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Rute Reimão expõe “Traços de ternura” Colaboradora do “DA” na Fábrica do Braço de Prata, em Lisboa pág. 11
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SEXTA-FEIRA, 15 JULHO 2011 | Diretor: Paulo Barriga Ano LXXIX, Nº 1525 (II Série) | Preço: € 0,90
Demógrafo Joaquim Manuel Nazareth analisa dados preliminares dos Censos 2011
No Alentejo não há velhos a mais há crianças a menos págs. 2/3
pág. 5
Ferreira e Beja no topo da produção de nozes Na Quinta do Pereiro, em Ferreira do Alentejo, e no Monte da Raposinha, em Beja, existem duas das três maiores explorações de nozes em Portugal. Tratase de uma cultura de sucesso e em expansão no Alentejo. Mas também de um negócio com riscos associados, tal como a própria noz: nunca se sabe o que lá vem dentro.
Contra a vontade dos pais e da direção da escola, o grosso dos alunos de etnia cigana provenientes do bairro das Pedreiras, vai mesmo ser integrado em Santa Maria. Depois de terem recebido aulas em salas provisórias no Regimento de Infantaria, a integração escolar destas 69 crianças está a gerar grande descontentamento. pág. 7
Alunos ciganos ficam em Santa Maria
Reportagem nas págs. 4/5
Pinamonti vai do Alentejo para a Zarzuela O diretor artístico do festival Terras sem Sombra, que a Diocese de Beja promove em diferentes pontos do Baixo Alentejo, é o novo diretor do Teatro Nacional de la Zarzuela, em Madrid. Paolo Pinamonti, que também já esteve à frente do São Carlos, afirma que, por questões de afeto, manterá a colaboração com o projeto alentejano. Entrevista nas págs. 12/13
Agora que o verão parece querer finalmente aquecer, o “Diário do Alentejo” oferece um pequeno roteiro pelas piscinas do distrito e foi a banhos ao complexo de Beja, que este ano completa 45 anos, e cuja aparência não esconde as marcas do tempo. Os sinais de degradação do equipamento são vários, mas o oásis continua a ser único. pág. 17 PUB
PAULO MONTEIRO
Piscinas exibem sinais de avançada degradação
❝ Reportagem
As primeiras nozes frescas que aparecem em Alcácer do Sal, em Ferreira do Alentejo e em Alvito são minhas, vendidas através dos intermediários que vêm aqui”.
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“Teoricamente podíamos [ser autosuficientes], mas as grandes superfícies só querem noz barata. E noz barata corresponde ao refugo, ou seja, cinco por cento de uma produção”.
Ferreira do Alentejo e Beja no topo da produção nacional de nozes
Nozes americanas em terras alentejanas
A
s árvores do Monte da Raposinha prendem a atenção de quem passa na estrada de Beja para Cabeça Gorda. Entre olivais e vinhas, são as nogueiras que surgem no campo de visão, com a sua folhagem verde e abundante, espécie incomum por estas paragens. A história desta herdade produtora de nozes, o Monte da Raposinha, remonta a 1969, altura em que o coronel do Regimento de Infantaria n.º 3, hoje na reserva, João Machado Tété, a adquiriu. “Isto apareceu à venda, eu apaixonei-me e, como homem ligado ao campo, resolvi comprá-la. Esta quinta era uma terra de trigo. Eu resolvi fazer laranjeiras e fiz três hectares”. Como estava no ativo à época, João Tété começou a ter dificuldades na venda das laranjas, “porque não se vendem todas de uma vez” e, devido à vida profissional, não conseguia acompanhar o negócio convenientemente. “Fiz um estudo económico e a cultura em que podia apanhar, meter no armazém e vender tudo ao mesmo tempo, tinha que ser de um fruto que não fosse perecível, ou seja, a noz”. Nos 12 hectares e meio de nogueiras do Monte da Raposinha o silêncio é rei. Entre as frondosas nogueiras crescem outras, mais pequenas, fruto das experiências do dono da propriedade. De boina na cabeça, conversa fácil e apaixonada sobre nozes e nogueiras, João Machado Tété vai desfiando a sabedoria e a experiência acumuladas ao longo dos anos por mão própria. Em 1978 plantou o primeiro pomar de nogueiras, 250 árvores da variedade francesa franquette. Passado um ano plantou mais 250 exemplares da mesma espécie. Em 1983 desistiu das árvores francesas para se dedicar às espécies americanas, como a hartley e a serr. E se hoje a produção de nozes do Monte da Raposinha está estabilizada, os tempos iniciais foram de erros e experiências. “Na altura ninguém sabia nada. Comprei uns livros, fui lendo, aconselhando-me com uns curiosos”. Em 1996 João Machado Tété passou à reserva e passou também a dedicar-se ainda mais às nogueiras e às nozes. Transmontano
O distrito de Beja tem dois dos maiores produtores de nozes em território nacional, associados da Cooperativa de Frutos Secos do Alentejo. Apesar do sucesso das produções, investir neste tipo de cultura é como comer uma noz: nunca se sabe o que lá vem dentro. Texto Marco Monteiro Cândido Fotos José Ferrolho
O maior produtor de noz
J
unto a Ferreira do Alentejo encontra-se a Quinta do Pereiro, a maior produtora de nozes da Cofral. Com 74 hectares plantados de nogueiras, dos quais 30 hectares estão a produzir uma média de 3000 quilos por hectare, está já aprovada a plantação de mais 15 hectares. José Courinha, o proprietário, não tem dúvidas em afirmar que este “é um bom negócio”. Dono da Quinta do Pereiro desde 2005, não tinha qualquer ligação com o setor. “A quinta já produzia noz e optámos por continuar com o negócio”. Apesar da ligação recente e sem experiência passada, José Courinha considera que “é um setor difícil e que demora vários anos a consolidar”. A Quinta do Pereiro escoa as suas nozes para algumas superfícies de venda ao público, como o El Corte Inglés, o Pingo Doce, os Supermercados Sá (Madeira) ou o grupo Auchan. Apesar de conseguir vender o seu produto, José Courinha considera que “há pouca noz nacional” à venda, mas que também “não há produção suficiente para abastecer o mercado”. Marco Monteiro Cândido
de 70 anos, a experiência do militar com as nogueiras era pouca ou nenhuma, descontando as memórias da casa agrícola do pai, onde se lembra de existirem nogueiras, mas apenas para consumo interno da casa. Dificuldades também as sentiu a partir do momento em que a sua produção começou a aumentar. “A partir dos 500 quilos apanhamos à mão ou vibramos com um pau. A partir dos 1000, 2000, 3000 quilos como é que é?”. João Machado Tété teve a necessidade de conceber as suas máquinas, inspiradas em modelos da especialidade, e construídas com a ajuda de um amigo mecânico. “A noz tem que ser apanhada e não é à mão, porque isso é quando é meia dúzia delas; tem que se tirar o cascarrão e não pode ser à mão, porque isso é quando é meia dúzia delas; não se podem estender no armazém para secar, porque isso é quando é meia dúzia de quilos”. Daí a necessidade das máquinas, para fazer a colheita, a lavagem, a secagem e a escolha do fruto seco segundo o calibre e o peso, indicador do recheio do miolo. E se, por agora, o casão onde tudo isto acontece está remetido ao mais profundo silêncio, a partir do final de setembro voltará a azáfama própria de 10, 12 pessoas a trabalhar. Será um processo de quase linha de montagem sob a supervisão do próprio coronel. No entanto, há algumas tarefas de que não prescinde fazer, como os enxertos ou os tratamentos com herbicida. Mesmo a poda requer muita atenção. “Os rapazes podam, mas eu vou com uma varinha indicando: corta aqui, corta ali, corta aqui, corta ali”. Depois de colhidas as nozes são lavadas e limpas, passando à fase de secagem, num período de 30 a 45, 50 horas, para retirar a água. Depois disso passa pela fase da escolha, onde são separadas mecanicamente segundo o tamanho (calibre) e o peso, para, finalmente, serem ensacadas e vendidas aos clientes já habituais. “Todo este processo implica dois, três dias”. Dá o mercado más nozes a quem tem dentes O produtor do Monte da
Raposinha orgulha-se de manter, ao
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Monte da Reposinha Coronel João Tété avalia a qualidade das nozes que crescem na sua exploração agrícola
longo dos anos, a qualidade das nozes que coloca no mercado, conseguindo escoar a sua produção todos anos, mas fazendo a colheita mais cedo do que muitos dos seus colegas. “O mercado no Alentejo abre muito cedo e, sendo sazonal, ou eu vendo as nozes até 30 de outubro ou então nunca mais as vendo”. Ao contrário dos produtores transmontanos, que só começam a apanha no fim de outubro, no Monte da Raposinha o trabalho começa entre 15 e 20 de setembro, devido à espécie precoce das nozes produzidas. “As primeiras nozes frescas que aparecem em Alcácer do Sal, em Ferreira do Alentejo e em Alvito são minhas, vendidas através dos intermediários que vêm aqui”. Neste caso, fala-se da variedade americana serr. “As variedades americanas são as mais indicadas para o Alentejo e não as francesas, porque vêm mais cedo e aguentam melhor as geadas. Em Trás-os-Montes apanham no fim de outubro porque têm a variedade francesa, que vem mais tarde, para evitar as geadas. No Alentejo pode-se ter
variedades precoces”. Mas nem só de vantagens se rodeiam as nozes no Alentejo. Se em Trás-os-Montes o inconveniente é a apanha tardia, no sul do País o mesmo clima é propício a pragas. “Lá em cima fazem-lhe um tratamento por acaso. Eu já vou em 13 tratamentos no pomar. Este clima é favorável ao desenvolvimento de pragas porque não há frio”. Seguro da qualidade da noz que produz, vendida a três euros o quilo, João Machado Tété mostra-se bastante crítico perante o que encontra muitas vezes à venda. “A França é o maior produtor, importador e exportador de noz e a maior parte das nozes que aparece no nosso mercado não vale um corno”. Segundo o produtor, o calibre que aparece à venda em Portugal é muito baixo, ou seja, são nozes muito pequeninas. “Mas a verdade é que esses calibres é que vêm para cá e vendem, porque é barato”. Com o preço a sobrepor-se à qualidade, Portugal importa 95 por cento do que consome.
E não poderia o País assegurar essa produção? “Teoricamente podíamos, mas as grandes superfícies só querem noz barata. E noz barata corresponde ao refugo, ou seja, cinco por cento de uma produção”. No que diz respeito ao miolo de noz, o problema é o mesmo: “O que vem da Roménia e da Índia é uma vergonha, não vale nada, mas é mais barato. E o que dizem os pasteleiros? Aquilo depois de ir ao forno, no bolo-rei e nos bolos, sabem lá se é bom ou não”. Investir é como saber o que está dentro da noz João Machado Tété tam-
bém está na origem da Cooperativa de Frutos Secos do Alentejo (Cofral) há 12 anos. A ideia inicial, partilhada com um produtor alemão de amendoeiras radicado, também ele, em terras alentejanas, seria o de angariar o número suficiente de sócios para efetuar a compra das máquinas para a apanha e processamento das nozes. “Estas coisas saem caras, o comprar as máquinas. Eu fui fazendo as minhas máquinas, a pouco
Depois de colhidas as nozes são lavadas e limpas, passando à fase de secagem, num período de 30 a 45, 50 horas, para retirar a água. Depois disso passa pela fase da escolha, onde são separadas mecanicamente segundo o tamanho (calibre) e o peso, para, finalmente, serem ensacadas e vendidas aos clientes já habituais.
e pouco, consoante as necessidades”. Hoje em dia, com cerca de 40 sócios, os membros da cooperativa estão espalhados um pouco por todo o País, desde Trás-os-Montes ao Alentejo, passando por Rio Maior, Santarém ou Tomar. “O associado com maior produção é de Ferreira do Alentejo, a seguir é um de Trás-os-Montes e depois sou eu”. Apesar da paixão que o une à produção de nozes, João Machado Tété vê o setor com dificuldade, apesar de haver muita gente interessada. “Isto é um risco. Àqueles que falam comigo eu digo logo que há outras coisas onde podem investir, com um investimento mais garantido, porque isto é uma cultura que ninguém sabe o que será”. E faz a comparação: “O mercado é complicadíssimo e não é garantido, como a vinha ou as oliveiras”. O produtor assegura que esta área de exploração agrícola não é para amadores, que se poderão deixar enganar por quem quer vender terrenos e árvores, assegurando que se podem plantar muitas árvores em áreas insuficientes. “Até a questão dos compassos apertados, a distância entre as árvores, é pretexto para enganar, como se houvesse árvores pequenas”. Uma boa produção ronda os 2500 quilos por hectare, “chegar aos 3000 é ótimo”. Neste aspeto, novo alerta: “Que ninguém pense que vai ter mais do que isso, porque é mentira”. “Em Trás-os-Montes pode garantir-se os 3000 quilos, aqui força-se um bocadinho”. O facto de ser uma área onde existem poucos conhecimentos técnicos em Portugal também faz com que seja complicado acertar, sem conhecer, experimentar e andar no terreno. “Não há técnicos e não servem os técnicos de secretária. Quem quiser fazer nogueiras tem que sujar as mãos e as botinhas”. Com uma produção anual a rondar as 25 toneladas, o Monte da Raposinha já tem uma cadência certa e controlada. “Estas produções, só ao fim de sete, oito anos é que dão rendimento, é que dão dinheiro. E tendo as máquinas. Se não se tiver as máquinas nem sei como se faz”. Ou então são produções pequenas e, aí, “apanham à mão”. No meio das nogueiras mais velhas, frondosas e verdes, entre certezas e experiências, vai sendo semeada a semente da esperança. Agora, com a mesma vontade trasmontana de se agarrar a terras alentejanas sem mudar de lugar de contacto com o campo, o coronel vai semeando futuras nogueiras, noz a noz, esperando que nasçam, esperando que haja bons dentes para estas boas nozes.
❝ Na capa
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Lembro-me dos discursos na inauguração da barragem de Santa Clara, quando o ministro das Obras Públicas se vira para o ministro da Agricultura e diz “caro colega cumpri o meu dever agora é só desenvolver a agricultura…”, ao que o colega ministro da Agricultura responde “…mas, caro colega, os terrenos que vão ser regados não têm aptidão agrícola…”. “Se a construção da “grande cidade” que vai de Setúbal a Viana do Castelo continua em crescimento (80 por cento da população vive atualmente no litoral) o seu prolongamento para Sul, em ordem a se juntar à ocupação litoral do Algarve, fazendo-se assim uma ocupação em “L” (onde tudo se esvazia do interior para o litoral), foi estancada no Alentejo”.
Joaquim Manuel Nazareth ataca modelo de desenvolvimento baseado no betão
Alentejo à margem da “grande cidade” “A grande surpresa foi o Alentejo Litoral perder população”, considera o de- que o Alentejo começou o declínio do crescimento” mais cedo do que as outras mógrafo Joaquim Manuel Nazareth, numa primeira análise aos resulta- regiões, no futuro “não irá perder muito mais população”. Joaquim Manuel dos preliminares dos Censos 2011. O investigador sublinha que, apesar do Nazareth é natural de Évora, onde reside, e professor catedrático jubilado pela Alentejo ter perdido quase 18 mil habitantes, acabou por se verificar um au- Universidade Nova de lisboa. Considerado um dos principais especialistas pormento de 13 mil famílias e de quase 50 mil alojamentos. O que mostra duas tugueses em demografia, tem diversos livros publicados sobre a matéria, nocoisas: “A existência de mais famílias no Alentejo, mas de dimensão mais re- meadamente O Envelhecimento da População Portuguesa e Demografia – a Ciência da duzida” e “o absurdo do modelo reinante”. No entanto, acrescenta, “uma vez População.
Entrevista Carlos Júlio Ilustração Susa Monteiro
Perante os dados preliminares dos Censos 2011 constata-se que o Alentejo continua a perder população. O número de residentes baixou quatro por cento, quando a população portuguesa aumentou, ainda que ligeiramente. Que significado têm estes números? A perda de população das regiões do interior é inevitável?
É verdade, o Alentejo volta a perder alguma população enquanto o País aumenta ligeiramente a sua população. Se, tendencialmente, a nível nacional, o modelo natural tende para uma certa homogeneidade – um crescimento natural negativo devido a existirem mais óbitos do que nascimentos –, no fundamental podemos dizer que as diferenças encontradas são devidas aos movimentos migratórios. Por outras palavras, não podemos afirmar, como muitas vezes se lê, que tal facto “é devido a um complexo de fatores”. Não é verdade. O modelo natural é muito idêntico em todo o País o que nos leva a concluir que são as migrações o principal fator responsável pelo crescimento demográfico. O Alentejo não tem tido capacidade para atrair pessoas que compensem o declínio natural da sua população. Contudo, acho que o Alentejo, tendo começado o declínio do crescimento natural mais cedo do que as outras regiões, não irá perder muito mais população. Chegou o momento de olharmos à nossa volta e abandonarmos o mito do crescimento demográfico e da expansão urbana. A perda de população no Alentejo é transversal a toda a região, mas com os concelhos do interior – Nisa, Mértola, Mourão – a perderem mais população. Há concelhos já à beira de perderem a massa crítica mínima? Haverá uma situação limite face à
qual já não se consiga recuperar do ponto de vista demográfico?
Todo o Alentejo perde população com exceção da Lezíria do Tejo que só é Alentejo por razões estatísticas. Se a Lezíria do Tejo não tivesse sido integrada à força no Alentejo, o declínio seria maior. Por outro lado, a grande surpresa foi o Alentejo Litoral perder população, contrariando assim a tendência que se vinha observando nas últimas dezenas de anos. Por outras palavras, se a construção da “grande cidade” que vai de Setúbal a Viana do Castelo continua em crescimento (80 por cento da população vive atualmente no litoral) o seu prolongamento para Sul, em ordem a se juntar à ocupação litoral do Algarve, fazendo-se assim uma ocupação em “L” (onde tudo se esvazia do interior para o litoral), foi estancada no Alentejo. E os pequenos concelhos?
Quanto à questão de pequenos concelhos poderem atingir a “massa crítica mínima”, diria que tecnicamente o grande problema tem a ver com os fundamentos da sua existência. É possível imaginar concelhos com uma dimensão inferior a 5000 habitantes? Não seria melhor fundir concelhos que não são financeiramente sustentáveis? Claro que sim, mas não no interior em geral e no Alentejo em particular, porque são baluartes fundamentais contra a desertificação. Os concelhos de Barrancos e Alcácer do Sal são ambos unidades administrativas, mas exercem funções diversas e têm que ter estratégias completamente diferentes… um espera estar na “grande cidade” (Alcácer) e o outro é uma guarda avançada contra a desertificação (Barrancos). Dos concelhos que mais população
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perderam em primeiro lugar aparece Mourão, que deveria ter sido um dos mais beneficiados pelo empreendimento de Alqueva. Nem esse fator lhe permitiu fixar população. Obras como a de Alqueva que têm sido apresentadas como fatores de desenvolvimento e emprego poderão não ter o efeito pretendido?
trouxe bastante gente à escala do Alentejo, que quase compensou o declínio do crescimento natural. O envelhecimento é esperado e irreversível porque as mesmas causas produzem os mesmos efeitos… o Alentejo não é uma das regiões mais envelhecidas do mundo porque existem “velhos a mais”. O que existe são crianças a menos.
Os grandes equipamentos só são importantes quando não são apenas fatores de distri- Face a estes dados quais são as perspetivas buir empregos estatais à custa do dinheiro futuras para a região, em termos populaciodo contribuinte. Existem ou não empresas nais? Enquanto demógrafo há alguns alerque se criaram com responsabilidade social tas que gostasse de deixar relativamente que estão a obter lucros significativos à custa aos resultados preliminares dos Censos? de equipamentos pagos com o dinheiro de Espero o fim da era do betão. A população diminuiu no Alentejo quase todos nós? Esta é que é a 18 000 pessoas, mas as faquestão. Não basta exismílias aumentaram cerca tirem empresas. É pre- O movimento de 13 000, os alojamenciso empresas geradoras tos aumentaram cerca de de emprego… que , no li- migratório trouxe 49 000 e os edifícios cerca mite, impeçam os mais bastante gente de 35 000. A diminuijovens de sair. ção da população assoà escala do Os concelhos com maior ciada ao aumento do núaumento de popula- Alentejo, que mero das famílias mostra ção, ainda que de forma a existência de mais famíquase compensou reduzida, são os granlias no Alentejo, mas de des centros residen- o declínio do dimensão mais reduzida. ciais já existentes: Sines, Era tudo esperado e não é Évora, Vendas Novas e crescimento natural. nada que não se observe Viana (dormitório de noutros países. Agora, diO envelhecimento Évora) e Campo Maior. minuir a população, auHá alguns fatores para é esperado mentar em 13 000 as faque tenham conseguido mílias e os alojamentos suster a perda de popu- e irreversível porque aumentarem quase 50 lação verificada noutros as mesmas causas 000 mostra o absurdo concelhos? do modelo reinante. Tal Era esperado, embora produzem como não basta construir existam surpresas apabarragens para se ter derentes como Montemor-o os mesmos efeitos… senvolvimento não é com -Novo, Portalegre e Beja, o Alentejo não é mais alojamentos que que perderam populase fixam populações… ção. Porém, como esta- uma das regiões já existem alojamentos mos perante variações a mais. Lembro-me dos mais envelhecidas tão pequenas (Évora audiscursos na inauguramenta 500 habitantes, do mundo porque ção da barragem de Santa Montemor e Portalegre Clara, quando o minisperdem 1000, Beja 30 existem “velhos tro das Obras Públicas se habitantes…) eu prefiro a mais”. O que vira para o ministro da a ideia de estabilidade. Agricultura e diz “caro Temos que esperar pelos existe são crianças colega cumpri o meu deresultados provisórios e ver agora é só desendefinitivos mas eu pre- a menos. volver a agricultura…”, firo deixar passar a ideia ao que o colega minisde que o Alentejo estabitro da Agricultura reslizou a sua população porque as variações ponde “…mas, caro colega, os terrenos que absolutas não são significativas. Vejamos vão ser regados não têm aptidão agrícola…”. o caso, por exemplo, do Baixo Alentejo – Finalmente, gostaria de chamar a atenção é verdade que perdeu quase 9000 pessoas para o facto do Alentejo dever ser encarado mas nos últimos anos existem cerca de 1000 não como uma espécie de Arábia, mas como óbitos a mais em relação aos nascimentos um laboratório para todo o Portugal. O de… vezes 10 anos daria uma perde de cerca clínio da natalidade começou muitos anos de 10 000. Temos que ter cuidado… ver caso antes das outras regiões de Portugal e aquilo a caso e freguesia a freguesia. porque o Alentejo tem passado irá acontecer, a prazo, a todas as outras regiões… O fenómeno migratório não trouxe resiPreparemo-nos para uma região com uma dentes para o Alentejo? E o envelhecimento população entre os 700 e os 800 mil habitancontinua a pesar muito na região? tes (hoje tem 510 906) que soube contrariar Não é verdade. O movimento migratório o processo de litoralização.
