Edição 596

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Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

ANO II

Nº 596

QUARTA-FEIRA, 5 DE OUTUBRO DE 2022

Nikolas Ferreira: o Deputado mais votado do Brasil!

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É bom saber. O artista plástico e conhecido webdesigner botucatuense Marco Antonio Spernega, foi quem idealizou a Cuesta de Botucatu estilizada e com todo o seu simbolismo: a escarpa, o verde representando as nossas matas e o azul do céu... A criação do Spernega valorizou a nossa CUESTA que teve, em sua estilização, o impacto que as obras dos grandes artistas tem. Vejam no Expediente o logotipo do Diário da Cuesta! Marco Spernega tem exposto seus trabalhos em concorridas exposições. Esta ilustração é uma obra de arte e de simbolismo histórico!

O candidato que teve a maior votação para deputado federal nesta eleição foi o vereador de Belo Horizonte, Nikolas Ferreira (MG) pelo PL. Com apenas 26 anos, Ferreira conquistou 1,47 milhão de votos. É o terceiro deputado mais votado da história da Câmara, atrás dos deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), com 1,84 milhão de votos, em 2018, e Enéas Carneiro, que em 2002 conquistou 1,57 milhão de votos. Nikolas Ferreria é formado em Direito e foi o segundo vereador mais votado em Belo Horizonte e coordena o movimento Direita Minas, divulgado nas redes sociais. Após os resultados, Nikolas Ferreira declarou à TV Jovem Pan: “Como pode o Deputado Federal Com Maior votação, o Deputado Estadual com maior votação em Minas e o Governador reeleito terem seus votos com Lula? É muito estranho tudo isso...” E concluiu: “Estou com força total para lutar pela reeleição do presidente. Quem tá comigo?”


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Diário da Cuesta

Éder Jofre Pugilista brasileiro nascido em São Paulo, Estado de São Paulo, único brasileiro a conquistar o título de campeão mundial de boxe, em duas ocasiões e, assim, foi o maior pugilista brasileiro de todos os tempos, tendo conquistado os títulos mundiais de pesos galo e pena. De família de pugilistas, destacou-se inicialmente como amador na categoria peso-mosca. Invicto, passou para a categoria dos galos (1956), representou o Brasil no Campeonato latino-americano de Montevidéu e participou dos Jogos Olímpicos de Melbourne, Austrália (1965), onde chegou às quartas-de-final na categoria peso galo, sendo eliminado pelo chileno Cláudio Barrientos. No ano seguinte, começou sua carreira profissional. Conquistou o título brasileiro de galos (1958), profissionalizou-se e apareceu no ranking mundial da World Boxing Association (1959). Conquistou o título sul-americano (1960) e pouco tempo depois, o cinturão do título mundial dos pesos-

-galo (1960) ao derrotar o mexicano Eloy Sánchez, por nocaute, no sexto assalto. Mudou-se (1961) para os Estados Unidos com um retrospecto de 24 vitórias, 2 empates e nenhuma derrota e neste ano, conquistou o título mundial dos pesos galo pela National Boxing Asociation. Um ano depois, unificou os títulos dos galos ao vencer o irlandês Johnny Caldwell, e tornou-se o único campeão do mundo na categoria, e manteve-se invicto até perder o título em Tóquio para o japonês Masahiko Fighting Harada, numa polêmica decisão por pontos (1965), após defender seu título sete vezes consecutivas, vencendo todas as lutas por nocaute. Mudando de categoria voltou ao boxe (1969) na categoria dos pesos-pena. Novamente ranqueado (1970), conquistou o título mundial dos penas (1973) ao vencer, por pontos, em Brasília, o cubano naturalizado espanhol José Legra, Venceu todas as 25 lutas que realizou como pena, conquistando o título do Conselho Mundial de Boxe (1973). Continuou a carreira por mais três anos, vencendo todas as lutas. Após a morte do irmão Dogalberto, resolveu se aposentar (1976) com 81 lutas: 77 vitórias (52 nocautes) 2 empates e 2 derrotas. Assim perdeu o título por não o ter posto em jogo dentro do prazo previsto. Abandonou definitivamente o boxe (1976) e ingressou na política e elegeu-se vereador na cidade de São Paulo em três pleitos. Foi eleito entre especialistas para ingressar no Hall of Fame do boxe mundial, em Nova York, EUA (1992). A revista The Ring, a mais prestigiada publicação do setor, também colocou o pugilista brasileiros entre os maiores e foi eleito entre os 50 melhores boxeadores da era moderna, ficando em 9º lugar.

