Edição 965

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Diário da Cuesta ANO III

Nº 965

SÁBADO E DOMINGO, 09 E 10 DE DEZEMBRO DE 2023

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

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ANIVERSÁRIO DA AVENIDA PAULISTA Inaugurada no dia 8 de dezembro de 1891, por iniciativa do engenheiro Joaquim Eugênio de Lima, em uma das regiões mais elevadas da cidade, chamada de Espigão da Paulista. A avenida revela sua importância não só como polo econômico, mas também cultural e de entretenimento para todos os públicos: é nela que está localizado o maior corredor cultural de São Paulo. Página 4

Um Botucatuense Famoso e sua mansão na Avenida Paulista A Avenida Paulista não era endereço dos Barões do Café... As famílias que enriqueceram com a produção de café no começo do século não se estabeleceram na Paulista, diz o professor de História da Arquitetura na USP, Benedito Lima de Toledo, autor do “Álbum Iconográfico da Avenida Paulista”: ele explica que a via era endereço de industriais e comerciantes ricos, os cafeicultores se mantiveram no centro (Campos Elíseos). E o casarão do D. Cardoso de Almeida, projetado por Ramos de Azevedo, foi erguido em 1915 e era localizado na Avenida Paulista, antigo número 40ª, esquina com a Rua Haddock Lobo. JOSÉ (JUCA) CARDOSO DE ALMEIDA pode ser apontado como o filho mais primoroso e ilustre de sua terra natal. O maior político de Botucatu na 1ª. República. Página 3

CLARICE LISPECTOR

Clarice Lispector, nascida Chaya Pinkhasivna Lispector, foi uma escritora e jornalista brasileira nascida na Ucrânia. Autora de romances, contos, e ensaios, é considerada uma das escritoras brasileiras mais importantes do Século XX e a maior escritora judia desde Franz Kafka.( Wikipédia). Nascimento: 10 de dezembro de 1920, Chechelnyk, Ucrânia. Falecimento: 9 de dezembro de 1977, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Página 2


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Diário da Cuesta

Clarice Lispector

A escritora ucraniana naturalizada brasileira Clarice Lispector faria hoje 100 anos. Clarice morreu no dia 9 de dezembro de 1977, aos 57 anos, vítima de um câncer nos ovários. Clarice é considerada uma das maiores escritoras brasileiras do Século XX e, ao longo de sua vida, escreveu romances, contos e ensaios. Um dos seus livros mais célebres é “A hora da estrela”, obra sempre presente em vestibulares e que conta o trágico cotidiano de uma retirante. Um dos seus livros mais célebres é “A hora da estrela”, obra sempre presente em vestibulares e que conta o trágico cotidiano de uma retirante nordestina em uma grande cidade. Primeiro livro Em 1944, Clarice publica seu primeiro romance, Perto do Coração Selvagem, que retrata uma visão interiorizada do mundo da adolescência e que abriu uma nova tendência na literatura brasileira. O romance provocou verdadeiro espanto na crítica e no público da época. Sua narrativa quebra a sequência de começo, meio e fim, assim como a ordem cronológica, e funde a prosa à poesia. A obra Perto do Coração Selvagem teve calorosa acolhida da crítica e, no mesmo ano, recebeu o Prêmio Graça Aranha. Viagens e novas publicações Ainda em 1944, Clarice Lispector acompanhou seu marido, Maury Gurgel Valente – diplomata de carreira, em viagens fora do Brasil. Sua primeira viagem foi para Nápoles, na Itália. Com a Europa em guerra, Clarice ingressou, como voluntária, na equipe de assistentes de enfermagem do hospital da Força Expedicionária Brasileira. Em 1946, morando em Berna, Suíça, publicou O Lustre. Em 1949 publica A Cidade Sitiada. Nesse mesmo ano, nasceu seu primeiro filho, Pedro. Dedicou-se a escrever contos e em 1952 publica Alguns Contos. Depois de seis meses na Inglaterra, em 1954 foi para Washington, Estados Unidos, onde nasce seu segundo filho, Paulo. Nesse mesmo ano, seu livro Perto do Coração é publicado em francês. Jornalismo e Literatura Infantil Em 1959, Clarice se separou do marido e retornou ao Rio de Janeiro, acompanhada de seus dois filhos. Logo começou a trabalhar no jornal “Correio da Manhã”, assumindo a coluna “Correio Feminino”. Em 1960 trabalhou no “Diário da Noite” com a coluna “Só Para Mulheres” e nesse mesmo ano lançou Laços de Família, um livro de contos que recebeu o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro. Em 1967 publicou O Mistério do Coelhinho Pensante, seu primeiro livro infantil, que recebeu o Prêmio Calunga, da Campanha Nacional da Criança. Nesse mesmo ano, ao dormir com um cigarro aceso, Clarice Lispector sofreu várias queimaduras no corpo e na mão direita. Passou por várias cirurgias e viveu isolada, sempre escrevendo. No ano seguinte publicou crônicas no Jornal do Brasil.

