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Ele e ela
Domingo Domingos Machado nasceu eem Moura há 61 anos Dominique faz 35 e Belle D DR
págs. 12/13
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SEXTA-FEIRA, 12 AGOSTO 2011 | Diretor: Paulo Barriga Ano LXXIX, Nº 1529 (II Série) | Preço: € 0,90
Pedidos de auxílio aumentam em Aljustrel e Ferreira do Alentejo
Lojas sociais contra a crise As lojas sociais continuam a ajudar centenas de pessoas. Em tempo de crise os pedidos têm aumentado e os bens mais solicitados são
“vestuário e alimentos”. Aljustrel e Ferreira do Alentejo são dois dos concelhos que resolveram apostar nestas lojas, mas na região
contabilizam-se mais valências do género. O objetivo continua a ser atenuar as dificuldades de quem as procura.
LUÍS GUERREIRO
pág. 6
Sudoeste recebeu 175 mil espetadores no total dos quatro dias de atuações
Trio surpreende em Odemira
Protesto arranca calçada de Salvada
Cão ataca criança em Rio de Moinhos
Clube de Patinagem de Beja suspende seniores
Subempreiteiro arrancou parte da calçada que tinha colocado num passeio em Salvada, em protesto contra a falta de pagamento do trabalho. As obras foram adjudicadas pela Câmara de Beja. pág. 7
Em Rio de Moinhos um cão atacou uma criança, quando esta brincava na casa dos vizinhos, donos do cão. Este é mais um exemplo de ataques que têm acontecido no País com frequência. pág. 5
O Clube de Patinagem de Beja decidiu suspender a equipa se seniores de hóquei em patins. João de Sousa, presidente da direção, diz que é preciso encontrar “uma nova estratégia”. pág. 18
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A edição deste ano do festival Sudoeste, que encerrou no domingo, em Zambujeira do Mar, recebeu 175 mil espetadores. O certame, que cumpriu a sua 15.ª edição, quer continuar a crescer sobretudo no estrangeiro, particularmente Espanha, porque o mercado português “já está conquistado”, diz a organização. págs. 2/3
Diário do Alentejo 12 agosto 2011
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Feira na Avenida anima frente marítima de Sines até dia 15
A feira anual de Sines volta à avenida Vasco da Gama, junto à Baía, entre hoje, sexta-feira, e segunda-feira, dia 15. O certame conta este ano com a participação de 36 expositores de artesanato, onde será possível ver e adquirir produtos nas áreas da cerâmica, olaria, trabalhos em madeira, têxteis, calçado, bijuteria e objetos de decoração, entre
Na capa
A edição deste ano do festival Sudoeste, que encerrou no domingo, na herdade da Casa Branca, em Zambujeira do Mar, recebeu 175 mil espetadores no total dos quatro dias de atuações. Kanye West, Snoop Dogg, David Guetta ou Scissor Sisters foram alguns dos responsáveis pelos momentos mais celebrados do evento. Momentos que Lu ís Guerreiro reg istou. Fotos Luís Guerreiro
outros. O programa de animação é composto por espetáculos com os grupos 4ever (hoje), Maria Açorda (dia 13), Alenfole (dia 14) e Rastolhice (dia 15), todos às 22 horas, no palco do recinto das festas de verão. Organizada pela Câmara de Sines, a feira abre ao público hoje pelas 15 horas, funcionando, até dia 15, entre as 12 e as 2 horas.
O centro histórico de Serpa, decorado ao estilo da época, irá reviver entre os próximos dias 19 e 21 a restauração da independência, com as personagens, atividades e histórias que marcaram localmente esse tempo. A população e visitantes “são convidados a participar na recriação do quotidiano seiscentista por ocasião da revolta contra a monarquia dos
Filipes de Espanha e da aclamação de D. João IV, mergulhando no espírito e na mentalidade desse período”. Um cortejo histórico para a receção a D. João IV e D. Luísa de Gusmão, espetáculo de malabares de fogo, arruada de bombos, torneio de armas a cavalo e uma procissão e auto de fé de heréticos e de cristãos novos judaizantes são algumas das propostas.
03 Diário do Alentejo 12 agosto 2011
Feira histórica e tradicional regressa a Serpa
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Diário do Alentejo 12 agosto 2011
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Câmara de Alcácer concede apoio financeiro extraordinário
A Câmara de Alcácer do Sal vai conceder apoio financeiro extraordinário a três instituições do concelho, mais precisamente à Santa Casa da Misericórdia do Torrão, ao Centro Social e Paroquial de São Pedro da Comporta e à Sociedade Filarmónica Progresso Matos Galamba (Pazôa).
Hoje Governo dará resposta em setembro ou outubro
Urgências de Grândola vão ser reavaliadas
O
Governo prometeu reavaliar as urgências do Centro de Saúde de Grândola, reclamadas pela população, informou a presidente da junta de freguesia, após uma audiência com o secretário de Estado da tutela Fernando Leal da Costa. Em declarações à Lusa, após a reunião, a presidente da Junta de Freguesia de Grândola, Fátima Luzia, disse que o secretário de Estado Adjunto do ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, se comprometeu a dar em setembro ou outubro uma resposta sobre a reavaliação das urgências do centro de saúde. A reavaliação insere-se na que o Governo se propõe fazer às urgências de todo o País, adiantou a autarca comunista. Fátima Luzia adiantou que a tutela prometeu ainda avaliar a situação do posto médico
de Canal Caveira, que continua sem funcionar há dois anos, prejudicando utentes, “na maioria idosos”. Desde maio que o serviço de atendimento complementar do Centro de Saúde de Grândola, que deveria encerrar às 24 horas, está a fechar às 20 horas. Uma resolução, em vigor desde março, recomendava, porém, ao Governo a reabertura deste serviço de urgências, bem como do posto médico de Canal Caveira. O Centro de Saúde de Grândola serve cerca de 15 mil utentes, sendo que seis mil não têm médico de família, de acordo com a presidente da junta. A Lusa procurou adicionalmente obter mais esclarecimentos sobre a reunião de ontem junto da tutela, mas tal não foi possível.
Comissão de Agricultura da AR
PSD quer desfazer dúvidas sobre Alqueva
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deputado do PSD eleito pelo círculo de Beja, Mário Simões, convidou a Comissão de Agricultura da Assembleia da República a visitar o empreendimento de Alqueva, “para desfazer as dúvidas que pairam sobre o empreendimento na sua componente hidroagrícola”. A visita deverá ter lugar durante a primeira quinzena de setembro. Em comunicado de imprensa, o deputado acusa o Partido Socialista, através do deputado Pita Ameixa, de “criar um facto político e imputar ao atual Governo responsabilidades na falta de dinamização do projeto de regadio, fa-
bricando um cenário de acordo com essa estratégia que está apenas virada para a conclusão dos 22 blocos de rega nos três subsistemas (Alqueva, Ardila e Pedrógão)”. Com a vinda da comissão, adianta Mário Simões, “passa a ser possível concluir sobre a real situação do empreendimento, que tem de deixar de ser arma de arremesso político/partidário para que seja, finalmente transformado num meio de valorização da economia regional e num instrumento decisivo para estancar a hemorragia humana que continua a abandonar o Alentejo”.
Floresta em destaque na Faces
Saboia mostra interior
A
rranca amanhã, sábado, mais uma edição da Faces – Feira das Atividades Culturais e Económicas de Saboia, no concelho de Odemira. O certame, que este ano é dedicado à temática das florestas, assume-se “como representante das diferentes faces do interior do concelho, dando provas do dinamismo da freguesia de Saboia e limítrofes”. À semelhança das edições anteriores a Faces contará com a presença “de dezenas de expo-
sitores de várias atividades económicas e uma forte componente de artesanato, com diversos artesãos daquela zona do concelho a trabalhar ao vivo”. Será também um espaço de debate, cinema, animação e convívio, com espetáculos musicais, com especial relevo para a música tradicional. A organização da Faces está a cargo da Associação Humanitária D. Ana Pacheco de Saboia, que conta com os apoios das autarquias e outras entidades regionais e locais.
A Câmara Municipal de Serpa vai oferecer manuais escolares a todos os alunos que frequentarem o 1.º ciclo do ensino básico, no ano letivo de 2011/12, nas escolas do concelho. A iniciativa, que ronda os 25 mil euros, irá abranger cerca de 600 crianças. É o quarto ano consecutivo que a autarquia concede este apoio, que no ano passado contemplou 616 alunos e custou 24 200 euros. A aquisição dos manuais escolares voltará a ser feita através das livrarias e papelarias do concelho.
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Editorial Gravatas Paulo Barriga
4500
é o número de cães potencialmente perigosos registados em Portugal: 3402 rottweilers, 530 dogues argentinos, 421 staffordshire terrier americanos, 123 cães de fila brasileiros, 25 tosas inu e 24 stafforshire bull terriers.
Beja sem ocorrências com raças perigosas
Cães danados Na aldeia de Rio de Moinhos, em Aljustrel, um cão atacou uma criança no passado dia 24 de julho, quando esta estava a brincar na casa dos vizinhos, donos do cão, com o filho destes. O ataque, segundo testemunhos de populares, aconteceu quando uma bola foi parar junto do cão, um rafeiro, ferindo a criança na cara e o dono num braço, enquanto este tentava parar o animal. A criança, que foi hospitalizada, já se encontra em casa por esta altura. Texto Marco Monteiro Cândido Ilustração Paulo Monteiro
O
caso de Rio de Moinhos é mais um exemplo de ataques de cães que têm acontecido em Portugal com alguma frequência, normalmente associados a determinadas raças. Tosa inu, cão de fila brasileiro, stattford bull terrier, dogue argentino, staffordshire terrier americano, rotweiller e pitbull terrier são as sete raças de cães consideradas perigosas em Portugal. Cães robustos e fortes têm, muitas vezes, como denominadores comuns aspetos como a defesa e o ataque. O presidente do Clube Cinófilo do Alentejo (CCA), Ezequiel Sousa, não tem conhecimento de que tenha havido, nos últimos tempos, ataques de cães a pessoas no distrito de Beja. No entanto, refere que tem “ouvido falar de pessoas que fazem lutas de cães e apostas durante a noite” em alguns locais de Beja e nas redondezas. Também para a presidentee da associação Anaa Monteiro, Montei e ro, a Cantinho dos Animais de Beja, An tre cães e re rrespetispettiquestão dos combates ilegais entre e. “Desde que esvas apostas não é uma novidade. giu nenhum anitou na associação ainda não surgiu m coisa destas,, ma mal que tenha participado numa ue há vá ári r as pesmas já me falaram disso. Sei que várias encialme m nte perisoas que têm cães de raças potencialmente uerem pa ara eesses sses gosas e que, normalmente, os querem para frefins. Já ouvi falar que fazem, see é fr quente ou não, não sei”. A subcomissária da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Beja, Maria do Céuu êm Silva, refere que em Beja não têm havido ocorrências policiais relaigosa. cionadas com cães de raça perigosa. posEm relação à questão das aposria tas e combates entre cães, Maria P do Céu Silva adianta que a PSP não tem, igualmente, conhecimento de situações dessas. ssuam al“Pode haver pessoas que possuam as desde desde quee ele gum animal desse género, mas ntad a o at té ao moesteja legal. Nada nos tem apontado até po de apostas po apos o tas e mento de que existam esse tipo icco que, qu se se tivéscombates ilegais. Porque é lógico mos atuado para semos conhecimento, já teríamos ontudo, a subcocessar esse tipo de situações”. Contudo, missária da PSP de Beja afirma que “os animais
fazem, muitas vezes, aquilo que os donos os mandam fazer”. Segundo Ezequiel Sousa, os ataques podem acontecer, normalmente, em duas situações: “Os cães ou são preparados para atacar, que é o caso das raças potencialmente perigosas, que por natureza são cães que fazem ataques e essa é a natureza deles; ou desencadeados por pequenos acidentes, sendo a pessoa que sofre o acidente que provoca o cão sem o saber. Muitas vezes são as pessoas que veem um cão preso, batem na grade ou atiram pedras, e um dia, quando o cão está solto, dá-se o acidente e ataca alguém”. Seja por descuido ou insensatez das pessoas, e apesar das características bem vincadas de defesa e ataque das raças potencialmente perigosas, Ezequiel Sousa considera que, mais do que os cães, ”na maior parte das vezes existem donos perigosos”. “Ao longo dos anos as raças potencialmente perigosas foram preparadas para defender território e para ataques. As gerações têm sido preparadas para isso. Um cão de guarda guarda e ataca, e é natural que tenha isso nos seus genes”. Para o presidente do CCA, nestes casos, o ideal seria que os donos tentassem equilibrar o cão, a sua personalidade e temperamento. “Podemos falar de rotweillers que são autênticos cachorros, que ao chegarmos perto voltam-se de barriga para cima para lhes fazerem festas”. Contudo, os pesos nos pratos da balança estão bem definidos para Ezequiel:
m 9900 por cento dos d s casos do c so ca s s de d ataques ataques e a culpa pa é em doos donos. do . dos cães e sucedem m um m po oucoo ppo or Os ataques de cã pouco por aíís co om alguma fre equência. Para al aalém ém todo o P País com frequência. d Rio de Moinhos, s nas úúltimas ltimas sem maa do casoo de semarreram situações situuaçõe ões na zona zona de Loulé ou nas ocor ocorreram no Porto, com um idoso e uma criança a serem
feridos com gravidade por cães. Ezequiel Sousa considera fundamental que qualquer futuro dono se informe sobre a raça pretendida e ensine o animal. “Há que tornar os cães equilibrados e isso é tudo condicionado a partir do momento em que o cão é cachorro. Se o cão se tornar sociável é mais fácil para não acontecerem esses acidentes”. Segundo dados do início do ano do Ministério da Agricultura, em Portugal existem cerca de 4500 cães potencialmente perigosos registados, com 3402 rottweilers, 530 dogues argentinos, 421 staffordshire terrier americanos, 123 cães de fila brasileiros, 25 tosas inu e 24 stafforshire bull terriers. O controlo em relação aos possíveis donos e aos animais de raças consideradas perigosas é importante, na opinião de Ezequiel Sousa, situação que está prevista e legislada. Aspetos como um registo criminal limpo, a obtenção de um seguro de responsabilidade civil, a obrigatoriedade do animal circular açaimado na via pública e sempre com trela curta (até um metro de comprimento) são alguns requisitos para se adquirir e possuir um cão de raça perigosa. No entanto, o presidente do CCA refere que, “como todas as regras, há pessoas que cumprem e outras que não”. “Tenho conhecimento de pessoas de bairros sociais que têm problemas com o cadastro e continuam a ter cães potencialmente perigosos. E as forças de segurança, quando se lá dirigem, vão prevenidas para essas situações”.
P
or esta é que ninguém esperava. Os tios e as tias do CDS-PP, que nos últimos anos andaram armados em amigos dos agricultores e da agricultura, chegaram agora ao Governo. E quando tudo apontava para que Paulo Portas enfiasse a boina a tempo inteiro, eis que, debaixo do capote e entre os safões, saiu a tia Cristas. Moça airosa e, pelos vistos, bastante calorosa. Ou acalorada. Numa primeira e fogosa investida contra o despesismo nos diferentes gabinetes que superentende – Agricultura, Ambiente, Mar e Ordenamento do território – decidiu libertar a subfamília masculina do artefacto gravata. Ficando eles, assim, mais arejados, mais giros e prontos para enfrentar as torreiras do verão sem recorrer aos dispendiosos aparelhos de ar-condicionado. É uma medida fresca, esta, sem dúvida, e amiga do ambiente. E deveras marcante de um tipo de governação que fica desde logo clarificado, exposto e bem entendido: depois da saga das gravatas já nada que venha daquelas bandas surpreenderá. Pelo que não se percebe tamanho rebuliço em torno da questão da reavaliação dos prazos para a conclusão do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva. É normal que uma pessoa que corta algumas centenas de euros em despesas de refrigeração, esteja, de alguma forma, empenhada em perceber onde vai buscar os 300 milhões que faltam para concluir o projeto alentejano. O interessante da coisa é que ninguém esperaria, pelo menos de forma tão afrontosa, que os tios e as tias supostamente amigos da agricultura e dos agricultores chegassem à seara com a gadanha tão afiada. E começassem logo a ceifar a eito, a rego cheio. As mesmíssimas botas caneleiras que, não há muito, em nome bom uso da água e dos dinheiros destinados à agricultura, cortaram estradas e gritaram nas ruas, têm agora que levar uma ensebadela para não rangerem aos ouvidos da ministra. Ou tudo isto ará de uma não passará encenaçãoo barata iar a atenn para desviar ção da distribuião apetecição dos tão os quee dos tachos a líder loDS cal do CDS tão ambi-ciona?
Diário do Alentejo 12 agosto 2011
Câmara de Serpa oferece manuais escolares
Diário do Alentejo 12 agosto 2011
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Dia da Juventude no RI3
O Exército associa-se às comemorações do Dia Internacional da Juventude, que se assinala hoje, sexta-feira, promovendo um conjunto de atividades aberto à comunidade civil. No Regimento de Infantaria nº. 3 (RI3), em Beja, as comemorações, que decorrerão das 10
às 16 horas, incluem o visionamento de um vídeo relativo à missão das Forças Armadas; uma visita à unidade; a realização de uma sessão de tiro na carreira de tiro de ar comprimido da unidade; utilização da piscina; e uma visita à sala de história e de troféus do regimento.
Câmara de Beja cede espaços a associações
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Faleceu o médico Aníbal Coelho da Costa O médico Aníbal Coelho da Costa faleceu no sábado, 6, aos 80 anos de idade, vítima de doença prolongada. Natural de Grândola, o clínico exerceu a sua atividade em Ferreira do Alentejo, desde 1958, tendo-se destacado, além da medicina, pela sua “intervenção cívica em vários momentos da vida política da região e do país”. Militante do PS desde 1974, foi deputado à Assembleia da República e presidente da Assembleia Municipal de Ferreira do Alentejo, assim como da Administração Regional de Saúde (ARS) de Beja, tendo ainda sido distinguido pelo antigo Presidente da República Jorge Sampaio com o título da Ordem da Liberdade. O clínico era pai do atual presidente da Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo, Aníbal Reis Costa.
A Câmara Municipal de Beja vai ceder antigas escolas do ensino básico ao Centro Infantil Coronel Sousa Tavares e às associações Escola Aberta, Sementes de Vida – Associação de Apoio à Vítima, Projeto Dr. Dói Dói, de Solidariedade Social dos Professores – A.S.S.P. delegação de Beja, de Surdos de Beja, ARIS da Planície – Associação de Reabilitação e Integração Social da Pessoa com Experiência em Doença Mental e dos Antigos Alunos do Liceu de Beja. Os contratos de comodato, que compreendem cedências por períodos que variam entre os dois e os cinco anos, foram assinados ontem, quinta-feira. O processo de cedência de espaços “insere-se no âmbito da política municipal de apoio à atividade associativa de natureza social, cultural, desportiva e recreativa, entre outras, e numa perspetiva de valorização do papel preponderante destas associações no desenvolvimento concelhio”, esclarece a autarquia.
Pedidos de auxílio têm aumentado
Abertas candidaturas para bolsas para o 1.º ano A Cáritas Diocesana de Beja associou-se à SIC Esperança e à Vitalis no lançamento da Bebida Solidária, um projeto que visa “a criação de bolsas escolares que permitirão a centenas de crianças e jovens do 1.º ciclo em situação de carência comprovada terem acesso ao material escolar necessário para começarem o novo ano letivo”. Cada bolsa escolar terá um valor fixo que cobrirá as despesas com os manuais escolares e material de desgaste. A Cáritas recebe inscrições até hoje, sexta-feira. O anúncio das famílias vendedoras será feito a 5 de setembro. As candidaturas serão efetuadas mediante os seguintes comprovativos: “inscrição na escola, relatório escolar do ano passado (quando entram no 1.º ano poderá ser do pré-escolar, caso tenham frequentado); comprovativo de rendimentos; no caso dos desempregados, comprovativo da inscrição no centro de emprego; último IRS; e comprovativo de despesas mensais”.
Festas em Corte do Pinto Realizam-se entre hoje, sexta-feira, e domingo, 15, em Corte do Pinto, concelho de Mértola, as tradicionais festas em honra de Nossa Senhora da Conceição. O programa integra, para além das cerimónias religiosas que serão acompanhadas pela Banda Filarmónica de Castro Verde, jogos tradicionais, bailes e espetáculos com o duo brasileiro Léo e Leandro e Carlos Granito e suas bailarinas.