EXPEDIENTE

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes

WEBJORNALISMO DIÁRIO

Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.


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Diário da Cuesta

CANTANDO PRA LUA NANDO CURY

Há muito tempo ela impressiona os humanos. Uma transformer típica, que segue as mesmas mudanças, com extrema regularidade, contando em sete dias cada uma de suas fases. Isso levou os estudiosos cientistas a definir a septímana, o tempo da semana, lá no ano de 325. Depois do Sol é a Lua que mais se destaca no céu, especialmente à noite. Na fase de lua cheia, a luz solar ilumina toda a superfície visível da lua. E ela, espertamente, rouba e reflete essa luminosidade pra Terra. Lua cheia vira um imenso farol que orienta caminhantes em estradas de terra ou vicinais em sítios, fazendas, vilas em todo o mundo. Combinando a rotação da Terra com as forças de atração gravitacional exercidas pelo Sol e pela Lua, ocorre o movimento periódico de subida e descida das águas dos oceanos, denominadas marés. A cada 6 horas e 12 minutos a maré cheia vira maré seca e vice-versa. Na corrida espacial, entre 1957 e 1972, lembramos que a Lua é cobiçada pelos astronautas americanos e russos. O primeiro a pisar na superfície lunar é Neil Amstrong em 16 de julho de 1969. Agora ela vira destino de desejo em projetos de empresários multimilionários. Portanto, se às vezes parecemos “lunáticos” não é mero acaso, pois a redondona é mesmo poderosa. Muda constantemente sua luz e mexe com as nossas emoções. Mas, não se cansa de ser musa e inspiradora de poetas e cantores. Em 1952, a diva Billie Holiday grava “Blue Moon”, canção de