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Vidigueira procura logotipo para a juventude
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Os jovens residentes no concelho da Vidigueira podem participar no concurso que a câmara está a promover para apresentação de propostas de logotipo para o Gabinete de Apoio à Juventude e que pretende também divulgar “novos talentos” de design. O prazo de entrega das propostas decorrer até 1 de agosto e o resultado
RI3 e IPB promoveram curso de liderança Vinte alunos do Instituto Politécnico de Beja (IPB), dos cursos de Animação Sociocultural, Desporto, Engenharia Informática, Turismo, Saúde Ambiental e mestrado em Produção Integrada, participaram na semana passada no primeiro curso de liderança promovido pelo Regimento de Infantaria de Beja (RI3), em parceria com o IPB. O curso, com duração de 115 horas,
do concurso será divulgado a 12 de agosto, Dia Internacional da Juventude. O logotipo selecionado será utilizado nos documentos oficiais, administrativos, formulários e materiais de divulgação e no desenvolvimento dos programas, projetos, marketing e iniciativas do Gabinete de Apoio à Juventude da Câmara da Vidigueira.
decorreu no RI3 e em terrenos anexos, “com sessões teóricas, de base científica, que abordaram vários módulos temáticos, nomeadamente a importância da comunicação e do aconselhamento na liderança, dinâmica de grupos, negociação e gestão de conflitos, stress e gestão de stress”, entre outros. As sessões foram complementadas com provas de projeto e planeamento e provas de situação.
Autarcas contra cortes orçamentais
Governo mantém mapa do interior As autarquias portuguesas, reunidas no XX Congresso Nacional, sábado, em Coimbra, reafirmaram pela voz do seu presidente Fernando Ruas que só aceitam discutir a supressão de autarquias no quadro de uma discussão mais alargada sobre “toda a estrutura do Estado” e a criação das regiões administrativas. No conclave marcaram presença vários edis do Baixo Alentejo. Texto Aníbal Fernandes
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oão Penetra, presidente da Câmara de Alvito, em declarações ao “Diário do Alentejo”, afirma que a redução do número de autarquias “são cuidados paliativos que não resolvem nenhum problema de fundo”. Antes pelo contrário: o autarca afirma que não foram os municípios que contribuíram para o descalabro das contas públicas e alerta para o facto desta medida ir “afastar ainda mais os políticos dos cidadãos”, numa altura em que se fala tanto do divórcio entre eleitores e eleitos. O primeiro-ministro Passos Coelho, que encerrou o encontro, não adiantou grande coisa em relação a este assunto, no entanto, reafirmou que irá cumprir a reorganização do mapa administrativo com vista à “otimização e racionalização do número de órgãos autárquicos”, mas, num acrescento ao discurso escrito, garantiu que este ajuste não será feito à custa do interior desertificado. Já no que diz respeito à Lei das Finanças
Locais e às verbas a transferir para as autarquias pelo poder central, Passos Coelho não foi sensível aos argumentos dos autarcas e insistiu na necessidade dos cortes nas transferências para os municípios. Aníbal Costa, presidente da Câmara de Ferreira do Alentejo, mostra-se dividido em relação à presente situação. Por um lado admite que “o Estado tem de cumprir as obrigações resultantes do memorando com a troika”, mas por outro trata-se de cortar “gorduras do Estado” e as autarquias “são a face mais eficiente e eficaz” desse mesmo Estado. Daqui resulta que o autarca não compreende por que é que as autarquias estão obrigadas a reduzir em dois por cento, até 2014, os recursos humanos, enquanto o Estado central apenas promeverá um corte de um por cento. António Sebastião, presidente da Câmara de Almodôvar, chama a atenção para o facto de este congresso não ter sido tão participado como habitualmente. As razões certamente que se prendem “com a conjuntura” e com a perceção da generalidade dos autarcas que “a situação não vai melhorar”. Os autarcas encontram-se na expectativa no que à nova Lei das Finanças Locais diz respeito. Penetra avisa que “os sucessivos cortes” estão a sufocar alguns municípios, enquanto Sebastião lembra que as despesas fixas das autarquias, nomeadamente com o tratamento de resíduos, água e apoio social não têm parado de aumentar. Já no que diz respeito às receitas próprias, apesar de serem poucas, não param de diminuir.
Grupo de Trabalho vai a Lisboa dia 26
De Beja ao Parlamento
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Dê SANGUE, dê VIDA
o próximo dia 26, por iniciativa do partido “Os Verdes”, vai ter lugar na Assembleia da República uma audição parlamentar sobre transportes ferroviários. O grupo de trabalho, criado no âmbito da Assembleia Municipal de Beja (AMB) para a defesa da ligação da capital do Baixo Alentejo a Lisboa, decidiu marcar presença, esse dia, no Parlamento. Bernardo Loff, presidente da AMB, no final da reunião que teve lugar na Biblioteca Municipal José Saramago, em Beja, na passada terça-feira, disse ainda aos jornalistas que a delegação alentejana vai tentar encontrar-se com a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, com os gru-
pos parlamentares e as comissões parlamentares de Economia e Obras Públicas. Entretanto, o conselho executivo da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (Cimbal) e o conselho diretivo da Associação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral (Ambaal), reunidos na segunda-feira, decidiram por unanimidade “manifestar o seu apoio à tomada de posição da Assembleia Municipal de Beja e solidarizar-se com a posição assumida, com vista à congregação de esforços e vontades para manter as exigências preconizadas na petição e evitar o encerramento definitivo da linha que serve o Baixo Alentejo e territórios contíguos.”
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Famílias com “parcos recursos económicos” e “grandes dificuldades” em comprar ou arrendar casa no mercado livre podem candidatar-se às 16 habitações sociais que a Câmara Municipal de Castro Verde construiu para atribuir aos mais carenciados do concelho. As inscrições para atribuição das casas, com tipologias T2 e T3 e que foram construídas pela autarquia na rua da Reforma Agrária, podem ser efetuadas até dia 12 de agosto.
Editorial Culpados Paulo Barriga
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PAULO MONTEIRO
ão há pior assalto à alma que o sentimento de culpa. Sobretudo quando a culpa pesa desmesuradamente mais do que a falta cometida, do que o erro. Os tempos que correm são de guerra. E na guerra todas as partes têm o seu quinhão de culpa. Mas esta guerra é um nadinha diferente das outras guerras. Tal como a imputação da culpa o é. Esta é a primeira guerra declarada e aberta entre ricos e pobres. Os ricos estão a ganhá-la e a ganhar absolutamente com ela. E os pobres, derrotados, perdidos no labirinto da angústia, nunca se sentiram tão culpados, tão miseráveis, tão deploráveis como agora. Tal como Hitler persuadiu as massas da Baviera das grandezas inexcedíveis da raça ariana ou tal como Estaline conseguiu unir os sovietes mostrando-lhes brutais postais ilustrados da Sibéria, também os ricos, pela propaganda de hoje, nos convenceram a todos nós, pobres, que a culpa da crise por que passamos é nossa. E apenas nossa. Pelo que por ela nos devemos penitenciar, sofrendo os castigos da penúria e outras mortificações e privações. O curioso é que nós, os pobres de agora, tal como os bávaros ou os tovarichs de outrora, deixámo-nos mesmo convencer. Deixámo-nos convencer como é tanto – e que maldades faz à economia global – o poucochinho que ganhámos. Deixámo-nos convencer que é um bem faraónico inconcebível ter acesso à saúde, à educação, à justiça, à proteção social. Deixámo-nos convencer que comer duas refeições por dia não só é um luxo, como até contribui para o flagelo do aumento da obesidade. Deixámo-nos convencer que os tipos que nos pediram os votos estavam mesmo do nosso lado. E que não foram eles, ao longo dos tempos, os grandes responsáveis pelo despesismo doo Estado, pelo nheiros púroubo e usurpação dos dinheiros blicos, pela promiscuidade financeira, mprometida pelo clientelismo e pela comprometida ns e de eme vexante alienação de bens nos convenpresas estatais. Deixámo-nos cer que a nossa desgraça, a dos pobres, é inevitável, uma fatalidade, o lado perdido da guerra. E talvez por nos termos deixado convencer de tanta parvoíce, hoje, nos sintamos tão parvamente culpados.
Contra a vontade dos pais e da direção da escola
Alunos ciganos ficam em Santa Maria Direção Regional de Educação do Alentejo e agrupamentos de escolas de Beja decidiram que os alunos de etnia cigana do bairro das Pedreiras continuarão a ser distribuídos segundo um acordo estabelecido em junho de 2010. Mário Beirão e Santiago Maior recebem as primeiras 10 matrículas, Santa Maria as restantes 69.
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s alunos de etnia cigana do bairro das Pedreiras, em Beja, vão continuar a ser distribuídas pelos três agrupamentos de escolas – Mário Beirão, Santa Maria e Santiago Maior – segundo o que ficou estabelecido em 2010 entre a Direção Regional de Educação do Alentejo (DREA), as referidas escolas e a Câmara Municipal de Beja. A decisão de manter o acordo existente desde junho do ano passado foi tomada nas reuniões que se realizaram na segunda e terça-feira entre os responsáveis pelos três agrupamentos e a DREA. Como o “Diário do Alentejo” noticiou na edição passada, os agrupamentos de Mário Beirão e de Santiago Maior estão a receber desde o ano passado as crianças do bairro das Pedreiras que se matriculem pela primeira vez no ensino pré-escolar e no
1.º ano do ensino básico, ao abrigo do referido acordo. Acordo esse que, segundo explicou recentemente aos jornalistas o diretor regional de Educação do Alentejo, José Verdasca, pretendia “corrigir a distribuição assimétrica” de alunos de bairros problemáticos pelos três agrupamentos. Os cerca de 70 alunos oriundos do mesmo bairro, que tiveram aulas até ao último ano letivo em salas provisórias no Regimento de Infantaria n.º 3 (RI3), irão para o Agrupamento de Escolas de Santa Maria, ao qual pertenciam antes do acordo. Os pais, professores e direção do agrupamento – entretanto demissionária – defendem, no entanto, que estes devem ser também distribuídos “pelos outros dois agrupamentos”. Maria Dulce Alves, diretora do Agrupamento de Escolas de Mário Beirão, confirmou ao “Diário do Alentejo” que na reunião “ficou acordado o que tinha sido estabelecido em junho de 2010” e, embora não avance o número de alunos que cada um dos agrupamentos vai receber, refere que no caso de Mário Beirão “para já não são muitos”, uma vez que se trata de um processo “gradual”. “A ideia é ‘esvaziar’ os meninos de etnia cigana da Escola de Santa Maria”, mas “esvaziar
faseadamente”, explica a responsável. A presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Santa Maria, Margarida Lucas, afirmou, por sua vez, que foi informada “de que os cerca de 70 alunos que tiveram aulas no RI3 ficam administrativamente dependentes de Santa Maria mas que a DREA está a analisar o processo”, pelo que fica a aguardar “pelo resultado final”. Recorde-se que a associação de pais e encarregados de educação garantiu, em comunicado divulgado recentemente, que o espaço físico existente no agrupamento não comporta a frequência de mais 69 alunos e lembra que presentemente quatro turmas do 1.º ciclo partilham os espaços físicos do 2.º e 3.º ciclo, “em virtude do centro escolar estar na sua máxima capacidade de ocupação”. Contatados pelo “Diário do Alentejo” tanto o diretor-adjunto de Educação do Alentejo, Carlos Calhau, como a diretora do agrupamento de Santa Maia, Domingas Velez, recusaram prestar quaisquer declarações sobre o processo. A direção do Agrupamento de Escolas de Santa Maria agendou entretanto para ontem, quinta-feira, já depois do fecho desta edição, uma conferência de imprensa.
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Diário do Alentejo 15 julho 2011
Habitações sociais em Castro Verde
Diário do Alentejo 15 julho 2011
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Aceitar o primado da política sobre a economia significa agir de acordo com princípios simples. (…) A economia é demasiado importante para ser deixada na mão dos economistas e o argumento de que algo é demasiado complexo para permitir que os cidadãos decidam é inaceitável em democracia. José Vítor Malheiros, “Público”, 12 de julho de 2011
Opinião
A coragem da resignação
Ana Paula Figueira Docente do ensino superior
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o dia 6 de julho último faleceu Maria José Nogueira Pinto. Conhecia-a de a ver na televisão e também de ler as suas crónicas no “Diário de Notícias”. Não mais que isso! No dia do seu funeral foi publicada a sua última crónica intitulada “Nada me faltará” que adivinha a despedida de alguém, de Fé, que acredita que nem sempre “uma vida boa, é uma boa vida” e onde se congratula por ter vivido “tempos bons e difíceis”, onde sempre procurou intervir e servir o seu país da melhor maneira que soube e conseguiu, de acordo com as suas convicções. E fê-lo até ao fim! É assinalável A certa altura, o contraste entre a fragilidade Almeida Garrett da sua aparência física, cada disse que Portugal vez mais degradada, com a lué um país pequeno cidez e força na argumentação, visível nos programas da SIC e que a gente que Notícias em que participava nele vive também como comentadora. Não posso não é grande; deixar de admirar o seu exemSaramago plo! E fez-me pensar, de novo, na forma como usamos os nosacrescentou que, de facto, fisicamente sos dias de Vida e enfrentamos a fatalidade mais incontornáPortugal é um vel: a aproximação da morte! país pequeno, se Curiosamente, há poucos dias bem que o que foi apresentado o último liverdadeiramente vro da socióloga e historiadora Maria Filomena Mónica – A interessa não é o Morte – que aborda o tema da tamanho do país finitude humana. Para além mas a dimensão formação e dos interesses espiritual e mental da de cada pessoa, este tema é, de dos seus habitantes. certeza, complexo e polémico e não cabe neste texto; é de notar, todavia, a coincidência, assim como a discussão que provoca. Mas, aqui e agora, quero apenas ressalvar a forma como alguns reagem ao assalto de “um inimigo subtil, silencioso e traiçoeiro” contra o qual resta acreditar “na ciência dos Homens e na graça de Deus”. Virgílio Ferreira explica que, apesar da palavra”resignação” não ter uma boa reputação, a coragem do Ser Humano reside na “serena, recolhida e modesta aceitação” face ao reconhecimento do que o espera e não na atitude de revolta, de orgulho ferido relativamente à imagem de grandeza que cada um gostaria que os outros tivessem dele. Maria José Nogueira Pinto, tal como tantas outras mulheres e homens que cada um de nós conheceu ou conhece, foram/são exemplo disto: a sua vida dura sem “medir-se”, porque cada momento é vivido com racionalismo, mas também com paixão, emoção e intensidade. Talvez isso (e a Fé para os crentes) seja o maior alimento da coragem da resignação. A certa altura, Almeida Garrett disse que Portugal é um país pequeno e que a gente que nele vive também não é grande; Saramago acrescentou que, de facto, fisicamente Portugal é um país pequeno, se bem que o que verdadeiramente interessa não é o tamanho do país mas a dimensão espiritual e mental dos seus habitantes. Pois bem, façamos memória de um exemplo dessa grandeza.
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Está tudo na mesma, como a lesma. Ninguém quer ter por perto os 69 meninos do bairro das Pedreiras que passaram o último ano numa escola improvisada no quartel da tropa. O ministério arremessou-os para Santa Maria. Pais e escola não querem lá mais CIGANOS. E as restantes escolas de Beja também não. Tudo normal, portanto. PB
A questão é tão grave e chegou a tal ponto que Bento XVI (o qual não é, propriamente, um progressista) entendeu vituperar “os excessos demoníacos do capitalismo selvagem”. A ambiguidade consiste em que o
O Governo, a oposição e a sociedade civil Luís Covas Lima Bancário
Como vai senhor Contente? Como passa senhor Feliz? Diga à gente, diga à gente, Como vai este país.
capitalismo não é “selvagem” ou “civilizado”; é, simplesmente, capitalismo, com múltiplas e sinistras máscaras. Baptista-Bastos, “Diário de Notícias”, 13 de junho de 2011
passivos. Do cruzamento do impacto com a urgência resulta a prioridade. É isso. Passou a ser decisivo definir prioridades, não obstante o “cumprir”, “crescer” e “competir” que nos é agora, mais do que nunca, imposto.
Coragem, faça-se justiça! Marcos Aguiar Psicólogo
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sta letra, que continua tão atual, insiste em perseguir-nos. Todos nos questionamos como vai este país e ansiamos saber como irá este país daqui a uns anos. Dentro de um contexto internacional e europeu adverso, é chegado o momento. A mudança de comportamentos e de atitudes deverá conduzir à coesão nacional. A experiência política é importante, mas não é fundamental nem tão pouco decisiva. Competência, abnegação e firmeza são atributos exigíveis e essenciais para concretizações que se preveem tão difíceis. Simultaneamente, nunca uma oposição, que se deseja credível e responsável, foi tão importante. Desacatos não serão permitidos. A sociedade civil, de quem poucos falam, assume um papel preponderante. A confiança adquire-se e conquista-se. Todos, sem exceção, são nucleares neste processo. O primeiro passo foi dado com o consenso dos três maiores partidos, no compromisso com a troika. A transparência e clareza das opções deverão ser partilhadas com todos os agentes envolvidos e, principalmente, com o cidadão comum. Um bom plano de comunicação será inevitável. O aval a qualquer medida deverá ter por base o melhor para o país e não quaisquer interesses políticos e/ou partidários. É o país que importa. É o país que está em causa. Fala-se agora, mais do que nunca, em poupanças e contenção. A seriedade e o rigor são imprescindíveis para incutir a confiança nos parceiros da UE. Bons exemplos para a nossa reflexão são os projetos de privatizações, entretanto, anunciados. Antes de qualquer concretização, há que avaliar corretamente a saúde das empresas, executar a sua reestruturação e, posteriormente, caso não haja qualquer inflexão, perspetivar então a sua privatização. Importa ainda perceber O aval a qualquer que o Estado não poderá ficar “falido”. Privatizar em demasia tem medida deverá os seus riscos. ter por base Uma nova abordagem, um o melhor para Governo com apenas 11 miniso país e não térios, alguns deles superminisquaisquer térios (Ministério da Economia e do Emprego e Ministério da interesses Agricultura, do Mar, do Ambiente políticos e/ou e do Ordenamento do Território). partidários. Será necessária a adaptação das É o país que estruturas ministeriais e a exigênimporta. cia política será maior. Também É o país que está aqui os secretários de Estado terão um papel determinante. São em causa. precisas sinergias pela transversalidade de competências e atuações. É tempo de promover o mérito e despromover o demérito. Eficiência e eficácia não são a mesma coisa. Segregar os ativos entre saudáveis e tóxicos. Classificar convenientemente os
ntes de mais, uma declaração de princípios – votei José Sócrates! Aprecio-o, principalmente pela sua tenacidade e combatividade, patente em várias das reformas que teve o arrojo de implementar enquanto primeiro-ministro, agitando interesses há muito instalados no nosso país. No entanto, como todos os outros que o precederam, a coragem não lhe chegou para menear a “vaca sagrada” nacional – o Poder Judicial. Justiça, grosso modo, é o princípio que deveria garantir a igualdade entre todos os cidadãos. Ora, em Portugal, sabe-se, o sistema judicial não dá garantias do cumprimento deste princípio básico do Estado de Direito. A impunidade e a corrupção grassam. Os processos arrastam-se e/ou prescrevem. O segredo de justiça é tão silenciosos como um chocalho. A separação de poderes soberanos é demasiadas vezes ténue. Os juízes dão bitaites na TV e até têm um sindicato com soltura verbal. Criou-se uma classe de inimputáveis serventes da justiça que, perversamente, acabou por se servir dessa mesma inimputabilidade esquecendo o seu propósito original Mas principalmente – fazer justiça. Foi este o grémio que, recorrentemente, fez Sócrates porque provar do veneno da sua inércia (e do sentimento como ele o provou…), o mesmo de justiça, grémio que Paula Teixeira da necessidade Cruz, a nova ministra da Justiça, encontrou agora – imutável, corintrínseca porativo e perro. à condição Acredito que uma reforma humana, depende profunda do sistema judicial, por si a paz social só, garantiria a resolução da maior imprescindível parte dos problemas do nosso país. à consolidação Mais do que cumprir a receita do FMI, que nada assegura a longo dos direitos, prazo, e/ou optar por um modelo liberdades de governação, mais centro/ese garantias querda ou centro/direita, “melhor que nós cidadãos justiça” deveria ser o desígnio natemos o direito cional. Porque sem justiça eficaz e o dever de exigir. não há confiança, que é a base das relações entre as pessoas, as instituições e os próprios estados. Porque da justiça dependem o funcionamento sadio das finanças nacionais e uma economia sólida em que os mercados mundiais possam confiar. Mas principalmente porque do sentimento de justiça, necessidade intrínseca à condição humana, depende a paz social imprescindível à consolidação dos direitos, liberdades e garantias que nós cidadãos temos o direito e o dever de exigir. É este o grande desafio à capacidade e vontade da ministra Paula Teixeira da Cruz, que a pode colocar na história do nosso país num patamar bem acima de todos os medrosos governantes que a precederam. Coragem, faça-se justiça!
