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Consulte a agenda cultural diariamente em www.diariodoalentejo.pt
JOSÉ SERRANO
Alexandre Monteiro procura tesouros perdidos pág. 12 no mar de Grândola
SEXTA-FEIRA, 14 OUTUBRO 2011 | Diretor: Paulo Barriga Ano LXXIX, N.º 1538 (II Série) | Preço: € 0,90
Pulido Valente considera recandidatar-se à Câmara de Beja. Grande entrevista em www.diariodoalentejo.pt
“As pessoas puseram demasiadas expetativas na mudança” JOSÉ SERRANO
Embora a meio do primeiro mandato, Pulido Valente diz que precisa de dois para “colocar Beja nos eixos”. Isto numa altura em que é fortemente criticado não apenas pela oposição, como também
pelos seus apoiantes. O autarca acusa o PCP de praticar a “política da terra queimada e do quanto pior, melhor”. E afirma mesmo que os comunistas criaram uma “célula” para bloquear a engrenagem
dentro da própria autarquia. Considera que instituições como o Museu e o Conservatório Regional podem estar em risco. E que o “Diário do Alentejo” tem que “sair da esfera das câmaras”. págs. 16/17
O dia em que o campo vem à cidade Almodôvar quer receber derrama da Somincor A autarquia aguarda para breve a decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Beja quanto à sua pretensão de receber parte da derrama sobre a extração de minério nas Minas de Neves Corvo, que desde sempre é integralmente canalizada para Castro Verde. pág. 6
No domingo celebra-se o Dia MundialdaAlimentação.E o“DA” foi ao mercado das hortaliças do largo de Santo Amaro, em Beja. Aprendeu como se fazem hortas em Castro Verde. E ficou a saber que, em Almodôvar, uma boa dieta está a deixar as pessoas mais saudáveis. Publicamos ainda uma crónica de João Madeira sobre a sazonalidade agrícola. págs. 4/5 e 9
Feira de Castro arranca hoje em pleno “verão”
Equipa de surdos pratica futsal em Beja
Costuma ser sinónimo de chuva, a chegada da mais conhecida feira tradicional do Baixo Alentejo. Mas este ano, a feira das castanhas, das romãs e da batata-doce acontece sob o signo do verão. O que leva a autarquia a esperar milhares de visitantes. pág. 11
O próximo campeonato distrital de futsal vai contar com uma equipa da Associação de Surdos de Beja. Uma situação inédita, que levou a própria AF Beja a pedir parecer superior sobre o assunto. Ganhou o direito à diferença, perdeu o preconceito. pág. 20
Vice-versa
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Editorial
“Iniciado um novo ano escolar, os conselhos diretivos veem-se confrontados com uma série de restrições por parte da administração central, agravadas pela falta de cumprimento do município.”
Comer
Miguel Ramalho, vereador da CDU em Beja
Paulo Barriga
“Assumimos que há algumas dívidas, que têm vindo a ser pagas de acordo com as disponibilidades financeiras do município e vamos honrar os nossos compromissos”
P
ela boca morre o peixe. Durante décadas, as últimas três, pelo menos, disseram-nos para não nos preocuparmos com a agricultura nem com as pescas. Que isso era coisa que não haveria de faltar. Comida. Nunca. E que tínhamos muito mais a ganhar se encostássemos as enxadas e as fateixas, que alguém trataria de colocar a comidinha nos supermercados. A preços mais em conta. Todo o ano. Abundantemente. Há um senhor em Portugal que mora num belo apartamento com marquise, cadeirão e abajur que achou a ideia brilhante. Comer do bom e do melhor, sem termos que nos inquietar com pragas, secas, mares bravios ou cardumes à míngua. Mais: e mesmo sem deitarmos a semente à terra, mesmo sem alarmos as cestas de pescado, ainda nos pagavam. Um negócio dos diabos, este. Cavaco Silva, que todos observámos a deglutir, de boca bem aberta, um assinalável naco de bolo-rei foi, a seu jeito, o autor deste insólito milagre da multiplicação dos pães. O inventor deste continente de coisas frescas e boas para comprar, de janeiro a janeiro, sem que qualquer tuga tenha sequer que imaginar que existe campo e mar. No domingo é Dia Mundial da Alimentação. É daqueles dias que as televisões gostam de celebrar apresentando crianças de ventres dilatados, pejadas de moscas, sem nada para comer. Umas e outras. É o dia da fome, que se costuma comemorar a 16 de outubro e não o da fartura de Cavaco. É o dia da cigarra e não o da formiga. E a questão é que Portugal, que andou estes últimos anos a cantar, depende quase em exclusivo dos formigueiros que estão no estrangeiro para matar a fome. A escassez e a miséria são cada vez menos uma exclusiva inevitabilidade do Biafra ou do Corno de África. Pelo que este ano, não será de admirar que o Dia Mundial da Alimentação possa ser ilustrado com imagens de cá. Com as humilhantes filas para a sopa dos pobres. Com a corrida desesperada aos bancos de alimentos. Com as esperas atormentadas pelos contentores carregados com os despojos dos supermercados. Com os campos ao abandono. Com as traineiras enferrujadas pelo desuso. Com o zumbido das varejeiras cada vez mais áspero e próximo. E com Cavaco Silva, de boca cheia, a proferir o seu discurso predileto: temos que produzir mais.
José Velez, vereador do PS
Fotonotícia Banco de Portugal Bem no coração de Beja, o edifício do Banco de Portugal é o simbolo maior da depressão e do abandono a que a cidade foi sujeita pelos sucessivos governos, ao longo dos últimos 20 anos. Em tempos símbolo do poder financeiro, hoje, este imponente prédio de liós está transformado num gigantesco pombal, com prejuízo evidente para a saúde pública. Mas um luxo para a passarada que, indiferente à crise financeira e bancária que assola os mercados, se instalou a custo zero e sem pagar spread na cada vez menos nobre Portas de Mértola. PB Foto de José Ferrolho
Voz do povo Alterou os seus hábitos alimentares devido à crise?
Inquérito de Ângela Costa
Fernando Paulino 63, reformado da função pública
João Calado 32, empregado de balcão
Maria Bárbara 86, doméstica
Carlos Teotónio 36, empregado de mesa
Por enquanto ainda não e espero não ter que lá chegar. Aperto por outros lados mas em relação à comida não. O principal de tudo é a comida, quando se corta aí estamos lixados. Há pessoas que o fazem, o custo de vida está alto, há muito desemprego e as reformas não dão. Ainda não cheguei ao ponto das marcas brancas, mas não quer dizer que não chegue.
Sim, pois claro que mudei. As coisas estão mais caras e nós temos menos dinheiro. Agora não se pode comprar tanto pela qualidade mas mais pelo preço. Eu agora compro mais coisas de marca branca mas continuo a comprar algumas coisas de marca, com mais qualidade, mas em quantidades mais pequenas. Temos que poupar, isto não está nada fácil.
Não, continuo a comprar tudo como comprava. Tudo o que me faz falta, hortaliças, legumes, fruta, tudo tal e qual como comprava. Não tenho escolhido nada mais barato. Continuo a fazer a minha vida tal e qual como antes, ainda não me chegou a crise.
Sim, mudei algumas coisas, claro. Agora tenho mais atenção. Não escolho o mais barato, normalmente escolho a marca dos supermercados. Compro muito os produtos escolhidos por eles porque em termos de preço/qualidade são bons. Também compro menos quantidade, é uma forma de poupar mais um bocadinho.
Semana passada
Rede social
QUINTA-FEIRA, DIA 7 CASTRO VERDE GNR DETÉM HOMEM SUSPEITO DE TRÁFICO DE DROGA A GNR deteve um homem, de 45 anos, suspeito do crime de tráfico de droga e apreendeu 1,3 quilogramas de marijuana na localidade de Entradas, concelho de Castro Verde. Além da droga, a GNR apreendeu também várias dezenas de sementes de canabis, duas balanças e duas armas de recreio sem documentos, precisou o oficial de relações públicas do Comando Territorial de Beja da GNR, tenente-coronel José Candeias.
CUBA GNR DETÉM JOVEM DE 18 ANOS POR AGREDIR MILITAR COM SOCO A GNR deteve um jovem de 18 anos, em Faro do Alentejo, concelho de Cuba, por ter agredido um militar da guarda com um soco na cara e na boca. A agressão aconteceu quando o militar da GNR estava a identificar o jovem, que já tinha agredido um outro homem em Faro do Alentejo.
SEXTA-FEIRA, DIA 7 BEJA ANTÓNIO ZAMBUJO INICIA PRIMEIRA DIGRESSÃO PELOS ESTADOS UNIDOS O músico bejense António Zambujo, distinguido em 2006 com o Prémio Amália para o Melhor Fadista, deu início à sua primeira digressão pelos Estados Unidos. O álbum “Guia”, editado em abril do ano passado, será a base do alinhamento da série de concertos que termina no dia 18 em Nova Iorque, no Elebash Hall. “Guia” foi considerado um dos 10 melhores álbuns de 2010 na área das músicas do mundo, pela revista britânica “Songlines”. Foi, aliás, a segunda vez que um disco do músico foi colocado entre os 10 melhores por aquela publicação. Nesta digressão António Zambujo é acompanhado à guitarra portuguesa por Luís Guerreiro, por Ricardo Cruz no baixo e Jon Luz nos cavaquinhos, tocando ele próprio viola. À Lusa, Zambujo disse que esta digressão “é uma odisseia” que encara com “entusiasmo”.
SÁBADO, 8 BEJA 3.º ENCONTRO DE PROFESSORES DE FÍSICA E QUÍMICA Cerca de uma centena de professores de Física e Química de todo o País reuniram-se, durante dois dias, no Instituto Politécnico de Beja. Este é o terceiro encontro e realizou-se na sequência das anteriores edições que tiveram lugar na Universidade do Algarve e que se debruçaram sobre os currículos do 3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário.
DOMINGO, DIA 9
4 perguntas a Vítor Proença
Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém
A
Brindou-se com branco na inauguração do novo lagar
As comemorações do centenário do Manuel da Fonseca estão a decorrer em proporção ao valor do escritor?
Mas mesmo com a prata da casa se fez a festa. E pelo que se vê a coisa até correu com assinalável boa disposição.
Câmara Municipal de Santiago do Cacém em conjunto com o Museu do Neorrealismo de Vila Franca de Xira têm liderado as comemorações do centenário do nascimento de Manuel da Fonseca. A elas associaram-se várias autarquias da região. Vitor Proença, o presidente da Câmara de Santiago do Cacém, terra natal do escritor, considera que as entidades oficiais “podiam ter feito mais” e destaca a ausência, até ao momento, do secretário de Estado da Cultura de qualquer das iniciativas já anunciadas.
É em Ferreira, pertence à sociedade agrícola Cartoil, e é um dos maiores lagares do mundo. Sousa Cintra está na administração.
Faltaram as figuras graúdas à abertrura da Vinipax
Pelo valor da obra, pelo valor do homem, pelo exemplo que constituiu, Portugal, os portugueses e, em particular, as instituições públicas tinham o dever de fazer mais. Depreendo que considera que os organismos estatais têm estado muito alheados das comemorações?
Talvez a turbulência económico-financeira tenha desviado atenções, porque essa é uma justificação para tudo o que não se faz. Mas creio que estamos a tempo de, nesta ponta final de 2011, fazermos alguma coisa mais pela obra de Manuel da Fonseca, na altura em que se estão a comemorar os 100 anos do seu nascimento.
Ditado antigo: nem só de vinhos vive o homem Numa feira de vinhos pode aparecer de tudo. Especialistas. Curiosos. E especialmente os “enche aí o copo”. Não é o caso.
BEJA ZONA AZUL FEZ 36 ANOS A Associação Cultural e Recreativa Zona Azul de Beja, comemorou no domingo 36 anos. No sábado à noite, na sede do clube, assinalou-se a efeméride.
SEGUNDA-FEIRA, DIA 10 OURIQUE MÊS DO IDOSO ATÉ 11 DE NOVEMBRO O concelho de Ourique recebe pelo segundo ano consecutivo o Mês do Idoso, que teve início na segunda-feira e se prolonga até 11 de novembro, Dia de São Martinho. A iniciativa da Câmara Municipal de Ourique pretende juntar a população idosa do concelho em torno de atividades de diversos âmbitos, incluindo iniciativas desportivas e uma colónia de férias para idosos institucionalizados.
BEJA PISCINA COBERTA REABERTA Reabriu a piscina coberta de Beja depois de ter sido alvo de obras de beneficiação nos últimos meses. A autarquia procedeu à instalação de painéis solares para aquecimento de águas, aplicou um novo revestimento no tanque e requalificou os balneários. O vereador Miguel Góis disse à comunicação social que as obras custaram cerca de 50 mil euros.
No seu entender, a secretaria de Estado da Cultura tinha alguma palavra a dizer sobre estas comemorações?
Sim, mesmo que diretamente não organizasse qualquer iniciativa. No meu entender tem o dever de estimular junto dos institutos públicos por si tutelados, e de outras instituições, muito mais do que está a fazer, o conhecimento da obra do escritor.
A moleza da Vila Moleza e o Ruca que afinal é um atleta Principal inovação nos eventos marginais à Vinipax, o BejaKids obrigou os papás e as mamãs a sairem de casa durante o fim de semana.
O secretário de Estado da Cultura já mostrou alguma disponibilidade para estar presente nalguma das iniciativas que estão a ser preparadas para comemorar os 100 anos do nascimento de Manuel da Fonseca?
Até ao momento não, mas creio que ainda está a tempo. Ainda há várias iniciativas que estão marcadas e quero acreditar que poderá estar ainda presente nalgum momento destas comemorações. Carlos Júlio
A prova acabada de como os anjos não têm costas Já agora: sabem quem é o senhor de gravata azul que está a entregar o Prémio Gazeta de Rádio ao nosso ilustre colaborador Carlos Júlio?
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Diário do Alentejo 14 outubro 2011
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Rastreios em Aljustrel no Dia Mundial da Alimentação
A Câmara de Aljustrel vai comemorar a 17 o Dia Mundial da Alimentação, que se assinala um dia antes, com vários rastreios, como os de medição de tensão arterial, peso, altura e perímetro abdominal. A iniciativa, que vai decorrer durante todo o dia na praça da Resistência, visa “transmitir ou relembrar” à população de Aljustrel “os bons hábitos para uma
Na capa
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alimentação saudável” e “verificar alguns dos seus parâmetros de saúde, para os quais a alimentação muito contribui”. Além dos rastreios, serão explicadas à população as informações que a Roda dos Alimentos transmite e entregues folhetos informativos com todos os valores registados nos rastreios e algumas recomendações para uma alimentação saudável.
Aqui somos todos amigos. Todos nos conhecemos. Por isso, compro uma coisa a um amigo e outra a outro”. Amália Gonçalves
Dia Mundial da Alimentação comemora-se no domingo
O mercado que resiste junto ao castelo O mercado 25 de Abril, popularmente conhecido como mercado de Santo Amaro, todos os sábados se instala perto do castelodeBeja.Sãoashortaliçaseafrutaque mais cativam a atenção de quem passa, mas há muito mais. É o comércio tradicional e de proximidade junto às muralhas. No domingo, comemora-se o Dia Mundial da Alimentação, com o objetivo de consciencializar a opinião pública para a importância da nutrição e alimentação e o “Diário do Alentejo” foi ao mercado que trazasiguariasdocampoàcidade. Texto Bruna Soares Fotos José Serrano
A
o sábado, em Beja, junto à muralha do castelo, estendendo-se até à praça de Santo Amaro, há vendedores e compradores. Há cheiros pelo ar. Há legumes e frutas que, segundo os pregões, são mais frescos que a própria manhã. Mas há também enchidos, pão, mel e queijos. Em bancas improvisadas, que o que interessa é o produto, hortelões e comerciantes cativam a atenção de quem passa, mas cativam, sobretudo, a atenção dos clientes, que se habituaram a procurar o mercado 25 de Abril, vulgarmente conhecido por mercado de Santo Amaro, dada a sua localização. Há quem comece a comprar às 6 e 30 horas, ou antes disso. O dia ainda não clareou e já existem reformados, apetrechados de carrinhos de rodas, à procura dos frescos. Perguntam a quanto está a nabiça. Se o melão é bom e muitas vezes regateiam. Outros, a maioria, já conhecem os vendedores e os seus produtos. Não questionam. Abastecem-se do que precisam. Enchem os carrinhos e só voltam às compras no próximo sábado. Os mais jovens, segundo a maioria das pessoas que se abasteciam no mercado no sábado passado, só começam a chegar por volta das 10 horas. “Nós gostamos de vir logo cedinho, quando ainda há muito por escolher”, assegura Cândida Banza, compradora. Mas antes das vendas, ainda antes de a cidade acordar, já os vendedores ambulantes procuram
o seu lugar, que normalmente são fixos. As carrinhas estacionam lado a lado. Quase todos se conhecem, mas volta e meia chegam novos colegas de comércio e há também os que não voltam. “O grande dia deste mercado é ao sábado. É verdade que já foi melhor. Antes, por exemplo, tinha-se de chegar à meia-noite para guardar lugar para a banca, agora chega-se por volta das seis da manhã”, conta um dos vendedores de queijos e enchidos. Amália Gonçalves habituou-se a fazer aqui as suas compras e garante: “Aqui somos todos amigos. Todos nos conhecemos. Por isso, compro uma coisa a um amigo e outra a outro”. Neste sábado veio à procura de ovos caseiros e trouxe as caixas de papelão consigo. Ao lado, num carrinho que passa despercebido entre as bancas de verduras, Mariana Augusta apresenta-se com batas e aventais ao ombro para venda. “Hoje ainda não me estreei. As pessoas gostam, mas não há dinheiro”, conta a vendedora. E acrescenta: “As pessoas aqui procuram mais são coisas para comer. As hortaliças, as frutas, até porque é o que há mais”. Na verdade, as hortícolas e frutícolas são o prato forte deste mercado, que se encosta às muralhas do castelo. “Aqui os produtos têm mais qualidade, a maioria são das hortas dos próprios vendedores. Vem tudo fresquinho”, diz Mariana Augusta. Aos clientes habituais, que se aglomeram pela rua, juntam-se os turistas que procuram o castelo, o centro histórico e o museu da cidade. De máquina em punho fotografam os vendedores e encantam-se com o rebuliço que os rodeia. Ouvem-se as galinhas na gaiola, enquanto os vendedores de pão apregoam o seu produto. Este é um mercado de rua e muitos dos vendedores são produtores. É o caso de José Carlos. “Há muitos produtos que são criados aqui na zona e as pessoas procuram-nos. Não é fácil competir com as grandes superfícies, mas o mercado vai-se mantendo. As pessoas já têm o hábito de vir aqui comprar e procuram a qualidade”, garante. A ajudá-lo nesta tarefa está o filho, provavelmente o mais jovem vendedor do mercado. “Esta experiência está a ser boa. Venho ajudar o meu pai, até para que as coisas não acabem. Estou a tentar terminar o meu curso de engenharia civil, se não houver mais nada tenho de me agarrar a isto”. No mercado 25 de Abril, ou mercado de Santo Amaro, todos os sábados, alinham-se os produtos frescos e os produtos regionais, à espera de quem os compre, para que o comércio tradicional e de proximidade perdurem e para que a alimentação, essa, seja rica e diversificada. Reportagem vídeo em www.diariodoalentejo.pt
Diário do Alentejo 14 outubro 2011
CÂMARA MUNICIPAL DE CASTRO VERDE
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Tudo no seu tempo lembra...
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Câmara fornece 120 lotes para cultivo
As hortas comunitárias de Castro Verde No próximo domingo, 16 de outubro, assinala-se o Dia Mundial da Alimentação, data criada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) em 1981. No ano em que o tema é o preço dos alimentos, em Castro Verde o caminho é o das hortas comunitárias. Texto Marco Monteiro Cândido
A
5 de Outubro último, no dia em que se passaram 101 anos desde a Implantação da República, a Câmara Municipal de Castro Verde (CMCV) deu início a um projeto onde a plantação é o mais importante: as “Hortas Comunitárias”. No total são cerca de 120 lotes, que foram atribuídos mediante candidaturas, pelo prazo de um ano, com 120 metros quadrados cada um. O grande objetivo do projeto é o de fomentar a prática hortícola, promovendo o consumo de produtos de qualidade, através do conceito de “faça você mesmo”, algo que, para o vereador da CMCV com o pelouro do Ambiente, António Colaço, tem-se vindo a perder ao longo do tempo. “O interessante é ser um projeto comunitário em que, ao fim de semana, pessoas que não se conheciam, convivem, perguntam o que é que se faz, como é que se faz. Temos uma quantidade de gente que veio de fora, que nunca tinha feito horta e que neste momento já está a fazer. Depois há o pessoal que tem as hortas biológicas que tem uma forma de fazer e de entender, sem usar químicas, que vai ensinar os outros. Há uma partilha e uma passagem de experiências, que ao longo do tempo se tem vindo a perder”. Para além do sentido de comu ni-
“O interessante é ser um projeto comunitário em que, ao fim de semana, pessoas que não se conheciam, convivem, perguntam o que é que se faz, como é que se faz. Temos uma quantidade de gente que veio de fora, que nunca tinha feito horta e que neste momento já está a fazer. dade, que se pretende resgatar, e da transmissão de conhecimentos, o aspeto económico também é um argumento a favor do projeto das “Hortas Comunitárias. “Isto é uma ajuda aos orçamentos familiares. É bom que as pessoas saibam como é que se faz, como se trabalha a terra. Numa emergência, numa altura de crise como agora, as pessoas precisam. Apesar de terem a ideia de que é mais fácil comprar batatas do que plantá-las”. As “Hortas Comunitárias” estão integradas no “Projeto Orgânica Verde, Castro Verde + Sustentável”, lançado em 2009 e onde se inclui a Unidade Municipal de Compostagem. Segundo António Colaço, um dos objetivos das hortas comunitárias é, também, o de “consumir o composto orgânico que
é feito e produzido na central”. No entanto, o vereador da CMCV refere que o projeto que teve início agora “é uma ideia com alguns anos, uma ideia que amadureceu, mas que ainda não se tinha conseguido pôr em prática”. A compra de uma propriedade com 54 hectares, junto à vila, por parte da CMCV, “para fazer uma zona de atividades económicas”, permitiu o arranque do projeto, que ocupa “um hectare e pouco”. Se, no início, o previsto era construir 40, 50 lotes, depressa a autarquia de Castro Verde chegou à conclusão de que o terreno disponível dava para mais, chegandose aos atuais 120 lotes de 120 metros quadrados cada. “No início, apareceram logo 80 inscrições. Entretanto, as pessoas começaram a influenciar-se umas às outras, começaram a vir mais e mais. Neste momento já temos duas pessoas à espera”. A CMCV tem mais dez lotes que vão abrir brevemente, numa segunda fase do projeto, aumentando para um total de 130. Segundo o regulamento do projeto, um dos deveres dos utilizadores é o de dar início às práticas agrícolas até um mês após a entrega do lote e respetiva assinatura do acordo de utilização. António Colaço afirma, satisfeito, que não foi preciso esperar tanto tempo para ver as pessoas a lançar as sementes à terra. “As pessoas, apesar do prazo para começar a cultivar, neste momento, já começaram todas. Anda toda a gente empolgada. Até dá gozo ver a satisfação das pessoas, porque toda a gente está a abraçar o projeto com bastante entusiasmo”.
questão da sazonalidade na alimentação aparece, no espaço mediático, quase sempre como coisa má, a evitar, pouco consentânea com a modernidade e, principalmente, com a “moderna distribuição”, que impõe aos seus fornecedores, e portanto aos produtores de alimentos, a anulação da sazonalidade, vinculando-os a fornecer o mesmo produto nas 52 semanas do ano. Ora, esta imposição será fácil de cumprir e até de entender em produtos como uma salsicha ou um pão. Já para outros, nomeadamente os que constituem grande parte da tão reclamada “produção nacional”, o caso não será tão pacífico. Analisemos, como exemplo, a produção de borrego que, nas nossas condições de solo e clima, tem um padrão produtivo francamente sazonal. Esta sazonalidade não é um acaso, nem tão-pouco um capricho dos produtores. É sim uma notável adaptação do ciclo de uma espécie às condições naturais em que vive. É, por isso, natural e normal. E porquê? Porque os animais tendem a fazer coincidir os seus ciclos reprodutivos com as épocas de maior disponibilidade alimentar que, no nosso caso, coincidem com o outono/inverno e com a primavera. Nada mais simples. Nada mais natural. E assim se explica porque temos nós mais borregos entre o outono e a primavera e menos no verão. E como lida a moderna distribuição com esta característica identitária? Mal! Porque, de acordo com a sua – deles – doutrina, a interpretação das necessidades dos consumidores lhes diz que estes querem ter tudo, durante todo o ano. Como se a moderna distribuição se limitasse a observar as necessidades dos consumidores: ao invés, especializou-se em condicioná-los, em criar-lhes novas necessidades e em alargar as que já existam. É dos livros. Por outro lado, à moderna distribuição convém a dessazonalização, móbil perfeito para legitimar importações massivas de produtos em contraciclo. Não é por acaso que, nas Estatísticas do Comércio Internacional de 2009, a Modelo Continente, a Lidl e a Pingo Doce apareçam como os 5.º, 6.º e 7.º maiores importadores nacionais, respetivamente. Mas então, perguntarão, qual é o problema de consumir fora do tempo? A resposta também é simples: tudo o que contraria a natureza das coisas custa mais recursos e mais dinheiro. Trocando por miúdos: nós também conseguimos ter borregos no verão. Custam é muito mais caros à produção e a moderna distribuição, embora exija o produto, não tem querido partilhar esse custo adicional. Até porque há tantos borregos para importar, tão disponíveis e tão baratinhos... Mas só são tão baratinhos porque quem os compra não paga o rasto de insustentabilidade que deixam, ao virem do outro lado do mundo. Posto tudo isto, talvez não fosse mau nós, nestes tempos modernos, usarmos um pouco da sabedoria dos nossos antigos e começarmos a comer o que há em cada estação e a orgulharmo-nos disso, como marca cultural da civilização mediterrânica, que é a nossa. Porque, como dizia o meu avô (e dizia mesmo): tudo no seu tempo lembra... E, já agora, talvez fosse tempo de exigirmos – enquanto consumidores responsáveis – uma política de rotulagem séria e transparente, que nos permita saber se estamos, ou não, a contribuir para tornar o mundo num forno. O mundo e a nossa alimentação ficariam certamente melhores. E talvez tivéssemos umas surpresas. E talvez, assim, a produção nacional fosse sustentadamente estimulada. João Madeira
Diário do Alentejo 14 outubro 2011
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Alentejo e Tejo foram os melhores da Vinipax
O tinto Herdade do Peso Ícone 2007, um regional alentejano, e o branco Marquesa de Alorna Reserva 2009, DOC do Tejo, foram eleitos os melhores vinhos da feira Vinipax deste ano. Nas categorias tinto e branco, os dois vinhos foram considerados, por um júri internacional de jornalistas e especialistas, os melhores entre os presentes na Vinipax e receberam o prémio “Fijev – Vinipax 2011”. O certame reuniu cerca de
300 vinhos de produtores de referência das regiões do Alentejo, Algarve, Península de Setúbal e Tejo e o prémio foi atribuído pela Vinipax em parceria com a Federação Internacional dos Jornalistas e Escritores de Vinho (Fijev). O tinto Herdade do Peso Ícone 2007 é produzido em Vidigueira pela Sogrape e o branco Marquesa de Alorna Reserva 2009 é produzido em Almeirim pela Quinta da Alorna.
