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Xutos na Vidigueira
JOSÉ SERRANO
e ou outras músicas e festas em Castro Ver Moura e Vale do Poço págs. 12/13 Verde,
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SEXTA-FEIRA, 9 SETEMBRO 2011 | Diretor: Paulo Barriga Ano LXXIX, Nº 1533 (II Série) | Preço: € 0,90
Construção civil de Beja Aulas começam com Carmo na corrida pelo PS Ourique homenageia nas ruas da amargura 30 mil no desemprego com críticas de Ameixa deputados por Beja Há dezenas de prédios novos por vender. A construção civil estagnou quase por completo em Beja, cidade onde há uma década atrás se comercializavam as casas mais caras do País. As agências imobiliárias ficam com os imóveis em carteira durante meses e anos. A banca retrai-se nos empréstimos e as famílias começam a optar por soluções de aluguer. pág. 7
Entrevista exclusiva a Joaquim Páscoa, presidente do Sindicato dos Professores da Zona Sul e Ilhas, sobre a reentrada escolar que terá lugar já esta segunda-feira. Num ano letivo que está marcado pelo desemprego dos professores contratados, pelo fecho de escolas, pelo aumento de alunos nas turmas, pela avaliação do corpo docente e pela extinção das DRE. pág. 5
O atual presidente da Câmara de Ourique é, para já, o principal candidato à sucessão de Luís Pita Ameixa na Federação do Baixo Alentejo do Partido Socialista, em eleições que apenas se realizam em outubro de 2012. O atual detentor do cargo já considerou este anúncio de “prematuro e desajustado”. Pedro do Carmo prefere falar em “mudança tranquila”. pág. 6
Na próxima segunda-feira, a propósito da inauguração da exposição “Breve História do Parlamentarismo Português”, vão ser relembrados e homenageados em Ourique todos os deputados que desde a Assembleia Constituinte foram eleitos pelo círculo de Beja. A atual presidente do parlamento, Assunção Esteves, recebe a “chave de honra” da vila”. pág. 15
“Adiar a construção do IP8 é dar tiros nos pés” João Rocha
“É lamentável. A ligação à fronteira é fundamental” Pulido Valente
As obras da autoestrada A-26, que liga o litoral ao interior do Baixo Alentejo, deverão estar concluídas em setembro do próximo ano. No entanto, ao contrário do que se previa, a via terminará na rotunda de São Brissos. O troço Beja/Baleizão, incluindo a variante poente de Beja, e a ligação a Vila Verde de Ficalho não tem “perspetivas de concretização”, segundo a Estradas de Portugal. Oposição parlamentar e autarcas criticam fortemente esta decisão. págs. 2/3
Estradas de Portugal revelam que ligação entre Beja e Baleizão não tem “perspetivas de concretização”
Governo deixa IP8 em suspenso PUB
Diário do Alentejo 9 setembro 2011
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Estrada entre Mombeja e Beringel inaugurada
Na capa
Os trabalhos de requalificação da estrada municipal 529, entre Mombeja e Beringel, estão concluídos, permitindo que seja inaugurada no próximo dia 16, às 18 horas. A via foi repavimentada e os aquedutos foram
desobstruídos e limpos, tendo-se ainda colocado nova sinalização vertical e horizontal. A obra, que foi iniciada a 17 de fevereiro, teve um custo de 412.356 euros e foi comparticipada a 85 por cento por fundos do QREN.
O IP8 (...) foi desde sempre considerado como uma via estruturante de promoção da coesão nacional e de combate à desertificação”. João Rocha
Ligação de Beja à fronteira mais uma vez adiada
A-26 termina em S. Brissos
A
s obras na A-26, a autoestrada que faz a ligação de Sines à capital do Baixo Alentejo, deverão estar concluídas em setembro do próximo ano. Os trabalhos estão a decorrer, subsistindo apenas uma dúvida quanto ao desenho final, na zona envolvente de Ferreira do Alentejo, devido à “interferência com achados arqueológicos”, disse ao “Diário do Alentejo” Ana Tomaz, da administração da Estradas de Portugal (EP). No entanto, a nova via terminará no nó de São Brissos, onde fará a ligação à EN 121, a poente de Beja. O troço Beja/Baleizão,
A ligação de Sines a Vila Verde de Ficalho fica, por ora, em S. Brissos. O troço Beja/ Baleizão, incluindo a variante poente de Beja e a ligação à fronteira não tem “perspetivas de concretização”. Texto Aníbal Fernandes
incluindo a variante poente de Beja e a ligação a Vila Verde de Ficalho, não estão nesta concessão, “uma vez que a declaração de impacto ambiental foi emitida em fase posterior”. O traçado do IP8 já foi aprovado em sede de avaliação de impacto ambiental, mas a EP diz que “neste momento não há
perspetivas para a concretização deste lanço”. Pulido Valente lamenta “É uma notícia triste e lamentável”, é deste modo que Jorge Pulido Valente, reage à notícia da suspensão do IP8. Para o autarca, “a ligação à fronteira é fundamental” e tão importante como a ligação do aeroporto a Sines.
O autarca espera que esta decisão não ponha em causa “a continuidade do projeto, de forma a que se possa retomá-lo quando existirem condições financeiras” mais favoráveis. Oposição protesta O adiamento
sine die da conclusão do IP8 é criticado, unanimemente, pela oposição que vê nesta decisão do
Governo um “desinvestimento” no distrito de Beja. Pita Ameixa, deputado do PS, citado pela Rádio Pax, diz que “as decisões do Governo merecem a maior preocupação” e reclama “solidariedade do todo nacional” para com as regiões mais pobres do País. Por seu lado, João Ramos diz que o Governo está a fazer “o contrário” daquilo que seria preciso”. Para o deputado comunista “é preciso investimento para haver desenvolvimento” e, consequentemente, “criar riqueza”, sem a qual “o País não sairá da situação em que se encontra”.
João Rocha, presidente da Câmara de Serpa
Adiar a construção do IP8 é “dar tiros nos pés”
“J
á sabemos que nada de bom tem vindo dos nossos governantes e esta é uma notícia que já não nos surpreende porque todas as medidas e todas as decisões políticas que poderiam fomentar o desenvolvimento do interior e o bem-estar dos portugueses têm vindo, nos últimos anos, a ser retiradas ou adiadas sine die. Têm sido anos perdidos…”, é
assim que o presidente da Câmara de Serpa, João Rocha, em declarações ao “Diário do Alentejo”, reage à possibilidade de mais um adiamento à construção do IP8. O autarca recorda que “o IP8 está previsto desde 1998 – com a aprovação do Plano Rodoviário Nacional 2000 - e foi desde sempre considerado como uma via estruturante de promoção da coesão
nacional e de combate à desertificação”. E acrescenta que mais recentemente, em 2007, o ProtAlentejo referia que “o corredor rodoviário Sines – Beja – Andaluzia cria uma importante ligação entre a costa alentejana e a província espanhola da Andaluzia potenciando, desta forma, o raio de influência das atividades ali localizadas a esta área do sul do território espanhol”. No
entanto, “quase a seguir saiu a informação de que o IP8 seria efetuado apenas até Beja e o troço BejaFicalho seria apenas requalificado. As notícias seguintes foram sempre de sucessivos adiamentos”, lamenta João Rocha. Para o autarca da cidade branca “as opções de desinvestimento no interior surgem agora sob a capa protetora da troika, mas a verdade
é que não há, nem houve, vontade política de olhar para esta região enquanto polo de desenvolvimento, em que o regadio e a ligação a Espanha são de destacar”, afirma, acrescentando que esta situação “é um contrassenso – é dar tiros nos pés – agravado pela necessidade de serem criadas sinergias com outros empreendimentos, como o aeroporto de Beja e Alqueva”.
É uma notícia triste e lamentável. A ligação à fronteira é fundamental e tão importante como a ligação do aeroporto a Sines. Jorge Pulido Valente
Vestígios arqueológicos atrasam obra
O
autarca, já que a autoestrada vai ficar interrompida a meio do percurso. No estudo de impacto ambiental do IP8 e IP2, aprovado em março último e a que o “Diário do Alentejo” teve acesso, apenas são referidos, no item do património, cinco “ocorrências” entre Beja e Baleizão: uma calçada romana e um poço, no IP2; os montes da Fonte da Areia e do Carrasco e a Romeirã, no IP8. A arqueóloga Conceição Lopes, do Instituto de Arqueologia da Universidade de Coimbra, e uma das maiores especialistas do período romano no distrito de Beja,
Alternativa O lance da A-26 entre Porto Torrão e Beringel continua em estudo
Câmara de Serpa contra Estradas de Portugal
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Ferreira do Alentejo
troço entre Porto Torrão e Beringel, ao contrário do resto da obra, encontra-se parado devido ao achamento de vestígios arqueológicos da época pré-romana e que obrigaram a Estradas de Portugal a procurar uma alternativa ao traçado original. Aníbal Costa, presidente da Câmara de Ferreira do Alentejo, foi informado da situação em julho, aguardando que lhe seja comunicada a solução final. No entanto, o previsível atraso na construção deste lanço, é visto como uma “incongruência” pelo
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contactada pelo “Diário do Alentejo”, mostrou-se muito preocupada com a preservação de “importantes vestígios de estruturas de propriedade agrária que vão do período pré-romano até à época medieval” que “estão publicados”, mas que não aparecem referenciados no estudo de impacto ambiental. A arqueóloga chegou a ser contactada para participar no estudo em questão mas, entretanto, deixou de ter notícias da Arqpais, empresa de consultadoria responsável pelo trabalho: “devem-se ter desinteressado”, explica.
Câmara Municipal de Serpa acusa de “prepotência” a empresa Estradas de Portugal (EP), a propósito do corte na Estrada Nacional 265 (Serpa- Mértola), devido às obras na ponte sobre a ribeira de Limas, em Santa Iria. “A interdição total do tráfego” na ponte, num “período previsto de 45 dias” é uma situação que a Câmara Municipal de Serpa tem “desde há bastante tempo tentado resolver, nomeadamente propondo à Estradas de Portugal vias alternativas menos lesivas dos interesses da população e do estado de conservação das estradas municipais”, refere a autarquia em comunicado, lamentando que nenhuma das suas propostas tenha obtido “qualquer atenção positiva” por parte da empresa. A autarquia manifesta assim o seu “repúdio” pela “forma prepotente” como a EP tem lidado com todo este processo, “numa obra que tem sido sucessivamente adiada e que não tem acautelado as necessidades e interesses do município e dos seus habitantes”. O município de Serpa recorda igualmente que, devido às obras de reabilitação em curso e consequentes cortes de trânsito na EN 265, “há cerca de dois anos que o trânsito nessa área da serra de Serpa está a ser desviado para a rede de estradas municipais, originando desgastes suplementares a nível do piso e um grande transtorno para os utilizadores”. Em reação a esta posição, a concelhia de Serpa do PS acusa o executivo comunista de “demagogia”, já que “a Câmara Municipal de Serpa sabe que a única alternativa viável é a estrada municipal n.º1097, conhecida como estrada do Cruzeiro e que esta está em péssimas condições há muitos anos, intransitável nalguns troços”. Uma via, dizem os socialistas, que “não oferece condições de segurança” e cujo mau estado do piso se deve, em grande parte, “ao movimento de camiões da própria câmara municipal”.
Diário do Alentejo 9 setembro 2011
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O Governo quer ainda cancelar seis dos 10 troços do Baixo Tejo, o que resulta numa poupança de 270 milhões de euros. Quatro dos seis troços em questão diziam respeito à manutenção e conservação. Os restantes eram novas construções.
Novo espaço ajardinado em Castro Verde
Diário do Alentejo 9 setembro 2011
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Estão a decorrer, por administração direta, os trabalhos de requalificação urbana com vista à criação de um espaço ajardinado junto ao Parque de Campismo, na rua Timor Lorosae, articulando a sua existência com o Parque da Liberdade. A obra tem como objetivo a valorização desta área enquanto espaço público, bem como o seu embelezamento, dotando-a de um conjunto de equipamentos de lazer, de forma a incentivar a prática de atividade física pelas diferentes faixas etárias, em espaço verde e ao ar livre.
Mértola remodela parque desportivo A Câmara Municipal de Mértola iniciou a obra do Parque Desportivo e de Lazer Municipal, um espaço que vai ser totalmente remodelado de modo a permitir o seu uso diário pelos moradores. A obra será executada no prazo de um ano. Além da transformação do espaço em termos de paisagem, da zona entre o campo de futebol e o infantário, o parque vai dispor de um conjunto de valências como um quiosque, esplanada, sanitários, parque infantil, uma zona relvada, uma pérgula, um parque de merendas, jogos tradicionais, minigolfe e uma zona destinada a desportos radicais. O parque vai também ter uma zona de estacionamento, miradouros, um dos quais com vista para o castelo de Mértola, um circuito de manutenção, um circuito de reabilitação para seniores e um xadrez gigante.
Hoje
Eletrificação da linha de Beja foi ontem a votos na AR
A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, voltou a alertar para a impossibilidade da conclusão do projeto de Alqueva até 2013, como garantia o anterior Governo. Em visita ao certame agropecuário Expomor, que decorreu recentemente em Montemor-o-Novo, a governante afirmou que “perante as condições atuais de financiamento” do País, “não será possível terminar, até 2013”, o projeto de Alqueva, sendo necessário fasear a conclusão da obra. No presente momento, concretizou, tendo em conta que Portugal está “sob um programa de auxílio financeiro”, são necessários “cortes de despesa em todo o lado” e o País não tem “condições para ir ao mercado buscar esse dinheiro todo” de que o Alqueva precisa, sobretudo “nestes dois anos que são os mais difíceis”. Nesse sentido, a prioridade no que toca à componente agrícola de Alqueva é “usar o que já está feito” ao nível do regadio como modelo de “boas práticas”. O projeto, disse, tem que ser “reescalonado e, ao mesmo tempo, vamos dar toda a prioridade na mobilização de vontades para que as terras que já existem de regadio, e já são muitas, mais de 50 mil hectares, possam ser efetivamente aproveitadas”. Sobre a Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), gestora do empreendimento de fins múltiplos, a ministra explicou que estão a ser avaliadas as hipóteses sobre o seu futuro, mas a “inclinação” é para que “termine”. No caso da extinção, a rede secundária do regadio pode vir a ser concessionada às associações de regantes.
Movimento “Beja Merece” sente-se traído
O
movimento “Beja Merece” reuniu-se no início da semana para uma análise da recente discussão (na sexta-feira, 2), em plenário da Assembleia da República, dos projetos de resolução sobre as ligações ferroviárias a Beja, apresentados pelo PCP, BE e Os Verdes. Na reunião, onde se mobilizaram os bejenses para ações de luta futuras, Florival Baiôa, um dos rostos do movimento e também presidente da Associação de Defesa do Património de Beja, frisou que “é importante voltar a manifestar a indignação junto dos partidos que assumiram compromissos com o movimento e que agora não estão dispostos a cumpri-los”. A votação dos projetos de resolução estava prevista para ontem, quinta-feira, já depois do fecho da presente edição. Os documentos defendem, na sua globalidade, a ligação ferroviária direta entre Beja e Lisboa, a eletrificação do troço Casa BrancaOurique e a manutenção da ligação ferroviária entre o Alentejo e o Algarve, via Funcheira, coincidindo com as exigências da petição “Ramal de Beja e outras dores de alma”, entregue pelo movimento de cidadãos
em fevereiro, no Parlamento, com 15 071 assinaturas. O PCP, pela voz do seu deputado eleito por Beja, João Ramos, garantia uma votação “favorável” e lançava críticas aos seus colegas de círculo, do PSD e PS, por na “região dizerem uma coisa e na Assembleia fazerem outra”. Recorde-se que, na sexta-feira, 2, o PSD e o CDS-PP defenderam que eventuais investimentos da linha ferroviária do Alentejo necessitam de “estudos de viabilidade económica” e de uma “análise da rede ferroviária como um todo”. Mário Simões, social-democrata eleito pelo distrito, declarou “não estar ainda definido” o sentido de voto da bancada e que, face à atual situação económica do País, “não é possível fazer muito mais” do que o referido estudo de viabilidade. A bancada socialista também não tinha ainda clarificado a sua posição, mas Luís Pita Ameixa, eleito por Beja, garantiu “manterse ao lado dos interesses da região”, independentemente do que viesse a ser decidido. O socialista acusou também os três partidos proponentes dos projetos de resolução de “oportunismo político”.
Preço dos cereais sobe em flecha
Custo do pão pode aumentar
O
Assunção Cristas
JOSÉ FERROLHO
“Não é possível” concluir Alqueva até 2013
secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, admitiu a possibilidade de um aumento do custo do pão, consequência do preço dos cereais que disparou 76 por cento no último ano e deve continuar a subir. “Claro que se os preços (dos cereais) persistirem, é possível que haja um impacto (no pão)”, considerou. O governante referiu que como “o pão é um produto transformado, o impacto da subida de cereais não se sente tão imediatamente”, mas
não excluiu essa possibilidade. Portugal importa 75 por cento dos cerais que consome e o secretário de Estado acredita que é possível diminuir a dependência do exterior nesta e outras áreas responsáveis por um défice de quatro mil milhões de euros na balança comercial agrícola portuguesa. Segundo defendeu, o País pode também aumentar a produção interna com a conversão das explorações de sequeiro para regadio, além da investigação de variedades que tenham maiores produtividades em zonas difíceis e com climas secos.
José Diogo Albuquerque entende que essa solução não necessitará de novos investimentos, mas a rentabilização dos já existentes, como é o caso do projeto de 100 mil hectares de regadio do Alqueva, no Alentejo. “Já houve bastante investimento no regadio, falta averiguar e perceber porque é que não há mais aumento e conversão dos produtores de cereais para regadio. Nós temos um projeto com à volta de 100 mil hectares para área de regadio, estão 50 mil feitos, mas só 10 mil a funcionar”, disse.
Para o secretário de Estado, “é importante esta reconversão”. Porém, deixou um alerta aos agricultores “porque, muitas vezes, quando há aumentos de preços há uma adesão de moda a um certo tipo de cultura, mas os preços sobem e depois voltam a descer”. “Nós vimos isso no leite, em 2007. Houve uma euforia com os preços altos e depois os preços desceram e entrámos numa crise do leite. Portanto, aqui há que ter sempre muita calma e ponderação. Cabe-nos também dar esses dados e fazer as previsões”, afirmou.
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Mário Simões, deputado social-democrata eleito por Beja, reuniu-se esta semana com a Associação de Beneficiários da Obra da Rega de Odivelas (Aboro), que lhe transmitiu as suas preocupações quanto ao futuro do regadio na região. A Aboro gere um perímetro de rega de 12 mil hectares, numa lógica de “proximidade” com os agricultores, o que é um exemplo que pode ser “replicado”, referiu o deputado bejense.
Editorial Nós
O
utra vez, nós. O jornal. Este jornal. O “Diário do Alentejo”. Faz agora precisamente oito meses que iniciámos a empreitada de o endireitar, salvo seja. De o retirar da letargia e do abandono a que tinha sido votado nos últimos anos. Não sabemos se o conseguimos. Ainda. Temos dúvidas, muitas, aliás. E tínhamos um plano, ainda o temos, que está em marcha. Umas vezes mais acelerada outras nem por isso. No verão atravessámos uma considerável fase do nem por isso. Mas desde o início do ano que fizemos algumas modificações. Mudámo-lo de casa, arejámo-lo e mudámos-lhe o aspeto. Mexemos-lhe nas entranhas. Espicaçámo-lo. Injetámos-lhe adrenalina no doseamento possível, ainda assim, para alguns, acima da porção recomendável. Antecipamos a nova ortografia. E ainda nos custa tanto escrever determinadas palavras na moderna maneira de o fazer. Tentámos, ainda estamos a tentar, que os vivos tivessem aqui um nadinha mais de evidência do que os mortos até então tinham. Trouxemos gente nova para falar de coisas novas e de ideias novas. Livremente. Ressuscitámos-lhe a edição eletrónica. Ligámo-lo ao mundo. E ensaiámos uma maior aproximação às pessoas, às suas realizações, aos seus méritos. À região. Retirámos-lhe do cabeçalho os dizeres “regionalista e independente”. Porque achámos que deles não éramos merecedores. Ainda hoje o achamos. Esvaziámos, em jeito de quarentena ou de simples zaragatoa sanitária, a bolha da política que nas suas páginas doentiamente inflava, como um cisto purulento. Banimos a trica, o oportunismo, a manha e fizemos costas largas às pressões externas que de forma sorrateira, mas inútil, permaneceram. Decisão arriscada, esta que não agradou a todos, a certos, aos tais. Mas este jornal merece mais, muito mais. Já para a semana vamos dar-lhe mais. Um nadinha mais. Vamos criar novas páginas ligadas precisamente à política, às autarquias, à economia, ao humor. Na antecipada certeza que alguns, os certos, os tais, continuarão a franzir o sobrolho à mudança e à inquietação. Este artigo vem no plural porque é no plural que o jornal, este jornal, agora se faz. Todos os dias. E por isso este editorial não leva outra assinatura que não aquela que vem no título.
