Laudo de exame de perícia na estação de tratamento de esgoto de Goiânia

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Estado de Goiás

Secretaria de Estado da Segurança Pública Superintendência de Polícia Técnico-Científica

Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues Núcleo de Perícias Ambientais (NPA)

LAUDO DE EXAME DE PERÍCIA CRIMINAL

NPA 044/2017 / RG 6.901/2017

DEGRADAÇÃO AMBIENTAL: POLUIÇÃO HÍDRICA

Peritos Criminais

RELATOR: Guilherme José Ribeiro Rodrigues REVISOR: Joaquim Ribeiro Camelo Filho

Requisitante

Delegado de Polícia: Lara Menezes Melo Oliveira Afeta à •

Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente- D.E.M.A. •

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Av. Atílio Correia Lima, 1.223, Cidade Jardim, Goiãnia-GO - CEP: 74.425-030

Fone: (62) 3201-9574 / Fax: (62) 3201 -9518 - site: www.policiacientifica.go.gov.br


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NPA 044/2017 / RG 6.901/2017 ;

LAUDO DE EXAME DE PERÍCIA CRIMINAL DE LOCAL DE DEGRADAÇÃO AMBIENTAL (Poluição Hídrica)

Em 04 de setembro de 2017, nesta Capital, no Núcleo de Perícias Ambientais do !

Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues, na Superintendência de Polícia Técnicoi

Científica da Secretaria de Estado da Segurança Pública, foram designados pelo Gerente do Instituto, Rodrigo Irani Medeiros, os Peritos Criminais Guilherme José Ribeiro Rodrigues e Joaquim Ribeiro Camelo Filho para procederem ao exame pericial de local de degradação ambiental, com suposto lançamento de efluentes no rio Meia Ponte pela Estação de Tratamento de Esgoto da SANEAGO, Dr. Hélio Seixo de Brito, localizada na Avenida Perimetral Norte, Setor Urias Magalhães, nesta capital, a fim de ser atendida requisição da Delegada de Polícia Lara Menezes Melo Oliveira, afeta à Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente - DEMA, conforme ofício i

213/2017 e adição de quesitos complementares requisitados pelo Delegado de Polícia Luziano Severino de Carvalho afeto à mesma Delegacia, através do ofício 456/2018.

1.

HISTÓRICO

Segundo consta no documento requisitante, o exame em questão foi solicitado com o

fito de instruir Inquérito Policial n° 005/2017, que visa apurar fato típico definido como

poluição pelo lançamento de resíduo líquido em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos - art. 54, § 2°, inciso V da Lei Federal n° 9.605/98.

O perito criminal executou o levantamento pericial no período vespertino da data

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supracitada.

Na data de 21 de março de 2018, a equipe da PTC, acompanhada por servidores da

^-rrrr^. SANEAGO (Bióloga Shirley Queiroz de Roure e por Pablo Henrique Rodrigues da Silva),

Tj o __ f procedeu aos exames periciais e acompanhou coleta de amostras de efluentes realizada B. § I - 5d «A . , i

Í'SmliZ Pm° funcionário Rogério, profissional habilitado do Laboratório Aqualit. A equipe da M § a f 9 C -ClÍ

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Fone: (62) 3201 -9574 / FAX: (62) 3201 -9518 - sítio: www.policiacientifica.go.gov.br



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Polícia Técnico-Científica era composta pelo Perito Criminal relator desta peça, além da Perita Criminal Andréa dos Santos Vieira e pelo motorista lotado neste Instituto, João Paulo de Sousa Ribeiro.

Acompanhado por perito criminal, em 04 de outubro de 2017, foram realizadas coletas

de amostras de água e de efluentes, para tanto, as mesmas foram realizadas também !

por profissionais do Laboratório Aqualit.

2.

OBJETIVOS DA PERÍCIA

Caracterizar e avaliar os danos e degradações ambientais, porventura advindos do lançamento de efluentes líquidos no rio Meia Ponte pela Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Dr. Hélio Seixo de Brito. Por fim, responder aos quesitos elaborados pelas autoridades policiais.

3.

MATERIAIS E MÉTODOS

Visando à realização dos exames periciais, foram percorridas áreas, registrados dados, medições e coordenadas de interesse. Para tanto, utilizou-se: máquina fotográfica digital marca Nikon®, modelo D90; telêmetro Bushnell®, trena métrica (extensão máxima de 30 m) e aplicativo de smartphone AvenzaMaps® Versão 3.3.1 Build (33).

Para análise dos dados foram utilizadas imagens disponibilizadas pelo programa Google Earth, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, Carta Militar, Folha SE. 22-X-

B-IV, MI-2296, produzida pelo Ministério do Exército, dados da rede de drenagem da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos - SECIMA, e dados vetoriais ••

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disponibilizados pelo Sistema de Geoinformação do Estado de Goiás1-Os dados foram processados utilizando-se os programas computacionais ArcGIS® 10.4.1 e Google Earth Pro.

Análises de águas e efluentes foram realizadas via coletas procedidas nas datas de 04 de i

;

outubro de 2017 e de 21 de março de 2018, datas estas agendadas pela delegacia especializada requisitante, sendo realizadas pelo Laboratório Aqualit Tecnologia em Saneamento LTDA, conforme contrato firmado com delegacia supracitada. Foram os procedimentos de coleta acompanhados por peritos. A equipe da SANEAGO (vide Histórico) também realizou coletas de efluentes nos locais.

Em campo, o desenvolvimento dos trabalhos periciais se deu através da inspeção visual das instalações, anotando-se dados de interesse, coletando informações, fotografias e medições.

As amostras foram coletadas nos pontos de coordenadas geográficas apontadas a . diante. As análises foram realizadas pelo mesmo, seguindo os métodos de referência 214.

'

Foram utilizados equipamentos específicos, além de vidrarias fornecidas de acordo com protocolos

estabelecidos

pelo

laboratório

contratado;

luvas

de

látex

para

procedimentos; caixa térmica para transporte e gelo reciclável.

4.

DADOS DE CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

4.1.

DESCRIÇÃO ELOCALIZAÇÃO DA EMPRESA

1SIEG- Sistema Estadual de Geoinformação de Goiás. Disponível em: <http://sieg.go.gov.br> 2 SMWWW - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater 22ed; EPA - US Environmental

'«.? Protection Agency; CPP - Kit Microscistinas Beacon Analytical Sistemas Inc. '

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Tratava-se da empresa Saneamento de Goiás S.A., na qual sua Estação de Tratamento de Esgoto, denominada ETE Dr. Hélio Seixo de Brito (ETE-HSB), situava-se à; avenida

Perimetral Norte, setor Urias Magalhães, nesta Capital, com coordenada geográfica: 16°37,38.85,,S,49°15,47.65,,W. Figuras 1 e 2. Figura 1 - Localização Estação de Tratamento de Esgotos Hélio Seixo de Brito em relação do ponto de

captação de água para abastecimento SANEAGO e ao ponto de lançamento de esgoto tratado 49'20'0"W

49°19'0"W

49"18"0"W

Convenções Cartográficas Coordenadas Geogtjãlicas

49M6'0"W

Legenda

Datum SIRGAS 2000

#

Fonte Vetores SIEG e ArcGIS Online

#

Pomo de Lançamento ETE-HS9

#

Captações SAílEAGO

Org RODRIGUES G J R 2018 -

49*17'0"W

LocalizaçãoETE-HSB

- Drenagem :

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Figura 2-Detalhe da localização da ETE-HSB 49°16'0"W

Convenções CartográJicas Coordenadas Geográficas Datum SIRGAS 2000 Fonte ArcGIS Online. 2016

49°15,30"W

49'15'45"W

Legenda

0

0,1

0.2

0 4 km

Localização

Org RODRIGUES G J R 2011

4.2.

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DRENAGEM E BACIA HIDROGRÁFICA DO LOCAL IMEDIATO

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O empreendimento estava localizado na bacia hidrográfica do rio Meia Ponte, região hidrográfica a montante ,do rio João Leite, pertencente à bacia hidrográfica do rio do Paranaíba, macrobacia hidrográfica do Rio Paraná. O rio Meia Ponte é o principal manancial da região metropolitana de Goiânia, sendo suas águas utilizadas para abastecimento público e é também o curso hídrico no qual é realizado o lançamento dos efluentes após tratamento. Figuras 3 e 4. Figura 3 - Drenagem do local periciado 49'17'0"W

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49,16'30"W

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Figura 4 - Região hidrográfica do local periciado 49,25,0f'Vf

49'20'a'W

49'15,0"W

49,10'0"W

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Região Hidrográfica a montante Rio João Leite

Bacia Hidrográfica Rio João Loite

3aos Hidrográfica RioAnjcuns \

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Região Hidrográfica Foz Rio Caldas / Rio João Lei»

o

Lm

cia Hidrográfica Rio Dourados

Convenções Cartográficas

Legenda

Coordenadas Geográficas

DatumSIRGAS2000

11 km

Localização

Fonte VeloresSIEG

Orq

4.3.

RODRIGUES G J R.2018

FORNECIMENTO DE ENERGIA

O empreendimento conta atualmente com fonte de energia elétrica proveniente da ENEL-CELG.

.5.' CONSIDERAÇÕES TÉCNICO-PERICIAIS •

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Existem várias técnicas e tecnologias para realizar o tratamento de efluentes sanitários antes de seu descarte final nos mananciais. O tratamento efetuado na ETE Dr. Hélio

Seixo de Brito, trata-se de Tratamento Primário Quimicamente Assistido, também conhecido como CEPT.

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Esse tratamento consiste em precipitar simultaneamente diversas classes de poluentes

do esgoto sanitário, aprisionando-as em grumos ou flocos fáceis de remover da água.

Segundo FIGUEIREDOef ar6, se baseia na remoção de sólidos suspensos através de processos físico-químicos de coagulação, floculação e sedimentação.

Segundo SANTANNA et ar6, a Estação de Tratamento de Esgotos de Goiânia teve sua operação iniciada em agosto de 2004, com capacidade instalada de 2,29 m3/s. Atualmente, recebe uma vazão média de 1,10 m3/s. O processo empregado é o tratamento primário quimicamente assistido, com adição de cloreto férrico como

coagulante na caixa de areia e polímero aniônico como auxiliar de floculação aplicado na Calha Parshall. O lodo primário é desidratado em centrífugas e estabilizado

quimicamente com a adição de cal virgem.

(

Todo esgoto que chega à ETE Goiânia passa, inicialmente, por uma grade grossa, com a função de reter os sólidos de grandes dimensões, que poderiam prejudicar o funcionamento das bombas e demais equipamentos. Após o gradeamento, o esgoto é bombeado a uma altura manométrica de 25 metros, para as unidades de tratamento

preliminar, passando por um gradeamento fino de limpeza mecanizada, onde fica retido o material sólido, que é acumulado em um contêiner e, posteriormente, conduzido ao aterro sanitário de Goiânia.

»* 5 FIGUEIREDO, I. C. et ai 11-139 - Tratamento Primário Quimicamente Assistido (CEPT) e Decantação Primária

• Convencional: Quando Aplicar?. 23° Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental. ABES. Disponível em: <http://www.bvsde.paho.org/bvsacd/abes23/II-139.pdf>. 6":SANT'ANNA, M. P.; SILVA, M. O. S. A.; SILVA, M. F. ETE. Goiânia: tratamento primário quimicamente assistido: eficiência e caracterização do lodo. 23° Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental. ABES.

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Em seguida, o esgoto segue para o processo de desarenação. As caixas de retenção de areia são do tipo aeradas, onde o ar é insuflado com o objetivo de gerar urn movimento turbilhonar na massa líquida, favorecendo, assim, a separação entre areia e matéria orgânica. A areia removida nesse processo também é levada ao aterro sanitário. O esgoto é, então, encaminhado aos decantadores primários, onde ocorre a separação da matéria sólida pelo processo de sedimentação. Antes, porém, há a adição de coagulante e polímero, para se obter a remoção da matéria orgânica e de sólidos em suspensão. A matéria sólida sedimentada no fundo

dos decantadores primários vem a se constituir no denominado "lodo primário", que é •

conduzido ao edifício de tratamento de lodo para desidratação, higienização e disposição final.

Atualmente, dificilmente se encontra uma fonte de água doce que não tenha suas ; características naturais alteradas pela interferência antrópica. O rio Meia Ponte e o

ribeirão João Leite recebem contribuições poluidoras significativas ao longo dos seus cursos, decorrentes do crescimento demográfico ocorrido nas últimas décadas em áreas urbanas e também das atividades agropecuárias e industriais. Além disso, a presença de

fontes pontuais de poluição, como a descarga de efluentes de ETEs, deteriora a qualidade de sistemas aquáticos, assim também as fontes difusas de poluição, como a

drenagem do solo e o escoamento superficial, contribuem substancialmente para a poluição fecal da água.7

A Resolução CONAMA 430 de 13 de maio de 2011, que complementa e altera a Resolução n° 357/2005, de acordo com seu Art. 12 versa: "O lançamento de efluentes em

corpos de água, com exceção daqueles enquadrados na classe especial, não poderá l •'exceder as condições e padrões de qualidade de água estabelecidos para as respectivas ' .-"5 í

= - • "?\ -

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i

7 Haíipj Bae, 2002; Kelsey et ai., 2004; Touron et ai, 2007. Qualidade microbiológica de afluentes e efluentes .d èstaçpes de tratamento de água e esgoto de Goiânia, Goiás. Vol. 39 (3): 173-187.jul.-set. 2010 175.

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classes, nas condições da vazão de referência ou volume disponível, além de atender outras exigências aplicáveis. i

Parágrafo único. Nos corpos de água em processo de recuperação, o lançamento de I , efluentes observará as metas obrigatórias progressivas, intermediárias e final." No que diz sobre as escalas de tratamento de efluentes, tem-se de acordo com

FURUKAWA, 2009, a classificação dos tratamentos de esgoto em níveis, os quais':8 i

Preliminar: remoção de sólidos em suspensão grosseiros;

Primário: remoção de sólidos em suspensão sedimentáveis e parte de matéria orgânica;

Primário avançado: incremento da remoção de sólidos em suspensão e matéria orgânica a partir de adição química e filtração;

Secundário (convencional): remoção de matéria orgânica e eventualmente !

nutrientes;

Terciário (avançado): remoção de nutrientes e poluentes específicos! (metais /À/

t

pesados, elemento^ tóxicos, etc).

A resolução CONAMA n° 357/2005 define em seu Art. 2o que: "Xt - coliformes termotolerantes: bactérias gram-negativas, em forma de bacilos, oxidase-negativas, caracterizadas pela atividade da enzima (3-galactosidase. Podem crescer em meios contendo agentes tenso-ativos e fermentar a lactose nas temperaturas de 44° - 45°C, I

com produção de ácido, gás e aldeído. Além de estarem presentes em fezes humanas e s's-.},\ ^^•'<u(j< 8 FURUKAWA, P. M. S. Eficiência de remoção de DBO dos principais processos de tratamento de esgotos adotados no ''-Brasil. Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESP. Disponível em:

' fJ T-CjQn <http://www.mma.gov.br/port/conama/processos/EFABF603/ApresentacaoRemocaoDBO.pdf>. 2009. .: .:—^ .»i

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de animais homeotérmicos, ocorrem em solos, plantas ou outras matrizes ambientais que não tenham sido contaminados por material fecal;"q "XXIII - Escherichia coli (E.Coli):

bactéria pertencente à família Enterobacteriaceae caracterizada pela atividade da i

enzima (3-glicuronidase. Produz indol a partir do aminoácido triptofanç. É a única I

,

espécie do 2 grupo dos coliformes termotolerantes cujo habitat exclusivo é o intestino humano e de animais homeotérmicos, onde ocorre em densidades elevadas;" \

Em adição a mesma resolução CONAMA 357/2005 que versa em seu Art ^'."Aplicam-se i

às águas doces de classe 2 as condições e padrões da classe 1 previstos no artigo anterior, à exceção do seguinte: II - coliformes termotolerantes: para uso de recreação de contato primário deverá ser obedecida a Resolução CONAMA n° 274, de 2000. Para os demais usos, não deverá ser excedido um limite de 1.000 coliformes termotolerantes I

por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 6 (seis) amostras coletadas durante o

período de um ano, com freqüência bimestral. A £ coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de

acordo com limites

estabelecidos pelo órgão ambiental competente;"

6.

EXAMES E DISCUSSÕES

6.1.

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

I O sistema da ETE-HSB, em teoria, consistiria de mecanismos com capacidade suficiente para realização de tratamento secundário e/ou terciário. Conforme layout apresentado

pela SANEAGO9, e presentena figura 5 seguir:

b SEGf*.; n •st.

5.R r C fà-> In (nsfftl •o '• Safveçmento de Goiás S.A. - SANEAGO. Disponível em: <http://www.saneago.com.br/2016/#esgoto'1>.

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Figura 5 - Layout previsto para a ETE-HSB. Fonte: SANEAGO IAYOVTDA ETEDR.HÉUOSIIXO DE BIUTTO Intercepto»

Cfade grossa - espaçamento: 7.scm

Anfeum-

Estacio tievatóna de Esgoto Bruxo: 4 bomba* centrifuga* com eUo vertkcaLQ»«.7imj/j.

DJmetro:

AMI. } w$m e motor de 7S0 CV cada.

joflomm

fsco!>nhado secundário*.

Tanques de aera*;*©-

06 unidades-cUmetro: som

i unidades

Dexant adores

Saneamento

Washington Administrarão

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Canal o> p;sc<u!tura

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Reflorestamento'

, I' Oficinas eWtrica e mecânica e

alrno tarifado

Oades t mas mecanttada*

• espaçamento: i.jcm (t unidade) e o,6cm {! unidades)

Decantadores

primário* •

elevatória de lodo pnmárto

I CaUa de areia aerada

com d-lmrtro

Crntrifugai de desidratação de lodo SSokdecal

3 unidades

de <2m cada

Tartque de armaicnamento de todo

04 untdades.

No entanto, a ETE que foi inaugurada em 2003 e entrou em operação em 2004, teria as obras de ampliação concluídas em 2010/2011.

O tratamento, em operação na data do levantamento pericial, se apresentava apenas

como tratamento primário quimicamente assistido, não contemplando todas as etapas discriminadas na Figura 05. O layoutóo sistema implementado é apresentado na figura 6 e a seta azul demonstra o fluxo de entrada (Efluente bruto) e saída (Efluente tratado).

Etapas do tratamento secundário, biológico, tais como decantadores secundários e tranques de aeração estão presentes no projeto da ETE-HSB, mas ainda não haviam sido i

implementados até a data do levantamento pericial.

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Figura 6 - Layout atual da ETE-HSB

Convenções Cartográficas Coordenadas Geográficas Da!umSIRGAS2000

Legenda •

0

30

60

120 m

LocaluaçJo ETE-HSB

Fonle ArcGIS Online

Org RODRIGUES G J R 2018

O organograma que representa os processos realizados na configuração atual da i

Estação de Tratamento de Esgotos é apresentado a seguir e demonstra como é realizado o tratamento primário quimicamente assistido (CEPT), que conta com adição de cloreto férrico e polieletrólito aniônico. Figura 7.

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Figura 7 - Organograma do processo atual da ETE-HSB, com destaque para fluxo do efluente Adição de Cloreto Ferrico

EEEBGrade Grossa

Ele/atoria

Es301 o Bruto

Grade Fira Mecarn:ada

Área Degradada -

Disposição final

Adição de Polieletrolito

Amõnico

Calha Parshall

C*.Distribuição o'

Desarenadora

Edifício de

EELP-

"ratamento de

Ele.atoria de

Lodo

lodo Primário

Decantadores

Decantadores

Adição de

Cr. Efluente

Polieletrolito

Final

Catiòruco e Cal

Virgem

Rio Meia Ponte

- Lançamento Efluente Final

6.2.