Atual
Carlos Silva
Aljustrel quer criar Parque Mineiro
500 pessoas dependem da mina Aljustrel acolheu o VI Encontro das Comunidades Mineiras e durante a iniciativa, entre outros assuntos, foi dada uma perspetiva da situação da mina de Aljustrel, que, neste momento, já emprega direta e indiretamente cerca de 500 pessoas. Aljustrel quer aproveitar as múltiplas vertentes da vida mineira e ambiciona criar um Parque Mineiro.
Verificámos que era necessário ter um lagar de grandes dimensões devido à quantidade de olivais existente na zona de Ferreira do Alentejo.
A
Aljustrel Vila mineira quer preservar e tirar partido do património
Neste sentido, entregou, durante o Encontro das Comunidades Mineiras, à Câmara Municipal de Aljustrel, um achado arqueológico. Trata-se de uma moeda que foi encontrada no decorrer dos trabalhos. Para Nelson Brito, presidente da autarquia, “esta é a prova de que existe uma preocupação em preservar o património”, até porque, de acordo com o autarca, “este é o momento de olhar para atividade mineira, tendo em conta todos os pontos de vista”. O presidente da Câmara de Aljustrel considera que “é preciso ter em conta a extração, mas também o património, o ambiente e o turismo”, porque só assim se pode fomentar “o desenvolvimento económico do concelho”, lembrando que “Aljustrel não pode mais uma vez ficar refém da extração e da cotação dos metais”. “A vida mineira tem inúmeras potencialidades e é preciso olhar para todas as suas componentes”, afirma. “É preciso enxergar
mais longe e ver esta mina como um projeto de fins múltiplos. Temos de ter o arrojo de criar novas alternativas”, defende o autarca, concluindo: “Aljustrel tem uma cultura muito própria. Tem uma identidade que se distingue e a vida mineira está enraizada. É preciso não esquecer o passado e arranjar uma boa estratégia para o futuro”. Aljustrel ambiciona, assim, também criar um Parque Mineiro, que tenha “uma oferta relacionada com o património mineiro e que seja estruturada, onde se possa encaminhar as pessoas e, ao mesmo tempo, enquadrar a zona mineira”. O projeto conta “com uma zona de acolhimento (conjunto de estruturas que já existem), com um centro de interpretação (atividades com crianças), com um jardim geológico e com uma descida à mina”. O objetivo é ainda dar aos visitantes diversas propostas de atividades, onde se incluem percursos por zonas consideradas de interesse.
Câmara diz que lhe é devida parte da derrama de Neves Corvo
Almodôvar nada recebe da mina
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Câmara Municipal de Almodôvar aguarda decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Beja face à reivindicação do “que é lhe é devido, uma parte do imposto local sobre o rendimento do que é extraído das minas de Neves Corvo, a derrama”, afirma o presidente da autarquia, António Sebastião. Após vários pareceres jurídicos, o município decidiu avançar para um processo judicial contra a Administração Fiscal por não estar a aplicar a lei da fiscalidade, nomeadamente a que
Investimento de 14 milhões num dos maiores lagares do mundo Inicialmente centrada na comercialização de cereais, a empresa Cartoil assumiu em 2010 o começo de uma nova etapa, avançando para a transformação e produção de azeites. Que razões estiveram por detrás desta decisão?
Texto Bruna Soares Foto José Ferrolho
mina de Aljustrel já está a produzir em modo contínuo e na Almina, empresa proprietária, já estão a trabalhar 233 pessoas. A este número juntam-se mais 143 trabalhadores que laboram numa empresa do grupo e mais 108 funcionários que pertencem a empresas prestadoras de serviços e que colaboram com a Almina. Na verdade, estão envolvidas cerca de 500 pessoas no projeto. O anúncio foi feito no VI Encontro das Comunidades Mineiras, que se realizou na semana passada em Aljustrel e que contou com a presença de diversos especialistas e interessados na matéria. Segundo Arménio Pacheco, representante da Almina no evento, “já se está a explorar o jazigo de Feitais”, revelando que “a rampa de acesso já se encontra a 380 metros de profundidade”. A intenção da empresa, entre outras, é “estabilizar a produção, otimizar o processo, aumentar o reconhecimento geológico, desenvolver as sondagens na mina do Moinho, para posterior arranque, e aumentar as sondagens no jazigo de Feitais”. Arménio Pacheco revelou ainda que a empresa “tem preocupações ambientais” e que também não quer “descurar o património”.
Administrador da Cartoil – Sociedade Agrícola e Oleaginosas, situada em Ferreira do Alentejo
regulamenta a distribuição da derrama. “Essa ação está a decorrer. Sei que foi nomeada uma comissão de peritos para apresentar uma proposta ao tribunal, que já entregou um relatório com as suas conclusões e o que nós esperamos é que o tribunal profira, finalmente, uma decisão que possa repor alguma da justiça relativamente ao concelho de Almodôvar e a esta derrama”. Para António Sebastião, o seu concelho tem sido prejudicado ao longo dos anos, empobrecendo: “Quanto mais extração for retirada deste concelho, riqueza que está a ser extraída e que
não tem retorno, mais empobrecido fica o concelho. Para além dos postos de trabalho que a Somincor mantém, há outros direitos que o concelho tem, que estão a ser sonegados, diria mesmo, roubados do concelho de Almodôvar. E deveria haver, do concelho de Castro Verde e das suas autoridades, porque sabem que ao longo destes anos houve uma parte da riqueza que foi extraída no concelho de Almodôvar, um espírito de solidariedade e de compreensão para o desenvolvimento de uma região, mais do que de um concelho”.
Quais as características do lagar agora inaugurado nas antigas instalações da extinta Cooperativa Agrícola de Ferreira do Alentejo, e considerado o segundo maior do mundo, e qual a sua capacidade de produção?
Começámos, em 2010, por transformar cerca de 750 toneladas por dia. Hoje temos um poder de transformação de duas mil toneladas por dia. Fizemos este investimento [de perto de 14 milhões de euros] não só para aumentar a capacidade de extração mas também para melhorar o produto porque diminuir o tempo de espera entre a apanha e a produção do azeite melhora o produto. Temos um poder de receção de azeitonas que anda na ordem das 160 toneladas por cada 10 minutos. Temos oito linhas de transformação a 250 toneladas cada, por dia. Atualmente ainda não temos azeitona nossa, transformamos azeitona que compramos, mas estamos a negociar 1 700 hectares, junto a Ferreira do Alentejo, que irão representar 10 por cento da nossa capacidade de transformação. O que representam as exportações no vosso volume de negócio e quais são os vossos principais mercados de destino?
Atualmente exportamos 95 por cento do que produzimos para Espanha e Itália, porque são os maiores compradores a granel a nível da Europa. Vamos também produzir para o Brasil e para Angola. Vamos começar também a produzir para o mercado nacional com uma linha branca. Mas as exportações vão ter sempre maior peso. Entra-se mais facilmente no mercado internacional do que no nacional. Que outros projetos têm para a Cartoil?
A nível nacional mais nenhum. Temos outros projetos ligados aos cereais, às oleaginosas, mas na Roménia. Como a colza, o milho ou o girassol. Até ao final do ano ficamos com 21 mil hectares nossos e arrendados 40. Estamos agora a fazer uma fábrica de extração de óleo, outra de biodiesel e uma outra de ração animal. Estamos lá há oito meses. Os terrenos da Roménia são muito melhores do que os do Alentejo, sem comparação, toda a bacia do Danúbio.
A Câmara de Mértola foi uma das 29 autarquias distinguidas pelo Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis. A cada município vencedor será entregue a bandeira verde da iniciativa “Autarquia + Familiarmente Responsável 2011”, numa cerimónia a ter lugar no próximo dia 19, no auditório da Associação Nacional de Municípios, em Coimbra. Estes prémios pretendem,
Câmara de Moura realiza reuniões para preparar opções e orçamento para 2012 A Câmara de Moura realiza até ao dia 27 reuniões com as populações, juntas de freguesia, associações e comissões de festas do concelho para preparar as grandes opções do plano e orçamento para 2012. O processo decorre “num momento difícil em termos económicos e sociais, devido à crise instalada no país e aos sucessivos cortes nas transferências do Estado para
de acordo com o observatório,“ reconhecer as boas práticas em matéria de política familiar e distinguir de uma forma simbólica aqueles que investem na construção de uma política integrada de apoio à família”. “O reforço dos apoios às famílias numerosas é fundamental para a construção de um país mais próspero e sustentável em termos sociais mas também económicos”, conclui.
07 Diário do Alentejo 14 outubro 2011
Mértola autarquia familiarmente responsável
as autarquias, o que, no caso da Câmara de Moura, se traduz em mais de um milhão e meio de euros em três anos”, refere o município. Neste cenário, a Câmara de Moura vai ouvir os agentes sociais para “recolher contributos e estabelecer prioridades” e promove reuniões com todos os seus funcionários e respetiva comissão sindical e associação de trabalhadores para debater a atual situação do município e as perspetivas de futuro.
Novos inscritos procuram proteção jurídica
Crise empurra trabalhadores para os sindicatos Diz o povo que só nos lembramos de Santa Bárbara quando ouvimos os trovões. No mundo do trabalho, pelos vistos, acontece o mesmo – em tempo de crise os trabalhadores redescobrem os sindicatos.
“
Q
uando se gera um clima de receio e as pessoas sentem a corda na garganta” sentem a necessidade de procurar apoio junto dos sindicatos, disse ao “Diário do Alentejo”
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Casimiro Santos, coordenador da União dos Sindicatos do Distrito de Beja – Intersidical. Apesar de haver “uma franja de gente desmotivada, tem havido muita juventude a inscrever-se nos sindicatos”, diz o sindicalista, que duvida que “as medidas redutoras que atrasam o desenvolvimento” possam resolver a crise que está instalada. Paradoxalmente, no setor mineiro, a crise está a passar ao lado, já que os metais, nomeadamente o cobre, estão em alta nos mercados internacionais.
Jacinto Anacleto, dirigente sindical, não vê grandes diferenças na participação dos trabalhadores das minas nas atividades sindicais. Até por uma questão de tradição, é normal que quem comece a trabalhar nesta atividade se sindicalize. No entanto, neste setor, Casimiro Santos gostava de ver em Aljustrel um pólo industrial em que fosse possível uma primeira transformação dos metais extraídos o que permitiria a criação de mais um milhar de postos de trabalho.
Henrique Vilalonga, do Sindicato dos Trabalhadores da Administração local, reconhece que depois de um decréscimo na taxa de sindicalização, neste momento, se está a assistir a uma recuperação. A isso, não será alheio o facto do STAL ter no terreno uma campanha de recrutamento de novos sócios. Já nas escolas “não existem alterações significativas”, diz-nos Maria da Fé, do Sindicato dos Professores da Zona Sul. No entanto, assim que assentar a poeira do início do ano letivo
é expectável que haja um aumento de sindicalizações. Também no setor da enfermagem se estão a registar “mais sindicalizações, principalmente entre os mais jovens”. Edgar Santos, do Sindicato dos Enfermeiros, disse ao “DA” que nos contactos que tem mantido com os vários serviços se “começa a sentir alguma intimidação” o que leva os trabalhadores a recorrer à proteção do sindicato, nomeadamente dos seus serviços jurídicos. Aníbal Fernandes
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De jardim do Bacalhau a jardim Covas Lima
Várias pessoas do concelho de Beja propuseram que o jardim do Bacalhau se passasse a chamar jardim João Covas Lima. A proposta foi aceite e aprovada, por unanimidade, na última reunião do executivo da Câmara Municipal de Beja.
Voos prosseguem no aeroporto em novembro
Beja – Estugarda
O
operador privado norte-americano Netjets realizou esta segunda-feira o primeiro voo para o aeroporto de Beja, proveniente de Londres. A ANA prevê que outros voos deste género possam ser realizados nos próximos tempos. Entretanto, o Grupo Vila Vita vai realizar oito voos entre o aeroporto alemão de Estugarda e o de Beja, que vão decorrer durante este mês e novembro, para transportar clientes do grupo para a sua unidade hoteleira no Alentejo. Os voos diretos entre os aeroportos de Estugarda e de Beja vão ser fretados exclusivamente pelo Grupo Vila Vita e operados pelas companhias aéreas Air Berlin e Adria Airways, explica a ANA – Aeroportos de Portugal, em comunicado enviado à imprensa. Os voos vão realizar-se em aviões Boeing 737-700, Airbus 319 e Airbus 320 e terão uma ocupação média por voo de cerca de 150 passageiros.
Segundo a ANA, os oito voos são os “primeiros frutos” da task force criada na sequência do memorando de entendimento assinado entre a empresa e o Grupo Vila Vita. O memorando visa oferecer aos clientes alemães do Vila Vita ligações aéreas entre a Alemanha e o concelho de Beja, onde o grupo tem uma unidade hoteleira, a Herdade dos Grous. O Grupo Vila Vita disponibiliza ao longo do ano aos seus clientes um conjunto de programas turísticos na Herdade dos Grous e, “para uma maior comodidade de acesso”, considerou “de extrema importância” o uso do aeroporto de Beja como “porta de entrada em Portugal”, explica a ANA. “A equipa do aeroporto de Beja irá dar continuidade ao trabalho conjunto com o Grupo Vila Vita visando o desenvolvimento de mais ligações aéreas diretas” entre a Alemanha e o aeroporto alentejano, refere a ANA.
Escrituras falsas em Mina de S. Domingos
Julgamento a 26
O
Tribunal de Mértola marcou para dia 26 deste mês a leitura do acórdão do julgamento de uma advogada acusada de ter falsificado quatro certidões e um alvará de licença, que deviam ter sido emitidos pela câmara local. Nas alegações finais, o magistrado do Ministério Público pediu a condenação da arguida pelos cinco crimes de que é acusada, alegando que os factos foram provados. Por sua vez, a defesa, a cargo de um defensor oficioso, pediu a absolvição, alegando não ter sido provado que foi a arguida que praticou os factos de que é acusada. Segundo a acusação, Cecília Palma, em 2008, propôs-se a regularizar a situação de várias casas na aldeia de Mina de São Domingos (Mértola), realizando, por conta dos outorgantes e em sua representação, escrituras de justificação notarial por usucapião no cartório notarial de Serpa.
Para a realização das escrituras, era pedido aos outorgantes um documento, emitido pela Câmara de Mértola, a comprovar que as casas tinham sido construídas antes de 1951 e, por isso, estavam isentas do alvará de licença de utilização. Entre maio e dezembro de 2008, no cartório notarial de Serpa, celebraram-se quatro escrituras de quatro casas na Mina de São Domingos. Nas quatro escrituras, a arguida entregou três certidões e uma cópia de uma certidão supostamente emitidas pela Câmara de Mértola e comprovativas de que as casas tinham sido construídas antes de 7 de agosto de 1951. A Câmara de Mértola nunca emitiu nenhuma das quatro certidões apresentadas pela arguida nas escrituras e apenas emitiu, a 19 de maio de 2008 e a requerimento da arguida, uma certidão, mas relativa a uma casa na freguesia de São João dos Caldeireiros.
A Câmara Municipal de Alvito, com a colaboração técnica do Clube da Natureza de Alvito e o apoio dos Bombeiros Voluntários de Alvito e da junta de freguesia promovem no domingo, dia 16, pelas 9 e 30 horas, a Marcha Solidária p’lo Coração. A concentração será na praça da República, junto à sede do Clube da Natureza de Alvito, a partir das 8 e 30 horas. Os grupos
Encontro distrital de freguesias debate reforma da administração local A delegação distrital de Beja da Anafre promove amanhã, sábado, pelas 15 horas, na Biblioteca Municipal José Saramago, na cidade de Beja, um encontro distrital de freguesias. A reunião será marcada pela discussão e tomadas de posição relativamente à Reforma da Administração Local proposta pelo Governo. A Anafre “assume-se ao lado e pela defesa das freguesias e está frontalmente contra
devem inscrever-se previamente. A marcha terá o seu início às 9 e 30 horas e os interessados poderão optar por dois percursos: um de cerca de nove quilómetros, com passagem pela serra de S. Miguel, e outro, alternativo de cerca de quatro quilómetros, mais ligeiro. Haverá taxa de inscrição, correspondente a um donativo integral para os bombeiros, de dois euros.
a extinção de qualquer freguesia a não ser por vontade próprias dos seus órgãos e das suas populações”. Considerando “a extrema relevância e o profundo impacto que a anunciada reforma pode causar na recomposição das freguesias e na vida dos cidadãos, a Anafre terá um papel de grande intervenção, acompanhamento e participação, nas decisões políticas, e de luta, que eventualmente venham ser tomadas pelos órgãos próprios de cada freguesia”, adiantam os promotores.
Contra o sedentarismo e por uma melhor alimentação
Almodôvar mais saudável “Almodôvar, o concelho mais saudável”. É este o nome do projeto que teve início o ano passado e que pretende melhorar a qualidade de vida de todos os que vivem no concelho de Almodôvar. Atualmente no segundo ano, o projeto estende-se até 2014, tendo resultado de uma parceria entre a Câmara Municipal de Almodôvar (CMA) e a Fundação Professor Fernando Pádua, com financiamento da Fundação Calouste Gulbenkian. Texto Marco Monteiro Cândido
Q
uestões como a promoção de uma alimentação mais saudável; a redução do sedentarismo; a redução do consumo de álcool e de fumadores; um aumento dos hipertensos controlados; a identificação de situações de stress e estratégias para lidarem com esse stress; a promoção de rastreios auditivos e visuais a crianças do 1.º ciclo; ou a contribuição para a redução da mortalidade por doenças cardiocerberovasculares em 20 por cento antes dos 65 anos, são alguns dos objetivos do projeto que pretende melhorar a saúde dos almodovarenses.
As características do concelho, disperso e envelhecido, levou a que surgisse uma preocupação por parte da autarquia local no que diz respeito à área social, tornando-se o projeto “Almodôvar, o concelho mais saudável” uma extensão do trabalho desenvolvido pelos gabinetes de ação social e desporto da CMA. Esse trabalho é “depois agarrado pela Fundação Professor Fernando Pádua, uma fundação que tem a sua política virada para a educação para a saúde e para a prevenção”, como sublinha o presidente da CMA, António Sebastião. Também a ligação familiar de Fernando Pádua, reconhecido médico cardiologista
Todas as ações apontam para que possamos ter uma população mais preocupada com a sua saúde, com um estilo de vida diferente que pode levar a que um conjunto de doenças possa ser travado
e muitas vezes denominado como “pai da medicina preventiva em Portugal”, a Almodôvar levou à concretização de uma parceria no projeto. Para António Sebastião, a adesão dos munícipes não poderia ser melhor, sendo a colaboração do centro de saúde local, das juntas de freguesia, dos bombeiros voluntários, das escolas e das diversas empresas e instituições, fundamental para a implementação do projeto. “Tem havido a preocupação de se envolver toda a população nesta ação”, que contempla a realização de rastreios, palestras, caminhadas ou o assinalar de datas específicas, como os dias mundiais da Saúde, do Coração, da Diabetes ou da Alimentação. Satisfeito pela forma como as atividades têm decorrido até aqui, o presidente da CMA acredita que, em 2014, Almodôvar será de facto um concelho mais saudável, fazendo jus ao nome e missão do projeto. “Mais do que uma esperança, tenho a certeza. Um concelho mais saudável vai ser de certeza. Todas as ações apontam para que possamos ter uma população mais preocupada com a sua saúde, com um estilo de vida diferente que pode levar a que um conjunto de doenças possa ser travado, não aparecendo tão precocemente”.
Não queremos ser “entidades subsidiárias do poder central”
Moura chumba Reforma da Administração Local
A
Câmara de Moura chumbou o Documento Verde da Reforma da Administração Local e rejeitou as propostas apresentadas, considerando que ameaçam a autonomia dos municípios e irão transformá-los em “entidades subsidiárias do poder central”. O documento, apresentado pelo Governo, foi reprovado “por unanimidade” pelos quatro eleitos do executivo CDU e dois dos três vereadores da oposição PS que estiveram presentes na última reunião da Câmara de Moura. “Considerando o caráter antidemocrático do novo projeto de enquadramento do Poder Local e a inoportunidade da sua aplicação, lesiva dos interesses das populações, a Câmara de Moura reprova o Documento Verde da Reforma da Administração Local, rejeitando liminarmente as propostas nele
incluídas”, refere a tomada de posição do município, aprovada a partir de uma proposta do presidente da autarquia, o comunista José Maria Pós-de-Mina. Segundo a nota, a autonomia dos municípios, “cujo espírito de liberdade tanto desconforto tem causado ao poder central”, é “ameaçada” pelo Documento Verde da Reforma da Administração Local, que assenta em três princípios: reforma de gestão, reforma do território e reforma política. “Estes princípios, se levados à prática tal como preconiza o Documento Verde, transformarão as autarquias locais em entidades subsidiárias do poder central, dele dependendo de uma forma que deixa municípios e freguesias com a sua autonomia substancialmente limitada”, alertam os autarcas. O documento, refere, “tem a presunção
de resolver os problemas do poder local, sem que sejam identificados e justificados” e o Governo, “aproveitando elementos conjunturais e procurando tirar partido de um momento de dificuldade”, “mais não faz que tentar coartar de forma drástica a autonomia do poder local”. Segundo a tomada de posição, “na prática” os princípios e as propostas do documento vão traduzir-se “numa menor capacidade operativa dos municípios, cujo número de quadros dirigentes é reduzido de modo radical, diminuindo assim a capacidade de coordenação e de intervenção das autarquias”. Os princípios e as propostas do documento vão traduzir-se também na “supressão de freguesias, baseando-se em pressupostos que nada têm a ver com gestão do território e sim em lógicas quantitativas.
09 Diário do Alentejo 14 outubro 2011
Marcha Solidária p’lo Coração em Alvito
João Palma Movimento dos Indignados
Indignados também no Alentejo Porquê esta manifestação do 15 de outubro em Évora?
Este ano Évora teve o filho mais interessante das últimas décadas: um movimento de cidadania e liberdade, nascido a propósito do esvaziamento cultural a que o poder político local condenou a cidade, um movimento sem líderes, aberto e espontâneo que se traduziu em assembleias de rua. Estamos na rua desde julho, na Praça do Sertório, em frente aos paços do concelho. Conversamos sobre o que nos inquieta, questões da cultura e não só, trocamos ideias, damos a nossa opinião sobre a vida e certo dia alguém lançou o desafio de pôr Évora no mapa mundial do 15 de outubro. A assembleia esteve de acordo, as pessoas quiseram agir e foi só isso, uma vontade nascida desta prática de fazer da rua um espaço de encontro, onde se experimenta a liberdade, o debate e a ação. Estão marcadas manifestações em centenas de cidades de 45 países. Quer isto dizer que há uma reivindicação global, comum, a todas estas iniciativas?
Numa época em que os grandes poderes financeiros perdem a vergonha e, violando todas as regras da democracia que apregoam, trasformam trabalhadores em escravos, e tentam, manipulando governos, fazer-nos crer que ter direito à habitação, educação, saúde e cultura é viver acima das nossas possibilidades, nesta época em que os eleitos pactuam com o grande assalto privatizando recursos naturais e setores estratégicos e nacionalizando “buracos” e prejuízos privados, é natural que a resposta seja global porque um indignado é-o independentemente da residência ou da naturalidade, porque o sentido de justiça é universal e, sobretudo, porque o ladrão rouba de forma global. Para além de integrar este movimento global, a manifestação de Évora vai ter particularidades locais?