Os tribunais custam a dar resposta, sobretudo o Tribunal Administrativo de Beja, onde os processos estão anos e anos parados. Acho que temos lá casos há mais de 10 anos, o que torna qualquer tipo de justiça impraticável.
Sindicato defende fim das direções regionais de Educação
30 mil professores no desemprego
Está tudo a postos para o início do novo ano letivo na próxima segundafeira. Da parte dos professores a ideia é de que o novo ano começará sem grandes problemas, isto sem contar com o aumento do número de docentes desempregados. “Os maiores problemas são os que vêm de trás”, diz Joaquim Páscoa, presidente do Sindicato dos Professores do Sul e Ilhas, que revela estar “ completamente de acordo” com a anunciada extinção das direções regionais de Educação, que em vez de simplificarem os processos se tornaram “elementos de desestabilização e de empecilho” para os professores e para as escolas. Sobre a nova diretora regional, o dirigente sindical afirma conhecê-la “ainda mal”. Mas diz esperar “sempre o melhor” quando entra uma nova administração. Joaquim Páscoa critica também o facto de haver professores que têm processos parados no Tribunal Administrativo de Beja “há mais de 10 anos, o que torna qualquer tipo de justiça impraticável”. Entrevista Carlos Júlio Estamos a poucos dias da abertura do ano letivo. Que expetativas tem o sindicato? As escolas vão abrir a tempo e horas?
As escolas agora já abrem todas a tempo e horas. As condições em que vão abrir é que poderão ser diferentes umas das outras. Pode haver professores que ainda não estejam colocados, o que afeta algumas disciplinas, mas não será em muitos casos. Os principais problemas que vão existir serão aqueles para os quais já tínhamos alertado no encerramento do ano escolar. E que problemas são esses?
Prendem-se com o aumento do número de alunos por turma e com algumas mexidas que houve na organização das escolas, o que faz com que haja menos professores e, logicamente, mais desemprego. Nós estimamos à volta de 30 mil os professores que vão ficar desempregados a nível nacional. A questão da avaliação continua a criar instabilidade nas escolas?
Sim. E também é possível que essa questão provoque alguns problemas. A 31 de agosto terminou todo o processo das avaliações e, a partir do regresso às escolas e das comissões de avaliação começarem a trabalhar, haverá toda a fase de reclamações e de recursos que poderá gerar alguma instabilidade. A avaliação ainda é um dos pontos em diferendo entre os sindicatos e o novo Ministério da Educação?
É uma questão que está em aberto, mas tanto quanto nos parece o ministério está
Joaquim Páscoa
desejando ver-se livre desse problema. Perceberam que foi esse assunto que, durante o Governo anterior, fez mover os professores e estão desejosos de fechar esse dossiê. Há um ano houve uma grande contestação ao encerramento de algumas escolas do primeiro ciclo. Como está o processo?
Está tudo parado, mas vai voltar à ordem do dia. Não somos, por princípio, contrários ao fecho das escolas. Pusemos foi algumas condições para que elas encerrassem. Uma delas foi a de que as populações fossem auscultadas e concordassem, que as autarquias também estivessem de acordo com esse encerramento e que os estabelecimentos de ensino para onde fossem transferidos os alunos não obrigassem a grandes deslocações. Fala-se na possibilidade de virem a fechar escolas com mais de 21 alunos, sobretudo por questões económicas. Os milhões de euros que o Governo quer cortar na educação só vão ser conseguidos com cortes nos salários. Doutra maneira não é possível. E onde é que podem cortar nos salários? Como não podem despedir imediatamente as pessoas, vão encerrar escolas e reorganizar as turmas, para terem menos professores. Como encara a extinção das direções regionais de Educação (DRE)?
A pouco a pouco as DRE foram-se transformando mais em elementos de desestabilização e de empecilho do que em órgãos de proximidade à atividade das escolas, um escalão intermédio que em vez de ajudar os problemas ainda os complica mais.
Que tipo de problemas?
Nomeadamente professores que recorriam à DRE e que nunca obtinham respostas ou eram remetidos para os organismos do ministério em Lisboa. E andávamos nisto semanas e meses. As DRE não resolvem aquilo que deveriam resolver e, a nosso ver, para se realizar aquele trabalho mais vale não existirem. Em termos pedagógicos não tinham nenhuma relevância e é um bem elas acabarem. No entanto, gostaríamos de participar nessa discussão, porque há competências que se vão ter que manter, muitas delas terão que ser transferidas para as escolas, aumentando a sua autonomia pedagógica, o que é também muito positivo. Qual é a opinião do Sindicato sobre esta nova diretora regional, que tomou posse recentemente?
Nós conhecemos muito mal esta nova direção. Sabemos quem são, mas desconhecemos o seu trabalho na administração. Por outro lado, as DRE têm hoje muito pouca autonomia. Mas nós esperamos sempre o melhor quando entra uma nova administração. Esperamos que haja uma nova atitude. Se conseguirem resolver os casos que assinalei na carta que entreguei à nova diretora já não é nada mau. Por exemplo, diminuir o litígio que existe. Os tribunais custam a dar resposta, sobretudo o Tribunal Administrativo de Beja, onde os processos estão anos e anos parados. Acho que temos lá casos há mais de 10 anos, o que torna qualquer tipo de justiça impraticável.
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Diário do Alentejo 2 setembro 2011
Mário Simões reuniu-se com Aboro
Pedro Caixinha sai do União de Leiria
Diário do Alentejo 9 setembro 2011
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Ferreira em defesa dos Bombeiros A Assembleia Municipal de Ferreira do Alentejo aprovou por unanimidade uma moção em defesa das associações humanitárias dos Bombeiros, apresentada pelos eleitos da CDU e remetida, entre outras instâncias, ao Presidente da República. O documento alerta para que se reflita acerca dos “graves danos” que está a causar às populações a aplicação da legislação vigente
A SAD da União de Leiria anunciou que chegou a acordo com Pedro Caixinha, treinador bejense, para a rescisão do contrato que ligava o treinador à equipa. O anúncio foi feito um dia depois da pesada derrota da equipa frente ao Futebol Clube do Porto. Arlindo Morais, também bejense, mantém-se na equipa técnica.
(despacho de 29 de dezembro de 2010), que determina que o direito ao transporte em ambulância deve cumprir em simultâneo dois requisitos: “insuficiência económica e justificação médica”. A moção pede também para que se reconheça que, num grande número de casos, “os Bombeiros substituem as famílias” e para que se tome consciência de que, em casos de emergência, “são dos primeiros a chegar junto das vítimas”.
Polémica em Castro Verde
Plano da Cavandela aprovado
A
Assembleia Municipal de Castro Verde aprovou o Plano de Pormenor da Cavandela. Trata-se de um projeto turístico que representará investimentos na ordem dos 600 milhões de euros. O Plano de Pormenor da Cavandela mereceu o parecer positivo dos eleitos da CDU, mas contou com três abstenções e um voto contra dos representantes do PS. O executivo da Câmara Municipal de Castro Verde considera que “este foi um momento muito importante para o concelho”, lembrando que se seguem, agora, os projetos de execução, para posteriormente poderem ser aprovados. Durante a reunião da Assembleia Municipal de Castro Verde, Manuel António Domingos, antigo
presidente da Junta de Freguesia de Entradas, defendeu “a obrigatoriedade de serem públicas todas as reuniões da câmara municipal e assembleia municipal, no que respeita à aprovação de qualquer categoria de instrumento de planeamento territorial”, defendendo que “nenhuma das reuniões de câmara que tinham na sua ordem de trabalhos a aprovação da versão final do Plano de Pormenor da Cavandela foram públicas”. O antigo autarca sugeriu que “fosse aberto um novo período de discussão”. Proposta, esta, que foi aceite pela bancada do PS. A líder da Assembleia Municipal de Castro Verde, contudo, considerou que este “era o momento para se dar um sinal claro de que o concelho quer que o investimento avance”.
Pita Ameixa Está de abalada
Pedro do Carmo Concorre à Federação de Beja
“Prematuro e desajustado”, diz Pita Ameixa
Pedro do Carmo quer liderar PS
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O presidente da Câmara de Ourique, o socialista Pedro do Carmo, vai candidatar-se à presidência da Federação do Baixo Alentejo do PS, nas eleições que deverão realizar-se em outubro de 2012. Pita Ameixa, presidente da Federação do Baixo Alentejo do PS, considera o anúncio “prematuro e desajustado”
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edro do Carmo diz que se candidata “motivado pela necessidade de promover o crescimento do PS” no Baixo Alentejo, de “modernizar e reorganizar a federação” e de “defender o progresso da região”. O autarca justificou a “antecedência” da apresentação da candidatura com o “desejo de promover uma mudança tranquila” na federação e “de estimular a participação de todos os militantes na construção de um projeto de futuro para o PS na região”. “Quero falar e fazer reuniões esclarecedoras com os militantes, para que a moção de orientação que apresente ao congresso seja o reflexo das opiniões dos militantes”, disse. O presidente da Federação do Baixo Alentejo do PS, Luís Pita Ameixa, contudo, considerou que o momento escolhido por Pedro do Carmo para apresentar a candidatura é “completamente prematuro e desajustado” e vai “prejudicar o PS”. “Há um período próprio. Quando abrirem os períodos eleitorais, naturalmente que todos são livres de se apresentarem, mas neste momento é completamente prematuro
e desajustado”, disse o também deputado do PS eleito por Beja. Segundo Luís Pita Ameixa, o momento é “completamente prematuro”, porque “ainda nem sequer decorreu um ano” após a eleição do atual presidente da federação e o próximo ato eleitoral só deverá realizar-se em outubro de 2012. Por outro lado, “é completamente desajustado avançar” com uma candidatura quando o PS está “também num processo de congresso nacional, do qual vai sair uma comissão para fazer uma revisão dos modos de funcionamento e organização do PS a nível geral, que levará a algumas alterações nos estatutos”. “É completamente prematuro e desajustado avançar com uma campanha eleitoral interna agora. Isto cria dificuldades ao funcionamento do partido. É muito prejudicial, porque cria divisões, ruído e, em vez de a federação poder passar a sua mensagem em nome geral do PS do Baixo Alentejo, começam a existir várias vozes a pronunciar-se sobre os temas políticos”, alertou. Pedro do Carmo, porém, escusou-se a comentar as críticas de Luís Pita Ameixa, limitando-se a dizer que o seu “princípio” é “servir o PS”. Apesar da candidatura e da eventual eleição como presidente da Federação do Baixo Alentejo do PS, Pedro do Carmo garantiu que vai manter-se como presidente da Câmara de Ourique e que “está disponível para se candidatar a um terceiro mandato à frente do município”.
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O concelho de Castro Verde recebe até ao dia 12 de outubro uma unidade móvel do Núcleo Regional do Sul da Liga Portuguesa Contra o Cancro, destinada a efetuar a 5.ª Volta do Rastreio do Cancro da Mama. O rastreio é destinado a mulheres com idades compreendidas entre os 45 e os 69 anos, convidadas a participar através de carta personalizada.
Diário do Alentejo 9 setembro 2011
Rastreio do cancro da mama em Castro Verde
Dificuldades no acesso ao crédito
Obras mal paradas em Beja Se, no passado, o vigor da construção civil marcava o pulsar da cidade de Beja, a realidade é hoje completamente diferente. Os construtores pouco ou nada constroem, as agências imobiliárias pouco vendem e as famílias pouco ou nada compram. A retração do mercado imobiliário com o epicentro na banca.
Rosado, “a aprovação de seis créditos em dez”, apesar de no passado poderem ser aprovados os dez. Uma das soluções encontradas pelas pessoas, quando confrontadas com a real capacidade de que dispõem, tem sido o arrendamento, refere Aníbal Rosado. “50 por cento dos nossos clientes querem uma moradia, mas após a qualificação que lhes fazemos, não têm capacidade para isso”. Após esta constatação, a regra geral é uma: o arrendamento, enquanto esperam por melhores dias. Se as agências imobiliárias, das maiores às mais pequenas, viram o volume de vendas decrescer nos últimos três anos, num momento em que as regras mais apertadas na concessão de crédito atingem as famílias ao comprar casas, os empresários da construção civil são duplamente afetados: as suas casas não se vendem por falta de clientes e, eles próprios, têm dificuldades em aceder ao crédito para o negócio continuar. Segundo dados do Banco de Portugal publicados recentemente, foram concedidos
Texto Marco Monteiro Cândido Ilustração Susa Monteiro
JOSÉ FERROLHO
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ados recentes do Banco de Portugal mostram que o crédito concedido pela banca às famílias, no mês de julho, rondou os 368 milhões de euros, menos 30 milhões do que no mês anterior e menos 607 milhões face a julho de 2010. Perante as restrições impostas no acesso ao mercado de crédito, a banca nacional tornou-se, nos últimos tempos, mais exigente no momento de conceder empréstimo bancário para a aquisição de habitação. Se, por um lado, a exigência de mais garantias e o aumento das taxas de juro tornam o acesso mais complicado, também os consumidores têm vindo a reduzir a procura. Em janeiro deste ano, abriu em Beja, uma nova agência imobiliária da rede Remax. Para o diretor da agência, Aníbal Rosado, a procura na hora de comprar casa é muita. No entanto, a grande dificuldade consiste em conjugar as pretensões dos compradores com as reais condições que possuem. “Se antes queríamos comprar uma casa de 150 mil e comprávamos uma de 200, a conjuntura agora já não permite que seja assim. Agora quer-se comprar uma de 150, mas se calhar só se pode uma de 100”. Através de uma financeira própria, a Remax tem protocolos com os bancos a nível central, que lhe permite, nas palavras de Aníbal
quatro mil milh l ões de milhões euros para o setor empresarial no passado mês de julho, um valor inferior ao doo ano transato, apesar de superior em relação a junho. Pedro Charneca tra a batrabalha há 25 anos no ramo da construç u ão civil em Beja. B ja. A empresa, Be trução que gere com o irmão, é o espelho atual de uma família que trab lh neste t setor t há quatro t gerabalha ções. A propósito de uma obra de oito moradias que dura há quase dois anos, Pedro Charneca mostra-se desalentado com o estado a que chegou o setor da construção em Beja. “Nem um telefonema, nem uma pessoa cá vem, nada. De lés-a-lés vem cá uma pessoa, diz que gosta, que quer comprar e daí não passa”. Na opinião do empreiteiro, a construção civil não tem tido evolução nenhuma nos últimos anos, apenas “tem andado para trás”. “Isto sempre foi um bom negócio. Neste momento é
Pedro Charneca Mostra-se “desalentado” com o estado a que chegou o setor
ruim. Não se vende, não há negói as pessoas não ã procuram e os cio, bancos apertam”. César Rodrigues, proprietário da empresa de construção Sol Bragança, também vê o futuro sem a esperança de outros tempos. Há quase 14 anos a construir em Beja, o empreiteiro afirma que as vendas estão completamente paradas. “Nós até temos tido bastante procura, os bancos é que não têm estado a facilitar o crédito e as pessoas não têm dinheiro para comprar”. O construtor oriundo de Bragança considera que “houve qualquer coisa que funcionou mal
por par te dos ba bancos”. “Primei “Primeiro abr i ra m dei as mãos m mais ao dinheiro e ag agora fecharam-nas de demais”. Para César R odr Rodrigues, o grande probl blema foi a cconcesproblema são de créditos para habit habitações, ma as onde on nde era incluído incclu l ído capital caapit para mas carros, móveis móóveis e viagens. viagens n . No N momento de uma futura ve venda, e tendo em conta o valor do emprésem ti did as habitações h bit õ estatimo pedido, vam sobrevalorizadas. “Os bancos é que influenciaram as pessoas de tal maneira, que estas pediram mais dinheiro, encarecendo o valor dos apartamentos, o que não correspondia ao custo real”. Atualmente, as vendas de imóveis da Sol Bragança têm estados difíceis. “Os bancos passaram a emprestar 80, 70 por cento e não é fácil as pessoas terem o restante em dinheiro. Juntando isso às avaliações que são mais baixas, tornase muito difícil, quando, antigamente, em vez de emprestarem 100 por cento, emprestavam 120 por cento”. As obras em nome próprio deixaram de ser garante suficiente de lucro e, por isso mesmo, Pedro Charneca dedicou-se também, há cerca de dois anos, a fazer obras para terceiros. “Se fosse só construir para vender, já tinha morrido há muito tempo”. Por enquanto, ainda há alguma margem de manobra neste nicho, considera o construtor, no entanto, se anteriormente as pessoas tinham o dinheiro para uma obra, hoje é diferente. “Isto vai mexendo, mas não é o que era. Antigamente, as pessoas faziam uma obra de cinco mil euros e tinham o dinheiro para pagar. Hoje mandam fazer uma obra de cinco mil euros e não têm o dinheiro. Há que ir esforçando e chateando as pessoas, ir fazendo. É que parar é morrer”.
Diário do Alentejo 9 setembro 2011
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Podemos imprimir notas, criar dinheiro criando mais dívida. Mas se poluirmos os nossos rios e envenenarmos as nossas terras, não os podemos substituir. Satish Kumar, ativista indiano, “Público”, 5 de setembro de 2011
Opinião
Um plano europeu para o crescimento da economia
As obras da AUTOESTRADA estão às portas de Beja. Parece que daqui a não muito tempo, aquilo que parecia mais uma miragem faraónica, afinal descerá ao plano do concreto. O aeroporto está concluído, as acessibilidades rodoviárias estão a caminho. Haja agora vontade política para pôr as coisas a andar. De facto. PB
Na festa do Avante! Ensinaram-me, como a muitos outros, o essencial do que me transformou num profissional bem-sucedido: é preciso entender o quadro geral de um problema e dar importância aos detalhes que fazem a diferença. Ali aprendi, portanto, que a cultura, afinal, é mais importante do que a política… Pedro Tadeu, “Diário de Notícias”, 6 de setembro de 2011
A festa e a vida Manuel António Guerreiro do Rosário Padre
Salvaguardar o património imaterial…
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Maria da Graça Carvalho Deputada ao Parlamento Europeu
crise financeira que a Europa atravessa pode conduzir à crise da moeda única europeia e, em última análise, à da própria União Europeia como a conhecemos hoje. Contudo, no passado dia 21 de julho, os chefes de Estado ou de Governo da zona euro decidiram encarar de frente os problemas da Europa e tomar medidas que abrirão caminho à recuperação financeira e económica. O presidente Barroso não hesitou em apelidar o conjunto destas medidas como um “plano Marshall europeu.” Recordamos que o Plano Marshall foi proposto pelo secretário de estado norte-americano George Marshall em 1947 e teve como objetivo restaurar a confiança dos países europeus no futuro das suas economias. Esta abordagem nada tinha a ver com um anterior plano de cariz punitivo preconizado pelos soviéticos. Hoje são os próprios europeus que se empenham em delinear um plano global com vista ao crescimento e ao inEstas medidas são vestimento nos países que atramuito importantes vessam dificuldades. Os líderes europeus decidiram aumenpara o Alentejo. tar as taxas de cofinanciaÉ precisamente mento europeu dos fundos da devido ao União Europeia e convidar a excessivo Comissão Europeia e o BEI a reforçar as sinergias entre os procofinanciamento gramas de empréstimos e os nacional e à complexidade dos fundos nos países que recorreram à assistência da UE/FMI. procedimentos de Estas medidas são muito acesso aos fundos importantes para o Alentejo. comunitários que a É precisamente devido ao extaxa de execução cessivo cofinanciamento nacional e à complexidade dos dos mesmos é procedimentos de acesso aos baixa a nível fundos comunitários que a nacional e ainda taxa de execução dos mesmais baixa na mos é baixa a nível nacional e região do Alentejo. ainda mais baixa na região do Alentejo. E s p e re mo s que e s t e plano Marshall europeu venha acompanhado de procedimentos simples e facilmente adaptáveis às regiões, de forma que as estruturas locais consigam incorporar estes benefícios na sua atividade de forma célere e eficaz.
e norte a sul de Portugal, passando pelas ilhas e atravessando os cinco continentes por onde moureja a gente lusa, este tempo é marcado por uma profusão de festas, onde religioso e profano se misturam e às vezes confundem. A festa faz falta à vida: dálhe sentido, sabor e conteúdo, combate um certo misto de fatalismo e de pessimismo que nos caracteriza e condiciona. Há quem concorde com as festas, sem condições; há quem as critique e procure exorcizar; há ainda quem defenda um certo equilíbrio. Um dos motivos da crítica prende-se, talvez, com um exagerado despesismo. Sem entrar em pormenores, devo dizer que sou favorável a que se procure alguma sobriedade e contenção e se evitem, sobretudo, atitudes esbanjadoras e ostentadoras, que, nestes tempos de crise, podem parecer ofensa, quase agressão, à sensibilidade dos mais desfavorecidos e fragilizados. A crise pode, no entanto, proporcionar-nos ocasião para refleA festa deveria, tirmos sobre o nosso modus vipois, aproximar vendi e encontrar alternativas as pessoas, mais saudáveis e baratas de viver e celebrar a vida, apelando à criaesbater tividade e ao engenho. diferenças Um aspeto que considero e diferendos, ainda de grande importância é o criar pontes envolvimento das pessoas e dos e fomentar a grupos na festa. Quanto maior reconciliação for o grau de empenho e compromisso, mais o resultado final exe a comunhão. Um saldo positivo pressará, com verdade, o esforço comum, contribuindo para condesta natureza, solidar e alargar os laços entre topenso que não dos os intervenientes. A festa dea reduziria veria, pois, aproximar as pessoas, apenas ao esbater diferenças e diferendos, criar pontes e fomentar a reconcolorido ciliação e a comunhão. Um saldo passageiro positivo desta natureza, penso do momento, que não a reduziria apenas ao coà música lorido passageiro do momento, à e aos foguetes. música e aos foguetes. Para quem é cristão há ainda um outro aspeto que gostaria de acrescentar: a festa aproxima o homem de Deus, e pode contribuir decisivamente para esbater contrastes e confrontos entre crentes e entre estes e não crentes, envolvendo, deste modo, a humanidade num projeto ao serviço das pessoas e do bem comum.
