Edição Extra 11

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Diário da Cuesta

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Risco Grave!

Liberar a maconha, NÃO!!!

GOVERNANTE MEDIOCRE, FHC IDEALIZOU O FORO DE SÃO PAULO, APROVOU ($) A REELEIÇÃO, PREGOU A LENIÊNCIA COM OS MAL FEITOS E DEFENDEU A DISCRIMINALIZAÇÃO DA MACONHA...urgh!!!

A revolta é geral. No Senado vozes se levantam... No STF, os juízes nomeados estão indo a favor... Gilmar Mendes (nomeado por FHC) é a favor, Alexandre de Morais (aquele...) também... São os “frutos” do PSDB no camando dessa aberração! A “esquerda de gravata”continua seguindo seu líder FHC

ANO III Nº EDIÇÃO EXTRA 11 SEXTA-FEIRA , 04 DE AGOSTO DE 2023
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
S.O.S.

FHC defende descriminalização de uso de drogas

É preciso admitir que a guerra contra as drogas fracassou e que as consequências “indesejadas” dessa luta foram desastrosas na América Latina. Por isso, continuar com esse combate é ridículo, afirma o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em artigo publicado neste domingo (6/9) pelo jornal dominical britânico The Observer. Segundo FHC, é preciso haver um sério debate que leve à adoção de estratégias mais humanas e eficazes para lidar com o problema global das drogas. A informação é da Agência Estado

Citando a Comissão Latino-americana para Drogas e Democracia, da qual é membro, FHC defende uma mudança de paradigma que substitua a repressão aos usuários de drogas por estratégias de tratamento e prevenção. “O desafio é reduzir drasticamente o prejuízo causado às pessoas, sociedades e instituições públicas pelos narcóticos ilegais”, disse o sociólogo. Processo semelhante já teve início na Argentina e no México, cujo Congresso aprovou uma lei que remove a penalização criminal para a posse de pequenas quantidades de drogas para consumo pessoal e imediato, lembra.

Ele também cita a Colômbia, primeiro país a adotar essa medida, em 1994, e a liberalização da legislação sobre drogas na

EXPEDIENTE

Bolívia e Equador. “A mudança também é iminente no Brasil”, onde a ambiguidade atual na lei efetivamente abre oportunidades para corrupção e extorsão na polícia, afirma FHC. “Os parlamentares brasileiros estão perto de discutirem uma nova lei para abolir a penalização para o consumo de pequenas quantidades de maconha”, afirma.

Embora o avanço na descriminalização do porte de drogas permita um paradigma de saúde pública e rompa o silêncio sobre o problema das drogas, a descriminalização ainda está longe. “Isso permite que as pessoas pensem em termos de abordar o abuso de drogas de uma forma que não seja antes de tudo uma questão para o sistema de justiça criminal. Reduzir o prejuízo causado pelas drogas passa pela redução do consumo”, defende Fernando Henrique. Para ele, nenhum país desenvolveu uma solução abrangente para o desafio do abuso de drogas, e uma solução não precisa ser uma escolha rígida entre a proibição e a legalização. “Abordagens alternativas estão sendo testadas e devem ser cuidadosamente revisadas, mas está claro que o avanço envolverá uma estratégia que alcance, paciente e persistentemente, os usuários”, diz. (CONSULTOR JURÍDICO, 06/09/2009)

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

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O consumo de drogas deve ser descriminalizado? Não

Para o jurista Ives

Gandra Martins, devemos buscar ponderação na aplicação da pena

IVES GANDRA MARTINS

14/08/2015 - 21h39Atualizado 18/08/2015 00h00

Há nítida diferença entre o consumidor e o traficante de drogas. O primeiro inicia-se no vício atraído por novas emoções ou por não querer, quando muito jovem, ser discriminado no grupo a que pertence, ou, ainda, acreditando que poderá abandonar o deletério hábito quando quiser. O segundo, não. Vive do narcotráfico, quase sempre vinculado a quadrilhas de criminosos, que se enriquecem em todo o mundo, à custa dos viciados que geram. Alargar a lista de dependentes significa aumentar o lucro do sórdido negócio. Às vezes, é tanto o dinheiro arrecadado pelos traficantes que eles conseguem, por meio do mercado de ações, lavar os recursos para investimentos sérios. Hoje, isso se tornou mais difícil por causa da luta empreendida pelos governos contra tais expedientes. As leis contra a corrupção e dinheiro resultante de terrorismo e drogas, habilitando as polícias para combater essas atividades, à luz da globalização e da quebra de sigilo bancário mundial, estão criando, felizmente, reais obstáculos para as ações de tais delinquentes. Cada vez é mais complicado operar, no mercado de capitais e no sistema financeiro, com recursos escusos.