Apesar das muitas reflexões e discussões, os promotores, mais do que organizar um evento fechado, pretendem criar um espaço aberto à espontaneidade. O que vai ser este 15 de outubro de Évora, só depois se saberá. Pode dizerse que estão a ser criadas as condições para que aconteça uma assembleia popular, um espaço de oficinas para crianças e um palco aberto. Também pensámos que seria oportuno homenagear Manuel da Fonseca, escritor e poeta alentejano, de quem dia 15 se comemora o centenário do nascimento, e por ter sido também ele um homem comprometido com a causa da democracia. A mesma causa que agora nos une a este movimento mundial. E unidos reinventaremos o mundo. Globalmente. Carlos Júlio
Cursos livres de lĂnguas no PolitĂŠcnico de Beja
DiĂĄrio do Alentejo 14 outubro 2011
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O Centro de LĂnguas e Culturas do Instituto PolitĂŠcnico de Beja tem abertas, atĂŠ ao dia 29, inscriçþes para cursos livres de ĂĄrabe, espanhol e francĂŞs, a iniciar previsivelmente em novembro. A abertura dos cursos ĂŠ condicionada a um nĂşmero mĂnimo de inscriçþes.
II Feira da Caça de MÊrtola entre 21 e 23 A II Feira da Caça de MÊrtola abre as portas ao público no dia 21, com a inauguração do monumento MÊrtola, Capital Nacional da Caça, agendada para as 16 horas. O programa estende-se por todo do concelho, com uma montaria ao javali, corrida de cães galgos, tiro aos pratos, concurso
nacional de caça de saltos, demonstração de cães de parar e demonstração de cães da equipa cinotÊcnica da GNR, esclarece a câmara municipal local. No pavilhão desportivo municipal vão estar em exposição artigos de caça, aves de rapina, cães de matilha, armas de caça antigas, animação, espetåculos e gastronomia nas tasquinhas. Na
sala multiusos do pavilhĂŁo terĂŁo lugar os colĂłquios sobre a perdiz vermelha, a lei das armas e a panorâmica atual da caça nacional. A Feira da Caça de MĂŠrtola ĂŠ uma iniciativa da câmara que visa “promover os recursos cinegĂŠticos do concelho, ao mesmo tempo que dinamiza o tecido empresarial localâ€?.
Organização acusa Câmara de Beja de “sabotagemâ€?
Pax Julia Metal Fest sem terceira edição
A
terceira edição do Pax Julia Metal Fest, evento de um dia dedicado ao heavy metal realizado na Casa da Cultura de Beja, este ano nĂŁo vai ter lugar. Ao “DiĂĄrio do Alentejoâ€?, Nuno Fonseca, o organizador, disse que o evento
foi alvo de “sabotagemâ€? por parte da Câmara de Beja, que se “propĂ´s, ela prĂłpria, tomar conta da organização da iniciativa e depois nĂŁo lhe deu continuidadeâ€?. Para a edição de 2011, que deveria realizar-se dentro de dias, estava previsto um car-
taz composto pela banda alemĂŁ Necronomicon e “mais trĂŞs bandas nacionaisâ€?, segundo a pĂĄgina do evento no Facebook. “A Câmara nĂŁo chegou a proporcionar meios para a sua concretização, iniciativa esta que supostamente era da sua respon-
sabilidade, pelas manobras e resolução tomadas na edição de 2010â€?, pode ler-se na mesma pĂĄgina. Contactado pelo “DiĂĄrio do Alentejoâ€?, Miguel GĂłis, vereador da Câmara Municipal de Beja, optou por nĂŁo fazer comentĂĄrios.
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rĂŞs das quatro companhias profissionais de teatro do distrito de Beja atravessam situaçþes financeiras “delicadasâ€?, sobretudo devido a atrasos nos pagamentos de apoios, e hĂĄ casos de trabalhadores com sete salĂĄrios e meio em atraso. A Arte PĂşblica, de Beja, vive uma “situação financeira muito delicadaâ€? e estĂĄ com “gravĂssimas dificuldades em pagar ordenadosâ€?, disse Ă Lusa o diretor de produção da companhia, Raul Bule. Este ano, os quatro trabalhadores da companhia sĂł receberam o ordenado de janeiro e metade do de fevereiro, ou seja, tĂŞm sete salĂĄrios e meio atrasados e “sobrevivem graças Ă ajuda de familiares e amigosâ€?, disse. A Lendias d’Encantar, de Beja, tambĂŠm atravessa uma situação financeira “delicadaâ€? e os seis trabalhadores tĂŞm “parte do salĂĄrio de julho e os salĂĄrios de agosto e setembro em atrasoâ€?, disse AntĂłnio Revez, da companhia. As dificuldades financeiras das companhias devem-se, “em parteâ€?, a atrasos no pagamento dos apoios Ă atividade deste ano no âmbito dos contratos-programa assinados com a Câmara de Beja, explicaram os responsĂĄveis. Os contratos preveem o pagamento dos apoios em seis tranches, que deviam ter começado a ser pagas em julho e, a esta altura, as companhias deviam ter recebido trĂŞs, mas a Lendias d’Encantar sĂł recebeu uma no final de setembro e a Arte PĂşblica ainda nĂŁo recebeu qualquer tranche. Confrontado pela Lusa, o vereador da Câmara de Beja, Miguel GĂłis, reconheceu o atraso no pagamento dos apoios e garantiu que a autarquia “estĂĄ a fazer o possĂvel para regularizar a situaçãoâ€?. “Pedimos desculpa Ă s companhias e lamentamos as dificuldadesâ€?, disse o autarca, referindo que os atrasos devem-se Ă s “dificuldades de tesourariaâ€? da Câmara de Beja. A Baal 17, de Serpa, tambĂŠm vive uma situação financeira “delicadaâ€? e desde junho que os oito trabalhadores sĂł recebem parte dos ordenados, disse Ă Lusa Marco Ferreira, da companhia de teatro. “NĂŁo temos ordenados completos em atraso, porque optamos por parcelar os pagamentosâ€? consoante o dinheiro disponĂvel, disse. AlĂŠm da atividade contratada com o MinistĂŠrio da Cultura, a Baal 17 “contava com dinheiro que nĂŁo recebeuâ€? para projetos que “estavam quase assegurados, mas foram cancelados ou estĂŁo em standbyâ€?, disse. Por outro lado, a Baal 17 tem a mesma estrutura de trabalhadores apesar de o orçamento deste ano ser menor, devido aos cortes nos apoios do MinistĂŠrio da Cultura e da Câmara de Serpa, e “ainda tem a receber uma parteâ€? do apoio anual da Direção Geral das Artes. A quarta e mais jovem companhia de teatro profissional do Baixo Alentejo, o Teatro FĂłrum de Moura, “ainda nĂŁo tem dificuldades financeirasâ€?, mas “hĂĄ uma grande probabilidade de tal acontecerâ€?, porque hĂĄ pagamentos de apoios comunitĂĄrios “atrasadosâ€? e “nĂŁo se sabe o que vai acontecer com os apoios do Estado Ă s artesâ€?, disse Ă Lusa Jorge Feliciano, do grupo.
As Piscinas Municipais de Vidigueira reabriram na segunda-feira com um novo horário, devido “à redução de custos e melhor rentabilização deste equipamento desportivo e de lazer”, adianta autarquia. O equipamento abre à segunda e à quarta-feira entre as 15 e as 21 horas. À terça, quinta e sexta-feira funciona das 15 às 20 horas. As manhãs de terça e quinta-feira são reservadas para as escolas. Ao fim de semana encerram.
Caminhar pelo concelho de Ferreira do Alentejo Realiza-se no próximo domingo, 16, uma caminhada na freguesia de Ferreira do Alentejo, no âmbito do projeto “Caminhar pelo concelho” desenvolvido
pela câmara municipal em parceria com as juntas de freguesias. A participação é livre e a concentração está agendada para a praça Comendador Infante Passanha pelas 10 horas. Durante o percurso os caminheiros terão
11 Diário do Alentejo 14 outubro 2011
Piscinas de Vidigueira com novos horários
oportunidade de passear por infraestruturas de rega, umas construídas outras em construção, “que constituem mais valias para o desenvolvimento da freguesia ferreirense, adiantam os responsáveis”.
Esperam-se milhares de pessoas
Está de volta o rebuliço da Feira de Castro A Feira de Castro está de volta. O certame assume-se como um espaço de encontro e de partilha, mas, sobretudo, como um local privilegiado de negócio. A tradição volta a estar bem patente nesta edição, que espera receber milhares de pessoas.
A
tradicional Feira de Castro começa hoje, sexta-feira, 16, e prolonga-se até domingo. À semelhança de anos anteriores, vai trazer o rebuliço à vila do Campo Branco. Não vão faltar os feirantes e os fregueses, os carrosséis e, sobretudo, o povo que todos os anos embarca na romaria. As ruas, essas, espera-se que estejam cheias, até porque o tempo este ano também ajuda. PUB
De acordo com a Câmara Municipal de Castro Verde, organizadora do evento, “na feira cruzam-se rostos e vivências num misto de experiências, convívio e encontro, nomeadamente entre familiares, amigos, comerciantes e fregueses”. Esta é uma feira que valoriza a tradição e o património cultural da região e, este ano, não vai faltar o cante ao baldão, o toque da viola campaniça, as vozes dos grupos corais e a música tradicional portuguesa. “Esta feira vai ter uma programação muito próxima das outras edições. A autarquia teve o cuidado de voltar a organizar um conjunto de atividades culturais. Antigamente de forma espontânea cantava-se ao baldão, escutavam-se modas
alentejanas e ouvia-se o toque da campaniça. Quisemos recuperar essa tradição”, explica Paulo Nascimento, vereador da Câmara Municipal de Castro Verde. E lembra: “A Feira de Castro era uma catedral onde se encontravam os cantadores mais afamados e que percorriam as grandes feiras”. Esta é uma das últimas grandes feiras do Sul e, para o vereador da autarquia, “tem uma personalidade muito forte e uma grande dinâmica”, não descurando a “tradição”. “Este certame é um acontecimento muito especial para esta comunidade. Funciona quase como um organismo vivo e que tem vida própria. É na feira que acontecem os grandes encontros. São milhares de pessoas que buscam a feira neste fim de
semana e que acabam por visitar o concelho”, conclui Paulo Nascimento. O certame vai contar também com a II Mostra de Aves de Castro Verde, no Pavilhão de Mostras do Largo da Feira, numa iniciativa promovida pela Associação Ornitológica de Aljustrel, com o apoio da Câmara Municipal de Castro Verde. A exposição pode ser visitada amanhã, sábado, e no domingo. Está agendada ainda uma mostra pecuária de pequenos ruminantes, da responsabilidade da Associação de Agricultores do Campo Branco (AACB). Realiza-se, no âmbito desta iniciativa, hoje, sexta-feira, na sala azul da AACB, pelas 17 horas, um colóquio sobre o parasitismo nos ruminantes e a PAC após 2013. BS
Diário do Alentejo 14 outubro 2011
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Pretendemos caracterizar, arqueológica e historicamente, o papel que Grândola desempenhou ao longo dos tempos nas rotas marítimas que passavam na região, e sobre o qual praticamente nada se sabe”. Alexandre Monteiro
Prospeção arqueológica subaquática deve arrancar já este mês
Velhas naus por descobrir sob o mar de Grândola A prospeção será em toda a linha de costa até aos 40 metros de profundidade e não tem alvos preferenciais, já que o objetivo final é fazer o levantamento da carta arqueológica subaquática de Grândola. Há, no entanto, a esperança de encontrar o que resta do “Nuestra Señora del Rosario”, navio espanhol que naufragou em 1589, “perto de Troia”, e que guardará ainda 22 toneladas de ouro e prata a bordo. Texto Carla Ferreira
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uatro arqueólogos, um coordenador de mergulho e vários voluntários deverão, ainda este mês, descer às profundezas do mar na costa de Grândola, naquela que será a primeira de várias campanhas de prospeção arqueológica subaquática naquele concelho do litoral alentejano. O projeto, conduzido cientificamente pelo Instituto de Arqueologia e Paleociências das universidades Nova de Lisboa e do Algarve, tem por intuito “caracterizar, arqueológica e historicamente, o papel que Grândola desempenhou ao longo dos tempos nas rotas marítimas que passavam, ou desembocavam, na região, e sobre o qual praticamente nada se sabe”, como refere o seu coordenador, o arqueólogo Alexandre Monteiro. A prospeção será em toda a linha de costa até aos 40 metros de profundidade, de forma a detetar
“todo e qualquer vestígio de naufrágio ou afundamento, de qualquer época ou período”. Ou seja, não há alvos preferenciais porque “todos são importantes numa carta arqueológica”, adianta o investigador. Há, no entanto, a esperança de encontrar o que resta do “Nuestra Señora del Rosario”, navio espanhol que naufragou em 1589, “perto de Troia”, e que guardará ainda 22 toneladas de ouro e prata a bordo. A ser encontrado, o “Nuestra Señora del Rosario” será a primeira embarcação com tesouros a ser intervencionada cientificamente, ou seja, de acordo “com o estado da arte em arqueologia”,
e não com a lógica do saque, realça o investigador. Alexandre Monteiro descobriu-o no decorrer do estudo da frota de 1589, no âmbito da investigação para a Carta Arqueológica Subaquática dos Açores e, mais tarde, quando surgiu a oportunidade de fazer um estudo mais aprofundado sobre o naufrágio, regressou aos arquivos espanhóis onde a ocorrência está documentada e recomeçou a pesquisa documental “praticamente de zero”. Para concluir que, comparando “o que estava descrito nos testemunhos - quer dos sobreviventes, quer dos oficiais da coroa que
tomaram conta da ocorrência com a hidrografia da zona (que se manteve praticamente inalterável até aos dias de hoje), podemos delimitar, com um grau de certeza razoável, a área em que este navio se pode encontrar”. O projeto conta com o apoio da própria Câmara Municipal de Grândola, firmado num protocolo assinado no último dia 4, em Troia, e enquadra-se no Plano Estratégico de Salvaguarda e Valorização do Património Cultural do concelho. Além da nau espanhola, existem mais dois alvos de maior visibilidade nesta prospeção, cuja
Depois de cursar Biologia, Alexandre Monteiro enveredou pelos domínios da Arqueologia, área em que está a fazer o doutoramento com uma tese sobre a nau portuguesa “Bom Jesus”, naufragada na costa da Namíbia em 1533 e descoberta em 2008. Foi o responsável pela Carta Arqueológica Subaquática dos Açores e atualmente coordena a equipa que está a investigar o património que se esconde sob o mar de Grândola.
perda já foi contextualizada. “Eu citaria os naufrágios do navio holandês ‘Schoonhoven’, perdido na costa de Melides em 1626, e do galeão português ‘São Francisco’, afundado pela esquadra parlamentar inglesa junto à fortaleza do Outão em 1650, como sendo os nossos alvos mais estimulantes de entre todos os que já conhecemos terem ocorrido na região”, enumera Alexandre Monteiro. Além dos mergulhos prospetivos, o projeto de investigação, elaborado à luz da Convenção da Unesco para a Salvaguarda do Património Cultural Subaquático, assenta também numa sondagem geofísica e na recolha de testemunhos de pescadores, mariscadores e mergulhadores amadores locais. A prospeção geofísica será “crucial” para obter o máximo de informação possível, até porque é de supor que a maior parte destes vestígios esteja enterrada sob várias camadas de sedimento, permitindo antecipar “jazidas arqueológicas submersas excecionalmente bem preservadas”. Quanto às conversas com os homens do mar, elas representam, não só uma forma de envolver a comunidade no processo, como também uma fonte privilegiada de informação. Basta dizer, conclui Alexandre Monteiro, “que da cerca de meia centena de naufrágios até agora reportados em Portugal, todos, à exceção de um, foram descobertos por pescadores submarinos ou por mergulhadores amadores”.
“Os jovens merecem todo o nosso empenho para saírem da incerteza e ao acordarem, gostarem de ver a claridade cl dos dias”.
Diário do Alentejo 14 outubro 2011
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Vidas Salustiano Candeias, “Cravo de abril”
“Quanto custa um soldado para matar crianças?” Quando partiu de Odemira, propriamente de São Martinho das Amoreiras, nos talhados 12 anos de menino feito homem, Salustiano da Silva Candeias, estava longe de imaginar o seu percurso de vida. Na grande cidade de Lisboa fez-se aprendiz de alfaiate. Cedo enveredou pela carreira militar, com participação ativa e vítima da guerra colonial e na Revolução de Abril, na grande mole de anónimos que contribuíram para trazer o sol da liberdade a Portugal. Com a autoridade que lhe advém do conhecimento e da experiência, questiona-nos sobre «quanto custa um soldado para andar a matar crianças», aquelas que considera as principais vítimas das participações militares internacionais, seja no Afeganistão, no Iraque, na Líbia. Texto Rafael Rodrigues
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alustiano Candeias terá percebido ainda novo que a precisão e a minúcia da alfaiataria não seria tarefa para as suas mãos e, aos 17 anos, optou pela carreira militar, quando em 1959 entrou como voluntário para a marinha, onde se manteve até aos 57 anos. No ano seguinte, no princípio da década de 60, fez a primeira missão em África, de um total de cinco. Angola foi o destino, como grumete fogueiro, país a que voltou entre 1963/65, já como fuzileiro. Um pouco mais tarde, entre 1966/68, foi a Moçambique numa outra missão e também à Guiné, as duas como segundo sargento. Depois voltou a Moçambique entre 1973/75 onde passou e participou na Revolução de Abril. “De todos os países onde estive em missões, gostei mais de Angola, tanto do território como o povo”. Que participação teve na Revolução de Abril? “Nós sentimos que algo estava prestes a acontecer e a guerra colonial tinha que acabar. Só com uma solução política teria condições reciprocas para sairmos do pântano em que nos colocaram. Na madrugada de 24 para o dia 25 de Abril, cerca das três horas, acordei ao som de umas pancadas na janela do quarto da messe. Recordo que dei um salto da cama e até chorei quando o oficial da parte de fora, o tenente Miliciano Albuquerque, me disse em voz baixa que a intervenção estava a avançar em Lisboa. O que mais recordo na minha participação, com os meus camaradas, oficiais, sargentos e praças é deter os elementos da pide que tantas barbaridades cometeram. Mas ao contrário do que devíamos ter feito, não foram julgados em tribunal militar”. “Cravo de Abril” é a alcunha como Candeias é tratado carinhosamente pelos seus amigos e faz questão de tratar todas as crianças, nas quais vê uma futura
participação na revolução que ainda está por fazer: “Os jovens merecem todo o nosso empenho para saírem da incerteza e ao acordarem, gostarem de ver a claridade dos dias”. Salustiano diz também que “Salgueiro Maia foi desprezado”. “Fez a revolução com um par de botas de lonas, um boné verde e um fato-macaco”, explica, fazendo a comparação com os dias de hoje: “Quanto se gasta hoje com todo o equipamento de um soldado para ir ao Afeganistão, Iraque e outros locais matar crianças?”. Fala da Revolução de Abril com paixão, das alterações que produziu na sua e
A polícia política mandou uma carta à sua mãe a dizer que tinha morrido. “Quando cheguei a Portugal a minha mãe pôs-me fora de casa, porque já tinha feito o luto. E nunca mais se recompôs”.
na nossa vida, nas conquistas e da perda delas, dos pides e dos fascistas que “não foram julgados”, e de uma “revolução saída da luta do nosso povo, ainda não terminou e que nos estimula à luta sem ódio. Porque o ódio destrói a vitória”, alerta convicto Candeias. “Olha amigo, o sol espreita sempre antes de nascer”, afirma Salustiano Candeias para sustentar a confiança que deposita nos jovens para continuarem o que classifica como “o espírito de Abril”, mesmo confrontado com uma sociedade atual mais individualista, de “um capitalismo assoberbado” que tem destruído “todo o património público”. As ações clandestinas de luta contra o fascismo valeram a Salustiano Candeias a referência na PIDE e, pelo que conta, a polícia política mandou uma carta à sua mãe a dizer que tinha morrido. “Quando cheguei a Portugal a minha mãe pôs-me fora de casa, porque já tinha feito o luto. E nunca mais se recompôs”. Solidário para com amigos e camaradas, refere que nos tempos de África participou “numa organização secreta de recolha de fundos para ajudar famílias de presos políticos”. O espírito da revolução foi também razão para aportar nos últimos anos a Grândola, Vila Morena, “onde nos continuam a retirar condições criadas pelo 25 de Abril”, e é o eixo central da sua argumentação, “festa que vivi e continuo a vivê-la em todos os minutos da minha vida”. Salustiano Candeias, reformado, dedica-se hoje à agricultura por terras da Silha do Pascoal, na freguesia de Grândola, recordando figuras com participação na Revolução de Abril, desde José Afonso que diz ter conhecido na Beira, em Moçambique, onde cantaram juntos, Adriano Correia de Oliveira, Salgueiro Maia e outros militares menos mediáticos, como o Albuquerque e o Pacheco, camaradas de África, e Álvaro Cunhal, como não poderia deixar de ser para este militante comunista de brilhozinho nos olhos quando fala do futuro: “Confio em homens que dão aos filhos condições para continuarem a lutar, estimulando os outros jovens. Porque são os jovens que serão os impulsionadores do diálogo e não da violência nem das guerras. Confio em vocês, jovens, para continuar Abril. Com o diálogo, com os vossos amigos e professores darão um caminho certo ao nosso país”.
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Diário do Alentejo nº 1538 de 14/10/2011 Única Publicação
ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL “OS AMIGOS DE TRIGACHES”
CONVOCATÓRIA Nos termos do Art° 30º, n°2 dos Estatutos da Associação de Solidariedade Social «Os Amigos de Trigaches” ficam todos os sócios desta Associação, por este meio, devidamente convocados para reunião da Assembleia Geral a realizar na sua sede, sita na R. do Moinho, 14, 7800-771 em Trigaches, no dia 12/12/2011, pelas 19.00 horas, com a seguinte ordem de trabalhos: – Eleição dos Corpos Gerentes para o triénio 2012/2014, nos termos do art° 29°, n°2, al. a) e art° 18°, n°1 dos referidos Estatutos, por voto secreto. As listas de concorrentes aos corpos gerentes deverão ser entregues na sede da Associação até 28/11/2011 e com a seguinte composição: Mesa da Assembleia Geral: 1 Presidente; 1 Primeiro Secretário; 1 Segundo Secretário; Direcção: 1 Presidente; 1 Vice-Presidente; 1 Secretário; 1 Tesoureiro; 1 Vogal; 5 Suplentes; Conselho Fiscal: 1 Presidente; 2 Vogais; 3 Suplentes. Os Estatutos da Associação estão ao dispor de todos os associados na respectiva sede. Trigaches, 12 de Outubro de 2011. A Presidente da Mesa da Assembleia Geral Dora Maria Matias Ribeiro Nunes
Diário do Alentejo nº 1538 de 14/10/2011 Única Publicação
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE ALJUSTREL
CONVOCATÓRIA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Nos termos do disposto no n°2 do ArL° 28° e n°5 do Art° 30° do Compromisso da Santa Casa da Misericórdia de Aljustrel e conforme número 3 do Art° 59 do Decreto-Lei n° 119/83 de 25 de Fevereiro, convoco os irmãos a reunirem em Assembleia Geral Extraordinária, Prévia ao’ acto eleitoral para o próximo mandato, 2012-2014, no dia 31 de Outubro de 2011, no período das 19,30 às 22,00 horas, no refeitório do Infantário da Instituição, sito na Avenida 1° de Maio, em Aljustrel, com a seguinte ordem de trabalhos: Ponto único – Consulta à Assembleia Geral sobre o reconhecimento da admissibilidade, nos termos do Art° 57, n°4 do Decreto-Lei n° 119/83 de 25 de Fevereiro e do Art° 26° do Compromisso da Instituição. Notas: 1- A consulta processar-se-á ininterruptamente no período horário supra indicado, em sistema de uma de voto aberta. 2- Após a contagem e apuramento dos votos, o resultado será divulgado de imediato. Aljustrel, 11 de Outubro de 2011. O Presidente da Assembleia Geral Luis Maria Bartolomeu Afonso da Palma
Diário do Alentejo nº 1538 de 14/10/2011 Única Publicação
ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DO NERBE/AEBAL – ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DO BAIXO ALENTEJO E LITORAL Convocam-se os associados do NERBE/AEBAL – Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral, para a reunião em epigrafe: Dia: 24 de Outubro de 2011 Hora: 11.30 Horas Local: Rua Cidade S. Paulo – Beja (sede) Ordem de Trabalhos: Ponto Único: Alteração dos Estatutos da Associação Não estando presentes mais de metade dos sócios com direito a voto, a Assembleia Geral Ordinária reunirá em segunda convocatória, trinta minutos depois da hora marcada para a primeira, com qualquer número de sócios. Beja, 10 de Outubro de 2011. O Presidente da Assembleia Geral Comendador Leonel António Cameirinha
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Esta crise matou as ideologias que estavam vivas: o neoliberalismo e o socialismo democrático. Mas pode ressuscitar aquelas que julgávamos mortas e enterradas (…) o mundo não está só perigoso. Está de volta ao passado. Pedro Lomba, “Público”, 11 de outubro de 2011
Opinião
Com a ajuda de um espaço infantil e com a grande bengala da integração da iniciativa “Alentejo das Gastronomias Mediterrânicas”, da responsabilidade da ERT, esta foi a melhor e a mais concorrida VINIPAX de sempre. Um certame que, por certo, se irá impor facilmente no calendário nacional dos vinhos. PB
Aviso de um economista: fazer previsões é como conduzir um carro de olhos vendados e seguir as instruções de quem está a olhar para a estrada pelo vidro de trás. Jorge Fiel, “Jornal de Notícias”, 10 de outubro de 2011
Doutores há muitos! Nuno Figueiredo Músico
A César o que é de César!
