Estado de Goiás
Secretaria de Estado da Segurança Pública Superintendência de Polícia Técnico-Científica
Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues Núcleo de Perícias Ambientais (NPA)
LAUDO DE EXAME DE PERÍCIA CRIMINAL
NPA 044/2017 / RG 6.901/2017
DEGRADAÇÃO AMBIENTAL: POLUIÇÃO HÍDRICA
Peritos Criminais
RELATOR: Guilherme José Ribeiro Rodrigues REVISOR: Joaquim Ribeiro Camelo Filho
Requisitante
Delegado de Polícia: Lara Menezes Melo Oliveira Afeta à •
Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente- D.E.M.A. •
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Av. Atílio Correia Lima, 1.223, Cidade Jardim, Goiãnia-GO - CEP: 74.425-030
Fone: (62) 3201-9574 / Fax: (62) 3201 -9518 - site: www.policiacientifica.go.gov.br
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NPA 044/2017 / RG 6.901/2017 ;
LAUDO DE EXAME DE PERÍCIA CRIMINAL DE LOCAL DE DEGRADAÇÃO AMBIENTAL (Poluição Hídrica)
Em 04 de setembro de 2017, nesta Capital, no Núcleo de Perícias Ambientais do !
Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues, na Superintendência de Polícia Técnicoi
Científica da Secretaria de Estado da Segurança Pública, foram designados pelo Gerente do Instituto, Rodrigo Irani Medeiros, os Peritos Criminais Guilherme José Ribeiro Rodrigues e Joaquim Ribeiro Camelo Filho para procederem ao exame pericial de local de degradação ambiental, com suposto lançamento de efluentes no rio Meia Ponte pela Estação de Tratamento de Esgoto da SANEAGO, Dr. Hélio Seixo de Brito, localizada na Avenida Perimetral Norte, Setor Urias Magalhães, nesta capital, a fim de ser atendida requisição da Delegada de Polícia Lara Menezes Melo Oliveira, afeta à Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente - DEMA, conforme ofício i
213/2017 e adição de quesitos complementares requisitados pelo Delegado de Polícia Luziano Severino de Carvalho afeto à mesma Delegacia, através do ofício 456/2018.
1.
HISTÓRICO
Segundo consta no documento requisitante, o exame em questão foi solicitado com o
fito de instruir Inquérito Policial n° 005/2017, que visa apurar fato típico definido como
poluição pelo lançamento de resíduo líquido em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos - art. 54, § 2°, inciso V da Lei Federal n° 9.605/98.
O perito criminal executou o levantamento pericial no período vespertino da data
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supracitada.
Na data de 21 de março de 2018, a equipe da PTC, acompanhada por servidores da
^-rrrr^. SANEAGO (Bióloga Shirley Queiroz de Roure e por Pablo Henrique Rodrigues da Silva),
Tj o __ f procedeu aos exames periciais e acompanhou coleta de amostras de efluentes realizada B. § I - 5d «A . , i
Í'SmliZ Pm° funcionário Rogério, profissional habilitado do Laboratório Aqualit. A equipe da M § a f 9 C -ClÍ
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Fone: (62) 3201 -9574 / FAX: (62) 3201 -9518 - sítio: www.policiacientifica.go.gov.br
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Polícia Técnico-Científica era composta pelo Perito Criminal relator desta peça, além da Perita Criminal Andréa dos Santos Vieira e pelo motorista lotado neste Instituto, João Paulo de Sousa Ribeiro.
Acompanhado por perito criminal, em 04 de outubro de 2017, foram realizadas coletas
de amostras de água e de efluentes, para tanto, as mesmas foram realizadas também !
por profissionais do Laboratório Aqualit.
2.
OBJETIVOS DA PERÍCIA
Caracterizar e avaliar os danos e degradações ambientais, porventura advindos do lançamento de efluentes líquidos no rio Meia Ponte pela Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Dr. Hélio Seixo de Brito. Por fim, responder aos quesitos elaborados pelas autoridades policiais.
3.
MATERIAIS E MÉTODOS
Visando à realização dos exames periciais, foram percorridas áreas, registrados dados, medições e coordenadas de interesse. Para tanto, utilizou-se: máquina fotográfica digital marca Nikon®, modelo D90; telêmetro Bushnell®, trena métrica (extensão máxima de 30 m) e aplicativo de smartphone AvenzaMaps® Versão 3.3.1 Build (33).
Para análise dos dados foram utilizadas imagens disponibilizadas pelo programa Google Earth, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, Carta Militar, Folha SE. 22-X-
B-IV, MI-2296, produzida pelo Ministério do Exército, dados da rede de drenagem da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos - SECIMA, e dados vetoriais ••
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disponibilizados pelo Sistema de Geoinformação do Estado de Goiás1-Os dados foram processados utilizando-se os programas computacionais ArcGIS® 10.4.1 e Google Earth Pro.
Análises de águas e efluentes foram realizadas via coletas procedidas nas datas de 04 de i
;
outubro de 2017 e de 21 de março de 2018, datas estas agendadas pela delegacia especializada requisitante, sendo realizadas pelo Laboratório Aqualit Tecnologia em Saneamento LTDA, conforme contrato firmado com delegacia supracitada. Foram os procedimentos de coleta acompanhados por peritos. A equipe da SANEAGO (vide Histórico) também realizou coletas de efluentes nos locais.
Em campo, o desenvolvimento dos trabalhos periciais se deu através da inspeção visual das instalações, anotando-se dados de interesse, coletando informações, fotografias e medições.
As amostras foram coletadas nos pontos de coordenadas geográficas apontadas a . diante. As análises foram realizadas pelo mesmo, seguindo os métodos de referência 214.
'
Foram utilizados equipamentos específicos, além de vidrarias fornecidas de acordo com protocolos
estabelecidos
pelo
laboratório
contratado;
luvas
de
látex
para
procedimentos; caixa térmica para transporte e gelo reciclável.
4.
DADOS DE CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
4.1.
DESCRIÇÃO ELOCALIZAÇÃO DA EMPRESA
1SIEG- Sistema Estadual de Geoinformação de Goiás. Disponível em: <http://sieg.go.gov.br> 2 SMWWW - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater 22ed; EPA - US Environmental
'«.? Protection Agency; CPP - Kit Microscistinas Beacon Analytical Sistemas Inc. '
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Tratava-se da empresa Saneamento de Goiás S.A., na qual sua Estação de Tratamento de Esgoto, denominada ETE Dr. Hélio Seixo de Brito (ETE-HSB), situava-se à; avenida
Perimetral Norte, setor Urias Magalhães, nesta Capital, com coordenada geográfica: 16°37,38.85,,S,49°15,47.65,,W. Figuras 1 e 2. Figura 1 - Localização Estação de Tratamento de Esgotos Hélio Seixo de Brito em relação do ponto de
captação de água para abastecimento SANEAGO e ao ponto de lançamento de esgoto tratado 49'20'0"W
49°19'0"W
49"18"0"W
Convenções Cartográficas Coordenadas Geogtjãlicas
•
49M6'0"W
Legenda
Datum SIRGAS 2000
#
Fonte Vetores SIEG e ArcGIS Online
#
Pomo de Lançamento ETE-HS9
#
Captações SAílEAGO
Org RODRIGUES G J R 2018 -
49*17'0"W
LocalizaçãoETE-HSB
- Drenagem :
Av. Atílio Correia Lima, n.° 1.223, Cidade Jardim - Goiânia/GO - CEP: 74.425-030 Fone: (62) 3201-9574/FAX: (62) 3201-9518 - sítio: www.policiacientifica.QO.aov.br •
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Figura 2-Detalhe da localização da ETE-HSB 49°16'0"W
Convenções CartográJicas Coordenadas Geográficas Datum SIRGAS 2000 Fonte ArcGIS Online. 2016
49°15,30"W
49'15'45"W
Legenda
0
0,1
0.2
0 4 km
Localização
Org RODRIGUES G J R 2011
4.2.
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DRENAGEM E BACIA HIDROGRÁFICA DO LOCAL IMEDIATO
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O empreendimento estava localizado na bacia hidrográfica do rio Meia Ponte, região hidrográfica a montante ,do rio João Leite, pertencente à bacia hidrográfica do rio do Paranaíba, macrobacia hidrográfica do Rio Paraná. O rio Meia Ponte é o principal manancial da região metropolitana de Goiânia, sendo suas águas utilizadas para abastecimento público e é também o curso hídrico no qual é realizado o lançamento dos efluentes após tratamento. Figuras 3 e 4. Figura 3 - Drenagem do local periciado 49'17'0"W
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49,16'30"W
49*16'0"W
49*15'30"W
49,15'0"W
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Figura 4 - Região hidrográfica do local periciado 49,25,0f'Vf
49'20'a'W
49'15,0"W
49,10'0"W
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Região Hidrográfica a montante Rio João Leite
Bacia Hidrográfica Rio João Loite
3aos Hidrográfica RioAnjcuns \
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Região Hidrográfica Foz Rio Caldas / Rio João Lei»
o
Lm
cia Hidrográfica Rio Dourados
Convenções Cartográficas
Legenda
Coordenadas Geográficas
DatumSIRGAS2000
•
11 km
Localização
Fonte VeloresSIEG
Orq
4.3.
RODRIGUES G J R.2018
FORNECIMENTO DE ENERGIA
O empreendimento conta atualmente com fonte de energia elétrica proveniente da ENEL-CELG.
.5.' CONSIDERAÇÕES TÉCNICO-PERICIAIS •
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Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/2017 / RG 6.901/2017
Existem várias técnicas e tecnologias para realizar o tratamento de efluentes sanitários antes de seu descarte final nos mananciais. O tratamento efetuado na ETE Dr. Hélio
Seixo de Brito, trata-se de Tratamento Primário Quimicamente Assistido, também conhecido como CEPT.
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•
Esse tratamento consiste em precipitar simultaneamente diversas classes de poluentes
do esgoto sanitário, aprisionando-as em grumos ou flocos fáceis de remover da água.
Segundo FIGUEIREDOef ar6, se baseia na remoção de sólidos suspensos através de processos físico-químicos de coagulação, floculação e sedimentação.
Segundo SANTANNA et ar6, a Estação de Tratamento de Esgotos de Goiânia teve sua operação iniciada em agosto de 2004, com capacidade instalada de 2,29 m3/s. Atualmente, recebe uma vazão média de 1,10 m3/s. O processo empregado é o tratamento primário quimicamente assistido, com adição de cloreto férrico como
coagulante na caixa de areia e polímero aniônico como auxiliar de floculação aplicado na Calha Parshall. O lodo primário é desidratado em centrífugas e estabilizado
quimicamente com a adição de cal virgem.
(
Todo esgoto que chega à ETE Goiânia passa, inicialmente, por uma grade grossa, com a função de reter os sólidos de grandes dimensões, que poderiam prejudicar o funcionamento das bombas e demais equipamentos. Após o gradeamento, o esgoto é bombeado a uma altura manométrica de 25 metros, para as unidades de tratamento
preliminar, passando por um gradeamento fino de limpeza mecanizada, onde fica retido o material sólido, que é acumulado em um contêiner e, posteriormente, conduzido ao aterro sanitário de Goiânia.
»* 5 FIGUEIREDO, I. C. et ai 11-139 - Tratamento Primário Quimicamente Assistido (CEPT) e Decantação Primária
• Convencional: Quando Aplicar?. 23° Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental. ABES. Disponível em: <http://www.bvsde.paho.org/bvsacd/abes23/II-139.pdf>. 6":SANT'ANNA, M. P.; SILVA, M. O. S. A.; SILVA, M. F. ETE. Goiânia: tratamento primário quimicamente assistido: eficiência e caracterização do lodo. 23° Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental. ABES.
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Em seguida, o esgoto segue para o processo de desarenação. As caixas de retenção de areia são do tipo aeradas, onde o ar é insuflado com o objetivo de gerar urn movimento turbilhonar na massa líquida, favorecendo, assim, a separação entre areia e matéria orgânica. A areia removida nesse processo também é levada ao aterro sanitário. O esgoto é, então, encaminhado aos decantadores primários, onde ocorre a separação da matéria sólida pelo processo de sedimentação. Antes, porém, há a adição de coagulante e polímero, para se obter a remoção da matéria orgânica e de sólidos em suspensão. A matéria sólida sedimentada no fundo
dos decantadores primários vem a se constituir no denominado "lodo primário", que é •
conduzido ao edifício de tratamento de lodo para desidratação, higienização e disposição final.
Atualmente, dificilmente se encontra uma fonte de água doce que não tenha suas ; características naturais alteradas pela interferência antrópica. O rio Meia Ponte e o
ribeirão João Leite recebem contribuições poluidoras significativas ao longo dos seus cursos, decorrentes do crescimento demográfico ocorrido nas últimas décadas em áreas urbanas e também das atividades agropecuárias e industriais. Além disso, a presença de
fontes pontuais de poluição, como a descarga de efluentes de ETEs, deteriora a qualidade de sistemas aquáticos, assim também as fontes difusas de poluição, como a
drenagem do solo e o escoamento superficial, contribuem substancialmente para a poluição fecal da água.7
A Resolução CONAMA 430 de 13 de maio de 2011, que complementa e altera a Resolução n° 357/2005, de acordo com seu Art. 12 versa: "O lançamento de efluentes em
corpos de água, com exceção daqueles enquadrados na classe especial, não poderá l •'exceder as condições e padrões de qualidade de água estabelecidos para as respectivas ' .-"5 í
= - • "?\ -
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7 Haíipj Bae, 2002; Kelsey et ai., 2004; Touron et ai, 2007. Qualidade microbiológica de afluentes e efluentes .d èstaçpes de tratamento de água e esgoto de Goiânia, Goiás. Vol. 39 (3): 173-187.jul.-set. 2010 175.
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classes, nas condições da vazão de referência ou volume disponível, além de atender outras exigências aplicáveis. i
Parágrafo único. Nos corpos de água em processo de recuperação, o lançamento de I , efluentes observará as metas obrigatórias progressivas, intermediárias e final." No que diz sobre as escalas de tratamento de efluentes, tem-se de acordo com
FURUKAWA, 2009, a classificação dos tratamentos de esgoto em níveis, os quais':8 i
•
Preliminar: remoção de sólidos em suspensão grosseiros;
•
Primário: remoção de sólidos em suspensão sedimentáveis e parte de matéria orgânica;
•
Primário avançado: incremento da remoção de sólidos em suspensão e matéria orgânica a partir de adição química e filtração;
•
Secundário (convencional): remoção de matéria orgânica e eventualmente !
nutrientes;
Terciário (avançado): remoção de nutrientes e poluentes específicos! (metais /À/
t
pesados, elemento^ tóxicos, etc).
A resolução CONAMA n° 357/2005 define em seu Art. 2o que: "Xt - coliformes termotolerantes: bactérias gram-negativas, em forma de bacilos, oxidase-negativas, caracterizadas pela atividade da enzima (3-galactosidase. Podem crescer em meios contendo agentes tenso-ativos e fermentar a lactose nas temperaturas de 44° - 45°C, I
com produção de ácido, gás e aldeído. Além de estarem presentes em fezes humanas e s's-.},\ ^^•'<u(j< 8 FURUKAWA, P. M. S. Eficiência de remoção de DBO dos principais processos de tratamento de esgotos adotados no ''-Brasil. Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESP. Disponível em:
' fJ T-CjQn <http://www.mma.gov.br/port/conama/processos/EFABF603/ApresentacaoRemocaoDBO.pdf>. 2009. .: .:—^ .»i
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de animais homeotérmicos, ocorrem em solos, plantas ou outras matrizes ambientais que não tenham sido contaminados por material fecal;"q "XXIII - Escherichia coli (E.Coli):
bactéria pertencente à família Enterobacteriaceae caracterizada pela atividade da i
enzima (3-glicuronidase. Produz indol a partir do aminoácido triptofanç. É a única I
,
espécie do 2 grupo dos coliformes termotolerantes cujo habitat exclusivo é o intestino humano e de animais homeotérmicos, onde ocorre em densidades elevadas;" \
Em adição a mesma resolução CONAMA 357/2005 que versa em seu Art ^'."Aplicam-se i
às águas doces de classe 2 as condições e padrões da classe 1 previstos no artigo anterior, à exceção do seguinte: II - coliformes termotolerantes: para uso de recreação de contato primário deverá ser obedecida a Resolução CONAMA n° 274, de 2000. Para os demais usos, não deverá ser excedido um limite de 1.000 coliformes termotolerantes I
por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 6 (seis) amostras coletadas durante o
período de um ano, com freqüência bimestral. A £ coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de
acordo com limites
estabelecidos pelo órgão ambiental competente;"
6.
EXAMES E DISCUSSÕES
6.1.
DESCRIÇÃO DO SISTEMA
I O sistema da ETE-HSB, em teoria, consistiria de mecanismos com capacidade suficiente para realização de tratamento secundário e/ou terciário. Conforme layout apresentado
pela SANEAGO9, e presentena figura 5 seguir:
b SEGf*.; n •st.
5.R r C fà-> In (nsfftl •o '• Safveçmento de Goiás S.A. - SANEAGO. Disponível em: <http://www.saneago.com.br/2016/#esgoto'1>.
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Figura 5 - Layout previsto para a ETE-HSB. Fonte: SANEAGO IAYOVTDA ETEDR.HÉUOSIIXO DE BIUTTO Intercepto»
Cfade grossa - espaçamento: 7.scm
Anfeum-
Estacio tievatóna de Esgoto Bruxo: 4 bomba* centrifuga* com eUo vertkcaLQ»«.7imj/j.
DJmetro:
AMI. } w$m e motor de 7S0 CV cada.
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fsco!>nhado secundário*.
Tanques de aera*;*©-
06 unidades-cUmetro: som
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Dexant adores
Saneamento
Washington Administrarão
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alrno tarifado
Oades t mas mecanttada*
• espaçamento: i.jcm (t unidade) e o,6cm {! unidades)
Decantadores
primário* •
elevatória de lodo pnmárto
I CaUa de areia aerada
com d-lmrtro
Crntrifugai de desidratação de lodo SSokdecal
3 unidades
de <2m cada
Tartque de armaicnamento de todo
04 untdades.
No entanto, a ETE que foi inaugurada em 2003 e entrou em operação em 2004, teria as obras de ampliação concluídas em 2010/2011.
O tratamento, em operação na data do levantamento pericial, se apresentava apenas
como tratamento primário quimicamente assistido, não contemplando todas as etapas discriminadas na Figura 05. O layoutóo sistema implementado é apresentado na figura 6 e a seta azul demonstra o fluxo de entrada (Efluente bruto) e saída (Efluente tratado).
Etapas do tratamento secundário, biológico, tais como decantadores secundários e tranques de aeração estão presentes no projeto da ETE-HSB, mas ainda não haviam sido i
implementados até a data do levantamento pericial.
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Figura 6 - Layout atual da ETE-HSB
Convenções Cartográficas Coordenadas Geográficas Da!umSIRGAS2000
Legenda •
0
30
60
120 m
LocaluaçJo ETE-HSB
Fonle ArcGIS Online
Org RODRIGUES G J R 2018
O organograma que representa os processos realizados na configuração atual da i
Estação de Tratamento de Esgotos é apresentado a seguir e demonstra como é realizado o tratamento primário quimicamente assistido (CEPT), que conta com adição de cloreto férrico e polieletrólito aniônico. Figura 7.
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Figura 7 - Organograma do processo atual da ETE-HSB, com destaque para fluxo do efluente Adição de Cloreto Ferrico
EEEBGrade Grossa
Ele/atoria
Es301 o Bruto
Grade Fira Mecarn:ada
Área Degradada -
Disposição final
Adição de Polieletrolito
Amõnico
Calha Parshall
C*.Distribuição o'
Desarenadora
Edifício de
EELP-
"ratamento de
Ele.atoria de
Lodo
lodo Primário
Decantadores
Decantadores
Adição de
Cr. Efluente
Polieletrolito
Final
Catiòruco e Cal
Virgem
Rio Meia Ponte
- Lançamento Efluente Final
6.2.
EFLUENTES LÍQUIDOS
Os efluentes eram recebidos na ETE advindos de rede coletora de esgotos e passam inicialmente por uma grade grossa para retiradas dos sólidos de maiores dimensões
(granulometria) que poderiam atrapalhar o tratamento dos efluentes. Fotografia 1.