Creio que a descriminalização das drogas seria um passo equivocado. A título de desmontar a máquina do crime, ela estaria alimentando o consumo ilimitado. Isso, efetivamente, ocorreu na Holanda, onde há movimentos para o retorno à criminalização do uso. Há necessidade, pois, de punir o narcotraficante e coibir o uso, para que seu consumo não se torne um hábito “não salutar”.

Parece-me, todavia, que, para o consumidor que se vicia, a pena não deveria ser detenção em estabelecimento penal, onde vai conviver, pela falência de nosso sistema carcerário, com facínoras experimentados. Hoje, o regime penitenciário brasileiro é uma escola do crime – e defendo que esse regime só melhorará quando o Estado for responsabilizado financei-

ramente. A detenção do dependente deveria ser em clínica de recuperação. Assim, a pena representaria, de rigor, uma solução consideravelmente melhor para a pessoa e para o país.

A liberação das drogas implicaria, quase certamente, a expansão do consumo de entorpecentes. Isso terminaria por gerar um número maior de dependentes, com custos públicos crescentes para o sistema de saúde. Sou contra, portanto, a liberação geral, sendo favorável à punição do criminoso e ao recolhimento de usuário, que se viciou em estabelecimentos clínicos de recuperação.

Por outro lado, a posse de pequena quantidade de entorpecente, em limites razoáveis (5 gramas de maconha ou 0,5 grama de cocaína), não deveria ser punida. Não se poderia, todavia, jamais chegar à solução espanhola, de 20 gramas de maconha e 7,5 gramas de cocaína, como teto impunível. A maioria dos países não criminaliza a guarda por um usuário de pequenas quantidades de alucinógenos.

Sou, portanto, favorável à aplicação da Lei 11.343/06, em seu Artigo 28, com tais temperos, pelo Judiciário, levando-se em consideração, também, a habitualidade, o passado do usuário em outros crimes e sua influência no meio em que atua, para se saber se é vítima ou mercador. Descriminalização nunca, ponderação na aplicação da pena, sim! (REVISTA ÉPOCA, 18/08/2015)

Diário da Cuesta 3

FHC: Um Quase Tratado sobre FHC e o PSDB

Blog Conversa Afiada/ charge do Bira “avançamos algo mas muito pouco, tanto que nos últimos 15 anos os ricos aumentaram sua riqueza mais do que os pobres”. Fernando Henrique Cardoso (“Estadão”, 03/11/2011)

Esse trecho da matéria do jornal “O Estado de S. Paulo”, de 03/11, nos dá uma idéia do que pensa o ex-presidente. Achamos que apesar dos 16 anos (não dos 15 anos por ele citado) que o Brasil ficou estagnado nas gestões de FHC (8 anos) e LULA (8 anos), os Banqueiros ganharam EXAGERADAMENTE, os JUROS BANCÁRIOS foram os mais altos do mundo,a INDÚSTRIA NACIONAL está quase quebrada, aumentou a distância entre os mais ricos e os mais pobres e AS REFORMAS POLÍTICAS necessárias para o desenvolvimento sustentável NÃO FORAM FEITAS! Mas, hoje, não vamos MAIS UMA VEZ repetir o que pensamos sobre a gestão de FHC e do PSDB. Vamos inovar, vamos trazer algumas manifestações de cidadãos que emitiram suas opiniões nas matérias que postamos no decorrer deste ano. E, ao final, uma listagem (links) dos textos que fizemos sobre o FHC, o PSDB e a Política Nacional:

Delmanto disse...