Ser bem comportado é, no momento em que a Europa se desfaz, ser cúmplice de uma catástrofe anunciada”. Tomás Vasques, jornal “I”, 11 de junho de 2011
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Em Ferreira do Alentejo e Beja existem duas das três maiores produções nacionais de NOZES. Dois investimentos que ombreiam em qualidade e quantidade com as produções transmontanas. Trata-se de mais um exemplo de sucesso do empreendedorismo que alguns empresários alentejanos teimam em prosseguir. PB
Efeméride 18 de julho de 1926
Cartas ao diretor
Há 50 anos O MNF – feminino mas não feminista
José Moedas; Carlos Moedas Maria Patrocínia Gomes Beja
José Moedas, jornalista do “Diário do Alentejo”, partiu há 17 anos. No entanto, é frequentemente recordado com saudade por muitos cidadãos desta cidade. Era um homem íntegro, honesto, respeitador de todo o ser humano e respeitado nos seus ideais por todos; discreto na forma de estar com facilidade fazia amigos dada a sua forte sensibilidade e dimensão humana. Era homem de ideais e, por isso, ficou preso à sua cidade. Teria, certamente, tido uma intervenção mais abrangente se na sua juventude tivesse ingressado num jornal da capital. É ainda recordado por jornalistas de jornais nacionais. A verdade é que os leitores do “Diário do Alentejo” se deliciavam com a sua escrita. As crónicas do “Vento Suão” eram o melhor momento da leitura do jornal. Liam-se, muitas vezes, em primeiro lugar. Outras vezes, guardavam-se para aquele tempo em que havia mais tempo (um tempo especial) para fruir a escrita do José Moedas. José Moedas escrevia o que era. As suas crónicas revelavam o homem sensível e, por isso, gostávamos de as ler em momentos especiais para que ninguém visse uma lágrima ao canto do olho. Adorava uma boa piada e, por isso, escrevia coisas sérias com muita graça. Lembro-me da crónica “Quatro soutiens usados vão à praça pública…” ou “Discursos Trocados”. Moedas era irónico, sabia, como ninguém, usar a ironia para escrever aquilo que o lápis azul da censura poderia riscar. O que se conseguia ler nas entrelinhas…. E a habilidade com que usava os parênteses. É na sua poesia (pouco divulgada) que se sente o homem sonhador, apaixonado pela liberdade, desiludido muitas vezes pela vida, carregado de esperança outras vezes. Carlos Moedas é um jovem com um elevado grau de inteligência, uma enorme capacidade de trabalho; homem íntegro, honesto, respeitador de todo o ser humano e respeitado por todos; discreto na forma de estar, com facilidade faz amigos dada a sua forte sensibilidade e dimensão humana. Carlos Moedas, com uma carreira profissional de projeção internacional, aceitou, num tempo muito difícil, dar o seu contributo na procura de uma solução para a viabilidade do seu, nosso país. Quem é José Elias que ousa usar o nome Moedas e remexer na memória de José Moedas para lhe ofender o filho Carlos Moedas?
Recordando Amália Mário Elias Mértola
Conheci pessoalmente Amália Rodrigues na companhia do cineasta Leitão de Barros, que estou revendo quando uma exposição de artes plásticas no Jardim da Estrela, promovida naquela altura pela Câmara Municipal de Lisboa, certame coletivo onde os meus trabalhos estavam também representados. Recordo a grande fadista com acentuada saudade, sobretudo pelo seu amistoso convívio no jantar que Leitão de Barros nos ofereceu gentilmente. Tenho também patente na memória o seu generoso gesto quando ofereci uma caricatura da sua pessoa por mim elaborada. Com efeito, foi inexcedível como respondeu ao meu gesto espontâneo de amizade e carinho, que ficará sempre gravado no meu ser que jamais esquecerei (...)
09 Diário do Alentejo 15 julho 2011
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Joaquim Manuel Nazareth é, não apenas, um dos mais conceituados demógrafos portugueses, como também um dos mais reservados. Pelo que a presente entrevista ao “DA” acaba por ser duplamente valiosa. Apesar do alerta que fica no ar: o MODELO DE DESENVOLVIMENTO que os políticos traçaram para o Alentejo não serve! PB
Praça da República, Beja, anos 30 do século XX
Inauguração da luz elétrica, em Beja
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22 de novembro de 1925 realizam-se eleições para o “poder local”, as últimas da Primeira República. Em Beja ganha a lista promovida pelo Partido Republicano da Esquerda Democrática, onde se integram aderentes do Partido Republicano Nacionalista. Em janeiro de 1926, na primeira reunião de eleitos, e após eleição, o dr. Ciriaco Pereira, advogado, assume o cargo de presidente do Senado, tendo como vice-presidente Francisco da Costa Rosa, proprietário, e Ezequiel do Soveral Rodrigues, proprietário, líder do Partido da Esquerda Democrática, surge como presidente da Comissão Executiva da Câmara, sendo acompanhado por António Romão Figueira de Freitas (secretário), comerciante; Faustino Pinto Salgueiro (vogal), escriturário dos caminhos de ferro; José Joaquim de Matos (vogal), industrial; António Joaquim Pato (vogal), proprietário; Joaquim de Jesus Oliveira Jacinto (vogal), proprietário e; Sebastião de Jesus Palma (vogal), comerciante. A 13 de julho de 1926, por decreto da ditadura militar instituída a partir do golpe militar de 28 de maio de 1926, são dissolvidas as câmaras municipais. É, portanto, neste quadro político que, a 18 de julho de 1926, a luz elétrica é inaugurada em Beja. Pelas 23 horas, deste dia, a luz chega a toda a cidade – espaços públicos e casas de habitação – e a banda da Sociedade Capricho sai à rua, acompanhada de muito povo, dando vazão à sua alegria. Os poderes públicos são mais comedidos. É preciso não esquecer que estamos em ditadura e que acaba de ser anunciado a dissolução das câmaras municipais. Sobre este memorável acontecimento oiçamos o semanário “Ala Esquerda”, órgão do Partido Republicano da Esquerda Democrática, de 22 de julho de 1926: “Nestas três noites os estabelecimentos comerciais fizeram as suas vistosas exposições. “O Centro da Moda” do sr. Albuquerque estava um encanto, a “Sapataria Frazão” deslumbrava pela profusão da luz. “A casa Rocha e Rocha”, de artigos elétricos, estava muito vistosa, e o “Bazar Bejense” atraía a atenção de todos. As montras dos “grandes Armazéns do Chiado” impunham-se à admiração de quem passava na praça da República, bem como a “Livraria Académica”. Assim, pela ação do município bejense, governado pela esquerda democrática e liderado por Ezequiel do Soveral Rodrigues, um mais dinâmicos presidentes de câmara que a cidade teve, a capital do Baixo Alentejo entrava, a meio dos anos 30 do século passado, na era da modernidade. Constantino Piçarra
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lguns títulos da primeira página do “Diário do Alentejo” de 15 de julho de 1961: “A ‘Capricho’ foi agraciada pelo S. N. I. com uma medalha de prata”; “Crianças aljustrelenses na Colónia Balnear de Vila Nova de Milfontes”; Acordo Colectivo de Trabalho para os mineiros da Mina de S. Domingos”. Havia nesse sábado outras novidades da terra. Por exemplo, de Cuba: “Foi recebida com júbilo pela população local, especialmente pela classe rural, que constitui uma maioria da população, a notícia segundo a qual, por despacho de 27 de Junho findo, do sr. subsecretário de Estado das Obras Públicas, fora concedida a comparticipação de 200 contos para a obra ‘Construção da sede da Casa do Povo de Cuba’, melhoramento que se aguarda com muito interesse, dadas as precárias condições do actual edifício (...)”. Uma informação desportiva revelava que prosseguiam “os trabalhos para a recepção a prestar à caravana da Volta a Portugal em Bicicleta”, que chegaria a Beja a 5 de agosto. Tinha sido constituída uma “Comissão Executiva de recepção”, para tratar do alojamento e da angariação de prémios. Da comissão faziam parte, entre outras figuras ligadas ao desporto bejense, M. de Melo Garrido (“representante da Federação Portuguesa de Ciclismo e do jornal ‘A Bola’”), o dr. Covas Lima (representante da Associação de Futebol de Beja), e José António Moedas (pelo “Diário do Alentejo”). Nessa semana havia em diferentes edições do jornal comunicados anunciando a criação do Movimento Nacional Feminino. Num deles, lia-se: “O Movimento Nacional Feminino – feminino mas não feminista – (em organização) é um grito de alerta que algumas mulheres portuguesas lançam a todas as Mulheres portuguesas, é uma chamada premente a todas aquelas que, nesta hora difícil da vida nacional, se sentem capazes de viver o ideal da unidade e da integridade da Pátria, sacrificando-lhe as comodidades e os interesses materiais, as opiniões próprias, as simpatias e as antipatias ocasionais, as pequenas divergências sem importância – e mesmo, se necessário for, as insatisfações legítimas e os mais justos anseios de perfeição”. Assinado por seis senhoras da comissão distrital do MNF em Beja, com sede na rua do Sembrano, 19, o comunicado afirmava que “a nossa Pátria está a ser ferozmente atacada por inimigos implacáveis que utilizam todos os meios – desde a calúnia internacional até à destruição sistemática e à chacina colectiva”. Perante o que “as Mulheres portuguesas não podem ficar inactivas e indiferentes” (...) Carlos Lopes Pereira
Diรกrio do Alentejo 15 julho 2011
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Perfil
Ternura – As ilustrações originais dos livros Histórias do Barco da Velha, Alfabeto Trapalhão e Os Segredos dos Dragões, os três mais recentes livros infantis que Rute Reimão ilustrou, vão ficar patentes ao público, na Fábrica do Braço de Prata, em Lisboa, até 27 de agosto. No mesmo espaço, e durante o mesmo período, podem ainda ser visitadas duas outras exposições: “Fabrick P 01”, uma mostra colectiva de arte urbana; e “Resultado Final”, uma colectiva de fotografia, fruto de um curso promovido pela Kamera Photo.
Rute Reimão, coordenadora da página infantil do “DA”, expõe em Lisboa
Foi inaugurada há uma semana, em Lisboa, na Fábrica
DR
“Apaixonei-me por uma casa de bonecas” do Braço de Prata, a exposição de ilustrações “Traços de Ternura”, de Rute Reimão, artista que reside há uma década em Avis. Colaboradora do “Diário do Alentejo” e ilustradora de mais de uma dezena de livros infantis, depois desta exposição que pode ser vista até 27 de agosto, prepara uma outra para setembro, em Vila Franca de Xira, dedicada à “Paisagem que eu habito”. Texto Carlos Júlio
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ute Reimão tem 39 anos, nasceu em Luanda, mas aos dois anos a família trouxe-a para a zona da grande Lisboa, para o Estoril. Desde pequena, quando lhe perguntavam o que queria ser quando fosse grande respondia sempre o mesmo: ser pintora, fazer desenhos, trabalhar com as cores e as texturas. E é isso que faz. Começou como designer, paginadora em jornais, artista gráfica, ilustradora. É agora ilustradora de livros para crianças. Usa uma técnica mista, feita de colagens com papéis antigos, cheios de história, tecidos, lã, botões já amarelecidos pelos anos. E umas das imagens mais antigas e fortes que guarda são as ofertas de “guaches Cisne” que a mãe lhe fazia de vez em quando, nos tempos de criança. Depois seguiu artes na António Arroio – “A escola mais marcante onde podia ter andado” – e design no IADE. Rute vive desde o início do milénio em Avis. Com o companheiro deixou a grande cidade para trás, as agências de publicidade, os jornais (especialmente o “Semanário” e “A Capital”, onde trabalhou), as exposições e rumou ao Alentejo. Primeiro pensaram fixar-se em Serpa, terra do cartoonista Luís Afonso, de quem são amigos. Mas um dia viram num jornal o anúncio da venda de uma casa em Avis. Telefonaram ao atual secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, de quem também são amigos há anos, e que na
altura vivia naquela vila alentejana. Pediram-lhe, a ele e à mulher, que fossem ver a casa. Descreveram-na como “uma casa de bonecas, que subia e descia”. Apaixonaram-se pela casa e transformaram Avis num novo porto de abrigo. Consigo trouxeram uma empresa de artes gráficas e de conteúdos, que lhes proporcionou trabalho e projetos. Um dos motivos da mudança foi para Rute Reimão a possibilidade “de desenhar e de pintar”. Começou a ter mais tempo e dedicou-se à ilustração de livros infantis. Hoje é uma ilustradora reconhecida, com 11 livros publicados, várias exposições já realizadas e outras em preparação. O gosto pela ilustração começou nos jornais. No “Semanário” ilustrava as crónicas do jornalista Torcato Sepúlveda. Na “Capital” também as do jornalista João Mesquita. Por essa altura também começou a definir uma personagem, a “Carlota”, de que foram editados quatro pequenos livros. Mas o seu traço ainda não tinha a consistência que tem hoje. “Sinto que a minha ilustração ganhou consistência. Não sei se foi pelo Alentejo, talvez tenha ganho pela maturidade, porque tu vais-te encontrando. A minha ilustração mudou também pelo nascimento do Manel. Mudou também pela idade”, diz Rute Reimão, com o filho ao lado, o Manel, que já nasceu em Avis. Mas se saiu da “cidade grande”
Elias, o sem abrigo
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odos os dias, exceto ao domingo, o “Jornal de Notícias” publica o cartoon “Elias, o sem abrigo”, da autoria de Rute Reimão e de Aníbal Fernandes. O personagem nasceu “há uns 10 anos e destinava-se a comentar a atualidade num jornal económico. O projeto não foi para a frente e em 2004, já estávamos em Avis, decidimos publicá-lo, diariamente, na Internet. Criámos mesmo uma página e foi quando do ‘JN’ nos propuseram a publicação”, diz Aníbal Fernandes. Desde aí nunca mais parou. E todos os dias segue, via mail, desde Avis para o Porto, este Elias, nascido do traço de Rute Reimão nas viagens entre Lisboa e o Estoril, “implacável” comentador da atualidade, sempre cheio de muita ironia, na perspetiva dos “sem abrigo” em que (quase) todos nos estamos a tornar. CJ
farta da “confusão”, hoje sente, por vezes, falta do contacto com outras realidades. “O tempo aqui pesa. Às vezes tenho vontade de voltar, não para a confusão, mas de regressar às minhas raízes. E o ideal seria estar no Estoril e poder manter aqui aquela casa de bonecas, que subia e descia e pela qual nos apaixonámos”. Em Avis, Rute teve “a sorte” de encontrar os materiais de que precisava: “Os papéis antigos com história”, que dão densidade aos seus trabalhos. “Encontrei um senhor que tinha o espólio de uma mexicana que veio para Portugal no início do século XX. Essa mexicana, de famílias abastadas, veio com o pai fazer uma viagem pelo mundo. O pai adoece e morre em Lisboa, ela está quase a regressar ao México quando casa com o advogado que trata da herança. Ele tem raízes no Alentejo e ela vem viver para aqui, mas entretanto separam-se e, mais tarde, já velha, quem toma conta dela é este tal senhor, que acabou por herdar muitas das coisas. Ficaram muitos documentos, desde os relativos ao divórcio, cartas de amor, passaportes e são esses papéis que eu estou a usar”, diz, reforçando a ideia: “Se olhares para as ilustrações verás pedacinhos desses documentos, dessas cartas. Mas há coisas que eu não consigo recortar de tão fortes que são”. Os projetos para o futuro são muitos. Um deles é antigo, mas tem sido adiado. “Quero dedicar-me mais à pintura e menos à ilustração. Mas para isso é preciso mais maturidade. Mas sinto que me começo a despegar desta fase da ilustração e a entrar numa fase diferente, de pintura, que acho que vai ser o meu caminho. Vai ser uma pintura também muito despojada, que vai em busca da paz através da cor e da simplicidade. Mas ainda é um caminho que começo a percorrer”, diz. “Mas que projeto é esse, já antigo, que trazes contigo?”, pergunto. “Talvez esse projeto tenha sido o ponto chave que me trouxe de Cascais para Avis e que é fazer 10 telas dedicadas a escritores portugueses. Dos clássicos aos contemporâneos. É um projeto ambicioso que continua à espera. À espera de uma maior maturidade”, responde Rute Reimão, as mãos trémulas, sensíveis, como se acariciasse a textura de um dos trabalhos que naquela mesma tarde iriam seguir para Lisboa para serem expostos. E até 27 de agosto estabelecerem “Traços de Ternura” com quem visitar a Fábrica do Braço de Prata.
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Pinamonti no Teatro de La Zarzuela
Paolo Pinamonti acaba de ser nomeado pelo governo espanhol diretor do Teatro Nacional de La Zarzuela, o segundo teatro lírico de Madrid. O programador foi selecionado em concurso público, a que se candidataram 27 profissionais de todo o mundo, mas mantém a gestão
Entrevista
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artística do Festival Terras sem Sombra por mais dois anos, tal como está estabelecido em contrato. No teatro madrileno, em atividade ininterrupta desde 1856, assume o desafio de abrir uma casa de “fortes tradições folclóricas à modernidade na qual nós vivemos”.
Eu também estava convencido, e este festival foi uma confirmação disso, de que o público quer qualidade, espetáculos de qualidade. Então, quando o público percebe que há, por parte dos artistas, empenho e seriedade nas propostas, sente curiosidade também pelas propostas mais arrojadas.
Paolo Pinamonti mantém-se, profissional e afetivamente, ligado ao Baixo Alentejo
Um veneziano rendido às terras sem sombra Dirigiu durante seis anos, entre 2001 e 2007, o Teatro Nacional de São Carlos. Com a direção artística do Festival Terras sem Sombra regressou à programação em Portugal. Como se deu esse encontro?
São as coisas curiosas da vida. Eu tinha acabado o meu contrato de colaboração com o Festival Mozart, na Corunha, Galiza. Era junho de 2010, voltei para Lisboa e recebi um telefonema de um amigo comum entre mim e o professor José António Falcão, Alexandre Delgado, que me disse que seria possível que José António Falcão me ligasse porque queria falar do seu festival, do seu projeto. E assim foi. No dia seguinte ligou, encontrámo-nos em Lisboa, discutimos o projeto, pareceu-me um projeto muito interessante e aceitei. Pareceu-me que, em termos de desafio profissional, era uma coisa interessante, independentemente do facto de ser um festival com meios reduzidos perante aquilo que poderia ser um teatro ou um festival como o da Galiza. Mas, apesar destas dificuldades económicas, havia por outro lado uma qualidade muito estimulante. O que é que mais o desafiou nesta proposta?
Antes de mais, eu apreciei a ideia de um festival itinerante, ou seja, um festival ligado a um território e não só a uma cidade. Um festival onde as várias realidades desta região davam o seu contributo. Depois, gostei também da ideia de juntar o património, em senso mais amplo, ou seja, a defesa do património arquitetónico que a Diocese de Beja está a desenvolver com uma grande qualidade de trabalho – em agosto, eu visitei os lugares onde depois viriam a decorrer os concertos, e achei um trabalho meritório, de enorme qualidade – à música, ao património imaterial, e também à defesa da natureza, da biodiversidade, uma ideia que está a ter uma grande recetividade junto dos artistas. E assim, porque juntava estas três coisas, eu aceitei esta colaboração. Estava ciente deste desafio que é programar para um público que, à partida, não estará muito familiarizado com a música dita erudita, neste caso a música sacra?
Sim. Também havia esse problema. Mas eu também estava convencido, e este festival foi uma confirmação disso, de que o público quer qualidade, espetáculos de qualidade. Então, quando o público percebe que há, por parte dos artistas, empenho e seriedade
Nascido em Veneza, Paolo Pinamonti, musicólogo e
no domingo, 9, registando uma surpreendente res-
programador cultural de renome, já quase leva mais
posta das comunidades locais. Uma proposta que
tempo de atividade na Península Ibérica do que no
aceitou sem hesitar mal se seu conta do caráter iti-
seu país natal, Itália. Depois de seis anos à frente do
nerante do projeto e da sua forte inspiração patrimo-
Teatro Nacional de São Carlos, de onde saiu mago-
nial. Será, como se soube há dias, o próximo diretor
ado com a então tutela da Cultura, Pinamonti regres-
do Teatro Nacional de la Zarzuela, o segundo teatro lí-
sou recentemente à programação em Portugal, pelas
rico de Madrid, mas mantém as suas responsabilida-
mãos da Diocese de Beja, que o convidou para diretor
des no Terras sem Sombra. Não apenas por mero vín-
artístico do Terras sem Sombra – Festival de Música
culo contratual, mas sobretudo pelo “afeto” com que
Sacra do Baixo Alentejo, cuja sétima edição terminou
foi acolhido nesta sua “aventura alentejana”.