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uma altura em que atravessamos uma das mais sérias crises económicas de que há memória, ocorreume há dias se não seria já hora de usarmos a matéria - julgo cinzenta - que andámos a fomentar há tantos anos e de que dispomos a rodos. Refiro-me, claro, à massa crítica constituída pelos imensos doutores que entretanto foram “nascendo”. Analisado a frio o assunto, pareceu-me evidente o interesse de aproveitarmos tanta ciência, tanto conhecimento, eloquência para nos tirar do buraco – ou dos buracos, ao que consta, em que estamos metidos... Ingenuidade minha. Rapidamente percebi que a minha tese estava muito distante da realidade… Costuma dizer-se que nem tudo o que luz é ouro e está muito bem dito. Olhando de perto, não estamos longe daquilo que se vê nos filmes e séries brasileiras, onde a ascensão a tal estatuto afinal não é assim tão difícil, nem é sinónimo de tanta sapiência. Esmoreci. A perceção de que não só importamos das novelas este respeitoso hábito de tratamento, como a própria (e aparente generalizada) noção de que a vida é ficção, deixou-me preocupado. Preocupado por facilmente constatar que muitos destes crânios se apoderam apenas do acessório, do que nada altera em torno – o status. Bonito serviço! Tantos doutores e curas, nem vê-las… De facto, aparte as conjugais, ainda não vi até hoje à venda nos hipermercados receituários para crises… Será por isso? Por não haver disponíveis na net mezinhas – prontas a descarregar – capazes Curioso perceber de matar esse cancro? Ainda não deslinque estes senhores dei solução para o enigma… Mas, por falar em doença, ocorre-me apenas que, doutores que quando mal curada, tende a alastrar e tanto estudaram, lá vem o dia em que também toca a esque tanto ses digníssimos senhores. Perdão, digconferenciaram, níssimos senhores doutores. Pelo que já que tanto pude constatar, só perante tal cenário há a real possibilidade da sua atitude efeensinaram, só no tivamente mudar. O lado humano pafinal entendem que são tal qual os rece que engrandece, recalcando o de “filho da mãe” que (quase) sempre imoutros… Porque perou. Nessa altura, cobram a atenesses outros ção até do vadio a quem antes viravam perceberam-no a cara. Sim, porque nessa altura perdem toda a importância – os alicerces, mal começaram aqueles que nem dinheiro, nem status a ser gente. conseguem comprar, ruíram - e, finalA necessidade mente, apercebem-se da vulnerabiliaguça o engenho, dade que os coloca lado a lado com qualnão é verdade? quer outro. Baixam a cabeça e fazem Pois claro. tudo aquilo que a enfermeira - aquela a quem em tempos olhavam de alto – lhes diz para fazer… Vergam… Curioso não? Curioso perceber que estes senhores doutores que tanto estudaram, que tanto conferenciaram, que tanto ensinaram, só no final entendem que são tal qual os outros… Porque esses outros perceberam-no mal começaram a ser gente. A necessidade aguça o engenho, não é verdade? Pois claro. Tanto tempo para encaixar algo tão simples… Todos humanos, com mais ou menos artifícios, queiram ou não queiram. E todos acabam igual… É claro que, mesmo neste cenário, haverá quem da janela da enfermaria admire a beleza da simplicidade de uma folha a cair da árvore e, em simultâneo, no andar de cima, num quarto mais cómodo e recatado, quem se irrite por vê-la cair em cima do seu carrão, como se algum dia mais fosse andar nele… Brinde a vós!
Ana Paula Figueira Docente do ensino superior
o início de um novo ano letivo marcado pela diminuição do número de alunos que ingressaram no ensino superior a nível nacional face à disponibilidade de vagas, impõe-se uma brevíssima reflexão sobre a sua qualidade. Se antes a universidade - mormente a europeia - constituía o local privilegiado para a produção do conhecimento mundial (cujo acesso, a docentes e a alunos, sempre foi muito restrito), com a multiplicação dos alunos, dos docentes e dos estabelecimentos de ensino, gerou-se uma certa banalização deste nível de ensino. O paradigma mudou: a Europa deixou de ser o centro do conhecimento mundial e o ensino superior a grande e porque não, única, fonte de inovação; a abertura ou alargamento a que antes me refiro gerou, inicialmente, um clima de concorrência, gradualmente substituído por uma triagem mais apertada. Ou seja, o paradigma está a voltar a mudar: os “bons” professores e os “bons” alunos já não são exclusivos das instituições mais “antigas”! É claro que ainda subsiste o estereótipo de que certas instituições – as que têm mais passado - facilitam uma maior e melhor aprendizagem. A localização geográfica e a tradição continuam a ser vantagens competitivas. Mas, entendo que esta é uma questão que se prende, em muitos casos, com a busca (ainda) de reconhecimento social; porque, o que interessa verdadeiramente a um aluno é ficar melhor preparado para enfrentar os desafios do mundo de hoje, em particular, conseguir a sua colocação e começar a exercer, com sucesso, a profissão para a qual se preparou ao realizar a sua formação superior. Ou melhor, é isso que os empregadores privilegiam. E é nesta preparação que reside o verdadeiro busílis desta questão da qualidade! Bem sei que a Declaração de Bolonha veio impor uma formação curta, de banda larga, e o desenvolvimento autónomo dos alunos. Obriga a uma adaptação de todos os públicos a estes novos pressupostos. Contudo, se o objetivo de cada instituição de ensino superior é melhor preparar os seus alunos e, assim, aumentar o seu reconhecimento e competitividade, é essencial ter em linha de O docente conta, numa primeira abordagem, do ensino superior a dotação de meios humanos e madeve ser um agente teriais para garantir essa formação – o docente do ensino superior deve de inovação ser um agente de inovação e de mue de mudança, dança, que consiga motivar e envolque consiga ver os alunos nas suas investigações motivar e envolver e trabalhos práticos em estreita reos alunos nas suas lação com o envolvente. Para o conseguir e no exercício da sua função, investigações tem de dispor de tempo para pene trabalhos sar, para investigar, para criar, para práticos em construir… e para conseguir estiestreita relação mular um espírito crítico nos alucom o envolvente. nos que combata o conformismo intelectual que hoje assola os nossos jovens, tão habituados à reprodução e menos à reflexão. Afinal, cumprir aquela que é a sua missão… ser professor! A César, pois, o que é de César!
Há 50 anos Quando o “bonitote” afecta o sentido útil
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isado pela Censura salazarista, o “Diário do Alentejo” do início da década de Sessenta do século passado tinha nos artigos de opinião sobre temas locais os seus mais interessantes textos jornalísticos. A 14 de outubro de 1961, um sábado, numa edição em que o grande destaque da primeira página era uma notícia de futebol (“O Desportivo de Beja recebe amanhã o Portimonense”), Melo Garrido escrevia sobre Beja do alto do “Varandim da Cidade”: “Continuam as obras de remodelação do antigo Largo de S. João, dentro de um vasto programa camarário que está a ser cumprido em apreciável ritmo de regularidade e rapidez. O plano elaborado para aquelas obras, pelo que já permite antever, suscita, porém, discordância em muitos dos nossos leitores, que se nos dirigem a tal propósito, receando que se insistam em erros praticados em outros pontos citadinos. Julgam que uma preocupação excessiva do ‘bonitote’ afecte o sentido útil, que jamais deverá ser desprezado. Beja, como cidade antiga que é, luta com notórias dificuldades para satisfazer as sempre crescentes exigências do trânsito de veículos motorizados, problema importante e que se considera quase insolúvel. Porque se há-de, por isso, agravá-lo, em vez de se tentar atenuá-lo? E, dentro deste princípio, custa a compreender que fechem ruas ao trânsito ou que lhe imponham embaraços por meio de ‘malabarísticas’ placas em tamanho e número exagerados. Pensamos que, de facto, há que rever o assunto dentro de um critério esclarecido e prático. As realidades dos problemas não devem ser esquecidas, em favor de ideias que, até do ponto de vista estético, são muito discutíveis.” Dias antes, o jornalista criticava na mesma coluna outro aspecto do quotidiano bejense: “Como é justo e indispensável, disposições legais asseguram o repouso e a tranquilidade, durante a noite, a quem tem de trabalhar ou a quem luta, no leito, contra a doença. Assim, há determinações que proíbem, depois das 0 horas, ruídos que perturbem o sossego da população: cantares ou gritarias na rua, telefonias com sons exagerados, etc.. E a verdade é que essas medidas são cumpridas em Beja, não se furtando ao pagamento de multas quem, por descuido ou irreflexão, as não respeite. Só não compreendemos é que elas não abranjam esses numerosos condutores de automóveis, motocicletas ou bicicletas motorizadas que, pelas ‘horas mortas’ da noite, percorrem as ruas da cidade, fazendo um barulho ensurdecedor que acorda e sobressalta quem já procura descanso dum dia de trabalho. (...)”. Carlos Lopes Pereira
Dois indicadores terrivelmente preocupantes em relação à crise que se instalou no mercado de trabalho. Segundo os SINDICATOS, há menos sindicalizados, entre os associados antigos, sinal do aumento da emigração, e mais sindicalizados novos, sinal que cada vez mais se recorre ao apoio jurídico dos sindicados. Maus sinais, estes. PB
Nestas horas conturbadas e difíceis que estão a fomentar, eleitoral e artificiosamente, contra Vª. Exª, aqui da interioridade desértica e envelhecida deste Alentejo esquecido pelos sucessivos poderes de Lisboa, não posso deixar de enviar-lhe um abraço amigo e solidário, extensível a todo o povo madeirense. É, ainda, imperativo de consciência afirmar-lhe que nós, alentejanos, social-democratas orgulhamo-nos da sua obra e do trabalho realizado em prol da Madeira e de Portugal e que nos sentimos profundamente honrados por ter em V.ª Exª um dos mais ilustres militantes do nosso partido. Mário Simões, “Jornal da Madeira”
Obituário Mário Elias (1934-2011) Mário Elias faleceu, na terça-feira, vítima de doença prolongada. O colaborador do “Diário do Alentejo” esteve três meses internado no hospital de Beja e não resistiu a complicações cardiovasculares. Elias, figura incontornável das artes e das letras alentejanas, nasceu em Mértola em 1934, onde existe uma galeria de arte com o seu nome. No início dos anos 60,Mário Elias integrou o movimento poético “desintegracionismo” e, desde então, deu a publicar variadíssimos poemas e ensaios sobre pintura, literatura e biografias de
autores. Textos reunidos em diferentes livros. Escreveu igualmente três peças de teatro: “Dreyfus judeu maldito”, “O personagem e o espelho” e “ O pente”. Enquanto artista plástico foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em 1964. Caricaturista e pintor, ganhou prémios de pintura e tem obras suas em diferentes coleções particulares, nomeadamente um painel de grandes dimensões na Caixa Geral de Depósitos de Mértola. Expôs individual e coletivamente com nomes tão relevantes como Almada Negreiros, Manuel Ribeiro de Pavia, Júlio Pomar ou João Abel Manta. Amante incondicional da sua terra natal, Elias sempre preferiu as calmas ruelas de Mértola às
Carlos Costa Beja
No dia das eleições para a Câmara de Beja, alguém disse ao povo da cidade umas palavras semelhantes ou parecidas com estas, mas com um sentido igual. Quem o disse, num período de euforia, ofendeu todos os eleitos de todos os partidos e os cidadãos votantes para a Câmara de Beja desde o 25 de Abril. (…) Ou será que, para quem disse aquelas
palavras, a democracia só existe quando ele ganha? Estou preocupado neste momento com alguns problemas no distrito (...)Todos os clubes têm vindo a público referir a falta de pagamento dos subsídios a que têm direito, por substituírem as escolas e os governos locais e centrais, na ocupação de tempos livres e na formação desportiva e social das crianças e jovens do concelho. A desculpa é sempre a mesma, os erros de quem governou antes e a crise, mas ao mesmo tempo há dinheiro para pagar e organizar
chamativas avenidas da cidade grande. Mário Elias, que atualmente colaborava com biografias breves para o “Diário do Alentejo”, foi sepultado no cemitério de Mértola.
festas do jet set para convidados “democraticamente escolhidos”. A não ser que o corte para estes clubes faça parte do memorando da troika, para impedir o aparecimento de novos Cristianos, Figos, Rui Costas, etc…, que levem Portugal, no futebol, a subir no ranking da UEFA e da FIFA, passando à frente da Alemanha da madrasta Merkel, da Itália, da França (…) Tenham juízo, deixem o revanchismo, e a vingança, e trabalhem para toda a população e não apenas para quem vos elegeu.
Direito de resposta Em nome da verdade! Para que as crianças sorriam sempre! Maria Dulce Alves Diretora do Agrupamento N.º 2 Mário Beirão de Beja
Solicito a V. Exª que, no quadro de uma sociedade democrática, seja reposta a verdade, relativamente ao artigo publicado no vosso jornal de 07/10/2011, com o título “Afronta na Mário Beirão” do Sr. Renato Coelho, Beja. O Centro Escolar S. João Batista, sediado na Escola Sede do Agrupamento Mário Beirão de Beja é frequentado por 474 crianças. Nas duas semanas iniciais do presente ano letivo as entradas e saídas dos meninos do 1.º ciclo, efetuaramse livremente. Como se compreende,
não há forma de controlar a entrada simultânea, num curto espaço de tempo, de tão elevado número de pessoas. Corremos o risco de, entre o aglomerado (9 horas, 12 horas, 13 e 30 horas, 15 e 30 horas, 17 e 30 horas) de adultos e algumas crianças que já se deslocam sozinhas, acontecer um imprevisto penoso. Assim decidimos que, a partir do dia 30 de setembro de 2011 (os encarregados de educação foram avisados por escrito), nas horas acima citadas, os pais e encarregados de educação deixariam as crianças no portão principal e, ao longo do percurso (cerca de 125 metros), estariam/estão funcionários que encaminham os alunos até ao Centro Escolar. Eu própria tenho acompanhado o processo de entrada, o qual tem corrido muito bem; obviamente que se tem em conta alguma situação
Outubro de 1925 Cisão em Beja no seio do Partido Democrático e fundação do semanário “Ala Esquerda”
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Cartas ao diretor Democracia chegou a Beja
Efeméride Efeméride
extrema, contudo não posso deixar de referir que a Escola é disciplina e rigor, não se podendo colaborar com entradas até à sala de aula, conversas infinitas, etc (os senhores professores têm a sua hora de atendimento aos pais/encarregados de educação), sob pena de estarmos a comprometer o processo ensino-aprendizagem. Quando as condições atmosféricas forem adversas, os Pais serão informados de que poderão, com ordem, deixar os meninos à porta do Centro Escolar. O acesso de pais e encarregados de educação, fora dos períodos de entrada(s) e saída(s) é permitido livremente, mediante identificação. A forma de acesso dos Pais e Encarregados de Educação nas “horas de ponta” apenas está a ser contestada pelo pai em questão e não por centenas de pais como é dito no artigo.
um contexto de conflito e agitação social, em novembro de 1924 constitui-se o governo de José Domingos dos Santos, do Partido Democrático, que durará até fevereiro do ano seguinte. Este é um ministério situado claramente à esquerda onde, para além de José Domingos dos Santos, Presidência, Interior e Marinha, surgem homens como o pedagogo João de Barros e o seareiro Ezequiel de Campos. Num quadro de confronto aberto entre esquerda e direita, e no seguimento do esboço de uma tentativa de constituição duma frente de suporte ao governo, formada por forças sindicais e pelos partidos socialista e comunista, o ministério de José Domingos dos Santos cai no Parlamento onde o Partido Democrático tem a maioria, com a aprovação de uma moção de desconfiança apresentada por Agatão Lança, deputado do partido do governo, o que é bem revelador das enormes cedências feitas pelos bonzos do Partido Democrático, de António Maria da Silva, à direita conservadora. No seguimento da queda do governo de José Domingos dos Santos, este e os seus apoiantes canhotos são expulsos do partido, vindo a formar, mais tarde, o Partido Republicano da Esquerda Democrática. Perante estes factos, em Beja, a direção do Centro Democrático, presidida por Pedro Rocha, envia telegrama ao diretório democrático protestando contra a expulsão dos membros da ala esquerda do partido, posição que é ratificada por unanimidade pelos membros do Centro Republicano Democrático de Beja, em Assembleia-Geral, efetuada a 2 de outubro de 1925. Em resultado desta tomada de posição os democráticos de Beja são expulsos do partido, o que os leva a integrarem-se no Partido Republicano da Esquerda Democrática e a fundarem, a 22 de outubro de 1925, o semanário “Ala Esquerda”, porta-voz na capital do Baixo Alentejo da esquerda republicana. Não é, pois, de admirar que Beja seja um dos poucos círculos eleitorais em que o Partido Republicano da Esquerda Democrática se apresenta às eleições de 8 de novembro, com uma lista encabeçada por Pedro Januário de Vale Sá Pereira, integrando Manuel Ferreira do Quartel, do PCP, numa convergência de resistência, à esquerda, em relação às soluções autoritárias de governo que na altura ganhavam cada vez mais espaço de afirmação. Constantino Piçarra
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Anda tudo do mais contente com o verão que não despega desde o final da primavera. E quando tanta gente anda contente com o prolongar do calor, costuma ser mau sinal. Não tarda vão começar a tocar as sirenes de alarme na agricultura. A SECA climática está instalada, no pior ano de seca económica. PB
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❝ Entrevista
A nossa oposição, infelizmente, é uma oposição da terra queimada e do quanto pior, melhor. Não é uma oposição que apresente propostas, não é uma oposição que choque pela positiva, está sempre do lado dos problemas e nunca das soluções, não apresenta soluções para os problemas, apresenta problemas e procura agudizar os problemas.
Basta ver que o Partido Comunista sentiu a necessidade de criar uma célula, dentro da câmara, para os seus trabalhadores.
Pulido Valente considera recandidatar-se à Câmara para “não deixar trabalho a meio”
Dois mandatos para colocar Beja nos eixos Numa extensa entrevista, que publicamos na integra em www.diariodoalentejo.pt, Jorge Pulido Valente faz uma análise às diferentes instituições Vive-se hoje melhor em Beja do que se vivia há dois anos atrás?
Depende. Eu penso que há avanços positivos. Há melhorias, apesar da crise geral em que nos encontramos. Há menos desemprego. As taxas de desemprego são inferiores, inclusive, às nacionais. Um dado interessante: a derrama aumentou, o que é sinal de que as empresas estão a fazer negócio e portanto há também algum acréscimo de população na cidade. A herança que recebeu do antigo executivo foi pesada demais?
Foi mais pesada do que aquilo que supúnhamos, bastante mais pesada. Fundamentalmente por duas razões. A primeira tem a ver com questões financeiras. A outra é o funcionamento da máquina. E aí qual é que é a grande dificuldade? É uma estrutura demasiado pesada, estamos a falar de praticamente 600 trabalhadores, demasiado partidarizada, controlada. Basta ver que o Partido Comunista sentiu a necessidade de criar uma célula, dentro da câmara, para os seus trabalhadores.
intermunicipais que dirige. Mas é enquanto presidente da autarquia bejense que critica fortemente a oposição, acusando o PCP de criar uma “célula” para emperrar a engrenagem da autarquia. “É uma oposição da terra queimada e do quanto pior, melhor”, acusa. A meio do mandato, o presidente da Câmara diz que ainda vai a tempo de recuperar a sua base de apoio, mas reconhece que “as pessoas puseram demasiadas expetativas na mudança”. A falta de união política entre os diferentes municípios e a crise económica podem colocar em risco instituições como o Museu Regional de Beja, o Conservatório Regional e até o “Diário do Alentejo” que, em seu entender, “tem que sair da esfera das câmaras”. Texto Paulo Barriga Fotos José Serrano
Existe algum tipo de oposição no trabalho?
Sim, existe o grão na engrenagem, mas colocado de maneira a que não possa ser denunciado nem castigado.
O facto de administrar vários órgãos extra camarários não obriga a que tenha menos atenção à cidade e à sua câmara, para a qual foi eleito?
Não. Isso foi uma estratégia assumida. Primeira questão: as pessoas puseram demasiadas expetativas na mudança e a mudança está a ocorrer. Os resultados dessa mudança é que para muitas pessoas ainda não são visíveis, mas a mudança está a ocorrer. Para que Beja se afirmasse como capital tinha que ter um papel preponderante nestas entidades. Isso não é ter menos atenção a Beja, pelo contrário, é procurar dar dimensão a Beja. E por isso é que eu durante os primeiros dois anos do mandato estive à frente dessas associações, e penso que os resultados valeram a pena. Agora, aquilo que está acordado é que em muitos desses organismos haja uma rotatividade e começa agora um novo ciclo onde eu vou sair. Sendo a Câmara de Beja, historicamente, a entidade que ainda ia aguentando algumas instituições como o Museu Regional, por exemplo, não acha que isto pode ser a machadada final no intermunicipalismo da região de Beja?
Essa mesma oposição, e talvez até dentro da própria câmara, acusa o executivo de se perder em festas glamorosas e pouco mais além disso…
A nossa oposição, infelizmente, é uma oposição da terra queimada e do quanto pior, melhor. Não é uma oposição que apresente propostas, não é uma oposição que choque pela positiva, está sempre do lado dos problemas e nunca das soluções, não apresenta soluções para os problemas, apresenta problemas e procura agudizar os problemas, não procura colaborar, não procura ajudar a resolver os problemas. É uma oposição, como eu digo, do quanto pior, melhor.
Sim, mas qual é a alternativa? Não há recursos financeiros... A minha proposta é que o museu passe para a Cimbal. Temos que ver é como é que isso se pode fazer, em que condições. Quando estava em Mértola chegou a afirmar que o museu não era inter-regional, era um museu de Beja. Considera então que as outras autarquias não devem investir no Museu Regional de Beja?
Como é que encara a vereação comunista?
Eu encaro com naturalidade. Lamento que seja assim, gostaria que fosse uma oposição mais participativa. Esta oposição – eu já estava habituado a este tipo de coisas em Mértola – é uma oposição que não consegue participar de maneira nenhuma. Acho
que tem muito a ver com o facto de na oposição estarem elementos do executivo anterior. Sempre que isso acontece há uma sensação por parte desses vereadores de perda, de derrota, de humilhação, que não deviam ter. Perderam, perderam. Não conseguem engolir a derrota. Há uma zanga, digamos.
Cidade “As pessoas puseram demasiadas expectativas na mudança”
O que eu defendia na altura era que a Câmara de Beja tinha condições para isso e devia receber o museu. Porque o museu pouco trabalho faz para as autarquias do distrito. Faz algum, mas está aqui e é aqui que tem a sua atividade permanente. Agora, neste momento, por isso é que eu digo que deve ser a Cimbal, a Câmara de Beja não
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todas as entidades que vivem com base naquilo que a câmara lhes dá. Mas não é só aqui, é em todo o País. Se formos a outros concelhos a situação é a mesma. Os clubes de futebol, as associações culturais, estão todas a sofrer. Nem os bombeiros andam contentes com a Câmara de Beja…
Associativismo “A questão é que temos dificuldades financeiras e isso reflete-se em todas as entidades que vivem com base no que a Câmara lhes dá”
tem condições para receber o museu. Nem legais, porque não pode incorporar 13 novos funcionários. Como encara a saída do presidente da Câmara da Vidigueira do Conservatório Regional?
Lamento que isso vá acontecer porque põe totalmente em causa a sobrevivência do Conservatório. Aliás, Moura também já disse que saía, nos modos em que está atualmente. As razões do presidente Manuel Narra são muito simples. Ele afirma que quem paga é que deve estar à frente das instituições.
Mas é só ele que paga? Não está a dizer que é só ele que paga, diz que quem não paga é que não deve estar.
Mas ele pode ficar à frente das instituições. Já lhe disse isso. Se ele quiser mandar nas instituições todas em que paga, pode estar à frente delas. Não tem problema nenhum. Há aqui uma espécie de relação amor-ódio entre o senhor e o presidente de Vidigueira. Acha que Manuel Narra tem intenção de se candidatar a Beja?
Há aqui três ou quatro candidatos que estão na linha de partida por parte do PCP e já se fala nisso. O Narra é um deles, o Rodeia Machado é outro. E estão já a jogar no tabuleiro, como é óbvio. É interessante verificar que o presidente Narra, nos organismos em que a Câmara de Beja não é devedora, não ataca os outros municípios, que são tão grandes devedores mas isso não vem cá para fora. Ataca sempre é a Câmara de Beja. Porquê? Na Ambaal nós não somos o principal devedor. Por que é que só nos ataca a nós? Não ataca as outras câmaras, só ataca a Câmara de Beja. No Conservatório um dos grandes devedores também é a Câmara de Moura e eu nunca ouvi o presidente Narra atacar a Câmara de Moura. A extinção da Ambaal pode levar também à extinção do “Diário do Alentejo”?
