Diário da Cuesta ANO III
Nº 938
QUARTA-FEIRA, 08 DE NOVEMBRO DE 2023
JFK
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
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JOHN F. KENNEDY, jovem liderança surgida no século XX. Eleito Presidente dos EUA, por pequena margem, em 08/11/1960... Formado em Havard, Kennedy ganhou a admiração dos americanos e dos democratas de todo o mundo... É Registro Histórico! Página 2
HISTÓRICO: o gol antológico de John Kennedy na final da Libertadores! É Campeão! Seu nome foi dado por seu pai que era admirador do então jovem político americano: John F. Kennedy!!!
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Diário da Cuesta
JFK: JOHN F. KENNEDY
Kennedy se formou na Universidade de Harvard em 1940 antes de se alistar na reserva da marinha no ano seguinte. Durante a Segunda Guerra Mundial, ele comandou barcos PT no Teatro de Operações do Pacífico, ganhando uma medalha por heroismo. Após uma breve passagem pelo jornalismo, Kennedy serviu na Câmara dos Representantes pelo 11º distrito em Boston, de 1947 a 1953. Ele foi subsequentemente eleito para o Senado por seu estado natal de Massachusetts, servindo lá de 1953 a 1960. Enquanto servia no Senado, Kennedy publicou seu livro, Profiles in Courage, que ganhou um Prêmio Pulitzer. Na eleição presidencial de 1960, ele derrotou, por uma pequena margem, o republicano Richard Nixon, que era o vice-presidente incumbente. O humor, charme e juventude de Kennedy, além do dinheiro e influência do seu pai, foram muito importantes na campanha. Kennedy e Nixon participaram do primeiro debate televisionado ao vivo na história dos Estados Unidos, que deu a vantagem a ele. Kennedy foi o primeiro católico a ser eleito presidente. O governo Kennedy viu um acentuado aumento das tensões com as nações do bloco comunista durante a Guerra Fria. Como resultado, ele manteve as políticas de Eisenhower para o sudeste da Ásia e chegou a aumentar a presença militar americana no Vietnã do Sul. Em abril de 1961, ele deu sinal verde para uma tentativa de derrubar o governo cubano de Fidel Castro em Cuba na Invasão da Baía dos Porcos. Kennedy autorizou o chamado “Projeto Cubano”, em novembro de 1961, para minar a presença comunista na ilha, porém se recusou a aprovar a chamada “Operação Northwoods” em março de 1962 mas manteve em aberto a possibilidade de invadir Cuba para derrubar o regime de Castro. Em outubro daquele ano, aviões espiões americanos descobriram que bases de mísseis nucleares haviam sido implantadas secretamente em Cuba pelos soviéticos; o período de tensões que se seguiu, denominado como a Crise dos Mísseis, quase resultou na eclosão de um conflito termonuclear global. Ele também assinou o primeiro tratado de armas nucleares em outubro de 1963. Kennedy presidiu sobre um período de prosperidade econômica, tensões raciais sobre a dessegregação e aumento da influência do poder do governo federal. Ele aprovou a criação do chamado Peace Corps, a Alianza para el Progreso com a América Latina e a continuação do Programa Apollo com o objetivo principal de levar um homem a Lua antes de 1970. Ele apoiou o movimento dos direitos civis para negros, mas foi apenas um pouco bem sucedido em passar pelo Congresso seu pro-
grama de políticas domésticas, chamado de New Frontier. Em 22 de novembro de 1963, Kennedy foi assassinado em Dallas. O vice-presidenteLyndon B. Johnson rapidamente foi empossado presidente logo após a morte de Kennedy. Lee Harvey Oswald, um marxista e ex-fuzileiro, foi preso como sendo o provável atirador que baleou o presidente, mas antes que ele pudesse ser levado a julgamento, ele mesmo acabou sendo assassinado por Jack Ruby, dois dias mais tarde. O FBI e a Comissão Warren concluíram que Oswald agiu sozinho no seu complô para matar JFK, mas muitas pessoas contestam isso e acreditam que Kennedy foi vítima de uma conspiração. Após sua morte, várias das propostas de Kennedy que estavam paradas no Congresso acabaram sendo aprovadas, incluindo a Lei de Direitos Civis e a Lei de Receitas de 1964. Apesar do curto governo, muitos americanos viam em Kennedy um ícone das esperanças e aspirações do país, e em algumas pesquisas de opinião ele ainda é valorizado como um ótimo líder. Historiadores e acadêmicos frequentemente o classificam como um dos melhores presidentes da história da nação. Sua vida pessoal também tem sido o foco de considerável interesse sustentado após revelações públicas na década de 1970 de suas doenças crônicas de saúde e relações extraconjugais. (WIKIPEDIA)
EXPEDIENTE
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes
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Diário da Cuesta
DESACREDITAR
BAHIGE FADEL