1934, composta por Lorenz Hart e Richard Rodgers. “Blue moon. You saw me standing alone. Without a dream in my heart. Without a love of my own” Em 1964, aproveitando a onda das missões com a nave Apollo, Frank Sinatra regrava “Fly me to the moon”, criada pelo pianista Bart Ooward. “Fly me to the moon. Let me play among the stars. Let me see what spring is like on. A-Jupiter and Mars. In other words, hold my hand. In other words, darling, kiss me.” Em 1969, em seu precioso álbum Pearl, Janis Joplin inclui a canção “Half Moon” de John Hall e Johanna Hall. “Half moon, nighttime sky. Seven stars, heaven’s eyes. Seven songs on seven seas. Just to bring all your sweet love home to me”. Nesse mesmo ano, uma banda formada por Arnaldo Batista, Rita Lee, Sergio Dias, Dinho Leme e Liminha lança seu segundo disco que traz “Banho de Lua”. A versão de Tintarella di Luna (Francesco Migliacci, Bruno de Fillipini, Fred Jorge), com Os Mutantes é simplesmente arrasadora nos vocais, guitarras, arranjo... Em 1979, a banda The Police apresenta seu segundo álbum “Reggatta de Blanc” que destaca a influência do raggae jamaicano sobre suas composições. Uma delas é “Walking On The Moon“ de Sting. “Giant steps are what you take. Walking on the moon.I hope my leg don’t break. Walking on the moon. We could walk Forever. Walking on the moon,” Em 1980, é a vez do excelente quarteto vocal MPB4 escolher a canção “A Lua” de Renato Rocha, no ótimo LP Vira virou. “A Lua. Quando ela roda. É Nova. Crescente ou Meia. A Lua.É Cheia. E quando ela roda. Minguante e Meia. Depois é Lua novamente... Mente quem diz que a lua é velha” Em 1992, no disco Brasileiro, Sérgio Mendes faz um lindo arranjo pra “Lua soberana”, de Ivan Lins e Victor Martins. A versão combina demais com a interpretação de sua afinadíssima banda. “Veio de madagascar. ilê ilê ilá essa lua soberana. Sobre as águas de iemanjá ilê ilê ilá neste mar de rosa branca. Veio de madagascar ilê ilê ilá essa lua soberana.” É também desse ano a dançavel “Harvest moon” (lua cheia) do cantor e compositor Neil Young. ”Come a little bit closer. Hear what I have to say. Just like children sleepin’. We could dream this night Away... Because I’m still in love with you. I want to see you dance again. Because I’m still in love with you. On this harvest moon.” Em 1999, a Blackmore’s Night, banda de folk rock e new age de estilo renascentista, liderada por Ritchie Blackmore (guitarra e violão) e Candice Night (vocal) lança o álbum que traz “Under a violet moon” , composta pelos dois, como a principal canção. “Dancing to the feel of the drum. Leave this world behind. We’ll have a drink and toast to ourselves. Under a Violet Moon”. É de 2005 a gravação de “Virgínia Moon” (Taylor Hawkins, Dave Eric Grohl, Chris Shiflett, Nate Mendel), linda homenagem à Lua, numa interpretação cativante dos Foo Fighters com Norah Jones.” Dearest constellation, heaven surroundin’ you Stay there, soft and blue. Virginia Moon, I’ll wait for you Tonight”. EXPERIMENTE Ouvir as canções desta crônica, após o meio dia de segunda-feira, aqui mesmo no link do Semônica no Podcastmais.


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“Cara de paisagem” Maria De Lourdes Camilo Souza

Além dos últimos acontecimentos, adentramos outubro com um tempo chuvoso e frio. Ontem o sol chegou a princípio tímido, e depois alegrou o nosso dia. Sabe o que alivia a tensão desses últimos dias? Olhar a paisagem! Deixar o olhar se perder no horizonte Ontem fomos almoçar lá no Varanda próximo a Pardinho, com agradável música ao vivo. Tem uma vista soberba. É uma visão panorâmica do Gigante Deitado, Três Pedras e tudo o mais ao redor. O pessoal de Botucatu e região vai lá para aqueles lados, que atrai com muitas atrações, além da vista gloriosa, as deliciosas coxinhas do Vivan que fica logo mais á frente do Varanda e outros restaurantes com comida caseira ou mais elaborada, com música ao vivo, parquinho para as crianças e outras distrações. Esses bons momentos não nos prepararam para as surpresas desagradáveis que vieram a seguir, e não nos deixaram dormir direito. Na verdade sabemos muito bem que não deveríamos nos surpreender, porque tudo foi, preparado, orquestrado e nem mesmo disfarçavam as funestas intenções. Como somos resilientes até mesmo com esse teclado que insiste em mudar nossas palavras hoje acordamos para um dia nublado, escuro, com várias pancadas de chuva. Insisto em manter os olhos nas fotos não tão boas que tirei ontem, para me animar. Busquei exercícios estoicos para reforçar a adaptabilidade às novas circunstâncias e num lampejo de boa vontade me dispus a animar os conhecidos, nisso fui reencontrando a velha esperança. O jogo não terminou. Sabemos bem que tudo passa. Temos algum tempo ainda para o próximo embate. Vamos manter nosso coração verde amarelo, como sempre fizemos. Olhos no horizonte sem deixar que nada nos tire o foco, a força, a fé!


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