Clarice passou a integrar o Conselho Consultivo do Instituto Nacional do Livro. Era considerada uma “pessoa difícil”. Em 1976, pelo conjunto de sua obra, Clarice ganhou o primeiro prêmio do X Concurso Literário Nacional de Brasília. Última publicação em vida Em 1977 Clarice Lispector escreveu Hora da Estrela, sua última obra publicada em vida, onde conta a história de Macabéa, uma moça do interior em busca de sobreviver na cidade grande. A versão cinematográfica desse romance, dirigida por Suzana Amaral em 1985, conquistou os maiores prêmios do Festival de Cinema de Brasília e deu à atriz Marcela Cartaxo, que fez o papel principal, o troféu Urso de Prata em Berlim em 1986. Clarice Lispector faleceu no Rio de Janeiro, no dia 9 de dezembro de 1977, vítima de um câncer de ovário, um dia antes de seu aniversário. Seu corpo foi sepultado no Cemitério Israelita do Caju. Características da obra de Clarice Lispector Clarice Lispector é considerada uma escritora intimista e psicológica, mas sua produção acaba por se envolver também em outros universos, sua obra é também social, filosófica e existencial. Em busca de uma linguagem especial para expressar paixões e estado da alma, a escritora utilizou recursos técnicos modernos como a análise psicológica e o monólogo interior. As histórias de Clarice raramente têm um começo meio e fim. Sua ficção transcende o tempo e o espaço e os personagens, postos em situações limite, são com frequência femininos, quase sempre situados em centros urbanos. Clarice Lispector viveu quase duas décadas fora do Brasil e escreveu muitas cartas aos amigos e com olhar cosmopolita, fala nas correspondências sobre os absurdos do cotidiano, as agruras da condição humana e as banalidades da vida. Suas cartas foram reunidas na obra Todas as Cartas publicada em 2020. .

Obras de Clarice Lispector

Perto do Coração Selvagem, romance (1944) O Lustre, romance (1946) A Cidade Sitiada, romance (1949) Alguns Contos, contos (1952) Laços de Família, contos (1960) A Maçã no Escuro, romance (1961) A Paixão Segundo G.H., romance (1961) A Legião Estrangeira, contos e crônicas (1964) O Mistério do Coelho Pensante, literatura infantil (1967) A Mulher Que Matou os Peixes, literatura infantil (1969) Uma Aprendizagem ou Livro dos Prazeres, romance (1969) Felicidade de Clandestina, contos (1971) Água Viva, romance (1973) Imitação da Rosa, contos (1973) A Via Crucis do Corpo, contos (1974) A Vida Íntima de Laura, literatura infantil (1974) A Hora da Estrela, romance (1977)

EXPEDIENTE

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes

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Diário da Cuesta

Dr. Cardoso de Almeida

Podemos apontá-lo como o filho mais prestimoso e ilustre de sua terra natal. O maior político de Botucatu na 1ª República.