Chega um momento da vida em que você passa a desacreditar de coisas e pessoas em que(m) acreditava antes. Não sei por que isso acontece. Deve ser a vida. Deve ser a forma de ver com que você passa a ter do mundo. Pode ser também a capacidade que passa a ter de retirar as máscaras. E como há mascarados no mundo. Máscaras de todos os tipos. Todas para enganar. Todas para mostrar o que não é. Vejam as máscaras de uma boa parte dos políticos. Não todos. Mas boa parte deles usa máscaras. A máscara do religioso. A máscara do líder. A máscara do empreendedor. A máscara do competente. A máscara do honesto. Nossa! Como há máscaras de honestos. A máscara do preocupado. A máscara do filantropo. Essa máscara é das mais convincentes. A máscara do culto. O cara decora meia dúzia de frases de efeito, para demonstrar ao distraído a sua ‘cultura’. Mascarados em cada esquina. Mascarados para conquistar o seu voto ou a sua alma. Aprendi a vê-los com mais clareza. Aprendi a interpretar suas intenções. Pelo menos, na maioria das vezes. Aquele que fala de Deus, pensando como o diabo. Aquele que arrota soluções para o mundo, quando, na verdade, está a fim de solucionar os seus próprios problemas. Aquele que grita a sua preocupação com os problemas do mundo, quando, na
verdade, ele é um dos principais agentes dos fatos que causam a preocupação das pessoas. Aqueles que falam de amor, odiando. Aqueles que pregam a paz, com uma arma na mão, dispostos a disparar contra qualquer pessoa de deles discorde. A máscara do filantropo, que se propõe a ajudar o mundo, mas ajuda apenas a si mesmo. É preciso ter muito cuidado com esses mascarados, pois, geralmente, ocupam elevados cargos públicos, têm o apoio da mídia mascarada e fazem tudo para manter a máscara. Se alguém conseguir retirá-la, estarão perdidos, destruídos. Não acredito nos mascarados. Minha tarefa é separá-los dos autênticos. Não é tarefa fácil. Requer muita paciência e observação. Requer, acima de tudo, o desejo de descobrir quem eles são. Joio, que deve ser separado do trigo. Sim, o desejo de descobrir. Porque há pessoas que se desinteressaram dessa tarefa. Acham que sempre foi assim e que sempre será. Não é verdade. Eles são como praga.Você tem que retirá-la, para que ela não domine a terra e destrua as plantações. Você pode não conseguir tirar todas. Mas é importante que eleas não sejam dominantes. Se nos acomodarmos, elas dominarão. Daí, a solução será muito mais difícil. Não se preocupe, amigo. Não estou deprimido. Não perdi a vontade de construir um mundo melhor. A descrença não ´é em mim, mas ao ver tanta gente acomodada com os mascarados. Ainda tenho fôlego. Quero ainda um mundo melhor, em que possa viver a minha velhice. Em que possam viver todos. Sem máscaras.
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“Essencial”
Diário da Cuesta
“Um homem se propõe a tarefa de esboçar o mundo. Ao longo dos anos povoa um espaço com imagens de províncias, de remos, de montanhas, de balas, de naves, de ilhas, de peixes, de habitações, de instrumentos, de astros, de cavalos, e de pessoas. Pouco antes de morrer descobre que esse paciente labirinto de tintas traça a imagem do seu rosto”. Jorge Luís Borges Maria De Lourdes Camilo Souza
Hoje cedo li algo que me deixou de início brava, depois pensativa, depois esqueci. Dizia o seguinte: se já tinha saído da área de conforto e fazer o que era necessário. Que sempre é melhor viver nessa área de conforto onde nada pode nos atingir. Armamos trincheiras ao nosso redor e temos a falsa ilusão de que estamos ao salvo de tudo. Assim vamos levando a vida naquela redoma. Um certo dia nos pegam através do telefone e com palavras bem calculadas, ensaiadas manipulam nossas experiências como se explorassem o nosso passado, as experiências e com um bisturi puxam e deixam o nosso nervo vago exposto. Manipulam o nosso cérebro e nos desarmam. Deram um nó no nosso cérebro. Passamos a acreditar que a cor preta é branca, banana é maçã e por aí vai. Ficamos como míopes de entendimento, não vamos além das fronteiras que nos impuseram. Os anos passam, as situações mudam, novas tecnologias surgem, e num determinado momento o mundo deu um salto mudou de órbita. Ninguém no mundo é a mesma pessoa que foi há uns três anos atrás. Veio a pandemia, e com ela as memórias pandêmicas. Sei que as pessoas veem o mundo cada qual com a sua lente, ninguém tem o mesmo grau. Impossível utilizar o mesmo óculos que usou meu avô Gijo. Há que se respeitar as peculiaridades de cada um. Sinto que estou num esboço novo, garatujando o meu próprio rosto, dentro destas novas perspectivas. Mas o essencial....esse está aqui guardado, grudado como uma veste eterna. É a minha assinatura energética.