Domitília Diogo Soares Investigadora
ão podemos deixar morrer o projeto Identidades, porque as gerações futuras não iriam perdoar-nos pela nossa falta de afirmação/convicção na defesa desta ideia. São várias as interrogações que, neste momento, poderemos colocar relativas a esta problemática. Que ética e que política determinaram a morte do projeto Identidades? Esta questão para além de provocar uma grande inquietação, remete-nos para outras questões ainda mais preocupantes. Que critérios de rigor e de transparência estiveram presentes nesta decisão? As sociedades de hoje são pluralistas, permitem a convivência pacífica dos vários pontos de vista, embora não estejam excluídas as tensões, os conflitos entre valores éticos e políticos. Decisões políticas tão controversas quanto esta merecem uma reflexão e um debate de ideias profundo. Mas, antes disso, poderemos sempre tentar perceber se na morte anunciada do projeto Identidades, poderá ainda ser introduzida a palavra esperança? Se este sonho do povo alentejano não poderá ser, de novo, reavaliado e ressuscitado? Se, no tempo presente, há vontade política na defesa e vaApesar dos tempos lorização do património imacomum? Para além do de crise financeira, terial espaço político, todos nós inteeconómica e gramos a designada “sociedade social, será que civil” e deveríamos ter uma paainda vamos a lavra a dizer na defesa deste projeto, porque ele é um legado tempo de unir esforços em torno inestimável a transmitir às futuras gerações. A diversidade do renascimento e partilha de crenças, valores e do projeto culturas, a acumulação dos saIdentidades? beres-fazeres do povo alenteNestes tempos jano transmitidos ao longo dos tempos, constituem a riqueza de mudança de paradigma, inovar e deste povo e um importante lepara o futuro. Importa, conciliar os valores gado pois, salvaguardar o patrimóéticos e políticos nio imaterial do Alentejo, para com as identidades que não fique ao sabor de venculturais do tos e marés. Apesar dos tempos de crise património financeira, económica e social, imaterial será que ainda vamos a tempo alentejano deve ser de unir esforços em torno uma prioridade. do renascimento do projeto Identidades? Nestes tempos de mudança de paradigma, inovar e conciliar os valores éticos e políticos com as identidades culturais do património imaterial alentejano deve ser uma prioridade.
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Efeméride 15 de setembro de 1919 O arquiteto Raul Lino visita, em Beja, o Convento da Conceição
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convite da comissão executiva da Junta Geral do distrito de Beja, no dia 15 de setembro de 1919, o arquiteto Raul Lino desloca-se à capital do Baixo Alentejo a fim de emitir parecer acerca das obras de adaptação do antigo Convento da Conceição a Museu Regional e Biblioteca Municipal. Na sua edição de 20 de setembro de 1919, o semanário bejense “O Porvir” refere mesmo que as obras de remodelação do antigo convento seriam supervisionadas por este famoso arquiteto, falecido em 1974, e dirigidas no terreno pelo chefe de via e obras dos caminhos de ferro do sul e sueste, senhor Manuel Basto. Como pano de fundo a esta iniciativa temos na cidade uma situação política, económica e social bastante conturbada. Em termos políticos, no início de setembro de 1919, ainda não está totalmente consolidado o novo poder local do Partido Democrático, vencedor, em Beja, das eleições municipais de 25 de maio deste ano. Com efeito, e depois de algum impasse, só a 11 de setembro é que se estabiliza o cargo de administrador do concelho de Beja, com a nomeação de Sebastião Palma, amanuense da Junta Geral, que assim sucede a José Bandeira Fialho Gomes que, por sua vez, tinha pedido a demissão. Nos aspetos económico e social, o grande problema de Beja e do distrito, em setembro de 1919, é a falta de pão. Em agosto de 1919, o governador civil (dr. Pedro Bernardo de Miranda) reúne, por sua iniciativa, com os moageiros do concelho de Beja. Na reunião fica acordado que os homens da moagem auxiliariam o celeiro municipal no pagamento do trigo a requisitar aos lavradores do município, uma vez que esta instituição se debate com grande falta de capital. Este acordo de nada serviria, no entanto, se não existisse trigo para requisitar, o que está a acontecer. No início de setembro de 1919, o trigo disponível para venda, manifestado nas quatro freguesias da cidade de Beja, não ultrapassa os 180 moios, o que não chega para alimentar a população da cidade durante um mês. O que se está a passar é que os lavradores andam a desviar o trigo do celeiro municipal, não o manifestando, assim se furtando à venda deste produto pelo preço da tabela. À lei e ao princípio administrativo de que farinha e trigo não podem sair do concelho sem que esteja garantido o abastecimento local, respondem os lavradores desviando o cereal para outros destinos onde a venda se faça acima do preço tabelado. Assim, chegados a outubro de 1919, temos, em Beja, novo aumento do preço do pão, para desespero dos mais pobres. Constantino Piçarra
Durante largos anos, Beja foi a capital da ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA, com a própria autarquia à cabeça. As casas em Beja chegaram a ser as mais caras do País. E, assim mesmo, com a complacência da banca, a construção nunca deixou de crescer. Até ao ponto, agora, em que existem prédios novos, inteirinhos, ao abandono. PB
Os governos e as instituições que regem as finanças mundiais parecem os médicos do século XVII: veem os sintomas da doença, mas como terapêutica só usam as sangrias. Armando Esteves Pereira, “Correio da Manhã”, 5 de setembro de 2011
Poemário Estrada da vida
Mais um dia que passou Mais uma esperança perdida Mais uma fo1ha virou No calendário da vida Mais um passo nesta estrada Que andamos a percorrer Desde o nosso alvorecer Até ao fim da jornada Nesta dura caminhada Que o destino nos ditou A sorte nos preparou Este Fardo tão pesado Mais um suspiro foi dado Mais um dia que passou
Não se pode adivinhar O que à frente nos espera Se é verdade ou se é quimera Ninguém consegue alcançar É sempre bom recordar O que ficou para trás ficou Quem perdeu ou quem ganhou Com derrotas ou vitórias Pois neste álbum de memórias Mais uma folha tolha virou
Este caminho é incerto Não se lhe conhece o fim Será bom será ruim? Será longe será perto? A1guém dormindo ou desperto Buscará nele guarida Pode ser folga merecida Mas se for desilusão Terá qualquer coração Mais uma esperança perdida
Nesta aventura interessante Que a natureza nos traz Nem toda a gente é capaz De caminhar sempre avante Vai ficando mais distante O momento da partida Se a missão foi bem cumprida É segredo bem guardado Pois foi tudo registado No calendário da vida
Santas Cruzes Vila Nova de São Bento António Machado Palhais, Cabra Figa
Este cantinho adorado Deste Alentejo sagrado Província de sofrimento Tem esta cruz verdadeira Que é o estandarte a bandeira Do seu patrono São Bento Nesta planície imensa Onde não se perde a crença Em valores que são etéreos É a cruz que ajuda a ver O caminho a percorrer Neste mundo de mistérios
Há 50 anos Dos nativos de raça preta que não são ainda cidadãos
É
António Machado Palhais, Cabra Figa
Adorai a santa cruz Que nas trevas é a luz Símbolo do redentor Sinal de um amor profundo Que esta vila alentejana Quer mostrar a todo o mundo
09 Diário do Alentejo 9 setembro 2011
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Pelo que se pode constatar nas diferentes propostas de trajeto, a autoestrada, mais conhecida por IP8, terminará em Beja, com dois nós de acesso: São Brissos e Baleizão. De fora fica a antiga reivindicação da Margem Esquerda de levar a estrada até à fronteira. Exclusão que tem o travo da traição. É pena. PB
A luz que brilha no alto Daquela cruz redentora É chama que acende a esperança Que depois da tempestade Vai dar ao mundo a verdade E a alegria da bonança Santas cruzes são lembrança Que dos tempos de criança O meu coração encerra Tradição nunca esquecida Porque faz parte da vida Das gentes da minha terra.
um texto que espelha a ideologia racista do fascismo-colonialismo português, no início da década de Sessenta, já depois do desencadear das guerras independentistas em África. Na edição do “Diário do Alentejo” de 8 de setembro de 1961, um certo capitão Manuel António Tomé escrevia na primeira página sobre “Um tema de actualidade – Angola (vida e costumes dos nativos)”. Vale a pena transcrever alguns excertos: “Neste trabalho não nos ocuparemos da vida e costumes de todos os naturais desta Província Ultramarina. Entre eles há indivíduos de raça branca, filhos de europeus, outros netos, filhos de europeus já nascidos em Angola, todos com hábitos europeus e que, conjuntamente com os naturais da Metrópole, que por aqui labutam, os nativos de cor civilizados e os mestiços, se esforçam por chamar á vida os indivíduos de raça preta agarrados aos hábitos primitivos e os que começam a tomar novos hábitos, integrando-os, completamente, na nossa civilização. Há imensos nativos de cor, já assimilados, cuja vida e costumes são os dos indivíduos de raça branca, portanto integrados nos hábitos europeus e, por isso, legalmente considerados portugueses assimilados, com todos os direitos e deveres que a Lei concede (...). Há os resultantes do cruzamento das duas raças, os mestiços, igualmente com hábitos europeus, cidadania e ocupação definida (...). Não é, pois, dos nativos civilizados (...) que nos vamos ocupar, mas sim dos nativos de raça preta, que continuam em vida tribal, agarrados aos hábitos tradicionais que herdaram dos seus avós e que, por tal motivo, sendo considerados legalmente portugueses, vivendo no território nacional, não foram ainda qualificados cidadãos, por falta de assimilação dos costumes civilizados. (...) As mulheres, sobretudo raparigas, quer nas cidades e povoações comerciais, quer nas proximidades das residências de senhoras europeias, vão modificando a maneira de trajar, pondo á margem os tradicionais panos em que se envolvem do peito para baixo. (...) Assim se notam junto das cidades e povoações de europeus muitas raparigas trajando á maneira europeia, com os respectivos seios aconchegados pelo vestuário e mantidos em posição normal (...). Essas raparigas usam também, a cobrir-lhes as carapinhas, um lenço de seda, de cores garridas, envolvendo a cabeça, em forma de turbante, que muito as compõe, dando-lhes certa graça. Muitas já andam calçadas. Outras continuam descalças, certamente por carência de meios.” Carlos Lopes Pereira
10 Diário do Alentejo 9 setembro 2011
Bem haja a todos aqueles que se dedicam à nobre causa de ensinar, o meu respeito por todos aqueles que querem efetivamente seguir o ensino e consequentemente a minha admiração e solidariedade para os que agora começam, que tapados, bloqueados, impossibilitados pelos mais velhos, por aqueles que comem à custa do sistema, que tudo açambarcam e que nada querem fazer, ficam sujeitos a enormes sacrifícios. O meu repúdio e desprezo por todos os parasitas que vivem encostados a um sistema obsoleto e injusto mas que lhes serve e interessa. Comentário no blogue www.pracadarepublicaembeja.net, 5 de setembro de 2011
Páginas Esquecidas Évora visitada pelo escritor brasileiro Afrânio Peixoto (1876-1947) Excertos
P
ortugal tem duas cidades principais: Coimbra e Évora. Uma é o oratório da casa: a Universidade, alguns monumentos, a paisagem, o Mondego, a história. A outra é-lhe a galeria ou o museu: trinta e seis monumentos nacionais, que vêm dos Romanos, pela história de Portugal a fora... conservados, nítidos, perenes, envolvidos por um monumento maior, a cidade inteira, risonha na sua meditação, fervorosa no seu recolhimento. Coimbra é minha irmã... primeiro e constante amor de meu coração. no meu lar, minha santa... Évora é a minha namorada… casto e silencioso amor de minha vida inteira... amor logrado e não possuído, que me embalsama o sentimento para a eternidade... Até na evocação das lembranças, não as separo... Passam no passado Afonso Henriques... Dom Dinis... Santa Isabel... a linda Inês; Passam também “Geraldo que medos não temia”..., Dom João II, o Homem... a sábia Infanta Dona Maria, enterrando num claustro sua melancolia de sempre-noiva... Isabel Juliana, sempre-noiva também, punida com o Calvário, por defender, vitoriosamente, seu amor, contra a omnipotência de Pombal... Símbolos. Não as distingo: amo-as; tenho coração bastante. Cidade de arte e de história; paisagens para a vista e para a recordação. Raul Proença disse, justamente: “paraíso do aguarelista e do arqueólogo”; feitiço presente do que subsiste; evocativa reminiscência do que passou, mas permanece na lembrança... Que delícia, andar em Évora à toa nas suas ruas em torno da Praça do Geraldo, onde há sempre movimento e ruído, nas ruinhas que sobem ou descem para todos os lados e desembocam em largos estuários de silêncio e de paz, pontuados apenas pela presença solene dos monumentos; ver um nome imprevisto de rua, num letreiro de esquina, nomes saborosos e pitorescos das ruelas de Évora!
E tudo limpo, lavado, sem um trapo ou papel nas calçadas – tem-se pena de as pisar... não se vá sujar Évora... E tudo caiado, o silhar de pedra ou de azulejo limpo, e os ferros forjados, as adufas, as galerias, os passeios, os monumentos ao sol do Alentejo e ao cuidado dos alentejanos, Évora és um
encanto, de gosto e de simplicidade, de fidalguia e tradição… Depois... os monumentos. O de opus incertum, que se crismou Templo de Diana, da época dos Antoninos (II século da nossa era) tem o seu podium, ou embasamento, e 14 colunas coríntias, a maior parte completas, suportando airosamente parte da arquitrave. Essas ruínas dão a Évora um prestígio clássico de intensa poesia. No Paço das Cinco Quinas, ou dos Duques de Cadaval, vive a memória de Dom João II... que, em Évora, castigou, com a morte, ao Duque de Bragança, no duelo do rei contra os nobres. No Convento dos Lóios, túmulos de Chanterenne na igreja, azulejos, bronzes, claustros, papéis preciosos... Por toda a parte, altas memórias, panos de muralhas romanas, torre de Sertório, paços de Dona Catarina, rainha de Inglaterra, de Dom Sebastião, rei de Portugal... A Sé é a mais rica jóia de Évora. Começou-se a fazer em 1186, consagrou-se em 1204, terminou em meado dos duzentos... e está nova, como de ontem... Do zimbório central disse um sabedor, Martim Hume, que valia a pene vir de Inglaterra a Portugal, só para vê-lo... As naves, as capelas, a ábside, o claustro, o tesouro... tudo tem seu preço, sem preço. O Pai dos Cristos, um grande Cristo de cedro, de Manuel Dias. A Virgem, “de abrir”, e aberta, tríptico de três andares, de figurinhas de marfim, representando a vida da Senhora. Um altar ao meio da nave, contra um pilar, a Senhora do Anjo, “Anunciação” que já é “Expectação”... Púlpito, sacristia, tesouro, coro, claustro... é uma peregrinação pia por entre maravilhas.
As reformas de ensino do Marquês de Pombal foram inspiradas por padres, à frente deles Frei Manuel do Cenáculo, o grande Arcebispo de Évora... É exacto que havia Coimbra, com 6 000 estudantes inscritos, em 1766, que eram fictícios, e apenas reais 700... Para estes bastava: e bastava para os de Évora... Mas, ainda assim, não me consolo... Os Jesuítas querem-lhe mal, ao Marquês, pelo que não fez, ou não podia ter feito sozinho, nem sem o auxilio dos outros, entre estes, principalmente, outras
Templo de Diana Desenho de Alberto de Sousa
Chafariz Desenho de Alberto de Sousa
ordens religiosas, o pontificado sobretudo... É o bode expiatório, que se nomeia culpado pelos crimes de todos… Mas não devia Dom Frei Cenáculo ter fechado a Universidade Jesuíta. Aqui esteve São Francisco de Borja. Aqui estiveram os do Brasil… Em Coimbra, e aqui. Aos Brasileiros, que tanto devem a estes grandes Padres, que foram a moral e a cultura do Brasil infante, compete, em Coimbra e Évora, renderlhes o culto de gratidão que merecem. Por toda a parte, em Évora, a história... A quem souber ler, é uma pauta de pedra, para a epopeia. A Liberalitas Julia, dos Romanos, que lembra o templo de Diana. Viriato e Sertório aqui viveram a rebeldia, pela Independência. “Eis a nobre cidade, certo assento do rebelde Sertório”... está nos Lusíadas. Depois é a Eboreh dos Árabes. Finalmente é, com Geraldo Sem-Pavor, a cidade de Afonso Henriques. Vivem aqui Sancho I, Afonso III, Dom Dinis, Afonso IV, por 14 anos... É aqui que lhe vem a este, a filha, rainha de Espanha, a “formosíssima Maria” de Camões, pedir auxílio para o marido, contra os infiéis... Aqui casa Dom Pedro com Dona Constança, que traz consigo o “grande desvayro”, a linda Inês… Dom Fernando põe-lhe muralhas, a Évora.
Aqui, desterrado, o Mestre de Aviz é Dom João I, com a sua Ala dos Namorados, cujo chefe, Mem Rodrigues de Vasconcelos, é eborense. Aqui, 26 anos, viveu o Condestável... Dom Duarte manda levantar o Paço, que chamaram de Dom Manuel. Antes deste, Dom João II firma aqui a realeza, e convida Vasco da Gama para a empresa da Índia, o que o Venturoso ratifica, de um vão de janela, ali arruinada, no Jardim Público... Dom Manuel não conquista a Índia, mas aqui casa com Dona Leonor... Aqui estiveram Fernão Lopes, Gil Vicente, Álvaro Pires, Nicolau Chanterene, Garcia de Resende, Clenardo, André de Resende, Duarte Galvão, Vaseu, Jerónimo Osório... Évora foi Lisboa e Coimbra juntas, certo tempo: governo e arte, corte e cultura... Dom Henrique senil e o jovem Dom Sebastião, em torno da Universidade... Na Capela dos Ossos, de São Francisco, recebeu ordens Frei António das Chagas, que, nessa hora mesma, procura uma espada para correr à defesa da Pátria, invadida Évora pelas tropas de Dom João de Áustria… Évora contribui para a Restauração: Vila Flor tem seu papel. Três capitais teve Portugal: Coimbra, da dinastia Afonsina; Évora, da dinastia de Aviz; Lisboa, da dinastia Bragantina... Recolha de Luís Amaro
Diรกrio do Alentejo 9 setembro 2011
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12 Diário do Alentejo 9 setembro 2011
Vale do Poço em festa
Festas
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Deolinda
Homens da Luta
Tim O mítico vocalista dos Xutos, que tem origens em Ferreira, está de regresso ao Alentejo
Xutos & Pontapés e Deolinda são cabeças de cartaz
Festival Vidigueira espera enchente O Festival Vidigueira já se afirmou nos espetáculos de verão e, ano após ano, revela-se a última oportunidade para os festivaleiros. Milhares de pessoas rumam até às conhecidas “Terras de Pão, Gente de Paz” e, este ano, as expetativas são elevadas, até porque, segundo a Câmara Municipal de Vidigueira, “esta vai ser a edição mais ambiciosa de sempre”. Textos Bruna Soares Fotos José Serrano
O
s Xutos & Pontapés, que arrastam multidões, vão lá estar e também os conhecidos Deolinda, que protagonizaram há pouco tempo a canção que impulsionou o movimento “Geração à Rasca”. Motivos mais do que suficientes para uma visita à Vidigueira. Mas o cardápio só fica completo com a atuação de Os Homens da Luta, o grupo liderado por Neto e Falâncio, que mais não são que os alter-egos dos irmãos Jel e Vasco. Tiago Bettencourt & Mantha, Rui Pregal da Cunha, antigo vocalista dos Heróis do Mar, DJ Rui Estevão, Mixhell, duo formado por Igor Cavalera e Laima Leyton, e o DJ belga
Paul Chambers completam o cartaz. Na verdade, o Festival Vidigueira junta bandas nacionais e músicos portugueses e atuações de DJ nacionais e internacionais. Um misto que promete ser “um sucesso”. “As nossas expetativas para este festival são as melhores. Esperamos, mais uma vez, ter uma verdadeira enchente em Vidigueira, o que é ótimo para o concelho mas também para a região”, afirma Luís Pestana, vereador da Câmara Municipal de Vidigueira. “Os nossos jovens sentiram a necessidade de ter um festival. Este foi um evento pedido e nós, dentro das nossas possibilidades, concretizámos este evento, que continuará até que tenhamos capacidade para o manter. Temos muito orgulho nesta iniciativa, que têm a particularidade de promover o concelho, uma vez que chega a todas as partes do País”, defende o autarca. Hoje, sexta-feira, atuam os Homens da Luta, Xutos e Pontapés, Mixhell e Paul Chambers. Amanhã, sábado, segundo dia do festival, é a vez de Tiago Bettencourt & Mantha, Deolinda, Rui Pregal da Cunha e Rui Estevão subirem ao palco. O festival, à semelhança do ano
passado, acontece nas Piscinas Municipais de Vidigueira e a organização considera que “este é um elemento diferenciador dos outros festivais de verão”. “É um espaço com condições excelentes e quem já veio ao festival reconhece-o. É muito agradável e torna este festival ainda mais apelativo”, diz Luís Pestana. Quem compra o bilhete para os dois dias tem direito a campismo grátis e a entradas gratuitas, durante o dia, na piscina municipal. “De dia os visitantes podem desfrutar da utilização das piscinas municipais, até porque se prevê um fim de semana de calor, e à noite têm o privilégio de assistir a grandes espetáculos. Julgamos que estão reunidas todas as condições para que este seja um grande festival”. O cartaz, segundo a organização, dirige-se a vários públicos e, neste sentido, esta edição espera “atrair muita gente”. “Nós, alentejanos, temos ainda a particularidade de saber receber muito bem. Quem nos visita gosta sempre de voltar. Vamos, com certeza, promover muito bem esta região”, conclui o autarca.
