Edição nº 1528

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Vendem melões para pagar propinas E é hoje que abr abre a Feira do Melão, em Figueira de C Cavaleiros JOSÉ FERROLHO

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SEXTA-FEIRA, 5 AGOSTO 2011 | Diretor: Paulo Barriga Ano LXXIX, Nº N 1528 (II Série) | Preço: € 0,90

Em 2010 havia no Baixo Alentejo 69 primárias com menos de 20 alunos

SUSA MONTEIRO

Governo vai encerrar dezenas de escolas JOSÉ FERROLHO

pág. 5

Na demanda da sardinha de Sines

Metade das extensões sem receitas eletrónicas

PSD garante que Alqueva estará concluído no prazo

Entrou um vigor a 1 de agosto mas, no Baixo Alentejo, a obrigatoriedade dos médicos passarem receitas eletrónicas apenas vale em 37 das 70 extensões de saúde da sub-região de Beja. pág. 6

Partidos e agricultores agitam-se em torno das palavras da ministra da Agricultura que, na passada semana, afirmou que iria “reavaliar o calendário para a conclusão dos investimentos” em Alqueva. pág. 7

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Lá diz o povo que “mulher e sardinhas querem-se pequeninas”. Mas este ano as sardinhas têm andado mesmo pequeninas. Tão pequeninas que nem engordaram a tempo dos Santos Populares. Por isso nos fizemos ao oceano, a bordo da traineira “Estrela do Mar”, de Sines, para perceber o que se passa com elas e como levam a vida os homens que as apanham. “Em agosto, sardinhas e mosto”. págs. 12/13

Mineiro e Despertar regressam ao trabalho Equipas de Beja e de Aljustrel pretendem garantir a manutenção o mais rápido possível. E na segunda fase do Campeonato Nacional da 3.ª Divisão, série F, logo se vê quem estará em condições de disputar a subida. págs. 17/18


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Semana gastronómica “abre apetite” em Amareleja

Bochechas de porco preto em vinho tinto ou bacalhau assado com batata a murro são alguns dos pratos que poderão ser apreciados nos seis restaurantes que participam na primeira Semana Gastronómica de Amareleja, que decorre até domingo, dia 7. A iniciativa é promovida pela Junta de Freguesia de Amareleja e nos menus dos restaurantes figuram ainda “manjares” típicos do Alentejo, como gaspacho, carne de porco à alentejana e migas com carne.

Na Reportagem capa

“Vendo melão para pagar as propinas. Quando se quer muito uma coisa é preciso acreditar e trabalhar para isso”. Rita Espada

Vendem fruta junto à estrada para pagar as propinas da universidade

Amor com melão se paga Rita e Fábio poderiam ser só mais um casal jo-

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dia está quente. Tão quente que as escassas sombras que se encontram à beira da estrada estão todas ocupadas. Numa delas está Rita e Fábio. Dois jovens a vender melão em pleno verão. Fábio Freitas, 22 anos, espera pelos clientes numa cadeira de praia, o que não significa que vá avistar o mar tão cedo. Rita Espada, de 20 anos, está encostada à carrinha que em tempos terá sido branca como a cal, mas que, por fruto da idade e do trabalho no campo, desbotou. Fábio, dono de um cabelo ondulado, espreita por cima dos óculos. Rita ri-se e o seu sorriso denuncia a sua alegria de viver e de vender melão. “Eu gosto muito disto”, conta. Fábio, por sua vez, brinca com os chinelos, também eles de praia, que traz calçados. Mete um pé por cima do outro. Fixa o olhar no chão e suspira. O suficiente para se perceber que vender melão não é definitivamente o que mais o agrada. Volta a olhar por cima dos óculos e diz: “Eu não gosto, mas tem de ser. A vida é assim”.

vem, como tantos outros. O que os diferencia é o facto de venderem melão, em pleno verão, esperando que este seja apenas o passaporte para a vida que sempre sonharam. Ela vende melão para pagar as propinas, ele, embora não goste e enquanto não arranja trabalho como eletricista, acompanha-a. Uma história de amor à beira da estrada. Texto Bruna Ferreira Fotos José Ferrolho

O que une este casal, porém, é mais forte do que aquilo que os separa. E vender melão, embora ela goste e ele não, é só mais uma prova do quão é importante estarem juntos. “Isto, na verdade, é uma história de amor. Só comecei a andar nesta vida quando a conheci”, confessa Fábio. Rita acena positivamente com a cabeça. Já vendem melão há dois anos e o amor, esse, resiste, embora Fábio tenha de vir todos os dias vender para a beira da estrada, à entrada da cidade de Beja, que por sinal também é a sua terra. “A minha mãe é produtora de melão e conheço esta vida há muito tempo. Sempre a ajudei e agora ajudo-me a mim e a ela”, defende Rita. “Se estamos juntos eu também o faço. Não poderia ser de outra maneira”, completa o companheiro. Fábio tem a balança aos seus pés, que, enquanto não chegam os eventuais compradores, está vazia. Os carros continuam a passar na estrada. Rita com o seu ar despachado olha para os possíveis clientes. Espera que


Feira do Melão em Figueira de Cavaleiros

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concelho de Ferreira do Alentejo está empenhado em promover um dos produtos de excelência da terra, o melão, e, entre hoje, sexta-feira, e domingo, todos os caminhos vão dar a Figueira de Cavaleiros. O melão será rei e senhor e vários produtores vão dar a provar a locais e forasteiros a fruta da época. De acordo com a Junta de Freguesia de Figueira de Cavaleiros, organizadora do evento, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo, “não faltará animação musical e gastronomia variada”. Este ano, a grande novidade, segundo a organização, “é o prémio para o melhor stand a participar no certame”. Esta é uma oportunidade única para os produtores escoarem o seu produto e a feira assume-se como uma oportunidade de negócio, mas também como uma dinamizadora da freguesia. Nesta altura são vários os visitantes que passam pela localidade e esta é, sem dúvida, a melhor maneira de dar a conhecer uma das principais iguarias da terra e, ao mesmo tempo, promover as potencialidades da aldeia. Destaque para o concurso de melhor melão, para a mostra de doçaria tradicional, para as tasquinhas e para o concurso do melhor doce de melão. A animação musical também será uma constante e durante os três dias vão passar pelo certame diversos grupos. Os serões culturais, que se realizam todas as noites, serão um dos pontos altos. Grupo Coral Misto de Figueira de Cavaleiros, Grupo Coral Feminino de Santa Margarida do Sado, Santa Maria, Os Malteses, Os Acústicos, Pôpo e Banda, A Restemenga e Rastolhice são alguns dos grupos que vão animar a feira. Paraquedismo e batismo de voo em paramotor são outras das atividades agendadas. Os mais novos também não foram esquecidos e a organização da feira preparou um espaço infantil.

encostem à beira da estrada, que façam uma pausa no percurso e que, se possível, sigam caminho com o carro cheio de melão. “Está a 50 cêntimos o quilo. Acho que é um bom preço, mas as pessoas cada vez compram menos. Antes compravam uma saca. Hoje compram um ou dois”, diz. Venda de melão serve para pagar as propinas O dia soa-

lheiro continua a encadear Fábio. O vento não corre e ao fundo ouvem-se as cigarras. “Não é comum verem-se jovens da nossa idade a vender melão à beira da estrada. A maioria dos jovens da nossa idade, nesta altura, está de férias”, lembra Fábio, deixando safar um sorriso. Ambos sabem perfeitamente que férias é algo que não poderão ter. “Se conseguirmos descansar um fim de semana será muito bom”, conclui. Os jovens estão no local desde as 6 e 30 da manhã. Preveem chegar a casa por volta das 21 horas. Depois é preciso voltar a encher a carrinha de melão e melancia. Por fim, podem começar a pensar em procurar o jantar. Normalmente comem quando o relógio marca as 23 horas. A rotina, essa, volta no dia seguinte. “Durante os meses em que se vende melão este é o nosso dia a dia. Só nos falta dormir aqui”, vinca Fábio. Rita é natural de Olhas, no concelho de Ferreira do Alentejo. É aqui que a mãe tem a produção de melão e também de melancia. É a este local que voltam todos os dias para carregar a carrinha, companheira de viagem. “Nós fazemos de tudo. Na altura do cultivo ajudamos a meter os plásticos, a rega. Estamos envolvidos em todo o processo”, diz Rita Espada, enquanto o seu companheiro vinca: “Aqui não há descanso. Começamos na altura do cultivo e estamos neste local todos os dias. Ao domingo também é preciso comer”. No mesmo local estão mais vendedores e, na sua grande maioria, são reformados. “Todos os que vendem aqui encaram isto como um complemento. Se não venderem têm a reforma. Nós precisamos disto para orientar a nossa vida. Os tempos estão difíceis”, defende o jovem. Quando Fábio diz que precisa deste trabalho para orientar a vida, refere-se à casa que compraram e que está à espera de ser recuperada, mas também ao pagamento das propinas da universidade de Rita, que estuda na Escola Superior Agrária e, como não poderia deixar de ser, seguiu engenharia agrónoma. “Vendo melão para pagar as propinas. Quando se quer muito uma coisa é preciso acreditar e trabalhar para isso”, desabafa Rita. A jovem sonha um dia poder trabalhar com hortícolas, recorrendo à técnica de hidroponia – cultivar plantas sem solo, onde as raízes recebem uma solução nutritiva balanceada que contém água e todos os nutrientes essenciais ao desenvolvimento da planta. Já Fábio só sonha poder trabalhar no seu ofício. “Sou eletricista. É disso que eu gosto”, refere com orgulho. E o sorriso só esmorece quando se fala na dificuldade em arranjar trabalho na sua área. “Faço biscates. Beja não tem obras. A construção civil está em crise. Está tudo parado”. Fábio já foi técnico de som e gostava dessa vida, mas um choque elétrico arredo-o desse caminho. Foi preciso começar de novo, contando sempre com o apoio da sua

Bruna Soares

“Não é comum verem-se jovens da nossa idade a vender melão à beira da estrada. A maioria dos jovens da nossa idade, nesta altura, está de férias. Se conseguirmos descansar um fim de semana será muito bom”. Fábio Freitas

companheira de venda de melão e de vida. “Invisto e faço várias formações. Não posso estar parado. Agora, ando na venda de melão, mas se Deus quiser será o último ano que estou à beira da estrada de manhã à noite. Pelo menos tenho esperança que isso aconteça”, confidencia Fábio. Até lá, uma carrinha carregada de melão e de melancia transporta-os todos os dias, enquanto esperam que os seus sonhos se concretizem e que sejam, finalmente, transportados para uma outra vida, para a vida que têm esperança que um dia chegue.

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Feirinha de produtos feitos à mão no Centro Social do Lidador

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O Centro Social do Lidador, em Beja, acolhe até hoje, sexta-feira, uma feirinha de trabalhos das utentes, que integra taleigos, panos de loiça, aventais, pratos pintados à mão e blusas de linha, entre muitos outros lavores confecionados de forma manual. A feira está aberta ao público no horário habitual do centro.

Hoje Eletrificação da linha de Beja em cima da mesa

Partidos apanham comboio O movimento de cidadãos “Beja Merece” está a aguarda por respostas, uma vez que o Governo se comprometeu a analisar com a administração da CP a eventual eletrificação do troço ferroviário Casa Branca-Beja. PCP e Bloco de Esquerda apresentaram projetos de resolução na Assembleia da República.

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egundo o movimento de cidadãos “Beja Merece”, o “Governo e a administração da CP vão analisar e estudar a eventual eletrificação do troço ferroviário Casa Branca-Beja, da linha do Alentejo”. Recorde-se que o movimento, criado pela Associação de Defesa do Património de Beja, tem exigido, ao longo dos últimos meses, “a modernização da linha do Alentejo”. Na sexta-feira passada representantes do movimento de cidadãos “Beja Merece” reuniram-se com o secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, para apresentarem as suas reivindicações. De acordo com Florival Baiôa, porta-voz do movimento, “dentro de algumas semanas se saberá o que vai ser feito”, uma vez que vão ser “avaliados os aspetos técnicos da modernização e da eletrificação da linha”. No mesmo dia o grupo parlamentar do PCP apresentou um projeto de resolução na Assembleia da República, onde são deixadas recomendações ao Governo, de modo a que possa ser melhorado o serviço na linha PUB

ferroviária do Alentejo. O PCP considera que é necessária a “eletrificação de toda a via.” Para os comunistas, “a eletrificação de toda a linha do Alentejo, da qual já está eletrificado o troço Bombel/Vidigal-Évora, é essencial para melhorar a exploração económica da linha”. O PCP reclama ainda as ligações diretas via Intercidades entre Beja e Lisboa, a manutenção da circulação até Funcheira, que permite a ligação ao Algarve, e a adequação dos horários das ligações às necessidades dos utentes. O Bloco de Esquerda (BE), por sua vez, também apresentou um projeto de resolução, onde “recomenda a restauração da ligação direta Beja-Lisboa por comboio Intercidades”, bem como “a eletrificação do troço da linha férrea entre Casa Branca e Estação de Ourique e a continuidade da ligação ferroviária entre o Alentejo e o Algarve, através do ramal da Funcheira”. Para o BE, “é preciso garantir às populações transporte ferroviário com duração, horários, preços e conforto adequados às suas necessidades”. O Bloco de Esquerda considera que o “urgente é não parar a luta”, uma vez que esta é uma luta “justa” e “essencial” para as populações. O troço Casa Branca-Beja não está eletrificado e, neste sentido, não existem ligações diretas via Intercidades de Beja a Lisboa. A viagem efetua-se através do Intercidades entre Lisboa e Évora e com transbordo em Casa Branca.


O deputado do PCP eleito pelo círculo de Beja, João Ramos, questionou o Governo sobre a forma como “é realizado o processo de consulta das autarquias quanto ao encerramento de escolas”, “quais as câmaras e juntas do distrito de Beja que foram contatadas e em que datas” e “que alternativas são colocadas às crianças das escolas a encerrar”. O deputado refere que

“Os Verdes” também querem explicações Também o Partido Ecologista “Os Verdes” questionou o Governo sobre o eventual encerramento das três escolas acima referidas, que sofreram obras, “nos últimos anos, no valor de meio milhão de euros”. O partido recorda que o ministro da Educação proferiu que “nenhuma escola seria encerrada sem que as autarquias fossem ouvidas”, pelo que

o Grupo Parlamentar do PCP recebeu “um grupo de pais das escolas de Casével, Entradas e São Marcos da Ataboeira, em Castro Verde, preocupados com o potencial encerramento das respetivas escolas” e que “dos argumentos apresentados” o mais preocupante “é o facto de as autarquias não terem sido consultadas relativamente ao potencial encerramento”.

pretende saber se, neste caso, o ministério confirma o fecho dos estabelecimentos de Castro Verde e se dialogou com o município.“Os Verdes” questionam ainda se, “em caso de encerramento, e depois de investimentos avultados nestas escolas, não estaremos perante uma má gestão da coisa pública”, sugerindo “uma avaliação” da situação, uma vez que “algumas destas freguesias estão em crescimento”.

Em 2010 havia 69 primárias com menos de 20 alunos na região

Governo fecha 266 escolas O novo ministro da Educação, Nuno Crato, anunciou recentemente que 266 escolas do 1.º ciclo com menos de 21 alunos vão “encerrar imediatamente”, no âmbito do processo de reorganização da rede escolar encetado pelo anterior governo, continuando no futuro a reavaliação sobre o processo de reorganização da rede escolar. As unidades a encerrar foram identificadas, segundo o ministro, em colaboração com as autarquias e situam-se em locais onde estão concluídos os centros escolares. Texto Nélia Pedrosa com Lusa Ilustração Susa Monteiro

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egundo um levantamento realizado em 2010 pela Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), e divulgado recentemente pelo “Correio da Manhã”, no Baixo Alentejo existiam 69 estabelecimentos de ensino com menos de 20 alunos. Os concelhos de Odemira e de Santiago do Cacém encabeçavam a lista na região, com 15 (16 segundo dados da câmara) e 13 escolas respetivamente. Seguiam-se Almodôvar (seis), Ferreira do Alentejo, Grândola, Mértola e Ourique (todas com cinco), Alcácer do Sal (quatro), Castro Verde, Mértola e Castro Verde (três) e Beja, Aljustrel e Moura (uma). Em Santiago do Cacém, segundo adiantou ao “Diário do Alentejo” o presidente da câmara, atualmente são nove as escolas com menos de 21 alunos. Mas se ue encerraram e ce ara ao longo o go “as 25 escolas que nos tivedos últimos 24 anos ram, na maioria dos cacia da sos, a concordância untas câmara e das juntas de freguesia, já que eram escolas sem viabilidade, com pouondicos alunos, sem condições para de um ponto gico ser de vista pedagógico ividade exercida uma atividade to para letiva com proveito as crianças”, “oo caso arante destas nove”, garante Vítor Proença, “éé bem mos a diferente”: “Estamos falar de escolas em al3, 17 e guns casos com 13, m tido 18 alunos, que têm mentos bons aproveitamentos sos va aescolares, recursos vagicos e riados, pedagógicos as estas educativos. Todas

escolas têm Internet, têm projetos educativos ligados aos agrupamentos de escolas, com visitações regulares às escolas sede, e todas têm refeições quentes e transporte”. O autarca adianta que “a alternativa” para os alunos, em caso de suspensão, “é muitíssimo pior, em primeiro lugar porque as eventuais escolas de receção são escolas saturadas, com incapacidade física para receber estes novos alunos”. “As crianças teriam que ir para as escolas das cidades de Santiago Cacém e Santo André, sendo que a de Santiago já está esgotada, e teriam que, em alguns casos, percorrer 15, 20 quilómetros só numa ida, e estamos a falar de crianças do primeiro ciclo, dos seis até aos 10 anos. Isto é inaceitável”, refere ainda Vítor Proença, salientando que “existem crianças que com o encerramento de outras escolas tiveram mau aproveitamento”, tendo “ficado já pelo caminho”. “Estas crianças podem estar condenadas a não efetuarem o percurso escolar”, realça. Vítor Proença considera que esta medida “é uma razia completa com uma lógica economicista para poupar nos ordenados dos professores e levar ao despedimento de muitos mais docentes do primeiro ciclo”. Até ao momento, diz, “a câmara ainda não foi contatada pela Direção Regional de Educação do Alentejo (DREA)” em relação ao eventual encerramento no próximo ano letivo. A autarquia e as juntas de freguesia decidiram entretanto encetar um conjunto de reuniões, que contaram também com a participação dos pais, sendo “que a at tude dos pa ações é noo atitude paiss e das popu populações

sentido de não aceitarem esta tentativa de encerramento puro e duro”. “Vamos continuar a lutar e a colocar na mão dos pais e da população o destino relativamente a isso. A DREA conhece desde há muito a posição da câmara. Como dizem as pessoas nos plenários realizados, [o encerramento das escolas] pode ser a morte de uma aldeia”, conclui. No concelho de Odemira, por sua vez, são 10 as escolas com menos de 21 alunos. O vereador com o pelouro da Educação, Hélder Guerreiro, garante, no entanto, que “não existem condições para suspender” esses estabelecimentos. Por um lado, porque “as possíveis escolas de acolhimento (centros escolares) ainda não estão concluídas”; por outro, porque “as possíveis escolas de acolhimento, em alguns casos, estão a uma grande distância das residências dos alunos”, o que “teria fortes impactos em termos de transportes e quer as juntas de freguesia quer a câmara não estão disponíveis para fazer esse transporte”. “A DREA, como tem feito todos os anos, perguntou se da parte do município haveria a possibilidade de existir um acordo para a suspensão de algumas escolas no ano letivo 2011/2012. Nós respondemos que não, tendo em conta que as condições existentes no ano passado se mantinham [nomeadamente centros escolares ainda por construir] e portanto não havia condições objetivas para a suspensão de qualquer escola”, diz o autarca, relembrando que as seis escolas que foram encerradas no ano passado – “no decorrer de um processo negocial entre a câ a a e o Ministério sté o da Educação” – ticâmara nham “menos de 10 alunos al ou as condições das escolas de acolhimento a eram muito melhore melhores”. “Julg “Julgamos que não vai haver qqualquer encerram me nto, porque a necessimento, dade dde haver uma participaç da câmara no ticipação âmbito dos transportes escolar é uma coisa imescolares portan pelo que não portante, se fará sentido o ministério e suspensão unifazer essa laate t ral” diz. lateral”, O “Diário “D do Alentejo” ttentou te ntou obter alguns esclare clarecimentos junto da DRE DREA sobre o processo de encerramento en de escolas no Baixo Alentejo m ma as tal ta não foi possível mas aatéé ao fecho da presente at ed dição. edição.

Editorial São Mansos Paulo Barriga

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mansidão. É um dos tiques mais imbecis do animal nativo de cá. A mansidão, o conformismo, a plácida assunção da fatalidade e do destino. A inevitabilidade. Talvez nem sejam bem tiques, estes. Talvez até sejam deformidades que têm mais a ver com a própria formação genética do bicho. Coisas do foro da personalidade e não da alçada da psiquiatria. Certo é que a parvulez ideológica do Estado Novo pegou nestes defeitos originais e soube reaproveitá-los de forma quase sublime. Fabricando em série indivíduos amorfos. Autómatos. Fadistas do infortúnio e da indiferença. E fê-los de tal forma bem feitos que, para espanto geral, quando a fábrica da outra senhora foi desmontada, não se notou qualquer tipo de abalo na produção dos seres apáticos que lá se faziam e se continuaram a fazer e que ainda hoje se fazem. E só assim se explica a borreguice com que um povo inteiro aceitou ser conduzido ao abismo pelo bolo rei de Cavaco, pelo beatismo de Guterres, pelo pântano de Durão, pela tanga do senhor Lopes ou pelos porreiros enredos do Zé, pá. Há uma jovem guarda de tecnocratas acabadinha de chegar ao poder em Portugal. Tipos que vão, montados em lambretas e em nome da sacrossanta dívida soberana, desmembrar o estado social e espatifar a Constituição da República naquilo que ela ainda guarda de humanidade. E qual está a ser a reação do boneco português? Nenhuma, evidentemente. Ainda que se saiba, nem que seja ra frontal dos outros, lá fora, pela postura cos aprestos que que os únicos restarão depois da passagem do tsunami social uncia são pprereque se anuncia cisamente a insurgência, a revolta, o grito. Numa M palavra, a cidadania. Ma Mass ta será que toda esta mansidãoo nos dei xará um dadia ser cidaerdãos de verdade?

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João Ramos questiona Governo sobre fecho de escolas


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Projeto de inclusão de deficientes em Ourique

A Junta de Freguesia de Ourique promove a partir deste mês, e durante um ano, um projeto de inclusão de pessoas com deficiência e incapacidades, no âmbito do Programa de Emprego e Apoio à Qualificação das Pessoas com Deficiência e Incapacidades do Instituto do Emprego e Formação Profissional. Esta iniciativa, segundo a autarquia, permite inserir no mercado de trabalho seis cidadãos da área da freguesia com deficiência e incapacidades, durante um ano cada.

Junta de freguesia apoia alunos de Moura Decorre até ao dia 30 de setembro, em Moura, o período de receção de candidaturas para os subsídios “Crescer Estudante”, apoio às famílias de alunos do ensino básico do 1.º, 2.º e 3.º ciclo e secundário a estudar em Moura com menores recursos financeiros, numa iniciativa da Junta de Freguesia de Santo Agostinho. “Com este pequeno contributo”, a autarquia “pretende minimizar o esforço destas famílias na aquisição de materiais escolares para os seus educandos, concedendo um subsídio de 100 por candidato apoiado, num total de sete famílias”. Os interessados deverão dirigir-se serviços da junta.

Uma unidade móvel do núcleo regional do sul da Liga Portuguesa Contra o Cancro está a realizar até 5 de setembro, nos dias úteis, junto ao Centro de Saúde de Almodôvar, rastreios gratuitos do cancro da mama. Os rastreios, incluídos na quinta volta do Rastreio do Cancro da Mama, destinam-se a mulheres com idades entre os 45 e os 69 anos, que serão convidadas a participar através de carta personalizada. A quinta volta em Almodôvar, inserida na intervenção do núcleo regional do sul da Liga Portuguesa Contra o Cancro, integrada no Plano Oncológico Nacional e no Programa Europeu Contra o Cancro, pretende atingir 70 por cento de comparência e, para tal, serão convocadas cerca de 75 mulheres por dia, num total de 1234.

Instituto da Droga no Festival do Sudoeste O Centro de Respostas Integradas do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral do Instituto da Droga e Toxicodependência está presente, pelo terceiro ano consecutivo, no Festival Sudoeste, com uma equipa multidisciplinar, “incidindo a sua intervenção na prevenção e redução de riscos em contexto recreativo”. O festival decorre até domingo, dia 7, na herdade da Casa Branca, em Zambujeira do Mar. De acordo com os responsáveis pelo CRI, a intervenção no festival visa “a promoção da saúde e a prevenção da doença; aumentar o nível de informação e conhecimento sobre substâncias psicoativas; reduzir os riscos associados ao consumo de substâncias psicoativas; e pela interação com os frequentadores potenciar mecanismos internos de proteção (ex. preservativos e teste de álcool, entre outros, etc.).