Longe de nós a exaltação pura e simples do passado. Longe de nós a fuga poeirenta do dia-a-dia. Ao contrário, para nós, o passado é o instrumental indispensável para que cheguemos, sem traumas e excesso de erros, ao futuro. O que buscamos é o novo, a modernidade. No entanto, é necessário que se mantenha o liame, é necessário que se mantenha a unidade. A unidade histórica de uma cidade ou de sua comunidade. Passado, Presente e Futuro não são estanques. Muito pelo contrário... Na análise dos grandes vultos do passado de determinada comunidade conseguimos reconstituir o que essa comunidade foi no seu início e o papel de sua Elite no comando de seu processo evolutivo, a sua postura de liderança em termos regionais e até estadual. Ora, a Botucatu desde o início do século XX tinha o seu Plano Diretor Municipal, tinha moderno e avançado sistema de tratamento de esgoto (os nossos córregos não eram poluídos!), tinha Usina Hidrelétrica própria, tinha sólido parque industrial, comércio forte, boas escolas, enfim, tinha liderança política ! Essa liderança - a maior de todos os tempos! - representou uma fase áurea para Botucatu. A liderança do Dr. José (Juca) Cardoso de Almeida marcou época. Filho de tradicional família local, formou-se em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco e cedo revelou sua vocação de político e estadista. No “Almanack de Botucatu de 1920”, o seu perfil está traçado de forma clara: “Podemos dizer; apontá-lo como o filho mais prestimoso e ilustre de Botucatu, sua terra natal. Ainda nos bancos da Faculdade, já o seu espírito buscava a direção que ia ter o regime monárquico, ao arrebol da República, da qual foi ele moço entusiasta, propagandista entre seus contemporâneos, que todos se sentiam levados pela corrente acalorada da implantação do novo poder Formando-se, era inevitável que a política, a porta fascinadora para os que almejam servir sua pátria, fascinasse-o também a si. Entra por ela... Vem daí - e não correram muitos anos - a iniciação de seus serviços ao Estado de São Paulo, sob não poucas feições, qual e de mais realce. Como Secretário da Fazenda, não só valorizou o café, conto também, com isso, ao mesmo tempo, prestava um grande concurso ao governo estadual, um exemplo ao da União e prestígio aos créditos do próprio país. Botucatuense legítimo, de puro sangue, grande foram os esforços que dispensou aos progressos de sua terra. Eis aí a Escola Normal, a que deu seu franco e dilatado apoio; o Grupo: Escolar, patrocinado pelo seu nome; a Casa de Misericórdia; a Igreja de N.S. de Lourdes, primor de arquitetura, cujas obras já se encontram em remate e para as quais tem sido “o Dr. Cardoso de Almeida a fonte de recursos particulares....” ALMANAQUE CULTURAL DE BOTUCATU - 2000

No “Memórias de Botucatu”, de 1990, dávamos destaque para a família Cardoso de Almeida, sob o comando desse político, no processo de implantação, da energia elétrica em Botucatu e no Estado de S. Paulo: “...Já em 1905, foi constituída a Empresa Força e Luz de Botucatu, tendo a família Cardoso de Almeida posição de acionista majoritária. A inauguração festiva ocorreu em 1907” E mais: “Essa iniciativa, desde o início, contou com a presença do Engº Manfredo Costa que, a convite dos Cardoso de Almeida, chegava a Botucatu... Manfredo Costa obteria pleno sucesso no empreendimento e estava reservada a esse brilhante técnico projeção de destaque na história da energia elétrica do Brasil. Fundador da CPFL - Cia Paulista de Força e Luz sempre tendo o apoio financeiro e político da família Cardoso de Almeida. A CPFL surgiu da Empresa de Força e Luz de Botucatu...” A ligação de Cardoso de Almeida com a cidade de Campinas, principal base da CPFL, deveu-se à sua ligação, por parentesco, com Ramos de Azevedo, arquiteto responsável pela nova arquitetura da Capital, que tinha escritório de Engenharia e Arquitetura em São Paulo em Campinas. Projeto de Ramos de Azevedo para o Forum de Botucatu.