Feira Agropecuária Transfronteiriça de Vale do Poço decorre este fim de semana. A organização encontra-se a cargo da Câmara Municipal de Serpa e conta com a colaboração da Câmara Municipal de Mértola, Mancomunidad Beturia, juntas de Freguesia de Salvador (Serpa) e Santana de Cambas (Mértola) e da Associação de Agricultores do Concelho de Serpa. Segundo a organização, “esta feira é uma montra do que melhor se faz nesta região”. Aqui estão representados os produtos e produtores tradicionais, os produtos agrícolas, o gado e a gastronomia. Não falta ainda a música e muita animação. A inauguração oficial da feira encontra-se agendada para hoje, sexta-feira, pelas 18 e 30 horas, seguindo-se um espetáculo com Rockgang e um baile com Tysubry. Amanhã, sábado, pelas 9 horas, encontra-se agendado um passeio a cavalo, e, pelas 17 horas, acontece um momento de animação a cargo de Beira Serra. O dia fica ainda marcado por uma gincana de cavalos (17 e 30 horas), pelo colóquio PAC – Política de Agrícola Comum: Presente e Futuro (18 e 30 horas), por um espetáculo com o Grupo Banza (22 e 30 horas) e por um baile com Sons do Sul (23 horas). No domingo, último dia do certame, acontece um passeio de BTT (9 horas), um torneio de malha (14 horas), animação (17 horas), um espetáculo de variedades com Ecos do Enxoé e um baile com Celso Graciano e Edgar.
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Folkabestia
Orquestra Chekara Flamenca
Cultura em Castro Verde
Mediterrâneo em festa no Campo Branco
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astro Verde continua a dar cartas no panorama cultural da região. A Planície Mediterrânica, iniciativa que já conquistou locais e forasteiros, volta a animar o concelho e, à semelhança de anos anteriores, são as sonoridades e as partilhas culturais que vão imperar este fim de semana. Castro Verde celebra o convívio, brinda à partilha e, sobretudo, à cultura. Chegou mais uma edição da Planície Mediterrânica, espaço de criação e encontro. Até domingo, locais e forasteiros podem assistir a intercâmbios musicais, ver instalações artísticas e saborear o vagar, à boa maneira de estar ao Sul. “Este não é um festival de multidões, mas é um festival com muita gente. Quisemos, antes, que as pessoas levassem algo daqui, alguma experiência, alguma sensação. Queríamos que as pessoas que viessem a este festival tivessem tempo para estar, para desfrutar, para saborear uma conversa à mesa, para participar, para conviver”, conta Paulo Nascimento, vereador da Câmara Municipal de Castro Verde, que há vários anos se encarrega do pelouro da cultura. E o objetivo, esse, parece ter sido alcançado na perfeição. Para além de contar com muitos visitantes, o espírito de quem a ele acorre é mesmo esse: o da partilha, o do interesse por outras culturas, o da aprendizagem. O Festival Sete Sóis Sete Luas, onde se insere a Planície Mediterrânica, desenrola-se atualmente ao longo de um itinerário que conta já com 25 cidades de 10 países, entre os quais Itália, Portugal, Grécia, Espanha, França, Marrocos, Israel, Croácia, Cabo Verde e Brasil. Este ano, durante três dias, são apresentados espetáculos que
são fruto da convivência coletiva de diversos músicos e artistas, nacionais e internacionais. A Rede Cultural do Festival Sete Sóis Sete Luas continua, assim, a dar frutos e a Planície Mediterrânica é um bom exemplo, uma vez que este já é um evento consolidado. “A Planície Mediterrânica é uma iniciativa enraizada na dinâmica cultural do concelho e da região. É a face mais visível da participação de Castro Verde na Rede Cultural Sete Sóis Sete Luas. Foram estabelecidas parcerias muito importantes e foi criado um espaço de partilha e de cumplicidade muito profícuo”, considera Paulo Nascimento. Os concertos, este ano a cargo de Orquestra Chekara Flamenca (hoje, pelas 21 e 30 horas), Folkabestia (hoje, 23 horas), Uma Coisa Em Forma de Assim (hoje, 24 horas), DJ Set (hoje e sábado, 1 e 30 horas), Mosto (sábado, 16 horas), Mario Incudine (sábado, 21 e 30 horas), Omiri (sábado, 24 horas), Volta e Meia (domingo, 17 horas), 7Sóis.Med.Kriol.Orkestra (domingo, 19 e 30 horas), acabam por ser o núcleo cultural da iniciativa. A Planície Mediterrânica, contundo, também se faz de polifonias alentejanas (cante alentejano e viola campaniça), de exposições de pintura e escultura, de oficinas e workshops (onde se dinamiza o cante, a dança e a gastronomia local), entre outros. O vereador da Câmara Municipal de Castro Verde lembra ainda que os visitantes podem desfrutar do “Café Mediterrâneo, do Bar, Esplanada e Restaurante Mediterrâneo, de um espaço com artesanato, da Feira do Livro, do Espaço Criança e da Feira de Velharias e Produtos da Terra”.
Mosto O mais recente projeto polifónico de Paulo Ribeiro apresenta-se em Castro Verde
Virgem Suta A banda bejense é cabeça de cartaz da Feira de Moura
Feira dá destaque ao artesanato
Moura promove produtos da terra
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odos os anos a tradição se repete em Moura. Setembro é o mês que acolhe a XXXI Feira do Artesanato e a II Mostra de Aromas e Sabores. A receita de juntar os produtos da terra tem sido um dos segredos para o sucesso da iniciativa. Há, no entanto, uma coisa que sobressai: o espírito dos mourenses. “O espírito das gentes do concelho é muito peculiar. É um povo que gosta de comemorar, que gosta de sair, que gosta de participar e de conviver. Esta feira é um ponto de encontro e estes fatores têm contribuído, sem dúvida, para o sucesso do evento”, assegura Santiago Macias, vereador da Câmara Municipal de Moura. O povo, esse, está preparado para dar a conhecer e partilhar a sua terra e, ao mesmo, tempo mostrar o que de melhor se faz nestas paragens. Na verdade, a feira é uma montra das potencialidades do concelho, mas também da região e, segundo Santiago Matias, “os stands dos pavilhões estão totalmente ocupados”. O negócio é, assim, uma das vertentes desta feira e, de acordo com o vereador da Câmara Municipal de Moura, “é uma boa oportunidade para as empresas darem a conhecer os seus produtos e os seus serviços. Esta é uma feira que tem muita procura e isso só pode significar que se geram aqui boas oportunidades de negócio. Vem gente de muito longe para expor em Moura, o que nos agrada muito. Revela a dinâmica empresarial do certame”.
O certame, que se prolonga até domingo, é preparado pela Câmara Municipal de Moura. No entanto, conta com o apoio de várias associações e coletividades do concelho. “A organização é partilhada com várias entidades. Consideramos que só assim podemos fazer um evento de muita qualidade. Cada um traz o melhor de si e o que melhor sabe fazer e assim construímos este grande certame, que muito nos orgulha”, diz Santiago Macias. Este ano os grupos corais do concelho vão animar as tasquinhas e as zonas de exposição da feira e as noites, essas, vão ser animadas pelo projeto musical Pucarinho (hoje, 22 horas) e Virgem Suta (sábado, 22 horas). O último espetáculo da feira, no domingo, pelas 19 horas, fica a cargo do Grupo Rocieiro de Huelva. O certame conta ainda com um concurso de mel, com um encontro de produtores e outros profissionais da fileira das plantas aromáticas e medicinais, com colóquios, com conversas acompanhadas com chá, com o Fórum Escola Nacional de Caça, Pesca e Biodiversidade, com exposições, tasquinhas, concurso de petiscos, entre outros. O artesanato, os aromas e os sabores, esses, serão reis em Moura e prometem fazer as delícias dos muitos visitantes que são esperados no Parque Municipal de Feiras e Exposições, até porque, segundo a Câmara Municipal de Moura, “as expetativas para este certame são muito boas”.
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Os antigos combatentes da Guiné vão realizar, no próximo dia 5 de outubro, mais uma edição, a 30.ª, do seu almoço- convívio nacional, a ter lugar no restaurante “Beira Rio”, em Góis, no distrito de Coimbra. Os interessados, que podem inscrever familiares, devem contactar os organizadores para o apartado 42 – 3534 – 909 Mangualde.
DR
Região
Presidente da Assembleia da República Primeira visita oficial é ao Alentejo
Assunção Esteves recebe “chave de honra”
Deputados por Beja homenageados em Ourique
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município alentejano de Ourique vai atribuir na próxima segundafeira a “Chave de Honra” da vila à presidente da Assembleia da República e homenagear todos os deputados eleitos pelo círculo de Beja desde 1974. A cerimónia de atribuição da chave a Assunção Esteves e de homenagem aos deputados vai decorrer a partir das 17 e 30 horas, no Centro de Convívio de Ourique, a propósito da inauguração na vila da exposição itinerante “A Assembleia da República: Breve História do Parlamentarismo Português”. O presidente da Câmara de Ourique, Pedro do Carmo, explicou que o município convidou a presidente da Assembleia da República para inaugurar a exposição na vila. Assunção Esteves aceitou o convite, “o que honrou o município”, e, para inaugurar a exposição, vai deslocar-se a Ourique, naquela que será a sua primeira visita oficial desde que foi eleita presidente da Assembleia da República, disse o autarca. “Para nós, isto é motivo de muito orgulho e satisfação e, para receber bem e com toda a dignidade a segunda figura do Estado
português, vamos atribuir à presidente da Assembleia da República a ‘Chave de Honra’ da vila, uma distinção só para titulares de órgãos de soberania”, sublinhou. Após atribuir a chave a “Chave de Honra” da vila a Assunção Esteves, o município de Ourique vai homenagear todos os deputados eleitos pelo círculo de Beja desde 1974. “Num momento em que tanto se critica a vida política e os políticos, é preciso reconhecer que, desde o 25 de Abril de 1974, têm sido muitos os deputados eleitos pelo círculo de Beja que têm feito um grande esforço na defesa da democracia, da liberdade e da promoção do progresso da região e do País”, disse Pedro do Carmo. Por esta razão, “considero oportuno reconhecer, na presença da presidente da Assembleia da República, o esforço e a dedicação de todos os deputados eleitos pelo círculo de Beja”, justificou. Depois da cerimónia de atribuição da chave e de homenagem aos deputados, será inaugurada, às 18 e 30 horas, na Biblioteca Municipal de Ourique, a exposição “A Assembleia da República: Breve História do Parlamentarismo Português”, que ficará patente ao público até ao final deste mês.
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Almoço de antigos combatentes da Guiné
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CAD de Évora muda de edifício
O Centro de Aconselhamento e Deteção (CAD) Precoce da Infeção VIH/ SIDA de Évora mudou-se para o edifício do Patrocínio, no Hospital do Espírito Santo (Zona Verde, gabinete 24). O serviço, sob a alçada da Administração Regional de Saúde do Alentejo, estava a receber utentes no edifício antigo do Hospital do Espírito Santo, junto à Direção Clínica.
Exposição de pintura e escultura em Vidigueira No salão da Junta de Freguesia de Vidigueira vai estar patente ao público, a partir de sábado e até 7 de outubro, uma exposição coletiva de pintura e escultura. Trata-se de uma organização da Academie Européenne des Artes – Delegação de Portugal, Câmara Municipal de Vidigueira e Junta de Freguesia de Vidigueira.
Livros para a escola Banco estará a funcionar em pleno no ano letivo de 2012/2013
Autarquia cria banco de manuais escolares
Vidigueira oferece livros até ao 3.º ciclo O município alentejano da Vidigueira vai criar um banco municipal de manuais escolares dos 1.º e 2.º ciclos do Ensino Básico para proporcionar aos pais “uma forma fácil e gratuita” de obterem livros para os filhos.
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banco, que deverá começar a funcionar em pleno a partir do ano letivo de 2012/2013, pretende “proporcionar aos pais do concelho uma forma fácil e gratuita de obterem os livros para a formação escolar dos seus filhos”, disse à Lusa o presidente da Câmara da Vidigueira, Manuel Narra. A criação do banco surge no âmbito da iniciativa do município de oferta dos manuais escolares aos alunos dos 1.º e 2.º ciclo do Ensino Básico do concelho, explicou. O banco destina-se, para já, a todos os alunos que frequentam os 1.º e 2.º ciclos do Ensino Básico no concelho da Vidigueira e será constituído pelos manuais escolares oferecidos pela câmara e que terão que ser devolvidos pelos alunos e outros que sejam doados por particulares. Segundo o autarca, para poder usufruir dos manuais escolares do banco, cada aluno dos 1.º e 2.º ciclos do Ensino Básico a quem a autarquia oferecer livros ficará com a responsabilidade de os devolver no final do ano letivo, durante o mês de junho, “em bom estado de conservação”. Os livros serão depositados no banco, ou
seja, armazenados temporariamente no arquivo da câmara de Vidigueira e posteriormente no Centro Multifacetado de Novas Tecnologias, para que depois possam vir a ser entregues a outros alunos para serem reutilizados no ano letivo seguinte. Através do banco, o município pretende “ajudar a aligeirar” as despesas das famílias com a educação, mas também “permitir a reutilização” por vários alunos dos livros que oferece, o que irá permitir à própria autarquia “reduzir os custos com a aquisição dos manuais escolares”. Segundo o autarca, o objetivo da câmara é começar a oferecer, a partir do ano letivo de 2012/2013, os manuais escolares também aos alunos do 3.º ciclo do Ensino Básico, ou seja, que a oferta dos manuais escolares abranja todos os alunos até ao 9.º ano de escolaridade. “Esta medida implica um forte investimento da câmara e devido ao momento que estamos a atravessar e aos cortes que estamos a sofrer, tivemos que alterar as regras da oferta dos manuais escolares e criar o banco”, explicou. A coordenação do banco será feita pelo Serviço de Ação Social da Câmara em articulação com as juntas de freguesia, escolas e associações de pais do concelho. Os interessados em usufruir dos livros do banco deverão inscrever-se durante o mês de junho nas juntas de freguesia ou no Serviço de Acão Social da Câmara.
Realiza-se amanhã no Campo da Baiôa, em Ervidel, mais uma edição do Torneio Quadrangular de Futebol “Alberto Chaíça”, competição que conta com a participação das equipas do Alvorada (organizadora da prova), Negrilhos, Ourique e Cabeça Gorda.
Eduardo Gonçalves já treina Aljustrelense
Eduardo Gonçalves, técnico que, no passado recente orientou o Beira-Mar de Monte Gordo, foi o treinador escolhido pela direção do Aljustrelense para preencher a vaga deixada em aberto pela demissão de Sérgio Abreu. Carlos Estebaínha (adjunto) e Nico (treinador de guarda-redes) mantêm-se na estrutura técnica da equipa sénior.
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6.º Torneio de futebol Alberto Chaíça
Desporto Taça de Portugal joga-se domingo
Mineiro e Moura jogam em casa
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epois do sucesso na 1.ª eliminatória da Taça de Portugal, Aljustrelense e Moura, únicos sobreviventes da AF Beja, já conhecem os adversários que vão enfrentar no próximo domingo, em nova ronda da denominada festa do futebol português. Desta feita, ambas as equipas vão jogar em casa. O Moura com adversário do mesmo escalão, o Cinfães, Viseu, e o Aljustrelense está mais uma vez na rota dos clubes madeirenses, cabendo-lhe desta vez receber o Estrela da Calheta, que disputa a série Madeira da 3.ª divisão nacional. Os madeirenses chegam a Aljustrel depois de terem afastado o Santana, seus parceiros de insularidade, através de grandes pena-
lidades. O Clube Desportivo de Cinfães passou a primeira etapa da prova eliminando o Vianense (3.ª divisão) por escassa diferença de um golo (2-1). Boas perspetivas, então, para que as duas equipas do distrito possam ultrapassar mais um obstáculo, numa altura em que já estão em prova os clubes da segunda liga profissional de futebol. Os jogos desta 2.ª eliminatória disputam-se no dia 11 de setembro e o quadro completo de jogos que envolvem equipas alentejanas é o seguinte: Tondela-Elétrico; Moura-Cinfães; Juventude de Évora-Carregado; RedondenseMonsa nto; Vend a s Nova sAves e Aljustrelense-Estrela da Calheta. Os jogos iniciam-se às 16 horas. Firmino Paixão
Mineiro Aljustrelense recebe o Estrela da Calheta, segunda equipa da Madeira que lhe coube na Taça
Moura Equipa da Margem Esquerda recebe o Cinfães, de Viseu, equipa que milita igualmente na 3.ª Divisão
Campeonatos Nacionais de Futebol
Moura pontua na estreia
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Fernando Piçarra
Moura empatou em casa, a uma bola, com a equipa do Monsanto, naquela que foi a sua partida de estreia no campeonato nacional da 2.ª divisão. Numa jornada escassa em golos, apenas 11, o jogo de Moura esteve entre os três empates registados nesta ronda inaugural da prova. A formação de Fernando Piçarra arranca assim no sétimo posto da tabela e, na próxima jornada, marcada para o dia 18 de setembro, desloca-se ao recinto do Caldas, equipa que nesta primeira jornada saiu derrotada de Vendas Novas. Resultados da 1.ª jornada: Vendas Novas,1-Caldas,0; 1.º dezembro,0-Mafra,0; Oriental,0Juventude Évora,0; Tourizense,3-
Pinhalnovense,1; Tor re ense,1Fátima,0; Sertanense,1-Louletano,0; Carregado,2-Reguengos,0;Moura,1Monsanto,1. Classificação; 1.ºs Tourizense, Carregado, Vendas Novas, Sertanense, e Torreense, 3 pontos. 6.ºs Monsanto, Moura, 1.º Dezembro, Juventude, Mafra e Oriental, 1. 12.ºs Caldas, Fátima, Louletano, Pinhalnovense e Reguengos, 0. Próxima Jornada (18/9): Caldas-Moura, Mafra-Vendas Novas, Juventude-1.º Dezembro, Pinhalnovense-Oriental, FátimaTourizense, Louletano-Torreense, Reguengos-Sertanense, MonsantoCarregado. Mineiro e Despertar perdem Depois do bem-sucedido jogo da Taça de
Portugal, o Mineiro Aljustrelense apresentou-se no Barreiro para defrontar o Fabril, campo onde fechou o campeonato da época passada, e perdeu por 2-0. Revelando ainda alguns constrangimentos na definição do plantel, a equipa mineira teve um espetador especial, o treinador Eduardo Rodrigues que, no próximo domingo, já se sentará no banco para orientar a equipa. Na vila de Redondo jogaram as duas equipas que na época passada venceram os campeonatos distritais de Évora e Beja, respetivamente o Redondense e o Despertar. O resultado final foi favorável aos visitados por duas bolas a uma. O campeonato prosseguirá em 18 de setembro, cedendo espaço à 2.ª eliminatória da Taça, de onde
o Despertar foi afastado, e, nessa altura as duas equipas jogarão no seu reduto, os mineiros com o Lagoa e os bejenses recebendo o Messinense. Resultados da 1.ª jornada: U-Montemor,1-Pescadores,0; Farense,3-Quarteirense,1; Messinense,0Esperança Lagos,1; Redondense,2Despertar, 1; Lagoa,0-Sesimbra,1; Fabril, 2-Aljustrelense,1. Classificação: 1.ºs Farense, Fabril, Redondense, Esperança Lagos, Sesimbra e U.Montemor, 3 pontos. 7.ºs Despertar, Lagoa, Messinense, Pescadores, Quarteirense, Aljustrelense, 0. Próxima jornada (18/9): PescadoresFabril, Quarteirense-U.Montemor; Esp.Lagos-Farense; DespertarMessinense; Sesimbra-Redondense; Aljustrelense-Lagoa. Firmino Paixão
Terceira Concentração Nacional TT em Beja
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O Clube Todo-o-Terreno Bicicleta Aventura promove entre os dias 16 a 18 de setembro a 3.ª Concentração Nacional de todo-o-terreno, cujas atividades decorrerão no Estádio Municipal Flávio dos Santos, em Beja, e onde são esperados cerca de 300 participantes.