Curso introdutório à meditação raja yoga A ONG internacional Brahma Kumaris promove este fim de semana, dias 6 e 7, na praceta Mestre António de Sousa n.º 2, 1.º Dt.º, em Beja, um curso introdutório à meditação raja yoga. As entradas são livres.

33 extensões de saúde do Baixo Alentejo em regime de exceção

Receitas eletrónicas a meio gás Na passada segunda-feira, 1 de agosto, entrou em vigor a obrigatoriedade dos médicos passarem receitas eletrónicas, deixando a prática anterior, as prescrições feitas à mão. Esta forma é a única que garante a comparticipação do Estado nos medicamentos receitados aos utentes. As receitas passadas à mão só serão válidas em quatro situações específicas e mediante a referência de “exceção”: inadaptação ao sistema, prescrição de menos de 50 receitas por mês, falência provada do sistema ou medicar no domicílio. Neste momento, os 13 centros de saúde geridos pela Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) têm acesso à banda larga de Internet e estão a prescrever medicamentos eletronicamente. No entanto, 33 das 70 extensões de saúde ainda não dispõem dos meios necessários para tal, integrando o regime de exceção.

DIREITOS RESERVADOS

Rastreios do cancro da mama em Almodôvar

Texto Marco Monteiro Cândido

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início deste sistema levantou muitas dúvidas e alguns receios. No concelho de Ferreira do Alentejo, o dia 1 de agosto foi esperado com ansiedade, até porque no início do ano, vislumbrando-se esta alteração, chegou a falar-se do encerramento dos postos médicos que não tinham condições, e que continuam a não ter, para a instalação do sistema: Gasparões/ Aldeia do Rouquenho, Aldeia de Ruins, Odivelas, Peroguarda e Alfundão. “Até agora tem estado assegurado o normal funcionamento dos postos médicos”, afirma Paulo Conde, da Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Concelho de Ferreira do Alentejo. “Temos, da parte do Ministério da Saúde, a garantia de que, até ser colocado o sistema informático, as coisas funcionariam como até aqui”. No entanto, Paulo Conde refere que “não há qualquer garantia” de que o sistema que permite a prescrição eletrónica de medicamentos venha a ser instalado, continuando os postos médicos referidos a funcionar em regime de exceção devido a falência provada do sistema, que, no caso, não existe. As preocupações da Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Concelho de Ferreira do Alentejo não se esgotam nos postos médicos que estão a funcionar sem o sistema informático obrigatório. Também o posto médico de Canhestros suscita a preocupação dos utentes, que há mais de um ano têm que se dirigir à sede do concelho para ter consultas médicas. “Quando foi inaugurada a banda larga em Canhestros, pelo anterior primeiro-ministro, José Sócrates, foi feita uma auditoria aos edifícios do concelho e nenhum deles oferecia condições de funcionar. Além disso, o posto médico de Canhestros precisa de obras de fundo, quase um edifício novo. Na altura ponderava-se fazer obras, mas também se ponderou não as fazer enquanto não se soubesse se seria instalado o

sistema que permitisse aos médicos passarem as receitas”. “Não há perspetivas de obras, de banda larga ou de médico”, diz. Nos postos médicos de Santa Margarida do Sado e de Figueira dos Cavaleiros, também no concelho de Ferreira do Alentejo, o caso é precisamente o inverso. Apesar de haver sistema informático que permite a prescrição eletrónica de medicamentos, não há médico desde o passado dia 1 de agosto. “A médica que lá estava a desempenhar funções era uma cubana que terminou o seu contrato e que regressou ao seu país, não havendo perspetivas de haver um novo contrato a um novo médico”. Para o presidente da Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo, Aníbal Costa, os casos dos postos médicos sem suporte informático para a prescrição de receitas médicas fazem parte das situações “em que, não havendo essa possibilidade, há a prescrição tradicional”. Aníbal Costa pensa que a possibilidade de encerramento dos postos médicos sem acesso ao sistema informático está, “neste momento presente, afastada”. “Caso isso não sucedesse dessa forma, estaríamos com uma atitude muito mais preocupada. Neste momento estamos alerta, mas cientes de que estas coisas levam tempo e trazem sempre algumas complicações para se começarem a implementar pela primeira vez”. No que diz respeito ao posto médico de Canhestros, o autarca de Ferreira do Alentejo refere que é uma “situação especial”, já que foi feita uma reunião entre a câmara municipal, a junta de freguesia de Canhestros e a Ulsba para aferir “o que poderia ser feito para voltar a acolher um novo médico”. O resultado encontrado foi a necessidade de intervenção no espaço físico do posto médico, mas que sofreu “uma pausa” aguardando novas diretrizes de

uma possível nova administração da Ulsba, motivado pelas eleições legislativas. “Mas durante muitos anos esta eventual falta de condições não foi qualquer impedimento para acolher o médico”. Em relação à falta de médico em Santa Margarida do Sado e Figueira dos Cavaleiros, Aníbal Costa espera que essa situação “esteja resolvida em setembro”. O caso de Ourique No concelho de Ourique a chegada das prescrições eletrónicas também era aguardada com alguma expectativa. Se no centro de saúde local e na extensão de Santana da Serra os medicamentos já eram receitados aos doentes através do sistema informático, em Panóias, Garvão e Santa Luzia isso ainda não acontece, vigorando o regime de exceção. Segundo a diretora do Centro de Saúde de Ourique, Júlia Gonçalves, “para Panóias e Garvão está previsto o acesso ao sistema”, não sabendo se o mesmo será possível em Santa Luzia. Mas, a particularidade de Ourique prende-se com a Unidade Móvel de Saúde, uma carrinha que percorre semanalmente “as zonas mais recônditas” do concelho, e que é o único caso no País com médico. “Ourique é o único sítio em Portugal, do Minho ao Algarve, onde uma unidade móvel sai com médico”. Segundo Júlia Gonçalves, havendo a impossibilidade de aceder a partir do veículo ao sistema informático, “havia a preocupação de saber como se iria processar daqui para a frente”. “Não tinham pensado neste pormenor. Este é um caso único no País, é uma mais-valia e não se podia perder este serviço”. Assim, a Unidade Móvel de Saúde do concelho de Ourique integra, também ela, o regime de exceção, com o médico que sai em serviço a prescrever os medicamentos nas tradicionais receitas manuscritas e com vinhetas.


O anfiteatro da praia fluvial da Mina de São Domingos, em Mértola, recebe amanhã, sábado, as Xestreu, um grupo de cantareiras de Ourense, Espanha, formado por cinco mulheres que cantam a cappella a maioria dos seus temas. Estes “procedem da música tradicional, tanto da Galiza como de

Aljustrel homenageia Alves Redol A Biblioteca Municipal de Aljustrel celebra a vida e obra do dramaturgo António Alves Redol, com uma exposição intitulada “Alves Redol – centenário do nascimento”. Inaugurada quarta-feira, 3, a mostra está patente ao público na sala polivalente da biblioteca. Alves Redol nasceu em Vila Franca de Xira a 29 de dezembro de 1911. Faleceu em Lisboa aos 58 anos. Com apenas 15 anos publicou o seu primeiro artigo no semanário “Vida

outras partes e povos do mundo”. Alguns dos seus temas são acompanhados por pandeireta ou acordeão. O espetáculo faz parte do projeto Oralidades, cujos parceiros são Évora, Idanha-a-Nova e Mértola, em Portugal; Birgu, em Malta; Ourense, na Galiza, Espanha; Ravenna, na Itália; e Sliven, na Bulgária.

Ribatejana”. Este foi o primeiro de muitos artigos que ainda iria escrever, bem como crónicas e até novelas. A exposição presente em Aljustrel visa “comemorar o centenário do nascimento de Alves Redol, através de uma exposição documental, em painéis, sobre a vida deste expoente máximo da literatura portuguesa”, refere a câmara municipal. A mostra conta com o apoio da Associação Promotora do Museu do Neorrealismo.

Conclusão de Alqueva alvo de discussão

Acabem-me porra! A conclusão do projeto Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva voltou a estar na ordem do dia depois das recentes declarações da ministra da Agricultura. Em causa está a conclusão do empreeendimento em 2013 e os 300 milhões de euros que estão em falta. PS, PSD e associações de agricultores já se posicionaram no terreno. Embora o partido do Governo garanta que “há vontade política” para concluir Alqueva nos prazos inicialmente estabelecidos.

O

calendário para a conclusão dos investimentos previstos para o Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva tem sido alvo de PUB

discussão nos últimos tempos, nomeadamente depois das declarações proferidas pela ministra da Agricultura, Assunção Cristas. A representante do Governo disse na semana passada que o “Ministério da Agricultura está a reavaliar o calendário para conclusão dos investimentos previstos para Alqueva”, lembrando que são “necessários 300 milhões para concluir o investimento”. O PS, porém, defende que “o projeto de Alqueva tem de estar pronto em 2013”. Para a Federação do Baixo Alentejo do PS, “a conclusão do projeto de Alqueva em 2013 é da maior importância”, uma vez que “trata-se de conferir à região e ao País um instrumento de

07 Diário do Alentejo 5 agosto 2011

Xestreu na Mina de São Domingos

desenvolvimento da agricultura verdadeiramente crucial”. Por sua vez, o deputado do PSD eleito pelo círculo de Beja, Mário Simões, vincou, esta semana, “a vontade política do Governo em concluir nos prazos pensados”, defendendo, no entanto, que, tendo em conta a situação atual do País, “é preciso olhar para o projeto com outra responsabilidade”. O presidente da Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (Faaba), Castro e Brito, também se manifestou, defendendo que “o Governo deve transferir fundos comunitários com baixa execução para o projeto Alqueva, de modo a permitir a conclusão do empreendimento em 2013”.

CDU questiona Câmara sobre Beja Wine Night Os vereadores da CDU na Câmara de Beja questionaram o vereador do pelouro da Cultura, Miguel Góis, sobre as edições de 2010 e 2011 da Beja Wine Night. Os vereadores da CDU querem saber “se já deu entrada no município a receita correspondente ao financiamento comunitário (de acordo com declarações feitas à data seria da ordem dos 85 por cento) da edição de 2010 da Beja Wine Night” e “para além da relação dos patrocinadores qual a comparticipação financeira ou outra de cada um deles na edição de 2011”. Os vereadores da oposição questionam ainda o executivo sobre “o concreto número de entradas pagas na edição de 2011” e “qual a data em que essa receita deu entrada no município”, recordando que “segundo as declarações do vereador na última reunião de câmara terá existido uma receita da ordem dos seis a oito mil euros, o que significará que terão pago entre 300 e 400 das mais de duas mil pessoas que segundo notícias divulgadas na altura terão estado presentes na iniciativa”.


Diário do Alentejo 5 agosto 2011

08

Vítor Gaspar falou com indisfarçável nojo sobre a diferença entre pobres e ricos – assunto que pretende do passado e devidamente enterrado. A luta de classes, senhor ministro, não é coisa coberta pelo pó da História, Manuel Catarino, “Correio da Manhã”, 1 de agosto de 2011

Opinião

Ã

Este ano, gordas, chegaram mais tarde as SARDINHAS. Passaram-se os Santos e nada. Até que com o verão já bem entrado lá acostaram, belas, as sardinhitas da nossa estima. Que acabámos por ir capturar a bordo da “Estrela do Mar”, traineira que aporta em Sines. E também fomos provar os ricos melões que nos oferecem, na estrada, um casal de jovens apaixonados. Viva o verão! PB

Até posso revelar que neste dia 13 vou ter uma rua com o meu nome, aquela onde nasci! Como é que hei de dizer?... As homenagens não se pedem e não se rejeitam… É uma situação inesperada proporem-me o nome para uma rua da mina terra [Galveias, Ponte de Sor], ainda para mais a rua onde sempre brinquei, onde passei a minha infância toda. José Luís Peixoto, em entrevista ao “Diário de Notícias”, 3 de agosto de 2011

Novos e melhores tempos

Mar alentejano

Mistério maravilhoso

José Nicolau Gonçalves Militante do PS

Marcos Aguiar Psicólogo

Manuel António Guerreiro do Rosário Padre

C O P

om o início de um “novo ciclo” no PS, liderado por António José Seguro, fica ainda mais evidente a necessidade de uma reflexão séria que concretize a melhoria da ação política e da organização aos níveis federativos e concelhios. A consolidação do “novo ciclo” exige processos de autocrítica e de valorização da unidade e da estabilidade, sem que com isso cessem a diversidade de pensamentos e sobretudo as alternativas de liderança. No fundo trata-se de promover o debate e de estimular a participação de todos os socialistas sem preconceitos e/ou proscrição. A construção de um novo tempo promotor de um melhor futuro exige uma reorganização interna adequada às condições da eficiência da mensagem política, da credibilidade das lideranças e da promoção de novos pensamentos ajustados à visão da sociedade. Esta nova dimensão que defendo para valorizar o PS e a sociedade baixo alentejana reclama o balanço rigoroso de uma liderança federativa com mais de uma década. Assim seremos maiores nas razões e mais competentes nos comproDesejo que no missos. Assim saberemos confim deste ciclo trariar a ilusão que nos tem de que Luís sido imposta a favor da transAmeixa é mentor parência e dos valores honroo próprio seja sos do PS. Em nome do futuro! capaz de promover Mantenho a convicção de que o presidente da Federação uma transição em exercício é um militante serena e sem com valor de que o PS não pode interferências que abdicar e que outra liderança potencie o clima não poderá ostracizar. Os seus de estabilidade de contributos noutras funções que o PS carece servirão o engrandecimento do PS na construção de uma re(...). É agora um imperativo renovar gião mais desenvolvida. Desejo que no fim deste cia liderança do PS clo de que Luís Ameixa é menno Baixo Alentejo tor o próprio seja capaz de propara que também mover uma transição serena aqui se inicie um e sem interferências que potencie o clima de estabilidade novo ciclo e se promova a defesa de que o PS carece em prol de um debate sério e participado dos interesses que fortaleça o partido e conseda região e a quentemente que honre o Baixo concretização Alentejo. de um projeto É agora um imperativo renovar a liderança do PS no autárquico Baixo Alentejo para que tamcentrado nas bém aqui se inicie um novo pessoas alargado ciclo e se promova a defesa a outros concelhos dos interesses da região e a de maioria concretização de um projeto comunista ou autárquico centrado nas pessocial-democrata. soas alargado a outros concelhos de maioria comunista ou social-democrata.

distrito de Beja é, porventura, o território mais diversificado de Portugal. Das afamadas planuras às serras que nos apartam do Algarve e do Alto Alentejo; dos xistos inóspitos aos abastados barros; das terras do sequeiro aos verdes regadios; das minas que extraem o sustento das entranhas da terra aos montados de sobro e azinho que recortam a paisagem. Da terra ao mar! E é no nosso mar que me quero deter. Nesse imenso mar que espelha o céu em mais de meia centena de quilómetros do concelho de Odemira. De praias serenas e imaculadas Olhar o Atlântico – Aivados, Malhão, Furnas, Almograve, Zambujeira e com a mesma Carvalhal – e imponentes prolargueza de montórios batidos violentahorizontes que mente pelo Atlântico. É este o os navegadores rico património natural do disquinhentistas trito de Beja que, pela sua beé, assim, um leza única, nos pode colocar ao importante desafio nível das melhores regiões cosque se coloca aos teiras do mundo. Importa, no entanto, que líderes distritais saibamos apropriar-nos desta na atualidade. tão grande magnificência e Sabendo partilhar que a assumamos plenamente os privilégios que como nossa – não só dos odemirenses, mas de todo o disa costa oferece, trito de Beja – não esquecendo mas assumindo de forma solidária que foi através do mar que descobrimos a nossa vocação unitambém as dores versalista, pendor que deverepróprias desta mos rapidamente recuperar, histórica vocação. seguindo as pisadas dos ilustres baixo alentejanos Vasco Potenciando da Gama e Cristóvão Colombo. a ligação ao Este deve ser o nosso destino – Atlântico como unirmo-nos em torno do que janela aberta temos de melhor – porque a alao mundo ternativa é sermos abafados por um mundo globalizado e pouco disposto a esperar por quem se detém em minudências e divisões estéreis. Olhar o Atlântico com a mesma largueza de horizontes que os navegadores quinhentistas é, assim, um importante desafio que se coloca aos líderes distritais na atualidade. Sabendo partilhar os privilégios que a costa oferece, mas assumindo de forma solidária também as dores próprias desta histórica vocação. Potenciando a ligação ao Atlântico como janela aberta ao mundo, mas assumindo, igualmente, a costa marítima enquanto fator de unidade no nosso próprio território. Da terra ao mar, porque assim somos nós baixo alentejanos! E no final, cumprido o nosso destino atlântico, olharemos para trás e perguntaremos: Valeu a pena? E a resposta, como a de Fernando Pessoa, só poderá ser uma: Tudo vale a pena, se a alma não é pequena!

ara mim a vida é um dom e um mistério maravilhoso. Interrogo-me, contudo, sobre o pessimismo de alguns, e a ligeireza de outros, quando falam da vida ou a vivem pura e simplesmente sem preocupações nem objetivos. Há, porém, nas nossas sociedades ocidentais uma mentalidade facilitista, que influencia sobretudo os mais jovens, os quais são frequentemente mais vítimas do que culpados. Cresce, assim, uma espécie de paternalismo que, pretendendo resolver todos os nossos problemas, nos infantiliza, trunca o nosso crescimento e maturação, retira a capacidade de lutar e torna-nos subservientes de um destino que acorrenta e estigmatiza. Existe ainda um outro aspeto que me parece oportuno assinalar: a confusão entre o mal e o bem, e a perda de referências éticas, que ofuscam a consciência no processo de discernimento que ela deve exerÉ verdade que nem cer, e a empurram para o beco da desorientação, à qual tamsempre a vida é bém não é alheia uma certa fácil e muitas vezes plastificação da realidade e da é, de facto, difícil, vida. mas vale a pena ser Perante um ambiente que nem sempre favorece o disvivida. Uma vida cernimento, a autonomia e o sem problemas sentido crítico, precisamos de nem dificuldades estar atentos e não nos deixaré irreal e é um mos manobrar pelos pseudo grande problema. opinion makers. O Mundo e a Como cristão vida não são tantas vezes como no-los pintam, não raro até sinto que a fé me são bem diferentes. Devemos, torna capaz de, por isso, ser agentes protagonas dificuldades, nistas e não meros observacrescer porque dores passivos, vencidos pelos sei que Deus acontecimentos. está comigo e É verdade que nem sempre a vida é fácil e muitas vezes me leva tantas é, de facto, difícil, mas vale a vezes ao colo, me pena ser vivida. Uma vida sem faz sentir que o problemas nem dificuldades é Seu amor e o Seu irreal e é um grande problema. perdão serenam Como cristão sinto que a transformam e fé me torna capaz de, nas dificuldades, crescer porque sei dão à minha vida que Deus está comigo e me uma dimensão leva tantas vezes ao colo, me de eternidade já faz sentir que o Seu amor e o aqui presente, Seu perdão serenam, transforabrindo-me mam e dão à minha vida uma horizontes que dimensão de eternidade já aqui presente, abrindo-me horizonnem a morte tes que nem a morte consegue consegue vencer. vencer. A vida, apesar de tudo, é uma maravilha que vale sempre a pena viver.


Não irmos ao Brasil em 2014? Impensável. Política, histórica e até futebolisticamente. Urge um Ministério só dedicado a irmos. Gaste-se o que houver para gastar. (…) Pode ficar tão caro como o BPN, mas terá um final feliz. Ferreira Fernandes, “Diário de Notícias”, 2 de agosto de 2011

Efeméride 12 de agosto de 1922 Congresso distrital de Beja do Partido Republicano Liberal

Poemário Abril

Que num País mais distante Ou num lar ao nosso lado Meninos passavam fome Pão, não tinham um bocado.

Hoje já mulher adulta Pouco tenho de inocente Mas tenho em mim esta esperança De isto mudar ser diferente.

Na minha pura inocência Perguntei porque seria O meu pai me respondeu Porque o homem assim o queria.

Há tantos anos que espero Ver o meu País mudar Só vejo o que todos veem Cravos nas armas murchar.

Quando eu nasci O outono ia no pino As uvas já eram passas Cheirava a mosto e a vinho.

Não percebi a razão Dessa maldade dos homens Porque num Mundo tão farto São os mais gordos que comem.

Aqui só o que é diferente Que não havia algum dia É eu dizer o que sinto Isso o meu pai não podia.

Da rua vinha um pregão Um cheiro a castanha assada E da cozinha saía Leve odor a marmelada.

Meu pai me quis explicar Mas disse que não podia Que não podia falar Porque a PIDE não o queria.

Os homens nascem diferentes Isso é certo e sabido Mas todos trazem barriga Todos os cinco sentidos.

Em cima da mesa vi Uma romã descascada Uma cestinha com nozes Outra de fruta aviada.

Só mais tarde então já moça Percebi essa razão Num dia lindo de abril Depois da Revolução.

Quero que todas as crianças Nascendo em qualquer estação Tenham uma mesa farta Quero que todas tenham pão.

Disse de mim para mim Mas que vida regalada Que Mundo bonito e farto. Aqui não me falta nada.

Fiquei contente e feliz Pois tudo iria mudar Já moça e tão inocente O homem é sempre igual.

Quero novo abril, quero cravos Quero rosas, quero margaridas Quero o meu País florido Rico de paz e justiça.

Fui crescendo na ilusão Que tudo seria igual Mas o meu pai me falou Que não se passava tal.

No meu País tão bonito À beira mar plantado Uns continuam com fome Outros rebentam de fartos.

Quero Portugal a cantar Como há muitos anos vi Quero ver cravos de esperança Nas almas a florir.

Vêm promessas de todos os lados Não falta a fantasia Mas que falta de pudor Fazer miséria com alegria

Há excesso de palavras Muita coisa ainda é segredo De um lado, carros de gama alta Do outro, miséria e desemprego

Nada se faz por agora Vai sendo tudo adiado Quantos dias serão precisos Para ser tudo realizado?

Abram os olhos, vejam bem Quem os anda a enganar Para acabar com esta farsa Pensem antes de votar

As horas do dia não chegam Para cumprir tantas missões É mesmo demagogia Em ano de eleições

As desavenças agravam-se As coisas estão mesmo tortas O perigo é invisível... Pode estar atrás das portas...