Não necessariamente. Na minha perspetiva deve haver uma alteração naquilo que é o “Diário do Alentejo”. Eu não concordo
que as câmaras tenham um jornal e que sejam donas exclusivas de um jornal. Depois dá no que dá, está à vista nestes anos todos e não se consegue ultrapassar, porque mesmo agora nesta fase eu ouço o que é que as câmaras dizem do “Diário do Alentejo” em todas as reuniões e, portanto, o “DA” tem que sair da esfera das câmaras. Ou então, eu já falei nisso numa reunião, o que as câmaras querem não é um jornal, é um boletim intermunicipal e aí não precisamos de ter isto, temos um ou dois jornalistas que recolhem as notícias de todos os municípios e publicam como se fosse um boletim intermunicipal. Corremos o risco de entidades como o Arquivo Distrital, o Conservatório e até o “Diário do Alentejo” poderem ser extintas?
Sim, sim! Isto foi-se arrastando, foram-se tomando decisões sem se avaliarem as consequências. O que é que está a acontecer? As irresponsabilidades e as indecisões e as más decisões foram-se acumulando quando começaram a surgir as faturas em cima da mesa... A carreira aérea para Londres acaba dentro de poucos dias. Enquanto esteve em Mértola nunca foi muito adepto do aeroporto…
Deturparam as minhas declarações. Em relação ao aeroporto, o que tenho dito é o que sempre disse: não havia, e isso veio a confirmar-se, projeto para um aeroporto, havia projeto para uma infraestrutura. Eu sempre disse às administrações do aeroporto, quando estava em Mértola, para me apresentarem um projeto de desenvolvimento em que a infraestrutura aeroportuária fosse a âncora. E que não me apresentassem um projeto de uma infraestrutura porque Mértola não tinha interesse nenhum nisso. Se for um projeto de desenvolvimento para toda a região ancorar ali, tudo bem. Qual é o futuro do aeroporto de Beja?
O aeroporto está muito bem encaminhado. Deu os primeiros passos. E, portanto, depois dos ingleses já vamos ter operadores alemães e holandeses. Vamos ter muitos mais voos no próximo ano. Depois temos as indústrias aeronáuticas. A Aeromec vai
Os bombeiros são os que têm menos razão. (...) Aumentar os bombeiros? Numa altura em que toda a gente está a sofrer reduções de vencimentos, bombeiros que já recebem quase 200 contos? É para isso que ele [Rodeia Machado] quer mais dinheiro da câmara? Francamente! Os nove mil e tal euros da câmara são transferidos rigorosamente e a tempo e horas. instalar-se em Beja, está já na fase do licenciamento do hangar. Depois há uma outra empresa, que não posso relevar porque não estou autorizado, mas que é uma empresa de referência nacional, que vai assinar um contrato com a ANA para fazer aqui manutenção de aviões. A aviação particular também está a procurar cada vez mais o aeroporto. Falta trabalhar neste momento as questões da carga e da logística. Estamos a trabalhar com uma empresa externa na promoção desta infraestrutura, angariando para aqui investidores em termos internacionais. Mas é um trabalho que tem que ser feito com muitas reservas. As associações do concelho queixam-se da falta de apoios da câmara, de atrasos nos pagamentos. Há mesmo quem diga que com o Despertar a câmara cativou verbas provenientes do mecenato. Isto é verdade?
Suponho que esse problema esteja ultrapassado. A questão de fundo é que nós temos dificuldades financeiras e isso reflete-se em
Os bombeiros são os que têm menos razão. Aliás, é curioso ver as afirmações do Rodeia Machado. Na Assembleia Municipal, aqui há tempos, dizia “não, não podem deixar de pagar aos bombeiros nem cortar nada se não temos que despedir pessoal”. Agora à revista “30 Dias” veio dizer “não, nós não vamos despedir ninguém, não podemos é aumentalos”. Aumentar os bombeiros? Numa altura em que toda a gente está a sofrer reduções de vencimentos, bombeiros que já recebem quase 200 contos? É para isso que ele quer mais dinheiro da câmara? Francamente! Os nove mil e tal euros da câmara são transferidos rigorosamente e a tempo e horas. O que não transferimos foi dinheiro de capital, que foi para arranjar um carro de que precisavam, mas não é nada que ponha em causa a sobrevivência dos bombeiros ou a atividade normal dos bombeiros. Dentro das reformas do aparelho de Estado que a troika impôs ao Governo, Beja será daqueles municípios que ficará apenas com três elementos no executivo. Qual dos seus elementos é que deixaria cair neste momento?
Isso é um disparate. Nenhum. Não acredito que isso vá avante. É um prefeito disparate, só quem não conhece a realidade das câmaras é que pode propor esse tipo de medidas. Afirmou na noite da eleição que as camisolas dos partidos ficavam à porta. De repente tem o líder da concelhia do PS na sua vereação.
Recusei ser candidato à concelhia e à federação. Não quero envolver-me em órgãos partidários. Por alguma razão é. Mas não posso impedir que um dos vereadores assuma as funções, mas não traz cá para dentro o partido de maneira nenhuma. Até porque eu não permitiria uma coisa dessas. Pensa recandidatar-se daqui a dois anos?
Ainda é cedo para dizer. Mas acha que há uma boa possibilidade?
Eu não gosto de deixar o trabalho a meio e ,como disse quando me candidatei, isto não era trabalho para um mandato. O volume de trabalho que há aqui, as alterações profundas, a complexidade, as dificuldades, agora mais acrescidas, não se resolvem em quatro anos. E os projetos que nós temos são projetos de longo prazo, não se concretizam em quatro anos. Admito que dois mandatos seriam suficientes para pôr isto tudo nos eixos. Ler mais em www.diariodoalentejo.pt
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II Meeting de Atletismo jovem em Castro Verde
A Pista Simplificada de Atletismo do Estádio Municipal 25 de Abril, em Castro Verde, vai ser palco no próximo dia 22 de outubro, a partir das 15 horas, do II Meeting de Atletismo Jovem, numa tarde dedicada à modalidade. A organização pertence à Câmara Municipal de Castro Verde e Associação de Atletismo de Beja, esperando-se que reúna algumas dezenas de praticantes da modalidade.
Desporto
Almodôvar tem novo treinador Carlos Estebaínha e o adjunto Fernando Sinfrónio constituem a nova equipa técnica do Desportivo de Almodôvar. O novo técnico substitui Pedro Camões que renunciou após a jornada inaugural do campeonato, tendo a equipa vindo a ser orientada por Pedro Venâncio, presidente do clube.
Taça leva baixo-alentejanos ao norte
Suem a camisola e percam por poucos Leixões e Guimarães, duas cidades do norte no roteiro do Aljustrelense e do Moura, na disputa da terceira eliminatória da Taça de Portugal.
Despertar vai à Tapadinha Nacional de juniores – 2.ª Divisão Série D 5.ª jornada: Despertar, 5-U. Montemor, 0; Internacional, 4-Atlético, 3; Farense, 1-Estoril, 0; Lusitano Évora, 1-BM Almada, 1; Imortal, 4-Olhanense, 1; D. Portugal, 1-Oeiras, 1. Classificação: 1.º BM Almada, 11 pontos. 2.º Internacional, 10. 3.º Farense e Estoril, 9. 5.º Despertar e Lusitano, 8. 7.º Atlético e Olhanense, 7. 9.º Imortal, 6. 10.º Oeiras, 4. 11.º Desp. Portugal, 2. 12.º U. Montemor, 1. Próxima jornada (15/10): U. Montemor-D. Portugal; AtléticoDespertar; Estoril-Internacional; BM Almada-Farense; OlhanenseLusitano Évora; Oeiras-Imortal.
Odemirense recebe o Amora Nacional de juvenis – Série D 10.ª jornada: Cova Piedade, 2-Barreirense, 0; V. Setúbal, 6-O Elvas, 0; Imortal, 3-Olhanense, 1; Oeiras, 2-Odemirense, 0; Amora, 2-U. Montemor, 1; Estoril, 1-Casa Pia, 4. Classificação: 1.º Imortal e Oeiras, 22 pontos. 3.º Casa Pia e Estoril, 21. 5.º V. Setúbal, 20. 6.º Olhanense, 14. 7.º Odemirense, 11. 8.º Cova Piedade, 9. 9.º Amora, 7. 10.º Barreirense e O Elvas, 6. 12.º U. Montemor, 4. Próxima jornada (6/11): Barreirense-V.Setúbal; O Elvas-Imortal; Olhanense-Oeiras; Odemirense-Amora; U. MontemorEstoril; Casa Pia-Cova Piedade.
Texto e fotos Firmino Paixão
N
o domingo há Taça de Portugal. A festa maior do futebol português. Mas os palcos da festa, se a indústria do nosso futebol fosse mais democrática, deviam ser os campos dos mais modestos. É assim noutros países. O Moura Atlético Clube vai até à cidade berço, curiosamente a terra natal do seu presidente da assembleia-geral, Francisco Cravo, um dos mais carismáticos sócios do clube. Mas vai também ao encontro de Tiago Targino, o filho alentejano do brasileiro Hilton que já em fim de carreira vestiu a camisola do Moura, cidade onde foi muito acarinhado, ainda hoje lembrado e convidado a integrar a caravana que amanhã se desloca para o Minho. Mas isso é acessório ao compromisso da equipa de Fernando Piçarra. O técnico aborda o jogo dizendo que “o Vitória é uma equipa de topo nacional, um clube com pergaminhos, aliás foi finalista vencido da última edição da Taça, portanto, visto por esse prisma, teremos um jogo extremamente difícil para nós. Mas será simultaneamente fácil porque o que tenho pedido aos meus jogadores é que dignifiquem a camisola do Moura e depois que desfrutem o jogo e que se divirtam ao máximo, porque o nosso campeonato são as equipas da segunda divisão, na Taça não temos nada a perder, vamos viver aquele momento para que fique na memória de todos nós”. O Mineiro Aljustrelense, a passar por dificuldades estruturais que se têm refletido no rendimento da equipa, que nos habituou, em passado recente, a ter um espírito ganhador, vai até à cidade de Matosinhos. O técnico Eduardo Rodrigues antevê a partida dizendo que “é um jogo da Taça em que nos obrigamos a representar bem o clube e a região, de acordo com os pergaminhos que o Aljustrelense tem na prova. Estamos conscientes das nossas limitações, somos amadores, temos uma deslocação muito extensa que nos obriga a uma logística muito dura, por outro lado ainda estamos com o plantel desequilibrado, a pré-época foi complicada com muita entrada e saída de atletas, a todos os momentos esperamos receber os jogadores que nos estão prometidos e então começarmos o nosso campeonato sabendo
Futebol Juvenil
F. Piçarra e A. Combadão Técnicos do Moura
No domingo há Taça de Portugal. A festa maior do futebol português. Mas os palcos da festa, se a indústria do nosso futebol fosse mais democrática, deviam ser os campos dos mais modestos. É assim noutros países.
Eduardo Rodrigues Treinador do Aljustrelense
Campeonato Nacional da 2.ª Divisão: Moura derrotou Sertanense 5.ª jornada: Mafra,
2-Juventude, 0; Caldas, 0-Pinhalnovense, 2; Vendas Novas, 1-Fátima, 2; 1.º Dezembro, 2-Louletano, 0; Oriental, 5-Reguengos, 1; Tourizense, 1-Monsanto, 0; Torreense, 0-Carregado, 0; Moura, 3-Sertanense, 0. Classificação: 1.º Torreense, 11 pontos. 2.º Vendas Novas e Oriental, 10. 4.º Moura, Pinhalnovense e Fátima, 9. 7.º Tourizense e Carregado, 8. 9.º 1.º Dezembro e Sertanense, 7. 11.º Mafra, 6. 12.º Juventude e Caldas, 4. 14.º Monsanto, 3. 15.º Louletano, 2. 16.º Reguengos, 1. Próxima jornada (23/10): Juventude-Moura; Pinhalnovense-Mafra; Fátima-Caldas; Louletano-Vendas Novas; Reguengos-1.º Dezembro; Monsanto -Oriental; Carregado-Tourizense; Sertanense-Torreense. Campeonato Nacional da 3.ª Divisão: Aljustrelense e Despertar voltaram a perder 5.ª jor-
que o faremos já com algumas jornadas de atraso. Logo que o plantel se equilibre e fique fechado não nos lamentaremos mais, passado será passado, nós sabíamos ao que vínhamos”. Do fim de semana que passou e em termos de provas nacionais de seniores, regista-se um novo e folgado triunfo do Moura perante o Sertanense, subindo ao quarto lugar da tabela, enquanto as duas equipas que estão a competir na 3.ª divisão fizeram mais do mesmo, voltaram a perder e estão cada vez mais no fundo da classificação.
nada: Quarteirense, 1-Lagos, 1; Pescadores, 3-Despertar, 0; U. Montemor, 1-Sesimbra, 0; Farense, 1-Aljustrelense, 0; Messinense, 2-Lagoa, 1; Fabril, 4-Redondense, 2. Classificação: 1.º Farense, 13 pontos. 2.º Lagos e Messinense, 10. 4.º Fabril, U. Montemor, Pescadores, 9. 7.º Sesimbra, 8. 8.º Quarteirense, 7. 9.º Redondense, 6. 10.º Lagos, 4. 11.º Aljustrelense, 1. 12.º Despertar, 0. Próxima jornada (23/10): Lagos-Fabril; Despertar-Quarteirense; Sesimbra-Pescadores; Aljustrelense-U. Montemor; Lagoa-Farense; Redondense-Messinense.
Castrense joga em casa Nacional de iniciados – Série F 7.ª jornada: Lagos, 1-Barreirense, 1; Olhanense, 1-V. Setúbal, 0; Despertar, 1-Imortal, 1; Louletano, 4-Juventude, 1; Lusitano Évora, 4-Castrense, 0; Lusitano VRSA, 1-Odeáxere, 3. Classificação: 1.º Olhanense, 16 pontos. 2.º Imortal, 14 pontos. 3.º V. Setúbal e Odeáxere, 13. 5.º Barreirense, 12. 6.º Lusitano VRSA e Lagos, 10. 8.º Louletano, 9. 9.º Despertar, 8. 10.º Lusitano Évora e Castrense, 6. 12.º Juventude, 1. Próxima jornada (16/10): BarreirenseLusitano Évora; V. Setúbal-Lagos; Imortal-Olhanense; JuventudeDespertar; Castrense-Louletano; Odeáxere-Lusitano Évora.
Vasco da Gama é líder Campeonato Distrital de Infantis
Série A – 3.ª jornada: Bº Conceição, 15-Operário, 0; Ferreirense, 5-Sporting Cuba, 4; Vasco da Gama, 6-N.S. Beja, 4. Folgaram: Cuba, Ferreirense e Bº Conceição. Classificação: 1.º Vasco da Gama, 9 pontos. 2.º Despertar A, Ferreirense e Alvito, 6. 5.º Bº Conceição, 3. 6.º N. Sportinguista Beja, Beringelense e Operário. Próxima jornada (15/10): Sporting Cuba-Alvito; BeringelenseFerreirense; Despertar A-Vasco da Gama. Folgam: Bº Conceição, N. Sport. Beja e o Operário.
A Associação de Atletismo de Beja realiza amanhã, em Alvito, uma ação de formação de marcha atlética. A iniciativa conta com o apoio do município local e do Clube Natureza de Alvito e inicia-se às 9,15 horas. Será prelector o Treinador Nacional de Marcha, professor Carlos Carmino.
Pesca Desportiva A Pista Internacional de Pesca Desportiva do Cabeção, no concelho de Mora, vai receber nos dias 1 a 3 de junho de 2012, o 32.º Campeonato do Mundo de Pesca Desportiva de Clubes, competição que reunirá cerca de 180 pescadores oriundos de 30 países. O Município de Mora revela que a comitiva de organização envolverá cerca de 700 pessoas e que espera nesse período receber cerca de dez mil visitantes no concelho.
Hoje palpito eu... João José Neca
E
xtremo esquerdo à maneira antiga, jogava colado à linha e daí fazia as assistências para o coração da área. O seu percurso formativo fê-lo na sua terra natal, no Serpa, durante oito épocas. Veio para o Desportivo de Beja em Sénior (cinco épocas) e ainda representou o Despertar (três). Voltou a Serpa mais uma temporada para finalizar a carreira. Ligado às causas do desporto foi dirigente da arbitragem e membro dos executivos da A.F. Beja e do Núcleo Sportinguista de Beja. Nasceu há 66 anos, em 6 de outubro de 1945, hoje está aposentado da função pública.
(X) GUADIANA/SPORTING DE CUBA Ambos se destacaram no distrital da 2.ª Divisão da última época. É jogo de empate. (1) VASCO DA GAMA/PANOIAS O Vasco da Gama é favorito, mantém a mesma estrutura da última época e joga e beneficia da habituação ao relvado. (X) MILFONTES/CASTRENSE O Castrense lidera mas o Milfontes é muito forte no seu terreno, vou pelo empate. (1) ALMODÔVAR/ROSAIRENSE Um derby muito interessante. Uma vez mais o relvado influi no favoritismo positivamente a favor dos almodovarenses.
Distrital 1.ª Divisão Jogo entre o Desportivo de Beja e o São Marcos que terminou empatado a um golo
Campeonato Distrital da 1.ª Divisão
Emoções fortes na Foz do Mira
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o domingo adivinha-se jogo grande em Milfontes, onde a equipa local, que ocupa a segunda posição do campeonato, receberá o líder Castrense. É o jogo da jornada, entre duas das formações que mais se apetrecharam para fazer face a este campeonato. Como estão separados por dois pontos e em caso de o Castrense se afundar na foz do Mira, haverá mudanças no cimo da classificação. Da jornada que se cumpriu no último domingo vêm essas surpreendentes vitórias do Serpa no recinto do Ferreirense e o Aldenovense no Amado
de Aguilar, em Cuba. O Milfontes teve deslocação difícil ao Rosário e cumpriu com a conquista dos três pontos. Em Beja, o Desportivo deixou escapar dois pontos com escandalosas falhas à boca da baliza, perante um São Marcos que no último quarto de hora abdicou de jogar futebol, com uma invulgar permissividade da equipa de arbitragem. Campeonato Distrital da 1.ª Divisão 3.ª jornada: Panoias, 3-Guadiana, 1; Castrense, 2-Vasco da Gama, 1; Rosairense, 2-Milfontes, 3; Odemirense, 3-Almodôvar, 2;
Ferreirense, 1-Serpa, 2; Desportivo Beja, 1-São Marcos, 1; Sporting Cuba, 1-Aldenovense, 4. Classificação: 1.º Castrense, 9 pontos. 2.º Milfontes, 7. 3.º Aldenovense, Odemirense e Rosairense, 6. 6.º Desportivo Beja, 5. 7.º Cuba. Serpa, Panoias, Ferreirense e São Marcos. 12.º Almodôvar, Vasco da Gama e Guadiana, 0. Próxima jornada (16/10): Guadiana-Sporting Cuba; Vasco da Gama-Panoias; MilfontesCastrense; Almodôvar-Rosairense; Serpa-Odemirense; São MarcosFerreirense; Aldenovense-Desportivo Beja. Firmino Paixão
Campeonato Distrital da 2.ª Divisão
São Teotónio decide liderança
O
Campo das Figueiras, em São Teotónio, recinto do Renascente, recebe a partida entre as duas equipas que repartem o comando do campeonato. O Bairro da Conceição e o Ourique, que jogam em casa e são favoritos e espreitam a possibilidade de se aproximar do topo da tabela. Alvorada, Negrilhos e Barrancos
continuam sem pontuar. Resultados da 2.ª jornada: Messe janense, 3-Amarelejense, 2; Vale Vargo, 1-B.º Conceição, 1; Sanluizense, 1-Ourique, 1; Barrancos, 0-Renascente, 2; Cabeça Gorda, 3-Piense, 1; Saboia, 4-Negrilhos, 0. Classificação: 1.º Renascente e Cabeça Gorda, 6 pontos. 3.º B.º Conceição e
Ourique, 4. 5.º Messejanense, Saboia, Piense e Amarelejense, 3. 9.º Vale de Vargo e Sanluizense, 1. 11.º Alvorada, Negrilhos e Barrancos, 0. Próxima jornada (15/10): Alvorada-Messejanense; Amarelejense-Vale Vargo; B.º Conceição-Sanluizense; Ourique-Barrancos; Renascente-Cabeça Gorda; Piense-Saboia. Firmino Paixão
(1) SERPA/ODEMIRENSE Naturalmente que atribuo maior favoritismo aos meus conterrâneos. (2) SÃO MARCOS/FERREIRENSE Sei que o Ferreirense se reforçou muito bem esta época. É favorito. (2) ALDENOVENSE/DESPORTIVO DE BEJA O Desportivo é uma equipa mais experiente e esse pormenor dá-lhe vantagem.
Andebol
Zona Azul lidera e recebe o Sines
C
ampeonato Nacional da 3.ª Divisão seniores masculinos Zona Sul – 4.ª jornada: Redondo, 28-Loures, 26; AC Sines, 26-N.Guadiana, 27; Almada-Costa D’Oiro; Oriental, 13-Torrense, 15; Lagoa, 26-Zona Azul, 27. Classificação: 1.º Zona Azul e Almada, 10 pontos. 3.º Boa Hora e Lagoa, 9. 5.º Redondo, 8. 6.º Torrense, 7. 7.º Oriental, Costa D’Oiro, N. Guadiana e Loures, 6. 11º A.C. Sines, 3. Próxima jornada (15/10): Boa Hora-Oriental; Torrense-Almada; Zona Azul-AC Sines; Guadiana-Redondo; Costa D’Oiro-Lagoa. Serpa visita o líder Campeonato Nacional da 1.ª Divisão
iniciados masculinos Zona 6 – 4.ª Jornada: CCP Serpa, 21-Almada, 23; Quinta Nova, 32-V. Setúbal, 32. Alto Moinho, 28-Lagos, 33; Vela Tavira, 40-Torrense, 30. Classificação: 1.º V. Setúbal, 11 pontos. 2.º Lagoa e Vela Tavira, 10. 4.º Quinta Nova e Torrense, 9. 6.º Almada, 6. 7.º Alto Moinho, 5. 8.º C.C.P. Serpa, 4. Próxima jornada (15/10): V. Setúbal-CCP Serpa; Almada-Alto Moinho; Torrense-Quinta Nova; Lagoa-Vela Tavira.
19 Diário do Alentejo 14 outubro 2011
Formação em marcha atlética em Alvito
“Pelos Trilhos dos Calêros” em Moura
Diário do Alentejo 14 outubro 2011
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Futsal Baronia vai adormecer Sonâmbulos Campeonato Nacional da 3.ª Divisão Série D 1.ª jornada: Os Indefetíveis, 3-Os Independentes, 3; Quinta do Conde, 3-Sporting de Viana, 4; Rangel, 3-Atalaia, 0; Sonâmbulos, 9-Messines, 0; Louletano, 4-Baronia, 4; Casa Benfica VRSA, 11-Évora Futsal, 0; Portela, 3-Sassoeiros, 1. Classificação: 1.º Casa Benfica VRSA, Sonâmbulos,
O Centro Recreativo Amadores de Música “Os Leões”, de Moura, e a Associação Desportiva Arucitana, organizam no próximo dia 30 de outubro, pelas 9 horas, o Passeio de BTT “Pelos Trilhos dos Calêros”, com dois percursos de 25 e 45 quilómetros. As inscrições prolongam-se até ao dia 22 do corrente.
Rangel, Portela e Sporting Viana, 3 pontos. 6.º Os Independentes, Baronia, Os Indefetíveis e Louletano. 10.º Quinta do Conde, Sassoeiros, Atalaia, Messines e Évora Futsal, 0. Próxima jornada (15/10): Os Independentes-Portela; Sporting Viana-Os Indefetíveis; Atalaia-Quinta do Conde; Messines-Rangel; Baronia-Sonâmbulos; Évora Futsal-Louletano; Sassoeiros-Casa Benfica VRSA.