Entrevista de Carla Ferreira Fotos José Ferrolho
Musicólogo e programador cultural
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nas propostas, sente curiosidade também pelas propostas mais arrojadas. Por exemplo, quando realizámos, em Castro Verde, a estreia de uma peça de Morton Feldman, muito particular e muito difícil aparentemente, houve um êxito sem palavras, um silêncio total e a Basílica Real cheia. Foi uma grande satisfação. Como também a execução de “Visions de l’Amen”, de Olivier Messiaen, em Vila de Frades. A igreja de São Cucufate estava cheia, cheia. A maior parte do público nunca tinha ouvido falar de Messiaen e, contudo, foi um êxito espetacular, com o público em pé, a aplaudir os pianistas.
ascido em Itália, em 1958, Paolo Pinamonti é licenciado em Filosofia e doutorado em Piano, sendo desde 1992 professor de Musicologia na Universidade Foscari, da sua cidade natal, Veneza. Como investigador, centrou-se, entre outras questões, na vida teatral veneziana do século XIX (Rossini, Meyerbeer, Bellini e Donizetti), e na teoria da história da música do século XX (Malipiero, Casella, Nono, Maderna). Paralelamente, vem desenvolvendo trabalho no domínio da organização artística, nomeadamente como secretário artístico do Festival de Música Contemporânea da Bienal de Veneza e como diretor artístico do Teatro la Fenice de Veneza. Em Portugal, tem uma passagem marcante pelo Teatro Nacional de São Carlos, entre 2001 e 2007, tendo sido reconhecido pela Presidência da República com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique, em 2006. Quando recebeu o convite para assumir a direção artística do Festival Terras sem Sombra, em 2010, acabava de terminar o seu contrato de colaboração com o Festival Mozart, na Corunha, Espanha, onde se encontrava desde 2007. Carla Ferreira
Qual lhe parece ser o maior desafio nesta nova etapa?
Neste projeto, para mim o maior desafio é conseguir renovar e ampliar o rico património lírico espanhol – porque o Teatro de La Zarzuela está ligado a este património – conseguindo pô-lo em relação com as novas forças vivas do teatro de palavra espanhol. Ou seja, conseguir abrir este teatro de fortes tradições folclóricas também à modernidade na qual nós vivemos.
Estava à espera desta resposta?
Não. Esta foi a maior satisfação de todas: a grande resposta da comunidade. Não pensei que pudesse ser assim tão calorosa. A resposta do público superou tudo o que eu pudesse imaginar, porque ver as igrejas onde fizemos concertos, desde Santiago do Cacém a Almodôvar, Grândola, Castro Verde e Vila de Frades, sempre, sempre cheias, foi uma grande satisfação. Estou muito, muito satisfeito.
No entanto, mantém a direção do Festival Terras sem Sombra. É apenas um compromisso que quis honrar ou há algo mais profundo que o liga a este projeto?
Tinha uma relação anterior com esta região – conhecia a sua cultura, as suas manifestações musicais?
Conhecia muito pouco. Conhecia mais o Alto Alentejo, a zona de Évora, Monsaraz, não o Baixo Alentejo. E fiquei encantado com a beleza desta região, da natureza, a relação entre o Homem e a natureza, que é uma relação de grande equilíbrio, sobretudo na primavera. Na primavera, esta terra é de uma beleza absoluta. Já conhecia a grande tradição do cante alentejano, do canto popular, e também alguma expressão ligada à guitarra popular nesta zona, a viola campaniça. Conhecia estas manifestações e quando, por exemplo, o Coro de Verona foi convidado a Castro Verde para o concerto de 30 de abril, foi muito simpático porque as boas-vindas foram dadas por um coro de cantadores alentejanos. Há uma proposta de candidatar o cante alentejano a Património Cultural Imaterial da Unesco. Como musicólogo, parece-lhe viável este projeto?
Sou musicólogo, professor na Universidade de Veneza, mas não sou um investigador no âmbito da etnomusicologia, ou seja, o folclore musical e a etnomusicologia são setores que eu não conheço aprofundadamente. No entanto, penso que sim. Desde sempre que conheço esta tradição do canto polifónico popular ligado ao trabalho do campo, que me parece muito parecido a outras tradições, que por exemplo existem também em Itália, como o canto das mulheres que trabalham nos campos de arroz. Há uma grande tradição de canto popular ligado ao trabalho. Mas, como digo, eu não tenho esta competência específica no meu percurso de estudo. Eu interesso-me por história da ópera, história da música contemporânea.
vida profissional é assim, temos que seguir, é outro ciclo. Para mim, é uma grande satisfação esta nova nomeação em Espanha. É um grande teatro, é o segundo teatro lírico de Madrid, é um teatro com uma enorme tradição, porque desde 1856 que, ininterruptamente, continua a funcionar. É o mais antigo teatro lírico de Espanha com uma atividade continuada. O Teatro Real é ligeiramente mais antigo, foi fundado em 1850, mas de facto, entre 1920 e 1997, ficou parado. É para mim uma grande honra, um grande desafio, este novo percurso profissional.
Eu não quero abandoná-lo por várias razões. Uma delas são os laços de amizade que se criaram com toda a equipa que colabora com este festival. Em segundo lugar, pelos sentimentos de apoio, de afeto, de amizade que encontrei aqui no Alentejo. Em todas as localidades onde estive senti um empenho por parte das várias câmaras municipais, das populações… Vi que havia um envolvimento e isso levou-me a criar laços de afetividade. Porque a vida é feita também destas coisas. Vou assim manter-me por mais dois anos, que é o que está no contrato.
Quando realizámos, em Castro Verde, a estreia de uma peça de Morton Feldman, muito particular e muito difícil aparentemente, houve um êxito sem palavras, um silêncio total e a Basílica Real cheia. Foi uma grande satisfação. Como também a execução de “Visions de l’Amen”, de Olivier Messiaen, em Vila de Frades. A igreja de São Cucufate estava cheia, cheia.
Saiu do Teatro Nacional de São Carlos, em 2007, dizendo-se “amargurado”. Concretamente, a que se deveu o seu afastamento?
Pela minha parte, havia uma forte oposição a um projeto legislativo de reorganização do Teatro e da Companhia Nacional de Bailado, que eu via como um enfraquecimento das possibilidades de cada um deles. Sobretudo, eu via neste projeto uma situação pela qual, no final, aumentariam os custos em vez de termos maiores benefícios. De facto, foi esta a realidade com que acabámos por deparar-nos. Este projeto inviabilizou os aspetos positivos do Teatro. Eu saí porque, justamente, o poder político quis avançar com o seu projeto e eu não concordava com ele. Então, era inevitável. Entretanto, volvidos estes quatro anos, foi há dias nomeado pelo governo espanhol diretor do Teatro Nacional de La Zarzuela, em Madrid, concorrendo com 27 profissionais de todo o mundo. É, de certa forma, uma bofetada de luva branca a quem, na altura, tutelava a Cultura em Portugal?
Não. Não o ligo a nada do que se passou. A nossa
O seu percurso profissional tem sido feito, nos últimos anos, entre Portugal e Espanha. É um italiano rendido à Península Ibérica?
Sem dúvida que, profissionalmente, tenho mais anos na Península Ibérica do que os que passei em Itália. Em Itália, trabalhei quatro anos no Teatro la Fenice, de Veneza, e seis anos na Bienal de Veneza. Aqui, levo seis anos no São Carlos, em Lisboa, quatro na Galiza, e prevê-se que mais cinco em Madrid. Claro que se aceitei todos estes trabalhos, e se participei neste concurso, é porque gosto também da qualidade de vida que aqui se leva. E do Alentejo, o que lhe fica depois desta primeira edição como diretor artístico do Festival Terras sem Sombra?
São muitas coisas. As pessoas, essencialmente. A generosidade das pessoas, o cheiro da primavera, as cores, lindíssimas, o calor, do qual eu gosto muito. E que é um calor também do afeto das pessoas que eu encontrei nesta minha aventura alentejana ao longo destes quatro meses. Como lhe disse, a curiosidade e o entusiasmo com os quais as pessoas participaram foi o que mais me encantou.
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Região
A Câmara Municipal de Vidigueira está a promover o programa “Toca a Mexer” com o objetivo de criar hábitos de prática desportiva regular organizada. O programa de promoção da atividade desportiva decorre no relvado das piscinas municipais, às segundas, quartas e sextas-feiras, a partir das 18 e 30 horas, e destina-se aos funcionários e colaboradores da autarquia e pais das crianças que frequentam o Programa Férias Jovens.
Fórum intercultural em Mértola No âmbito do II Festival da Juventude de Mértola, que decorre de 22 a 24, a Câmara Municipal de Mértola promove um fórum intercultural com jovens do concelho e de El Granado, em Espanha. O objetivo desta iniciativa é “promover o diálogo, a partilha de experiências e o convívio entre os jovens, de ambos os lados da fronteira”. Para além dos concertos que terão lugar no cais do Guadiana, o fórum inclui atividades desportivas
PSP detem ladrões de supermercado
Casos de polícia em Beja A PSP de Beja deteve na terça-feira quatro indivíduos de nacionalidade romena, dois do sexo masculino e dois do feminino, por suspeita de furto no interior de um estabelecimento comercial.
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pós terem sido detetados, três dos indivíduos fugiram, tendo o quarto elemento ficado retido no interior do estabelecimento até à chegada da PSP. Os suspeitos em fuga foram entretanto apanhados pela Polícia, que apreendeu, para além do produto do fruto no estabelecimento comercial, diverso material, “no valor total de três mil euros”. Ainda de acordo com o Comando Distrital de Beja da PSP, PUB
os dois suspeitos do sexo masculino “possuem ilícitos criminais”, tendo sido já alvo de várias detenções “do sul ao centro” do País, ao longo “de alguns anos”. Trata-se de um “grupo organizado”, adianta a PSP. Os quatro suspeitos foram presentes a tribunal ao fim da manhã de quarta-feira. Tráfico de armas, falsificação de documentos e contrafação Entretanto
mais quatro pessoas foram detidas na terça-feira pela GNR, em diversos locais de cinco distritos do País, por suspeita de tráfico de armas, falsificação de documentos e contrafação, anunciou aquela força de segurança. A operação, que foi desenvolvida pelo Núcleo de
Investigação Criminal de Grândola da GNR, contou com a colaboração de militares da guarda e elementos da PSP de Setúbal, Guarda, Évora, Beja e Porto. Além das detenções, foram apreendidas 10 espingardas caçadeiras, dois revólveres, duas pistolas, várias munições, centenas de CD, oito computadores com drives para gravar em série e documentos relativos à emissão de cartas de condução. Na sua página na Internet, a GNR explica que a operação foi realizada em diversos locais dos cinco distritos e envolveu buscas domiciliárias. Os quatro suspeitos foram presentes a tribunal para aplicação de eventuais medidas de coação.
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Vidigueira promove “Toca a Mexer”
radicais, uma visita à praia fluvial da Tapada Grande, na Mina de S. Domingos, um colóquio subordinado ao tema “Cultura e juventude – desafios para o século XXI” e uma visita aos núcleos museológicos do Museu de Mértola. Podem inscrever-se gratuitamente neste fórum jovens dos 18 aos 25 anos, até hoje, sexta-feira, 15, na divisão de Cultura, Desporto e Turismo da Câmara Municipal. A ficha de inscrição está disponível em www.cm-mertola.pt.
Alsud ensina gestão cinegética A Escola Profissional Alsud, em Mértola, vai promover um curso profissional de Técnico de Gestão Cinegética. O curso apresenta “uma forte ligação ao mundo rural e contempla disciplinas e módulos de caráter muito prático como espécies de caça maior e menor, espécies piscícolas, armas e cães de caça, cetraria, fotografia, técnicas de maneio de habitat, maneio de espécies cinegéticas em cativeiro, entre outros ligados à conservação dos recursos naturais, à agricultura e à floresta”.
Edifícios alentejanos premiados A Casa do Médico de São Rafael, em Sines, foi premiada na categoria “Conversão de Equipamento Social” no âmbito do prémio europeu de arquitetura Philippe Rotthier. Da autoria do arquiteto José Baganha, a obra vai integrar uma exposição no Museu de Arquitetura de Bruxelas. A Fábrica de Cortiça Robinson, em Portalegre, de Eduardo Souto Moura e Graça Correia, também foi premiada, entre 101 candidaturas entregues de 19 países.
Educação Ambiental de Odemira em workshop O Pólo de Educação Ambiental de Odemira promove na próxima segunda-feira, dia 18, um workshop denominado “Prevenção e reutilização de sólidos urbanos”. O workshop conta com a participação de Fátima Teixeira, do Grupo de Estudos Ambientais da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa.
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Novo Centro de Emprego em Sines
O Centro de Emprego de Sines mudou para novas instalações, localizadas na rua Marquês de Pombal, 49 – R/C, mantendo os mesmos contactos telefónicos e de correio eletrónico.
Câmara da Vidigueira colabora com Instituto a Droga No âmbito do Programa de Respostas Integradas, a Câmara Municipal de Vidigueira assinou um compromisso de colaboração com o Instituto da Droga e Toxicodependência e com parceiros locais. O Programa de Respostas Integradas de Vidigueira é um projeto promovido conjuntamente entre a câmara e o Instituto da Droga e da Toxicodependência – Centro de Respostas Integradas de Beja e que visa promover um conjunto de respostas interdisciplinares à problemática da toxicodependência no concelho.
Em 2010 fecharam 15 no Baixo Alentejo
Autarquias reconvertem antigas escolas Num momento em que o Ministério da Educação está a proceder à reavaliação do processo de encerramento das escolas básicas do 1.º ciclo (EB1) com menos de 21 alunos, o “Diário do Alentejo” foi saber o que é feito das EB1 que já não abriram em 2010/2011.
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o final do ano letivo 2009/2010 muitas foram as escolas básicas do 1.º ciclo encerradas na região do Baixo Alentejo por terem menos de 21 alunos, parâmetro encontrado pelo anterior governo para proceder ao reordenamento escolar. Os encerramentos atingiram, sobretudo, os estabelecimentos escolares em meio rural. Almodôvar (1), Castro Verde (1), Ferreira do Alentejo (1), Odemira (6), Ourique (2) e Santiago do Cacém (4) foram os concelhos afetados. O concelho de Odemira foi o mais atingido com os encerramentos. Seis escolas básicas fecharam: Almograve, Bemparece, Castelão, Ribeira do Seissal, São Miguel e João das Ribeiras. O vereador da Câmara Municipal de Odemira com o pelouro da Educação, Hélder Guerreiro, afirma que “todas estão a ter utilização”, seja com o funcionamento de jardins de infância ou como sede de associações. Quanto a novos encerramentos espera que haja “bom senso por parte da Direção Regional de Educação e do Ministério”. “Não havia condições em relação às distâncias e às condições das escolas de acolhimento, o que
se continua a verificar”. A EB1 de Gomes Aires, concelho de Almodôvar, foi uma das que encerrou. Segundo a vereadora da autarquia com o pelouro da Educação, Maria Sílvia Batista, e apesar de ter sido encerrada, “a escola está a funcionar” devido às obras da escola de Santa Clara-a-Nova, albergando temporariamente os alunos em duas salas. O concelho de Castro Verde também viu uma escola ser encerrada, na Sete, mas que continua a funcionar como jardim de infância. “As crianças do ensino básico foram transferidas para o Centro Escolar de Santa Bárbara de Padrões, sede de freguesia, mas na Sete continua a funcionar o ensino pré-primário”. Quem o afirma é o vereador da autarquia de Castro Verde, Paulo Nascimento. “Quanto a novos encerramentos, nem a autarquia nem o agrupamento têm quaisquer indicações”. Em Santiago do Cacém, as escolas da aldeia de Santo André e de Sonega estão sem qualquer funcionamento, com a de Foros do Locário a servir como sede de uma associação de caçadores e pescadores e a de São Francisco da Serra como espaço cultural para a população. As escolas de Santa Luzia e de Aldeia de Palheiros, Ourique, foram cedidas, respetivamente, à junta de freguesia e a uma associação local para dinamização dos espaços. A escola de Aldeia de Ruins, em Ferreira do Alentejo, está sem qualquer utilização. Marco Monteiro Cândido
No âmbito dos ateliers de verão promovidos pela Câmara Municipal de Beja estão previstas algumas atividades aquáticas e multidisciplinares a realizar na piscina descoberta, durante os meses de julho e agosto, designadamente o programa “Vamos à Piscina 2011”, batismo de mergulho e hidroginástica.
Horário de funcionamento Terça-feira a domingo entre as 9 e as 20 horas Encerra à segunda-feira Tabela de preços Maiores de 64 anos – 1,85 € Dos18 aos 54 anos – 2,30 € Dos 10 aos 17 anos – 1,85 € ROTEIRO DAS PISCINAS NO DISTRITO DE BEJA
Desporto
ALJUSTREL 1 Piscina olímpica descoberta com 50x21m 1 Tanque de aprendizagem com 20,5x9,90m 1 Chapinheiro com 2,50m/raio 1 Piscina coberta com 20x10m ALMODÔVAR 1 Piscina descoberta com 25x16m 1 Tanque de aprendizagem com 16x4m 1 Piscina coberta com 20x12m ALVITO 1 Piscina descoberta com 24,9x 2.40 m 1 Tanque de aprendizagem com 12,4x7,20 m 1 Chapinheiro com 6,30x6,30 m BARRANCOS 1 Piscina descoberta com 25x12 m 1 Tanque de aprendizagem com 12x6m 1 Piscina infantil com 6x6m BEJA 1 Piscina descoberta olímpica com 50x21 m 1 Tanque de aprendizagem 1 Piscina infantil com 3,5m/raio 1 Piscina coberta com 25x12,5m
Piscinas de Beja têm 45 anos
Querida piscina da minha alma... Uma discussão tão acessória como a data de abertura das piscinas de Beja esconde o problema essencial que é o estado de parcial degradação do equipamento. Texto e foto Firmino Paixão
A
piscina de Beja, inaugurada no dia de Santa Maria do ano de 1966, andou nas bocas do mundo pelo atraso, já recorrente, com que franqueia as portas aos utentes. Numa cidade fortemente castigada pela canícula, deveria constituir-se num oásis aprazível, numa oferta de qualidade turística dirigida aos visitantes, servindo os interesses dos habitantes do concelho e dos vizinhos da região transfronteiriça, como em tempos aconteceu. Pouco depois das 10 da manhã atravessei o portal da Piscina Municipal de Beja. Não tenho memória da última vez que ali molhei o pé, mas passaram seguramente cerca de 30 anos. Paguei os dois euros e trinta cêntimos que me foram pedidos para aceder à zona de banhos e depois só uma boa bica atrasaria o tempo de mergulho nas águas límpidas que ondulavam ligeiramente mesmo ali à frente dos meus olhos, mas o bar só abria às 11 horas. A degradação de espaços Os balneários, outrora separados por sexo, hoje são comuns, ou seja, o espaço coletivo, porque uma vez lá dentro há, naturalmente, lugar à necessária privacidade. Trata-se, apenas, da necessidade de restringir o acesso ao balneário masculino, tal o
estado de degradação em que o mesmo se encontra. De resto, o pavimento é o mesmo de há 45 anos, mais sujo e degradado, antiguidade que se estende aos equipamentos sanitários. A caminho do plano de água reparei em necessidades de intervenção ao nível da cantaria, na reformulação do gradeamento, a atualização do mobiliário urbano, placas de cartão em vez de vidros de portas, enfim, mais grave, uma caixa elétrica aberta numa zona de crianças. Melhorar a oferta turística Passar um dia na piscina de Beja era facilitado pela existência de um parque de merendas, um espaço com frondosas sombras, salpicado de mesas e bancos de pedra circulares. Está lá tudo, mas num estado de abandono gritante. No piso superior da piscina, o seu cartão-de-visita, onde no passado existiram vários espaços de apoio aos visitantes, está tudo encerrado e em mau estado de conservação. O piso está sujo, o lixo e as teias de aranha acumulam-se aos cantos. A estrutura metálica onde funcionou o restaurante, que até foi um espaço bem-sucedido, é hoje um casão em ruínas com um impacto tão negativo que é surpreendente como não foi removido. Mais surpreendente ainda é a preocupação pública que se generalizou com os atrasos na abertura da piscina e ninguém investir uma só palavra na denúncia do estado de degradação a que chegou um equipamento público com a função social que este tem. Um dia destes a piscina terá mesmo que encerrar, por tempo indeterminado, para
recuperar as condições de dignidade e segurança que o equipamento merece. Alguns aspetos positivos A piscina olímpica, o tanque de aprendizagem e a piscina infantil são os lugares de excelência no meio de tamanho declínio. Há cerca de quatro anos foi construída a nova piscina infantil, um tanque oval bem projetado mas, constatámos, mal executado pelo empreiteiro responsável. Sucessivas infiltrações soltam o revestimento de azulejos, o que revela má execução. Com o empreiteiro fora de cena, foi o atual executivo que repôs este ano as deficiências. A intervenção de fundo em 2007 incidiu também nas caleiras do tanque principal e no sistema de circulação e filtragem de água, e aí são visíveis os benefícios para os utentes. A divisão de responsabilidades No início de
cada época balnear, quase coincidente com o final do ano escolar, tem sido frequente a troca de acusações entre o poder em exercício e as forças da oposição, sobre os atrasos na abertura da piscina de Beja. No passado argumentou-se com a realização de obras, no presente até a meteorologia já foi desculpa, mas a mais recorrente é “a culpa do executivo anterior”, o que começa a ser aberrante. Perante o estado de degradação de algumas (infelizmente muitas) áreas da piscina, que não é de hoje nem de ontem, é legítimo concluir que as responsabilidades são transversais a muitas gestões municipais, pelo menos a responsabilidade política pelo estado a que o equipamento chegou.