Lojas sociais ajudam centenas de pessoas As lojas sociais continuam a ajudar centenas de pessoas. Em tempo de crise os pedidos têm aumentado e os bens mais solicitados são “vestuário e alimentos”. Aljustrel e Ferreira do Alentejo são dois dos concelhos que resolveram apostar nestas lojas, mas na região contabilizam-se mais valências do género. Texto Bruna Soares
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s lojas sociais continuam a prestar auxílio às famílias mais carenciadas e Aljustrel e Ferreira do Alentejo são exemplos de concelhos que resolveram apostar nesta valência. Atualmente são muitas as pessoas que as procuram, até porque em tempo de crise as situações de vulnerabilidade tendem a agravar-se. “Verifica-se uma procura cada vez mais recorrente. A Loja Social da Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo, até à data, conta com 233 inscrições, apoiando 562 pessoas”, garante o serviço responsável pela valência. Os bens mais solicitados, esses, são “o vestuário e os alimentos”. O objetivo destas lojas é atenuar as dificuldades de quem as procura e, segundo os serviços da Loja Social de Ferreira do Alentejo, “quem mais a procura são desempregados de longa duração e idosos com fracas reformas”.
“A loja tem-se constituído como um projeto de grande sustentabilidade social para as pessoas mais carenciadas do concelho”, afirma o serviço responsável, acrescentando: “São várias as ações que a loja social tem desenvolvido no âmbito das suas cinco valências – Banco Social, Banco Solidário, Banco de Voluntariado, Equipa Móvel, Equipa de Tratamento/Recuperação – e tendo em conta a crise que estamos a viver, a loja social constitui-se com um projeto de grande contributo social”. Em Aljustrel, por sua vez, segundo o presidente da câmara municipal, Nelson Brito, “face à recente constituição da loja, ainda existe alguma dificuldade em estabelecer comparações quantitativas, visto que não existe um referencial passado”. No entanto, de acordo com o autarca, “existe a perceção que globalmente o número de pessoas que procuram as ajudas sociais disponibilizadas pelo município aumentou, não só no caso da loja social, mas também no Banco de Ajudas Técnicas (programa de melhorias habitacionais, que até junho beneficiou 39 munícipes) ”. O mesmo se verificou “na Unidade Móvel de Pequenas Reparações, que apoiou mais de 50 agregados em 2011”, bem como nas várias valências abrangidas pelo “Cartão Social, que abrange atualmente cerca de 200 pessoas no concelho”. “A loja social visa apoiar famílias carenciadas do concelho de Aljustrel cujo rendimento
mensal per capita do agregado familiar seja igual ou inferior a 50 por cento do indexante dos apoios sociais”, explica o autarca. Desde a sua inauguração, em dezembro de 2010, a Loja Social de Aljustrel apoiou “353 utentes”. Segundo Nelson Brito, “também foram apoiadas várias pessoas ao nível do Banco de Ajudas Técnicas (cadeiras de rodas, andarilhos, muletas, etc.) ”, sendo que recentemente foi realizada uma candidatura ao programa Proder, que visa precisamente “o apetrechamento do Banco de Ajudas Técnicas com mais materiais”. Para além das equipas técnicas que acompanham as lojas, os voluntários têm dado um apoio essencial e, segundo a Loja Social da Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo, “o Banco de Voluntariado pode contar com a participação de 13 pessoas, que fomentam ainda mais o espírito de entreajuda”. Em Aljustrel, de acordo com Nelson Brito, “a palavra-chave neste processo tem sido ‘solidariedade’, visto que a intervenção social no concelho é suportada por uma rede de 141 voluntários que integram o Núcleo de Voluntariado, patrocinado pela câmara municipal desde 2010”. São ainda muitos os beneméritos que ajudam estas lojas, sendo que o Banco Alimentar Contra a Fome também é um importante contributo.
A Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo, em estreita colaboração com a junta de freguesia, deu início às obras que visam a instalação de uma nova ETAR na localidade de Olhas. O novo equipamento, integrado no projeto Ferreira Sustentável, vai, segundo a autarquia, “proporcionar um melhor tratamento das águas residuais domésticas
Coop Beja garante que não vai fechar lojas A direção demissionária da Coop Beja garante que “os boatos e rumores de que as lojas Coop estariam ou viriam brevemente a encerrar são totalmente infundados”. A cooperativa adianta, em nota de imprensa, que “apesar das dificuldades sentidas, transversais aliás a toda a sociedade portuguesa, as lojas continuam o seu regular funcionamento” e diz que “é com apreensão que a direção e os trabalhadores veem
(esgotos), despoluição da linha de água e contribuir para uma melhoria significativa do ambiente”. Trata-se, por isso, nas palavras do presidente da Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo, Aníbal Costa, “de uma intervenção de extrema importância” para aquela localidade. A obra da ETAR de Olhas está orçada em cerca de 20 mil euros.
07 Diário do Alentejo 12 agosto 2011
Olhas vai ter nova ETAR
o afastamento de muitos sócios com base nestes rumores despidos de qualquer verdade”. Recorde-se que a necessidade de “dar um novo impulso à Coop Beja”, para “a credibilizar” junto de fornecedores e entidades bancárias, levou a direção da cooperativa a apresentar a sua demissão há cerca de duas semanas. A assembleia geral eleitoral está agendada para o próximo dia 19.
Por falta de pagamento da Câmara de Beja
Protesto arranca calçada de Salvada Subempreiteiro arrancou parte da calçada que tinha colocado num passeio em Salvada, no concelho de Beja. O ato representa um protesto contra a falta de pagamento do trabalho. As obras em causa foram adjudicadas pela Câmara Municipal de Beja.
A
s obras de requalificação da avenida 25 de Abril, em Salvada, concelho de Beja, têm dado que falar. Na verdade, um subempreiteiro arrancou parte da calçada que tinha colocado num passeio em protesto contra a falta de pagamento do trabalho. O subempreiteiro garante que agora vai “aguardar mais alguns dias pelo dinheiro”. “Fui buscar as pedras que não consegui pagar ao fornecedor, porque também ainda não me
pagaram a mim os cerca de 22 mil euros que me devem”, justificou à Lusa Roosevelt Fernandes, da empresa Romocalçadas. As obras em causa foram adjudicadas pela câmara municipal à Aquino Construções S.A., que subcontratou a Romocalçadas. Segundo Roosevelt Fernandes, a Aquino Construções, que se encontra atualmente “em processo de insolvência”, não lhe pagou o trabalho efetuado porque, frisou, também esta empresa “não foi paga pela câmara” de Beja. “Nem eles receberam o dinheiro, nem a Romocalçada recebeu o dinheiro em dívida. O administrador judicial responsável pela insolvência da Aquino Construções vai entrar esta semana na empresa e só depois é que me podem passar um cheque ou dar uma resposta”, acrescentou.
O subempreiteiro, com mais dois trabalhadores, apresentou-se no sábado passado em Salvada e, com picaretas, arrancou uma parte da calçada que já tinha colocado “há cerca de oito meses atrás”, em protesto contra a falta de pagamento. O presidente da Junta de Freguesia de Salvada, Sérgio Engana (CDU), explicou que foi alertado para a situação, nesse dia, por vários moradores da terra, que assistiam à retirada da calçada. “Foi uma situação insólita e despertou a curiosidade das pessoas. Eu desloquei-me logo ao local para tentar dissuadir o subempreiteiro e fiz alguns telefonemas que permitiram a suspensão dos trabalhos de remoção da calçada”, contou. Lembrando que a empreitada de requalificação da avenida foi uma obra lançada pelo anterior executivo camarário, de maioria CDU, e iniciada em outubro de 2009, o autarca dirigiu PUB
Obras na artéria principal de Neves
Passadeiras preocupam
O
executivo da Junta de Freguesia de Nossa Senhora das Neves está preocupado com o estado em que se encontram as passadeiras ao longo da principal artéria da aldeia. A intempérie ocorrida no passado dia 5 de junho causou estragos e, de acordo com a autarquia, “a construção das referidas passadeiras é da responsabilidade da Câmara de Beja”. “É à câmara que compete zelar pela sua conservação”, considera a junta de freguesia. O executivo de Nossa Senhora das Neves garante que “ao longo destes dois meses reclamou, através de diversos meios, a urgente resolução do problema”, considerando que “esta situação está a afetar a normal circulação de viaturas” e que pode “provocar acidentes materiais e humanos”. “Não tem sido dada por parte do executivo do município a atenção que o assunto merece”,
acusa a junta, acrescentando: “Espera-se que da parte do executivo municipal surja a sensibilidade necessária para resolver o problema”. Em declarações ao “Diário do Alentejo” o presidente da Câmara de Beja, Pulido Valente, disse que “já foi comunicado ao empreiteiro para proceder à reparação” e, inclusive, “já foram acionados os meios legais para que as passadeiras sejam repostas”, uma vez que “o empreiteiro alega que o atual estado das passadeiras deriva das intempéries”. Justificação, esta, que o executivo camarário “não aceita”. “Não podemos intervir sem resolver o problema com o empreiteiro se não acabamos por perder a garantia da obra”, lembra o autarca. Pulido Valente lamenta ainda “a posição da Junta de Freguesia de Nossa Senhora das Neves, uma vez que a autarquia está a trabalhar para resolver o problema”.
críticas ao atual executivo do município, liderado pelo PS. “Alteraram o projeto, foram anunciando prazos sucessivos para a empreitada terminar, que nunca se concretizaram, e o que é certo é que a obra está por terminar”, acusou. Sérgio Engana disse ainda já ter, formalmente, comunicado à câmara municipal o que aconteceu, aguardando agora uma resposta, até porque, alertou, “o subempreiteiro disse que, se não lhe pagassem, voltaria para arrancar o resto da calçada”. Contactado pela Lusa, o município de Beja, de gestão socialista, recusou comentar o caso, enquanto a Aquino Construções confirmou estar em insolvência e não se encontrarem responsáveis na empresa para prestar esclarecimentos.
Diário do Alentejo 12 agosto 2011
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O atual Governo começa a parecer-se de mais com uma comissão liquidatária do património do Estado a preços de saldo (e com os contribuintes a financiar os compradores), Manuel António Pina, “Jornal de Notícias”, 3 de agosto de 2011
Opinião
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A Zambujeira do Mar, a mais preciosa das pérolas do sumptuoso tesouro que é a costa alentejana, voltou a receber milhares de jovens no mais concorrido dos festivais de verão: o SUDOESTE. E agora que a onda eufórica já minguou é tempo para usufruir tranquilamente dos recônditos areais, das falésias, das frescas e firmes ondas, das esplanadas… PB
Portugal é um país que adora entreter-se com aparentes futilidades – no caso as gravatas –, enquanto ilude o que é verdadeiramente importante – ou seja, os aventais. Pelo que li, nas últimas semanas o País tem vivido uma guerra entre aventais, ou mais precisamente entre as diversas lojas maçónicas em que colocam o avental de irmãos diversos membros dos serviços secretos e de informações”, Helena Matos, “Público”, 4 de agosto de 2011
As disciplinas artísticas e desportivas e o sucesso educativo
Não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti?
Francisco Marques Músico
Ana Paula Figueira Docente do ensino superior
quer homem diminui-me, porque sou parte do género humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti?”
“Jardim do Bacalhau” Luís Covas Lima Bancário
A R P tualmente, os programas curriculares do nosso sistema de ensino permitem o seu desenvolvimento global assim como uma gestão flexível. Porém, para tal, e na minha opinião, as equipas pedagógicas devem ter em conta as vivências e a diversidade das turmas e respeitar o contexto natural onde os seus
alunos estão inseridos. Assim, parece-me que o currículo deve não só valorizar as aprendizagens formais mas também o contexto não formal e informal. A valorização de todas as aprendizagens fará com que o aluno se desenvolva e se transforme num ser mais completo, coerente e integrado. Esta inter-relação fará também com que os alunos consigam articular a teoria e a prática, encaminhando-os para atividades de caráter reflexivo, orientados pelos professores. Assim, penso que se pode dizer que o currículo não se esgota nas disciplinas, pois deve É também nas comportar a escola e o que se disciplinas encontra fora dela e não pode artísticas e ser um conjunto de disciplinas desportivas, vistas como compartimentos estanques, mas sim como um como a Educação todo, em que as várias áreas do Musical, a saber se complementam. Educação Visual As disciplinas ministradas e Tecnológica de forma isolada têm um valor e a Educação relativo, que poderá ser intenFísica, que os sificado se forem ministradas professores podem de forma articulada. Contudo, penso que essa articulação mais facilmente deve ser dimensionada para valorizar as uma transdisciplinaridade (de experiências dos forma horizontal) e durante os alunos e respeitar três ciclos do ensino básico (de o seu contexto forma vertical). No meu entender, são as sociocultural. disciplinas de caráter artístico e desportivo que podem facilitar essa articulação e a utilização prática dos conteúdos abordados, na maior parte das vezes de uma forma apenas teórica, nas outras disciplinas, integrando-os num pensamento mais completo e complexo. Ainda na minha opinião, é também nas disciplinas artísticas e desportivas, como a Educação Musical, a Educação Visual e Tecnológica e a Educação Física, que os professores podem mais facilmente valorizar as experiências dos alunos e respeitar o seu contexto sociocultural. Assim sendo, não faria então sentido que no currículo do ensino básico essas disciplinas tivessem uma carga horária maior de forma a ir ao encontro de tudo o que referi anteriormente e, consequentemente, conseguirmos níveis mais elevados de sucesso por parte dos nossos alunos?
ecentemente alguém me perguntou: afinal, em que é que tu acreditas? Achei que a questão, à partida, não tinha sentido. Julgava eu que a minha profissão de docente em que cada encontro com os alunos obriga a uma partilha de convicções, assim como alguns dos meus textos, oferecessem a resposta; mas depois comecei a pensar que nem sempre é coincidente a ideia que cada um tem de si próprio com a que os outros têm dele. Isto leva – ou deverá levar – a momentos de introspeção e até de clarificação de ideias muito importantes para a estruturação do Ser Humano. Pois bem, em que é que eu acredito? Acredito – e já aqui o escrevi – que os homens de uma mesma espécie diferem menos entre si do que um homem do outro e que em qualquer sociedade existem indivíduos extraordinários e outros – a maioria – vulgares, carentes de imaginação criadora e de genialidade – os tais que Salieri tão bem personificou no filme “Amadeus” – e que, não sendo confundíveis, ambos são necessários para que haja evolução social; acredito numa organização social com regras, valores e hierarquias, onde cada um deve saber qual é o seu lugar e onde todos se devem civicamente respeitar; acredito – no seguimento do pensamento de Durkheim – na meritocracia como princípio, e na definição de Weber de carisma (“dom” e “graça”) quando aplicado às lideranças (os heróis que as pessoas procuram e nos quais se reveem); por isso, acredito que é miserável o país que não tem heróis e que precisa de os “fabricar” para responder ao hedonismo que prevalece nas sociedades pós-moAcredito, assim, que é a educação, dernas. Mas também acredito que é possível, com “um brilhoa formação e o zinho nos olhos”, procurar conacesso à cultura trariar este – quase – niilismo, que torna as porque se saber o porquê das pessoas e os “coisas” me dá a certeza de que países melhores e “só sei que nada sei”, de cada mais desenvolvidos vez que o coloco, também me e que, para isso, os faz acumular mais saber; acredito, assim, que é a educação, a governantes devem formação e o acesso à cultura definir estratégias que torna as pessoas e os países e políticas melhores e mais desenvolvidos e que, para isso, os governanque tornem as tes devem definir estratégias e sociedades mais políticas que tornem as socieeficientes dades mais eficientes, eficazes e competitivas, sem esquecer os níveis de bem-estar social; acredito que precisamos de gente generosa em Portugal que entenda determinados lugares ou funções como missões e não como o exercício balofo de pequenos poderes; acredito na força do trabalho, da persistência e da ousadia. E, especialmente, acredito nas pessoas com características que, para mim, são admiráveis, independentemente da sua filiação partidária ou da ausência dela. Por isso, faço minhas as palavras de John Donne: “Nenhum homem é uma ilha isolada (…); a morte de qual-
assado, presente e futuro. Saudade e nostalgia de espaços com história e memória. Um lago bonito, árvores centenárias, sombras e bancos de encantar. Desde o amanhecer ao entardecer era notória a felicidade com que todos o visitavam. Era esse o sentimento que tínhamos e ainda lembramos de um passado que já não existe, mas que continuamos a recordar. Os nossos velhinhos, moços e moças – onde é que já ouvi isto? –, eram os seus fregueses habituais. Ainda num passado, embora mais recente, aconteceu o retalhar de um jardim, verdadeiro emblema da sua cidade. Do espaço agradável e convidativo que a todos apetecia fiO resultado cou um retrato nada pitoresco, final culminou desconfortável e que a todos num espaço ofendia. No presente, e por iniciativa geométrico, amplo de um jovem humilde, respone que enriqueceu sável, trabalhador e realmente de sobremaneira empreendedor, quis o destino um local até então que se reinventasse um quarecôndito e sem dro que já não conhecíamos. O condições. Até Edgar Soares, com a persistência de quem aprendeu com o paso “espelho de sado, que acredita no presente e água” (...) parece que confia no futuro, foi mais agora menos além e desafiou o destino. Nessa feio apesar de o difícil cruzada, concebeu o procontinuar a ser. jeto, conseguiu patrocínios, empenhou-se e convenceu a sua autarquia. Ao senhor presidente da Câmara Municipal de Beja, e seus serviços, endereço os meus parabéns. O resultado final culminou num espaço geométrico, amplo e que enriqueceu de sobremaneira um local até então recôndito e sem condições. Até o “espelho de água” feio, que já mereceu epítetos como charca, lava patas ou lavadouro de cães, que esse passado recente nos deixou, parece agora menos feio apesar de o continuar a ser. O monumento ao “preso político”, transladado de uma das rotundas à entrada de Beja, não fica bem. Está despontado e sem qualquer enquadramento num dos cantos da praça Diogo Fernandes. A carga simbólica que tem justificaria o seu reposicionamento num outro lugar central. As autoridades locais deveriam refletir sobre este repto. Estive recentemente nessa esplanada, com um amigo de outros e destes tempos, que me falou da geminação de encontros, culturas e cidades. Num espaço agora aprazível e que motiva por isso conversas sem fim, devidamente acompanhadas por uma bebida de ocasião, partilhámos experiências de vida e acabámos a falar de viagens. Habitualmente há ida e regresso. A esplanada linda que agora existe tem pena de não poder ter saudades de outro amigo que não chegou a conhecer e que partiu para uma viagem, essa sem regresso. No entanto, esse amigo, estará sempre presente, porque este era o seu sítio, onde insistia, persistia e vivia, … com os seus amigos.