EFLUENTES LÍQUIDOS

Os efluentes eram recebidos na ETE advindos de rede coletora de esgotos e passam inicialmente por uma grade grossa para retiradas dos sólidos de maiores dimensões

(granulometria) que poderiam atrapalhar o tratamento dos efluentes. Fotografia 1.

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Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues ^tssrr^

Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/2017 / RG 6.901/2017

Fotografia 1 - Elevatória de esgoto afluente (bruto)

Os resíduos dessa etapa do tratamento eram encaminhados para o aterro sanitário de Goiânia. Segundo informações o lixiviado proveniente do Aterro Sanitário de Goiânia era encaminhado para a ETE-HSB. Fotografia 2. Fotografia 2 - O material de maior granulometria retido na grade grossa armazenado temporariamente em caçambas

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Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/2017 / RG 6.901/2017

Após o gradeamento o 'esgoto bruto é bombeado para as unidades de tratamento preliminar, passando por um gradeamento fino, mecanizado, onde fica retido o material

sólido com dimensões inferiores às malhas da grade grosseira. Fotografias 3 e 4.

Fotografia 3 - Local de chegada do efluente bruto aduzido

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Fotografia 4 - Peneira mecanizada

O material sólido retirado do efluente nessa parte do tratamento também era encaminhado para o aterro sanitário de Goiânia, sendo armazenados de forma temporária em caçambas. Fotografias 5 e 6.

Fotografia 5 - Material proveniente do gradeamento de menor granulometria

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Fotografia 6 - Caçamba de armazenamento temporário de resíduos de menor granulometria retidos no gradeamento fino

Em seguida, o esgoto seguia para o processo de desarenação. As caixas de retenção de i

areia recebiam insuflação de ar para favorecer a separação da parte líquida da parte sólida do efluente. Existiam 3 (três) desarenadores (caixas de areia), sendo que dois

estavam em operação e o terceiro de reserva, sem utilização no momento do l

levantamento pericial. Fotografias 7 a 9.

Havia ainda canaletas (Fotografias 07, 08 e 10 destacadas pelas setas azuis), onde era adicionado de forma contínua o Cloreto Férrico (FeCU), que é um agente coagulante

usualmente utilizado no tratamento de água potável, esgotos domésticos, efluentes

líquidos industriais e condicionamento de lodo.10 Fotografia 10.

10

RROJESAN

-

Saneamento

Ambiental.

Boletim

Técnico:

Cloreto

Férrico.

Disponível!

em:

<httj3://www.projesan.com.br/upl/produtos/boletim-cloreto-ferrico-2015.pdf>. rr

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Fotografia 7 - Desareandor 1 - em uso durante o levantamento pericial

Fotografia 8 - Desarenador 2 - em uso durante o levantamento pericial

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Fotografia 9 - Desarenador 3 - fora de uso durante o levantamento pericial

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Fotografia 10 - Nas caixas de areia, o efluente recebe adição de cloreto férrico

Na calha ..

...

...

Parshall, que possuía medidor ultrassonico para medição de vazão do efluente,

^ha.via o lançamento de'polímero aniônico visando coagulação das partículas para posterior sedimentação nos decantadores. Fotografia 11.

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Fotografia 11 - Calha Parshalle adição de polímero aniônico

No dia 14 de setembro de 2017, constatado que a vazão de efluentes, na ETE, era de 1.840 L/s (mil oitocentos e quarenta litros por segundo). Fotografia 12.

Fotografia 12 - Vazão de efluente no dia 14/09/2017

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Na seqüência os efluentes eram direcionados aos decantadores, que estavam em .

número de 03 (três), sendo que dois em operação e um de reserva, para os momentos em que for necessário paralisar algum dos equipamentos para

realização de

manutenção. Fotografias 13 a 15. Fotografia 13 - Decantadores na seqüência do tratamento do efluente doméstico

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Fotografia 15 - Decantador fora de uso

O lodo retirado do efluente nessa etapa do processo era armazenado temporariamente i

em caçambas e posteriormente encaminhado ao aterro de Goiânia. Fotografia 16.

Fotografia 16 - Caçamba com lodo proveniente dos decantadores

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Em seqüência havia estrutura onde o efluente final (tratado) passava e posteriormente era lançado no corpo d'água receptor - rio Meia Ponte. Fotografias 17 e 18. Fotografia 17 - Passagem do efluente final (tratado)

Fotografia 18 - Passagem do efluente final (tratado) - detalhe

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O lodo proveniente do sistema de tratamento de efluentes era encaminhado para o edifício de tratamento de lodo, onde passava por centrifugação e recebia cal virgem. Após isso seria encaminhado para disposição final. Fotografias 19 e 20. Fotografia 19 - Edifício de tratamento de lodo

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Fotografia 20 - Lodo sendo depositado em caminhão

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O efluente final, após tratamento, possuía lançamento no rio Meia Ponte, ponto de coordenadas geográficas 16°38'11.93"S e49°15'52.49"W. Fotografias 21 e 22. Fotografia 21 - Lançamento do efluente tratado no rio Meia Ponte

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Fotografia 22 - imagem de satélite do ponto, em vermelho, de lançamento de efluentes. Notar mudança na coloração do manancial. A seta azul indica o sentido da drenagem Fonte: Google Earth, 18/10/2016

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7.

DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL

O empreendimento no formato atual, inaugurado em 2003, encontra-se licenciado por meio da Licença de Funcionamento n° 331/2016 relacionada ao processo em tramitação na SECIMA n° 16.037/2014, cuja validade é: 25/02/2022. Na Licença em questão, de

acordo com o item 1 das Exigências Técnicas - Complementares no quall consta: "Implantar as etapas complementares do projeto da Estação de Tratamento de Esgoto referente ao sistema biológico, conforme cronograma apresentado neste processo de licenciamento no prazo máximo de 36 meses". Embora conste no item 1 da Licença de Funcionamento 331/2016, na data dos exames, não foi verificado o tratamento secundário do efluente (sistema biológico).

Importante frisar que houve renovação das Licenças de Instalação para ampliação do sistema, sendo que a última analisada pelo perito criminal se trata daquela referente ao Processo 6874/2015, cujo número da Licença é 1.535/2016 e validade 24/08/2022. No item 1 das Exigências Técnicas - Complementares tem-se: "O empreendimento tem

como atividade principal a implantação do tratamento secundário da estação de tratamento de esgotos - ETE Dr. Hélio Seixo de Brito. O sistema está sendo ampliado com a implantação de: -Subestação principal; -Tanque de aeração; -Decantadores i

secundários; -Estação Elevatória de retorno de lodo; -Adensamento de lodo secundário; í

-Depósito temporário de lodo; -Leito de secagem;". Ampliação essa traria aumento na eficiência do tratamento de esgoto na ETE-HSB.

Quanto ao

Licenciamento, destaca-se o Relatório de

Fiscalização n° 7/2017 -

SLPA/GFMAA da SECIMA, constante no processo de licenciamento ambiental cujo

processo era 16.037/2014, onde tem-se no item 5.4, folha 115, dados de medição de vazão do corpo receptor (rio Meia Ponte) à montante do lançamento do efluente

tratado. A vazão do curso hídrico (Qrj0) era 621,35 L/s e a vazão do efluente5 (Qefi.) era de ••• -.- .- ••'•;("; <Ç* '

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Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/2017 / RG 6.901/2017

1.431 L/s, ou seja, para estes dados, a vazão do efluente era 2,30 vezes a vazão do rio. Fotografia 23. Fotografia 23 - Trecho do licenciamento

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^,,,,,1, cto« 03 padrões «tanetecidos pd„ WSOLUÇÃO CONAMA . _|)amedição da vu/ào no eqrpa receptor

Confprme a, folhas 95 c 96, a Hinuosi.in _Snvi(oi em Rtcuiw» Hídrico, c

SJ„canKn>" Lida. foi contratada pela SANEAGO para realizai medi, corpo eptor trio Meia Ponte). Esta medição foi realizada àmontam* do lançamento do efluente IU1, coordenadas UTM 22K 816738/684499, e a vnzflo 1010J foi

15 (litros porsegundo). V dia " de janeiro de 2017 uma equipe de fiscalização foi i 1 n da >am AOÕ

,rl obtei avazão media do esgoto tratado no diu 19 09 2016 e, de acdrdo dom ufcnlotis da ' \\| M»0, avazão média naquele dia da coleta foi de L431 IS ^^J0 período deestiagem 0 rio Meia Ponte diminui drasticamente a sua vazio, o valoi

notrado no dia da coleta mostra que a i !i s.v.i agq estava t

tndó do

. . . I,;,i;ldo com o dobro da vazflo do prúpno manancial. Isso mostra que o tratamento ._ deveria ser mais eficiente para não impactar o meio ambiente, que pode sei um

^nioiiw. do mau cheiro da regia

D..,. .,. rjestacai que esta Secretaria não possui aparelho para realizar mcdi«,àu do

juaitcheiro-

Conforme dados fornecidos a este Instituto pela empresa SANEAGO (ofício 6.310/2017), na ETE-HSB, entre outubro de 2016 e setembro de 2017, a média de recebimento de

esgotos provenientes de caminhões limpa-fossa foi de 624 m3/dia. Com relação ao Aterro Sanitário de Goiânia, no mesmo período, a média de recebimento do chorume

advindo do aterro foi de 306,8 m3/dia. Não foram apresentadas autorizações do órgão ambiental para o recebimento de efluentes provenientes de caminhões limpa fossa ou de lançamento de efluentes provenientes de áreas de disposição de resíduos sólidos (exemplo: aterros sanitários, lixões). •X

S.B1C C8:-J,\ DAS ESTAÇÕES DE MONITORAMENTO DO CURSO HÍDRICO -o]

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Foram avaliados os dados de vazão de água no manancialda estação Montante de

Goiânia, código: 6064000011, cuja responsável é a Agência Nacional de Águas - ANA e operador é a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM, possuía as coordenadas 16°36'48.96"S, 49°16'46.92"W. A estação telemétrica está localizada à

montante do lançamento de efluentes tratados pela ETE-HSB. Focou-se nos meses de i

setembro e outubro que apresentaram os menores valores de vazão mínima e coincidem com a época das análises laboratoriais realizadas no período de estiagem, os quais são apresentados a seguir:

i' Tabela 1-Rio Meia Ponte: vazões médias diárias setembro e outubro de 2017. Fonte: CPRM, adaptado Dia

Set/2017

Out/2017

1

0,493

1,57

2

0.455

1.51

3

0,418

1.9

4

0,418

4,44

5

0,382

3.73

6

0,347

3.06

7

0,279

2,43

8

0,247

1,84

9

0,186

1,36

10

0,186

0,696

11

0,105

0,532

12

0,131

0,347

13

0,158

0,279

14

0,247

0,382

15

0,247

0,347

16

0,312

0,418

17

0,382

0,493

18

0,279

0,382

19

0,347

0,312

20

0.418

0,247

kA r: ' C.~:'V''P-a$os da média diária de todo oano de 2017 (em anexo) foram fornecidos por José Alexandre Pinto Coèlhd^hljio, Engenheiro Hidrólogo/Pesquisador em Geociências e Supervisor de Hidrologia e Gestão Territorial do CPRM. WtéÊT

&/

Av. Atílio Correia Lima, n.° 1.223, Cidade Jardim - Goiânia/GO - CEP: 74.425-030 Fone: (62) 3201 -9574 / FAX: (62) 3201 -9518 - sítio: www.policiacientifica.QO.aov.br

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21

0,347

0,312

22

0,382

0,247

23

li

0,105

24

••;

0,186

25

#

0,158

26

#

0,279

27

#

0,532

28

0,696

0,382

29

0,739

0,382

30

0,455

0,382

31

17,5

-

Média

0,35

1,51

Máxima

0,49

17,5

Mínima

//

0,105

Legenda: * - estimado; ? - duvidoso; # - régua seca.

1

i

Nota-se que no dia das coletas de água bruta e efluentes, agendadas pela delegacia

requisitante com o laboratório Aqualit, para o dia 04/10/2017, data esta em amarelo, a vazão medida foi de 4,44 m3/s, destoando dos valores anteriores. O fato pode ser

explicado devido a possíveis precipitações à montante da estação pluviométrica em questão, o que pode ter contribuído para elevação do nível e vazão do rio Meia Ponte no referido dia.

Em adição tem-se como valores médios de vazão do rio Meia Ponte na Estação Montante de Goiânia para os meses de setembro e outubro de 2017, respectivamente: 0,35 m3/s e 1,51 m3/s. Estes valores são inferiores à vazão do efluente de esgoto tratado

no dia 14/09/2017 que era de 1,84 m3/s. Fotografia 12.

.Importante frisar que os valores apresentados tratam-se de estação localizada a ce-

dè-â;<J km em linha reta à montante do ponto de lançamento de efluentes tratados da

'.' ' .ZJQCETE-ldSB, tV 1 Ufdo_

J

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e que neste intervalo ainda existe, de acordo com a Portaria n° 535 /2012-

JZll Av. Atílio Correia Lima, n.° 1.223, Cidade Jardim - Goiânia/GO - CEP: 74.425-030

. -•

Fone: (62) 3201-9574/FAX: (62) 3201 -9518- sítio: www.policiacientifica.QO.gov.br 30/61


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GAB/SRH (em anexo), a outorga de uso de água da Cargill Agrícola S/A., no ponto de coordenadas 16°37'20,2" S e 49°16'24,9" W, no trecho localizado na Chácara Retiro, no

município de Goiânia, Estado de Goiás, para derivação durante 24 (vinte e quatro) horas por dia, durante todo d ano, de até 278 L/s (duzentos e setenta e oito litros por

segundo), com a finalidade de atender à demanda deum uso industrial. Figura 8. Figura 8 - Localização da estação e captação da Cargill 49°19'0"W

49'18'0"W

WS

Convenções Cartográficas

Orq

RODRIGUES. G J R..2018

49'16'0"W

\

Legenda

Coordenadas Geográficas Dalum SIRGAS 2000 Fonte SECIMA. ArcGIS Online

49"17"0"W

Drenagem

I

Captação SAHEAGO

^

Estação 60540000 - Montante Goiânia Captação Cargi"

<fj)

Ponlo de Lançamento ETE-HSB

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9.

ANÁLISES LABORATORIAIS

9.1.

COLETAS DAS AMOSTRAS

Para efeito de análise quanto à qualidade do manancial e o impacto decorrente do lançamento de efluentes da atividade periciada, foram realizadas coletas de amostras

em cinco pontos: Ponto 1: Esgoto afluente (bruto), Ponto 2: Esgoto efluente (tratado),

Ponto 3: Água bruta à montante do ponto de lançamento do efluente, PontO|4: Água bruta à jusante do ponto de lançamento, Ponto 5: Água bruta no ribeirão Anicuns e Ponto 6: Água bruta no rio Meia Ponte à montante da captação de água de

abastecimento da Estação de Tratamento de Água da SANEAGO. Figura 9. Figura 9 - Localização dos pontos de coleta de amostras

Convenções Cartográficab

Legenda

0

65

130

Coordenadas Geográficas

Daturn SIRGAS 2000 Fonte ArcGIS Online

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Estado de Goiás

Secretaria de Estado da Segurança Pública Superintendência de Polícia Técnico-Científica Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/2017 / RG 6.901/2017

Apresentadas em detalhes imagens dos locais de realização das coletas, que foram

realizadas em duas datas distintas: 04/10/2017 e 21/03/2018. Fotografias 24 a 26. | >

Fotografia 24: Rio Meia Ponte à montante do lançamento dos efluentes da ETE-HSB, seta amarela indicando lançamentos dos efluentes - 04/10/2017

<1 Fotografia 25-Ponto 3: Coleta de amostra de água bruta no rio Meia Ponte à montante do lançamento dos efluentes da ETE-HSB - 04/10/2017

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Fone: (62) 3201-9574 / FAX: (62) 3201 -9518 - sítio: www.policiacientifica.go.gov.br 33/61

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Fotografia 26 - Análises de alguns parâmetros sendo realizadas

Para verificar a eficiência no tratamento dos efluentes, foram realizadas coletas de

amostras de esgoto afluente (bruto), aqui denominado Ponto 1, situado na entrada do sistema (antes de passar 'pela caixa de areia); e no esgoto efluente (tratado), nominado de Ponto 2, no final do sistema. Essas coletas foram realizadas em dois momentos: em

04/10/2017 (acompanhadas por perito criminal) e em 21/03/2018 (acompanhadas pelo perito criminal relator deste laudo pericial). Fotografias 27 a 30.

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Fotografia 27 - Ponto 1: coleta de amostra do esgoto afluente (bruto) no início do sistema, antes de passar pela caixa de areia (04/10/2017)

Fotografia 28 - Ponto 2: coleta de amostra do esgoto efluente (tratado) no final do sistema, antes de ser lançado no manancial (04/10/2017)

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Fotografia 29 - Ponto 1: coíeta de amostra do esgoto afluente (bruto) no início do sistema, antes de passar pela caixa de areia (21/03/2018)

Fotografia 30 - Ponto 2: coleta de amostra do esgoto efluente (tratado) no final do sistema, antes de ser lançado no manancial (21/03/2018)

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Foi também coletada água no ribeirão Anicuns (Ponto 5), à montante da confluência desse com o rio Meia Ponte. Cabe ressaltar que o ribeirão Anicuns tem sua foz no rio

Meia Ponte à jusante do ponto de lançamento de esgoto efluente (tratado) da ETE-HSB (16°38'12.08"S, 49015'52.52"W). Fotografia 31. Fotografia 31- Pònto5: coleta de água bruta no ribeirão Anicuns (04/10/2017)

Por fim, foi obtida amostra de água bruta no rio Meia Ponte à montante da captação de

água de abastecimento da Estação de Tratamento de Água da SANEAGO, as coordenadas geográficas ^ão: 16034'9.83nS, 49°19'44.34"W. Fotografia 32 e Figura 10.

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Fotografia 32 - Coleta de amostra de água bruta à montante da captação da SANEAGO

Figura 10 - Ponto 6: coleta de água bruta à montante da captação de água da SANEAGO (04/10/2017) 10*201 N

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9.2.

DA ANALISE DOS EFLUENTES E ÁGUA BRUTA

9.2.1

DA ANÁLISE DOS EFLUENTES

Foram avaliados os resultados das análises de efluentes bruto (Ponto 1) e tratado

(Ponto 2) em dois momentos distintos: 04/10/2017 (época de menor taxa de

pluviosidade) e 21/03/2018 (época de maior taxa de pluviosidade). No dia 04/10/2017, realizou-se coleta e avaliação da qualidade da água no manancial à montante da captação de água bruta para abastecimento humano (Ponto 6), à montante (Ponto 3) e

à jusante do ponto de lançamento dos efluentes (Ponto 4) no rio Meia (Ponte. Além disto, na mesma data, foi realizada coleta de água bruta (Ponto 5) no ribeirão Anicuns, antes da confluência deste com o rio Meia Ponte.

A partir dos resultados analíticos, foram feitas considerações relevantes sobre os valores

obtidos nos exames, em consonância com as legislações pertinentes.

Na data de 04/10/2017, para o Ponto 1, que remete ao esgoto afluente (bruto) coletado na entrada do sistema da ETE-HSB, tem-se os valores apresentados. Figura 11.

Na mesma data, tem-se o resultado das análises realizadas nas amostras coletadas no

Ponto 2 - Esgoto efluente (tratado) coletado na saída do sistema da ETE-HSB. Figura 12.