CASTRO VERDE 1 Piscina descoberta com 25 x 15 1 Tanque de Saltos com 15x 15 1 Chapinheiro oval com 23m2 1 Piscina coberta com 16,66x8 m CUBA 1 Piscina descoberta com 25x12,5m 1 Tanque de aprendizagem com 23,8x20m 1 Piscina coberta com 16,65x10m FERREIRA DO ALENTEJO 1 Piscina olímpica com 50x25m 1 Chapinheiro com 19,5x14,5m 1 Piscina coberta com 16,66x10m MÉRTOLA 1 Piscina coberta com 25 metros 1 Tanque de aprendizagem 16,66 x 10 m MOURA 1 Piscina olímpica com 50x15,5m 1 Piscina coberta com 16,6x10m 1 Chapinheiro ODEMIRA 2 Planos de água aquecida 1 Piscina com 25 x 16,67m 1 Tanque de aprendizagem com 16,7x10 m OURIQUE 1 Tanque de aprendizagem com 17x8m SERPA 1 Piscina descoberta para adultos com 50x22 m 1 Piscina descoberta para crianças com 19,8 m2 1 Piscina Coberta com 16x11m. VIDIGUEIRA 1 Piscina descoberta Olímpica com50x22m 1 Piscina coberta com 25x12m 1 Piscina coberta com 12x6m 1 Chapinheiro com 5x5m Nota: Na generalidade quase todas as infraestruturas possuem equipamentos de apoio, como balneários individuais e coletivos, snack-bar e restaurante, posto médico e vigilância durante o período de funcionamento. O distrito tem cinco piscinas com dimensões olímpicas, em Aljustrel, Beja, Ferreira do Alentejo, Moura, Serpa e Vidigueira.
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Atividades aquáticas de verão em Beja
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AF Beja abriu época 2011/2012 em futebol
A Associação de Futebol de Beja abriu o período de filiação e inscrições de clubes para as competições oficiais da época 2011/2012, ação que se prolongará até 5 de agosto. O organismo anunciou que o Campeonato Distrital da 1.ª Divisão tem início previsto para 25 de setembro e os sorteios estão agendados para 24 de agosto.
Classificações 1.º Hugo 1200 kg 2.º Augusto Parreira 1150 kg 3.º Sérgio Joaquim 1100Kg
6.ª Maratona Outdoor de Futsal em Milfontes
4.º Belmiro Guedelha 1040 kg 5.º Luís Miguel Remédios 0,980 kg 6.º Nuno Heleno 0,800 kg 7.º Ricardo Guerreiro 0,850 kg
A Maratona de Futsal Outdoor “Da Pietro”, organizada pelo Clube de Futebol Praia de Milfontes, decorre nos dias 23 e 24, no complexo desportivo local, tendo como atração a oferta de generosos prémios e a distinção dos melhores participantes a nível individual.
8.º Paulo Simões 0,800 kg 9.º Simone Silva 0,780 kg 10.º Geraldo Guedelha 0,760 kg 11.º José António Nunes 0,700 kg
12.º Maria Inês Felício 0,580 kg 13.º Armando Leonor 0,520 kg 14.º Mário Semeão 0,520 kg 15.º José Carlos Gonçalves 0,340 kg
Convívio de pesca para pessoas portadoras de deficiência
A pesca desportiva também é solidária A Associação de Pescadores Desportivos de Grândola organizou mais um convívio de pesca despor tiva para cidadãos portadores de deficiência. Texto e fotos Firmino Paixão
A
barragem do Pego do Altar, na freguesia de Santa Susana, foi este ano o palco escolhido pela Associação de Pescadores de Grândola para a realização do habitual convívio de pesca desportiva para cidadãos portadores de deficiência, que teve a presença de cerca de dezena e meia de concorrentes, de diversas idades, maioritariamente alunos da Cercigrândola. Uma ação com acentuadas vertentes de índole social e pedagógica, que proporcionou algumas horas de prática desportiva aos alunos daquela instituição de ensino especial. E até o peixe colaborou, porque foram efetuadas interessantes capturas. Os prémios, o menos importante, foram distribuídos durante um almoço convívio, esse sim especial e de-
terminante no sucesso desta iniciativa que envolveu também os familiares diretos dos “pescadores” e que contou com a colaboração da Câmara Municipal de Grândola. Para Artur Trindade, dir igente d a A ssoc iaç ão de Pescadores de Grândola, esta é uma ação “muito importante” que organizam há vários anos “com muita satisfação” e em que é possível “constatar a felicidade destes pescadores especiais”. “É gratificante ver como estão felizes, também a satisfação dos familiares que os acompanham neste dia, e no final pedem-nos sempre para repetirmos este convívio”, adianta o dirigente, acentuando que “o concurso, sendo organizado pela Associação de Pescadores, resulta da conjugação de esforços com o município de Grândola e a Cercigrândola, mas os alunos têm muitas atividades e nesta altura do ano já frequentam também a praia, tornando-se difícil encontrar datas”, porque a associação também tem os seus campeonatos.
Artur Trindade
Tendo em conta que o objetivo é apanhar peixe, é fundamental escolher um bom plano de água, concordou Artur Trindade: “Escolhemos a barragem do Pego do Altar, bem pertinho de Santa Susana, um plano de água que tem boa acessibilidade, é plano e sem barreiras, depois sabemos que abunda aqui peixe de pequeno porte que é mais fácil para retirar da água e, de facto, todos eles têm estado continuamente a retirar exemplares da água, tem
sido uma grande alegria para todos”. Falando do sentimento desta ação solidária, Trindade reiterou que para os pescadores e dirigentes da associação é também importante estarem em contacto com esta realidade: “Alguns dos meus colegas estão aqui pela primeira vez e sentem isso, são cidadãos a quem ajudamos a tomar contacto com uma atividade tão interessante como é a pesca desportiva. Acresce que muitas vezes os pais têm pouca disponibilidade para os acompanhar noutras atividades e aqui estão em plena sintonia com o objetivo deste convívio”. Artur Trindade, ele próprio duas vezes campeão do mundo de pesca desportiva (individual na Sérvia e por equipas no Brasil), considera ainda que “eles são os verdadeiros campeões, alguns deles até têm alguma habilidade e sensibilidade para pescar”, assumindo ainda a felicidade da sua modalidade de eleição contribuir para tão nobres causas sociais. Ana Maria Nunes, dirigente da Cercigrândola, explicou que
o objetivo é “criar uma interação entre os alunos e a sociedade, provando que eles têm capacidade de participar nestas atividades tal como outras pessoas, depois o convívio, a proximidade e a participação dos familiares também ajuda muito”. A dirigente revelou ainda que “os alunos têm outras atividades. Fazem natação e participam em provas competitivas com outras instituições congéneres”: “É muito interessante e gratificante sentir a disponibilidade e a alegria de todos eles nestas atividades”. A concluir, Ana Maria Nunes revelou que a instituição, que tem cerca de 120 alunos, “atravessa fases muito difíceis que, felizmente, tem conseguido superar com a grande ajuda da comunidade, porque as ajudas institucionais são insuficientes”: “É necessário criar algumas iniciativas no sentido de levar por diante aquilo que são as nossas perspetivas e que passam por renovar e melhorar as nossas instituições e oferecer melhores condições aos nossos utentes”, disse.
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O Núcleo de Árbitros de Futebol Armando Nascimento organiza nos próximos dias 23 e 24, no Pavilhão Desportivo de Beja, mais uma edição da já tradicional maratona de futsal. A competição é inovadora no facto de se destinar apenas a equipas masculinas de formação, entre petizes e juniores, e em femininos apenas o escalão de veteranos. As inscrições decorrem até ao próximo dia 21.
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11.ª Maratona de Futsal Cidade de Beja
Os vencedores das edições anteriores 2005 – 1.º Pedro Pessoa (3.11.21.h); 1.ªChantal Xervelle (4.26.48 h). 2006 – 1.º Pedro Pessoa (3.15.58 h); 1.ª Amélia Costa (4.56.30 h). 2007 – 1.º Eusébio Rosa (3.19.04h)); 1.ª Chantal Xervelle (4.08.29). 2008 – 1.º Eusébio Rosa (3.14.03 h); 1.ª Verónica Correia (4.20.57h). 2009 – 1.º Custódio António (3.03.41h); 1.ª Chantal Xervelle (3.57.32h). 2010 – 1.º Eusébio Rosa (3.00.40h); 1.ª Chantal Xervelle (4.22.56h).
7.ª Ultra Maratona Atlântica Melides-Troia
Correr e sofrer na espuma das ondas A 7.ª Ultra Maratona Atlântica, prova com a extensão de 43 quilómetros que se disputa no domingo entre as praias de Melides e Troia, conta com a participação de quase 300 atletas nacionais e estrangeiros. Texto Firmino Paixão
T
rata-se de uma prova de atletismo única em Portugal e na Europa disputada nos areais da frente atlântica entre a praia de Melides e a península de Troia. Uma corrida de sacrifício que expõe os atletas a diversas adversidades como o calor, a extenPUB
são da prova e a dureza do piso. Carlos Lopes, antigo campeão olímpico, apadrinha a corrida organizada pela Câmara Municipal de Grândola. Estão inscritos 261 atletas, entre eles 21 espanhóis e 22 concorrentes femininas, representando cerca de 70 clubes. A corrida atravessa as praias de Melides, Aberta Nova, Galé, Pinheiro da Cruz, Pego, Carvalhal, Comporta, Soltróia e Troia. A saída de Melides está marcada para as 9 horas e a chegada à meta três horas depois para os primeiros atletas masculinos e cerca de quatro horas para os femininos. O recorde da prova está em três
horas e 40 segundos e é pertença do atleta Eusébio Rosa com a camisola do S.U.Caparica, que este ano está de novo entre os favoritos ao triunfo, bem como a belga Chantal Xervelle que venceu quatro das edições e detém o recorde feminino. Paulo do Carmo, vereador na câmara de Grândola com o pelouro do Desporto, disse ao Diário do Alentejo que “Grândola tem orgulho neste evento que este ano já bateu o recorde de inscrições” e acentua que “esta prova só se pode fazer, e assim tem sido no passado, devido às condições naturais que o próprio concelho
tem”. “São condições de excelência, da beleza das nossas praias, todas elas qualificadas e com galardões de bandeira azul, portanto este magnífico território, esta beleza das praias, esta extensão de costa entre Sines e Troia, que é a terceira maior do mundo, em que Grândola tem praticamente dois terços desse território”. O autarca acrescentou ainda: “Essas condições naturais, enfim, que Deus criou e entregou a Grândola, aliadas ao facto de existir aqui uma grande dinâmica, um grande envolvimento e uma grande aposta naquilo que é a promoção turística, só nos pode
dar felicidade e satisfação, por isso, ano após ano, vamos tentando melhorar e essa evolução nota-se com o facto de este ano já termos batido o recorde de participantes, alguns dos quais são estrangeiros, especialmente espanhóis, ou seja, neste momento dizemos com toda a clareza que a prova está a atingir o patamar de internacionalização”. Paulo do Carmo considera que se está na presença de um exemplo muito feliz de como o desporto pode servir de bandeira promocional de uma região, mas sublinha que “há muitas maneiras de promover o território, nomeadamente a costa”.
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Leituras na Costa de Santo André
De 18 a 29 a Biblioteca de Vila Nova de Santo André também vai banhos. Se gosta de ler, ouvir histórias e desenhar, pode contar com a sua companhia. Todos os dias das 10 e 30 às 17 horas, uma biblioteca na praia.
Vitória, estória vitória conta a tua
A páginas tantas ntas ... ...
Praia-mar, um livro da Planeta Tangerina com a assinatura do ilustrador Bernardo Carvalho, ho, chega numa altura em que só nos apetece etece estar com os pés dentro de água. Enquanto o mar não sobe, obe, a praia é um areal imenso. Um livro que nos convida a descobrir o verão, o sol, a praia, aia, o mar e o prazer das férias. Passeamos, molhamos os pés nas poças, exploramos as rochas, mos com apanhamos conchas e brincamos os caranguejos. A pouco e pouco o mar sobe o e a água ganha terreno a ponto de arriscarmos um mergulho.
Que bom que é poder chegar à frutaria do supermercado e poder escolher a fruta com o sabor mais exótico, ou aquela outra com que sonhámos o dia inteiro. Mas não será um pouco estranho comprar morangos ou maçãs vindas de outro país, quando em Portugal também se produzem? Sim, existem frutos que viajam milhares de quilómetros até chegarem à tua mesa, pela simples razão que, por cá, não é a época deles serem colhidos. Opta por comer fruta da época. É sem dúvida mais saudável.
fruta da época
Revista Timbuktu
Na página estão espalhadas várias frutas, mas só algumas correspondem à época em que estamos. Assinala quais são. Atenção, os supermecados enganam...
Dica da semana Descalça os sapatos, arregaça as calças, passeia pela areia. Leva um caderno e desenha a paisagem tal como a vês ou apenas um detalhe. Desenha o ondular das ondas, do vento, as elevações da areia e a espuma do mar que fica na areia. Anota palavras soltas. Procura histórias entre as pessoas que por ali passeiam. Um passeio pelas poças vai ajudar-te a saber mais sobre os seres vivos que ali habitam e desenha, desenha muito.
Manuel, 7 anos, Lisboa
Os ilustradores Paulo Monteiro e Susa Monteiro, dois pilares fundamentais do Festival Internacional de BD de Beja e colaboradores regulares do “Diário do Alentejo”, têm o seu trabalho mais recente exposto no espaço Oficinas, em Aljustrel, até ao próximo dia 23. Uma oportunidade para ficar com uma
Fim de semana Festival arranca hoje em Serpa e vai até final do mês
Cultura ao relento nas Noites na Nora
O
aviso está feito: “Não há sofá, mas há conforto. Não há televisão mas há os melhores espetáculos ao vivo. Não há pantufas nem repousapés, há pés que querem dançar. Não há vizinhos aborrecidos, há pessoas a partilhar consigo o momento”. O Festival Noites na Nora está aí de novo para uma 12.ª edição que arranca hoje à noite no espaço de sempre, o que lhe dá nome – nas traseiras da velha nora do aqueduto da cidade de Serpa. Cabe este ano ao duo Pinto Ferreira as honras de abertura de um desfile de 16 espetáculos que só terminará no final do mês e que inclui teatro, música, dança e uma residência artística. Os anfitriões também são os de sempre, a companhia Baal 17, que este ano propõe uma edição mais curta, de um mês para duas semanas, a condizer com os tempos de contenção. Sobre os Pinto Ferreira há a dizer que são autores de “Violinos no telhado”, o primeiro single de um álbum de estreia que conta com mais oito faixas e que viaja por “ambientes bipolares, entre sentimentalismos ingénuos, amores obsessivos e a estupidez humana”. A produção é de Flak, dos lendários Rádio Macau, e as letras de Pedro Malaquias. Amanhã, sábado, o festival mantém-se no registo da música e dos novos talentos nacionais, convidando Márcia a subir ao palco, para apresentar “Dá”, um disco que se segue ao EP de estreia e no qual a também vocalista dos Real Combo Lisbonense nos oferece uma “coleção de canções que insistem em ser humanas, demasiado humanas”, como escreveu o jornalista Nuno Miguel Guedes. Domigo, 17, é dia de teatro. A criação é de Madalena Victorino e chama-se “Ovelhas Clandestinas”, um espetáculo-oficina inspirado na obra Raul, o Pastor, de Eva Muggenthaler. Entre as propostas musicais, destacam-se ainda o decano Carlos Mendes, com o espetáculo “Era uma vez… na margem esquerda”(dia 22), B Fachada (dia 23), Nuno Prata (dia 29) e A Caruma (dia 30), para encerrar. Na programação teatral contam-se “A Loja das Lamparinas” (dia 20), de Elsa Galvão e João Didelet para o Teatro da Terra, “As leis fundamentais da estupidez humana” (dia 21), pelo Al-MaSRAH Teatro, e “Há lobos sem
ser na serra” (dia 24), a cargo da companhia anfitriã. Está igualmente previsto um serão de sitdown/stand up comedy por Sofia Bernardo e Jorge Serafim (dia 27), bem como a residência artística do Teatromosca, que resultará no espetáculo “Europa” (dia 28).
visão global sobre o seu traço, que foca sobretudo questões pessoais, umas vezes biográficas, no caso de Paulo Monteiro, outras vezes transpostas para um universo que representa o real através do sonho, no caso de Susa Monteiro. As suas obras são o que correntemente se designa por “banda desenhada de autor”.
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Paulo e Susa Monteiro nas Oficinas
Música e touros na Baronia Vila Nova da Baronia, concelho de Alvito, vai estar em festa este fim de semana com mais uma edição da ExpoBaronia, que inclui espetáculos musicais, garraiadas e uma largada de toiros. Hoje, sexta-feira, o serão de abertura é preenchido com a atuação de Pedro Santo, no palco da feira, seguida de uma sessão com o DJ Seven e uma garraiada noturna. Amanhã, sábado, há encontro de grupos corais e baile com a Banda Luz, ficando reservados para domingo, 17, os espetáculos dos Alencanto e Canta Brasil.
“Dançar com mitos” no centro de Moura Sob o signo das mitologias, o Escrita na Paisagem – Festival de Performance e Artes da Terra prossegue este fim de semana em Moura, com o projeto “Dançar com mitos”, de Elliot Mercer, com Márcio Pereira & Amigos. No centro histórico de Moura, entre domingo, 17, e terça-feira, 19, recriam-se coreografias de grandes nomes (mitos) da performance e da dança norte-americanas dos anos 60 e 70. Elliot Mercer, coadjuvado por Márcio Pereira, coordena um grupo de jovens participantes na reatualização de trabalhos de Anna Halprin, Trisha Brown, Alan Kaprow e Simone Forti.
Noites de Rua Cheia pelos largos de Serpa Já arrancou a programação das Noites de Rua Cheia que, até meados de agosto, levará aos largos e praças das várias localidades do concelho de Serpa atividades de música, teatro e cinema. Hoje, sexta-feira, Pias recebe os Cruzeiro, Brinches é o palco de Fernando Pardal e os Tabernê Sonvinhon e Vale dos Mortos é visitado pelos Trigo Roxo. Amanhã, sábado, Cláudia Estrela atua em Vila Nova de São Bento, os Brainstorm em Vila Verde de Ficalho e os Notas Soltas em A-do-Pinto.
“Música na arte”: três exposições em Sines No âmbito de uma parceria entre o Centro de Artes de Sines (CAS) e o Centro Cultural Emmerico Nunes (CCEN), são apresentadas a partir de amanhã, sábado, e até 24 de setembro, três exposições de fotografia que exploram diferentes abordagens ao universo da música. “Música na arte” contempla a mostra “Panis et Circensis” (foyer do CAS), que reúne trabalhos de André Cepeda, António Júlio Duarte, Carlos Lobo e Patrícia Almeida, “Opera”, de Augusto Alves da Silva, e “TNSC A Prospectus Archive”, de Paulo Catrica, no CAS (sala principal) e no Centro Cultural Emmerico Nunes, respetivamente. Ambas resultam de uma encomenda que o Teatro Nacional de São Carlos e a Fundação EDP fizeram a vários fotógrafos.
Andy Warhol na Fundação Eugénio de Almeida
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A Fundação Eugénio de Almeida inaugura hoje, pelas 18 e 30 horas, a exposição “Andy Warhol: Os mistérios da arte”, uma mostra que reúne em Évora 41 obras de um dos mais importantes nomes da pop art. Entre as obras expostas encontram-se a instalação “A cadeira elétrica” e outras que exploram questões da política e da cultura popular norte-americana. Parte integrante do imaginário ocidental contemporâneo, também lá estão a famosa série das latas de sopa Campbell´s, a garrafa de Coca-Cola, bem como os retratos de Marilyn Monroe, Mick Jagger e Prince. A exposição está patente até 13 de novembro.
Noites na Nora Márcia a “céu aberto” em Serpa
Boa vida D Ingredientes para 4 pessoas 800g de bacalhau 400g de massa cotovelos 2 tomates maduros sem pele e sem grainhas 2 cebolas medias 2 dentes de alho 0,5dl azeite 1dl vinho branco 1 ramo salsa 1 folha louro q.b. sal e pimenta Preparação Corte o bacalhau previamente demolhado em cubos. Pique as cebolas, os alhos e os tomates. Num tacho coloque o azeite, a cebola, os alhos, o louro, a pimenta e os tomates. Deixe refogar tudo junto. Adicione o vinho branco e deixe ferver até evaporar o álcool. Coloque a água e quando começar a ferver junte a massa cotovelo. Quando esta estiver quase cozida junte o bacalhau. Retifique o tempero e no final salpique com salsa picada. Bom apetite… António Nobre Chefe executivo de cozinha – Hotéis M’AR De AR, Évora
Roteiros Descobrir Beja
A
Biblioteca Municipal José Saramago e a Associação para a Defesa do Património Cultural da Região de Beja estão juntas na organização do ciclo de roteiros culturais “A descoberta de Beja”, que decorrerá até meados de setembro. O primeiro, denominado “A cidade no tempo de frei Manuel do Cenáculo (século VIII)”, arranca na próxima terça-feira, 19, e terá como monitora Marta Páscoa, que durante uma hora e meia encaminhará os inscritos pela cidade que este bispo de Beja encontrou quando aqui chegou, em 1777, “viajando pelo que resta e pelo que falta”. “Arte azulejar de Beja” (às quarta-feiras) e “Criação e evolução de uma cidade” (às quintas-feiras), ambos conduzidos por Florival Baiôa Monteiro, são outros dos roteiros propostos, entre 1 e 31 de agosto.
