Diário da Cuesta
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- LAURINDO IZIDORO JAQUETACIDADÃO PRESTANTE / LÍDER COMUNITÁRIO!
No início dos anos 50, a aliança entre dois líderes botucatuenses: Antônio Delmanto e Lauro Jaqueta. O primeiro viria a ser Presidente da AAB – Associação Atlética Botucatuense e o segundo viria a ser o Presidente da AAF – Associação Atlética Ferroviária. A AAB era o orgulho da cidade de Botucatu pelo futebol e AAF era o orgulho e a alma dos vilenses pelo time do “Bairro”.
Leia o Editorial e o histórico da vida de Laurindo Izidoro Jaqueta nas páginas internas.
130 Anos do “Bairro“
Centenário da Igreja do Sagrado Coração de Jesus
No início dos anos 50, aconteceu a aliança entre dois líderes botucatuenses: Antônio Delmanto e Lauro Jaqueta.
O primeiro viria a ser Presidente da AAB – Associação Atlética Botucatuense e o segundo viria a ser o Presidente da AAF – Associação Atlética Ferroviária. A AAB era o orgulho da cidade de Botucatu pelo futebol e AAF era o orgulho e a alma dos vilenses pelo time do “Bairro”.
Laurindo Ezidoro Jaqueta, serviu na Revolução Constitucionalista de 1932. Foi jogador de futebol do Comercial Futebol Clube em 1935, esse Clube localizava-se na Vila dos Lavradores. Era alfaiate de profissão, tendo trabalhado ao lado de Toni Carmelo e Antonio Torelli.
Foi fundador do famoso e bem sucedido Centro Social Cívico da Vila dos Lavradores – o “CIVIL” -, que funcionou durante muitos anos. Se o “Bairro” tinha na Estação da Sorocaba a principal e mais importante entrada para a cidade de Botucatu, os vilenses precisavam construir e estruturar a sua comunidade: e o Centro Social e Cívico da Vila dos Lavradores exerceu esse papel aglutinador. Tendo à frente o Lauro Jaqueta, organizou e propiciou aos vilenses a tão necessária vivência comunitária que alicerça o exercício da cidadania...
Foi comerciante, proprietário da Casa Santa Terezinha. Era árbitro de futebol da Federação Paulista de Futebol. Foi treinador e presidente da Associação Atlética Ferroviária .
Lauro Jaqueta foi eleito Vereador Municipal por várias legislaturas, tendo sido Presidente da Câmara Municipal por 3 Legislaturas! Por três vezes presidiu o Legislativo Botucatuense nos anos de 1961, 1963 e 1965. Posteriormente, foi homenageado tendo seu nome dado para o Plenário da Câmara Municipal: Plenário Vereador Laurindo Izidoro Jaqueta!
No exercício da cidadania as lideranças políticas botucatuenses passaram a dar lugar de destaque nas chapas partidárias de candidatos à Prefeitura Municipal, a representantes da comunidade do “Bairro”, da Vila dos Lavradores!
O “bairro”já mostrara sua força política com Oswaldo Lunardi, representante do pioneirismo industrial de Botucatu, tipicamente vilense !
Assim, no início da disputa eleitoral dos anos 50, a escolha de LAURINDO IZIDORO JAQUETA para compor a chapa da UDN – União Democrática Nacional, como candidato a Vice-Prefeito, que tinha como candidato a Prefeito Municipal, o DR. ANTÔNIO DELMANTO Pela primeira vez um líder comunitário era o destaque e representava o principal bairro da cidade em uma luta cívica. Ao depois, ABÍLIO DORINI como candidato a Vice-Prefeito de EMÍLIO PEDUTI, consolidava a expressão comunitária e política do “bairro”.
Posteriormente, marcando a importância da comunidade vilense, outro líder comunitário, JOEL SPADARO, seguia esse mesmo esquema de participação expressiva e saia candidato a Vice-Prefeito, na chapa partidária encabeçada por ANTONIO JAMIL CURY. E foram eleitos para o comando político do Município de Botucatu sendo, posteriormente, Joel Spadaro eleito Prefeito Municipal.
Esse é o nosso homenageado!
Laurindo Izidoro Jaqueta, nasceu em Botucatu (SP), aos 05 de abril de 1910. Filho de Paschoal Jaqueta e Carolina Lali Jaqueta. Casou-se com a Sra. Santi Jaqueta, nascendo, desse consórcio, três filhos : Heddy Jaqueta, José Maria Jaqueta e Maria Salete Jaqueta.