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Fotografia 1 - Elevatória de esgoto afluente (bruto)
Os resíduos dessa etapa do tratamento eram encaminhados para o aterro sanitário de Goiânia. Segundo informações o lixiviado proveniente do Aterro Sanitário de Goiânia era encaminhado para a ETE-HSB. Fotografia 2. Fotografia 2 - O material de maior granulometria retido na grade grossa armazenado temporariamente em caçambas
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Após o gradeamento o 'esgoto bruto é bombeado para as unidades de tratamento preliminar, passando por um gradeamento fino, mecanizado, onde fica retido o material
sólido com dimensões inferiores às malhas da grade grosseira. Fotografias 3 e 4.
Fotografia 3 - Local de chegada do efluente bruto aduzido
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Fotografia 4 - Peneira mecanizada
O material sólido retirado do efluente nessa parte do tratamento também era encaminhado para o aterro sanitário de Goiânia, sendo armazenados de forma temporária em caçambas. Fotografias 5 e 6.
Fotografia 5 - Material proveniente do gradeamento de menor granulometria
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Fotografia 6 - Caçamba de armazenamento temporário de resíduos de menor granulometria retidos no gradeamento fino
Em seguida, o esgoto seguia para o processo de desarenação. As caixas de retenção de i
areia recebiam insuflação de ar para favorecer a separação da parte líquida da parte sólida do efluente. Existiam 3 (três) desarenadores (caixas de areia), sendo que dois
estavam em operação e o terceiro de reserva, sem utilização no momento do l
levantamento pericial. Fotografias 7 a 9.
Havia ainda canaletas (Fotografias 07, 08 e 10 destacadas pelas setas azuis), onde era adicionado de forma contínua o Cloreto Férrico (FeCU), que é um agente coagulante
usualmente utilizado no tratamento de água potável, esgotos domésticos, efluentes
líquidos industriais e condicionamento de lodo.10 Fotografia 10.
10
RROJESAN
-
Saneamento
Ambiental.
Boletim
Técnico:
Cloreto
Férrico.
Disponível!
em:
<httj3://www.projesan.com.br/upl/produtos/boletim-cloreto-ferrico-2015.pdf>. rr
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Fotografia 7 - Desareandor 1 - em uso durante o levantamento pericial
Fotografia 8 - Desarenador 2 - em uso durante o levantamento pericial
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Fotografia 9 - Desarenador 3 - fora de uso durante o levantamento pericial
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Fotografia 10 - Nas caixas de areia, o efluente recebe adição de cloreto férrico
Na calha ..
...
...
Parshall, que possuía medidor ultrassonico para medição de vazão do efluente,
^ha.via o lançamento de'polímero aniônico visando coagulação das partículas para posterior sedimentação nos decantadores. Fotografia 11.
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Fotografia 11 - Calha Parshalle adição de polímero aniônico
No dia 14 de setembro de 2017, constatado que a vazão de efluentes, na ETE, era de 1.840 L/s (mil oitocentos e quarenta litros por segundo). Fotografia 12.
Fotografia 12 - Vazão de efluente no dia 14/09/2017
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Na seqüência os efluentes eram direcionados aos decantadores, que estavam em .
número de 03 (três), sendo que dois em operação e um de reserva, para os momentos em que for necessário paralisar algum dos equipamentos para
realização de
manutenção. Fotografias 13 a 15. Fotografia 13 - Decantadores na seqüência do tratamento do efluente doméstico
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Fotografia 15 - Decantador fora de uso
•
O lodo retirado do efluente nessa etapa do processo era armazenado temporariamente i
em caçambas e posteriormente encaminhado ao aterro de Goiânia. Fotografia 16.
Fotografia 16 - Caçamba com lodo proveniente dos decantadores
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Em seqüência havia estrutura onde o efluente final (tratado) passava e posteriormente era lançado no corpo d'água receptor - rio Meia Ponte. Fotografias 17 e 18. Fotografia 17 - Passagem do efluente final (tratado)
Fotografia 18 - Passagem do efluente final (tratado) - detalhe
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O lodo proveniente do sistema de tratamento de efluentes era encaminhado para o edifício de tratamento de lodo, onde passava por centrifugação e recebia cal virgem. Após isso seria encaminhado para disposição final. Fotografias 19 e 20. Fotografia 19 - Edifício de tratamento de lodo
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Fotografia 20 - Lodo sendo depositado em caminhão
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O efluente final, após tratamento, possuía lançamento no rio Meia Ponte, ponto de coordenadas geográficas 16°38'11.93"S e49°15'52.49"W. Fotografias 21 e 22. Fotografia 21 - Lançamento do efluente tratado no rio Meia Ponte
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Fotografia 22 - imagem de satélite do ponto, em vermelho, de lançamento de efluentes. Notar mudança na coloração do manancial. A seta azul indica o sentido da drenagem Fonte: Google Earth, 18/10/2016
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7.
DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL
O empreendimento no formato atual, inaugurado em 2003, encontra-se licenciado por meio da Licença de Funcionamento n° 331/2016 relacionada ao processo em tramitação na SECIMA n° 16.037/2014, cuja validade é: 25/02/2022. Na Licença em questão, de
acordo com o item 1 das Exigências Técnicas - Complementares no quall consta: "Implantar as etapas complementares do projeto da Estação de Tratamento de Esgoto referente ao sistema biológico, conforme cronograma apresentado neste processo de licenciamento no prazo máximo de 36 meses". Embora conste no item 1 da Licença de Funcionamento 331/2016, na data dos exames, não foi verificado o tratamento secundário do efluente (sistema biológico).
Importante frisar que houve renovação das Licenças de Instalação para ampliação do sistema, sendo que a última analisada pelo perito criminal se trata daquela referente ao Processo 6874/2015, cujo número da Licença é 1.535/2016 e validade 24/08/2022. No item 1 das Exigências Técnicas - Complementares tem-se: "O empreendimento tem
como atividade principal a implantação do tratamento secundário da estação de tratamento de esgotos - ETE Dr. Hélio Seixo de Brito. O sistema está sendo ampliado com a implantação de: -Subestação principal; -Tanque de aeração; -Decantadores i
secundários; -Estação Elevatória de retorno de lodo; -Adensamento de lodo secundário; í
-Depósito temporário de lodo; -Leito de secagem;". Ampliação essa traria aumento na eficiência do tratamento de esgoto na ETE-HSB.
Quanto ao
Licenciamento, destaca-se o Relatório de
Fiscalização n° 7/2017 -
SLPA/GFMAA da SECIMA, constante no processo de licenciamento ambiental cujo
processo era 16.037/2014, onde tem-se no item 5.4, folha 115, dados de medição de vazão do corpo receptor (rio Meia Ponte) à montante do lançamento do efluente
tratado. A vazão do curso hídrico (Qrj0) era 621,35 L/s e a vazão do efluente5 (Qefi.) era de ••• -.- .- ••'•;("; <Ç* '
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1.431 L/s, ou seja, para estes dados, a vazão do efluente era 2,30 vezes a vazão do rio. Fotografia 23. Fotografia 23 - Trecho do licenciamento
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^,,,,,1, cto« 03 padrões «tanetecidos pd„ WSOLUÇÃO CONAMA . _|)amedição da vu/ào no eqrpa receptor
Confprme a, folhas 95 c 96, a Hinuosi.in _Snvi(oi em Rtcuiw» Hídrico, c
SJ„canKn>" Lida. foi contratada pela SANEAGO para realizai medi, corpo eptor trio Meia Ponte). Esta medição foi realizada àmontam* do lançamento do efluente IU1, coordenadas UTM 22K 816738/684499, e a vnzflo 1010J foi
15 (litros porsegundo). V dia " de janeiro de 2017 uma equipe de fiscalização foi i 1 n da >am AOÕ
,rl obtei avazão media do esgoto tratado no diu 19 09 2016 e, de acdrdo dom ufcnlotis da ' \\| M»0, avazão média naquele dia da coleta foi de L431 IS ^^J0 período deestiagem 0 rio Meia Ponte diminui drasticamente a sua vazio, o valoi
notrado no dia da coleta mostra que a i !i s.v.i agq estava t
tndó do
. . . I,;,i;ldo com o dobro da vazflo do prúpno manancial. Isso mostra que o tratamento ._ deveria ser mais eficiente para não impactar o meio ambiente, que pode sei um
^nioiiw. do mau cheiro da regia
D..,. .,. rjestacai que esta Secretaria não possui aparelho para realizar mcdi«,àu do
juaitcheiro-
Conforme dados fornecidos a este Instituto pela empresa SANEAGO (ofício 6.310/2017), na ETE-HSB, entre outubro de 2016 e setembro de 2017, a média de recebimento de
esgotos provenientes de caminhões limpa-fossa foi de 624 m3/dia. Com relação ao Aterro Sanitário de Goiânia, no mesmo período, a média de recebimento do chorume
advindo do aterro foi de 306,8 m3/dia. Não foram apresentadas autorizações do órgão ambiental para o recebimento de efluentes provenientes de caminhões limpa fossa ou de lançamento de efluentes provenientes de áreas de disposição de resíduos sólidos (exemplo: aterros sanitários, lixões). •X
S.B1C C8:-J,\ DAS ESTAÇÕES DE MONITORAMENTO DO CURSO HÍDRICO -o]
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Foram avaliados os dados de vazão de água no manancialda estação Montante de
Goiânia, código: 6064000011, cuja responsável é a Agência Nacional de Águas - ANA e operador é a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM, possuía as coordenadas 16°36'48.96"S, 49°16'46.92"W. A estação telemétrica está localizada à
montante do lançamento de efluentes tratados pela ETE-HSB. Focou-se nos meses de i
setembro e outubro que apresentaram os menores valores de vazão mínima e coincidem com a época das análises laboratoriais realizadas no período de estiagem, os quais são apresentados a seguir:
i' Tabela 1-Rio Meia Ponte: vazões médias diárias setembro e outubro de 2017. Fonte: CPRM, adaptado Dia
Set/2017
Out/2017
1
0,493
1,57
2
0.455
1.51
3
0,418
1.9
4
0,418
4,44
5
0,382
3.73
6
0,347
3.06
7
0,279
2,43
8
0,247
1,84
9
0,186
1,36
10
0,186
0,696
11
0,105
0,532
12
0,131
0,347
13
0,158
0,279
14
0,247
0,382
15
0,247
0,347
16
0,312
0,418
17
0,382
0,493
18
0,279
0,382
19
0,347
0,312
20
0.418
0,247
kA r: ' C.~:'V''P-a$os da média diária de todo oano de 2017 (em anexo) foram fornecidos por José Alexandre Pinto Coèlhd^hljio, Engenheiro Hidrólogo/Pesquisador em Geociências e Supervisor de Hidrologia e Gestão Territorial do CPRM. WtéÊT
&/
Av. Atílio Correia Lima, n.° 1.223, Cidade Jardim - Goiânia/GO - CEP: 74.425-030 Fone: (62) 3201 -9574 / FAX: (62) 3201 -9518 - sítio: www.policiacientifica.QO.aov.br
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21
0,347
0,312
22
0,382
0,247
23
li
0,105
24
••;
0,186
25
#
0,158
26
#
0,279
27
#
0,532
28
0,696
0,382
29
0,739
0,382
30
0,455
0,382
31
17,5
-
Média
0,35
1,51
Máxima
0,49
17,5
Mínima
//
0,105
Legenda: * - estimado; ? - duvidoso; # - régua seca.
1
i
Nota-se que no dia das coletas de água bruta e efluentes, agendadas pela delegacia
requisitante com o laboratório Aqualit, para o dia 04/10/2017, data esta em amarelo, a vazão medida foi de 4,44 m3/s, destoando dos valores anteriores. O fato pode ser
explicado devido a possíveis precipitações à montante da estação pluviométrica em questão, o que pode ter contribuído para elevação do nível e vazão do rio Meia Ponte no referido dia.
Em adição tem-se como valores médios de vazão do rio Meia Ponte na Estação Montante de Goiânia para os meses de setembro e outubro de 2017, respectivamente: 0,35 m3/s e 1,51 m3/s. Estes valores são inferiores à vazão do efluente de esgoto tratado
no dia 14/09/2017 que era de 1,84 m3/s. Fotografia 12.
„
.Importante frisar que os valores apresentados tratam-se de estação localizada a ce-
dè-â;<J km em linha reta à montante do ponto de lançamento de efluentes tratados da
'.' ' .ZJQCETE-ldSB, tV 1 Ufdo_
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e que neste intervalo ainda existe, de acordo com a Portaria n° 535 /2012-
JZll Av. Atílio Correia Lima, n.° 1.223, Cidade Jardim - Goiânia/GO - CEP: 74.425-030
. -•
Fone: (62) 3201-9574/FAX: (62) 3201 -9518- sítio: www.policiacientifica.QO.gov.br 30/61
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Estado de Goiás
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GAB/SRH (em anexo), a outorga de uso de água da Cargill Agrícola S/A., no ponto de coordenadas 16°37'20,2" S e 49°16'24,9" W, no trecho localizado na Chácara Retiro, no
município de Goiânia, Estado de Goiás, para derivação durante 24 (vinte e quatro) horas por dia, durante todo d ano, de até 278 L/s (duzentos e setenta e oito litros por
segundo), com a finalidade de atender à demanda deum uso industrial. Figura 8. Figura 8 - Localização da estação e captação da Cargill 49°19'0"W
49'18'0"W
WS
Convenções Cartográficas
Orq
RODRIGUES. G J R..2018
49'16'0"W
\
Legenda
Coordenadas Geográficas Dalum SIRGAS 2000 Fonte SECIMA. ArcGIS Online
49"17"0"W
Drenagem
I
Captação SAHEAGO
^
Estação 60540000 - Montante Goiânia Captação Cargi"
<fj)
Ponlo de Lançamento ETE-HSB
Av. Atílio Correia Lima, n.° 1.223, Cidade Jardim - Goiânia/GO - CEP: 74.425-030 Fone: (62) 3201-9574/FAX: (62) 3201-9518 - sítio: www.policiacientifica.QO.qov.br 31/61
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Estado de Goiás
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9.
ANÁLISES LABORATORIAIS
9.1.
COLETAS DAS AMOSTRAS
Para efeito de análise quanto à qualidade do manancial e o impacto decorrente do lançamento de efluentes da atividade periciada, foram realizadas coletas de amostras
em cinco pontos: Ponto 1: Esgoto afluente (bruto), Ponto 2: Esgoto efluente (tratado),
Ponto 3: Água bruta à montante do ponto de lançamento do efluente, PontO|4: Água bruta à jusante do ponto de lançamento, Ponto 5: Água bruta no ribeirão Anicuns e Ponto 6: Água bruta no rio Meia Ponte à montante da captação de água de
abastecimento da Estação de Tratamento de Água da SANEAGO. Figura 9. Figura 9 - Localização dos pontos de coleta de amostras
Convenções Cartográficab
Legenda
0
65
130
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Fone: (62) 3201-9574 / FAX: (62) 3201-9518- sítio: www.policiacientifica.go.gov.br 32/61
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Estado de Goiás
Secretaria de Estado da Segurança Pública Superintendência de Polícia Técnico-Científica Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/2017 / RG 6.901/2017
Apresentadas em detalhes imagens dos locais de realização das coletas, que foram
realizadas em duas datas distintas: 04/10/2017 e 21/03/2018. Fotografias 24 a 26. | >
Fotografia 24: Rio Meia Ponte à montante do lançamento dos efluentes da ETE-HSB, seta amarela indicando lançamentos dos efluentes - 04/10/2017
<1 Fotografia 25-Ponto 3: Coleta de amostra de água bruta no rio Meia Ponte à montante do lançamento dos efluentes da ETE-HSB - 04/10/2017
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Fotografia 26 - Análises de alguns parâmetros sendo realizadas
Para verificar a eficiência no tratamento dos efluentes, foram realizadas coletas de
amostras de esgoto afluente (bruto), aqui denominado Ponto 1, situado na entrada do sistema (antes de passar 'pela caixa de areia); e no esgoto efluente (tratado), nominado de Ponto 2, no final do sistema. Essas coletas foram realizadas em dois momentos: em
04/10/2017 (acompanhadas por perito criminal) e em 21/03/2018 (acompanhadas pelo perito criminal relator deste laudo pericial). Fotografias 27 a 30.
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Fotografia 27 - Ponto 1: coleta de amostra do esgoto afluente (bruto) no início do sistema, antes de passar pela caixa de areia (04/10/2017)
Fotografia 28 - Ponto 2: coleta de amostra do esgoto efluente (tratado) no final do sistema, antes de ser lançado no manancial (04/10/2017)
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Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/2017 / RG 6.901/2017
Fotografia 29 - Ponto 1: coíeta de amostra do esgoto afluente (bruto) no início do sistema, antes de passar pela caixa de areia (21/03/2018)
Fotografia 30 - Ponto 2: coleta de amostra do esgoto efluente (tratado) no final do sistema, antes de ser lançado no manancial (21/03/2018)
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Foi também coletada água no ribeirão Anicuns (Ponto 5), à montante da confluência desse com o rio Meia Ponte. Cabe ressaltar que o ribeirão Anicuns tem sua foz no rio
Meia Ponte à jusante do ponto de lançamento de esgoto efluente (tratado) da ETE-HSB (16°38'12.08"S, 49015'52.52"W). Fotografia 31. Fotografia 31- Pònto5: coleta de água bruta no ribeirão Anicuns (04/10/2017)
Por fim, foi obtida amostra de água bruta no rio Meia Ponte à montante da captação de
água de abastecimento da Estação de Tratamento de Água da SANEAGO, as coordenadas geográficas ^ão: 16034'9.83nS, 49°19'44.34"W. Fotografia 32 e Figura 10.
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Fotografia 32 - Coleta de amostra de água bruta à montante da captação da SANEAGO
Figura 10 - Ponto 6: coleta de água bruta à montante da captação de água da SANEAGO (04/10/2017) 10*201 N
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9.2.
DA ANALISE DOS EFLUENTES E ÁGUA BRUTA
9.2.1
DA ANÁLISE DOS EFLUENTES
Foram avaliados os resultados das análises de efluentes bruto (Ponto 1) e tratado
(Ponto 2) em dois momentos distintos: 04/10/2017 (época de menor taxa de
pluviosidade) e 21/03/2018 (época de maior taxa de pluviosidade). No dia 04/10/2017, realizou-se coleta e avaliação da qualidade da água no manancial à montante da captação de água bruta para abastecimento humano (Ponto 6), à montante (Ponto 3) e
à jusante do ponto de lançamento dos efluentes (Ponto 4) no rio Meia (Ponte. Além disto, na mesma data, foi realizada coleta de água bruta (Ponto 5) no ribeirão Anicuns, antes da confluência deste com o rio Meia Ponte.
A partir dos resultados analíticos, foram feitas considerações relevantes sobre os valores
obtidos nos exames, em consonância com as legislações pertinentes.
Na data de 04/10/2017, para o Ponto 1, que remete ao esgoto afluente (bruto) coletado na entrada do sistema da ETE-HSB, tem-se os valores apresentados. Figura 11.
Na mesma data, tem-se o resultado das análises realizadas nas amostras coletadas no
Ponto 2 - Esgoto efluente (tratado) coletado na saída do sistema da ETE-HSB. Figura 12.