Eu me alinho entre os que se decepcionaram com a gestão presidencial de Fernando Henrique. Eu esperava que ele fizesse um governo revolucionário, convocando as novas gerações da USP (de Direito e de Economia) e da Fundação Getúlio Vargas. Enfim, esperava dele um governo ousado, um governo de mudanças a se antecipar ao que viria tempos depois pelo mundo todo como a Onda Democrática e o movimento dos Indignados na Europa, tudo fruto da Revolução da Informação que transformou o mundo realmente na Aldeia Global.

E o que vimos? Além de por em prática uma política econômica neo-liberal que distanciou os mais ricos dos mais pobres, privilegiando os banqueiros e o capital especulativo, Fernando Henrique quebrou uma “norma pétrea” do nosso Sistema de Governo – o Presidencialismo: por pura vaidade aprovou (rascunho do mensalão) a reeleição para Presidente da República. Desde a idealização do sistema de governo, na 1ª. Constituição da República – fruto do gênio intelectual e jurídico de Rui Barbosa! – NÃO era, ou melhor, nunca foi permitida a reeleição. Deu no que deu... Já com as privatizações, Fernando Henrique prejudicou o país, mas prejudicou principalmente, o Estado de São Paulo. Apenas para exemplificar, ao transferir o BANESPA para a União por conta da dívida de São Paulo, ele presidente e Mário Covas governador, o fizeram com tanta incompetência que a demora no acerto e o acumulo irreal de juros, nos proporcionaram uma realidade catastrófica! Isso sem falar da CPFL, privatizada (empresa modelo) a capitalistas que obtiveram apoio financeiro do BNDS (assim, até eu que não sou, seria empresário...) E outras privatizações como o desmonte da FEPASA, destruindo o transporte ferroviário de passageiros (adotado, com sucesso no mundo todo) e que fora, no Estado de São Paulo, fruto de uma luta CENTENÁRIA, que se superou a cada passo para implantar a rede ferroviária paulista (ora, como se transfere uma empresa de utilidade pública sem que sejam garantidas a prestação dos serviços e os seus bens materiais?!?) Tudo virando sucata...e quem responde por isso?

Agora, neste momento de crise de valores morais e de boa gestão da coisa pública, o ex-presidente me vem com esse mau exemplo, POR ESCRITO, publicado no tradicional jornal paulista! É lamentável. Isso leva a população à descrença de que é possível governar com seriedade, com transparência e civismo!

9 de agosto de 2011 09:31

É exatamente isso! O Fernando Henrique representa o sonho da geração de meados dos anos 60. Nós tínhamos orgulho de estarmos cursando Sociologia e Política. Na Faculdade que teve como aluno e professor o grande Darci Ribeiro, vivia o sonho de melhorar o Brasil e acabar com os maus políticos, oportunistas e desonestos. E FHC era o Norte! Sendo do interior, hoje, vejo que o que restou de nossas ferrovias é uma tristeza. E o Covas e o FHC é que fizeram essa maldade com São Paulo! Saiu, recentemente no “Estadão (11/06) a notícia de que o Ministério Público quer rever contrato da ALL (América Latina Logística) que é a concessionária das ferrovias. MOTIVO: dilapidação do patrimônio da extinta Rede Ferroviária Federal. E alegando que o ABANDONO gerou R$ 40 bilhões de prejuízos. Essa, Os dois ficaram devendo a São Paulo. Hoje, não temos ferrovias decentes, as estações estão desmoronando pelo interior paulista. É um ERRO que o FHC ainda terá de explicar e muito! (mariceiaoliveira@yahoo.com.br)

16 de junho de 2011 09:20

O pavão está muito enfeitado. O ex-presidente Itamar Franco teve 2 escolhas antes de chegar no nome do Fernando Henrique. Com a não possibilidade dos dois primeiros nomes é que Fernando Henrique foi indicado por Itamar para ser candidato a presidente da república. Com o sucesso do Plano Real, o presidente Itamar elegeria até o José Serra se quisesse! Era tão popular o controle da inflação que até o Fernando Henrique com seu nariz empinado conseguiu se eleger. Porque ninguém esquece da surra que ele levou do Jânio Quadros quando disputou a Prefeitura da Capital, sendo apoiado pelo governador Franco Montoro e pelo prefeito “nomeado” da capital, o Mário Covas. Na ante-véspera da eleição foi tirar foto sentado na cadeira de prefeito. Suprema vaidade e prepotência. O Jânio venceu e chamou a imprensa para ver: “desinfetou” a cadeira na qual Fernando Henrique havia se sentado e “lascou” uma de sua “pérolas” inesquecíveis: “Nádegas indevidas sentaram nesta cadeira”! (pinto.rodolfo28@yahoo.com.br)

