Edição n.º 1534

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Não confirmo, nem desminto Este é o dia em que o humor chegou às páginas do “DA” pág. 31

SEXTA-FEIRA, 16 SETEMBRO 2011 | Diretor: Paulo Barriga Ano LXXIX, N.º 1534 (II Série) | Preço: € 0,90

PSP de Beja confirma dois casos de fraude eletrónica. Mas maioria dos lesados prefere manter-se em silêncio.

Casos de phishing chegam a Beja As burlas eletrónicas, também conhecidas por phishing, chegaram ao Alentejo. Os ofendidos não

costumam queixar-se às autoridades. Mas as tentativas de fraude através da Internet, na tentativa de obter

dados sigilosos dos cidadãos para extorsão de dinheiro, é uma realidade crescente e de todos os dias. pág. 6

Flávio dos Santos: a emoção já não mora aqui Fotorreportagem de José Ferrolho e crónica de Francisco Pratas

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Autarquias devem um milhão à Ambaal

Centros escolares de Castro podem não abrir

Almodôvar, Alcácer do Sal, Barrancos, Ourique e Sines são as câmaras que mais devem à Associação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral, revela o presidente Pulido Valente. pág. 7

Francisco Duarte acusa a tutela de ter uma atitude “completamente autista” face à questão dos auxiliares de ação educativa. Centros escolares necessitam de, pelo menos, 15 novos funcionários. pág. 9

Palco dos grandes momentos de glória do desporto bejense, o estádio Flávio dos Santos, no fundo da avenida Vasco da Gama, é hoje o rosto da desolação e do abandono. Enquanto se aguardam soluções para aquela zona nobre da cidade e o avanço da saga imobiliária, fica o retrato da miséria a que chegou um equipamento que viu formar gerações de atletas das diferentes modalidades. págs. 16/17

Tamera é o nome da aldeia do futuro Fica entre Relíquias e São Luís, no concelho de Odemira, uma aldeia ecológica que vive do que a terra dá e da paz de espírito. Também em reportagem vídeo em www. diariodoalentejo.pt. págs. 4/5


Vice-versa

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Editorial

A Associação de Criadores de Ovinos do Sul não se revê na política desenvolvida pela Câmara de Beja (…) não se revê no tipo de acontecimentos que existem em Beja de festas de jet-set e de coisas só com convite”. Castro e Brito (Voz da Planície)

Asas Paulo Barriga

A

ssunção Esteves, que deles é a atual presidente, esteve esta semana em Ourique a prestar homenagem a todos os deputados que Beja fez eleger desde os tempos da Assembleia Constituinte. Foi uma festa. Uma festa mais do que merecida. E boa. Ser deputado da Nação, disse ela, é como abotoar nos tornozelos as asas de Mercúrio, e levar até ao Panteão, onde mora o Poder e onde ninguém a pode escutar, a voz do povo. As suas mensagens, as suas inquietações, as suas reivindicações. Com esta alegoria da mitologia pagã quis a deputada dos deputados reforçar a validez fundamental dos tribunos que, para todos os efeitos, são eleitos localmente: façam o favor de levar até Júpiter, até ao Parlamento, os problemas daqueles que lhes deram as asas, sendo essa a mais digna das tarefas que vos compete. E, já agora, façam como a mulher de César. Ora dá-se o caso que, tirando as formiguinhas parlamentares do PCP e, às vezes, as do Bloco, o candidato pedinte de votos raramente é a mesma pessoa que chega a São Bento. Não se sabe se será da qualidade das águas que por lá lhes dão ou se pelo aperto dos fatos que os alfaiates por lá lhes fazem. O certo é que o terno namoro da campanha eleitoral depressa passa a divórcio, mal nas cadeirinhas de estofo se assentam. Sem direito a partilhas, nem a deveres paternais. A estranha mutação que se dá na passagem do estado de candidato ao estado de deputado supera em muito os conhecimentos da própria ciência. É fácil perceber e bom de estudar o fenómeno que transforma a lagarta da couve numa bela borboleta. Ou a pupa da casca das árvores numa laboriosa carochinha. Mas talvez tenhamos que nos socorrer dos pergaminhos da honra e da ética para perceber – ou talvez não – esta aparatosa metamor tamorfose. Aquela que dá nos deputado putados que ganh ganham asas mas não conseg seguem voa voar.

“Tem toda a legitimidade para fazer as afirmações que quiser. Eu não comento esse tipo de afirmações”. Pulido Valente

Fotonotícia Monumento ao Prisioneiro Político Metáfora das metáforas: a mais emblemática e “perseguida” das obras do falecido mestre Jorge Vieira voltou a ser… emparedada. Com o início das obras na baixa de Beja, o empreiteiro decidiu abrir estaleiro em redor da incómoda escultura que durante décadas nunca conseguiu passar de maqueta. As obras das Portas de Mértola têm um prazo previsto para conclusão de um ano. Que é, no nosso país, a mesma coisa que dizer: quando Deus quiser. Por isso cá fica, até ver, um último olhar sobre estes belos anéis de liberdade. PB Foto de José Ferrolho

Voz do povo O que acha do aumento do preço do pão?

Inquérito de Ângela Costa

Maria Rita Pereira 77 anos, doméstica

Vitor Gonçalves 44 anos, artista plástico

Joana Oliveira 72 anos, reformada

Ana Ademar 31 anos, atriz

“Agora temos que sofrer esta crise. Eu compro só um pão de meio quilo por dia, à senhora que vai à praça todos os dias, são 65 cêntimos. Ao sábado é que compro para o domingo também. Compro um grande, de quilo, que custa 1,30 euros. Não posso deixar de comprar. A gente tem de comer, no dia que não houver não há.”

“Espero que o pão não deixe de ser considerado um bem essencial. Aqui é a base da alimentação. Costumo comprar onde calha, onde der mais jeito. Também já não há padarias tradicionais quase, portanto ficamos muito condicionados aos supermercados. Lá em casa o consumo é mais ou menos um pão por dia, desses de 800 gramas. A gente chama pão de quilo mas aquilo não chega ao quilo. Quem consume mais pão são os miúdos com os lanches”.

“Acho mal. Eu compro sempre o pão na Cooperativa, desde que abriu. Quase todos os dias compro e se aumentar o preço não vou deixar de comprar, então a barriga não pode. Mesmo que não haja mais nada mas sem o pão é que eu não passo. Há coisas que a gente gosta mas não compra porque são caras, o pão é um alimento principal”.

“Eu já não compro muito pão, a verdade é essa, mas em princípio continuarei a consumir, então que remédio temos nós se não aguentar com a crise. O pão é um bem essencial, não acho bem o aumento… e com os ordenados a baixar e tudo. O pão é o pão, e sem pão… Costumo comprar ao padeiro que vai à minha rua”.


Semana passada

Rede social

QUARTA-FEIRA, 7 BRINCHES MATA MULHER E SUICIDA-SE Um homem reformado, de 80 anos, matou a mulher, de 76, na sequência duma discussão, em Brinches, Serpa. Os vizinhos, da rua Nova do Outeiro, afirmaram que as altercações entre o casal eram frequentes e, por vezes, muito violentas. Luís Cabo, era assim o nome do assassino suicida, disparou os dois tiros da sua caçadeira contra a cabeça da mulher e em seguida recarregou a arma e disparou contra si mesmo.

QUINTA-FEIRA, 8 PARLAMENTO CHUMBA COMBOIOS DIRETOS Os partidos da maioria que apoia o Governo na Assembleia da República (PSD e CDS) votaram contra os três projetos de resolução sobre as ligações ferroviárias a Beja apresentados pelo Partido Ecologista “Os Verdes”, PCP e Bloco de Esquerda. Luís Pita Ameixa, deputado eleito por Beja na lista socialista, e mais três deputados do seu partido, votaram, desta vez, favoravelmente, mas Mário Simões, que substitui Carlos Moedas no grupo parlamentar do PSD, “chumbou” os documentos propostos à votação. O PS absteu-se.

SEXTA-FEIRA, 9 VIDIGUEIRA JOVENS ESFAQUEADOS Dois jovens foram esfaqueados na madrugada de sexta-feira no Parque de campismo de Vidigueira, noticiou a Rádio Pax no seu site. O equipamento que servia como estrutura de apoio ao Festival Vidigueira 2011 foi palco do desacato onde quatro indivíduos terão agredido os dois jovens. Os feridos foram transportados para a unidade de cuidados intermédios do Hospital de Beja. Um deles inspirava maiores cuidados pois tinha sido esfaqueado com dois golpes nos pulmões.

SÁBADO, 10 MONSARAZ TOURO MORRE NA PRAÇA Um touro foi abatido ilegalmente na vila medieval de Monsaraz no final de uma novilhada popular, cumprindo uma tradição reivindicada pela população local. A estocada final foi dada pelas 19 e 45 horas, depois de o touro ter sido laçado e preso ao muro da arena, na antiga praça de armas do castelo, histórica povoação localizada nas margens da albufeira de Alqueva, no concelho de Reguengos. O abate do touro não foi presenciado pela assistência que quase enchia o castelo (mais de 1 000 pessoas), por o animal ter sido coberto com um pano escuro

DOMINGO, 11 BERINGEL MERCADINHO DA MATRIZ A partir de agora, ao segundo domingo de cada mês, durante todo o dia, o Mercadinho da Matriz, em Beringel, pode fazer parte do seu roteiro de fim de semana. Cristina Raro, da organização, incomodada “com a quietude” da localidade, explicou à Pax que o evento se justifica pelo “imenso potencial que existem nas artes, cultura e alguns produtos”.

SEGUNDA-FEIRA, 12 BEJA ETA UTILIZOU CIDADE Segundo o Jornal de Notícias, a organização terrorista basca (ETA) utilizou “o território português como base principal”. Beja, Braga, Chaves, Coimbra, Leiria e Viseu são as cidades referenciadas, que nos anos de 2008 e 2009, integravam a rede clandestina de apoio aos atentados de 29 de julho, em Torremolinos, e de 9 de fevereiro, em Madrid.

TERÇA-FEIRA, 13 BEJA AMBAAL QUER FIM DA EDAB A Associação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral exige a extinção da empresa que construiu o aeroporto de Beja com “urgência”. “É urgente avançar com o processo de extinção e liquidação” da Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja (EDAB), porque “já cumpriu a sua missão”, “não tem receitas e só está a criar passivo”.

3 perguntas a Assunção Esteves A presidente da Assembleia da República esteve na passada segunda-feira em Ourique, onde recebeu a Chave de Honra da Vila. Como analisa o momento difícil que o País atravessa?

Com esperança. Há uma perceção e compreensão de que o esforço tem que ser de todos. As contas públicas estão mal, a economia precisa de ser incentivada e as empresas com ela. Houve uma mudança de poder e também há apreensão sobre o rumo que o novo poder vai traçar, mas há um sentido de responsabilidade partilhada que se regista ao nível do Estado e da sociedade. As pessoas têm consciência de que todos precisamos de poupar para alguma coisa. Que perspetivas pode ter o Alentejo na conjuntura atual?

As perspetivas que o País tem que ter: saber tirar o máximo partido das suas virtualidades. No turismo, na cultura, na capacidade de se mostrar naquilo que tem de mais original que é o que o País provavelmente ainda não conseguiu. O turismo é essencial e o Alentejo, para além de tudo, tem grandes virtualidades nessa matéria. Acho que deviam descobrir bem, não aquilo que têm, mas aquilo que são no turismo.

Gala da Publiturus premeia Alentejo Ceia da Silva (na foto à esquerda), presidente da Turismo do Alentejo ERT, foi eleito Personalidade Turística do Ano, na Gala da Publituris Portugal Travel Awards que, este ano, teve lugar no passado dia 10, em Évora. O prémio para a Melhor Região de Turismo também ficou “em casa” – e, neste caso, pelo segundo ano consecutivo.

Xutos no momento mais concorrido do Festival Vidigueira Mesmo sem as enchentes de outras edições, o Festival Vidigueira Jovem continua a ser um dos melhores encontros musicais do final do verão. E aquele que tem das melhores condições logísticas e de apoio entre todos os que se realizam em Portugal. Este ano, à cabeça do cartaz, os Xutos & Pontapés tornaram a mostrar porque são a banda da geração oito e 80.

Num momento em que se fala na possível extinção de municípios e freguesias, numa região tão grande como o Alentejo, o que é que isso poderá significar?

Ainda não fiz qualquer reflexão sobre o equilíbrio sistémico que essa espécie de lei possa gerar e portanto não posso responder. Mas penso que há casos, como as grandes metrópoles, em que o rearranjo é importante e pode fazer sentido por uma razão: a dispersão de número de freguesias, como em Lisboa e Porto, levando a fronteiras pouco racionais entre elas. E a um aspeto, que nunca é relevado quando se aborda este problema, que é o do controlo democrático dentro das assembleias de freguesia. Às vezes, o caráter demasiado paroquial das assembleias diminui o controlo democrático, tornando-o menos institucional. Mas esta é uma perspetiva muito minha, pessoal e não oficial, de uma cidadã que não deixa de dar a sua opinião. Marco Monteiro Cândido

Pedro Mestre acompanha cantadeiras com a campaniça É já um dos momentos altos do festival Planície Mediterrância que, em torno das músicas e das artes do mundo, encerra o verão em Castro Verde, os encontros, espetáculos e oficinas de violas de arame. Este ano não foi exceção.

Feira de Moura ao rubro com os Virgem Suta A autarquia anunciou que queria este ano gastar pouco com o cartaz cultural da feira. Mas aqui está a prova de como nem sempre o dinheiro é sinónimo de animação Foto de Luís Rocha, Facebook

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Tamera apresenta-se como um Centro Internacional de Pesquisa para a Paz, sendo as bases do seu trabalho a alimentação, a água, a energia e o trabalho pela paz, nas palavras da alemã Leila Dregger, uma das responsáveis pela aldeia, que divide o ano entre Portugal e o seu país de origem.

Na capa

Esta reportagem está a partir de hoje disponível, em formato vídeo, no sítio do “Diário do Alentejo” (www.diariodoalentejo.pt), com produção a cargo da empresa Videoplanos.

Primeira ecoaldeia portuguesa existe desde 1995

A aldeia do futuro No concelho de Odemira existe uma aldeia ecológica que pretende ser

Q

uem chega a Tamera, uma ecoaldeia em pleno concelho de Odemira, depressa esquece o caminho de terra batida que ficou para trás. Seco e árido no verão, lamacento e quase intransitável no inverno, é, por estes dias, um trilho tão vermelho quanto barro, tão seco quanto pó. Neste mesmo caminho, que é um ramal vermelho nos 20 quilómetros de alcatrão que ligam Relíquias a São Luís, não é incomum ver alguém a pedalar calmamente numa bicicleta. Muitos deles são estrangeiros, provenientes do Monte Cerro, o terreno de 134 hectares com forma de águia a pousar onde se encontra Tamera. Logo à chegada, o que desperta a atenção do visitante é o grande lago de margens verdejantes que ocupa um lugar de destaque na aldeia ecológica. A água tem um papel central no funcionamento desta que foi a primeira ecoaldeia a surgir em Portugal, e mais do que um simples lago ou barragem, esta é uma área de retenção de água, permitindo a infiltração do líquido no solo, tornando-o menos seco e árido. Para além de ser utilizada na rega das hortas e dos jardins, a água da chuva que vai sendo armazenada durante o inverno e que, a pouco e pouco, vai sendo absorvida no solo, permite também a manutenção e o aparecimento de espécies animais, que, devido à desertificação dos solos, estavam a desaparecer. A aldeia ecológica em pleno concelho de Odemira é um lugar de confluência das mais diversas nacionalidades. Com uma população constante de cerca de 160 pessoas, são muitos os que partem e os que chegam, até

um modelo de funcionamento futuro de outras comunidades, utilizando os recursos do meio envolvente, numa lógica de sustentabilidade e paz entre os povos. Texto Marco Monteiro Cândido Fotos José Ferrolho

porque têm uma segunda residência noutro local. Este é o caso de Leila Dregger, uma das responsáveis pela aldeia e jornalista, alemã que divide o ano entre Portugal e o seu país de origem. No entanto, permanentemente, vivem cerca de 35 pessoas em Tamera. Tamera apresenta-se como um Centro Internacional de Pesquisa para a Paz, sendo as bases do seu trabalho a alimentação, a água, a energia e o trabalho pela paz, nas palavras de Leila Dregger. Apesar de ainda não acontecer na sua plenitude, o objetivo desta comunidade é o de ser autossuficiente nos três pilares fundamentais do funcionamento de qualquer grupo humano: a alimentação, a água e a energia. Em torno da grande mancha que constitui a principal área de retenção de águas, nas suas margens férteis e quase exuberantes veem-se os membros da comunidade a trabalhar nas pequenas hortas, naquilo que é designado como a Paisagem de Permacultura Aquática, onde este sistema de gestão de água natural é uma primeira abordagem para a revitalização da paisagem e recuperação da sua fertilidade. O modelo de permacultura (um tipo de agricultura sustentável e sustentada feito em harmonia com o meio envolvente) seguido em Tamera é feito segundo o modelo Sepp Holzer, um agricultor de montanha austríaco e que

frequentemente se desloca ao Monte Cerro como consultor e formador. Nesta aldeia ecológica, a velha máxima do químico francês Antoine Lavoisier, de que nada se perde e de que tudo se transforma, está presente em tudo o que é feito. As casas de banho funcionam à base de compostagem, com a utilização de serradura, absorvendo o excesso de líquidos, sendo os resíduos retirados ao fim de alguns meses para uma pilha para que o processo de compostagem seja bem feito, criando uma espécie de fertilizante natural. “Depois usa-se esse composto para as árvores”, afirma Fátima Teixeira, “um canivete suíço” em Tamera, como se autointitula, já que faz um pouco de tudo, desde as relações públicas à organização de eventos. “Temos duas grandes mais-valias: poupamos água e temos um produto fertilizante que enriquece e dá estrutura ao solo”. Leila Dregger sublinha que este conceito é um pouco estranho para os visitantes de um dia, mas que “facilmente compreendem porque tem que haver um uso consciencioso da água”. Quando a natureza faz o trabalho São 11 e 30 horas e o sol está quente, muito quente. Os membros da comunidade que trabalham nas hortas aproveitam algumas das muitas sombras disponíveis para descansar por breves

momentos. Na cozinha que pertence à Aldeia Solar, são muitas as mãos que repartem tarefas na missão de preparar o almoço, à base de produtos biológicos, produzidos em Tamera ou comprados, preferencialmente, a produtores da região, e sem derivados animais. No campo experimental que é a Aldeia Solar, o sol, o mesmo que abrasa montados e serranias em volta e que muitas vezes é apontado como responsável pela desertificação e aridez dos solos, é aqui aproveitado de uma forma engenhosa. As explicações são dadas por Douglas Bailey, um engenheiro físico inglês que está na comunidade, e que domina a parafernália de instrumentos de aspeto inusitado. O objetivo do espaço é o de aproveitar a luz do sol como fonte de energia para um funcionamento efetivo e eficaz de uma pequena aldeia. Entre os aparelhos disponíveis é possível bombear água até uma profundidade de 50 metros, numa torrente contínua, através da dilatação e compressão do ar pelo calor solar; cozinhar através de placas que refletem o calor para dentro de uma espécie de fogão; fazer alimentos a vapor ou aquecer panelas através da energia solar. Leila Dregger considera que este sistema de aproveitamento da energia solar para o funcionamento de uma aldeia é fundamental, principalmente em locais desfavorecidos e desertificados, como em África. Ao lado da cozinha, uma estufa de telhado refletor aproveita, também ela, a energia mais abundante no Alentejo. Um pouco mais ao lado, dois outros sistemas: um que permite a secagem de alimentos através do aquecimento do ar pela luz do sol, que ao subir seca, por exemplo, frutas que estão dispostas em


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“O investimento em novos espaços é feito através de doações, angariação de fundos junto de fundações ou de mecenas que nos apoiam. Basicamente, são pessoas que estão interessadas neste tipo de pesquisas”. Quanto ao funcionamento diário, “a vida do dia a dia” como refere Leila Dregger, as receitas provêm dos seminários, dos visitantes que ficam na comunidade.

camadas, permitindo uma maior duração e conservação dos bens; e outro, que através da conjugação de bactérias presentes nas fezes das vacas e os restos orgânicos das refeições, permite fazer uma fermentação, criando biogás para a confeção da alimentação. Segundo Douglas Bailey, “as bactérias é que têm o trabalho todo”. Este é um processo recente na Aldeia Solar, estando ainda em experimentação. No entanto, já é possível ter uma ideia de alguns resultados: um balde de restos orgânicos resulta em quantidade suficiente de

biogás para duas horas a cozinhar. Enquanto isso, todo o almoço, preparado única e exclusivamente através destes sistemas, está pronto. Num dos pontos mais altos de Tamera está o Círculo de Pedras, um espaço inspirado no Cromeleque dos Almendres, em Évora, monumento megalítico. Quem observa a área circundante a partir deste espaço de celebração, onde cada pedra tem um símbolo gravado significante de um aspeto importante no funcionamento de uma comunidade, tem PUB

Como se mantém a Tamera

A

comunidade Tamera – Centro Internacional de Pesquisa para a Paz existe no concelho de Odemira desde 1995, altura em que foi comprado o Monte Cerro. A teóloga Sabine Lichtenfels, o sociólogo Dieter Duhm e o físico Charly Rainer Ehrenpreis, alemães, decidiram fundar uma comunidade para funcionar como centro de pesquisa para a sustentabilidade social e ecológica, fruto do trabalho que já desenvolviam na Alemanha. Segundo Leila Dregger, a comunidade consegue manter-se economicamente de duas formas diferentes. “O investimento em novos espaços é feito através de doações, angariação de fundos junto de fundações ou de mecenas que nos apoiam. Basicamente, são pessoas que estão interessadas neste tipo de pesquisas”. Quanto ao funcionamento diário, “a vida do dia a dia” como refere Leila Dregger, as receitas provêm dos seminários, dos visitantes que ficam na comunidade. “No entanto, os membros da comunidade assumiram um compromisso que é o de contribuírem a cada quatro meses, quando é feita uma análise aos fundos, caso haja necessidade”. Isto é possível porque muitos dos membros passam parte do ano fora, a trabalhar para poderem investir na comunidade o resto do ano. Marco Monteiro Cândido

a perceção da quantidade enorme de espaços verdes em todo o território. Paisagem comestível é como lhe chamam os membros da comunidade, onde quase tudo o que embeleza ajuda a natureza a manter o seu equilíbrio, ao mesmo tempo que se pode comer. Leila Dregger refere que é possível alguém ir caminhando e colhendo algo para comer. Paredes meias com a Aldeia Solar está a Aldeia da Luz, em homenagem à terra alentejana que ficou debaixo das águas de Alqueva. Neste espaço, mulheres mais velhas pretendem

ensinar técnicas antigas a mãos mais jovens. Artesanato, utilização de ervas ou costura são alguns dos ensinamentos que se vão fazendo e transmitindo. Alice, uma alemã que está há 10 anos em Tamera, está prestes a ser bisavó dentro de dois meses, com os seus descendentes a viverem também na comunidade. E Alice, costureira, remenda e recicla roupa, coordenando um espaço que, também ele, é inovador: dos membros da comunidade, quem precisar ou gostar de uma peça de roupa, só tem que entrar, escolher e levar.