DR
Comer Massada de bacalhau
eu-se a conhecer a solo em 2009 com o tema “A pele que há em mim”, incluído na coletânea Novos Talentos Fnac, mas o percurso no mundo da música já tinha começado há muito, desde que o pai, alentejano, lhe ofereceu uma guitarra. Márcia, a cantautora revelação de voz doce, sobe ao palco da 12.ª edição do Noites na Nora, em Serpa, amanhã, sábado. “Sempre escrevi por necessidade”, começa por dizer Márcia. Uma necessidade que a levou, aos 13 anos, a aprender a tocar guitarra de ouvido e a musicar os poemas que escrevia. Um diário de poemas, a maioria de amor, que mantinha para si “sem pretensão de o mostrar ao mundo”. Foi, “talvez, a vontade de mostrar ao destinatário o que escrevia”, que a levou a partilhar as suas músicas. Mas, para além do ciclo restrito de amigos, o mundo ainda levaria algum tempo até descobrir o poder da canção, da palavra, e dos silêncios de Márcia. Ainda na adolescência foi vocalista dos Ana´s Blame, depois integrou (e integra) os Real Combo Lisbonense, licenciou-se em Pintura, estudou em França, e foi maturando a música. Foi sendo sempre preciso sentir mais para que Márcia fizesse um traço seguro no desenho da sua vida e se lançasse numa carreira dedicada exclusivamente à música “A forma inteligente de lidar com o tempo” e “o gosto pela autenticidade”, transmitidos pelo pai alentejano, bem poderão ter ajudado a desenhar o percurso de Márcia. Marcou-o também a saída do País, um momento “muito importante de consciência de identidade”. Longe de Portugal descobriu a vontade de escrever na língua materna, realizou um documentário com emigrantes portugueses na tentativa de perceber “porque raio nos sentimos sempre inferiores”, e continuou a escrever. Em outubro de 2010 é editado pela Pataca Discos “Dá”, o primeiro álbum da cantora que muito antes de ser produzido já tinha título: “Dá porque dá para fazer muita coisa mesmo em tempo de crise, não podemos desistir”. Cada qual luta com as suas armas, as de Márcia são o amor, “tão importante como a vida”, e deram-nos “Dá”, “um trabalho de amor, com o rigor das paixões. Nem poderia ser de outra maneira”. Aos 28 anos, Márcia confessa ainda “algum nervosismo” quando sobe ao palco. De aparência frágil
e delicada, é na força das suas canções que Márcia se revela. A solo, acompanhada pela guitarra, ou com banda, quem a ouve não fica indiferente. No Noites na Nora juntam-se à voz da cantora Nuno Lucas, no baixo e voz, João Correia, na bateria, Bruno Pernadas, na guitarra elétrica e guitarra acústica, e Margarida Campelo, nos teclados. Um concerto especial, num local especial, o ambiente perfeito para nos deixarmos envolver na experiência, no processo cognitivo ou mental, ou ainda, espiritual, relacionada à perceção de elementos que agradam de forma singular aquele que a experimenta, e a que vulgarmente chamamos Beleza. Márcia Santos faz parte da nova geração de cantautores, uma geração que “tem vontade de fazer música, meios para se expressar, e liberdade para o fazer”. Uma geração a que se juntam nomes como B Fachada ou Nuno Prata (ex-Ornatos Violeta), convidados do Noites na Nora nos dias 23 e 29, respetivamente. A frescura de Márcia, a irreverência de B Fachada, a crueza das palavras de Nuno Prata dão voz, em português, a um novo Portugal, para o qual o Noites na Nora tem sido palco privilegiado, não só na música, mas no teatro, na dança. Há 12 anos que a Baal17 – Companhia de Teatro se lançou na aventura de programar um evento cultural multidisciplinar, apostando sempre “na qualidade da mesma e na Cultura como fator potenciador de riqueza, não só económica, mas identitária, pessoal e comunitária”. Cada qual luta com as suas armas, e a Baal17 acredita que “a Cultura em geral, e o teatro em particular, são veículos de transformação social”. A 12.ª edição do Noites na Nora, entre 15 e 30 de julho, é, “infelizmente, a mais curta de todas porque o orçamento, tal como o espaço, não aumenta e a crise chegou primeiro à cultura”. Mas, tal como a Márcia, a Baal17 e o Noites na Nora continuam a dar em tempo de crise. Em tempo de crise, é preciso tirar o “s” e criar, e as noites “mais agradáveis do Alentejo” continuarão com aquilo que melhor as caracteriza: o encontro anual, a conversa, a tertúlia, a intimidade entre o palco e a plateia, a troca de opinião após o espetáculo entre os artistas que permanecem no espaço com um público cada vez mais disponível e atento ao que o rodeia, a dança, a alegria e a festa cada vez mais necessária. Sandra Serra
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Quinze crianças e jovens do concelho de Santiago do Cacém provenientes de contextos vulneráveis acompanhadas pela rede social do concelho e pela Associação Intervir.Com. participaram esta semana no Programa de Férias 2011. Os três dias de atividades lúdico pedagógicas decorreram em Santo André com o apoio da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Junta de Freguesia de Santo André e Agrupamento de Escolas de Santo André.
“Noites de verão” à quinta-feira em Almodôvar Música e teatro animam as noites de quinta-feira deste mês em Almodôvar, no âmbito da iniciativa “Noites de verão”, promovida pela câmara municipal e cujos espetáculos decorrem a partir das 22 horas na praça da República. Na próxima quinta-feira, dia 21, subirá
Diário do Alentejo 15 julho 2011
Programa de férias para crianças vulneráveis de Santiago
ao placo a peça “Se o mundo fosse bom o dono morava nele”, pelo Centro Dramático de Évora (Cendrev). As “Noites de verão” terminam na última quinta-feira do mês, dia 28, com “Uma viagem pelo fado”, um espetáculo com os fadistas António Pinto Basto e José Gonzalez.
Jazz César Cardoso – “Half Step”
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Fotoblogue Alentejo Rui Santos http://atoleiros.webblog.com.pt
Este espaço é dedicado aos amantes da fotografia que disseminam pela Internet os seus olhares sobre o Alentejo. Remeta as suas imagens para jornal@diariodoalentejo.pt
Natureza Caminhadas por Odemira
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21.ª edição da Faceco – Feira das Atividades Culturais e Económicas do Concelho de Odemira, que decorrerá entre os dias 22 e 24, em S.Teotónio, numa iniciativa da câmara municipal e da junta de freguesia local, propõe, entre várias iniciativas, algumas provas desportivas. Assim, para além das atividades culturais e recreativas, da gastronomia, música, mostra de serviços e concursos de gado, estão previstas duas caminhadas abertas a toda a população que pretendem “fazer com que as pessoas pratiquem atividaPUB
des físicas, alertando para os perigos de uma vida sedentária, e dar a conhecer a freguesia de S. Teotónio e o concelho de Odemira”. No dia 23, com concentração agendada para as 20 e 30 horas, junto à porta de entrada na feira, irá decorrer uma caminhada noturna pela vila de S. Teotónio. No dia 24, no âmbito da divulgação da Rota Vicentina, projeto desenvolvido pela Associação Casas Brancas, terá lugar uma caminhada entre Odemira e S. Teotónio. A concentração será junto ao cais fluvial de Odemira, pelas 8 e 30 horas.
arecem ter ficado em definitivo para trás os tempos em que o país jazzístico se queixava da falta de sopradores, mormente de saxofonistas. Nos anos mais recentes têm surgido diversos jovens apostados em prosseguir diferentes orientações estéticas e a mudar o anterior paradigma. César Cardoso é um deles: aos 30 anos acaba de editar o seu registo discográfico de estreia, “Half Step”. Do seu ainda curto percurso avulta ter tocado na big band do Hot Clube de Portugal e nos Desbundixie. Presentemente frequenta a licenciatura em jazz na Escola Superior de Música de Lisboa e é professor na Escola do Hot. Confessa que o principal objetivo deste primeiro trabalho é documentar o seu som no início de carreira. Incentivado por Pedro Moreira (que surge como convidado em duas peças), Cardoso rodeia-se de um punhado de músicos com nome feito no panorama nacional e que se encaixam como uma luva na sua abordagem: o guitarrista Bruno Santos, o pianista Filipe Melo, o contrabaixista Demian Cabaud e o baterista Bruno Pedroso. Para além de doCésar Cardoso – “Half Step” tado instrumentista, importa mencionar o César Cardoso (saxofone facto de Cardoso assinar todas as peças do tenor), Bruno Santos (guitarra), programa. Não obstante a diversidade das Filipe Melo (piano, fender composições, fica clara, desde logo, uma rhodes), Demian Cabaud particular propensão por atmosferas se(contrabaixo) e Bruno renas e requintadas, sem particulares soPedroso (bateria) + Pedro bressaltos. Um forte apelo melódico transMoreira (saxofone tenor) parece em peças como “Alone (Always Editora: Edição de autor Alone)”, “First Song”, uma balada adociAno: 2010 cada de contornos clássicos, e “Mafalda”. Mais interessantes são, contudo, o forte travo hard-bop de “Cisne”, o rápido “Dear Joe” e, a fechar, o melhor momento: “It´s Like You” com toda a formação em ótimo plano. Os resultados obtidos são claramente satisfatórios, tratando-se de um primeiro disco. “Tenho neste momento outras ideias, projetos e pensamentos diferentes para o futuro”, diz César Cardoso. Os dados estão lançados. Aguardemos com redobrada expectativa os próximos capítulos. António Branco
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POR LUCA
Apesar de algumas nuvens a cobrir o sol, hoje a temperatura não sofrerá grandes descidas, situando-se entre os 17 graus, de mínima, e os 34, de máxima. Amanhã e domingo, o céu ficará limpo mas estará menos calor, sobretudo no litoral, onde a temperatura pode descer até aos 27 graus.
A ilustradora da mais recente edição de Cartas Portuguesas
Em defesa de Mariana
A
ter existido, tal como a conhecemos através das famosas cinco cartas de amor ao conde de Chamilly, Mariana Alcoforado teria encontrado na atualidade uma conterrânea com quem partilhar as mágoas. Ilustradora de traço intimista e poético, Susa Monteiro desenha a mais recente edição de Cartas Portuguesas. Mais um a juntar a outros projetos que lhe têm granjeado um crescente reconhecimento no meio. Ela, que tropeçou na BD, através do ateliê Toupeira, apenas “para passar o tempo”. Foi recentemente publicada a reedição das cartas de Mariana Alcoforado, com ilustrações suas. Como foi entrar neste universo da freira de Beja, cujo amor por um certo cavaleiro francês se tornou simbólico e correu o mundo?
Foi uma boa experiência, porque me foi dada total liberdade de trabalho. Fiz uma interpretação muito pessoal das cartas. Não quis introduzir muitos elementos históricos, tentei antes transpor a tristeza e desespero da Mariana por estar fechada num convento quando o seu desejo era estar longe dali ao lado do homem que amava. Quis que o Chamilly parecesse um cretino, e que a Mariana fosse uma mulher “dividida”, ainda que contra a sua vontade, entre o sagrado e o amor terreno. Sinto alguma empatia pelos sentimentos expressos nas cartas, nomeadamente pelo desespero de estar em Beja, e pela falta de coragem para fugir daqui… Pelo que percebi, não estava nada a par do universo da BD e nem sequer era especialmente fã deste registo. Como se deu este PUB
tropeção que, afinal, acabou por delinear o seu percurso até hoje?
Susa Monteiro 31 anos, natural de Beja
Trabalhou como figurinista e aderecista para teatro e cinema, depois de um curso na área, mas nunca se sentiu identificada com o “ambiente” atrás do palco. A partir de 2002, começa a dedicar-se à BD e à ilustração, que descobriu através do ateliê Toupeira, o embrião do que é hoje o Festival Internacional de BD de Beja, de cuja equipa dirigente faz parte. Ilustra regularmente para o “Diário do Alentejo” e para a revista “Visão”, cúmplice de António Lobo Antunes na sua crónica. Tem publicado em fanzines, nacionais e estrangeiros, em álbuns coletivos e é autora da biografia em BD de Jorge Palma (editora Tugaland).
Foi por um mero acaso. Quando terminei os estudos e regressei a Beja, entrei para o Toupeira - Ateliê de Banda Desenhada e Ilustração da Casa da Cultura, para passar o tempo. Gostei muito das pessoas, do ambiente, e da euforia que se vivia à volta da BD. A “ilustração” no nome do ateliê era uma espécie de isco para pessoas como eu, que queriam desenhar mas a quem a BD não dizia nada. Tive o privilégio de descobrir, através do Paulo Monteiro e dos outros colegas, que a banda desenhada é um mundo fantástico, cheio de autores sensacionais mas ainda com muita coisa por fazer. O mercado de BD em Portugal é muito pequeno e autores como o Gipi, o David B, etc, não são, infelizmente, conhecidos pelo público geral. A leitura de banda desenhada ainda é muito associada ao público infantil, apesar de em Portugal se contarem pelos dedos os autores que trabalham para a infância. O trabalho que fazia antes de me dedicar ao desenho era nos bastidores do teatro e do cinema, mas nunca me identifiquei com o ambiente e com as pessoas desse circuito, pelo que me foi muito fácil deixá-lo para trás. Tem planos para uma história de maior fôlego, sua, do princípio ao fim?
Sim, tenho dois projetos. Um para a editora Polvo, que tem de estar pronto até ao fim deste ano, com texto e desenhos meus, e um outro que deverá ser a adaptação de uma obra literária, sem prazo nem editora, um sonho que tenho há alguns anos... Entrevista de Carla Ferreira
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FMM propõe 36 espetáculos para sete noites em Sines Ao longo de sete dias de concertos, com início no próximo dia 22, o Festival Músicas do Mundo, em Sines, propõe este ano 36 espetáculos de 23 países, espalhados pelos palcos históricos do castelo medieval e da avenida Vasco da Gama, conhecida por avenida da Praia. Do programa, que concentra os espetáculos nos dois últimos fins de semana do mês (de 22 a 24 e de 27 a 30), a organização dá destaque ao projeto Congotronics vs Rockers, com uma dezena de músicos da série Congotronics e outros tantos da cena rock alternativa. E também ao concerto de encerramento, no castelo, com a dupla lendária do reggae, Sly & Robbie, acompanhada do cantor Junior Reid. O senegalês Cheikh Lô, um dos maiores músicos africanos da actualidade; o ganês Ebo Taylor, figura patriarcal do highlife e do afrobeat; o projecto Desert Slide, com Vishwa Mohan Bhatt, um dos mais reconhecidos músicos da Índia; e os alemães Dissidenten, banda fundamental para a fundação do movimento worldbeat, são outros nomes que merecem menção especial. A inauguração, pelas 18 e 45 horas do próximo dia 22, no castelo, cabe ao bejense António Zambujo, tido como uma das vozes mais originais do fado.
Teatro Fórum de Moura em digressão regional Com estreia recente, o espetáculo “Alto e Pára o Trabalho!”, do Teatro Fórum de Moura (TFM), encontra-se em digressão de verão pelos concelhos de Vidigueira, Serpa, Barrancos e Moura, que decorrerá até setembro, no âmbito do projeto Experimenta Energia, da Lógica EM. Serpa acolhe as próximas apresentações desta peça cujo enredo se centra numa “Companhia de Teatro-Revista-Circo financiada pelo Mega Consórcio Meu Capital, que percorre o País convencendo a população das suas verdades absolutas”. “Alto e Pára o Trabalho!” passa por Vale de Vargo (dia 21, no largo da Igreja), Brinches (dia 22, no Sítio do Vale), e Vila Nova de São Bento (dia 23, largo da Junta de Freguesia). Barrancos recebe a nova produção do TFM no próximo dia 27, no Parque de Feiras e Exposições. Todas as sessões decorrem a partir das 22 horas.
Quinta da Arrábida em discussão pública
Sexta-feira, 15 julho 2011 Nº 1525 (II Série)
A Câmara Municipal de Ourique promove hoje, sexta-feira, pelas 18 horas, no auditório da biblioteca municipal, a última de duas sessões públicas de esclarecimento sobre o Plano de Pormenor da Quinta da Arrábida – Monte da Rocha, inseridas no período de discussão a realizar até ao dia 20. O processo de discussão pública do referido plano, adianta a autarquia, “diz respeito à execução de um projeto de turismo de enorme importância para o concelho de Ourique e para a região e que conclui um longo procedimento legal entretanto finalizado com a realização da reunião extraordinária da Assembleia Municipal de Ourique no final do mês”.
Cadernodois Empresa encontra-se numa nova fase de investimento
O queijo serpa DOP Guilherme foi galardoado com uma medalha de ouro no Concurso Nacional de Queijos Tradicionais Portugueses realizado em Santarém. De acordo com a empresa com sede em Serpa, “este prémio é um reconhecimento da qualidade deste produto” que a Queijaria Guilherme lançou em fevereiro e segue-se à menção honrosa obtida pelo queijo de cabra fresco atabafado, no Concurso 3 dias com Queijo, em outubro de 2010, promovido pela Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios.
JOSÉ SERRANO
Queijo serpa DOP Guilherme conquista medalha de ouro
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A ANA – Aeroportos de Portugal e a empresa de rent-a-car Europcar celebraram um acordo que viabiliza àquela empresa a instalação de um balcão no aeroporto de Beja, aberto todos os dias da semana. De acordo com a ANA, “esta iniciativa revela-se de grande importância não só para o desenvolvimento dos negócios não aviação mas também para a atratividade do aeroporto perante as companhias aéreas, oferecendo-se doravante aos passageiros uma facilidade de extrema importância”. A empresa adianta ainda que “para o aeroporto de Beja a aposta no crescimento das receitas não aviação é uma prioridade, procurando-se privilegiar a sua concretização, sempre que possível, com empresas da região”.
Vinho Herdade da Comporta conquista medalha de ouro O vinho Herdade da Comporta Tinto 2007 foi premiado pelo júri do certame “Sélections Mondiales dês Vins 2011”, realizado no Canadá, com a atribuição de uma medalha de ouro. O evento, realizado no Quebec, no Canadá, reuniu centenas de produtores, provenientes de todo o mundo, naquela que é considerada a maior competição internacional de vinhos da América do Norte. O júri internacional atribuiu a medalha de ouro ao Tinto Herdade da Comporta 2007, reconhecendo a qualidade do vinho, que resulta de um processo de vinificação que concilia o melhor do conhecimento tradicional com as modernas tecnologias.
A
empresa considera que “estes dois prémios, obtidos em concursos realizados com provas cegas e cujos júris são compostos por peritos em queijo, vêm comprovar o êxito do percurso seguido pela empresa, cuja história se iniciou há apenas 10 anos numa das zonas mais desfavorecidas de Portugal – a Margem Esquerda do Guadiana”. A queijaria, que emprega atualmente 25 trabalhadores, encontra-se numa nova fase de investimento que “visa a automatização de alguns processos produtivos, a racionalização de circuitos produtivos, a instalação de duas novas linhas para a diversificação do seu portfolio e a certificação do seu sistema de segurança alimentar”. Todos os investimentos visam a “modernização e o aumento da competitividade da empresa, mantendo sempre os métodos tradicionais de produção que têm sido a base da qualidade dos produtos e o consequente êxito da empresa”. A Queijaria Guilherme iniciou a sua atividade em março de 2001, fruto “da determinação” do seu fundador e empresário em nome individual, José Guilherme, que, “com apenas dois colaboradores”, se lançou no fabrico de queijo de cabra, fresco e curado, “através de métodos artesanais e com o leite proveniente das explorações agrícolas da região.” Dois anos depois, “por forma a
Empresa de rent-a-car instala-se no aeroporto
complementar a sua atividade”, a queijaria instalou uma linha de fabrico de queijo de ovelha curado e de requeijão de ovelha, adianta a empresa, acrescentando que “desde o início da atividade”, a queijaria “apostou na qualidade e na segurança dos seus produtos tendo feito diversos investimentos neste sentido, nomeadamente a aquisição de viaturas cisterna para recolha de leite refrigerado nas explorações, nas melhores condições sanitárias, e a instalação de modernas máquinas de embalagem de queijo, de sistemas frigoríficos que permitem manter as temperaturas controladas ao longo de todo o processo produtivo e de uma central de higienização, entre outros”.
Em 2008 foi criada a Queijaria Guilherme, Unipessoal, e a unidade fabril sofreu nova ampliação, na área de embalagem e de expedição, “o que lhe permitiu adaptar a sua atividade às exigências da distribuição moderna”, estando atualmente os seus produtos à venda em grandes superfícies comerciais. A exportação “tem tido também uma importância crescente”, estando a empresa já representada na Suíça, Espanha e Angola. Tendo em conta preocupações de âmbito ambiental, a empresa também já procedeu a “investimentos significativos na área do tratamento de efluentes, energias renováveis e aproveitamento de energia térmica libertada pelo sistema frigorífico”.
Produção e comercialização de batata-doce A Câmara de Odemira e a Associação de Produtores de Batata-doce de Aljezur, com a colaboração do Centro Sociocultural de Cavaleiro, promovem na próxima quarta-feira, dia 20, naquela aldeia do litoral alentejano, uma sessão de informação sobre a produção, certificação e comercialização da batata-doce, direcionada para os produtores locais. A sessão decorrerá no Centro Sociocultural de Cavaleiro, a partir das 20 horas. Os responsáveis pela organização salientam que a batata-doce “é um dos produtos com grande e crescente nível de produção no litoral do concelho de Odemira”.