BTT FIG-50 A Associação Ferreira Ativa, de Ferreira do Alentejo organiza no próximo domingo a II Prova de BTT, por equipas, em Figueira de Cavaleiros. O percurso terá a extensão de 45 quilómetros (meia maratona). A prova terá início às 9 horas.
Despertar Equipa de iniciados recebe no domingo o Olhanense, em Beja
Despertar no nacional de iniciados
Em busca da manutenção
F
azendo jus à sua tradição no futebol juvenil, o Despertar Sporting Clube de Beja, está mais uma vez a disputar o campeonato nacional de iniciados. António Franco, o jovem treinador do clube que, há seis épocas, acompanha os jogadores que integram o plantel, enumera as virtudes do grupo e perspetiva a temporada com otimismo, anunciando que a equipa tem potencial para assegurar o objetivo mais prioritário que é a manutenção. Que expetativas para este campeonato?
Será um campeonato diferente, mais competitivo, e vamos ter maiores dificuldades das que estamos habituados. Temos condições de fazer um bom campeonato, o nosso objetivo passa pela manutenção. O estudo que fizemos sobre o campeonato revelou que 20 a 25 pontos serão suficientes. Se, a partir daí, conseguirmos mais alguma coisa, veremos... O plantel dá-lhe boas garantias?
É um plantel que nos dá garantias. A grande maioria dos jogadores que o constituem já está integrada na equipa e comigo há seis anos, e reforçámos algumas posições. Não há plantéis ideais, mas este mostra qualidade para podermos atingir as nossas metas.
O Despertar tem tradição neste campeonato…
É uma responsabilidade muito grande porque o campeonato tem este formato há dezasseis anos e o Despertar é das poucas equipas, em conjunto com o Vitória de Setúbal e com o Lusitano de Évora, que se mantem na prova. Temos mais essa responsabilidade, esperamos estar à altura, e vamos estar certamente, e depois o Despertar tem tradição na formação, por isso, temos que deixar o clube, a cidade e a região bem prestigiados. É possível melhorar o oitavo lugar de 2010?
A classificação do Despertar nas últimas seis épocas tem oscilado entre o sexto e o oitavo lugares. O padrão é esse. Este ano, depois de assegurarmos a manutenção, vamos tentar melhorar essa média e a classificação da época passada. Que espaço têm para trabalhar?
A questão do espaço não é fácil. Já foi pior, no ano passado só havia um sintético, este ano já há dois, as condições ainda não são as melhores, mas isto serve para nós como para todas as equipas de Beja. Trabalhámos a época inteira em meio campo e depois jogámos no dobro do espaço, é sempre complicado. Temos que ter imaginação e ser criativos para trabalharmos com as equipas assim.
Despertar e Castrense derrotados na estreia Na jornada de estreia do Nacional de Iniciados, os dois representantes da AF Beja não entraram
Um triunfo do futebol solidário A Juventude Campinense, de Loulé, venceu a segunda edição do Torneio de Futebol “Firmino Cruz”, organizado pelo Clube de Futebol Guadiana.
Odemirense vence
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Campinense venceu Torneio em Mértola
Firmino Paixão
Futebol jovem
equipa de juvenis do Odemirense está a dar muito boa conta de si nesta fase inicial do nacional de juvenis. À quarta jornada está no quinto posto da tabela, após uma vitória categórica sobre o Cova da Piedade. No domingo, a equipa do litoral alentejano joga em casa, com o Olhanense. Campeonato Nacional de Juvenis 4.ª Jornada Série D – Resultados: O Elvas, 1-Casa Pia, 2; Olhanense, 8-União Montemor, 0; Odemirense, 4-Cova Piedade, 2; Vitória Setúbal, 4-Amora, 0; Imortal, 1-Oeiras, 0; Estoril Praia, 3-Barreirense, 1. Classificação: 1.º Casa Pia, 12 pontos. 2.º Estoril Praia, 11. 3.ºs V. Setúbal e Imortal, 10. 5.º Odemirense, 7. 6.º Oeiras, 6. 7.ºs Olhanense e Amora, 4. 9.ºs Barreirense e U. Montemor, 3. 11.º O Elvas, 1. 12.º Cova da Piedade, 0. Próxima Jornada (11/9): OdemirenseOlhanense; U. Montemor-O Elvas; Casa PiaBarreirense; Estoril-V. Setúbal; Amora-Imortal; Cova Piedade-Oeiras.
Torneio Firmino Cruz Fase do jogo entre o Guadiana de Mértola e o Campinense de Loulé
Texto e foto Firmino Paixão
da melhor forma. O Despertar porque teve difícil deslocação a Loulé de onde trouxe uma derrota pesada, o Castrense, jogando em casa, permitiu uma dilatada derrota ante o Barreirense. No domingo jogam ambos em casa e com duas equipas do Algarve, em Beja estará o Olhanense, em Castro Verde jogará o Imortal de Albufeira. Oportunidades para as duas formações sul alentejanas retificarem os primeiros resultados. Campeonato Nacional de Iniciados 1.ª Jornada Série F – Resultados: Lusitano Évora,2Olhanense,3; Odiáxere,3-Esperança Lagos,1; Louletano,6-Despertar,2; Castrense,0-Barreirense,4; Juventude Évora,0-Vitória de Setúbal,5; Lusitano VRSA,0-Imortal,0. Classificação: 1.ºs V. Setúbal, Louletano, Barreirense, Odiáxere e Olhanense, 3 pontos. 6.ºs Lusitano VRSA e Imortal, 1. 8.ºs Lusitano Évora, Esperança Lagos, Despertar, Castrense e Juventude Évora, 0. Próxima Jornada (11/9): Despertar-Olhanense; Louletano-Esp.Lagos;LusitanoÉvora-Barreirense; Odiáxere-Vitória Setúbal; Castrense-Imortal; Lusitano VRSA-Juventude Évora. Firmino Paixão
O
troféu maior foi para o Algarve, na bagagem do Campinense, mas o melhor, esse gesto solidário das gentes do futebol, ficou em Mértola e na memória do homenageado, ele próprio testemunha do caudal de valores que o Guadiana refresca e faz florescer. Com o emblema do seu clube colado ao coração, esse mesmo que o traiu e lhe retirou a vitalidade com que outrora serviu o Guadiana, Firmino Cruz viu o Campinense, Panoias e Guadiana jogarem entre si três partidas com a duração de 45 minutos. Só os algarvios conseguiram marcar golos, um aos locais, dois ao Panoias, por isso, e porque revelaram mais maturidade, foram os justos vencedores do torneio. No final da competição, Mário Tomé, técnico do Clube de Futebol Guadiana explicou: “Este Torneio mexe imenso comigo, não fui o maior, mas fui um dos impulsionadores dele, porque o Firmino Cruz é uma pessoa enorme, que os vários constrangimentos da sua vida e na sua saúde limitaram fisicamente mas, a nível humano, é o mesmo”. Tomé revelou a proximidade com o homenageado dizendo que “curiosamente no ano em
que lhe aconteceu o acidente (AVC) era meu massagista na equipa de juvenis, naquela que foi a minha primeira experiência como treinador, é alguém a quem estou e continuarei ligado e que merece isto e muito mais”. O técnico sublinhou ainda: “Nós estamos sempre atentos, porque estes momentos também são importantes para o Firmino, e a família dele é uma referência, um exemplo pela forma como continuam a sorrir e a mostrar alegria, independentemente de tudo o que lhe acontece e, também nós, enquanto clube de futebol, podermos ajudá-lo assim é muito importante para todos”. Concordando que o futebol pode e deve ter uma função social, Mário Tomé afirmou: “É essa a linha que pretendemos para o Guadiana de Mértola, termos capacidade de sem ser diferentes, não ser iguais, nem querer ser isto ou aquilo, queremos ter uma linha própria em que os miúdos e as pessoas de Mértola cimentem aprendizagens desportivas e sociais no clube e depois se puderem partir para ouros horizontes tudo bem, mas tomara nós que todos os miúdos que estão à volta do nosso clube apreendam estes valores e que as possam desenvolver nesta terra. É esta a nossa conduta e este torneio que homenageia o Firmino Cruz vem nessa linha que eu tento incutir no clube, na minha humilde condição de treinador, mas sei que a direção pensa da mesma forma e é por isso que aqui estamos”. Resultados: Guadiana, 0-Campinense, 1; Panóias,0-Campinense,2;Guadiana,0-Guadiana, 0. Classificação: 1.º Campinense. 2.º Panoias. 3.º Guadiana.
Ana Cabecinha, atleta natural de Baleizão, que representa o Clube Oriental do Pechão, Olhão, conseguiu um magnífico 7.º lugar na prova de 20 quilómetros marcha, no Campeonato do Mundo de Atletismo que decorreu na cidade de Daegu, na Coreia do Sul. Naquela que foi a sua primeira participação num campeonato do mundo, a atleta
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alentejana, treinada por Paulo Murta, competiu entre meia centena de atletas representantes de 31 países, entre eles as grandes potências da marcha atlética mundial. A atleta alentejana, que é recordista nacional da distância de 20 quilómetros, classificou-se um lugar abaixo da categorizada marchadora nacional Susana Feitor.
Os objetivos passam por proporcionar aos atletas uma semana completamente diferente
Ateliers de Patinagem Artística em Serpa
Uma “terra forte” e um clube poderoso O Sport Clube de Serpa – Patinagem Artística organizou uma semana de Férias Desportivas com os melhores técnicos mundiais da especialidade. Texto e fotos Firmino Paixão
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erca de uma centena de jovens patinadores de nacionais e estrangeiros participaram em Ateliers de Patinagem Artística nas especialidades de Dança e Solo Dance sob orientação de dois credenciados técnicos. Helena Dias, presidente e treinadora principal do Sport Clube de Serpa – Patinagem Artística (SCS-PA), enumerou os objetivos destas ações integradas nas Férias Desportivas. “Os objetivos passam por proporcionar aos atletas uma semana completamente diferente. Normalmente há estágios que se vocacionam só para a prática de uma disciplina, esta ou outra em que sejam programados, mas férias, propriamente, não. O que nós proporcionámos, para além da prática do desporto em si, foi uma diversidade de ateliers em quem os atletas tiveram possibilidade de passar uma semana de férias, praticando Patinagem, outras atividades e convivendo”. Sobre os níveis de participação revelou: “Tivemos participantes do clube e com muito gosto, outros vieram do País inteiro e, este ano, também, e pela primeira vez, de fora do país. Podemos dizer que estas foram as nossas primeiras férias desportivas internacionais, o que é um enorme orgulho”. Referindo-se à visibilidade dos resultados explicou: “Os resultados destes ateliers são vistos lá para junho quando os atletas participarem nas competições de Solo Dance. O que se faz aqui – sublinhou - é a preparação de época para os atletas que já não têm outras provas de Solo Dance mas, simultaneamente, um complemento de preparação para os atletas que, esta época, ainda participarão em provas internacionais”. E entre eles, alguns jovens de Serpa, lembrou a antiga selecionadora nacional da
Patinagem artística Um dos grupos participantes enquadrados pelos técnicos Cinzia Bernardi e Hugo Chapouto
Este clube vai ter também as outras disciplinas, a Patinagem de Velocidade e o Hóquei em Patins e a tendência será para evoluirmos como temos evoluído na Artística modalidade. “Podemos incluir três dos nossos atletas, dois talvez, porque teremos um par, a partir da próxima semana, a participar no Campeonato da Europa de Cadetes e Juvenis, não é um par totalmente de Serpa, é metade, uma vez que o rapaz faz parte das nossas Escolas, é o Emanuel Salvadinho, mas a menina é a Iara Rocha, do Rolar de Matosinhos”. Por outro lado, preconizou Helena Dias, “pressuponho, pelos resultados desta época, que a nossa Inês Aragão, mais uma vez, irá estar presente na Taça da
Europa” e, sublinhando: “Qualquer deles é atleta de grande valia, são par pelo segundo ano consecutivo em campeonatos europeus e, no ano passado, ficaram em terceiro lugar, foram medalha de bronze. A nossa Inês, costuma ser useira e vezeira nestas coisas, no ano passado foi medalha de bronze, há dois anos medalha de prata e nos outros dois anos anteriores medalha de ouro”. Quanto aos técnicos que monitorizaram os ateliers, Helena Dias foi categórica “Esta ação tem um elenco de técnicos que eu digo que são de luxo, porque ter aquela que, para mim, é a melhor treinadora do mundo de Dança, a italiana Cinzia Bernardi e o Campeão do Mundo de Solo Dance, em título, Hugo Chapouto, que deixou a prática da modalidade, mas que tem estado presente em seminários em todo o mundo. É um orgulho poder contar com a presença deles aqui em Serpa”. Perspetivando a próxima temporada, deixou otimismo e novidades “são excelentes a nível da Patinagem Artística, no entanto, fica já aqui um parêntesis, este clube vai ter também as outras disciplinas, a Patinagem de Velocidade e o Hóquei em Patins e a tendência será para
evoluirmos como temos evoluído na Artística, portanto, se este ano fizemos um estágio só de Artística, no futuro poderemos fazer também para as outras disciplinas”. Se a formação é prioritária? “Claro que sim – sustenta - é forçoso que seja assim. Pretendemos abrir Escolinhas, mas como sabemos que a Patinagem de Velocidade em Serpa já tem uma tradição muito grande, apesar de ter estado um ano parada, não sabemos se recuperaremos algum dos atletas anteriores. Vamos dedicar-nos às Escolinhas, mas tudo o quem seja atleta que já tenha competido e regresse é bem-vindo”. Um sinal de crescimento do clube, concorda Helena Dias. “Temos crescido, pretendemos crescer todos os anos um bocadinho mais e com outras disciplinas diferentes. Temos orgulho em dizer que no distrito de Beja somos um clube que, desde há 27 anos que começámos a atividade, pelos menos nos últimos dez, temos trazido sempre títulos internacionais para Serpa”. E concluiu, referindo que “as Férias Desportivas tendo organização do SCS-PA, contaram com o apoios imprescindíveis, como sempre, do Município de Serpa e das Juntas de Freguesia”.
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Que futuro? José Saúde
Num exercício apurado à quilometragem que os meus neurónios atestam, deixem-me divagar pelos corredores apertados da memória e trazer à ribalta o conteúdo funcional que marcou outrora o antigo estádio municipal situado na avenida Vasco da Gama, em Beja. Recordo que a avenida era um mar de gente sempre que o Desportivo jogava. Uma multidão que se estendia a partir da antiga meialaranja, passando pela rua da Branca, ou dos Açoutados, desaguando depois junto às entradas do estádio. As bilheteiras registavam enormes filas e os “putos”, atentos, agarrados pela mão de um suposto “pai” lá assistiam ao desafio. Mais tarde tive a oportunidade de integrar uma equipa do Desportivo e vivi no interior das quatro linhas o que o meu imaginário transformou em realidade. Tardes de sonho, de futebol acalorado, craques que brindavam o público com a magia do passe, do drible, do golo. Fora do retângulo a multidão extasiava-se e o homem da bola, vaidoso, enchia-se de orgulho e da cartola tirava mais uma jogada ancestral. Era um delírio! Hoje tudo é passado. Ficaram as memórias desenhadas nas aguarelas de outras eras. O presente assume-se como verdade indubitavelmente adquirida. Esses tempos gloriosos caíram nas catacumbas de um fantástico venerado que os mais antigos recordam com saudade extrema. Recentemente visitei o estádio municipal de Beja. Desolação foi o meu primeiro sentimento. Tudo, ou quase tudo, me parece votado ao abandono. Sei que existem projetos – parte urbana e de laser – para revitalizarem aquele “monstro”. Porém, as capacidades financeiras autárquicas apresentam-se débeis, dizem. Carecem de estabilidade, asseguram. Inacreditável, adianto eu, quando me deparo com o seu envergonhado estado físico. O Alentejo, e Beja, merecem que honrem o seu passado desportivo. Deixem-se de caricatas idoneidades pessoais, por favor! Estádio municipal: que futuro?
Diário do Alentejo 9 setembro 2011
Ana Cabecinha brilhou na Coreia
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Final dos ateliers de verão em Beja
O Teatro Pax Julia, em Beja, é já amanhã, sexta-feira, dia 9 de setembro, o palco escolhido para a grande festa final dos ateliers de Verão da Ludoteca Casa do Lago. A festa tem entrada livre, começa às 21 horas e vai ter muitas surpresas para as crianças e para as famílias. Uma boa maneira de nos despedirmos das longas férias do verão, que as aulas estão mesmo aí a começar!
Vitória, estória vitória conta a tua
Dica da semana Já tínhamos trazido para a página do Vitória, mochos feitos a partir de caixas de ovos. Hoje trazemos-te o trabalho de Marc Moro, onde podes encontrar inspiração para reutilizar estas caixas de cartão. Humanos ou animais são todos um desafio. Podes ver mais neste link (http://www.marc-moro.com/index.php?option=com_cont ent&view=article&id=46&Itemid=37)
Recorta, dobra e cria personagens engraçadas a partir deste origami
A páginas nas tantas ... Esqueci-me como mo se chama é o recente livro editado pela Bruáa e reúne 10 textos da literatura russa do século XX. Um livro com histórias istórias mais ou menos absurdas, carregado com um tom humorístico, morístico, como é o caso da personagem Lenotchka, que e frustra todas as tentativas do amigo em escrever uma história, porque segundo ela, todas as histórias dele já foram escritas. scritas. Assistimos a um m hilariante diálogo sobre uma visita a um jardim zoológico ógico e a uma corrida que alguns guns animais fazem para descobrir scobrir quem será o mais rápido. pido. Ficamos a saber como contrariar ntrariar a teimosia de um m burro. Estas e muitas outras histórias sempre re pontuadas de fantasia antasia e de um absurdo do que o autor Da-niil Harms sem-pre procurou, - “ A vida apenas me interessa nas suas mais absurdas ”. manifestações”.
O Projeto Teatro Jovem, de Serpa, estreia amanhã, sábado, pelas 21 e 30 horas, na Sala da Abóboda do cineteatro municipal, o primeiro exercício work-in-progress da sua segunda produção, “Restolho”. O espetáculo, concebido e encenado por José Gato, resulta de uma residência acolhida pela associação Pompom, contando também com os apoios da Câmara Municipal de Serpa, companhia Baal 17 e escolas da cidade.
Fim de semana
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Teatro Jovem estreia “Restolho” em Serpa
José Lopes expõe em Vila de Frades O Museu da Casa do Arco, em Vila de Frades, Vidigueira, acolhe desde ontem, quintafeira, e até 9 de outubro, uma exposição de pintura e escultura de José Lopes. Da organização fazem também parte a junta de freguesia local e a Câmara Municipal de Vidigueira.
Primeiro espetáculo do género produzido no Alentejo em 100 anos
Ópera de Mozart estreia-se em Estremoz Beringel inaugura Mercadinho da Matriz no domingo O largo da Igreja Matriz, em Beringel, vai andar agitado este domingo, 11, entre as 10 e as 18 horas. Foi este o dia marcado para a primeira edição do Mercadinho da Matriz, organizado pela comissão fabriqueira da paróquia de Santo Estêvão, com os apoios da junta de freguesia local e Câmara Municipal de Beja. A ideia é que se cumpra uma vez por mês. A par do mercado tradicional, com uma oferta em que se contam as frutas e os hortícolas, os doces tradicionais, o artesanato, os livros usados e os licores e ervas aromáticas, estão também previstas oficinas (desenho e pintura e jogos tradicionais), exposições (coletiva de pintura, móveis de fósforos, olaria, fotografia) e várias atividades para entreter os visitantes. Entre elas, os momentos musicais e as sessões de contos e de poesia popular, com Rosa Helena e Mariana Margarida, entre outros.