De acordo com o resultado das análises, o esgoto efluente (tratado) apresentava valores
dos parâmetros dentro do que preconiza a Resolução CONAMA n° 430/2011 que trata sobre os parâmetros para lançamento de efluente em mananciais. Porém, os vajores de DQO e fósforo possuíam valores elevados mesmo após o tratamento. Os Coliformes Termotolerantes não apresentam queda em sua magnitude, se mantendo na potência
de 105 (centenas de milhares de unidades), de modo que as características bacteriológicas do efluente, potencial patogênico, praticamente não foram alteradas. Av. Atílio Correia Lima, n.° 1.223, Cidade Jardim - Goiânia/GO - CEP: 74.425-030
Fone: (62) 3201-9574 / FAX: (62) 3201-9518 - sítio: www.policiacientifica.go.gov.br 39/6
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Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/2017 / RG 6.901/2017
Figura 11-Ponto 1: Resultados analíticos Esgoto Afluente (bruto) - 04/10/2017
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Fone: (62) 3201-9574 / FAX: (62) 3201-9518 - sítio: www.policiacientifica.ao.gov.br 40/61
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Secretaria de Estado da Segurança Pública Superintendência de Polícia Técnico-Científica
Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/2017 / RG 6.901/2017
Figura 12-Ponto 2: Resultados analíticos Esgoto efluente (tratado) - 04/10/2017
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Estado de Goiás
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Verificava-se que o tratamento, de acordo com os parâmetros analisados na amostra coletada, apresentava-se eficiente, satisfazendo os
limites legais permitidos. O
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tratamento estava oferecendo remoção de 78,23% da DBO, reduzindo-se, (ias amostras coletadas, de 510 mg O2/L para 111,0 mg O2/L
Em um segundo momento foram realizadas outras coletas de amostras, desta vez em
época de maior índice pl(uviométrico (21/03/2018) e os resultados obtidos foram, para os mesmos Pontos 1 e 2 apresentados acima. Figuras 13 a 16.
De acordo com os resultados das análises, também na segunda data, o efluente tratado apresentava parâmetros dentro do que é regido pela Resolução CONAMA n° 430/2011, exceção feita à eficiência para remoção da DBO. .
No que diz a respeito à eficiência do tratamento, na qual se preconiza uma eficiência | mínima de 60%, nesta segunda bateria de amostras o resultado não foi suficiente,,visto que a eficiência de remoção da DBO apresentada foi de apenas 38,65% da DBO, reduzindo-se, nas amostras coletadas de 368,10 mg 02/L para 225,83 mg 02/L, o que não atende aos preceitos legais.Além disto, notava-se que a DBO do esgoto; tratado
ultrapassava o limite de |120 mg 02/L, visto que o tratamento não possuía eficiência mínima de remoção de 60% da Demanda Bioquímica de Oxigênio.
Os valores de DQO e fósforo também possuem valores elevados mesmo após o tratamento. Os Coliformes Termotolerantes não apresentam queda em sua magnitude, se mantendo na potência de 10° (milhões de unidades), o que mostra que as
características bacteriológicas do efluente, e seu potencial patogênico, praticamente não foram alterados.
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Av. Atílio Correia Lima, n.° 1.223, Cidade Jardim - Goiânia/GO - CEP: 74.425-030
Fone: (62) 3201-9574 / FAX: (62) 3201-9518 - sítio: www.policiacientifica.QQ.gov.br
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Estado de Goiás
Secretaria de Estado da Segurança Pública Superintendência de Polícia Técnico-Científica Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/2017 / RG 6.901/2017
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Figura 13 - Ponto 1: Resultados analíticos Esgoto Afluente (bruto) - 21/03/2018
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RELATÓRIO DE ENSAIO NUMERO 9529/2018 - 0 - B AMOSTRA NUMERO:8019/2018 Dados do Cliente
çilthtt: LUZIANO SEVERINO DE CARVALHO Município Cr.liii.iGO
Endereço. Rua I 48 666 — Sulor Bunno
Dados da Amostra
.Datada Coleta: 2103-18 162?
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Analises em campo Paiámetros
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www.8quallt.com.br - Emall: Bqualit@aquam.com.br - Fono/Fax: (62) 321B-5810 - For»: (62) 3216-6245 / 3218-6774
_
Av. Atílio Correia Lima, n.° 1.223, Cidade Jardim - Goiânia/GO - CEP: 74.425-030
Fone: (62) 3201-9574 / FAX: (62) 3201-9518 - sítio: www.Doliciacientifica.go.Qov.br y
43/61
Estado de Goiás
Secretaria de Estado da Segurança Pública Superintendência de Polícia Técnico-Científica Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues
^gBBBBy
Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/2017/ RG 6.901/2017
Figura 14 - Idem
AQUAUT
^
RELATÓRIO DE ENSAIO NÚMERO 9529/2018 - 0 - A AMOSTRA NUMERO:8019/2018 Dados do Cliente
cliente: LUZIANO SEVERINO DE CARVALHO Município: Goctniii-GO
Endereço: Rua T 48 666 — Solai Bueiro
Dados da Amostra Temp amb no local X: 31 2 Temp amostra no local "C: 28.5
Data da Cofcta: ZfOaHB 16 27
Dataentiad>t»íiam2ü2_Ü»3f20ia 1730 00
Chuvas: Mao
Data da elaboiaçAo do relatório 0604; 18 11 30
Coletor da Amostra: AquaM
Plano de Amostragem: 572/2018
Resolução W 430 Aluiu iii.) dissolvido
ii
-.11.
Data de Analise
5MWW 3S00-AI B
o/g
mg j.
ntAQ.SmoA.AJ
"SMWWJTliü
_moA jtjqA_
nt*0.2mnACd ale 0 SmpA Pti
SMIrVsV3"l2ÓB
CatMci dtsuitíxki
moA
atalOmoACu
Fniin dissolvido
nnjFp L
00!
"fl*-
0,007
swwi1 :• •.
j_s___
_mgA_ M.iiiy.ini
vi.ii
Mmcuno total
mo/L
Nniiitiltol.il
IT.J L
SMWW312CÍÍ
ale IS.Omp/ir»
SMVWV 3500-F.- B
•'"•0 01in93._Mo_ ..!••:
c-i.ii. -.
mg NQ3-N 'L
Nitrato
'•" ij
_mo/L_
i.i
SuRnto
mnS2-l mn.1
Zinco total
ale I.OmolS
SMWW4500-NorqB 5>rWW450r>S2 f
ate SOmnA Zn
SMWW3120B
OBSERVAÇÕES
I • Do ncoido com ii Ror.oluc.1o COMAMA n' 430. do 13 do maio iln 2011. podo-mi nliinvii quo Ots) paiAmntioi*) «alista;
Lefleoda
C<í-aíaçao da Kwataja de Utdleao . -* da Oí-aroa oa Ouaboars* cersat! ra i-icdera psdnto cofrt-r,»;a cc-
nu-wja mr-i-Jija (U) »ja e sasaada d* CD-itian;a oe 05*»
Í«s2)
ou« se^a
aisponaaftrad- %w* m v>olado paioctoank
- ia »ja-e/-^*^o e i.a l;lo«tí<a VA
V.Hu*lnw** »,\e-ft
Método 0« Reiirencia
SMvWV
S«a-<aa.eWce*Mstwtl»&«n»r*tMOlvVa!«>aM',Vaiv.
EPA- US Em,uon**«»l Pincaetwn Aomci
'
Responsabilidade técnica Oi
bijn ieal^»dc« sne a reapoAsabAxMda Ivcnc
Ctfissonsi «an.1»!'« Euk P»ir.- CBí l-O o* 17ÍO
CPP - Kit Mootosiiun _a-.-.o>i Analrti=>i S»iamas In: Neviiores.
ter Awtnvon Gomes Vun
GOIÂNIA • GO 06*4.2018
ltit,i lr#ia rrr-lat Sanlm
PRO WDA A REPRODUÇÃO PARCIAL OESTE - OS RESULTADOS«
:XCUíSrvAv
-=AS ANALISADAS
FR001 -RovlsaoOZ
P.Vjin
RE 9525.2018-0-A •
Rua 203. Qd.l. LI. 35, Setor Leste Universitáno - CEP: 74603-080 • Goi&nio - GO - CNPJ 01.657.265/0001-20
www.aquallt_com.br - Emall: aqualrt@aqualK.com.br - Fone/Fan: (62) 3218-5810 - Fone: (62) 3218-6245 / 3218-6
•Ai
:n - '
.'-U Rodrigues ,-j /
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Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/2017 / RG 6.901/2017
Figura 15 - Ponto 2: Resultados analíticos Esgoto Efluente (tratado) - 21/03/2018
i
AQUALIT
>v.—
RELATÓRIO DE ENSAIO NÚMERO 9527/2018 - 0 - B AMOSTRA NUMERO:8018/2018 Dados do Cliente cliente LUZIANO SEVERINO DE CARVALHO Município Godma-GO
Endeieço. Rua T 48 666 — Solai Buena
Dados da Amostra Material Água lewdija
Pontode Coleta Cafía de EU
Temp amo no local 'C: 30.3
Data da CÇleta:2103>t8 16D6>
Temp amostia no local "C: 29 1
Data rntr-irlYtitniitilrin- rrTTT-nir) 17 30 00
S
Chuvas N.to
Data da elaboração do relatoiio 0604 18 11 28
Coleloi da A mostra: Aquait
Plano de Amostragem 572/2011
49'tS-40 4-W
Analises em campo
Resolução N 430
Resultados
Unidade
O.aj.ini ,dr...orv>ili
1 82
mfl 02'L
0 05
pH
7.5
NA
1 n 13
Patametios
LQ
—
nnlirt 5 0 a 9.0
'Método
Data de Analise
SMWW4500OO
21Í03/2018
SMWW 4500-H* B
?! 012011=
OBSERVAÇÕES
1 - D» acoido com a Resolução CONAMA n" 430 de 13 do ma» de 2011. pode-w afirmai 1"» Otsl paiimotiots) taticlarem os laiule» paumüatos
Legenda
Declaração da exeirta dr Urd>c»o
Noa nw.« ia Oartnoa da O-aSCaor conta™ a r«Prr|ea ».[i»-J-a .'/, ».» * 51»» -a
rafara r.jdiâo corre-nada
oam í/t\ ma or
•«etoao d* Rrle finca SMrWV. SU"aa.oSAKri«»io<in»Ew~ia»o"ol Weta- m EPA - lis Emacrvrantai P-ctectior Aomcy
- s»Tí»-«c»e*odoit»s>*s t.A lUaarAca
3sr<r*tsiíada»r^T.aQwe*t>-t-t*»praocwrwr
•••
.
•
-.
••
•
'espo«*a4
VVassrMte. 27rd
ttoa •-:-•:-. Jfl
CP" - «il Maoaoaaruas Baacon A^airwai S«tim»a lisc "evHwei
Ire Andruon 1'mmi-, Vjru
GOIÂNIA-GO OC'04'2018
RitalivialiritJibantm
eco da Sllv.i
PROIBIDA A REPROCuÇAO PARCIAL DESTE
OS RESULTADOS REFEREM-SE EXCLUSiVAMENTE AS AMOSTRAS ANALISADAS
FR00l-R«rmAo02 RE 95272018-0B
Pagina I de 1
Rua 203. Qd.l. Lt. 35. Setor l.esle Universitário - CEP 74603-060 - Goiftnte - GO - CNPJ: 01.657 265/0001
wvvw.aquallLcom.br - Emall: aqualrHgaquallt.com.br - Fone/Fax: (62) 3218-5*10 - Fone: (62} 3218-6245 / 3218-6774
Av. Atílio Correia Lima, n.° 1.223, Cidade Jardim - Goiânia/GO - CEP: 74.425-030 '-•
•:'
Fone: (62) 3201-9574 / FAX: (62) 3201-9518- sítio: www.policiacientifica.ao.gov.br 45/61
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Figura 16 - Idem
c
AQUALIT
RElIaTÓRIO DE ENSAIO NÚMERO 9527/2018 - 0-A AM OSTRA NUMERO:8 018/2018 Dados do Clien te
Cliente: LUZIANO SEVERINO DE CARVALHO Município: Gotlnia-GO Endeieço: Rua T 48 666 — Seloi Bu.-no
Dados da Amostra Matenal Água icsajual Ponto de Coleta Cana de Efluente Final 16"3~48 0"
Temp amb no Local 'C. 30.3 Temp amostra no local *C: 29 I
S
Chuvas. NAo
Data da elaboiaçao do lelatoiio: 0404/18 11 28
Coletoi d.i Amostra: AquaM
Plano de Amostragem: 5722018
49>t5 40 4-W
Data da Coleta: 21.03.-16 16 06
Data entiada laboratório: 21,012018 17 30 00
I Parametios
Unidade
LQ
.0.02
0.02
0 02I
rnoAK. irxj/L
o nos
28-03.'18
ma L
0 00!
jHéO.SmoT-As BteO.2moA.Cd
SMWW3120B
<0OO1
SaaVvW3120B
28 01'18
•3 00!.
mal.
OOCJ
ala05moA.P1,
SI4WW312CB
26 03 18
até 10 mg/L Cu
smwwjí:--.
,•„•„.i, .,1,1.,
C.ulir
Rctc4ucaaN*430
Resultados
Aliiuiiiiiii disuiNKln !>.<:<•
Chuinlvi '
D B48
moA
0,002
Cobre lotai
:; tOO
nxj ..
0.0C2
Ciomo lotai
:i03.t
I1I.-11
0 003
C'ilim ili .- -, . irln
Ferio ilrsMitvalii
2 RO
Manganês total Níquel total \ ti iin
r
i
-
mm
0.0G7 00002
3 019
irx, L
0.007
60
0.01
14.40
mo N03-N L mg/L
«1.0
- bS2- L
Zinco lotai
3 05
rng'L
Data de Analise
28103/18
28 03
18
—
SM»VrV312CÜ
2 li C3
15
—
SMWW3120B
28--03M8
SMWW3500-F.B
aWJ3'1B
ale 15 0moAFe
mofc
151
SuHet
rMionèiuo total
0.01
• d oco:
0
Meicum total
"
'Método iSMWVv-3500." B
01
—
•te O.OtmoA. Hg i!.
:cmi: •, ...
—
SMWW3120B
38 :-.? •
EPA 7470A
31 03'15
SMWW 31208
28/03/18
EPA 300 1
24/01/18 2sV0J'lB
SMVYVV 4500-Mo.g 8
1.0
,'•• - Ouvi L 5
SMWW4500-S2-F
:i o:
ale S.Omg L Zn
SMWW 31208
26 0/ •••• 26V01'I8
OBSERVAÇÕES
1 • Do acendo com a Ror.nltic.to COMAMA n1 430. tio 13 ria mim do 2011. podo-sn afirmai quo 0<s) p.-u.ininlio(-.i satisfazem os hmíes pormaVIn-.
Declaiaçao da u>etflera Or Mrdicao i r*oa ai3j..cs aa 5***-w sa Quafcoaae cersra-ta rs- taiírra aipatada (Ul qua * saseaâa
Learnca
LQ1. i*tr 3e Qjantfcação oa maeodo
rg vKi^ua pasrlc oamMttoal co— .— isnraj 3a cc«ti*xa ar &".x r«*2i guc seia
»ia i i t » n i
e Kc^bvau ae-rc-a 5-.* »o ;•*» paaa e-**i*
VA
'Matado da Reurencia
5AV.V/
Siaraam lAntioos lw O» &am«a«eo otvYaia» ara MaasatoasaM :2r:
EPA - US Enconmantat P-otecton Açencr
.'.^jaiTwntr ausenta
Raspensaomaada Tteniei.|t>t r-uoi toiam ••attanos a«ialasiawsabiruae tacnea 3o ...... , .,.. ..:.... .. •;
CPP - rOlMerososUsat 3*»:on Anal>lcal Sstamaa In: R»vliore\ Ire Awleis
ornes v,.n-..i
Rita livu li
1 iantn»
GOIÂNIA-GO 0CD4/2018 C.is
PROIBIDA A REPRODUÇÃO PAROAl Of í. "
eco d.i Sllv.i -ÇVSE EXCLL.S.VAI/Er«TE AS Al/QSIRAS ANALISADAS
FR001 - Revisão 02
D*
RE 9527,2018-0-A
Pagai» 1 de 1
Rua 203. Qd.l. Lt 35, Setor Leslo Universitária - CEP: 74603-060 - Golflnta - GO - CNPJ: 01.657.265/0001-20
www.aquallt.com.br -Emall: aquallt@aqualltcom.br -Fono/Fax: (62) 3218-5810 -Fone: (62) 3218-6245 1321B-6774J
! UJ AT
Av. Atílio Correia Lima, n.° 1.223, Cidade Jardim - Goiãnia/GO - CEP: 74.425-030
Fone: (62) 3201-9574 / FAX: (62) 3201-9518- sítio: www.policiacientifica.QO.aov.br 46/61
.
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Estado de Goiás
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^^^
Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/2017 / RG 6.901/2017
9.2.2
DA ANALISE DE ÁGUA BRUTA
Observava-se que o rio Meia Ponte, antes do lançamento do efluente tratado pela ETEi
HSB, denominado Ponto 3, já apresentava parâmetros que ultrapassavam a resolução CONAMA n° 357/2005, especialmente quanto a sua caracterização bacteriológica
(Coliformes Termotolerantes, Coliformes totais e £ Coli). Figura 17.
No Ponto 4, a coleta de amostra de água, efetivada à jusante do ponto de lançamento de efluentes da ETE-HSB; foi realizada com auxílio de barco, tendo sido proferida na porção central do manancial, à montante da confluência com o ribeirão Anicuns,
portanto, à aproximadamente 250 m à jusante do porito de lançamento de efluentes. Figura 18.
A comparação dos resultados de montante (Ponto 3) e jusante (Ponto 4) do lançamento de efluentes da ETE-HSB, de acordo com a Classe II da Resolução CONAMA n° 357, de
17 de março de 2005, é apresentada na Tabela 2 a seguir que mostra uma síntese dos valores encontrados:
Tabela 2 - Comparação dos parâmetros em desacordo com a CONAMA n° 357/2005 Limites Resultados
Variação
Resultados
Parâmetros
Unidades Ponto 3
CONAMA n°
Ponto 4
357/2005
DBO5.20
4,80
27,17
mg OVL
23.000.000
940.000.000
NMP/100ml_
Coliformes
1
até 5 mg CVL
566
até 1.000 4087
NMP/100mL
termotolerantes
ambiente lótico: Fósforo total
0,08
0,79
mg P/L
987,5
até 0,1 mg P/L Oxigênio
não inferior a
5,00
-V\ dissolvido
& , r.c
4,00
mg 02/L
-20
5,0 mg O2/L
vvs
1 • -^r\
5
ms»© de
-v)
-•
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Bomrtto—m
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Av. Atílio Correia Lima, n.° 1.223, Cidade Jardim - Goiânia/GO - CEP: 74.425-030
Fone: (62) 3201-9574 / FAX: (62) 3201-9518 - sítio: www.policiacientifica.go.qov.br 47/61
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'
Figura 17 - Ponto 3: Coleta de amostra de água à montante do lançamento de efluentes da ETE-HSB
O AQUALIT iécncxcg-arm i-
RELATÓRIO DE ENSAIO NÚMERO 29584/2017 - 0 - B AMOSTRA NÚMERO:27547:2017! Dados do Cliente
cmnu LUZIANO SEVERINO DE CARVALHO Município: ScUrte-GO Enasreco: Rua T •«
56i —. Gsw 9jex
Dados da Amostra
Material:Água \r.-«ura Ponto o» Couta usitante do arcans-no 3a ete aa
Temp.amD no local SC: 29J3 Temp. amostra no local *C: 2: C
Data aa Coleta. -04 10 17 1209 Data entrada Ulxxatono :- itfíOV 17 X DE
Colstor 33 imoía-*: AqLQat
Plano os Amostragem 3054 2017
Cíiuvas: nSc
Oareago (8 16*38*106*- WOaU»1FS2 F
PariTrStros
Resultados u
ícetcí Cor vêfcaíaf s
-
f06Q5aata2iyci _-r~3-:3 qj ma Oi orqír.-o i3CO
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Data úa eta&oracao oo reiatc-no: 27.'iQ-'7 U i j
unteaos
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meduciifl COKAMA357
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1
1
0.5 mar... p-k-e.S —
Xí 250.0mg COi2Xí 100 STIJ as
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—
0 WAV 4500-30*2-C
13'10 1"
0WAV2130H
05 10 i"
3MWWSZ2K
01-10 1"
;•.-.-..-. .-;:-.
C- 13 1"
:wav ?^ic
Oi 13 17
•M8Í0OO
Data a» Analise
5 WAV 4500-O G
LWKHOT"
'\
•.naittea em campo
Parâmetros
Oiogênc asso .133
Resultados
Uni 3303
LQ
5.03
ngCZI.
