Na edição de 2023, irão participar as seguintes escolas:

1 Américo Virgínio dos Santos

2 Angelino de Oliveira

3 Antenor Serra

4 Cardoso de Almeida

5 Dirce Aparecida Sartori Silveira

6 Elza Judith Carmelo Torres

7 Francisco Guedelha

8 Francisco Marins

9 Hernani Donato

10 Jesumina Dal Farra

11 João Maria de Araújo Júnior

12 Jonas Alves de Araújo

13 José Antônio Sartori

14 Colégio La Salle

15 Leonor Bicudo Vizzenzotto

16 Liceu Botucatu

17 Luiz Carlos Aranha Pacheco

18 Martinho Nogueira

19 Mozart Moraes

20 Nair Amaral

21 Obra Madre Marina

22 Paulo Guimarães

23 Rafael de Moura Campos

24 Colégio Santa Marcelina

25 Therezinha Secco

26 Raymundo Cintra

27 Raul Torres

28 Anglo Botucatu

Diário da Cuesta 5
Vinícius Alves

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