Efeméride 17 de agosto de 1923 Anúncio da chegada da água canalizada a Beja
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17 de agosto de 1923, por entre o estralejar de foguetes e do repicar festivo dos sinos da igreja da Conceição, isto segundo descrição do semanário “O Bejense” de dia 19 do mesmo mês, é anunciado a chegada da água, trazida por condutas para o centro da cidade, “desaguando” num reservatório de onde será, depois, distribuida pela população. No desenvolvimento desta primeira manifestação de alegria popular pela elevação da água para a capital do Baixo Alentejo, dia 1 de dezembro deste ano de 1923 realiza-se a sessão solene que inaugura o abastecimento de água canalizada a Beja, presidida pelo governador civil, Francisco Manuel Pereira Coelho. Nesta cerimónia usaram também da palavra, entre outros, o presidente do Senado Bejense, Henrique Augusto Silva, e o bispo da Diocese, D. José do Patrocínio Dias, o que revela estarem, nesta altura, pacificadas as relações entre o Estado e a Igreja. Entretanto, com a queda do governo do bloco conservador, liderado por Ginestal Machado, presidente do Partido Nacionalista, Pereira Coelho abandona o cargo de governador civil e Joaquim Lança o de administrador do concelho de Beja. Os dois líderes dos republicanos conservadores no Baixo Alentejo regressam, assim, à oposição. No entanto, no início de 1924, mais concretamente a 7 de janeiro, Joaquim Lança toma posse como presidente da direção da Associação Comercial de Beja, o que reforça a sua posição política nos meios económicos da cidade. Com a subida ao poder dos democráticos, Soveral Rodrigues abandona transitoriamente, em agosto de 1924, as suas funções de presidente da comissão executiva Órfão do seu líder da câmara, deixando local [Francisco em sua substituição o Manuel Pereira vice-presidente José Coelho], o Partido Joaquim de Matos, a Nacionalista entrará fim de tomar posse do a partir desta altura cargo de governador num processo civil. de dissidências Enquanto isto se internas, cujo ponto passa no âmbito políalto ocorre na tico, a 17 de agosto de véspera das eleições 1924, o Partido Napara senadores e cionalista realiza, em Beja, uma ação de hodeputados de 1925. menagem ao recém falecido Francisco Manuel Pereira Coelho, sendo descerrada uma lápide com o seu nome na rua da Ancha. Órfão do seu líder local, o Partido Nacionalista entrará a partir desta altura num processo de dissidências internas, cujo ponto alto ocorre na véspera das eleições para senadores e deputados de 1925. Constantino Piçarra
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O jornal “Público” deu na semana passada uma pequena reportagem sobre as condições em que circulam as carreiras URBANAS de Beja. Em pleno agosto, na cidade mais quente do País, os miniautocarros da Turitalefe não têm ar condicionado, estão pejados de lixo e o cheiro a suor no seu interior é insuportável. E as pessoas ainda têm que pagar… PB
Apesar das desigualdades em Portugal serem já superiores à média comunitária, e apesar do congelamento de salários e pensões e também da recessão económica que atira diariamente muitos portugueses para o desemprego e para a miséria, o atual governo pretende fazer uma gigantesca redistribuição dos rendimentos (mais-valia), em benefício da minoria já privilegiada, Eugénio Rosa, “Alentejo Popular”, 4 de agosto de 2011
Cartas ao diretor Esclarecimento António Leandro Presidente da Junta de Freguesia de Santa Clara de Louredo
Escrevo na qualidade de presidente da Junta de Freguesia de Santa Clara de Louredo e com o objetivo de esclarecer os residentes da freguesia sobre as declarações proferidas ao “Diário do Alentejo” pelo senhor Francisco de Castro Ribeiro a propósito da polémica que o próprio iniciou com os utilizadores de uma parcela da sua propriedade, ocupadas com as conhecidas hortas comunitárias. Nessas declarações, a certa altura o senhor Francisco de Castro Ribeiro, procurando declinar responsabilidades, referiu que a junta de freguesia não desejava assumir a gestão do espaço, mas não disse as razões evocadas na altura pela própria junta. Assim, vimos tornar público essas razões. Em primeiro lugar: estivemos contra a ideia de transferir as hortas do atual espaço, porque o terreno em causa tem uma área mais pequena, com menos cerca de 40 por cento da superfície total onde estão instaladas. Em segundo lugar: porque o terreno atual é mais produtivo e tem mais água do que aquele que é proposto. Em terceiro lugar: porque a parcela da propriedade é tão insignificante face à dimensão da totalidade da propriedade onde se insere, que a sua exploração e rentabilidade económica não estão postas em causa. Em quarto lugar: as pessoas que têm ali as suas hortas utilizam-nas há mais de 30 anos unicamente para fins de subsistência, com o reconhecimento e consentimento pleno do falecido senhor visconde. Em quinto lugar: a junta de freguesia rejeita terminantemente participar em iniciativas que ponham em causa os interesses de pessoas da freguesia, tendo sido isto o que considerou estar em jogo na presente questão. Agradecemos a atenção, certos de que a nossa posição é a que corresponde ao sentimento da maioria da população da freguesia.
In memoriam Manuel Dias Horta Beja
Senhor presidente da Câmara de Beja, senhores vereadores e digníssima Assembleia Municipal Nas décadas de 60 e 70 a juventude deste país partiu para uma guerra (a coisa mais injusta e horrorosa que o homem inventou). Do milhão que por lá passou 10 000 nunca mais regressaram, perderam a vida ao serviço da sua pátria. Pais sem filhos, filhos sem pais, famílias destroçadas, inúmeros problemas pós-traumáticos. Cabe-nos colocar história no lugar da História. Temos o dever de honrar a memória destes generosos e valentes moços e até de partilhar a dor e a mágoa com as suas famílias. Na mais recôndita aldeia, na mais exposta cidade, no local mais nobre de cada uma, foi colocado um monumento ou um memorial onde se esbate a dor e a saudade pelos seus entes queridos. E nesta estranha cidade? Esta é a terceira carta sobre o assunto que nem resposta obteve. Honrada e mais rica ficará esta velha Pax Julia, tão espoliada de estátuas e monumentos, se no seu seio albergar um monumento ao valoroso soldado português. Orgulhosa sentir-se-á a população por num local nobre e digno da cidade manter viva a memória daqueles que lá tombaram. Basta ultrapassar preconceitos que não fazem sentido e demonstrar gratidão a quem a merece.
09 Diário do Alentejo 12 agosto 2011
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A PISCINA DE BEJA é um verdadeiro oásis neste descampado interior. Era imperioso que este complexo estivesse imaculado para receber os que se querem refrescar durante o verão. Mas o que acontece é que a higiene dos balneários, a segurança no recinto e até a perigosa qualidade do pavimento do tanque infantil deixam muito a desejar. PB
Há 50 anos Os tempos são outros e não estão para flores
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á precisamente meio século, a 12 de agosto de 1961, o “Diário do Alentejo” publicava uma edição especial, não com as habituais quatro mas com 20 páginas – a maior parte preenchida com publicidade –, dedicada “à tradicional e sempre muito concorrida” Feira de São Lourenço e Santa Maria. Chamada também Feira de Agosto ou Feira de Beja, a “Festa da Cidade” desse ano começara no dia 7 e prolongava-se até 17, com um programa que incluía uma Exposição Itinerante das Obras Públicas no Alentejo, um concurso de cantares alentejanos, a exibição de ranchos folclóricos vindos de diferentes pontos do País e, claro, uma corrida de toiros com matadores espanhóis. Já então se discutia o declínio da Feira de Agosto. Do alto do “Varandim da Cidade”, J.A.M. colocava o problema: “‘Varandim’ em dia de S. Lourenço é, necessariamente, Feira. E é também lembrança saudosa de outros tempos (e outras gentes...) em que a cidade acordava cedo e, pelo dia fora, era movimento desusado, era colorido e era alegria sem mistificações. Cansa já tecer comentários, mais ou menos amargos, sobre esse fatalismo, que em nome do Progresso, está roubando às feiras provincianas todo o pictoresco, todo o sabor dos antigos tempos”. Depois de apontar a decadência da Feira de Agosto, em relação “a algumas décadas atrás”, em especial “no tocante à concorrência de negociantes e simples forasteiros”, concluía: “Os tempos, que não estão para flores nem para feiras, são outros. E os homens também...”. Na edição anterior, também Melo Garrido abordara o tema, tocando na mesma tecla: “Estamos em plena Feira, embora a animação e o movimento desta véspera do dia de S. Lourenço hajam sido muito menores do que se poderia supor e era hábito, em anos atrás. Sinal eloquente dos maus tempos económicos que correm – dizem-nos”. A propósito, o jornalista aproveitava para contar um episódio “ingénuo”: “O sr. Francisco Moura, que de Évora veio para montar um ‘stand’ no recinto da Feira, esteve na nossa redacção, surpreso e quase zangado, por junto de uma barraca de ‘comes e bebes’ ter encontrado uma pata de perdiz, o que para ele é indicação segura de que, apesar de decorrer o defeso de caça, se matam aquelas aves e se cozinham para delícia dos feirantes... ‘Pode ser que seja’ mas ‘também pode ser que não seja’... Quem sabe lá se se trata apenas duma perdiz suicida?! Nos tempos actuais tudo pode acontecer”. Carlos Lopes Pereira
10 Diário do Alentejo 12 agosto 2011
“Foi insuportável”, desabafa uma mulher que todos os dias utiliza o serviço de Urbanas de Beja na deslocação para o trabalho. Não é só o calor. “São os balanços que nos dão cabo dos rins e da coluna” e o cheiro intenso a transpiração, dos corpos concentrados num espaço pequeno e fechado. O chão do autocarro está pejado de nódoas, de terra e de pedaços de papéis, a revelar que a falta de civismo é outro dos constrangimentos que tornam desagradáveis os transportes urbanos de Beja, reportagem do jornal “Público”, 3 de agosto de 2011
Páginas Esquecidas Mestre Fidelino de Figueiredo visita Évora (anos 20)
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avier de Maistre inventou foi um dos embaixadores de D. João aquele celebrado método de IV, nos tempos difíceis do reconheciviajar à roda do seu quarto e o mento da Restauração. Mas o calor e o nosso Garrett ampliou-lhe o períme- desconforto dos hotéis limitaram bastro, aplicando-o à sua terra naquela tante o meu entusiasmo literário e eu obrinha, que é das mais encantado- optei por deambular pela mais formosa ras recordações do nosso romantismo. e característica cidade portuguesa, no Foi com o pensamento agradecido ponto de vista arqueológico. nesses dois inventores da terapêutica Percorri uma vez mais as suas ruas da ilusão contra males, que não pre- complicadas, de tão sugestivo onomásviam, que eu um dia passado me pus tico, que lembram tradições, costua caminho para o Alentejo. Xavier de mes e factos históricos; parei em frente Maistre e Garrett, embora não vives- dos seus vinte e dois conventos, dos sem em tempos de transeus palácios opulentos, quilidade e houvessem o dos Mellos, onde estestemunhado aconteteve preso D. Fernando cimentos dolorosos, não II, duque de Bragança, podiam prever que um que morreu no cadadia os homens de estudo falso, o dos Mesquitas, o se vissem fechados no dos Cogominhos, o dos mais apertado bloqueio arcebispos, onde viveu cambial e que a miséria o cardeal D. Henrique, atingisse a vida do espídepois rei; fiz a volta da rito proporcionalmente cidade para seguir de à glorificação crescente perto os trechos da mudo trabalho braceiro. ralha de D. Fernando Meditar e discor- Fidelino de Figueiredo I – o maior construtor rer em pacatas excursões caseiras é o de cercas que houve em Portugal, anrecurso que fica ao homem de estudo tes de D. João IV. Quando transpus que queira fugir à imobilidade do espí- as portas da cidade, passando por derito, que segue quase sempre a imobi- baixo de um dos arcos do aqueduto de lidade do corpo e a imutabilidade dos D. João III, construído sobre os alicerhorizontes. ces do de Sertório, era sol-posto. Creio A vida deve ser uma completa e que nem a pintura, nem a literatura ficonstante renovação, pregava Rodó. E xaram ainda, com todo o vigor e com Alphonse de Candolle, o famoso botâ- o amor que merece, o encanto dos crenico suíço que escreveu das condições púsculos alentejanos. Depois de um dia precisas para o desenvolvimento cien- ardente, uma brisa suave e renovadora tífico, não se esqueceu de preconizar e sopra do norte ou de oeste; a longa plaencarecer as viagens. nície adquire uns tons fulvos, em camConhecer o homem e a terra que biantes instáveis, infinitamente esbaele habita é um dos objectivos da vida tidos na sua aparente monotonia. Nos espiritual. “montes” ou casais fumegam as chamiComo satisfazer essa insaciável nés e uma sensação de fartura, dever sede de conhecer, na imobilidade? A cumprido, de descanso bem ganho nos fixação, para todo o sempre no mesmo invade e tranquiliza. Entretanto, o sol rincão da terra reduz o ambiente à derrama-se em ouro, a brisa sopra mais mesquinhez provincial, deprime a in- fresca e é então que a gente acha o espíteligência pela pequenez das preo- rito álacre e ligeiro, propenso à meditacupações que a tomam e amesqui- ção e à graça. nha o carácter pela carência de altas O Alentejo tem sido desacreditado finalidades. pelos políticos, que nos seus programas A própria evolução intelectual e li- mentirosos sempre louvam o “celeiro terária dos países não está a mostrar de Portugal” e prometem a sua irrigaque aos períodos de concentração e ção, como poderiam prometer o reielaboração criadora devem preceder nado de uma eterna primavera para os períodos de expansão e importação, de amigos. Mas as pessoas de gosto e senendosmose franca, de cosmopolitismo sibilidade terão na paisagem alentexenófilo? jana uma fonte de emoções tranquilas Foi com estas transcendentes filo- e um espectáculo de cor, em que falta sofias, excessiva bagagem para tão pe- a variedade, mas abunda a subtil toquena excursão, que eu há dias atra- nalidade dos esbatidos intermédios, a vessei o Tejo, caminho de Évora, a grandeza e o vigor, sem amaneiramenopulenta capital histórica e adminis- tos de jardim. trativa do Alentejo. E o carácter do alentejano? Que alCarecia de ver uns papéis diplo- tivez, que forte personalidade e que samáticos do 2.º marquês de Nisa, que ber sólido e vasto de quanto é preciso
para, sem bibliotecas, tudo armazenando na cabeça e tudo praticando diariamente, viver a vida independente, na liberdade e na abundância das grandes campinas! O folclore alentejano é inesgotável, ele contém uma filosofia e uma liturgia do amor, um romanceiro e um cancioneiro, uma música, um desenho com motivos próprios, um estilo de mobiliário, um saber empírico mas sólido de agricultura e zootecnia, de meteorologia, de moral e metafísica, quanto pode orientar e preocupar o homem para se equilibrar e manter sobre a inquieta bola do mundo. Os crepúsculos de verão e outono são belos na campina, inesquecivelmente inspiradores, de um silêncio que varre da alma cuidados e penas ou lhes dá uma coloração poética só de doce melancolia. Mas os que preferem carregar a alma de tragédia e pesada evocação histórica devem passear-se pelas longas noites de inverno na cidade húmida e abandonada, inóspita, onde raro se ouvem as tamancas de madeira dos malteses com samarras e safões, largo chapeirão de borla e sobrecenho carregado. E se o luar prateia e dá contrastes à mole inerte da casaria avaramente fechada, desenhando sobre o céu a colunata elegante do templo de Diana, a torre sineira da velha catedral e apontando a distância o convento de Nossa Senhora do Espinheiro, em cuja cerca, numa alfombra de verdura, dorme longamente o cronista de D. João II, Garcia de Resende – então, forasteiro amigo, podes ter gozado um dos mais formosos espectáculos deste Portugalzinho. Então Évora restitui-nos o cenário trágico da política violenta e impiedosa de D. João II, as agitadas cortes de 1490, as conspirações, os julgamentos, as forcas e o vento de desgraça que soprou sempre sobre o grande rei, o casamento de D. Afonso com a filha dos Reis Católicos, os momos e entremezes. Não longe de Évora também teve seu epílogo um longo drama histórico, a luta fratricida que durante anos assolou o país e terminou pela convenção de Évora-Monte, em 1834. E entregue a um delírio de associações de imagens e recordações, parando aqui para admirar a linda janela manuelina da velha casa de Garcia de Resende, ali para admirar os arcos bem lançados da casa da Serra de Tourega, acolá um alpendre de levíssimos colunelos, esqueci-me dos papéis do 2.º marquês de Niza e da sua história, que quero escrever. A história, como a arte, como a religião, como a filosofia, só é bela vivida e sentida; justamente durante esses dias eu folheara com o coração o misterioso livro da história. (“Viajar em Casa”, in Epicurismos, Lisboa, 1924. Actualizada a ortografia, manteve-se a pontuação do autor). Recolha de Luís Amaro
Comer Empadão de porco Ingredientes 400g de carne de porco cozida 400g de batatas 2 cenouras 1 cebola média 1 ramo de salsa 10 ovos inteiros azeite q.b. sal q.b. azeitonas salada a seu gosto
Confeção: Cozer as cenouras e cortar aos cubos. Cozer as batatas com pele, tirar a pele e cortar aos cubos. Cortar a carne aos cubos. Num recipiente coloque a cenoura, as batatas, a carne, a cebola e salsa picada. Envolva tudo. Numa tigela bata os ovos com um pouco de sal e misture ao preparado anterior. Numa frigideira grande coloque um pouco de azeite e logo que esteja bem quente deite a mistura. Deixe coagular e volta-se para cozer do outro lado (com a ajuda da tampa de um tacho, com o mesmo diâmetro da frigideira). Sirva numa travessa com as azeitonas e acompanhe com uma salada a seu gosto. Bom apetite…. Nota: pode confecionar este prato com outra carne cozida ou assada. António Nobre Chefe executivo de cozinha – Hotéis M’AR De AR, Évora
um jornal para toda a região PUB
s Vendem melõe as pin para pagar pro do Melão, abre a Feira E é hoje que abr Cavaleiros C em Figueira de
págs. 2/3
Barriga | Diretor: Paulo 5 AGOSTO 2011 ( Série) | Preço: 0,90 SEXTA-FEIRA, N 1528 II Ano LXXIX, Nº
no Baixo Alentejo
menos de 69 primárias com
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pág. 5
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Diário do Alentejo 12 agosto 2011
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❝ Entrevista
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O ambiente do espetáculo mudou para pior. As gerações mais novas só estão motivadas para a música moderna. Há uma falta de cultura musical entre os jovens, que é reflexo de carências a outros níveis: cultural, emocional, etc. De uma maneira geral os mais novos estão à espera que as coisas aconteçam, que tudo lhes caia do céu. A meu ver, a culpa é sobretudo das famílias, que lhes alimentam a passividade”.
Domingos Machado nasceu em Moura há 61 e a Belle faz 35
Ele e ela Começou como miss Mensagens numa festa de Natal para a tropa, na liberal Luanda. Mas foi com Belle Dominique, uma figura extrovertida e às vezes desHouve um período em que a Belle Dominique era presença assídua na TV. Depois desapareceu. O Domingos, que a conhece bem, pode dizer-nos o que se passou?
Que diferenças encontrou entre o ambiente artístico atual e aquele a que estava habituado?
O ambiente do espetáculo mudou para pior. As gerações mais novas só estão motivadas para a música moderna. Há uma falta de cultura musical entre os jovens, que é reflexo de carências a outros níveis: cultural, emocional, etc. De uma maneira geral os mais novos estão à espera que as coisas aconteçam, que tudo lhes caia do céu. A meu ver, a culpa é sobretudo das famílias, que lhes alimentam a passividade. Geração à rasca? Geração à rasca foi a minha e a dos meus pais, que se queriam ter alguma coisa tinham que a inventar... Essas mudanças levaram à decadência do espetáculo de travesti?
Sem dúvida. É hoje muito mais difícil interessar o público. Quando eu comecei o travesti era novidade, havia uma predisposição das pessoas para irem aos espetáculos. Houve também alguma culpa dos artistas. Devia ter havido uma reinvenção do espetáculo, uma adaptação aos novos tempos, e não houve. O travesti está hoje quase confinado aos ambientes gay, o que para mim não é muito confortável. Eu nunca quis trabalhar exclusivamente para um público
vedeta do espetáculo de travesti. Domingos “inventou” Belle há 35 anos e desde aí coexistem pacificamente, com a exuberância da criação a complementar a discrição do criador. Após um eclipse de cinco anos o artista regressou com um novo espetáculo e uma exposição retrospetiva da sua carreira. Texto Alberto Franco DR
A Belle Dominique esteve no limbo... Foi assim: eu fui muitos anos funcionário da RTP. Em 2003 fiz um acordo de rescisão amigável e saí da empresa. Então apeteceu-me descansar. Comecei a trabalhar muito cedo, com 16 anos, e achei que merecia parar. Fui-me deixando ficar e durante cinco anos aproveitei para gozar a vida. Até que, em 2009, recebi um convite do falecido Carlos Castro para participar na Gala dos Travestis da associação Abraço, que ele organizava. Tanto insistiu que acabei por aceitar e “ressuscitar” a Belle Dominique. Só depois percebi a insistência do Carlos: nessa gala atribuiram-me o prémio de carreira, o que me deixou naturalmente orgulhoso. Voltei aos palcos, trabalhei em dois ou três bares, fiz uns espetáculos. Em 2011 resolvi comemorar os meus 35 anos de carreira com um espetáculo que esteve em cena na Sociedade Guilherme Cossoul, em Lisboa, e com uma exposição que está patente nas Docas.
bocada, que o mourense Domingos Machado, de 61 anos, se celebrizou como
homossexual, o público da Belle Dominique sempre foi muito mais abrangente. Costumo dizer que o meu público é o País inteiro. As próprias crianças, quando me viam na televisão, achavam piada... Tenho duas sobrinhas-netas que me chamam o “Tio Mascarado”. Como foi a sua infância e juventude em Moura?
Nasci numa casa muito grande, mesmo no centro de Moura. Tinha três irmãs, duas mais velhas que eu e uma mais nova. A sua veia artística manifestou-se logo na infância?