Hojecom o novo prédio do Fórum, o projeto de Ramos de Azevedo será transformado na 1ª PINACOTECA DO INTERIOR DO ESTADO. O famoso arquiteto Ramos de Azevedo tinha laços de parentesco com a família CARDOSO DE ALMEIDA, de Botucatu. O Dr. José Cardoso de Almeida, na parte política, e o arquiteto Ramos de Azevedo, com seu Escritório de Arquitetura, mudaram o visual da capital Paulista. Os principais edifícios públicos, saíram da prancheta de Ramos de Azevedo: Teatro Municipal, Mercado Municipal, Palácio da Justiça, Correios, Escola Normal e tantas outras obras que marcaram a pujança e o desenvolvimento paulista. E Botucatu foi privilegiada ao receber o projeto de seu Fórum do escritório de Ramos de Azevedo. O arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo foi a maior expressão da arquitetura brasileira na 1ª. República. Atuou também na área acadêmica, sendo professor e Diretor da Faculdade de Engenharia, (Politécnica) da USP, tendo atuação expressiva no comando da Maçonaria (G.O.). Era cunhado do deputado Cardoso de Almeida, que era casado com sua irmã, Dona Ismênia Ramos de Azevedo Cardoso de Almeida. Nos anos 20, tínhamos o Dr. Cardoso de Almeida como principal líder do PRP, Deputado Federal e várias vezes Secretário de Estado, além da presença de seu irmão Cel. Antonio Cardoso do Amaral (Nenê Cardoso), como Intendente Municipal (Prefeito) e Deputado Estadual; tínhamos, também, o sucesso de Ramos de Azevedo, responsável pelas principais obras públicas da Capital e do interior (em Botucatu, o prédio do Fórum); e tínhamos o destaque do Dr. Alcides de Almeida Ferrari, primo de Cardoso de Almeida, que com efetiva atuação como Juiz chegou, anos depois, a Desembargador e Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.” Em 1993, no livro “Memórias de Botucatu 2”,

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novamente focalizávamos a atuação de Cardoso de Almeida: “Com a Revolução de 30 e a tomada do Poder por Getúlio Vargas, toda a situação política existente ruiu... Principalmente, o todo poderoso Deputado Federal, Dr. José (Juca) Cardoso de Almeida, líder da Maioria e do Governo no Congresso nacional e dos mais abalizados chefes políticos do PRP - Partido Republicano Paulista. Revolução é revolução e na fritura geral, até os bons vão junto.... Sebastião de Almeida Pinto dizia que: “O PERREPÊ, apesar dos pesares, era uma forja de estadistas e um celeiro de homens públicos...” A verdade é que o nosso político de maior destaque em todos os tempos acabou exilado em Paris, onde veio a falecer em 1931.

Botucatu prestou sua homenagem ao Dr. José Cardoso de Almeida inaugurando defronte à ESCOLA NORMAL, o busto do ilustre homenageado durante as comemorações do 1º CENTENÁRIO DE BOTUCATU. Com a mudança política, Botucatu perde a liderança regional. O Dr. Cardoso de Almeida representou, com sua liderança, um período de ouro para Botucatu. Foi Secretário da Justiça(Governo Campos Sales), Secretário da Fazenda (Governo Rodrigues Alves), Secretário da Agricultura (Governo Rodrigues Alves), Secretário da Justiça e do Interior (Governo Jorge Tibiriça), Chefe de Polícia (Governo Bernardino de Campos), Secretário da Fazenda(Governo Altino Arantes), Presidente do Banco do Brasil (Governo Epitácio Pessoa)... ” Dr. José Cardoso de Almeida Sua atividade legislativa como Deputado Federal foi muito grande. Autor de várias leis com destaque para a que criou a Polícia de carreira, a que deu vitaliciedade aos Escrivães, a que organizou a Força Pública, a que proibiu acumulações de cargos remunerados, a que criou os Bancos populares, a que criou a Bolsa de Café e a que fundou as Caixas Econômicas Estaduais, entre outras. No ano de 1995, a cidade de Botucatu comemorou o 1º Centenário do Grupo Escolar “Dr. Cardoso de Almeida”. É uma vida... É a presença positiva do passado. É o passado se fazendo presente e sinalizando o amanhã... Essa luz de nosso passado é que faz com que visualizemos, para o futuro, uma posição de destaque para Botucatu. Com a nossa Elite retomando em suas mãos os destinos da cidade, propiciando o surgimento de novos e valorosos Cardosos de Almeida neste final de século e quase início do terceiro milênio. Nota: A foto da placa e busto do Dr. Cardoso de Almeida é uma homenagem dos Frades Capuchinhos ao seu grande Benfeitor. Na entrada principal do Santuário Nossa Senhora de Lourdes, à direita de quem entra, a homenagem ao ilustre botucatuense. (AMD) Inauguração do Santuário de Nossa Senhora de Lourdes e da Gruta, em 08/09/1918, com a presença do Dr. José Cardoso de Almeida (Benfeitor da obra religiosa), Frei Modesto, Monsenhor Paschoal Ferrari e Frei Luiz Maria de Sant’Ana, orador oficial e futuro Bispo de Botucatu. A Gruta foi cópia da Gruta de Lourdes, na França.