16 de junho de 2011 09:54

O que o ex-presidente Fernando Henrique afirmou ao jornalista Kotscho, nos dá a postura política dele. Sempre se inspirou na figura do ex-presidente Juscelino Kubischek, como um modelo de democrata. É a prova provada de que FHC não é bom conhecedor de política! Juscelino teve os seus acertos mas sempre foi um oportunista e, na construção de Brasília, muito “bonzinho” com os empreiteiros que ficaram biliardários e muito bonzinhos com ele mesmo...No Golpe de 1964, Juscelino, muito esperto, querendo voltar à presidência, apoiou o militares, votou no Marechal Castelo Branco para presidente e ainda indicou o seu correligionário (PSD) e primo José Maria Alckmin para o cargo de vice-presidente dos “milicos”. O

Juscelino foi tão bom exemplo que deu no que deu o governo do FHC. Sem esquecer que o Sérgio Motta (o Serjão) era o Palocci do Fernando Henrique. Resultado de tudo isso, do mau político que foi é que o PSDB já perdeu 3 eleições para o Lula e o Lula perdeu 2 eleições para o Plano Real e não para o FHC. A verdade tem que ser dita, doa a quem doer. E agora vem querer defender a maconha, até no fim da carreira é preciso ter postura!(p.gomes27@yahoo.com.br)

16 de junho de 2011 10:15

falsidade intelectual, no Brasil, não tem limites! Em artigo (“Estadão”, de19/06) exageradamente exagerado para um acadêmico, o Sr. Celso Lafer, ex-ministro de FHC e sempre “protegido” pelo PSDB, cantou loas ao ex-presidente...Vejam a deslavada mentira que ele diz: “...é um raro caso, no Brasil e no mundo, de um grande intelectual que foi bem sucedido na política, alcançando a Presidência da República no primeiro turno, por voto majoritário, em duas sucessivas eleições”. Faz-me rir...A verdade verdadeira é que o presidente Itamar Franco, com o sucesso do Plano Real ELEGEU FHC para presidente. E era tanta a popularidade do Plano Real, que o presidente Itamar Franco elegeria até o José Serra presidente...rsrsrs E esse acadêmico ( é professor titular da USP!!!) diz mais mentiras: “FHC transformou a sociedade brasileira com o Plano Real...” MENTIRA! E, também, INGRATIDÃO! Nunca é citado o presidente Itamar – verdadeiro e único PAI DO REAL! E é bom lembrar a esse cidadão e intelectual (?) que o FHC foi a 3ª. Opção de Itamar. A primeira, era o Embaixador Rubens Ricupero – idealizador do Plano Real. O FHC só foi a 3ª. Opção! E, durante os seus 8 anos (lembrando que a REELEIÇÃO foi o “rascunho” do que viria a ser o MENSALÃO) não realizou as reformas necessárias ao país! É interessante o “Estadão”, com tanto passado honroso (põe passado nisso!) dê espaço a pessoas como esse bajulador cara de pau. (carlosantoniomascarenhas@yahoo.com.br)

19 de junho de 2011 14:30

Tirou daqui, ó! Na mosca. É revoltante porque eu já votei nesse cara almofadinha que vem dar uma de esperto! O Lula com todos os defeitos que tem e tem bastante foi melhor presidente que esse professorzinho que quer dar aula de “picaretagem política”. Vê se se enxerga, ô meu! Pensa que todos brasileiros são bobos e vão cair na sua conversa mole? O Serra bem que seguiu esse caminho, tentando “puxar” o saco do Lula e se ferrou. Esses Tucanos não são de nada. Nem o “sorvete de chuchu” aqui de São Paulo. Já nas próximas eleições vocês vão perder a capital e em 2014 o Lula vai eleger o futuro governador de São Paulo, acabando com esse domínio “cara de pau” do PSDB que privatizou tudo o que São Paulo tinha de bom: Banespa, CPFL, Caixa Econômica Estadual, FEPASA,Eletropaulo e vai longe! Os Tucanos PREJUDICARAM São Paulo! CHEGA!!! (haroldo-leao@hotmail.com)