Juntam-se homens e mulheres Todos cheios de emoção Para fazer a sua festa Em honra de N. S. da Conceição

As festas são intituladas As festas do povo e para o povo Por esse motivo trazem Sempre algo de novo

E dito por muita gente Que na região é a primeira A festa que se faz em Corte do Pinto Em honra da sua padroeira

Todas as noites se fazem Uns lindos arraiais Aonde atuam além dos artistas Bons conjuntos musicais

Fazem-se variados desportos Atuam artistas da rádio e televisão E o último baile vai a ser abrilhantado Pelo conjunto 3.ª Geração

Faz-se o peditório com música Para alguma coisa mudar E também na bonita procissão A banda de Castro Verde foi atuar

Mariana Goinhas

A

pós o assassinato de António Granjo, líder do Partido Liberal, esta formação política entra, no distrito de Beja, num processo de esboroamento organizativo, o que é potenciado pelo facto de o Partido Liberal, ao contrário do Partido Democrático, assentar a sua estrutura num conjunto de figuras republicanas de referência e na teia de influências desenvolvidas por esta elite. Juntar estas figuras em Beja, incutir-lhes confiança e mostrar-lhes que o regresso ao poder é possível, é um dos objectivos deste congresso distrital, realizado a 12 de agosto de 1922, necessidade tanto mais imperiosa, quando no final do Cunha Leal, membro do Partido ano se efetuam eleiLiberal, convidado para o congresso ções municipais e a distrital de Beja deste partido, realiCâmara de Beja, na zado a 12 de agosto de 1922 posse dos democráticos, é um alvo importante a conquistar. Outro dos objetivos do congresso é a discussão dos problemas do Baixo Alentejo, obviamente à luz dos interesses das classes possidentes representadas pelos liberais. Com o intuito de dar projeção pública ao evento, e dada a posição privilegiada ocupada pelo dr. Jaime Palma Mira, médico em Beja, mas membro do directório do Partido Liberal, são convidados a estar presentes, para além dos deputados e senadores liberais eleitos pelo distrito de Beja, figuras de importância nacional como Cunha Leal e Joaquim Brandão. No entanto, e ao contrário do pretendido, o congresso tem uma fraquíssima adesão que a greve geral deste dia não serve como explicação total, especialmente a ausência do presidente da comissão política distrital de Beja do Partido Liberal, dr. António Pedro Alho Rogado, médico em Pias. Para além dos discursos de circunstância, este congresso dos liberais do Baixo Alentejo, que conta, como principais oradores, com Aboim Inglês, antigo ministro da Agricultura de António Granjo, Afonso Henriques do Prado Castro e Lemos, senador eleito pelo distrito, e Joaquim Lança, figura de referência enquanto representante dos interesses económicos da região, aprova uma espécie de caderno reivindicativo, cujos principais pontos são os seguintes: a) Construção das linhas ferroviárias Serpa/Pomarão e Serpa/Mértola, esta com ligação a Garvão; b) Reparação das estradas do distrito; c) Continuação dos trabalhos de divisão da serra de Mértola e criação da comarca de Ourique. Para além da discussão e aprovação destas propostas, o congresso elege as comissões política distrital e concelhia de Beja do Partido Liberal. A primeira presidida por Francisco da Costa Rosa e a segunda integrando, entre outros, João Marcelino, director do semanário “O Bejense”, e Joaquim Lança, uma figura em ascensão no distrito. Constantino Piçarra

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Muda o governo mas mantém-se a intenção de FECHAR AS ESCOLAS com menos de 21 crianças inscritas. A razão aparente é a mesma de sempre e nem sempre verdadeira: a qualidade do ensino que nelas é ministrado. Acontece que, mais das vezes, fechar uma escola no interior é como extinguir a própria comunidade. PB

Propaganda Eleitoral Hélder de Sousa Viegas

O ano de 2011 Muito terá que aumentar Para ser possível fazer Tudo o que se vem a apregoar

Corte do Pinto Manuel Henrique Guerreiro

Corte do Pinto é minha terra É uma aldeia modesta Que sempre tem tido muito brio Para fazer a sua festa

09 Diário do Alentejo 5 agosto 2011

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Continua ativo o movimento de cidadãos pela modernização da linha do Alentejo, “BEJA MERECE”. Trata-se de um exercício coletivo de cidadania muito importante e muito pouco comum por estas paragens. Pelo que é importante apoiá-lo e propor que abra igualmente a sua intervenção noutras direções. PB


10 Diário do Alentejo 5 agosto 2011

Encontrámos um concelho sem uma estratégia de desenvolvimento. Tudo se resumia a medidas que correspondiam a interesses eleitorais de momento e à resolução dos problemas particulares que os servissem. O concelho fechou-se em si próprio e progressivamente foi perdendo capacidade de diálogo e negociação com a administração central e as empresas públicas (…) Temos a juventude connosco, mercê de uma política cultural variada e programada sem tabus ideológicos e isso é determinante para projetar o futuro com confiança. Jorge Pulido Valente ao jornal “Acção Socialista”, julho de 2011

Páginas Esquecidas Alentejo e alentejano vistos por Jaime Cortesão (1884-1960)

N

a palavra Alentejo, a substância e o sentido expressivo, concentra-se nas primeiras sílabas: – Além. No que diz distância e imensidade. No que transporta o ser para a ilimitação dos horizontes. E, em boa verdade, dividi-lo em Alto, Médio e Baixo, ofende-lhe a grandeza. É mais um desses pretensiosos abusos e faltas de respeito com que a nefasta espécie dos burocratas pretende diminuir com suas ridículas etiquetas a majestosa Natureza. Alentejo e alentejano são duas unidades maciças, para não dizer uma única, tão estreitamente fundidas se apresentam. Aquela terra tinha que dar aquele homem, e aquele homem tinha que nascer naquela terra. Separá-los é esvaziá-los de sentido. Aqui o espaço raso e a perder de vista, mercê da exiguidade do relevo e da secura do clima, a intérmina planície balizada por escassos acidentes, supera de longe os demais caracteres geográficos. Um etnólogo insigne, o prof. Jorge Dias, na sua comunicação ao II Colóquio Internacional de Estudos Luso-Brasileiros, reunido em São Paulo no mês de Setembro de 1954, e a que deu o título de “Algumas considerações acerca da estrutura social do povo português”, propõe como objecto de exame as relações culturais entre o Alentejo e o Brasil, na base da coexistência em ambos da instituição social do compadrio, com caracteres e desenvolvimento excepcionais. Convimos – e lá iremos um dia – em que esse seja um tema a explorar de antropologia cultural e sociológica, cujas conclusões interessam conjuntamente a brasileiros e a lusos. Mas, ao que nos convencemos, na raiz desses fenómenos estão os caracteres básicos da geografia física respectiva. Na formação do homem, o Alentejo imprimiu ao alentejano duas tendências opostas ou, quando menos, que estão no extremo duma escala e explicam a complexidade da sua psique. A escassez de relevo e a secura do clima geraram a charneca, os grandes espaços ermos, a agricultura de afolhamento, a rarefacção dos habitantes e a sua concentração em agregados urbanos. Predomina a grande propriedade; e dezenas de léguas separam às vezes as vilas e as cidades, ligadas umas às outras por estradas ou carreteiras, que são rectas infindáveis e monótonas. De longe em longe vêemse pastores e rebanhos grises estreitamente fundidos com a terra. Abibes, abetardas e cegonhas rasam, com voos baixos, a planície; e um cheiro acre e penetrante vem das

estevas resinosas e bravias que cobrem a charneca de tufos dum verde escuro luzidio e de corolas brancas e singelas pintalgadas de sangue. Com raízes neste solo e naquele povoamento, rarefeito e concentrado, o alentejano oscila entre o seminómade, sem laços que o prendam ao agregado social, beduíno errante, individualista até ao niilismo, e o cidadão, capaz de erguer-se à mais aguda e isenta consciência das necessidades nacionais. A madre do cidadão é a cidade. Nela se respira o ar da vida colectiva, oxigenado pela densidade do convívio e a livre crítica, que valem por um plebiscito permanente. E as cidades e vilas alentejanas, tipo do aglomerado dominante no Alentejo, criaram essa espécie de cidadania intensa. O tipo mais acabado do seminómade alentejano é o maltês, que erra de monte em monte pedindo esmola, ou melhor, exigindo subsistência, rude e intonso, coberto de remendos e lama, como veneras, tão acremente pintado por Fialho. Num plano menos perfeito mas etnicamente superior, estão os pastores, de tão pitoresco vestuário, com a samarra, o pelico e os safões, de porte altivo, sobrecenho severo e carregado, e empunhando o cajado – que digo eu? – o ceptro, insígnia da sua majestade de soberano errante, da charneca e dos rebanhos. Vêm depois os arneiros, que transportam de feira em feira, de lonjura em lonjura, as récuas de mulas, envoltos através da planície, num rolo de poeira dourada pelo sol. Estes tipos humanos eram mais vincados há dois, três e quatro séculos. No pólo oposto, protótipos da cidadania alentejana, elevada às alturas de santidade cívica, erguem-se o Condestável e os homens da sua hoste, que alevantaram contra os Castelhanos, em Atoleiros, Aljubarrota e Valverde, a muralha das lanças e das almas indomáveis. Mas, com frequência, estes dois tipos coexistem, em proporções diversas, no mesmo ser. É essa fusão de contrastes que dá ao alentejano o seu carácter complexo e rico até a impressão de antinomia viva. Na história, o que caracteriza o alentejano é a inquietação, a fome de espaço, e, mais do que isso, aquilo a que o genial Ratzel chamou o sentido do espaço e dos seus valores, que nas grandes individualidades pode fundir um supermaltês com um superpastor, aliando às capacidades de orientação tão agudas nos nómades, as qualidades de mando de quem vê do alto da consciência superior os restantes humanos. Talvez na história do Brasil se possa, de

preferência, medir esse valor do alentejano. Tomemos por exemplo três tipos correspondentes a três séculos: Martim Afonso de Sousa, natural de Vila Viçosa que por lá andou durante os anos de 1531 a 1533; António Raposo Tavares, de Beja, que ali viveu desde 1624 a 1659; e D. António Rolim de Moura Tavares, natural de Moura, que exerceu funções de governo no Brasil desde 1751 a 1770. Todos eles, pana o feliz desempenho das missões que lhes foram confiadas, necessitavam, em alto grau, do sentido do espaço aliado à consciência do seu valor na formação territorial do Estado. Ao primeiro, coube desviar para leste, contra a letra expressa do Tratado de Tordesilhas, o meridiano de demarcação e dar uma capital geográfica ao Brasil, tarefa de conjunto que visava criar um estado orgânico e viável. Por seu mandado, Pêro Lopes de Sousa plantou padrões reais na foz do Paraná e Diogo Leite no delta amazónico; e ele próprio fundou Piratininga, gérmen urbano de São Paulo, cujos bandeirantes realizaram e ampliaram aquele Brasil ultratondesilhano. A Raposo Tavares pertenceu bem mais árdua missão: expulsar os jesuítas espanhóis dos territórios hoje pertencentes aos Estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso, e verificar quais os possíveis e mais amplos limites com a América Espanhola, o que levou a cabo com uma das maiores explorações de todos os tempos – a bandeira que, sob o seu mando, partiu em 1648 de São Paulo, para se internar até aos Andes e cortar de Sul a Norte a actual Bolívia, baixando o Guapai-MamonéMadeira, afluente do Amazonas, a cujo deita chegou passados três anos, em 1651, depois de percorrer cerca de 10 000 quilómetros no interior do continente. Finalmente, a D. António Rolim de Moura, primeiro governador de Mato Grosso, incumbiu a função de consolidar a fronteira ocidental do Brasil, resultante do Tratado de Madrid, para o que teve de povoá-la, fortificá-la e defendê-la, de armas nas mãos, contra os assaltos dos espanhóis. Homem de Estado e de ciência, foi o primeiro que traçou, com rigor científico possível no seu tempo, o mapa da célebre estrada fluvial das monções, que desde São Paulo levavam aos limites com a Bolívia. Dir-nos-ão os cultos e agudos leitores que a visão geopolítica e o poder do mando, aliados ao zelo de servir o Estado, foram comuns a outros portugueses não alentejanos como verbi gratia Afonso de Alhuquerque. É certo. A prática secular das navegações oceânicas deu a muitos portugueses, em alto grau, o sentido ratzeliano do espaço. Mas no caso do alentejano esse supersentido era produto duma formação cultural congénita e ecológica. Vinha-lhe das raízes afundadas na terra. E convencemo-nos de que não é por mero acaso que Martim Afonso, Raposo Tavares e Rolim de Moura estão intimamente ligados à história épica da formação territorial da Nação Continente.

Há 50 anos O “Triana” tem saudades da Metrópole e da sua Beja

“C

arta de Angola. Carta com ‘oito dias de pó e sede’, mas carta corajosa de um português que, nos matagais ardentes da terra africana, cumpre o seu dever de soldado. Carta ainda com laivos de humorismo que a dureza das horas infernais dos combates não conseguiu desfazer totalmente”. Assim começava J.A.M. a sua crónica, no “Varandim da Cidade” da secção “Beja Dia-a-Dia”, nesses primeiros dias de agosto de 1961, muito marcados pelas notícias dos encarniçados combates em Angola, dos primeiros ataques “terroristas” na Guiné, do incêndio e abandono do forte de S. João Baptista de Ajuda, no Daomé. “Quem o não conheceu ali nas Portas de Mértola, especialmente no ‘Hotel-Café Bejense’, onde se fez mancebo capaz de tropa? Quem o não ouviu, na ardência da sua juventude sonhadora, falar do desejo incontido de um dia vir a ser matador de toiros? E quem não o olhou, pesaroso e sorumbático, no dia seguinte a qualquer garraiada menos feliz, torcer o corpo dorido pelas ‘carícias’ dos seus inimigos ‘predilectos’?” – interrogava-se o autor do texto. E contava: “Pois o ‘Triana’, soldado português nas planícies da África misteriosa (‘Fome não temos tido. A sede e o pó é que são os nossos maiores inimigos...’), escreveu agora para toda a gente. Para os seus amigos e para os seus colegas. Escreveu para a ‘Meia-Laranja’. Diz o Joaquim ‘Triana’ muita coisa acertada e muita ingenuidade que o seu coração ainda infantil lhe dita. Diz uma grande verdade: ‘É preciso muita paciência, muita descontracção. Aqui todos temos de ser valentes mesmo com um bocado de medo à mistura’”. O articulista explorava bem a carta angolana do jovem bejense, uma fonte de informações sobre a guerra colonial – a correspondência dos soldados expedicionários – que mais tarde a Censura fascista haveria de proibir: “Saudades?! Muitas saudades da Metrópole, de Beja e, sobretudo, da sua grande e mórbida paixão: os toiros. Ah!, os toiros!... Os afarolados, os naturais, as gaoneras, os passes de peito!... Tantas saudades que até, por graça, se oferece para vir tourear a Beja, a favor das vítimas de Angola...”. Na primeira página do vespertino bejense, J.A.M. rematava: “O ‘Triana’, quando regressar, há-de ter a merecida consagração à sua valentia. Sugerimos talvez a realização de uma novilhada em sua homenagem. Sim, porque então havemos de ver um ‘Triana’ ainda mais afoito e corajoso. Não há toiro, por mais bravo, que se possa comparar a uma noite longa e misteriosa passada de olhos cravados na espessura do capim...”.

Recolha de Luís Amaro Carlos Lopes Pereira


“O Auto do Velho da Horta”, de Gil Vicente, é a peça que a companhia itinerante Teatro ao Largo apresenta, ao longo deste mês, em várias localidades do concelho de Odemira, com o apoio da câmara municipal. O primeiro espetáculo está agendado para a próxima terça-feira, dia 9, em Vila Nova de Milfontes, rumando

depois a companhia à Zambujeira do Mar, no dia seguinte. A peça é “uma divertida comédia, que conta a história de um velho rico que se apaixona por uma jovem e acaba por ser enganado por uma alcoviteira manhosa, que lhe oferece os seus serviços e consegue esfolá-lo de todos os seus bens”, resume a autarquia.

11 Diário do Alentejo 5 agosto 2011

Teatro ao Largo leva comédia a todo o concelho de Odemira

Fotorreportagem

Terminou no passado fim de semana, no castelo de Sines, o maior encontro de músicas da tradição que se realiza em Portugal: o Festival Músicas do Mundo. O fotojornalista free-lancer Francisco Silva Carvalho acompanhou o evento a par e passo, trabalho que agora sintetizamos e que está desenvolvido em www.diariodoalentejo.pt Fotos Francisco Silva Carvalho francisco.g.s.carvalho@gmail.com


❝ Reportagem

É uma vida um bocado dura e de verão é 24 sobre 24, de dia e de noite. No mar sofre-se muito. Mas com o tempo fazemo-nos a isto. Se estivermos um tempo sem vir ao mar, o corpo estranha”. José Torres, contramestre do “Estrela do Mar”

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“Nós conhecemos os mares e sabemos onde queremos ir. Vamos até à Zambujeira, a Odeceixe, à barra de Aljezur e à Arrifana. Vamos à procura de peixe”. Zé António, mestre do “Estrela do Mar”

A bordo da traineira “Estrela do Mar”, de Sines, numa faina nem sempre farta

Há mar e mar, há ir e voltar com sardinhas Os Santos Populares já passaram e a sardinha ainda não apareceu boa. No momento

P

ouco passa da uma da manhã. A marginal de Sines está calma e silenciosa. São poucas as pessoas que se veem e ainda menos os carros. A pequena praia, paredes meias com a lota, está vazia. Apenas um bando de gaivotas passeia pelo areal, indiferente. O mar está calmo e o vento já não sopra tão forte. A lua cheia ilumina a noite escura, criando um caminho prateado na superfície negra e aguada onde a traineira “Estrela do Mar” aguarda os seus tripulantes para mais uma noite de faina. A lota está praticamente vazia. As luzes amareladas e toscas conferem uma aura indefinida, como num sonho, a todo o espaço. No pedaço de mar aprisionado, entre os molhes, onde os pequenos barcos de pesca e as traineiras repousam, mesmo no centro, está a “Estrela do Mar”. Sozinha, vazia, virada de frente para o grande mar, pronta a sair, a aventurar-se, a cavalgar a jornada que se avizinha. 1 e 30 horas – Na correnteza de pequenos armazéns de aprestos, onde se arruma e guarda tudo o que é necessário e preciso à faina, o número sete marca o local. É junto à porta branca, com o nome da traineira gravado a letras negras e

em que as sardinhas estão entre as 21 finalistas das sete maravilhas da gastronomia portuguesa, o “Diário do Alentejo” acompanhou uma noite de pescaria com partida em Sines, um dos grandes centros de pesca da sardinha em Portugal. Texto Marco Monteiro Cândido Fotos José Ferrolho

sumidas, que se dá o encontro. Pouco a pouco começam a chegar os pescadores, os homens que vão na “Estrela do Mar” tentar a sorte na pesca da sardinha. De poucas palavras, os homens vão chegando um a um, num total de 16. Por fim, chega o mestre da embarcação e guia dos homens. Simplesmente, Zé António, que, no mar, as palavras não se desperdiçam. 2 horas – No pequeno barco que serve de apoio à traineira, a chata, a tripulação dirige-se à “Estrela do Mar”. Chegados à embarcação, cada um dos pescadores começa, em gestos automáticos e mecânicos, a preparar tudo para a partida. Ligam-se motores, luzes, levanta-se a âncora, enrolam-se cabos. Tudo está pronto para largar. A duração da faina é uma incógnita. Tal como chegaram e começaram a preparar tudo com gestos treinados pela rotina, depressa os homens desaparecem nas entranhas do barco. Rapidamente se deitam no porão, nas camas que os acolhem até

à altura da faina. Até lá o tempo é de descanso. Acordados, apenas o mestre, o contramestre e o motorista. Por agora, será a paciência a ditar a possibilidade de uma boa pescaria. O mar está calmo e a “Estrela do Mar” vai deslizando sobre o manto prateado. O luar é tão intenso na noite escura, que a torna um pouco menos negra. As luzes da lota e de Sines vão ficando para trás. À frente, o infinito, separado pela linha do horizonte. A traineira navega às escuras, apenas com as luzes de navegação acesas. Dentro da cabine do barco, o silêncio é entrecortado pela música que vai saindo do rádio. Só as luzes dos sonares e das sondas vão iluminando e dando algum colorido ao espaço. Zé António observa o mar e o painel de instrumentos, controlando a navegação. Por enquanto, vai-se em piloto automático, como quem diz, sempre em frente. A uma velocidade média de 11 milhas por hora, cerca de 20 quilómetros, a sensação

de velocidade, dentro da traineira, engana. O exterior vai passando devagar e, lá fora, com Sines cada vez mais distante a pouco e pouco, é a silhueta da costa que vai marcando as distâncias. Zé António anda no mar desde os 14 anos. Atualmente tem 51, sendo mestre da “Estrela do Mar” há oito. No entanto, desde 1977 que trabalha nesta empresa. “Antes era camarada”, o termo que os pescadores utilizam entre si. O plano da noite é simples e a rota está marcada, escondendo a dureza desta vida. “Nós conhecemos os mares e sabemos onde queremos ir. Vamos até à Zambujeira, a Odeceixe, à barra de Aljezur e à Arrifana. Vamos à procura de peixe”. A “Estrela do Mar” dedica-se à pesca de peixes de cardume, como a sardinha, a cavala ou o carapau, e a experiência dos anos ajuda a conhecer os melhores sítios, que não são certos. “Isto às vezes não dá a uma hora, mas pode dar a outra. O mar não tem

portas. Hoje está aqui o peixe e amanhã está noutro lado”. Hoje, as sardinhas são o objetivo. 3 horas – A navegação continua e ainda não se encontrou nenhum sinal, nenhum cardume, digno de abordagem. A embarcação vai seguindo a duas, três milhas da costa, sempre paralela, e pode aproximar-se de terra até um quarto de milha. O som dos motores e de toda a maquinaria do barco é constante e ininterrupto. Não sendo propriamente ensurdecedor, é incomodativo, e, com o passar do tempo, hipnótico. É impossível não ouvir o trabalhar das máquinas em qualquer ponto da embarcação. Mesmo assim, os camaradas dormem todos no andar de baixo da traineira com o registo mais antigo de Portugal: 1932. Nuno Vale, 30 anos, é o motorista da embarcação, dando a condução e a manutenção a tudo o que sejam equipamentos hidráulicos e mecânicos. Mantém-se acordado, na casa das máquinas, atento a qualquer sinal ou som que possam indicar alguma anomalia. Depois de cerca de nove anos na Marinha e dois anos num barco pesqueiro na Mauritânia, chegou à “Estrela do Mar” há dois anos e meio. “A pesca é tipo um totoloto. Se


As dificuldades do setor

A

apanharmos ganhamos o dia, se não apanharmos não ganhamos, mas temos o trabalho na mesma”. Apesar de ser dos mais novos na embarcação, as suas palavras revelam o peso da responsabilidade da função. “Se há uma avaria e não pescamos, ninguém ganha. Tenta-se sempre o possível e o impossível, e, como se diz, no mar tenta-se safar sempre o máximo”. Afinal, quanto menos se pescar menos se ganha. 3 e 30 horas/4 horas – A costa continua a ser uma silhueta na noite. Uma silhueta mais escura do que a noite escura. Vila Nova de Milfontes já ficou para trás. Mesmo em frente ao farol do Cabo Sardão, iluminando, numa cadência monótona, a escuridão, a busca de sardinhas continua. José Torres está ao leme da embarcação. É o contramestre e com 50 anos já leva 24 de mar. A história deste pescador começou em terra, nos barcos de Marrocos, com 14, 15 anos. Na “Estrela do Mar” já fez de tudo. “Comecei no convés, andei na chata, fui um camarada normal. Só ainda não fui mestre”. Filho de pescador, a dureza da vida no mar passou para José Torres, mas não passou para nenhum dos filhos, um rapaz e duas raparigas. “É uma vida um bocado dura e de verão é 24 sobre 24, de dia e de noite. No mar sofre-se muito. Mas com o tempo fazemo-nos a isto. Se estivermos um tempo sem vir ao mar, o corpo estranha”. As pescarias de sardinha não têm sido as melhores este ano. Quando as quantidades são boas, é o peixe que anda magro. Nuno Vale diz que este é pior verão que apanhou desde que está na “Estrela do Mar”. E esta é a época mais dura e desgastante para os pescadores: se no inverno, quando está mau tempo, não saem, por estes dias chegam a ir ao mar à tarde, voltam por volta da meia-noite, saindo de seguida, para venderem novamente na manhã seguinte. Na cabine, José Torres continua ao leme. Os Jáfumega cantam na rádio que “todas as manhãs o sol espelha, bate nas lentes escuras”, mas a noite ainda continua. Os dois sonares e as três sondas continuam sem acusar qualquer cardume, vasculhando o mar em volta do barco. “Agora só se tem pescado quando amanhece e há vezes em que a gente nem sequer pesca”. A noite e o trabalho são feitos de espera. Mais do que uma virtude, são necessidades no mar. 6 horas – A “Estrela do Mar” está ao largo de Arrifana e a manhã já está a chegar. Nuno Vale

s dificuldades dos pescadores, mais do que a dureza da própria profissão, prendem-se com uma série de fatores que orbitam em torno deste setor. Os preços de comercialização, o aumento dos combustíveis, a falta de pessoal portador de cédula marítima para exercer funções a bordo das embarcações de pesca e o excesso de fiscalização são algumas das dificuldades apontadas por Filipa Faria, da Associação de Armadores da Pesca Artesanal e do Cerco do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, representante de 80 associados. “O preço do pescado vendido em lota é idêntico ao praticado há 18 anos e com o produto da venda é impossível fazer face aos custos de exploração da atividade. É que se qualquer empresa consegue assegurar a sua viabilidade económica, aumentando os preços de mercado do seu produto, na pesca isso não é possível uma vez que as vendas das embarcações são efetuadas através de um sistema de leilão decrescente, sendo que quem determina o preço são os compradores na lota”. Quem vive da pesca, armadores e pescadores, debatem-se também com questões de concorrência desleal, por parte de países cujas práticas pesqueiras prejudicam o setor português. “As regras para os estados-membros com atividade piscatória são cada vez mais restritivas, no que respeita a stocks, tamanhos mínimos, quotas e qualidade, enquanto são muito permissivos quanto ao pescado proveniente de outros países não comunitários onde não existe qualquer tipo de controlo”. Marco Monteiro Cândido

diz que a pesca na Costa Vicentina tem duas coisas que não se pagam e que não têm valor: “O luar e o nascer do sol na zona de Arrifana, com o cheiro das estevas e do pinhal”. As arribas escarpadas não enganam e a traineira, que navegou durante a noite a dois palmos de água da costa, está agora um pouco mais distante. O piloto automático já está desligado e Zé António assumiu o comando. Foi detetado um cardume. A ondulação é mais forte e a embarcação

navega agora aos zigue-zagues, para encontrar a melhor maneira de apanhar a pescaria. A agitação é visível na cabine. O mestre dá ordem para chamar os camaradas, soando uma buzina, indicando que se vai largar as redes. Os homens, mais uma vez, começam automaticamente as suas tarefas. Descrevendo uma circunferência quase perfeita, a “Estrela do Mar” faz aquilo a que se chama a pesca de cerco. O que se faz é exatamente um cerco ao cardume, com a rede

a ser largada em torno do peixe, fechando depois em baixo, para não o deixar escapar, num comprimento de 600 metros. O cimo da rede está delimitado por boias onde as gaivotas estão pousadas, alinhadas, pressentindo que podem apanhar algum alimento. Lentamente a rede começa a ser puxada, com os homens a puxar, o mestre a controlar o processo a partir da cabine, dois camaradas que estão na chata, ajudando a rodar a traineira, e outros