De acordo com o resultado das análises, o esgoto efluente (tratado) apresentava valores

dos parâmetros dentro do que preconiza a Resolução CONAMA n° 430/2011 que trata sobre os parâmetros para lançamento de efluente em mananciais. Porém, os vajores de DQO e fósforo possuíam valores elevados mesmo após o tratamento. Os Coliformes Termotolerantes não apresentam queda em sua magnitude, se mantendo na potência

de 105 (centenas de milhares de unidades), de modo que as características bacteriológicas do efluente, potencial patogênico, praticamente não foram alteradas. Av. Atílio Correia Lima, n.° 1.223, Cidade Jardim - Goiânia/GO - CEP: 74.425-030

Fone: (62) 3201-9574 / FAX: (62) 3201-9518 - sítio: www.policiacientifica.go.gov.br 39/6



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Figura 11-Ponto 1: Resultados analíticos Esgoto Afluente (bruto) - 04/10/2017

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RELATÓRIO DE ENSAIO NUMERO 29517/2017 - 0 - B AMOSTRA NUMERO:27544.'2017 Dados do Cliente

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Estado de Goiás

Secretaria de Estado da Segurança Pública Superintendência de Polícia Técnico-Científica

Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/2017 / RG 6.901/2017

Figura 12-Ponto 2: Resultados analíticos Esgoto efluente (tratado) - 04/10/2017

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Ciiems: LUZIANO SEVERIMO DE CARVALHO Município: Z-c(3r:3-:-C'

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Estado de Goiás

Secretaria de Estado da Segurança Pública Superintendência de Polícia Técnico-Científica Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/2017 / RG 6.901/2017

Verificava-se que o tratamento, de acordo com os parâmetros analisados na amostra coletada, apresentava-se eficiente, satisfazendo os

limites legais permitidos. O

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tratamento estava oferecendo remoção de 78,23% da DBO, reduzindo-se, (ias amostras coletadas, de 510 mg O2/L para 111,0 mg O2/L

Em um segundo momento foram realizadas outras coletas de amostras, desta vez em

época de maior índice pl(uviométrico (21/03/2018) e os resultados obtidos foram, para os mesmos Pontos 1 e 2 apresentados acima. Figuras 13 a 16.

De acordo com os resultados das análises, também na segunda data, o efluente tratado apresentava parâmetros dentro do que é regido pela Resolução CONAMA n° 430/2011, exceção feita à eficiência para remoção da DBO. .

No que diz a respeito à eficiência do tratamento, na qual se preconiza uma eficiência | mínima de 60%, nesta segunda bateria de amostras o resultado não foi suficiente,,visto que a eficiência de remoção da DBO apresentada foi de apenas 38,65% da DBO, reduzindo-se, nas amostras coletadas de 368,10 mg 02/L para 225,83 mg 02/L, o que não atende aos preceitos legais.Além disto, notava-se que a DBO do esgoto; tratado

ultrapassava o limite de |120 mg 02/L, visto que o tratamento não possuía eficiência mínima de remoção de 60% da Demanda Bioquímica de Oxigênio.

Os valores de DQO e fósforo também possuem valores elevados mesmo após o tratamento. Os Coliformes Termotolerantes não apresentam queda em sua magnitude, se mantendo na potência de 10° (milhões de unidades), o que mostra que as

características bacteriológicas do efluente, e seu potencial patogênico, praticamente não foram alterados.

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Av. Atílio Correia Lima, n.° 1.223, Cidade Jardim - Goiânia/GO - CEP: 74.425-030

Fone: (62) 3201-9574 / FAX: (62) 3201-9518 - sítio: www.policiacientifica.QQ.gov.br

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Figura 13 - Ponto 1: Resultados analíticos Esgoto Afluente (bruto) - 21/03/2018

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RELATÓRIO DE ENSAIO NUMERO 9529/2018 - 0 - B AMOSTRA NUMERO:8019/2018 Dados do Cliente

çilthtt: LUZIANO SEVERINO DE CARVALHO Município Cr.liii.iGO

Endereço. Rua I 48 666 — Sulor Bunno

Dados da Amostra

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www.8quallt.com.br - Emall: Bqualit@aquam.com.br - Fono/Fax: (62) 321B-5810 - For»: (62) 3216-6245 / 3218-6774

_

Av. Atílio Correia Lima, n.° 1.223, Cidade Jardim - Goiânia/GO - CEP: 74.425-030

Fone: (62) 3201-9574 / FAX: (62) 3201-9518 - sítio: www.Doliciacientifica.go.Qov.br y

43/61



Estado de Goiás

Secretaria de Estado da Segurança Pública Superintendência de Polícia Técnico-Científica Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues

^gBBBBy

Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/2017/ RG 6.901/2017

Figura 14 - Idem

AQUAUT

^

RELATÓRIO DE ENSAIO NÚMERO 9529/2018 - 0 - A AMOSTRA NUMERO:8019/2018 Dados do Cliente

cliente: LUZIANO SEVERINO DE CARVALHO Município: Goctniii-GO

Endereço: Rua T 48 666 — Solai Bueiro

Dados da Amostra Temp amb no local X: 31 2 Temp amostra no local "C: 28.5

Data da Cofcta: ZfOaHB 16 27

Dataentiad>t»íiam2ü2_Ü»3f20ia 1730 00

Chuvas: Mao

Data da elaboiaçAo do relatório 0604; 18 11 30

Coletor da Amostra: AquaM

Plano de Amostragem: 572/2018

Resolução W 430 Aluiu iii.) dissolvido

ii

-.11.

Data de Analise

5MWW 3S00-AI B

o/g

mg j.

ntAQ.SmoA.AJ

"SMWWJTliü

_moA jtjqA_

nt*0.2mnACd ale 0 SmpA Pti

SMIrVsV3"l2ÓB

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Fniin dissolvido

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SMWW312CÍÍ

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SMVWV 3500-F.- B

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Nitrato

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mnS2-l mn.1

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SMWW4500-NorqB 5>rWW450r>S2 f

ate SOmnA Zn

SMWW3120B

OBSERVAÇÕES

I • Do ncoido com ii Ror.oluc.1o COMAMA n' 430. do 13 do maio iln 2011. podo-mi nliinvii quo Ots) paiAmntioi*) «alista;

Lefleoda

C<í-aíaçao da Kwataja de Utdleao . -* da Oí-aroa oa Ouaboars* cersat! ra i-icdera psdnto cofrt-r,»;a cc-

nu-wja mr-i-Jija (U) »ja e sasaada d* CD-itian;a oe 05*»

Í«s2)

ou« se^a

aisponaaftrad- %w* m v>olado paioctoank

- ia »ja-e/-^*^o e i.a l;lo«tí<a VA

V.Hu*lnw** »,\e-ft

Método 0« Reiirencia

SMvWV

S«a-<aa.eWce*Mstwtl»&«n»r*tMOlvVa!«>aM',Vaiv.

EPA- US Em,uon**«»l Pincaetwn Aomci

'

Responsabilidade técnica Oi

bijn ieal^»dc« sne a reapoAsabAxMda Ivcnc

Ctfissonsi «an.1»!'« Euk P»ir.- CBí l-O o* 17ÍO

CPP - Kit Mootosiiun _a-.-.o>i Analrti=>i S»iamas In: Neviiores.

ter Awtnvon Gomes Vun

GOIÂNIA • GO 06*4.2018

ltit,i lr#ia rrr-lat Sanlm

PRO WDA A REPRODUÇÃO PARCIAL OESTE - OS RESULTADOS«

:XCUíSrvAv

-=AS ANALISADAS

FR001 -RovlsaoOZ

P.Vjin

RE 9525.2018-0-A •

Rua 203. Qd.l. LI. 35, Setor Leste Universitáno - CEP: 74603-080 • Goi&nio - GO - CNPJ 01.657.265/0001-20

www.aquallt_com.br - Emall: aqualrt@aqualK.com.br - Fone/Fan: (62) 3218-5810 - Fone: (62) 3218-6245 / 3218-6

•Ai

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.'-U Rodrigues ,-j /

Av. Atílio Correia Lima, n.° 1.223, Cidade Jardim - Goiânia/GO - CEP: 74.425-030 Fone: (62) 3201-9574 / FAX: (62) 3201-9518 - sitio: www.policiacientifica.go.ciov.br 44/61


i


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Secretaria de Estado da Segurança Pública Superintendência de Polícia Técnico-Científica

Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/2017 / RG 6.901/2017

Figura 15 - Ponto 2: Resultados analíticos Esgoto Efluente (tratado) - 21/03/2018

i

AQUALIT

>v.—

RELATÓRIO DE ENSAIO NÚMERO 9527/2018 - 0 - B AMOSTRA NUMERO:8018/2018 Dados do Cliente cliente LUZIANO SEVERINO DE CARVALHO Município Godma-GO

Endeieço. Rua T 48 666 — Solai Buena

Dados da Amostra Material Água lewdija

Pontode Coleta Cafía de EU

Temp amo no local 'C: 30.3

Data da CÇleta:2103>t8 16D6>

Temp amostia no local "C: 29 1

Data rntr-irlYtitniitilrin- rrTTT-nir) 17 30 00

S

Chuvas N.to

Data da elaboração do relatoiio 0604 18 11 28

Coleloi da A mostra: Aquait

Plano de Amostragem 572/2011

49'tS-40 4-W

Analises em campo

Resolução N 430

Resultados

Unidade

O.aj.ini ,dr...orv>ili

1 82

mfl 02'L

0 05

pH

7.5

NA

1 n 13

Patametios

LQ

nnlirt 5 0 a 9.0

'Método

Data de Analise

SMWW4500OO

21Í03/2018

SMWW 4500-H* B

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OBSERVAÇÕES

1 - D» acoido com a Resolução CONAMA n" 430 de 13 do ma» de 2011. pode-w afirmai 1"» Otsl paiimotiots) taticlarem os laiule» paumüatos

Legenda

Declaração da exeirta dr Urd>c»o

Noa nw.« ia Oartnoa da O-aSCaor conta™ a r«Prr|ea ».[i»-J-a .'/, ».» * 51»» -a

rafara r.jdiâo corre-nada

oam í/t\ ma or

•«etoao d* Rrle finca SMrWV. SU"aa.oSAKri«»io<in»Ew~ia»o"ol Weta- m EPA - lis Emacrvrantai P-ctectior Aomcy

- s»Tí»-«c»e*odoit»s>*s t.A lUaarAca

3sr<r*tsiíada»r^T.aQwe*t>-t-t*»praocwrwr

•••

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VVassrMte. 27rd

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CP" - «il Maoaoaaruas Baacon A^airwai S«tim»a lisc "evHwei

Ire Andruon 1'mmi-, Vjru

GOIÂNIA-GO OC'04'2018

RitalivialiritJibantm

eco da Sllv.i

PROIBIDA A REPROCuÇAO PARCIAL DESTE

OS RESULTADOS REFEREM-SE EXCLUSiVAMENTE AS AMOSTRAS ANALISADAS

FR00l-R«rmAo02 RE 95272018-0B

Pagina I de 1

Rua 203. Qd.l. Lt. 35. Setor l.esle Universitário - CEP 74603-060 - Goiftnte - GO - CNPJ: 01.657 265/0001

wvvw.aquallLcom.br - Emall: aqualrHgaquallt.com.br - Fone/Fax: (62) 3218-5*10 - Fone: (62} 3218-6245 / 3218-6774

Av. Atílio Correia Lima, n.° 1.223, Cidade Jardim - Goiânia/GO - CEP: 74.425-030 '-•

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Fone: (62) 3201-9574 / FAX: (62) 3201-9518- sítio: www.policiacientifica.ao.gov.br 45/61



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Figura 16 - Idem

c

AQUALIT

RElIaTÓRIO DE ENSAIO NÚMERO 9527/2018 - 0-A AM OSTRA NUMERO:8 018/2018 Dados do Clien te

Cliente: LUZIANO SEVERINO DE CARVALHO Município: Gotlnia-GO Endeieço: Rua T 48 666 — Seloi Bu.-no

Dados da Amostra Matenal Água icsajual Ponto de Coleta Cana de Efluente Final 16"3~48 0"

Temp amb no Local 'C. 30.3 Temp amostra no local *C: 29 I

S

Chuvas. NAo

Data da elaboiaçao do lelatoiio: 0404/18 11 28

Coletoi d.i Amostra: AquaM

Plano de Amostragem: 5722018

49>t5 40 4-W

Data da Coleta: 21.03.-16 16 06

Data entiada laboratório: 21,012018 17 30 00

I Parametios

Unidade

LQ

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Resultados

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Ferio ilrsMitvalii

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0.007

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0.01

14.40

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«1.0

- bS2- L

Zinco lotai

3 05

rng'L

Data de Analise

28103/18

28 03

18

SM»VrV312CÜ

2 li C3

15

SMWW3120B

28--03M8

SMWW3500-F.B

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0.01

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'Método iSMWVv-3500." B

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SMWW3120B

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31 03'15

SMWW 31208

28/03/18

EPA 300 1

24/01/18 2sV0J'lB

SMVYVV 4500-Mo.g 8

1.0

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SMWW4500-S2-F

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ale S.Omg L Zn

SMWW 31208

26 0/ •••• 26V01'I8

OBSERVAÇÕES

1 • Do acendo com a Ror.nltic.to COMAMA n1 430. tio 13 ria mim do 2011. podo-sn afirmai quo 0<s) p.-u.ininlio(-.i satisfazem os hmíes pormaVIn-.

Declaiaçao da u>etflera Or Mrdicao i r*oa ai3j..cs aa 5***-w sa Quafcoaae cersra-ta rs- taiírra aipatada (Ul qua * saseaâa

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Raspensaomaada Tteniei.|t>t r-uoi toiam ••attanos a«ialasiawsabiruae tacnea 3o ...... , .,.. ..:.... .. •;

CPP - rOlMerososUsat 3*»:on Anal>lcal Sstamaa In: R»vliore\ Ire Awleis

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GOIÂNIA-GO 0CD4/2018 C.is

PROIBIDA A REPRODUÇÃO PAROAl Of í. "

eco d.i Sllv.i -ÇVSE EXCLL.S.VAI/Er«TE AS Al/QSIRAS ANALISADAS

FR001 - Revisão 02

D*

RE 9527,2018-0-A

Pagai» 1 de 1

Rua 203. Qd.l. Lt 35, Setor Leslo Universitária - CEP: 74603-060 - Golflnta - GO - CNPJ: 01.657.265/0001-20

www.aquallt.com.br -Emall: aquallt@aqualltcom.br -Fono/Fax: (62) 3218-5810 -Fone: (62) 3218-6245 1321B-6774J

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Av. Atílio Correia Lima, n.° 1.223, Cidade Jardim - Goiãnia/GO - CEP: 74.425-030

Fone: (62) 3201-9574 / FAX: (62) 3201-9518- sítio: www.policiacientifica.QO.aov.br 46/61


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Estado de Goiás

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Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/2017 / RG 6.901/2017

9.2.2

DA ANALISE DE ÁGUA BRUTA

Observava-se que o rio Meia Ponte, antes do lançamento do efluente tratado pela ETEi

HSB, denominado Ponto 3, já apresentava parâmetros que ultrapassavam a resolução CONAMA n° 357/2005, especialmente quanto a sua caracterização bacteriológica

(Coliformes Termotolerantes, Coliformes totais e £ Coli). Figura 17.

No Ponto 4, a coleta de amostra de água, efetivada à jusante do ponto de lançamento de efluentes da ETE-HSB; foi realizada com auxílio de barco, tendo sido proferida na porção central do manancial, à montante da confluência com o ribeirão Anicuns,

portanto, à aproximadamente 250 m à jusante do porito de lançamento de efluentes. Figura 18.

A comparação dos resultados de montante (Ponto 3) e jusante (Ponto 4) do lançamento de efluentes da ETE-HSB, de acordo com a Classe II da Resolução CONAMA n° 357, de

17 de março de 2005, é apresentada na Tabela 2 a seguir que mostra uma síntese dos valores encontrados:

Tabela 2 - Comparação dos parâmetros em desacordo com a CONAMA n° 357/2005 Limites Resultados

Variação

Resultados

Parâmetros

Unidades Ponto 3

CONAMA n°

Ponto 4

357/2005

DBO5.20

4,80

27,17

mg OVL

23.000.000

940.000.000

NMP/100ml_

Coliformes

1

até 5 mg CVL

566

até 1.000 4087

NMP/100mL

termotolerantes

ambiente lótico: Fósforo total

0,08

0,79

mg P/L

987,5

até 0,1 mg P/L Oxigênio

não inferior a

5,00

-V\ dissolvido

& , r.c

4,00

mg 02/L

-20

5,0 mg O2/L

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Av. Atílio Correia Lima, n.° 1.223, Cidade Jardim - Goiânia/GO - CEP: 74.425-030

Fone: (62) 3201-9574 / FAX: (62) 3201-9518 - sítio: www.policiacientifica.go.qov.br 47/61

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'

Figura 17 - Ponto 3: Coleta de amostra de água à montante do lançamento de efluentes da ETE-HSB

O AQUALIT iécncxcg-arm i-

RELATÓRIO DE ENSAIO NÚMERO 29584/2017 - 0 - B AMOSTRA NÚMERO:27547:2017! Dados do Cliente

cmnu LUZIANO SEVERINO DE CARVALHO Município: ScUrte-GO Enasreco: Rua T •«

56i —. Gsw 9jex

Dados da Amostra

Material:Água \r.-«ura Ponto o» Couta usitante do arcans-no 3a ete aa

Temp.amD no local SC: 29J3 Temp. amostra no local *C: 2: C

Data aa Coleta. -04 10 17 1209 Data entrada Ulxxatono :- itfíOV 17 X DE

Colstor 33 imoía-*: AqLQat

Plano os Amostragem 3054 2017

Cíiuvas: nSc

Oareago (8 16*38*106*- WOaU»1FS2 F

PariTrStros

Resultados u

ícetcí Cor vêfcaíaf s

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Resultados

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Av. Atílio Correia Lima, n.° 1.223, Cidade Jardim - Goiânia/GO - CEP: 74.425-030 Fone: (62) 3201 -9574 / FAX: (62) 3201 -9518 - sítio: www.policiacientifica.ao.gov.br 48/61


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Estado de Goiás

, Secretaria de Estado da Segurança Pública Superintendência de Polícia Técnico-Científica Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/2017 / RG 6.901/2017

Figura 18 - Ponto 4: Coleta de amostra de água à jusante do lançamento de efluentes da ETE-HSB

' AQUALIT

^

RELATÓRIO DE ENSAIO NÚMERO 29586/2017 - 0 - B AMOSTRA MUMERO:27548.'2017 Dados do Cliente

ciisms LUZIANO 5E7ERINO DE CARVALHO Município" GOL5T.3-GO Endereço. c.jj T 4= ík —. esto- 5J6i: Dados da Amostra Material: .Agiu ir lawra

Temp.amD.no local *C: 23.C

Datada Coleta: 34/10/17 13 45

Ct>ir/as: Iy3c-

Dat3üa slafioraçao do reiatono 2" HVtT1*3*6

Ponto de Coleta: niz Vea Poite -.-jssnts de

DatasmraaaiaBoratorio: C4iQ'20i7 17:30 00

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Parâmetros

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Plano de imostragem $356.2017

Coletor da imcsaa: AquaD

Resolução

Resultados

Unidade

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24 10120-7

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iDEOS dasa20*c;. Coffonres termotoerartes. Fos*3ro 33a utrapãssapi os imites TarmM Dsrrritdos. cvsi parametrasi Cxigínvs assovdj n3o afeançani c« : - -í-: mirirros C«--nP.V30S

D»anj4o oa i-.: «fia.-.! a* mkvsSc

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Av. Atílio Correia Lima, n.° 1.223, Cidade Jardim - Goiânia/GO - CEP: 74.425-030

Fone: (62) 3201-9574 / FAX: (62) 3201-9518 - sítio: www.policiacientifica.QO.ciov.br 49/61



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Estado de Goiás

Secretaria de Estado da Segurança Pública Superintendência de Polícia Técnico-Científica Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/20h7 / RG 6.901/2017

Em relação ao Ponto 5, situado no ribeirão Anicuns à montante da confluência com o

rio Meia Ponte, obteve-se os resultados que de acordo com a Classe II da Resolução CONAMA n° 357, de 17 de março de 2005, pode-se afirmar que: o(s) parâmetro(s) Demanda bioquímica de oxigênio (DBO 5 dias a 20°C), Coliformes termotolerantes, Fósforo total ultrapassam os limites máximos permitidos. Destaque para o rebaixamento dos níveis de oxigênio. O(s) parâmetro(s) Oxigênio dissolvido não alcançam os limites mínimos

permitidos (Figura

19). Níveis baixos de oxigênio dissolvido

podem

comprometer a vida de comunidades de peixes.