Sim, sim. Em casa tínhamos um antigo celeiro onde eu organizava brincadeiras a imitar o que via no circo. Sempre tive um fascínio enorme por circos, pelos trapezistas, pelos malabaristas, pelas equilibristas. Gostava do brilho das roupas, do colorido, enfim, era um deslumbramento. Além disso havia a rádio, com os seus cantores, o cinema, a televisão que dava então os primeiros passos... Tudo isto marcou os meus tempos de criança e influenciou o meu gosto pelo espetáculo. Aos 16 anos foi para Lisboa com a família…
O meu pai, que era farmacêutico, arranjou trabalho em Lisboa e a família foi com ele. E o Domingos também começou a trabalhar...
Teve de ser, para ajudar a família. Ao fim de 15 dias de estar em Lisboa empreguei-me como paquete numa empresa fornecedora de navios, de ship chandler como então se chamava, no Cais do Sodré. Fui parar a uma “escola” a sério, à verdadeira “faculdade”... (risos) Aprendi aí a mexer-me na cidade. Não continuou os estudos?
Fui tirar um curso industrial, à noite, na Escola Ferreira Borges. Também estudei italiano, alemão e tive aulas de ballet. Mais tarde, quando vim de Angola, pensei em entrar para a universidade, para estudar Literatura, mas encalhei no ano propedêutico, que correspondia ao atual 12.º ano. Como já não era nenhuma criança, e não tinha paciência para aquilo, abandonei a ideia. Foi em Angola que se estreou como travesti...
Fui para Luanda, como militar, em fevereiro
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“Um bom travesti é alguém do sexo masculino que se transforma numa figura feminina unicamente com base em postiços, sem recurso a mutilações. Utilizando a expressão mais fria, não deve ser ‘amaricado’ fora do palco”.
de 1973. Nesse ano houve um maluco que se lembrou de incluir no espetáculo de Natal da nossa unidade uma paródia dos concursos de misses. Concorreram quatro “candidatas”, que eram quatro militares, entre os quais eu. Como era radiotelegrafista deram-me o nome de miss Mensagens... Claro que, antes do 25 de Abril, brincadeiras como esta só eram possíveis em África, que era um ambiente muito mais aberto, muito mais liberal, que a chamada metrópole. Vivíamos em ditadura, mas em África pouco se notava. Quando voltou a Lisboa, a brincadeira tornou-se uma coisa séria.
Um amigo convidou-me para atuar num bar, o Memorial, em 1976. Aceitei, mais por curiosidade. Pedi à minha avó que me ajudasse a fazer umas roupas de mulher, dizendo-lhe que era para brincar ao Carnaval, e criei a Belle Dominique. O meu primeiro número foi uma recriação da Liza Minelli, no filme “Cabaret”, com a canção “Mein Herr”. Usava chapéu de coco, corpete, calções, meias pretas, e fiz um grande sucesso. Voltei a recriar a Liza Minelli noutros números, assim como a Barbra Streisand, a Shirley Bassey, a Judy Garland, enfim, uma série de ícones do travesti dessa altura. Como foi a sua carreira posterior?
Estive um ano no Memorial, depois passei para o Ronda 77, que foi onde a Belle Dominique se popularizou realmente e se afirmou com força no meio do espetáculo de travesti. O ambiente noturno nessa época era ótimo. A noite para mim tem um sortilégio fantástico. Costumo dizer que sou filho dos meus pais e da noite. Hoje frequento menos, pois é chocante ver, em certos ambientes noturnos, crianças de 13 e 14 anos completamente embriagadas. Como reagiu a sua família quando soube que tinha enveredado pelo travesti?
Eu preparei as coisas para não haver choques. Comecei por lhes dizer que estava a fazer teatro e por isso tinha que me vestir de mulher. Mais tarde, quando souberam do que realmente se tratava, reagiram com naturalidade. Na minha família não somos de interferir na vida uns dos outros.
Como é que o Domingos Machado Mach se dá com a Belle Dominique?
Muito bem. Às vezes a Belle Dominique Dom dá algum trabalho ao Domingos, mas também acontece o contrário. Sup Suportam-se um ao outro. Ela é uma mulher extrovertida, exuberante, às vezes um bocadinho b desbocada... Acho que a Belle D Dominique complementa o Domingos Machado. Mac Eu sou discreto, recatado, relativam relativamente modesto, ela é o contrário. O que é, para si, um bom travest travesti?
É um homem que se consegue transformar em mulher. Os artistas atu atuais já não são bem travestis, porque no seu dia a dia já são muito femininos. Alguns recorrem a injeções de hormonas, usa usam botox, têm o cabelo comprido, etc. Um bom travesti é alguém do sexo masculi masculino que se transforma numa figura feminina femi unicamente com base em postiços postiços, sem recurso a mutilações. Utilizando a expressão mais fria, não deve ser “amaricado” “am fora do palco. Gostou de ter trabalhado na RTP? RTP
Gostei muito. Entrei e fui logo parar p à direção de informação, o que me pproporcionou uma experiência riquíssima. riquíssima Comecei por trabalhar na coordenação da das equipas de reportagem e passado algum algu tempo concorri para assistente de realização. re Adorava o stress dos telejornais e dos programas em direto. Acho o jornalismo jornal uma atividade fascinante. Como encaravam os seus colegas cole a sua atividade de travesti?
Encaravam normalmente. Fui Fu sempre respeitado, nunca tive problemas problem com os colegas, salvo raríssimas exceçõ exceções. Ainda hoje, quando vou à RTP, sou bastante acarinhado. Descreva-nos o espetáculo comemorativo come dos seus 35 anos de carreira.
Como já não tenho 20 anos, tiv tive de dar a volta à Belle Dominique, tornando-a tornan uma figura mais burlesca, cómica, de d cabaret. Além das intervenções musicai musicais em play back, há uma parte do espetácu espetáculo em que pú faço umas brincadeiras com o público, uma espécie de stand up comedy. Vou atuar sozinho, pois os cachets são hoje m muito mais che baixos que no passado e não chegam para pagar uma equipa. Antes, cheg cheguei a trabalhar com um grupo de nove eelementos. celeb Agora é quase impossível. A celebração dos 35 anos inclui também a exposição que referi, que tem imensas fotografi fotografias, cartaze guardazes, -r -roupa, etc. G Gostaria de le levá-la ao A Alentejo, a DR co começar por M Moura.
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AgdA – Águas Públicas do Alentejo, empresa do Sector do Ambiente, integrada em Sólido Grupo Económico, pretende seleccionar, para três Centros Operacionais
Operadores de Tratamento de Abastecimento de Água e Saneamento de Águas Residuais
Requisitos Mínimos: Pretende-se recrutar pessoas com habilitações mínimas ao nível do 9º de escolaridade, robustez física, sentido de responsabilidade e elevado grau de disponibilidade. Requer-se, igualmente, que os candidatos possuam carta de condução de veículos ligeiros e disponibilidade para, se necessário, desempenharem funções em regime de turnos. Função: Operar, verificar o funcionamento de equipamentos e infra-estruturas e assegurar o estado de conservação e limpeza das instalações afectas aos Sistemas de Tratamento de Água e Águas Residuais. Factores Preferenciais: Constituirão factores preferenciais, a considerar na selecção dos Candidatos, a proximidade do local de residência relativamente aos futuros locais de trabalho, a posse de habilitações acima das mínimas exigidas e conhecimentos profissionais em áreas relevantes tais como química, electricidade ou mecânica.
Centro Operacional do Monte da Rocha
Centro Operacional do Litoral Sul
Centro Operacional do Litoral Norte
Refª09/AgdA/11
Refª10/AgdA/11
Refª11/AgdA/11
ETA do Monte da Rocha
ETA da Zambujeira
ETA do Borbolegão
Locais de Trabalho- Almodôvar, Castro Verde e Ourique
Local de Trabalho- Odemira
Locais de Trabalho- Santiago do Cacém, Grândola e Alcácer do Sal
Oferece-se a possibilidade de integrar uma Empresa e Grupo de prestígio, remuneração compatível com a função e regalias sociais em vigor no Grupo.
Respostas, até 15 de Setembro de 2011, com CV’s. detalhados, indicando a respectiva referência para: RHS@adp.pt ou AdP – Águas de Portugal, Serviços Ambientais S.A. Direcção de Recursos Humanos,
Águas Públicas do Alentejo.
Rua Visconde de Seabra, 3 1700-421 Lisboa
Parceiros por uma água de todos e para todos
A Câmara Municipal de Aljustrel inaugura hoje, sexta-feira, um reservatório de água na Aldeia dos Elvas, localizada na freguesia de Messejana. A obra integra-se no projeto de construção de uma conduta de abastecimento
Região
de água, que fará brevemente a ligação à Aldeia dos Elvas a partir do reservatório de Messejana. Esta infraestrutura, financiada por fundos comunitários, através do programa InAlentejo, foi adjudicada por cerca de 300 mil euros.
Escavações arqueológicas no Monte da Chaminé arrancam dia 22 Decorre entre os dias 22 de agosto e 16 de setembro mais uma campanha de escavações arqueológicas na villa romana do Monte da Chaminé. De acordo com a Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo, este ano a campanha conta com cerca de 20 voluntários das licenciaturas e mestrados em arqueologia das várias universidades do País. Os trabalhos de campo vão incidir sobretudo na área agrícola da villa, “que a cada ano tem vindo a ganhar maior importância, com o aparecimento de novas e interessantes estruturas”, adianta a autarquia.
Povoado em Outeiro do Circo revela muralhas únicas
Visitas guiadas às escavações Até ao dia 26 decorre a 4.ª campanha arqueológica em Outeiro do Circo (Mombeja/Beringel). À semelhança do que aconteceu em anos anteriores, existe um programa de visitas guiadas ao dispor de todos os interessados.
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ontinua a decorrer, até dia 26, a 4.ª campanha arqueológica em Outeiro do Circo (Mombeja/ /Beringel), no concelho de Beja. Os trabalhos incidem sobre um troço de muralha com características únicas dentro da Idade do Bronze Final (1200 – 800 a.C.). O projeto de investigação arqueológica, em curso desde 2008, já permitiu demonstrar as dimensões excecionais deste povoado, que com cerca de 17 hectares PUB
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Câmara de Aljustrel inaugura reservatório de água
delimitados por uma espessa dupla linha de muralhas, se afigura como um dos maiores da Península Ibérica para esta época. Os trabalhos arqueológicos continuam a decorrer e, à semelhança do que aconteceu nas anteriores campanhas, manter-se-á um programa contínuo de visitas guiadas. O objetivo é dar a conhecer à comunidade os principais resultados obtidos no decurso do projeto. Com estas visitas pretende-se ainda ajudar os interessados a compreender a natureza dos trabalhos arqueológicos, bem como sensibilizar as populações para a salvaguarda e proteção do património cultural, de modo a que este seja cada vez mais encarado como um fator de desenvolvimento local. Durante os trabalhos arqueológicos, irão efetuar-se ainda diversas atividades,
como a realização de levantamentos de arte rupestre em algumas rochas gravadas no interior do Outeiro do Circo, prospeções ao longo de todo o perímetro de muralhas para determinar alguns aspetos particulares da sua construção, bem como a continuação dos trabalhos de escavação num troço de muralha, nomeadamente onde esta apresenta grande complexidade construtiva. Diversos voluntários, entre os quais estudantes de arqueologia das universidades de Coimbra e Porto e arqueólogos profissionais de Portugal e Espanha, participam nos trabalhos, que poderão ainda incluir o envolvimento de estudantes do ensino secundário da região de Beja e elementos das comunidades locais.
Vale de Água acolhe voluntários da Equipa de África A freguesia de Vale de Água, no concelho de Santiago do Cacém, acolhe até dia 18 um grupo de seis voluntários (cinco raparigas e um rapaz) da Equipa de África, uma organização não governamental, num projeto de voluntariado com crianças, jovens e idosos. Esta organização, com sede em Lisboa, tem vários projetos em Moçambique e, este ano, dos projetos que existem em Portugal encontram-se em Vale de Água e Alcoentre. O projeto incide no apoio domiciliário a idosos e no acompanhamento de crianças e jovens da Associação de Moradores e do Centro de Dia de Vale de Água e de São Domingos. Para que estes projetos sejam possíveis, a Equipa de África promove durante o ano uma angariação de fundos e nos meses de verão deslocam-se para o terreno para o voluntariado e o apoio a projetos sociais.
Melro a salvo dos caçadores
Afinal a caça ao melro não vai ser permitida. Indo ao encontro da opinião da Sociedade Portuguesa do Estudo das Aves, de ambientalistas e até das associações de caçadores, o secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo, anunciou que retirou esta espécie cinegética da lista das aves a abater.
Prémio Estação Imagem na Galiza A exposição do Prémio de Fotojornalismo Estação Imagem|Mora 2010 inaugura na quinta- feira, dia 18, o Proxecta – 4.º Festival de Fotografia, que decorre de 18 a 20, em Vilagarcia de Arosa, na Galiza. O grande prémio do Estação Imagem 2010 foi atribuído ao fotógrafo Paulo Pimenta, por um júri que foi presidido por Ayperi Accer (Reuters) que também
Em causa qualidade da água da ribeira
Grupo de Teatro de Barrancos recolhe 200 quilos de roupa O Grupo de Teatro de Barrancos recolheu 200 quilos de roupa e acessórios no âmbito da campanha de solidariedade “Vestir uma personagem”, que consistia na recolha de roupa e acessórios junto da população, “para encontrar o guarda-roupa adequado para a próxima produção teatral” e proceder posteriormente “à doação de todo o material recolhido a uma instituição de solidariedade, local, nacional ou internacional, que posteriormente será anunciada”. A campanha de recolha continua a decorrer até à data de estreia da peça, ainda por definir. As roupas podem ser entregues no cineteatro às segundas, quartas e quintas-feiras, a partir das 21 e 30 horas.
Escrita na Paisagem integra workshop rasaboxes No âmbito do Festival Escrita na Paisagem, Festival de Performance e Artes da Terra que Moura recebe neste verão, estão a decorrer as inscrições para o workshop rasaboxes que se realiza entre os dias 22 a 25, na sala de ensaios do Cineteatro Caridade, sob a orientação de Márcia Moraes. Rasaboxes é “um treino psicofísico criado por Richard Schechner, reputado encenador americano, professor na Universidade de Nova Iorque, e fundador e diretor artístico das companhias The Performance Group e ECA (East Coast Artist)”, esclarece a Câmara Municpal de Moura.
Praia da Zambujeira perde Bandeira Azul A Bandeira Azul foi temporariamente arriada na zona balnear da Zambujeira do Mar, concelho de Odemira, devido à diminuição da qualidade da água da ribeira que atravessa a praia, mas a qualidade da água do mar “não foi afetada”.
“A
qualidade da água balnear não foi ainda afetada”, disse à Lusa Catarina Gonçalves, coordenadora nacional do programa Bandeira Azul, atribuindo a retirada temporária da distinção àquela praia por causa da falta de qualidade da água da ribeira que aí desagua no mar. No mais recente boletim de acompanhamento e vigilância do programa Bandeira Azul 2011, respeitante à semana de 28 de julho a 4 de agosto, a Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) dá conta da decisão de arriar o galardão na Zambujeira do Mar. Segundo Catarina Gonçalves, a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) está dimensionada “para o número de habitantes e de outras pessoas que frequentam a zona durante o ano”, mas “funciona mal” neste período do verão, quando a Zambujeira do Mar é procurada por milhares de turistas. “Quando se dá este aumento do número de pessoas, o funcionamento da ETAR não está de acordo com a quantidade de resíduos a tratar e a ribeira acaba por receber águas sujas não tratadas, que degradam a sua qualidade”, referiu. A somar a isto, acrescentou, existem
Galardão Retirada da distinção é temporária
também casas que têm “ligações clandestinas de esgotos à ribeira”, o que é “altamente perigoso do ponto de vista da saúde pública”. A situação tem sido monitorizada pelas autoridades competentes, afirmou Catarina Gonçalves, realçando que a decisão de arriar a Bandeira Azul foi tomada depois de “análises diárias, ao longo de duas semanas, a amostras de água da ribeira e da água balnear”. “Na Bandeira Azul existe um critério que estabelece que, para esta poder ser ostentada, não pode haver qualquer descarga na área
envolvente, o que não aconteceu”, frisou. A mesma responsável revelou que, agora, continuam a ser feitas análises diárias a amostras de água da Zambujeira do Mar, garantindo que, mal os resultados “sejam negativos”, a Bandeira Azul poderá voltar a ser hasteada. “Vamos aguardar. É uma situação habitualmente recorrente nesta altura do ano, não só na Zambujeira do Mar, mas também em praias do Algarve e de outras zonas do País. Para a semana já devemos ter alguma conclusão”, disse.
Planície Mediterrânica já tem programa
Convívio para ajudar jovem Fábio Ventura Realiza-se hoje, sexta-feira, no Pavilhão Municipal de Exposições em Santiago do Cacém, um baile/ /convívio, para ajudar o jovem Fábio Ventura, vítima de um grave acidente de viação. Esta é mais uma iniciativa de solidariedade que conta com o apoio da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, salienta a autarquia. O baile/convívio é organizado por um grupo de amigos. Em julho, a Junta de Freguesia de São Domingos promoveu, em colaboração com diversas entidades da freguesia, de onde Fábio é natural, vários bailes cujas receitas reverteram para o seu futuro tratamento.
distinguiu trabalhos em sete diferentes categorias e que fazem igualmente parte da mostra a apresentar na Galiza até 18 de setembro. O festival Proxecta 2011 integra as comemorações do Dia Mundial da Fotografia, que se assinala a 18 de agosto, ficando a exposição do Prémio Estação Imagem|Mora instalada na Sala Municipal de Exposições Antón Rivas Briones.
LUÍS GUERREIRO
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Cultura invade Castro Verde entre 9 e 11 de setembro
astro Verde volta a celebrar o mediterrâneo, partilhando culturas e sonoridades. A Planície Mediterrânica, integrada na rede cultural do Festival Sete Sóis Sete Luas, volta ao Campo Branco, entre os dias 9 e 11 de setembro. Para a organização, “esta é uma viagem que conflui num espaço de criação e de encontro, único e excecional, onde convergem as artes plásticas, os intercâmbios musicais e as residências artísticas”. O percurso, esse, faz-se ao longo de 30 ci-
dades de 10 países do mediterrâneo (Portugal, Espanha Croácia, França, Grécia, Israel, Itália, Marrocos, Brasil e Cabo Verde). E é respirando destas aragens que Castro Verde absorve em si a essência do festival e durante estes dias enfatiza a vida à maneira de estar ao sul, apresentando espetáculos que são fruto da convivência coletiva de diversos músicos e artistas, nacionais e internacionais. Nesta edição de 2011 da Planície Mediterrânica são muitos os artistas que vão contribuir para a festa, destacando-
-se Folkabbestia, Orquestra Chenkara Flamenca, Mário Incudine, 7Sóis.Med. Kriol.Orkestra, Mosto, Omiri, Uma Coisa em Forma de Assim, Deabru Beltzak, e DJ Caracóis Silvestres e Cia. Espaço ainda para as exposições “Le Cercle de la Vie”, “Ferro e vetro – Oltre l`orizzonte” e para uma coletiva de pintura e escultura. Oficinas de dança, de percussão, gastronomia e actividades infantis, entre muitas outras atividades, serão outras das experiências a ter em conta.
Realiza-se este fim de semana, dias 13 e 14, na Mina de São Domingos, concelho de Mértola, a edição 2011 do projeto Mértola Radical. Este é um certame dirigido para a prática de atividades de aventura, que pretende ser uma mostra das potencialidades do concelho para aquele tipo de atividades.
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Mértola Radical na Mina de São Domingos
Taça Fundação Inatel A agência de Beja da Fundação Inatel tem aberto até ao próximo dia 9 de setembro o processo de pré-inscrições de equipas para participação na edição 2011/2011 da Taça Fundação Inatel em futebol de 11.
