Edição 957

Page 1

Diário da Cuesta ANO III

Nº 957

QUINTA-FEIRA, 30 DE NOVEMBRO DE 2023

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

Acompanhe as edições anteriores em: www.diariodacuesta.com.br

WINSTON CHURCHILL

Winston Churchill, nascido em 30 de novembro de 1874, foi um político britânico e a figura política mais significativa de todo o Reino Unido no século XX. Foi primeiro-ministro em duas ocasiões, uma delas durante a Segunda Guerra Mundial, quando atuou como líder de seu país na luta contra a Alemanha Nazista. Churchill pertencia a uma família aristocrata, teve formação militar, participou em conflitos em Cuba, África do Sul, Sudão e Índia, e ingressou na política em 1900. Foi parlamentar britânico por praticamente toda a sua vida. Faleceu, em 1965, em consequência de um derrame cerebral. Página 2

Patrulhamento da Polícia Militar tem novos comandos em Botucatu e São Manuel A Polícia Militar tem mudanças no comando do patrulhamento em Botucatu e São Manuel. Segundo informação apurada pelo Acontece Botucatu, O Capitão Ricardo Cunha é o novo comandante da 1ª Companhia da PM. O oficial atuava como coordenador operacional do 12º Batalhão. A 1ª CIA é responsável pelas ações de patrulhamento em Botucatu e em cidades da região.

Capitães Ricardo Cunha e Anderson Mariotto assumem respectivamente em Botucatu e São Manuel

São Manuel A 2ª CIA em São Manuel também apresenta mudanças. Assume o comando da PM no município e região o Capitão Anderson Mariotto. O oficial estava no comando do patrulhamento em Botucatu até a última semana.


2

Diário da Cuesta

As palavras de Churchill ajudaram na vitória dos aliados na Segunda Guerra?

Churchill é conhecido por seus discursos memoráveis: “Não tenho nada a oferecer senão sangue, trabalho, lágrimas e suor”. Em seu discurso inaugural como primeiro-ministro do Reino Unido, em 1940, Winston Churchill apontou como as palavras teriam papel importante, durante sua liderança, no enfrentamento a Hitler e à Segunda Guerra. Este e outros discursos memoráveis de Churchill testemunham a importância dada pelo estadista à retórica. Com apenas 22 anos, por exemplo, ele escreveu: “De todos os talentos concedidos aos homens, nenhum é tão precioso como a graça da oratória. Quem dela desfruta possui um poder mais duradouro do que o de um grande rei”.

A informalidade não era uma característica de Churchill - na verdade, ele gastava muito tempo preparando e treinando a sua fala. Era uma forma de superar seu nervosismo em falar publicamente, algo que ele sentiu desde cedo. Diferente de muitos políticos modernos, Churchill não contava com redatores de discursos. Ele era o dono de sua palavra, defendendo que “a história será gentil comigo, porque eu pretendo escrevê-la”. Ele foi um grande escritor, ganhando o prêmio Nobel de Literatura em 1953. Entre seus métodos revelados, estava escrever o texto em formato de salmos. As passagens fraseadas o ajudavam a manter uma cadência na fala, entremeada por um ritmo próprio e pausas dramáticas. Ele também usava uma linguagem emotiva e metáforas, além de estimular fortemente a imaginação dos ouvintes - quase simulando a presença destes no campo de batalha. Ele dominava ainda a arte da aliteração (repetição em sequência de algum fonema), frequentemente repetindo as palavras mais sonoras para maximizar o impacto. Lawrence da Arábia Possuidor de grande cultura, Lawrence escreveu o livro “Os Sete Pilares da Sabedoria”, no qual narrou com o coração a sua participação no movimento nacional árabe contra a opressão turca. Do livro, a sentença maior e definitiva foi dada por Sir Winston Churchill: ”Um dos maiores livros já escritos na língua inglesa...” Pertence aos clássicos da Literatura do Império Britânico...

Língua presa Churchill odiava a sua língua presa quando estava na escola, tentando eliminá-la com exercícios. Mas, quando já era primeiro-ministro, ele percebeu que a característica poderia ser uma arma no esforço de guerra - dando-o uma marca autêntica em transmissões de rádio. Então, suas dentaduras eram confeccionadas de forma a preservar a língua presa. Um orador disciplinado Quando Churchill se tornou primeiro-ministro, ele logo reconheceu a importância da oratória em inspirar uma nação em guerra. Inicialmente, ele enfrentou críticas sobre sua oratória e vocabulário, frequentemente vistos como antiquados. Mas eventos traumáticos durante o verão de 1940 levaram o drama a um nível que foi ao encontro da prosa do estadista.