Por fim, o Ponto 1, localizado à montante da captação de água para abastecimento i

humano da

SANEAGO, apresentou resultado no

qual o parâmetro Coliformes

termotolerantes também ultrapassavam os limites máximos permitidos, com valores da

ordem de grandeza de 105 (centenas de milhares de unidades). Figura 20.

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Rodrigues rCV

Av. Atílio Correia Lima, n.° 1.223, Cidade Jardim - Goiânia/GO - CEP: 74.425-030

Fone: (62) 3201-9574 / FAX: (62) 3201-9518-sítio: www.policiacientifica.go.Qov.br 50/61


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Estado de Goiás

Secretaria de Estado da Segurança Pública Superintendência de Polícia Técnico-Científica

Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues *5£?XX&

Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/2017 / RG 6.901/2017

Figura 19 - Ponto 5: coleta de amostra de água bruta no ribeirão Anicuns à montante da confluência com o rio Meia Ponte

i

AQUALIT

RELATÓRIO DE ENSAIO NÚMERO 29587/2017 - 0 - B AMOSTRA riUMERO:27549,'2017 Dados do Cliente

CMnt* LUZIANO SEVERIHO ÚE CARVALHO Município C-a*>j-30

Endweco *jj T ü íí-í —, £aw S-je^J Dados da Amostra 1

Matenar. Acua t- nxjra Pooto 09 CciíU 5;rt: ro n: A.i.sjns ;G

T*--np amo.no local •C; 2:2 T»mp amostra no local :C: 2- 2

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Chiwas: HSc

Data ai CoMtC M 12 U ií >2

Data *ntr3as laooratono H '0.2017 -7 J0 2C

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Data aa 9i3£oracSo Ooreiaiorto 27 &I7 1--6

Coletor üa imossa; A^uaa PvÉuütroí

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Av. Atílio Correia Lima, n.° 1.223, Cidade Jardim - Goiânia/GO - CEP: 74.425-030

Fone: (62) 3201-9574 / FAX: (62) 3201-9518 - sítio: www.policiacientifica.go.gov.br 51/61



Estado de Goiás

Secretaria de Estado da Segurança Pública Superintendência de Polícia Técnico-Científica Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/2017 / RG 6.901/2017

Figura 20-Ponto 6: coleta de água bruta à montante da captação de água da SANEAGO

AQUALlT

k_ RELATÓRI D

lECNOlOGiA EM SANEAMEN

DE

ENSAIO NÚMERO 29520/í'017 -1 • B

AM DSTRA NUMERO:2754 G/2017 Dados do Cliente

cliente: LUZIANO SEVERINO DE CARVALHO Município: GoiSma-GO

Endereço Rua T 48 666 — Setor Bucno

Material: Água m natuia Ponlo de Coleta Monlanie da captação da Saneago

Tempa

(S l6*3r4S 5' • V/O 49*1540 5")

Chuvas Nâo ^^^^^^^^ Coletor ia Amostra: AqsaM

Parâmetros

Data entrada laboratório 04 10 2017 17 30 00 Data da elaboração do relatório: 27-1017 14 42

Plano de Amostragem: 3098/2017 Resolução

Dali deAnalise

Unidade

LQ

3.7 <I.O

moCWl mgPI-Co/l

0.5 1.0

il.-75".yP1C.L

480

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2.00

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Demanda Iwquimtca de oaigemo (D605 Uns a 20'C)

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DatadaColela: 04MO/17 10 40

Resultados

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nb.no local X: 29.0

Temp a nostia no local 'C: 22.0

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8.1

'Método

CONAMA 357

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5,0

'06/10/17 10/10/17

SMWW4500CI-B

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SMWW4500-NO2-B

06M0-'l7i

SMWW4500-NH3F

2S-10-17

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Ntliogínio amoniacol

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Soklos suspansos lo4ai* Sulfato

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2.5

«10.0

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10.00

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2.8

MTU

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18

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NMP'100 mL

1.8

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18

Unidade

LQ

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18M0H7

SMWW2130B

06/10/17

100 NTU ntn

tOOONMP.lOOmL _

-

SMWW9221E

04/10M7

SMWW9221C

04/1017

SMWW9221F

04/1017

Analises em campo

Parâmetros

Resultados

Oiajeruo díMtor/ido

S95

mg 02/L

0.05

7,1

NA

1 li 13

PH

Resolução CONAMA 357 nao inloinr a

S.Omgl 02 • llltm li .- <l

•Método

Data de Analise

SMWW 4500-O G

0410/2017

SMWW 4500 H- li

04/10/2017

OBSERVAÇÕES

1 - De acordo com a Cl.-is.su II da Rosoluçiii CONAMA n' 357 dn 17 de maiçn dn 2005 pode-se nfltmat tfM Ol-.l paiameliois.)CoHoimos leimoloioiantes ultrapassam os lanaos maiinios permitidos

Laganaa

Daclaraclo da hkhIfu da Maaiçio tios a-i^.c* rta G#*a#%ca 4a Uuatàaaa* cenaum a re*'»-.-.» >. na nçmnmza padrão cDtrfc.narta coro i*n naaai o> coreança *•

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fir1» - :IS Etv.rcniTw»»al PiotKMn Aoa-e, CPO - K4 Mcotcshna* IWan *ia:,'cai Sateirm inc

Responsabilidade Tacnica ptdHo-i1.'..-

On t - u « tota-n >«a<;ade« seb ..• cr^oor^irso

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MfVHOlfV.

ler Anduson Gomes Vu ll.laliv* Irritas Sanlni

GOIÂNIA-GO: 27ltO>2017

Th.iís\a M.uIi.kIo FlloS

PROIBIDA A REPRCCOÇAOPARCLM. DES1E OS RESULTADOSREFEREM-SEEXCLUSIVAWEIHE AS AMOSTRAS ANALISADAS

FROOt - Revisão 02 RE 29520/2017-1-B

Este relatório de tnsaio altera e substitui o relatório 29520/2017-0 - B

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omrdõ

liguei

Av. Atílio Correia Lima, n.° 1.223, Cidade Jardim - Goiânia/GO - CEP: 74.425-030

Fone: (62) 3201-9574 / FAX: (62) 3201-9518 - sitio: www.policiacientifica.QO.gov.br 52/61



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10

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Verificou-se que a Estação de Tratamento de Esgotos Dr. Hélio Seixo ide Brito se I

caracteriza por possuir o chamado Tratamento Primário Quimicamente Assistido, também conhecido como CEPT.

Com relação ao efluente gerado, foram realizadas análises laboratoriais em dois i

momentos: com menor índice pluviométrico (04/10/2017) e com maior índice

pluviométrico (21/03/2018).

I

Os resultados analíticos dos efluentes bruto e tratado, na segunda data dos exames, evidencia que a eficiência da remoção de DBO se mostrou insuficiente, com remoção da Demanda Bioquímica de Oxigênio com eficiência de 39%, inferior aos 60% previstos na Resolução 430/2011.

De acordo com o amostrado em duas datas, e com relação a sua carga poluldora

microbiológica, o tratamento dado ao efluente na ETE-HSB pode ser considerado

ineficiente, visto que não foram notadas alterações nos níveis de coliformes termotolerantes das amostras, mesmo posteriormente ao tratamento dado. i

Após o tratamento, os níveis de coliformes termotolerantes se mantiveram na ordem de

9,2 x 105, ou seja, 920.000 NMP/100mL para a data de 04/10/2017 e 9,2 x 106, ou seja, 9.200.000 NMP/100mL para o dia 21/03/2018, determinando na manutenção do potencial de risco patogênico do efluente e por conseguinte, risco à saúde humana.

Ainda com relação aos parâmetros microbiológicos, há de se salientar que ; anteriormente ao lançamento da ETE, o rio Meia Ponte já apresenta níveis elevadíssimos A3r '<£?

jS

s-

de indicadores de contaminação fecal (£ coli- 7.800.000 NMP/100ML - Ponto 3). Não

foMftufe de Uonardo

Av. Atílio Correia Lima, n.° 1.223, Cidade Jardim - Goiânia/GO - CEP: 74.425-030

Fone: (62) 3201-9574 / FAX: (62) 3201-9518 - sitio: www.policiacientifica.ao.gov.br

I

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obstante, após o lançamento do efluente da ETE, estes níveis são elevados em dezenas i

de unidades, elevando-sé os riscos à saúde humana. Salientando ainda que no dia da

coleta 04/10/2017, o corpo hídrico apresentava vazão medida pela Estação Montante de Goiânia de 4,4 m3/s, a maior vazão do período analisado. i

Para efeito de comparação, a Resolução CONAMA 274/2000 estipula que águas com contaminação acima de 2.000 NMP/100ML de £ coli, já são consideradas impróprias para recreação de contato primário (exemplo: banhos).

I

i

Corroborando a insuficiência do tratamento dado ao esgoto recebido (afluente), af>ós o

lançamento do efluente (tratado) no manancial, foram alterados os parâmetros O.D, s

DBO e fósforo do manancial, ultrapassando o limiar previsto para classe 2.

I

i

I

Não foram apresentadas licenças ambientais para recebimento de caminhões limpa fossa e do lixiviado advindo do Aterro Sanitário de Goiânia (que estaria sendo lançado diretamente na rede coletora de esgotos do município).

11

MEDIDAS MITIGADORAS

Premente a necessidade de ampliação da ETE-HSB com instalação de etapas que

contemplem a redução da carga poluidora microbiológica do efluente, conforme

I

j

Licença de Funcionamento n° 331/2016 relacionada ao processo em tramitação na

SECIMA n° 16.037/2014, cuja validade é: 25/02/2022. Na Licença em questão, de acordo com o item 1 das Exigências Técnicas - Complementares no qual consta: "Implantar as

etapas complementares do projeto da Estação de Tratamento de Esgoto referente ao sistema biológico, conforme cronograma apresentado neste processo de licenciamento •

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Estado de Goiás

Secretaria de Estado da Segurança Pública Superintendência de Polícia Técnico-Científica Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/2017 / RG 6.901/2017

12

QUESITOS E RESPOSTAS

! 12.1

i

QUESITOS FORMULADOS PELA DELEGADA DE POLÍCIA LARA MENEZES MELO

OLIVEIRA - OFÍCIO 213/2017

A atividade em questão é considerada potencialmente poluidora?

RESPOSTA: Sim.

2

Qual a quantidade de esgoto tratado por dia e a capacidade da ETE para

tratamento de esgoto? i

RESPOSTA: De acordo com a SANEAGO S.A. através do ofício n° 6.310/2017 - DIPRE

(Cópia em anexo) tem-se que atualmente a ETE Dr. Hélio Seixo de Bruto tery capacidade para tratar 2.290 L/s (vazão média) e 3.723,88 L/s (vazão máxima).

Em termos percentuais, quanto da cidade de Goiânia é abastecida pela rede

3-

pública coletora de esgoto?

RESPOSTA: De acordo com a SANEAGO S.A. através do ofício n° 6.310/2017 - DIPRE

(Cópia em anexo), 92,4% da população da capital é atendido com coleta de efluente e 75,1% é atendido com coleta e tratamento.

4

Em termos percentuais, quanto do esgoto da capital é tratado na ETE Dr. Hélio

Seixo de Brito?

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Estado de Goiás

Secretaria de Estado da Segurança Pública Superintendência de Polícia Técnico-Científica Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues Núcleo de Perícias Ambientais

NPA 044/2017 / R(fr 6.901/2017

RESPOSTA: De acordo com a SANEAGO S.A. através do ofício n° 6.310/2017 - DIPRE

(Cópia em anexo), dos 75,1% do efluente coletado e tratado, 91,6% é destinado a ETE Dr. Hélio Seixo de Brito.

5

O descarte do efluente, após tratamento, está em acordo com as exigências

estabelecidas pela legislação pertinente?

RESPOSTA: Não. Vide item 9.2. e item 10.

6

O lançamento do efluente, após o tratamento, está causando a poluição do curso

hídrico receptor?

RESPOSTA: Sim. Salientado ainda que em grande parte do período analisado (setembro i

e outubro de 2017), a vazão do curso hídrico receptor é menor que a do efluente

tratado, determinando que o rio Meia Ponte não tem capacidade de diluição do esgoto | nele lançado. Vide item 9.2 e item 10.

7

Há lançamento de esgoto in natura pela ETE no curso hídrico receptor?

RESPOSTA: Não. Existe tratamento preliminar e primário na ETE-HSB.

i

O mau cheiro que atinge a região na época da estiagem pode ser considerado

8

um tipo de poluição?

! •

I

RESPOSTA: Nos momentos de desenvolvimento deste levantamento pericial, não foram -•- constatados odores compatíveis com a atividade desenvolvida na ETE, fora dos limites

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V.


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9

Está ocorrendo poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou

possam resultar em dardos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora?

RESPOSTA: Sim. Vide item 9.2 e item 10.

10

Está ocorrendo lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos

,

oleosos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos?

RESPOSTA: Sim. Vide item 9.2.

11

O lançamento de efluentes provenientes da ETE é capaz de causar alteração nos

padrões de qualidade do manancial receptor?

RESPOSTA: Sim. Vide item 9.2 e item 10.

12

Além de esgoto sanitário, a ETE recebe outros materiais para realizar o

tratamento? Está recebendo material proveniente de caminhões limpa fossa?

RESPOSTA: Sim. De acordo com informações seriam recebidos o lixiviado do Aterro

Sanitário de Goiânia que seria lançado direto na rede coletora de esgotos do município, além de caminhões limpa fossa.

13

A Estação de Tratamento de Esgoto está operando eficientemente, com a

remoção de poluentes necessários para o lançamento no manancial? A

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Cflitfnal.*** RESPOSTA: Não. Vide item 9.2 e item 10. eoi ,rir'

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Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/2017 / RG 6.901/2017

14

A atividade potencialmente poluidora está operando de acordo com a licença do i'

órgão ambiental competente, ou contrariando as normas legais e regulamentos •' pertinentes?

RESPOSTA: De acordo com os dados levantados, verificou-se que a atividade potencialmente poluidora contraria a Resolução CONAMA 357/2005 e Lei-. Federal

9.605/98.

i i

I 12.2

QUESITOS FORMULADOS PELO DELEGADO DE POLÍCIA LUZIANO SEVERINO DE

CARVALHO - OFÍCIO 456/2018

1- Se a ETE possui licenciamento para recepção e tratamento de lixiviado de área de disposição final de resíduos sólidos, ou seja, do Aterro de Goiânia/GO.

RESPOSTA: Não foram apresentados aos peritos.

2- A eficiência do tratamento de metais pesados (Cd, Cr, Cu, Hg, Pb e Zn) está em conformidade com as legislações pertinentes?

RESPOSTA: Sim. Vide item 9.2.

3- Houve ou está havendo lançamento de efluentes com concentrações de metais pesados (Cd, Cr, Cu, Hg, Pb e Zn) no corpo hídrico receptor, em desacordo com as exigências estabelecidas pelas legislações pertinentes?

RESPOSTA: Não. Vide item 9.2.

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4- Se a rede de esgoto é fechada/lacrada de modo que restrinja possíveis danos ambientais, desde o lançamento até chegar no Aterro?

RESPOSTA: Prejudicado. Seria necessária uma verificação completa de toda a tubulação coletora de esgotos.

5- Se os padrões em que os efluentes saem da ETE, atendem aos padrões para recepção

p

do curso hídrico?

.

RESPOSTA: Não. Vide item 9.2 e item 10.

6- Quais as possíveis causas do odor perceptível na ETE? Estes são gerados pela ETE? O que fazer para acabar com o odor?

RESPOSTA: Idem resposta ao Quesito 8.

13.

CONCLUSÃO

De acordo com o visto e examinado, e conjunto de dados amostrados, concluem os

peritos criminais que a Estação de Tratamento de Esgoto Dr. Hélio Seixo de Brito não apresenta eficiência suficiente, visto que o efluente lançado no rio Meia Ponte incrementa os níveis de poluição deste e eleva os riscos à saúde humana, com

funcionamento da atividade se dando em desacordo com normas regulamentares e legais pertinentes.

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Este laudo foi redigido pelo primeiro perito criminal signatário e revisado pelo segundo perito criminal signatário que com ele concorda e assina.

Éo que temos a relatar.

Goiânia, 25 de maio de 2018.

Guilherme José Ribeiro Rodrigues Perito Criminal

Engenheiro Ambiental

Joaquim Rib$i\<$£amelo Filho 'iminal v 1/

Bel. em Ciêqçjas Biológicas 14.

ANEXOS

-Tabela com valores de vazão do rio Meia Ponte, aferidos durante o ano de 2017 na

estação fluviométrica situada à montante da captação da SANEAGO, código CPRM ' 60640000.

-Cópia do ofício 6.310/2017, emitido pela empresa SANEAGO em resposta ao ofício 7.344/2017 emitido por este Instituto.

fg S.P.T.G Portaria n° 535 /2012-GAB/SRH (em anexo), a outorga de uso de água da Cargill /5

imititut© de

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IsrCrw-tiffiéolÊS/A., no ponto de coordenadas 16°37'20,2"S e 49°16'24,9"W. VS Lsonarflo /ST] ...

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Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/2017 / RG 6.901 /2017

Dados de vazões fornecidos pelo CPRM Série: VAZÕES BRUTAS DAESTAÇÃO MONTANTE DE GOIÂNIA 60640000 (Bruto

Média D

ária, 09/2017 - 11/2017) - Médias Diárias (mVs)

Dia/Ano

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ag o

Set

Out

Nov

1

10,1

6,84

21,9

44,4

11.9

2,8

4,01

2,31

0,493

1.57

5,11

2

7,68

6,6

24,9

45,6

11.3

2,68

4.44

2,07

0,455

1,51

5,72

3

6,44

7,85

22,6

47,3

11,1

3,19

3,8

2.25

0,418

1.9

5,41

4

8.19

8.19

49.1

11,6

3,06

3,59

2,13

0,418

4.44

5.96

2,07

0.382

3,73

6,44

0.347

3,06

6,76

0.279

2,43

7.85

Dez

' Anual i

31 |

-

[

-

5

9,16

7,93

46,5

29,6

10,5

6

8,98

8,72

22.8'

30,3

8,54

2,8

4,01

7

8,72

26,8

14,2

30

7,42

3,13

3,87

1,79,

8

6,68

33,5

11.3

28

7,59

3,39

3,66

2,19

0.247

1,84

9,43

9

5,72

37,5

8,8

31,3

8,11

3,19

3.59

1,68

0,186

1,36

8,89

10

4,88

41,1

8,19

34,5

7,85

3,46

3,73

1,57

0,186

0,696

8,37

11

4,66

53.1

11,2

33,8

8,19

3,66

3,87

1.51

0,105

0,532

6,84

12

4,81

41,1

12,6

30,8

8,02

3.94

3,66

2.8

0,131

0,347

6,92

13

6.11

24,8

10,2

29.8

7,76

4,3

3,46

1,36

0,158

0,279

7,68

14

13,7

24,1

16,1

30,8

7,17

4,59

4,01

1.36

0,247

0,382

9,16

15

10,2

17,3

15,7

31,8

8,11

5,03

3,59

1.11

0,247

0,347

7.59

16

9,25

11

10,9

35.4

7,93

5,41

3,94

1,26

0,312

0,418

4.96

17

8.45

9,52

11,3

29,9

8,19

5,64

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21

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7.09

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22

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7.09

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26

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Média

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Dia

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SANEAGO

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Ofício n° 6310/2017-DIPRE

Goiânia. 12 de dezembro de 2017.