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erá, no espaço no último século, o primeiro espetáculo de ópera totalmente produzido no Alentejo aquele que hoje se estreia no Teatro Bernardim Ribeiro, em Estremoz, a partir das 21 horas. “Così fan tutte”, a penúltima ópera escrita por Mozart (1790), que teve estreia em Portugal, no Teatro de São Carlos, em 1958, é levada a cena pela Contemporaneus – Associação para a Promoção da Arte Contemporânea, percorrendo mais duas salas alentejanas: Portalegre, no dia 16, e Montemor-o-Novo, no dia 17. Ambas as sessões estão inseridas na programação da temporada Artes ao Sul, organizada pela Direção Regional de Cultura do Alentejo. Este é igualmente o primeiro espetáculo de ópera produzido pela Contemporaneus, associação criada em 2005 que passou a ter, recentemente, a sua sede em Estremoz, terra natal do tenor Tomaz Alcaide, e
que vem desenvolvendo e estimulando a prática musical junto de autarquias, grupos de teatro, escolas associações e outros agentes culturais. Com uma encenação contemporânea, a cargo de Helena Estanislau, o espetáculo tem direção musical de Vera Batista e conta com as interpretação de seis cantores solistas: os barítonos Alexis Heath e João Merino, o tenor Marco Alves dos Santos, as sopranos Carmen Matos e Joana Gil, e a mezzo-soprano Margarida Marreiros. Em palco no Bernardim Ribeiro, onde no passado foram apresentados vários espetáculos de ópera, estará também a orquestra do Ensemble Contemporaneus, que integra músicos de várias localidades do País. A produção conta com o apoio da Direção-Geral das Artes, Direção Regional de Cultura do Alentejo, município de Estremoz e Fundação Eugénio de Almeida.
Documentário “O Guadiana” em itinerância
Pintura venezuelana em Aljustrel
O Museu da Luz, localizado na aldeia homónima, vai hoje, sexta-feira, dar início a um ciclo de apresentações do documentário “O Guadiana”, no castelo de Mourão, a partir das 21 e 15 horas. Seguem-se, até finais de outubro, outras localidades alentejanas focadas neste filme realizado por António Vaz da Silva, Pedro Vilas Boas, Ana Barbosa e Silva e Carvalho, e com narração de Rui de Carvalho: Mértola (dia 15), Monsaraz (dia 23), Juromenha (7 de outubro) e Luz (dia 21 de outubro). “O Guadiana” é “um retrato criterioso de uma paisagem natural, humana e patrimonial associada ao rio Guadiana, num momento em que o projeto Alqueva começava a tomar forma”, informa a EDIA.
Carolina Vollmer, pintora venezuelana, inaugura hoje, pelas 18 horas, no espaço Oficinas, em Aljustrel, a exposição “Maricacau”, que estará patente até 1 de outubro. “Gestos que provêm do ímpeto da natureza: a sumptuosidade colorida desperta com o amanhecer que vê nascer os campos de cacau. Floresce a vida na terra e também no mar segundo uma configuração luminosa, gestual, que se solta no seu íntimo, o da artista, que interioriza um enunciar natural”, descreve o catálogo da exposição. Carolina Vollmer nasceu, vive e trabalha em Caracas, onde vem expondo, individualmente e em coletivas.
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Estes doces cachorrinhos, com cerca de 3 meses, foram resgatados com a sua mãe (a Negrita), de condições difíceis. Nasceram na rua, junto a uma estrada, mas agora já estão no canil…apesar de um início de vida tão atribulado acreditamos que vão aparecer famílias cinco estrelas para os adoptar e que eles possam crescer felizes. Estão vacinados e desparasitados. São de pêlo curto e deverão ficar de porte médio/grande. Venham conhecê-los ao Cantinho dos Animais de Beja. Contactos: 962432844 sofiagoncalves.769@hotmail.com
Boa vida Comer Salmão com tagliatelle verde e tomate Ingredientes para quatro pessoas: 800g Salmão fresco (em cubos) 320g tagliatelle verde 100g tomate 2,5dl natas 2 dentes de alho 1 cubo de caldo de peixe Sal fino q.b. Preparação Confeção: Corte o salmão em cubos com mais ou menos dois centímetros de espessura e tempere com sal. Leve uma frigideira ao lume com azeite, alhos esmagados e core os cubos de salmão. Retire o salmão e reserve-o. Escorra a gordura da frigideira, adicione as natas e junte um pouco de caldo de peixe. Mexa sem deixar ferver. Retifique o tempero e reserve. Entretanto, coza o tagliatelle em água com sal (como indica na embalagem). Escorra e disponha no centro da travessa. Envolva os cubos de salmão com o tagliatelle e regue com o molho. Na altura de servir corte o tomate aos gomos e disponha por cima. Bom apetite… PS: Em vez de tagliatelle pode utilizar outra massa a seu gosto.
António Nobre Chefe executivo de cozinha – Hotéis M’AR De AR, Évora
Petiscos As rolas do nosso contentamento
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ai abrir a caça um dia destes, já abriu para algumas espécies. Vamos dela aqui falar, inevitavelmente. Mas antes queria fazer alguns comentários. O dodó “Raphus cucullatus” era uma ave sem capacidade para voar, com cerca de um metro de altura, que vivia nas ilhas Maurícias, na costa leste de África, perto de Madagáscar. Alimentava-se de frutas e foi extinto por ação direta dos homens durante o processo de colonização da ilha. Era da família dos pombos, tinha asas curtas, bico longo e pesado. Era, está extinto. Também entre nós, em tempos históricos, houve extinções. Mas foram locais porque esses animais sobreviveram na nossa fronteira comum, Espanha, e vieram nalguns casos, mais tarde, a repovoar as suas áreas naturalmente ancestrais. Como é o caso da cabra do Marão, com um repovoamento com sucesso; do lobo que esteve sempre perto das nossas fronteiras; do veado que veio de Espanha e da Escócia, sendo que as linhas genuinamente portuguesas foram abatidas na Torre Bela, em 1975; do lince, de que ainda nada se sabe, visto que dos dezassete linces que já nasceram em território português, – através de reprodutores que nos foram enviados de Espanha – nem um só sobreviveu; ou finalmente do urso de cuja reintrodução nem sequer se pôs a hipótese. Sensatamente, há que dizê-lo. . à rola comum “Streptopelia A rola não se extinguiu. Refiro-me turtur” uma espécie migratória que inverna em África, nomeadamente em Marrocos. Daquelas que se matavam às dezenas de milhar, na sua época própria, agosto e setembro, e que se vendiam por preços irrisórios nas ruas das nossas vilas e aldeias. De tal forma que os caçadores profissionais, que então ainda havia, não lhe atiravam: não pagavam o preço do cartucho. Mas estão gastronomicamente extintas. O mesmo se pode dizer dos cortiçois, as famosas barrigas brancas e barrigas negras, que nunca atingiram os números fabulosos das rolas mas que se viam com facilidade. O mesmo não acontece com as galinholas e as narcejas, vêm de países onde são fortemente protegidas, nomeadamente de Inglaterra e França. Estão por isso a salvo e bom recato. Matam-se em Portugal por ano escassas centenas e eu como uma ou duas por época, cozinhadas pelo meu irmão. Espero que assim se mantenha. Cada país e cada povo têm os “dodós” que merece. É dos caçadores que a preservação deste nosso comum património depende em primeiro lugar. Mas a capacidade legislativa não está, infelizmente, nas suas mãos. Este ano já não vou comer rolas. Receio pelo futuro.
Jazz Virxilio da Silva – “Odysseia
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jovem guitarrista Virxilio da Silva é um dos mais consistentes nomes que têm nos últimos anos vindo a emergir da dinâmica cena jazzística da Galiza, em especial daquela que gravita em torno do Seminário Permanente de Jazz de Pontevedra. O impulso decisivo dado por músicos como o contrabaixista Paco Charlín e o pianista Abe Rábade tem permitido a descoberta de jovens talentos, que começam a evidenciar-se dos dois lados da fronteira. Conhecido dos jazzófilos portugueses mormente por via da sua colaboração com a Orquestra Jazz de Matosinhos, Virxilio da Silva lançou no ano transato o seu disco de estreia como líder, após ter participado em vários outros (Paco Charlín, SPJ Group, SOS Trio, etc.). A ele se juntam o pianista Xan Campos (também um produto da cantera do SPJ, aqui exclusi- Virxilio da Silva – “Odysseia” vamente em fender Walter Smith III (saxofone rhodes) e um trio de tenor), Virxilio da Silva músicos norte-ameri- (guitarra), Xan Campos canos: o saxofonista (fender rhodes), Derek Walter Smith III, o Nievergelt (contrabaixo) e contrabaixista Derek Marcus Gilmore (bateria). Nievergelt e o bate- Editora: Free Code rista Marcus Gilmore. Jazz Records Afiguram-se-me cla- Ano: 2010 ras as inf luências de Wes Montgomery e Jim Hall, mas é também percetível que o músico continua à procura do seu própr io c a m i n ho. É , aliás, essa abordagem talvez excessivamente re ve renc i a l àque las figuras tutelares que acaba por se tornar no principal calcanhar de Aquiles da sua música. O disco começa com “2701”, que desde logo se constitui como uma espécie de declaração de intenções: temas apresentados em uníssono pela guitarra e pelo saxofone e depois explorados pela restante banda de forma competente e com sentido coletivo de swing. Numa linha análoga encontramos “Warsawa”, “14-15” e a versão de “The End of a Love Affair”. De entre as baladas nota particular para “Son dun Día de inverno” e, sobretudo, para a delicada versão de “Soul Eyes”, de Mal Waldron. Em suma, um disco sóbrio mas que decerto ganharia com um pouco mais de audácia. António Branco
António Mira Almodôvar
Diรกrio do Alentejo 9 setembro 2011
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Nº 1533 (II Série) | 9 setembro 2011
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POR LUCA
Hoje, sexta-feira, o sol vai brilhar em toda a região. A temperatura vai oscilar entre os 18 e os 33 graus centígrados. Amanhã, sábado, espera-se céu limpo e no domingo sol.
Jovem realizador prepara primeira longa-metragem
“No fundo, aprender cinema é o que me apaixona”
J
á terminaram, em Faro, as filmagens de “Além de ti”, a primeira longa-metragem de João Marco, jovem realizador natural de Beja. Foram cinco semanas “muito duras, mas belíssimas” dedicadas a recriar a vida de um casal apaixonado em ruínas, através do qual o cineasta pretende falar das relações pessoais e das defesas que se erguem – capazes de proteger mas também de afastar. O cinema representa, para João Marco, o grande “desafio” de contar histórias, um processo que tem tanto de “sinuoso e desgastante” como de “profundamente rico, compensador e fascinante”. Está a rodar uma longa-metragem de ficção, em Faro, que se chama “Além de ti”. O que é que, para já, se pode saber sobre o filme?
É um filme sobre a dificuldade das relações pessoais. Um trabalho de ficção sobre a vida de um casal apaixonado, com cinco anos de casamento sólido, que se vê implodir por culpa própria. Um filme sobre a criação de defesas que, numa primeira instância, nos protegem e que, mais tarde, nos afastam do outro. “Além de ti” significa, talvez, a possibilidade de criar reflexões dentro de quem assiste. O Homem deve preocupar-se, sensivelmente, sobre as ações tomadas, por ele ou pelo próximo, mesmo as inconscientes. Ao invés de se esconder do outro lado dos seus medos pessoais, devia imiscuir-se com eles. Conhecê-los e, sem dúvida, dá-los a conhecer. É um projeto muito intenso com alguns dos maiores atores residentes no Algarve. As filmagens já terminaram. Foram cinco semanas muito duras, mas belíssimas. É um jovem realizador e, como tal, não PUB
deve ser fácil suscitar a confiança de patrocinadores e apoiantes, tanto mais na situação economicamente difícil que o País atravessa. Tem sido essa a sua experiência?
João Marco 36 anos, natural de Beja
Licenciado em Música, é também mestre em Literatura e Cinema. No início do seu percurso de realizador contam-se algumas peças de videoarte, que apresentou em vários espaços públicos algarvios. É nesta área que conquistou, em 2010, com “LdV”, o primeiro prémio de vídeo num concurso promovido pelo Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural (Acidi), tendo como tema a luta contra a discriminação. No domínio da ficção, é autor da curta “Borboleta” (2010), contemplada no livro Filmando a luz – Introdução à história do Algarve. Assinou também vídeos musicais e anúncios.
Na verdade, não foi nada fácil. Nunca tinha feito produção a este nível, mas com a ajuda de todos foi menos complicado e os patrocínios e apoios acabaram por surgir de forma mais ou menos natural. O que verifico é que houve sempre um grande crédito no projeto e nas gentes que o integram. Em contrapartida, o “Além de ti” exige-se honrar estas empresas e entidades, mostrando-se como um produto de qualidade. Esperamos consegui-lo. Mas essa palavra cabe apenas aos espetadores e ao tempo. O que é que o faz trabalhar em cinema – o que o apaixona mais nesta arte?
A possibilidade de contar histórias é um desafio. Penso que é incontestável dizer que o conto faz parte do imaginário coletivo universal. Talvez por isso, o cinema seja uma disciplina tão apreciada e discutida. No entanto, o facto de poder contá-las não significa saber fazê-lo. No fundo, aprender cinema é o que me apaixona. Para se mostrar ao mundo a ideia, que hoje não é mais do que um conjunto de situações soltas na nossa cabeça, é necessário ter-se um enorme rigor. Da criação linear da própria história, à escrita do argumento, da logística – os atores, a equipa técnica, os patrocínios e apoios – ao produto final existe um percurso sem “fim à vista”, sinuoso e desgastante, digno de Hércules, mas profundamente rico, compensador e fascinante. Entrevista de Carla Ferreira
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Segredos do peixe e do marisco revelados Durante a Semana Gastronómica do Molusco, que decorre até domingo, em Odemira, foi apresentada a publicação “Do Mar à Mesa – Segredos revelados do Peixe e Marisco”, um projeto desenvolvido pela Associação de Mariscadores da Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano, com o apoio do município. Conhecer o peixe e marisco mais representativos da costa alentejana e vicentina, explorar os portinhos de pesca e a tradição que a atividade piscatória encerra, bem como descobrir a riqueza gastronómica à base do pescado fresco, que permite uma alimentação mais rica e saudável, é o desafio que este projeto nos apresenta.
Ciclomotores Antigos em Almodôvar Uma exposição e feira, uma gincana e um passeio de ciclomotores antigos, um baile e um almoço convívio marcam o oitavo Encontro de Ciclomotores Antigos Vila de Almodôvar, que vai decorrer naquela vila entre amanhã, sábado, e domingo. O encontro, promovido pelo Moto Clube de Almodôvar, deverá reunir “mais de três centenas” de ciclomotores antigos, para “valorizar as duas rodas mais antigas e o convívio salutar entre todos aqueles que as adoram”.
Teatro ao Largo apresenta “Que Diabo!” “Que Diabo!” é a peça que a companhia Teatro ao Largo apresenta, no dia 13, no Centro Sociocultural de S. Miguel (Odemira), rumando, no dia seguinte, a Brejão, numa itinerância em parceria com o município local, que tem levado espetáculos de comédia a diversas localidades do concelho. Esta peça é uma comédia cuja história se passa numa aldeia alentejana, envolvendo “um serralheiro malandro e sua esposa, que faziam tudo para enriquecer, mesmo ao ponto de fazer um pacto com o diabo”.“No fim das contas, até o diabo se arrepende de ter brincado com tais vilões”, resume a autarquia.
Câmara de Aljustrel limpa barragem do Roxo
Sexta-feira, 9 SETEMBRO 2011 Nº 1533 (II Série)
Um ação de limpeza nas margens da albufeira do Roxo, iniciativa organizada no último domingo, 4, pela Câmara Municipal de Aljustrel, permitiu retirar cerca de 700 quilos de resíduos. A atividade, inserida no âmbito da Semana da Juventude, teve como principal intuito “a sensibilização do público para a problemática dos resíduos deixados junto das margens da albufeira e consequentemente a poluição dos solos e da água”, refere a autarquia em nota de imprensa. A barragem do Roxo abastece o concelho de Aljustrel, sendo esta a “primeira de muitas” iniciativas que a edilidade pretende organizar.
Cadernodois
Estudo revela opinião dos turistas que chegam de Londres
Os turistas que chegam de Londres consideram o aeroporto de Beja “muito bom”. São estes os principais resultados do estudo “Avaliação Aeropor to de Beja – 1.º Trimestre”. O estudo foi realizado através de entrevistas diretas a uma amostra de 41 passageiros do universo de 164 que chegaram a Beja.
JOSÉ SERRANO
Aeroporto de Beja “muito bom”
O
aeroporto de Beja obteve uma avaliação média global de “muito bom” por parte de passageiros que viajaram de maio a julho entre Londres e Beja, a maioria de nacionalidade britânica e com menos de 45 anos. Estes são os principais resultados do estudo “Avaliação do Aeroporto de Beja - 1.º Trimestre”, divulgado e que foi efetuado pela empresa “Critical Thinking” para a ANA - Aeroportos de Portugal. O estudo foi realizado através de entrevistas diretas a uma amostra de 41 passageiros do universo de 164 que chegaram a Beja entre 22 de maio e 31 de julho, através da primeira operação comercial de voos charter no aeroporto daquela cidade e que liga semanalmente Londres e Beja. Segundo o estudo, a média obtida na avaliação global do aeroporto de Beja feita pelos passageiros é de 4,7 valores, numa escala de 1 a 5, o que corresponde a uma nota de “muito bom”. A “grande maioria” dos itens avaliados obteve “notas bastante positivas”, ou seja, de “bom” e “muito bom”, sendo que os que se destacaram pela obtenção das melhores notas foram a distância a percorrer no terminal, a cortesia e a ajuda prestadas no check-in, o tempo de espera no controlo de passaportes, a sensação de segurança e a limpeza do terminal. “A única exceção foi o item referente aos estabelecimentos comerciais, que obteve uma nota de “suficiente menos”, refere o estudo. A eficiência/rapidez do serviço prestado foi considerada por 34 por cento dos inquiridos como a melhor experiência no aeroporto de Beja, seguindo-se a limpeza por 12 por cento. Quanto à pior experiência, 54 por cento dos inquiridos não respondeu, 15 por cento
consideraram que não tiveram nada a registar e 12 por cento apontaram a falta de lojas. Segundo os dados do estudo, mais de metade dos inquiridos (56 por cento) são mulheres, a maioria (63 por cento) têm menos de 45 anos, quase todos residem no
Reino Unido e 90 por cento têm nacionalidade britânica. Quase metade (44 por cento) dos inquiridos fez entre três a cinco viagens nos últimos 12 meses, ou seja, são considerados passageiros “com disponibilidade para viajar e esclarecidos em
relação aos destinos”. Todos os passageiros inquiridos viajaram em classe económica/turística, a maioria (71 por cento) viajou em lazer e os restantes 29 por cento em negócios, sendo que a quase totalidade destes integraram o voo inaugural da
ligação entre Londres e Beja. O transporte mais utilizado pelos passageiros para chegarem ao aeroporto de Beja foi o autocarro, ao qual recorreram metade dos inquiridos, seguindo-se o táxi (20 por cento) e o carro alugado (17 por cento).
2 / cadernodois / Diário do Alentejo /9 de setembro de 2011
saúde Análises Clínicas
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Medicina dentária ▼ Dr.ª Heloisa Alves Proença Médica Dentista Directora Clínica da novaclinica
Laboratório de Análises Clínicas de Beja, Lda. Dr. Fernando H. Fernandes Dr. Armindo Miguel R. Gonçalves Horários das 8 às 18 horas; Acordo com beneficiários da Previdência/ARS; ADSE; SAMS; CGD; MIN. JUSTIÇA; GNR; ADM; PSP; Multicare; Advance Care; Médis FAZEM-SE DOMICÍLIOS Rua de Mértola, 86, 1º Rua Sousa Porto, 35-B Telefs. 284324157/ 284325175 Fax 284326470 7800 BEJA
Cardiologia
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RUI MIGUEL CONDUTO Cardiologista - Assistente de Cardiologia do Hospital SAMS CONSULTAS 5ªs feiras CARDIOLUXOR Clínica Cardiológica Av. República, 101, 2ºA-C-D Edifício Luxor, 1050-190 Lisboa Tel. 217993338 www.cardioluxor.com Sábados R. Heróis de Dadrá, nº 5 Telef. 284/327175 – BEJA MARCAÇÕES das 17 às 19.30 horas pelo tel. 284322973 ou tm. 914874486
MARIA JOSÉ BENTO SOUSA e LUÍS MOURA DUARTE
Cardiologistas Especialistas pela Ordem dos Médicos e pelo Hospital de Santa Marta Assistentes de Cardiologia no Hospital de Beja Consultas em Beja Policlínica de S. Paulo Rua Cidade de S. Paulo, 29 Marcações: telef. 284328023 - BEJA
Exclusividade em Ortodontia (Aparelhos) Master em Dental Science (Áustria) Investigadora Cientifica - Kanagawa Dental School – Japão Investigadora no Centro de Medicina Forense (Portugal) Rua Manuel Antó António de Brito n.º n.º 6 – 1.º 1.º frente. 78007800-522 Beja tel. 284 328 100 / fax. 284 328 106
Assistente graduado de Ginecologia e Obstetrícia
ALI IBRAHIM Ginecologia Obstetrícia Assistente Hospitalar
Consultas segundas, quartas, quintas e sextas Marcações pelo tel. 284323028 Rua António Sardinha, 25r/c dtº Beja
CLÍNICA MÉDICA ISABEL REINA, LDA.