Desporto
Nova temporada Fase do jogo treino entre o Despertar (branco) e o Reguengos
Taça de Portugal abre temporada desportiva
Andorinhas de Ronaldo pousam em Aljustrel A edição 2011/2012 da Taça de Portugal vai abrir oficialmente a temporada desportiva para as equipas que disputam os campeonatos nacionais da 2.ª e 3.ª divisões. Texto e foto Firmino Paixão
A
primeira eliminatória da prova realiza-se no fim de semana de 27 e 28 e nela vão estar presentes 10 equipas alentejanas entre as quais o Moura, o Aljustrelense e o Despertar, os três representantes do distrito de Beja. O Mineiro Aljustrelense será a única equipa, nesta etapa inicial da
competição, a atuar no seu campo, cabendo-lhe receber a formação madeirense do Andorinha, oriunda da freguesia de Santo António, no Funchal, recentemente promovida à terceira divisão nacional, curiosamente a equipa onde Cristiano Ronaldo se lançou no mundo do futebol. O Moura Atlético Clube, único conjunto sul alentejano a militar na segunda divisão nacional, tem uma longa deslocação ao campo do Grijó, em Vila Nova de Gaia, adversário de patamar competitivo inferior (3.ª Divisão). O Despertar Sporting Clube, promovido ao escalão nacional
na última temporada, terá, porventura, a tarefa mais difícil, com uma deslocação a Vizela, onde encontrará um adversário da divisão imediatamente superior à sua e nome feito no futebol. Os restantes clubes alentejanos, representantes dos distritos de Évora e Portalegre, terão os seguintes compromissos: Sintrense-Vendas Novas, União de Montemor-Quarteirense, Mes-sinense-Juventude de Évora, Bairro Argentina (Madeira)Atlético de Reguengos, Santa Ma r ia- Cr ato, Pad roense- O Elvas e Elétrico de Ponte Sôr-Os Limianos.
Moura recebe o Monsanto O
Campeonato Nacional da 2.ª Divisão também já tem o calendário definido e início da primeira fase marcado para o dia 4 de setembro. É uma prova onde o Moura se vai estrear com um jogo em casa frente à formação do Monsanto. Na segunda ronda visitará o Caldas (18/9) e na terceira voltará ao seu campo para receber o Carregado (25/9). Juventude de Évora e Reguengos estão igualmente nesta prova, sendo que o Moura jogará em Évora à 6.ª jornada (23/10) e receberá o Juventude na 21.ª ronda (23/2/12). Na 14.ª jornada (8/1/12) o Moura recebe
o Reguengos e retribui a visita na 29.ª ronda, em 22 de abril de 2012. Mineiro e Despertar começam fora de casa Despertar e Aljustrelense
vão competir no Nacional da 3.ª Divisão, enquadradas como tradicionalmente na Série F e a par de outras equipas do Alentejo, como o União de Montemor e o estreante Redondense. Este campeonato vai ter início no dia 9 de setembro, com uma deslocação do Aljustrelense ao Barreiro, para defrontar o Fabril e o Despertar no terreno do Redondense, um dos representantes da A.F.Évora.
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Torneio Cidade de Moura
O Moura Atlético Clube recebe amanhã, sábado, no seu estádio, a formação Sporting Clube Farense para disputa do troféu Cidade de Moura. O jogo inicia-se às 18 e 30 horas.
Despertar recebe o Mineiro
O Mineiro Aljustrelense apresenta amanhã, sábado, aos seus associados, o plantel sénior para a época 2011/2012, num evento que terá início pelas 17 horas e a que se seguirá um jogo particular frente ao Despertar Sporting Clube, de Beja.
Nadador Gil Gonçalves sagou-se campeão nacional O atleta infantil-A (14 anos) do Clube de Natação do Litoral Alentejano (CNLA), Gil Gonçalves, sagrou-se campeão nacional do seu escalão nos 200 metros mariposa, no Campeonato Nacional de Infantis realizado na piscina olímpica do Estádio Universitário de Lisboa no final de julho. O jovem atleta, que conquistou a sua primeira medalha/título em campeonatos nacionais, conclui a prova em 2:23,00 minutos.
Direção vai dedicar mais atenção à formação
Clube de Patinagem de Beja suspende seniores O Clube de Patinagem de Beja foi fundado em 28 de julho de 1993 e tem dinamizado com sucesso as diversas disciplinas da modalidade. Este ano suspendeu os seniores. Texto e foto Firmino Paixão
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m percurso já longo em que tem formado jovens, consagrado campeões e, sobretudo, desempenhado um papel social de relevo junto da juventude bejense. Em paralelo com a patinagem artística, tem sido a equipa se seniores de hóquei em patins a responsável pela maior visibilidade do clube. Essa mesmo que o executivo decidiu suspender esta temporada. João de Sousa, presidente da direção do clube, explica as razões de tão drástica e inesperada decisão. O clube suspendeu a equipa de seniores?
Assim é, ponderadas as envolventes que viabilizam a existência de uma equipa de seniores, concluímos que este ano seria a altura ideal para pararmos. Temos que encontrar uma nova estratégia, quem sabe se voltaremos no próximo ano, com uma equipa nova, devidamente estruturada, e com outras pessoas. Quais as razões objetivas para esta decisão?
As razões passam essencialmente pela constituição de um plantel que garantisse um mínimo de estabilidade ao nível dos treinos. Nunca exigimos resultados, foi apenas uma questão de assiduidade aos treinos. A maior parte PUB
dos atletas são estudantes, têm 18 ou 19 anos, e na altura em que o clube espera receber a contrapartida do investimento que fez na formação é quando deixamos de contar com os atletas, por razões pessoais e profissionais que compreendemos. Está decidido, não há volta a dar, mas a decisão foi devidamente ponderada, falámos com as pessoas, impusemos três ou quatro requisitos essenciais para mantermos os seniores, nenhum era concretizável, e esta decisão foi a mais sensata.
Fizemos um grande esforço financeiro nos últimos dois anos, somos forçados a refletir se vale a pensa esse esforço em função do que uma equipa de seniores valerá. O esforço vale sempre a pena e é por isso que cá andamos. O que disse aos jogadores?
Certamente que eles estariam à espera deste desfecho, não foi surpresa e se eles, em consciência,
Vamos dedicar mais atenção à formação. Não é fácil devido à falta de espaços para trabalharmos, mas vamos reformular a maneira como temos trabalhado a formação e quando tivermos uma boa fornada de juvenis equacionamos o regresso dos seniores. Fazemos iniciação com miúdos de cinco e seis anos e temos uma adesão muito positiva o que nos dá algumas garantias de futuro.
As corridas em patins têm diminuído a atividade, só temos dois atletas a competir. É uma disciplina específica sempre olhada de uma forma muito especial, até pela Federação e que tem cada vez menos adeptos. Na patinagem artística a limitação é sempre a mesma, o espaço, mas estamos com muita dinâmica nessa área.
Não foi fácil enveredar por esta solução?
Não existiram razões financeiras?
E o futuro mais imediato do clube?
Patinagem artística e corridas em patins vão manter-se?
Uma decisão irreversível?
Estas decisões são sempre difíceis de tomar e esta não fugiu à regra, mas também foi difícil a decisão de assumir a 2.ª divisão há duas épocas, foi difícil a manutenção dos seniores já na época passada, portanto, são difíceis todas as decisões que têm a ver com o futuro do clube. Vamos ter um ano para preparar uma nova equipa de seniores se as pessoas o entenderem e logo veremos.
tempo e muito para além dos prazos que seriam razoáveis.
O espaço é o “calcanhar de Aquiles”?
Futuro João Sousa deposita grandes esperanças nos “miúdos que estão na formação”
“As razões passam essencialmente pela constituição de um plantel que garantisse um mínimo de estabilidade ao nível dos treinos”.
analisarem as últimas épocas chegariam a esta conclusão. Não vi neles expressões de contrariedade ou de incompreensão.
A falta de espaço é a nossa maior limitação, continuam a construir-se pavilhões nas escolas de Beja mas parece que a primeira preocupação que existe é pôr-lhe um piso que não seja compatível com a prática da patinagem seja em que vertente for.
Faltam apoios?
Os seniores voltarão dentro de momento?
Sempre defendemos que não devíamos depender de subsídios e procuramos ter receitas próprias. As empresas estão menos bem e pessoas que nos ajudaram desde a primeira hora, ultimamente, têm-nos dito que não, ainda assim só temos que lhes agradecer o apoio que nos deram até aqui. Os apoios institucionais têm vindo a diminuir e, pior do que essa redução, é a sua atribuição fora de
Não fechámos nada! A ideia foi parar este ano e arrancarmos mais tarde com outro ânimo. É nossa convicção que os miúdos que estão na formação possam formar uma grande equipa de seniores que, à semelhança do que tem sido a nossa grande bandeira, tenha mais de 90 por cento de atletas formados no clube e isso pode acontecer muito em breve.
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A associação juvenil Nova Geração de Alvito assinala o Dia Internacional da Juventude, que hoje se comemora, com a realização de um torneio de paintball que terá lugar junto às piscinas municipais, pelas 17 horas. A Câmara Municipal de Alvito oferece livre acesso às piscinas para jovens até aos 25 anos.
Diário do Alentejo 12 agosto 2011
Torneio de paintball em Alvito
Semana Cultural e Desportiva da Freguesia da Longueira/Almograve até domingo A Associação Cultural, Recreativa e Desportiva da Longueira, em parceria com a Junta de Freguesia Longueira/Almograve, Associação de Moradores do Almograve e Clube de Pesca Desportiva Rosa dos Ventos, promove até domingo, dia 14, a I Semana Cultural e Desportiva da freguesia da Longueira/Almograve. O programa para estes três últimos dias de certame reserva jogos tradicionais, baile com Marco Filipe e DJ Cocas e Roger (hoje, sexta-feira), caminhada e passeio de BTT noturno (dia 13), demonstração de kickboxing e uma peça pelo Teatro ao Largo (dia 14).
Arte e dedicação numa só profissão
A oficina do mestre Zé Bento “Espingardeiro” São histórias de vida reveladas com o coração aberto. Três gerações dedicadas a uma profissão genuína e invulgar, onde o desporto se mistura com arte, saber e criatividade. Texto e foto Firmino Paixão
H
á 86 anos que as portas do número um da rua Camilo Castelo Branco, em Beja, se abrem logo ao raiar do dia. O ar fresco mistura-se com o odor a ferramentas, os primeiros raios de sol refletem-se no aço das espingardas alinhadas no armeiro. Começa o dia de trabalho, jornada que se prolonga até ao pôr do sol. A ordem com que as armas descem para a bancada é determinada segundo a hierarquia da necessidade dos clientes, rotina, aqui ou acolá, interrompida por um episódio de urgência de alguém que venha de fora ou seja problema de resolução momentânea. Todos os fins de tarde começam a chegar atiradores. Os mais pontuais podem escolher as duas velhas poltronas acossadas pelo uso e folhear umas revistas da especialidade enquanto não se reúne o resto da tertúlia. Gente que vai só à conversa diária, histórias do tiro e da caça, projetos para a temporada cinegética ou estratégias para a próxima competição. Cruzam-se ali os interesses de quem está na modalidade pela vertente de lazer com os que competem com regularidade, sendo raros os que não comungam nas duas áreas. Zé Bento “Espingardeiro”, alcunha que a profissão lhe tributou, já não tem conta de quantas armas lhe têm passado pelas mãos nestes 50 anos de atividade. Mas foram alguns milhares. Armas de todas as marcas e de vários calibres, muitas delas usadas por campeões das diversas variantes do tiro. A sua, por certo, será a mais afinada, aquela com que anos a fio tem atirado aos pratos e às hélices, enquanto atleta do Clube de Tiro e Caça de Elvas e do Clube de Caçadores do Baixo Alentejo. E a do filho mais velho, Luís Monteiro, que esteve na linha da sucessão para a atividade de
Arte José Bento Espingardeiro a laborar na sua oficina
Zé Bento “Espingardeiro”, alcunha que a profissão lhe tributou, já não tem conta de quantas armas lhe têm passado pelas mãos nestes 50 anos de atividade. Mas foram alguns milhares. Armas de todas as marcas e de vários calibres.
espingardeiro, velha profissão herdada do avô e do bisavô e com a qual foi campeão do mundo de tiro às hélices e venceu outros troféus de prestígio nacional e internacional. José Francisco Genebra Monteiro, aliás, mestre Zé Bento Espingardeiro, recorda: “Esta oficina foi aberta pelo meu avô em 1925, depois o meu pai deu-lhe continuidade e, atualmente, estou eu com esta atividade”. A família é originária de Mombeja, e se hoje a arte e a criatividade de José “Espingardeiro” lhe permite modular coronhas e fustes em nogueira fina, nem sempre foi assim: “O meu avô só fazia coronhas para as espingardas, o meu pai também começou assim, mas a curiosidade despertou-lhe o interesse pelo ferro e alargou a atividade para a totalidade da espingarda, tal como eu trabalho hoje”, revelou o empresário, acentuando o facto de todos serem também atiradores de competição e nutrirem “um grande gosto pela caça”: “Aliás, para quem trabalha em espingardas, ser caçador é sempre
uma mais valia”, acrescenta. O pai, José Bento Monteiro Júnior, já falecido, deu o grande impulso à atividade: “Veio para aqui com 11 anos e deixou a oficina no dia em que fez 70. Nessa altura já eu aqui estava, comecei a estudar à noite, de dia estava aqui com o meu pai, esta foi a minha primeira e única atividade. Tomei gosto pelas espingardas, quase que nasci no meio delas, depois dava uns tiros com uma pressão de ar, ia aos pássaros e viciei-me com a caça, abracei esta profissão de corpo e alma”. “As espingardas são como os fatos, têm que ser preparadas à medida do atirador” diz ainda Zé “Espingardeiro” em tom de graça: “Em todos estes anos já mexi nuns milhares de armas, as avarias são diversas, com o uso as armas deixam de funcionar, precisam de limpeza, alguns caçadores pretendem ajeitar as armas, às vezes temos que adivinhar o que o cliente quer, temos que ser criativos”. Por isso, transforma velhas espingardas em verdadeiras
obras de arte e passam-lhe pelas mãos espingardas de muitos campeões: “Já dei assistência a muitos atiradores em campeonatos do mundo e outras provas de alta competição”. Os filhos estiveram na linha da sucessão para esta profissão: “O José e o Luís trabalharam comigo, o Luís foi o último a deixar, por motivos de saúde”. Por isso, diz Zé Bento, a profissão morrerá consigo: “Nesta região há poucas pessoas a trabalhar, este ano já dei pela morte de dois mestres desta profissão”. O negócio já conheceu melhores dias: “As dificuldades são muitas, a legislação é rigorosa e o tiro hoje é caro. As pessoas não conseguem suportar os custos e agora têm que se fazer muitos exames para obter a carta de caçador, dificultando muita gente”, acentuou. E até quando Zé? “Mais dia, menos dia, tenho que me reformar, enquanto puder hei de mexer sempre nas espingardas porque isto está enraizado em mim e já não posso passar sem mexer nas armas”, concluiu.
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O antigo para os mais novos em Ferreira
Trinta crianças do concelho de Ferreira do Alentejo vão poder ser arqueólogos por algumas horas, nos próximos dias 22 e 29. O serviço educativo do Museu Municipal de Ferreira vai levá-las ao campo de arqueologia do Monte da Chaminé, onde poderão ajudar nos trabalhos de arqueologia de várias edificações romanas ali descobertas. Foi assim que tudo começou com o jovem Indiana Jones...
Vitória, estória vitória conta a tua
Pinta, recorta e monta ou simplesmente cria a tua vila ou cidade. Diverte-te.
Dica da semana A dica desta semana centra-se no trabalho do designer Sérgio Dias, criador do kedublock uma marca de brinquedos feitos em madeira. Formas simples que desafiam a criatividade de pequenos e grandes. Numa relação íntima com o que o rodeia, Sérgio Dias convida-nos a um olhar atento e este é o desafio que te propomos. Depois de recolheres alguns objectos vê o que consegues fazer.
A páginas tantas ... O Papão no Desvão, com texto Yara Kono, propõe uma desmistificação dos medos. Uma narrativa simples, construída em verso, conta a história de uma menina, Sofia, que tem medo do papão que teima em esconder-se no vão da escada, até ao dia em que descobre que ele sofre de uma enorme solidão. Aos poucos enche-se de coragem e ganha um novo amigo. Um livro carregado de humor que te trará sonhos bons.
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A zona ribeirinha da vila de Odemira vai ser palco este fim de semana, dias 13 e 14, de uma iniciativa de pintura ao ar livre, promovida pela associação Sopa dos Artistas e que conta com o apoio da câmara municipal local. Teresa Calado, Miguel Carvalho, Angela Cassar de Sain, Gonçalo Condeixa, Maria da Fé, Sofia do Vale, Zenovy Klymco, Miguel Mascarenhas, Philipee Peseux e Otto Taufkirch são os 10 artistas plásticos protagonistas das sessões. A iniciativa, organizada pelo segundo ano consecutivo, está aberta a toda a população e pretende aproximar os habitantes locais das artes plásticas em todas as suas vertentes. DR
Pintura ao ar livre na zona ribeirinha de Odemira
Fim de semana Festas de Santa Maria arrancam hoje
Messejana recria passagem de D. Sebastião
A
DR
recriação da visita de D. Sebastião a Messejana no século XVI é a grande atração da edição deste ano das festas de Santa Maria, que arrancam hoje, sexta-feira, e se prolongam até segunda-feira, dia 15. A iniciativa pretende “enriquecer o programa tradicional criando um novo atrativo para os visitantes e uma lição de história viva”, esclarece a Câmara Municipal de Aljustrel. “Folguedo na corte d’el rei”, uma noite jovem, marca o arranque das festas hoje, pelas 22 e 30 horas. Para amanhã, sábado, o programa reserva animação nos cafés da vila, a cargo da Tuna Universitária do Algarve, as atuações do grupo de animação musical Maravilhas do Alentejo e do Rancho Folclórico de Olhos d’Agua de Albufeira. No domingo destaque para as cerimónias religiosas, com a saída da imagem de Nossa Senhora da Assunção para o campo, que mais tarde integrará o cortejo real. Demonstrações de falcoaria em honra de D. Sebastião, rábulas teatrais, demonstração de armas da guarda real e danças populares são as propostas para o resto do dia. No dia 15, último dia de certame, haverá novo cortejo real assim como cerimónias religiosas, julgamento e demonstração de armas da guarda real, uma tourada real e um novo desfile do rei e do séquito até à praça, finalizando as festas com danças históricas.
Áurea nas Festas de Santa Maria em Ourique
Comporta presta tributo aos Queen em festa de verão
“Noite vermelha”, “Noite anos 80”, “Noite branca” e “Noite do fado” são as quatro noites temáticas que este ano integram as Festas de Santa Maria que decorrem em Ourique entre hoje, sexta-feira, e dia 15. A grande atração é a presença da cantora Áurea, vencedora do Globo de Ouro da SIC para melhor intérprete individual, que subirá ao palco na noite de domingo, 14. Do vasto programa destaque ainda para o espetáculo de moda “Time Travel Fashion Night” (hoje, 22 horas), para o concerto com a banda Morangotango (dia 13, 23 horas) e para as atuações do grupo musical 4Quatro ao Sul e da fadista Teresa Tapadas (ambas no dia 15). Haverá ainda animação de rua com Batuk Orik e grupo instrumental de percussão Pias a Bombar, garraiada, arruada com a Banda Filarmónica de Paderne e cerimónias religiosas (missa solene e procissão com a Banda Filarmónica de Paderne, no dia 15, a partir das 18 horas). Organizadas pela câmara municipal local, as festas contam com o apoio das associações do concelho.
A adega da herdade da Comporta vai ser o palco hoje, sexta-feira, da iniciativa “Música na Comporta”, cujo ponto alto é um espetáculo com os Rhapsody… Is This The Real Queen, grupo de tributo à popular banda britânica. O espetáculo insere-se na estratégia de dinamização de atividades durante o verão, num momento em que se regista na zona uma grande afluência de turistas, nacionais e estrangeiros, que procuram a Comporta para gozar as suas férias. Ao longo da noite, esta banda de tributo, formada em 2005, promete recordar os grandes temas dos Queen, apresentando-se em palco com um visual semelhante ao dos músicos que integravam a banda britânica original. Depois do concerto, a festa da “Música na Comporta” prossegue com DJ da rádio M80.
Açores, Canadá e Festa do Avante
Diário do Alentejo 12 agosto 2011
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Reportagem
A agenda dos Suta está preenchida. No passado fim de semana tocaram em Moncarrapacho, Olhão e Amarante. Hoje atuarão em Gouveia e amanhã na Batalha. No final de agosto, a 26 e 27, é a vez de se apresentarem nos Açores, na Terceira e no Pico. No início de setembro o palco principal da Festa do Avante! espera por eles. Em outubro, depois de tocarem em Mértola, no dia 8, e de uns concertos no Canadá, irão para estúdio começar a preparar o novo disco.
“Vamo divertir-nos”, afiança Benvinda; “Isto é muito fixe”, garante Figueiredo. Andar na estrada é, afinal, o que todos gostam de fazer. Cansativo, mas recompensador.