:05
M
NA
1 a 12
:-í
Resolução «MAMA 357 -io ~fei:-a 5 C--.3. o: e-.-ê : 6 í
SWAV 4SO0-H* 5
:'gSERViCL'Ei
D* acorao com a cassa n 03 Resouçío CONAMA n* 357. oe 17 o» março 96 2035. eodê-s*arrmar su6 Ois: osrínecwti C:ir:rm=s tsrnoíoürar.fs Líinp3swn c; ItrAet naxrros wmaoos
O»-:jr; ;.».: da li: -d-.-j d* Mk .;Sc
Laganda:
n«c Moam aa OcrAnea 33 3-js -3*3; c=ritj- j inateza iconacs 1Ji 3j: ; UM>3a
ra rcelea ssari: cc-r-nsas :;-> j
La Lmtt se o_»t*açle 3: -er>x.
.'.-r m ccr'jr;j as KS VA \ t-tujcnjnw *.iívit-
-Wtfcco 3e H«f»r»r*M«:
BMWW - Manajrc Mcf«ea r- r< ETOrtraBor c'/.x- are rVasKvoeer ^ea EPA- US ErvromnenB P"3it3cn »a«-"/. O36 -Kl I.1cr9sssti".as Be>:ar Vv»>tcs S:*r\K rc
RK&onca&lc»
*ork>a
Cs crs»05 tora"- rs>--x>3os kc a -í^-rniac a>a; it-r :a a:
Revcores: .et iretrrer 3o-rw: Viana
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GOIANA - GO: ZT< 1012017
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Av. Atílio Correia Lima, n.° 1.223, Cidade Jardim - Goiânia/GO - CEP: 74.425-030 Fone: (62) 3201 -9574 / FAX: (62) 3201 -9518 - sítio: www.policiacientifica.ao.gov.br 48/61
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Estado de Goiás
, Secretaria de Estado da Segurança Pública Superintendência de Polícia Técnico-Científica Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/2017 / RG 6.901/2017
Figura 18 - Ponto 4: Coleta de amostra de água à jusante do lançamento de efluentes da ETE-HSB
' AQUALIT
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•
RELATÓRIO DE ENSAIO NÚMERO 29586/2017 - 0 - B AMOSTRA MUMERO:27548.'2017 Dados do Cliente
ciisms LUZIANO 5E7ERINO DE CARVALHO Município" GOL5T.3-GO Endereço. c.jj T 4= ík —. esto- 5J6i: Dados da Amostra Material: .Agiu ir lawra
Temp.amD.no local *C: 23.C
Datada Coleta: 34/10/17 13 45
Ct>ir/as: Iy3c-
Dat3üa slafioraçao do reiatono 2" HVtT1*3*6
Ponto de Coleta: niz Vea Poite -.-jssnts de
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Parâmetros
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Plano de imostragem $356.2017
Coletor da imcsaa: AquaD
Resolução
Resultados
Unidade
LQ
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SMWW 4500+1+8
24 10120-7
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iDEOS dasa20*c;. Coffonres termotoerartes. Fos*3ro 33a utrapãssapi os imites TarmM Dsrrritdos. cvsi parametrasi Cxigínvs assovdj n3o afeançani c« : - -í-: mirirros C«--nP.V30S
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Av. Atílio Correia Lima, n.° 1.223, Cidade Jardim - Goiânia/GO - CEP: 74.425-030
Fone: (62) 3201-9574 / FAX: (62) 3201-9518 - sítio: www.policiacientifica.QO.ciov.br 49/61
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Estado de Goiás
Secretaria de Estado da Segurança Pública Superintendência de Polícia Técnico-Científica Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/20h7 / RG 6.901/2017
Em relação ao Ponto 5, situado no ribeirão Anicuns à montante da confluência com o
rio Meia Ponte, obteve-se os resultados que de acordo com a Classe II da Resolução CONAMA n° 357, de 17 de março de 2005, pode-se afirmar que: o(s) parâmetro(s) Demanda bioquímica de oxigênio (DBO 5 dias a 20°C), Coliformes termotolerantes, Fósforo total ultrapassam os limites máximos permitidos. Destaque para o rebaixamento dos níveis de oxigênio. O(s) parâmetro(s) Oxigênio dissolvido não alcançam os limites mínimos
permitidos (Figura
19). Níveis baixos de oxigênio dissolvido
podem
comprometer a vida de comunidades de peixes.
Por fim, o Ponto 1, localizado à montante da captação de água para abastecimento i
humano da
SANEAGO, apresentou resultado no
qual o parâmetro Coliformes
termotolerantes também ultrapassavam os limites máximos permitidos, com valores da
ordem de grandeza de 105 (centenas de milhares de unidades). Figura 20.
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Rodrigues rCV
Av. Atílio Correia Lima, n.° 1.223, Cidade Jardim - Goiânia/GO - CEP: 74.425-030
Fone: (62) 3201-9574 / FAX: (62) 3201-9518-sítio: www.policiacientifica.go.Qov.br 50/61
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Estado de Goiás
Secretaria de Estado da Segurança Pública Superintendência de Polícia Técnico-Científica
Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues *5£?XX&
Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/2017 / RG 6.901/2017
Figura 19 - Ponto 5: coleta de amostra de água bruta no ribeirão Anicuns à montante da confluência com o rio Meia Ponte
i
AQUALIT
RELATÓRIO DE ENSAIO NÚMERO 29587/2017 - 0 - B AMOSTRA riUMERO:27549,'2017 Dados do Cliente
CMnt* LUZIANO SEVERIHO ÚE CARVALHO Município C-a*>j-30
Endweco *jj T ü íí-í —, £aw S-je^J Dados da Amostra 1
Matenar. Acua t- nxjra Pooto 09 CciíU 5;rt: ro n: A.i.sjns ;G
T*--np amo.no local •C; 2:2 T»mp amostra no local :C: 2- 2
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Chiwas: HSc
Data ai CoMtC M 12 U ií >2
Data *ntr3as laooratono H '0.2017 -7 J0 2C
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Data aa 9i3£oracSo Ooreiaiorto 27 &I7 1--6
Coletor üa imossa; A^uaa PvÉuütroí
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Av. Atílio Correia Lima, n.° 1.223, Cidade Jardim - Goiânia/GO - CEP: 74.425-030
Fone: (62) 3201-9574 / FAX: (62) 3201-9518 - sítio: www.policiacientifica.go.gov.br 51/61
Estado de Goiás
Secretaria de Estado da Segurança Pública Superintendência de Polícia Técnico-Científica Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/2017 / RG 6.901/2017
Figura 20-Ponto 6: coleta de água bruta à montante da captação de água da SANEAGO
AQUALlT
k_ RELATÓRI D
lECNOlOGiA EM SANEAMEN
DE
ENSAIO NÚMERO 29520/í'017 -1 • B
AM DSTRA NUMERO:2754 G/2017 Dados do Cliente
cliente: LUZIANO SEVERINO DE CARVALHO Município: GoiSma-GO
Endereço Rua T 48 666 — Setor Bucno
Material: Água m natuia Ponlo de Coleta Monlanie da captação da Saneago
Tempa
(S l6*3r4S 5' • V/O 49*1540 5")
Chuvas Nâo ^^^^^^^^ Coletor ia Amostra: AqsaM
Parâmetros
Data entrada laboratório 04 10 2017 17 30 00 Data da elaboração do relatório: 27-1017 14 42
Plano de Amostragem: 3098/2017 Resolução
Dali deAnalise
Unidade
LQ
3.7 <I.O
moCWl mgPI-Co/l
0.5 1.0
il.-75".yP1C.L
480
mgOTI
2.00
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05-10-17
—
SMWW5220 D .• F
10/10/17
t:..i ..-Mi.i.l. j.i
Demanda Iwquimtca de oaigemo (D605 Uns a 20'C)
:
DatadaColela: 04MO/17 10 40
Resultados
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nb.no local X: 29.0
Temp a nostia no local 'C: 22.0
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8.1
'Método
CONAMA 357
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5,0
'06/10/17 10/10/17
SMWW4500CI-B
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nin/L.ambiente
0.01
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SMWW4S00-PB.
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06M0-'l7i
SMWW4500-NH3F
2S-10-17
3.7mvVLpH«78 2.011101 pH entre
Ntliogínio amoniacol
1
-06
Soklos suspansos lo4ai* Sulfato
moNH3-riL
«2 5
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2.5
«10.0
HK|S042-L
10.00
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2.8
MTU
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4.3 • 10'
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NMP'100 mL
1.8
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18
Unidade
LQ
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:••
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7.6 r 8.0. 1 0m«L pHanlreB.1 -8 5. 0.5 mgl pH>8 5
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ale 250.ofno S042m
SMWW 25400
IMO 17
SMWW 4500-SO42- C
18M0H7
SMWW2130B
06/10/17
100 NTU ntn
tOOONMP.lOOmL _
-
SMWW9221E
04/10M7
SMWW9221C
04/1017
SMWW9221F
04/1017
Analises em campo
Parâmetros
Resultados
Oiajeruo díMtor/ido
S95
mg 02/L
0.05
7,1
NA
1 li 13
PH
Resolução CONAMA 357 nao inloinr a
S.Omgl 02 • llltm li .- <l
•Método
Data de Analise
SMWW 4500-O G
0410/2017
SMWW 4500 H- li
04/10/2017
OBSERVAÇÕES
1 - De acordo com a Cl.-is.su II da Rosoluçiii CONAMA n' 357 dn 17 de maiçn dn 2005 pode-se nfltmat tfM Ol-.l paiameliois.)CoHoimos leimoloioiantes ultrapassam os lanaos maiinios permitidos
Laganaa
Daclaraclo da hkhIfu da Maaiçio tios a-i^.c* rta G#*a#%ca 4a Uuatàaaa* cenaum a re*'»-.-.» >. na nçmnmza padrão cDtrfc.narta coro i*n naaai o> coreança *•
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Responsabilidade Tacnica ptdHo-i1.'..-
On t - u « tota-n >«a<;ade« seb ..• cr^oor^irso
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GOIÂNIA-GO: 27ltO>2017
Th.iís\a M.uIi.kIo FlloS
PROIBIDA A REPRCCOÇAOPARCLM. DES1E OS RESULTADOSREFEREM-SEEXCLUSIVAWEIHE AS AMOSTRAS ANALISADAS
FROOt - Revisão 02 RE 29520/2017-1-B
Este relatório de tnsaio altera e substitui o relatório 29520/2017-0 - B
Pagma 1 de 1
Rua 203. Qd.l. Li 35. Setor Leste Universitário - CEP 74603-060 - Goiânid - GO - CNPJ 01.657 265/0001 www.aqualltcom.br - Email: aqualtt@aqualltcom.br - Fono/Fax: (62) 3218-5810 - Fono: (62) 3218-6245 / 3218-6774
omrdõ
liguei
Av. Atílio Correia Lima, n.° 1.223, Cidade Jardim - Goiânia/GO - CEP: 74.425-030
Fone: (62) 3201-9574 / FAX: (62) 3201-9518 - sitio: www.policiacientifica.QO.gov.br 52/61
^"*
Estado de Goiás
Secretaria de Estado da Segurança Pública Superintendência de Polícia Técnico-Científica Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/2017/ RG 6.901/2017
10
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Verificou-se que a Estação de Tratamento de Esgotos Dr. Hélio Seixo ide Brito se I
caracteriza por possuir o chamado Tratamento Primário Quimicamente Assistido, também conhecido como CEPT.
Com relação ao efluente gerado, foram realizadas análises laboratoriais em dois i
momentos: com menor índice pluviométrico (04/10/2017) e com maior índice
pluviométrico (21/03/2018).
I
Os resultados analíticos dos efluentes bruto e tratado, na segunda data dos exames, evidencia que a eficiência da remoção de DBO se mostrou insuficiente, com remoção da Demanda Bioquímica de Oxigênio com eficiência de 39%, inferior aos 60% previstos na Resolução 430/2011.
De acordo com o amostrado em duas datas, e com relação a sua carga poluldora
microbiológica, o tratamento dado ao efluente na ETE-HSB pode ser considerado
ineficiente, visto que não foram notadas alterações nos níveis de coliformes termotolerantes das amostras, mesmo posteriormente ao tratamento dado. i
Após o tratamento, os níveis de coliformes termotolerantes se mantiveram na ordem de
9,2 x 105, ou seja, 920.000 NMP/100mL para a data de 04/10/2017 e 9,2 x 106, ou seja, 9.200.000 NMP/100mL para o dia 21/03/2018, determinando na manutenção do potencial de risco patogênico do efluente e por conseguinte, risco à saúde humana.
Ainda com relação aos parâmetros microbiológicos, há de se salientar que ; anteriormente ao lançamento da ETE, o rio Meia Ponte já apresenta níveis elevadíssimos A3r '<£?
jS
s-
de indicadores de contaminação fecal (£ coli- 7.800.000 NMP/100ML - Ponto 3). Não
foMftufe de Uonardo
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I
53/61
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obstante, após o lançamento do efluente da ETE, estes níveis são elevados em dezenas i
de unidades, elevando-sé os riscos à saúde humana. Salientando ainda que no dia da
coleta 04/10/2017, o corpo hídrico apresentava vazão medida pela Estação Montante de Goiânia de 4,4 m3/s, a maior vazão do período analisado. i
Para efeito de comparação, a Resolução CONAMA 274/2000 estipula que águas com contaminação acima de 2.000 NMP/100ML de £ coli, já são consideradas impróprias para recreação de contato primário (exemplo: banhos).
I
i
Corroborando a insuficiência do tratamento dado ao esgoto recebido (afluente), af>ós o
lançamento do efluente (tratado) no manancial, foram alterados os parâmetros O.D, s
DBO e fósforo do manancial, ultrapassando o limiar previsto para classe 2.
I
i
I
Não foram apresentadas licenças ambientais para recebimento de caminhões limpa fossa e do lixiviado advindo do Aterro Sanitário de Goiânia (que estaria sendo lançado diretamente na rede coletora de esgotos do município).
11
MEDIDAS MITIGADORAS
Premente a necessidade de ampliação da ETE-HSB com instalação de etapas que
contemplem a redução da carga poluidora microbiológica do efluente, conforme
I
j
Licença de Funcionamento n° 331/2016 relacionada ao processo em tramitação na
SECIMA n° 16.037/2014, cuja validade é: 25/02/2022. Na Licença em questão, de acordo com o item 1 das Exigências Técnicas - Complementares no qual consta: "Implantar as
etapas complementares do projeto da Estação de Tratamento de Esgoto referente ao sistema biológico, conforme cronograma apresentado neste processo de licenciamento •
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Av. Atílio Correia Lima, n.° 1.223, Cidade Jardim-Goiânia/GO-CEP: 74.425-030 Fone: (62) 3201-9574 / FAX: (62) 3201-9518 - sítio: www.policiacientifica.go.qov.br 54/61
Estado de Goiás
Secretaria de Estado da Segurança Pública Superintendência de Polícia Técnico-Científica Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/2017 / RG 6.901/2017
12
QUESITOS E RESPOSTAS
! 12.1
i
QUESITOS FORMULADOS PELA DELEGADA DE POLÍCIA LARA MENEZES MELO
OLIVEIRA - OFÍCIO 213/2017
A atividade em questão é considerada potencialmente poluidora?
RESPOSTA: Sim.
2
Qual a quantidade de esgoto tratado por dia e a capacidade da ETE para
tratamento de esgoto? i
RESPOSTA: De acordo com a SANEAGO S.A. através do ofício n° 6.310/2017 - DIPRE
(Cópia em anexo) tem-se que atualmente a ETE Dr. Hélio Seixo de Bruto tery capacidade para tratar 2.290 L/s (vazão média) e 3.723,88 L/s (vazão máxima).
Em termos percentuais, quanto da cidade de Goiânia é abastecida pela rede
3-
pública coletora de esgoto?
RESPOSTA: De acordo com a SANEAGO S.A. através do ofício n° 6.310/2017 - DIPRE
(Cópia em anexo), 92,4% da população da capital é atendido com coleta de efluente e 75,1% é atendido com coleta e tratamento.
4
Em termos percentuais, quanto do esgoto da capital é tratado na ETE Dr. Hélio
Seixo de Brito?
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Fone: (62) 3201-9574 / FAX: (62) 3201-9518 - sítio: www.policiacientifica.go.gov.br 55/61
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Estado de Goiás
Secretaria de Estado da Segurança Pública Superintendência de Polícia Técnico-Científica Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues Núcleo de Perícias Ambientais
NPA 044/2017 / R(fr 6.901/2017
RESPOSTA: De acordo com a SANEAGO S.A. através do ofício n° 6.310/2017 - DIPRE
(Cópia em anexo), dos 75,1% do efluente coletado e tratado, 91,6% é destinado a ETE Dr. Hélio Seixo de Brito.
5
O descarte do efluente, após tratamento, está em acordo com as exigências
estabelecidas pela legislação pertinente?
RESPOSTA: Não. Vide item 9.2. e item 10.
6
O lançamento do efluente, após o tratamento, está causando a poluição do curso
hídrico receptor?
RESPOSTA: Sim. Salientado ainda que em grande parte do período analisado (setembro i
e outubro de 2017), a vazão do curso hídrico receptor é menor que a do efluente
tratado, determinando que o rio Meia Ponte não tem capacidade de diluição do esgoto | nele lançado. Vide item 9.2 e item 10.
7
Há lançamento de esgoto in natura pela ETE no curso hídrico receptor?
RESPOSTA: Não. Existe tratamento preliminar e primário na ETE-HSB.
i
O mau cheiro que atinge a região na época da estiagem pode ser considerado
8
um tipo de poluição?
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RESPOSTA: Nos momentos de desenvolvimento deste levantamento pericial, não foram -•- constatados odores compatíveis com a atividade desenvolvida na ETE, fora dos limites
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V.
Estado de Goiás
Secretaria de Estado da Segurança Pública Superintendência de Polícia Técnico-Científica Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/2017 / RG 6.901/2017
9
Está ocorrendo poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou
possam resultar em dardos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora?
RESPOSTA: Sim. Vide item 9.2 e item 10.
10
Está ocorrendo lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos
,
oleosos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos?
RESPOSTA: Sim. Vide item 9.2.
11
O lançamento de efluentes provenientes da ETE é capaz de causar alteração nos
padrões de qualidade do manancial receptor?
RESPOSTA: Sim. Vide item 9.2 e item 10.
12
Além de esgoto sanitário, a ETE recebe outros materiais para realizar o
tratamento? Está recebendo material proveniente de caminhões limpa fossa?
RESPOSTA: Sim. De acordo com informações seriam recebidos o lixiviado do Aterro
Sanitário de Goiânia que seria lançado direto na rede coletora de esgotos do município, além de caminhões limpa fossa.
13
A Estação de Tratamento de Esgoto está operando eficientemente, com a
remoção de poluentes necessários para o lançamento no manancial? A
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14
A atividade potencialmente poluidora está operando de acordo com a licença do i'
órgão ambiental competente, ou contrariando as normas legais e regulamentos •' pertinentes?
RESPOSTA: De acordo com os dados levantados, verificou-se que a atividade potencialmente poluidora contraria a Resolução CONAMA 357/2005 e Lei-. Federal
9.605/98.
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I 12.2
QUESITOS FORMULADOS PELO DELEGADO DE POLÍCIA LUZIANO SEVERINO DE
CARVALHO - OFÍCIO 456/2018
1- Se a ETE possui licenciamento para recepção e tratamento de lixiviado de área de disposição final de resíduos sólidos, ou seja, do Aterro de Goiânia/GO.
RESPOSTA: Não foram apresentados aos peritos.
2- A eficiência do tratamento de metais pesados (Cd, Cr, Cu, Hg, Pb e Zn) está em conformidade com as legislações pertinentes?
RESPOSTA: Sim. Vide item 9.2.
3- Houve ou está havendo lançamento de efluentes com concentrações de metais pesados (Cd, Cr, Cu, Hg, Pb e Zn) no corpo hídrico receptor, em desacordo com as exigências estabelecidas pelas legislações pertinentes?
RESPOSTA: Não. Vide item 9.2.
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NPA 044/2017 / RG 6.901/2017
4- Se a rede de esgoto é fechada/lacrada de modo que restrinja possíveis danos ambientais, desde o lançamento até chegar no Aterro?
RESPOSTA: Prejudicado. Seria necessária uma verificação completa de toda a tubulação coletora de esgotos.
5- Se os padrões em que os efluentes saem da ETE, atendem aos padrões para recepção
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do curso hídrico?
.