Associação de Surdos de Beja joga Futsal
Um remate contra as diferenças Decididos a romper barreiras e a superar preconceitos, uma comunidade de surdos em Beja vai jogar futsal no próximo campeonato distrital da AF Beja. Texto e foto Firmino Paixão
U
m desafio para nós próprios, inabilitados com técnicas de comunicação na área da linguagem gestual, mas focalizados na leitura dos lábios do nosso interlocutor, partimos para esta meia aventura de saber o que move estes homens e mulheres, mulheres sim, porque a Associação de Surdos de Beja é presidida por Vanda Santos, para a prática desportiva. Um desafio à própria tutela regional do futebol que, pouco habilitada a lidar com estas diferenças, se socorreu de pareceres federativos antes de aceitar a filiação desta Associação fundada em 20 de junho de 2009 e que, atualmente, conta com cerca de 80 associados. Paulo Santos é o dinamizador da atividade (ex-jogador do Sport Lisboa e Olivais, Associação de Surdos da Amadora e da Associação Por t ug uesa de Surdos). O futsal, refere, “é uma modalidade muito popular entre a comunidade surda”, recordando que noutros pontos do País é uma prática normal e acentuou que a sua “motivação é mostrarmos que a comunidade surda tem capacidade para jogar no campeonato onde jogam os ouvintes, nós não somos nenhuns coitadinhos”. Sublinha ainda Paulo Santos que “o desporto é um veículo privilegiado para integração de pessoas portadoras de deficiência e nós esperamos ser bem sucedidos neste campeonato que vamos disputar”. As dificuldades de comunicação superam-se, lembra o dirigente que, noutros campeonatos já disputados, “os árbitros quando necessário socorrem-se de sinalética com bandeiras em vez dos tradicionais apitos”. A equipa de Beja já faz a sua preparação em treinos bissemanais no pavilhão da Escola de Santiago Maior, sob orientação
Equipa Em cima (da esquerda para a direita): Vanda Santos (Presidente) Hélder Jesus, Vítor Conceição, Daniel Pereira, Jorge Guerreiro (Treinador); Em baixo (da esquerda para a direita): Ricardo Fernandes, José Modesto, Fábio Palma, David Pereira, Paulo Santos (Jogador e treinador Adjunto). PLANTEL David Pereira 21 anos (Almodôvar)
Manuel Fernandes 30 anos (Beja)
Ricardo Fernandes 30 anos (Beja)
José Modesto 20 anos (Beja)
Fábio Palma 21 anos (Beja)
Vítor Conceição 29 anos (Beja)
Daniel Pereira 27 anos (Mértola)
Luís Velhinho 32 anos (Beja)
Hélder Jesus 31 anos (Beja)
João Baia 20 anos (Beja)
Treinador (na foto) Jorge Guerreiro 47 anos (Beja) Treinador Adjunto Paulo Santos 22 anos (Lisboa) Delegado Bruno Raposo 32 anos (Beja)
Francisco Infante 25 anos (Moura)
de Jorge Guerreiro, um bejense que no passado foi guarda-redes de Andebol da Zona Azul e que traçou os objetivos da equipa referindo que “perseguimos a manutenção, temos cerca de 20 jogadores, disponíveis estão sempre entre os 13 e os 15, maioritariamente surdos, e estamos a trabalhar com muita motivação”. Faz falta uma carrinha Fundada há pouco mais de dois anos, a Associação de Surdos de Beja espera instalar-se em breve num espaço cedido pelo município na já desativada Escola Primária n.º 4, atualmente em obras de
adaptação e, então, partir para a prática de outras atividades de recreio e lazer: “Aquilo que corresponder à vontade dos nossos associados”, sublinha Paulo Santos, entusiasmado com a perspetiva de a Associação crescer, ainda que condicionada pela falta de apoios. O campeonato de futsal será disputado a expensas próprias, por falta de patrocínios, mas a Associação de Surdos de Beja espera uma resposta positiva da parte da comunidade empresarial bejense, sobretudo pela necessidade mais premente que é “a aquisição de uma carrinha para transporte
dos atletas”, referiu o nosso interlocutor, preocupado com esse atual constrangimento. O campeonato distrital de futsal vai iniciar-se no dia 28 de outubro, e a equipa desloca-se a Vila Nova de São Bento, antes disso, um jogo em Almodôvar a contar para a Taça Distrito de Beja será o primeiro compromisso oficial da equipa da Associação de Surdos de Beja. Uma novidade, um grito de alerta no desporto da região que caminha para um estado de depressão generalizado. Quem sabe, um forte remate contra certos preconceitos dominantes.
Imbróglio José Saúde
Há relatos que nos chegam que são autênticos imbróglios! Não vamos, como é óbvio, imiscuirmonos nos pormenores da pretensa decisão, apenas emitirmos uma opinião, nossa, que parece, à partida, revelar sinais de prepotência. Uma posição unilateral da Associação de Patinagem de Setúbal ao assumir o comando na realização dos campeonatos regionais de hóquei onde participam, também, o Alentejo e o Algarve, conduziu a um certo malestar entre os dirigentes alentejanos que há três anos a esta parte partilhavam com Setúbal a feitura das respetivas provas. Sabendo-se que os estatutos federativos são exemplares quando referem textualmente que os campeonatos regionais terão, exclusivamente, por constituir-se com o mínimo de seis equipas, o Alentejo prontificou-se de imediato como parceiro ideal para satisfazer por inteiro as intenções dos dirigentes sadinos que conhecem, e bem, a realidade de clubes que cada associação apresenta. O certo é que no último triénio tudo funcionou sobre rodas. Uma cumplicidade quebrada esta época pela posição firme da AP Setúbal que resolveu assumir o peso das despesas à margem de outras opiniões das restantes congéneres. Claro que a decisão não caiu bem nos dirigentes do Sul. Pressupõe-se que o verniz estalou, admitindo os homens da patinagem que um outro problema também se poderá colocar uma vez que o número de árbitros para dirigir os jogos não suficientes na associação setubalense. Um problema que galgou fronteiras, caindo o imbróglio da questão na Federação Portuguesa de Patinagem que se vê agora a braços para resolver um problema criado pela consócia sadina. Longe da simbólica problemática pessoal o nosso apelo, como não poderia deixar de ser, é que haja unidade dado que em causa estão campeonatos regionais e, logicamente, a envolvência de jovens na prática desportiva.
classificados diversos
Sexta-feira, 14 OUTUBRO 2011 Nº 1538 (II Série)
Diário do Alentejo nº 1538 de 14/10/2011 2.ª Publicação
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248
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Diário do Alentejo nº 1538 de 14/10/2011 1.ª Publicação
N.º da Venda: 0248.2011.89 - Prédio urbano destinando a habitação, situado na Rua General Humberto Delgado, 41 e Rua Dr. Mário Beirão nº. 2, constituído em regime de propriedade horizontal, formado por duas fracções A e B, rés do chão e 1º. andar. São comuns a ambas fracções as instalações e peças do edifício descritas no artigo 1421º. do Código Civil. Fracção A - composto por três divisões, cozinha, casa de banho, corredor, marquise, arrecadação, e quintal, sito na Rua General Humberto Delgado, nº 41 - Beja , com o valor patrimonial de € 36.340,00, com a área do terreno integrante 108,4900 m2, área bruta privativa 60,3500 m2,inscrito na Freguesia de Beja (S. João Baptista), sob o Artigo 1627. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOSE LUIS CABAÇA RAMALHO, residente em BEJA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 14:00 horas do dia 2011-10-07 e as 12:00 horas do dia 2011-12-06. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 25.438,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”.A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-11-21, pelas 16:00 horas, e termina no dia 2011-12-06 às 16:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/ CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200501020021 (e apensos) NIF/NIPC: 158316630 Nome: JOSE LUIS CABAÇA RAMALHO Morada: R ANTÓNIO SARDINHA 43 2º FTE - BEJA – BEJA 2011-09-15 O Chefe de Finanças Manuel José Borracha Pólvora
Diário do Alentejo nº 1538 de 14/10/2011 2.ª Publicação
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS
DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248
DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248
VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES
ANÚNCIO
VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES N.º da Venda: 0248.2011.93 - Prédio urbano sito na Rua das Portas de Aljustrel nº 15 - r/c em Beja, com a afectação de arrecadação e arrumos, com a área bruta privativa de 56,0000m2 e área bruta dependente de 2,2000m2, inscrito na matriz predial sob o artigo 1680 - Fracção A, da Freguesia de São João Baptista. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) MAURO PEREIRA DE SOUZA, residente em BEJA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-14 e as 16:00 horas do dia 2011-12-12. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 3.878,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-11-28, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-12-13 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200901021192 (e apensos) NIF/NIPC: 244358702 Nome: MAURO PEREIRA DE SOUZA Morada: R PORTAS DE ALJUSTREL N 15 - BEJA - BEJA 2011-09-21
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VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES N.º da Venda: 0248.2011.96 - · Prédio rústico sito em Pedreira, com a qualidade de cultura - OL - OLIVAL e SSCAOL – CULTURA ARVENSE EM OLIVAL, com a área de 0,1500 ha, inscrito na respectiva matriz sob o artigo nº 97, Secção C, da Freguesia de Vila Verde de Ficalho, Concelho de Serpa, Distrito de Beja. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) SECUNDINO MILHANO DOMINGOS, residente em BEJA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-14 e as 16:00 horas do dia 2011-12-15. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 3.955,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-01, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-12-16 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200601037048 (e apensos) NIF/NIPC: 111762120 Nome: SECUNDINO MILHANO DOMINGOS Morada: PCT JOSE GONÇALVES JERONIMO AIVECA N 11 2 DT - BEJA - BEJA 2011-09-30 O Chefe de Finanças Manuel José Borracha Pólvora
Diário do Alentejo nº 1538 538 de 14/10/2 14/10/2011 Única Publicação
O Chefe de Finanças Manuel José Borracha Pólvora
Transportes de Serviços Urgentes Urgente diurno (recolhas e entregas no próprio dia) Urgente nacional (de hoje para amanhã) Urgente Espanha (de hoje para amanhã, antes das 10H) Urgente internacional (o mais urgente com cobertura mundial) e-comerce – para empresas que comercializam os seus produtos através da Internet Outros Contactos: Beja, Évora – 284 321 760 | Sines – 269 636 087
EXPLICAÇÕES Aceitam-se alunos do 1º e 2º ciclos. Todas as disciplinas. Contactar tm. 919794902
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Nos termos do artigo 64º, ponto 1, dos estatutos da Assovciação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vidigueira, torna-se público que se encontra aberto o processo eleitoral para o triénio 2012/2014. 1. Destinatários: A candidatura é aberta a todos os sócios efectivos com a quotização actualizada. (salvo as situações estatutárias). 2. Apresentação das candidaturas: O prazo para apresentação de candidaturas, termina no dia 15 de Novembro de 2011, às 17 horas. 3. Nota: Devem os interessados consultar as normas de composição das listas na sede da associação e nos locais habituais. 4. Local de entrega das candidaturas: secretaria do quartel dos Bombeiros Voluntários de Vidigueira, em subscrito fechado dirigido ao presidente da Mesa da Assembleia Geral. Vidigueira, 11 de Outubro de 2011.
Sítio Horta de St. António
O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Nuno Alfredo Cordeiro Pelúcia
Caixa postal 2601 BEJA Tm. 967318516
Sede e Armazém Parque Industrial – Rua da Metalúrgica Alentejana, n.º 15 7800-007 BEJA Tel.: 284 327 979 l Fax 284 327 993 e-mail: alumipax@gmail.com www.alumipax.pt
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Diário do Alentejo 14 outubro 2011
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Clínica Dentária
às 3ªs e 4ªs feiras,
HORÁRIO: Das 11 às 12.30 horas e das 14 às 18 horas pelo tel. 218481447 (Lisboa) ou Em Beja no dia das consultas às quartas-feiras Pelo tel. 284329134, depois das 14.30 horas na Rua Manuel António de Brito, nº 4 – 1º frente 7800-544 Beja (Edifício do Instituto do Coração, Frente ao Continente) Clínica Geral
Praça Diogo Fernandes, nº11 – 2º Tel. 284329975
NERVOSO
Psiquiatria
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DRA. TERESA ESTANISLAU CORREIA
DOENÇAS DO SISTEMA Fisiatria – Dr. Carlos Machado Psicologia Educacional – Elsa Silvestre Psicologia Clínica – M. Carmo Gonçalves Tratamentos de Fisioterapia – Classes de Mobilidade – Classes para Incontinência Urinária – Reeducação dos Músculos do Pavimento Pélvico – Reabilitação Pós Mastectomia
Generalista CONSULTAS DE OBESIDADE
Marcações pelo telef. 284325059
Neurologista do Hospital dos Capuchos, Lisboa
DR. JOSÉ BELARMINO
Médico Especialista pela Ordem dos Médicos e Ministério de Saúde
de Sousa, 56-A – Sala 8
DRª CAROLINA ARAÚJO
JOSÉ BELARMINO, LDA.
DR. A. FIGUEIREDO LUZ
ACS, CTT, EDP, CGD, SAMS.
Consultas de Neurologia
CLÍNICA MÉDICA DENTÁRIA
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Rua Capitão João Francisco Acordos com:
Neurologia
Obesidade
Consultas de 2ª a 6ª
Convenções com PT-ACS CONSULTÓRIOS: Beja Praça António Raposo Tavares, 12, 7800-426 BEJA Tel. 284 313 270 Évora CDI – Praça Dr. Rosado da Fonseca, 8, Urb. Horta dos Telhais, 7000 Évora Tel. 266749740
Rua General Morais Sarmento. nº 18, r/chão Telef. 284326841 7800-064 BEJA
Prótese/Ortodontia CONSULTAS 2ªs, 3ªs e 5ªs feiras Rua Zeca Afonso, nº 16 F Tel. 284325833
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Especialista pela Ordem dos Médicos Chefe de Serviço de Oftalmologia do Hospital de Beja
Rua António Sardinha, 25r/c dtº Beja
Oftalmologia
Médico oftalmologista
Beja: CLINIPAX, Rua Zeca Afonso, nº 6 - 1º-B, 7800-522 Beja Tel./Fax 284322503 TM. 917716528 Albufeira: OFICINA DOS MIMOS – CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E DA FAMÍLIA DO SUL, Quinta da Correeira, Lote 49, 8200-112 Albufeira Tel. 289541802 Tm. 969420725
FERNANDA FAUSTINO
Ginecologia/Obstetrícia
FAUSTO BARATA
Psicologia
MÉDICO ESPECIALISTA EM CLÍNICA GERAL/ MEDICINA FAMILIAR Marcações a partir das 14 horas Tel. 284322503 Clinipax Rua Zeca Afonso, nº 6-1º B – BEJA
Urologia
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AURÉLIO SILVA UROLOGISTA
Hospital de Beja Doenças de Rins e Vias Urinárias Consultas às 6ªs feiras na Policlínica de S. Paulo Rua Cidade S. Paulo, 29 Marcações pelo telef. 284328023
BEJA Otorrinolaringologia ▼
DR. J. S. GALHOZ Ouvidos,Nariz, Garganta Exames da audição Consultas a partir das 14 horas Praça Diogo Fernandes, 23 - 1º F (Jardim do Bacalhau) Telef. 284322527 BEJA
saúde
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PSICOLOGIA ANA CARACÓIS SANTOS – Educação emocional; – Psicoterapia de apoio; – Problemas comportamentais; – Dificuldades de integração escolar; – Orientação vocacional; – Métodos e hábitos de estudo GIP – Gabinete de Intervenção Psicológica Rua Almirante Cândido Reis, 13, 7800-445 BEJA Tel. 284321592
Clínica Médico-Dentária de S. FRANCISCO, LDA. Gerência de Fernanda Faustino Acordos: SAMS, ADMG, PSP, A.D.M.E., Portugal Telecom e Advancecare Rua General Morais Sarmento, nº 18, r/chão; TEL. 284327260 7800-064 BEJA
_______________________________________ Manuel Matias – Isabel Lima – Ana Frederico Hugo Pisco Pacheco – Miguel Oliveira e Castro Ecografia | Eco-Doppler Cor | Radiologia Digital Mamografia Digital | TAC | Uro-TC | Dental Scan Densitometria Óssea Acordos: ADSE; PT-ACS; CGD; Medis, Multicare; SAMS; SAMS-quadros; Allianz; WDA; Humana; Mondial Assistance. Graça Santos Janeiro: Ecografia Obstétrica Marcações: Telefone: 284 313 330; Fax: 284 313 339; Web: www.crb.pt
Rua Afonso de Albuquerque, 7 r/c – 7800-442 Beja E-Mail: cradiologiabeja@mail.telepac.pt
CENTRO DE IMAGIOLOGIA DO BAIXO ALENTEJO ECOGRAFIA – Geral, Endocavitária, Osteoarticular, Ecodoppler TAC – Corpo, Neuroradiologia, Osteoarticular, Dentalscan Mamografia e Ecografia Mamária Ortopantomografia Electrocardiograma com relatório
Dr. Sidónio de Souza – Pneumologia/Alergologia/ Desabituação tabágica – H. Pulido Valente Dr. Fernando Pimentel – Reumatologia – Medicina Desportiva – Instituto Português de Reumatologia de Lisboa Dr.ª Verónica Túbal – Nutricionismo – H. de Beja Dr.ª Sandra Martins – Terapia da Fala – H. de Beja Dr. Francisco Barrocas – Psicologia Clínica/Terapia Familiar – Membro Efectivo da Soc. Port. Terapia Familiar e da Assoc. Port. Terapias Comportamental e Cognitiva (Lisboa) – Assistente Principal – Centro Hospitalar do Baixo Alentejo. Dr. Rogério Guerreiro – Naturopatia Dr. Gaspar Cano – Clínica Geral/ Medicina Familiar Dr.ª Nídia Amorim – Psicomotricidade/Educação Especial e Reabilitação (dificuldades específicas de aprendizagem/ dislexias) Dr. Sérgio Barroso – Oncologia – H. de Beja Drª Margarida Loureiro – Endocrinologia/Diabetes/ Obesidade – Instituto Português de Oncologia de Lisboa Dr. Francisco Fino Correia – Urologia – Rins e Vias Urinárias – H. Beja Dr. Daniel Barrocas – Médico Interno de Psiquiatria – Hospital de Santa Maria Dr. Carlos Monteverde – Chefe de Serviço de Medicina Interna, doenças de estômago, fígado, rins, endoscopia digestiva. Dr.ª Ana Cristina Duarte – Pneumologia/Alergologia Respiratória/Apneia do Sono – Assistente Hospitalar Graduada – Consultora de Pneumologia no Hospital de Beja Dr.ª Isabel Martins – Chefe de Serviço de Psiquiatria de Infância e Adolescência/Terapeuta familiar – Centro Hospitalar do Baixo Alentejo Dr.ª Paula Rodrigues – Psicologia Clínica – Hospital de Beja Dr.ª Luísa Guerreiro – Ginecologia/Obstetrícia Dr.ª Ana Montalvão – Hematologia Clínica /Doenças do Sangue – Assistente Hospitalar – Hospital de Beja Dr.ª Ana Cristina Charraz – Psicologia Clínica – Hospital de Beja Dr. Diogo Matos – Dermatologia. Médico interno do Hospital Garcia da Orta. Dr. José Janeiro – Medicina Geral e Familiar – Atestados: Carta de condução; uso e porte de arma e caçador. Dr.ª Joana Freitas – Cavitação, Lipoaspiração não invasiva,indolor e não invasivo, acção imediata, redução do tecido adiposo e redução da celulite Dr.ª Ana Margarida Soares – Terapia da Fala - Habilitação/ Reabilitação da linguagem e fala. Perturbação da leitura e escrita específica e não específica. Voz/Fluência. Dr.ª Maria João Dores – Técnica Superior de Educação Especial e Reabilitação/Psicomotricidade. Perturbações do Desenvolvimento; Educação Especial; Reabilitação; Gerontomotricidade. Enfermeira Maria José Espanhol – Enfermeira especialista em saúde materna/Cuidados de enfermagem na clínica e ao domicílio/Preparação pré e pós parto/ amamentação e cuidados ao recém-nascido/Imagem corporal da mãe – H. de Beja Marcações diárias pelos tels. 284 322 503 Fax 284 322 503 Tm. 91 7716528 Rua Zeca Afonso, nº 6, 1º B, 7800-522 Beja clinipax@netvisao.pt
António Lopes – Aurora Alves – Helena Martelo – Montes Palma – Maria João Hrotko – Médicos Radiologistas – Convenções: ADSE, ACS-PT, SAD-GNR, CGD, MEDIS, SSMJ, SADPSP, SAMS, SAMS QUADROS, ADMS, MULTICARE, ADVANCE CARE
Horário: de 2ª a 6ª feira, das 8 às 19 horas e aos sábados, das 8 às 13 horas Av. Fialho de Almeida, nº 2 7800 BEJA Telef. 284318490 Tms. 924378886 ou 915529387
Terapia da Fala
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Urologia
Terapeuta da Fala VERA LÚCIA BAIÃO Consultas em Beja CLINIBEJA – 3ªs, 5ªs, 6ªs Rua António Sardinha, 25, r/c esq. CENTRO DE FISIOTERAPIA S. JOÃO BATISTA – 2ªs e 4ªs Rua 25 de Abril, 11, cave esqª Tm. 962557043
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FRANCISCO FINO CORREIA MÉDICO UROLOGISTA RINS E VIAS URINÁRIAS Marcações de 2.ª a 6.ª feira a partir das 14 horas Rua Capitão João Francisco de Sousa, n.º 20 7800-451 BEJA Tel. 284324690
institucional diversos
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Diário do Alentejo 14 outubro 2011
Diário do Alentejo nº 1538 de 14/10/2011 1.ª Publicação
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS SERVIÇO DE FINANÇAS DE VIDIGUEIRA-0337
ANÚNCIO
VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES N.º da Venda: 0337.2011.26 - Um prédio rústico denominado “Courela da Marquesa” com a área de 5,8500 hectares,composto de cultura arvense de 3ª e 4ª classe e olival de 3ª e 4ª classe,inscrito na matriz cadastral da freguesia de Vila de Frades, concelho de Vidigueira sob o artigo 20 Secção A com o valor patrimonial de €152,72 para efeitos de IMI e de € 6.751,75 para efeitos de IMT. José Maria Pereira Aniceto, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças VIDIGUEIRA-0337, sito em LG. JOSE AFONSO, VIDIGUEIRA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOSE JUSTINO FIALHO CAEIRO, residente em VILA DE FRADES, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 16:00 horas do dia 2011-10-11 e as 16:00 horas do dia 2011-12-13. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 17.500,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-11-29, pelas 11:00 horas, e termina no dia 2011-12-14 às 11:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0337200901005685 NIF/NIPC: 178053252 Nome: JOSE JUSTINO FIALHO CAEIRO Morada: R LUIS DE CAMÕES N 13 - VILA DE FRADES - VILA DE FRADES 2011-10-11 O Chefe de Finanças: José Maria Pereira Aniceto
Valorfito
Diário do Alentejo nº 1538 de 14/10/2011 1.ª Publicação
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS SERVIÇO DE FINANÇAS DE VIDIGUEIRA-0337
ANÚNCIO
VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES
O Centro de Estudos e Formação Profissional Diogo Dias Melgaz, Unipessoal, Lda, Recruta motorista para transporte de crianças e jovens no Concelho de Cuba. Conhecimentos Profissionais: Carta de TTC (transporte colectivo), CAM (certificado de aptidão de motorista) e certificado IMTT (transporte Colectivo de Crianças e jovens) . Horário: 35 h semanais – Horário Escolar. T ipo de Contrato: A Termo Incerto. Enviar propostas para Escola Profissional de Cuba (até ao dia 21 de Outubro) – Alameda Bento de Jesus Caraça – 7940-103 Cuba. Informações para Telef. 284 415087.
Diário do Alentejo nº 1538 de 14/10/2011 Única Publicação
MUNICÍPIO DE CASTRO VERDE ASSEMBLEIA MUNICIPAL
MOÇÃO Considerando que a maioria da Assembleia da República votou contra a petição, pela exigência de comboios directos entre Beja – Lisboa e a ligação ao Algarve pela Funcheira, com cerca de 18.000 assinaturas; Considerando que, apesar da rejeição, não deixa de ser justa e necessária esta exigência; Considerando que o Distrito não aguenta esperar mais anos na incerteza e sem a ligação directa sob pena de continuar a perder influência e população; Considerando que no Distrito todas as autarquias, partidos políticos, instituições e movimentos estão de acordo com a electrificação e a ligação directa do comboio inter-cidades Beja – Lisboa e a ligação ao Algarve, a Assembleia Municipal de Castro Verde, reunida no dia 30 de Setembro de 2011, deliberou, por maioria, com 12 votos a favor dos eleitos da Coligação Democrática Unitária, e com cinco abstenções dos eleitos do Partido Socialista: Não desistir da luta pela exigência da electrificação e ligação directa entre Beja e Lisboa porque assim estamos a defender o presente e o futuro da Região; Defender a manutenção da ligação ao Algarve (Funcheira); Lamentar o resultado da votação na Assembleia da República, que era “apenas” uma recomendação ao governo; Exigir do Governo e da CP uma nova e positiva atitude e a consideração em próximo Plano de Actividades destas reivindicações de toda a região. Da presente moção foi enviada cópia a Sua Excelência o Senhor Presidente da República, ao Sr. Presidente do Conselho de Administração da CP, aos Grupos Parlamentares, à Presidência da Mesa da Assembleia da República, ao Senhor Ministro das Comunicações e Obras Públicas, ao Senhor PrimeiroMinistro e da mesma dado conhecimento aos órgãos da comunicação social regional e nacional. Paços do Município de Castro Verde, 3 de Outubro de 2011. A Presidente da Assembleia Municipal, Dr.ª Maria Fernanda Coelho do Espírito Santo
N.º da Venda: 0337.2011.27 - Prédio rústico denominado “Ratoeiras”, com a área de 1,5000 hectares, composto de cultura arvense de 3ª classe e olival de 3ª e 4ª classe, inscrito na matriz cadastral da freguesia de Vila de Frades, concelho de Vidigueira sob o artigo 99 Secção A, com o valor patrimonial de € 48,90 para efeitos de IMI e de € 2.161,87 para efeitos de IMT. José Maria Pereira Aniceto, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças VIDIGUEIRA-0337, sito em LG. JOSE AFONSO, VIDIGUEIRA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOSE JUSTINO FIALHO CAEIRO, residente em VILA DE FRADES, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 16:00 horas do dia 2011-10-11 e as 16:00 horas do dia 2011-12-13. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 4.200,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”.A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-11-29, pelas 11:30 horas, e termina no dia 2011-12-14 às 11:30. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0337200901005685 NIF/NIPC: 178053252 Nome: JOSE JUSTINO FIALHO CAEIRO Morada: R LUIS DE CAMÕES N 13 - VILA DE FRADES - VILA DE FRADES 2011-10-11 O Chefe de Finanças: José Maria Pereira Aniceto
BOA OPORTUNIDADE
VENDE-SE
Imóvel no centro histórico.