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Câmara e Cercibeja apresentam Beja Brava

O Pax Julia Teatro Municipal acolhe hoje, sexta-feira, uma noite de fados, num espetáculo de beneficência a favor da CerciBeja. Com início pelas 21 e 30 horas, o evento conta com a participação dos fadistas Mafalda Vasques, António Cláudio, Ana Tareco, Manuel Bartolomeu, Sandra Reis e Carlos Filipe que vão ser acompanhados à guitarra por Tiago Santos e à viola por Carlos Silva. No decorrer

do espetáculo, organizado pela CerciBeja e com o apoio da câmara municipal, vai ser divulgada a Beja Brava da qual a Cercibeja é parceira organizadora. Realizada de 5 a 9 de outubro, a Beja Brava inclui uma visita de campo – à Ganadaria Lampreia (em Aljustrel) – exposições temáticas, demonstrações de toureio, apresentação de livros e palestras, entre outras iniciativas.

Programa Erasmus com candidaturas abertas Decorre até ao dia 14 de outubro a segunda fase do processo de candidaturas à mobilidade internacional para alunos do Instituto Politécnico de Beja (IPB) ao abrigo dos programas Erasmus (para a Europa), Bartolomeu de Gusmão (Brasil) e Macau. Os estudantes que agora se candidatem podem efetuar um período de mobilidade durante o segundo semestre de 2011/2012 numa das inúmeras instituições parceiras do IPB. Segundo o instituto trata-se de “uma oportunidade única para os estudantes do ensino superior que podem, assim, usufruir de uma experiência internacional através da realização de estudos ou estágio em instituições internacionais”. A duração da mobilidade é de um semestre e podem candidatar-se todos os estudantes que estejam inscritos, pelo menos, no segundo ano da licenciatura.

Atual

PSP de Beja registou este ano dois casos de phishing

Uma oferta de emprego on line para um cargo de chefia bem pago pode transformar um simples desempregado em desespero num “intermediário” acidental de um esquema de phishing, uma forma de fraude eletrónica que consiste na tentativa de obter dados sigilosos para extorsão de dinheiro. O “Diário do Alentejo” falou com quem já passou por isso.

JOSÉ FERROLHO

Quando a esmola é grande o pobre deve desconfiar

Texto Carla Ferreira

S

e se deparar com um anúncio de emprego on line, oferecendo-lhe o cargo de gestor local de clientes para uma agência de viagens internacional, a troco de um salário de três mil euros, no mínimo desconfie. É, pelo menos, esta a lição que há a retirar da história de Sara (nome fictício), que recentemente foi envolvida como “intermediária” num esquema de phishing, uma forma de fraude eletrónica que consiste na tentativa de obter dados sigilosos, tais como palavras-passe, números de cartões de crédito ou de conta bancárias, para posterior extorsão de dinheiro. O caso, que não custou perdas monetárias à visada, mas apenas um susto e “algumas horas de trabalho”, já foi denunciado à

esquadra de Investigação Criminal da PSP de Beja e está atualmente a ser investigado pela Polícia Judiciária de Faro.

De acordo com o modus operandi já conhecido pelas autoridades, a conta bancária de Sara terá sido usada para acolhimento temporário

de uma determinada quantia – no caso, sete mil euros – anteriormente desviada da conta de uma vítima de phishing. A Sara, e como parte das tarefas integrantes da suposta formação on line que deveria frequentar após ter assinado o contrato de trabalho, caberia enviar esse dinheiro, “através da Western Union a duas pessoas na Ucrânia”, guardando para si uma comissão de 500 euros. A primeira das tarefas, para credibilizar a formação, foi “reunir informação turística sobre a cidade”, lembra. Entretanto, com o contrato assinado, a “intermediária” acidental já enviara uma cópia do cartão de cidadão, o número de identificação bancária e outros dados pessoais, como contactos telefónicos e morada. “Decidi arriscar, podia ter-me batido a sorte à porta”, confessa, lembrando que antes mostrou o documento à Autoridade para as Condições de Trabalho, alertada pelo ordenado generoso, ao que lhe responderam, sem mais averiguações, que era “normal” dadas as funções a desempenhar. Sara só “acordou para a realidade” quando, no posto dos Correios de onde se preparava para proceder às transferências solicitadas, se recusaram a fazê-lo pela possibilidade de tal estar associado a uma rede de “branqueamento de dinheiro”, sobre

a qual já havia uma circular interna. Decidiu por fim avisar a PSP de Beja após ter recebido um telefonema de “uma senhora com um sotaque de leste bem vincado”, tendo como barulho de fundo “bebés a chorar”. Maria do Céu Viola, comandante da esquadra de Investigação Criminal da PSP de Beja, confirma que, ao longo do presente ano, foram registadas nestes serviços duas denúncias associadas a phishing. Uma de uma vítima, a quem “foram retirados da conta cinco mil euros”; outra de um “intermediário”. “Segundo a informação que temos, não é um fenómeno muito recente, e é um crime que é da competência da Polícia Judiciária. Nós recebemos a informação do crime e direcionamos logo para a PJ, neste caso em Faro”, explica a subcomissária, avançando algumas medidas de prevenção básicas. Como “não enviar informações pessoais que sejam solicitadas por correio eletrónico; não seguir os links de emails suspeitos (se não se conhece o remetente apaga-se); certificar-nos sempre de que o site que estamos a ver é seguro; desconfiar de emails impessoais de entidades, como o banco do qual somos clientes, que devemos contactar para confirmar a veracidade”.

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Monumento ao Soldado Alentejano

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arece que desta será de vez. A ideia de erigir em Beja, na rotunda sul da cidade, junto ao quartel, um monumento ao Soldado Alentejano está a ganhar forma e adeptos. Na passada terça-feira, o comandante do Regimento de Infantaria 3, coronel Vilas leitão, e o comendador Leonel Cameirinha fizeram uma apresentação pública de um projeto que nasceu em 1968 e que, por fim, está a sofrer uma campanha de angariação de fundos, dirigida a todos os cidadãos do Alentejo. Da autoria do arquiteto Francisco Colaço, e com um orçamento que ronda os 150 mil euros, esta obra de arte pública acaba de receber os primeiros donativos: 500 euros da Câmara Municipal de Vidigueira e 100 euros de diferentes funcionários da Caixa Geral de Depósitos. É, aliás, nesta entidade bancária que se encontra em aberto a conta solidária para a construção do monumento ao Soldado Alentejano, obra em pedra que terá 12 metros de altura.


O Regimento de Infantaria n.º 3 comemora amanhã, sábado, o 55.º aniversário das atuais instalações da Unidade, localizadas no Vale do Aguilhão, em Beja. A comemoração, apelidada de “Dia da Infantaria do Baixo Alentejo”, integrará atividades militares, religiosas, culturais e lúdicas, nomeadamente um jogo de voleibol entre infantes do Baixo

Mário Simões Deputado do PSD por Beja

Primeiro um estudo e depois logo se vê Ao votar contra a petição “Beja Merece” na Assembleia da República não esteve em contradição com posições públicas anteriores à sua eleição como deputado?

Está em perfeita sintonia o sentido o meu voto contra as petições do PCP, Partido “Os Verdes” e Bloco de Esquerda, com o programa eleitoral do PSD de Beja às últimas eleições legislativas e as posições que publicamente assumi durante e depois da campanha eleitoral. Basta ler o que disse e escrevi antes e depois das eleições. Já veio dizer que defende o regresso do intercidades a Beja. Considera que a eletrificação da linha ainda é um assunto que não está devidamente estudado?

Quando devia ser feito o respetivo estudo ninguém se preocupou com esse pormenor. Ninguém se lembrou de petições quando em 2006 veio a primeira indicação de que o fim do intercidades em Beja estava à vista. Todas as forças políticas, com representação distrital no parlamento, deixaram passar em claro a possibilidade de exigir do anterior governo socialista, por exemplo, que englobasse o troço Casa Branca/Beja no projeto de eletrificação Sines/ /Caia. E assim estaria eletrificada a ligação Beja/ /Lisboa. Mais uma vez relembro o que está escrito no manifesto eleitoral do PSD em Beja: “Reivindicar a elaboração do projeto de eletrificação da linha ferroviária, acompanhado de um estudo integrado onde se dê a devida importância ao IP8 e ferrovia nas suas ligações ao aeroporto de Beja.(...)”. Penso que é claro... Disse também recentemente que as prioridades do Governo não são, nalgumas matérias, as prioridades do deputado Mário Simões. Quando isso acontece para que lado vota?

O problema é que por vezes quem comenta, analisa ou interpreta “esquece” que a prioridade do Governo para a ligação do intercidades a Beja não colide com a prioridade que coloquei sobre esta matéria. Daí o sentido do meu voto. Repito, e vou repetir as vezes que forem necessárias: o PSD de Beja e o candidato a deputado Mário Simões comprometeram-se, em campanha eleitoral, a reclamar do atual Governo a realização de um estudo sobre a viabilidade da eletrificação do troço Beja/Casa Branca. Como é público, o Movimento “Beja Merece” já reuniu com o atual Secretário de Estado dos Transportes que se comprometeu com a realização de um estudo sobre a eletrificação da via. Ao fim de dois meses da nova governação avançou-se mais que em seis anos da liderança socialista. CJ

07 Alentejo, uma cerimónia de homenagem aos militares mortos em combate, missa de ação de graças, uma conferência subordinada ao tema “Os militares e a sociedade civil” e um almoço de confraternização. A Casa do Governador, situada no castelo de Beja, acolhe até domingo, dia 18, uma exposição de pintura, cuja entrada é grátis. Diário do Alentejo 16 setembro 2011

RI 3 promove Dia da Infantaria do Baixo Alentejo

A eventual extinção da Ambaal e posterior integração na Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (Cimbal) deverá ser discutida proximamente”. Jorge Pulido Valente

Devedores só terão os serviços se os pagarem antecipadamente

Autarquias devem à Ambaal quase um milhão de euros As autarquias devem à Associação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral quase um milhão de euros. A partir de agora os municípios com maiores dívidas só terão acesso aos serviços da instituição se os pagarem antecipadamente.

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s autarquias devem à Associação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral (Ambaal) quase um milhão de euros. A dívida abrange quotizações atrasadas e serviços prestados pela associação que não foram pagos. As autarquias em dívida, a partir de agora, só terão acesso aos serviços da instituição se os pagarem antecipadamente. Em declarações à Lusa, Jorge Pulido Valente, presidente do concelho diretivo da Ambaal, disse que “há municípios que têm dívidas muito elevadas e municípios que têm dívidas

mais pequenas”, referindo que os municípios de Almodôvar, Alcácer do Sal, Barrancos, Ourique e Sines são os que têm “as dívidas mais elevadas”. O autarca garante que “há municípios que apresentaram planos de pagamento das dívidas e estão a cumpri-los” e há outros que também apresentaram planos de pagamento das dívidas, mas “não estão a cumpri-los”, porque, “entretanto,

pagam o que está nos planos, mas deixam acumular as dívidas”. O concelho diretivo da Ambaal decidiu, assim, na sua última reunião, que se realizou na segunda-feira, que “os municípios com maiores dívidas à Ambaal só poderão ter acesso aos serviços prestados pela associação, como os de formação, se os pagarem antecipadamente”. Os municípios com maiores

dívidas, apesar de serem sócios, passarão, deste modo, “a ser tratados como clientes da Ambaal”, ou seja, “se querem um serviço terão que o pagar antecipadamente, porque senão vão aumentando as suas dívidas”. Seg undo Jorge Pu lido Valente, “numa primeira fase, a medida vai abranger os municípios que têm maiores dívidas”, visto que alguns não pagam as quotizações “desde 2000”, usando “serviços da associação e não os pagando”. O autarca de Beja adiantou ainda que “a eventual extinção da Ambaal e posterior integração na Comunidade Intermunicipa l do Bai xo Alentejo (Cimbal) deverá ser discutida proximamente”. O assunto estava agendado para ser discutido na segundafeira, mas o documento que os juristas ficaram de elaborar sobre o assunto não ficou pronto em tempo oportuno.

Municípios defendem que a empresa já cumpriu a sua missão

Ambaal quer extinção da EDAB

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Associação de Municípios do Baixo Alentejo e A lentejo Litora l (Ambaal) exigiu “urgência” na extinção da empresa que construiu o aeroporto de Beja (EDAB), alegando que já cumpriu a sua missão e só está a criar passivo. “É urgente avançar com o processo de extinção e liquidação” da Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja, porque “já cumpriu a sua missão”, “não tem receitas, nem recebe qualquer verba do Estado e só está a criar passivo”, disse à Lusa Jorge Pulido Valente, presidente da Ambaal, que é acionista minoritário e

preside à Assembleia Geral da empresa. Segundo o autarca, a Ambaal considera que “não faz sentido estar a criar-se um passivo numa empresa que não está a funcionar, já não tem objetivos, nem sequer orçamento”. A EDAB “só está a acumular um passivo corrente, devido aos salários dos funcionários, que é preciso pagar, e a outras despesas de funcionamento, que não contribuem para nada”, disse. De acordo com Jorge Pulido Valente, a associação, conforme foi decidido pelo conselho diretivo, na última reunião, vai enviar um ofício ao secretário de Estado das Obras Públicas,

Transportes e Comunicações, Sérgio Silva Monteiro, a pedir-lhe uma reunião e a solicitar ao Governo para que “desenvolva, o mais rápido possível, os procedimentos legais para a extinção e posterior liquidação” da EDAB. “Pretendemos que o processo de extinção e liquidação da EDAB seja feito nos termos legais e, nesta perspetiva, é preciso avaliar o passivo e os ativos da empresa, para ver o que é que os municípios que integram a Ambaal têm direito”, já que a associação “tem 400 mil euros do capital social da empresa”, disse. O autarca lembrou que esteve marcada, para a passada sexta-feira, uma reunião da

assembleia geral da EDAB, que era “decisiva para o avanço do processo de extinção”, mas “não se realizou, porque o acionista maioritário, o Estado, não compareceu”. Assim, “não faz sentido marcar outra assembleia geral da EDAB, para o acionista maioritário, o Estado, faltar outra vez e o processo continuar encalhado”, disse. A EDAB, que foi criada em 2000 para construir o aeroporto de Beja, é detida em 82,5 por cento pelo Estado, sendo o restante capital social dividido por outros seis acionistas, como a Ambaal, que detém 10 por cento.


CEO da Ryanair descarta aeroporto de Beja

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O’Leary, CEO da companhia aérea low cost Ryanair, esteve em Lisboa e, numa entrevista ao site “Presstur”, descartou qualquer interesse na utilização do aeroporto de Beja, como base de operações da sua empresa em Portugal. “Não, porque deveríamos considerar [Beja], quando há um terminal perfeitamente bom e vazio na Portela? Porquê considerar um aeroporto a duas horas e meia? Aí consideraríamos Faro”, respondeu.

por cento foi o valor médio do aumento do preço dos cereais no último ano. A juntar ao acréscimo dos fatores de produção, não será de estranhar que o preço do pão aumente nos próximos tempos

Subida do preço dos cereais preocupa industriais do setor

Aumento do preço do pão prejudica consumidores As padarias da região dizem que há um tempo que o negócio está fraco. As pessoas consomem cada vez menos pão e o aumento do preço dos cereais é, por estes dias, motivo de preocupação. O setor pode ainda ficar mais fragilizado e o aumento do preço do pão, afinal, não é temido só pelos consumidores. Texto Bruna Soares

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preço dos cereais disparou para 76 por cento no último ano e, segundo o observatório dos mercados agrícolas, “deve continuar a subir”, fazendo com que produtos alimentares como o pão sejam afetados. O secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, alertou para a possibilidade de se verificar um aumento no pão, lembrando, no entanto, que o impacto pode não sentir-se tão imediatamente, uma vez que o pão é um produto transformado. Para já, na região, o preço do

pão mantém-se inalterável e a maioria das padarias ainda não sente as consequências da subida dos preços dos cereais. Os proprietários, contudo, estão apreensivos, porque o negócio, esse, há um tempo que já se ressente. “Mais dia menos dia vamos sentir também o aumento dos preços dos cereais. E será muito mau para todos, tanto para vendedores como para consumidores”, considera Paulo Guerreiro, proprietário de uma padaria no concelho de Ourique. Este padeiro garante que “já se verifica uma grande diminuição no consumo de pão” e que “o possível

aumento só vai afetar ainda mais as padarias e panificadoras”. “As pessoas compram cada vez menos. Já se sente muito a diferença”, garante. Francisco Felizardo, proprietário de uma padaria no concelho de Beja, também está preocupado. “Isto está cada vez pior. A crise já está instalada há um tempo e a tendência é para que a situação se agrave”. “O preço dos cereais aumenta, o preço dos combustíveis também, dispara o preço da eletricidade, entre outros. Como pode não aumentar os custos de produção das padarias e, consequentemente, o preço do pão”, questiona Francisco Felizardo. “Nós, comerciantes, pouco podemos fazer para alterar as coisas. Até porque as contas e obrigações, essas, são certas ao fim do mês, bem como o salário dos funcionários. Os sucessivos governos é que deveriam ter políticas que salvaguardassem estas situações”, considera o padeiro. Francisco Felizardo lembra que “o pão é um bem essencial” e que “se verificam quebras muito

significativas nas vendas, o que não pode ser um bom sinal”. Face às recentes declarações do secretário de Estado da Agricultura, no que diz respeito “à forte possibilidade de aumentar o preço do pão devido ao aumento do preço dos cereais”, a Associação de Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares (ACIP) tomou uma posição. A ACIP considera que declarações ajudam “à especulação” e que “não é oportuno o aumento do preço de um bem de primeira necessidade”. A associação reconhece, no entanto, que “com a quebra no volume de negócios gerados pelo setor e com a retração instalada, que as empresas sentem uma necessidade enorme de proceder a uma atualização de preços, correndo o risco de se registar uma quebra nas vendas”. A solução, para a ACIP, “é uma luta feroz contra a especulação dos preços dos cereais e uma intervenção governativa que regule esses mesmos preços” e que “apoie os agricultores portugueses na produção nacional”.