Os Suta Jorge Benvinda e Nuno Figueiredo ainda à civil
Banda de Beja esteve em Avis e o “DA” espreitou por detrás dos panos
Na estrada com os Virgem Suta São 23 horas, de sábado, 30 de julho. No recinto da Feira Franca de Avis cerca de três mil
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danha-a-Nova, na véspera, tinha ficado para trás. O fim de semana marcava o regresso ao Alentejo e, no dia seguinte, o destino seria Pombal. Às 10 horas, como previsto, começaram a chegar os técnicos de som, luz e palco, uma equipa de sete elementos coordenada pelo road manager Miguel Vicente. O PA era residente mas a quantidade de amplificadores e colunas do som de palco, instrumentos, adereços e cenários enche
pessoas aguardam a entrada em palco dos Virgem Suta. Ouvem-se as primeiras notas e os holofotes fazem-se notar. A banda ataca o primeiro tema e, por fim, Nuno Figueiredo e Jorge Benvinda mostram-se aos fãs. Iniciam-se, então, 90 minutos de autêntica festa. No entanto, a montagem do espetáculo começou mais de 12 horas antes, às 10 horas da manhã, e prolongou-se pela tarde, mobilizando uma equipa de 12 pessoas, entre técnicos e músicos. O “Diário do Alentejo” acompanhou a jornada e conta como é um dia na estrada com o grupo de Beja. Texto Aníbal Fernandes Fotos Rute Reimão
Visita Rodrigo Leão e a mulher Carolina estiveram nos bastidores e assitiram ao concerto
Técnicos Não são músicos, mas tocam que se fartam
duas carrinhas. Primeira tarefa: descarregar tudo para cima do palco, coisa que não se afigura fácil com o termómetro a ultrapassar, e bem, os 30 graus ao sol. Cada um sabe exatamente o que fazer. As centenas de cabos começam a ser ligados e o puzzle toma forma. Três horas depois está tudo pronto a ser testado, mas as barrigas começam a dar horas. É tempo de fazer uma pausa para almoço. Enquanto isto, Jorge, Nuno e
Coordenar é preciso
N
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o resto da banda – que partiram mais tarde – almoçam pelo caminho. O road manager mantém-se em contacto com o grupo para coordenar os horários. Combinam o check-sound para as 16 horas. Tempo mais do que suficiente para saborear a gastronomia regional no restaurante da barragem do Maranhão, ex-libris desta vila do norte Alentejo. De regresso ao palco, são os técnicos quem pegam nas violas, nas teclas e bateria, afinam os instrumentos e dão os primeiros acordes e batucadas. Minutos depois, como previsto, chegam os músicos e começa a algazarra. Abraçam-se como se não se vissem há meses e comentam, entre risos e piadas, as incidências dos dias anteriores. Um grupo bem disposto. Há, no entanto, uma pequena contrariedade: Jorge Benvinda está rouco. O ar-condicionado deixou marcas. Há que falar o menos possível para recuperar a forma. Ainda sobe ao palco para conferir se está tudo em ordem, mas passado algum tempo retirase para o hotel, onde, com a ajuda de uma “mezinha” feita à base de gengibre, irá recuperar a voz: “The show must go on”. Miguel pega num microfone e, em cima do palco, orienta o teste de som, primeiro instrumento a instrumento, depois todos juntos e afinados. São 18 horas, tempo de relaxar. Nos bastidores os camarins têm snacks e minis frescas que vêm mesmo a calhar. Escolhe-se a ementa para o jantar, mas o petisco mais pretendido, bacalhau com broa, está esgotado… Alguém sugere uma ida ao banho na albufeira do Maranhão. A distância é curta e o calor a isso recomenda. Nuno Figueiredo é dos que alinha. Ainda faltam cinco horas para o concerto, tempo de sobra para um mergulho, duche e jantar. O resto da banda fica por ali, no backstage a brincar uns com os outros.
RITA PEREIRA
asceu na mesma rua que os Da Weasel e, por culpa deles, hoje a sua vida é passada na estrada. Miguel Vicente é o road manager dos Virgem Suta. A ele cabe a coordenação desta massa humana em movimento: horários, hotéis, refeições, montagens, desmontagens e deslocações. Tudo começou há mais de duas décadas com um convite para assistir a um dos primeiros concertos dos rappers de Almada. Na chegada ao local do espetáculo “nada estava organizado”, resolveu pôr a mão na massa e ajudar à festa. Quando deu por si “estava metido na estrada”. Agora passa grande parte do ano de um lado para outro. Apesar do verão ser a época forte dos espetáculos ao vivo, já não existe sazonalidade na atividade musical: “De inverno é produtivo, de verão é cansativo”, resume. Miguel é um self made man, mas hoje já existem escolas onde se aprende a arte da produção de espetáculos. Talvez seja por isso que as festas de verão apresentam, cada vez mais, um nível de profissionalismo com padrões que já têm pouco a ver com os arraiais de outros tempos. Para bem de quem assiste e para gosto de quem toca e produz. AF
Festa O concerto acaba com todos em cima do palco
Uma visita inesperada Às 22 ho-
ras estão todos de regresso. Jorge, que entretanto já recuperou a voz,
Backstage Durante semanas a vida é passada entre a estrada e os contentores
tem por hábito não jantar antes dos concertos. Prefere comer após o espetáculo, mas os restantes elementos da troupe já mataram a “malvada”. Falta menos de meia hora para o concerto começar. No palco secundário, os Mute, um grupo de covers local, anuncia a última música e relembra o público que a seguir será a vez dos esperados Virgem Suta. Rodrigo Leão e a mulher Carolina estão de visita à feira e fazem questão de cumprimentar os Suta. Nunca se cruzaram, nem na estrada, nem na vida, mas conhecem o trabalho de cada um e, pelos vistos, a admiração é mútua. Jorge e Nuno já encarnaram a pele dos Virgem Suta e a conversa entre os artistas é aproveitada para descontrair. O ambiente é diletantemente responsável. Os músicos – Nuno Rafael, João Cabrita, Sérgio Nascimento e Hélder Gonçalves – estão como peixes na água. Afinal de contas o concerto é apenas mais um concerto. Mais uma oportunidade para fazer a festa. “Vamos divertir-nos”, afiança Benvinda; “Isto é muito fixe”, garante Figueiredo. Andar na estrada é, afinal, o que todos gostam de fazer. Cansativo, mas recompensador. Principalmente quando o público fica preso desde a primeira à última música. “Brindo a vós”, canta Jorge com uma taça de tinto na mão. O povo reconhece o tema mais badalado da banda e responde em uníssono: “Brindo aos avós”. O espetáculo encaminha-se para o final. Os encores são inevitáveis e o concerto termina com muitos espectadores em cima do palco como que a dizer “Tomo conta desta tua casa”. As luzes apagam-se. É tempo de “ressaca” para os músicos e de reentrar em cena a equipa que horas antes montou a tenda. Amanhã o dia chama-se Festas do Bodo, em Pombal. Como cantava Jorge Palma “Enquanto houver estrada para andar, a vida vai continuar”.
Nº 1529 (II Série) | 12 agosto 2011
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RIbanho
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POR LUCA
Joaquim Rato conta com mais de duas centenas de distinções
“Escrever é quase como respirar”
Tradição Pedro Mestre atuará no dia 24 de setembro JOSÉ SERRANO
J
oaquim Barão Rato, natural de Moura, sempre gostou de escrever. Um dia participou nuns jogos f lorais, em Moura, e arrecadou o primeiro prémio. Desde aí nunca mais parou. Conta com mais de 200 distinções. Garante que escreve “por gosto e necessidade” e sempre sobre “coisas que viveu ou observou”. As semelhanças com a realidade não são, por regra, “mera coincidência”. Como e quando lhe chegou o gosto pela escrita, nomeadamente pela poesia?
Sempre gostei de escrever. Na escola primária já sentia esse apelo e as minhas redações, eram, inclusive, muito elogiadas. Escrevi ainda em jornais e noutras publicações. A poesia acontece porque resolvi participar nuns jogos f lorais, em Moura, e ganhei. Posso dizer que essa foi a mola que me impulsionou. Já arrecadou, no entanto, mais de duas centenas de distinções...
Essas distinções foram arrecadadas nos últimos quarto/cinco anos. Para mim, contudo, não signif icam muito. Confesso que sou um pouco competitivo em tudo o que faço. Gosto muito de participar, mas gosto mais de ganhar. Depois, porém, não lhe atribuo uma importância assim tão grande. Diz que escreve por gosto e necessidade…
Sim, e é curioso que, por vezes, sinto mais essa necessidade. Agora, por acaso, não tenho sentido muito. Talvez derive do facto de a vida não estar para grandes ficções, dado que a realidade já é tão complicada. Existem, porém, alturas que sinto uma necessidade enorme e escrever é quase como respirar. Perguntam-me muitas vezes quando publico, mas não sinto essa necessidade. Agora, por acaso, existe o compromisso de ser publicado um
JOSÉ SERRANO
Hoje, sexta-feira, o céu deverá estar limpo. A temperatura vai oscilar entre 23 e os 33 graus centígrados. Amanhã, sábado, o sol deverá brilhar em toda a região e no domingo continua o tempo de verão, com o céu limpo e as temperaturas elevadas.
¹ ¶ ·¶
livro de sonetos, derivado de um concurso. Nunca faria, no entanto, uma edição de autor. Sei que nestes meandros isso é um hábito. As pessoas escrevem e produzem um livro e depois andam penduradas nas câmaras, nas juntas de freguesia e cravando os amigos para venderem. Não tenho vocação para isso. Tenho centenas de trabalhos publicados, mas fruto das participações em concursos. Escreve, essencialmente, sobre o quê?
Joaquim Rato 71 anos natural de Moura
Joaquim Rato nasceu em Moura. Já perdeu, contudo, a conta aos anos que vive em Beja. Ingressou com 10 anos numa tipografia e escreveu em jornais e noutras publicações. Fez serviço militar em Angola e veio a ser bancário, profissão que exerceu até à reforma. O que gosta, porém, é de escrever e com a participação em concursos e jogos florais já arrecadou mais de duas centenas de distinções. O homem que viveu diariamente com os números é um apaixonado pelas letras.
Não sou muito inventivo. Escrevo sobre aquilo que de facto conheço, que vivi ou que observei de muito perto. Escrevo conto, crónica, prosa, poesia popular, quadra, soneto, poesia livre… Participa, no entanto, em muitos concursos e jogos florais?
Sim, e é desse facto que muitas vezes chega o rótulo de poeta popular. Nestes concursos, normalmente, utilizam-se muito as décimas, a quadra. De facto dediquei-me um pouco a isso e tenho obtido muitos primeiros prémios. Reconheço, assim, que possa ser conotado com a poesia popular. Acontece que a poesia popular, aquela digna desse nome, não anda nestes concursos. Os poetas populares acabam por ser preteridos nestes concursos. O nível de exigência subiu e o poeta popular tradicional tem pouca preparação académica, o que não significa que eu tenha muita, e acabam por não passar. Se calhar vai-se perdendo essa coisa bonita, uma vez que existem poetas populares dignos desse nome, que produzem coisas maravilhosas, e que não seriam imagináveis tendo em conta o grau de instrução que têm. É aqui que está a intuição pura e estes é que são, de facto, poetas populares. Por estes motivos nunca queria usar essa designação. Entrevista de Bruna Soares
Serpa estabelece parceria com universidade argentina A Câmara Municipal de Serpa estabeleceu um protocolo com a Universidad Nacional de Villa Maria, em Córdoba, Argentina, no âmbito do Musibéria – Centro Internacional de Músicas e Danças do Mundo Ibérico. O acordo estabelece como pontos principais “assegurar aos estudantes de Villa Maria os créditos académicos dos módulos lecionados no Musibéria, divulgar os módulos de formação nas universidades argentinas, e apoiar a seleção de artistas, grupos e outros agentes culturais para a concretização de módulos de música e dança argentina”. O Musibéria, cuja a abertura decorreu a 18 de junho, é um projeto da Câmara de Serpa, com direção de Laurent Filipe e cofinanciamento do Inalentejo/QREN/União Europeia. Tem como objetivo principal “difundir internacionalmente, através de atividades culturais e educacionais, a música e a dança de ascendência luso-espanhola existente em todo o mundo”. Neste âmbito já decorreu, em julho, o módulo inaugural “A voz e a guitarra no fado e no flamenco” e o recital de fado e flamenco, com Ricardo Ribeiro, Ana Sofia Varela e Paco del Pozo (voz) e Pedro Joia e Bernardo Couto (guitarra). O próximo módulo, intitulado “Alguns cordofones”, terá lugar em setembro e integrará “Viajar nos sons da memória”, masterclass de guitarra portuguesa com Pedro Caldeira Cabral (dias 17 e 18); um concerto de Pedro Caldeira Cabral, “Labirinto da guitarra”, no auditório do Musibéria (dia 17, pelas 21 e 30 horas); o workshop “Construção e funcionamento da viola campaniça, técnica e estilos”, com Pedro Mestre (dias 24 e 25), que tem como objetivo “preservar e divulgar a tradição da viola campaniça”; e um concerto de Pedro Mestre, também no auditório do Musibéria (dia 24, pelas 21 e 30 horas).
Uxo Kalhus, Diabo na Cruz e Klepht animam Amareleja Amareleja é palco até segunda-feira, dia 15, de mais uma edição das festas anuais em honra de Nossa Senhora da Assunção, que tiveram início ontem. Do vasto programa destaque, para além das cerimónias religiosas, as atuações de Ganda Banda, Uxu Kalhus, Klepht, Diabo na Cruz e Dj Fernando Alvim. Haverá ainda largadas, rally tascas, grupos corais e gastronomia.
Sexta-feira, 12 AGOSTO 2011 Nº 1529 (II Série)
Alentejo tem mais investimento no turismo
O Alentejo é a região do País que regista atualmente o maior investimento no setor do turismo, revelou o presidente da Turismo do Alentejo, Ceia da Silva. O responsável adiantou que, no Alentejo, existem mais de 130 projetos em desenvolvimento na área do turismo, alguns já estão em obra, outros em fase de execução adiantada e outros ainda não iniciaram. “Atravessamos um período de forte dinamização empresarial no território na área do turismo, apesar da crise económica”, salientou, adiando que “o turismo no Alentejo está a posicionar-se num segmento de elevadíssima qualidade e a região está a superar as expetativas dos turistas desde as tasquinhas às unidades de cinco estrelas”.
Cadernodois
Estudo da ANA e do Politécnico de Beja revela
Turistas que chegam ao Alentejo preferem Troia e localidades históricas A estância balnear de Troia e as localidades históricas de Évora, Monsaraz e Mértola, além da albufeira de Alqueva, são os principais destinos dos turistas que chegam semanalmente ao aeroporto de Beja, vindos de Londres.
E
JOSÉ SERRANO
sta é uma das conclusões de um estudo da ANA – Aeroportos de Portugal, feito em parceria com o Instituto Politécnico de Beja (IPB), para conhecer o perfil dos turistas que chegam, todos os domingos, ao aeroporto de Beja, através da ligação com Londres. O aeroporto de Beja, a operar desde 13 de abril, quando se realizou o voo inaugural até Cabo Verde, recebeu a 22 de maio o primeiro de 44 voos charter das 22 operações que o operador turístico britânico Sunvil realiza até 16 de outubro entre o aeroporto de Heathrow, o principal de Londres, e o de Beja. Cada operação realiza-se ao domingo e inclui dois voos, um Heathrow-Beja
e outro Beja-Heathrow, a bordo de um avião Embraer da companhia aérea British Midland International (BMI) com 49 lugares. O trabalho conclui que os turistas, cuja esmagadora maioria visita pela primeira vez o Alentejo, deslocam-se para diversas localidades da região, com destaque para a estância balnear de Troia e as localidades de Évora, Monsaraz, Serpa e Mértola, além da barragem de Alqueva. Por outro lado, segundo o estudo, a maioria dos turistas ficam alojados em unidades hoteleiras da região, sendo poucos os que optam por ficar em barcos casa na albufeira de Alqueva ou em autocaravanas. Segundo o estudo, todos os turistas pretendem voltar à região e, na generalidade, ficaram surpreendidos e muito satisfeitos pela combinação património natural, património edificado e história, identidade regional e gastronomia. Muitos referem que querem mesmo fugir ao pacote tradicional sol e praia típico
Todos os turistas pretendem voltar à região e, na generalidade, ficaram surpreendidos e muito satisfeitos pela combinação património natural, património edificado e história, identidade regional e gastronomia.
do Algarve e nenhum dos inquiridos se manifestou insatisfeito com a experiência e a maioria revelou-se muito satisfeita, revela o trabalho. De acordo com o estudo, a opinião geral é que o Alentejo é um território cheio de potencialidades turísticas ainda não muito conhecido, mas, no entanto, consideram positivo o facto de ser pouco conhecido, porque assim se mantém mais original e autêntico. Referem também como grande mais valia a simpatia e o acolhimento da região e a não existência do denominado turismo de massas. Até 31 de julho, data em que atingiu metade das 22 rotações calendarizadas, desembarcaram no aeroporto de Beja 199 passageiros, enquanto que no aeroporto de Heathrow chegaram 150 pessoas. Para a segunda metade das viagens, a Sunvil tem reservados até ao momento 158 lugares para passageiros com destino a Beja e 181 lugares com destino a Londres.
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Medicina dentária ▼ Dr.ª Heloisa Alves Proença Médica Dentista
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Rua Bernardo Santareno, nº 10 Telef. 284326965 BEJA
DR. JOSÉ BELARMINO Clínica Geral e Medicina Familiar (Fac. C.M. Lisboa) Implantologia Oral e Prótese sobre Implantes (Universidade de San Pablo-Céu, Madrid) CONSULTAS EM BEJA 2ª, 4ª e 5ª feira das 14 às 20 horas EM BERINGEL Telef 284998261 6ª e sábado das 14 às 20 horas
PSICOLOGIA CLÍNICA Consultas Crianças, Adultos e Avaliação Psicológica
CONSULTAS às sextas-feiras das 9 às 20 horas Tel. 284326965 Tlm. 967630950
DR. JAIME LENCASTRE Estomatologista (OM) Ortodontia
Centro de Fisioterapia S. João Batista
FRANCISCO BARROCAS
Psicologia Clínica Psicoterapeuta e Terapeuta Familiar Membro Efectivo da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar e da Associação Portuguesa de Terapias Comportamental e Cognitiva – Lisboa Beja: CLINIPAX, Rua Zeca Afonso, nº 6 - 1º-B, 7800-522 Beja Tel./Fax 284322503 TM. 917716528 Albufeira: OFICINA DOS MIMOS – CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E DA FAMÍLIA DO SUL, Quinta da Correeira, Lote 49, 8200-112 Albufeira Tel. 289541802 Tm. 969420725
▼
a partir das 14 e 30 horas
CONSULTAS 2ªs, 3ªs e 5ªs feiras Rua Zeca Afonso, nº 16 F Tel. 284325833
Acordos com:
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DR. A. FIGUEIREDO LUZ
DR.ª CAROLINA ARAÚJO Neurologista do Hospital dos Capuchos, Lisboa Consultório Centro Médico de Beja Largo D. Nuno Álvares Pereira, 13 – BEJA Tel. 284312230
Fisioterapia
Otorrinolaringologia ▼
DR. J. S. GALHOZ
DR. MAURO FREITAS VALE
Ouvidos,Nariz, Garganta
MÉDICO DENTISTA
Exames da audição
Generalista CONSULTAS DE OBESIDADE
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Dermatologia
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DRA. TERESA ESTANISLAU CORREIA Marcação de consultas de dermatologia:
Medicina dentária ▼
Luís Payne Pereira Médico Dentista
HORÁRIO: Das 11 às 12.30 horas e das 14 às 18 horas pelo tel. 218481447 (Lisboa) ou Em Beja no dia das consultas às quartas-feiras Pelo tel. 284329134, depois das 14.30 horas na Rua Manuel António de Brito, nº 4 – 1º frente 7800-544 Beja (Edifício do Instituto do Coração, Frente ao Continente)
Clínica Geral
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GASPAR CANO
Consultas em Beja Clínica do Jardim Praça Diogo Fernandes, nº11 – 2º Tel. 284329975
Clínica Dentária
HELIODORO SANGUESSUGA
Médico Especialista pela Ordem dos Médicos e Ministério de Saúde
Marcações pelo telef. 284325059 Rua do Canal, nº 4 7800 BEJA
Consultas de Neurologia
Estomatologia Cirurgia Maxilo-facial ▼
Consultas a partir das 14 horas Praça Diogo Fernandes, 23 - 1º F (Jardim do Bacalhau) Telef. 284322527 BEJA
Obesidade
Rua Capitão João Francisco de Sousa, 56-A – Sala 8 Marcações pelo tm. 919788155
ACS, CTT, EDP, CGD, SAMS.