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tantos na espalhadora, uma máquina que, depois de recolhida, espalha a rede. As primeiras sardinhas, douradas pelo sol, começam a aparecer. Os homens, todos alinhados com os seus fatos de oleado verdes, azuis e laranjas, trabalham arduamente. À medida que a rede se vai aproximando da traineira, diminuindo o círculo e regressando das entranhas do mar, a quantidade de sardinhas vai aumentando. Quando a rede está bem perto da traineira os homens começam todos a puxá-la manualmente, como quem puxa o ganha-pão de uma vida. Enquanto este processo decorre, meia dúzia de golfinhos aparece e começa a saltar perto do barco, juntandose ao bando de gaivotas que já circunda a embarcação há largos minutos. Em simultâneo, milhares de sardinhas brotam das águas, retiradas de imediato, em largos cestos, para caixas térmicas e cobertas de gelo. Para Zé António, a pescaria foi mediana, o equivalente a 100 caixas. “O bom seria 300 ou 400 caixas”, com o preço de venda das sardinhas a ser muito inconstante. Se for ao fim de semana “tem sempre mais algum valor, por causa dos vendedores das aldeolas”. 8 horas/14 horas – As sardinhas estão quase todas recolhidas. O primeiro lance ao mar durou cerca de duas horas. Se as redes são rápidas de espalhar, a recolha das mesmas e o apanhar do peixe demora mais algum tempo. Agora é tempo de fazer mais um lance para depois voltar a Sines. O segundo lance não deu peixe. Todo o processo resultou numa rede vazia. Nota-se a desânimo no rosto dos camaradas, incluindo os oito indonésios que fazem parte da tripulação e que pouco português percebem. Zé António gosta deles: “É pessoal do mar, adaptam-se bem e são bons trabalhadores”. A caminho da lota, a esperança é de que as vendas corram bem, com as sardinhas a serem vendidas em caixas de 28 quilos. A chegada acontece pelas 14 horas. O peixe é descarregado, limpo e acondicionado pela própria tripulação. Os compradores amontoam-se, olhando atentamente o pescado. Quanto aos homens do mar, vão descansar um pouco para voltarem ao mar durante a tarde e a noite. Mas nisso ninguém pensa. Como diz Nuno Vale, “com os vivos todos convivem, dos mortos todos se recordam, mas dos pescadores é que ninguém se lembra”. Fotorreportagem completa em www.diariodoalentejo.pt


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I Festival Camarão do Rio Sado em Alcácer

Região

Feira do Monte no regresso à tradição

A Câmara Municipal de Santiago do Cacém promove nos dias 2, 3 e 4 de setembro, a Tradicional Feira do Monte, este ano com grande destaque para as tradições e para o artesanato do concelho. A Feira do Monte remonta ao séc. XVI onde decorria em torno da antiga igreja de Nossa Senhora do Monte, no dia das festividades em honra da padroeira. Atualmente realiza-se no Pavilhão Municipal de Feiras e Exposições. Para além da tradicional animação ao ar livre, “a feira recupera este ano o seu cariz original, apostando fortemente na promoção do artesanato da região”, esclarece a autarquia. No pavilhão coberto, no palco interior, atuam grupos da animação local, como a Banda Filarmónica da Sociedade Filarmónica União Artística, Grupo Coral da Casa do Povo de Cercal do Alentejo, Grupo de Animação Cultural de S. Domingos, grupo de cantares regionais Os Amantes do Alentejo e o grupo coral e instrumental Os Afluentes do Sado. PUB

A avenida dos Aviadores, em Alcácer do Sal, recebe este fim de semana, dias 6 e 7, o I Festival Camarão do Rio Sado. A abertura está agendada para as 15 horas de amanhã, sábado. Do programa constam ainda as atuações do Rancho Folclórico de Alcácer do Sal e do grupo musical Companhia Lda (dia 6) e de Gonçalo Oliveira &DjVidigal e Vira Lata (dia 7). A organização é da Junta de Freguesia de Alcácer do Sal.

Biblioteca de Santo André mostra cerâmica de Helena Félix da Cruz Trabalhos em cerâmica da autoria de Helena Félix da Cruz estão, até final do mês, expostos na Biblioteca Municipal de Santo André, no concelho de Santiago do Cacém. A exposição, que mostra trabalhos de uma artista nascida em Lisboa, mas cuja infância foi marcada pelos “cheiros da terra” e pelo “manuseio da realidade campestre no litoral alentejano”, integra-se na iniciativa da autarquia de apoio aos artistas da região. O interesse de Helena Félix da Cruz pela cerâmica surge depois de um deambular pela tapeçaria.

Escavações no castelo de Salúquia

Lápide funerária revela interesse histórico de Moura

U

ma lápide funerária do período romano, que os arqueólogos pensam ser do século I depois de Cristo (d.C.), foi encontrada no castelo de Moura, em escavações arqueológicas no âmbito da construção do posto de receção ao turista. As escavações arqueológicas, que fazem parte do acompanhamento das obras, têm permitido “significativas descobertas”, assegurou esta semana a Câmara Municipal de Moura. Entre os achados arqueológicos, especificou o município, incluem-se a estrutura de uma edificação, ainda não

datada, e uma lápide funerária do período romano, “provavelmente de meados do século I d.C.”. A lápide, cujo estudo vai agora prosseguir, acrescentou a autarquia, “terá sido dedicada por Aemília Anulla ao marido e ao filho, respetivamente M.N. Calvicius e L.N. Arrus”. Os trabalhos de acompanhamento arqueológico das obras do posto de receção ao turista têm sido dirigidos pelo arqueólogo José Gonçalo Valente, da Câmara Municipal de Moura. A construção do equipamento está em curso e deverá estar concluída até final do

ano, num investimento do município de quase 478 mil euros, segundo a autarquia. A obra faz parte do projeto de requalificação do recinto do castelo da cidade, que prevê outras intervenções, como a instalação de nova iluminação, que também está a decorrer. Segundo a câmara municipal, as obras do projeto, juntamente com outras, como a adaptação do antigo matadouro em museu municipal, integram o “esforço” do município para recuperar o património edificado e “dotar o concelho de melhores equipamentos, promovendo o desenvolvimento”.


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Diário do Alentejo nº 1528 de 05/08/2011 Única Publicação

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Diário do Alentejo nº 1528 de 05/08/2011 1ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

CÂMARA MUNICIPAL DE ALMODÔVAR

AVISO CONTRATAÇÃO DE DOCENTES PARA DESENVOLVIMENTO DAS ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR NAS ÁREAS DE ENSINO DE INGLÊS E ENSINO DA MÚSICA 1. Para os efeitos do disposto no artigo 6º do Decreto-Lei n.º 212/2009, de 3 de Setembro, faz-se público que, por meu despacho datado de 27 de Julho de 2011, se encontra aberto, entre 03 a 19 de Agosto de 2011, o processo de recrutamento e selecção para a contratação por tempo determinado na modalidade de contrato de trabalho em funções públicas a termo resolutivo certo, a tempo parcial, de técnicos habilitados para a realização das actividades de enriquecimento curricular, para o ano lectivo 2011/2012, no âmbito do Programa das Actividades de Enriquecimento Curricular, aprovado pelo Despacho n.º 14460/2008, do Ministério da Educação publicado na 2.ª Série do Diário da República n.º 100, de 26 de Maio, alterado e republicado pelo Despacho n.º 8683/2011, de 28 de Junho. 2. O contrato de trabalho rege-se pelo disposto na Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro e no Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas, aprovado pela Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro, com as especificidades previstas no Decreto-Lei n.º 212/2009, de 3 de Setembro. 3. Número de horários disponíveis: Área Disciplinar

N.º de Professores

N.º de Horas

Localidades

Semanais A - 16 horas

A - Almodôvar, Aldeia dos Fernandes (2 x por semana), Telhada (3 x por semana) e Semblana (1 x por semana) perfazendo, em

Inglês

média 162 Km por semana.

2 B – 18 horas

B – Almodôvar, Rosário (2 x por semana), Semblana (2 x por semana), Santa Clara-a-Nova (3 x por semana), perfazendo, em média, 172 Km por semana.

Música

1

10 horas

Almodôvar

4. Pressuposto da contratação: O presente processo de selecção destina-se à execução de tarefa ocasional ou a serviço determinado precisamente definido e não duradouro, ao abrigo do disposto na alínea f), do n.º 1, do artigo 93º do Regime, aprovado pela Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro. 5. Local de trabalho: área do Município de Almodôvar. 6. Duração dos contratos: período compreendido entre a respectiva assinatura e 30 de Junho de 2012. 7. Caracterização dos postos de trabalho: As funções a desempenhar encontram-se regulamentadas pelo Despacho n.º 14460/2008, de 26 de Maio, do Ministério da Educação, alterado e republicado pelo Despacho n.º 8683/2011, de 28 de Junho, o qual define o regime de funcionamento das Actividades de Enriquecimento Curricular. 8. Requisitos gerais de admissão: a. Ter nacionalidade portuguesa, quando não dispensada pela Constituição, convenção internacional ou lei especial; b. Ter 18 anos de idade completos; c. Não estar inibido do exercício de funções públicas ou interdito para o exercício daquelas que se propõe desempenhar; d. Possuir a robustez física e o perfil psíquico indispensáveis ao exercício das funções; e. Ter cumprido as leis de vacinação obrigatória. 9. Nível habilitacional exigido e área de formação académica ou profissional: Os candidatos deverão possuir: Ensino do Inglês: Perfil habilitacional exigido no artigo 9º do Despacho n.º 14460/2008, de 26 de Maio, do Gabinete da Ministra de Educação, o qual define o regime de funcionamento das Actividades de Enriquecimento Curricular, publicado no Diário da República n.º 100, II Série, alterado e republicado pelo Despacho n.º 8683/2011, de 28 de Junho: - Habilitações profissionais ou próprias para a docência da disciplina do ensino do Inglês no ensino básico; - Mestrado em Ensino Precoce de Inglês; - Mestrado em Didáctica do Inglês; - Cursos de formação especializada na área do ensino do inglês no 1.º ciclo do ensino básico, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 95/97, de 23 de Abril; - Cursos de estudos superiores especializados (CESE) na área do ensino do inglês no 1.º ciclo do ensino básico; - Pós-graduação em ensino das línguas estrangeiras (inglês) na educação pré-escolar e no 1.º ciclo do ensino básico; - Cursos/Graus exigidos nos n.os 2 e 3 do artigo 9.º do Despacho n.º 14460/2008, de 26/05/2008, alterado e republicado pelo Despacho n.º 8683/2011, de 28 de Junho; - Certificação de currículo relevante para a leccionação do Inglês, nos termos do n.º 6 do artigo 9.º do Despacho supracitado. Ensino da Música: Perfil habilitacional exigido no artigo 16º do Despacho n.º 14460/2008, de 26 de Maio, do Gabinete da Ministra de Educação, o qual define o regime de funcionamento das Actividades de Enriquecimento Curricular, publicado no Diário da República n.º 100, II Série, alterado e republicado pelo Despacho n.º 8683/2011, de 28 de Junho: - Habilitações Profissionais ou Próprias para a docência da disciplina de Educação Musical ou Música no ensino básico ou secundário; - Diploma referente a um curso profissional na área da música com equivalência ao 12.º ano; - 8.º Grau do curso complementar de Música; - Frequência do 2º ano de um curso de música que confira habilitação para a docência; - Certificação de curriculum relevante para o ensino da Música, nos termos da alínea d) do n.º 2 do artigo 16.º do Despacho supracitado. 10. Legislação aplicável: Decreto-Lei n.º 212/2009, de 3 de Setembro, Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro e Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro e Decreto-Lei n.º 29/2001, de 3 de Fevereiro. 11. Critérios de selecção: A selecção e ordenação dos candidatos serão efectuadas pela aplicação sucessiva dos seguintes critérios: a. Tempo de experiência na docência de AEC’s no 1.º Ciclo do Ensino Básico, convertido em dias até 30 de Junho de 2011, devendo ser indicado separadamente o tempo de serviço prestado neste Município e fora do Município; b. Tempo de Serviço na docência como professor na área de actividade a que se candidata, convertido em dias até 30 de Junho de 2011; c. Acções de formação e aperfeiçoamento profissional directamente relacionadas com a área a que se candidata (horas de formação); d. Classificação Profissional/Final de curso. e. Data de Nascimento (no formato dd/mm/aa), como critério de desempate tendo prioridade os candidatos mais velhos; Os valores referenciados pelos candidatos nas alíneas a), b), c) e d), servirão de base para a ordenação dos candidatos admitidos. 12. Formalização das candidaturas: As candidaturas devem ser formalizadas no prazo supracitado, mediante o preenchimento obrigatório do formulário electrónico da Direcção Geral dos Recursos Humanos da educação em www.dgrhe.min-edu.pt nos três dias seguintes à data da divulgação da presente oferta no sítio da Internet deste Município em www.cm-almodovar.pt. Simultaneamente deverão os candidatos enviar, em suporte de papel, o Curriculum Vitae detalhado, datado e assinado, acompanhado de fotocópias do Bilhete de Identidade/Cartão de Cidadão, número de contribuinte fiscal (NIF), Certificado de Habilitações e o comprovativo do tempo de serviço na leccionação das actividades de enriquecimento curricular, para a Câmara Municipal de Almodôvar, Rua Serpa Pinto, 10 – 7700-081 Almodôvar, podendo igualmente ser entregue pessoalmente no Serviço de Recursos Humanos da Câmara Municipal, durante o horário normal de funcionamento, desde que expedido até ao termo do prazo fixado. 13. Listas de Ordenação e aceitação da colocação: será elaborada uma lista de ordenação contendo os candidatos que cumpram os requisitos e perfil exigidos, sendo notificados os candidatos seleccionados, os quais devem comunicar a aceitação do lugar, por via, electrónica, nos 2 dias úteis seguintes ao da comunicação da colocação. Para efeitos de ordenação dos candidatos será tido em conta o tempo de serviço prestado na área de docência nas AEC’s, para a qual o candidato apresenta a sua candidatura, de acordo com a seguinte ordem de prioridades: 1.ª Habilitação Profissional para a docência da actividade a que se candidata – indicação da média final de curso; 2.ª Tempo de serviço na leccionação da área a que se candidata, no 1.º Ciclo, no âmbito das AEC’s convertido em dias até 30/06/2011, devendo ser indicado separadamente o tempo de serviço prestado neste Município e fora do Município; 15. Critérios de desempate: 1. Candidato com mais tempo de serviço prestado nas AEC’s no Município de Almodôvar; 2. Maior proximidade local da área geográfica de ensino da AEC; 3. Nível habilitacional mais elevado, nos termos do disposto no art.º 9º do Despacho n.º 14460/2008 de 26 de Maio, alterado e republicado pelo Despacho n.º 8683/2011, de 28 de Junho; 4. Continuidade Pedagógica; 5. Média final de Curso. 14. Composição do júri (Ensino do Inglês) Presidente – Telma Sofia Guerreiro Mestre Domingos, Técnica Superior. Vogais efectivos – Paula Cristina Soares Parruca Espírito Santo e Helena Camacho Gonçalves Guerreiro, Técnicas Superiores. Vogais suplentes – Clara Isabel Missa Gonçalves e Cristina Isabel Balbina Bota Libânio, Técnicas Superiores. O primeiro vogal efectivo substituirá o presidente do Júri nas suas faltas e impedimentos. 15. Composição do júri (Ensino da Música) Presidente – Rui Jorge Ramos e Barros Santana, Chefe do Gabinete de Apoio Pessoal do Presidente da Câmara. Vogais efectivos – Manuel da Silva Campos, Técnico Superior e Helena Camacho Gonçalves Guerreiro, Técnica Superior. Vogais suplentes – Clara Isabel Missa Gonçalves e Cristina Isabel Balbina Bota Libânio, Técnicas Superiores. O primeiro vogal efectivo substituirá o presidente do Júri nas suas faltas e impedimentos. 16. Remuneração: Tendo em conta o preceituado no n.º 4 do artigo 3º do Despacho n.º 8683/2011, de 28 de Junho, o valor mínimo das remunerações dos professores afectos às actividades de enriquecimento curricular em horário completo não pode ser inferior ao do índice 126 da carreira dos educadores e dos professores dos ensinos básico e secundário, quando possuem habilitação igual à licenciatura e ao índice 89 nos restantes casos, devendo para os casos de horários incompletos ser calculado um valor por hora lectiva (tempo lectivo de quarenta e cinco minutos) proporcional aos índices referidos. 17. Publicidade: no sítio da Internet do Município, em jornal de expansão Nacional e Regional, nos termos do n.º 5 do artigo 6º do Decreto-Lei n.º 212/2009, de 3 de Setembro. 18. Quota de emprego para candidatos com deficiência – para cumprimento do disposto no nº 3 do artigo 3º do Decreto-Lei nº 29/2001, de 03 de Fevereiro, os candidatos com grau de incapacidade ou deficiência igual ou superior a 60% têm preferência em igualdade de classificação, a qual prevalece sobre qualquer outra preferência legal. 19. Em cumprimento da alínea H) do artigo 9º da Constituição, a Administração Pública, enquanto entidade empregadora, promove activamente uma política de igualdade de oportunidades entre homens e mulheres no acesso ao emprego e na progressão profissional, providenciando escrupulosamente no sentido de evitar toda e qualquer forma de discriminação. 20. Prazo de validade: O presente procedimento concursal é válido para os postos de trabalho em referência e para os efeitos do disposto no n.º 3 do art.º 7º do DecretoLei n.º 212/2009, de 3 de Setembro – reserva de recrutamento até ao final do respectivo ano escolar. Município de Almodôvar, 27 de Julho de 2011 O Presidente da Câmara, António José Messias do Rosário Sebastião

ANÚNCIO VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES N.º da Venda: 0248.2009.63 - Prédio Rústico com o artigo 72 Secção G, com a área de 0,400000ha, com a qualidade de cultura OL- OLIVAL, da Freguesia de Brinches, Concelho de Serpa, Distrito de Beja. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de propostas em carta fechada, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOSE ANTONIO FONSECA MACHADO D ASCENÇÃO, residente em BEJA, que deverá mostrar aquele bem a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-08-05 e as 16:00 horas do dia 2011-09-21 O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 3.500,00. As propostas deverão ser enviadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados” ou entregues neste Serviço de Finanças, em carta fechada dirigida ao Chefe do Serviço de Finanças, mencionando o número da venda no envelope e na respectiva proposta, indicando nesta ultima, nome, morada e número de identificação fiscal do proponente. O prazo para recepção de propostas termina às 16:00 horas do dia 2011-09-21 procedendo-se à sua abertura pelas 10:00 horas do dia 2011-09-22, na presença do Chefe do Serviço de Finanças (253.º/a CPPT). Não serão consideradas as propostas de valor inferior ao valor base da venda (250.º/c CPPT). Se o preço mais elevado, com o limite mínimo do valor base para venda, for oferecido por mais de um proponente, abre-se licitação entre eles, salvo se declararem que pretendem adquirir o(s) bem(ns) em compropriedade (253.º/b CPPT). Estando presente só um dos proponentes do maior preço, pode esse cobrir a proposta dos outros, caso contrário proceder-se-á a sorteio (253.º/c CPPT). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas na lei do processo civil (256.º/e CPPT e 898.º Código de Processo Civil - CPC). No caso do montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas a uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/f CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto do Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240.º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248199201079590 NIF/NIPC: 139338039 Nome: JOSE ANTONIO FONSECA MACHADO D ASCENÇÃO Morada: R DE ANGOLA Nº 6 - 3º DTO - BEJA – BEJA 2011-08-02 O Chefe de Finanças Manuel José Borracha Pólvora

Venho por este meio homenagear o Presidente da Câmara Municipal de Vidigueira, sr. Manuel Narra, pelos feitos em prol da população e do concelho. Bem haja, sr. Presidente. Maria de Sousa

MORADIA V4 PERMUTA Por apartamento Beja e/ou Algarve. Tem 8 anos, 2 pisos, quintal, garagem 6 carros, 4 quartos roupeiros + varandas, centro da cidade, perto de tudo. Contactar jjorgepaxjulia4@hotmail.com


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O Moura Atlético Clube recebe esta tarde, no seu estádio, a equipa do Club Deportivo de Badajoz para um encontro de caráter particular inserido no programa de preparação das duas formações. O jogo inicia-se pelas 18 horas. No primeiro ensaio desta temporada, a equipa de Fernando Piçarra recebeu o Despertar de Beja, num jogo que terminou empatado a uma bola.

Desporto

Diário do Alentejo 5 agosto 2011

Moura recebe Deportivo Badajoz

Tempos livres para crianças e jovens de Aljustrel O programa municipal de férias e tempos livres para crianças e jovens do concelho de Aljustrel decorre até dia 9 de setembro e visa a ocupação dos tempos livres com atividades diversificadas de âmbito cultural, desportivo, educativo e de recreação, que decorrerão na Biblioteca Municipal, Oficinas de Formação e Animação Cultural e no Centro de Animação Infantil Municipal.

Preparação da época futebolística 2011/2012 Plantel do Despertar Sporting Clube

Despertar no regresso à 3.ª Divisão

Manutenção com arte e engenho O Despertar Sporting Clube prepara o regresso à 3.ª Divisão Nacional, 29 anos depois da sua última presença neste escalão do futebol português.

autarquias. Esteve em causa a presença do clube na 3.ª divisão?

Texto e fotos Firmino Paixão

O

treinador Filipe Felizardo, 38 anos, engenheiro mecânico de profissão, também ele de regresso ao clube após cinco temporadas a trabalhar no futebol jovem, assume a empatia com o emblema e amor pelo futebol. O projeto que abraça, se não fixar já o clube no patamar nacional, servirá como novo ciclo baseado no trabalho de formação para que os jovens ao concluírem o seu percurso formativo tenham, no Despertar, mais uma etapa no seu desenvolvimento desportivo. O técnico, natural de Quintos, iniciou-se aos sete anos no futebol pelo Desportivo de Beja e concluiu aos 32 no Cabeça Gorda, altura em que enveredou pela carreira de treinador. Na época passada esteve ao serviço do Aldenovense. Lidera o regresso do Despertar ao futebol nacional…

Foi uma decisão ponderada. Aceitei sabendo as dificuldades que iríamos ter e antes mesmo de saber se seria realmente possível participarmos neste campeonato. Foi uma

Treinador Filipe Felizardo

decisão que a direção teve que ponderar muito bem. Um desafio irrecusável?

Sim, mas no sentido de que a minha aposta não é só para este ano. É uma aposta para ficar quatro ou cinco anos no Despertar, já contando com estas dificuldades que o clube tem em participar em provas nacionais de futebol sénior e no sentido de cada vez mais, neste próximo futuro, fazermos com que a equipa sénior seja um seguimento da formação, dando continuidade à entrada de atletas formados no clube, por não termos capacidade de rivalizar com outras equipas do nosso distrito que têm outros apoios das suas

As entidades locais não tiveram capacidade de perceber que somos a única equipa da cidade a participar num campeonato nacional ao nível sénior e não fizeram qualquer esforço para aumentar os subsídios à atividade e uma vez que os custos de participação são totalmente diferentes dos custos no campeonato distrital houve uma redução bastante grande no orçamento e saíram sete ou oito jogadores da equipa do ano passado.

outros clubes com melhores condições. Reformulámos o nosso pensamento e procurámos jogadores que têm alguma ambição no futebol, sem estarem muito preocupados com o valor dos subsídios.

de acordo com os requisitos do cliente. No futebol é a mesma coisa. O cliente, sócio e adepto quer vitórias e bom futebol, mas se não houver organização não conseguimos atingir o resultado final.

Que argumentos tem o plantel?

Não somos utópicos e sabendo que saíram oito jogadores da equipa com que o Despertar ganhou o campeonato distrital, que eram pedras fulcrais, e como fomos buscar jovens que não têm ainda um trajeto consolidado sabemos que as dificuldades serão muitas. Não podemos esconder a cabeça na areia e pensar que vai ser um mar de rosas.

Promete uma equipa combativa?