Oficinas ensinam a transformar trapos velhos em vestuário novo

Poupar reciclando roupas

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na Baleia, designer de moda, tem andado pelo litoral alentejano a ensinar como de uma peça de roupa obsoleta e alguns truques se pode fazer uma nova, evitando uma ida ao pronto-a-vestir. As oficinas de reciclagem de roupa partiram de uma ideia de Ana Baleia para proporcionar uma espécie de ateliês de tempos livres, direcionados sobretudo para mulheres com habilidade para a costura, para ensinar como recuperar os “trapos” que ninguém veste. Contudo, mais do que um

passatempo, esta atividade pode representar muitos euros de poupança num item do orçamento familiar, que pode ser bastante dispendioso. Após 17 oficinas no concelho de Odemira, entre junho e agosto deste ano, a designer de moda anda agora em itinerância pelas freguesias de Santiago do Cacém, até meados de outubro. Na Junta de Freguesia de São Domingos, a Lusa encontrou a designer e 10 pessoas, de todas as idades, dispostas a dar uma nova vida a roupa que, de outro modo, iria parar ao lixo ou estaria guardada

num canto esquecido da casa. Dulcinda Silva, 54 anos, levou um par de calças de uma sobrinha que tinham numa perna nódoas que ninguém conseguia tirar. Com algumas aplicações, distribuídas com bom gosto, resolveu o problema, dizendo ser importante aprender a reciclar roupa que já não se usa, pois tem “sentido muita necessidade de poupar dinheiro”. Nestas oficinas aprende-se também a dar valor, por exemplo, às blusas de publicidade oferecidas por muitas empresas e instituições. Daniel Gamito,

15 anos, criou uma vistosa aplicação em flor para colocar sobre o símbolo da Junta de Freguesia de São Domingos e, com a ajuda da formadora, preparava-se para dar um ar personalizado à vulgar blusa branca, que iria oferecer à mãe. Para Ana Baleia, os mais novos, que “gastam muito dinheiro em roupa”, podem ser um alvo preferencial destas sessões de aprendizagem, já que, “ao transformarem uma peça, pode ser uma forma de não irem comprar novas”, por sentirem “orgulho” no seu trabalho. Lusa

Henrique Uva Produtor vitivinícola do concelho de Beja – Herdade da Mingorra

“É um bom ano para todas as castas” Quais as perspetivas em termos de produção e qualidade para a presente campanha?

Ao contrário do que se está a passar um pouco por todo o Alentejo, onde se confirmam quebras de produção por vezes acentuadas muito por causa de fortes ataques de míldio, nós, na Herdade da Mingorra, vamos laborar apenas um pouco menos do que em 2010, muito perto de Do ponto um milhão de quilos. Do ponto de vista de vista qualitaqualitativo, tivo, é um ano muito promisé um ano sor. Apesar de termos iniciado muito a vindima muito cedo (a 4 de promissor agosto) as maturações das uvas foram muito equilibradas. Os brancos e rosés vão ser muito frescos e aromáticos e os tintos, sem dúvida, ainda mais concentrados. É um ano bom para todas as castas... A expansão de negócio da Herdade da Mingorra no mercado nacional situa-se, nos últimos dois anos, nos 168 por cento. E ao nível das exportações?

Felizmente as vendas têm vindo a aumentar e, apesar de termos crescido muito em Portugal, é no mercado externo que continuamos a depositar grandes expectativas. Temos já presença em vários países mas continuamos à procura de novos parceiros. Ainda agora iniciámos uma parceria forte e estável no mercado chinês. A abertura deste novo mercado foi muito importante para nós, pois é mais um pilar de estabilidade para o nosso crescimento. A última grande aposta da Mingorra é a linha “M” (MingorraGourmet), que inclui o late-harvest de uvas sobreamadurecidas e o espumante bruto (método clássico), os seus dois primeiros produtos. Que outras novidades estão previstas no âmbito da referida linha “M”?

Reservamos a linha “M” para produtos que queremos que sejam diferentes e especiais e já estão praticamente prontas algumas surpresas que pensamos lançar muito em breve... No entanto, precisamente para serem surpresas, gostávamos de as guardar para esse “M”omento. NP


A Câmara Municipal de Santiago do Cacém vai ceder um apartamento em Vila Nova de Santo André para acolher alunos do curso de Medicina da Universidade do Algarve, que vão fazer estágios de cirurgia geral no Hospital do Litoral Alentejano, situado naquele concelho. A cedência de alojamento está enquadrada num contrato de comodato assinado entre a autarquia e o Núcleo de Estudantes de Medicina da Associação Académica da Universidade do Algarve. Os estágios no hospital alentejano vão durar quatro semanas, para grupos de quatro estudantes de cada vez, por um período total de 32 semanas, o último dos quais em julho de 2012.

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Santiago aloja estudantes de medicina

Francisco Duarte Presidente da Câmara Municipal de Castro Verde

Sem recursos humanos os centros escolares de Castro poderão não abrir O novo centro escolar de Castro Verde, recentemente concluído na área de expansão da vila, está em condições de abrir?

A questão da abertura do ano escolar em Castro Verde, em condições dignas de funcionamento, não se coloca apenas ao novo centro escolar que vai agora ser inaugurado e cujo investimento ascendeu aos dois milhões de euros, financiados pelo InAlentejo. A questão é que no nosso concelho, naquilo que foi protocolado com o Ministério da Educação, são PUB

necessários, pelo menos, 50 auxiliares de ação educativa. No anterior ano letivo existiam 40 e, destes, 15 saíram em final de contrato e não foram substituídos. Ou seja, apesar de termos alertado os serviços do ministério já em novembro do ano passado, sentimos já um défice considerável nesta área, o que pode complicar bastante este início de aulas. Tem mantido contatos com o Ministério da Educação. Quais as soluções que de lá propõem?

Desde novembro de 2010 que o Ministério da Educação tem assumido uma atitude completamente autista sobre esta matéria com a Câmara de Castro Verde. Do Ministério da Educação teria saído a orientação para o agrupamento de escolas concentrar o pessoal auxiliar nos períodos letivos, no apoio às aulas, propriamente dito, deixando todas as outras atividades complementares. É uma atitude condenável, na medida em que o funcionamento dos períodos letivos é uma responsabilidade exclusiva do ministério e não da autarquia. A edilidade colabora

na cedência de funcionários precisamente em áreas que têm a ver com os prolongamentos de horário, período da refeição, complemento de apoio à família, transportes. Estas são as nossas funções na escola e estamos a cumpri-las integralmente. O resto cabe ao ministério que agora quer gerir o nosso pessoal no sentido de colmatar as suas próprias lacunas. Considera que poderá estar em risco a abertura da aulas, pelo menos neste novo centro escolar?

Neste momento, com um horário de funcionamento alargado entre as 7 e 30 horas e as 18 e 30 horas, o número de auxiliares é manifestamente insuficiente e essa insuficiência não se deve à autarquia que cumpre escrupulosamente os protocolos assinados com o Ministério da Educação. Agora, não iremos tapar as faltas dos outros, descurando aquelas que são as nossas verdadeiras competências e atribuições. Se considerarmos que não existem condições de segurança e de funcionamento não abrimos o centro escolar. PB

Câmara de Alcácer oferece manuais escolares A Câmara Municipal de Alcácer do Sal vai oferecer os manuais escolares a todos os alunos do 1.º ciclo do ensino básico do concelho. Tal como no ano passado, altura em que foi lançado este apoio, o executivo municipal distribui os manuais por todas as escolas e turmas, num total de cerca de 500 crianças e mais de 1 500 livros com os respetivos cadernos pedagógicos, já que este ano os manuais respeitantes às atividades de enriquecimento curricular também são abrangidos.

Congresso Internacional de Reflexologia em Castro Castro Verde vai acolher, a partir de hoje, o Congresso Internacional de Reflexologia, evento bienal que já percorreu as principais cidades do mundo, como Londres, Vancouver, Roma, Toronto, Amesterdão, Melbourne e, mais recentemente, Los Angeles. O congresso decorre no cineteatro municipal.


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GNR de Vidigueira apreende haxixe

A GNR deteve um homem e apreendeu cerca de 90 doses de haxixe numa operação de segurança pública, que decorreu na sexta-feira e no sábado na vila da Vidigueira. Durante a operação, no âmbito do Festival Vidigueira, a GNR efetuou ainda “uma dúzia de pequenas apreensões de droga, essencialmente haxixe”, a jovens “entre os 20 e os 30 anos”, precisou a mesma fonte. O detido foi constituído arguido e libertado, tendo o processo passado à fase de inquérito.

Câmara de Almodôvar promove visitas guiadas para idosos a Lisboa O Mosteiro dos Jerónimos e o Aquário Vasco da Gama, em Lisboa, são o destino de três visitas guiadas que a Câmara Municipal de Almodôvar promove, nos dias 22, 27 e 30 deste mês, para a população sénior do concelho. A iniciativa, intitulada “Conhecer e Conviver”, pretende fomentar o convívio entre os idosos e quebrar o isolamento social em que muitos deles ainda vivem, bem como proporcionar o acesso deste grupo etário a locais de interesse histórico, paisagístico e de lazer. As inscrições podem ser efetuadas no município e nas juntas de freguesia.

Projeto visa diminuir elevada taxa de suicídio

Cantar para não chorar “Mais vale cantar mal do que chorar bem” é o lema do grupo coral criado pela Fundação Odemira com a população sénior na freguesia de Sabóia, inserido num projeto que visa também diminuir a elevada taxa de suicídio no concelho.

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mbora a esmagadora maioria da população alvo seja analfabeta, no espaço cedido pela paróquia da freguesia do Baixo Alentejo funciona também, entre outras atividades, um ateliê onde os participantes contam histórias que deverão ser depois editadas em livro, contou à PUB

Lusa a dinamizadora do projeto “A Vida Vale”, a socióloga Cília Campos. Com uma taxa de 50 suicídios/ /ano por cada 100 mil habitantes – cinco vezes mais do que a média nacional de 9,8 – Odemira, o concelho mais extenso do País, tem um elevado número de habitantes, idosos, na grande maioria, a viverem em montes isolados, escondidos nas serranias. Em Sabóia, terceira mais extensa freguesia do concelho, com 1 344 habitantes, e ao fim de seis meses no terreno, a cientista social diz que há montes onde ainda não conseguiu chegar.

São pessoas sempre com mais de 70 anos, umas na mais absoluta solidão, noutros casos casais, com pensões de reforma baixas, que sobrevivem com o que colhem de pequenas hortas, diz Cília Campos. “Algumas têm muita vontade de viver, outras nenhuma. Nota-se logo pelo olhar vazio”, relata. Entre os casos encontrados há um homem que reparte a solidão com um porco, que o acompanha para todo o lado como um cão, e uma mulher que passou o verão a fazer seis quilómetros todos os dias para ir dar comer ao cão do

vizinho que estava no Algarve a recuperar de uma cirurgia. No balanço dos primeiros seis meses, Cília Campos salienta o sucesso do yoga do riso, uma técnica usada para pôr grupos de pessoas a rir. “Eles adoram essa atividade”, garante. Quanto ao objetivo por detrás do projeto, Cília Campos tem conhecimento de que desde 1 de fevereiro apenas se suicidaram duas pessoas na freguesia, nas duas últimas semanas. Eram relativamente novas “e não tinham nada a ver com as pessoas com quem trabalhamos”, afirma a socióloga.

Disparo contra GNR dá prisão preventiva O Tribunal de Cuba decretou a prisão preventiva do homem detido na quinta-feira passada em Vidigueira, depois de ter disparado contra três militares da GNR que o tentavam desarmar. O homem, de 49 anos, está indiciado, no mínimo, pelo crime de ofensa à integridade física qualificada de uma patrulha da GNR e vai aguardar julgamento no Estabelecimento Prisional de Beja. No dia 8 à noite, o posto da GNR na Vidigueira foi informado que estava um homem sentado na esplanada de um café da vila com uma caçadeira e uma cartucheira com vários cartuxos em cima da mesa. À chegada ao local, a patrulha da GNR abordou e tentou desarmar o homem, que reagiu de forma agressiva e disparou dois tiros com a caçadeira contra os três militares, mas não os atingiu.


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“Importa saber em que medida o património é importante para a cidade (…) A cidade de Beja vai morrer do ponto de vista patrimonial”, D. António Vitalino Dantas ao “Público”, sobre o possível encerramento da igreja dos Prazeres, 12 de setembro de 2011

Opinião

Para além do Alentejo Londres-Beja: abertura dos horizontes britânicos...

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A primeira visita oficial de ASSUNÇÃO ESTEVES enquanto presidente da Assembleia da República foi a Ourique. Para receber a medalha de honra da vila e para homenagear todos os deputados que, desde a Assembleia Constituinte, foram eleitos pelo círculo eleitoral de Beja. Uma homenagem merecida a quem dá (devia dar) a cara pela sua terra. PB

A estabilização da democracia trouxe na mochila um sistema partidário viscoso. Assente em máquinas de assalto ao Poder, guarnecidas por militantes cuja preocupação n.º 1 é garantir um futuro melhor para si – e não para o País. Jorge Fiel, “Jornal de Notícias”, 12 de setembro de 2011

Os caminhos que escolhemos…

Por uma questão de sobrevivência!

Filipe Fialho Pombeiro Economista

Ana Paula Figueira Docente do Ensino Superior

S P A

Catarina Féria Jornalista

abertura do aeroporto de Beja e a ligação aérea do Alentejo a Londres pode ser a ocasião perfeita para o início destas crónicas vistas de fora do nosso país. Noventa por cento dos passageiros que chegam a Beja são britânicos e alguns estarão no Alentejo apenas de passagem. Vale a pena pensar que imagem já construíram ou irão construir estes visitantes. Como vivo há mais de 15 anos em Inglaterra, poderia escrever um tratado (mas não vou) sobre a imagem ou ausência de imagem que Portugal tem nesta ilha, que tanta cultura exportou e cuja língua domina a comunicação, a educação, o entretenimento e os negócios a nível global. Não é decerto uma surpresa para os leitores que o Alentejo e Portugal têm uma imagem Esperemos que os turistas que chegam ténue e amalgamada com outros países e províncias desse ao Alentejo se sul, de Espanha à Grécia e até à deslumbrem com as América Latina. Há mais de 10 planícies douradas anos um comediante inglês inventou uma personagem supose que se deliciem tamente portuguesa, que era o com a gastronomia Tony Ferrino. Este vestia-se à alentejana, para gigolo, tinha um farfalhudo bitambém eles gode preto e “sombrero mexipassarem a conhecer cano”. Na sua língua de trapos o que existe para fictícia cantava canções assustadora e acertadamente “préalém das suas -pimpa”. Ferrino teve uma vida aldeias ou cidades. curta e foi rapidamente esqueQue não corram cido, a favor de outras personapara o Algarve gens com uma identidade culpara se cerrarem tural mais vincada. Contudo, em condomínios eu não o esqueci, nem esqueço os artigos xenófobos na altura fechados a comer dos campeonatos de futebol, pequenos-almoços ingleses com outros em que os jogadores portugueses são retratados como pacóconterrâneos, a vios do terceiro mundo e o infalar de cricket e sulto estende-se às mulheres de golfe. Que o ar portuguesas com as suas “barbas e bigodes”. Os poucos livros alentejano lhes de culinária traduzidos para abra os horizontes. inglês mostram estas hirsutas senhoras, vestidas de preto com trajes campesinos a viajar de burro. Lentamente esta representação está a mudar, mas ainda há um longo caminho a percorrer. Esperemos que os turistas que chegam ao Alentejo se deslumbrem com as planícies douradas e que se deliciem com a gastronomia alentejana, para também eles passarem a conhecer o que existe para além das suas aldeias ou cidades. Que não corram para o Algarve para se cerrarem em condomínios fechados a comer pequenos-almoços ingleses com outros conterrâneos, a falar de cricket e de golfe. Que o ar alentejano lhes abra os horizontes.

e o cumprimento das metas acordadas com a troika é fundamental, ir para além do memorando é, apesar de ambicioso, desejável e até recomendável. Os mercados e os nossos credores internacionais agradecem. É também percetível que o Governo encontrou uma situação mais complicada que a estimada e que o buraco descoberto na Madeira levou a medidas adicionais, que não estaria à espera de ter de tomar. É assim, sem surpresa, que assistimos a um aumento galopante de impostos, ao contrário das promessas feitas em campanha. Não sendo uma prática que me agrade, apregoar uma coisa e fazer outra, a verdade é que por vezes os fins justificam os meios e se, estivesse certo que o caminho era o correto, aqui estaria a tentar explicar que a exacerbada carga fiscal que suFaltam as medidas portamos iria a prazo equilibrar que permitam as nossas contas, contribuir para o equilíbrio da nossa economia fomentar a nossa e que nos anos vindouros podeeconomia e que, a ríamos novamente reduzir imprazo, se traduzam postos, aumentar investimento, numa inversão ou seja, voltar ao crescimento no cenário atual económico. de recessão, que O problema é que nem sempre o caminho mais rápido é o permitam às nossas mais eficiente. De facto, o esforço empresas voltar fiscal pedido ultrapassa o razoáa trabalhar com vel. Depois do imposto extraora estabilidade dinário sobre o subsídio de natal que precisam, e o aumento do IVA, seguem-se nomeadamente aumentos na taxa de IRC e de IRS para escalões de maiores aquelas que criem rendimentos, bem como a elicondições para minação de algumas deduções que as empresas fiscais. As consequências destas se possam voltar medidas são, por um lado, um a financiar a estrangulamento do rendimento preços justos disponível das famílias, em especial da classe média que funciona como motor da economia, e, por outro, uma redução do investimento das empresas, que deixam de gerar emprego. Acresce também que está mais do que provado que existe um limiar máximo de tributação que ultrapassado torna-se ineficiente porque contrai a economia e propicia a evasão fiscal, o que no final representa menos receita fiscal. O caminho tem então de ser outro, falta implementar o prometido, o corte na despesa do Estado, o emagrecimento da máquina, a extinção de organismos redundantes e desnecessários, a diminuição de assessorias, consultorias e outros dispêndios, que as famílias e as empresas já se viram forçadas a realizar. Por último, mas talvez o mais importante, faltam as medidas que permitam fomentar a nossa economia e que, a prazo, se traduzam numa inversão no cenário atual de recessão, que permitam às nossas empresas voltar a trabalhar com a estabilidade que precisam, nomeadamente aquelas que criem condições para que as empresas se possam voltar a financiar a preços justos, condição indispensável para a sua sobrevivência no presente e, no futuro, como esperamos, crescimento.

or coincidência, tive oportunidade de acompanhar na Catalunha a tensão que marcou o dia 2 de setembro, quando o Congresso dos Deputados aprovou a alteração do artigo 135 da Constituição, a fim de impor um limite ao défice com os votos favoráveis dos maiores partidos – PSOE, PP e UPN. Apesar da medida haver gerado algum descontentamento social que se traduziu em manifestações em diversos locais, a Espanha optou por ser o primeiro país da zona euro a responder ao apelo de Merkel e Sarkozy e validou esta importante reforma antes da dissolução do Parlamento, a 27 de setembro. Por cá, as opiniões dividem-se: Luís Amado congratula-se com a decisão – o ex-ministro foi pioneiro entre os socialistas na introdução desta medida – e entende que a mesma reforça o princípio dos orçamentos equilibrados assim como o Pacto de Estabilidade e Crescimento, logo é o que nos permitirá ficar na zona euro. Esta posição é, de certo modo, reiterada por Passos Coelho e Vítor Gaspar quando demonstram abertura para discutir internamente esta possibilidade, ao contrário da questão das obrigações europeias emitidas de forma conjunta (“eurobonds”) que o ministro das Finanças classifica como uma “transferência de soberania”, dado serem desconhecidas as implicações políticas das mesmas. Não sendo especialista em economia ou em finanças, parece-me importante fazer uma breve reflexão sobre o assunto: desde há muito que o histórico socialista Mário Soares alerta para o facto de esNoriel Roubini, tarmos face a uma crise interconhecido pelas nacional, e também de governasuas previsões ção europeia, em que esta última certeiras, afirmou é possuidora de um paradigma económico esgotado. Parece-me recentemente que Portugal e a Grécia inevitável, pois, a alteração de política e a necessidade de ensão os países da veredar por um modelo federal, zona euro com maior solidário a vários níveis, que se probabilidade de imponha, económica e politicaabandonar a moeda mente, a nível internacional. No caso da inscrição do limite de déúnica num prazo fice na Constituição, a Alemanha expectável de três deu o exemplo quando, em 2009, a cinco anos. adotou esta mesma regra. Não é, pois, estranho que tenha sido um dos países a lançar o repto aos restantes estados-membros. No que respeita ao nosso país, e apesar de entender que o documento constitucional deveria primar por registar princípios universais e não parcelares, subscrevo António Barreto quando diz que “os portugueses são muito pouco disciplinados do ponto de vista financeiro”. Assim, esta questão “não é uma questão política, o ideal é que não houvesse e que nós fossemos mestres de nós próprios, mas como somos devedores, não somos mestres de nós próprios”. Bom, a Espanha ainda é mestre de si própria e adiantou-se! Veremos nos próximos tempos qual será a opção de Portugal. Noriel Roubini, conhecido pelas suas previsões certeiras, afirmou recentemente que Portugal e a Grécia são os países da zona euro com maior probabilidade de abandonar a moeda única num prazo expectável de três a cinco anos. Cabe-nos fazer o possível para que isso não aconteça! Por uma questão de sobrevivência!


