Diário da Cuesta ANO III
Nº 968
QUARTA-FEIRA, 13 DE DEZEMBRO DE 2023
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
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UMA DATA ESPECIAL? MÍSTICA?!? Misericórdia Botucatuense
Orfanato Ämando de Barros
08 DE DEZEMBRO UMA DATA ESPECIAL 08/12/1901 INAGURAÇÃO DA MISERICÓRDIA BOTUCATUENSE 08/12/1927 INAUGURAÇÃO DO ORFANATO AMANDO DE BARROS 08/12/1927 LANÇAMENTO DA CATEDRAL METROPOLITANA DE BOTUCATU 08/12/1943 INAUGURAÇÃO DA CATEDRAL Projeto original
(Colaboração Aventureiros do Túnel)
Governador sanciona lei que autoriza privatização da Sabesp
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Catedral Metropolina de Botucatu
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UMA DATA ESPECIAL? MÍSTICA?!?
Se não era, passou a ser... Primeiro, a inauguração da Misericórdia Botucatuense, sob o comando do primeiro médico de Botucatu, Dr. Costa Leite. Grande conquista de Botucatu e região, festivamente comemorada com participação ativa da população botucatuense. A data inaugural: 8 de dezembro de 1901. A criaçao como entidade jurídica do Orfanato “Amando de Barros” e o lançamento da pedra fundamental da nova Catedral de Sant’Ana tem a orientação e decisão do 2º Bispo de Botucatu, Dom Carlos Duarte Costa, marcando o dia 8 de dezembro como marco das solenidades... O lançamento da pedra fundamental da Catedral contou com a presença do Presidente do Estado (Governador), Júlio Prestes que estaria presente também na solenidade de inauguração, em 8 de dezembro de 1943, dezesseis anos após o lançamento da pedra fundamental. O trabalho dedicado de nosso 3º Bispo Diocesano, Dom Frei Luís Maria de Sant’Ana estava coroado de pleno exito e para o qual contou com o apoio maciço dos botucatuenses. O projeto arquitetônico da Catedral de Botucatu é do arquiteto italiano Cavalheiro J. Sachetti e se assemelha
muito a Catedral da Sé de São Paulo, que também leva a sua assinatura. Destacamos o trabalho de pesquisa histórica do Sr. Antonio Carlos Santos (Nica), idealizador do Grupo Aventureiros do Túnel e cuidadoso dirigente do nosso Museu Ferroviário que divulgou essa estranha coincidência histórica. Sempre buscamos a ajuda do GOOGLE/NICA em nossas pesquisas históricas e temos sempre tido sucesso. MISERICÓRDIA BOTUCATUENSE, ORFANATO/CASAS DAS MENINAS AMANDO DE BARROS, CATEDRAL DE BOTUCATU Conquistas importantes de Botucatu e que são referências positivas...sempre no dia 08 de dezembro... (AMD)
Dr. Júlio Prestes
Dr. Costa Leite
Deputado Estadual Amando de Barros
EXPEDIENTE
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes
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Governador sanciona lei que autoriza privatização da Sabesp
Estimativa é que todo o processo seja concluído até julho do próximo ano
A lei que autoriza o Governo de São Paulo a promover a desestatização da Sabesp foi sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas, com publicação em edição extra do Diário Oficial do Estado. Há dois dias, a proposta foi aprovada com margem muito ampla, de 62 votos a um, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). “Obviamente, é um projeto que tem sua complexidade, mas vamos debater e explicar o quanto for necessário para mostrar a vantajosidade do que está sendo construído, para mostrar o que a gente quer é água chegando na torneira de todo mundo. Estamos construindo um modelo de vitória que universaliza o acesso, aumenta a oferta e segura a tarifa. É um modelo que vai ser exemplo para todo o Brasil”, afirmou Tarcísio.