Obstetrícia, Ginecologia, Ecografia
Técnica de Prótese Dentária Vários Acordos
(Diplomada pela Escola Superior de Medicina Dentária de Lisboa)
FRANCISCO BARROCAS
Psicologia Clínica Psicoterapeuta e Terapeuta Familiar
Membro Efectivo da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar e da Associação Portuguesa de Terapias Comportamental e Cognitiva – Lisboa
Cirurgia Vascular
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HELENA MANSO CIRURGIA VASCULAR TRATAMENTO DE VARIZES Convenções com PT-ACS
Oftalmologia
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JOÃO HROTKO Médico oftalmologista Especialista pela Ordem dos Médicos Chefe de Serviço de Oftalmologia do Hospital de Beja Consultas de 2ª a 6ª
CONSULTÓRIOS: Beja Praça António Raposo Tavares, 12, 7800-426 BEJA Tel. 284 313 270 Évora CDI – Praça Dr. Rosado da Fonseca, 8, Urb. Horta dos Telhais, 7000 Évora Tel. 266749740
Neurologia Rua General Morais Sarmento. nº 18, r/chão Telef. 284326841 7800-064 BEJA
Rua Bernardo Santareno, nº 10 Telef. 284326965 BEJA
Fisioterapia
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Clínica Geral e Medicina Familiar (Fac. C.M. Lisboa) Implantologia Oral e Prótese sobre Implantes (Universidade de San Pablo-Céu, Madrid)
Fisioterapia
CONSULTAS EM BEJA 2ª, 4ª e 5ª feira das 14 às 20 horas EM BERINGEL Telef 284998261 6ª e sábado das 14 às 20 horas
Centro de Fisioterapia S. João Batista
LUÍSA GALVÃO PSICOLOGIA CLÍNICA Consultas Crianças, Adultos e Avaliação Psicológica
CONSULTAS às sextas-feiras das 9 às 20 horas Tel. 284326965 Tlm. 967630950
DR. JAIME LENCASTRE Estomatologista (OM) Ortodontia
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JORGE ARAÚJO Assistente graduado de ginecologia e obstetrícia ULSB/Hospital José Joaquim Fernandes Consultas e ecografia 2ªs, 4ªs, 5ªs e 6ªs feiras, a partir das 14 e 30 horas Marcações pelo tel. 284311790 Rua do Canal, nº 4 - 1º trás 7800-483 BEJA
Estomatologia Cirurgia Maxilo-facial ▼
DR. MAURO FREITAS VALE MÉDICO DENTISTA
Marcações pelo telefone 284321693 ou no local Rua António Sardinha, 3 1º G 7800 BEJA
Fisiatria – Dr. Carlos Machado Psicologia Educacional – Elsa Silvestre Psicologia Clínica – M. Carmo Gonçalves Tratamentos de Fisioterapia – Classes de Mobilidade – Classes para Incontinência Urinária – Reeducação dos Músculos do Pavimento Pélvico – Reabilitação Pós Mastectomia Acordos com A.D.S.E., ACSPT, CGD, Medis, Advance Care, Multicare, Seguros Minis. da Justiça, A.D.M.F.A., S.A.M.S. Marcações pelo 284322446; Fax 284326341 R. 25 de Abril, 11 cave esq. – 7800 BEJA
Otorrinolaringologia ▼
DR. J. S. GALHOZ Ouvidos,Nariz, Garganta Exames da audição Consultas a partir das 14 horas Praça Diogo Fernandes, 23 - 1º F (Jardim do Bacalhau) Telef. 284322527 BEJA
Pneumologia
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DOENÇAS PULMONARES ALERGOLOGIA Sidónio de Souza Ex-Chefe Serviço Hospital Pulido Valente Consultas às 5ªs feiras Marcações: tel. 284 32 25 03 CLINIPAX Rua Zeca Afonso, nº 6 1º B - BEJA
Generalista CONSULTAS DE OBESIDADE
Rua Capitão João Francisco de Sousa, 56-A – Sala 8 Marcações pelo tm. 919788155 ▼
DRA. TERESA ESTANISLAU CORREIA Marcação de consultas de dermatologia: HORÁRIO: Das 11 às 12.30 horas e das 14 às 18 horas pelo tel. 218481447 (Lisboa) ou Em Beja no dia das consultas às quartas-feiras Pelo tel. 284329134, depois das 14.30 horas na Rua Manuel António de Brito, nº 4 – 1º frente 7800-544 Beja (Edifício do Instituto do Coração, Frente ao Continente)
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GASPAR CANO
Medicina dentária ▼ ▼
Médico Especialista pela Ordem dos Médicos e Ministério de Saúde
Clínica Geral
Consultório Centro Médico de Beja Largo D. Nuno Álvares Pereira, 13 – BEJA Tel. 284312230
DR. JOSÉ BELARMINO
DR. A. FIGUEIREDO LUZ
Marcações pelo telef. 284325059 Rua do Canal, nº 4 7800 BEJA
Neurologista do Hospital dos Capuchos, Lisboa
JOSÉ BELARMINO, LDA.
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Dermatologia
DRª CAROLINA ARAÚJO
CLÍNICA MÉDICA DENTÁRIA
Obesidade
Acordos com: ACS, CTT, EDP, CGD, SAMS.
Consultas de Neurologia
Prótese/Ortodontia CONSULTAS 2ªs, 3ªs e 5ªs feiras Rua Zeca Afonso, nº 16 F Tel. 284325833
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Beja: CLINIPAX, Rua Zeca Afonso, nº 6 - 1º-B, 7800-522 Beja Tel./Fax 284322503 TM. 917716528 Albufeira: OFICINA DOS MIMOS – CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E DA FAMÍLIA DO SUL, Quinta da Correeira, Lote 49, 8200-112 Albufeira Tel. 289541802 Tm. 969420725
FERNANDA FAUSTINO
Ginecologia/Obstetrícia
FAUSTO BARATA
Psicologia
HELIODORO SANGUESSUGA DOENÇAS DO SISTEMA
Luís Payne Pereira Médico Dentista Consultas em Beja
MÉDICO ESPECIALISTA EM CLÍNICA GERAL/ MEDICINA FAMILIAR Marcações a partir das 14 horas Tel. 284322503 Clinipax Rua Zeca Afonso, nº 6-1º B – BEJA
NERVOSO CONSULTAS às 3ªs e 4ªs feiras, a partir das 15 horas MARCAÇÕES pelos telfs.284322387/919911232 Rua Tenente Valadim, 44 7800-073 BEJA
Hematologia
Clínica do Jardim Praça Diogo Fernandes, nº11 – 2º Tel. 284329975
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HEMATOLOGIA CLÍNICA Doenças do Sangue
Clínica Dentária
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ANA MONTALVÃO Assistente Hospitalar
Psiquiatria
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Orlando Fialho
Médico Psiquiatra Psicanalista da Sociedade Portuguesa de Psicanálise Membro da International Psychoanalytical Association SUPERVISÃO DE GRUPO EM PSICOTERAPIA OUTUBRO 2011
Marcações de 2ª a 6ª feira, das 15 às 19 horas
Urgências Prótese fixa e removível Estética dentária Cirurgia oral/ Implantologia Aparelhos fixos e removíveis
Terreiro dos Valentes, 4-1ºA 7800-523 BEJA Tel. 284325861 Tm. 964522313
VÁRIOS ACORDOS Consultas :de segunda a sexta-feira, das 9 e 30 às 19 horas Rua de Mértola, nº 43 – 1º esq. Tel. 284 321 304 Tm. 925651190
Informações e Inscrições 91 790 28 36
Pneumologia
Dr. José Loff
7800-475 BEJA ▼
Psiquiatria
DR.ª FÁTIMA CAETANO
FERNANDO AREAL
Doenças Respiratórias Alergias Respiratórias Apneia do Sono
MÉDICO Consultor de Psiquiatria
Consultas às quintas-feiras Praça António Raposo Tavares, 12 – 7800-426 BEJA Tel. 284313270
Consultório Rua Capitão João Francisco Sousa 56-A 1º esqº 7800-451 BEJA Tel. 284320749
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Oftalmologia
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CÉLIA CAVACO Oftalmologista pelo Instituto Dr. Gama Pinto – Lisboa Assistente graduada do serviço de oftalmologia do Hospital José Joaquim Fernandes – Beja Marcações de consultas de 2ª a 6ª feira, entre as 15 e as 18 horas Rua Dr. Aresta Branco, nº 47 7800-310 BEJA Tel. 284326728 Tm. 969320100
Urologia
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AURÉLIO SILVA UROLOGISTA
Hospital de Beja Doenças de Rins e Vias Urinárias Consultas às 6ªs feiras na Policlínica de S. Paulo Rua Cidade S. Paulo, 29 Marcações pelo telef. 284328023
BEJA
3 / cadernodois / Diário do Alentejo /9 de setembro de 2011
saúde PSICOLOGIA ANA CARACÓIS SANTOS – Educação emocional; – Psicoterapia de apoio; – Problemas comportamentais; – Dificuldades de integração escolar; – Orientação vocacional; – Métodos e hábitos de estudo
GIP – Gabinete de Intervenção Psicológica Rua Almirante Cândido Reis, 13, 7800-445 BEJA Tel. 284321592
_______________________________________ Manuel Matias – Isabel Lima – Ana Frederico Hugo Pisco Pacheco – Miguel Oliveira e Castro Ecografia | Eco-Doppler Cor | Radiologia Digital Mamografia Digital | TAC | Uro-TC | Dental Scan Densitometria Óssea Acordos: ADSE; PT-ACS; CGD; Medis, Multicare; SAMS; SAMS-quadros; Allianz; WDA; Humana; Mondial Assistance. Graça Santos Janeiro: Ecografia Obstétrica Marcações: Telefone: 284 313 330; Fax: 284 313 339; Web: www.crb.pt
Rua Afonso de Albuquerque, 7 r/c – 7800-442 Beja E-Mail: cradiologiabeja@mail.telepac.pt
CENTRO DE IMAGIOLOGIA DO BAIXO ALENTEJO ECOGRAFIA – Geral, Endocavitária, Osteoarticular, Ecodoppler TAC – Corpo, Neuroradiologia, Osteoarticular, Dentalscan Mamografia e Ecografia Mamária Ortopantomografia Electrocardiograma com relatório António Lopes – Aurora Alves – Helena Martelo – Montes Palma – Maria João Hrotko – Médicos Radiologistas – Convenções: ADSE, ACS-PT, SAD-GNR, CGD, MEDIS, SSMJ, SADPSP, SAMS, SAMS QUADROS, ADMS, MULTICARE, ADVANCE CARE
Horário: de 2ª a 6ª feira, das 8 às 19 horas e aos sábados, das 8 às 13 horas Av. Fialho de Almeida, nº 2 7800 BEJA Telef. 284318490 Urologia
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FRANCISCO FINO CORREIA MÉDICO UROLOGISTA RINS E VIAS URINÁRIAS Marcações de 2.ª a 6.ª feira a partir das 14 horas Rua Capitão João Francisco de Sousa, n.º 20 7800-451 BEJA Tel. 284324690
Dr. Sidónio de Souza – Pneumologia/Alergologia/ Desabituação tabágica – H. Pulido Valente Dr. Fernando Pimentel – Reumatologia – Medicina Desportiva – Instituto Português de Reumatologia de Lisboa Dr.ª Verónica Túbal – Nutricionismo – H. de Beja Dr.ª Sandra Martins – Terapia da Fala – H. de Beja Dr. Francisco Barrocas – Psicologia Clínica/Terapia Familiar – Membro Efectivo da Soc. Port. Terapia Familiar e da Assoc. Port. Terapias Comportamental e Cognitiva (Lisboa) – Assistente Principal – Centro Hospitalar do Baixo Alentejo. Dr. Rogério Guerreiro – Naturopatia Dr. Gaspar Cano – Clínica Geral/ Medicina Familiar Dr.ª Nídia Amorim – Psicomotricidade/Educação Especial e Reabilitação (dificuldades específicas de aprendizagem/ dislexias) Dr. Sérgio Barroso – Oncologia – H. de Beja Drª Margarida Loureiro – Endocrinologia/Diabetes/ Obesidade – Instituto Português de Oncologia de Lisboa Dr. Francisco Fino Correia – Urologia – Rins e Vias Urinárias – H. Beja Dr. Daniel Barrocas – Médico Interno de Psiquiatria – Hospital de Santa Maria Dr. Carlos Monteverde – Chefe de Serviço de Medicina Interna, doenças de estômago, fígado, rins, endoscopia digestiva. Dr.ª Ana Cristina Duarte – Pneumologia/Alergologia Respiratória/Apneia do Sono – Assistente Hospitalar Graduada – Consultora de Pneumologia no Hospital de Beja Dr.ª Isabel Martins – Chefe de Serviço de Psiquiatria de Infância e Adolescência/Terapeuta familiar – Centro Hospitalar do Baixo Alentejo Dr.ª Paula Rodrigues – Psicologia Clínica – Hospital de Beja Dr.ª Luísa Guerreiro – Ginecologia/Obstetrícia Dr.ª Ana Montalvão – Hematologia Clínica /Doenças do Sangue – Assistente Hospitalar – Hospital de Beja Dr.ª Ana Cristina Charraz – Psicologia Clínica – Hospital de Beja Dr. Diogo Matos – Dermatologia. Médico interno do Hospital Garcia da Orta. Dr. José Janeiro – Medicina Geral e Familiar – Atestados: Carta de condução; uso e porte de arma e caçador. Dr.ª Joana Freitas – Cavitação, Lipoaspiração não invasiva,indolor e não invasivo, acção imediata, redução do tecido adiposo e redução da celulite Dr.ª Ana Margarida Soares – Terapia da Fala - Habilitação/ Reabilitação da linguagem e fala. Perturbação da leitura e escrita específica e não específica. Voz/Fluência. Dr.ª Maria João Dores – Técnica Superior de Educação Especial e Reabilitação/Psicomotricidade. Perturbações do Desenvolvimento; Educação Especial; Reabilitação; Gerontomotricidade. Enfermeira Maria José Espanhol – Enfermeira especialista em saúde materna/Cuidados de enfermagem na clínica e ao domicílio/Preparação pré e pós parto/ amamentação e cuidados ao recém-nascido/Imagem corporal da mãe – H. de Beja Marcações diárias pelos tels. 284 322 503 Fax 284 322 503 Tm. 91 7716528 Rua Zeca Afonso, nº 6, 1º B, 7800-522 Beja clinipax@netvisao.pt
Terapia da Fala
Terapeuta da Fala VERA LÚCIA BAIÃO Consultas em Beja CLINIBEJA – 3ªs, 5ªs, 6ªs Rua António Sardinha, 25, r/c esq. CENTRO DE FISIOTERAPIA S. JOÃO BATISTA – 2ªs e 4ªs Rua 25 de Abril, 11, cave esqª Tm. 962557043
medicina geral e familiar Dr. Luís Capela
endocrinologia | diabetes | obesidade Drª Luísa Raimundo
terapia da fala Drª Vera Baião
psiquiatria e saúde mental Dr. Daniel Barrocas
Diversos Acordos
Įsioterapia | reabilitaĕĆo (pós-AVC/ pós-cirurgia/ traumatologia/ cinesioterapia/ coluna) Dr. Fábio Apolinário
ginecologia | obstetrícia | colposcopia Drª Ana Ladeira
psicologia clínica Drª Maria João Póvoas
psicologia educacional Drª Silvia Reis
podologia Dr. Joaquim Godinho
cirúrgia vascular Drª Helena Manso
medicina dentária Dr. Jaime Capela (implantologia) Drª Ana Rita Barros (ortodonƟa)
prótese dentária Téc. Ana Godinho
cirurgia maxilo-facial Dr. Luís Loureiro
pediatria do desenvolvimento Drª Ana SoĮa Branco
psicomotricidade | apoio pedagógico Drª Helena Louro
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Rua António Sardinha nº 23, 7800-447 Beja Telefone: 284 321 517|Tlm: 96 134 11 05 e-mail: clinibeja@gmail.com
Clínica Médico-Dentária de S. FRANCISCO, LDA. Gerência de Fernanda Faustino
Acordos: SAMS, ADMG, PSP, A.D.M.E., Portugal Telecom e Advancecare Rua General Morais Sarmento, nº 18, r/chão; TEL. 284327260 7800-064 BEJA
4 / cadernodois / Diário do Alentejo /9 de setembro de 2011
institucional/diversos Diário do Alentejo nº 1533 de 9/09/2011 2ª Publicação
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS SERVIÇO DE FINANÇAS DE VIDIGUEIRA-0337
ANÚNCIO VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES N.º da Venda: 0337.2011.21 - 1/2 indiviso do prédio urbano sito no Largo de S. Francisco nº 7 em Vidigueira, destinado a habitação divisões 7, com a área total de 132,00 m2, área bruta de construção de 112,00 m2, inscrito na respectiva matriz predial urbana da freguesia e concelho de Vidigueira, distrito de Beja no ano de 1937, sob o artigo nº 228. Teor do Edital: José Maria Pereira Aniceto, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças VIDIGUEIRA-0337, sito em LG. JOSE AFONSO, VIDIGUEIRA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria nº 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) LEONEL FRANCISCO COELHO TANGANHO, residente em VIDIGUEIRA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 10:00 horas do dia 2011-08-24 e as 16:00 horas do dia 2011-11-21 O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 9.058,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Seviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-11-07, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-11-22 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0337201001004395 NIF/NIPC: 216598796 Nome:LEONEL FRANCISCO COELHO TANGANHO Morada: LG DE S. FRANCISCO N.º 7- VIDIGUEIRA – VIDIGUEIRA O Chefe de Finanças José Maria Pereira Aniceto
JOSÉ GASPAR, LUÍS GALRITO e HERLANDER SANTOS, HELENA MOEDAS, ANTÓNIO CARRIÇO, Advogados, Sócios e Associados, respectivamente, da Sociedade JOSÉ GASPAR – LUÍS GALRITO & ASSOCIADOS, SOCIEDADE DE ADVOGADOS, RL COMUNICAM Que a partir de 12 de Setembro corrente, transferem a sua sede do Terreiro dos Valentes, n.º 4-1.º C em Beja, para a AVENIDA MIGUEL FERNANDES, N.°9, 1.º Esq.º, em Beja. com os Telefones n.°s: 284322716/284081370; os FAX n°s: 284081366/284322716
Diário do Alentejo nº 1533 de 9/09/2011 Única Publicação
Diário do Alentejo nº 1533 de 9/09/2011 1.ª Publicação
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS
DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248
DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248
EDITAL – ANÚNCIO
VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES
VENDA EXTRA JUDICIAL POR NEGOCIAÇÃO PARTICULAR nº 0248201177 Manuel José Borracha Polvora, chefe do Serviço de Finanças de Beja, faz saber que por despacho de 8-8-2011 foi ordenada a venda por negociação particular, nos termos do disposto no artº 252º do Código de Procedimento e do Processo Tributário e da alínea d) do nº 1 do artº 886º do Código do Processo Civil, do bem abaixo mencionado, penhorado no processo executivo nº 0248201001001655, instaurado contra Nuno Miguel Baia Baia Lopes Navarro, c.f. nº 180694316, por reversão em Lopes Navarro Unipessoal, Lda, NPC 506120058, com sede na Praça da Amizade, nº 2, 2 esqº - Beja, para pagamento da quantia de € 12.447,83 (doze mil quatrocentos e quarenta e sete euros e oitenta e tres cêntimos) e acréscimos legais, por dívida de IVA. IDENTIFICAÇÃO DOS BENS O direito que o executado tem no prédio urbano, destinado a habitação, sito na Rua Manuel Bernardo Barahona, nº 16 – Cuba, inscrito sob o artº nº 404,da freguesia e concelho de Cuba, distrito de Beja, composto de 3 pisos, com sete divisões, 3 corredores, despensa, 2 casas de despejos, 2 celeiros, 5 divisoes para recolha de materiais, vestíbulo, 2 retretes, pátio, jardim, horta com tanque e lago, 2 poços, nora, poço com bomba e dependências constituídas por cavalariça, palheiro, cocheira, celeiro, duas casas de despejos, cozinha, retrete, dois telheiros e três divisões para escritórios no rés-do-chão. Terraço, dois corredores, casa de banho, 18 divisões e hall com corredor em volta no 1.º . Hall com corredor em roda, sete divisões e 2 corredores no 2.º , com a área total do terreno de 6.142,3700 m2, sendo a área bruta de construção 1.777,1300 m2 . Foi fixado o valor mínimo de venda em € 65.800,85 ( sessenta e cinco mil e oitocentos euros e oitenta e cinco cêntimos ). É fiel depositário do bem penhorado o Sr Nuno Miguel Baia Baia Lopes Navarro, residente em Praça da Amizade, nº 2 – 2º esqº, Beja. É mediadora para a venda a firma:” House 4 You Mediação Imobiliária, Ldª.”, com sede no Largo Dr. Bastos, nº 11, 8500 – Portimão, telefone – 282414140. As propostas de compra devem ser apresentadas por escrito, pelos proponentes, à sociedade encarregada da venda, no prazo de 60 dias até às 16:00 horas do dia 17/10/2011. O (a) adquirente ficará sujeito (a) ao pagamento do Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, às taxas previstas nas alíneas d) do º 1 do artº 17º do CIMT, caso não beneficie de isenção do mesmo. E para constar se lavrou o presente EDITAL e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares determinados por Lei. Serviço de Finanças de Beja, 1 de Setembro de 2011. O Chefe de Finanças Manuel José Borracha Polvora
Diário do Alentejo nº 1533 de 9/09/2011 2.ª Publicação
TRIBUNAL JUDICIAL DE MOURA Secção Única
ANÚNCIO N.º da Venda: 0248.2011.79 - O direito que Armando José Braz da Silva Pacheco e José Manuel Braz da Silva Pacheco, têm na herança de sua mãe Maria da Silva Braz Pacheco, que representa uma quota ideal de 2/3 do prédio urbano sito na Rua Dr. Brito Camacho nº23 em Beja, freguesia de S. João Batista, concelho de Beja, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 751. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) ARMANDO JOSE BRAZ DA SILVA PACHECO, residente em BEJA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-09-09 e as 10:00 horas do dia 2011-10-20 O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 38.467,33. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-10-05, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-10-20 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200001009362 NIF/NIPC: 705479714 Nome: MARIA DA SILVA BRAZ PACHECO - CABEÇA DE CASAL DA HERANÇA DE Morada: R LUIS DE CAMÕES 8 2 - BEJA - BEJA 2011-09-02
ANÚNCIO
Chefe de Finanças: Manuel José Borracha Pólvora
PEDRO BRANDÃO Agente de Execução C. P. 3877
Diário do Alentejo nº 1533 de 9/09/2011 1.ª Publicação Acção Executiva Processo n.° 246/08.3TBMRA Exequente: Banco de Investimento Imobiliário, S.A. Executados: Joaquim Manuel Pinto Figueira e outros. FAZEM-SE SABER que nos autos acima identificados se encontra designado o dia 19 de Setembro de 2011, pelas 09:30 horas, no Tribunal acima identificado, para abertura de propostas que sejam entregues até esse momento na Secretaria do mesmo, pelos interessados na compra do seguinte bem: Prédio Urbano, propriedade total, sito na Segunda Rua da Mouraria, n.° 8, em Moura, em cuja matriz se acha inscrito sob o artigo 111, descrito na Conservatória do Registo Predial de Moura sob a ficha 523/19880105, Moura (S. João Baptista). O bem pertence aos Executados: Joaquim Manuel Pinto Figueira, NIF: 206735090 e Maria Paula Batista Samarro, NIF: 196267897. VALOR BASE: 35.000,00 € Será aceite a proposta de melhor preço acima do valor de 24.500,00€, correspondente a 70% do Valor Base. Nos termos do artigo 897° n.° 1 do CPC, os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, cheque visado à ordem do agente de execução, no montante correspondente a 20% do valor base do bem, ou garantia bancária, no mesmo valor. É Fiel Depositário que o mostrará a pedido os executados Joaquim Manuel Pinto Figueira, NIF: 206735090 e Maria Paula Batista Samarro, residentes na Rua Segunda Rua da Mouraria, n. 8, Moura.