Efeméride 18 de setembro de 1919 – Publicação da lei que autoriza imposto em Beja sobre produtos vendidos para fora

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o seguimento das eleições para o poder local de 25 de maio de 1919, o vencedor em Beja, o Partido Democrático, e a oposição unionista, em junho do mesmo ano, juntam-se e enviam uma petição ao Parlamento da República onde se solicita autorização para o lançamento de um imposto sobre alguns produtos de origem agrícola (legumes, azeite, cereais e seus derivados) e carne de porco vendidos para fora do concelho de Beja. A autorização para a criação deste imposto chega, por fim, a 18 de setembro de 1919, pela mão da lei n.º 887, prevendo o município de Beja arrecadar, através desta nova taxa, cerca de 200 contos/ano, verba decisiva, segundo o Senado Bejense, que a 11 de outubro de 1919 vota favoravelmente a criação desta tributação, para o início de obras fundamentais ao desenvolvimento da cidade, como eram o caso da água canalizada, luz eléctrica e esgotos. Enquanto isto se passa, o debate aquece entre democráticos e unionistas sobre o destino a dar às forças da GNR (Guarda Nacional Republicana) e Cavalaria 5 sedeadas em Beja. Alho Rogado, do Partido Unionista, na qualidade de governador civil de Beja, tinha trazido para a capital do Baixo Alentejo um esquadrão de Cavalaria 5, instalando-o no antigo Paço Episcopal, o que implicou a saída da GNR que aí se encontrava, deslocando-se o efectivo desta força para umas dependências do castelo, sem qualquer tipo de condições. Com o fim do sidonismo, o novo governo pressiona no sentido da Câmara de Beja arranjar um quartel para a GNR, força alinhada com os democráticos. Como na cidade as únicas instalações capazes de albergarem condignamente esta força militar se encontram no antigo Paço Episcopal, a maioria democrática no município bejense, com a oposição declarada e acalorada dos unionistas, propõe o regresso da GNR às suas antigas instalações e a saída de Beja de Cavalaria 5. Para além desta temática, outros dos assuntos que alimenta as discussões, em Beja, no mês de setembro de 1919, é a problemática da luz eléctrica. O Moageiro Leal Pavão, na data, é o detentor da concessão de fornecimento de energia eléctrica (pública e privada) à cidade de Beja. Apesar da concessão remontar a 1912, só na vigência da vereação anterior é que o contrato tem publicação no “Diário do Governo”. Agora, setembro de 1919, 18 meses após a publicação do citado contrato, vem o senhor Leal Pavão pedir à câmara que seja elevado o preço da luz a cobrar quando acontecer o fornecimento. É por esta razão que, em setembro de 1919, ninguém acredita que este moageiro está em condições de fornecer a luz eléctrica à cidade. Portanto, é sem qualquer espanto que, em novembro, se fica a saber que o município bejense, tomando em consideração uma formalidade burocrática, rescinde o contrato com Leal Pavão. Constantino Piçarra

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É muito bem alicerçada do ponto de vista político e é muito bem lançada em termos de estratégia partidária, mas a posição do deputado MÁRIO SIMÕES na votação pela eletrificação da linha de Beja deixa o deputado do PSD isolado na sua própria terra. E se bem me lembro costumam ser os eleitores que transformam candidatos em deputados. PB

“O distrito precisa de políticas e de políticos que defendam o seu desenvolvimento e não de ‘salvadores’ bem colocados no Governo”. João Ramos, deputado do PCP, à rádio Voz da Planície, 13 de setembro de 2011

Cartas ao diretor Trafulhas & vigarices, Lda. Francisco Fradinho Penedo Gordo

Esta poderia muito bem ser a denominação social de uma empresa, que, apesar da denominação, o dono seria uma pessoa sincera e, assim sendo, quem comprasse alguma coisa a esta empresa sabia ao que ia e jamais poderia dizer que foi enganado! As lacunas nas nossas leis são bastante permissivas e quem tiver a inteligência para as interpretar pode muito bem tirar partido delas e contar o conto do vigário, tratando as pessoas por “amigos” e depois pregar-lhes um valente entalão! Conto uma pequena história que serve um pouco de exemplo às várias falhas que as nossas leis têm, e também um pouco de alerta às pessoas que tal qual como eu realizam os sonhos de uma vida adquirindo uma casa tão e simplesmente à custa do suor do seu trabalho e que uma empresa que se poderia chamar o nome que dá título a este texto, o dono encapuzou o nome e chamou-lhe Elegantia, Lda.. Comprei uma pequena moradia no Penedo Gordo a esta empresa em 2008 através de uma conhecida imobiliária, Liderinveste (em que os proprietários são irmãos, Amílcar e José Bacala), e desde o início que detetei vários problemas relacionados com a sua construção. A primeira coisa que detetei foi que a casa que deveria ser branca estava um pouco amarelada, questionei o senhor que ma vendeu e este disse-me que bastava eu lavar a casa com água projetada a compressor, que ficava impecável. Mais tarde vim a descobrir que a casa nunca foi pintada, porque a casa é forrada com um material que se chama “capoto” e que tem um aspeto esbranquiçado! Caí que nem um patinho! Mais tarde caíram-me dois armários da cozinha, caiu o cimento que cola o recuperador de calor à parede, diversas infiltrações e humidades em casa, para além das habituais rachadelas que pairam em todas as casas novas que são construídas, mas quando temos a sorte de comprar a casa a pessoas sérias são problemas que facilmente se resolvem. Informei o sr. José Bacala dos problemas e indo atrás da conhecida expressão deste senhor “é meu amigo fulano… é meu amigo beltrano...” foi aguardando, aguardando pela resolução dos problemas que nunca pareceram resolvidos! Decidi então pedir a um advogado que enviasse ao construtor uma carta a solicitar a resolução dos problemas, resultado: Recebi um telefonema do sr. José Bacala todo ofendido porque eu tinha falado com um advogado!!! Já tinha passado um ano e meio da data de compra e ainda nada tinha sido resolvido! Decidi fazer participações ao departamento técnico da Câmara Municipal de Beja e ao INCI (instituto que atribui os alvarás de construção), mesmo assim o sr. Bacala decidiu ignorar as notificações que recebeu, tanto do advogado, como da Câmara, como do INCI! Como este não devia ser o único problema de construção da firma Elegantia, o sr. Amílcar Bacala decidiu extinguir a empresa e este está neste momento a construir em seu nome: Amílcar Serra Bacala Ferreira. A morada da empresa número de telefone mantêm-se, mudou apenas o nome do construtor! Diz a lei que expecto dívidas à Segurança Social e Finanças, os sócios das empresas extintas não têm quaisquer responsabilidade civil sobre os problemas financeiros ou de quaisquer outra espécie! Por isso temos de ter cuidado porque “Eles andem aí!” Perante isto tudo, pergunto eu: E agora?... Agora? Assobia-lhe às botas!

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Não há volta a dar-lhes. Parece que as relações entre CASTRO E BRITO e Pulido Valente andam mesmo pelas ruas da amargura. Com a agravante de a ACOS e a Câmara terem acrescidas responsabilidades na gestão do Parque de Feiras e Exposições de Beja e, logo, no principal evento que ali se realiza: a Ovibeja. Teme-se o pior.PB

Há 50 anos “Cantinflas” censurado pela Emissora Nacional

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nosso prezado colega ‘Diário Popular’ está louvàvelmente empenhado na criação, em Portugal, do Banco dos Olhos e para atingir esse objectivo (e tudo se conjuga para que o atinja) não se tem poupado a esforços, metendo ombros ás mais ousadas iniciativas, a última das quais foi a recente vinda a Lisboa do extraordinário artista mexicano Mário Moreno”. Assim começava a Nota do Dia do “Diário de Alentejo” de 13 de setembro de 1961, intitulada “Uma inesperada excepção para uma boa iniciativa...”, contando um episódio em que é criticada a Emissora Oficial, a rádio pública do regime salazarista, que terá sido neste caso mais papista do que o papa... Prosseguia o artigo de abertura da edição: “A breve estadia do famoso ‘Cantinflas’, tão excelente artista como homem de bem, ultrapassou todas as naturais previsões, alçando-se a um plano de verdadeira consagração popular do povo lisboeta ao incomparável cómico do Cinema. A Imprensa, a Televisão e a Rádio particular deram o maior relevo à humanitária iniciativa do ‘Diário Popular’ e o próprio Governo da Nação também não se alheou da presença e da filantrópica atitude de Mário Moreno, atribuindo-lhe uma significativa distinção: a de cavaleiro da Ordem de Benemerência. Pois, no meio de tudo isto, houve uma inesperada excepção (a tal excepção nascida para confirmar a regra...) de que o ‘Diário Popular’ dá conta nestes termos, antes de outras magoadas considerações: ‘Todas as estações de radiofusão se referiram ao caso com larga cópia de pormenores. Todas... menos uma: a emissora oficial! Por certo, devido a deficiência dos serviços da «Agenda». E o caso só assim se justifica, dado que das festas e do seu alto significado, repetimos, não se alheou o próprio Governo, condecorando, com toda a justiça, Mário Moreno! Apesar desta lacuna da emissora oficial (ou talvez por isso mesmo...), «Cantinflas», em Lisboa, foi um êxito, foi uma grande vitória, não dizemos nossa, mas da generosidade, da bondade do povo lisboeta e de Mário Moreno’. Existissem ou não razões (que ao público rádio-ouvinte nada interessariam) o facto evidente é que nem o dr. Mário Moreno – o grande benemérito – nem ‘Cantinflas’ – o extraordinário artista –, nem o Banco dos Olhos – a sublime iniciativa –, mereciam tanta indiferença!”. E o artigo do “Diário do Alentejo” rematava: “Estamos com o ‘Diário Popular’, na medida em que reprovamos todas estas ‘políticas’ de retaliações particulares, que não podem servir os superiores interesses do público”. Carlos Lopes Pereira


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Páginas Esquecidas O sábio J. Leite de Vasconcelos (1858-1941) viaja “entre Tejo e Odiana” Excertos

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de Março de 1915 – Parti de Lisboa para Evora, onde pernoitei, e mais uma vez visitei a Biblioteca e o Museu do Cenaculo, estabelecimentos scientificos de que já falei noutros numeros do Archeologo. Evora tem tantos monumentos de Arte e Arqueologia, e tantas particularidades etnográficas, que é sempre grato a quem passa no comboio quedar-se lá, por pouco tempo que seja. Logo à chegada à estação, a catedral, com as suas torres, nos atrai imponente, do alto de um morro, à esquerda da linha; e os conhecedores da história local sabem que o bairro em que o velho templo medievieo se levanta foi o centro da Ebora lusitano-romano, e o deve tambem ter sido da Elbora visigotica. Para mim, que investigo cousas e lembranças do passado, e nelas me embrenho, as povoações prendem-me, muitas vezes, mais pelo que foram, do que pelo que são. Por isso, quando vou a Evora, ando sempre guiado pela mão de Mestre André de Resende e pela de Gabriel Pereira, meu saudoso colega e amigo: foi pensando nas Antiguidades de um e nos Estudos e Documentos do outro que, ao apear-me do comboio, segui pelo Rossio de S. Brás, rua do Paço, praça de Giraldo, até à Ruancha, em que está a hospedaria que me deu guarida. A palavra Ruancha, composta de Rua e ancha, mostra um fenomeno de crase, curioso por se manter estereotipado; ao mesmo tempo diz-nos qual a concepção que os antigos formavam da grandeza das ruas, poisque a esta, que é tão estreita, chamaram ancha ou “ampla”! A rua, em parte do seu percurso, está ladeada de arcarias, com lojas de negócio, que tem às portas, em bancos, rimas de panos, ou ostentam artefactos etnografico-industriais, mantas de lã, às listras, capotes de gola vulpina, alfôrges de côr funebre. 19 de Abril de 1916 – Andei pelo campo, em companhia do meu amigo José Belo, e tomei muitas notas etnográficas acêrca da casa popular alentejana para juntar às que eu já possuía, colhidas noutras ocasiões. O interior da casa alentejana distingue-se por três qualidades: arranjo, limpeza e arte. Não só não falta aí nada do que pode ser util e comodo (o Alentejano dá grande aprêço à sua comodidade, e faz êle muito bem, tanto mais que torna participes d’ela os amigos!), mas tudo está sempre muito asseado, e os objectos de uso são frequentemente artísticos ou estão dispostos com simetria. Na habitação de um camponês, aonde entrei, vi, por exemplo, num armario da louça os pratos encostados à parede, com um renque de garrafas adiante, dispostas por tamanhos, e junto da beira quatro tegelas emborcadas, tambem em fila, com limões pousados no fundo, os mais maduros ao centro, os menos nos extremos; a candeia pendia da parede, encostada a um papel triangular e recortado,

que evitava que se manchasse a cal com o azeite. 22 de Abril de 1916 – Novo passeio a Vila-Viçosa, em companhia do Sr. Dr. Antonio Vitonino de Carvalho. Visitei com o Sr. Tenente Garcia o panteão ducal. Os tumulos são pela mor parte uniformes, pois foram feitos ao mesmo tempo, muito depois do falecimento dos duques aí sepultados. Num dêles lê-se: DOM IAMES IIII DVQVE D BRAGANÇA. Tão modesta inscrição para tão famoso duque! A palavra Jaimes, nesta fórma, é corrente em textos dos secs. XV, XVI e XVII, e corresponde a Sainct-Jaimes, Saint-Jaymes, do Sul da França, Em Obidos dizem tambem Jaimes, mas suponho que aí o -s não provém da antiga desinencia do nominativo, mas se acrescentou modernamente por analogia com outros nomes acabados em s, quer da lingoa corrente, quer apenas da popular, como Gomes, Metildes, etc. Por dadiva do Sr. Antonio Francisco Cuba, mestre-ferreiro, obtive para o Museu uma coleira de cão, feita de ferro, e um punhal antigo. A coleira servia para o cão se defender melhor do lobo, quando lutava com ele. É curiosa esta incerteza de expressão. Claro está que quando começou a dizer-se, por exemplo, Alentejo = Além (do) Tejo, os Alentejanos não podiam denominar assim a sua terra, visto que viviam nela; o mesmo aconteceu com Trás-osMontes. Depois perdeu-se a consciência de que Além-Tejo e Trás-os-Montes eram frases flutuantes, e elas tornaram-se nomes proprios. Os do Alentejo deviam denominar a respectiva região Aquém do Tejo, e os Trasmontanos a sua Aquém dos Montes; d’aquela não conheço porém vestigios, d’esta sim (vid. Revista Lusitana, II, 100). Como mais usados, predominaram Além-Tejo e Trás-os-Montes. Quanto a Ouguela, Lá (Cá) dentro e Lá (Cá) fóra estão ainda na fase consciente, e talvez assim fiquem sempre, por se aplicarem a um local destituído de importancia. * In: J. Leite de Vasconcellos (Direito do Museu Etnológico Português), Entre Tejo e Odiana, Separata d’”O Archeologo Português”, XXI, n.ºs 1 a 12 de 1916. Lisboa, Imprensa Nacional, 1916. – Manteve-se a ortografia original, mas, por motivos de espaço, suprimiram-se as notas com uma única excepção, e as estampas. * Carlos Ramiro Coutinho (1830-1897), visconde de Ouguela, fraterno amigo do Camilo Castelo Branco; “deixou bibliografia de mérito”, segundo Alxandre Cabral (Dicionário de Camilo Castelo Branco, 2.ª ed., p. 265-6). E “manifestou desde os anos da juventude os mais desassombrados ideais democráticos”.)) (ibid.) – N de L. A Recolha de Luís Amaro


Começa hoje, sexta-feira, mais uma Feira de Ferreira, certame tradicional que terá lugar no parque de feiras e exposições local até domingo, 18, animado musicalmente pelo Duo Paulo e Sónia, a abrir, Banda T (amanhã) e Novos Ventos (domingo). Entre as outras atrações estão os expositores de venda de artigos, as tasquinhas, um pavilhão institucional, circo e uma corrida de touros, agendada para as 16 horas de amanhã, com os cavaleiros Victor Ribeiro, Filipe Gonçalves, António Brito Paes e João Soller Garcia.

Fim de semana

Teatro Fórum de Moura apresenta-se em Pedrógão e na sua cidade natal

“Alto e para o trabalho!” encerra digressão em Moura

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“manhosa” Companhia de Teatro-Revista-Circo financiada pelo Mega Consórcio Meu Capital, uma criação do Teatro Fórum de Moura para a produção “Alto e para o trabalho!”, vai estar hoje, sexta-feira, no Festival do Peixe do Rio, em Pedrógão (Vidigueira), e amanhã, sábado, em Moura, no largo da Salúquia, sempre pelas 22 horas. Os dois espetáculos finalizam a digressão de verão daquela que é a “primeira peça ao contrário” da companhia de Moura, que recorre mais uma vez à metodologia da dramaturgia em processo, baseada em pesquisa, entrevistas, debates e improvisações da equipa de trabalho que progressivamente o escritor de peças/encenador vai consolidando. Segundo a sinopse, esta companhia simbólica vai percorrendo o País com a missão de convencer a população das suas verdades absolutas. E o seu elenco tentará demonstrar, através de cómicos quadros

Filarmónicas encontram-se em Aljustrel Aljustrel acolhe amanhã, sábado, o 6.º Festival de Bandas Filarmónicas Adolfo Vilhena, que terá como convidada a banda da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Loures. A programação, organizada pela Sociedade Musical de Instrução e Recreio Aljustrelense (Smira), tem início pelas 14 e 30 horas prolongando-se até depois das 16 horas, altura em que se prevê a atuação das duas referidas bandas, no Parque de Exposições e Feiras, depois de uma arruada até aos paços do concelho.

circenses, de revista e musicais, que “o Trabalho Humano e o Trabalho do Sol não têm grande importância nem para o Planeta nem para a Humanidade”. Ao longo da peça, acrescenta a companhia, “vão desfilando os mais espantosos personagens e até animais de inúmeras capacidades, sempre liderados pelo mestre-de-cerimónias Felipe Banha da Cobra”. O texto e a encenação são de Jorge Feliciano com a colaboração do elenco (Luís Mouzinho, Vítor Alegria e Andreia Egas). O projeto decorre no âmbito da Experimenta Energia, que tem como promotora a Lógica – Sociedade Gestora do Parque Tecnológico de Moura em parceria com várias entidades, entre elas o município local. O espetáculo teve estreia no passado dia 1 de julho, no Ervançum – Festival Cultural de Santo Amador (Moura) e, desde então, já passou pelos concelhos de Vidigueira, Serpa, Barrancos e Moura.

Tributo a Django Reinhardt em Serpa O espaço Nora, em Serpa, abre as suas portas amanhã, sábado, para um espetáculo de tributo a Django Reinhardt, guitarrista de jazz belga de origem cigana, protagonizado pelo Sexteto Hot Jazz. O espetáculo, com início pelas 21 horas, enquadra-se na segunda edição da Temporada de Arte e Cultura, organizada pela Direção Regional de Cultura do Alentejo, e foi criado pela Associação Cultural do Imaginário, para celebrar o centenário do nascimento do músico no âmbito no Festival Jazz na Cidade (Évora, 2010). O repertório é atravessado pelo jazz manouche ou gypsy jazz, com composições do autor.

Bejenses Nau apresentam-se em Lisboa O grupo Nau, projeto bejense que nasceu em 1999 a pretexto de um tributo a Zeca Afonso, vai estar amanhã, sábado, a partir das 22 horas, na Fábrica do Braço de Prata em Lisboa. O trio é composto por José Pedro Grazina, Fernando Pardal e Artur Silva e aposta sobretudo nos arranjos vocais, fazendo uma abordagem da universalidade da cultura portuguesa através de temas originais e de composições de José Afonso, Fausto, Vitorino, Trovante, autores de Angola, Moçambique e Cabo Verde.

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Feira de Ferreira arranca hoje

Mosaicos no Mercado de Aljustrel Os trabalhos que resultaram de um workshop recente de mosaico no espaço Oficinas vão estar em exposição amanhã, sábado, no Mercado Municipal de Aljustrel, entre as 10 e as 12 horas. A mostra surge no âmbito de uma estratégia do município local no sentido de “vir a incutir mais dinamismo e dar vida a este espaço frequentado pela generalidade da população”.