8 de agosto de 2011 19:25

Como o Poder revela as pessoas. Sim, revela, porque ninguém muda, apenas se revela. E o Fernando Henrique é essa coisa feia que saiu no jornalão dos Mesquitas. Eles se merecem. A verdade é que ele não pode atacar o Temer, o Wagner Rossi, nem o Sarney, todos conviveram com o FH desde a época do Covas e depois quando ele GANHOU a Presidência do Itamar Franco, graças ao Plano Real. E o cara nunca reconheceu nem agradeceu! Isso é genético. Ele é tão esperto que RECONHECEU como dele um filho que a “outra” teve, MAS com outro...ehehehe! Aqui se faz e aqui se paga! Mal exemplo. Era melhor ficar quieto. Queimou o filme! E é professor universitário! Ainda bem que eu votei no “velhinho”, no Plínio de Arruda Sampaio. É melhor, muito melhor do que esse “boca mole” que defende a maconha. Sai fora! (ludmila.cunha@yahoo.com.br)

8 de agosto de 2011 19:39

Certas coisas, certas frases a gente nunca esquece e guarda. Essa, eu guardei. É do grande, corajoso e competente jornalista Paulo Francis. No artigo “O que é preciso saber”, no “Estadão”, de 10/11/1990, ele falava do FHC e do Serra, vejam que retrato perfeito: “Educação só pode ser de elite e uma elite é até necessária como breque ao asneirol de políticos. Dificilmente, num pais onde houvesse mais instrução, teríamos tido aquela cena grotesca de Zélia apresentando ao Senado seu plano para a dívida com apoio dos senadores, reunião de que Fernando Henrique Cardoso foi o “arquiteto”, Fernando que tem conhecimentos acima da média dos colegas, ele e José Serra, mas fascinados pelo poder, ambiciosos, fazem o jogo falso, do antiintelectualismo e populismo. Eu teria vergonha de me olhar no espelho se compactuasse com essa patuscada...”

O artigo de ontem (domingo) no “Estadão” apenas mostra o FHC como ele é: um político medroso, omisso e leniente. Sim, LENIENTE!!! (jair.castro66@yahoo.com.br)

8 de agosto de 2011 19:54

Com certeza, Delmanto, eu não cursei Ciências Sociais para ter que ouvir de alguém tido como especialista no ramo, que governo corrupto faz parte do Sistema e se o governante não for leniente com essas “pequenas mazelas”, ele quebra a estrutura e o Sistema emperra. Qual é?!? O FHC quer fazer um novo tratado, “Tratado da Leniência no Trato da Coisa Pública” ou algo parecido? Não se esqueçam da frase famosa a ele atribuída: “Esqueçam o que escrevi!” Como a dizer: o que eu escrevi como sociólogo não tem nada a ver comigo na política!” Ele desmentiu, disse que jamais havia dito aquela frase. Acontece que “por palavras e atos”, nos seus 8 anos de governo, ele deu total credibilidade à frase. Em outras palavras, ele agiu como se estivesse dizendo e repetindo, o tempo todo, aquela frase. Seja como for, é muito grande a minha decepção. Vejam só: um país em fase de crescimento e de afirmação, tem a sorte de ter um presidente da república com a formação acadêmica do FHC e, depois da posse, passa a ver o neo-liberalismo na política econômica, a enxurrada das privatizações mal feitas e mal conduzidas, o famoso “trator” que era o Sérgio Mota passando sobre estruturas antigas e sobre oposicionistas, mas passando também por cima da cidadania estupefata!!! Agora, já em cima de seus 80 anos, depois de ter sido posto no armário pelo amigo Serra para que não prejudicasse a campanha (na opinião do Serra), volta à berlinda, carente, a defender a descriminalização da maconha... Que triste fim...O Brasil não merecia isso! (maria-de-lourdes2004@hotmail.com)

9 de agosto de 2011 08:42 (AMD)

Diário da Cuesta 4

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