Na presidência da Câmara Municipal de Botucatu, Vereador Laurindo Jaqueta recebe o Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, Deputado Cyro Albuquerque. Na mesa, o Prefeito Plínio Paganini e o Monsenhor Sílvio Maria Dario/1963. (Foto: Botucatur)
Católico praticante foi por várias vezes Presidente da Congregação Mariana da Vila dos Lavradores e também foi Presidente de várias Conferências Vicentinas e membro do Conselho Central Vicentino de Botucatu. Entre suas atividades religiosas, foi organizador do Coral da Igreja do Sagrado Coração de Jesus, participando de todas as atividades religiosas e sociais da Paróquia.
Foi Oficial do Cartório de Registro Civil da Vila dos Lavradores Laurindo Ezidoro Jaqueta era muito conhecido por Lauro Jaqueta. Escrevia para jornais. Faleceu em 18 de junho de 1972, em acidente de automóvel na estrada vicinal entre Botucatu e Pardinho, após ter realizado, como Juiz de Paz, um casamento.
Foi um CIDADÃO PRESTANTE!
Foi um LÍDER COMUNITÁRIO!
É REGISTRO HISTÓRICO! A DIRETORIA.
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes
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Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689
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No dia 19 de abril de 1958, acontecia a comemoração festiva das Bodas de Prata do casamento de Laurindo Izidoro Jaqueta e Dona Santi Jaqueta no Centro Social e Cívico da Vila dos Lavradores – o CIVIL – com a participação entusiasta dos moradores do “Bairro” que vieram para a solenidade oriundos das mais diversas camadas sociais para prestigiarem e darem, juntamente com as autoridades, o apoio e as congratulações a esse estimado casal...
Na ocasião, a presença do Presidente do CIVIL, Laurindo Izidoro Jaqueta – Lauro Jaqueta -, e dos Diretores, Oswaldo Lunardi e Abílio Dorini, expressivas personalidades representativas dos moradores da Vila do Lavradores.
A solenidade foi realizada na sede do CIVIL, na rua Major Matheus/Praça Virgínio Lunardi, ao lado da Igreja do Sagrado Coração de Jesus, onde atualmente está localizada a Agência do Banco do Brasil
Era o “point” do “bairro”!
Na apresentação tivemos Plínio Paganini e como Orador Oficial, Oswaldo Lunardi e a presença dos representantes da Igreja Católica: Monsenhor José Melhado e Padre Luiz que deram a bênção ao estimado casal, com a presença e apresentação do Coral da Igreja do Sagrado Coração de Jesus
Prestigiando a comemoração do casal Lauro Jaqueta e esposa Dona Santi Jaqueta, a filha Maria Salete e o filho José Maria. Os Diretores do CIVIL: Oswaldo Lunardi e Abílio Dorini presentes com as respectivas esposas. Destaque para o grande número de amigos e seus familiares que acorreram para prestigiar e cumprimentar o casal.
Ao final, emocionado, Lauro Jaqueta expressou toda a alegria pessoal e familiar, com o agradecimento a todos pelo apoio e presença.
“CIVIL”
O CIVIL, é preciso ressaltar, representou um importante instrumento na formação de gerações de jovens vilenses que tinham nas suas reuniões festivas a oportunidade de vivenciarem o quanto é importante se sentir parte de uma comunidade participativa, passo primeiro para o crescimento de cada um perante a sociedade botucatuense e o futuro da Cidade!
Na importância do Centro Social e Cívico, veio o reconhecimento oficial: o Prefeito Municipal de Botucatu, João Queiroz Reis, pela Lei 691, de 06/06/1958, declarou o CIVIL de Utilidade Pública; o mesmo fez o Governador Carvalho Pinto pela Lei 5.310, de 23/04/1959, declarando de Utilidade Pública Estadual o Centro Social e Cívico.
E Lauro Jaqueta foi a liderança que soube levar essa empreitada a bom termo, com sabedoria, seriedade e espírito cristão.
Eu pude, em várias ocasiões, participar dessas reuniões inesquecíveis. Era morador do centro de Botucatu e participei com meus amigos de reuniões no CIVIL.
É Registro Histórico! (AMD)
Aloise já é bastante conhecido de todos Foi o principal ilustrador dos livros dos autores botucatuenses. Militou e deixou saudades na Escola Normal, na CESP e na UNESP (ex- FCMBB). Foi Membro Honorário da ABL – Academia Botucatuense de Letras e colaborou com os jornais e revistas da cidade. Foi um Cidadão Prestante!
A folha da EMBAÚBA, ÁRVORE SÍMBOLO da CUESTA DE BOTUCATU, foi desenhada por ele e tem sido destaque nas publicações da Revista
PEABIRU e, agora, passa a ter destaque nas publica
ções do DIÁRIO DA CUES
TA. A ilustração da folha da Embaúba foi a motiva
Por que é chamado de Bairro da Estação? Vila dos Lavradores ou Bairro da Estação?!?