Ao Senhor

Rodrigo Irani Medeiros Gerente do Instituto de Criminalística

Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues Superintendência de Polícia Técnico-Científica Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária Av. Atílio Correia Lima, n° 1223, Cidade Jardim 74425-030 - Goiânia - GO

Assunto: Resposta ao Ofício n° 7344/2017 - Solicitação de documentos relacionados à Estação de Tratamento de Esgoto - ETE Dr. Hélio Seixo Brito.

Senhor Gerente,

Em atenção ao Ofício n° 7344/2017, de 09 de outubro de 2017. informo que: a) "Licençaambiental de operação da ETE Dr. Hélio Seixo de Brito": Resposta: Segue anexo.

b) "Histórico mensal(período de um ano) de análises laboratoriais do efluente bruto e tratado (e do manancial a montante e a jusante, se houver) ":

Resposta: Segue, anexo, análises laboratoriais mensais do efluente bruto e tratado e do corpo hídrico a montante e a jusante do ponto de lançamento do efluente da ETE Dr. Hélio Seixo de Brito, de outubro de 2016 até setembro de 2017. c) "Organograma do sistema de tratamento de efluentes"'.

Resposta: Segue anexo. d) "Qual a capacidade de operação da ETE Dr. Hélio Seixo de Brito?":

ENDEREÇO

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SANEAGO

Resposta: Atualmente a ETE Dr. Hélio Seixo de Brito tem capacidade para tratar 2290 l/s (vazão média) e 3723,88 (vazão máxima) e) "Qual o percentual de efluente da capital é atendido com tratamento de efluentes pela ETE Dr. Hélio Seixo de Brito":

Resposta: 92,4% da população da capital é atendido com coleta de efluente e 75,1% é atendido com coleta e tratamento. Destes 75,1% do efluente coletado e tratado, 91,6% é destinado a ETE Dr. Hélio Seixo de Brito.

f) "Qual o volume diário de chorume do aterro sanitário de Goiânia é recebido ETE Dr. Hélio Seixo de Brito?":

Resposta: A média do volume de chorume de outubro de 2016 até setembro de 2017 foi de 306,8 mVdia.

g) "Quantos caminhões limpa-fossa são recebidos diariamente na ETE Dr. Hélio Seixo de Brito?":

Resposta: A média de caminhões limpa-fossa de outubro de 2016 até setembro de 2017 foram de 52 caminhões por dia, totalizando aproximadamente 624 mVdia.

Atenciosamente,

Marcelo de Mesqultollma Diretorde G^Üp/ciSUtiva Jalles/rontourade Siqueira liretor-Presidente

Proc. 20910/2017 - Despacho: 48821/2017 - P-SF.G/P-GT.VSUMEG/DIPRí//*?

Of./2017/Sccrctaria Btaduais/SSPAP- 12 - Solicilaçáo de documentos relatados ál-TH Dr. Hélio Seixo Hrito. ENDEREÇO Av. Fued jos* "k-íhb.r r- Í2-15. jarriu: ' ,-•CEP: 74805-100 - Goi-i.i -GO

TEL/FAX

(62)3243-366!

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RESULTADO DE ANÁLISE DE ÁGUA BRÉr^^^^>o\ /£, SANEAGO w<$\

saneamento de GOlAS S.A.

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Material: ÁGUA BRUTA

N°Protoc.: 1524 e 1525

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Local: ETE GOIÂNIA

Chuvas: NAO

Municipio: GOIÂNIA

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Temperatura Ambiente: 21.0a 25.0

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Responsável pela coleta: SIDNEY ROQUE PROFETA

Interessado:

Data de Entrada Laboratório: 02/05/2017

Hora de Entrada no Lab.: 16:41

DADOS DA AMOSTRA

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ANÁLISES FlSICO-QUÍMICAS RESULTADOS

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"V"**-—~—-^^

VALOR MÁXIMO PERMITIDO* UNIDADE

MONTANTC-RX} UCIA

MJSANTC • RIO MCIA PONtC-

PONTC-PONTO 1

PONTOS

Data da Coleta

02/05/2017

02/05/2017

Hora da Coleta

09:30

10:00

Temperatura da Amostra

19.0

23.0

NR

NR

NR

NR

•c

COR

40.1

15.1

NR

75.0

75.0

NR

PT/L

Classe 1

Classe II

Classe III

-

-

Classe IV

-

-

-

DBO

2.0

6.0

3.0

5.0

10.0

NR

mg/LOj

NITRATO

1.0

1.0

10.0

10.0

10.0

NR

mg/L N-N03

NITRITO

0.053

0.061

NR

mg/L N-N02

NR

mg/LN

mg/L O,

1.0 0.5 a 3.7 p/ 6.0<PH<7.5

NITROGÊNIO AMONIACALTOTAL

0,28

1.76

0.5 p/ 8.5<PH<9.0 1.0p/8.0<PH<8.5 2.0 pi 7.5<PH<8.0

1.0

1.0

0.5 p/ 8.5<PH<9.0

1.0p/8.5<PH<9.0

1.0p/8.0<PH<8.5 2.0 p/ 7.5<PH<8.0 3.7p/6.0<PH<7.5

2.2 p/ 8.0<PH<8.5 5.6 pi 7.5<PH<8.0 13.3p/6.0<PH<7.5

OXIGÊNIO DISSOLVIDO

6.78

6.16

>6.0

>5.0

>4.0

>2.0

PH

7.67

7.31

6.0 a 9.0

6.0 a 9.0

6.0 a 9.0

6.0 a 9.0

65.6

45.6

40.0

100.0

100.0

NR

UNT

<10

<10

V.A.

V.A.

V.A.

NR

mg/L

"

TURBtDEZ

"ÓLEOS E GRAXAS

ANÁLISES BACTERIOLÓGICAS -

VALOR MÁXIMO PERMITIOO*

RESULTADOS

PARÂMETROS

UONTANTC.RK) UCIA PONTC-PONTO 1

JUSANTt • RIO «CIA PONTC. PONTO»

Classe I

Classe II

UNIDADE

Classe III

Classe IV

Índice de couforme total

51720.0

3076000.0

NR

NR

NR

NR

NMP

Índice de escherichia coli

1220.0

272000.0

200.0

1000.0

2500.0

NR

NMP

Legenda: DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio Valor N3o Definido

NR - Nâo Regulamentado N.M.P. - Número Mais Provável

V.M.P. - Valor Máximo Permitido

VN.D.-

V.A. - Virtualmente Ausente

Notas:1) Osmétodos determinados para os parâmetros de referência seguem as recomendações do"STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resultados devem ser interpretados como representandoparte da composição da amostra no momento da análise.

2)*Legislação Estadual - Lei n° 8.544 de 17/10/78 (SEMAGO/84) e osdemais Resolução CONAMA 357/2005 que estabelece os padrões declassificação dos corpos de água. (* Valor minimo permitido). Responsável Técnico

Responsável pela Análise

Data

Fisico-Quimtca

Bacteriológica

Supervisão

Hidrobiológica

-o 22/06/2017

QátímlsCàerrmm

S^aílat.tipsaMtW«DM

«Q 12100*15

CJtBk)37M5A>W

I*ra4»drbpta?.8rswou

CRRio: 080510/040 FR04.0553

A 0

W.MsCfcfiti* Ví.dePina-

08/07/2013


SANEAMENTO DE GOlAS S.A.

RESULTADO DE ANÁLISE DE ÁGUABRtíT

Material: ÁGUA BRUTA

N°Protoc: 1915 e 1916

Local: ETE GOIÂNIA

Chuvas: NÂO

Município: GOIÂNIA

Temperatura Ambiente: 22

Responsável pela coleta: SIDNEY ROQUE PROFETA

Interessado

Data de Entrada Laboratório: 02/06/2017

Hora dé Entrada no Lab.: 15:14

ANÁLISES FiSICO-QUiMICAS RESULTADOS

DADOS DA AMOSTRA

VALOR MÁXIMO PERMITIDO UNIDADE

Classe I

Classe II

Classe III

Classe IV

NR

Data da Coleta

02/06/2017

02/06/2017

Hora da Coleta

10:15

10:45

Temperatura da Amostra

20.0

20.0

NR

NR

NR

COR

25.9

14,0

NR

75.0

75,0

DBO

2.3

6.5

3.0

5.0

10,0

NR

mg/L02

NITRATO

1.5

1.2

10.0

10,0

10.0

NR

mg/L N-N03

NITRITO

0.104

0.119

1.0

1,0

1.0

NR

mg/L N-N02

0.5 pi 6.5<PH<9.0 1,0p/8.0<PH<8.5 2.0 p/ 7.5<PH<8.0 3.7 p/ 6.0<PH<7.5

1.0p/8.5<PH<9.0 2.2 p/ 8.0<PH<8.5 5.6 p/ 7.5<PH<8.0 13.3p/6.0<PH<7.5

NR

mg/LN

mg/L O,

0.5 a 3.7 p/ 6.0<PH<7.5

NITROGÊNIO AMONIACAL TOTAL

0.33

0.5 p/ 8.5<PH<9.0

2.15

1.0 p/8.0<PH<8.5 2.0 p/ 7.5<PH<8.0

PT/L

OXIGÊNIO DISSOLVIDO

6.75

2.9

>6.0

>5.0

>4,0

>2.0

PH

7,75

7.13

6.0 a 9.0

6.0 a 9.0

6.0 a 9.0

6,0 a 9.0

TURBIDEZ

18,0

23,9

40.0

100.0

100,0

NR

UNT

ÓLEOS E GRAXAS

12,1

<10

V.A.

V.A.

V.A.

NR

mg/L

ANÁLISES BACTERIOLÓGICAS VALOR MÁXIMO PERMITIDO*

RESULTADOS

PARÂMETROS

Classe I

ÍNDICE DE COLIFORME TOTAL ÍNDICE DE ESCHERICHIA COLI

57940.0 3590.0

Legenda: DBO • Demanda Bioquímica de Oxigênio Valor Não Definido

2987000.0 414000.0

Classe II

UNIDADE

Classe III

Classe IV NR

NR

NR

NR

200,0

1000,0

2500.0

NR - Não Regulamentado N.M.P. - Número Mais Provável

NMP

V.M.P. - Valor Máximo Permitido

V.N.D.

V.A. - Virtualmente Ausente

Notas: 1)Os métodos determinados para os parâmetros de referência seguem as recomendações do"STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resultados devem ser interpretadoscomo representando parte da composição da amostra no momento da análise.

2)* Legislação Estadual - Lei n° 8.544 de 17/10/78 (SEMAGO/84) e os demais Resolução CONAMA 357/2005 que estabelece os padrões de classificação dos corpos de água. (* Valor mínimo permitido). Responsável Técnico

Responsável pela Análise

Data

Fisico-Quimica

Bacteriológica

Hidrobiológica

Supervisão

A /) Itoiíufo. colíufo. 22/06/2017

i\&t/l frnov. WtoCfüfí-WáePia.

Çm.tixirta(àarmàt

ç^toÜb.fiittaWlf-WTO»1

CTQI1I0MU

CRBk>371íS/OW

CRBio: 080510/040 FR04.0553

08/07/2013


BANEABO

RESULTADO DE ANÁLISE DE ÁGUA ÇRüJ^AM^^

SANEAMENTO DE GOIÁS S.A.

Material: ÁGUA BRUTA

NcProtoc.:2311 e 2312

Local: ETE GOIÂNIA

FLS. N°

Chuvas: NÃO

Município: GOIÂNIA

PROC. N"

Temperatura Ambiente: 27.0 a 28,0

Responsável pela coleta: PABLO HENRIQUE RODRIGUES DASILVA

Interessado:

Data de Entrada Laboratório: 04/07/2017

Hora de Entrada no Lab.: 14:57

•^ üATA-,i^./ü_'_u. gj ^osponsável

ANÁLISES FJSICO-QUiMICAS RESULTADOS

DADOS DA AMOSTRA

VALOR MÁXIMO PERMITIDO* UNIDADE Classe

Classe II

Classe III

Classe IV

NR

NR

NR

75,0

75,0

NR

PT/L

5.0

10.0

NR

mg/L O,

10.0

10.0

10,0

NR

mg/L N-N03

1.0

1.0

1.0

NR

mg/L N-N02

0,5 p/ 8.5<PH<9.0 1,0p/8.0<PH<8.5 2,0 p/ 7.5<PH<8.0 3.7 p/ 6.0<PH<7.5

1,0p/8,5<PH<9.0 2.2 p/ 8.0<PH<=8.5 5,6 pi 7,5<PH<8.0 13,3 p/6.0<PH<7.5

NR

mg/LN

mg/L O,

Data da Coleta

04/07/2017

04/07/2017

Hora da Coleta

09:00

09:30

Temperatura da Amostra

24,0

24,0

NR

COR

18,5

21.9

NR

DBO

3.0

17.4

3,0

NITRATO

1.6

2.0

NITRITO

0,062

0,211

0.5 a 3.7 pi 6,0<PH<7.5

NITROGÊNIO AMONIACAL TOTAL

0,59

0,5 p/ 8.5<PH<9.0 1,0p/8.0<PH<8.5

3.8

2.0 pi 7.5<PH<8.0

OXIGÊNIO DISSOLVIDO

7.1

2.52

>6.0

>5.0

>4,0

>2,0

PH

7.82

7,29

6,0 a 9,0

6,0 a 9,0

6,0 a 9,0

6,0 a 9,0

TURBIDEZ

6,92

14,3

40,0

100.0

100.0

NR

UNT

ÓLEOS E GRAXAS

<10

<10

V.A.

V.A.

NR

mg/L

ANÁLISES BACTERIOLÓGICAS RESULTADOS

PARÂMETROS

VALOR MÁXIMO PERMITIDO* Classe I

ÍNDICE OE COLIFORME TOTAL

ÍNDICE DE ESCHERICHIA COLI

29870.0 740.0

Legenda: DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio Valor Não Definido

8164000,0

496000.0

NR

200.0

NR - Não Regulamentado

UNIDADE

Classe III

Classe IV

NR

NR

NR

NMP

1000.0

2500,0

NR

NMP

Classe

N.M.P. - Número Mais Provável

V.M.P. - Valor Máximo Permitido

V.N.D.

V.A. - Virtualmente Ausente

Notas:1) Os métodos determinados para os parâmetros de referência seguem as recomendações do "STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OFWATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resultados devem ser interpretados como representando parte da composição da amostra no momento da análise.

2) * Legislação Estadual - Lei n°8.544 de 17/10/78 (SEMAGO/84) e os demais Resolução CONAMA 357/2005 que estabelece os padrões de classificação dos corpos de água. (* Valor mínimo permitido). Responsável Técnico

Responsável pela Análise

Data

Fisico-Quimica

Bacteriológica

Supervisão

Hidrobiológica

o 07/08/2017

bhitiwbastrrtnàa CTQ12I0M1S

l*ntár»de6r«jT.S{.iMlou

WMsCRiíitiaW.diPiflâ-

tindtSow

CRBio 37285/044)

CRBio: 080510/040 FR04.0553

* 0

08/07/2013


RESULTADO DE ANÁLISE DE AGJ^A^^SÍÍ?^^

SANEAMENTO DE GOIÁS S.A.

Material: ÁGUA BRUTA

JUa <0

N° Protoc: 2669 e 2690

Local: ETE GOIÂNIA

r

Chuvas: NÃO

Município: GOIÂNIA

Q'Me»"" O SAMEAÇO UA N° <&

"tò

PRnr: u«

Lt

Temperatura Ambiente: 20,0 a 21,0

Responsável pela coleta: PABLO HENRIQUE RODRIGUES DA SILVA

Interessado:

Data de Entrada Laboratório: 01/08/2017

Hora de Entrada no Lab.: 09:57

2.r,c\lO/?n.1

o

ANÁLISES FiSICO-QUiMICAS RESULTADOS

DADOS DA AMOSTRA

VALOR MÁXIMO PERMITIDO UNIDADE

Classe I

Classe

Classe III

Classe IV

Data da Coleta

01/08/2017

01/08/2017

Hora da Coleta

09:11

08:22

Temperatura da Amostra

18,0

19.0

NR

NR

NR

NR

COR

22,9

14.2

NR

75.0

75,0

NR

PT/L

DBO

7,8

9.6

3,0

5.0

10.0

NR

mg/L 02

NITRATO

2,2

2.4

10,0

10.0

10.0

NR

mg/L N-N03

NITRITO

0,18

0,252

1.0

1.0

1.0

NR

mg/L N-N02

1.8

0.5 a 3.7 p/ 6,0<PH<7,5 0,5 p/ 8,5<PH<9.0

0.5 pi 8.5<PH<9,0 1,0p/8,0<PH<8.5

2.0 p/ 7,5<PH<8.0 3,7 p/ 6.0<PH<7.5

1.0p/8.5<PH<9.0 2,2 p/ 8,0<PH<8.5 5,6 p/ 7,5<PH<8.0 13.3p/6.0<PH<7,5

NR

mg/LN

mg/L02

NITROGÊNIO AMONIACALTOTAL

2.0

1,0p/8,O<PH<8.5 2.0 p/ 7.5<PH<8,0

OXIGÊNIO DISSOLVIDO

6.18

1.77

>6,0

>5.0

>4,0

>2,0

PH

7.34

7,28

6,0 a 9,0

6.0 a 9.0

6.0 a 9,0

6.0 a 9.0

TURBIDEZ

8,87

14.4

40.0

100,0

100,0

NR

UNT

'ÓLEOS E GRAXAS

<10

<10

V.A.

V.A.

NR

mg/L

ANÁLISES BACTERIOLÓGICAS

Índice de couforme total

241960,0

ÍNDICE DE ESCHERICHIA COLI

1220,0

Legenda: DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio Valor Nâo Definido

VALOR MÁXIMO PERMITIDO*

RESULTADOS

PARÂMETROS

Classe

Classe II

2310000,0

NR

NR

NR

241000,0

200,0

1000.0

2500,0

NR - Não Regulamentado

N.M.P.- Número Mais Provável

UNIDADE

Classe IV

Classe I

NR

NMP

NR

NMP

V.M.P. - Valor Máximo Permitido

V.N.D.

V.A. - Virtualmente Ausente

Notas:1) Os métodos determinados para os parâmetros de referência seguem as recomendações do "STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OFWATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resultados devem ser interpretados como representando parte da composição da amostra no momento da análise.

2) *Legislação Estadual - Lei n° 8.544 de 17/10/78 (SEMAGO/84) e os demais Resolução CONAMA 357/2005 que estabelece os padrões de classificação dos corpos de água. (* Valor mínimo permitido).