RESPOSTA: Não. Vide item 9.2 e item 10.
6- Quais as possíveis causas do odor perceptível na ETE? Estes são gerados pela ETE? O que fazer para acabar com o odor?
RESPOSTA: Idem resposta ao Quesito 8.
13.
CONCLUSÃO
De acordo com o visto e examinado, e conjunto de dados amostrados, concluem os
peritos criminais que a Estação de Tratamento de Esgoto Dr. Hélio Seixo de Brito não apresenta eficiência suficiente, visto que o efluente lançado no rio Meia Ponte incrementa os níveis de poluição deste e eleva os riscos à saúde humana, com
funcionamento da atividade se dando em desacordo com normas regulamentares e legais pertinentes.
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Este laudo foi redigido pelo primeiro perito criminal signatário e revisado pelo segundo perito criminal signatário que com ele concorda e assina.
Éo que temos a relatar.
Goiânia, 25 de maio de 2018.
Guilherme José Ribeiro Rodrigues Perito Criminal
Engenheiro Ambiental
Joaquim Rib$i\<$£amelo Filho 'iminal v 1/
Bel. em Ciêqçjas Biológicas 14.
ANEXOS
-Tabela com valores de vazão do rio Meia Ponte, aferidos durante o ano de 2017 na
estação fluviométrica situada à montante da captação da SANEAGO, código CPRM ' 60640000.
-Cópia do ofício 6.310/2017, emitido pela empresa SANEAGO em resposta ao ofício 7.344/2017 emitido por este Instituto.
fg S.P.T.G Portaria n° 535 /2012-GAB/SRH (em anexo), a outorga de uso de água da Cargill /5
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Fone: (62) 3201-9574 / FAX: (62) 3201-9518 - sítio: www.policiacientifica.go.gov.br 60/61
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Estado de Goiás
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Secretaria de Estado da Segurança Pública Superintendência de Polícia Técnico-Científica
Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues Núcleo de Perícias Ambientais NPA 044/2017 / RG 6.901 /2017
Dados de vazões fornecidos pelo CPRM Série: VAZÕES BRUTAS DAESTAÇÃO MONTANTE DE GOIÂNIA 60640000 (Bruto
Média D
ária, 09/2017 - 11/2017) - Médias Diárias (mVs)
Dia/Ano
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ag o
Set
Out
Nov
1
10,1
6,84
21,9
44,4
11.9
2,8
4,01
2,31
0,493
1.57
5,11
2
7,68
6,6
24,9
45,6
11.3
2,68
4.44
2,07
0,455
1,51
5,72
3
6,44
7,85
22,6
47,3
11,1
3,19
3,8
2.25
0,418
1.9
5,41
4
8.19
8.19
49.1
11,6
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3,59
2,13
0,418
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0.382
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Dez
' Anual i
31 |
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8
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33,5
11.3
28
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3,39
3,66
2,19
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1,84
9,43
9
5,72
37,5
8,8
31,3
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3.59
1,68
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1,36
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10
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8,19
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11,2
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3,87
1.51
0,105
0,532
6,84
12
4,81
41,1
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30,8
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3.94
3,66
2.8
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0,347
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13
6.11
24,8
10,2
29.8
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4,3
3,46
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0,158
0,279
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14
13,7
24,1
16,1
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4,59
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1.36
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11
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3,94
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Ofício n° 6310/2017-DIPRE
Goiânia. 12 de dezembro de 2017.
Ao Senhor
Rodrigo Irani Medeiros Gerente do Instituto de Criminalística
Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues Superintendência de Polícia Técnico-Científica Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária Av. Atílio Correia Lima, n° 1223, Cidade Jardim 74425-030 - Goiânia - GO
Assunto: Resposta ao Ofício n° 7344/2017 - Solicitação de documentos relacionados à Estação de Tratamento de Esgoto - ETE Dr. Hélio Seixo Brito.
Senhor Gerente,
Em atenção ao Ofício n° 7344/2017, de 09 de outubro de 2017. informo que: a) "Licençaambiental de operação da ETE Dr. Hélio Seixo de Brito": Resposta: Segue anexo.
b) "Histórico mensal(período de um ano) de análises laboratoriais do efluente bruto e tratado (e do manancial a montante e a jusante, se houver) ":
Resposta: Segue, anexo, análises laboratoriais mensais do efluente bruto e tratado e do corpo hídrico a montante e a jusante do ponto de lançamento do efluente da ETE Dr. Hélio Seixo de Brito, de outubro de 2016 até setembro de 2017. c) "Organograma do sistema de tratamento de efluentes"'.
Resposta: Segue anexo. d) "Qual a capacidade de operação da ETE Dr. Hélio Seixo de Brito?":
ENDEREÇO
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Resposta: Atualmente a ETE Dr. Hélio Seixo de Brito tem capacidade para tratar 2290 l/s (vazão média) e 3723,88 (vazão máxima) e) "Qual o percentual de efluente da capital é atendido com tratamento de efluentes pela ETE Dr. Hélio Seixo de Brito":
Resposta: 92,4% da população da capital é atendido com coleta de efluente e 75,1% é atendido com coleta e tratamento. Destes 75,1% do efluente coletado e tratado, 91,6% é destinado a ETE Dr. Hélio Seixo de Brito.
f) "Qual o volume diário de chorume do aterro sanitário de Goiânia é recebido ETE Dr. Hélio Seixo de Brito?":
Resposta: A média do volume de chorume de outubro de 2016 até setembro de 2017 foi de 306,8 mVdia.
g) "Quantos caminhões limpa-fossa são recebidos diariamente na ETE Dr. Hélio Seixo de Brito?":
Resposta: A média de caminhões limpa-fossa de outubro de 2016 até setembro de 2017 foram de 52 caminhões por dia, totalizando aproximadamente 624 mVdia.
Atenciosamente,
Marcelo de Mesqultollma Diretorde G^Üp/ciSUtiva Jalles/rontourade Siqueira liretor-Presidente
Proc. 20910/2017 - Despacho: 48821/2017 - P-SF.G/P-GT.VSUMEG/DIPRí//*?
Of./2017/Sccrctaria Btaduais/SSPAP- 12 - Solicilaçáo de documentos relatados ál-TH Dr. Hélio Seixo Hrito. ENDEREÇO Av. Fued jos* "k-íhb.r r- Í2-15. jarriu: ' ,-•CEP: 74805-100 - Goi-i.i -GO
TEL/FAX
(62)3243-366!
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n--^o>i .ar^go.corn bfsaneago.com.br
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RESULTADO DE ANÁLISE DE ÁGUA BRÉr^^^^>o\ /£, SANEAGO w<$\
saneamento de GOlAS S.A.
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\ [A. mii
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Material: ÁGUA BRUTA
N°Protoc.: 1524 e 1525
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Local: ETE GOIÂNIA
Chuvas: NAO
Municipio: GOIÂNIA
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Temperatura Ambiente: 21.0a 25.0
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Responsável pela coleta: SIDNEY ROQUE PROFETA
Interessado:
Data de Entrada Laboratório: 02/05/2017
Hora de Entrada no Lab.: 16:41
DADOS DA AMOSTRA
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ANÁLISES FlSICO-QUÍMICAS RESULTADOS
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"V"**-—~—-^^
VALOR MÁXIMO PERMITIDO* UNIDADE
MONTANTC-RX} UCIA
MJSANTC • RIO MCIA PONtC-
PONTC-PONTO 1
PONTOS
Data da Coleta
02/05/2017
02/05/2017
Hora da Coleta
09:30
10:00
Temperatura da Amostra
19.0
23.0
NR
NR
NR
NR
•c
COR
40.1
15.1
NR
75.0
75.0
NR
PT/L
Classe 1
Classe II
Classe III
-
-
Classe IV
-
-
-
DBO
2.0
6.0
3.0
5.0
10.0
NR
mg/LOj
NITRATO
1.0
1.0
10.0
10.0
10.0
NR
mg/L N-N03
NITRITO
0.053
0.061
NR
mg/L N-N02
NR
mg/LN
mg/L O,
1.0 0.5 a 3.7 p/ 6.0<PH<7.5
NITROGÊNIO AMONIACALTOTAL
0,28
1.76
0.5 p/ 8.5<PH<9.0 1.0p/8.0<PH<8.5 2.0 pi 7.5<PH<8.0
1.0
1.0
0.5 p/ 8.5<PH<9.0
1.0p/8.5<PH<9.0
1.0p/8.0<PH<8.5 2.0 p/ 7.5<PH<8.0 3.7p/6.0<PH<7.5
2.2 p/ 8.0<PH<8.5 5.6 pi 7.5<PH<8.0 13.3p/6.0<PH<7.5
OXIGÊNIO DISSOLVIDO
6.78
6.16
>6.0
>5.0
>4.0
>2.0
PH
7.67
7.31
6.0 a 9.0
6.0 a 9.0
6.0 a 9.0
6.0 a 9.0
65.6
45.6
40.0
100.0
100.0
NR
UNT
<10
<10
V.A.
V.A.
V.A.
NR
mg/L
"
TURBtDEZ
"ÓLEOS E GRAXAS
ANÁLISES BACTERIOLÓGICAS -
VALOR MÁXIMO PERMITIOO*
RESULTADOS
PARÂMETROS
UONTANTC.RK) UCIA PONTC-PONTO 1
JUSANTt • RIO «CIA PONTC. PONTO»
Classe I
Classe II
UNIDADE
Classe III
Classe IV
Índice de couforme total
51720.0
3076000.0
NR
NR
NR
NR
NMP
Índice de escherichia coli
1220.0
272000.0
200.0
1000.0
2500.0
NR
NMP
Legenda: DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio Valor N3o Definido
NR - Nâo Regulamentado N.M.P. - Número Mais Provável
V.M.P. - Valor Máximo Permitido
VN.D.-
V.A. - Virtualmente Ausente
Notas:1) Osmétodos determinados para os parâmetros de referência seguem as recomendações do"STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resultados devem ser interpretados como representandoparte da composição da amostra no momento da análise.
2)*Legislação Estadual - Lei n° 8.544 de 17/10/78 (SEMAGO/84) e osdemais Resolução CONAMA 357/2005 que estabelece os padrões declassificação dos corpos de água. (* Valor minimo permitido). Responsável Técnico
Responsável pela Análise
Data
Fisico-Quimtca
Bacteriológica
Supervisão
Hidrobiológica
-o 22/06/2017
QátímlsCàerrmm
S^aílat.tipsaMtW«DM
«Q 12100*15
CJtBk)37M5A>W
I*ra4»drbpta?.8rswou
CRRio: 080510/040 FR04.0553
A 0
W.MsCfcfiti* Ví.dePina-
08/07/2013
SANEAMENTO DE GOlAS S.A.
RESULTADO DE ANÁLISE DE ÁGUABRtíT
Material: ÁGUA BRUTA
N°Protoc: 1915 e 1916
Local: ETE GOIÂNIA
Chuvas: NÂO
Município: GOIÂNIA
Temperatura Ambiente: 22
Responsável pela coleta: SIDNEY ROQUE PROFETA
Interessado
Data de Entrada Laboratório: 02/06/2017
Hora dé Entrada no Lab.: 15:14
ANÁLISES FiSICO-QUiMICAS RESULTADOS
DADOS DA AMOSTRA
VALOR MÁXIMO PERMITIDO UNIDADE
Classe I
Classe II
Classe III
Classe IV
NR
Data da Coleta
02/06/2017
02/06/2017
Hora da Coleta
10:15
10:45
Temperatura da Amostra
20.0
20.0
NR
NR
NR
COR
25.9
14,0
NR
75.0
75,0
DBO
2.3
6.5
3.0
5.0
10,0
NR
mg/L02
NITRATO
1.5
1.2
10.0
10,0
10.0
NR
mg/L N-N03
NITRITO
0.104
0.119
1.0
1,0
1.0
NR
mg/L N-N02
0.5 pi 6.5<PH<9.0 1,0p/8.0<PH<8.5 2.0 p/ 7.5<PH<8.0 3.7 p/ 6.0<PH<7.5
1.0p/8.5<PH<9.0 2.2 p/ 8.0<PH<8.5 5.6 p/ 7.5<PH<8.0 13.3p/6.0<PH<7.5
NR
mg/LN
mg/L O,
0.5 a 3.7 p/ 6.0<PH<7.5
NITROGÊNIO AMONIACAL TOTAL
0.33
0.5 p/ 8.5<PH<9.0
2.15
1.0 p/8.0<PH<8.5 2.0 p/ 7.5<PH<8.0
PT/L
OXIGÊNIO DISSOLVIDO
6.75
2.9
>6.0
>5.0
>4,0
>2.0
PH
7,75
7.13
6.0 a 9.0
6.0 a 9.0
6.0 a 9.0
6,0 a 9.0
TURBIDEZ
18,0
23,9
40.0
100.0
100,0
NR
UNT
ÓLEOS E GRAXAS
12,1
<10
V.A.
V.A.
V.A.
NR
mg/L
ANÁLISES BACTERIOLÓGICAS VALOR MÁXIMO PERMITIDO*
RESULTADOS
PARÂMETROS
Classe I
ÍNDICE DE COLIFORME TOTAL ÍNDICE DE ESCHERICHIA COLI
57940.0 3590.0
Legenda: DBO • Demanda Bioquímica de Oxigênio Valor Não Definido
2987000.0 414000.0
Classe II
UNIDADE
Classe III
Classe IV NR
NR
NR
NR
200,0
1000,0
2500.0
NR - Não Regulamentado N.M.P. - Número Mais Provável
NMP
V.M.P. - Valor Máximo Permitido
V.N.D.
V.A. - Virtualmente Ausente
Notas: 1)Os métodos determinados para os parâmetros de referência seguem as recomendações do"STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resultados devem ser interpretadoscomo representando parte da composição da amostra no momento da análise.
2)* Legislação Estadual - Lei n° 8.544 de 17/10/78 (SEMAGO/84) e os demais Resolução CONAMA 357/2005 que estabelece os padrões de classificação dos corpos de água. (* Valor mínimo permitido). Responsável Técnico
Responsável pela Análise
Data
Fisico-Quimica
Bacteriológica
Hidrobiológica
Supervisão
A /) Itoiíufo. colíufo. 22/06/2017
i\&t/l frnov. WtoCfüfí-WáePia.
Çm.tixirta(àarmàt
ç^toÜb.fiittaWlf-WTO»1
CTQI1I0MU
CRBk>371íS/OW
CRBio: 080510/040 FR04.0553
08/07/2013
BANEABO
RESULTADO DE ANÁLISE DE ÁGUA ÇRüJ^AM^^
SANEAMENTO DE GOIÁS S.A.
Material: ÁGUA BRUTA
NcProtoc.:2311 e 2312
Local: ETE GOIÂNIA
FLS. N°
Chuvas: NÃO
Município: GOIÂNIA
PROC. N"
Temperatura Ambiente: 27.0 a 28,0
Responsável pela coleta: PABLO HENRIQUE RODRIGUES DASILVA
Interessado:
Data de Entrada Laboratório: 04/07/2017
Hora de Entrada no Lab.: 14:57
•^ üATA-,i^./ü_'_u. gj ^osponsável
ANÁLISES FJSICO-QUiMICAS RESULTADOS
DADOS DA AMOSTRA
VALOR MÁXIMO PERMITIDO* UNIDADE Classe
Classe II
Classe III
Classe IV
NR
NR
NR
75,0
75,0
NR
PT/L
5.0
10.0
NR
mg/L O,
10.0
10.0
10,0
NR
mg/L N-N03
1.0
1.0
1.0
NR
mg/L N-N02
0,5 p/ 8.5<PH<9.0 1,0p/8.0<PH<8.5 2,0 p/ 7.5<PH<8.0 3.7 p/ 6.0<PH<7.5
1,0p/8,5<PH<9.0 2.2 p/ 8.0<PH<=8.5 5,6 pi 7,5<PH<8.0 13,3 p/6.0<PH<7.5
NR
mg/LN
mg/L O,
Data da Coleta
04/07/2017
04/07/2017
Hora da Coleta
09:00
09:30
Temperatura da Amostra
24,0
24,0
NR
COR
18,5
21.9
NR
DBO
3.0
17.4
3,0
NITRATO
1.6
2.0
NITRITO
0,062
0,211
0.5 a 3.7 pi 6,0<PH<7.5
NITROGÊNIO AMONIACAL TOTAL
0,59
0,5 p/ 8.5<PH<9.0 1,0p/8.0<PH<8.5
3.8
2.0 pi 7.5<PH<8.0
OXIGÊNIO DISSOLVIDO
7.1
2.52
>6.0
>5.0
>4,0
>2,0
PH
7.82
7,29
6,0 a 9,0
6,0 a 9,0
6,0 a 9,0
6,0 a 9,0
TURBIDEZ
6,92
14,3
40,0
100.0
100.0
NR
UNT
ÓLEOS E GRAXAS
<10
<10
V.A.
V.A.
NR
mg/L
ANÁLISES BACTERIOLÓGICAS RESULTADOS
PARÂMETROS
VALOR MÁXIMO PERMITIDO* Classe I
ÍNDICE OE COLIFORME TOTAL
ÍNDICE DE ESCHERICHIA COLI
29870.0 740.0
Legenda: DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio Valor Não Definido
8164000,0
496000.0
NR
200.0
NR - Não Regulamentado
UNIDADE
Classe III
Classe IV
NR
NR
NR
NMP
1000.0
2500,0
NR
NMP
Classe
N.M.P. - Número Mais Provável
V.M.P. - Valor Máximo Permitido
V.N.D.
V.A. - Virtualmente Ausente
Notas:1) Os métodos determinados para os parâmetros de referência seguem as recomendações do "STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OFWATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resultados devem ser interpretados como representando parte da composição da amostra no momento da análise.
2) * Legislação Estadual - Lei n°8.544 de 17/10/78 (SEMAGO/84) e os demais Resolução CONAMA 357/2005 que estabelece os padrões de classificação dos corpos de água. (* Valor mínimo permitido). Responsável Técnico
Responsável pela Análise
Data
Fisico-Quimica
Bacteriológica
Supervisão
Hidrobiológica
o 07/08/2017
bhitiwbastrrtnàa CTQ12I0M1S
l*ntár»de6r«jT.S{.iMlou
WMsCRiíitiaW.diPiflâ-
tindtSow
CRBio 37285/044)
CRBio: 080510/040 FR04.0553
* 0
08/07/2013
RESULTADO DE ANÁLISE DE AGJ^A^^SÍÍ?^^
SANEAMENTO DE GOIÁS S.A.
•
Material: ÁGUA BRUTA
JUa <0
N° Protoc: 2669 e 2690
Local: ETE GOIÂNIA
r
Chuvas: NÃO
Município: GOIÂNIA
Q'Me»"" O SAMEAÇO UA N° <&
"tò
PRnr: u«
Lt
Temperatura Ambiente: 20,0 a 21,0
Responsável pela coleta: PABLO HENRIQUE RODRIGUES DA SILVA
Interessado:
Data de Entrada Laboratório: 01/08/2017
Hora de Entrada no Lab.: 09:57
2.r,c\lO/?n.1
o
ANÁLISES FiSICO-QUiMICAS RESULTADOS
DADOS DA AMOSTRA
VALOR MÁXIMO PERMITIDO UNIDADE
Classe I
Classe
Classe III
Classe IV
Data da Coleta
01/08/2017
01/08/2017
Hora da Coleta
09:11
08:22
Temperatura da Amostra
18,0
19.0
NR
NR
NR
NR
COR
22,9
14.2
NR
75.0
75,0
NR
PT/L
DBO
7,8
9.6
3,0
5.0
10.0
NR
mg/L 02
NITRATO
2,2
2.4
10,0
10.0
10.0
NR
mg/L N-N03
NITRITO
0,18
0,252
1.0
1.0
1.0
NR
mg/L N-N02
1.8
0.5 a 3.7 p/ 6,0<PH<7,5 0,5 p/ 8,5<PH<9.0
0.5 pi 8.5<PH<9,0 1,0p/8,0<PH<8.5
2.0 p/ 7,5<PH<8.0 3,7 p/ 6.0<PH<7.5
1.0p/8.5<PH<9.0 2,2 p/ 8,0<PH<8.5 5,6 p/ 7,5<PH<8.0 13.3p/6.0<PH<7,5
NR
mg/LN
mg/L02
NITROGÊNIO AMONIACALTOTAL
2.0
1,0p/8,O<PH<8.5 2.0 p/ 7.5<PH<8,0
OXIGÊNIO DISSOLVIDO
6.18
1.77
>6,0
>5.0
>4,0
>2,0
PH
7.34
7,28
6,0 a 9,0
6.0 a 9.0
6.0 a 9,0
6.0 a 9.0
TURBIDEZ
8,87
14.4
40.0
100,0
100,0
NR
UNT
'ÓLEOS E GRAXAS
<10
<10
V.A.