Não cabe discussão: os dois são válidos. Em um passado mais recente, com certeza, seria mais usado Bairro da Estação. Afinal, o bairro tinha, no passado, a sua força vinda de dois polos: as Indústrias Lunardi e a poderosa Estrada de Ferro Soroca -
bana. Na estação era o point não só da Vila dos Lavradores mas de toda a cidade de Botucatu. Afinal, quem não tinha que passar pela estação uma ou outra vez? Sempre considerada, no passado, a principal PORTA DE ENTRADA DE BOTUCATU , a Vila dos Lavradores ou Bairro da Estação mantém, ainda hoje, toda essa importância histórica.
A Vila dos Lavradores ou Bairro da Estação, sempre foi pródiga em revelar lideranças. A primeira delas a ocupar lugar de destaque efetivo em Botucatu, foi a do saudoso comerciante e líder comunitário e religioso, Laurindo Izidoro Jaqueta. Sempre enaltecia e promovia as boas coisas do bairro. Foi um dos criadores e idealizador do Centro Social e Cívico da Vila dos Lavradores – CIVIL, ponto de encontro e festas da comunidade vilense. Foi Vereador
e foi Presidente da Câmara Municipal de Botucatu por três vezes. Foi a primeira liderança da Vila dos Lavradores a ter efetiva projeção política. Pela importância da população do bairro e pelo destaque de sua atuação como líder comunitário e religioso, Jaqueta foi convidado a ser candidato a vice-prefeito. Não foi eleito mas abriu caminho seguro para outros vilenses chegarem ao topo do Poder.
Quando do movimento das Diretas Já, o então PMDB, começou a tomar proporções invencíveis em nosso estado. Em Botucatu, sob a liderança de Progresso Garcia, optou por buscar na Vila dos Lavradores o candidato a vice-prefeito, repetindo a iniciativa realizada com Jaqueta. Foi procurado, primeiramente, o João Pilan, popular futebolista pertencente a tradicional família vilense. Diante da negativa absoluta do mesmo que não queria entrar para a política, optou-se pelo nome de Joel Spadaro, também
futebolista e, novidade e orgulho para o bairro, pertencente à primeira turma de formandos da nossa Faculdade de Medicina. O Joel Spadaro elegeu-se vice-prefeito, posteriormente elegeu-se , vindo a ocupar a Diretoria da Faculdade de Medicina/UNESP. A Vila dos Lavradores ou Bairro da Estação representa, sem dúvida, um bairro com características próprias. É um bairro/cidade que polariza o comércio de tantos outros bairros em seu entorno.
ção para que o nosso jornal buscasse nessa típica árvore do cimo da cuesta, o símbolo a marcar a caminhada jornalística estreitamente ligada às suas origens, ao seu povo e à sua história.
É uma raridade, podem crer É coisa de artista No entanto, como já dissemos, a Embaúba aí está, em vários pontos, como a querer mostrar que aqui é o seu lugar...e é!!! O antigo traçado férreo da Sorocabana passava por Vitória (Vitoriana), Lageado e...Embaúba! Sim, Embaúba é uma pequena Vila pertencente a Botucatu que até hoje é procurada pelos amantes da pesca por ser um local ideal e piscoso.
Prof. Vinício: o Mago do Desenho a registrar a História de Botucatu!
Juntamente com Petrarca Bacchi, o Cavalheiro Virgínio Lunardi implantou um rol de indústrias em nossa cidade e – isso é importante! – fez questão que todas ficassem localizadas no Bairro da Estação ou Vila dos Lavradores. O complexo industrial Lunardi era muito poderoso. Cresceu tanto que teve que buscar seu irmão Mansueto Lunardi , na Itália, para viesse ajudá-lo. Era o orgulho não só da Vila dos Lavradores mas de toda a cidade de Botucatu. O Cavalheiro Virgínio Lunardi ocupou os principais cargos ligados ao setor industrial, presidiu com competência a Sociedade Italiana e foi uma pessoa de boa e firme presença cívica em Botucatu. Após o fechamento das Indústrias Lunardi , um de seus netos, Fúlvio Chiaradia , recuperou o antigo complexo industrial e adaptou-o para o comércio, sendo hoje ponto importante e referencial do comércio do bairro. Fica o registro histórico, destacando que em nossos dias a má informação e o descuido, repetidas vezes, ao citar o nome desse importante industrial ou da praça da igreja que leva o seu nome, escreve-se erroneamente Virgílio em lugar de Virgínio...