TRIBUNAL JUDICIAL DE MOURA Secção Única
ANÚNCIO Processo n.° 283/11.0TBMRA Interdição/Inabilitação N/Referência: 608668 Data: 15-07-2011 Requerente: António Moreno Agulhas Duarte Requerido: Joaquim Moreno Agulhas Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a acção de Interdição/Inabilitação em que é requerido Joaquim Moreno Agulhas, com residência em domicílio: centro Social da Amareleja – Lar Domingos Pulido, Rua da República 10, 7885-000 Amareleja, para efeitos de ser decretada a sua interdição por anomalia psiquica. A Juiz de Direito Dr(a) Luciana Mateus O Ofcial de Justiça
O Agente de Execução, Céd Prof. 3877 Pedro Brandão
Joaquim Infante
5 / cadernodois / Diário do Alentejo /9 de setembro de 2011
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Diário do Alentejo nº 1533 de 9/09/2011 Única Publicação
EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO Certifico, para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, exarada a folhas 410 e seguintes, do livro de notas para escrituras diversas número 88-A, do Cartório Notarial de Beja da Licenciada Mariana Raquel Tareco Zorrinho Vieira Lima, sito na Rua Condes da Boavista, n°.20, António Felizardo Guerreiro, NIF 117218928, viúvo, natural da freguesia de Alcaria Ruiva, concelho de Mértola, onde reside no lugar de Algodor e Antónia dos Santos Guerreiro André, NIF 145968707, natural da dita freguesia de Alcaria Ruiva, casada com António Maria da Cruz André, no regime de comunhão de adquiridos, residente na Rua D. Pedro V. n°. 10, Bairro do Zambujeiro, Santo Antão do Tojal, concelho de Loures, vieram declarar que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do seguinte imóvel: Um terço indiviso do prédio urbano, destinado a habitação, sito no lugar de Algodor, na freguesia de Alcaria Ruiva, concelho de Mértola, composto por dois compartimentos, com a superfície coberta de vinte e oito metros quadrados, a confrontar pelo norte com prédio de Manuel Mendes Barão, sul com a via pública, nascente com José Francisco Casadinho Júnior e poente com José Simão Gato, inscrito na matriz respectiva (um terço a favor de João Felizardo) sob o artigo 269, com o valor patrimonial tributável para efeitos de IMT e de IS de 205,04 € e proporcional e atribuído de 68,35 €; Que o citado prédio está descrito na Conservatória do Registo Predial de Mértola sob o número mil cento e vinte e um, de vinte e três de Junho de dois mil e cinco; Que a aquisição daquela fracção (um terço) do identificado prédio se encontra registada na mencionada Conservatória a favor de João Felizardo, casado com Maria dos Santos Guerreiro, no regime de comunhão geral, pela Apresentação quatro, de vinte e três de Junho de dois mil e cinco; Que os referidos João Felizardo e mulher, actualmente falecidos, foram residentes respectivamente, no lugar de Algodor, na dita freguesia de Alcaria Ruiva e no Monte Barbas do Gaio, na freguesia da Salvada, concelho de Beja; Que a mencionada fracção do prédio, veio à posse do justificante António Felizardo Guerreiro e mulher Maria de Lurdes Santos Teixeira que também usava Maria de Lurdes dos Santos Teixeira, esta, natural da freguesia de São Miguel do Pinheiro, concelho de Mértola, falecida sem qualquer disposição de última vontade, em dez de Agosto de dois mil e nove, no estado de casada em primeiras núpcias de ambos e no regime de comunhão geral com o mencionado António Felizardo Guerreiro, da qual os justificantes foram declarados únicos herdeiros, conforme procedimento simplificado de habilitação de herdeiros n°. 320/2010, da Conservatória do Registo Civil de Mértola, por partilha meramente verbal, feita com os demais interessados e nunca reduzida a escrito, da herança dos mencionados João Felizardo e mulher Maria dos Santos Guerreiro, pais do justificante, no ano de mil novecentos e sessenta e oito, em dia e mês que ignoram; Que desde então, o justificante e a mulher entraram na posse e fruição do mencionado imóvel e o justificante e a filha continuaram, em nome próprio, há mais de vinte anos, tudo isto ininterruptamente, sem violência ou oposição de quem quer que seja e à vista de toda a gente; Que esta posse de boa fé, contínua, pacífica e pública, conduziu à aquisição do direito de propriedade sobre o mencionado imóvel, por usucapião que invocam, justificando o seu direito de propriedade para efeitos de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por outro titulo formal extrajudicial. Está conforme o original na parte a que me reporto. Beja, onze de Agosto de dois mil e onze. A Colaboradora, (com delegação de poderes nos termos do art°. 8° do Dec Lei n.º 26/2004 e alterações) Maria da Graça Pereira Lourenço Luciano
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Diário do Alentejo nº 1533 de 9/09/2011 1.ª Publicação
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TRIBUNAL JUDICIAL DE MOURA Secção Única
ANÚNCIO Processo n.° 282/11.2TBMRA Interdição/Inabilitação N/Referência: 608658 Data: 15-07-2011 Requerente: António Moreno Agulhas Duarte Requerido: Matilde Moreno Agulhas Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a acção de Interdição/Inabilitação em que é requerido Matilde Moreno Agulhas, com residência em domicílio: centro Social da Amareleja – Lar Domingos Pulido, Rua da República 10, 7885-000 Amareleja, para efeitos de ser decretada a sua interdição por anomalia psiquica. A Juiz de Direito Dr(a) Luciana Mateus O Ofcial de Justiça Joaquim Infante
Diário do Alentejo nº 1532 de 2/09/2011 Única Publicação
Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Mértola
CONVOCATÓRIA Em conformidade com o disposto no n.° 1 do art.° 41 dos Estatutos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Mértola, CONVOCO, todos os Associados no pleno gozo dos seus direitos a reunirem-se em Assembleia Geral Extraordinária no próximo dia 04 de Novembro, pelas 18 e 30 horas, na Sede da Associação com a seguinte: ORDEM DE TRABALHOS 1. Eleições Intercalares Gerais dos Órgãos Sociais para o triénio 2011/2014; Se, à hora marcada não se verificar o número de presenças previstas nos Estatutos, a Assembleia Geral poderá deliberar 30 minutos depois da hora inicial, com qualquer número de presenças, desde que não inferior a três associados efectivos. As listas deverão ser apresentadas na Secretaria desta Associação até às 17 h 30m do dia 28 de Outubro de 2011. Mértola, 06 de Setembro de 2011 O Presidente da Assembleia Geral Manuel Romba Ruas
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6/ cadernodois / Diário do Alentejo /9 de setembro de 2011
diversos Diário do Alentejo nº 1533 de 9/09/2011 Única Publicação
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7/ cadernodois / Diário do Alentejo /9 de setembro de 2011
necrologia Serpa
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Serpa
É com enorme pesar e solidários na dor da família que participamos o falecimento do Sr. Sebastião Manuel Ourelha de 85 anos, casado com a Sra. Eufigénia Maria Carriço. O funeral a cargo desta Funerária realizou-se no passado dia 31 de Agosto da Casa Mortuária de Serpa para o cemitério local. A família enlutada e na impossibilidade de o fazer individualmente, agradece a todas as pessoas que pela sua presença ou de outra forma manifestaram o seu pesar.
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É com enorme pesar e solidários na dor da família que participamos o falecimento do Sr. António da Conceição Mira de 78 anos, viúvo. O funeral a cargo desta Funerária realizou-se no passado dia 4 de Setembro da Casa Mortuária de Serpa para o cemitério de Vila Nova de São Bento. A família enlutada e na impossibilidade de o fazer individualmente, agradece a todas as pessoas que pela sua presença ou de outra forma manifestaram o seu pesar.
Vales Mortos
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É com enorme pesar e solidários na dor da família que participamos o falecimento do Sr. António Manuel Correia de 74 anos, casado com a Sra. Amélia da Conceição Gomes. O funeral a cargo desta Funerária realizou-se no passado dia 6 de Setembro da Casa Mortuária de Vales Mortos para o cemitério local. A família enlutada e na impossibilidade de o fazer individualmente, agradece a todas as pessoas que pela sua presença ou de outra forma manifestaram o seu pesar.
Funerária Central de Serpa, Lda. Rua Nova 31 A 7830-364 Serpa Tlm. 919983299 - 963145467
Diário do Alentejo nº 1533 de 9/09/2011 Única Publicação
Beja MISSA
MUNICÍPIO DE CUBA CÂMARA MUNICIPAL EDITAL FRANCISCO ANTÓNIO G. ORELHA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE CUBA: Torna público que esta Câmara Municipal deliberou, em sua reunião ordinária de 31 de Agosto de 2011, pôr em arrematação pública 3 lotes de terreno para construção de habitação própria permanente, sitos no Loteamento Municipal da Antiga Escola Pré-Primária, em Cuba, com as áreas constantes do quadro anexo. A base de licitação é de € 80,00 (oitenta euros) por m2 e cada lanço não pode ser inferior a € 1,00 (um euros) por m2. A respectiva hasta pública terá lugar no próximo dia 14 de Setembro 2011, pelas 09h30’, no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho, sito na Rua Serpa Pinto, 84, em Cuba. As condições de arrematação estão patentes na Divisão de Administração Geral, sita ma morada acima indicada, onde poderão ser consultadas durante as horas normais de expediente (dias úteis, das 09h-12h30 e das 14h-17h30) e onde serão prestados os necessários esclarecimentos, bem como no sitio da Câmara Municipal de Cuba: www.cm-cuba.pt.
Para constar se pública este edital e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares públicos do costume. Paços do Concelho de Cuba, 6 de Setembro de 2011.
AGRADECIMENTO
Vítor Manuel Álvaro Ruivo
Manuel Pereira Ruívo
05/09/2011-3.º Mês
12/09/2011-12.º Mês
Os seus familiares participam a todas as pessoas de suas relações e amizade, que será celebrada missa pelo eterno descanso dos seus ente queridos no dia 12/09/2011, segunda-feira, à s 18.30 horas na Igreja da Sé em Beja, agradecendo desde já a todos os que comparecerem no piedoso acto. Que Deus vos tenha no céu assim como eu vos tenho no meu coração. Marisa Ruívo
Justo Manuel Mansos Galinha Faleceu em 02.09.2011 Mulher, filhos e noras agradecem reconhecidamente a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou de outro modo manifestaram o seu pesar.
Trindade
AGRADECIMENTO
O Presidente da Câmara Francisco António Orelha
ASSINATURA Praça da República, 12 – 7800-427 BEJA • Tel 284 310 164 • E-mail comercial@diariodoalentejo.pt Redacção: Tel 284 310 165 • E-mail jornal@diariodoalentejo.pt Desejo assinar o Diário do Alentejo, com início em _____________, na modalidade que abaixo assinalo: Assinatura Anual (52 edições): Assinatura Semestral (26 edições):
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AMBAAL – Associação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral
CAMPAS E JAZIGOS DECOR AÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL “DESDE 1800” Rua de Lisboa, 35 / 37 – Beja Estrada do Bairro da Esperança Lote 2 Beja (novo) Telef. 284 323 996 – Tm.914525342
marmoresmata@hotmail.com
Emília dos Santos Baião Faleceu a 01/09/2011 Os sobrinhos, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas, em especial a todas as funcionárias do Centro Paroquial do Salvador em Beja, pela forma carinhosa como cuidaram da sua ente querida, assim como aos que a acompanharam à sua última morada.
8 / cadernodois / Diário do Alentejo /9 de setembro de 2011
2003 Nações Unidas À memória das vítimas do atentado contra a missão das Nações Unidas no Iraque
Filatelia
O inferno na terra também foi filatelizado
Luiz Beira com apoio técnico da Desipaper/Torre da Marinha
Eugénio Silva em dois destaques
O
1) AMARAL, Diogo Freitas do – Do 11 de setembro à crise do Iraque. Lisboa Bertrand Editora, 2002, 109 pp.
LE MONTREUR D’HISTOIRES, por Raphaël Beuchot e Zidrou, sob edição Lombard. Tem algum interesse...
Espaço bd
Geada de Sousa
cenário horrível, ainda pior que o descrito por Dante, que ocorreu em Nova Iorque, há dez anos atrás, também foi motivo de várias emissões de selos um pouco por todo o mundo. Passados dez anos sobre a tragédia sentida na carne por vários milhares de pessoas, que foi presenciada no local por muitos outros milhares e vivida através da transmissão televisiva por várias centenas de milhões de habitantes de todo o planeta, é importante recordar o 11 de setembro de 2011. Pois a memória dos homens é curta (muitas vezes demasiado curta). Como se sabe, naquele fatídico dia, cujo décimo aniversário ocorre no próximo domingo, três aviões repletos de passageiros, foram desviados e levados a colidir, propositadamente, nos dois mais emblemáticos edifícios, as torres gémeas do World Trade Center, em Nova Iorque, e o Pentágono, edifício sede da defesa dos Estados Unidos. Os passageiros de um quarto avião conseguiram frustrar a tentativa do seu desvio e abortaram o intento dos piratas-terroristas de atingir a Casa Branca, residência oficial do presidente dos Estados Unidos e coração do poder político. Sobre o acontecimento, o professor Freitas do Amaral escreveu vários artigos para a imprensa, tendo alguns deles sido editados em livro; é deste livro a transcrição que se segue: (...) “O horrível crime praticado tem de ser severamente punido. Mas essa punição não pode ser um ato de vingança - deverá ser um ato de justiça, praticado de acordo com as regras e procedimentos do direito. Nada portanto, de precipitações; e nada de retaliações inspiradas na pena de talião (olho por olho, dente por dente, fratura por fratura)”; (pág. 21/22) (1). Infelizmente aquelas sábias palavras não foram ouvidas e retaliou-se, invadindo o Afeganistão, sem se terem em conta todas as variáveis, possíveis e imaginárias, de uma ação desta natureza. Hoje, dez anos passados, infelizmente o problema do terrorismo e o horror continuam, pois todos os dias somos bombardeados com notícias de barbaridades terroristas naquela região.
Outras novidades
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2003 Aitutaki Nós estamos unidos
nosso artista Eugénio Silva, neste ano de 2011, está em glória com dois momentos altos na sua carreira: foi homenageado, recebendo o troféu Anim’arte, no Salão Internacional de Banda Desenhada de Viseu e, com grande destaque, representou Portugal com a sua obra, pranchas e álbuns, na grande exposição de BD in-
ternacional da Roménia, que decorre em Bucareste até outubro, no Museu Temporário de Banda Desenhada. Para a Roménia, colaborou também o investigador e crítico Leonardo de Sá, com “Aspetos Mais Relevantes da BD Portuguesa”, resultando numa brochura em romeno, para distribuição gratuita no evento de Bucareste.
O fado ilustrado Editora: Plátano. Autor: Jorge Miguel, com apoio de João Amaral para as cores. Obra: “O Fado Ilustrado”.
2002 Azerbeijão Luta contra o terrorismo
É uma obra muito bem conseguida e a merecer quentes aplausos, da autoria do jovem Jorge Miguel.Devidamente documentada e com algum humor muito especial, a obra transportanos para uma viagem histórica em Portugal, desde os fins da Monarquia até à entrada do nosso país na 1.ª grande guerra. E não faltam aí, para além do nosso povo, notáveis personalidades autênticas, como: Dom Carlos I, Eça de Queiroz, Ramalho Ortigão, a rainha D. Amélia, o pintor José Malhoa, a fadista
Cesária e até, numa homenagem especial, o ator Vasco Santana. “O Fado Ilustrado” é, sem dúvida, um álbum de leitura obrigatória.
La Légéreté du monde Editora: Delcourt. Autores: Makyo (aliás, Pierre Fournier) e Alessandro Calore. Obra: “La Légéreté du Monde”, quarto tomo da série “Je Suis Cathare“.
2002 Ilhas Marshal Nós estamos unidos
É mais um episódio desta entusiasmante série, que é histórica, espiritual e romântica ao mesmo tempo. O mundo cristão estava, por essa época, em profundas mutações, com alguns atos bárbaros e nada cristãos, sobrepostos. Mesmo assim, ligando todos os aspetos, estão a coragem e o amor. A proposta da
série entusiasma desde o início e agarra bem o leitor.
Que cara! O tema turismo em exposição Para assinalar o 2º ani-
versário do Clube Nacional de Maximafilia (CNM), é inaugurada hoje em Vila Real de Santo António uma mostra filatélica do tema Turismo. O evento decorre no átrio da Biblioteca Municipal dia 18, e é realizado pela secção de colecionismo dos Bombeiros Voluntários daquela cidade. Estão em exposição treze coleções, sendo quatro de filatelia temática e nove de maximafilia. O CNM mandou emitir um selo personalizado e um carimbo comemorativo que reproduzem a charrete algarvia e ainda um postal ilustrado, conjunto este que permite a confeção de um postal máximo. Foi ainda emitido um outro selo personalizado que reproduz a charrete da zona Estoril/Cascais e que também pode ser aproveitado para realizar um postal máximo obliterado com a marca de dia de Cascais.
Editora: Gradiva. Autores: Jerry Scott e Jim Borgman.
Obra: “Não te ponhas com essa cara!”, da série “Zits”.
2002 Rússia Luta contra o terrorismo
Divertidíssimo, com alguns bem achados momentos de humor absurdo, esta série norte-americana relata bem, na atualidade, as loucuras e caprichos do adolescente Jeremy Duncan e do não menos louco mundo que o rodeia: os pais, os amigos e a prováveis namoradas. Os disparates sucedem-se, relatando em jeito de caricatura, o atual modo de estar das gerações e de uma larga
franja da sociedade norte-americana. Um álbum muito salutar para esta imensa e lendária crise que todos estamos sofrendo.