PLANTEL DO DESPERTAR SPORTING CLUBE ÉPOCA 2011/12

Guarda-redes: Eduardo e André Vargas (ex-júnior). Defesas: Igor (ex-Aldenovense), Hugo Venâncio (ex-Castrense), Tiago Vargas (ex-Bairro da Conceição), Tiago Silva (ex-Cabeça Gorda), Xavier, Fabiano, Bruno Amaro e Alex.

Dentro das limitações financeiras fomos buscar alguns jogadores que tinham passado pela formação do Despertar e temos um plantel bastante jovem. Os jogadores mais experientes saíram todos, espero que este grupo tenha capacidade de lutar pela manutenção que é o máximo que se lhes pode pedir.

A manutenção é o único objetivo?

Todos lutarão pela manutenção, nós temos os pés bem assentes na terra, sabemos que a conquista dos pontos vai ser difícil, procuraremos que a qualidade do nosso trabalho dê frutos durante os 32 jogos e desejamos que no último ainda possamos ter o objetivo à vista.

Médios: Páscoa, Catarino, Pázinho, Luís Soudo (ex-Vasco da Gama) e Sérginho (ex-Cabeça Gorda).

É o plantel possível?

Engenharia e futebol complementam-se?

Departamento de futebol: Luís Mestre.

Sou engenheiro mecânico na área da produção e a semelhança com o futebol deriva da organização. Um processo produtivo tem que ter uma grande organização para que o produto final tenha grande qualidade,

Jogos de preparação: 10 /9 (19 e 30 horas): Despertar-Aljustrelense 13/5 (17 horas): Aljustrelense-Despertar

Quando aceitei este convite, depois do bom trabalho que João Caçoila fez, a minha ideia era manter a estrutura do ano passado. Era uma equipa que daria algumas garantias de atingir o objetivo. Não foi possível porque alguns jogadores foram aliciados por

Avançados: Montes, Fábio Rocha (ex-Moura), Luís Torpes (ex-Bairro da Conceição) e Ricardo Amaro. Equipa técnica: Filipe Felizardo e Pedro Casadinho (adjunto).


Férias desportivas e culturais em Alvito

Diário do Alentejo 5 agosto 2011

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A Câmara Municipal de Alvito promove até ao próximo dia 31 um programa de férias desportivas e culturais que tem como objetivo a ocupação dos tempos livres dos jovens com idades compreendidas entre os três e os 16 anos, com atividades aquáticas, lúdicas e culturais.

Medalhas e recordes nos nacionais de pista Os Campeonatos de Portugal em Pista que se disputaram no Estádio Universitário, em Lisboa, foram bem sucedidos para a representação do Baixo Alentejo que ali competiu. Dionísio Ventura (Ferreira Ativa) ganhou a medalha de bronze nos 10 000 m marcha atlética (46´.14”.78); Pedro Fontes (Zona Azul) venceu a 1.ª série dos 400 m (49”.12), fixando um novo recorde distrital, terminando no 5.º lugar dos campeonatos; e Liliane Amaro (JD Neves) classificou-se em 7.º lugar na 2.ª meia final dos 100 m, com 12”.79, novo recorde distrital júnior e sénior feminino.

Treinador do Aljustrelense quer mística mineira

Nas “minas” de Sérgio Abreu O Spor t Clube Mineir o Aljustrelense já prepara a nova temporada desportiva. Com um novo técnico, um plantel renovado, mas com a mística e a garra de sempre. Texto e foto Firmino Paixão

S

érgio Abreu, 44 anos, como jogador vestiu as camisolas do Fafe, Tirsense, Sporting de Braga, Santa Clara, Chaves, Freamunde, Leixões, Felgueiras e Lixa. Na época passada foi treinador do Portosantense. Foi ele o eleito pela direção do Mineiro Aljustrelense para conduzir a equipa tricolor a uma meta de sucesso. Um homem do futebol, com vontade de triunfar no Alentejo. Que motivações o fizeram descer até Aljustrel?

Nova temporada Sérgio Abreu é o novo treinador do Aljustrelense

Um profissional de futebol, seja treinador ou jogador, tem um pouco de cigano, hoje está num lado, amanhã estará noutro, mas sempre com a mesma motivação que é trabalhar, trabalhar bem para tentar atingir os objetivos que cada clube lhe propõe.

Ficar nos primeiros seis lugares na primeira fase e com o maior número de pontos, depois de atingir esse mínimo, que também foi conseguido na época passada, logo veremos se existem hipóteses de chegar mais além.

Conhecia o Mineiro Aljustrelense?

Sim, conheci algumas coisas. Através da Internet vi a constituição do plantel, verifiquei que do plantel do ano passado saíram bastantes jogadores, alguns mantiveram-se, poucos. Estiveram aí durante a semana alguns rapazes que vão prestar provas. O clube não é financeiramente poderoso mas temos que fazer o trabalho com as condições que temos e se o fizermos bem o Mineiro poderá atingir os seus objetivos. As limitações financeiras condicionam a sua ambição?

Não, eu sabia para o que vinha. Se me perguntar se eu queria ter mais, é legítimo que sim, mas eu vim com a ambição de trabalhar e tentar ajudar este grupo a atingir o mais rapidamente possível a meta onde o Mineiro se propõe chegar. Que é a manutenção?

Em primeiro lugar a manutenção.

Está ainda fresca uma recente passagem pela 2 .ª Divisão Nacional…

Compreendo, mas quando o Mineiro esteve nesse patamar, se calhar, não se apetrechou suficientemente. Não direi em infraestruturas, porque as que tem são muito boas. Não segui muito a zona sul dessa altura, porque estava no norte, mas as equipas que sobem têm muita dificuldade em se manter. Um plantel ambicioso?

clubes se vão apagando do mapa futebolístico nacional. Está numa terra mineira com adeptos aguerridos e que amam o seu clube…

Em Braga estive um ano com o Carlos Manuel e Francisco Agatão. Antes dos jogos, para sentirmos a força do que é esta terra, cantávamos o hino do Mineiro e sentíamos a genuinidade de ser mineiro. Quando entrávamos em campo transportávamos esse estado de espírito e essa alma de guerreiro. Por isso espero que a massa associativa seja exigente porque um clube sem adeptos exigentes e apaixonante para com os seus profissionais não tem o mesmo carisma.

equilibrado,

É um plantel muito jovem. Vamos avaliar quais as lacunas, nos próximos dias poderá haver novidades, mas tudo depende das condições financeiras do clube. Prefiro ter um plantel dentro das possibilidades do Mineiro sem que o clube hipoteque o futuro, do que um plantel superior ao orçamento e daqui a dois anos o Mineiro estaria num patamar inferior a pagar dívidas que se vão arrastando no tempo e faz com que muitos

Vai retomar esse ritual, agora numa terra onde os mineiros, de facto, existem?

Já esqueci um pouco a letra, mas se for possível acho que sim, porque muitos dos jogadores do plantel também são mineiros e podem ajudar os colegas a sentir o espírito mineiro e simultaneamente a fazer parte deste magnífico grupo. Como se define como treinador?

Sou ambicioso, sou ganhador,

quero progredir na carreira, sei que tenho um longo caminho a percorrer, mas ainda sou novo, e se calhar é nas adversidades e nos clubes mais “modestos” que ganhamos maturidade e iniciamos o percurso que nos pode levar ao topo. PLANTEL DO SPORT CLUBE MINEIRO ALJUSTRELENSE ÉPOCA 2011/12

Guarda-redes: Fábio Reis (ex-Benfica) e Miguel Cruz (ex-Panóias). Defesas: Paulo Serrão, Nuno Alves, Duarte Patrício, Nuno Martins, Luís Vieira, Sérgio Cavaco (ex-Messejanense) e Ricardo Bia. Médios: Carlos Estebaínha, Nelson Raposo, Edy (ex-Lagameças), João Paulo (ex-Aris Chipre), João Ferraz (ex-Negrilhos), Calú e Fábio Carvalho (ex-Belenenses). Avançados: Mané (ex-Pescadores da Caparica), Pedro Marques, José Luís Estebaínha (ex-júnior), João Cecília (ex-júnior), Anderson (s/clube) e Marcos (ex-Anadia). Equipa técnica: Sérgio Abreu e José Estebaínha (adjunto). Jogos de preparação 10/5 (19 e 30 horas): Despertar-Aljustrelense 13/5 (17 horas): Aljustrelense-Despertar (apresentação aos sócios)

CPBeja: seniores que futuro? José Saúde

Do céu ao inferno! Há duas épocas atrás o Clube de Patinagem de Beja (CPB) atuou, justamente, no campeonato nacional da II Divisão. O feito abriu, a nível do conjunto sénior, uma nova página na coletividade bejense, deixando então ao rubro os amantes do hóquei na velha Pax Julia. O gimnodesportivo, tal como várias vezes constatei, enchia-se de adeptos e a equipa usufruía de uma claque de apoio que nunca virava a cara. Na verdade a sua garra contagiante e o público, em geral, vibrava pelo momento entretanto constatado. Tanto mais que a presença do CPB no escalão secundário do hóquei nacional assumia-se como inédita e os atletas disso faziam inteira presunção. Porém, a passagem pelo nacional da II Divisão foi efémera e na época seguinte (2010/11) a equipa regressou à III Divisão. Agora, ao que tudo indica, a direção, que muito tem feito em prol do hóquei bejense, sendo, na minha modesta opinião, o seu trabalho imaculado, estuda uma eventual hipótese de extinguir temporariamente a equipa de seniores que militava, e milita por ora, num patamar nacional. Se esta deliberação se concretizar será claramente uma forte machadada no escalão principal ainda que saibamos que o elenco diretivo continua a apostar forte na área da formação. Dizem, e parece que se confirma, que a falta de atletas para formar a formação principal é o pêndulo negativo que origina a situação deparada. Numa breve incursão ao estado de graça do CPB resta enaltecer os brilhantes voos alcançados, ficando, agora, a dúvida sobre o futuro da equipa sénior do clube bejense. Extinção ou um reajuste de intenções dos responsáveis que também reconhecem o trabalho feito e os momentos de êxtase que a equipa proporcionou aos adeptos? Fica a interrogação.


O Clube Recreativo e Desportivo da Cabeça Gorda promove no próximo dia 15 um passeio de BTT com a extensão de 30 quilómetros, integrado nas Festas em Honra de São Luís. A prova inicia-se às 8 e 30 horas com concentração junto à sede do clube organizador.

Classificações Grupo A – 1.º Estúdio 33, nove pontos. Grupo B – 1.º Padaria Valverde, sete pontos. Grupo C – 1.º Pastelaria Matias, seis

Luís Prazeres renovou com Castrense

José Luís Prazeres acordou a sua continuidade por mais uma temporada ao serviço do Futebol Clube Castrense, clube que na próxima desportiva, e sob o comando técnico Francisco Fernandes, será o grande favorito à conquista do título distrital.

pontos; Grupo D – 1.º Pimensor/Sodrel, quatro pontos. Quartos de final: Estúdio 33 5-1 Outeiro; Bairro do Pelame 1-2 Pastelaria Matias; CA JF Viana 5-4

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Cabeça Gorda promove BTT

Pimensor/Sodrel;. Meias finais: Estúdio 33 4-2 JC Aljezurense; Pastelaria Matias 4-0 CA/JF Viana. Final: Estúdio 33 3-1Pastelaria Matias

1.ª Maratona de Futsal de Alvito

Uma Nova Geração empreendedora A equipa do Estúdio 33 venceu a Maratona de Futsal de Alvito organizada pela associação juvenil Nova Geração, coletividade alvitense que dinamiza o desporto e a cultura locais. Texto e fotos Firmino Paixão

E

o troféu ficou em casa. A equipa do Estúdio 33, de Alvito, maioritariamente composta por jovens da Nova Geração, venceu a 1.ª Maratona de Alvito, prova que contou com a participação de 13 equipas de vários locais do sul do País e disputou-se sob o signo da competitividade e de um saudável convíPUB

vio entre atletas à margem dos jogos. Nelson Tasanis, da organização, referiu: “Estávamos à espera de mais equipas, mas em cima da hora desistiram duas, mesmo assim foi um número positivo para o primeiro ano de organização e apenas com o espaço temporal de uma semana ultimar a competição. Por tudo isso, até correu muito bem”. Sobre o modelo de competição, Tasanis referiu ainda: “Nós conhecemo--nos todos, mesmo as equipas de Lisboa e do Algarve que aqui estiveram são todos nossos conhecidos, competimos aqui saudavelmente, sem quezílias, procurando apenas vencer os jogos e quando eles acabavam reuníamo-nos todos no

bar para convivermos. Foi uma prova bem disputada”. A qualidade das equipas mereceu o apreço da organização: “Tivemos equipas e praticantes de muito bom nível, inclusivamente tivemos aqui jogadores de clubes da primeira divisão de futsal. Esperávamos mais equipas, mas cumprimos os objetivos traçados, esperamos que a próxima edição ainda seja melhor”. E quanto aos objetivos da organização, Nelson Tasanis adiantou: “Os objetivos desta organização eram, essencialmente, darmos a conhecer o concelho de Alvito às pessoas que nos visitassem, depois, promovermos a modalidade e o futsal do nosso

concelho. Temos aqui uma equipa que tem estado em provas nacionais, que é o Baronia, e que tem bons jogadores”. No que se refere aos apoios, a organização contou com “um apoio excelente do município de Alvito, na logística e na promoção do evento, do Grupo Desportivo da Baronia, com a cedência de equipamentos, e da própria estrutura da associação juvenil Nova Geração de Alvito que esteve na base da organização”. Jovens com a comunidade A asso-

ciação juvenil Nova Geração foi fundada em dezembro de 1998, por iniciativa de um grupo de jovens locais e teve como primeiro objetivo a

organização das festas de verão, em honra de Nossa Senhora da Assunção. Atualmente, com mais 120 associados, orienta também a sua atividade para a organização de eventos de natureza cultural e desportiva dirigidos especialmente à comunidade local. De acordo com Nelson Tasanis, vice--presidente da Nova Geração, a prioridade “é a organização das festas do concelho de Alvito, habitualmente no mês de agosto”: “Mas estamos também a investir na realização deste tipo de eventos, maratonas, torneios de paintball, tudo o que estiver relacionado com desporto e cultura, e geralmente apelamos à participação das pessoas do concelho”, adiantou.


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Paisagens Urbanas em Santiago do Cacém

Cada bairro tem as suas características únicas, feitas de coisas tão distintas como as ruas estreitas, as janelas abertas, a roupa estendida ou até as brincadeiras ao final da tarde. E quem são os nossos vizinhos? Estes são apenas dois dos 10 ateliers que a Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca, em Santiago do Cacém, promove durante o mês de agosto, sob o tema “Paisagens Urbanas”, destinadas a crianças entre os seis e os 12 anos. Inscreve-te.

Vitória, estória vitória conta a tua

no caminho certo O jogo desta semana é feito a partir de uma das muitas ilustrações de Alain Grée. Com mais de 300 livros publicados, e em mais de 20 idiomas, é sem dúvida um dos grandes ilustradores para a infância. Agora é descobrir qual dos nossos amigos consegue encontrar o cão que anda perdido.

A páginas tantas ... O livro desta semana, e excecionalmente, não foi publicado em Portugal, mas está escrito em português do Brasil, é de Vanessa Barbara e ilustrado por Andrés Sandoval, o mesmo ilustrador de Siga a Seta, editado pelo Planeta Tangerina. Endrigo, o Escavador de Umbigo fala-nos de um rapaz que propõe um trabalho de escola, no mínimo, um pouco estranho. Ele convida uma colega para ser a sua assistente e os dois de cotonetes, lanterna e outras ferramentas vão descobrir o que o seu umbigo escondeu todos estes anos. Encontram um mosquito fossilizado, uma carta de amor que Endrigo escreveu para a professora, um relógio que recebeu do avô, restos de chupeta... Uma viagem que aos poucos nos permite conhecer quem é esta personagem. (http://www.andressandoval. com/publicacoesA.html)

Dica da semana Com areia nos pés e o cheiro a maresia só apetece sonhar com aventuras, piratas e tesouros escondidos. Esta foi a proposta do “Museum of London -Docklands”, uma dica para aproveitares melhor as férias. Esconde um “tesouro” na praia para onde vais todos os dias e cria um mapa. Agora, desafia os amigos ou a família para esta aventura.


DR

A família das “Piratas Piradas” desagua hoje, pelas 11 horas, na praia de Almograve, concelho de Odemira, pelas mãos do grupo de teatro 3 em Pipa. O espetáculo de sensibilização ambiental, que integra o programa Bandeira Azul, percorre desde o início do mês vários areais do concelho de Odemira, contando as peripécias de três mulheres piratas que julgam ter chegado a uma ilha exótica e que nela fazem várias descobertas “por mares nunca navegados”. Por exemplo, o facto de os elementos que vivem no fundo do mar dependerem tanto do Homem quanto o Homem deles.

Fim de semana Festival de Artes Comunicantes em Moura até domingo

Quando o teatro fala com as outras artes

Semana Cultural termina em Cabeça Gorda A Semana Cultural Carpe Diem, que decorre desde dia 30 de julho na freguesia bejense de Cabeça Gorda, propõe para hoje, sexta-feira, uma Noite Jovem convidando a dupla de hip hop Intelectu & C Mike e os DJ Lopez e j Mig-L. Para amanhã, noite de encerramento, a associação de jovens Carpe Diem, que organiza o evento, propõe um baile com Ruben Ramos, no largo da aldeia.

Margarida de Araújo expõe “Entre sonhos e quimeras” A artista plástica Margarida de Araújo inaugurou recentemente, no seu ateliê no centro histórico de Serpa, a exposição de pintura e escultura “Entre sonhos e quimeras”. A mostra, que conta a história de uma “pequena menina de cerâmica que se vai transformando e passando por outras matérias, formas e texturas enquanto explora o mundo que a cerca”, encontra-se patente até 3 de setembro, de quarta a sábado, entre as 14 e as 20 horas, e de quinta a sábado, entre as 21 e as 23 horas.

I

naugurado na quarta-feira, 3, a primeira edição do Festival de Artes Comunicantes (FAC) vai assentar arraiais no centro histórico de Moura até ao próximo domingo, 7, propondo cerca de 30 propostas artísticas, entre o teatro, que é rei, e outras formas de expressão como as artes visuais, a música, a performance e o cinema documental. O festival “será uma festa do diálogo entre artistas e públicos”, promete a organização, a cargo do Teatro Fórum de Moura, e terá o seu epicentro no largo do cineteatro Caridade, espaço por onde desfilarão os coletivos e artistas convidados, de norte a sul do País, e onde funcionará a esplanada-bar entre o fim da tarde e a madrugada. Hoje mesmo, a partir das 21 horas, pode assistir-se a uma das 13 peças curtas do ciclo “Teatro ao Minuto”, pelos alunos do Espaço Evoé (Lisboa) – preveem-se mais duas sessões amanhã e outra no domingo – e à atuação dos Hot Pink Abuse, que chegam do Porto. Amanhã, sábado, exibem-se vários documentários no Cineteatro Caridade, a partir das 19 horas, seguindo-se-lhe, pelas 22 horas, o espetáculo poético “Transformar o pensamento em braços” (António Olaio e Cláudia Dias, de Almada), a performance “Amo-te em português“ (Flávio Rodrigues e Joana Castro, do Porto) e um concerto pelos Godot, também da cidade Invicta. Para o dia de encerramento, domingo, há a sessão Contos na Borracheira, por Catarina Claro (Almada), que se apresenta pelas 21 horas, e logo a seguir a proposta teatral “O libertino passeia por Braga, a Idolátrica, o seu Esplendor”, pelo coletivo O Grupo (Almada), e a estreia de “Como ser feliz em apenas cinco dias”, pelos Terra na Boca (Porto). A programação culmina com a chamada Cantoria de Encerramento do FAC, a partir da uma da madrugada, uma festa que tem como mote “traz outro amigo também!”. Entre as atividades permanentes contam-se, entre outras, uma feira do livro, a “FAC_sim”, uma exposição de trabalhos em diversos locais da cidade saídos da Oficina de Intervenção Cívica pela Arte, e o projeto de arte pública “8!8!8”, do artista plástico Pedro Penilo.

Rastolhice atuam hoje em Beringel O programa Anibeja continua a animar as noites de verão no concelho de Beja, reservando para o serão de hoje em Beringel, a partir das 22 horas, o grupo de música tradicional Rastolhice. Armando Torrão (voz e viola baixo), António Caturra (voz e tracanholas), Pedro Mestre (voz e viola campaniça) e João Cataluna (voz e acordeão) são os elementos deste quarteto que tem o mesmo nome do ruído feito pelo restolho e que baseia o seu repertório no cancioneiro tradicional e nas recolhas musicais efetuadas junto das gerações mais velhas.

Cineconcerto “Movie Poster” em Moura O centro histórico de Moura recebe hoje, pelas 21 e 30 horas, mais uma iniciativa inserida na programação do Escrita na Paisagem – Festival de Performance e Artes da Terra. Desta feita, trata-se do cineconcerto “Movie Poster”, concebido pelo português Kubik especialmente para a ocasião, um espetáculo que “permite revisitar a magia dos posters de cinema” ao ritmo de uma banda sonora concebida “como contraponto aos estímulos visuais da coleção de imagens” apresentada.

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“Piratas Piradas” na praia de Almograve


Diário do Alentejo 5 agosto 2011

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Festival do Marisco em Castro Verde

Vai mesmo acontecer, durante este fim de semana, em Castro Verde, um festival do marisco. A iniciativa completa dois anos e o evento Doca Seca volta a animar a praça da República. O festival encontra-se a cargo de um empresário local e, segundo a organização, “este é um evento inédito no interior alentejano”. Diversas variedades de

Boa vida

Galeria Aberta já recebe inscrições A XVII Galeria Aberta, em Beja, vai decorrer de 12 de novembro a 30 de dezembro, podendo todos os interessados inscrever-se e submeter já a concurso os trabalhos concorrentes, até 16 de setembro. A iniciativa, segundo a Câmara Municipal de Beja, pretende estimular e promover a atividade artística local e o desenvolvimento de novas formas expressivas, contribuindo para o enriquecimento cultural do concelho e da região. A organização está a cargo do município, através dos Escudeiros, Galeria Municipal de Beja. Na última edição, há dois anos, concorreram mais de 400 obras e, este ano, os primeiros três classificados vão receber, respetivamente, prémios de 1600, 800 e 400 euros.

Livro Os caminhos do petróleo

A

história deste homem dava um livro. E deu. Natural de Alter do Chão, José Almeida Guerreiro chegou a dedicar-se à agricultura antes de rumar a Lisboa, nas vésperas da revolução, para terminar os estudos liceais. Depois de cumprir o serviço militar da Força Aérea firmou contrato com uma empresa de prospeção de petróleo em Cabinda, Angola, onde viu estalar a guerra civil entre o MPLA, FNLA e Unita. De regresso à Europa, ingressou nos quadros de uma empresa francesa de prospeção, enquanto técnico especialista de petróleos, efetuando operações em toda a PUB

bacia do Mediterrâneo e Médio Oriente. E nestas deambulações em busca do ouro negro acabou por passar por diferentes aventuras e vicissitudes e peripécias, como por exemplo o estalar da guerra entre o Irão e o Iraque. Por fim, a sua demanda conduziu-o à Tailândia. A paragem terminal de um périplo a que deu o nome “pelas rotas do petróleo”, que lugar a este empolgante livro de memórias e narrativas Do Alentejo à Tailândia. Do Alentejo à Tailândia J. d’Almeida Edição do autor 174 págs.

marisco e tasquinhas são as promessas da organização. “Promover o turismo rural é um dos nossos objetivos”, garante o promotor da iniciativa. Durante três dias não faltará, assim, o marisco a bom preço, mas também diversas atividades de animação.