Fisico-Quimica

Bacteriológica

Hidrobiológica

*W$

feaLMsCRafaeíaW.dfPSíM'

'fcwn

OV)12100415

l*mrâ»ib(iar?.jf.su!Ki

itSow

CRBio 372SS/W-0

CRBio: 080510/04D FR04.0553

Supervisão

•nl^cuk V&U. r «AflCv 0

-f-y

CC <•?;: 13/09/2017

Responsável Técnico

Responsável pela Análise

Data

08/07/2013


X<£fAM£*ÂrV

/<(/ SANEAGO

/ O

FL£.N°

1S fO "'

V) ___ " PROC.N"

l5Mg^fi"/^i baneabo Saneamento de Goiás S.A

DADOS DA AMOSTRA

Material: ÁGUA BRUTA

N° Protoc: 3208/2017 e 3209/2017

Local: ETE GOIÂNIA

Chuvas: NÃO

Município: GOIÂNIA

Temperatura Ambiente: 28,0 a 29,0

Responsável pela coleta: PABLO HENRIQUE

Interessado:

Data de entrada no laboratório: 05/09/2017

Hora de entrada no laboratório: 10:00

ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS RESULTADOS

VALOR MÁXIMO PERMITIDO'

MONTANTE-

DADOS DA AMOSTRA

RIO MEIA

JUSANTE-RIO

|PONTE-PONTO|

MEIA PONTE-

1

PONTO 6

Data da Coleta

05/09/2017

05/09/2017

UNIDADE

Classe

Classe II

Classe II

Classe IV

Hora da Coleta

08:50

09:27

Temperatura da Amostra

26.0

27,0

NR

NR

NR

NR

COR

18.6

50,9

NR

75,0

75,0

NR

PT/L

DBO

75,0

42,0

3,0

5.0

10.0

NR

mg/L O,

NITRATO

6,3

0,9

10,0

10.0

10,0

NR

mg/L N-N03

NITRITO

1,77

0,033

1.0

1.0

1,0

NR

mg/L N-N02

NITROGÊNIO AMONIACAL

1.28

4,2

0.5 a 3,7 p/

0.5 p/

1,0 p/

NR

mg/L N

6,0<PH<7.5

8,5<PH<9,0

8,5<PH<9,0

0,5 p/ 8,5<PH<9,0

1,0 p/

2.2 p/

8.0<PH<8,5

8,0<PH<8,5

mg/L O,

TOTAL

1.0 p/

2,0 p/

5.6 p/

8,0<PH<8,5

7,5<PH<8.0

7.5<PH<8.0

2,0 p/

3.7 p/

13,3 p/

7.5<PH<8.0

6,0<PH<7,5

OXIGÊNIO DISSOLVIDO

2.5

0,46

>6,0

610<PH<7,5 >5,0

>4,0

>2,0

PH

6,95

6.97

6.0 a 9,0

6,0 a 9,0

6,0 a 9,0

6,0 a 9,0

TURBIDEZ

13,1

27,3

40,0

100,0

100.0

NR

UNT

ÓLEOS E GRAXAS

<10

108,4

V.A.

V.A.

V.A.

NR

mq/L

ANÁLISES BACTERIOLÓGICAS VALOR MÁXIMO PERMITIDO*

RESULTADOS MONTANTE-

PARÂMETROS

RIO MEIA

UNIDADE

JUSANTE - RIO

PONTE-PONTO MEIA PONTE-

ÍNDICE DE COLIFORME TOTAL

PONTO 6

24196,0

2419600,0

NR

17329,0

2419600.0

200,0

ÍNDICE DE ESCHERICHIA COLI

^.egenda: DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio Permitido

Classe

1

NR - Não Regulamentado

Classe

Classe IV

Classe

NR

NR

1000,0

2500,0

N.M.P. - Número Mais Provável

NR

NMP

NR

NMP

V.M.P. - Valor Máximo

V.N.D. - Valor Não Definido

Obs.:

Notas:1) Os métodos determinados para os parâmetros de referência seguem as recomendações do "STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resultados devem ser interpretados como representando parto da composição da amostra no momento da análise.

2) Legislação Estadual - Lei n° 8.544 de 17/10/78 (SEMAGO/84) e os demais Resolução CONAMA 357/2005 que estabelece os padrões de classificação dos corpos de água. (" Valor mínimo permitido).

RESPONSÁVEL TÉCNICO

RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE

DATA Físico-Quimica

Supervisão

Hidrobiológica

Bacteriológica

o 21/09/2017

r 0 WMsCíafjtlaW.dfPina

"«mtóanJaCfarfOTfj,,

i»rjoüt*i-^a-K"FW

OQuiocms

CR3io372SS/M-0

TRBio: 080510/04D Código do formulário FR04.0553

Número da revisão 06

Data da revisão

03/09/2016

Doe. Normativo PR08.0015

Arq. Corrente 01 Ano

Arq. Intermediário 04 Anos

Destinaçâo Permanente

Fonte: http://intranet.saneago.com.br - Sistema LQE/LQE027 - 16/10/2017 - 08:19 - M148288


/<C SANEAGO u<&

f& • o

FLS. N°

>>

PROC. N°

t.^rvMQ/tç.p, ,g samèago Saneamento de Goiás S.A

Responsável

DADOS DA AMOSTRA

Material: EFLUENTE LÍQUIDO

N° Protoc: 3452/2016 e 3453/2016

Local: ETE GOIÂNIA

Chuvas: NAO

Município: GOIÂNIA

Temperatura Ambiente: 24,4 a 25,5

Responsável pela coleta: VANSLEY RODRIGUES DE

Interessado:

Data de entrada no laboratório: 05/10/2016

Hora de entrada no laboratório: 14:21

ANÁLISES FÍSICO-QUiMICAS RESULTADOS

DADOS DA AMOSTRA AFLUENTE Data da Coleta

V.M.P.*

UNIDADE

EFLUENTE

no efluente

FINAL

04/10/2016 04/10/2016

Hora da Coleta

Temperatura da Amostra

06:00 a

09:00 a

18:00

21:00

26,1 a 27.2 25,6 a 26,2

40,0

DBO

223.0

113,0

mg/L O,

60.0

DQO

580,0

313,0

mg/L O,

NR

NITROGÊNIO AMONIACAL

30.8

29,9

mg/L

NR

30,8

29,9

mg/L N

NR

0.5

mg/L O,

7.13

7,16

TOTAL

NITROGÊNIO AMONIACAL TOTAL

OXIGÊNIO DISSOLVIDO PH

<0,05

SULFETO

NR

5,0 a 9,0

mg/L S

1.0

SURFACTANTES

9,9

7,9

mg/L

NR

SÓLIDOS SEDIMENTAVEIS

0,2

0,2

mL/Uh

1.0

SÓLIDOS SUSPENSOS

386,0

117,0

mg/L

NR

TURBIDEZ

204.0

81.7

UNT

NR

ÓLEOS E GRAXAS

63,2

26,1

mg/L

100,0

UNIDADE

V.M.P.

ANÁLISES BACTERIOLÓGICAS RESULTADOS PARÂMETROS AFLUENTE

ÍNDICE DE COLIFORME TOTAL

ÍNDICE DE ESCHERICHIA COLI

EFLUENTE FINAL

1,2x10°

7.7x10'

NMP

NR

1.6x107

1,2x107

NMP

NR

EFICIÊNCIA TOTAL DBO

49% 25%

ESCHERICHIA COLI

Legenda: DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio Permitido

NR - Não Regulamentado

N.M.P. - Número Mais Provável

V.M.P. - Valor Máximo

V.N.D. - Valor Não Definido

Obs.:

Notas:1) Os métodos determinados para os parâmetros de referência seguem as recomendações do "STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resultados devem ser interpretados como represenlando parte da composição da amostra no momento da análise.

2) *Legislação Estadual - Lei n° 8.544 de 17/10/7(3 (SEMAGO/84) e os demais Resolução CONAMA 357/2005 art. 34 que estabelece os padrões de lançamento de efluentes de qualquer natureza em águas interiores, superficiais ou subterrâneos.

RESPONSÁVEL TÉCNICO

RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE

DATA

Supervisão

Bacteriológica

Fisico-Quimica

o

r

0

Wa-toirJeéáL kiicv 18/10/2016

Qtdr.tiahChrrnmi

S^&tiii^SíWli-RrKM

iwfrijiÍMjfíSptiM

CRQ12IG041S

IXoün* bfttfl-ai-ÍOtCsl

CR3io3T2Sy£U-0

CRBio: 080S10/04D Código do formulário FR04.0245

Número da revisão 07

Data da revisão 03/09/2016

Doe. Normativo PR08.0015

Arq. Corrente 01 Ano

Arq. Intermediário 04 Anos

Destinação Permanente

Fonte: http://intranet.saneago.com.br - Sistema LQE/LQE027 - 24/10/2017 -11:44 - M148288


/<C SANEAGO *-'<JS O

S:LS. Nu

<*>

2J

'O

PROC. N°

íi ^lo^v-Q./.ys?,^,- o: saneago Saneamento de Goiás S.A.

DADOS DA AMOSTRA

Material: EFLUENTE LÍQUIDO

N° Protoc: 4268/2016 e 4267/2016

Local: ETE GOIÂNIA

Chuvas: NAO

lunicípio: GOIÂNIA

Temperatura Ambiente: 25,6 a 238.0

Responsável pela coleta: ROBERTO FERNANDES

Interessado:

Data de entrada no laboratório: 30/11/2016

Hora de entrada no laboratório: 14:48

ANÁLISES FiSICO-QUÍMICAS RESULTADOS DADOS DA AMOSTRA

EFLUENTE

FINAL Data da Coleta

V.M.P.*

UNIDADE

no efluente

AFLUENTE

29/11/2016 29/11/2016

Hora da Coleta

06:00 a

09:00 a

18:00

21:00

26.8 a 28,4 27,5 a 27,7

Temperatura da Amostra

°C

40,0

DBO

343.0

192,0

mg/L O-,

60.0

SÓLIDOS SEDIMENTÂVEIS

5,0

0.2

mUUh

1.0 NR

SÓLIDOS SUSPENSOS

518,0

199.0

mg/L

SÓLIDOS TOTAIS

891,0

570.0

mg/L

NR

SÓLIDOS TOTAIS FIXOS

399,0

259,0

mg/L

NR

SÓLIDOS TOTAIS VOLÁTEIS

492,0

311,0

mg/L

NR

TURBIDEZ

330,0

136,0

UNT

NR

EFICIÊNCIA TOTAL 44%

DBO

ESCHERICHIA COLI

_egenda: DBO- Demanda Bioquímica de Oxigênio Permitido

NR - Não Regulamentado N.M.P. - Número Mais Provável V.M.P. - Valor

Máximo

V.N.D. - Valor Não Definido

Obs.:

Notas: 1) Os métodos determinados para os parâmetros de referência seguem as recomendações do "STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OFWATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resultados devem ser interpretados como representando parte da composição da amostra no momento da análise.

2) *Legislação Estadual - Lei n°8.544 de 17/10/78 (SEMAGO/84) e os demaisResolução CONAMA 357/2005 art.34 que estabeleceos padrões de lançamento de efluentes de qualquer natureza em águas interiores, superficiais ou subterrâneos.

^.:^-

Supervisão

Bacteriológica

Fisico-Quimica

13/12/2016

RESPONSÁVEL TÉCNICO

RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE

DATA

úÚaiia. is% folCv

W. MsCPiaElaW.de Fiai

QihtforiiUnlfítriri

S^fcütsfipaff-SU-SUW'

ata nicKMis

CRffcjmS/W-O

Código do formulário FR04.0245

Número da revisão 07

Data da revisão 03/09/2016

Doe. Normativo PR08.0015

Arq. Corrente 01 Ano

Arq. Intermediário 04 Anos

Destinaçáo Permanente

Fonte: http://intranet.saneago.com.br - Sistema LQE/LQE027 - 24/10/2017 - 11:46 - M148288


x^TAMS/vV. fjt, SANEAGO UA / *v FLS. N° <vN /•SL. K .V

'°

PROC. N°

\.

BAMEAso Saneamento de Goiás S.A.

RGSponsável

X

_^

DADOS DA AMOSTRA

Material: EFLUENTE LÍQUIDO

N° Protoc: 4400/2016 e 4401/2016

Local: ETE GOIÂNIA

Chuvas: SI

lunicípio: GOIÂNIA

Temperatura Ambiente: 24,4 a 27,9

Responsável pela coleta: VANSLEY RODRIGUES DE

Interessado:

Data de entrada no laboratório: 12/12/2016

Hora de entrada no laboratório: 14:46

ANÁLISES FÍSICO-QUiMICAS RESULTADOS

DADOS DA AMOSTRA Data da Coleta Hora da Coleta

Temperatura da Amostra

06:00 a

09:00 a

18:00

21:00

V.M.P." no efluente

UNIDADE

EFLUENTE FINAL 11/12/2016 11/12/2016

AFLUENTE

27,7 a 28,3 27,3 a 27,9

40.0

DBO

355,0

194,0

mg/L O,

DQO

693,0

538,0

mg/L O,

PH

7.17

7,1

SÓLIDOS SUSPENSOS

410,0

134,0

mg/L

NR

SÓLIDOS TOTAIS

694.0

579,0

ma/L

NR NR

60.0 NR

5,0 a 9.0

SÓLIDOS TOTAIS FIXOS

337.0

331,0

mg/L

SÓLIDOS TOTAIS VOLÁTEIS

357,0

248.0

mg/L

NR

TURBIDEZ

42.7

108,0

UNT

NR

EFICIÊNCIA TOTAL 45%

DBO ESCHERICHIA COLI

_egenda: DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio Permitido

NR - Não Regulamentado

N.M.P. - Número Mais Provável

V.M.P. - Valor Máximo

V.N.D. - Valor Não Definido

Obs.:

Notas:1) Os méiodos determinados para os parâmetros de referência seguem as recomendações do "STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resultados devem ser interpretados como representando parte da composição da amostra no momento da análise.

2) * Legislação Estadual - Lei n° 8.544 de 17/10/78 (SEMAGO/84) e os demais Resolução CONAMA 357/2005 art. 34 que estabelece os padrões de lançamento de efluentes de qualquer natureza em águas interiores, superficiais ou subterrâneos.

RESPONSÁVEL TÉCNICO

RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE

DATA

Supervisão

Bacteriológica

Fisico-Quimica

ü 21/12/2016

FR04.0245

Número da revisão 07

WMsCEafaekw.iiíPiiu

Ssv^.*lt«.tJPA'^Si•5'.'B>,

CTQ12IOM15

Utcaln* tmtort-SfSaOU

Código do formulário

n

cuia. v&U. 'a llt\. 03ò 37255/vH-O

Data da revisão 03/09/2016

Doe. Normativo PR08.0015

Arq. Corrente 01 Ano

Arq. Intermediário 04 Anos

Destinação Permanente

Fonte: http://intranet.saneago.com.br- Sistema LQE/LOE027 - 24/10/2017 - 11:48 - M148288


---*-

FLS. N

fe

23,

o

>A

saimeago Saneamento de Goiás S.A.

DADOS DA AMOSTRA Material: EFLUENTE LIQUIDO

N°Protoc: 116/2017 e 117/2017

Local: ETE GOIÂNIA

Chuvas: SIM

Município: GOIÂNIA

Temperatura Ambiente: 26,3 a 29,7

Responsável pela coleta: WILL ROGERES BARROS

Interessado:

Data de entrada no laboratório: 11/01/2017

Hora de entrada no laboratório: 09:39

ANÁLISES FlSICO-QUiMICAS RESULTADOS

DADOS DA AMOSTRA AFLUENTE

UNIDADE

EFLUENTE

FINAL 10/01/2017 10/01/2017

Data da Coleta

Hora da Coleta

Temperatura da Amostra

06:00 a

09:00 a

18:00

21:00

V.M.P." no efluente

40,0

26,0 a 29,0 27.7 a 28,1

DBO

401,0

201,0

mg/L O,

60,0

DQO

1360,0

513,0

mg/L O,

NR

PH

7,27

7,22

SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS

5,0

0,2

mL/L/h

1,0

SÓLIDOS SUSPENSOS

721,0

179,0

mg/L

NR

TURBIDEZ

515,0

121,0

UNT

NR

5,0 a 9,0

EFICIÊNCIA TOTAL 49%

DBO

ESCHERICHIA COLI

_êgenda: DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio Permitido

NR - Não Regulamentado

N.M.P. - Número Mais Provável

V.M.P. - Valor Máximo

V.N.D. - Valor Não Definido

Obs.:

Notas:1) Os métodos determinados para os parâmetros de referencia seguem as recomendações do "STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resultados devem ser interpretados como representando parte da composição da amostra no momento da análise.

2) * Legislação Estadual - Lei n° 8.544 de 17/10/78 (SEMAGO/84) e os demais Resolução CONAMA 357/2005 art. 34 que estabelece os padrões de lançamento de efluentes de qualquer natureza em águas interiores, superficiais ou subterrâneos.

DATA

20/01/2017

RESPONSÁVEL TÉCNICO

RESPONSÁVEL PELA ANALISE

Bacteriológica

Fisico-Química

Supervisão

aLMiCRjíaeiaW.dtPini

tyxLtkeaktkattnm CTQ1J10O415

Código do formulário FR04.0245

Número da revisão 07

Data da revisão

03/09/2016

Doe. Normativo

PR08.0015

Arq. Corrente 01 Ano

Arq. Intermediário 04 Anos

Destinação Permanente

Fonte: http://intranet.saneago.com.br - Sistema LQE/LQE027 - 24/10/2017 - 12:03 - M148288


f%' SANEAGO WA\ ^

FLS. Nu

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BANEAca Saneamento de Goiás S.A.

\

Responsável

CsT

DADOS DA AMOSTRA

Material: EFLUENTE LÍQUIDO

N° Protoc: 576/2017 e 577/2017

Local: ETE GOIÂNIA

Chuvas: SIM

Município: GOIÂNIA

Temperatura Ambiente: 22,3 a 23,5

Responsável pela coleta: JUSCINEI MENDES

Interessado:

Data de entrada no laboratório: 20/02/2017

Hora de entrada no laboratório: 15:21

ANÁLISES FiSICO-QUÍMICAS RESULTADOS

DADOS DA AMOSTRA AFLUENTE

UNIDADE

EFLUENTE -

FINAL 19/02/2017 19/02/2017

Data da Coleta

Hora da Coleta

16:08

09:00

Temperatura da Amostra

25.4

28,0

DBO

439,0

225,0

DQO

1019.0

510,0

PH

7,15

7,24

SÓLIDOS SUSPENSOS

684.0

183.0

SÓLIDOS TOTAIS

901,0

665.0

SÓLIDOS TOTAIS FIXOS

275.0

308,0

SÓLIDOS TOTAIS VOLÁTEIS

626,0

357.0

TURBIDEZ

463,0

114.0

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

40,0

mg/L 02

60,0

mg/L 02

NR

5.0 a 9,0

-

-

-

mg/L

NR

mg/L

NR

-

-

-

-

-

°C

-

-

-

-

-

-

-

V.M.P.* no efluente

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

mg/L

NR

mg/L

NR

UNT

NR

-

EFICIÊNCIA TOTAL 48%

DBO

ESCHERICHIA COLI

-

_egenda: DBO- Demanda Bioquímica de Oxigênio Permitido

NR- Não Regulamentado N.M.P. - Número Mais Provável V.M.P. - ValorMáximo

V.N.D. - Valor Não Definido

Obs.:

Notas:1) Os métodos determinados para os parâmetros de referência seguem as recomendações do "STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resultados devem ser interpretados como representando parte da composição da amostra no momento da análise.

2) * Legislação Estadual - Lei n° 8.544 de 17/10/78 (SEMAGO/84) e os demais Resolução CONAMA 357/2005 art. 34 que estabelece os padrões de lançamento de efluentes de qualquer natureza em águas interiores, superficiais ou subterrâneos.