V.A.
NR
mg/L
ANÁLISES BACTERIOLÓGICAS
Índice de couforme total
241960,0
ÍNDICE DE ESCHERICHIA COLI
1220,0
Legenda: DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio Valor Nâo Definido
VALOR MÁXIMO PERMITIDO*
RESULTADOS
PARÂMETROS
Classe
Classe II
2310000,0
NR
NR
NR
241000,0
200,0
1000.0
2500,0
NR - Não Regulamentado
N.M.P.- Número Mais Provável
UNIDADE
Classe IV
Classe I
NR
NMP
NR
NMP
V.M.P. - Valor Máximo Permitido
V.N.D.
V.A. - Virtualmente Ausente
Notas:1) Os métodos determinados para os parâmetros de referência seguem as recomendações do "STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OFWATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resultados devem ser interpretados como representando parte da composição da amostra no momento da análise.
2) *Legislação Estadual - Lei n° 8.544 de 17/10/78 (SEMAGO/84) e os demais Resolução CONAMA 357/2005 que estabelece os padrões de classificação dos corpos de água. (* Valor mínimo permitido).
Fisico-Quimica
Bacteriológica
Hidrobiológica
*W$
feaLMsCRafaeíaW.dfPSíM'
'fcwn
OV)12100415
l*mrâ»ib(iar?.jf.su!Ki
itSow
CRBio 372SS/W-0
CRBio: 080510/04D FR04.0553
Supervisão
•nl^cuk V&U. r «AflCv 0
-f-y
CC <•?;: 13/09/2017
Responsável Técnico
Responsável pela Análise
Data
08/07/2013
X<£fAM£*ÂrV
/<(/ SANEAGO
/ O
FL£.N°
1S fO "'
V) ___ " PROC.N"
l5Mg^fi"/^i baneabo Saneamento de Goiás S.A
DADOS DA AMOSTRA
Material: ÁGUA BRUTA
N° Protoc: 3208/2017 e 3209/2017
Local: ETE GOIÂNIA
Chuvas: NÃO
Município: GOIÂNIA
Temperatura Ambiente: 28,0 a 29,0
Responsável pela coleta: PABLO HENRIQUE
Interessado:
Data de entrada no laboratório: 05/09/2017
Hora de entrada no laboratório: 10:00
ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS RESULTADOS
VALOR MÁXIMO PERMITIDO'
MONTANTE-
DADOS DA AMOSTRA
RIO MEIA
JUSANTE-RIO
|PONTE-PONTO|
MEIA PONTE-
1
PONTO 6
Data da Coleta
05/09/2017
05/09/2017
UNIDADE
Classe
Classe II
Classe II
Classe IV
Hora da Coleta
08:50
09:27
Temperatura da Amostra
26.0
27,0
NR
NR
NR
NR
COR
18.6
50,9
NR
75,0
75,0
NR
PT/L
DBO
75,0
42,0
3,0
5.0
10.0
NR
mg/L O,
NITRATO
6,3
0,9
10,0
10.0
10,0
NR
mg/L N-N03
NITRITO
1,77
0,033
1.0
1.0
1,0
NR
mg/L N-N02
NITROGÊNIO AMONIACAL
1.28
4,2
0.5 a 3,7 p/
0.5 p/
1,0 p/
NR
mg/L N
6,0<PH<7.5
8,5<PH<9,0
8,5<PH<9,0
0,5 p/ 8,5<PH<9,0
1,0 p/
2.2 p/
8.0<PH<8,5
8,0<PH<8,5
mg/L O,
TOTAL
1.0 p/
2,0 p/
5.6 p/
8,0<PH<8,5
7,5<PH<8.0
7.5<PH<8.0
2,0 p/
3.7 p/
13,3 p/
7.5<PH<8.0
6,0<PH<7,5
OXIGÊNIO DISSOLVIDO
2.5
0,46
>6,0
610<PH<7,5 >5,0
>4,0
>2,0
PH
6,95
6.97
6.0 a 9,0
6,0 a 9,0
6,0 a 9,0
6,0 a 9,0
TURBIDEZ
13,1
27,3
40,0
100,0
100.0
NR
UNT
ÓLEOS E GRAXAS
<10
108,4
V.A.
V.A.
V.A.
NR
mq/L
ANÁLISES BACTERIOLÓGICAS VALOR MÁXIMO PERMITIDO*
RESULTADOS MONTANTE-
PARÂMETROS
RIO MEIA
UNIDADE
JUSANTE - RIO
PONTE-PONTO MEIA PONTE-
ÍNDICE DE COLIFORME TOTAL
PONTO 6
24196,0
2419600,0
NR
17329,0
2419600.0
200,0
ÍNDICE DE ESCHERICHIA COLI
^.egenda: DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio Permitido
Classe
1
NR - Não Regulamentado
Classe
Classe IV
Classe
NR
NR
1000,0
2500,0
N.M.P. - Número Mais Provável
NR
NMP
NR
NMP
V.M.P. - Valor Máximo
V.N.D. - Valor Não Definido
Obs.:
Notas:1) Os métodos determinados para os parâmetros de referência seguem as recomendações do "STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resultados devem ser interpretados como representando parto da composição da amostra no momento da análise.
2) Legislação Estadual - Lei n° 8.544 de 17/10/78 (SEMAGO/84) e os demais Resolução CONAMA 357/2005 que estabelece os padrões de classificação dos corpos de água. (" Valor mínimo permitido).
RESPONSÁVEL TÉCNICO
RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE
DATA Físico-Quimica
Supervisão
Hidrobiológica
Bacteriológica
o 21/09/2017
r 0 WMsCíafjtlaW.dfPina
"«mtóanJaCfarfOTfj,,
i»rjoüt*i-^a-K"FW
OQuiocms
CR3io372SS/M-0
TRBio: 080510/04D Código do formulário FR04.0553
Número da revisão 06
Data da revisão
03/09/2016
Doe. Normativo PR08.0015
Arq. Corrente 01 Ano
Arq. Intermediário 04 Anos
Destinaçâo Permanente
Fonte: http://intranet.saneago.com.br - Sistema LQE/LQE027 - 16/10/2017 - 08:19 - M148288
/<C SANEAGO u<&
f& • o
FLS. N°
>>
PROC. N°
t.^rvMQ/tç.p, ,g samèago Saneamento de Goiás S.A
Responsável
DADOS DA AMOSTRA
Material: EFLUENTE LÍQUIDO
N° Protoc: 3452/2016 e 3453/2016
Local: ETE GOIÂNIA
Chuvas: NAO
Município: GOIÂNIA
Temperatura Ambiente: 24,4 a 25,5
Responsável pela coleta: VANSLEY RODRIGUES DE
Interessado:
Data de entrada no laboratório: 05/10/2016
Hora de entrada no laboratório: 14:21
ANÁLISES FÍSICO-QUiMICAS RESULTADOS
DADOS DA AMOSTRA AFLUENTE Data da Coleta
V.M.P.*
UNIDADE
EFLUENTE
no efluente
FINAL
04/10/2016 04/10/2016
Hora da Coleta
Temperatura da Amostra
06:00 a
09:00 a
18:00
21:00
26,1 a 27.2 25,6 a 26,2
40,0
DBO
223.0
113,0
mg/L O,
60.0
DQO
580,0
313,0
mg/L O,
NR
NITROGÊNIO AMONIACAL
30.8
29,9
mg/L
NR
30,8
29,9
mg/L N
NR
0.5
mg/L O,
7.13
7,16
TOTAL
NITROGÊNIO AMONIACAL TOTAL
OXIGÊNIO DISSOLVIDO PH
<0,05
SULFETO
NR
5,0 a 9,0
mg/L S
1.0
SURFACTANTES
9,9
7,9
mg/L
NR
SÓLIDOS SEDIMENTAVEIS
0,2
0,2
mL/Uh
1.0
SÓLIDOS SUSPENSOS
386,0
117,0
mg/L
NR
TURBIDEZ
204.0
81.7
UNT
NR
ÓLEOS E GRAXAS
63,2
26,1
mg/L
100,0
UNIDADE
V.M.P.
ANÁLISES BACTERIOLÓGICAS RESULTADOS PARÂMETROS AFLUENTE
ÍNDICE DE COLIFORME TOTAL
ÍNDICE DE ESCHERICHIA COLI
EFLUENTE FINAL
1,2x10°
7.7x10'
NMP
NR
1.6x107
1,2x107
NMP
NR
EFICIÊNCIA TOTAL DBO
49% 25%
ESCHERICHIA COLI
Legenda: DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio Permitido
NR - Não Regulamentado
N.M.P. - Número Mais Provável
V.M.P. - Valor Máximo
V.N.D. - Valor Não Definido
Obs.:
Notas:1) Os métodos determinados para os parâmetros de referência seguem as recomendações do "STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resultados devem ser interpretados como represenlando parte da composição da amostra no momento da análise.
2) *Legislação Estadual - Lei n° 8.544 de 17/10/7(3 (SEMAGO/84) e os demais Resolução CONAMA 357/2005 art. 34 que estabelece os padrões de lançamento de efluentes de qualquer natureza em águas interiores, superficiais ou subterrâneos.
RESPONSÁVEL TÉCNICO
RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE
DATA
Supervisão
Bacteriológica
Fisico-Quimica
o
r
0
Wa-toirJeéáL kiicv 18/10/2016
Qtdr.tiahChrrnmi
S^&tiii^SíWli-RrKM
iwfrijiÍMjfíSptiM
CRQ12IG041S
IXoün* bfttfl-ai-ÍOtCsl
CR3io3T2Sy£U-0
CRBio: 080S10/04D Código do formulário FR04.0245
Número da revisão 07
Data da revisão 03/09/2016
Doe. Normativo PR08.0015
Arq. Corrente 01 Ano
Arq. Intermediário 04 Anos
Destinação Permanente
Fonte: http://intranet.saneago.com.br - Sistema LQE/LQE027 - 24/10/2017 -11:44 - M148288
/<C SANEAGO *-'<JS O
S:LS. Nu
<*>
2J
'O
PROC. N°
íi ^lo^v-Q./.ys?,^,- o: saneago Saneamento de Goiás S.A.
DADOS DA AMOSTRA
Material: EFLUENTE LÍQUIDO
N° Protoc: 4268/2016 e 4267/2016
Local: ETE GOIÂNIA
Chuvas: NAO
lunicípio: GOIÂNIA
Temperatura Ambiente: 25,6 a 238.0
Responsável pela coleta: ROBERTO FERNANDES
Interessado:
Data de entrada no laboratório: 30/11/2016
Hora de entrada no laboratório: 14:48
ANÁLISES FiSICO-QUÍMICAS RESULTADOS DADOS DA AMOSTRA
EFLUENTE
FINAL Data da Coleta
V.M.P.*
UNIDADE
no efluente
AFLUENTE
29/11/2016 29/11/2016
Hora da Coleta
06:00 a
09:00 a
18:00
21:00
26.8 a 28,4 27,5 a 27,7
Temperatura da Amostra
°C
40,0
DBO
343.0
192,0
mg/L O-,
60.0
SÓLIDOS SEDIMENTÂVEIS
5,0
0.2
mUUh
1.0 NR
SÓLIDOS SUSPENSOS
518,0
199.0
mg/L
SÓLIDOS TOTAIS
891,0
570.0
mg/L
NR
SÓLIDOS TOTAIS FIXOS
399,0
259,0
mg/L
NR
SÓLIDOS TOTAIS VOLÁTEIS
492,0
311,0
mg/L
NR
TURBIDEZ
330,0
136,0
UNT
NR
EFICIÊNCIA TOTAL 44%
DBO
ESCHERICHIA COLI
_egenda: DBO- Demanda Bioquímica de Oxigênio Permitido
NR - Não Regulamentado N.M.P. - Número Mais Provável V.M.P. - Valor
Máximo
V.N.D. - Valor Não Definido
Obs.:
Notas: 1) Os métodos determinados para os parâmetros de referência seguem as recomendações do "STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OFWATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resultados devem ser interpretados como representando parte da composição da amostra no momento da análise.
2) *Legislação Estadual - Lei n°8.544 de 17/10/78 (SEMAGO/84) e os demaisResolução CONAMA 357/2005 art.34 que estabeleceos padrões de lançamento de efluentes de qualquer natureza em águas interiores, superficiais ou subterrâneos.
^.:^-
Supervisão
Bacteriológica
Fisico-Quimica
13/12/2016
RESPONSÁVEL TÉCNICO
RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE
DATA
úÚaiia. is% folCv
•
W. MsCPiaElaW.de Fiai
QihtforiiUnlfítriri
S^fcütsfipaff-SU-SUW'
ata nicKMis
CRffcjmS/W-O
Código do formulário FR04.0245
Número da revisão 07
Data da revisão 03/09/2016
Doe. Normativo PR08.0015
Arq. Corrente 01 Ano
Arq. Intermediário 04 Anos
Destinaçáo Permanente
Fonte: http://intranet.saneago.com.br - Sistema LQE/LQE027 - 24/10/2017 - 11:46 - M148288
x^TAMS/vV. fjt, SANEAGO UA / *v FLS. N° <vN /•SL. K .V
'°
PROC. N°
\.
BAMEAso Saneamento de Goiás S.A.
RGSponsável
X
_^
DADOS DA AMOSTRA
Material: EFLUENTE LÍQUIDO
N° Protoc: 4400/2016 e 4401/2016
Local: ETE GOIÂNIA
Chuvas: SI
lunicípio: GOIÂNIA
Temperatura Ambiente: 24,4 a 27,9
Responsável pela coleta: VANSLEY RODRIGUES DE
Interessado:
Data de entrada no laboratório: 12/12/2016
Hora de entrada no laboratório: 14:46
ANÁLISES FÍSICO-QUiMICAS RESULTADOS
DADOS DA AMOSTRA Data da Coleta Hora da Coleta
Temperatura da Amostra
06:00 a
09:00 a
18:00
21:00
V.M.P." no efluente
UNIDADE
EFLUENTE FINAL 11/12/2016 11/12/2016
AFLUENTE
27,7 a 28,3 27,3 a 27,9
40.0
DBO
355,0
194,0
mg/L O,
DQO
693,0
538,0
mg/L O,
PH
7.17
7,1
SÓLIDOS SUSPENSOS
410,0
134,0
mg/L
NR
SÓLIDOS TOTAIS
694.0
579,0
ma/L
NR NR
60.0 NR
5,0 a 9.0
SÓLIDOS TOTAIS FIXOS
337.0
331,0
mg/L
SÓLIDOS TOTAIS VOLÁTEIS
357,0
248.0
mg/L
NR
TURBIDEZ
42.7
108,0
UNT
NR
EFICIÊNCIA TOTAL 45%
DBO ESCHERICHIA COLI
_egenda: DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio Permitido
NR - Não Regulamentado
N.M.P. - Número Mais Provável
V.M.P. - Valor Máximo
V.N.D. - Valor Não Definido
Obs.:
Notas:1) Os méiodos determinados para os parâmetros de referência seguem as recomendações do "STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resultados devem ser interpretados como representando parte da composição da amostra no momento da análise.
2) * Legislação Estadual - Lei n° 8.544 de 17/10/78 (SEMAGO/84) e os demais Resolução CONAMA 357/2005 art. 34 que estabelece os padrões de lançamento de efluentes de qualquer natureza em águas interiores, superficiais ou subterrâneos.
RESPONSÁVEL TÉCNICO
RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE
DATA
Supervisão
Bacteriológica
Fisico-Quimica
ü 21/12/2016
FR04.0245
Número da revisão 07
WMsCEafaekw.iiíPiiu
Ssv^.*lt«.tJPA'^Si•5'.'B>,
CTQ12IOM15
Utcaln* tmtort-SfSaOU
Código do formulário
n
cuia. v&U. 'a llt\. 03ò 37255/vH-O
Data da revisão 03/09/2016
Doe. Normativo PR08.0015
Arq. Corrente 01 Ano
Arq. Intermediário 04 Anos
Destinação Permanente
Fonte: http://intranet.saneago.com.br- Sistema LQE/LOE027 - 24/10/2017 - 11:48 - M148288
•
---*-
FLS. N
fe
23,
o
>A
saimeago Saneamento de Goiás S.A.
DADOS DA AMOSTRA Material: EFLUENTE LIQUIDO
N°Protoc: 116/2017 e 117/2017
Local: ETE GOIÂNIA
Chuvas: SIM
Município: GOIÂNIA
Temperatura Ambiente: 26,3 a 29,7
Responsável pela coleta: WILL ROGERES BARROS
Interessado:
Data de entrada no laboratório: 11/01/2017
Hora de entrada no laboratório: 09:39
ANÁLISES FlSICO-QUiMICAS RESULTADOS
DADOS DA AMOSTRA AFLUENTE
UNIDADE
EFLUENTE
FINAL 10/01/2017 10/01/2017
Data da Coleta
Hora da Coleta
Temperatura da Amostra
06:00 a
09:00 a
18:00
21:00
V.M.P." no efluente
40,0
26,0 a 29,0 27.7 a 28,1
DBO
401,0
201,0
mg/L O,
60,0
DQO
1360,0
513,0
mg/L O,
NR
PH
7,27
7,22
SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS
5,0
0,2
mL/L/h
1,0
SÓLIDOS SUSPENSOS
721,0
179,0
mg/L
NR
TURBIDEZ
515,0
121,0
UNT
NR
5,0 a 9,0
EFICIÊNCIA TOTAL 49%
DBO
ESCHERICHIA COLI
_êgenda: DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio Permitido
NR - Não Regulamentado
N.M.P. - Número Mais Provável
V.M.P. - Valor Máximo
V.N.D. - Valor Não Definido
Obs.:
Notas:1) Os métodos determinados para os parâmetros de referencia seguem as recomendações do "STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resultados devem ser interpretados como representando parte da composição da amostra no momento da análise.
2) * Legislação Estadual - Lei n° 8.544 de 17/10/78 (SEMAGO/84) e os demais Resolução CONAMA 357/2005 art. 34 que estabelece os padrões de lançamento de efluentes de qualquer natureza em águas interiores, superficiais ou subterrâneos.
DATA
20/01/2017
RESPONSÁVEL TÉCNICO
RESPONSÁVEL PELA ANALISE
Bacteriológica
Fisico-Química
Supervisão
aLMiCRjíaeiaW.dtPini
tyxLtkeaktkattnm CTQ1J10O415
Código do formulário FR04.0245
Número da revisão 07
Data da revisão
03/09/2016
Doe. Normativo
PR08.0015
Arq. Corrente 01 Ano
Arq. Intermediário 04 Anos
Destinação Permanente
Fonte: http://intranet.saneago.com.br - Sistema LQE/LQE027 - 24/10/2017 - 12:03 - M148288
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FLS. Nu
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BANEAca Saneamento de Goiás S.A.