3 A nova legislação tem por objetivo garantir a antecipação da universalização do saneamento básico, de 2033 para 2029, quatro anos antes do prazo inicial, e viabilizar a inclusão de cerca de 1 milhão de pessoas em áreas rurais e comunidades carentes nos serviços de água e esgoto, com tarifas reduzidas. A nova lei estadual autoriza a desestatização da companhia por meio de oferta pública de ações, focada no compromisso com a universalização do saneamento básico até 2029, abrangendo áreas rurais e comunidades carentes, e redução da conta d’água. Também possui diretrizes de qualidade, gestão sustentável dos recursos hídricos e redução da tarifa. Para tanto, a nova lei autoriza a criação do Fundo de Apoio à Universalização do Saneamento no Estado de São Paulo. Além disso, o texto confere poder de veto ao Governo de São Paulo em decisões relevantes, como mudanças de nome, sede, atividade social e limites de votos para os acionistas. No total, a legislação incorporou 26 emendas propostas pelos deputados estaduais, com destaque para a estabilidade dos atuais servidores da Sabesp por 18 meses após a desestatização. Próximos passos O Governo de São Paulo já iniciou o diálogo com os 375 municípios atendidos pela Sabesp para renovar o contrato de concessão até 2060, assegurando a participação das comunidades mais carentes e os investimentos essenciais para atingir a meta de universalização. Além disso, as novas regras para revisões tarifárias da companhia começarão a ser delineadas, seguindo um modelo estruturado que busca equilibrar tarifas acessíveis e estimular novos investimentos. Também será realizada audiência e consulta pública sobre o processo. (FONTE: NOTÍCIAS. BOTUCATU)
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Caros juízes, parem de soltar bandidos que ameaçam a população
No último sábado, um bando de mais quinze jovens agrediu a socos e chutes um morador de Copacabana que tentava defender uma mulher das agressões do grupo. Um dos poucos criminosos já identificados tinha nove passagens pela polícia por roubo, furto e tráfico de drogas, mas havia sido liberado pela Justiça. Em novembro, o jovem Gabriel Mongenot, que havia ido do Mato Grosso do Sul ao Rio de Janeiro para assistir ao show de Taylor Swift, foi morto a facadas enquanto descansava numa rede na praia de Copacabana. O provável assassino, Jonathan Batista Barbosa, de 37 anos, tem em sua ficha criminal dezenas de registros, incluindo violência doméstica, duplo homicídio, furto, roubo, posse ilegal de arma e tráfico de drogas. Ele foi preso em flagrante por furto dois dias antes do assassinato, mas havia sido liberado pela Justiça durante a audiência de custódia. Em outubro, três jovens agrediram um casal de torcedores argentinos, também em Copacabana. Os três tinham passagens pela polícia por promover tumulto e violência, ameaça, injúria, posse e cultivo de drogas, acusações de homicídio qualificado e lesão corporal. Apesar da extensa lista de crimes, estavam em liberdade concedida pela Justiça. Poderíamos gastar centenas ou até milhares de parágrafos relatando casos de cidadãos agredidos por criminosos que não deveriam estar livres. Segundo um levantamento do Programa de Segurança Presente, do Rio de Janeiro, 68% dos presos por furto ou roubo em Copacabana na primeira metade do ano já tinham passagem pela polícia. Mas estavam livres, aguardando julgamento em liberdade – ou não haviam se apresentado à Justiça depois de condenados. Um deles tinha 94 registros por tráfico de drogas; outro, 56 anotações por roubo. Os especialistas em segurança pública divergem em muitos temas, mas há uma questão um tanto óbvia que deveria despertar pouca discordância: é preciso manter criminosos presos. É preciso manter criminosos presos, simples assim. Enquanto as cortes superiores do Brasil aplicam prisões preventivas de forma frequentemente arbitrária a réus primários com família, emprego e endereço fixo, juízes locais estão liberando criminosos recorrentes que claramente oferecem risco à ordem pública e possibilidade de fuga. Uma das causas do problema são as audiências de custódia – a apresentação do preso em flagrante em até 24 horas após a prisão, a um juiz, com a participação do Ministério Público e a Defensoria Pública ou o advogado do preso (sem a participação da vítima ou seus representantes). Sem a participação da vítima ou de seus representantes, a audiência de custódia privilegia a versão do preso sobre a versão do policial. Cerca de metade dos presos em flagrante no Brasil são liberados em audiências de custódia. Na Bahia, 62% dos presos em flagrante são liberados, 42% no Rio de Janeiro e 15% no Rio Grande do Sul. Muitos criminosos já sabem o que dizer para o juiz lhes conceder a liberdade; e os policiais militares, por outro lado, mal se motivam a efetuar prisões. Sabem que os ladrões, especialmente menores de idade, serão soltos e voltarão a praticar crimes dias depois. Especialistas em segurança pública imunes a desvarios ideológicos da esquerda defendem que é preciso acabar com a festa das audiências de custódia. Uma alternativa é simplesmente substituí-las pela primeira audiência do processo, quando vítimas, policiais e testemunhas têm a mesma chance de dar sua versão do ocorrido quando o preso. Aplicada à segurança pública, a ideologia pode inebriar juízes e especialistas de tal maneira que muitas vezes é preciso repetir o óbvio: quem comete crimes de forma recorrente tem que ficar atrás das grades. No entanto, num país em que um condenado ocupa até mesmo a cadeira de presidente, nem todos querem aceitar essa obviedade. (EDITORIAL/ PARTIDO NOVO)