RESPONSÁVEL TÉCNICO

RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE

DATA

Supervisão

Bacteriológica

Físico-Quimica

'csíft-fa WÜ, Gíttta-v 09/03/2017

W&CütaíU.dtFin-

frBiE/ta-èCóa-rrrâi OlQUlDWli uantrc * hpalUSI&i

Código do formulário FR04.0245

Número da revisão 07

Cfâto 3T28S/M-0

Data da revisão

03/09/2016

Doe. Normativo PR08.0015

Arq. Corronte 01 Ano

Arq. Intermediário 04 Anos

Destinação Permanente

Fonte: http://intranet.saneago.com.br - Sistema LQE/LQE027 - 24/10/2017 - 11:53 - M148288


f'.,, SANEAGO W^N /O FLS. N°

.egenda: DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio Permitido

NR - Não Regulamentado

N.M.P. - Número Mais Provável

V.M.P. - Valor Máximo

V.N.D. - Valor Não Definido

Obs.:

Notas:1) Os métodos determinados para os parâmetros de referência seguem as recomendações do "STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resullados devem ser interpretados como representando parto da composição da amostra no momento da análise.

2)" Legislação Estadual - Lei n° 8.544 de 17/10/78 (SEMAGO/84) e os demais Resolução CONAMA 357/2005 art. 34 que estabelece os padrões de lançamento de efluentes de qualquer natureza em águas interiores, superficiais ou subterrâneos.

RESPONSÁVEL TÉCNICO

RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE

DATA

Supervisão

Bacteriológica

Fisico-Quimica

r ftn*x, 0 üÜcuiat&jl 28/03/2017

l&LtksèCàalnTin, OIQ1310C415

'•xxnirv « fcfu,?s í.%101

Código do formulário FRÔ4.0245

Número da revisão 07

Cf3«j3tt*S/«-0

Data da revisão 03/09/2016

Doe. Normativo

PR08.0015

Arq. Corrente 01 Ano

Arq. Intermediário 04 Anos

Destinação Permanente

Fonte: http://inlranet.saneago.com.br - Sistema LQE/LQE027 - 24/10/2017 - 11:55 - M148288


DADOS DA AMOSTRA Material: EFLUENTE LIQUIDO

N° Protoc: 1126/2017 e 1127/2017

Local: ETE GOIÂNIA

Chuvas: Slf

Município: GOIÂNIA

Temperatura Ambiente: 24,3 a 26,5

Responsável pela coleta: JUSCINEI MENDES

Interessado:

Data de entrada no laboratório: 03/04/2017

Hora de entrada no laboratório: 14:51

ANÁLISES FlSICO-QUÍMICAS RESULTADOS

DADOS DA AMOSTRA AFLUENTE

UNIDADE

EFLUENTE

V.M.P.* no efluente

FINAL

03/04/2017 02/04/2017

Data da Coleta

Hora da Coleta

06:00 a

09:00 a

18:00

21:00

26,1 a 28,3 27,1 a 27,7

Temperatura da Amostra

40.0

DBO

423,0

192,0

mg/L O,

DQO

828,0

453,0

mg/L O,

PH

7,24

7,32

SÓLIDOS SUSPENSOS

473,0

106,0

mg/L

NR

60.0 NR

5.0 a 9,0

SÓLIDOS TOTAIS

777.0

446.0

mg/L

NR

SÓLIDOS TOTAIS FIXOS

302,0

266,0

mg/L

NR

SÓLIDOS TOTAIS

475.0

180.0

mg/L

NR

328,0

87,2

UNT

NR

VOLÁTEIS TURBIDEZ

EFICIÊNCIA TOTAL 54%

DBO ESCHERICHIA COLI

Legenda: DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio Permitido

NR - Não Regulamentado

N.M.P. - Número Mais Provável

V.M.P. - Valor Máximo

V.N.D. - Valor Não Definido

Obs.:

Notas:1) Os métodos determinados para os parâmetros de referência seguem as recomendações do "STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resultados devem ser interpretados como representando parte da composição da amostra no momento da análise.

2)' Legislação Estadual - Lei n° 8.544 de 17/10/78 (SEMAGO/84) e os demais Resolução CONAMA 357/2005 art. 34 que estabelece os padrões de lançamento de efluentes de qualquer natureza em águas interiores, superficiais ou subterrâneos.

RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE

DATA

RESPONSÁVEL TÉCNICO Supervisão

Bacteriológica

Fisico-Quimica

Ü

. •<

WMsC RafamVi.de Pitu

18/04/2017 CXQ1J10W15 uowanífepa-rarajcu

Código do formulário FR04.0245

Número da revisão 07

C-r3to3725S/04-O

Data da revisão

03/09/2016

Doe. Normativo PR08.0015

Arq. Corrente 01 Ano

Arq. Intermediário 04 Anos

Destinação Permanente

Fonte: http://intranet.saneago.com.br- Sistema LQE/LQE027 - 24/10/2017 - 11:56 - M148288


DADOS DA AMOSTRA Material: EFLUENTE LIQUIDO

N° Protoc: 1752/2017 e 1753/2017

Local: ETE GOIÂNIA

Chuvas: NÃO

Município: GOIÂNIA

Temperatura Ambiente: -

Responsável pela coleta: VANSLEY RODRIGUES DE

Interessado:

Data de entrada no laboratório: 18/05/2017

Hora de entrada no laboratório: 16:06

ANÁLISES FlSICO-QUlMICAS RESULTADOS

DADOS DA AMOSTRA AFLUENTE

UNIDADE

EFLUENTE FINAL

V.M.P.*

no efluente

17/05/2017 17/05/2017

Data da Coleta Hora da Coleta

Temperatura da Amostra

40.0

DBO

368,0

178,0

mg/L O,

60.0

DQO

1020,0

619.0

mg/L O.

NR

PH

7.14

7,02

TURBIDEZ

296,0

84,2

5.0 a 9.0 UNT

NR

EFICIÊNCIA TOTAL 51%

DBO

ESCHERICHIA COLI

Legenda: DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio Permitido

NR - Não Regulamentado

N.M.P. - Número Mais Provável

V.M.P. - Valor Máximo

V.N.D. - Valor Não Definido

Obs.:

Notas:1) Os méiodos determinados para os parâmetros de referência seguem as recomendações do "STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resultados devem ser interpretados como representando parte da composição da amostra no momento da análise.

2) * Legislação Estadual - Lei n° 8.544 de 17/10/78 (SEMAGO/84) e os demais Resolução CONAMA 357/2005 art. 34 que estabelece os padrões de lançamento de efluentes de qualquer natureza em águas interiores, superficiais ou subterrâneos.

RESPONSÁVEL TÉCNICO

RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE

DATA

Supervisão

Bacteriológica

Fisico-Quimica

Código do formulário FR04.0245

r D

ü

'

01/06/2017

Oái Eiaa-iio fiarr<rrtõn CRQI210O41S

^òol&i^a/f-Stí-SJTCM

i^xxinltifxr,7HtUKu

CR30 372SS,'0*-0

Número da revisão 07

Data da revisão 03/09/2016

Doe. Normativo

PR08.0015

Arq. Corrente 01 Ano

Arq. Intermediário 04 Anos

Destinação Permanente

Fonte: http://intranet.saneago.com.br - Sistema LQE/LQE027 - 24/10/2017 - 11:57 - M148288


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FLS. N"

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" PROC.N»

SANEAGO Saneamento de Goiás S.A.

DADOS DA AMOSTRA

Material: EFLUENTE LÍQUIDO

N° Protoc. 2273/2017 e 2274/2017

Local: ETE GOIÂNIA

Chuvas: NÃO

Município: GOIÂNIA

Temperatura Ambiente: 21,6 a 23,8

Responsável pela coleta: PAULO HENRIQUE COSTA E

Interessado:

Data de entrada no laboratório: 30/06/2017

Hora de entrada no laboratório: 08:40

ANÁLISES FlSICO-QUlMICAS RESULTADOS

DADOS DA AMOSTRA AFLUENTE Data da Coleta

UNIDADE

EFLUENTE FINAL

V.M.P.' no efluente

29/06/2017 29/06/2017

Hora da Coleta

Temperatura da Amostra

06:00 a

09:00 a

18:00

21:00

25,6 a 25,8 24,9 a 25.6

40.0

DBO

432.0

193.0

mg/L O..

DQO

1130,0

507.0

mg/L O.,

PH

7.47

7,27

SÓLIDOS SUSPENSOS

609,0

208,0

mg/L

NR

TURBIDEZ

370,0

98,0

UNT

NR

60.0 NR

5.0 a 9,0

EFICIÊNCIA TOTAL 55%

DBO

ESCHERICHIA COLI

^egenda: DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio Permitido

NR - Não Regulamentado N.M.P. - Número Mais Provável V.M.P. - Valor Máximo

V.N.D. - Valor Não Definido

Obs.:

Notas:1) Os métodos determinados para os parâmetros de referência seguem as recomendações do "STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resultados devem ser interpretados como represenlando parte da composição da amostra no momento da análise.

2) * Legislação Estadual - Lei n° 8.544 de 17/10/78 (SEMAGO/84) e os demais Resolução CONAMA 357/2005 art. 34 que estabelece os padrões de lançamento de efluentes de qualquer natureza em águas interiores, superficiais ou sublerràneos.

Supervisão

Bacteriológica

Fisico-Quimica

11/07/2017

RESPONSÁVEL TÉCNICO

RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE

DATA

ü

<'&Lâk^ ~J.

r 0 WusCftafaeiaW.de Pina • Stç.i*t&Fjpj/?-$lWJ*CM

OQÜ100H5

CF3Í5 372B/04O

Código do formulário FR04.0245

Número da revisão 07

Data da revisão

03/09/2016

Doe. Normativo PR08.0015

Arq. Corrente 01 Ano

Arq. Intermediário 04 Anos

Destinação Permanente

Fonte: http://intranet.saneago.com.br - Sistema LQE/LQE027 - 24/10/2017 -11:59 - M148288


/ <(, SANEAGO UA\

EFICIÊNCIA TOTAL 50%

DBO ESCHERICHIA COLI

L_egenda: DBO- Demanda Bioquímica de Oxigênio Permitido

NR - Não Regulamentado

N.M.P. - Número Mais Provável

V.M.P. - Valor Máximo

V.N.D. - Valor Não Definido

Obs.:

Notas:1)Os métodos determinados para os parâmetros de referência seguem as recomendaçõesdo "STANDARD METHODS FORTHE EXAMINATION OF WATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resultados devem ser interpretados como representando parte da composição da amostra no momento da análise.

2) *Legislação Estadual - Lei n° 8.544 de 17/10/78 (SEMAGO/84) e os demais Resolução CONAMA 357/2005 art. 34 que estabelece os padrões de lançamento de efluentes de qualquer natureza em águas interiores, superficiais ou subterrâneos.

RESPONSÁVEL TÉCNICO

RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE

DATA

Supervisão

Bacteriológica

Fisico-Química

£* SLnc\. "•táo-ta tl#U.r* 09/08/2017

WfisC KafaelaW.de Pina-

&ÜR. thsíiUssrcrài

Ssç. iaüb."jf{K)í-SL"-S.*IC<"

CHQWIOMIS

lAratoábpsMf.rUTC,,

Código do formulário FR04.0245

Número da revisão 07

CRSO3T2S5/0W

Data da revisão 03/09/2016

Doe. Normativo PR08.0015

Arq, Corrente 01 Ano

Arq. Intermediário 04 Anos

Destinação Permanente

Fonte: http://intranet.saneago.com.br - Sistema LQE/LQE027 - 24/10/2017 - 12:00 - M148288


'<(, SANEAGO u,as

3

^

FLS. N°

*{M

_^>

ccq

o

gANEAGo Saneamento de Goiás S.A.

DADOS DA AMOSTRA Material: EFLUENTE LIQUIDO

N° Protoc: 3053/2017 e 3054/2017

Local: ETE GOIÂNIA

Chuvas: NÃO

Município: GOIÂNIA

Temperatura Ambiente: 23,1 a 27,3

Responsável pela coleta: VANSLEY RODRIGUES DE

Interessado:

Data de entrada no laboratório: 25/08/2017

Hora de entrada no laboratório: 09:08

ANÁLISES FiSICO-QUiMICAS RESULTADOS

DADOS DA AMOSTRA AFLUENTE

UNIDADE

EFLUENTE FINAL

V.M.P.' no efluente

24/08/2017 24/08/2017

Data da Coleta

Hora da Coleta

Temperatura da Amostra

06:00 a

08:00 a

18:00

21:00

25,9 a 27,4 24,8 a 27.0 310,0

DBO

DQO

1014.0

40.0

148,0

mg/L O,

60.0

631.0

mg/L 0?

NR

5.0 a 9,0

PH

7.16

7.12

SÓLIDOS SUSPENSOS

499,0

174,0

mg/L

NR

TURBIDEZ

294.0

109.0

UNT

NR

EFICIÊNCIA TOTAL 52%

DBO

ESCHERICHIA COLI

Legenda: DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio Permitido

NR - Não Regulamentado

N.M.P. - Número Mais Provável

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Obs.:

Notas:1) Os métodos determinados para os parâmetros de referência seguem as recomendações do "STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resultados devem ser interpretados como representando parte da composição da amostra no momento da análise.

2) * Legislação Estadual - Lei n° 8.544 de 17/10/78 (SEMAGO/84) e os demais Resolução CONAMA 357/2005 art. 34 que estabelece os padrões de lançamento de efluentes de qualquer natureza em águas interiores, superficiais ou subterrâneos.

RESPONSÁVEL TÉCNICO

RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE

DATA

Supervisão

Bacteriológica

Fisico-Quimica

X-áaiia rn «rtov, 11/09/2017

itolHsCpjfielaW.de Pira

Q<ia.Ünií(hírcrài

Ssç.igtat.fsr^-su-ftnw

c*Qi2iauis

UiiWiroi&ÍMsa.SE.gjTou

Código do formulário FR04.0245

Número da revisão 07

cmmíbrM

Data da revisão 03/09/2016

Doe. Normativo PR08.0015

Arq. Corrente 01 Ano

Arq. Intermediário 04 Anos

Destinação Permanente

Fonte: http.V/intranet.saneago.com.br - Sistema LQE/LOE027 - 24/10/2017 - 12:02 - M148288


/Jo SANEAGO ^.A ' <-3

FLS. N°

<W

_2Ò

PROC N°

íft\

£\

DADOS DA AMOSTRA

Material: EFLUENTE LÍQUIDO

N° Protoc: 3474/2017 e 3475/2017

Local: ETE GOIÂNIA

Chuvas: NAO

Município: GOIÂNIA

Temperatura Ambiente: -

Responsável pela coleta: TASSIO CHAGAS CARDEAL

Interessado:

Data de entrada no laboratório: 27/09/2017

Hora de entrada no laboratório: 09:30

ANÁLISES FlSICO-QUÍMICAS RESULTADOS DADOS DA AMOSTRA AFLUENTE

UNIDADE

EFLUENTE

FINAL 26/09/2017 26/09/2017

Data da Coleta

V.M.P.* no efluente

Hora da Coleta

Temperatura da Amostra

40.0

DBO

440.0

225,0

mg/L O;,

60.0

DQO

1230.0

685.0

mg/L O,

NR

PH

7,09

6,97

SÓLIDOS SUSPENSOS

479.0

170,0

mg/L

NR

TURBIDEZ

304,0

94,4

UNT

NR

5.0 a 9,0

EFICIÊNCIA TOTAL 48%

DBO

ESCHERICHIA COLI

Legenda: DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio ermitido V.N.D. - Valor Não Definido

NR - Não Regulamentado

N.M.P. - Número Mais Provável

V.M.P. - Valor Máximo

Obs.:

Notas:1) Os métodos determinados para os parâmetros de referencia seguem as recomendações do STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resultados devem ser interpretados como representando parte da composição da amostra no momento da análise.

2) * Legislação Estadual - Lei n° 8.544 de 17/10/78 (SEMAGO/84) e os demais Resolução CONAMA 357/2005 art. 34 que estabelece os padrões do lançamento de efluentes de qualquer natureza em águas interiores, superficiais ou subterrâneos

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DATA

Supervisão

Bacteriológica

Fisico-Quimica

\aicjia ttèffl. frilC SioLHsCsiifiaW.iefáa

11/10/2017

Hfrtafc.bcaaWS.w

cxQiaiooos

CR3i}372$yW-0

Código do formulário FR04.0245

Número da revisão 07

Data da revisão 03/09/2016

Doe. Normativo PR08.0015

Arq. Corrente 01 Ano

Arq. Intermediário 04 Anos

Destinação Permanente

Fonte: http//intranet.saneago.com.br - Sistema LQE/LQE027 - 24/10/2017 • 11:51 - M148288


irade Grossa

V

->j Esgoto Bruto

Elevatória

EEEB Grade Fina

Área Degradada Disposição Final

Mecanirada

k.

r

Loao Primário

Lodo

Virgem

Catiònico e C3l

Polieleíroii to

Adicào d

EELPEle.atoria de

Calha Parshall

Amónico

Edifício de

)

Adição de Polieletrolito

"ratan-iento de

Desarenadora

r~

Cloreto Ferrico

adição de

Organograma ETE Dr. Hélio Seixo de Britto

V

I Efluente Final

i -Lançamento

( I Pio Meia Ponte

Final

y. Efluente

Decantadores

I

Decantadores

Cx. Distribuição p.-'


3/Qaj^/i ç0 "ESTADO DE GOIÁS SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS

RELATÓRIO TÉCNICO DE VISTORIA SLM/GCP N° 580/2013

RAZÃO SOCIAL: SANEAMENTO DE GOIÁS S/A NOME FANTASIA: SANEAGO

PROCESSOS N°.: 6876/2013, 6301.00364/1992-1 (Volumes 1 a V) MUNICÍPIO: GOIÂNIA - GO

SOLICITAÇÃO: RENOVAÇÃO DE LICENÇA DE INSTALAÇÃO A vistoria no sistema de esgotamento sanitário (SES) foi realizada nos dias 03 e 04/09/2013. O Sr.j Fábio Julian,

supervisor da estação de tratamento de esgoto (ETE) localizada no setor Goiânia II, acompanhou-nos durante a vistoria e prestou-nos informações sobre o sistema.

As observações pertinentes ao SES são:

j i i

a) No processo n. 6876/2013, existem licenças ambientais e questionou sobre a implantaçãodestas:

i

|

- Licença Instalação GCP n. 066/2009, atividade licenciada: adequação do tanque de lodo da ETE Dr. Hélio Seixo de Brito, emitida em 11/05/2009 e validade até 17/11/2010. Foi informado que as obras foram realizadas e concluídas. - Licença Funcionamento GCP n. 167/2009, atividade licenciada: funcionamento das estações elevatórias Madri e Vera Cruz e dos interceptores Anicuns, Areião, Botafogo, Capim Puba, Cascavel, João Leite, Macambira é Vaca Brava,

destinados a ETE Dr. Hélio Seixo de Brito, emitida em 11/05/2009 e validade até 18/07/2014. Foi informada que a

maioria das obras foram concluídas, sendo que 99 %(por cento) dos interceptores foram concluídos.