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Responsável
CsT
DADOS DA AMOSTRA
Material: EFLUENTE LÍQUIDO
N° Protoc: 576/2017 e 577/2017
Local: ETE GOIÂNIA
Chuvas: SIM
Município: GOIÂNIA
Temperatura Ambiente: 22,3 a 23,5
Responsável pela coleta: JUSCINEI MENDES
Interessado:
Data de entrada no laboratório: 20/02/2017
Hora de entrada no laboratório: 15:21
ANÁLISES FiSICO-QUÍMICAS RESULTADOS
DADOS DA AMOSTRA AFLUENTE
UNIDADE
EFLUENTE -
FINAL 19/02/2017 19/02/2017
Data da Coleta
Hora da Coleta
16:08
09:00
Temperatura da Amostra
25.4
28,0
DBO
439,0
225,0
DQO
1019.0
510,0
PH
7,15
7,24
SÓLIDOS SUSPENSOS
684.0
183.0
SÓLIDOS TOTAIS
901,0
665.0
SÓLIDOS TOTAIS FIXOS
275.0
308,0
SÓLIDOS TOTAIS VOLÁTEIS
626,0
357.0
TURBIDEZ
463,0
114.0
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
40,0
mg/L 02
60,0
mg/L 02
NR
5.0 a 9,0
-
-
-
mg/L
NR
mg/L
NR
-
-
-
-
-
°C
-
-
-
-
-
-
-
V.M.P.* no efluente
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
mg/L
NR
mg/L
NR
UNT
NR
-
EFICIÊNCIA TOTAL 48%
DBO
ESCHERICHIA COLI
-
_egenda: DBO- Demanda Bioquímica de Oxigênio Permitido
NR- Não Regulamentado N.M.P. - Número Mais Provável V.M.P. - ValorMáximo
V.N.D. - Valor Não Definido
Obs.:
Notas:1) Os métodos determinados para os parâmetros de referência seguem as recomendações do "STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resultados devem ser interpretados como representando parte da composição da amostra no momento da análise.
2) * Legislação Estadual - Lei n° 8.544 de 17/10/78 (SEMAGO/84) e os demais Resolução CONAMA 357/2005 art. 34 que estabelece os padrões de lançamento de efluentes de qualquer natureza em águas interiores, superficiais ou subterrâneos.
RESPONSÁVEL TÉCNICO
RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE
DATA
Supervisão
Bacteriológica
Físico-Quimica
'csíft-fa WÜ, Gíttta-v 09/03/2017
W&CütaíU.dtFin-
frBiE/ta-èCóa-rrrâi OlQUlDWli uantrc * hpalUSI&i
Código do formulário FR04.0245
Número da revisão 07
Cfâto 3T28S/M-0
Data da revisão
03/09/2016
Doe. Normativo PR08.0015
Arq. Corronte 01 Ano
Arq. Intermediário 04 Anos
Destinação Permanente
Fonte: http://intranet.saneago.com.br - Sistema LQE/LQE027 - 24/10/2017 - 11:53 - M148288
f'.,, SANEAGO W^N /O FLS. N°
.egenda: DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio Permitido
NR - Não Regulamentado
N.M.P. - Número Mais Provável
V.M.P. - Valor Máximo
V.N.D. - Valor Não Definido
Obs.:
Notas:1) Os métodos determinados para os parâmetros de referência seguem as recomendações do "STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resullados devem ser interpretados como representando parto da composição da amostra no momento da análise.
2)" Legislação Estadual - Lei n° 8.544 de 17/10/78 (SEMAGO/84) e os demais Resolução CONAMA 357/2005 art. 34 que estabelece os padrões de lançamento de efluentes de qualquer natureza em águas interiores, superficiais ou subterrâneos.
RESPONSÁVEL TÉCNICO
RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE
DATA
Supervisão
Bacteriológica
Fisico-Quimica
r ftn*x, 0 üÜcuiat&jl 28/03/2017
l&LtksèCàalnTin, OIQ1310C415
'•xxnirv « fcfu,?s í.%101
Código do formulário FRÔ4.0245
Número da revisão 07
Cf3«j3tt*S/«-0
Data da revisão 03/09/2016
Doe. Normativo
PR08.0015
Arq. Corrente 01 Ano
Arq. Intermediário 04 Anos
Destinação Permanente
Fonte: http://inlranet.saneago.com.br - Sistema LQE/LQE027 - 24/10/2017 - 11:55 - M148288
DADOS DA AMOSTRA Material: EFLUENTE LIQUIDO
N° Protoc: 1126/2017 e 1127/2017
Local: ETE GOIÂNIA
Chuvas: Slf
Município: GOIÂNIA
Temperatura Ambiente: 24,3 a 26,5
Responsável pela coleta: JUSCINEI MENDES
Interessado:
Data de entrada no laboratório: 03/04/2017
Hora de entrada no laboratório: 14:51
ANÁLISES FlSICO-QUÍMICAS RESULTADOS
DADOS DA AMOSTRA AFLUENTE
UNIDADE
EFLUENTE
V.M.P.* no efluente
FINAL
03/04/2017 02/04/2017
Data da Coleta
Hora da Coleta
06:00 a
09:00 a
18:00
21:00
26,1 a 28,3 27,1 a 27,7
Temperatura da Amostra
40.0
DBO
423,0
192,0
mg/L O,
DQO
828,0
453,0
mg/L O,
PH
7,24
7,32
SÓLIDOS SUSPENSOS
473,0
106,0
mg/L
NR
60.0 NR
5.0 a 9,0
SÓLIDOS TOTAIS
777.0
446.0
mg/L
NR
SÓLIDOS TOTAIS FIXOS
302,0
266,0
mg/L
NR
SÓLIDOS TOTAIS
475.0
180.0
mg/L
NR
328,0
87,2
UNT
NR
VOLÁTEIS TURBIDEZ
EFICIÊNCIA TOTAL 54%
DBO ESCHERICHIA COLI
Legenda: DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio Permitido
NR - Não Regulamentado
N.M.P. - Número Mais Provável
V.M.P. - Valor Máximo
V.N.D. - Valor Não Definido
Obs.:
Notas:1) Os métodos determinados para os parâmetros de referência seguem as recomendações do "STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resultados devem ser interpretados como representando parte da composição da amostra no momento da análise.
2)' Legislação Estadual - Lei n° 8.544 de 17/10/78 (SEMAGO/84) e os demais Resolução CONAMA 357/2005 art. 34 que estabelece os padrões de lançamento de efluentes de qualquer natureza em águas interiores, superficiais ou subterrâneos.
RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE
DATA
RESPONSÁVEL TÉCNICO Supervisão
Bacteriológica
Fisico-Quimica
Ü
. •<
WMsC RafamVi.de Pitu
18/04/2017 CXQ1J10W15 uowanífepa-rarajcu
Código do formulário FR04.0245
Número da revisão 07
C-r3to3725S/04-O
Data da revisão
03/09/2016
Doe. Normativo PR08.0015
Arq. Corrente 01 Ano
Arq. Intermediário 04 Anos
Destinação Permanente
Fonte: http://intranet.saneago.com.br- Sistema LQE/LQE027 - 24/10/2017 - 11:56 - M148288
DADOS DA AMOSTRA Material: EFLUENTE LIQUIDO
N° Protoc: 1752/2017 e 1753/2017
Local: ETE GOIÂNIA
Chuvas: NÃO
Município: GOIÂNIA
Temperatura Ambiente: -
Responsável pela coleta: VANSLEY RODRIGUES DE
Interessado:
Data de entrada no laboratório: 18/05/2017
Hora de entrada no laboratório: 16:06
ANÁLISES FlSICO-QUlMICAS RESULTADOS
DADOS DA AMOSTRA AFLUENTE
UNIDADE
EFLUENTE FINAL
V.M.P.*
no efluente
17/05/2017 17/05/2017
Data da Coleta Hora da Coleta
Temperatura da Amostra
40.0
DBO
368,0
178,0
mg/L O,
60.0
DQO
1020,0
619.0
mg/L O.
NR
PH
7.14
7,02
TURBIDEZ
296,0
84,2
5.0 a 9.0 UNT
NR
EFICIÊNCIA TOTAL 51%
DBO
ESCHERICHIA COLI
Legenda: DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio Permitido
NR - Não Regulamentado
N.M.P. - Número Mais Provável
V.M.P. - Valor Máximo
V.N.D. - Valor Não Definido
Obs.:
Notas:1) Os méiodos determinados para os parâmetros de referência seguem as recomendações do "STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resultados devem ser interpretados como representando parte da composição da amostra no momento da análise.
2) * Legislação Estadual - Lei n° 8.544 de 17/10/78 (SEMAGO/84) e os demais Resolução CONAMA 357/2005 art. 34 que estabelece os padrões de lançamento de efluentes de qualquer natureza em águas interiores, superficiais ou subterrâneos.
RESPONSÁVEL TÉCNICO
RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE
DATA
Supervisão
Bacteriológica
Fisico-Quimica
Código do formulário FR04.0245
r D
ü
'
01/06/2017
Oái Eiaa-iio fiarr<rrtõn CRQI210O41S
^òol&i^a/f-Stí-SJTCM
i^xxinltifxr,7HtUKu
CR30 372SS,'0*-0
Número da revisão 07
Data da revisão 03/09/2016
Doe. Normativo
PR08.0015
Arq. Corrente 01 Ano
Arq. Intermediário 04 Anos
Destinação Permanente
Fonte: http://intranet.saneago.com.br - Sistema LQE/LQE027 - 24/10/2017 - 11:57 - M148288
.% ' SANEAGO ^/f
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" PROC.N»
SANEAGO Saneamento de Goiás S.A.
DADOS DA AMOSTRA
Material: EFLUENTE LÍQUIDO
N° Protoc. 2273/2017 e 2274/2017
Local: ETE GOIÂNIA
Chuvas: NÃO
Município: GOIÂNIA
Temperatura Ambiente: 21,6 a 23,8
Responsável pela coleta: PAULO HENRIQUE COSTA E
Interessado:
Data de entrada no laboratório: 30/06/2017
Hora de entrada no laboratório: 08:40
ANÁLISES FlSICO-QUlMICAS RESULTADOS
DADOS DA AMOSTRA AFLUENTE Data da Coleta
UNIDADE
EFLUENTE FINAL
V.M.P.' no efluente
29/06/2017 29/06/2017
Hora da Coleta
Temperatura da Amostra
06:00 a
09:00 a
18:00
21:00
25,6 a 25,8 24,9 a 25.6
40.0
DBO
432.0
193.0
mg/L O..
DQO
1130,0
507.0
mg/L O.,
PH
7.47
7,27
SÓLIDOS SUSPENSOS
609,0
208,0
mg/L
NR
TURBIDEZ
370,0
98,0
UNT
NR
60.0 NR
5.0 a 9,0
EFICIÊNCIA TOTAL 55%
DBO
ESCHERICHIA COLI
^egenda: DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio Permitido
NR - Não Regulamentado N.M.P. - Número Mais Provável V.M.P. - Valor Máximo
V.N.D. - Valor Não Definido
Obs.:
Notas:1) Os métodos determinados para os parâmetros de referência seguem as recomendações do "STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resultados devem ser interpretados como represenlando parte da composição da amostra no momento da análise.
2) * Legislação Estadual - Lei n° 8.544 de 17/10/78 (SEMAGO/84) e os demais Resolução CONAMA 357/2005 art. 34 que estabelece os padrões de lançamento de efluentes de qualquer natureza em águas interiores, superficiais ou sublerràneos.
Supervisão
Bacteriológica
Fisico-Quimica
11/07/2017
RESPONSÁVEL TÉCNICO
RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE
DATA
ü
<'&Lâk^ ~J.
r 0 WusCftafaeiaW.de Pina • Stç.i*t&Fjpj/?-$lWJ*CM
OQÜ100H5
CF3Í5 372B/04O
Código do formulário FR04.0245
Número da revisão 07
Data da revisão
03/09/2016
Doe. Normativo PR08.0015
Arq. Corrente 01 Ano
Arq. Intermediário 04 Anos
Destinação Permanente
Fonte: http://intranet.saneago.com.br - Sistema LQE/LQE027 - 24/10/2017 -11:59 - M148288
/ <(, SANEAGO UA\
EFICIÊNCIA TOTAL 50%
DBO ESCHERICHIA COLI
L_egenda: DBO- Demanda Bioquímica de Oxigênio Permitido
NR - Não Regulamentado
N.M.P. - Número Mais Provável
V.M.P. - Valor Máximo
V.N.D. - Valor Não Definido
Obs.:
Notas:1)Os métodos determinados para os parâmetros de referência seguem as recomendaçõesdo "STANDARD METHODS FORTHE EXAMINATION OF WATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resultados devem ser interpretados como representando parte da composição da amostra no momento da análise.
2) *Legislação Estadual - Lei n° 8.544 de 17/10/78 (SEMAGO/84) e os demais Resolução CONAMA 357/2005 art. 34 que estabelece os padrões de lançamento de efluentes de qualquer natureza em águas interiores, superficiais ou subterrâneos.
RESPONSÁVEL TÉCNICO
RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE
DATA
Supervisão
Bacteriológica
Fisico-Química
£* SLnc\. "•táo-ta tl#U.r* 09/08/2017
WfisC KafaelaW.de Pina-
&ÜR. thsíiUssrcrài
Ssç. iaüb."jf{K)í-SL"-S.*IC<"
CHQWIOMIS
lAratoábpsMf.rUTC,,
Código do formulário FR04.0245
Número da revisão 07
CRSO3T2S5/0W
Data da revisão 03/09/2016
Doe. Normativo PR08.0015
Arq, Corrente 01 Ano
Arq. Intermediário 04 Anos
Destinação Permanente
Fonte: http://intranet.saneago.com.br - Sistema LQE/LQE027 - 24/10/2017 - 12:00 - M148288
'<(, SANEAGO u,as
3
^
FLS. N°
*{M
_^>
ccq
o
gANEAGo Saneamento de Goiás S.A.
DADOS DA AMOSTRA Material: EFLUENTE LIQUIDO
N° Protoc: 3053/2017 e 3054/2017
Local: ETE GOIÂNIA
Chuvas: NÃO
Município: GOIÂNIA
Temperatura Ambiente: 23,1 a 27,3
Responsável pela coleta: VANSLEY RODRIGUES DE
Interessado:
Data de entrada no laboratório: 25/08/2017
Hora de entrada no laboratório: 09:08
ANÁLISES FiSICO-QUiMICAS RESULTADOS
DADOS DA AMOSTRA AFLUENTE
UNIDADE
EFLUENTE FINAL
V.M.P.' no efluente
24/08/2017 24/08/2017
Data da Coleta
Hora da Coleta
Temperatura da Amostra
06:00 a
08:00 a
18:00
21:00
25,9 a 27,4 24,8 a 27.0 310,0
DBO
DQO
1014.0
40.0
148,0
mg/L O,
60.0
631.0
mg/L 0?
NR
5.0 a 9,0
PH
7.16
7.12
SÓLIDOS SUSPENSOS
499,0
174,0
mg/L
NR
TURBIDEZ
294.0
109.0
UNT
NR
EFICIÊNCIA TOTAL 52%
DBO
ESCHERICHIA COLI
Legenda: DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio Permitido
NR - Não Regulamentado
N.M.P. - Número Mais Provável
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V.N.D. - Valor Não Definido
Obs.:
Notas:1) Os métodos determinados para os parâmetros de referência seguem as recomendações do "STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resultados devem ser interpretados como representando parte da composição da amostra no momento da análise.
2) * Legislação Estadual - Lei n° 8.544 de 17/10/78 (SEMAGO/84) e os demais Resolução CONAMA 357/2005 art. 34 que estabelece os padrões de lançamento de efluentes de qualquer natureza em águas interiores, superficiais ou subterrâneos.
RESPONSÁVEL TÉCNICO
RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE
DATA
Supervisão
Bacteriológica
Fisico-Quimica
X-áaiia rn «rtov, 11/09/2017
itolHsCpjfielaW.de Pira
Q<ia.Ünií(hírcrài
Ssç.igtat.fsr^-su-ftnw
c*Qi2iauis
UiiWiroi&ÍMsa.SE.gjTou
Código do formulário FR04.0245
Número da revisão 07
cmmíbrM
Data da revisão 03/09/2016
Doe. Normativo PR08.0015
Arq. Corrente 01 Ano
Arq. Intermediário 04 Anos
Destinação Permanente
Fonte: http.V/intranet.saneago.com.br - Sistema LQE/LOE027 - 24/10/2017 - 12:02 - M148288
/Jo SANEAGO ^.A ' <-3
FLS. N°
<W
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PROC N°
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DADOS DA AMOSTRA
Material: EFLUENTE LÍQUIDO
N° Protoc: 3474/2017 e 3475/2017
Local: ETE GOIÂNIA
Chuvas: NAO
Município: GOIÂNIA
Temperatura Ambiente: -
Responsável pela coleta: TASSIO CHAGAS CARDEAL
Interessado:
Data de entrada no laboratório: 27/09/2017
Hora de entrada no laboratório: 09:30
ANÁLISES FlSICO-QUÍMICAS RESULTADOS DADOS DA AMOSTRA AFLUENTE
UNIDADE
EFLUENTE
FINAL 26/09/2017 26/09/2017
Data da Coleta
V.M.P.* no efluente
Hora da Coleta
Temperatura da Amostra
40.0
DBO
440.0
225,0
mg/L O;,
60.0
DQO
1230.0
685.0
mg/L O,
NR
PH
7,09
6,97
SÓLIDOS SUSPENSOS
479.0
170,0
mg/L
NR
TURBIDEZ
304,0
94,4
UNT
NR
5.0 a 9,0
EFICIÊNCIA TOTAL 48%
DBO
ESCHERICHIA COLI
Legenda: DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio ermitido V.N.D. - Valor Não Definido
NR - Não Regulamentado
N.M.P. - Número Mais Provável
V.M.P. - Valor Máximo
Obs.:
Notas:1) Os métodos determinados para os parâmetros de referencia seguem as recomendações do STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER AND WASTERWATER" da APHA/AWWA e os resultados devem ser interpretados como representando parte da composição da amostra no momento da análise.
2) * Legislação Estadual - Lei n° 8.544 de 17/10/78 (SEMAGO/84) e os demais Resolução CONAMA 357/2005 art. 34 que estabelece os padrões do lançamento de efluentes de qualquer natureza em águas interiores, superficiais ou subterrâneos
RESPONSÁVEL TÉCNICO
RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE
DATA
Supervisão
Bacteriológica
Fisico-Quimica
\aicjia ttèffl. frilC SioLHsCsiifiaW.iefáa
11/10/2017
Hfrtafc.bcaaWS.w
cxQiaiooos
CR3i}372$yW-0
Código do formulário FR04.0245
Número da revisão 07
Data da revisão 03/09/2016
Doe. Normativo PR08.0015
Arq. Corrente 01 Ano
Arq. Intermediário 04 Anos
Destinação Permanente
Fonte: http//intranet.saneago.com.br - Sistema LQE/LQE027 - 24/10/2017 • 11:51 - M148288
irade Grossa
V
->j Esgoto Bruto
Elevatória
EEEB Grade Fina
Área Degradada Disposição Final
Mecanirada
k.
r
Loao Primário
Lodo
Virgem
Catiònico e C3l
Polieleíroii to
Adicào d
EELPEle.atoria de
Calha Parshall
Amónico
Edifício de
)
Adição de Polieletrolito
"ratan-iento de
Desarenadora
r~
Cloreto Ferrico
adição de
Organograma ETE Dr. Hélio Seixo de Britto
V
I Efluente Final
i -Lançamento
( I Pio Meia Ponte
Final
y. Efluente
Decantadores
I
Decantadores
Cx. Distribuição p.-'
3/Qaj^/i ç0 "ESTADO DE GOIÁS SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS
RELATÓRIO TÉCNICO DE VISTORIA SLM/GCP N° 580/2013
RAZÃO SOCIAL: SANEAMENTO DE GOIÁS S/A NOME FANTASIA: SANEAGO
PROCESSOS N°.: 6876/2013, 6301.00364/1992-1 (Volumes 1 a V) MUNICÍPIO: GOIÂNIA - GO
SOLICITAÇÃO: RENOVAÇÃO DE LICENÇA DE INSTALAÇÃO A vistoria no sistema de esgotamento sanitário (SES) foi realizada nos dias 03 e 04/09/2013. O Sr.j Fábio Julian,
supervisor da estação de tratamento de esgoto (ETE) localizada no setor Goiânia II, acompanhou-nos durante a vistoria e prestou-nos informações sobre o sistema.
As observações pertinentes ao SES são:
j i i
a) No processo n. 6876/2013, existem licenças ambientais e questionou sobre a implantaçãodestas:
i
|
- Licença Instalação GCP n. 066/2009, atividade licenciada: adequação do tanque de lodo da ETE Dr. Hélio Seixo de Brito, emitida em 11/05/2009 e validade até 17/11/2010. Foi informado que as obras foram realizadas e concluídas. - Licença Funcionamento GCP n. 167/2009, atividade licenciada: funcionamento das estações elevatórias Madri e Vera Cruz e dos interceptores Anicuns, Areião, Botafogo, Capim Puba, Cascavel, João Leite, Macambira é Vaca Brava,
destinados a ETE Dr. Hélio Seixo de Brito, emitida em 11/05/2009 e validade até 18/07/2014. Foi informada que a
maioria das obras foram concluídas, sendo que 99 %(por cento) dos interceptores foram concluídos.