2 / cadernodois / Diário do Alentejo /15 de julho de 2011
saúde Análises Clínicas
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Medicina dentária ▼ Dr.ª Heloisa Alves Proença Médica Dentista Directora Clínica da novaclinica
Laboratório de Análises Clínicas de Beja, Lda. Dr. Fernando H. Fernandes Dr. Armindo Miguel R. Gonçalves Horários das 8 às 18 horas; Acordo com beneficiários da Previdência/ARS; ADSE; SAMS; CGD; MIN. JUSTIÇA; GNR; ADM; PSP; Multicare; Advance Care; Médis FAZEM-SE DOMICÍLIOS Rua de Mértola, 86, 1º Rua Sousa Porto, 35-B Telefs. 284324157/ 284325175 Fax 284326470 7800 BEJA
Cardiologia
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RUI MIGUEL CONDUTO Cardiologista - Assistente de Cardiologia do Hospital SAMS CONSULTAS 5ªs feiras CARDIOLUXOR Clínica Cardiológica Av. República, 101, 2ºA-C-D Edifício Luxor, 1050-190 Lisboa Tel. 217993338 www.cardioluxor.com Sábados R. Heróis de Dadrá, nº 5 Telef. 284/327175 – BEJA MARCAÇÕES das 17 às 19.30 horas pelo tel. 284322973 ou tm. 914874486
MARIA JOSÉ BENTO SOUSA e LUÍS MOURA DUARTE
Cardiologistas Especialistas pela Ordem dos Médicos e pelo Hospital de Santa Marta Assistentes de Cardiologia no Hospital de Beja Consultas em Beja Policlínica de S. Paulo Rua Cidade de S. Paulo, 29 Marcações: telef. 284328023 - BEJA
Exclusividade em Ortodontia (Aparelhos) Master em Dental Science (Áustria) Investigadora Cientifica - Kanagawa Dental School – Japão Investigadora no Centro de Medicina Forense (Portugal) Rua Manuel Antó António de Brito n.º n.º 6 – 1.º 1.º frente. 78007800-522 Beja tel. 284 328 100 / fax. 284 328 106
FAUSTO BARATA
ALI IBRAHIM Ginecologia Obstetrícia Assistente Hospitalar
Consultas segundas, quartas, quintas e sextas Marcações pelo tel. 284323028 Rua António Sardinha, 25r/c dtº Beja
CLÍNICA MÉDICA ISABEL REINA, LDA.
Obstetrícia, Ginecologia, Ecografia
Técnica de Prótese Dentária Vários Acordos
(Diplomada pela Escola Superior de Medicina Dentária de Lisboa)
FRANCISCO BARROCAS
Psicologia Clínica Psicoterapeuta e Terapeuta Familiar
Membro Efectivo da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar e da Associação Portuguesa de Terapias Comportamental e Cognitiva – Lisboa
Cirurgia Vascular
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Oftalmologia
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HELENA MANSO
JOÃO HROTKO
CIRURGIA VASCULAR TRATAMENTO DE VARIZES
Médico oftalmologista Especialista pela Ordem dos Médicos Chefe de Serviço de Oftalmologia do Hospital de Beja
Convenções com PT-ACS
Consultas de 2ª a 6ª
CONSULTÓRIOS: Beja Praça António Raposo Tavares, 12, 7800-426 BEJA Tel. 284 313 270 Évora CDI – Praça Dr. Rosado da Fonseca, 8, Urb. Horta dos Telhais, 7000 Évora Tel. 266749740
Rua General Morais Sarmento. nº 18, r/chão Telef. 284326841 7800-064 BEJA
Neurologia
CLÍNICA MÉDICA DENTÁRIA
Acordos com: ACS, CTT, EDP, CGD, SAMS.
Rua Bernardo Santareno, nº 10 Telef. 284326965 BEJA
Fisioterapia
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Clínica Geral e Medicina Familiar (Fac. C.M. Lisboa) Implantologia Oral e Prótese sobre Implantes (Universidade de San Pablo-Céu, Madrid)
Fisioterapia
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CONSULTAS EM BEJA 2ª, 4ª e 5ª feira das 14 às 20 horas EM BERINGEL Telef 284998261 6ª e sábado das 14 às 20 horas
Centro de Fisioterapia S. João Batista
Medicina dentária ▼
LUÍSA GALVÃO PSICOLOGIA CLÍNICA Consultas Crianças, Adultos e Avaliação Psicológica
CONSULTAS às sextas-feiras das 9 às 20 horas Tel. 284326965 Tlm. 967630950
DR. JAIME LENCASTRE Estomatologista (OM) Ortodontia
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JORGE ARAÚJO Assistente graduado de ginecologia e obstetrícia ULSB/Hospital José Joaquim Fernandes Consultas e ecografia 2ªs, 4ªs, 5ªs e 6ªs feiras, a partir das 14 e 30 horas Marcações pelo tel. 284311790 Rua do Canal, nº 4 - 1º trás 7800-483 BEJA
Estomatologia Cirurgia Maxilo-facial ▼
DR. MAURO FREITAS VALE MÉDICO DENTISTA
Marcações pelo telefone 284321693 ou no local Rua António Sardinha, 3 1º G 7800 BEJA
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Fisiatria – Dr. Carlos Machado Psicologia Educacional – Elsa Silvestre Psicologia Clínica – M. Carmo Gonçalves Tratamentos de Fisioterapia – Classes de Mobilidade – Classes para Incontinência Urinária – Reeducação dos Músculos do Pavimento Pélvico – Reabilitação Pós Mastectomia Acordos com A.D.S.E., ACSPT, CGD, Medis, Advance Care, Multicare, Seguros Minis. da Justiça, A.D.M.F.A., S.A.M.S. Marcações pelo 284322446; Fax 284326341 R. 25 de Abril, 11 cave esq. – 7800 BEJA
Otorrinolaringologia ▼
DR. J. S. GALHOZ Ouvidos,Nariz, Garganta Exames da audição Consultas a partir das 14 horas Praça Diogo Fernandes, 23 - 1º F (Jardim do Bacalhau) Telef. 284322527 BEJA
Pneumologia
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DOENÇAS PULMONARES ALERGOLOGIA Sidónio de Souza Ex-Chefe Serviço Hospital Pulido Valente Consultas às 5ªs feiras Marcações: tel. 284 32 25 03 CLINIPAX Rua Zeca Afonso, nº 6 1º B - BEJA
Consultório Centro Médico de Beja Largo D. Nuno Álvares Pereira, 13 – BEJA Tel. 284312230
Luís Payne Pereira Médico Dentista
DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO
Psiquiatria
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Médico Psiquiatra Psicanalista da Sociedade Portuguesa de Psicanálise Membro da International Psychoanalytical Association SUPERVISÃO DE GRUPO EM PSICOTERAPIA Informações e Inscrições 91 790 28 36
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Dr. José Loff
Orlando Fialho
OUTUBRO 2011
Clínica do Jardim Praça Diogo Fernandes, nº11 – 2º Tel. 284329975
Clínica Dentária
CONSULTAS às 3ªs e 4ªs feiras, a partir das 15 horas MARCAÇÕES pelos telfs.284322387/919911232 Rua Tenente Valadim, 44 7800-073 BEJA
Médico Especialista pela Ordem dos Médicos e Ministério de Saúde Generalista CONSULTAS DE OBESIDADE
Dermatologia
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DRA. TERESA ESTANISLAU CORREIA
Urgências Prótese fixa e removível Estética dentária Cirurgia oral/ Implantologia Aparelhos fixos e removíveis VÁRIOS ACORDOS Consultas :de segunda a sexta-feira, das 9 e 30 às 19 horas Rua de Mértola, nº 43 – 1º esq. Tel. 284 321 304 Tm. 925651190 7800-475 BEJA
Gastroenterologia ▼
RICARDO LOPES Especialista Hospital Capuchos
HORÁRIO: Das 11 às 12.30 horas e das 14 às 18 horas pelo tel. 218481447 (Lisboa) ou Em Beja no dia das consultas às quartas-feiras Pelo tel. 284329134, depois das 14.30 horas na Rua Manuel António de Brito, nº 4 – 1º frente 7800-544 Beja (Edifício do Instituto do Coração, Frente ao Continente)
Clínica Geral
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GASPAR CANO
Consultas em Beja
HELIODORO SANGUESSUGA
DR. A. FIGUEIREDO LUZ
Marcação de consultas de dermatologia:
Neurologista do Hospital dos Capuchos, Lisboa
DR. JOSÉ BELARMINO
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Marcações pelo telef. 284325059 Rua do Canal, nº 4 7800 BEJA
DRª CAROLINA ARAÚJO
JOSÉ BELARMINO, LDA.
Obesidade
Rua Capitão João Francisco de Sousa, 56-A – Sala 8 Marcações pelo tm. 919788155
Consultas de Neurologia
Prótese/Ortodontia CONSULTAS 2ªs, 3ªs e 5ªs feiras Rua Zeca Afonso, nº 16 F Tel. 284325833
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Beja: CLINIPAX, Rua Zeca Afonso, nº 6 - 1º-B, 7800-522 Beja Tel./Fax 284322503 TM. 917716528 Albufeira: OFICINA DOS MIMOS – CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E DA FAMÍLIA DO SUL, Quinta da Correeira, Lote 49, 8200-112 Albufeira Tel. 289541802 Tm. 969420725
FERNANDA FAUSTINO
Ginecologia/Obstetrícia
Assistente graduado de Ginecologia e Obstetrícia
Psicologia
MÉDICO ESPECIALISTA EM CLÍNICA GERAL/ MEDICINA FAMILIAR Marcações a partir das 14 horas Tel. 284322503 Clinipax Rua Zeca Afonso, nº 6-1º B – BEJA
Psiquiatria
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FERNANDO AREAL MÉDICO Consultor de Psiquiatria Consultório
Rua Capitão João Francisco Sousa 56-A 1º esqº 7800-451 BEJA Tel. 284320749
Doenças Aparelho Digestivo Endoscopia Digestiva Hepatologia (Fígado) Proctologia (Hemorróidas)
Psiquiatra do Hospital de Beja
Consultas às quintas-feiras Praça António Raposo Tavares, 12 – 7800 BEJA Tel. 284313270
Rua Cidade São Paulo, 29, BEJA Marcações: Tel. 284328023
PARADELA OLIVEIRA Retoma as consultas na Policlínica São Paulo
3 / cadernodois / Diário do Alentejo /15 de julho de 2011
saúde PSICOLOGIA ANA CARACÓIS SANTOS – Educação emocional; – Psicoterapia de apoio; – Problemas comportamentais; – Dificuldades de integração escolar; – Orientação vocacional; – Métodos e hábitos de estudo
GIP – Gabinete de Intervenção Psicológica Rua Almirante Cândido Reis, 13, 7800-445 BEJA Tel. 284321592
_______________________________________ Manuel Matias – Isabel Lima – Ana Frederico Hugo Pisco Pacheco – Miguel Oliveira e Castro Ecografia | Eco-Doppler Cor | Radiologia Digital Mamografia Digital | TAC | Uro-TC | Dental Scan Densitometria Óssea Acordos: ADSE; PT-ACS; CGD; Medis, Multicare; SAMS; SAMS-quadros; Allianz; WDA; Humana; Mondial Assistance. Graça Santos Janeiro: Ecografia Obstétrica Marcações: Telefone: 284 313 330; Fax: 284 313 339; Web: www.crb.pt
Rua Afonso de Albuquerque, 7 r/c – 7800-442 Beja E-Mail: cradiologiabeja@mail.telepac.pt
CENTRO DE IMAGIOLOGIA DO BAIXO ALENTEJO ECOGRAFIA – Geral, Endocavitária, Osteoarticular, Ecodoppler TAC – Corpo, Neuroradiologia, Osteoarticular, Dentalscan Mamografia e Ecografia Mamária Ortopantomografia Electrocardiograma com relatório António Lopes – Aurora Alves – Helena Martelo – Montes Palma – Maria João Hrotko – Médicos Radiologistas – Convenções: ADSE, ACS-PT, SAD-GNR, CGD, MEDIS, SSMJ, SADPSP, SAMS, SAMS QUADROS, ADMS, MULTICARE, ADVANCE CARE
Horário: de 2ª a 6ª feira, das 8 às 19 horas e aos sábados, das 8 às 13 horas Av. Fialho de Almeida, nº 2 7800 BEJA Telef. 284318490 Pneumologia
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Urologia
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DR.ª FÁTIMA
AURÉLIO SILVA
CAETANO
UROLOGISTA
Doenças Respiratórias Alergias Respiratórias Apneia do Sono
Hospital de Beja Doenças de Rins e Vias Urinárias
Consultas às quintas-feiras Praça António Raposo Tavares, 12 – 7800-426 BEJA Tel. 284313270
Consultas às 6ªs feiras na Policlínica de S. Paulo Rua Cidade S. Paulo, 29 Marcações pelo telef. 284328023
BEJA
Drº Sidónio de Souza – Pneumologia/Alergologia/ Desabituação tabágica – H. Pulido Valente Drº Fernando Pimentel – Reumatologia – Medicina Desportiva – Instituto Português de Reumatologia de Lisboa Drª Verónica Túbal – Nutricionismo – H. de Beja Drª Sandra Martins – Terapia da Fala – H. de Beja Drº Francisco Barrocas – Psicologia Clínica/Terapia Familiar – Membro Efectivo da Soc. Port. Terapia Familiar e da Assoc. Port. Terapias Comportamental e Cognitiva (Lisboa) – Assistente Principal – Centro Hospitalar do Baixo Alentejo. Drº Rogério Guerreiro – Naturopatia Drº Gaspar Cano – Clínica Geral/ Medicina Familiar Drª Nídia Amorim – Psicomotricidade/Educação Especial e Reabilitação (dificuldades específicas de aprendizagem/dislexias) Drº Sérgio Barroso – Oncologia – H. de Beja Drª Margarida Loureiro – Endocrinologia/Diabetes/ Obesidade – Instituto Português de Oncologia de Lisboa Dr. Francisco Fino Correia – Urologia – Rins e Vias Urinárias – H. Beja Dr. Daniel Barrocas – Médico Interno de Psiquiatria – Hospital de Santa Maria Dr. Carlos Monteverde – Chefe de Serviço de Medicina Interna, doenças de estômago, fígado, rins, endoscopia digestiva. Dra. Ana Cristina Duarte – Pneumologia/ Alergologia Respiratória/Apneia do Sono – Assistente Hospitalar Graduada – Consultora de Pneumologia no Hospital de Beja Drª Isabel Martins – Chefe de Serviço de Psiquiatria de Infância e Adolescência/Terapeuta familiar – Centro Hospitalar do Baixo Alentejo Drª Paula Rodrigues – Psicologia Clínica – Hospital de Beja Drª Luísa Guerreiro – Ginecologia/Obstetrícia Drª Ana Montalvão – Hematologia Clínica /Doenças do Sangue – Assistente Hospitalar – Hospital de Beja Drª Ana Cristina Charraz – Psicologia Clínica – Hospital de Beja Dr. Diogo Matos – Dermatologia. Médico interno do Hospital Garcia da Orta. Dr. José Janeiro – Medicina Geral e Familiar – Atestados: Carta de condução; uso e porte de arma e caçador. Drª Joana Freitas – Cavitação, Lipoaspiração não invasiva,indolor e não invasivo, acção imediata, redução do tecido adiposo e redução da celulite Dr.ª Ana Margarida Soares – Terapia da Fala - Habilitação/Reabilitação da linguagem e fala. Perturbação da leitura e escrita específica e não específica. Voz/Fluência. Dr.ª Maria João Dores – Técnica Superior de Educação Especial e Reabilitação/Psicomotricidade. Perturbações do Desenvolvimento; Educação Especial; Reabilitação; Gerontomotricidade. Enfermeira Maria José Espanhol – Enfermeira especialista em saúde materna/Cuidados de enfermagem na clínica e ao domicílio/Preparação pré e pós parto/amamentação e cuidados ao recémnascido/Imagem corporal da mãe – H. de Beja Marcações diárias pelos tels. 284 322 503 Fax 284 322 503 Tm. 91 7716528 Rua Zeca Afonso, nº 6, 1º B, 7800-522 Beja clinipax@netvisao.pt
medicina geral e familiar Dr. Luís Capela
endocrinologia | diabetes | obesidade Drª Luísa Raimundo
terapia da fala Drª Vera Baião
psiquiatria e saúde mental Dr. Daniel Barrocas
Diversos Acordos
Įsioterapia | reabilitaĕĆo (pós-AVC/ pós-cirurgia/ traumatologia/ cinesioterapia/ coluna) Dr. Fábio Apolinário
ginecologia | obstetrícia | colposcopia Drª Ana Ladeira
psicologia clínica Drª Maria João Póvoas
psicologia educacional Drª Silvia Reis
podologia Dr. Joaquim Godinho
cirúrgia vascular Drª Helena Manso
medicina dentária Dr. Jaime Capela (implantologia) Drª Ana Rita Barros (ortodonƟa)
prótese dentária Téc. Ana Godinho
cirurgia maxilo-facial Dr. Luís Loureiro
pediatria do desenvolvimento Drª Ana SoĮa Branco
psicomotricidade | apoio pedagógico Drª Helena Louro Rua António Sardinha nº 23, 7800-447 Beja Telefone: 284 321 517|Tlm: 96 134 11 05 e-mail: clinibeja@gmail.com
Clínica Médico-Dentária de S. FRANCISCO, LDA. Gerência de Fernanda Faustino
Acordos: SAMS, ADMG, PSP, A.D.M.E., Portugal Telecom e Advancecare Rua General Morais Sarmento, nº 18, r/chão; TEL. 284327260 7800-064 BEJA
4 / cadernodois / Diário do Alentejo /15 de julho de 2011
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5 / cadernodois / Diário do Alentejo /15 de julho de 2011
institucional/diversos Diário do Alentejo nº 1525 de 15/07/2011 2ª Publicação
Diário do Alentejo nº 1525 de 15/07/2011 2ª Publicação
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MINSTÉRIO DAS FINANÇAS
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DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS
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AMBAAL – ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS DO BAIXO ALENTEJO E ALENTEJO LITORAL Curso de Formação Inicial para Motoristas de Transporte Colectivo de Crianças e Jovens Estão abertas as inscrições para o Curso de Formação Inicial para Motoristas de Transporte Colectivo de Crianças e Jovens, promovido pela AMBAAL (homologado pelo IMTT – Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, no âmbito da Lei n.º 13/2006 de 17 de Abril). O curso irá decorrer em Beja, em horário laboral, de 25 a 29 de Julho de 2011. Para mais informações, contacte: AMBAAL – ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS DO BAIXO ALENTEJO E ALENTEJO LITORAL Gabinete de Organização e Desenvolvimento Equipa de Formação Tel. 284 310 160 Fax. 284 326 332 E-mail: ambaal.forma@mail.telepac.pt Site:www.ambaal.pt
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SERVIÇO DE FINANÇAS DE VIDIGUEIRA-0337
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ANÚNCIO
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VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES
VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES N.º da Venda: 0337.2011.18 - Prédio rústico, sito em Ratoeiras, freguesia de Vila de Frades, concelho de Vidigueira, composto por uma parcela de cultura arvense de 3ª classe, com a área de 0,4750 ha, inscrita na respectiva matriz predial rústica no ano de 1970, sob o art.º 832, secção C, que confronta a norte com Luísa Maria Lacão Batalha Aguiar, Domingas Maria Lacão Batalha Rosa e Maria do Carmo Lacão Batalha Ferro, a sul com Arsénio Desidério Parreira Maia, a nascente com Domingas Maria Lacão Batalha Rosa e a poente com Pedro Jorge Rebelo Luís de Castro. José Maria Pereira Aniceto, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças VIDIGUEIRA-0337, sito em LG. JOSE AFONSO, VIDIGUEIRA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) POLICARPO JOSE LUCAS PIÇARRA, residente em VILA DE FRADES, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 10:00 horas do dia 2011-07-07 e as 16:00 horas do dia 2011-09-07. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 1.050,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-08-24, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-09-08 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0337201001004492 NIF/NIPC: 101539304 Nome: POLICARPO JOSE LUCAS PIÇARRA Morada: R DE S BRAZ N 6 - VILA DE FRADES - VILA DE FRADES 2011-07-06 O Chefe de Finanças José Maria Pereira Aniceto
N.º da Venda: 0337.2011.17 - Prédio urbano, sito na Rua Curvo Semedo, n.º 20 em Montemor-o-Novo, inscrito na matriz predial da freguesia de Nossa Senhora do Bispo, concelho de Montemor-oNovo, distrito de Évora, Tipologia T1, destinado a Habitação, com a área total de 52,00 m2, área bruta de construção de 104,00 m2, inscrito na respectiva matriz predial urbana no ano de 1981, sob o art.º 2100. José Maria Pereira Aniceto, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças VIDIGUEIRA-0337, sito em LG. JOSE AFONSO, VIDIGUEIRA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) EMILIA CANDIDA NABO PEREIRA, residente em MONTEMOR-O-NOVO, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 10:00 horas do dia 2011-07-07 e as 16:00 horas do dia 2011-09-06 O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 32.802,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-08-23, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-09-07 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0337200301002163 (e apensos) NIF/NIPC: 113086466 Nome: EMILIA CANDIDA NABO PEREIRA Morada: R CURVO SEMEDO 20 - MONTEMOR O NOVO MONTEMOR-O-NOVO 2011-07-06 O Chefe de Finanças José Maria Pereira Aniceto
Diário do Alentejo nº 1525 de 15/07/2011 2ª Publicação
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TRIBUNAL JUDICIAL DE MOURA Secção Única
ANÚNCIO Processo: 3/08.7TBMRA Acção de Processo Sumário Autor: Centro Hospitalar do Baixo Alentejo, E.P.E. Chamado: David Miguel da Costa Cadeirinhas e outro(s)... N/Referência: 600830 Data: 16-06-2011 Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação deste anúncio, citando: Chamado: Rui Miguel Moedas Cabeça, filho de Marcelino do Carmo Cabeça e de Maria do Carmo Branquinho Moedas Cabeça, estado civil: Solteiro, nascido em 06-04-1985, nacional de Portugal, NIF 241782058, BI 12868708, domicílio: Rua Nova do Carmo, N.° 8, 7860-000 Moura com última residência conhecida na morada indicada para, no prazo de 20 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestar, querendo, a acção, com a cominação de que a falta de contestação importa a confissão dos
factos articulados pelo autor e que em substância o pedido consiste no pagamento da indemnização resultante da assistência hospitalar prestada a Gonçalo Miguel Sousa Chaparro, por causa do acidente ocorrido no dia 21/03/2001, com o veículo automóvel de matrícula BO-04-08, no lugar dos Marmeleiros, sito na freguesia de Santo Agostinho, concelho de Moura, no valor de 5.550,98€, bem como os juros legais vencidos desde a sua citação até integral pagamento, tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à disposição do citando. O prazo acima indicado suspende-se, no entanto, nas férias judiciais. Fica advertido de que é obrigatória a constituição de mandatário judicial. A Juiz de Direito, Dr(a). Luciana Mateus O Oficial de Justiça Joaquim Infante
6 / cadernodois / Diário do Alentejo /15 de julho de 2011
diversos/ necrologia Diário do Alentejo nº 1525 de 15/07/2011 Única Publicação
Diário do Alentejo nº 1525 de 15/07/2011 Única Publicação
Oriola PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO
Beringel AGRADECIMENTO E MISSA DO 30º DIA
CÂMARA MUNICIPAL DE BARRANCOS CÂMARA MUNICIPAL DE MÉRTOLA
EDITAL Nº 220/2011 Abertura de concurso para atribuição de uma licença de transporte público de aluguer, em veículos automóveis ligeiros de passageiros – táxi, para uma vaga do contingente da freguesia de Mértola, concelho de Mértola Jorge Paulo Colaço Rosa, Presidente da Câmara Municipal do concelho de Mértola: Torna público, em cumprimento da deliberação tomada pela Assembleia Municipal em reunião de 30 de Junho de 2011, que se encontra aberto, pelo prazo de quinze dias a contar da data da publicação deste edital no Diário da República, concurso para atribuição de licença de táxi para uma vaga do contingente da freguesia de Mértola, sita na praça de táxis na Av. Aureliano Mira Fernandes em Mértola, nos termos do Regulamento do transporte público de aluguer, em veículos automóveis ligeiros de passageiros – táxi, e em conformidade com o programa de concurso que poderá ser consultado no site www.cm-mertola.pt ou na secção de atendimento da Câmara Municipal de Mértola, sita no Largo Vasco da Gama em Mértola. Para constar e devidos efeitos se lavrou o presente edital, que vai ser afixado nos lugares de estilo. Câmara de Mértola, aos 5 dias do mês de Julho de 2011 O Presidente da Câmara, Jorge Paulo Colaço Rosa
EDITAL Nº 22/2011 (Alteração do Plano de Pormenor do Parque Empresarial de Barrancos) Dr. ANTÓNIO PICA TERENO, Presidente da Câmara Municipal de Barrancos: Torna público, em cumprimento do artigo 149.º do DecretoLei n.º 380/99, de 22 de Setembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 316/2007, de 19 de Setembro e pelo DecretoLei n.º 46/2009, de 20 de Fevereiro, na sua redacção actual que, através da deliberação n.º 03/AM/2011, de 28 de Junho, foi aprovada a alteração ao Plano de Pormenor do Parque Empresarial de Barrancos, tendo sido a alteração publicada em Diário da Republica no dia 6 de Julho de 2011, através do Aviso n.º 13757/2011. Mais se informa que as alterações ao plano produzem efeitos desde o dia seguinte ao da sua publicação em Diário da República. Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do costume. Paços do Município de Barrancos, 07 de Julho de 2011 O Presidente Dr. António Pica Tereno
Diário do Alentejo nº 1525 de 15/07/2011 Única Publicação
TRIBUNAL JUDICIAL DE BEJA 1º Juízo Processo: 23/10.1EAEVR Processo Comum (Tribunal Singular) N/Referência: 2044589
Luísa da Conceição Pires Alves Maria José Lúcio Esposo, filhos, nora, genro, netos e restante família cumprem o doloroso dever de participar o falecimento da sua ente querida ocorrido no dia 05/07/2011, e na impossibilidade de o fazer individualmente vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que de qualquer forma manifestaram o seu pesar.