Amassar o pão na Biblioteca de Beja Foi das palavras partilhadas com idosos do concelho de Beja, no âmbito do Programa de Leitura em Meio Rural, que nasceu a semente da exposição “À Roda do Pão”, patente na Biblioteca Municipal de Beja até ao próximo dia 26. A pretexto, decorre amanhã, sábado, pelas 16 horas, uma oficina de amassadura artesanal do pão para pais e filhos (inscrições limitadas). “À Roda do Pão” aborda, segundo a organização, da biblioteca municipal, “a memória de um tempo, no concelho de Beja em que a máquina ainda não tinha substituído o trabalho manual, em que o pão era amassado à mão, conforme o preceito e saber que passava de mãe para filha”.

Pedro Caldeira Cabral no Musibéria O guitarrista, compositor e musicólogo Pedro Caldeira Cabral vai ser o condutor da masterclass de guitarra portuguesa “Viajar nos sons da memória” que se realiza entre amanhã, sábado, e domingo, no centro Musibéria, em Serpa. A formação aborda “a história, iconografia, organologia, técnicas e repertório solístico do instrumento, desde o século XVI até à atualidade”. O músico reserva também para o serão de amanhã, a partir das 21 e 30 horas, o concerto “Labirinto da Guitarra”, a ter no lugar no auditório do Musibéria.


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A verdade porém é que esse campo de futebol está hoje um tanto ou quanto deixado ao abandono, com promessas para um dia dele se fazer qualquer coisa, que não sei o quê, mas que receio que tal milagre seja o seu total desmembramento e que o campo de futebol, o único que Beja tem, dê a alma ao diabo.

Fotorreportagem


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Flávio dos Santos É a pedido do diretor deste jornal, e só por isso, que hoje rompo um silêncio de quase um ano. Mas penso que vale a pena este meu inesperado aparecimento, até para versar um assunto que julgo merecer aqui a minha presença. Venho falar-vos do já velhinho Estádio Flávio dos Santos que outrora foi o orgulho e a vaidade dos jovens desportistas da nossa terra. De facto, esse bonito Estádio, ainda hoje lhe chamo bonito, quando da sua inauguração, feita aliás com pompa e circunstância, contou com a presença de todos os clubes do distrito, de entidades oficiais e outras, o que nos levou a acreditar, a mim e a muitos outros, que era hora de arrancar o futebol de Beja, esse sempre futebol pequenino, e levá-lo, com o bairrismo das suas gentes, ao sempre ambicionado “Areópago” do futebol nacional. Infelizmente isso não aconteceu! Anos mais tarde, e não sei bem porquê, foi este substituído por um improvisado e mal equacionado campo de futebol, que os alemães, num gesto simpático, porque não o podiam levar às costas, nos deixaram de herança, como paga, aliás, pelos muitos anos que os aturámos. Angela Merkel (era na altura uma menina) devia agora levar em linha de conta essa nossa paciência e dar-nos uma ajuda nessa coisa da “Troika & Ca.” A verdade porém é que esse campo de futebol está hoje um tanto ou quanto deixado ao abandono, com promessas para um dia dele se fazer qualquer coisa, que não sei o quê, mas que receio que tal milagre seja o seu total desmembramento e que o campo de futebol, o único que Beja tem, dê a alma ao diabo. Admito porém que nem tudo seja assim, e que um dia esse possa ser recuperado, até por respeito à memória do seu patrono, que embora não sendo filho de Beja, o excelso médico levou Beja no coração. Texto Francisco Pratas Fotos José Ferrolho


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Pagaia Sul nos europeus de kayak pólo

Os atletas Pedro Mestre, João Roque e Miguel Janeiro, da Associação Pagaia Sul, de Beja, integraram a Seleção Nacional Sub/21 que esta semana esteve em Madrid a disputar o Campeonato da Europa de Kayak Pólo 2011. França, Polónia, Holanda, Espanha e Bélgica foram os adversários da equipa lusa.

Desporto

Manuel Sousa na AG da FPF

Os antigos jogadores Manuel Sousa e Carlos Filipe Paixão foram eleitos delegados (efetivo e suplente) para representação dos jogadores de futebol amadores do distrito de Beja, com assento na assembleia-geral da Federação Portuguesa de Futebol, nos termos da nova lei de bases do sistema desportivo.

Terceira Concentração Nacional Todo-o-Terreno em Beja A terceira Concentração Nacional de Todo-o-Terreno começa hoje, sexta-feira, em Beja, prolongando-se até ao próximo domingo, com um diversificado conjunto de iniciativas ligadas ao desporto aventura. Trata-se de uma iniciativa do Clube Todo-o-Terreno e Bicicleta de Beja “TTBAventura”, onde são esperados cerca de 300 participantes a quem são oferecidos passeios e provas de navegação, trial, modelismo, orientação, passeios de motos, vacadas e concertos musicais. A iniciativa decorre no Estádio Municipal Dr. Flávio dos Santos.

Beja Basket Clube celebra primeiro aniversário

“Roma e Pavia não se fizeram num dia...” O Beja Basket Clube celebrou na última quarta-feira o primeiro aniversário da sua fundação.

basquetebol?

Felizmente. Graças à ajuda dos meios de comunicação isso tem sido fácil, sobretudo desde que somos BBC porque no Despertar às vezes não se sabia bem o que era o quê. Mas enquanto BBC as pessoas identificam-se com um projeto onde as coisas se fazem com pés e cabeça e os miúdos associam-se a este projeto como sendo seu e no dia a dia os pais promovem o clube, os próprios miúdos trazem outros colegas, com as raparigas é que tem sido um pouco mais difícil.

Texto e foto Firmino Paixão

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oão Vilhena, presidente do clube, faz uma análise positiva do percurso e perspetiva o futuro com otimismo moderado. A precariedade de espaços para desenvolvimento da modalidade e a necessidade de aquisição de meios de transportes são as preocupações maiores do executivo do Beja Basket Clube (BBC).

O clube já tem muitos associados? O BBC celebrou o seu primeiro aniversário?

Sim, era inevitável. Esta modalidade marcou o nosso crescimento enquanto homens e o facto de termos dado este passo na criação do clube é um marco muito importante na nossa vida, é uma conquista. E não podíamos deixar de nos lembrar desta conquista, como de todas as que ocorrem na nossa vida, mas esta, sem dúvida, foi muito importante. Um ano de atividade e uma época desportiva com um desempenho meritório?

O nosso desempenho nestes anos todos, já enquanto Despertar, tem sido sempre meritório, dadas as circunstâncias em que vivemos e a ausência de outros clubes que nos tornam ainda mais competitivos. Na última época foi a segunda vez que estivemos na 2.ª fase do nacional, por mérito próprio, obviamente, vencendo equipas que dispõem de outros meios melhores que os nossos. Vencemos três edições consecutivas da Taça Alentejo, na época passada ficámos em segundo lugar, deixámos escapar a vitória para os Salesianos. O clube tem apenas um ano mas o basquetebol joga-se em Beja há 16, pelo que o BBC é uma criança com corpo de adulto?

Apesar de ainda sermos jovens temos alguma experiência

Próxima época João Vilhena, presidente do BBC, diz que o grande objetivo é atingir “novamente a 2.ª fase do campeonato nacional”

Apesar de ainda sermos jovens temos alguma experiência diretiva por termos feito parte da antiga secção de basquetebol do Despertar. Isso deu-nos algum conhecimento e vivência de experiências que nos ajudaram nesta campanha. Conhecemos o meio onde nos desenvolvemos, somos filhos da cidade, isso ajuda-nos a abrir algumas portas

diretiva por termos feito parte da antiga secção de basquetebol do Despertar. Isso deu-nos algum conhecimento e vivência de experiências que nos ajudaram nesta campanha. Conhecemos o meio onde nos desenvolvemos, somos filhos da cidade, isso ajuda-nos a abrir algumas portas, depois temos contado com o apoio dos

meios de comunicação e da autarquia. Sendo um clube pequeno e recente, somos cada vez mais um símbolo da cidade porque somos o único clube da modalidade num raio de 80 quilómetros. Se o Despertar decidisse refundar a secção de basquetebol vocês voltariam atrás?

Não! Não acabaríamos este projeto que nos custou muito a iniciar. Partimos para isto com zero euros, custeámos a nossa fundação do nosso bolso, mais tarde com a entrada de alguns patrocinadores conseguimos o retorno desses valores iniciais. Os apoios da autarquia são sempre da época transata, por isso foi o Despertar que ficou com os valores desse ano, não nos deu nada. Neste momento temos recursos para iniciar a época, temos uma estrutura, temos uma sede, tudo com transparência para que o nosso crescimento seja saudável. Quantas equipas movimentam no BBC?

O nosso objetivo é manter a formação de jovens, temos que investir na base para podermos manter os seniores, senão a médio prazo o clube extingue-se. A formação é o garante do nosso futuro. Temos mini basket, sub/14, iniciados, uma equipa feminina e os seniores que têm a mesma estrutura, com atletas que jogam há cinco ou seis anos. É fácil recrutar jovens para o

Não temos ainda muitos. Os primeiros são os próprios atletas ou um membro do seu agregado familiar, essa condição é estatutária. Mas “Roma e Pavia não se fizeram num dia…” e por isso nós vamos agora intensificar a angariação de sócios neste novo ano desportivo. Há pessoas que ainda nem sequer sabem que existe basquetebol em Beja. O espaço é o problema recorrente para as modalidades de pavilhão?

Temos que viver o melhor possível com os espaços que temos. Infelizmente estamos num período de contenção de custos e percebe-se que a câmara municipal não possa, obviamente, avançar com os projetos que desejaria para a criação de novos espaços desportivos. É perfeitamente compreensível. Julgo que vamos ter mais tempo de utilização do pavilhão dado que, infelizmente, a equipa sénior do hóquei suspendeu a sua atividade. Objetivos para a próxima época…

Serão sempre objetivos ambiciosos. Queremos atingir novamente a 2.ª fase do campeonato nacional. Não será fácil porque os adversários se reforçaram. Uma eventual subida de divisão não está nos nossos planos, não temos condições financeiras para isso, se nos qualificarmos para uma segunda fase deste patamar teremos também que avaliar se lá podemos ir.


O Campeonato Nacional da 3.ª Divisão de Andebol em seniores masculinos vai ter início amanhã, sábado, com duas equipas alentejanas enquadradas na Zona Sul, o Núcleo de Andebol do Redondo e a A.C.R. Zona Azul, de Beja. Na jornada inaugural a equipa bejense recebe a formação do Boa Hora, em jogo marcado para as 17 horas, no Pavilhão de Santa Maria.

11.º Torneio de futebol da Rádio Castrense

O Estádio Municipal 25 de Abril, em Castro Verde, recebe amanhã, sábado, mais uma edição do Torneio de Futebol da Rádio Castrense. A prova terá a participação do clube local, Futebol Clube Castrense, São Marcos, Panóias e Rosairense.

19 Diário do Alentejo 16 setembro 2011

Zona Azul na 3.ª divisão

Escola de Ténis da Zona Azul A Escola de Ténis da Zona Azul, de Beja, realiza no próximo dia 24, entre as 10 e as 18 horas, o “Open Day do Ténis ZA”, competição que engloba uma clínica para crianças, jovens e adultos, um torneio juvenil e um torneio aberto. O evento contará com a presença dos tenistas Tiago Ferreira (n.º 1 do ranking nacional júnior) e Diogo Soares (n.º 16 do ranking nacional sénior). A iniciativa decorrerá nos Campos de Ténis da Zona Azul, junto ao recinto da ExpoBeja.

Panoias tem treinador ambicioso

“Queremos andar nos primeiros lugares” O jovem técnico Careca tem uma equipa cheia de argumentos para que o Panoias possa fazer uma época tranquila. Texto e fotos Firmino Paixão

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epois de uma época de sobressaltos em que a manutenção só foi garantida na parte final da temporada, o Panoias apresenta-se este ano com uma nova filosofia. Andar com a equipa nos primeiros lugares é a promessa deixada pelo treinador Careca, que assegura que a sua equipa jogará de olhos nos olhos dos adversários, com humildade e respeito por todos. Uma nova experiência na sua carreira de treinador?

Na verdade é um novo projeto para o qual fui convidado pelo presidente Luís Martins, que aceitei com muito agrado e com o conhecimento que tenho com alguns jogadores que têm trabalhado comigo ao longo dos anos consegui constituir um bom plantel ainda com a perspetiva de conseguir mais um ou dois reforços. Se tudo correr como pensamos estou confiante que isso vai acontecer para podermos enriquecer ainda mais este plantel porque temos um plantel muito equilibrado, com muita experiência e muita juventude. Que objetivos tem o Panoias nesta época?

Temos a consciência de que o campeonato vai ser difícil. Sei que existem algumas equipas a apetrecharem-se muito bem, mas nós também teremos a nossa palavra e eu costumo dizer, sem ironia e com muita vaidade, que a minha equipa e os meus jogadores são sempre os melhores. Se não for assim não conseguirmos nada. Por onde tenho passado só com o espírito de guerreiro e espírito ganhador é que temos conseguido alguma coisa. É esse estado de espírito que quero nesta equipa, com muita humildade e

Nova época Careca diz que conseguiu “constituir um bom plantel”

Temos a consciência de que o campeonato vai ser difícil. Sei que existem algumas equipas a apetrecharem-se muito bem, mas nós também teremos a nossa palavra

muito respeito por todos os adversários, mas sem termos medo de nenhum, jogando futebol de olhos nos olhos com eles. No futebol só se vence quando se joga para ganhar, se jogarmos para o empate podemos empatar ou perder e nós

estamos cá para ganhar mais vezes do que perder. Na última época a equipa só assegurou a manutenção nas últimas jornadas …

Com a equipa que constituímos creio que vamos ter menos dificuldades do que o clube teve na época passada. Na equipa onde estive na época passada (São Marcos) dois meses antes do campeonato ter terminado já tínhamos a manutenção garantida. Temos que ter muita humildade e muito profissionalismo, não obstante sermos todos amadores. Se nos respeitarmos uns aos outros e se estivermos unidos faremos uma boa campanha e isso significa que o Panoias possa andar nos primeiros lugares. O plantel reforçou-se significativamente e com jogadores oriundos de escalões superiores…

O Tonico é bem conhecido a nível distrital e nacional, andou na 2.ª e 3.ª divisões. Temos o Marco Hortense que para mim é o melhor guarda-redes do distrito. Quando o convidei ficou agradado com

isso face à nossa amizade. Depois temos o João Paulo que jogou comigo no Castrense e hoje é treinado por mim, nunca pensei. São pessoas humildes, jogadores experientes que gostam de aprender, eu sou o treinador mas serei mais um amigo deles, creio que me ouvirão e eu também os ouvirei numa atitude de respeito mútuo para conseguirmos os nossos objetivos e dignificarmos o Panoias porque é para isso que cá estamos, para servirmos o clube e não para nos servirmos dele. Acha que o clube tem estatuto de primeira divisão?

Nós sabemos que as condições do nosso campo a nível de piso não são as melhores, mas é o que temos, é com isso que temos que contar. Gostávamos de ter um relvado como têm outras equipas. No Algarve, por exemplo, já não é permitido jogar-se em pelados, futuramente terá que ser assim em todo o lado, é mais motivador até para a formação. No entanto não é só o Panoias, também temos o São Marcos e o Rosairense, somos os três. Por outro lado vamos criar

algumas dificuldades às equipas que andam habitualmente nos primeiros lugares como o Castrense, o Milfontes, o Ferreirense, Serpa e Almodôvar, que habitualmente lutam para subir. São esses os seus favoritos?

Penso que sim, temos que ser realistas, são equipas que têm outros argumentos a nível financeiro e outro tipo de condições. Em Panoias nunca iremos virar a cara à luta nem as costas a ninguém, vamos dignificar o clube e lutar sempre pelas vitórias mas sabemos que houve clubes que apostaram e se formos ver os jogadores que algumas dessas equipas foram buscar é porque querem alguma coisa, têm algum objetivo mais ambicioso, não será para se manterem no distrital, nós teremos que fazer um campeonato mais tranquilo do que no ano passado e acredito que com muita humildade e respeito o conseguiremos. O Panoias é um clube sério, merece o maior respeito e veja que tem lá jogadores há muitos anos porque os compromissos que o Panoias assume são para cumprir.


Diário do Alentejo 16 setembro 2011

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AF Beja promove curso de árbitros

A Associação de Futebol de Beja realiza no próximo mês de outubro um curso de candidatos a árbitros de futebol de 11. As inscrições podem ser formalizadas até ao dia 30 deste mês. Os eventuais interessados devem ter entre 14 e 31 anos, escolaridade mínima obrigatória e residência no distrito de Beja.

Canoagem e pesca desportiva no 3.º Festival Peixe do Rio A barragem do Pedrógão, no concelho da Vidigueira, recebe amanhã, sábado, a partir das 15 horas, uma prova de canoagem destinada a atletas de todas as classes competitivas, organizada pela junta de freguesia local em parceria com o Clube Náutico de Mértola. No domingo é a vez do clube desportivo local organizar um concurso de pesca desportiva que decorre entre as 9 e as 13 horas na pista de pesca. As iniciativas inserem-se no Festival do Peixe do Rio que ali está a decorrer.

2.ª eliminatória da Taça de Portugal

Moura e Mineiro vão em frente

M

oura, Aljustrelense e Juventude de Évora são as equipas alentejanas que ainda permanecem na Taça de Portugal, no rescaldo da 2.ª eliminatória da competição que, a partir de agora, já contará com as equipas da primeira liga do futebol nacional. O Moura, que na primeira eliminatória tinha regressado vitorioso do terreno do Grijó, desta vez atuou perante o seu público e venceu a formação do Cinfães. Não sem que antes tenha passado por alguns apuros dado que permitiu que o adversário se adiantasse no

marcador, tendo que fazer apelo ao espírito guerreiro incutido pelo técnico Fernando Piçarra para virar o resultado a seu favor e seguir em frente na prova. Em Aljustrel, e depois de ali terem sido eliminados os madeirenses do Andorinha, voltou à vila mineira outra equipa insular, o Estrela da Calheta, que baqueou perante a eficácia dos irmãos Estebaínha, o veterano Carlos e o jovem José Luís, autores dos dois tentos com que os mineiros se qualificaram para a terceira eliminatória da prova. O Juventude de Évora mantém-se em prova após ter afastado

a formação do Carregado, com recurso a prolongamento. Elétrico de Ponte Sor, Redondense, Estrela de Vendas Novas, equipas que completavam a representação alentejana na Taça de Portugal, ficaram pelo caminho. Os resultados das nossas equipas nesta eliminatória foram os seguintes: Tondela, 1-Elétrico, 0; Moura, 2-Cinfães, 1; Juventude de Évora, 2-Carregado, 1 (ap); Redondense, 1-Monsanto, 5;Vendas Novas, 0-Aves, 2; Aljustrelense, 2-Estrela da Calheta, 0. O sorteio da 3.ª eliminatória ainda não foi marcado pela Federação Portuguesa de Futebol.

Campeonato Nacional da 2.ª Divisão

Moura nas Caldas da Rainha

N

este domingo regressam as competições regulares, com a realização de mais uma jornada, a segunda, do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão, onde o Moura Atlético Clube está a competir como representante da A.F.Beja. Depois do

empate caseiro na ronda inaugural da prova, ante a formação do Monsanto, o Moura tem uma deslocação difícil para as Caldas da Rainha onde defrontará a equipa local que, na jornada inaugural da prova, foi derrotada em Vendas Novas por uma bola a zero.

O quadro completo dos jogos da 2.ª jornada é o seguinte: Caldas-Moura; Mafra-Vendas Novas; Juventude-1.º Dezembro; Pinhalnovense-Oriental; Fátima-Tourizense; Louletano -Torreense; Reguengos-Sertanense; Monsanto-Carregado.

Arbitragem José Saúde

A temática arbitragem é-me familiar. Não por que tivesse feito parte da família dos homens do apito no interior das quatro linhas, apenas pela razão de que fui, no início dos anos 80, dirigente do conselho regional de arbitragem da AF Beja num período algo conturbado, lembro. O convite endossado recebeu um profundo sim e perante o pedido formulado eis-me na gerência de uma realidade diametralmente oposta àquela que me era simplesmente conhecida. Longe do palco das interjeições amiúde constatadas sempre que em causa estava, e está, a arbitragem – internacional, nacional e regional –, vivi momentos inesquecíveis que me catapultaram para um conhecimento mais profícuo do ser humano no momento em que decide enveredar, desportivamente, pelo caminho da arbitragem no multifacetado mundo do futebol. Sei, aliás, sabemos, que o conselho regional de arbitragem da AF Beja teve nos seus quadros homens que honraram o seu estatuto, projetando o seu saber para a internacionalização. Mário Alves, Rosa Santos e Veiga Trigo foram, afinal, os expoentes máximos que projetaram Beja e o Alentejo em solo lusitano e além-fronteiras. Numa incursão aos tempos idos, refiro, com inteira justiça, o papel preponderante que o saudoso Melo Garrido desenvolveu na divulgação da arte de apitar. Reconheço que nos tempos atuais a projeção bejense na arbitragem nacional é dissuadida de credíveis contemplados. Uma verdade adquirida que não passa imune ao trabalho dos seus dirigentes. Neste contexto, o concelho prepara-se para lançar um novo curso para candidatos a árbitros de futebol. Assim, no próximo mês de outubro terá lugar mais uma iniciativa que visa a angariação, e conquista, de novos juízes de campo. O lema é descobrir gente com apetência, gentes que honrem os primórdios de uma causa onde já fomos fortes, sabendo-se, também, que o curso será descentralizado o que deixa antever uma participação maciça.