! l

- Licença Instalação Ampliação GCP n. 046/2008 (2' via), atividade licenciada: ampliação do interceptor Anicuns, Caveirinha e fundo destinados a ETE Dr. Hélio Seixo de Brito no município de Goiânia, emitida em 11/05/2009 e

validade até 10/09/2009. Não souberam informar sobre as obras e foi dito para questionar a diretoria de 'engenharia da Saneago.

j i

- Licença funcionamento GCP n. 168/2009 da atividade licenciada ETE Dr. Hélio Seixo de Brito, emitida eml 1/05/2009 e validade até 12/03/2015

- Licença de Instalação n. 2779/2011, para implantação do tratamento secundário da ETE conforme estabelecido nas Exigências Técnicas - Complementares item 1. Emissão da licença em 26/10/2011 e validade até 26/10/2013. Foi informado que nenhuma obra foi executada e provavelmente esta licença é objeto de renovação.

b) Sobre a ETE Dr. Hélio Seixo de Brito:

j

A população atendida atualmente é de 700.000 habitantes e vazão média de 2012 é de 1.350 L/s (litros por segundo). A

capacidade total da ETE é de2.290 L/s.

!

O interceptor Anicuns, com diâmetro de 2 metros, que realiza travessia subterrânea sob o Rio Meia Ponte[está concluída e encaminha o esgoto bruto para a ETE. No tratamento preliminar, estão concluídas as etapas ej funcionando, gradeamento com limpeza manual, poço de sucção com 04 conjuntos motor-bomba com cada conjunto com capacidade

de 1.750 L/s. Não existe gerador de energia, mas na próxima etapa terá previsão de implantação de uma(subestação de

energia. Emplanta, existem três tubulações que servem como extravasor, porém foi informado que estas tjubulações não foram executadas. O que existe é o poço de sucção com profundidade de 12 metros (m) e atingido bsta altura, há extravasamento por tubulação (2 tubos de 900 milímetros) para o córrego Botafogo.

i i

Após o poço de sucção, há a caixa de areia, gradeamento fino e três canais, sendo que cada canal tem capacidade de

1.700 L/s. O gradeamento é mecanizada, com esteira que coleta areia e resíduos sólidos e deposita em cpntêineres que são enviados para o aterro de Goiânia. Ao final das caixas de areias, aplicação de cloreto férrico e na cairia Parshall tem aplicação de polímero aniônico noesgoto bruto.

! i

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CEP: 74.605-060 -Goiânia - Go

j

I

j


ESTADO DE GOIÁS

SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS

Estão implantados e funcionando 03 decantadores primários, com raspadores de fundo e de superfície. O lodo retirado dos decantadores é enviado para recuperação de área degradada.

Hoje, em média, no tratamento primário, tem produção diária de 2 toneladas (t) de lixo, 4 t de areia e 90 t de lodo destinado a área degrada em fazenda no município de Maripotaba, Goiás.

Figura 01 -I Entrada da ETE e fachada de prédio administrativo c com laboratório

IX •—-^ 3* 6ttpíwnwnto doméstica eatendo as bacias Anii ;Joüo UHe fl Cavcjrinha. AETE foi dimensionada par. 1 População

•V olapa (2010): '.....•....;„.842.000

-•2'«tapa.(2025),'.'

„-..l..'.19JDO0

Vizão Móril.i

'-•'l*flUlpS<2U10):.„. -,- 2J r.\\:

"E»90tO Bruto

;-Curua Orflânlca (DBO):

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-S6lirjoí>Nn^uí*poiioao Touii»; (ssh.. ü'j moJ

tl*!dí.in:L". UnTiuen:\ionlaprim»flr) ;-Rrfrr:íJoiJe i)Bn- ... " -Rcn-j::) : , :.'. • .

—— —W* .. . . ._-V.

Figura 02 - Placas com fluxograma do funcionando da ETE e cronograma de implantação de atividades

c) Vistoria naiETE - Outras áreas da ETE

Existem um reservatório de água de 02 células com capacidade total de 10.000 litros (L), oficina, local que recebe alunos de escolas, prédio da administração e laboratório. No laboratório realiza análises do efluente da ETE e de 70 ETE do Estado de Goiás.

- Chegada do efluente bruto a ETE

A ETE Dr. Hélio Seixo de Brito recebe parte do esgoto de Goiânia através de interceptores, como o interceptor Anicuns, que chega a ETE com profundidade de 16 metros (m) e diâmetro de 2 m. Recebe também esgoto de caminhões limpa-fossa. Foi informada que em média são 60 caminhões por dia. As coordenadas geográficas de um ponto próximo da descarga de efluente bruto dos caminhões limpa-fossa e da estação elevatória de esgoto (EEE) são: Sul 16° 37' 56.5" e Oeste 49" 15' 42.0, altitude 703 metros (m). O efluente bruto chega na ETE, passa por 02 canais de gradeamento com limpeza manual, sendo 01 canal reserva, e poço de sucção de 20,m de profundidade. Para o bombeamento do efluente bruto do poço de sucção, existem 04 conjuntos motor-bomba, sendo 02 conjuntos cm funcionamento e outros 02 conjuntos reservas. Em projeto, há a previsão de 03

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tubulações utilizados como extravasores, porém foi informado que estes extravasores não foram execu ados. Existe tubulação que serve como extravasor que localiza no córrego Botafogo.

Após o bombeamento do efluente bruto pela EEE, há um prédio que abriga uma válvula de retenção e o efluente segue para a caixa de areia.

Figura 03 - Placa indicando a existência da EEE e ponto de recebimento de efluente de caminhões limpa fossa EàUaaaaaaaaaaaaaaai

CHaaaaaaaaaaf

"láaaaaaal

n

Figura 04 - Chegada do efluente na ETE com gradeamento, contèiner de lixo e conjuntos motor-bomba da'EEE

:

•.;..•;

.

:::;' •! Figura 05 - Esquema da EEE

- Caixa de areia c calha Parshall

Através de um canal, o efluente é encaminhado para uma das grades. São 03 grades, uma grade de 1,2 centímetros (cm) e duas grades de 0,6 cm da marca STEP SCREEN. Estão sendo utilizadas uma grade de 1,2 cm e outra de 0,6 cm, a outra grade está cm manutenção. Das grades são retirados lixo e areia que são enviados através de esteiras para dois contêineres localizados fora da área das grades.

Os contêineres estão dentro de bacia de contenção com ralo que encaminha o efluente para o inicio do processo de tratamento da ETE.

Depois de passar pela etapa de gradeamento, o efluente passa pela caixa de areia. São três caixas de areia, sendo que uma é reserva. Na caixa de areia, há injeção de ar que facilita a separação da areia do efluente. E também no fundo da Rua 82. Palácio Pedro Ludovico Teixeira - Centro

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caixa de areia, há uma rosca sem fim que transporta a areia para um poço que bombeia para o lavador de areia, sendo

que a areia é deslocada através de esteira para o contèiner e a parte líquida retorna ao início do processo. No final da

caixa de areia, é aplicado cloreto férrico no efluente.

Posteriormente, o efluente passa pela calha Parshall que tem capacidade de 1137 L/s e tem aplicação de polímero aniônico.

Figura 06 - Canal de chegada do efluente para em seguida a etapa de gradeamento e disposição dos resíduos na esteira

Figura 07 - Contêineres de lixo e areia c especificações da caixa de areia

Figura 08 - Detalhe da caixa de areia e aplicação de cloreto férrico no efluente

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Figura 09 - Calha Parshall

- Decantadores primários

Da calha Parshall, o efluente segue para caixa de distribuição que separa o efluente para os 03 decantadores primários. No momento da vistoria, 02 decantadores estavam funcionando e o outro estava passando por limpeza. Foi informado que em etapa futura, haverá implantação de mais um decantador. A capacidade de cada decantador é de 1300 L/s.

Nos decantadores, foi mencionado que há remoção de 50 % de DBO e 70 % de sólidos suspensos. O aspecto visual da saida do efluente dos decantadores é de coloração escura e com espuma. A limpeza dos decantadores acontece na parte de cima, sendo que os resíduos são enviados para cesto, depois para contèiner e para o aterro municipal de Goiânia. O lodo decantado dos decantadores são enviados a elevatória de lodo primário que o bombeia para os tanques de lodo.

Figura 10 - Decantadores primários e área destinada a futura implantação de decantadores primários

Figura 11 - Decantador primário em estágio de limpeza e decantador primário funcionando, detalhe do efluente

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- Decantadores secundários

Esta etapa não está construída e como relatado é o objetivo do pedido de licenciamento ambiental na SEMARH. Conforme planta apresentado no processo n. 6876/2013 volume 111 página 160, serão implantados três decantadores secundários, um tanque de aeração e sopradores.

Figura 12 -I Área de instalação de decantadores secundários

- Tanques do odo

Cada um dositrês tanques de lodo tem capacidade de armazenamento de 500 m3 (metros cúbicos) de lodo. A limpeza dos tanques éifeita a cada 4 meses e de maneira que realiza a limpeza de um tanque de cada vez. Cerca de 30 % do lodo contém areia que retorna para o início do processo. O lodo após passar pelos tanques de lodo segue para as centrífugas que lá aplica polímero catiônico. Existem 05 centrífugas, sendo que uma está funcionando com capacidade de 90.000 t.

Da centrífuga lodo recebe cal e transportado para caçambas de caminhões que enviam o lodo para áreas degradadas. Na área da ETE, há 02 cilindros para armazenamento de cloreto férrico com capacidade de 60.000 L cada, 02 tanques para armazenamento de polímeros: aniônico e catiônico e 01 silo de cal com capacidade de 60.000 kg (quilos).

Figura 13 - Elevatória de lodo

Figura 14 - Tanques de lodo

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Figura 15 - Vista do lodo no tanque de lodo, tanques de estocagem de polímeros c centrífuga

Figura 16- Silo de cal c aplicação de cal no lodo

Figura 17- Lodo destinado para áreas degradadas

- Caixa de reunião c envio do efluente para o Rio MeiaPonte

Dos decantadores primários, o efluente segue para uma caixa de reunião, uma caixa de inspeção e enviado para descarte no Rio Meia Ponte.

As coordenadas geográflcas de um ponto ao lançamento do efluente da ETE no Rio são: Sul 16° 38' 12.3" e Oeste 49°

15' 53.1, altitude 727 m. Foi verificado que a coloração escura e odor no ponto de lançamento, bem como a presença de pessoas retirando areia próximo a saída do efluente.

Figura 18 - Caixa de reunião, caixa de inspeção e ponto ao lançamento do efluente da ETE no Rio MeialPonte

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Figura 19 - Ponto ao lançamento do efluente da ETE no Rio Meia Ponte c pessoas retirando areia do Rio

- Extravasor no córrego Botafogo Foi realizada vistoria no local do extravasor no dia 04/09/2013. As coordenadas geográficas em um ponto no córrego Botafogo próx mo do extravasor são: Sul 16° 38' 37.4" e Oeste 49° 15' 51.5, altitude 714 metros (m). Existem dois tubos de 900 mm (milímetros) cada, com válvula flap na ponta, sendo esta a tubulação do extravasor que chega no córrego Botafogo. Existe um gabião que protege os dois tubos contra a força da correnteza por aumento de vazão do córrego. Durante a vistoria foi verificado a presença de pessoas retirando areia no córrego Botafogo e também um caminhão cheio de areia saindo da área do córreeo.

O córrego Anicuns encontra o córrego Botafogo a alguns metros após o gabião que protege o extravasor. Verificou que o Anicuns apresenta cor escura e forte odor de esgoto.

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Figura 20 - Córrego Botafogo e caixa de travessia do córrego

Figura 21 - Gabião que protege o extravasor no córrego Botafogo

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Figura 22- Córrego Anicuns, em local abaixo do extravasor. Coloração das águas escuras c fone odor, provavelmente o córrego recebe esgoto ao longo de seu curso.

Figura 23 - Caminhão carregado de areia saindo da área do córrego Botafogo

-EEE

As EEE que encaminham o esgoto bruto para ETE Dr. Seixo de Brito são: EEE Moinhos dos Ventos, EEE Madri e EEE

Jardim Lisboa. O Sr. Mildo Campos Salgado, coordenador das ETE isoladas, informou que apenas a EEE Madri não possui gerador de energia e as outras duas EEE possuem.

Em Goiânia, existem a ETE Aruanâ, ETE Campos Dourados, ETE Samambaia, ETE Jardim Cerrado. ETE Parque Athcneu e ETE Dr. Seixo de Brito.

Realizou vistoria na EEE Moinhos dos Ventos no dia 04/09/2013. As coordenadas geográficas em um ponto da EEE são: Sul 16°43' 39.6" e Oeste 49" 20' 39.9, altitude 820 metros (m). Nas proximidades da EEE, existem residências. A chegada do esgoto na EEE tem um cesto coletor de resíduos sólidos, que é recolhida pelo sistema de coleta da Prefeitura. Da EEE, o esgoto é bombeado para o interceptor. Existe um gerador de energia que é acionado quando ocorre a falta de energia elétrica.

Também há um 05 tanques de 20 m3 (metros cúbicos), total de 100 m\ para acumulação de esgoto quando ocorre falta de energia.

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Figura 24- Chegada da efluente na

Figura 25 - Tubulação da EEE

Figura 26 - Tanque de 100 m3

EEE

Figura 27 - Gerador de energia

Realizou vistoria na ETE Dr. Hélio Seixo de Brito e recomenda-se a liberação da licença ambiental de instalação, porém devem ser anexados ao processo os seguintes documentos, antes da emissão da Licença:

1. Atualização do projeto ambiental, informando o que será instalado nesta etapa de licenciamento, com memoriais descritivo e de cálculo do dimensionamento do sistema, plantas e cronograma de execução. Informar se haverá acréscimo de população, contribuição de vazão, sub-bacias, estações elevatórias!. Especificar a eficiência esperada apresentado parâmetros a serem alcançados com o sistema.;

2. Análises físico-químico e bacteriológica do efluente bruto e tratado com parâmetros: acidez, alcalinidade, alumínio, carbamato orgânico total, coliformes fecais e totais, cor, DB05 20°C, DQO, dureza, fosfatos, fósforo total, N-amoniacal, N-nitrato, N-nitrito, N-orgânico, N-total, óleos e graxas, organoclorados, pH, sólidos dissolvidos, sólidos não-filtráveis, sólidos sedimentares, sólidos

totais, sulfatos, sulfetos, sulfactantes, temperatura e lurbidcz conforme resolução n° 357 (CONAMA, 2005), resolução n° 430 (CONAMA, 2011), NBR 9897, decreto estadual n° 1.745

(GOIÁS. 1979). Apresentação de resultados à SEMARH com periodicidade anual, mas as análises devem ser realizadas em freqüência mensal c incluir neste o relatório operacional com fotografias e interpretação dos dados do monitoramento. Análises devem ser realizadas conforme resolução n. 430 (CONANA, 2011), art. 25 e 26, NBR 9898 (ABNT, 1987). IO

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3. Análises fisico-químico e bacteriológica a lOOm montante e a lOOm a jusante do corpo hídrico, identificando os pontos de coleta, coordenadas geográficas, distâncias da ETE, com apresentação de resultados à SEMARH com periodicidade anual, mas as análises devem ser realizadas em freqüência mensal incluindo fotografias e interpretação dos dados do monitoramento, com parâmetros como pH, oxigênio dissolvido,DBO, coliformes termotolerantes, nitrogênio amoniacal e fósforo total. Análises devem ser realizadas conforme resolução n. 430 (CONANA, 20í 1), art. 25 e 26, NBR 9898 (ABNT, 1987). 4. Plano de Gerenciamento de Sólidos (PGRS), com Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do responsável pela elaboração de projeto, em conformidade com as atribuições do profissional. A elaboração do PGRS deverá atender ao conteúdo mínimo constante do Termo dej Referência estabelecido na Instrução Normativa 07/2011 (SEMARH). 5. Licença Ambiental da propriedade rural que recebe o lodo tratado;

6. Cumprir condicionantes da Licença de Funcionamento GCP n. 168/2009, das Exigências Técnicas Complementares, itens 1, 4,9, 10, 11, 12, 16, 17, 18, 19 e 20.

7. Apresentar configuração do sistema de tratamento de esgoto do município de Goiânia, quantidade de ETE e respectivas EEE, interceptores e bacias de contribuição. Em documento deve conter localização e descrição dos sistemas em funcionamento e em implantação. 8. Cronograma de Implantação: Apresentação do cronograma físico, com a definição das principais etapas de implantação do empreendimento.

Goiânia, 24 de setembro de 2013.

Carolina Mundim de Souza Marques dos Santos

Adrianne Carvalho de Araújo

Analista Ambiental

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Gerência de Controle de Poluição

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SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE EDOS RECURSOS HÍDRICOS GABINETE

PORTARIA N° 535 /2012-GAB/SRH. i

0 SECRETÁRIO DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o disposto no inciso I do Art. 26 da Constituição Federal, do Art. 43 do Decreto n°24.643, de 10 de junho de 1.934, do Cap. II, Art. 10, da Lei Estadual n° 13.123, de 16 de julho de 1.997 e do que consta o Processo n° 2743/2012 - 25174, RESOLVE:

Art.T - Outorgar a CARGILL AGRÍCOLA S/A., inscrita no CNPJ sob o n° 60.498.706/0370-77, estabelecida á Rua Iza Costa, n°01, Parte D, Chácaras Retiro, município de Goiânia, por OG(seis) anos o uso das águas do Rio Meia Ponte, no ponto de coordenadas 16°37'20,2" S e 49"16'24,9" W, no trecho localizado na Chácara

Retiro, no município de Goiânia, Estado de Goiás, para derivação durante 24 (vinte e quatro) horas por dia, durante todo o ano, de até 278l/s (duzentos e setenta e oitolitros por segundo), com a finalidade de atender à demanda de um uso industrial.

Parágrafo Único - Todas as obras e projetos desta concessão encontram-se implantadas conforme determinação da Portaria n°814/2007 - GAB, de 27de agosto de 2007, retificada pela Portaria na 762/2011 - GAB, de 04 de novembro de 2011, sendo renovada por esta, conforme processo acima mencionado. Art. 28 - Atingindo nos períodos de estiagem, vazão insuficiente para garantir o fluxo compatível comoutros usos, fica o outorgado obrigado a reduzir a captação de forma a garantir uma vazão mínima, determinada pela SUPERINTENDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS / SEMARH.

Art. 3° - A outorga prevista no caput do Art. 1o teve por estudo a Caracterização Hídrica realizada pelo

ENGENHEIRO AMBIENTAL RONEY QUEIROZ DE MATOS, CREA-GO N°. 15350/D, o qual torna-se Responsável Técnico, perante o Governo do Estado de Goiás, nostermos das Anotações de Responsabilidade Técnica. i

Art. 4* - Para a proteçãodo manancial, fica o outorgado obrigado à: 1- Utilizar técnicasadequadas no manejo e conservação dos solos; II - Manter a classe do manancial, conforme Resolução n° 357, de 17 de março de 2005 do CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA;

III - Recompor e preservar as matas ciliares, conforme previsto em Lei n° 12.596, de 14 de março de 1.995, que institui a Política Florestal do Estado de Goiáse dá outras providências; IV - Verificar, junto aos órgãoscompetentes, a necessidade de requerer Licenciamento Ambiental.

Art. 5° - O outorgado responderá criminalmente pelo não cumprimento das condições impostas nesta Portaria.

Art. 6° - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua assinatura, revogadas as disposições em contrário e resguardadas modificações de legislaçõesposteriores. Art. 7° - Esta Portaria de outorga, mantidas todas as condições expressas no respectivo ato, poderáter sua renovação requerida com antecedência minima de 90 (noventa) dias da data de seu vencimento, sujeita a nova, análise de viabilidade hídrica. CUMPRA-SE.

GABINETE DO SECRETÁRIO DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS, em Goiânia, aos

diasdoimês

de 2012.

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ESTADO DE GOIÁS

SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE EDOS RECURSOS HÍDRICOS GABINETE

UMBERTO MACHADO DE OUVEIRA Secretário

AUGUSTO DE ARAÚJO ALMEIDA NETTO

Superintendente de Recursos Hídricos

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