EXPEDIENTE

Winston Churchill fala em Paris, em foto de 1936; estadista sempre fez questão de fazer seus próprios discursos, abrindo mão de redatores DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes

WEBJORNALISMO DIÁRIO

Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.


3

Diário da Cuesta

A GRANDE FARSA: ALIENAÇÃO CABOCLA Crispim - formavam a alta cúpula do PCB, e, acreditando-se donos da bola, isto é, do pensamento brasileiro, resolveram, com mão de ferro, orientar nossa política. Alguns deles foram eleitos para a Câmara Federal, para as Assembleias Legislativas, e, até, para o Senado. Deposto Getúlio, em 45, tiveram mesmo o desplante de apresentar um candidato à Presidência da República. Foi quando Prestes, Senador, declarou, em nome do Partido que, entre o Brasil e a URSS, ele estaria com esta, mesmo em caso de guerra.

Além de traidor, canalha!

Ao concluir-se a Primeira Grande Guerra, já a doutrina do “Manifesto Comunista de 1848” lançara bases em nosso País. Antigos anarquistas alienígenas, mal o entendendo - e mesmo contradizendo a filosofia do libreto - iniciaram movimentos de greves, de que a de Santos, em 1919 não foi a menor expressão, e fundaram o Partido Comunista Brasileiro. Na realidade, porém, o partido tomou consistência quando Luiz Carlos Prestes, antigo católico de comunhão diária, depois positivista ferrenho, se apaixonou pelas doutrinas, lidas em trabalhos de Lênin, do barbudo que está enterrado em Londres. Certo de que tinha nas mãos os operários. os camponeses e grande parte das Forças Armadas, (triste ilusão) organizou o levante de novembro de 1935 em que Agildo Barata - então Capitão do Exército Nacional traindo seu juramento, sua formação e a Pátria, assassinou, friamente, enquanto dormiam, seus colegas de farda, no quartel do III Regimento da Praia Vermelha. Já a essa altura, um grupo de marginais da sociedade Diogenes Arruda, João Amazonas, Maurício Grabois, Pedro Pomar, Carlos Marighella, José Maria

Hoje, todos conhecemos o que seja a atuação do PCB, do PC do Brasil, e de todas as “linhas” comunistas: máoistas, cubistas, marighellistas, prestistas, e de outras linhas e linhetas. Mas, o que admira e dói, não é ver profissionais da subversão fazendo subversão, nem marginais da política fazendo baderna. O que dói é ver gente que finge ser democrata e cristã pregando a luta de classes, a tomada violenta do poder, a subversão da ordem constituída, a destruição de nossa civilização. Querem ser os “che” Guevaras do Brasil, sem terem a coragem de internar-se nas selvas brasílicas, para a realização de seus sonhos. Preferem o púlpito, a imprensa, o teatro, as cátedras universitárias, os barzinhos chiques, a doutrinação dos moços despreparados. (AMD – do livro “A Juventude: Participação ou Omissão”, Edijor, 1970)