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Dr. José Loff Urgências Prótese fixa e removível Estética dentária Cirurgia oral/ Implantologia Aparelhos fixos e removíveis VÁRIOS ACORDOS Consultas: de segunda a sexta-feira, das 9 e 30 às 19 horas Rua de Mértola, nº 43 – 1º esq. Tel. 284 321 304 Tm. 925651190 7800-475 BEJA Pneumologia
Rua do Canal, nº 4 - 1º trás
Obstetrícia, Ginecologia, Ecografia
Consultas de 2ª a 6ª
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Marcações pelo tel. 284311790
CLÍNICA MÉDICA ISABEL REINA, LDA.
Especialista pela Ordem dos Médicos Chefe de Serviço de Oftalmologia do Hospital de Beja
Acordos com A.D.S.E., ACS-PT, CGD, Medis, Advance Care, Multicare, Seguros Minis. da Justiça, A.D.M.F.A., S.A.M.S. Marcações pelo 284322446; Fax 284326341 R. 25 de Abril, 11 cave esq. – 7800 BEJA
CONSULTAS às 3ªs e 4ªs feiras, a partir das 15 horas MARCAÇÕES pelos telfs.284322387/919911232 Rua Tenente Valadim, 44 7800-073 BEJA
Assistente graduado de ginecologia e obstetrícia ULSB/Hospital José Joaquim Fernandes Consultas e ecografia
7800-483 BEJA
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Médico oftalmologista
DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO
JORGE ARAÚJO
25r/c dtº Beja
Oftalmologia
JOÃO HROTKO
Fisiatria – Dr. Carlos Machado Psicologia Educacional – Elsa Silvestre Psicologia Clínica – M. Carmo Gonçalves Tratamentos de Fisioterapia – Classes de Mobilidade – Classes para Incontinência Urinária – Reeducação dos Músculos do Pavimento Pélvico – Reabilitação Pós Mastectomia
Neurologia
2ªs, 4ªs, 5ªs e 6ªs feiras,
Consultas segundas, quartas, quintas e sextas Marcações pelo tel. 284323028 Rua António Sardinha,
▼
▼
JOSÉ BELARMINO, LDA.
FAUSTO BARATA
ALI IBRAHIM
TRATAMENTO
CONSULTÓRIOS: Beja Praça António Raposo Tavares, 12, 7800-426 BEJA Tel. 284 313 270 Évora CDI – Praça Dr. Rosado da Fonseca, 8, Urb. Horta dos Telhais, 7000 Évora Tel. 266749740
Técnica de Prótese Dentária
Ginecologia/Obstetrícia
Assistente graduado de Ginecologia e Obstetrícia
VASCULAR
Convenções com PT-ACS
LUÍSA GALVÃO
Cardiologistas
CIRURGIA
Fisioterapia
MÉDICO ESPECIALISTA EM CLÍNICA GERAL/ MEDICINA FAMILIAR Marcações a partir das 14 horas Tel. 284322503 Clinipax Rua Zeca Afonso, nº 6-1º B – BEJA
Psiquiatria
▼
FERNANDO AREAL MÉDICO Consultor de Psiquiatria ▼
DOENÇAS PULMONARES ALERGOLOGIA
Consultório
Rua Capitão João Francisco Sousa 56-A 1º esqº 7800-451 BEJA Tel. 284320749
Sidónio de Souza
PARADELA OLIVEIRA
Prótese/Ortodontia
Ex-Chefe Serviço Hospital Pulido Valente
Psiquiatra do Hospital de Beja
Marcações pelo telefone 284321693 ou no local Rua António Sardinha, 3 1º G 7800 BEJA
Consultas às 5ªs feiras Marcações: tel. 284 32 25 03 CLINIPAX Rua Zeca Afonso, nº 6 1º B - BEJA
Rua Cidade São Paulo, 29, BEJA Marcações: Tel. 284328023
Retoma as consultas na Policlínica São Paulo
3 / cadernodois / Diário do Alentejo /12 de agosto de 2011
saúde PSICOLOGIA ANA CARACÓIS SANTOS – Educação emocional; – Psicoterapia de apoio; – Problemas comportamentais; – Dificuldades de integração escolar; – Orientação vocacional; – Métodos e hábitos de estudo
GIP – Gabinete de Intervenção Psicológica Rua Almirante Cândido Reis, 13, 7800-445 BEJA Tel. 284321592
_______________________________________ Manuel Matias – Isabel Lima – Ana Frederico Hugo Pisco Pacheco – Miguel Oliveira e Castro Ecografia | Eco-Doppler Cor | Radiologia Digital Mamografia Digital | TAC | Uro-TC | Dental Scan Densitometria Óssea Acordos: ADSE; PT-ACS; CGD; Medis, Multicare; SAMS; SAMS-quadros; Allianz; WDA; Humana; Mondial Assistance. Graça Santos Janeiro: Ecografia Obstétrica Marcações: Telefone: 284 313 330; Fax: 284 313 339; Web: www.crb.pt
Rua Afonso de Albuquerque, 7 r/c – 7800-442 Beja E-Mail: cradiologiabeja@mail.telepac.pt
CENTRO DE IMAGIOLOGIA DO BAIXO ALENTEJO ECOGRAFIA – Geral, Endocavitária, Osteoarticular, Ecodoppler TAC – Corpo, Neuroradiologia, Osteoarticular, Dentalscan Mamografia e Ecografia Mamária Ortopantomografia Electrocardiograma com relatório António Lopes – Aurora Alves – Helena Martelo – Montes Palma – Maria João Hrotko – Médicos Radiologistas – Convenções: ADSE, ACS-PT, SAD-GNR, CGD, MEDIS, SSMJ, SADPSP, SAMS, SAMS QUADROS, ADMS, MULTICARE, ADVANCE CARE
Horário: de 2ª a 6ª feira, das 8 às 19 horas e aos sábados, das 8 às 13 horas Av. Fialho de Almeida, nº 2 7800 BEJA Telef. 284318490 Pneumologia
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Urologia
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DR.ª FÁTIMA
AURÉLIO SILVA
CAETANO
UROLOGISTA
Doenças Respiratórias Alergias Respiratórias Apneia do Sono
Hospital de Beja Doenças de Rins e Vias Urinárias
Consultas às quintas-feiras Praça António Raposo Tavares, 12 – 7800-426 BEJA Tel. 284313270
Consultas às 6ªs feiras na Policlínica de S. Paulo Rua Cidade S. Paulo, 29 Marcações pelo telef. 284328023
BEJA
Dr. Sidónio de Souza – Pneumologia/Alergologia/ Desabituação tabágica – H. Pulido Valente Dr. Fernando Pimentel – Reumatologia – Medicina Desportiva – Instituto Português de Reumatologia de Lisboa Dr.ª Verónica Túbal – Nutricionismo – H. de Beja Dr.ª Sandra Martins – Terapia da Fala – H. de Beja Dr. Francisco Barrocas – Psicologia Clínica/Terapia Familiar – Membro Efectivo da Soc. Port. Terapia Familiar e da Assoc. Port. Terapias Comportamental e Cognitiva (Lisboa) – Assistente Principal – Centro Hospitalar do Baixo Alentejo. Dr. Rogério Guerreiro – Naturopatia Dr. Gaspar Cano – Clínica Geral/ Medicina Familiar Dr.ª Nídia Amorim – Psicomotricidade/Educação Especial e Reabilitação (dificuldades específicas de aprendizagem/dislexias) Dr. Sérgio Barroso – Oncologia – H. de Beja Drª Margarida Loureiro – Endocrinologia/Diabetes/ Obesidade – Instituto Português de Oncologia de Lisboa Dr. Francisco Fino Correia – Urologia – Rins e Vias Urinárias – H. Beja Dr. Daniel Barrocas – Médico Interno de Psiquiatria – Hospital de Santa Maria Dr. Carlos Monteverde – Chefe de Serviço de Medicina Interna, doenças de estômago, fígado, rins, endoscopia digestiva. Dr.ª Ana Cristina Duarte – Pneumologia/ Alergologia Respiratória/Apneia do Sono – Assistente Hospitalar Graduada – Consultora de Pneumologia no Hospital de Beja Dr.ª Isabel Martins – Chefe de Serviço de Psiquiatria de Infância e Adolescência/Terapeuta familiar – Centro Hospitalar do Baixo Alentejo Dr.ª Paula Rodrigues – Psicologia Clínica – Hospital de Beja Dr.ª Luísa Guerreiro – Ginecologia/Obstetrícia Dr.ª Ana Montalvão – Hematologia Clínica / Doenças do Sangue – Assistente Hospitalar – Hospital de Beja Dr.ª Ana Cristina Charraz – Psicologia Clínica – Hospital de Beja Dr. Diogo Matos – Dermatologia. Médico interno do Hospital Garcia da Orta. Dr. José Janeiro – Medicina Geral e Familiar – Atestados: Carta de condução; uso e porte de arma e caçador. Drª Joana Freitas – Cavitação, Lipoaspiração não invasiva,indolor e não invasivo, acção imediata, redução do tecido adiposo e redução da celulite Dr.ª Ana Margarida Soares – Terapia da Fala - Habilitação/Reabilitação da linguagem e fala. Perturbação da leitura e escrita específica e não específica. Voz/Fluência. Dr.ª Maria João Dores – Técnica Superior de Educação Especial e Reabilitação/Psicomotricidade. Perturbações do Desenvolvimento; Educação Especial; Reabilitação; Gerontomotricidade. Enfermeira Maria José Espanhol – Enfermeira especialista em saúde materna/Cuidados de enfermagem na clínica e ao domicílio/Preparação pré e pós parto/amamentação e cuidados ao recémnascido/Imagem corporal da mãe – H. de Beja Marcações diárias pelos tels. 284 322 503 Fax 284 322 503 Tm. 91 7716528 Rua Zeca Afonso, nº 6, 1º B, 7800-522 Beja clinipax@netvisao.pt
medicina geral e familiar Dr. Luís Capela
endocrinologia | diabetes | obesidade Drª Luísa Raimundo
terapia da fala Drª Vera Baião
psiquiatria e saúde mental Dr. Daniel Barrocas
Diversos Acordos
Įsioterapia | reabilitaĕĆo (pós-AVC/ pós-cirurgia/ traumatologia/ cinesioterapia/ coluna) Dr. Fábio Apolinário
ginecologia | obstetrícia | colposcopia Drª Ana Ladeira
psicologia clínica Drª Maria João Póvoas
psicologia educacional Drª Silvia Reis
podologia Dr. Joaquim Godinho
cirúrgia vascular Drª Helena Manso
medicina dentária Dr. Jaime Capela (implantologia) Drª Ana Rita Barros (ortodonƟa)
prótese dentária Téc. Ana Godinho
cirurgia maxilo-facial Dr. Luís Loureiro
pediatria do desenvolvimento Drª Ana SoĮa Branco
psicomotricidade | apoio pedagógico Drª Helena Louro Rua António Sardinha nº 23, 7800-447 Beja Telefone: 284 321 517|Tlm: 96 134 11 05 e-mail: clinibeja@gmail.com
Clínica Médico-Dentária de S. FRANCISCO, LDA. Gerência de Fernanda Faustino
Acordos: SAMS, ADMG, PSP, A.D.M.E., Portugal Telecom e Advancecare Rua General Morais Sarmento, nº 18, r/chão; TEL. 284327260 7800-064 BEJA
4 / cadernodois / Diário do Alentejo /12 de agosto de 2011
institucional/diversos Diário do Alentejo nº 1529 de 12/08/2011 2ª Publicação
Diário do Alentejo nº 1529 de 12/08/2011 Única Publicação
Diário do Alentejo nº 1529 de 12/08/2011 Única Publicação
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS
COOPERATIVA DE PRODUÇÃO E CONSUMO PROLETÁRIO ALENTEJANO, CRL
SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248
ANÚNCIO
CÂMARA MUNICIPAL DE CASTRO VERDE
AVISO
ASSEMBLEIA GERAL
RECTIFICAÇÃO AO EDITAL N.º 43/2011: “CONCURSO PÚBLICO PARA ADJUDICAÇÃO DO ARRENDAMENTO (FINS NÃO HABITACIONAIS) DO ESTABELECIMENTO COMERCIAL CAFÉ SÉTIMA ARTE, EM CASTRO VERDE”
CONVOCATÓRIA
VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES N.º da Venda: 0248.2009.63 - Prédio Rústico com o artigo 72 Secção G, com a área de 0,400000ha, com a qualidade de cultura OL- OLIVAL, da Freguesia de Brinches, Concelho de Serpa, Distrito de Beja. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de propostas em carta fechada, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOSE ANTONIO FONSECA MACHADO D ASCENÇÃO, residente em BEJA, que deverá mostrar aquele bem a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-08-05 e as 16:00 horas do dia 2011-09-21 O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 3.500,00. As propostas deverão ser enviadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados” ou entregues neste Serviço de Finanças, em carta fechada dirigida ao Chefe do Serviço de Finanças, mencionando o número da venda no envelope e na respectiva proposta, indicando nesta ultima, nome, morada e número de identificação fiscal do proponente. O prazo para recepção de propostas termina às 16:00 horas do dia 2011-09-21 procedendo-se à sua abertura pelas 10:00 horas do dia 2011-09-22, na presença do Chefe do Serviço de Finanças (253.º/a CPPT). Não serão consideradas as propostas de valor inferior ao valor base da venda (250.º/c CPPT). Se o preço mais elevado, com o limite mínimo do valor base para venda, for oferecido por mais de um proponente, abre-se licitação entre eles, salvo se declararem que pretendem adquirir o(s) bem(ns) em compropriedade (253.º/b CPPT). Estando presente só um dos proponentes do maior preço, pode esse cobrir a proposta dos outros, caso contrário proceder-se-á a sorteio (253.º/c CPPT). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas na lei do processo civil (256.º/e CPPT e 898.º Código de Processo Civil - CPC). No caso do montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas a uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/f CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto do Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240.º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248199201079590 NIF/NIPC: 139338039 Nome: JOSE ANTONIO FONSECA MACHADO D ASCENÇÃO Morada: R DE ANGOLA Nº 6 - 3º DTO - BEJA – BEJA 2011-08-02 O Chefe de Finanças Manuel José Borracha Pólvora
FÉRIAS ALBUFEIRA APARTAMENTOS e VIVENDAS (T0, T1, T2 e T3 com piscina). (Setembro 185/Semana) Próximo da praia. Contactar tm. 963055229
Francisco José Caldeira Duarte, Presidente da Câmara Municipal de Castro Verde: Torna público que ao Edital N.º 43/2011, dando publicidade ao concurso público para adjudicação do arrendamento (fins não habitacionais) do estabelecimento comercial Café Sétima Arte, em Castro Verde, é feita a seguinte rectificação ao ponto 1 que passará a ter a seguinte descrição: “Local e data limite para apresentação das propostas: As propostas deverão ser entregues até às 16 horas do dia 9 de Setembro de 2011, sob pena de não serem admitidas, na Secção Financeira e Património ou remetidas pelo correio sob registo e com aviso de recepção”. Município de Castro Verde, 5 de Agosto de 2011. O Presidente, Francisco José Caldeira Duarte, Arq.
Nos termos do disposto nos artigos 20º 21º e 22º dos Estatutos e dos artigos 47° n°s 1 e 2 e 49° alíneas b), c) e l) do Código Cooperativo, convoco a Assembleia Geral da Cooperativa de Produção e Consumo Proletário Alentejano, CRL, a reunir em sessão ordinária no próximo dia 19 de Agosto de 2011, pelas 20:30 horas, na sua Sede Social, sita no Largo dos Duques de Beja, 7-9, com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS: 1. Apreciação, discussão e votação do Relatório e Contas da Direcção e Parecer do Conselho Fiscal, relativo ao exercício de 2010. 2. Informações. Nota: Se à hora marcada para a reunião, não se verificar o número de presenças previstas, a Assembleia reunirá com qualquer número de cooperadores meia hora depois. Beja, 5 de Agosto de 2011. O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Júlio Sequeira Raimundo Diário do Alentejo nº 1529 de 12/08/2011 Única Publicação
Diário do Alentejo nº 1529 de 12/08/2011 Única Publicação
COOPERATIVA DE PRODUÇÃO E CONSUMO PROLETÁRIO ALENTEJANO, CRL AUTORIZAÇÃO PROVISÓRIA DE FUNCIONAMENTO N.° 03/2011(*) (*)
EMITIDA AO ABRIGO DO DECRETO-LEI N.° 64/2007, DE 14 DE MARÇO
REGIME DE INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS DE APOIO SOCIAL
ASSEMBLEIA GERAL ELEITORAL SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
1. Identificação do estabelecimento: Denominação do estabelecimento: Lar da Fundação Joaquim António Franco e seus Pais Localização do estabelecimento: Rua 5 de Outubro N°10 C. Postal: 7780-20 Casével Localidade: Casével Distrito: Beja Concelho: Castro Verde Freguesia: Casével Telefone: 286689281 Fax: 286689288 E-mail: fjoaquimantoniofranco@sapo.pt 2. Identificação da entidade gestora Nome completo: Fundação Joaquim António Franco e seus Pais Morada: Rua da Fonte nº 32 C. Postal: 7780-20 Casével Localidade Casével 3. Actividade exercida no estabelecimento: Lar de Idosos 4. Lotação máxima: O estabelecimento pode abranger o número máximo de 22 (vinte e dois) utentes. 5. Condições a satisfazer: (Não aplicável a Instituições particulares de solidariedade social ou equiparadas ou outras instituições sem fins lucrativos a abranger por acordo de cooperação) 6. Emissão e prazo de validade: Documento válido de 2011/7/8 a 2012/1/4 (Cento e oitenta dias, renovável até à celebração do Acordo de Cooperação). Data: 2011/7/8 Assinatura ilegível
Nos termos do art. 20º dos Estatutos, convoco os cooperadores da Cooperativa de Produção e Consumo Proletário Alentejano, CRL, para reunirem em Assembleia Geral Eleitoral a realizar no dia 19 de Agosto de 2011 com início às 10:00h e término às 17:30h, nos seguintes locais: Aljustrel – Rua de Santa Bárbara, s/n Beja – Largo dos Duques de Beja, n° 7 Alcaria da Serra – Rua 25 de Abril, n° 31 Portel – Praça da República, n° 3 Portel – Rua do Estádio Municipal Vidigueira – Travessa do Beco, n° 5 Vila de Frades – Rua D. Maria da Conceição e Silva, n° 2 Vila de Frades – Rua das Portas de Évora, n° 23 ORDEM DE TRABALHOS Eleição dos Órgãos Sociais para o quadriénio 2011/2014 Em conformidade com as disposições legais e estatutárias, são aceites listas de candidaturas até às 18:00H do dia 12 de Agosto de 2011. Beja, 5 de Agosto de 2011.