20 vacas limousine com charolês (18 paridas) e 1 touro limousine puro. Contactar tm. 963859892
VENDE-SE. 65.000 euros Contactar tm. 968983208
institucional diversos necrologia Diário do Alentejo nº 1538 de 14/10/2011 1.ª Publicação
Diário do Alentejo nº 1538 de 14/10/2011 1.ª Publicação
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS
SERVIÇO DE FINANÇAS DE VIDIGUEIRA-0337
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VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES N.º da Venda: 0337.2011.28 - Um prédio rústico denominado “Ratoeiras”, com a área de 1,5620 hectares, composto de cultura arvense de 3ª classe e olival de 1ª, 2ª, 3ª e 4ª classe, inscrito na matriz cadastral da freguesia de Vila de Frades, concelho de Vidigueira sob o artigo 100 Secção A com o valor patrimonial de € 63,73 para efeitos de IMI e de € 2.817,50 para efeitos de IMT. José Maria Pereira Aniceto, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças VIDIGUEIRA-0337, sito em LG. JOSE AFONSO, VIDIGUEIRA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOSE JUSTINO FIALHO CAEIRO, residente em VILA DE FRADES, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 16:00 horas do dia 2011-10-11 e as 16:00 horas do dia 2011-12-13. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 4.200,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”.A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-11-29, pelas 12:00 horas, e termina no dia 2011-12-14 às 12:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0337200901005685 NIF/NIPC: 178053252 Nome: JOSE JUSTINO FIALHO CAEIRO Morada: R LUIS DE CAMÕES N 13 - VILA DE FRADES - VILA DE FRADES 2011-10-11 O Chefe de Finanças: José Maria Pereira Aniceto
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CLUBE DE PATINAGEM DE BEJA
CONVOCATÓRIA Ao abrigo do nº 1 do artº 9º , da alínea c) do art° 13° e alínea c) do art° 17° dos Estatutos do Clube, venho por este meio convocar a Assembleia Geral Ordinária para o dia 28 de Outubro de 2011, pelas 20H30, na Sede do Clube, com a seguinte ordem de trabalhos: Ponto Único: Apreciação e aprovação do Plano de Actividades e Orçamento para o ano de 2012. De acordo com o art° 15° dos Estatutos, se à hora marcada para o início da reunião, não estiver presente o número legal de sócios, a Assembleia iniciará os seus trabalhos uma hora mais tarde. Beja, 04 de Outubro de 2011 O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral Ana Maria Marujo Bule Ramos
Especialista de problemas de amor Astrólogo Curandeiro
DR. CÂMARA
Espiritualista e Cientista O mais importante da Astrologia é obter resultados bons, rápidos e garantidos a 100%. Dotado de poderes, ajuda a resolver problemas difíceis ou graves em 7 dias, como: Amor, Insucesso, Depressão, Negócios, Injustiças, Casamento, Impotência Sexual, Maus Olhados, Doenças Espirituais, Sorte nas Candidaturas, Desporto, Exames e Protecção contra perigos como acidentes em todas as circunstâncias, aproxima e afasta pessoas amadas, com rapidez total. Se quer prender uma vida nova e pôr fim a tudo o que o preocupa, não perca tempo, contacte o Dr. Câmara e ele tratará do seu problema com eficácia e honestidade.
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SERVIÇO DE FINANÇAS DE VIDIGUEIRA-0337
ANÚNCIO
VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES
ANÚNCIO VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES N.º da Venda: 0337.2011.25 - Prédio urbano sito em Rua do Pinheiro, com 1 Piso, de Tipologia T3, destinado a armazéns e actividade industrial (lagar de azeite) composto por 4 compartimentos, duas dependências e quintal, com a área total do terreno de 38700 m2, área de implantação do edificio de 1600 m2, área bruta de construção de 1795,60 m2, área bruta dependente de 1600 m2 e área bruta privativa de 1600 m2 inscrito na matriz predial da freguesia de Vila de Frades, concelho de Vidigueira sob o artigo 136 com o valor patrimonial de € 91.715,00. José Maria Pereira Aniceto, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças VIDIGUEIRA-0337, sito em LG. JOSE AFONSO, VIDIGUEIRA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOSE JUSTINO FIALHO CAEIRO, residente em VILA DE FRADES, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 16:00 horas do dia 2011-10-11 e as 16:00 horas do dia 2011-12-13. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 64.200,50. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-11-29, pelas 10:30 horas, e termina no dia 2011-12-14 às 10:30. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0337200901005685 NIF/NIPC: 178053252 Nome: JOSE JUSTINO FIALHO CAEIRO Morada: R LUIS DE CAMÕES N 13 - VILA DE FRADES - VILA DE FRADES 2011-10-11 O Chefe de Finanças: José Maria Pereira Aniceto
N.º da Venda: 0337.2011.24 - Um prédio urbano sito em Rua do Infante nº 37 em Vila de Frades, destinado a habitação, com 1 piso de Tipologia T5, com a área total do terreno de 1206 m2, área de implantação do edificio de 321 m2, área bruta de construção de 321 m2, área bruta dependente de 150 m2 e área bruta privativa de 150 m2, inscrito na matriz predial da freguesia de Vila de Frades, concelho de Vidigueira sob o artigo 971, com o valor patrimonial de € 77.730,00. José Maria Pereira Aniceto, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças VIDIGUEIRA-0337, sito em LG. JOSE AFONSO, VIDIGUEIRA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOSE JUSTINO FIALHO CAEIRO, residente em VILA DE FRADES, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 16:00 horas do dia 2011-10-11 e as 16:00 horas do dia 2011-12-13. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 54.411,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”.A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-11-29, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-12-14 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/ CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0337200901005685 NIF/NIPC: 178053252 Nome: JOSE JUSTINO FIALHO CAEIRO Morada: R LUIS DE CAMÕES N 13 - VILA DE FRADES - VILA DE FRADES 2011-10-11 O Chefe de Finanças: José Maria Pereira Aniceto
Santa Clara de Louredo AGRADECIMENTO E MISSA 7.º DIA
Joaquim Januário das Dores Esposa, filhas e restante família, agradecem por este meio a todas as pessoas que de qualquer forma manifestaram o seu pesar pelo falecimento do seu ente querido ocorrido no dia 09/10/2011, e informam que será celebrada missa pelo seu eterno descanso no dia 15/10/2011, sábado, às 18.30 horas na Igreja de Santa Clara de Louredo. Agradecem desde já a todos os que nela compareçam.
PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO
✞
José Francisco Esteves Marques Sua esposa, filhos e netos, vêem por este meio cumprir o doloroso dever de participar o seu falecimento ocorrido no passado dia 5 e na impossibilidade de o fazer pessoalmente, agradecer muito reconhecidamente a todos quantos o acompanharam á sua última morada, estiveram presentes neste momento tão difícil ou que de qualquer modo lhes manifestaram o seu pesar.
necrologia
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Diário do Alentejo 14 outubro 2011
Vila Nova de S. Bento
Vila Nova de S. Bento
Rua da Cadeia Velha, 16-22 - 7800-143 BEJA Telefone: 284311300 * Telefax: 284311309
Vila Nova de S. Bento
www.funerariapax-julia.pt E-mail: geral@funerariapax-julia.pt Funerais – Cremações – Trasladações - Exumações – Artigos Religiosos
Faleceu o Exmo. Sr. Cristóvão Estrelo Soares de 80 anos casado com Ana Valente Soares, natural de Vila Nova de S. Bento. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 05 de Outubro da casa mortuária de A-do-Pinto para o cemitério de Vila Nova de S. Bento. Sua esposa e filhos, na impossibilidade de Agradecer pessoalmente a todas as pessoas que compareceram ao funeral e manifestaram o seu pesar, vem por este meio expressar o seu agradecimento a todos os que estiveram presentes.
Faleceu o Exmo. Sr. José Valente Carrasco Toucinho de 81 anos casado com Maria do Rosário Velhinho, natural de Vila Nova de S. Bento. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 08 de Outubro da casa mortuária de Vila Nova de S. Bento para o cemitério local. Sua esposa e filhas, na impossibilidade de Agradecer pessoalmente a todas as pessoas que compareceram ao funeral e manifestaram o seu pesar, vem por este meio expressar o seu agradecimento a todos os que estiveram presentes.
Fa l e c e u o E x m a . S r a . Carminda de Jesus Madeira de 79 anos casada com João Louro dos Santos, natural de Castro Marim. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 08 de Outubro da casa mortuária de Vila Nova de S. Bento para o cemitério local. Seu marido e filhos, na impossibilidade de Agradecer pessoalmente a todas as pessoas que compareceram ao funeral e manifestaram o seu pesar, vem por este meio expressar o seu agradecimento a todos os que estiveram presentes.
VILA RUIVA / CUBA
VILA RUIVA / CUBA
CABEÇA GORDA
TRINDADE
†. Faleceu o Exmo. Sr. MANUEL LUÍS RAMOS GONÇALVES, de 41 anos, natural de Vila Ruiva - Cuba, casado com a Exma. Sra. D. Sara Cristina Salgueiro Seco. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 05, da Casa Mortuária de Vila Ruiva, para o cemitério local.
†. Faleceu o Exmo. Sr. JOSÉ FRANCISCO ESTEVES MARQUES, de 75 anos, natural de Vila Ruiva - Cuba, casado com a Exma. Sra. D. Maria da Saudade Labocha Ferro. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 06, da Casa Mortuária de Vila Ruiva, para o cemitério local.
†. Faleceu a Exma. Sra. D. MARIA CUSTÓDIA CANDEIAS, de 86 anos, natural de Cabeça Gorda Beja, casada com o Exmo. Sr. Joaquim Bento Lamúria. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 07, da Casa Mortuária de Cabeça Gorda, para o cemitério local.
†. Faleceu a Exma. Sra. D. CELESTE MARIA MESTRE, de 79 anos, natural de Trindade - Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 07, da Casa Mortuária de Trindade, para o cemitério local.
BEJA
BEJA
NOSSA SENHORA DAS NEVES
SANTA CLARA DE LOUREDO
†. Faleceu a Exma. Sra. D.
†. Faleceu a Exma. Sra. D. FRANCISCA MARIANA NEVES DA COSTA, de 72 anos, natural de Nossa Senhora da Conceição Alandroal. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 10, da Igreja Paroquial do Carmo, para o cemitério de Beja.
†. Faleceu a Exma. Sra. D.
JOSEFINA ROSA PIRES MATA, de 87 anos, natural de Vila Ruiva - Cuba, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 10, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério de Ferreira do Alentejo, onde foi cremada.
†. Faleceu o Exmo. Sr. JOAQUIM JANUÁRIO DAS DORES, de 78 anos, natural de Santa Clara de Louredo Beja, casado com a Exma. Sra. D. Alice dos Reis Pires Dores. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 10, da Casa Mortuária de Santa Clara de Louredo, para o cemitério local.
MOMBEJA
SALVADA
SANTA VITÓRIA
BEJA / PIAS
†. Faleceu a Exma. Sra. D.
†. Faleceu a Exma. Sra. D. MARIA EMÍLIA PALMA, de 76 anos, natural de Salvada Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 12, da Casa Mortuária de Salvada, para o cemitério local.
†. Faleceu o Exmo. Sr. JORGE MANUEL CHAVEIRO, de 71 anos, natural de Santa Vitória Beja, casado com a Exma. Sra. D. Rosa Barbosa Chaveiro. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 12, da Casa Mortuária de Santa Vitória, para o cemitério local.
†. Faleceu o Exmo. Sr. JOSÉ MARIA DOS SANTOS RITA, de 71 anos, natural de Moura, viúvo. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 13, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério desta cidade.
AGÊNCIA FUNERÁRIA BARRADAS, LDA. Rua do Outeiro nº 21
Serpa PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO
Vila Nova de S. Bento
Telm: 967026828 - 967026517
Serpa PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO
Serpa PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO
Maria da Conceição da Cruz
Henriques Rosado Dionísio Palma
Maria do Carmo Talvez Paulos dos Reis
Irmã, sobrinhos e restante família cumprem o doloroso dever de participar o falecimento da sua ente querida ocorrido no dia 05/10/2011, e na impossibilidade de o fazer individualmente vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que de qualquer forma manifestaram o seu pesar.
Esposa, filhos, netos e restante família cumprem o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente querido ocorrido no dia 11/10/2011, e na impossibilidade de o fazer individualmente vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que de qualquer forma manifestaram o seu pesar.
Filhos, netos, irmã, primos, sobrinhos e restante família cumprem o doloroso dever de participar o falecimento da sua ente querida ocorrido no dia 04/10/2011, e na impossibilidade de o fazer individualmente vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que de qualquer forma manifestaram o seu pesar.
JOAQUINA RAMOS, de 85 anos, natural de Fereira do Alentejo, solteira. O funeral a cargo desta Agência realizouse no passado dia 10, da Casa Mortuária de Mombeja, para o cemitério local.
FRANCISCA GOMES, de 95 anos, natural de Cabeça Gorda - Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 10, da Casa Mortuária de Nossa Senhora das Neves, para o cemitério local.
Às famílias enlutadas apresentamos as nossas mais sinceras condolências. Consulte esta secção em www.funerariapax-julia.pt
AGÊNCIA FUNERÁRIA SERPENSE, LDA Gerência: António Coelho Tm. 963 085 442 – Tel. 284 549 315 Rua das Cruzes, 14-A – 7830-344 SERPA
Santa Iria
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É com enorme pesar e solidários na dor da família que participamos o falecimento da Sra. Lucinda Pós de Mina Madaleno de 59 anos, casada com o Sr. Manuel José Favinha Palma. O funeral a cargo desta Funerária realizou-se no passado dia 10 de Outubro da Casa Mortuária de Serpa para o cemitério local. A família enlutada na impossibilidade de o fazer individualmente, agradece a todas as pessoas que pela sua presença ou de outra forma manifestaram o seu pesar. Funerária Central de Serpa, Lda. Rua Nova 31 A 7830-364 Serpa Tlm. 919983299 - 963145467
Pedrógão
MISSA
MISSA DO 30.º DIA
PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO
Francisco António Carocinho Maria José Vilão Nasceu 09.03.1929 Faleceu 09.10.2011 Faleceu a Exma. Sra. Maria Jo s é V i l ã o, n a t u ra l d e Pedrógão, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 10, da Casa Mortuária de Pedrógão para o cemitério local. Sua família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, agradece por este meio a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou de outro modo manifestaram o seu pesar. AGÊNCIA FUNERÁRIA ESPÍRITO SANTO, LDA. Rua Das Graciosas, 7 7960-444 Vila de frades/Vidigueira Tm.963044570 – Tel. 284441108
Filhos, netos e restante família, participam a todas as pessoas amigas que será celebrada missa no dia 20/10/2011 pelas 19.00 horas, na Igreja do Salvador em Beja, agradecendo desde já a todos os que comparecerem.
CAMPAS E JAZIGOS DECOR AÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL “DESDE 1800”
Rua de Lisboa, 35 / 37 – Beja Estrada do Bairro da Esperança Lote 2 Beja (novo) Telef. 284 323 996 – Tm.914525342 marmoresmata@hotmail.com
Rui Manuel Horta Correia Mata Filho, Faz hoje anos que nasceste Apenas trinta e dois tu viveste Brutalmente te ceifaram a vida Se o pesadelo fosse a sonhar Terminava tudo ao acordar A dor não era vivida Maldita criminosa mão Nem ardendo no carvão Limpava tamanha maldade Assassino sem perdão Assassinou-o à traição Mostro de crueldade
Lembrando a data do seu aniversário, seus pais, irmãos e mulher mandam celebrar missa no dia 14/10/2011, pelas 18.30 horas na Igreja da Sé em Beja. Agradecem desde já a todas as pessoas que queiram comparecer.
Ainda os primeiros raios de liberdade se espraiavam aquecendo e inquietando consciências e já tu agarravas na trouxa de nenhuns pertences e te fazias à estrada e às lutas. Vinhas das terras de mineiros, de muitas lutas e exemplos. Tantas vezes lamentaste não teres tido tempo para seres um deles…um mineiro. Mas para nós, sempre foste um mineiro, mesmo que nunca tenhas descido às entranhas das terras entraste nas consciências das gentes que ganhaste para as lutas. Assim como também sempre foste um cantador, à tua maneira e com o teu jeito desajeitado quando arranhavas “dá-me uma pinguinha de água, dessa que oiço correr”. E foste, acima de tudo, e é essa a memória que vamos perpetuar de ti, um jovem revolucionário. Foste o primeiro entre muitos em muitos sítios deste grande Alentejo. E foram muitos os que depois passaram pelas portas que abriste. E são muitos desses, mais, muitos mais que aqueles que eventualmente imaginaste, que agora te prestam sentida homenagem. E somos de Évora, Beja, Montemor, Pias, Benavila, Estremoz, Portalegre, Lavre, Avis, Sousel e das tuas terras mineiras - exemplos de entre muitos - os que chorando a tua morte entoam em silêncio magoado os versos do nosso hino juvenil, como se ainda estivesses aqui, ao nosso lado. De ti nos recordaremos, jovem e revolucionário. Adeus amigo. Adeus camarada Gama Por: Um grupo de amigos e camaradas do GAMA, que tal como ele se “temperaram” na militância activa no final dos anos 70 e durante os anos 80, nas organizações do Distrito de Beja e do Alentejo na JCP, Juventude Comunista Portuguesa, e que se tem vindo a auto denominar de GERAÇÃO DE SONHOS
O blogue Cria Cria tem para oferecer, juntamente com colaboração da editora Kalandraka, dez exemplares do novíssimo livro de Eric Carle, O artista que pintou um cavalo azul. Para se candidatar a receber um destes álbuns, basta que seja um dos primeiros dez leitores a responder corretamente às três questões colocadas no site. (http://criacria.wordpress.com/2011/10/08/passatempo-%e2%80%9co-artista-que-pintou-um-cavalo-azul%e2%80%9d-de-eric-carle/)
27 D Diário do Alentejo 114 outubro 2011
Passatempo “O artista que pintou um cavalo azul”, de Eric Carle
Vitória, estória vitória conta a tua
A páginas tantas ... Como é que uma galinha…, da autoria de Isabel Minhós Martins e com ilustração de Yara Kono, publicada pela Planeta Tangerina, não é apenas uma história, mas uma grande questão. Não, não estamos a falar de quem nasceu primeiro se foi o ovo ou a galinha, mas uma questão bem mais grandiosa. A verdade é que quando pensamos em galinha, somos quase impelidos a dizer palavras como “estúpida”, “pouco inteligente”, “uma ave que tem penas, mas que nem voa”, que passa o dia a “esgravatar, cacarejar e a fazer cocó por todo o lado”. Mas como é que um bicho assim tal como a autora o descreve é capaz de fazer sair de dentro dela uma pequena obra de arte que é o ovo. “Com tanta matemática,/ tanta biologia,/ tanta simplicidade,/ tanta sabedoria…” e gastronomicamente falando perfeito. Pois é, que ave “tonta, tonta, tão tontinha, mas que, pelos vistos, é artista”.
A mãe-galinha deixou escapar três dos os seus pintainhos. Vê se os consegues encontrar ntrar
Di Dica da semana Já qu que falámos nada melhor em galinhas, g que uma u boa couve para debicar. Podia ser, mas não. Podi Também não vamos Tamb usá-la na sopa. usáA ddesigner sueca Charlotte Bladh usa C har folhas de couve e outras folha para criar pedras decorativas em gesso. deco Aproveita a ideia. Apro
28 Diário do Alentejo 14 outubro 2011
A Micra é uma cachorrinha com quatro meses. Andava abandonada nas ruas e foi recolhida pela associação. Um canil não é a casa ideal para esta doce cadelinha crescer e procuramos, por isso, uma família que possa dar-lhe o carinho e atenção que precisa. Já está vacinada e desparasitada e em adulta será esterilizada. Venham conhecer a Micra. Contactos: 962432844; sofiagoncalves.769@hotmail.com
Boa vida Comer Filetes de salmão com esparguete, coentros, brócolos e amendoins Ingredientes (4 pessoas) 800g de filetes de salmão fresco Q.b de sal 1 dl de azeite 2 dentes de alho 320g de esparguete cozido 1 molho pequeno de coentros picados 400g de brócolos cozidos 100g de amendoins sem pele Preparação: Tempere o salmão com sal fino. Leve uma frigideira ao lume com azeite e dois dentes de alho e core os filetes de salmão de ambos os lados e reserve. Coloque a esparguete quente numa taça e misture os coentros picados e tempere com sal fino a seu gosto. Emprate numa travessa o esparguete no centro, os filetes por cima, os brócolos em volta e os amendoins picados por cima. No momento de servir, regue com o molho onde corou o salmão. Bom apetite…
António Nobre Chefe executivo de cozinha – Hotéis M’AR De AR, Évora
Jazz
Humanization 4tet “Electricity”
Petiscos Sua excelência, a perdiz
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Humanization 4tet – “Electricity” Luís Lopes (guitarra elétrica), Rodrigo Amado (saxofone tenor), Aaron González (contrabaixo) e Stefan González (bateria). Editora: Ayler Records Ano: 2010
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egundo volume a documentar a atividade do consórcio transatlântico constituído pelos portugueses Luís Lopes (guitarra) e Rodrigo Amado (saxofone tenor) e pelos norte-americanos Aaron e Stefan González, respetivamente em contrabaixo e bateria. Lopes surge como líder de uma formação onde a noção de coletivo ressalta, desde logo, particularmente clara, sobrepondo-se à soma das individualidades, até pela democraticidade evidenciada na autoria das peças. Se a estreia em 2008, na lisboeta Clean Feed, já havia convencido sobremaneira, este “Electricity” (com selo da francesa Ayler Records) vem reforçar a evidência de que estamos perante um quarteto que destila uma música orgânica e vibrante, feita da criteriosa aglutinação de múltiplos elementos e onde composição e improvisação se conjugam de forma particularmente eficaz. . Sem prejudicar, antes potenciando, a unidade e coesão gerais, a dicotomia luso-americana acaba por se revelar a principal força motriz do grupo, não só, por um lado, pelos uníssonos e constantes diálogos estabelecidos entre a dupla lusa (é Amado quem assume, muitas vezes, o papel principal, com Lopes a posicionar-se na condição de arquiteto textural), como, por outro, pelas teias rítmicas engendradas pela dupla de descendentes do grande trompetista texano Dennis González. Percebida a estrutura de cada tema, logo o quarteto muda de direção, por vezes de forma vertiginosa, surpreendendo positivamente o ouvinte. O disco abre com um sombrio “Dehumanization Blues”, de Aaron González, dominado pela poderosa prestação de Amado e pela vigorosa secção rítmica. “Jungle Gymnastics” ancora-se nas mesmas premissas, com Lopes e Amado em estimulante interação. “Two Girls” (da autoria do saxofonista) denota que o grupo também sabe pisar territórios mais groove. A elegância e sobriedade de “Effigy” (assinada por Lopes) vem deitar água na fervura e o contraste de abordagens em “Procurei-te na Noite”, a remeter para paisagens suburbanas, resulta interessante. “Infidelities”, com o seu intenso travo pós-bop é outro momento alto. Em suma, “Electricity” é a confirmação de um quarteto com que certamente haverá que continuar a contar no futuro. António Branco
e seu nome completo “Alectoris Rufa”, comummente designada por “Vermelha”, é a rainha das caçadas no Sul da Europa. É certo que as suas primas “Cinzenta” e “Grega” lhe têm parecenças mas aquela, em tudo, lhes leva a primazia. Ao contrário do que as pessoas pensam quase nunca houve muitas. As perdizes têm de comer bem e para o fazerem as terras devem estar semeadas. Em tempos, antes da mecanização maciça da agricultura, isso não acontecia. Quando as searas passaram a ser a constante agrícola, já havia espingardas com cartuchos de chumbo. Mas passou a haver limitações legais à caça. Quando estas foram abolidas a perdiz esteve em vias de desaparecer. E teria desaparecido se não fossem os campos repovoados assiduamente com espécimes criados em cativeiro e nova legislação que condicionou, sensatamente, o acesso à prática da caça. Houve portanto um curto intervalo em que se verificou existir um grande número de perdizes bravas – no chamado terreno livre – e ao mesmo tempo um número limitado de caçadores. Estamos a falar de poucas décadas, já no século XX. Foram os tempos memoráveis das aberturas a salto com 20 ou 30 perdizes por caçador. Quando existiam caçadores profissionais, homens que caçavam todos os dias, que, à noite, carregavam em casa os cartuchos que utilizariam na manhã seguinte e que viviam do produto da venda do que abatiam. Nos dias de hoje, é muito difícil comer uma perdiz que não seja criada em cativeiro. É verdade que as perdizes lançadas para repovoamento e que conseguem sobreviver criam características das autóctones, alterando também, para melhor, o sabor da carne. Mas a avassaladora maioria do que se mata, foi lançada no campo há pouco tempo. Para já não falar nas largadas, nas quais o tempo médio entre a solta da perdiz e o seu abate – o bem sucedido, evidentemente – é da ordem dos poucos segundos. A caça é hoje um negócio no qual não se brinca em serviço. Mas imaginemos que se conseguem umas boas perdizes. Depois de depenada e esviscerada vai para vinha de alhos, vinho branco, pimenta e cebola, por vinte e quatro horas. E agora? Façamos uma coisa simples. Lá mais para a frente, quando chegarem as invernias e as noites forem longas, teremos ocasião de revisitar estes magníficos pássaros. Assim, num refogado ligeiro de cebola, alho e tiras finas de toucinho põem-se as perdizes bem enxutas. Deixam-se passar até estarem bem louras. Acrescenta-se vinho branco, cenouras, umas cebolas pequenas – ditas chalotas – salsa e pimenta em grão. Tapa-se o tacho e diminui-se o lume, lume brando e tempo, muito tempo, esse é o grande segredo da cozinha de caça. Vai-se mexendo, agarrando o tacho pelas pegas. Espreita-se para saber da quantidade de líquido presente, se necessário, acrescenta-se mais vinho. No fim, retira-se um pouco do molho, dissolve-se uma pequena colher de farinha sem fermento, deixa-se cozer e junta-se de novo. Acompanha com batata frita palha, frita em casa. Ou outra, se não houver o instrumento de fazer batata em palha. Ao lado, em prato independente, alface, só alface, bem temperada de azeite, vinagre, sal e mostarda. Não coma caça sozinho, chame os amigos. É esta a derradeira homenagem ao animal abatido. Ele merece. António Almodôvar
29 Diário do Alentejo 14 outubro 2011
BD Cavaleiro acolhe Festa da Batata Doce A batata-doce vai ser “rainha e senhora” de uma festa que vai decorrer, no dia 22, na localidade de Cavaleiro, no concelho de Odemira, numa iniciativa promovida pelo centro desportivo e cultural local, com o apoio da câmara e da Junta de Freguesia de São Teotónio. “A batata doce é um dos produtos com grande e crescente nível de produção no litoral do concelho de Odemira, sendo bastante apreciado pela população”, justifica a câmara municipal. A festa tem, por isso, o objetivo de apoiar os produtores locais.