Comer Arroz de peixe com hortelã da ribeira Ingredientes para 4 pessoas 1 kg de vários peixes (pargo, corvina, sargo, etc...) 1 dl de azeite 4 dentes de alho 1 cebola média 1 folha de louro 1 molho de salsa 1 ramo de hortelã da ribeira 400 g de arroz (carolino) q.b. de sal q.b. de água

Confeção: Corte o peixe aos bocados e tempere só com sal quatro horas antes da confeção. Pique a cebola e alho e coloque num tacho com azeite e louro. Leve ao lume para alourar um pouco. Junte ág ua, sa lsa picada e quando levantar fervura junte o arroz lavado e enxuto. Quando este estiver a meio da cozedura adicione o peixe e

o ramo de hortelã da ribeira. Deixe cozer lentamente. Retifique os temperos e sirva de imediato. Acompanhe com um bom vinho alentejano... e bom apetite…

António Nobre Chefe executivo de cozinha – Hotéis M’AR De AR, Évora


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R

astolhice quer dizer propriamente coisa nenhuma. E quer dizer acertadamente muita coisa. É apenas um nome, como qualquer outro nome, que designa um grupo de música popular alentejana. Instrumental. “Uma açorda feita com papossecos”, como dizem de si mesmos os cinco músicos que compõem os “Rastolhice”. Músicos de longa experiência que encaram o cancioneiro tradicional do Alentejo não como uma herança fechada e sacra, mas como uma espécie de despensa repleta de belas guloseimas, de onde retiram os seus temas e os tornam a oferecer às pessoas em jeito de festa. Afinal, é isso mesmo que quer dizer rastolhice: festa. Não é um rasto sonorento deixado nos pastos, nem sequer o quinhão inaproveitável do restolho, como a formação da palavra poderia, num e noutro caso, sugerir. Os Rastolhice são a festa, o gozo infinito, a alegria transportada para um universo musical que é melancólico e até soturno, na

Dois copos de conversa Beba local

H

oje em dia, um produtor atento e posicionado em alguns mercados internacionais já está a fazer os cálculos relativos à pegada de carbono dos seus vinhos. Chinês para si? Ouvirá falar do assunto com rápida intimidade porque a produção de dióxido de carbono que um determinado produto requer, desde a génese da matéria-prima à transformação e sobretudo ao transporte até à adega (ou fábrica) e sua expedição até à prateleira, é um valor que começará a ser publicado nos rótulos. Os anglófonos designam esta medição por “carbon footprint”. É fácil de entender que se estivermos no Alentejo e consumirmos um vinho australiano, a sua pegada de carbono inclui o longo transporte desde o local de produção até ao local de consumo. Nessa mesma linha, a venda de vinho em conjunto com a compra de outros bens de consumo, em grandes superfícies comerciais, é ambientalmente acertada. A produção ao lado do consumo é um dos fatores que maior influência tem na localização de uma nova vinha e adega e que garante a menor pegada de carbono, ou seja, o menor impacto ambiental de um vinho, desde a vinha até à prateleira ou mesa de restauração. Portanto, um dos minutos verdes para o vinho é a opção pelos produtos locais, o que é muito fácil em Portugal onde a cultura da vinha se estende de norte a sul; no Minho beba vinho verde e regionais Minho; na península de Troia e Setúbal beba vinhos da península de Setúbal; no Algarve beba vinhos do Algarve (ou Alentejo, como segunda opção); no Alentejo beba vinhos do Alentejo. Aníbal Coutinho

Vinho de Calendário Em julho foram conhecidos os resultados da 5.ª Edição do Concurso de Vinhos Engarrafados do Alentejo, iniciativa que teve lugar no Convento do Espinheiro, em Évora, no dia 18 de junho. O prémio de Excelência foi atribuído ao DO Alentejo Cartuxa, Branco de 2009 na categoria vinho branco.

Vinho Diário Um dos vinhos que mais me impressionou na recente prova cega que deu origem ao meu “Guia Popular de Vinhos”, edição 2012, que estará nas bancas em setembro, foi o Vinha do Monte, IG Alentejano, branco de 2010. Uma das compras seguras em qualquer prateleira.

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Diário do Alentejo 5 agosto 2011

Disco Rastolhice sua maravilhosa e incomparável essência. Pelo que, como não se estranhará, são uma formação musical muito talhada para os encontros diretos com os públicos, para os concertos ao vivo, para a partilha, pertíssimos sempre da informalidade. O lançamento do primeiro disco do grupo, sob o título homónimo, não deixa de ser algo quase assustador e inverso à verdadeira natureza desta formação que subsiste pela proximidade. Mas depois de fazer rodar o CD uma e outra vez, trabalho que foi captado em Portel de uma assentada, compreendemos que agora podemos ter a festa connosco, sempre que quisermos, onde quisermos. PB António Caturra – voz e tracanholas Armando Torrão – baixo e voz Fernando Mestre – guitarra e voz João Cataluna – acordeão e voz Pedro Mestre – viola campaniça e voz


Nº 1528 (II Série) | 5 agosto 2011

FUNDADO A 1/6/1932 POR CARLOS DAS DORES MARQUES E MANUEL ANTÓNIO ENGANA PROPRIEDADE DA AMBAAL – ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS DO BAIXO ALENTEJO E ALENTEJO LITORAL Presidente do Conselho Directivo Jorge Pulido Valente | PRACETA RAINHA D. LEONOR, 1, 7800-431 BEJA | Publicidade e assinaturas TEL 284 310 164 FAX 284 240 881 comercial@diariodoalentejo.pt Direcção e redacção TEL 284 310 165 FAX 284 240 881 jornal@diariodoalentejo.pt | Assinaturas País € 28,62 (anual) € 19,08 (semestral) Estrangeiro € 30,32 (anual) € 20,21 (semestral) Director Paulo Barriga (CP2092) | Redacção Bruna Soares (CP 8083), Carla Ferreira (CP4010), Nélia Pedrosa (CP3586), Ângela Costa (estagiária) Fotografia José Ferrolho, José Serrano | Cartoons e Ilustração Carlos Rico, Luca, Paulo Monteiro, Susa Monteiro | Colaboradores da Redacção Alberto Franco, Aníbal Fernandes, Carlos Júlio, Firmino Paixão, Marco Monteiro Cândido | Provedor do Leitor João Mário Caldeira | Colunistas Aníbal Coutinho, António Almodôvar, António Branco, António Nobre, Carlos Lopes Pereira, Constantino Piçarra, Francisco Pratas, Geada de Sousa, José Saúde, Luiz Beira, Rute Reimão | Opinião Ana Paula Figueira, Arlindo Morais, Bruno Ferreira, Carlos Félix Moedas, Cristina Taquelim, Daniel Mantinhas, Filipe Pombeiro, Francisco Marques, Francisco Martins Ramos, Graça Janeiro, João Machado, João Madeira, José Manuel Basso, Luís Afonso, Luís Covas Lima, Luís Pedro Nunes, Manuel António do Rosário, Marcos Aguiar, Maria Graça Carvalho, Nuno Figueiredo Publicidade e assinaturas Ana Neves | Paginação Antónia Bernardo, Aurora Correia, Cláudia Serafim | DTP/Informática Miguel Medalha Projecto Gráfico Alémtudo, Design e Comunicação (alemtudo@sapo.pt) Depósito Legal Nº 29 738/89 | Nº de Registo do título 100 585 | ISSN 1646-9232 Nº de Pessoa Colectiva 501 144 587 Tiragem semanal 6000 Exemplares Impressão Grafedisport, SA – Queluz de Baixo | Distribuição VASP

RIbanho

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POR LUCA

Ana Paula Figueira estreia-se na ficção

DR

Hoje, sexta-feira, 5, esperam-se algumas nuvens. A temperatura vai oscilar entre os 19 e os 28 graus. Amanhã, sábado, o sol deverá brilhar e no domingo prevê-se subida da temperatura e céu limpo.

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Um livro para “ajudar a habitar” corações

D

ocente do Instituto Politécnico de Beja (IPB) que se destacou como mentora do ciclo de debates “em. cantos”, Ana Paula Figueira faz a sua primeira incursão no terreno da ficção com o livro Amor e Bondade com Cheiro a Madressilva, lançado há dias. Uma obra que recebe os contributos de Ana Afonso, na ilustração, e da cantora e atriz Anabela, que dá voz à versão áudio. E que pretende dar testemunho de “valores intemporais, consolidados e divulgados de pais para filhos” usando como pano de fundo as vidas de duas mulheres. Amor e Bondade com Cheiro a Madressilva é a sua primeira incursão no terreno da ficção. Como surgiu este projeto?

António Lobo Antunes diz que tal “como estamos em bicos de pés à procura de coisas em cima dos armários, os livros andam por aí à espera que alguém os escreva”; eles aguardam apenas que o potencial autor encontre “uma razão, um motivo e uma direção”. Este livro estava já há algum tempo à espera que eu o escrevesse porque existem momentos que são experiências de milagre e, como tal, destinados a constituir memória. A direção? Enfatizar os afetos, a ternura e o respeito, e ainda testemunhar valores intemporais, consolidados e divulgados de pais para filhos. Neste sentido, pretende alertar para a construção de um mundo melhor. Quem são as protagonistas e o que pretende transmitir através das suas vivências?

Trata-se de um livro muito feminino mas nada feminista. As duas mulheres – Ana e Mariana – protagonizam cinco histórias, PUB

Ana Paula Figueira 46 anos,

natural de Beja

Atualmente docente no IPB, é doutorada em Gestão de Empresas, na área específica do Marketing, e encontra-se a realizar um pós-doutoramento no Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, no âmbito da linha de investigação em “Estratégias e Políticas Territoriais”. É coautora da obra 13… Sem Reservas Nem Tabus (2010), que compila entrevistas a 13 figuras públicas que se destacaram em diversos setores da sociedade portuguesa, entre elas Nicolau Breyner, Odete Santos ou Ruy de Carvalho.

cinco momentos das suas duas vidas e completam-se no ciclo das nossas vidas: do nascimento, maternidade ou renascimento, à morte. Na minha qualidade de docente do ensino superior entristece-me perceber que muitos dos nossos jovens não sabem o significado de determinados valores que considero absolutamente estruturais para a formação de um ser humano. As sociedades mudaram e o tempo é, de facto, um recurso cada vez mais escasso; o tempo para estar, para conversar, para partilhar. O tempo para ouvir, para pensar e para crescer. Foi, pois, minha intenção ir procurar exemplos de partilha, numa altura em que parecia que o tempo se contava de outra forma mas em que os sentimentos eram os mesmos. É uma obra que contempla também as componentes de ilustração e audiolivro. Como chegou a este resultado final?

A Deana Barroqueiro – que teve a gentileza de fazer a revisão do texto – e o Mário Zambujal foram as primeiras pessoas a quem pedi para lerem o texto. A ilustração foi uma sugestão do Mário Zambujal. Com a vertente áudio, são abertas outras possibilidades de exploração ao leitor e é dada oportunidade a que cegos e amblíopes possam apreciar a obra. Este é um livro de, e para, corações habitados. Ou para ajudar a habitar aqueles que, infelizmente, ainda não o são. Por amor e por bondade. E com o cheirinho particular da madressilva – uma trepadeira vigorosa mas cuja flor tem uma aparência tão frágil… Quero dedicá-lo a todas as mães de Portugal e aos seus filhos. Em particular, à minha mãe e ao meu filho. Entrevista de Carla Ferreira

Festival David Guetta é um dos nomes mais aguardados

Músicas a Sudoeste até domingo As sonoridades continuam, até domingo, a invadir a herdade da Casa Branca, perto de Zambujeira do Mar, no concelho de Odemira. O Festival Sudoeste, que atrai milhares de pessoas, está a dar música a pequenos e graúdos. O evento musical completa 15 anos de idade e o rapper norte-americano, Snoop Doog, um dos principais nomes desta edição, fez-se ouvir ontem no palco principal. Recorde-se que Snoop Doog veio substituir Amy Winehouse, que já tinha cancelado a sua presença, mas que acabou por falecer, vítima de problemas de saúde. São quatro os palcos que compõem o festival e, hoje, no palco TMN, Kanye West é o nome mais aguardado. Segue-se Patrice, Deolinda e Marcelo Camelo. No palco Planeta Sudoeste destaque para os Clã, Cuca Roseta, Luísa Sobral e dEUS. Raresh, Cassy, João Maria & António Alves e Miguel Neto atuam no palco Groovebox. No recinto da Casa Branca vão ainda ouvir-se Bloco Bleque, Junior Kelly, Queen Ifrica Feet. Tony Rebel, Sentinel e Big Badda Boom. Amanhã, sábado, 6, o destaque vai para David Guetta e Scissor Sisters. The Script, Valete, Mexican Institute Of Sound, Nouvelle Vague com Rui Pregal da Cunha, King Khan & The Shrines, Marina Gasolina e Choc Quib Town são outras das atuações aguardadas. A noite será animada ainda por Zip, Mara Trax, Rui Vargas & André Cascais, Hugo Santana, Agir, Alpha Blondy, Mr. Vegas, Nu Bai e Tony Matterhorn. O último dia do festival, domingo, conta com a presença de Swedish House Mafia, The National, Interpol, Filipe Pinto, Zola Jesus, Neon Indian, Givers, Polock, Richie Hawtin, Hello? Repete SS, Stereo Addiction, Freshkitos, Souls of Fire, Inner Circle, Konshens, Firestarter Sound e Supersonic vs Herb-a-Lize It.


Vila Galé dá início às vindimas em Beja

Sexta-feira, 5 AGOSTO 2011 Nº 1528 (II Série)

O Vila Galé Clube de Campo anunciou o início da época de vindimas, a decorrer de 25 de agosto a 15 de setembro, na propriedade do hotel, em Beja, com um programa especial para os amantes da cultura do vinho. O programa permite participar na apanha da uva, assim como visitar a adega e a zona de vinificação, onde os participantes podem assistir e participar na seleção e na pisa das uvas a pé no lagar.

JOSÉ FERROLHO

Cadernodois

Inquérito no terreno a partir de segunda-feira

Turismo do Alentejo estuda perfil dos visitantes A Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo vai estudar o perfil de quem visita o Alentejo. O inquérito arranca na segunda-feira e até 15 de Setembro vão ser feitas mil entrevistas em 14 localidades alentejanas.

O

grau de satisfação e o perfil de quem se desloca ao Alentejo vão ser aferidos no segundo inquérito para o Estudo do Perfil do Visitante/Turista da região, que vai estar no terreno a partir de segunda-feira. A Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo revelou que as equipas de inquiridores vão realizar, até 15 de setembro, mil entrevistas em 14 localidades alentejanas. Évora, Monsaraz, Vila Viçosa, Elvas, Beja, Mértola, Serpa, Portalegre, Marvão, Castelo de Vide, Troia, Porto Covo, Vila

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Nova de Milfontes e Alqueva são as povoações onde vão ser aplicados os inquéritos aos turistas. Realizados de forma aleatória, os inquéritos incidem sobre quatro grandes categorias que permitem aferir o grau de satisfação e o perfil do turista que se desloca ao Alentejo. As motivações e expetativas dos visitantes, a satisfação com o destino, as características da reserva e da viagem e as características sociodemográficas são os aspetos a analisar. Este é o segundo inquérito do género que parte para o terreno na região, depois de um primeiro inquérito ter sido realizado durante a última época de Carnaval. “Através das informações desta segunda aplicação vamos complementar os dados já recolhidos, de modo a traçar o perfil de quem visita a região”, explicou o presidente da Turismo

do Alentejo, Ceia da Silva. Estas ações, integradas no projeto do Observatório Regional de Turismo, segundo o mesmo responsável, constituem “a maior operação estatística realizada até hoje no território”. Ceia da Silva reiterou ainda que o projeto do observatório turístico “é fundamental para a monitorização da atividade turística do destino”. “Através das sondagens são fornecidos, aos parceiros públicos e privados, dados qualitativos e quantitativos que permitem um conhecimento mais concreto sobre quem visita o território”, destacou. No que respeita ao inquérito para o Estudo do Perfil do Visitante/Turista do Alentejo, de acordo com a ERT, vai ser sempre realizado nas épocas de Carnaval e

verão, nos mesmos locais. Com coordenação técnico-científica do Centro de Estudos de Turismo (Cestur), o projeto tem ainda como parceiros o Instituto Politécnico de Portalegre, o Instituto Politécnico de Beja e a Universidade de Évora. Já o Observatório Regional de Turismo do Alentejo, lançado em setembro de 2010, tem como propósito a produção e a disponibilização alargada de informação de carácter prospetivo, visando a sustentação das decisões operativas e das estratégias de negócio das empresas. O projeto é cofinanciado pela União Europeia, através do Fundo Europeu do Desenvolvimento Regional (Feder), no âmbito do Programa Operacional do Alentejo – InAlentejo.


2 / cadernodois / Diário do Alentejo /5 de agosto de 2011

saúde Análises Clínicas

Medicina dentária ▼ Dr.ª Heloisa Alves Proença Médica Dentista Directora Clínica da novaclinica

Laboratório de Análises Clínicas de Beja, Lda. Dr. Fernando H. Fernandes Dr. Armindo Miguel R. Gonçalves Horários das 8 às 18 horas; Acordo com beneficiários da Previdência/ARS; ADSE; SAMS; CGD; MIN. JUSTIÇA; GNR; ADM; PSP; Multicare; Advance Care; Médis FAZEM-SE DOMICÍLIOS Rua de Mértola, 86, 1º Rua Sousa Porto, 35-B Telefs. 284324157/ 284325175 Fax 284326470 7800 BEJA

Cardiologia

RUI MIGUEL CONDUTO Cardiologista - Assistente de Cardiologia do Hospital SAMS CONSULTAS 5ªs feiras CARDIOLUXOR Clínica Cardiológica Av. República, 101, 2ºA-C-D Edifício Luxor, 1050-190 Lisboa Tel. 217993338 www.cardioluxor.com Sábados R. Heróis de Dadrá, nº 5 Telef. 284/327175 – BEJA MARCAÇÕES das 17 às 19.30 horas pelo tel. 284322973 ou tm. 914874486

MARIA JOSÉ BENTO SOUSA e LUÍS MOURA DUARTE

Cardiologistas Especialistas pela Ordem dos Médicos e pelo Hospital de Santa Marta Assistentes de Cardiologia no Hospital de Beja Consultas em Beja Policlínica de S. Paulo Rua Cidade de S. Paulo, 29 Marcações: telef. 284328023 - BEJA

Exclusividade em Ortodontia (Aparelhos) Master em Dental Science (Áustria) Investigadora Cientifica - Kanagawa Dental School – Japão Investigadora no Centro de Medicina Forense (Portugal) Rua Manuel Antó António de Brito n.º n.º 6 – 1.º 1.º frente. 78007800-522 Beja tel. 284 328 100 / fax. 284 328 106

Assistente graduado de Ginecologia e Obstetrícia

ALI IBRAHIM Ginecologia Obstetrícia Assistente Hospitalar

Consultas segundas, quartas, quintas e sextas Marcações pelo tel. 284323028 Rua António Sardinha, 25r/c dtº Beja

CLÍNICA MÉDICA ISABEL REINA, LDA.

Obstetrícia, Ginecologia, Ecografia

Técnica de Prótese Dentária Vários Acordos

(Diplomada pela Escola Superior de Medicina Dentária de Lisboa)

FRANCISCO BARROCAS

Psicologia Clínica Psicoterapeuta e Terapeuta Familiar

Membro Efectivo da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar e da Associação Portuguesa de Terapias Comportamental e Cognitiva – Lisboa

Cirurgia Vascular

Oftalmologia

DR. A. FIGUEIREDO LUZ

CIRURGIA VASCULAR TRATAMENTO DE VARIZES

Médico oftalmologista

Médico Especialista pela Ordem dos Médicos e Ministério de Saúde

Especialista pela Ordem dos Médicos Chefe de Serviço de Oftalmologia do Hospital de Beja

Convenções com PT-ACS

Dermatologia ACS, CTT, EDP, CGD, SAMS. Marcações pelo telef. 284325059 Rua do Canal, nº 4 7800 BEJA

Fisioterapia

Clínica Geral e Medicina Familiar (Fac. C.M. Lisboa) Implantologia Oral e Prótese sobre Implantes (Universidade de San Pablo-Céu, Madrid)

Fisioterapia

CONSULTAS EM BEJA 2ª, 4ª e 5ª feira das 14 às 20 horas EM BERINGEL Telef 284998261 6ª e sábado das 14 às 20 horas

Centro de Fisioterapia S. João Batista

LUÍSA GALVÃO PSICOLOGIA CLÍNICA Consultas Crianças, Adultos e Avaliação Psicológica

CONSULTAS às sextas-feiras das 9 às 20 horas Tel. 284326965 Tlm. 967630950

DR. JAIME LENCASTRE Estomatologista (OM) Ortodontia

JORGE ARAÚJO Assistente graduado de ginecologia e obstetrícia ULSB/Hospital José Joaquim Fernandes Consultas e ecografia 2ªs, 4ªs, 5ªs e 6ªs feiras, a partir das 14 e 30 horas Marcações pelo tel. 284311790 Rua do Canal, nº 4 - 1º trás 7800-483 BEJA

Estomatologia Cirurgia Maxilo-facial ▼

DR. MAURO FREITAS VALE MÉDICO DENTISTA

Marcações pelo telefone 284321693 ou no local Rua António Sardinha, 3 1º G 7800 BEJA

Fisiatria – Dr. Carlos Machado Psicologia Educacional – Elsa Silvestre Psicologia Clínica – M. Carmo Gonçalves Tratamentos de Fisioterapia – Classes de Mobilidade – Classes para Incontinência Urinária – Reeducação dos Músculos do Pavimento Pélvico – Reabilitação Pós Mastectomia Acordos com A.D.S.E., ACSPT, CGD, Medis, Advance Care, Multicare, Seguros Minis. da Justiça, A.D.M.F.A., S.A.M.S. Marcações pelo 284322446; Fax 284326341 R. 25 de Abril, 11 cave esq. – 7800 BEJA

Otorrinolaringologia ▼

DR. J. S. GALHOZ Ouvidos,Nariz, Garganta Exames da audição Consultas a partir das 14 horas Praça Diogo Fernandes, 23 - 1º F (Jardim do Bacalhau) Telef. 284322527 BEJA

Pneumologia

DOENÇAS PULMONARES ALERGOLOGIA Sidónio de Souza Ex-Chefe Serviço Hospital Pulido Valente Consultas às 5ªs feiras Marcações: tel. 284 32 25 03 CLINIPAX Rua Zeca Afonso, nº 6 1º B - BEJA

Consultório Centro Médico de Beja Largo D. Nuno Álvares Pereira, 13 – BEJA Tel. 284312230

Luís Payne Pereira Médico Dentista

HELIODORO SANGUESSUGA DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO

Médico Psiquiatra Psicanalista da Sociedade Portuguesa de Psicanálise Membro da International Psychoanalytical Association SUPERVISÃO DE GRUPO EM PSICOTERAPIA

Urgências Prótese fixa e removível Estética dentária Cirurgia oral/ Implantologia Aparelhos fixos e removíveis VÁRIOS ACORDOS Consultas :de segunda a sexta-feira, das 9 e 30 às 19 horas Rua de Mértola, nº 43 – 1º esq. Tel. 284 321 304 Tm. 925651190 7800-475 BEJA

Oftalmologia

MÉDICO ESPECIALISTA EM CLÍNICA GERAL/ MEDICINA FAMILIAR

Hematologia

Dr. José Loff

Orlando Fialho

Informações e Inscrições 91 790 28 36

Clínica do Jardim Praça Diogo Fernandes, nº11 – 2º Tel. 284329975

Clínica Dentária

CONSULTAS às 3ªs e 4ªs feiras, a partir das 15 horas MARCAÇÕES pelos telfs.284322387/919911232 Rua Tenente Valadim, 44 7800-073 BEJA

OUTUBRO 2011

Marcações a partir das 14 horas Tel. 284322503 Clinipax Rua Zeca Afonso, nº 6-1º B – BEJA

Consultas em Beja

Psiquiatria

Marcação de consultas de dermatologia: HORÁRIO: Das 11 às 12.30 horas e das 14 às 18 horas pelo tel. 218481447 (Lisboa) ou Em Beja no dia das consultas às quartas-feiras Pelo tel. 284329134, depois das 14.30 horas na Rua Manuel António de Brito, nº 4 – 1º frente 7800-544 Beja (Edifício do Instituto do Coração, Frente ao Continente)

GASPAR CANO Medicina dentária ▼

DRA. TERESA ESTANISLAU CORREIA

Clínica Geral

Neurologista do Hospital dos Capuchos, Lisboa

DR. JOSÉ BELARMINO

Rua Capitão João Francisco de Sousa, 56-A – Sala 8 Marcações pelo tm. 919788155

Acordos com:

DRª CAROLINA ARAÚJO

Rua Bernardo Santareno, nº 10 Telef. 284326965 BEJA

Generalista CONSULTAS DE OBESIDADE

Consultas de 2ª a 6ª

Consultas de Neurologia

JOSÉ BELARMINO, LDA.