Vila de Frades PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO
1º Mês de Eterna Saudade Marido, filhos e pais agradecem a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar e os acompanharam neste momento de dor e de partida. Participam que será celebrada missa pelo eterno descanso da sua ente querida no dia 18/07/2011, segunda-feira, às 18.30 horas na Igreja Matriz de Beringel, agradecendo desde já a todos os que comparecerem ao acto religioso.
Mértola PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO
ANÚNCIO Diário do Alentejo nº 1525 de 15/07/2011 Única Publicação
TRIBUNAL JUDICIAL DE ALMODÔVAR Secção Única
ANÚNCIO Processo: 17/10.7TBADV Justificação no Caso de Morte Presumida Requerente: Manuel Luís Gonçalves e outro(s)... Requerido: Manuel António e outro(s)... Nos autos acima identificados, correm éditos de 4 (quatro) meses, contados da publicação do anúncio de que foi proferida sentença em 31-03-2011 a declarar a morte presumida de Manuel António, residente que foi em domicílio: 7700-000 S. Barnabé, reportando-a ao dia 02/03/2002 Almodôvar, 04-06-2011 N/Referência: 273363 O Juiz de Direito, Dr(a,). Maria do Rosário Coelho Fonseca O Oficial de Justiça, Paula Brito
Astrólogo – Mestre
SANHA Dotado de poderes, ajuda a resolver problemas difíceis ou graves em 15 dias, como: – amor;– insucessos; – negócios; – injustiças; – impotência sexual; – maus-olhados; – inveja; – doenças espirituais; – vícios de drogas e tabaco; – alcoolismo; – desemprego Em 2010, se quer para si uma vida nova e pôr fim às suas preocupações, não perca mais tempo! Contacte o Mestre SANHA, ele tratará o seu problema com eficácia e honestidade. Faça a sua consulta à distância ou pessoalmente, de segunda a sábado, das 9h às 20h. Consultas: Rua General Teófilo da Trindade, nº 172– r/chão, em BEJA Telefones: 967 139 257 / 284 098 084 Travessa Gaspar Trigo, 2, 2º dtº, 1100 LISBOA Telefone: 967 139 257
A Mma Juiz de Direito Dra. Ana Reis Baptista, do(a) 1° Juízo – Tribunal Judicial de Beja: FAZ SABER que no Processo Comum (Tribunal Singular) n.° 23/10.1EAEVR, em que são arguidos: Galvaro – Comércio e Restauração, Ldª NIF - 507681916, domicílio: Rua Manuel da Fonseca, N° 16, R/c Esq°, Fracção C, 7600-000 Aljustrel, foi a mesma condenada pela prática de um crime contra a genuinidade e qualidade de géneros alimentícios, p.p. 24°, n° 1, al.c), em conjugação com o art° 82°, n° 1, al. c) e n° 2, al.c) e art° 3°, todos do DL n° 28/84 de 20/01, praticado em 23-02-2010; e condenado por sentença de 27-05-2011 e transitada em julgado em 27-06-2011, na pena de quarenta dias de multa à taxa diária de quinze euros, no montante global de 600 € (seiscentos euros) e ainda pela prática da contra-ordenação p.e p. pelo art° 6°, n°1, al. a) do DL n° 113/2006 de 12/6, com referência aos art°s 3° e 4°, n° 2 do Regulamento CE 852/2004 e n° 1 do Anexo II do mesmo diploma numa coima de 500 € (quinhentos euros); e José Francisco Frederico Mestre, NIF - 189743123, BI - 8277991, domicílio: R. Miguel Torga, 16, 7600-111 Aljustrel, foi o mesmo condenado pela prática de um crime contra a genuinidade e qualidade de géneros alimentícios, p.p. 24°, n° 1, al. c), em conjugação com o art° 82°, n° 1, aI. c) e n° 2, al.c) e art° 3°, todos do DL n° 28/84 de 20/01, praticado em 2302-2010; e condenado por sentença de 27-05-2011 e transitada em julgado em 27-06-2011, na pena de 3 meses de prisão, substituída por igual tempo de multa, e na pena de trinta dias de multa, à taxa diária de nove euros, o que perfaz, em cúmulo material, a pena única de cento e vinte dias de multa, à taxa diária de nove euros, no montante global de 1.080 € (mil e oitenta euros) e ainda pela prática da contra-ordenação p.e p. pelo art° 6°, n°1, al. a) do DL n° 113/2006 de 12/6, com referência aos art°s 3° e 4°, n° 2 do Regulamento .CE 852/2004 e n° 1 do Anexo II do mesmo diploma numa coima de 500 € (quinhentos euros). Beja, 05-07-2011. A Juiz de Direito, Drª Ana Reis Baptista A escrivão adjunta, Rosa Maria Ribeiro Feixeira
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Isabel da Conceição Carapeto Rosa Mendes Santos Esposo, filhos e restante família cumprem o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente querido ocorrido no dia 04/07/2011, e na impossibilidade de o fazer individualmente, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua ultima morada ou que de qualquer forma manifestaram o seu pesar.
MISSA
Informamos ainda que será celebrada missa no dia 29/07/2011, sexta-feira, às 18.30 horas na Igreja de São João Batista de Vale Milhaços.
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Ana Maria Simão N. 05/03/1918 – F. 02/07/2011 Filhos, noras, genros, netos, bisnetos e restante família cumprem o doloroso dever de participar o falecimento da sua ente querida, e na impossibilidade de o fazer individualmente vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada, ou que de outra forma manifestaram o seu pesar.
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9º Ano de Eterna Saudade
região da Mata, ou
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Portas de Mértola. Tel. 284 329278
Contactar tm. 964101891
7 / cadernodois / Diário do Alentejo /15 de julho de 2011
necrologia Rua da Cadeia Velha, 16-22 - 7800-143 BEJA Telefone: 284311300 * Telefax: 284311309 www.funerariapax-julia.pt E-mail: geral@funerariapax-julia.pt Funerais – Cremações – Trasladações - Exumações – Artigos BEJA/FERREIRA DO ALENTEJO
SANTA VITÓRIA
BALEIZÃO
Baleizão MISSA
Mértola AGRADECIMENTO E MISSA
SANTA VITÓRIA
Manuel Diogo †. Faleceu o Exmo. Sr.
†. Faleceu a Exma. Sra. D.
†. Faleceu a Exma. Sra. D.
ANTÓNIO FRANCISCO PENHA TORRES, de 59 anos, natural de Santiago Maior - Beja, casado com a Exma. Sra. D. Catarina da Conceição Torrinha Barnabé Torres. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 5, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério de Ferreira do Alentejo onde foi cremado.
ALICE DOS PRAZERES FREITAS DA GRAÇA, de 76 anos, natural de Santa Vitória - Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizouse no passado dia 7, da Casa Mortuária de Santa Vitória, para o cemitério local.
FELICIANA DA GRAÇA, de 97 anos, natural de Baleizão Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 7, da Casa Mortuária de Baleizão, para o cemitério local.
BEJA
CABEÇA GORDA
†. Faleceu a Exma. Sra. D. MARIANA BÁRBARA, de 96 anos, natural de Santa Vitória - Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizouse no passado dia 10, da Casa Mortuária de Santa Vitória, para o cemitério local.
António Afonso Allen Revez
3º Ano de Eterna Saudade
N. 20/07/1920 F. 24/06/2011
Filha, neta, genro e restante família participam a todas as pessoas de suas relações e amizade, que será celebrada missa pelo eterno descanso do seu ente querido no dia 19/07/2011, terça-feira, pelas 18.30 horas na Igreja da Sé em Beja, agradecendo desde já a todos os que nela participarem.
Esposa, filhos, nora, genro, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todos aqueles que nesta hora de dor nos acarinharam e acompanharam. Participam também que será rezada missa por sua alma, no dia 24 de Julho pelas 10 horas, na Igreja Matriz de Mértola. Agência Funerária Baiôa, Lda. MÉRTOLA
PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO
†. Faleceu o Exmo. Sr. JOSÉ LOURENÇO DE MATOS de 81 anos, natural de Salvada – Beja. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 11, das Casas Mortuárias de Beja para o cemitério desta cidade.
†. Faleceu o Exmo. Sr. SÉRGIO MIGUEL BARÃO FRIEZA, de 33 anos, natural de Salvada - Beja, solteiro. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 11, da Casa Mortuária de Cabeça Gorda, para o cemitério local.
Às famílias enlutadas apresentamos as nossas mais sinceras condolências.
N.º Verde Grátis 800 207 933
PARTICIPAÇÃO, AGRADECIMENTO E MISSA DO 30º DIA
Consulte esta secção em www.funerariapax-julia.pt Santana de Cambas
Serpa
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É com enorme pesar e solidários na dor da família que participamos o falecimento da Sra. Amália Batista Borges de 95 anos, viúva. O funeral a cargo desta Funerária realizou-se no passado dia 09 de Julho da Igreja de Santana de Cambas para o cemitério local. A família na impossibilidade de o fazer individualmente, agradece a todas as pessoas que pela sua presença ou de outra forma expressaram o seu pesar.
É com enorme pesar e solidários na dor da família que participamos o falecimento da Sra. Adelina Maria de 95 anos, viúva. O funeral a cargo desta Funerária realizou-se no passado dia 11 de Julho da Casa Mortuária de Serpa para o cemitério local. A família na impossibilidade de o fazer individualmente, agradece a todas as pessoas que pela sua presença ou de outra forma expressaram o seu pesar.
Funerária Central de Serpa, Lda.
Funerária Central de Serpa, Lda.
Rua Nova 31 A 7830-364 Serpa Tlm. 919983299 - 963145467
Rua Nova 31 A 7830-364 Serpa Tlm. 919983299 - 963145467
MISSA
Fortunato Vitorino Condeça 11º Ano de Eterna Saudade Ainda hoje a saudade invade Nosso coração amargurado É uma dor que consome e arde Quando se perde alguém amado Deixaste uma saudade imensa Desde o dia em que partiste Na alma uma dor intensa E o coração sempre triste Será celebrada missa no dia 17 de Julho, domingo, às 18.30 horas na Igreja da Sé em Beja.
Serpa PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO
Lucinda Antunes da Graça Filhos, netos, irmãs, sobrinhos e restante família cumprem o doloroso dever de participar o falecimento da sua ente querida ocorrido no dia 08/07/2011, e na impossibilidade de o fazer individualmente vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que de qualquer forma manifestaram o seu pesar. AGÊNCIA FUNERÁRIA SERPENSE, LDA.
Gerência: António Coelho Tm. 963 085 442 – Tel. 284 549 315 Rua das Cruzes, 14-A 7830-344 SERPA
Esposa, filhos e demais família cumprem o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente querido ANTÓNIO FRANCISCO PENHA TORRES, no dia 03/07/2011. A família agradece a todas as pessoas que os acompanharam no seu funeral ou que de outro modo manifestaram o seu pesar. Um agradecimento especial a toda a equipa do Hospital de Dia (médicos, enfermeiros e restantes funcionários), assim como a todo o pessoal do piso 6 do Hospital de Beja, que o trataram com carinho como se de um familiar se tratasse.
Joaquim António das Dores Chiado Esposa, filha e genro cumprem o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente querido ocorrido no dia 17/06/2011, e na impossibilidade de o fazer individualmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que de outra forma manifestaram o seu pesar. Mais informam que será celebrada missa no dia 17/07/2011, domingo, às 18,30 horas na Igreja da Sé em Beja, agradecendo desde já a todos os que nela compareçam.
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8 / cadernodois / Diário do Alentejo /15 de julho de 2011
Outras novidades
Filatelia
Espaço bd
Geada de Sousa
La Théorie des Cordes Fiscales, por Stephen Desberg e Daniel Koller, sob edição Lombard. É o sexto tomo da série “I.R.$. – All Watcher”.
Luiz Beira com apoio técnico da Desipaper/Torre da Marinha
27 exposições para este ano
China rica, China pobre
N
om edição Casterman e autoria de Saulne (aliás, Sylvain Limousi), a obra “Ça Ne Coûte Rien” transporta-nos à distante China dos dias de hoje. Aí, em Xangai, descobrimos duas Chinas que, mais ou menos, vivem calmamente lado a lado: a evoluída e moderna para os grandes senhores e turistas e a pobre e conformada onde sobrevive uma vasta população. Um jovem francês deambula de uma ponta à outra, obrigando-nos a ref letir atentamente perante as suas próprias observações. Uma bem curiosa “viagem”!
o plano exposicional oportunamente divulgado pela Federação Portuguesa de Filatelia (FPF) constam 27 certames exposicionais, a realizar um pouco por todo o País. Na zona 1 (região norte) terão lugar 12 certames; na zona 2 (centro) dois; na zona 3 (Grande Lisboa) um; na zona 4 (Alentejo e Algarve) quatro; e na zona 6 (Açores) quatro. Para a zona 5 (Madeira) não se encontra agendada qualquer exposição. Deste conjunto exposicional, quatro têm a categoria de Filapex, isto é, são certames de competição entre filatelistas de dois clubes, o clube organizador e um outro convidado. Uma destas exposições terá lugar em Beja e terá como organizador o Núcleo de Colecionismo do Centro Cultural e Desportivo do Hospital José Joaquim Fe r n a nde s que , para o efeito, convidou a Confraria Timbrológica Meridional – Armando Álvaro Bóino de Azevedo de Évora. Para além do número atrás descrito está prevista a realização de uma exposição nacional e uma outra regional, ambas a realizar pela Associação Poveira de Coleccionismo de Póvoa do Varzim, e que estão agendadas para a segunda metade do mês de outubro. Simultaneamente com a divulgação do plano exposicional, a FPF também divulgou a lista das publicações periódicas que vai apoiar financeiramente este ano. Estão nestas condições as revistas “Vale do Neiva Filatélico”, da Associação Filatélica do Vale do Neiva; o “Boletim do Clube Filatélico de Portugal”, do clube com o mesmo nome; o “Timbre”, da Confraria Timbrológica (Évora); “Selos e Moedas” do Clube Galitos de Aveiro; e “Filatelia Lusitana” da FPF. Estas publicações irão receber 375 € por cada número publicado.
Paulo Dias realiza mais um leilão A casa leilo-
eira “Leilões P. Dias”, de Lisboa, realiza amanhã, sábado, o segundo dos três leilões que tem previstos para este ano. Irão estar em praça 2800 lotes que abrangem todas as classes filatélicas. São vários os lotes que nos merecem uma referência especial. Comecemos pelo lote que quanto a nós será o mais disputado, o lote número 1590; trata-se, segundo a descrição do catálogo, de um “Franco de porte, linear azul de Bolama, em sobrescrito circulado para Portugal/ /Lisboa com a marca oval no verso ‘Províncias Ultramarinas/27-3-81’, apli. cada à chegada”. Continuando a descrição do catálogo, esta marca postal “foi utilizada durante um curto período de tempo por falta de selos em 1881 até abril, sendo à data conhecidas apenas mais cinco peças”. É um exemplar considerado raríssimo e em bom estado de conservação; tem o preço base de 2000 €. Destacamos também os lotes número 1930 e 1932; ambos são de selos considerados “não emitidos”. O lote 1930 consta de um só selo de 1913 da série D. Carlos, com desenho e gravura de Eugène Mouchon e que apresenta a sobrecarga “República”, aplicada em Macau; tem o valor base de 1600 €. O lote 1932 é um conjunto de quatro selos de 1955, que pretendia assinalar o 4.º Centenário do Estabelecimento dos Portugueses em Macau. Vai à praça por 3000 €. O par de selos que encima esta página é o lote 1181. Trata-se de um par horizontal do selo de 100 réis lilás de D. Maria II de 1853; apresenta o carimbo de barras 77 que corresponde a Coimbra. O catálogo da Afinsa atribui-lhe o valor de 6860 € e vai à praça pelo valor base de 1000€. O catálogo pode ser consultado através da visita ao sítio www.leiloespdias.pt.
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Vítor Péon e o western Com edição da Câmara Municipal de Moura e autoria do argumentista e investigador Jorge Magalhães foi lançado no salão Moura-BD/2011 o fascículo “Vítor Péon e o western, de Denver Bill a Tomahawak Tom”. Trata-se de um belíssimo trabalho elucidativo sobre o percurso na vertente western do nosso grande e saudoso desenhista Vítor Péon. Vale bem a pena conhecer este exaustivo trabalho-estudo de Magalhães. Os interessados deverão solicitar a obra ao município de Moura.
Les Saisons d’une Vie Editora: Lombard. Autor: Derib. Obra: “Les Saisons d’une Vie, par Kathleen”, da série “Buddy Longway”.
É um álbum muito especial, com uma rápida viagem por toda a maravilhosa saga de Buddy Longway. Da família deste só resta a filha Kathleen, cujo irmão (Jérémie) e pais (Buddy e Chinook) já faleceram. E agora é precisamente Kathleen quem escreve um “livro de memórias” com toda a força emotiva. E, como que a cilindrar-nos, aqui se registam espetaculares e inéditas aguarelas de Derib, para além de belas ilustrações a preto e branco. Um álbum obrigatório!