4

Diário da Cuesta

A Filatelia e numismática em Botucatu Ângelo Albertini do Amaral

A Ata inaugural do Departamento Filatélico do Centro Cultural de Botucatu tem a data de 1º de março de 1945 e anotou o nome dos seguintes participantes: Luíz Pinho de Carvalho, Dr. Benedito Nóbrega do Canto, Vicente Moscogliato, Francisco Elias de Almeida, Francisco Fucciolo, Américo Pardini, Prof. Armando Ognebene, Abilio de Almeida Júnior, Venâncio Alvarez, Kurt Korda, Dr. Walter Wagner, Celso Martins e Beraldo Torres Bandeira. Foram empossados com primeiro presidente o Prof. Armando Ognebene e como primeiro secretário o Dr. Walter Wagner. A segunda ata de 8 de março revela os nomes de Kleber Pinto de Oliveira, José Antonio Pereira Machado e Dr. João Reis. E de outra relação citamos ainda estes, entre o primeiros filatelistas e numismatas a se filiarem ao Departamento: Dr. Antônio Simões de Oliveira, Albertino Iasi, Justiniano Maurice Neves, Paulo Roriz, Nelson Zacharias, Sebastião Matos, Genésio Costa, José Serra Neto, Antônio Celso Morato Chiaradia, Carlos Saboia, Pascoal Bovino, Lister Marino Viegas, Gervásio Gonçalves Galiza, Eurico Menezes, J.M. Bravo, Mário Vaz, Teodomira P. Bachi, Antonio Madureira Filho, Paulo Cesar Amorim, Henri Bauer, Júlio Lorenzon, Manoel Paes de Almeida, Luíz Roberto Tornasi e João Batista de Carvalho. Alguns desses nomes mencionados como jovens. E vidrados em moedas lembramo-nos com destaque do alguns: Abílio de Almeida Junior, Kleber Pinto de Oliveira, Carlos Saboia, José Moreira e prof. Mário Vaz. A ata da reunião de 29 de julho de 1947 registrou a eleição de uma nova diretoria, que se empossaria em 1ֻº de agosto, com mandato até 31 de agosto de 1948. Assim constituída: Presidente: Dr. Benedito Nóbrega do Canto Vice-Presidente: Dr. Edmundo Araujo de Oliveira. Secretário: Paulo Roriz Tesoureiro: Dr. Walter Wagner, e membros do Conselho Fiscal; Abilio de Almeida Junior, Kurt Korda e Justiniano Maurice Neves. Foi nesse período que realizou-se a primeira exposição de selos e de moedas da cidade. Reeleita para o mandato seguinte, alterou-se apenas, no Conselho Fiscal, que ficaram sendo os seguintes membros: Justiniano Maurice Neves, Antonio Simões e Genésio Costa. Em 1950 tomaram posse como presidente: Paulo Roriz, vice: Albertino Iasi, Secretário: Genésio Costa e Tesoureiro: Dr. Walter Wagner, sendo membros do Conselho Fiscal os senhores: Abilio de Almeida Júnior, Antônio Simões e Dr. Edmundo Araújo de Oliveira. E como acréscimo do nome de Gentil de Castro, são essas as pessoas que estarão à testa do Departamento, até 1952, onde nos foi possível rastrearmos, e que sem dúvida, serão sempre lembrados pelo que fizeram, pela herança que deixaram. Fizeram a exposição de 1948. Fizeram a grande exposição do 1955, no ano do centenário da Cidade. Vamos relembrar o que falou o orador Albertino lasi, abrindo a exposição de 1948: “...Aqui em Botucatu, também temos dois nomes a ressaltar. Dois nomes que tudo fizeram e mais farão ainda pela filatelia botucatuense: Dr. Benedito Nóbrega do Canto e Dr. Walter Wagner.

Integrantes da primeira e segunda exposição filatélica de Botucatu 1948 e 1955, Sebastião Rocha Lima e Dr. Arnaldo Moreira Reis. Atlas que sustentaram a biblioteca. Dr. Walter Wagner e Dr. Benedito Nóbrega do Canto, entre os últimos grandes expoentes de nossa filatelia.

Não fossem eles a nossa filatelia ainda se encontraria na infância! Dois gigantes! Citarei um só exemplo do apostolado do Dr. Canto. Exibe nesta cidade um colecionador que havia começado em 1928. Em 1935 havia parado e nunca mais abriu o seu álbum. Pois bem, em 1946, devido à propaganda e lábia do Dr. Canto, esse colecionador continuou, interessou-se pela sua coleção e, coisa maravilhosa! Fez pé firme que haveria de completar a coleção do Brasil e já completou! Por isso eu citei dois nomes." E só falando de filatelistas esquecemo-nos de falar de mãe. E mãe é sempre mãe. São muitos os adágios de antanho que falam de mãe. E o Centro Cultural é como a mãe do Departamento Filatélico. Adentramos o Centro pela primeira vez, ainda no velho casarão dos fundos da Igreja Presbiteriana, pela entrada da rua João Passos. E ainda se jogava xadrez no Centro. E lá, algumas vezes, fechadão como era o seu jeito de ser, entregou nos livros, Sebastião da Rocha Lima. E como entre os filatelistas são citáveis alguns nomes como: Prof. Raimundo Cintra, Dr. Sebastião de Almeida Pinto e Dr. Arnaldo Moreira Reis, entre outros, fugidos a nosso computador cabeludo. Mas dois foram Atlas e sustentaram nas costas o nosso mundão de livros: Sebastião da Rocha Lima e o pequenino pernambucano: Dr. Arnaldo Moreira Reis. E o Centro Cultural sobrevive graças ao esforço hercúleo de anônimos gigantes, vengônteas e vigas dessa casa, onde pontificaram os dois gigantes citados pelo orador de 1948. Foram mestres, deram a vara e ensinaram a pescar. A eles devemos o teto que nos abriga e o começo da ceva em que nos nutrimos. Em 1955 foi o clímax. E começaram as deserções. Alguns trocaram o nosso “bons ares”, mais gostoso, por outros ares piores, outros deixaram o nosso terráqueo paraíso, trocado pelo celeste, e teve casos de desencantos. Mas o orador Albertino Iasi não se enganou. Os dois gigantes não deixaram a peteca cair. Angelo Albertini do Amaral - Botucatu – SP – Brasil MISCELÂNIA FILATÉLICA E NUMISMÁTICA, QUASE LIVRO BONS ARES, BOAS ESCOLAS, BOM POVO - 1996


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.