JOÃO HROTKO

Neurologia

CLÍNICA MÉDICA DENTÁRIA

Obesidade

HELENA MANSO

CONSULTÓRIOS: Beja Praça António Raposo Tavares, 12, 7800-426 BEJA Tel. 284 313 270 Évora CDI – Praça Dr. Rosado da Fonseca, 8, Urb. Horta dos Telhais, 7000 Évora Tel. 266749740

Rua General Morais Sarmento. nº 18, r/chão Telef. 284326841 7800-064 BEJA

Prótese/Ortodontia CONSULTAS 2ªs, 3ªs e 5ªs feiras Rua Zeca Afonso, nº 16 F Tel. 284325833

Beja: CLINIPAX, Rua Zeca Afonso, nº 6 - 1º-B, 7800-522 Beja Tel./Fax 284322503 TM. 917716528 Albufeira: OFICINA DOS MIMOS – CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E DA FAMÍLIA DO SUL, Quinta da Correeira, Lote 49, 8200-112 Albufeira Tel. 289541802 Tm. 969420725

FERNANDA FAUSTINO

Ginecologia/Obstetrícia

FAUSTO BARATA

Psicologia

HEMATOLOGIA CLÍNICA Doenças do Sangue

ANA MONTALVÃO Assistente Hospitalar Marcações de 2ª a 6ª feira, das 15 às 19 horas Terreiro dos Valentes, 4-1ºA 7800-523 BEJA Tel. 284325861 Tm. 964522313

Psiquiatria

FERNANDO AREAL MÉDICO Consultor de Psiquiatria Consultório

CÉLIA CAVACO Oftalmologista pelo Instituto Dr. Gama Pinto – Lisboa

Rua Capitão João Francisco Sousa 56-A 1º esqº 7800-451 BEJA Tel. 284320749

Assistente graduada do serviço de oftalmologia do Hospital José Joaquim Fernandes – Beja

Psiquiatra do Hospital de Beja

Marcações de consultas de 2ª a 6ª feira, entre as 15 e as 18 horas Rua Dr. Aresta Branco, nº 47 7800-310 BEJA Tel. 284326728 Tm. 969320100

Rua Cidade São Paulo, 29, BEJA Marcações: Tel. 284328023

PARADELA OLIVEIRA Retoma as consultas na Policlínica São Paulo


3 / cadernodois / Diário do Alentejo /5 de agosto de 2011

saúde PSICOLOGIA ANA CARACÓIS SANTOS – Educação emocional; – Psicoterapia de apoio; – Problemas comportamentais; – Dificuldades de integração escolar; – Orientação vocacional; – Métodos e hábitos de estudo

GIP – Gabinete de Intervenção Psicológica Rua Almirante Cândido Reis, 13, 7800-445 BEJA Tel. 284321592

_______________________________________ Manuel Matias – Isabel Lima – Ana Frederico Hugo Pisco Pacheco – Miguel Oliveira e Castro Ecografia | Eco-Doppler Cor | Radiologia Digital Mamografia Digital | TAC | Uro-TC | Dental Scan Densitometria Óssea Acordos: ADSE; PT-ACS; CGD; Medis, Multicare; SAMS; SAMS-quadros; Allianz; WDA; Humana; Mondial Assistance. Graça Santos Janeiro: Ecografia Obstétrica Marcações: Telefone: 284 313 330; Fax: 284 313 339; Web: www.crb.pt

Rua Afonso de Albuquerque, 7 r/c – 7800-442 Beja E-Mail: cradiologiabeja@mail.telepac.pt

CENTRO DE IMAGIOLOGIA DO BAIXO ALENTEJO ECOGRAFIA – Geral, Endocavitária, Osteoarticular, Ecodoppler TAC – Corpo, Neuroradiologia, Osteoarticular, Dentalscan Mamografia e Ecografia Mamária Ortopantomografia Electrocardiograma com relatório António Lopes – Aurora Alves – Helena Martelo – Montes Palma – Maria João Hrotko – Médicos Radiologistas – Convenções: ADSE, ACS-PT, SAD-GNR, CGD, MEDIS, SSMJ, SADPSP, SAMS, SAMS QUADROS, ADMS, MULTICARE, ADVANCE CARE

Horário: de 2ª a 6ª feira, das 8 às 19 horas e aos sábados, das 8 às 13 horas Av. Fialho de Almeida, nº 2 7800 BEJA Telef. 284318490 Pneumologia

Urologia

Drº Sidónio de Souza – Pneumologia/Alergologia/ Desabituação tabágica – H. Pulido Valente Drº Fernando Pimentel – Reumatologia – Medicina Desportiva – Instituto Português de Reumatologia de Lisboa Drª Verónica Túbal – Nutricionismo – H. de Beja Drª Sandra Martins – Terapia da Fala – H. de Beja Drº Francisco Barrocas – Psicologia Clínica/Terapia Familiar – Membro Efectivo da Soc. Port. Terapia Familiar e da Assoc. Port. Terapias Comportamental e Cognitiva (Lisboa) – Assistente Principal – Centro Hospitalar do Baixo Alentejo. Drº Rogério Guerreiro – Naturopatia Drº Gaspar Cano – Clínica Geral/ Medicina Familiar Drª Nídia Amorim – Psicomotricidade/Educação Especial e Reabilitação (dificuldades específicas de aprendizagem/ dislexias) Drº Sérgio Barroso – Oncologia – H. de Beja Drª Margarida Loureiro – Endocrinologia/Diabetes/ Obesidade – Instituto Português de Oncologia de Lisboa Dr. Francisco Fino Correia – Urologia – Rins e Vias Urinárias – H. Beja Dr. Daniel Barrocas – Médico Interno de Psiquiatria – Hospital de Santa Maria Dr. Carlos Monteverde – Chefe de Serviço de Medicina Interna, doenças de estômago, fígado, rins, endoscopia digestiva. Dra. Ana Cristina Duarte – Pneumologia/Alergologia Respiratória/Apneia do Sono – Assistente Hospitalar Graduada – Consultora de Pneumologia no Hospital de Beja Drª Isabel Martins – Chefe de Serviço de Psiquiatria de Infância e Adolescência/Terapeuta familiar – Centro Hospitalar do Baixo Alentejo Drª Paula Rodrigues – Psicologia Clínica – Hospital de Beja Drª Luísa Guerreiro – Ginecologia/Obstetrícia Drª Ana Montalvão – Hematologia Clínica /Doenças do Sangue – Assistente Hospitalar – Hospital de Beja Drª Ana Cristina Charraz – Psicologia Clínica – Hospital de Beja Dr. Diogo Matos – Dermatologia. Médico interno do Hospital Garcia da Orta. Dr. José Janeiro – Medicina Geral e Familiar – Atestados: Carta de condução; uso e porte de arma e caçador. Drª Joana Freitas – Cavitação, Lipoaspiração não invasiva,indolor e não invasivo, acção imediata, redução do tecido adiposo e redução da celulite Dr.ª Ana Margarida Soares – Terapia da Fala - Habilitação/ Reabilitação da linguagem e fala. Perturbação da leitura e escrita específica e não específica. Voz/Fluência. Dr.ª Maria João Dores – Técnica Superior de Educação Especial e Reabilitação/Psicomotricidade. Perturbações do Desenvolvimento; Educação Especial; Reabilitação; Gerontomotricidade. Enfermeira Maria José Espanhol – Enfermeira especialista em saúde materna/Cuidados de enfermagem na clínica e ao domicílio/Preparação pré e pós parto/ amamentação e cuidados ao recém-nascido/Imagem corporal da mãe – H. de Beja Marcações diárias pelos tels. 284 322 503 Fax 284 322 503 Tm. 91 7716528 Rua Zeca Afonso, nº 6, 1º B, 7800-522 Beja clinipax@netvisao.pt

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medicina geral e familiar Dr. Luís Capela

endocrinologia | diabetes | obesidade Drª Luísa Raimundo

terapia da fala Drª Vera Baião

psiquiatria e saúde mental Dr. Daniel Barrocas

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Įsioterapia | reabilitaĕĆo (pós-AVC/ pós-cirurgia/ traumatologia/ cinesioterapia/ coluna) Dr. Fábio Apolinário

ginecologia | obstetrícia | colposcopia Drª Ana Ladeira

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podologia Dr. Joaquim Godinho

cirúrgia vascular Drª Helena Manso

medicina dentária Dr. Jaime Capela (implantologia) Drª Ana Rita Barros (ortodonƟa)

prótese dentária Téc. Ana Godinho

cirurgia maxilo-facial Dr. Luís Loureiro

pediatria do desenvolvimento Drª Ana SoĮa Branco

psicomotricidade | apoio pedagógico Drª Helena Louro

Rua António Sardinha nº 23, 7800-447 Beja Telefone: 284 321 517|Tlm: 96 134 11 05 e-mail: clinibeja@gmail.com

Clínica Médico-Dentária de S. FRANCISCO, LDA. Gerência de Fernanda Faustino

Acordos: SAMS, ADMG, PSP, A.D.M.E., Portugal Telecom e Advancecare Rua General Morais Sarmento, nº 18, r/chão; TEL. 284327260 7800-064 BEJA


4 / cadernodois / Diário do Alentejo /5 de agosto de 2011

institucional/diversos Diário do Alentejo nº 1528 de 05/08/2011 Única Publicação

Diário do Alentejo nº 1528 de 05/08/2011 Única Publicação

CARTÓRIO NOTARIAL DE MÉRTOLA

CARTÓRIO NOTARIAL DE MÉRTOLA

Conservador em substituição Alexandre José da Silva Santos

Conservador em substituição Alexandre José da Silva Santos

CERTIDÃO NARRATIVA

CERTIDÃO NARRATIVA

(Conforme Art° 100 do Código do Notariado)

(Conforme Art° 100 do Código do Notariado)

Alexandre José da Silva Santos, conservador em substituição do Cartório Notarial de Mértola, certifica: Que, para efeitos de publicação foi lavrada em vinte e oito de Julho do ano de dois mil e onze neste Cartório notarial e exarada a partir de folhas quarenta e quatro e seguintes do livro de notas para escrituras diversas número trinta-D, uma Escritura de Justificação Notarial, na qual Duarte dos Santos Brito, NIF 115.240.551, e mulher Julieta Maria Silveira NIF 106.640.275, casados segundo o regime da comunhão geral de bens, naturais da freguesia de São Pedro de Sólis, concelho de Mértola, onde residem habitualmente ao lugar do Castelejo declararam: Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém do prédio urbano, localizado em Castelejo, freguesia de S. Pedro de Sólis concelho de Mértola, composto de casa de habitação com dois compartimentos, com a superfície coberta de trinta e quatro metros quadrados, a confinar do Norte com Joaquina Francisca do Sul e do nascente com João Rodrigues Palma, e do Poente com a via pública, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 172 com o valor patrimonial e atribuído correspondente de 173,39 €. Que, o prédio não se encontra registado na Conservatória do Registo Predial de Mértola. Que, o referido prédio veio à posse dos ora justificantes já no estado de casados por o haver comprado verbalmente, corria o ano de mil novecentos e sessenta e oito, a Diamantino António Martins e mulher Helena Maria Diogo, casados no regime da comunhão geral de bens, residentes que foram em S. Pedro de Sólis, concelho de Mértola, entretanto presumivelmente já falecidos Que, porém desde o ano de mil novecentos e sessenta e oito e sem interrupção, pelo que, continuadamente e em permanência os justificantes entraram na posse e fruição do prédio, usufruindo de todas as utilidades por ele proporcionada e suportando os respectivos encargos, contribuições e impostos e com ânimo de quem exercita direito próprio, ignorando lesar direito alheio, à vista e com conhecimento de todos, sendo reconhecidos como seus donos Que, sempre habitaram, permaneceram e melhoraram a casa, pagando as respectivas contribuições tendo portanto adquirido o prédio e, sem qualquer interrupção mantido a sua posse ostensivamente sem a oposição de quem quer que fosse e com conhecimento de toda a gente, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, sendo por isso uma posse própria, pública, porque à vista de todos e sem a menor oposição de quem quer que seja, pacífica, porque exercida sem violência, contínua, porque mantida ao longo de todos estes anos e de boa fé, a qual dura há mais de vinte anos, pelo que se verificam todos os requisitos legais para a aquisição do referido prédio invocando para tanto a usucapião. Que, dado o modo de aquisição, sem documento algum que titule suficientemente o seu direito e lhes permitam, para efeitos de registo predial, fazer prova do seu direito de propriedade sobre os aludidos prédios justificam a aquisição dos mesmos no presente acto por usucapião. É extracto certificado da escritura e vai conforme o original, declarando que, da parte omitida nada consta que altere, prejudique, modifique ou condicione a parte transcrita. São Vicente, vinte e oito de Julho de dois mil e onze.

Alexandre José da Silva Santos, conservador em substituição do CartórIo Notarial de Mértola, certifica: Que, para efeitos de publicação foi lavrada em vinte e dois de Julho do ano de dois mil e onze neste Cartório notarial e exarada a partir de folhas quarenta e duas e seguintes do livro de notas para escrituras diversas número trinta-D, uma Escritura de Justificação Notarial, na qual António lnácio dos Santos, NIF 159.827.280, e mulher Ilda Maria David NIF 138.303.193, casados segundo o regime da comunhão geral de bens, naturais ele da freguesia de S. Miguel do Pinheiro e ela da freguesia de S. Pedro de Sólis, ambas do concelho de Mértola, residentes habitualmente em S. Pedro de Sólis declararam: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem dos seguintes prédios todos localizados na freguesia de S. Pedro de Sólis concelho de Mértola, a saber: a) Rústico, composto de cultura arvense, localizado ao sítio da Aldeia com a área de setecentos e cinquenta metros quadrados, a confinar do Norte, do Sul do Nascente e do Poente com via pública inscrito na matriz predial rústica em nome do justificante varão sob o artigo 106 secção D, com o valor patrimonial e atribuído correspondente de 0,88 €. b) Urbano, composto de casa de habitação com três compartimentos, localizado no lugar de S. Pedro de Sólis com a área de cento e cinquenta e quatro metros quadrados, a confinar do Norte e nascente com via pública, do Sul com Francisco Sansão e do Poente com Manuel António Castanheira, inscrito na matriz predial urbana em nome do justificante varão sob o artigo 652 com o valor patrimonial e atribuído correspondente de 1.478,72 €. c) Urbano, composto de casa de habitação com três compartimentos, localizado no lugar de S. Pedro de Sólis com a superfície coberta de quarenta e um vírgula cinquenta metros quadrados e superfície descoberta de cento e cinquenta e sete vírgula cinquenta metros quadrados, a confinar do Norte, do Sul e do poente com via pública, do nascente com Domingos Manuel Teixeira Rachadinho, inscrito na matriz predial urbana em nome do justificante varão sob o artigo 653 com o valor patrimonial e atribuído correspondente de 295,73 €. Que, os prédios não se encontram registados na Conservatória do Registo Predial de Mértola. Que, os referidos prédios vieram à posse dos ora justificantes já no estado de casados por os haverem comprado verbalmente, corria o ano de mil novecentos e setenta e quatro, a Teresa de Jesus Teixeira, solteira, maior, residente à Rua Quirino da Fonseca, 19, Lisboa e a Cândida Maria, solteira, maior, Alvito, entretanto já falecidas. Que, porém desde aquele ano e sem interrupção, pelo que, continuadamente e em permanência os justificantes entraram na posse e fruição dos referidos prédios, usufruindo de todas as utilidades por ele proporcionadas e suportando os respectivos encargos, contribuições e impostos e com ânimo de quem exercita direito próprio, ignorando lesar direito alheio, à vista e com conhecimento de todos, sendo reconhecidos como seus donos. Que, quanto ao prédio rústico atrás identificado os ora justificantes sempre o amanharam, plantaram, e colheram os respectivos frutos e quanto aos prédios urbanos anteriormente identificados pelas alíneas b) e c) sempre o habitaram, permanecendo e vivendo na casa identificada pelo artigo 653, pagando as respectivas contribuições tendo portanto os adquirido e, sem qualquer interrupção mantido a sua posse ostensivamente sem a oposição de quem quer que fosse e com conhecimento de toda a gente, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, sendo por isso uma posse própria, pública, porque à vista de todos e sem a menor oposição de quem quer que seja, pacífica, porque exercida sem violência, continua, porque mantida ao longo de todos estes anos e de boa fé, a qual dura há mais de vinte anos, pelo que se verificam todos os requisitos legais para a aquisição do referido prédio invocando para tanto a usucapião. Que, dado o modo de aquisição, sem documento algum que titule suficientemente o seu direito e lhes permitam, para efeitos de registo predial, fazer prova do seu direito de propriedade sobre os aludidos prédios justificam a aquisição dos mesmos no presente acto por usucapião. É extracto certificado da escritura e vai conforme o original, declarando que, da parte omitida nada consta que altere, prejudique, modifique ou condicione a parte transcrita. São Vicente, vinte e dois de Julho de dois mil e onze.

O Conservador, em substituição Alexandre José da Silva Santos

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O Conservador, em substituição Alexandre José da Silva Santos Por lapso, o presente anúncio foi publicado de forma incompleta no “Diário do Alentejo”, nº 1527, de 29/07/2011.

Diário do Alentejo nº 1528 de 05/08/2011 2ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIO VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES N.º da Venda: 0248.2011.61 - Prédio Rústico, inscrito na matriz predial do Concelho de Serpa, Freguesia de Vila Verde de Ficalho, Secção C, com o Artigo Matricial nº 92, com a Área Total de (ha) 0,187500, sendo utilizado como depósito de inertes de pedreira e de maquinarias. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de propostas em carta fechada, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) SECUNDINO MILHANO DOMINGOS, residente em BEJA, que deverá mostrar aquele bem a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 16:00 horas do dia 2011-07-29 e as 16:00 horas do dia 2011-09-13. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 3.937,50. As propostas deverão ser enviadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados” ou entregues neste Serviço de Finanças, em carta fechada dirigida ao Chefe do Serviço de Finanças, mencionando o número da venda no envelope e na respectiva proposta, indicando nesta ultima, nome, morada e número de identificação fiscal do proponente. O prazo para recepção de propostas termina às 16:00 horas do dia 2011-09-13 procedendo-se à sua abertura pelas 10:00 horas do dia 2011-09-14, na presença do Chefe do Serviço de Finanças (253.º/a CPPT). Não serão consideradas as propostas de valor inferior ao valor base da venda (250.º/c CPPT). Se o preço mais elevado, com o limite mínimo do valor base para venda, for oferecido por mais de um proponente, abre-se licitação entre eles, salvo se declararem que pretendem adquirir o(s) bem(ns) em compropriedade (253.º/b CPPT). Estando presente só um dos proponentes do maior preço, pode esse cobrir a proposta dos outros, caso contrário proceder-se-á a sorteio (253.º/c CPPT). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas na lei do processo civil (256.º/e CPPT e 898.º Código de Processo Civil - CPC). No caso do montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas a uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/f CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto do Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240.º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200701031279 (e apensos) NIF/NIPC: 111762120 Nome: SECUNDINO MILHANO DOMINGOS Morada: PCT JOSE GONÇALVES JERONIMO AIVECA N 11 2 DT - BEJA - BEJA 2011-07-13 O Chefe de Finanças: Manuel José Borracha Pólvora

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5 / cadernodois / Diário do Alentejo /5 de agosto de 2011

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Diário do Alentejo nº 1528 de 05/08/2011 2ª Publicação

NOTÁRIA DE OURIQUE Maria Vitória Amaro

CERTIFICADO MINISTÉRIO DAS FINANÇAS DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIO VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES N.º da Venda: 0248.2010.69 - A parte de 8000/49125 do Prédio Rústico inscrito na matriz predial do Concelho de Serpa, Freguesia de Vila Verde de Ficalho, Secção C do Artigo Matricial nº 19, com a Área Total de (ha) 4,912500, composto por olival e área de depósitos de inertes não aproveitáveis de pedreira. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de propostas em carta fechada, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) SECUNDINO MILHANO DOMINGOS, residente em BEJA, que deverá mostrar aquele bem a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 16:00 horas do dia 2011-07-29 e as 16:00 horas do dia 2011-09-13. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 5.372,01. As propostas deverão ser enviadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados” ou entregues neste Serviço de Finanças, em carta fechada dirigida ao Chefe do Serviço de Finanças, mencionando o número da venda no envelope e na respectiva proposta, indicando nesta ultima, nome, morada e número de identificação fiscal do proponente. O prazo para recepção de propostas termina às 16:00 horas do dia 2011-09-13 procedendo-se à sua abertura pelas 10:00 horas do dia 2011-09-14, na presença do Chefe do Serviço de Finanças (253.º/a CPPT). Não serão consideradas as propostas de valor inferior ao valor base da venda (250.º/c CPPT). Se o preço mais elevado, com o limite mínimo do valor base para venda, for oferecido por mais de um proponente, abre-se licitação entre eles, salvo se declararem que pretendem adquirir o(s) bem(ns) em compropriedade (253.º/b CPPT). Estando presente só um dos proponentes do maior preço, pode esse cobrir a proposta dos outros, caso contrário proceder-se-á a sorteio (253.º/c CPPT). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas na lei do processo civil (256.º/e CPPT e 898.º Código de Processo Civil - CPC). No caso do montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas a uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/f CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto do Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240.º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200901003844 (e apensos) NIF/NIPC: 111762120 Nome: SECUNDINO MILHANO DOMINGOS Morada: PCT JOSE GONÇALVES JERONIMO AIVECA N 11 2 DT - BEJA - BEJA 2011-07-13 O Chefe de Finanças: Manuel José Borracha Pólvora

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIO VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES N.º da Venda: 0248.2010.75 - Prédio urbano com uma divisão, destinado a Armazéns e actividade industrial, com a área total do terreno 5.720,0000 m2, e área bruta privativa de 1.387,2000 m2, inscrito na matriz da freguesia de Santa Vitória, Concelho de Beja, sob o artigo 826. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de propostas em carta fechada, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) SOC AGRICOLA DO MILHO GRÃO LDA, residente em LISBOA, que deverá mostrar aquele bem a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 10:00 horas do dia 201106-29 e as 16:00 horas do dia 2011-09-12. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 62.502,68. As propostas deverão ser enviadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados” ou entregues neste Serviço de Finanças, em carta fechada dirigida ao Chefe do Serviço de Finanças, mencionando o número da venda no envelope e na respectiva proposta, indicando nesta ultima, nome, morada e número de identificação fiscal do proponente. O prazo para recepção de propostas termina às 16:00 horas do dia 2011-09-12 procedendo-se à sua abertura pelas 10:00 horas do dia 2011-09-13, na presença do Chefe do Serviço de Finanças (253.º/a CPPT). Não serão consideradas as propostas de valor inferior ao valor base da venda (250.º/c CPPT). Se o preço mais elevado, com o limite mínimo do valor base para venda, for oferecido por mais de um proponente, abre-se licitação entre eles, salvo se declararem que pretendem adquirir o(s) bem(ns) em compropriedade (253.º/b CPPT). Estando presente só um dos proponentes do maior preço, pode esse cobrir a proposta dos outros, caso contrário proceder-se-á a sorteio (253.º/c CPPT). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas na lei do processo civil (256.º/e CPPT e 898.º Código de Processo Civil - CPC). No caso do montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas a uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/f CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto do Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239º/2 e 242º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200901007564 (e apensos) NIF/NIPC: 503841463 Nome: SOC AGRICOLA DO MILHO GRÃO LDA Morada: R COSTA GOODOLFIM 6 1 D - LISBOA - LISBOA 2011-06-22 O Chefe de Finanças: Manuel José Borracha Pólvora

Certifico, para fins de publicação que no dia quinze de Julho do ano dois mil e onze, no Cartório Notarial de Ourique, a folhas oitenta e uma e seguintes, do Livro de Notas Para Escrituras Diversas número Quarenta e Cinco-D, se encontra exarada urna escritura de Justificação, na qual Óscar Sousa Nogueira e mulher Judite Costa Gonçalves Nogueira casados segundo o regime de comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia e concelho de Almodôvar, onde residem em Fontes Ferrenhas, NIFs 123 075 068 e 123 074 959, declaram que são donos e legítimos possuidores. com exclusão de outrem, do seguinte prédio: Urbano, sito em Fontes Ferrenhas, freguesia e concelho de Almodôvar, constituído por uma morada de casas térreas com dois quartos, sala, cozinha, casa de banho, corredor, despensa, sótão e logradouro, destinado a habitação, com a superfície coberta de cem metros quadrados e superfície descoberta de oitocentos e vinte metros quadrados, confrontando de norte com Lavínia Maria de Sousa Nogueira, sul com herdeiros de José António, nascente com via pública e do poente com Maria Antónia, inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 3513, com o valor patrimonial de €15.931,67, igual ao atribuído, omisso na Conservatória do Registo Predial de Almodôvar. Que os justificantes não possuem qualquer título para efectuar o registo a seu favor deste prédio, na Conservatória, embora sempre tenham estado há mais de vinte nove anos, na detenção e fruição do citado prédio, tendo o mesmo vindo à sua posse por o terem adquirido por acto não titulado, por doação meramente verbal, feita por seu pai e sogro, José António, solteiro, maior, residente que foi no lugar de Fontes Ferrenhas, freguesia e concelho de Almodôvar, em dia e mês que não podem precisar, mas por volta do ano de mil novecentos e oitenta e dois, não tendo outorgado a respectiva escritura, mas tendo desde logo entrado na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte e nove anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, de modo a poder ser conhecida por todo aquele que pudesse ter interesse em contrariá-la. Esta posse assim mantida e exercida, foi-o sempre em seu próprio nome e interesse, e traduziu-se nos factos materiais conducentes ao integral aproveitamento de todas as utilidades do prédio designadamente utilizando-o, fazendo as necessárias obras de conservação e pagando os respectivos impostos. É assim tal posse pacífica, pública, contínua e durando há mais de vinte anos facultando-lhes a aquisição do direito de propriedade do citado prédio por USUCAPIÃO, direito que pela sua própria natureza, não pode ser comprovado por qualquer título formal extrajudicial. Nestes termos, e não tendo qualquer outra possibilidade de levar o seu direito ao registo, vêm justificá-lo nos termos legais. Está conforme o original. Cartório Notarial de Ourique, da Notária Maria Vitória Amaro, aos quinze de Julho de 2011. A Notária, Maria Vitória Amaro