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Contactar jjorgepaxjulia4@hotmail.com
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5 / cadernodois / Diário do Alentejo /12 de agosto de 2011
institucional/diversos VENDE-SE CABEÇA GORDA Apar tamento T1 com 120 m2, garagem (mobilado). 45.000 euros. Contactar tm. 918191788 ou 927798991 Diário do Alentejo nº 1529 de 12/08/2011 2ª Publicação
Diário do Alentejo nº 1529 de 12/08/2011 2ª Publicação
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MINISTÉRIO DAS FINANÇAS
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS
DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS
DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS
DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS
SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248
SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248
SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248
ANÚNCIO VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES N.º da Venda: 0248.2011.64 - Executado: José Fernando Horta Parreira por reversão de Fermentopão - Doces Conventuais, Lda Prédio urbano destinado a comércio, composto de r/c com oito divisões, varanda e quintal, com a área total de 240,9700 m2, sito na Rua da Vitória nº 3 e Av. 1º de Maio nºs 2, 4, 6 em Moura, freguesia de Santo Agostinho, concelho de Moura, inscrito na respectiva matriz sob o artigo nº 1566. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOSE FERNANDO HORTA PARREIRA, residente em LISBOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-09-28 e as 10:00 horas do dia 2011-10-13. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 36.085,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-09-28, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-10-13 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200901025341 (e apensos) NIF/NIPC: 158459091 Nome: JOSE FERNANDO HORTA PARREIRA Morada: AV DOM JOÃO II 1.1603 10º ESQº B PARQUE DAS NAÇÕES - LISBOA - LISBOA 2011-07-28 O Chefe de Finanças: Manuel José Borracha Pólvora
ANÚNCIO
ANÚNCIO
VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES
VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES
N.º da Venda: 0248.2011.63 - Executado: José Fernando Horta Parreira por reversão de Fermentopão - Doces Concentuais, Lda Prédio urbano destinado a comércio, composto de r/c com cinco divisões e quintal, com a área total de 224,6500 m2, sito na Rua da Vitoria nº 9 em Moura, freguesia de Santo Agostinho, concelho de Moura, inscrito na respectiva matriz sob o artigo nº 690. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOSE FERNANDO HORTA PARREIRA, residente em LISBOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-09-27 e as 10:00 horas do dia 2011-10-12. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 39.466,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-09-27, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-10-12 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200901025341 (e apensos) NIF/NIPC: 158459091 Nome: JOSE FERNANDO HORTA PARREIRA Morada: AV DOM JOÃO II 1.1603 10º ESQº B PARQUE DAS NAÇÕES - LISBOA - LISBOA 2011-07-28 O Chefe de Finanças: Manuel José Borracha Pólvora
N.º da Venda: 0248.2011.62 - Predio urbano destinado a habitação, composta de r/c com sete divisões, 1 forno e 1 divisão, com a área total de 220,0000 m2, sito na Rua da Vitoria em Moura, freguesia de Santo Agostinho, concelho de Moura, inscrito na respectiva matriz sob o artigo nº817. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOSE FERNANDO HORTA PARREIRA, residente em LISBOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-09-26 e as 10:00 horas do dia 2011-10-11. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 29.106,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-09-26, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-10-11 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200901025341 (e apensos) NIF/NIPC: 158459091 Nome: JOSE FERNANDO HORTA PARREIRA Morada: AV DOM JOÃO II 1.1603 10º ESQº B PARQUE DAS NAÇÕES - LISBOA - LISBOA 2011-07-28 O Chefe de Finanças: Manuel José Borracha Pólvora
6 / cadernodois / Diário do Alentejo /12 de agosto de 2011
institucional/diversos Diário do Alentejo nº 1529 de 12/08/2011 Única Publicação
CÂMARA MUNICIPAL DE ALJUSTREL Para efeitos do disposto no n.º5 do artigo 6º do Decretolei n.º212/2009, de 3 de Setembro, conjugado com a Lei n.º12-A/2008, de 27 de Fevereiro, torna-se público que, por deliberação tomada em reunião de Câmara de 10/08/2011 e por meu despacho de 10/08/2011, se encontra aberto, pelo prazo de 3 dias úteis, procedimento concursal comum para constituição de relação jurídica de emprego público por tempo determinado – contrato a termo resolutivo certo, a tempo parcial, ao abrigo do disposto no Decreto-lei n.º212/2009, de 3 de Setembro, para os seguintes postos de trabalho: – 1 Professor de Inglês, com horário de trabalho de 15 horas semanais e remuneração mensal de 720 €; – 1 Professor de Inglês, com horário de trabalho de 12 horas semanais e remuneração mensal de 576 €; – 1 Professor de Música, com horário de trabalho de 10 horas semanais e remuneração mensal de 480 €; – 2 Professores de Música, com horário de trabalho de 8 horas semanais cada e remuneração mensal de 384 €; – 1 Professor de Música, com horário de trabalho de 6 horas semanais e remuneração mensal de 288 €; –- 2 Professores de Actividades Lúdico-Expressivas, com horário de trabalho de 8 horas semanais cada e remuneração mensal de 384 €. No caso do Professor que for designado coordenador de cada actividade de enriquecimento curricular acresce o valor de 24 € por mês ao vencimento acima indicado. 1 - Data da divulgação da oferta de trabalho: a presente oferta de trabalho decorrerá nos dias 16, 17 e 18 de Agosto, e será publicitada na página da Internet da Câmara Municipal de Aljustrel em www.mun-aljustrel.pt. 2 - Caracterização dos Postos de Trabalho e Local de trabalho: Ensino de Inglês, Música e Actividades LúdicoExpressivas, nas escolas básicas do 1º ciclo do concelho de Aljustrel, no âmbito das actividades de enriquecimento curricular. 3 - Requisitos de admissão: os determinados no artigo 9º do Regulamento de acesso ao financiamento do programa das actividades de enriquecimento curricular no 1º ciclo do ensino básico aprovado pelo Despacho n.º 14460/2008, da Ministra da Educação, alterado e republicado pelo Despacho n.º8683/2011, do Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Educação, publicado no Diário da República, 2ª Série, N.º122, de 28 de Junho de 2011, no caso dos Professores de Inglês; os determinados no artigo 16º no caso dos Professores de Música e os determinados no artigo 18º-B no caso dos Professores de Actividades Lúdico-Expressivas. 4 - Duração dos contratos: os presentes contratos terão início após a conclusão do presente procedimento concursal e até ao termo do ano escolar 2011/2012. 5 - Critérios e procedimentos de selecção: avaliação curricular. Em caso de empate serão realizadas entrevistas profissionais de selecção. 6 - Formalização das candidaturas: as candidaturas deverão ser formalizadas até ao termo do prazo acima fixado, mediante preenchimento do formulário electrónico, disponível na página electrónica da Direcção Geral de Recursos Humanos da Educação, em www.dgrhe. min-educ.pt. 7 - É constituída reserva de recrutamento até ao final do ano lectivo 2011/2012, nos termos do disposto no n.º3 do artigo 7º do Decreto-lei n.º212/2009, de 3 de Setembro Aljustrel, 10 de Agosto de 2011.
necrologia Beja AGRADECIMENTO
AGRADECIMENTO
O Vice-Presidente Carlos Teles
PRECISA-SE VENDEDORES Oferece-se Base (500€) + Comissões + Prémios = +\- 1650€ Para várias zonas de Beja, Sines, Grândola e Santiago Cacém. Tel.966048536, 937303780 ou angelo.tanganho@cabovisao.pt/
PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO
João Manuel Vaz Faleceu a 02/08/2011 A família de João Manuel Vaz, vem por este meio agradecer muito reconhecidamente à senhora doutora Cristina Galvão, assim como aos enfermeiros Pedro, Catarina e Inácia da equipa comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos BEJAMAIS, pela forma pronta e empenhada como trataram do seu familiar na perspectiva de humanamente limitar o seu sofrimento. De igual modo, agradecem a quantos manifestando o seu pesar, o acompanharam à sua derradeira morada.
MANUEL CESÁRIO ROSA PÁSCOA Lizete Augusta Rodrigues Veríssimo A família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que expressaram o seu pesar pelo falecimento da sua ente querida ocorrido no dia 3 de Agosto de 2011, assim como aos que a acompanharam à sua última morada.
(EX-DIRECTOR DE FINANÇAS DE BEJA) A família enlutada vem por este meio cumprir o piedoso dever de participar o seu falecimento ocorrido no passado dia 09 do corrente mês e, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, agradecer muito reconhecidamente a todos quantos o acompanharam à sua última morada, estiveram presentes neste momento tão difícil ou que de qualquer modo lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também com profundo reconhecimento ao Dr. José Vaz, à equipa do Serviço de Oncologia e em especial aos Dr. Sérgio Barroso e Dr. Pedro Costa, bem como ao pessoal do Serviço de Medicina I, do Hospital José Joaquim Fernandes – Beja, todo o profissionalismo, empenho e dedicação com que o acompanharam na sua enfermidade.
7 / cadernodois / Diário do Alentejo /12 de agosto de 2011
necrologia Vale de Vargo
Rua da Cadeia Velha, 16-22 - 7800-143 BEJA Telefone: 284311300 * Telefax: 284311309 www.funerariapax-julia.pt E-mail: geral@funerariapax-julia.pt
Serpa
Funerais – Cremações – Trasladações - Exumações – Artigos Religiosos
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É com enorme pesar e solidários na dor da família que participamos o falecimento do Sr. Manuel de Almeida Godinho, de 82 anos, casado com a Sra. Isabel Pica Almeida. O funeral a cargo desta Funerária realizou-se no passado dia 4 de Agosto da Casa Mortuária de Vale de Vargo para o cemitério local. A família, na impossibilidade de o fazer individualmente, agradece a todas as pessoas que pela sua presença ou de outra forma expressaram o seu pesar. Funerária Central de Serpa, Lda.
Rua Nova 31 A 7830-364 Serpa Tlm. 919983299 - 963145467
CABEÇA GORDA
CABEÇA GORDA
VALE DE AÇOR / MÉRTOLA
BEJA
†. Faleceu o Exmo. Sr. JORGE GONÇALVES BRINCHEIRA, de 74 anos, natural de Mértola. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 05, da Casa Mortuária do Hospital de Beja, para o cemitério da Cabeça Gorda.
†. Faleceu a Exma. Sra. D. ANTÓNIA SILVA GUERREIRO, de 70 anos, natural de Cabeça Gorda Beja, casada com o Exmo. Sr. Francisco João da Silva Azedo. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 08, da Casa Mortuária da Cabeça Gorda, para o cemitério local.
†. Faleceu a Exma. Sra. D. FORTUNATA DA CONCEIÇÃO PEREIRA, de 84 anos, natural de Trindade – Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizouse no passado dia 08, da Igreja de Vale de Açor, para o cemitério local.
†. Faleceu a Exma. Sra. D. UMBELINA DA CONCEIÇÃO DE ALMEIDA LUCAS, de 91 anos, natural de Santa Maria Manteigas, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizouse no passado dia 09, da Igreja Paroquial do Carmo, para o cemitério de Beja.
BEJA
BEJA
SÃO JOÃO DA TALHA / LOURES
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É com enorme pesar e solidários na dor da família que participamos o falecimento da Sra. Mariana Cândida Charrua Engrola, de 78 anos, viúva. O funeral a cargo desta Funerária realizou-se no passado dia 8 de Agosto da Casa Mortuária de Serpa para o cemitério local. A família, na impossibilidade de o fazer individualmente, agradece a todas as pessoas que pela sua presença ou de outra forma expressaram o seu pesar. Funerária Central de Serpa, Lda.
Rua Nova 31 A 7830-364 Serpa Tlm. 919983299 - 963145467
PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO
†. Faleceu a Exma. Sra. D.
Emília Rosário Santos Caracóis Irmãos, cunhados e sobrinhos cumprem o doloroso dever de participar o falecimento da sua ente querida ocorrido no dia 03/08/2011 e manifestam publicamente o seu agradecimento a todas as pessoas que se associaram a este momento doloroso ou manifestaram o seu pesar. Expressam também o seu profundo reconhecimento a médicos, enfermeiros e pessoal auxiliar do 4.º piso do Hospital de Beja e a todo o pessoal do Centro Social e Paroquial do Salvador em Beja, pela disponibilidade, apoio e ajuda prestados.
Cuba AGRADECIMENTO E MISSA DE 30.º DIA
Pedro Tiago Campos Sabóia 04.03.1987 – 15.08.2010 Sabemos que está a sorrir para nós, mas é a dor da saudade… Da mãe, mana, restante família e amigos.
MISSA
Faleceu 18-07-2011 1.º Mês de Eterna Saudade Esposa, filhos e restante família agradecem a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à sua última morada ou que de qualquer forma lhe manifestaram o seu pesar. Vêm por este meio participar que será celebrada missa pelo seu eterno descanso no dia 19 de Agosto de 2011, na Igreja Matriz de Cuba, pelas 19 horas, agradecendo desde já a todos os que se dignarem a estar presentes.
†. Faleceu o Exmo. Sr. MANUEL CESÁRIO ROSA PÁSCOA, de 74 anos, natural de Salvador - Beja, casado com a Exma. Sra. D. Maria Gertrudes Hilário Páscoa. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 10, das Casas Mortuárias de Beja, para Jazigo de Família no cemitério desta cidade
Serpa
Selmes PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO
Francisco António Covas Guerra
Foi tão triste a despedida Que não me quero lembrar Por muito que não queira Continuo a chorar Dez anos de saudade Tristeza e solidão Dê a vida as voltas que der Eu não te esquecerei não Sua esposa participa a todas as pessoas de suas relações e amizade, que manda celebrar missa por sua alma no dia 13/08/2011, sábado, pelas 19.00 horas na Igreja do Salvador em Beja, agradecendo desde já a todos os que se dignarem assistir ao piedoso acto.
†. Faleceu o Exmo. Sr. JOSÉ DE CARVALHO RODRIGUES, de 79 anos, natural de Samodães Lamego, casado com a Exma. Sra. D. Maria Luísa Mota Figueira Rodrigues. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 10, da Casa Mortuária de São João da Talha - Loures, para o cemitério local.
Consulte esta secção em www.funerariapax-julia.pt
PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO
10.º Ano de Eterna Saudade São 10 anos que passaram Que me deixaste a chorar Passem os anos que passarem Não vou deixar de te amar
Joaquim Manuel Rato Borrefo
LEONILDE JÚLIA PORTO, de 81 anos, natural de Santiago Maior - Beja, casada com o Exmo. Sr. José Maria Madureira da Cunha Porto. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 09, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério desta cidade.
Às famílias enlutadas apresentamos as nossas mais sinceras condolências.
João Picareta Perdigão Esposa, filhos, netos, irmãos, sobrinhos e restante família cumprem o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente querido ocorrido no dia 04/08/2011 e na impossibilidade de o fazer individualmente vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que de qualquer forma manifestaram o seu pesar.
Rosa Conceição Dias João Nasceu 06.01.1931 Faleceu 05.08.2011
Faleceu a Exma. Sra. Rosa Conceição Dias João, natural de Selmes, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 06, da Casa Mortuária de Selmes para o cemitério local. Sua família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, agradece por este meio a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou de outro modo manifestaram o seu pesar.
AGÊNCIA FUNERÁRIA SERPENSE, LDA.
AGÊNCIA FUNERÁRIA ESPÍRITO SANTO, LDA.
Gerência: António Coelho Tm. 963 085 442 – Tel. 284 549 315 Rua das Cruzes, 14-A 7830-344 SERPA
Tm 963044570 – Tel. 284441108 Rua das Graciosas, 7 7960-444 VILA DE FRADES/ VIDIGUEIRA
Vila Nova de S. Bento
Faleceu a Exma. Sra. Rosa Bárbara Dias de 88 anos, natural de Serpa (Salvador). O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 5 de agosto da Casa Mortuária de Vila Nova de São Bento para o cemitério local. Na impossibilidade de agradecer pessoalmente a todas as pessoas que compareceram e manifestaram o seu pesar, a família, vem por este meio expressar o seu agradecimento a todos os que estiveram presentes. AGÊNCIA FUNERÁRIA BARRADAS, LDA. Rua do Outeiro nº 21 Vila Nova de S. Bento
CAMPAS E JAZIGOS DECOR AÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL “DESDE 1800”
Rua de Lisboa, 35 / 37 – Beja Estrada do Bairro da Esperança Lote 2 Beja (novo) Telef. 284 323 996 – Tm.914525342
marmoresmata@hotmail.com
8 / cadernodois / Diário do Alentejo /12 de agosto de 2011
Outras novidades
Filatelia
Espaço bd
Geada de Sousa
“Je n’oublie rien!”, por Yves Sente e Giulio De Vita, sob edição Lombard. É o primeiro tomo da série “Kriss de Valmor”, por sua vez série de “Les Mondes de Thorgal”.
Luiz Beira com apoio técnico da Desipaper/Torre da Marinha
Exposições nacional e inter-regional já têm data
A
s exposições nacional e a inter-regional de filatelia já têm data marcada. Os dois certames irão decorrer em simultâneo na Póvoa do Varzim, de 7 a 12 de dezembro, e serão organizados pela Associação Poveira de Colecionismo. Estes eventos tiveram a sua realização programada para o mês de outubro mas, por dificuldades inesperadas de disponibilização de espaço digno e adequado para o efeito, tiveram que ser adiados para o aludido mês de dezembro. Neste mesmo mês, no dia 1, terá lugar em Évora a celebração do Dia do Selo em Portugal, efeméride que se comemora anualmente, no nosso país, desde 1955. Este ato festivo é promovido pela Federação Portuguesa de Filatelia (FPF) e será organizado pelo clube filatélico local, a Confraria Timbrológica Meridional Armando Álvaro Bóino de Azevedo (Ctmaaba). Integrada nas comemorações decorrerá uma exposição em que serão mostradas algumas coleções monárquicas e republicanas. Na mesma ocasião a FPF efetuará o seu congresso, durante o qual será assinado um protocolo com a sua congénere da Croácia. Ainda para dezembro está agendada uma mostra filatélica que será realizada pelos Dadores de Sangue e que decorre de 5 a 8 de dezembro. Para datas anteriores, e também no sul do País, estão previstas quatro exposições, a organizar pelo Clube Nacional de Maximafilia (CNM), pelo Núcleo de Colecionismo do Centro Cultural e Desportivo do Hospital José Joaquim Fernandes de Beja (CCD-HJJF), pela secção filatélica dos Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António (SFBV) e pelo Núcleo de Filatelia de Faro (NFF). A exposição da APM, embora promovida por esta entidade com sede na Amadora, será realizada pela secção filatélica dos Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António (SFBV). O certame é dedicado ao tema
“Turismo” e decorrerá no dia 9 de setembro, data do segundo aniversário do CNM. Serão emitidos dois selos personalizados que reproduzem as típicas charretes do Algarve e da Costa do Sol e um carimbo comemorativo que reproduz a charrete algarvia. A SFBV também realizará a II Algarpex. A Algarpex – 2011 é uma realização da SFBV e terá lugar no salão dos Bombeiros Voluntários, de 1 a 12 de novembro. O certame é aberto a todos os filatelistas naturais ou residentes no Algarve e todos os sócios dos agrupamentos filatélicos algarvios: SFBV, AFAL – Associação Filatélica Alentejo-Algarve, secção filatélica do Lions Clube de Portimão e NFF. A participação no certame também está aberta a todos os filatelistas da Andaluzia, tendo sido para o efeito convidado o Círculo Filatélico y Numismático de Huelva, clube que na edição anterior também foi convidado Esta exposição é a segunda deste tipo. A primeira teve lugar em Portimão entre 13 e 21 de novembro do ano passado, foi organizada pela AFAL e nela participaram 51 coleções, das quais seis eram de filatelistas espanhóis. A exposição do NFF decorre de 1 a 15 de outubro, na biblioteca da Universidade de Faro. No dia da inauguração funcionará na biblioteca da Universidade um posto de correio provido com um carimbo comemorativo dedicado a Maria Veleda, distinta republicana natural daquela cidade, filatelizada no selo de 0,32 €, da emissão “Mulheres da República”, de 5 de outubro de 2009. A Philapex será realizada pelo CCD-HJJF e terá lugar no dia 8 de outubro, na sua sede. Este tipo de certame filatélico é uma competição entre dois clubes, sendo um o organizador e o outro o convidado; neste caso o convidado é a Ctmaaba. As ilustrações mostram-nos algumas das peças filatélicas da SFBV com o seu primeiro selo personalizado.
Salvando o lince
C
om argumento de Bruno Pinto e arte gráfica de mestre José Garcês, sob edição da Liga para a Proteção da Natureza, foi publicado o precioso álbum “Lince Ibérico, a sua história em Portugal”. A obra foi apresentada a 3 de junho no Espaço Inovintes, em Moura, com a presença dos autores, estando também
aí patente uma bela exposição de originais de pranchas desta obra. É uma notável publicação didática, esmeradamente marcada pelo grafismo de mestre Garcês que, aconselha-se, deve ser de leitura obrigatória. Os interessados (e que sejam muitos e muitos!) deverão contactar para a Liga para a Proteção da Natureza.
Tudo sobre... A Asa iniciou a publicação de uma série, “Tudo sobre...”, na versão mini-álbuns, onde cada um versa a “biografia” dos mais diversos personagens da série “Astérix”.
Sept Survivants Editora: Delcourt. Autores: Luca Blengino e Denys. Obra: “Sept Survivants”, oitavo tomo da série “Sept...”.
O acaso reúne sete personagens que se vão sentir “encarcerados” num estranho túnel rodoviário. Teria sido uma armadilha programada que os juntou?!... O certo é que todos vão viver um pesadelo infernal, onde não faltarão tenebrosos e sanguinários zombies, bem vampirescos. Uma aventura violenta. Um verdadeiro e terrível sufoco.
Os três primeiros são: “Tudo sobre Obelix”, “Tudo sobre Cleópatra” e “Tudo sobre Atrevidix” (Goudurix, de nome original).