Diário da Cuesta

Avenida Paulista: o que faz dela um dos principais pontos da cidade?

Por Natasha Meneguelli

A Avenida Paulista é uma das vias mais importantes de São Paulo. É um centro econômico, comercial e cultural que faz parte da identidade da cidade, sendo muito valorizado. Ainda, é o que conecta alguns dos bairros mais queridos, com alto padrão e qualidade de vida. Neste texto, entenda como funciona a região e qual o papel da avenida nessa movimentação. O que a Avenida Paulista representa para São Paulo? A Avenida Paulista é um dos principais pontos turísticos da cidade, o que não é uma coincidência. Concentra empregos em importantes empresas do país, opções de lazer e cultura variadas, além de pontos gastronômicos e um comércio bastante ativo. Ela nunca para, se mantém movimentada em todos os dias da semana, e mesmo durante a noite, quando muitos estabelecimentos já estão fechados, é possível ver transeuntes de um lado a outro dela. Centro econômico São Paulo é uma das cidades mais importantes do país quando se trata de presença econômica nacional e internacional, e a Avenida Paulista tem um papel importante nisso. Uma boa parte dos edifícios da avenida concentra empresas de diferentes portes e setores de atuação. É fácil perceber essa presença, principalmente no horário de almoço, quando os funcionários saem com seus crachás no pescoço. Uma mudança bacana a ser observada é quanto a Paulista acompanha os costumes sociais: se antes a maior parte dos trabalhadores estava em trajes sociais, hoje a vestimenta de quem trabalha é bem mais informal, refletindo essa mudança comportamental de quem habita a cidade. Centro comercial A avenida concentra, sozinha, três grandes shoppings (Center

3, Cidade São Paulo e Pátio Paulista), além dos menores com conjuntos de lojas de todo o tipo. Só com isso já é possível compreender que são muitas as opções de comércio, que incluem roupas, aparelhos eletrônicos, papelaria, decoração, entre muitos outros produtos. Centro cultural É difícil não encontrar algo para fazer na Avenida Paulista. Seja para quem gosta de exposições artísticas, de literatura ou de cinema. Alguns dos destaques são a Japan House, uma das poucas unidades do mundo; o Itaú Cultural, com diferentes eventos ao longo do ano, para todas as idades; o Masp, museu de arte de São Paulo com arquitetura única, e o Instituto Moreira Salles (IMS), com seu acervo de fotografia, cinema e artes plásticas. Um outro destaque é a sua transformação aos domingos, quando é fechada para carros. Há uma feira com artesanatos e antiguidades, além de barracas de pastel, doces, comida japonesa e hambúrgueres artesanais. A cada passo é uma nova atração, seja musical ou performática, além de espaço para andar de bicicleta, skate e patins, ou caminhar com a família e os animais de estimação.

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Diário da Cuesta

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LEITURA DINÂMICA 1

– A Avenida Paulista de antigamente...

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– O rebaixamento da pista da Avenida Paulista foi um dos grandes feitos da arquitetura brasileira. No trabalho profissional do arquiteto Nadir Mezerani – botucatuense do Distrito de Vitoriana! – ficou o

encantamento e a criatividade positiva da nossa arquitetura...

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– O retrato de São Paulo... Desenvolvimento, progresso, liderança econômico-financeira, Capital destaque da América Latina!!!

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– A obra arquitetônica de Lina Bo Bardi para a sede do MASP : Museu de Arte de São Paulo, na Avenida Paulista, representa a “marca, o retrato de São Paulo”...

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– Mansão da Família Matarazzo é emblemática. Mostra toda a grandiosidade e poderio da Avenida Paulista...


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