! l
- Licença Instalação Ampliação GCP n. 046/2008 (2' via), atividade licenciada: ampliação do interceptor Anicuns, Caveirinha e fundo destinados a ETE Dr. Hélio Seixo de Brito no município de Goiânia, emitida em 11/05/2009 e
validade até 10/09/2009. Não souberam informar sobre as obras e foi dito para questionar a diretoria de 'engenharia da Saneago.
j i
- Licença funcionamento GCP n. 168/2009 da atividade licenciada ETE Dr. Hélio Seixo de Brito, emitida eml 1/05/2009 e validade até 12/03/2015
- Licença de Instalação n. 2779/2011, para implantação do tratamento secundário da ETE conforme estabelecido nas Exigências Técnicas - Complementares item 1. Emissão da licença em 26/10/2011 e validade até 26/10/2013. Foi informado que nenhuma obra foi executada e provavelmente esta licença é objeto de renovação.
b) Sobre a ETE Dr. Hélio Seixo de Brito:
j
A população atendida atualmente é de 700.000 habitantes e vazão média de 2012 é de 1.350 L/s (litros por segundo). A
capacidade total da ETE é de2.290 L/s.
!
O interceptor Anicuns, com diâmetro de 2 metros, que realiza travessia subterrânea sob o Rio Meia Ponte[está concluída e encaminha o esgoto bruto para a ETE. No tratamento preliminar, estão concluídas as etapas ej funcionando, gradeamento com limpeza manual, poço de sucção com 04 conjuntos motor-bomba com cada conjunto com capacidade
de 1.750 L/s. Não existe gerador de energia, mas na próxima etapa terá previsão de implantação de uma(subestação de
energia. Emplanta, existem três tubulações que servem como extravasor, porém foi informado que estas tjubulações não foram executadas. O que existe é o poço de sucção com profundidade de 12 metros (m) e atingido bsta altura, há extravasamento por tubulação (2 tubos de 900 milímetros) para o córrego Botafogo.
i i
Após o poço de sucção, há a caixa de areia, gradeamento fino e três canais, sendo que cada canal tem capacidade de
1.700 L/s. O gradeamento é mecanizada, com esteira que coleta areia e resíduos sólidos e deposita em cpntêineres que são enviados para o aterro de Goiânia. Ao final das caixas de areias, aplicação de cloreto férrico e na cairia Parshall tem aplicação de polímero aniônico noesgoto bruto.
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j
I
j
ESTADO DE GOIÁS
SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS
Estão implantados e funcionando 03 decantadores primários, com raspadores de fundo e de superfície. O lodo retirado dos decantadores é enviado para recuperação de área degradada.
Hoje, em média, no tratamento primário, tem produção diária de 2 toneladas (t) de lixo, 4 t de areia e 90 t de lodo destinado a área degrada em fazenda no município de Maripotaba, Goiás.
Figura 01 -I Entrada da ETE e fachada de prédio administrativo c com laboratório
IX •—-^ 3* 6ttpíwnwnto doméstica eatendo as bacias Anii ;Joüo UHe fl Cavcjrinha. AETE foi dimensionada par. 1 População
•V olapa (2010): '.....•....;„.842.000
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Vizão Móril.i
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"E»90tO Bruto
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tl*!dí.in:L". UnTiuen:\ionlaprim»flr) ;-Rrfrr:íJoiJe i)Bn- ... " -Rcn-j::) : , :.'. • .
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Figura 02 - Placas com fluxograma do funcionando da ETE e cronograma de implantação de atividades
c) Vistoria naiETE - Outras áreas da ETE
Existem um reservatório de água de 02 células com capacidade total de 10.000 litros (L), oficina, local que recebe alunos de escolas, prédio da administração e laboratório. No laboratório realiza análises do efluente da ETE e de 70 ETE do Estado de Goiás.
- Chegada do efluente bruto a ETE
A ETE Dr. Hélio Seixo de Brito recebe parte do esgoto de Goiânia através de interceptores, como o interceptor Anicuns, que chega a ETE com profundidade de 16 metros (m) e diâmetro de 2 m. Recebe também esgoto de caminhões limpa-fossa. Foi informada que em média são 60 caminhões por dia. As coordenadas geográficas de um ponto próximo da descarga de efluente bruto dos caminhões limpa-fossa e da estação elevatória de esgoto (EEE) são: Sul 16° 37' 56.5" e Oeste 49" 15' 42.0, altitude 703 metros (m). O efluente bruto chega na ETE, passa por 02 canais de gradeamento com limpeza manual, sendo 01 canal reserva, e poço de sucção de 20,m de profundidade. Para o bombeamento do efluente bruto do poço de sucção, existem 04 conjuntos motor-bomba, sendo 02 conjuntos cm funcionamento e outros 02 conjuntos reservas. Em projeto, há a previsão de 03
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ESTADO DE GOIÁS SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS
tubulações utilizados como extravasores, porém foi informado que estes extravasores não foram execu ados. Existe tubulação que serve como extravasor que localiza no córrego Botafogo.
Após o bombeamento do efluente bruto pela EEE, há um prédio que abriga uma válvula de retenção e o efluente segue para a caixa de areia.
Figura 03 - Placa indicando a existência da EEE e ponto de recebimento de efluente de caminhões limpa fossa EàUaaaaaaaaaaaaaaai
CHaaaaaaaaaaf
"láaaaaaal
n
Figura 04 - Chegada do efluente na ETE com gradeamento, contèiner de lixo e conjuntos motor-bomba da'EEE
:
•.;..•;
.
:::;' •! Figura 05 - Esquema da EEE
- Caixa de areia c calha Parshall
Através de um canal, o efluente é encaminhado para uma das grades. São 03 grades, uma grade de 1,2 centímetros (cm) e duas grades de 0,6 cm da marca STEP SCREEN. Estão sendo utilizadas uma grade de 1,2 cm e outra de 0,6 cm, a outra grade está cm manutenção. Das grades são retirados lixo e areia que são enviados através de esteiras para dois contêineres localizados fora da área das grades.
Os contêineres estão dentro de bacia de contenção com ralo que encaminha o efluente para o inicio do processo de tratamento da ETE.
Depois de passar pela etapa de gradeamento, o efluente passa pela caixa de areia. São três caixas de areia, sendo que uma é reserva. Na caixa de areia, há injeção de ar que facilita a separação da areia do efluente. E também no fundo da Rua 82. Palácio Pedro Ludovico Teixeira - Centro
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SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS
caixa de areia, há uma rosca sem fim que transporta a areia para um poço que bombeia para o lavador de areia, sendo
que a areia é deslocada através de esteira para o contèiner e a parte líquida retorna ao início do processo. No final da
caixa de areia, é aplicado cloreto férrico no efluente.
Posteriormente, o efluente passa pela calha Parshall que tem capacidade de 1137 L/s e tem aplicação de polímero aniônico.
Figura 06 - Canal de chegada do efluente para em seguida a etapa de gradeamento e disposição dos resíduos na esteira
Figura 07 - Contêineres de lixo e areia c especificações da caixa de areia
Figura 08 - Detalhe da caixa de areia e aplicação de cloreto férrico no efluente
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Figura 09 - Calha Parshall
- Decantadores primários
Da calha Parshall, o efluente segue para caixa de distribuição que separa o efluente para os 03 decantadores primários. No momento da vistoria, 02 decantadores estavam funcionando e o outro estava passando por limpeza. Foi informado que em etapa futura, haverá implantação de mais um decantador. A capacidade de cada decantador é de 1300 L/s.
Nos decantadores, foi mencionado que há remoção de 50 % de DBO e 70 % de sólidos suspensos. O aspecto visual da saida do efluente dos decantadores é de coloração escura e com espuma. A limpeza dos decantadores acontece na parte de cima, sendo que os resíduos são enviados para cesto, depois para contèiner e para o aterro municipal de Goiânia. O lodo decantado dos decantadores são enviados a elevatória de lodo primário que o bombeia para os tanques de lodo.
Figura 10 - Decantadores primários e área destinada a futura implantação de decantadores primários
Figura 11 - Decantador primário em estágio de limpeza e decantador primário funcionando, detalhe do efluente
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SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS
- Decantadores secundários
Esta etapa não está construída e como relatado é o objetivo do pedido de licenciamento ambiental na SEMARH. Conforme planta apresentado no processo n. 6876/2013 volume 111 página 160, serão implantados três decantadores secundários, um tanque de aeração e sopradores.
Figura 12 -I Área de instalação de decantadores secundários
- Tanques do odo
Cada um dositrês tanques de lodo tem capacidade de armazenamento de 500 m3 (metros cúbicos) de lodo. A limpeza dos tanques éifeita a cada 4 meses e de maneira que realiza a limpeza de um tanque de cada vez. Cerca de 30 % do lodo contém areia que retorna para o início do processo. O lodo após passar pelos tanques de lodo segue para as centrífugas que lá aplica polímero catiônico. Existem 05 centrífugas, sendo que uma está funcionando com capacidade de 90.000 t.
Da centrífuga lodo recebe cal e transportado para caçambas de caminhões que enviam o lodo para áreas degradadas. Na área da ETE, há 02 cilindros para armazenamento de cloreto férrico com capacidade de 60.000 L cada, 02 tanques para armazenamento de polímeros: aniônico e catiônico e 01 silo de cal com capacidade de 60.000 kg (quilos).
Figura 13 - Elevatória de lodo
Figura 14 - Tanques de lodo
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Figura 15 - Vista do lodo no tanque de lodo, tanques de estocagem de polímeros c centrífuga
Figura 16- Silo de cal c aplicação de cal no lodo
Figura 17- Lodo destinado para áreas degradadas
- Caixa de reunião c envio do efluente para o Rio MeiaPonte
Dos decantadores primários, o efluente segue para uma caixa de reunião, uma caixa de inspeção e enviado para descarte no Rio Meia Ponte.
As coordenadas geográflcas de um ponto ao lançamento do efluente da ETE no Rio são: Sul 16° 38' 12.3" e Oeste 49°
15' 53.1, altitude 727 m. Foi verificado que a coloração escura e odor no ponto de lançamento, bem como a presença de pessoas retirando areia próximo a saída do efluente.
Figura 18 - Caixa de reunião, caixa de inspeção e ponto ao lançamento do efluente da ETE no Rio MeialPonte
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Figura 19 - Ponto ao lançamento do efluente da ETE no Rio Meia Ponte c pessoas retirando areia do Rio
- Extravasor no córrego Botafogo Foi realizada vistoria no local do extravasor no dia 04/09/2013. As coordenadas geográficas em um ponto no córrego Botafogo próx mo do extravasor são: Sul 16° 38' 37.4" e Oeste 49° 15' 51.5, altitude 714 metros (m). Existem dois tubos de 900 mm (milímetros) cada, com válvula flap na ponta, sendo esta a tubulação do extravasor que chega no córrego Botafogo. Existe um gabião que protege os dois tubos contra a força da correnteza por aumento de vazão do córrego. Durante a vistoria foi verificado a presença de pessoas retirando areia no córrego Botafogo e também um caminhão cheio de areia saindo da área do córreeo.
O córrego Anicuns encontra o córrego Botafogo a alguns metros após o gabião que protege o extravasor. Verificou que o Anicuns apresenta cor escura e forte odor de esgoto.
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Figura 20 - Córrego Botafogo e caixa de travessia do córrego
Figura 21 - Gabião que protege o extravasor no córrego Botafogo
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Figura 22- Córrego Anicuns, em local abaixo do extravasor. Coloração das águas escuras c fone odor, provavelmente o córrego recebe esgoto ao longo de seu curso.
Figura 23 - Caminhão carregado de areia saindo da área do córrego Botafogo
-EEE
As EEE que encaminham o esgoto bruto para ETE Dr. Seixo de Brito são: EEE Moinhos dos Ventos, EEE Madri e EEE
Jardim Lisboa. O Sr. Mildo Campos Salgado, coordenador das ETE isoladas, informou que apenas a EEE Madri não possui gerador de energia e as outras duas EEE possuem.
Em Goiânia, existem a ETE Aruanâ, ETE Campos Dourados, ETE Samambaia, ETE Jardim Cerrado. ETE Parque Athcneu e ETE Dr. Seixo de Brito.
Realizou vistoria na EEE Moinhos dos Ventos no dia 04/09/2013. As coordenadas geográficas em um ponto da EEE são: Sul 16°43' 39.6" e Oeste 49" 20' 39.9, altitude 820 metros (m). Nas proximidades da EEE, existem residências. A chegada do esgoto na EEE tem um cesto coletor de resíduos sólidos, que é recolhida pelo sistema de coleta da Prefeitura. Da EEE, o esgoto é bombeado para o interceptor. Existe um gerador de energia que é acionado quando ocorre a falta de energia elétrica.
Também há um 05 tanques de 20 m3 (metros cúbicos), total de 100 m\ para acumulação de esgoto quando ocorre falta de energia.
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Figura 24- Chegada da efluente na
Figura 25 - Tubulação da EEE
Figura 26 - Tanque de 100 m3
EEE
Figura 27 - Gerador de energia
Realizou vistoria na ETE Dr. Hélio Seixo de Brito e recomenda-se a liberação da licença ambiental de instalação, porém devem ser anexados ao processo os seguintes documentos, antes da emissão da Licença:
1. Atualização do projeto ambiental, informando o que será instalado nesta etapa de licenciamento, com memoriais descritivo e de cálculo do dimensionamento do sistema, plantas e cronograma de execução. Informar se haverá acréscimo de população, contribuição de vazão, sub-bacias, estações elevatórias!. Especificar a eficiência esperada apresentado parâmetros a serem alcançados com o sistema.;
2. Análises físico-químico e bacteriológica do efluente bruto e tratado com parâmetros: acidez, alcalinidade, alumínio, carbamato orgânico total, coliformes fecais e totais, cor, DB05 20°C, DQO, dureza, fosfatos, fósforo total, N-amoniacal, N-nitrato, N-nitrito, N-orgânico, N-total, óleos e graxas, organoclorados, pH, sólidos dissolvidos, sólidos não-filtráveis, sólidos sedimentares, sólidos
totais, sulfatos, sulfetos, sulfactantes, temperatura e lurbidcz conforme resolução n° 357 (CONAMA, 2005), resolução n° 430 (CONAMA, 2011), NBR 9897, decreto estadual n° 1.745
(GOIÁS. 1979). Apresentação de resultados à SEMARH com periodicidade anual, mas as análises devem ser realizadas em freqüência mensal c incluir neste o relatório operacional com fotografias e interpretação dos dados do monitoramento. Análises devem ser realizadas conforme resolução n. 430 (CONANA, 2011), art. 25 e 26, NBR 9898 (ABNT, 1987). IO
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3. Análises fisico-químico e bacteriológica a lOOm montante e a lOOm a jusante do corpo hídrico, identificando os pontos de coleta, coordenadas geográficas, distâncias da ETE, com apresentação de resultados à SEMARH com periodicidade anual, mas as análises devem ser realizadas em freqüência mensal incluindo fotografias e interpretação dos dados do monitoramento, com parâmetros como pH, oxigênio dissolvido,DBO, coliformes termotolerantes, nitrogênio amoniacal e fósforo total. Análises devem ser realizadas conforme resolução n. 430 (CONANA, 20í 1), art. 25 e 26, NBR 9898 (ABNT, 1987). 4. Plano de Gerenciamento de Sólidos (PGRS), com Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do responsável pela elaboração de projeto, em conformidade com as atribuições do profissional. A elaboração do PGRS deverá atender ao conteúdo mínimo constante do Termo dej Referência estabelecido na Instrução Normativa 07/2011 (SEMARH). 5. Licença Ambiental da propriedade rural que recebe o lodo tratado;
6. Cumprir condicionantes da Licença de Funcionamento GCP n. 168/2009, das Exigências Técnicas Complementares, itens 1, 4,9, 10, 11, 12, 16, 17, 18, 19 e 20.
7. Apresentar configuração do sistema de tratamento de esgoto do município de Goiânia, quantidade de ETE e respectivas EEE, interceptores e bacias de contribuição. Em documento deve conter localização e descrição dos sistemas em funcionamento e em implantação. 8. Cronograma de Implantação: Apresentação do cronograma físico, com a definição das principais etapas de implantação do empreendimento.
Goiânia, 24 de setembro de 2013.
Carolina Mundim de Souza Marques dos Santos
Adrianne Carvalho de Araújo
Analista Ambiental
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Gerência de Controle de Poluição
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SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE EDOS RECURSOS HÍDRICOS GABINETE
PORTARIA N° 535 /2012-GAB/SRH. i
0 SECRETÁRIO DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o disposto no inciso I do Art. 26 da Constituição Federal, do Art. 43 do Decreto n°24.643, de 10 de junho de 1.934, do Cap. II, Art. 10, da Lei Estadual n° 13.123, de 16 de julho de 1.997 e do que consta o Processo n° 2743/2012 - 25174, RESOLVE:
Art.T - Outorgar a CARGILL AGRÍCOLA S/A., inscrita no CNPJ sob o n° 60.498.706/0370-77, estabelecida á Rua Iza Costa, n°01, Parte D, Chácaras Retiro, município de Goiânia, por OG(seis) anos o uso das águas do Rio Meia Ponte, no ponto de coordenadas 16°37'20,2" S e 49"16'24,9" W, no trecho localizado na Chácara
Retiro, no município de Goiânia, Estado de Goiás, para derivação durante 24 (vinte e quatro) horas por dia, durante todo o ano, de até 278l/s (duzentos e setenta e oitolitros por segundo), com a finalidade de atender à demanda de um uso industrial.
Parágrafo Único - Todas as obras e projetos desta concessão encontram-se implantadas conforme determinação da Portaria n°814/2007 - GAB, de 27de agosto de 2007, retificada pela Portaria na 762/2011 - GAB, de 04 de novembro de 2011, sendo renovada por esta, conforme processo acima mencionado. Art. 28 - Atingindo nos períodos de estiagem, vazão insuficiente para garantir o fluxo compatível comoutros usos, fica o outorgado obrigado a reduzir a captação de forma a garantir uma vazão mínima, determinada pela SUPERINTENDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS / SEMARH.
Art. 3° - A outorga prevista no caput do Art. 1o teve por estudo a Caracterização Hídrica realizada pelo
ENGENHEIRO AMBIENTAL RONEY QUEIROZ DE MATOS, CREA-GO N°. 15350/D, o qual torna-se Responsável Técnico, perante o Governo do Estado de Goiás, nostermos das Anotações de Responsabilidade Técnica. i
Art. 4* - Para a proteçãodo manancial, fica o outorgado obrigado à: 1- Utilizar técnicasadequadas no manejo e conservação dos solos; II - Manter a classe do manancial, conforme Resolução n° 357, de 17 de março de 2005 do CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA;
III - Recompor e preservar as matas ciliares, conforme previsto em Lei n° 12.596, de 14 de março de 1.995, que institui a Política Florestal do Estado de Goiáse dá outras providências; IV - Verificar, junto aos órgãoscompetentes, a necessidade de requerer Licenciamento Ambiental.
Art. 5° - O outorgado responderá criminalmente pelo não cumprimento das condições impostas nesta Portaria.
Art. 6° - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua assinatura, revogadas as disposições em contrário e resguardadas modificações de legislaçõesposteriores. Art. 7° - Esta Portaria de outorga, mantidas todas as condições expressas no respectivo ato, poderáter sua renovação requerida com antecedência minima de 90 (noventa) dias da data de seu vencimento, sujeita a nova, análise de viabilidade hídrica. CUMPRA-SE.
GABINETE DO SECRETÁRIO DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS, em Goiânia, aos
diasdoimês
de 2012.
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SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE EDOS RECURSOS HÍDRICOS GABINETE
UMBERTO MACHADO DE OUVEIRA Secretário
AUGUSTO DE ARAÚJO ALMEIDA NETTO
Superintendente de Recursos Hídricos
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