3.ª Divisão Despertar e Aljustrel em casa O Campeonato Nacional da 3.ª Divisão também retoma o calendário normal, com as duas equipas sul alentejanas a jogar em casa. O Aljustrelense recebe a formação do Esperança de Lagos; o Despertar, que não competiu no último fim de semana por estar já afastado da Taça, regressa para receber o Messinense. As duas equipas algarvias que se atravessam agora no percurso dos nossos representantes jogaram entre si na ronda inaugural do campeonato tendo o Lagos ganho em Messines por uma bola a zero. A ronda completa tem os seguintes jogos: Pescadores-Fabril; Quarteirense-U.Montemor; Esp.Lagos-Farense; Despertar-Messinense; Sesimbra-Redondense; Aljustrelense-Lagos.

Futebol Juvenil Despertar empatou Nacional de Juniores: 2. ª divisão série D – 1.ª jornada: Farense,3Internacional,2; Despertar,2Lusitano Évora,2; Imortal,2-U. Montemor,1; Oeiras,2-Atlético,1; Olhanense,0-Estoril,2; Desp. Portugal,1-Beira Mar Almada,6. Classificação: 1.º Beira Mar Almada, Estoril, Farense, Imortal e Oeiras, com 3 pontos. 6.º Lusitano Évora e Despertar,1. 8.º Atlético, U.Montemor, Internacional, Olhanense e Desp. Portugal,0. Próxima jornada (17/9): Internacional-GDR Portugal; Despertar-Farense; U.Montemor-Lusitano Évora; Atlético-Imortal; Estoril-Oeiras; Beira Mar Almada-Olhanense.

Odemirense surpreendido Nacional de Juvenis: série D – 5.ª jornada: Odemirense,2Olhanense,3; U.Montemor,1-O Elvas,1; Casa Pia,2-Barreirense,0; Estoril,2-V.Setúbal,0; Amora,0Imortal,1; Cova Piedade,2-Oeiras,3. Classificação: 1.º Casa Pia, com 15 pontos. 2.º Imortal, 13. 3.º Estoril, 11. 4.º V.Setúbal, 10. 5.º Oeiras,9. 6.º Olhanense e Odemirense, 7. 8.º Amora e U. Montemor, 4. 10.º Barreirense, 3. 11.º O Elvas, 2. 12.º Cova da Piedade,0. Próxima jornada (18/9): Olhanense-Cova Piedade; O Elvas-Odemirense; Barreirense-U. Montemor; V.Setúbal-Casa Pia; Imortal-Estoril; Oeiras-Amora.


Sexta-feira, 16 SETEMBRO 2011 Nº 1534 (II Série)

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Diário do Alentejo nº 1534 de 16/09/2011 2.ª Publicação

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Diário do Alentejo nº 1534 de 16/09/2011 1.ª Publicação

TRIBUNAL JUDICIAL DE MOURA Secção Única

ANÚNCIO Processo n.° 283/11.0TBMRA Interdição/Inabilitação N/Referência: 608668 Data: 15-07-2011 Requerente: Antónia Moreno Agulhas Duarte Requerido: Joaquim Moreno Agulhas Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a acção de Interdição/Inabilitação em que é requerido Joaquim Moreno Agulhas, com residência em domicílio: centro Social da Amareleja – Lar Domingos Pulido, Rua da República 10, 7885-000 Amareleja, para efeitos de ser decretada a sua interdição por anomalia psiquica. A Juiz de Direito Dr(a) Luciana Mateus O Ofcial de Justiça Joaquim Infante

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Diário do Alentejo 16 setembro 2011

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Acordos com:

Rua General Morais Sarmento. nº 18, r/chão Telef. 284326841 7800-064 BEJA

Prótese/Ortodontia CONSULTAS 2ªs, 3ªs e 5ªs feiras Rua Zeca Afonso, nº 16 F Tel. 284325833

Especialista pela Ordem dos Médicos Chefe de Serviço de Oftalmologia do Hospital de Beja

Rua António Sardinha, 25r/c dtº Beja

Oftalmologia

Médico oftalmologista

Beja: CLINIPAX, Rua Zeca Afonso, nº 6 - 1º-B, 7800-522 Beja Tel./Fax 284322503 TM. 917716528 Albufeira: OFICINA DOS MIMOS – CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E DA FAMÍLIA DO SUL, Quinta da Correeira, Lote 49, 8200-112 Albufeira Tel. 289541802 Tm. 969420725

FERNANDA FAUSTINO

Ginecologia/Obstetrícia

Assistente graduado de Ginecologia e Obstetrícia

Psicologia

FERNANDO AREAL MÉDICO Consultor de Psiquiatria Consultório Rua Capitão João Francisco Sousa 56-A 1º esqº 7800-451 BEJA Tel. 284320749

AURÉLIO SILVA UROLOGISTA

Hospital de Beja Doenças de Rins e Vias Urinárias Consultas às 6ªs feiras na Policlínica de S. Paulo Rua Cidade S. Paulo, 29 Marcações pelo telef. 284328023

BEJA


saúde

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Diário do Alentejo 16 setembro 2011

PSICOLOGIA ANA CARACÓIS SANTOS – Educação emocional; – Psicoterapia de apoio; – Problemas comportamentais; – Dificuldades de integração escolar; – Orientação vocacional; – Métodos e hábitos de estudo

GIP – Gabinete de Intervenção Psicológica Rua Almirante Cândido Reis, 13, 7800-445 BEJA Tel. 284321592

_______________________________________ Manuel Matias – Isabel Lima – Ana Frederico Hugo Pisco Pacheco – Miguel Oliveira e Castro Ecografia | Eco-Doppler Cor | Radiologia Digital Mamografia Digital | TAC | Uro-TC | Dental Scan Densitometria Óssea Acordos: ADSE; PT-ACS; CGD; Medis, Multicare; SAMS; SAMS-quadros; Allianz; WDA; Humana; Mondial Assistance. Graça Santos Janeiro: Ecografia Obstétrica Marcações: Telefone: 284 313 330; Fax: 284 313 339; Web: www.crb.pt

Rua Afonso de Albuquerque, 7 r/c – 7800-442 Beja E-Mail: cradiologiabeja@mail.telepac.pt

CENTRO DE IMAGIOLOGIA DO BAIXO ALENTEJO ECOGRAFIA – Geral, Endocavitária, Osteoarticular, Ecodoppler TAC – Corpo, Neuroradiologia, Osteoarticular, Dentalscan Mamografia e Ecografia Mamária Ortopantomografia Electrocardiograma com relatório António Lopes – Aurora Alves – Helena Martelo – Montes Palma – Maria João Hrotko – Médicos Radiologistas – Convenções: ADSE, ACS-PT, SAD-GNR, CGD, MEDIS, SSMJ, SADPSP, SAMS, SAMS QUADROS, ADMS, MULTICARE, ADVANCE CARE

Horário: de 2ª a 6ª feira, das 8 às 19 horas e aos sábados, das 8 às 13 horas Av. Fialho de Almeida, nº 2 7800 BEJA Telef. 284318490

medicina geral e familiar Dr. Luís Capela

endocrinologia | diabetes | obesidade Drª Luísa Raimundo

terapia da fala Drª Vera Baião

psiquiatria e saúde mental Dr. Daniel Barrocas

Diversos Acordos

Įsioterapia | reabilitaĕĆo (pós-AVC/ pós-cirurgia/ traumatologia/ cinesioterapia/ coluna) Dr. Fábio Apolinário

ginecologia | obstetrícia | colposcopia Drª Ana Ladeira

psicologia clínica Drª Maria João Póvoas

psicologia educacional Drª Silvia Reis

podologia Dr. Joaquim Godinho

cirúrgia vascular Drª Helena Manso

medicina dentária Dr. Jaime Capela (implantologia) Drª Ana Rita Barros (ortodonƟa)

prótese dentária Téc. Ana Godinho

cirurgia maxilo-facial Dr. Luís Loureiro

pediatria do desenvolvimento Drª Ana SoĮa Branco

Tms. 924378886 ou 915529387 Urologia

Dr. Sidónio de Souza – Pneumologia/Alergologia/ Desabituação tabágica – H. Pulido Valente Dr. Fernando Pimentel – Reumatologia – Medicina Desportiva – Instituto Português de Reumatologia de Lisboa Dr.ª Verónica Túbal – Nutricionismo – H. de Beja Dr.ª Sandra Martins – Terapia da Fala – H. de Beja Dr. Francisco Barrocas – Psicologia Clínica/Terapia Familiar – Membro Efectivo da Soc. Port. Terapia Familiar e da Assoc. Port. Terapias Comportamental e Cognitiva (Lisboa) – Assistente Principal – Centro Hospitalar do Baixo Alentejo. Dr. Rogério Guerreiro – Naturopatia Dr. Gaspar Cano – Clínica Geral/ Medicina Familiar Dr.ª Nídia Amorim – Psicomotricidade/Educação Especial e Reabilitação (dificuldades específicas de aprendizagem/ dislexias) Dr. Sérgio Barroso – Oncologia – H. de Beja Drª Margarida Loureiro – Endocrinologia/Diabetes/ Obesidade – Instituto Português de Oncologia de Lisboa Dr. Francisco Fino Correia – Urologia – Rins e Vias Urinárias – H. Beja Dr. Daniel Barrocas – Médico Interno de Psiquiatria – Hospital de Santa Maria Dr. Carlos Monteverde – Chefe de Serviço de Medicina Interna, doenças de estômago, fígado, rins, endoscopia digestiva. Dr.ª Ana Cristina Duarte – Pneumologia/Alergologia Respiratória/Apneia do Sono – Assistente Hospitalar Graduada – Consultora de Pneumologia no Hospital de Beja Dr.ª Isabel Martins – Chefe de Serviço de Psiquiatria de Infância e Adolescência/Terapeuta familiar – Centro Hospitalar do Baixo Alentejo Dr.ª Paula Rodrigues – Psicologia Clínica – Hospital de Beja Dr.ª Luísa Guerreiro – Ginecologia/Obstetrícia Dr.ª Ana Montalvão – Hematologia Clínica /Doenças do Sangue – Assistente Hospitalar – Hospital de Beja Dr.ª Ana Cristina Charraz – Psicologia Clínica – Hospital de Beja Dr. Diogo Matos – Dermatologia. Médico interno do Hospital Garcia da Orta. Dr. José Janeiro – Medicina Geral e Familiar – Atestados: Carta de condução; uso e porte de arma e caçador. Dr.ª Joana Freitas – Cavitação, Lipoaspiração não invasiva,indolor e não invasivo, acção imediata, redução do tecido adiposo e redução da celulite Dr.ª Ana Margarida Soares – Terapia da Fala - Habilitação/ Reabilitação da linguagem e fala. Perturbação da leitura e escrita específica e não específica. Voz/Fluência. Dr.ª Maria João Dores – Técnica Superior de Educação Especial e Reabilitação/Psicomotricidade. Perturbações do Desenvolvimento; Educação Especial; Reabilitação; Gerontomotricidade. Enfermeira Maria José Espanhol – Enfermeira especialista em saúde materna/Cuidados de enfermagem na clínica e ao domicílio/Preparação pré e pós parto/ amamentação e cuidados ao recém-nascido/Imagem corporal da mãe – H. de Beja

FRANCISCO FINO CORREIA MÉDICO UROLOGISTA RINS E VIAS URINÁRIAS Marcações de 2.ª a 6.ª feira a partir das 14 horas Rua Capitão João Francisco de Sousa, n.º 20 7800-451 BEJA Tel. 284324690

psicomotricidade | apoio pedagógico

Marcações diárias pelos tels. 284 322 503 Fax 284 322 503 Tm. 91 7716528 Rua Zeca Afonso, nº 6, 1º B, 7800-522 Beja clinipax@netvisao.pt

Terapia da Fala

Terapeuta da Fala VERA LÚCIA BAIÃO Consultas em Beja CLINIBEJA – 3ªs, 5ªs, 6ªs Rua António Sardinha, 25, r/c esq. CENTRO DE FISIOTERAPIA S. JOÃO BATISTA – 2ªs e 4ªs Rua 25 de Abril, 11, cave esqª Tm. 962557043

Drª Helena Louro Rua António Sardinha nº 23, 7800-447 Beja Telefone: 284 321 517|Tlm: 96 134 11 05 e-mail: clinibeja@gmail.com ▼

Clínica Médico-Dentária de S. FRANCISCO, LDA. Gerência de Fernanda Faustino Acordos: SAMS, ADMG, PSP, A.D.M.E., Portugal Telecom e Advancecare Rua General Morais Sarmento, nº 18, r/chão; TEL. 284327260 7800-064 BEJA


institucional

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Diário do Alentejo 16 setembro 2011 Diário do Alentejo nº 1534 de 16/09/2011 1.ª Publicação

Diário do Alentejo nº 1534 de 16/09/2011 1.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS

DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS

SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIO

ANÚNCIO

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0248.2011.66 - Prédio rústico denominado “Erva Urse”, com a área de 1,05 ha, inscrito na respectiva cadastral da freguesia de Albernoa, concelho de Beja sob o artigo 18 da Secção F, descrito na Conservatória do Registo Predial sob o nº 116/19881107. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) BARBARA MARIA FIGUEIRA JORGE DO NASCIMENTO, residente em BEJA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-09-16 e as 10:00 horas do dia 2011-11-15. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 2.756,60. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-10-31, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-11-15 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200901002228 (e apensos) NIF/NIPC: 130780847 Nome: BARBARA MARIA FIGUEIRA JORGE DO NASCIMENTO Morada: PCT MESTRE ANDRE DE SOUSA N 7 1 DTO - BEJA - BEJA 2011-09-02 O Chefe de Finanças Manuel José Borracha Pólvora

N.º da Venda: 0248.2011.68 - Prédio rústico denominado “ Monte Branco “, com a área de 0,975 ha, inscrito na respectiva matriz cadastral da freguesia de Albernoa, concelho de Beja, sob o artigo 27 da Secção “ I “, descrito na Conservatória do Registo Predial sob o nº 22/19851111. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) BARBARA MARIA FIGUEIRA JORGE DO NASCIMENTO, residente em BEJA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-09-16 e as 10:00 horas do dia 2011-11-17 O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 2.132,90. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-11-02, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-11-17 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200901002228 (e apensos) NIF/NIPC: 130780847 Nome: BARBARA MARIA FIGUEIRA JORGE DO NASCIMENTO Morada: PCT MESTRE ANDRE DE SOUSA N 7 1 DTO - BEJA - BEJA 2011-09-02 O Chefe de Finanças Manuel José Borracha Pólvora

Diário do Alentejo nº 1534 de 16/09/2011 1.ª Publicação

Diário do Alentejo nº 1534 de 16/09/2011 1.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIO

ANÚNCIO

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES N.º da Venda: 0248.2011.67 - Prédio rústico denominado “ Monte Branco” com a área de 11,2 ha, inscrito na respectiva matriz cadastral da freguesia de Albernoa, concelho de Beja, sob o artigo 22 da Secção “I”, descrito na Conservatória do Registo Predial sob o nº 19/19851111. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) BARBARA MARIA FIGUEIRA JORGE DO NASCIMENTO, residente em BEJA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-09-16 e as 10:00 horas do dia 2011-11-16. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 24.500,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-11-01, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-11-16 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200901002228 (e apensos) NIF/NIPC: 130780847 Nome: BARBARA MARIA FIGUEIRA JORGE DO NASCIMENTO Morada: PCT MESTRE ANDRE DE SOUSA N 7 1 DTO - BEJA – BEJA 2011-09-02 O Chefe de Finanças Manuel José Borracha Pólvora

N.º da Venda: 0248.2011.69 - Prédio rústico denominado “ Monte Branco “, com a área de 0,475 ha, inscrito na respectiva matriz cadastral da freguesia de Albernoa, concelho de Beja, sob o artigo 40 da Secção “ I “, descrito na Conservatória do Registo Predial sob o nº 115/19881107. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) BARBARA MARIA FIGUEIRA JORGE DO NASCIMENTO, residente em BEJA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-09-16 e as 10:00 horas do dia 2011-11-18. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 1.246,70. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-11-03, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-11-18 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200901002228 (e apensos) NIF/NIPC: 130780847 Nome: BARBARA MARIA FIGUEIRA JORGE DO NASCIMENTO Morada: PCT MESTRE ANDRE DE SOUSA N 7 1 DTO - BEJA - BEJA 2011-09-02 O Chefe de Finanças Manuel José Borracha Pólvora

Sede e Armazém Parque Industrial – Rua da Metalúrgica Alentejana, n.º 15 7800-007 BEJA Tel.: 284 327 979 l Fax 284 327 993 e-mail: alumipax@gmail.com www.alumipax.pt

NOVAS S E Õ Ç A L INSTA


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Diário do Alentejo 16 setembro 2011

Diário do Alentejo nº 1534 de 16/09/2011 1.ª Publicação

Diário do Alentejo nº 1534 de 16/09/2011 1.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS

DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS

SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIO

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VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0248.2011.70 - Prédio rústico denominado “Monte Branco “, com a área de 1,95 ha, inscrito na respectiva matriz cadastral da freguesia de Albernoa, concelho de Beja, sob o artigo 42 da secção “ I “, descrito na Conservatória do Registo Predial sob o nº 20/19851111. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) BARBARA MARIA FIGUEIRA JORGE DO NASCIMENTO, residente em BEJA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-09-16 e as 10:00 horas do dia 2011-11-22. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 4.265,63. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-11-07, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-11-22 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200901002228 (e apensos) NIF/NIPC: 130780847 Nome: BARBARA MARIA FIGUEIRA JORGE DO NASCIMENTO Morada: PCT MESTRE ANDRE DE SOUSA N 7 1 DTO - BEJA - BEJA 2011-09-05

N.º da Venda: 0248.2011.72 - Prédio rústico denominado “ Monte Branco “, com a área de 1,375 ha, inscrito na respectiva matriz cadastral da freguesia de Albernoa, concelho de Beja, sob o artigo 51 da secção “ I “, descrito na Conservatória do Registo Predial sob o nº 21/19851111. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) BARBARA MARIA FIGUEIRA JORGE DO NASCIMENTO, residente em BEJA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-09-16 e as 10:00 horas do dia 2011-11-24 O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 3.007,90. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-11-09, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-11-24 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200901002228 (e apensos) NIF/NIPC: 130780847 Nome: BARBARA MARIA FIGUEIRA JORGE DO NASCIMENTO Morada: PCT MESTRE ANDRE DE SOUSA N 7 1 DTO - BEJA – BEJA 2011-09-05

O Chefe de Finanças Manuel José Borracha Pólvora

O Chefe de Finanças Manuel José Borracha Pólvora

Diário do Alentejo nº 1534 de 16/09/2011 1.ª Publicação

Diário do Alentejo nº 1534 de 16/09/2011 Única Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIO

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES N.º da Venda: 0248.2011.71 - Prédio rústico denominado “ Monte Branco “, com a área de 0,975 ha, inscrito na respectiva matriz cadastral da freguesia de Albernoa, concelho de Beja, sob o artigo 50 da secção “ I “, descrito na Conservatória do Registo Predial sob o nº 688/20081117. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) BARBARA MARIA FIGUEIRA JORGE DO NASCIMENTO, residente em BEJA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-09-16 e as 10:00 horas do dia 2011-11-23 O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 2.132,90. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-11-08, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-11-23 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200901002228 (e apensos) NIF/NIPC: 130780847 Nome: BARBARA MARIA FIGUEIRA JORGE DO NASCIMENTO Morada: PCT MESTRE ANDRE DE SOUSA N 7 1 DTO - BEJA - BEJA 2011-09-05