Dois copos de conversa Prémio “DA” para o melhor restaurante de vinhos em 2011
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o longo de 2011, continuo à procura das mesas onde a cultura de vinho atinge os melhores níveis, por vezes a excelência. Tal como em qualquer país mediterrânico, o consumo em Portugal está umbilicalmente relacionado com a nossa dieta, remetendo para o contacto regular com o vinho à mesa. A economia do vinho afeta, significativamente, a contabilidade e o bem-estar da restauração nacional. Infelizmente o respetivo serviço não está à altura deste enorme impacto. Nos dias de hoje, o vinho continua a ser mal servido, como nos tempos das casas de pasto, e vendido como uma peça de joalharia. Cartas de vinho obsoletas, copos inadmissíveis que recordam os tempos do “penalty”, garrafas à deriva nos sítios mais incríveis, coexistindo com focos de luz e calor, fumos e gorduras. Outros detalhes das melhores práticas como um stock sem quebras, o acondicionamento organizado do vinho, o investimento na formação específica do pessoal de sala, são pouco ou nada frequentes em
Portugal, país vinhateiro. Por todo o País, ainda são ilhas as casas que vivem esta cultura; onde não é necessário pedinchar por um copo melhor ou chamar a atenção para a temperatura de serviço do vinho. Tal como em 2011, gostaria que, em 2012, a restauração alentejana erguesse a bandeira do vinho como produto nobre e amigo da gerência, instrumento de fidelização de bons clientes. Dou o meu contributo para essa mudança ao atribuir, no final do ano, o prémio para melhor serviço de vinhos em restaurante do Alentejo, nomeando os 10 locais que, julgo, sublimaram o culto do vinho durante 2011; até lá peço aos queridos leitores que me enviem o seu contributo e o louvor ou a votação por aqueles restaurantes que visitaram e nos quais sentiram o bom serviço e a cultura do vinho. Todos serão referência para as melhores práticas e merecerão a sua visita; em janeiro saberemos o vencedor.
“Escobar”
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a autoria de Louis, a e d itor a b elga Lombard iniciou uma nova série, Escobar, le Dernier Maya, cujo primeiro tomo tem por título “L’Esprit de la Forêt”. É uma inquietante visita às estranhas lendas do povo Maia e também uma nova versão interpretativa das mesmas. Será que todo o clima fantástico de então se finou nas brumas do antigamente ou, bizarramente, todos esses aspetos atravessaram os tempos e ainda continuam a luta entre a f loresta e a cidade?
Aníbal Coutinho
“Le Temps du Rêve”
Vinho Diário
Vinho de Calendário
Um dos vinhos que mais me impressionou na recente prova cega que deu origem ao meu Guia Popular de Vinhos, edição 2012, já nas livrarias e nos supermercados, foi o branco DOC Alentejo, Adega de Borba, 2010. Uma das compras seguras em qualquer prateleira.
A Sogrape Vinhos é o maior produtor nacional da fileira vitivinícola. Com produtos e quintas nas principais regiões do país, a Sogrape é conhecida de todos os consumidores mundiais pelo inimitável Mateus Rosé. Para os enófilos mais exigentes também são os seus enólogos que produzem o tinto Barca Velha. Na mais recente edição da Vinipax também foi este produtor a ganhar o prémio Fijev para o melhor tinto do certame anual que se realiza em Beja. Procure e aprecie o DOC Alentejo Herdade do Peso, Ícone, 2007.
“Gallipoli” é o primeiro tomo da série Le Temps du Rêve, sob edição Delcourt e com autoria de Stéphane Antoni e Olivier Ormière. Por 1915, na Turquia, durante a Primeira Grande Guerra... um batalhão de jovens australianos recrutados confronta-se com as barbaridades da guerra. Entre eles, um soldado aborígene que, para fugir à realidade, se refugia no tempo do sonho, um mito inculcado pelos seus antepassados. No inferno dos Dardanelos conhece um oficial idealista que tem uma conduta totalmente oposta: aceitar a violência para se tornar uma besta de guerra... Luiz Beira
Filatelia A Arpca realiza a sua 5.ª exposição
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A ssoc iaç ão de Refor mados, Pensionistas e Idosos do Concelho de Almada inaugura hoje, sextafeira, a sua 5.ª Mostra Filatélica, que estará patente ao público até ao próximo dia 23 na Oficina de Cultura da Câmara Municipal de Almada. A Arpca é uma instituição de solidariedade social e tem sede na rua de São Sebastião da Baía, em Almada, e está, este ano, a comemorar o seu 35.º aniversário. Vocacionada para uma ação principalmente social, não tem descurado as áreas cultural, desportiva e recreativa, desenvolvendo semanalmente estas atividades. Um dos exemplos é a secção de filatelia e colecionismo, criada no princípio do ano de 2006 e que já desenvolveu diversas atividades A sua primeira atividade filatélica foi em 2006; nesse ano levou a efeito uma mostra de divulgação dirigida não só aos seus associados, mas também ao público em geral. Idêntica atividade tem-se repetido anualmente desde então, tendo todas elas o indispensável patrocínio da Federação Portuguesa de Filatelia e dos Correios de Portugal e o apoio da Câmara Municipal de Almada e da Junta de Freguesia do Pragal. A atividade filatélica deste agrupamento não se tem ficado somente pela área exposicional, pois duas vezes por mês (ao 2.º e 4.º sábado) promove encontros de filatelistas e outros colecionadores para troca de material e conhecimentos, tentando cativar novos colecionadores para estreitamento de laços de amizade e estima entre todos. Para a mostra hoje inaugurada os correios emitiram um carimbo comemorativo alusivo aos 10 Anos do Chão das Artes e ao Jardim Botânico da Casa da Cerca e que pode ser pedido à Arpca ou à Estação de Correios da praça Movimento das Forças Armadas, 13 B; 2800-998 Almada. Beja venceu a Filapex A equipa do CCD do Hospital venceu a equipa da Confraria Meridional de Évora na Filapex que se realizou, em Beja, no passado dia 8. Como é habitual neste tipo de exposições filatélicas, participaram sete filatelistas, com outras tantas coleções, por cada um dos clubes. A equipa de Beja obteve 114 pontos e a de Évora 93. Geada de Sousa
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Ciclo “Um ator – Um músico” apresenta “Luísa”
A companhia Lendias d’Encantar prossegue com o ciclo “Um ator – Um músico”, uma segunda edição no feminino. A segunda performance, “Luísa”, foi apresentada esta quarta-feira, 12, na Igreja de São Vicente, em Évora, permanecendo em Beja, no renovado espaço Os Infantes, entre hoje e amanhã, sábado, pelas 22 horas. “Luísa” tem como base o universo
poético de António Gedeão e conta com a interpretação da atriz Andreia Macedo, acompanhada ao contrabaixo pelo músico Carlos Barretto. O ciclo é organizado em parceria com a Zorra Produções Artísticas (Évora) e tem o acolhimento da Coleção B (Évora), realizando-se durante todo o mês de outubro.
Fim de semana
Exposição evocativa de Manuel da Fonseca abre amanhã em Santiago do Cacém
Fadista sineense André Baptista regressa a casa O fadista sineense André Baptista apresenta-se a solo amanhã, sábado, no palco do Centro de Artes de Sines, a partir das 22 horas. Nascido em Lisboa, passou toda a infância em Sines e estreou-se a cantar num jantar de magusto em Porto Covo. A partir daí, cantou em diversas noites de fado e espetáculos, participou em programas televisivos, atuou na gala “Nasci Para o Fado”, de Filipe La Féria, e levou o fado às comunidades portuguesas em França, Inglaterra e Itália. Canta regularmente em casas de fado lisboetas e o seu primeiro trabalho discográfico, editado pela Companhia Nacional de Música, tem por título “Um Fado Nasce”, sendo um tributo a Alberto Janes.
Por todas as estradas do mundo
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e ainda estivesse entre nós, Manuel da Fonseca cumpriria amanhã, sábado, um século de vida. A efeméride, que vem sendo assinalada um pouco por todo o território alentejano e também para além dele, tem em Santiago do Cacém, terra natal do escritor, vários pontos fortes. A exposição “Manuel da Fonseca, por todas as estradas do mundo”, de portas abertas a partir de amanhã e, por um período prolongado, até fins de maio próximo, é um deles. Trata-se de uma mostra biobibliográfica sobre aquele que é tido como “um dos maiores vultos da literatura neorrealista e portuguesa do século XX”. E é reinaugurada no Museu de Santiago do Cacém, depois de ter estado patente na casa-mãe, o Museu do Neorrealismo, em Vila Franca de Xira, desde maio e até ao último dia 9. Pioneiro da poesia neorrealista, Manuel da Fonseca ficou imortalizado pela sua extraordinária habilidade de contador de histórias, manifestada em contos, romances e crónicas, mas também – e sobretudo – n as nas
tertúlias à volta da mesa. É dele, aliás, a emblemática frase: “o convívio é das coisas mais belas da Humanidade”. David Santos e Luísa Duarte Santos são os curadores desta exposição que une em parceria os municípios de Santiago do Cacém e Vila Franca de Xira. O primeiro, porque é onde mergulham as raízes do autor de Seara de Vento; o segundo, por estar lá instalado o Museu do Neorrealismo, ao qual Manuel da Fonseca doou o seu espólio, em 1991, dois anos antes da sua morte, “revelando, afinal, a sua determinação em ajudar um projeto que dava então os primeiros passos”, como escrevem os organizadores. Manuel da Fonseca iniciou o seu percurso literário no fim dos anos 30, com a publicação em diversos periódicos ligados à oposição ao Estado Novo. O seu primeiro livro, Rosa dos Ventos (1940), foi considerado pela crítica um exemplo de renovação poética no panorama das letras portuguesas. Seguem-se os livros de contos Aldeia Nova e O Fogo e as Cinzas, que, embora situados no seu Alentejo, tal como os romances Cerromaior e Seara de Vento, possuem o “carácter universal da condição humana e, por isso, não só foram aplaudidas pela crítica e os leitores, como suscitaram até o interesse da indústria do cinema”, adiantam. A acompanhar a exposição, que ttodo do este percurso, liteilustra to ttambém mbém pessoal, foi edirário e ta atálogo e o documentário tado o ccatálogo em DVD “Em Cerromaior nasci – Percurso histórico-literário”.
Nova música tradicional na Feira de Castro A última grande feira secular do Sul está de volta este fim de semana a Castro Verde, trazendo consigo o negócio, o reencontro entre amigos e familiares e também a música. Este ano, é convidado o grupo Toques do Caramulo, nome incontornável da nova música tradicional portuguesa que se dedica a recriar o repertório esquecido da Serra do Caramulo. A atuação é hoje, sexta-feira, pelas 21 e 30 horas, no cineteatro municipal, no mesmo palco em que se apresenta também o grupo local Violas Campaniças. Até domingo, 16, desfilam ainda bandas filarmónicas e grupos corais e realiza-se o XXI Encontro de Tocadores de Viola Campaniça e Cantadores de Despique e Baldão.
“Tempo, Princesas e Poetas” pelas freguesias de Odemira Hoje é noite de teatro em São Luís, freguesia do concelho de Odemira. O grupo de teatro não profissional Pés Descalços – 3 em Pipa apresenta, pelas 21 e 30 horas, na Sociedade Recreativa e Musical Sanluizense, o espetáculo “Tempo, Princesas e Poetas”, baseado no texto de Vicente Sanches, “A Birra do Morto”. A peça é uma criação de Cristina Chafirovitch para um elenco de 11 atores e terá também apresentações nos centros socioculturais de Longueira (amanhã, sábado) e Brejão (domingo, 16).
Espanhóis compram Vale de Açor de Cima e Vale de Açor de Baixo e rebatizam-nas de Villarriba e Villabajo Apesar da crise financeira internacional, nuestros hermanos continuam na sua demanda compradora. Depois de comprarem grande parte dos olivais até à fronteira, a “Não confirmo, nem desminto” revela que o próximo alvo dos espanhóis é a compra de Vale de Açor de Cima e Vale de Açor de Baixo (concelho de Mértola). “Queremos comprá-los e rebatizá-los de Villarriba
A supressão do laboratório de análises no Hospital de Serpa tem causado grande polémica. Serpa não via uma afronta deste tipo desde que o Abade Correia da Serra defendeu que o “Lebrinha” deveria fechar nos feriados religiosos. O Hospital de São Paulo tem procurado resolver as coisas da melhor maneira: as amostras de sangue estão a ser enviadas para Beja por pombo-correio. Contudo, nos dias de maior calor, existe o risco de o pombo chegar a Beja no estado-cabidela, como chamam os especialistas na área.
e Villabajo, em homenagem ao mítico anúncio do detergente da loiça. Que fique claro que respeitaremos as tradições locais. No anúncio fazia-se uma paelha, mas nas novas Villarriba e Villabajo só se farão umas migas de espargos”, explicou-nos um latifundiário sevilhano e apreciador de bollycaos. E o Alentejo pode ser alvo de novas aquisições, desta vez por parte de outro país muito comprador: Angola. Os alvos serão Corte de Gafo de Cima e Corte Gafo de Baixo que serão rebatizados de Huambo e Lub.
Alentejo: Utentes da telemedicina poderão ter que começar a operar-se a eles próprios Desde 1999 já foram realizadas quase 140000 consultas no âmbito da telemedicina. Estas consultas, realizadas por teleconferência (quem não tem acesso a este sistema, pode fazê-lo através de sinais de fumo ou telégrafo), permitiram o acesso a cuidados de saúde a muitos utentes. Ao que apurámos, uma nova funcionalidade do sistema possibilitará que num futuro próximo os casos mais complicados sejam resolvidos pelos pacientes: muitos que estão em lista de espera para uma cirurgia poderão realizar a mesma neles próprios. “Já estou por tudo!”, afirmou Clotilde Nimed. “Já não posso com esta dor que me arrepanha isto tudo desde a parte de trás do joelho até ao ombro. Talvez assim seja j melhor. Ia ao meu médico de família e ele receitava-me sempre p a mesma coisa quando tinha algum problema: unha encravada, receitava Benu-ron; enfarte do miocárdio, Ben-u-ron; tumor no esófago, Ben-u-ron; febre amarela, Ben-u-ron; febre tifoide, Ben-u-ron; febre dos preços baixos, Ben-u-ron. Irra, que já fartava! Em casa desenrasco-me melhor. Já faço raios-x a mim própria sem qualquer problema. Só preciso de papel químico, uma lâmpada incandescente e uma beringela”. Utentes já começaram a receber kit de formação.
Falta de lugares nos refeitórios leva a seleção de alunos através de jogo das cadeiras A criação de centros educativos levou à aglomeração de escolas e os espaços deixaram de responder às necessidades dos alunos, com destaque para os refeitórios. O facto de muitos alunos não terem lugar nos refeitórios à hora das refeições levou os responsáveis a tomar medidas inéditas. “Fomos obrigados a selecioná-los através do jogo das cadeiras. O processo é simples: metemos, por exemplo, 100 miúdos a correr à volta das 70 cadeiras disponíveis e pomos música a tocar - geralmente é Hannah Montana, mas quando queremos que alguns desistam porque há pouca comida, metemos os Broa de Mel. Quando esta para, os alunos têm de se sentar nas cadeiras disponíveis. Aqueles que arranjam lugar, almoçam. Mas os outros não ficam de mãos a abanar: o ministério já disponibilizou uma embalagem de Panrico e uma caixa de Tulicreme para o resto da criançada”, afirmou um cozinheiro enquanto servia um bife de vaca com molho de maionese e serradura a uma criança com um ar de Oliver Twist.
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Encerramento de laboratório de análises em Serpa obriga a envio de amostras para Beja por pombo-correio
Steve Jobs deixou por concretizar projeto específico para os alentejanos: o iPorra Steve Jobs, fundador da Apple (Eipple para os jornalistas portugueses), impulsionador das mais modernas tecnologias, um génio, um visionário, o guru dos cibernautas, a nova encarnação do Buda, faleceu recentemente. Foram muitos os produtos que idealizou e apresentou ao mundo, mas, infelizmente para nós, muitos foram os projetos que já não teve tempo para anunciar. Exemplo disso é o produto exclusivo para o mercado da região: o iPorra. Este produto será comercializado por uma empresa concessionária da Apple na região, a Diospiro. Idealizado pelo designer que lançou projetos como as cantarinhas de Beringel ou os pastelinhos de Safara, o iPorra terá funcionalidades vitais para o alentejano do século XXI: um relógio, Internet, um ábaco, um canivete suíço, GPS com três destinos exclusivos (Alqueva, aeroporto de Beja e Porto de Sines), cozinheiro pessoal, com capacidade para fazer um caldo de peixe e, imagine-se, também é um telefone. Na mesma linha deste produto, está previsto o lançamento de um tablet, o iAmoenga.
Inquérito Foi ao evento Experiências a Sul? JORGE ALAMBIQUE, 27 ANOS Alcoólico anónimo que decidiu fazer a desintoxicação na Vinipax Fui à Vinipax e gostei muuuuuuiito, pá!!! Foi pena só ter provado 623 vinhos, mas pronto, um tipo aguenta-se com o que há. Gostei tanto que dei um abraço aos Pulidos Valentes e dei-lhes os parabéns. Não sabia que o presidente da câmara tinha um gémeo. Igualzinho, ‘tás a ver’….
LUÍSA SEITAN DE ALBUQUERQUE, 22 ANOS Vegetariana e exportadora de lêndeas para o mercado asiático Compareci para protestar contra a Beja Brava. A violência contra os animais é inaceitável. Dizem que os touros foram criados para morrer na arena. Nada mais falso. Estudos comprovam que os touros preferiam morrer numa ilha deserta no Pacífico, com a vaca dos seus sonhos e a beber uma garrafa de Château Latour.
ZEFERINO CALEIDOSCÓPIO, 38 ANOS Guarda-noturno e colecionador de revistas Gina Eu não vou cá a essas coisas. E para o ano só vou se integrarem o evento Beja Malandrice – um certame erótico com corridas de 100 metros barreiras de anãs nuas, lutas de mulheres em ringues cheios de gaspacho e um colóquio dedicado ao sexo na margem esquerda do Guadiana que é onde está a origem do chamado sexo concêntrico ou sânscrito, ou lá o que é…
Nº 1538 (II Série) | 14 outubro 2011
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RIbanho
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POR LUCA
Hoje, sexta-feira, o céu vai estar limpo. A temperatura vai oscilar entre os 17 e os 34 graus centígrados. Amanhã, sábado, o sol vai brilhar em toda a região e no domingo preveem-se poucas nuvens.
Stefanie Mehling nasceu na capital do Baixo Alentejo
Um restaurante chamado “Beja” em Estugarda “Gui”, onde servia comida de alta categoria. Para aprender mais e melhorar as minhas habilidades, também trabalhei para Frank Ohler, um grande chef, que mantém uma estrela Michelin no seu restaurante “Speisemeisterei”, em Estugarda.
DR
É um dos dois restaurantes portugueses existentes em Estugarda, na Alemanha, e chama-se “Beja”. A sua proprietária, Stefanie Mehling, nasceu na cidade alentejana e o seu sonho era ter um restaurante onde pudesse servir as comidas que a fazem recordar a capital do Baixo Alentejo. A concretização desse sonho teve início há pouco mais de três meses mas é já um sucesso.
Porquê dar ao restaurante o nome da cidade onde nasceu?
Porque era o meu sonho ter um restaurante que servisse comida portuguesa e, claro, porque foi lá que nasci.
Do que se recorda da cidade de Beja?
Como era muito pequena, só me lembro de brincar com as outras crianças, do verão quente e da boa comida. Lembro-me também que no meu bairro todos eram muito simpáticos comigo porque eu era a única rapariga com cabelos loiros por ali. Também me lembro dos ciganos. Ainda sabe falar português?
Naquela época eu só falava português com as outras crianças mas infelizmente esqueci a maior parte quando voltei para a Alemanha. Porquê um restaurante?
A hotelaria sempre fez parte da minha vida. Trabalhei nela quase sempre. Tentei trabalhar na indústria cinematográfica mas depressa percebi que tinha que voltar ao que de melhor sei fazer: cozinhar. Como e onde aprendeu a cozinhar?
Aprendi sozinha, praticamente, ao abrir o meu primeiro restaurante chamado “Mata Hari”, em Estugarda, onde servia refeições fáceis de cozinhar destinadas aos jovens. O meu passo seguinte foi abrir o restaurante PUB
Tem muitos clientes portugueses? E os outros clientes o que pensam da comida?
Stefanie Mehling
32 anos, natural de Beja Stefanie Mehling, proprietária e chef do restaurante “Beja”, nasceu em Beja, onde o pai esteve ao serviço do exército alemão (Bundeswehr) na Base Aérea. Viveu em Portugal até aos quatro anos, tendo regressado com os pais para a Alemanha em 1983. O restaurante “Beja” não foi o seu primeiro projeto, mas era o seu grande sonho: reviver Portugal enquanto cozinhava e servia autênticas refeições portuguesas.
Sim, temos muitos clientes portugueses que gostam da nossa comida, do ambiente e apreciam bastante a grande variedade de vinhos portugueses que recebemos em exclusividade. Alguns dão-me dicas para o menu e até já me ofereceram uma fotografia da torre [de menagem] de Beja. O restaurante é muito frequentado e na maior parte das noites as mesas estão todas reservadas. Temos muito sucesso e estamos muito orgulhosos disso, tendo em conta que o restaurante está aberto há apenas três meses. Somos um dos dois restaurantes portugueses que existem na grande área de Estugarda. Quais são os pratos mais solicitados?
A cataplana com frutos do mar é muito requisitada. Mas também o bacalhau à Gomes de Sá, bacalhau com natas, ensopado de peixe e agora também servimos feijoada. E, claro, os pastéis de nata. Entrevista de Ângela Costa
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Paulo Monteiro nomeado em dois festivais de BD Paulo Monteiro, ilustrador e diretor do Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja, está nomeado em quatro categorias no âmbito de dois importantes certames nacionais, pelo álbum O amor infinito que te tenho e outras histórias. O autor, também colaborador do “Diário do Alentejo”, está entre os candidatos ao prémio de Melhor Álbum Português, na 22.ª edição do Amadora BD, que terá lugar entre o próximo dias 21 de outubro e 6 de novembro. Publicação, Obra Curta e Melhor Autor são as categorias em que Paulo Monteiro poderá vir a ser distinguido pelos IX Troféus Central Comics, mediante uma votação pública que decorrerá entre amanhã, sábado, e o próximo dia 25 de novembro. O amor infinito que te tenho e outras histórias (edições Polvo), cuja segunda edição está prestes a sair, é o primeiro livro de BD de Paulo Monteiro, reunindo um conjunto de histórias desenhadas entre 2005 e 2010.
Caloiros recebidos em Beja no Parque de Feiras As associações de estudantes do Instituto Politécnico de Beja (IPB) organizam já a partir da próxima segunda-feira, 17, mais uma edição da tradicional Receção ao Caloiro, que se prolonga até dia 20, no Parque de Feiras e Exposições de Beja. Iniciativa “de cariz associativo e sem fins lucrativos”, a Receção ao Caloiro, refere a organização, é “também um momento importante na vida académica dos novos alunos e dos que já frequentam as escolas superiores que compõem o IPB” – de Educação, Agrária, de Saúde e de Tecnologia e Gestão. A programação de 2011 contempla concertos (destaque para Morango Tango, a 19, e para os Kussondulola, a 20), sessões com DJ, a tradicional procissão das velas, no dia 18, pelas 20 horas, e o desfile académico, marcado para as 14 horas de dia 20, prevendo-se que ambos os eventos percorram as principais artérias da cidade.