Astrólogo – Mestre

SANHA Dotado de poderes, ajuda a resolver problemas difíceis ou graves em 15 dias, como: – amor;– insucessos; – negócios; – injustiças; – impotência sexual; – maus-olhados; – inveja; – doenças espirituais; – vícios de drogas e tabaco; – alcoolismo; – desemprego Em 2010, se quer para si uma vida nova e pôr fim às suas preocupações, não perca mais tempo! Contacte o Mestre SANHA, ele tratará o seu problema com eficácia e honestidade. Faça a sua consulta à distância ou pessoalmente, de segunda a sábado, das 9h às 20h. Consultas: Rua General Teófilo da Trindade, nº 172– r/chão, em BEJA Telefones: 967 139 257 / 284 098 084 Travessa Gaspar Trigo, 2, 2º dtº, 1100 LISBOA Telefone: 967 139 257


6 / cadernodois / Diário do Alentejo /5 de agosto de 2011

institucional/diversos Diário do Alentejo nº 1528 de 05/08/2011 1ª Publicação

Diário do Alentejo nº 1528 de 05/08/2011 1ª Publicação

Diário do Alentejo nº 1528 de 05/08/2011 1ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

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DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS

DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS

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SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIO

ANÚNCIO

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES N.º da Venda: 0248.2011.64 - Executado: José Fernando Horta Parreira por reversão de Fermentopão - Doces Conventuais, Lda Prédio urbano destinado a comércio, composto de r/c com oito divisões, varanda e quintal, com a área total de 240,9700 m2, sito na Rua da Vitória nº 3 e Av. 1º de Maio nºs 2, 4, 6 em Moura, freguesia de Santo Agostinho, concelho de Moura, inscrito na respectiva matriz sob o artigo nº 1566. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOSE FERNANDO HORTA PARREIRA, residente em LISBOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-09-28 e as 10:00 horas do dia 2011-10-13. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 36.085,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”.A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-09-28, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-10-13 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200901025341 (e apensos) NIF/NIPC: 158459091 Nome: JOSE FERNANDO HORTA PARREIRA Morada: AV DOM JOÃO II 1.1603 10º ESQº B PARQUE DAS NAÇÕES - LISBOA - LISBOA 2011-07-28 O Chefe de Finanças: Manuel José Borracha Pólvora

Diário do Alentejo nº 1528 de 05/08/2011 Única Publicação

CÂMARA MUNICIPAL DE CASTRO VERDE

EDITAL N.º 43/2011 CONCURSO PÚBLICO PARA ADJUDICAÇÃO DO ARRENDAMENTO (FINS NÃO HABITACIONAIS) DO ESTABELECIMENTO COMERCIAL CAFÉ SÉTIMA ARTE, EM CASTRO VERDE Francisco José Caldeira Duarte, Presidente da Câmara Municipal de Castro Verde: Faz saber que, de harmonia com a deliberação tomada em reunião ordinária desta Câmara Municipal, realizada no dia 3 de Agosto de 2011, se encontra aberto concurso público para adjudicação do arrendamento do estabelecimento comercial do Café Sétima Arte, sito na Rua Fialho de Almeida n.º 2, em Castro Verde. 1. Local e data limite para apresentação das propostas: As propostas deverão ser entregues até às 16 horas do dia 19 de Agosto de 2011, sob pena de não serem admitidas, na Secção Financeira e Património ou remetidas pelo correio

ANÚNCIO

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES N.º da Venda: 0248.2011.63 - Executado: José Fernando Horta Parreira por reversão de Fermentopão - Doces Concentuais, Lda Prédio urbano destinado a comércio, composto de r/c com cinco divisões e quintal, com a área total de 224,6500 m2, sito na Rua da Vitoria nº 9 em Moura, freguesia de Santo Agostinho, concelho de Moura, inscrito na respectiva matriz sob o artigo nº 690. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOSE FERNANDO HORTA PARREIRA, residente em LISBOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-09-27 e as 10:00 horas do dia 2011-10-12. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 39.466,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”.A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-09-27, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-10-12 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200901025341 (e apensos) NIF/NIPC: 158459091 Nome: JOSE FERNANDO HORTA PARREIRA Morada: AV DOM JOÃO II 1.1603 10º ESQº B PARQUE DAS NAÇÕES - LISBOA - LISBOA 2011-07-28 O Chefe de Finanças: Manuel José Borracha Pólvora

sob registo e com aviso de recepção. 2. Processo de concurso: O Programa de Concurso e Caderno de Encargos podem ser consultados na secção Financeira e Património, durante as horas normais de expediente: das 9:00 h às 12:30 h e das 14:00 h às 17:30 h ou na página da Internet do município: www.cmcastroverde.pt 3. Documentos que devem acompanhar a proposta: Os que vêm referidos no art. 6.º do Programa de Concurso. 4. Base de Licitação: A base de licitação é de 500,00 € (Euros) de retribuição mínima mensal; 5. Adjudicação: A adjudicação será feita à proposta mais vantajosa, tendo em conta, os seguintes factores: a) Valor da renda (60%). b)Experiência comprovada na gestão e exploração de estabelecimentos comerciais de restauração e bebidas que garanta a prestação de um serviço de qualidade, projecto conceptual de exploração do estabelecimento, tendo em conta a memória descritiva de funcionamento do espaço de dinamização na área cultural e n.º de postos de trabalho a criar (40%); 6. Prazo pelo qual é celebrado o contrato de arrendamento: cinco anos a contar da data de celebração do concurso. 7. Outras condições: As demais condições de adjudicação da cessão da exploração do estabelecimento comercial constam no caderno de encargos do concurso. Município de Castro Verde, 3 de Agosto de 2011 O Presidente, Francisco José Caldeira Duarte, Arq.

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES N.º da Venda: 0248.2011.62 - Predio urbano destinado a habitação, composta de r/c com sete divisões, 1 forno e 1 divisão, com a área total de 220,0000 m2, sito na Rua da Vitoria em Moura, freguesia de Santo Agostinho, concelho de Moura, inscrito na respectiva matriz sob o artigo nº817. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOSE FERNANDO HORTA PARREIRA, residente em LISBOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-09-26 e as 10:00 horas do dia 2011-10-11. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 29.106,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”.A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-09-26, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-10-11 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200901025341 (e apensos) NIF/NIPC: 158459091 Nome: JOSE FERNANDO HORTA PARREIRA Morada: AV DOM JOÃO II 1.1603 10º ESQº B PARQUE DAS NAÇÕES - LISBOA - LISBOA 2011-07-28 O Chefe de Finanças: Manuel José Borracha Pólvora

Diário do Alentejo nº 1528 de 05/08/2011 Única Publicação

AVISO Torna-se público para os devidos e legais efeitos, que no dia 27 de Julho de 2011, FRANCISCA MARIA ROSA CIGARRO revogou a procuração outorgada em 22/09/2009, no Cartório Notarial de Portel, a favor de JOSÉ ANTÓNIO BEXIGA CIGARRO, pelo que a partir desta data o mesmo não possui qualquer poder de representação da mesma.

ORAÇÃO DOS AFLITOS Aflita se viu a virgem aos pés da cruz. Aflita me vejo eu, valei-me Mãe de Jesus. Confio em Deus, com todas as minhas forças, por isso peço que me ilumine os meus caminhos, concedendo-me a graça que tanto voz peço. (Faça o pedido). Mande publicar no 3º dia e observe o que acontecerá no quarto dia. Agradeço a graça recebida. R.L.

Agradeço a S. Judas Tadeu as boas graças concedidas. MM

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7 / cadernodois / Diário do Alentejo /5 de agosto de 2011

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Serpa

Serpa PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO

www.funerariapax-julia.pt E-mail: geral@funerariapax-julia.pt Funerais – Cremações – Trasladações - Exumações – Artigos Religiosos BEJA

BEJA

BEJA

BERINGEL

AURELIANO FRANCISCO DAS DORES, de 83 anos, natural de São João Baptista Beja, solteiro. O funeral a cargo desta Agência realizouse no passado dia 29 de Julho, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério desta cidade.

†. Faleceu a Exma. Sra. D.

†. Faleceu a Exma. Sra. D.

†. Faleceu a Exma. Sra. D.

†. Faleceu a Exma. Sra. D.

MARIA DE LOURDES SILVA CUNHA DE MATOS, de 72 anos, natural de Vila Nova de Gaia, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 29 de Julho, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério desta cidade.

MARIANA ANTÓNIA, de 96 anos, natural de Albernôa Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 29 de Julho, da Igreja Paroquial do Carmo, para o cemitério de Beja.

TERESA DE JESUS CASACA MILITÃO, de 82 anos, natural de Beringel Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 29 de Julho, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério desta cidade.

ANA JOAQUINA GALAIO BAIÃO, de 78 anos, natural de Beringel - Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 30 de Julho, da Casa Mortuária de Beringel, para o cemitério local.

NOSSA SENHORA DAS NEVES / CABEÇA GORDA

BEJA

BEJA

NOSSA SENHORA DAS NEVES

BEJA

†. Faleceu o Exmo. Sr.

†. Faleceu a Exma. Sra. D.

ANTÓNIO JOSÉ LAMPREIA CORDEIRO, de 49 anos, natural de Cabeça Gorda Beja, casado com a Exma. Sra. D. Maria Anália Assunção Jacinto Augusto Cordeiro. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 30, da Casa Mortuária de Cabeça Gorda, para o cemitério local.

MARIA DA CONCEIÇÃO BUINHO, de 97 anos, natural de São Lourenço de Mamporcão Estremoz, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 30 de Julho, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério desta cidade.

†. Faleceu a Exma. Sra. D. MARIA SEBASTIANA DO SACRAMENTO ESCALINHA, de 72 anos, natural de Salvador - Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 31 de Julho, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério desta cidade.

†. Faleceu o Exmo. Sr. MANUEL ANTÓNIO CAMPANIÇO FERRO, de 53 anos, natural de Nossa Senhora das Neves - Beja, casado com a Exma. Sra. D. Maria Luísa Oliveira Campos Ferro. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 02, da Casa Mortuária de Nossa Senhora das Neves, para o cemitério local.

†. Faleceu o Exmo. Sr. JOÃO MANUEL VAZ, de 74 anos, natural de Samora Correia Benavente, casado com a Exma. Sra. D. Helena Candeias Pinela. O funeral a cargo desta Agência realizouse no passado dia 03, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério desta cidade.

BEJA

BEJA

BEJA

†. Faleceu o Exmo. Sr.

†. Faleceu o Exmo. Sr. MANUEL ANTÓNIO GUERREIRO LANÇA, de 80 anos, natural de Beringel Beja. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 04, da Igreja Paroquial do Carmo, para o cemitério de Beja.

†. Faleceu a Exma. Sra. D.

FRANCISCO ROSA MAXIMINO, de 82 anos, natural de São Matias - Beja, casado com a Exma. Sra. D. Maria Vitória Curva Silva. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 04, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério desta cidade.

LISETE AUGUSTA RODRIGUES VERÍSSIMO, de 84 anos, natural de São João Baptista - Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 04, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério desta cidade.

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“DESDE 1800” Seus filhos, netos, nora e genro participam a todas as pessoas de suas relações e amizade que será celebrada missa pelo eterno descanso do seu ente querido no dia 05/08/2011, sexta-feira, pelas 18.30 horas na Igreja do Carmo em Beja, agradecen-

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Feliciana da Graça

MISSA

Rua de Lisboa, 35 / 37 – Beja Estrada do Bairro da Esperança Lote 2 Beja (novo) Telef. 284 323 996 – Tm.914525342

Funerária Central de Serpa, Lda.

Isabel Salvadinho Filhos, netos, irmãs, sobrinhos e restante família cumprem o doloroso dever de participar o falecimento da sua ente querida ocorrido no dia 28/07/2011, e na impossibilidade de o fazer individualmente vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que de qualquer forma manifestaram o seu pesar. AGÊNCIA FUNERÁRIA SERPENSE, LDA.

Gerência: António Coelho Tm. 963 085 442 – Tel. 284 549 315 Rua das Cruzes, 14-A 7830-344 SERPA

PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO

Às famílias enlutadas apresentamos as nossas mais sinceras condolências.

Consulte esta secção em www.funerariapax-julia.pt

CONSTRUÇÃO CIVIL

É com enorme pesar e solidários na dor da família que participamos o falecimento do Sr. António José da Silva Lobo de 44 anos. O funeral a cargo desta Funerária realizou-se no passado dia 29 de Julho da Casa Mortuária de Serpa para o cemitério local. A família na impossibilidade de o fazer individualmente, agradece a todas as pessoas que pela sua presença ou de outra forma expressaram o seu pesar.

Baleizão PARTICIPAÇÃO, AGRADECIMENTO E MISSA DO 30.º DIA

BEJA

†. Faleceu o Exmo. Sr.

h

do desde já a todos os que nela participem.

Seus filhos cumprem o doloroso dever de participar o falecimento da sua ente querida ocorrido no dia 06/07/2011, e na impossibilidade de o fazer pessoalmente agradecem desta forma a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou de outro modo manifestaram o seu pesar. Mais informam que será celebrada missa pelo seu eterno descanso no dia 07/08/2011, domingo, às 09.00 horas na Igreja de Baleizão, agradecendo desde já a todos que se dignem comparecer.

Joaquim António Marques Góis A família participa o falecimento do seu ente querido ocorrido no dia 24/07/2011, e agradece reconhecidamente a todos quantos se dignaram acompanhá-lo à última morada ou de outro modo manifestaram o seu pesar. Mais expressa o seu profundo agradecimento a médicos, enfermeiros e pessoal auxiliar do Hospital de Beja e Serpa pelo apoio e ajuda prestados durante a sua doença e internamento.

Jorge Manuel Aleixo Rosado Baptista

PRECISA-SE

1.º Mês de Eterna Saudade

VENDEDORES

Irmã, esposa, filhos, cunhados, sobrinhos, primos e restante família participam a todas as pessoas de suas relações e amizade que será celebrada missa pelo eterno descanso do seu ente querido no dia 07/08/2011, domingo, às 12.00 horas na Igreja do Carmo em Beja, agradecendo desde já a todos os que nela participem.

Oferece-se Base (500€) + Comissões + Prémios = +\- 1650€ Para várias Zona de Beja, Sines, Grândola e Santiago Cacém. Tel.966048536, 937303780 ou angelo.tanganho@cabovisao.pt/


8 / cadernodois / Diário do Alentejo /5 de agosto de 2011

Outras novidades

Filatelia

Espaço bd

Geada de Sousa

“Le Tour du Monde en Bande Dessinée/2”. Sob edição Delcourt, reúne trabalhos de 10 autores pouco conhecidos, oriundos de países como Tailândia, Grécia, Israel, França e Singapura, entre outros.

Luiz Beira com apoio técnico da Desipaper/Torre da Marinha

APM suspendeu a sua atividade

Viseu-BD/2011

A

edição deste ano do Salão Internaciona l de Ba nda Desenhada de Viseu, organização do Grupo de Intervenção e Criatividade Artística de Viseu – Gicav, é inaugurada a 10 de setembro e encerrará a 22 do mesmo mês, decorrendo em plena Feira de S. Mateus, pelo que o visitante bem poderá “juntar o útil ao agradável”... Tem colaboração parcial com o

Associação Portuguesa de Maximafilia (APM), que foi um dos mais prestigiados clubes filatélicos portugueses, fechou as suas portas. Com efeito, todos os seus associados que compareceram à assembleia geral realizada em 6 de maio decidiram, por unanimidade, suspender por tempo indeterminado a sua atividade. A APM enviou aos seus associados uma circular onde lhes dá conta das principais dificuldades que o clube atravessava e que conduziram a este indesejável desfecho. Os motivos invocados para tal são vários e infelizmente são comuns a muitos clubes ou associações, quer filatélicas quer não. A dificuldade em encontrar associados disponíveis para integrarem os corpos sociais da APM e a indisponibilidade dos atuais, por falta de tempo e de saúde, foram o principal argumento usado pela direção para a justificação do seu corajoso ato. Dizemos corajoso, conscientemente, pois conhecemos bem este tipo de problemas, muitas vezes insolúvel. É preciso muita coragem para propor aos membros do clube o fecho de portas. A esmagadora maioria das vezes, pura e simplesmente os clubes, perante o desinteresse e passividade total dos seus associados, vão cessando pouco a pouco a sua atividade, até atingirem um ponto em que ninguém sabe (nem os próprios o sabem dizer com segurança) se o clube ainda existe ou não. Na circular enviada aos sócios, a direção aludia a outros problemas que pesaram na decisão, nomeadamente o agravamento da crise económica, com diminuição do número de associados, desistências e falecimentos, e a diminuição de pedidos de postais-máximos (PM). Outros problemas consideradas menores, mas mesmo assim com peso na decisão, foram a dificuldade em obter postais ilustrados para servirem de suporte à realização de PM, o elevado número e preço das emissões de selos e o agravamento dos custos com as instalações, com a água, luz e telefone. O receio da diminuição futura do apoio dos

Ainda o Dia Internacional das Cooperativas Júlio Raimundo Beja

N

o dia 2 de julho comemoraram-se duas datas importantes: O 89.º Dia Internacional das Cooperativas, da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), e o 17.º Dia Internacional das Cooperativas, da Organização das Nações Unidas (ONU). Numa altura em que no nosso país as cooperativas parecem “andar em baixo” é imperioso que a comunicação social dê ênfase a estas datas, que mais não significam do que demonstrar que as cooperativas em todo o mundo cada vez mais constituem alternativas credíveis. Se dúvidas persistirem, veja-se o que significa este setor, pelo menos, para o país vizinho

correios à filatelia devido à sua previsível, e certamente para muito breve, privatização também foi um dos fatores invocados. Esta, julgamos nós, é uma das várias causas que tem levado, nos últimos anos, os correios a fechar muitos dos seus balcões. Sobre este encerramento e o previsto de mais três balcões em Viseu, e da forma como o processo está a ser tratado, lê-se no “Notícias de Viseu” que (...) “o comércio local e a população mereciam mais respeito”. O bilhete-postal que ilustra este texto foi enviado do balcão da Loja do Cidadão de Viseu para Vila Real de Santo António. Apresenta a marca de dia com a data de 15 de maio de 2011, último dia de funcionamento deste balcão. FPF distingue personalidades O Congresso da

Federação Portuguesa de Filatelia, na sua reunião de março, aprovou a atribuição da ordem de mérito filatélico às seguintes personalidade: Dieter Hartig, presidente da federação da Alemanha; Lumir Brendl, presidente da federação da República Checa; Jos Hollf, presidente da federação do Luxemburgo; José Ramon Moreno, vice-presidente da FEPA; Anthony Virvilis, presidente da federação da Grécia; Ivan Libric, presidente da federação da Croácia, e Igor Piric, presidente da federação da Eslovénia. Na mesma ocasião foi atribuída a medalha de serviços inestimáveis à Federação Alemã de Filatelia; aos italianos Bruno Cravati e Giancarlo Moroli; a Spas Panchev, presidente da federação da Bulgária; e a Ludwick Malendowiz, presidente da federação da Polónia. Portugal convidado de honra da Balkanphila

Portugal é o convidado de honra da Exposição Internacional Balkanphila, que se realizará de 24 a 27 de maio do próximo ano na cidade de Maribor, na Eslovénia. São admitidas a concurso coleções de história postal, filatelia temática, juventude, classe aberta, um quadro e literatura. As inscrições terminam em 30 de setembro e podem ser enviadas para: fpf-portugal@netcabo.pt ou para os países do norte da Europa. É por isso que hoje pretendemos trazer aos leitores do “Diário do Alentejo” extratos da mensagem da ACI, cujo tema não deixa de ser aliciante e prometedor: “Juventude, o futuro da empresa cooperativa”. Não sabemos se em Portugal vai ser destinada alguma atenção à evidência do acontecimento. Era bom que continuasse a ter relevância, ainda que no ano passado tivesse passado quase despercebido. E isso não deixa de ter reflexo na situação do setor cooperativo em Portugal: pouca atenção, pouca valorização. E não se pense que apenas nos referimos ao setor do consumo; infelizmente o desinteresse (provocado ou não) é transversal aos restantes 11 setores do movimento cooperativo nacional. Se dúvidas persistirem, afira-se a constatação junto de responsáveis dos outros setores na nossa região. São muitos, felizmente. “O Dia Internacional das Cooperativas visa consciencializar todos os membros de cooperativas a promover a participação dos jovens no

A

O Caso Girassol Editora: Asa. Autor: Hergé. Obra: “O Caso Girassol” da série “Tintin”

Salão-BD de Moura (que aconteceu em abril/maio) e nos apoios principais está a Câmara Municipal de Viseu. Os artistas homenageados, Eugénio Silva e o italiano Fabio Civitelli, receberão o Troféu Anim’arte-BD no dia da inauguração. Em pré-apresentação estarão patentes algumas pranchas de “José do Telhado” por Eugénio Silva.

identifica). Irresistível! Porém, a grande novidade está na “estreia” de um novo personagem: o chatérrimo agente de seguros Serafim Lampião. Uma caricatura muito bem achada.

La Horde des Vivants É um dos mais hilariantes álbuns desta série. As sequências com um teimoso e irritante adesivo (ideia de Jacques Martin) é impagável. Há também uma subentendida sátira aos ditadores de má memória, Adolfo Hitler e José Estaline. Bianca Castafiore tem uma participação notável como cúmplice e salvadora de Tintin e Haddock. As tradicionais loucuras e velocidades dos italianos quando se agarram a um volante não escapam à ironia de mestre Hergé, com a intervenção de Arturo Cartoffoli de Milano (que até tem um nome bem mais aristocrático e longo... Tope-se a expressão aparvalhada do polícia de trânsito quando o italiano se

movimento cooperativo. Demasiadas vezes o modelo cooperativo de empresa é desconhecido dos jovens; não aprendem cooperativismo nas escolas, por a matéria não constar dos currículos escolares. Podem ainda os jovens não perceber que produtos e serviços que usam são fornecidos por cooperativas. Numa época em que as redes sociais ligam os jovens de forma nunca antes vista, as cooperativas deparam-se com oportunidades sem precedentes. O modelo cooperativo tem inatas formas de ação em colaboração, apelativas para a geração emergente. É antiga a ligação da ACI aos jovens. Desde 2003 que era cooptado um jovem para participar plenamente nas discussões da direção, e em 2008 a ACI formalizou a sua passagem a membro pleno da direção eleita em assembleia geral. A ACI tem ativa uma rede de jovens, com o fim de: – ajudar jovens cooperadores de países diferentes a estabelecer ligações, partilhar experiências e ideias; – fornecer um ambiente em que jovens

Editora: Lombard. Autores: Sylvain Runberg e François Milville – Deschènes. Obra: “La Horde des Vivants”, primeiro tomo da série “Reconquêtes”.

Uma nova e interessante série localizada, com a sua devida fantasia, numa época histórica quase nada explorada pela banda desenhada: as desordens bélicas e violentas entre Hititas e Babilónios. Por aqui todo o enredo voga entre a História e o fantástico. Thusia, uma bela e enigmática escriba da Babilónia, é o fio condutor de toda esta narrativa.

cooperadores possam aprender mais sobre o amplo movimento cooperativo; – envolver jovens exteriores ao movimento através da educação e apoio; – permitir aos jovens cooperadores que se envolvam com o resto do movimento por forma a evidenciar as temáticas da juventude e assegurar que elas estejam presentes durante as discussões mais gerais. A ACI está a organizar um concurso artístico aberto a jovens adultos de todo o mundo com o propósito de promover os valores e princípios da cooperação entre a juventude: o concurso Coop’Art. Os participantes poderão apresentar os seus projetos numa página web própria entre novembro de 2011 e maio de 2012, e a cerimónia de distribuição de prémios decorrerá em Manchester em novembro de 2012. Podem participar pessoas dos 16 aos 35 anos. Existirão três categorias diferentes a concurso: música, vídeo e fotografia. O objetivo é promover os princípios cooperativos de maneira a atrair jovens e consciencializá-los do que representa o movimento cooperativo em todo o mundo”.


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