EDITAL – ANÚNCIO VENDA EXTRA JUDICIAL POR NEGOCIAÇÃO PARTICULAR MANUEL JOSÉ BORRACHA PÓLVORA, chefe do Serviço de Finanças de Beja, em regime de substituição, faz saber que por despacho de 2011-08-25 foi ordenada a venda por negociação particular – 2º tentativa, nos termos do disposto no artº 252º do Código de Procedimento e do Processo Tributário e da alínea d) do nº 1 do artº 886º do Código do Processo Civil, dos bens abaixo mencionados, penhorados no processo executivo nº 0248200601008668 e ap., instaurado contra Helena Maria Silva Pereira Russo., NIF 148280234, para pagamento da quantia de € 5.282,84 (cinco mil duzentos oitenta e dois euros e oitenta e quatro cêntimos) e acréscimos legais, por dívida de IRS. IDENTIFICAÇÃO DOS BENS ½ Indivisa do lote de terreno para construção urbana, com a área de 1500 m2, designado pelo lote nº16, sito Casal das Figueiras, freguesia de Santo Estêvão, concelho de Alenquer, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 3840. Foi fixado o valor mínimo de venda em € 13.996,50 (treze mil novecentos noventa e seis euros e cinquenta cêntimos). É fiel depositário do bem penhorado Helena Maria Silva Pereira Russo, residente em Al. Doutor Miranda Rocha, Edf. 205 1º - 4630-200 Marco de Canaveses. É mediadora para a venda a firma “PETROHABI – Mediação Imobiliária, Lda “ com sede na Rua Rancho das Cantarinhas, 60-A r/c –Buarcos - 3080-250 Figueira da Foz, telefone:233421640 , E-mail: petrohabi@mail. telepac.pt. As propostas de compra devem ser apresentadas por escrito, pelos proponentes, à sociedade encarregada da venda, no prazo de 60 dias até as 16:00 do dia 24/10/2011. O (a) adquirente ficará sujeito (a) ao pagamento do Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, às taxas previstas nas alíneas b) e c) do º 1 do artº 17º do CIMT, caso não beneficie de isenção do mesmo. E para constar se lavrou o presente EDITAL e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares determinados por Lei. Serviço de Finanças de Beja, 07 de Setembro de 2011 O Chefe do Serviço de Finanças Manuel José Borracha Pólvora

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Diário do Alentejo 16 setembro 2011

Diário do Alentejo nº 1534 de 16/09/2011 Única Publicação

Diário do Alentejo nº 1534 de 16/09/2011 1.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS SERVIÇO DE FINANÇAS DE VIDIGUEIRA-0337

CÂMARA MUNICIPAL DE ALMODÔVAR

ANÚNCIO

EDITAL N.º 145/2011

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

ANTÓNIO JOSÉ MESSIAS DO ROSÁRIO SEBASTIÃO, Presidente do Município de Almodôvar. FAZ SABER que, no decurso do 1.º semestre do ano de 2011, o Município concedeu as seguintes transferências correntes e de capital: Deliberação/ Despacho 19/01/11 06/04/11 19/01/11 19/01/11 16/02/11 19/01/11 10/02/11 19/01/11 19/01/11 01/06/11 19/01/11 19/01/11 19/01/11 19/01/11 19/01/11 04/05/11 19/01/11 19/01/11 16/02/11 19/01/11 19/01/11 16/02/11 02/03/11 19/01/11 10/03/04 18/05/11 19/01/11 19/01/11 16/02/11 19/01/11 19/01/11 19/01/11 19/01/11 16/02/11 19/01/11 16/02/11 03/02/11 04/01/11 19/01/11 04/05/11 01/09/08 16/02/11 28/03/11

0102040301 0102040301 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040701

20/04/11

0102040701

19/01/11 19/01/11 10/03/11 14/04/11 16/09/02 20/04/11 13/01/11 19/01/11 16/09/02

0102040701 0102040701 0102040701 0102040701 0102040802 0102040802 0102040802 0102040802 0102080802

Classificação

Beneficiário

Valor

Agrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar – comparticipação financeira Agrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar – subsídio viagem de finalistas escola EB 2,3/S Clube Columbófilo Asas Fernandenses – subsídio atribuído Clube Columbófilo Asas de Almodôvar – subsídio atribuído Associação Cultural e Desportiva Malta Dura – subsídio atribuído Associação Cultural e Recreativa de Corte Zorrinho – subsídio atribuído Casa do Alentejo no Algarve – pagamento da quota de 2011 Clube Desportivo de Almodôvar – subsídio atribuído Clube Desportivo de Almodôvar – comparticipação nos bilhetes do futebol Clube Desportivo de Almodôvar – subsídio torneio das escolas Moto Clube de Almodôvar – subsídio atribuído Moto Clube de Almodôvar – subsídio atribuído - secção de radiomodelismo Confederação Portuguesa das Colectividades de Cult. R. Desporto - subsídio atribuído - protocolo Associação da Juventude Desportiva Rosairense – subsídio atribuído Associação da Juventude Desportiva Rosairense – comparticipação nos bilhetes do futebol Associação da Juventude Desportiva Rosairense – subsídio atribuído de acordo com deliberação de câmara Associação Cultural e Desportiva de Santa Clara-a-Nova – subsídio atribuído Associação Sonho e Verdade – subsídio atribuído Associação de Jovens de Santa Cruz – subsídio atribuído Associação de Solidariedade Social de Aldeia dos Fernandes – subsídio atribuído Associação “Os Malteses” – subsídio atribuído Sociedade Artística Almodovarense – subsídio atribuído Sociedade Artística Almodovarense – colaboração no Torneio Anual “Futebol de Veteranos” JAMOV-Associação de Jovens Almodovarenses em Movimento – subsídio atribuído Associação dos Bombeiros Voluntários de Almodôvar – subsídio atribuído Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Almodôvar – Gratificação das equipas ECIN e ELAC Associação Amigos de S. Pedro – subsídio atribuído Associação Juvenil, Recreativa e Desportiva de S. Barnabé – subsídio atribuído Associação de Ciclismo do Algarve – comparticipação na IV volta de ciclismo ao Concelho de Almodôvar Grupo Ciclodesportistas de Almodôvar Toka Rolar – subsídio atribuído Casa da Cultura da Aldeia dos Fernandes – subsídio atribuído Casa da Cultura de Santa Clara-a-Nova – subsídio atribuído Casa do Benfica de Almodôvar – subsídio atribuído Casa do Benfica de Almodôvar – IV volta de ciclismo ao Concelho de Almodôvar Centro Cultural e Recreativo do Monte das Figueiras – subsídio atribuído Centro Sócio Cultural de Santa Cruz – subsídio atribuído Conservatório Regional do Baixo Alentejo – pagamento em 50% das mensalidades dos alunos do concelho Conservatório Regional do Baixo Alentejo – Quota de 2011 e regularização de dívidas de quota de anos anteriores Associação dos Cavaleiros da Vila Negra – subsídio atribuído Associação dos Cavaleiros da Vila Negra – subsídio atribuído conforme deliberação de câmara Associação Humanitária dos Dadores de Sangue de Castro Verde – comparticipação financeira Associação Ajuda a Sorrir – subsídio atribuído conforme deliberação de câmara ADRAL-Protocolo no âmbito do FAME Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja- comparticipação para o Festival Terras sem Sombra de música sacra do Baixo Alentejo de 2011 Associação – Grupo Coral Feminino “As Ceifeiras da Semblana” – subsídio atribuído Grupo Coral e Etnográfico Vozes de Almodôvar – subsídio atribuído Guarda Nacional Republicana-Comando Territorial de Beja – IV volta de ciclismo ao Concelho de Almodôvar Associação de Defesa do Património de Mértola – comparticipação no Projecto “Tradições Orais” Transferências efectuadas no âmbito do Cartão Almodôvar Solidário – comparticipação nos medicamentos Bolsas de Estudo atribuídas pelo Município Medidas de Apoio à Família - Incentivo à Natalidade Subsídio a alunos (escalões A e B) Comparticipação financeira para a realização de obras em hab. de indivíduos e agregados familiares desfavorecidos

€15.000,00 €800,00 €1.800,00 €1.350,00 €933,35 €1.400,00 €59,85 €24.692,85 €1.172,97 €1.600,00 €1.800,00 €500,00 €500,00 €8.002,80 €221,63 €2.500,00 €11.795,00 €1.400,00 €750,00 €1.400,00 €1.800,00 €7.998,00 €500,00 €750,00 €5.989,14 €4.000,00 €1.000,00 €1.400,00 €4.550,00 €750,00 €4.950,00 €930,00 €3.600,00 €1.000,00 €750,00 €750,00 €2.898,00 €5.395,18 €1.350,00 €500,00 €2.000,00 €500,00 €256,26 €8.000,00 €930,00 €1.000,00 €1.820,90 €5.418,00 €26.839,54 €19.932,83 €27.000,00 €5.486,00 €35.769,01

€263.491,31

TOTAL

A presente informação destina-se a dar cumprimento ao disposto na Lei n.º 26/94, de 19 de Agosto. Para constar, publica-se, este e outros de igual teor, os quais vão ser publicados nos locais públicos do costume. Eu, Chefe da Divisão Administrativa e Financeira o subscrevo. Paços do Município de Almodôvar, aos 30 de Agosto de 2011

N.º da Venda: 0337.2011.22 - Prédio urbano, sito na Rua Curvo Semedo, n.º 20 em Montemor-o-Novo, inscrito na matriz predial da freguesia de Nossa Senhora do Bispo, concelho de Montemor-o-Novo, distrito de Évora, Tipologia T1, destinado a Habitação, com a área total de 52,00 m2, área bruta de construção de 104,00 m2, inscrito na respectiva matriz predial urbana no ano de 1981, sob o art.º 2100. José Maria Pereira Aniceto, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças VIDIGUEIRA-0337, sito em LG. JOSE AFONSO, VIDIGUEIRA, faz saber que irá proceder à venda por meio de propostas em carta fechada, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) EMILIA CANDIDA NABO PEREIRA, residente em MONTEMOR-O-NOVO, que deverá mostrar aquele bem a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 10:00 horas do dia 2011-09-13 e as 16:00 horas do dia 2011-11-07. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 23.430,00. As propostas deverão ser enviadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados” ou entregues neste Serviço de Finanças, em carta fechada dirigida ao Chefe do Serviço de Finanças, mencionando o número da venda no envelope e na respectiva proposta, indicando nesta ultima, nome, morada e número de identificação fiscal do proponente. O prazo para recepção de propostas termina às 16:00 horas do dia 2011-11-07 procedendo-se à sua abertura pelas 10:00 horas do dia 2011-11-08, na presença do Chefe do Serviço de Finanças (253.º/a CPPT). Não serão consideradas as propostas de valor inferior ao valor base da venda (250.º/c CPPT). Se o preço mais elevado, com o limite mínimo do valor base para venda, for oferecido por mais de um proponente, abre-se licitação entre eles, salvo se declararem que pretendem adquirir o(s) bem(ns) em compropriedade (253.º/b CPPT). Estando presente só um dos proponentes do maior preço, pode esse cobrir a proposta dos outros, caso contrário proceder-se-á a sorteio (253.º/c CPPT). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas na lei do processo civil (256.º/e CPPT e 898.º Código de Processo Civil - CPC). No caso do montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas a uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/f CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto do Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240.º/ CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0337200301002163 (e apensos) NIF/NIPC: 113086466 Nome: EMILIA CANDIDA NABO PEREIRA Morada: R CURVO SEMEDO 20 - MONTEMOR O NOVO - MONTEMOR-O-NOVO 2011-09-12

O Presidente do Município António José Messias do Rosário Sebastião Diário do Alentejo nº 1534 de 16/09/2011 Única Publicação

ARRENDA-SE

BEJA 1º andar, dtº, n.º 11,

O Chefe de Finanças José Maria Pereira Aniceto

ARMAZÉM ARRENDO EM BEJA

no Largo de Santo Amaro. 5 assoalhadas, cozinha e wc.

CLUBE DE PATINAGEM DE BEJA

CONVOCATÓRIA Ao abrigo do n°2 do art° 10, alínea b) do art° 13° e n°3 do art° 14° dos Estatutos do Clube, venho por este meio convocar a Assembleia Geral Ordinária para o dia 30 de Setembro de 2011, pelas 20H30, na Sede do Clube, com a seguinte ordem de trabalhos: Ponto Único: Eleição dos Corpos Sociais De acordo com o art° 15º dos Estatutos, se à hora marcada para o início da reunião, não estiver presente o número legal de sócios, a Assembleia iniciará os seus trabalhos uma hora mais tarde. Beja, 01 de Setembro de 2011. O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Ana Maria Marujo Bule Ramos

Com logradouro, área 120 m2.

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necrologia

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Diário do Alentejo 16 setembro 2011

Beringel

AGRADECIMENTO

Maria Amália Caria Clemente Morais Seu marido, filhos, netos e restante família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, agradecem por este meio a todas as pessoas que se dignaram acompanhar a sua ente querida à sua última morada ou que de outro modo manifestaram o seu pesar. Mais expressam o seu profundo reconhecimento a todos os funcionários do Hospital de Dia e 2º piso do Hospital de Beja, pelo carinho demonstrado durante a sua doença e internamento. PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO

PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO Serpa PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO

Fernando Moreira Machado Irmãos, sobrinhos e restante família cumprem o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente querido ocorrido no dia 09/09/2011, e que o funeral se realizou no dia 10, das Casas Mortuárias de Beja para o cemitério local. Na impossibilidade de o fazer individualmente vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que de qualquer forma manifestaram o seu pesar.

MISSA DE 7.º DIA

Mãe, filha, restantes familiares e amigos vêm participar o falecimento, no dia 10 de Setembro, de Maria da Assunção Marques de Campos, de 44 anos. A família, na impossibilidade de agradecer pessoalmente, vem por este meio expressar o seu reconhecimento a todos os que estiveram presentes ou de outra forma manifestaram a sua tristeza. Agradece ainda, em seu nome, a todos os profissionais e colegas da ULSBA por todos estes anos de profissionalismo e amizade.

António Francisco Cataluna Irmã, sobrinhos e restante família cumprem o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente querido ocorrido no dia 11/09/2011, e na impossibilidade de o fazer individualmente vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que de qualquer forma manifestaram o seu pesar. AGÊNCIA FUNERÁRIA SERPENSE, LDA Gerência: António Coelho Tm. 963 085 442 – Tel. 284 549 315 Rua das Cruzes, 14-A – 7830-344 SERPA

MISSA DO 1.º MÊS Comba Cabaça Janeiro Os sobrinhos participam a todas as pessoas de suas relações e amizade, que será celebrada missa pelo eterno descanso da sua ente querida no dia 17/09/2011, sábado, às 18.30 h na Igreja da Sé em Beja, agradecendo desde já a todos os que nela participem.

Vale de Vargo

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Serpa

É com enorme pesar e solidários na dor da família que participamos o falecimento do Sr. António Godinho Soares de 84 anos, viúvo. O funeral a cargo desta Funerária realizou-se no passado dia 12 de Setembro da Casa Mortuária de Vale de Vargo para o cemitério local. A família enlutada na impossibilidade de o fazer individualmente, agradece a todas as pessoas que pela sua presença ou de outra forma manifestaram o seu pesar..

h

É com enorme pesar e solidários na dor da família que participamos o falecimento da Sra. Clementina de Jesus Bexiga de 69 anos, solteira. O funeral a cargo desta Funerária realizou-se no passado dia 13 de Setembro da Casa Mortuária de Serpa para o cemitério local. A família enlutada na impossibilidade de o fazer individualmente, agradece a todas as pessoas que pela sua presença ou de outra forma manifestaram o seu pesar.

Serpa

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É com enorme pesar e solidários na dor da família que participamos o falecimento do Sr. José António dos Santos Casadinho de 57 anos, casado com a Sra. Fernanda da Conceição Bonifácio Raposo dos Santos Casadinho. O funeral a cargo desta Funerária realizou-se no passado dia 14 de Setembro da Casa Mortuária de Serpa para o cemitério de Serpa. A família enlutada na impossibilidade de o fazer individualmente, agradece a todas as pessoas que pela sua presença ou de outra forma manifestaram o seu pesar.

Funerária Central de Serpa, Lda. Rua Nova 31 A 7830-364 Serpa Tlm. 919983299 - 963145467

CAMPAS E JAZIGOS DECOR AÇÃO Engrácia do Carmo Aurélio Paixão Velhuco Os seus familiares participam a todas as pessoas amigas, que será celebrada missa no dia 20/09/2011, terça-feira, pelas 18h30m na Igreja da Sé em Beja, agradecendo desde já a todos os que comparecerem.

CONSTRUÇÃO CIVIL “DESDE 1800” Rua de Lisboa, 35 / 37 – Beja Estrada do Bairro da Esperança Lote 2 Beja (novo) Telef. 284 323 996 – Tm.914525342

marmoresmata@hotmail.com


28 Diário do Alentejo 16 setembro 2011

A Alice é uma doce cadelinha, com sete meses de idade. É de porte pequeno, pelo curto e tem uma simpatia e ternura difíceis de encontrar. É muito sociável com pessoas e outros cães. Gosta de brincar, dar e receber mimos. Será possível resistir-lhe? Venham conhecê-la ao Cantinho dos Animais…Será vacinada, desparasitada e esterilizada antes da adoção. Contactos: 962432844; sofiagoncalves.769@hotmail.com

Boa vida Comer Feijoada com cabeça de porco à alentejana Ingredientes: 1 kg de feijão branco 1 cabeça de porco limpa, incluindo a orelha 2 cebolas médias 1 dl de azeite virgem 4 dentes de alho 1 folha de louro 1 molho pequeno de salsa 1 linguiça de porco preto q.b. de sal q.b. de pimenta branca Confeção: Pôr o feijão branco de molho e salgar a cabeça de porco de um dia para o outro. Coze-se o feijão como habitualmente e reserva-se. A cabeça de porco lava-se muito bem e numa panela com água coze-se juntamente com a linguiça. Faz-se um refogado com cebola, dentes de alho picados, azeite e o louro. Junta-se um pouco de água das cozeduras, a cabeça de porco cozida e cortada aos bocados, o feijão, a linguiça às rodelas e salsa picada. Deixa-se apurar um pouco em lume brando. Retifica-se o tempero com um pouco de sal (se necessário) e pimenta. Serve-se bem quente. E bom apetite...

António Nobre Chefe executivo de cozinha – Hotéis M’AR De AR, Évora

Petiscos Do porco maltês

Filatelia O Pão (IV)

A

carne de caça deve ser mortificada. Em que condições, por quanto tempo e como? Essas são questões que se têm de pôr e resolver em função da peça de caça, de como foi abatida, da temperatura ambiente e do tipo de receita que se lhe vai aplicar. Basicamente há dois tipos de mortificação de carnes: sem junção de qualquer líquido e em marinada. Dizia-se que a perdiz deveria estar tempo bastante pendurada até que a cabeça se desprendesse, manifestos exageros. Descanso, mortificação e putrefação das carnes consumíveis são três coisas diferentes. Pretendiam-se a primeira e a segunda, não a terceira. Excluindo portanto as peças que são simplesmente deixadas ao ar livre, prática há muito em desuso, temos como regra que a caça deve ser arranjada, esviscerada e introduzida numa bebida alcoólica, vinho tinto ou branco ou cerveja. Se acompanhada ou não de limão, laranja ou cebola às rodelas, sal e pimenta, isso também já pertence aos hábitos culinários de cada um. Regra que se preze tem exceções, esta também. As galinholas e as narcejas não devem ser mortificadas porque as entranhas irão ser também consumidas e deverão estar, dentro do possível, frescas. Em França, além destas, o mesmo se faz com os abibes. Vou dar umas ideias breves. Em marinada e mais tarde no cozinhado, carnes brancas levam vinho branco, carnes mais escuras levam vinho tinto, faisão leva espumante – o champagne está caro e já temos bons espumantes para o efeito –, os veados e os gamos levam cerveja, sobretudo se forem cozinhados à alemã, e o touro bravo, sobretudo o rabo, “la cola”, acaba-se com xerez ou moscatel. Do que atrás se disse talvez o melhor exemplo seja o javali. É fre. quentemente uma peça de caça intragável. Temos pouca experiência na sua preparação, durante décadas foi uma raridade ver-se um javali entre nós. Eram abundantes em Espanha e não havia em Portugal. Não sei o que aconteceu, acho até que ninguém sabe, mas suspeito ter a ver com a nossa celebrada peste suína africana e as famosas vacinas inventadas à pressa num laboratório português, nos anos sessenta. Do javali aproveitam-se as mãos, as pernas, o cachaço e os lombos. Vai tudo para dentro de vinho tinto, a tapar completamente, durante seis dias. Para melhor arrumação podem-se tirar os ossos. Seis dias com pimenta em grão e cebola rudemente cortada. Há quem faça com oito dias, acho demais. A seguir vai ao forno com tiras de toucinho, um pouco de azeite e a cebola da marinada. O forno deve estar bastante baixo e o javali tem que ali estar várias horas. Vai-se acrescentando aos poucos, quando for necessário, o vinho da marinada. Vira-se, de vez em quando. Nunca tive ocasião de pôr alecrim, gostaria um dia de experimentar, a meio da cozedura. É prato que para se servir ao jantar se tem de começar logo à hora de almoço. Acompanha com dois purés, que eu prefiro separados, puré de batata e puré de maçã reineta, se possível bem ácida. E uma salada de alface temperada, só alface. Excelente ocasião para desafiar a rapaziada que não gosta de javali. Do que sobrar junte frango assado e faça croquetes. Igualmente excelentes!

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á 12 000 anos, após um longo período de glaciação, a subida gradual da temperatura foi fundamental para o homem ir deixando as cavernas e começar a domesticar e a selecionar algumas espécies selvagens de que ele via a semente e que pela observação já sabia que germinava: a cevada, o trigo, a espelta (trigo vermelho), ricos em amido, e algumas leguminosas, estas últimas com grande valor proteico. Já captura animais para domesticação ou reserva alimentar. Também já semeia algumas das plantas que já havia escolhido, dando origem a uma verdadeira revolução agrícola, que muito provavelmente se terá iniciado com intervalos de tempo não muito longos em várias comunidades distantes entre si. Ao dedicar-se à agricultura foi obrigado a inventar os instrumentos que lhe permitissem praticá-la com algum êxito. Como já dominava, há muito, a arte de fabrico de instrumentos de pedra e utensílios de madeira ele foi capaz de fazer a limpeza dos terrenos, revolver a terra para a arejar e tornar menos compacta e com o tempo arrancar toda a vegetação parasita que lhe prejudicasse a sua lavra. O seu saber, apesar de rudimentar, era o resultado de um “saber de experiências feito” (como mais tarde escreveria o grande épico Luís de Camões), passado oralmente de geração em geração. Caro leitor, ao chegar aqui já se apercebeu do novo jornal que tem entre mãos e que obrigou ao emagrecimento da filatelia. Tentaremos adaptar-nos. Bibliografia MAZOYER, Marcel; ROUDART, Laurence – História das Agriculturas do Mundo. Lisboa, Instituto Piaget, 2001, 420 pp

BD “Mon Frère, Le Fou”

Editora: Futuropolis. Autor: Séra, com prefácio de Yann Queffélec. Obra: “Mon Frère, le Fou”.

S

empre admirámos a obra magnífica deste jovem franco-cambojano, Séra (aliás Phoussera Ing). Com este álbum, uma das suas mais recentes obras editadas, ficamos completamente maravilhados e cilindrados. Por isso, atrevemo-nos a transcrever algumas palavras do seu prefaciador: “Com Séra, todo o homem é irmão, todo o homem é louco, criatura inacabada”(...); “Em redor, está o universo da vida e da morte, com a beleza vertiginosa de um mundo inacessível, tanto para o remorso como para a esperança”(...); “O pessimismo vital de Séra leva-nos tanto a sonhar como a refletir”(...). “Mon Frère, le Fou” é obra de leitura (e meditação) obrigatória. (Somos pessoas ou moles holotúrias?!).

Maltesíssimo

Sob edição Asa, três álbuns de uma assentada, versando as aventuras do famoso Corto Maltese, por Hugo Pratt. São eles: “Longínquas Ilhas do Vento”, com três episódios; “Sob a Bandeira dos Piratas”, com três episódios; e “As Etiópicas”, com quatro episódios. Cada álbum, na abertura, tem um dossier explicativo (de Marco Steiner) e fotos alusivas (de Marco d’Anna). Três álbuns imprescindíveis na bedeteca de cada um.

Geada de Sousa António Mira Almodôvar

Luiz Beira


Dois copos de conversa Vinho no carrinho Positive Catastrophe – “Garabatos Volume One” Taylor Ho Bynum (corneta, fliscórnio), Abraham Gomez-Delgado (percussão, voz), Jen Shyu (ehru, voz), Mark Taylor (trompa, melofone), Reut Regev (trombone, fliscórnio), Matt Bauder (saxofones tenor e alto, clarinete), Michäel Attias (saxofone barítono), Pete Fitzpatrick (guitarra), Alvaro Benavides (baixo elétrico), Keith Witty (contrabaixo) e Tomas Fujiwara (bateria). Editora: Cuneiform Records Ano: 2010

Jazz Positive Catastrophe “Garabatos Volume One”

I

maginemos o que aconteceria se Sun Ra e Eddie Palmieiri se reunissem para fazer música após uns quantos mojitos num bar cubano de Manhattan. O resultado talvez fosse próximo do que podemos escutar no disco de estreia do projeto Positive Catastrophe, coletivo all-stars liderado por Taylor Ho Bynum e Abraham GomezDelgado. Ligamos estes dois nomes e soam campainhas. Bynum é atualmente um dos mais destacados cornetistas e compositores do jazz de vanguarda nova--iorquino, discípulo de Anthony Braxton e líder de uma miríade de projetos, com reconhecimento crescente. Menos conhecido, o porto-riquenho Gomez-Delgado é percussionista e tem dePUB

senvolvido atividade nos domínios do jazz latino de feição mais desafiante, nomeadamente à frente da big band Zemog El Gallo Bueno. O arsenal instrumental empregue pela formação foge ao cânone, constituindose como rastilho para experimentações e cruzamentos vários. “Plena Organization”, que reúne luxo tímbrico e vigor rítmico, conta com Bynum, Bauder e Attias em verdadeiro estado de graça. Da suite “Travels” – dividida em quadro partes e dedicada a Sun Ra – destacam-se as magníficas partes 3 e 4, gravadas ao vivo no clube Zebulon, de Brooklyn. Se “Stilness/Life” é uma balada com swing à moda antiga, “Plena Quicksand Monument” tem guitarras elétricas e convida à dança. Escutem-se ainda peças como “Post Chordal” ou “Revamped” para perceber a vitalidade e a energia que brotam sem freio. Desaconselhável a puristas de todas as espécies e francamente recomendado a quem entende a música como um espaço privilegiado de interseção criativa de estilos e linguagens. António Branco

P

or estes dias as grandes superfícies são ponto de encontro de todos os enófilos: decorrem as feiras de vinho até meados de outubro. Trata-se de uma oportunidade para o reforço da sua garrafeira com bons vinhos a melhores preços; para quem já não acredita no Pai Natal as feiras de vinho também podem antecipar o maior gasto com presentes pessoais e profissionais que dezembro nos reserva. Todos os grupos de distribuição alimentar merecem a sua visita; por vezes existem preços bastante diferenciados entre hipermercados para o mesmo vinho; outras vezes alguns produtores/marcas optam por estar presentes em apenas uma feira. Prepare-se, com ou sem o auxílio dos guias que agora saem para o mercado, e descubra grandes vinhos a melhores preços. O Pingo Doce continua a apostar na venda à caixa, com uma promoção “leve 6 pague 5” muito tentadora. Este ano pode, também, fazer um sortido diferenciado e não paga a mais barata. O Jumbo e o Continente lançam as suas feiras quase em simultâneo e a enorme gama de vinhos apresenta, nas duas insígnias, bons motivos para a sua visita e promoções tentadoras e exclusivas para a sua compra acertada e vantajosa. Neste ano cinzentão proponho que aposte no vinho alentejano como uma prenda útil e sempre bem agradecida, mas também como o seu contributo e estímulo à produção e economia nacionais. Afinal, a vinha cruza o Alentejo de norte a sul e do Atlântico até à raia, confidente de gerações e da maioria das famílias, fazendo parte da nossa cultura, do nosso modo de vida e cuidando, como poucas atividades, do bem estar e enraizamento das populações dispersas pela região que amamos. Consuma, diariamente e com moderação, e ofereça vinho alentejano. Agradecem o corpo e a alma. Aníbal Coutinho

Destaque da Semana Se é leitor assíduo desta crónica e está alinhado com as minhas propostas, saiba que pode levar-me, em formato de livro, como auxiliar das suas compras de vinho nos supermercados. Já saiu o Guia Popular de Vinhos 2012.

Diário do Alentejo 16 setembro 2011

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D Diário do Alentejo 116 setembro 2011

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Marionetas sábado em Portel

O Auditório Municipal de Portel recebe, amanhã, sábado, pelas 21 e 30 horas, um espetáculo de marionetas a não perder, chamado “Bonecos do Mundo”. Um espetáculo da Trulé-Investigação de Formas Animadas, o grupo português de marionetas que este ano assinala 25 anos de atividade e que é um dos mais prestigiados, com vários prémios nacionais e internacionais.

Vitória, estória vitória conta a tua

A páginas tantas ...

Envolto num papel tipo merceeiro é como o livro Não é uma caixa de Antoinette Portis nos chega às mãos. Um livro que nos mostra a força da imaginação das crianças. Uma caixa é uma caixa… a menos que não seja uma caixa. Uma caixa pode ser mil e uma coisa, se usarmos a imaginação! Uma caixa pode fazer-nos voar, levar-nos à Lua e às estrelas, basta abrirmos este pequeno livro, viajarmos pelas suas páginas e abrirmos as asas do sonho. Se acreditarmos ser real, a imaginação toma conta de tudo e somos transportados para um mundo onde tudo é possível. Podes ainda ver um pequeno vídeo do livro basta que sigas o link (http://www.youtube.com/ watch?v=3KXuBcdmktY)

Dica da semana Esta semana propomos-te que estejas atento às folhas que encontras no teu caminho para a escola e aos animais que nelas se escondem. Quando encontrares folhas que gostes, cola-as numa folha de papel e desenha a partir delas animais ou mesmo outras personagens. Para preservar o teu trabalho coloca a tua folha entre dois livros até a superfície estar completamente lisa.


A nossa página vai lançar um passatempo em que perguntamos aos nossos leitores o motivo que levou à criação de uma página de humor no “Diário do Alentejo”. Tem três opções à sua escolha:

GPS de todo o mundo dizem que a melhor maneira de ir para Barrancos é de helicóptero, burro ou teletransporte

Os acessos à vila de Barrancos continuam a dar que falar. Um estudo recente – daqueles que não interessa ao menino Jesus, como aquele de saber o que é que acontece se bebermos um copo de lixívia todos os dias – revelou que os sistemas de GPS funcionam cada vez melhor, menos quando o destino é Barrancos. Muitos GPS revelaram pouca resistência ao stress e indicaram que a melhor maneira de chegar à vila raiana seria de helicóptero, burro, teletransporte e, com jeitinho, até de kayak… De carro é que não. Sabemos inclusive do caso de um GPS de São Teotónio que não resistiu à pressão e se suicidou com um vírus informático Trojan, afirmando na sua nota de despedida que “não via acessos tão maus desde o Afeganistão”.

PÃO, PÃO

QUEIJO, QUEIJO

A – Dar mais trabalho ao provedor do leitor; B – Proporcionar ao jornal “O Diabo” nova fonte de notícias; C – Oferecer aos leitores mais uma página para forrar a gaiola dos pássaros. Envie um SMS para o 1234 com a mensagem “OS ALENTEJANOS DOS MALUCOS DO RISO DEVIAM IR PRESOS”, seguida da resposta correta. O custo de cada SMS é de 50% do subsídio de Natal. A cada 100 sms oferecemos um prato de torresmos do rissol.

Vestígios arqueológicos encontrados em Ferreira do Alentejo já foram informados que terão de pagar IMI, Imposto Único de Circulação e Pagamento Especial por Conta A construção do IP8 possibilitou a descoberta de vestígios arqueológicos na zona de Ferreira do Alentejo. Aproveitando o frenesim fiscal, o Governo, que já taxa todas as coisas com pulso, decidiu taxar vestígios arqueológicos como aqueles encontrados na nossa região: achados do período pré-romano e um cartaz da Feira do Melão de Figueira dos Cavaleiros de 1324 que apresentava a atuação do DJ D. Dinis no último dia. Acrescente-se que, segundo fonte do Ministério das Finanças, cegonhas que tenham habitação permanente no Alentejo terão de pagar IMI sobre os ninhos colocados em cima de postes de eletricidade e que serão avaliados por fiscais das finanças que não tenham medo de alturas e que sejam entusiastas de birdwatching.

Pelo menos dois meliantes participaram nos motins em Londres porque queriam mais ligações para o aeroporto de Beja

31 Diário do Alentejo 16 setembro 2011

Passatempo

Estatuto editorial da página “Não confirmo, nem desminto”… 1. Os conteúdos da “Não confirmo, nem desminto” são puramente ficcionais, se bem que após a ingestão de substâncias ilegais possam deixar de o ser.

Os recentes tumultos ocorridos em Londres, aquilo a que as claques futebolísticas chamam de workshop, provocaram grandes divisões na comunidade internacional: uns acharam que eram puro vandalismo; outros acharam que na sua origem estavam motivos sociais. Mas o nosso enviado especial a Londres encontrou dois jovens cadastrados que participaram nos eventos e que o fizeram porque queriam mais ligações para o aeroporto de Beja, como nos confidenciaram com as suas caras pixelizadas e as vozes distorcidas: “Toda a gente fala de Évora e da Costa Alentejana, mas Beja tem muitas potencialidades, nomeadamente ao nível dos LCD de 82 polegadas, dos autorrádios e das montras cristalinas mortinhas por se encontrarem com um taco de basebol. Por outro lado, isto de vergastar o lombo de indefesos em Inglaterra já cansa, gostava de o fazer em Portugal. Falta-nos o reconhecimento internacional…”.

2. A “Não confirmo, nem desminto” é independente dos partidos políticos, confissões religiosas e instituições financeiras, apesar de o seu autor ser facilmente subornável com gaspacho. 3. A “Não confirmo, nem desminto” abrange a atualidade de todo o Alentejo e também de Elvas. 4. A “Não confirmo, nem desminto” pode assumir posições políticas e sociais desde que seja num ano bissexto, com pelo menos três dias de chuva ácida, e com o Sporting campeão.

PÃO

O PÃO A QUEM O TRAB ALHA

AMIGO O POVO ESTÁ CONTIGO !

SEMPRE, SEMPRE AO LADO MAIS VAL DO PÃO E UM PÃO POR DIA QUE LAG OSTA TODA A V IDA

Aumento do custo do pão obriga a fazer açorda com seitan O pão está a ameaçar tornar-se um bem cada vez mais escasso, atingindo o seu preço mais elevado em muito tempo. Neste momento, um pão de quilo (daqueles com 800 gr.) custa mais do que um barril de petróleo ou uma onça de ouro.

Há empresas de restauração que deixaram de servir a manteiga e o patê com pão como entrada e passaram a servir com bolachas de água e sal e cartões do bingo. Chefes de cozinha portugueses (agora há um em cada esquina) já

consideram a cozinha alentejana como a nova cozinha gourmet por excelência. São cada vez mais os casos de desespero de pessoas que não conseguem comprar um mísero pão: “Fui às compras e só tinha dinheiro para comprar

caviar, ostras e trufas. No outro dia fizemos uma açorda com tofu e na semana anterior com seitan. Um suplício…”, afirmou um alentejano anónimo enquanto acabava o seu horrível filet mignon em crosta de quatro pimentas.


Nº 1534 (II Série) | 16 setembro 2011

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RIbanho

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POR LUCA

Hoje, sexta-feira, podem aparecer algumas nuvens na região. A temperatura vai oscilar entre os 20 e os 29 graus centígrados. Amanhã, sábado, espera-se sol e no domingo a previsão aponta para céu limpo.

“Paisagem Fragmentada” em Évora até final do mês

Desenhos que “provocam” o espetador

A

rtista plástico de Vila Verde de Ficalho, Manuel Seita acaba de inaugurar em Évora, na igreja de São Vicente, a exposição “Paisagem Fragmentada”, inserida na programação do Escrita na Paisagem – Festival de Performance e Artes da Terra. A mostra pode ser visitada até ao final do mês e nela o autor revela o resultado de uma investigação recente em que explora as possibilidades do desenho enquanto “objeto de escultura”. Recortes de papel que se afastam do seu meio natural, a parede, e se deixam suspender no espaço interpelando o espetador. Inaugurou recentemente, em Évora, a exposição “Paisagem Fragmentada”, no âmbito do Escrita na Paisagem – Festival de Performance e Artes da Terra. Como surge o seu trabalho neste contexto?

A minha participação com esta exposição “Paisagem Fragmentada”, no Festival Escritas na Paisagem, deve-se ao convite e desafio que o sr. José Ferreira [diretor artístico] me colocou. Na sua opinião, o meu trabalho inseria-se naturalmente na temática e no âmbito mais alargado do Festival. Apresento um conjunto de desenhos cuja temática é a paisagem. A paisagem aqui como expressão de um imaginário, escrita a grafite sobre papel, mas também no recorte sobre papel. É desenho, é escultura, são ambas as coisas?

As obras apresentadas nesta exposição são o resultado de uma investigação mais ou menos recente. Porque o desenho sempre foi a matéria com que construir ideias, esboços, PUB

Manuel Seita 41 anos, natural de Vila Verde de Ficalho

Licenciado em Artes Plásticas (escultura), com várias incursões na área da cerâmica e olaria, é autor de várias peças de arte pública, como “Onde o tempo passa 1 e 2 “, um conjunto de oito esculturas em bronze patinado que decoram a área de serviço da A2 de Almodôvar. Ou ainda do mural cerâmico “Alegoria”, que pode ser visto na Biblioteca Municipal de Almodôvar. “Paraísos artificiais”, uma instalação no espaço Oficinas, em Aljustrel (2008), e “As afinidade eletivas”, no castelo de Moura (2010), são as duas exposições individuais mais recentes.

projetos... Contudo, nos trabalhos apresentados, o seu valor torna-se mais substancial, quase palpável, e ultrapassou os limites da sua condição de desenho para se tornar objeto de escultura. O corpo de trabalho é o desenho, mas a sua presença é todavia mais física, tanto no aspeto de conceção como do resultado observável. O grafite e os processos de frottage que o papel recebeu são as marcas de uma paisagem imaginária, fragmentada, com sulcos, montanhas, crateras observadas de cima por uma sonda visual que rastreia a abstração do relevo. O grafite satura o papel com uma leve pele de matéria que reflete a luz. Por vezes essa película é forte, outras vezes arrasta-se para uma leveza subtil num contraste de claro-escuro. E essa presença interpela o espetador?

Num outro momento os desenhos recortados apelam à interação do espetador; estes estão suspensos sob um fio de nylon. Prevalece aqui a ideia de escultura como elemento natural à situação com que são apresentados no espaço. Estes desenhos distam das paredes, como elementos que saltam do seu meio natural (a parede) para a suspensão no espaço. Como que invadem o lugar do espectador, tomam o seu lugar e provocam-no com a sua ação: o sopro. Ao soprar o espetador toma para si a experiência da sua pequena audácia... O toque, o sopro provocam o movimento nos recortes do papel. Estes trabalhos são concebidos usando como elementos o papel e o x-ato, os gestos que foram impressos, sobre pressão no papel são o resultado de uma certa limpidez no resultado. Entrevista de Carla Ferreira

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Lendias d’Encantar ocupam mítico café-concerto Os Infantes O mítico bar café-concerto Os Infantes, espaço de vanguarda e referência da juventude bejense nos anos 80, vai voltar a abrir portas em outubro próximo como sede da companhia de teatro Lendias d’Encantar. “O primeiro objetivo desta reabertura é que nós tenhamos um espaço de trabalho, para ensaios e para apresentarmos os nossos espetáculos”, explica o ator António Revez, acrescentando que, estando condicionada à disponibilidade das salas de espetáculo bejenses, como o Pax Julia e a Casa da Cultura, a companhia não podia “fazer a quantidade de espetáculos que desejava”. Além disso, um espaço próprio – neste caso, “arrendado por cinco anos” – traz também a possibilidade de fazer o “acolhimento de outras companhias”, a par de uma programação que passará pelas exposições de artes plásticas e também pelos workshops. Previsto está também o projeto de “voltar a pôr o bar a funcionar”, num espaço que já foi também discoteca badalada e restaurante de renome. Isso acontecerá já a partir da data de inauguração, 6 de outubro, dia em que arranca também o ciclo “Um ator, um músico”, reposição de um projeto de 2009 mas com matéria-prima completamente renovada. “São outros poetas e outros atores, desta vez só mulheres. Só os músicos são quase os mesmos”, esclarece. Até ao fim de outubro e sempre de quinta a sábado (6, 7 e 8; 13, 14 e 15; 20, 21 e 22; 27, 28 e 29) está prevista a estreia de um novo espetáculo do ciclo, o que dará um total de quatro criações. “A nossa ideia é regressar um pouco às origens do espaço. Embora Os Infantes não fossem criadores, eram importantes agentes de animação cultural e é essa componente que queremos recuperar”, explica o responsável, adiantando que a cidade ficará dotada com “mais um equipamento”, facto tanto mais importante por se tratar de uma zona, o centro histórico, que “perdeu o dinamismo que tinha”. Num período histórico em que as falências, os despedimentos e as quedas na bolsa são o pão nosso de cada dia também “quisemos contrariar esta apatia e esta depressão que sentimos ou que querem que sintamos”, conclui.


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