Ediçao n.º1539

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JOSÉ SERRANO

Consulte a agenda cultural diariamente em www.diariodoalentejo.pt

Externato António Sérgio pág. 5

JOSÉ FERROLHO

Escola privada de Beringel é a melhor classificada nos rankings

SEXTA-FEIRA, 21 OUTUBRO 2011 | Diretor: Paulo Barriga Ano LXXIX, N.º 1539 (II Série) | Preço: € 0,90

António Sebastião denuncia autarquias por falta de pagamentos. Grande entrevista em www.diariodoalentejo.pt

Assembleia Distrital pondera levar Beja e Ourique a tribunal Com dívidas à Assembleia Distrital que vão para além dos seis meses, as câmaras de Beja e de Ourique podem vir a sentar-se no banco dos réus. Quem o afirma é António Sebastião, presidente da Assembleia

Distrital, que acusa Pulido Valente de “sacudir a água do capote” quanto ao estado a que chegou o Museu Regional de Beja, equipamento que deveria ser integrado no património do município bejense. O

presidente da Câmara de Almodôvar fala ainda das responsabilidades do PS e da CDU quanto à falta de decisões nas instâncias intermunicipais. E diz que a Somincor tem espoliado o seu concelho. págs. 16/17

PAULO MONTEIRO

Seca atrasa sementeiras e prejudica olivais Não chove no Alentejo desde o início de setembro. E o verão que se prolonga pelo outono adentro está a atrasar as sementeiras e a prejudicar gravemente os olivais, principalmente os de sequeiro. A boa notícia: os meteorologistas prometem água para o fim de semana. pág. 7

Gasparões na vanguarda da compostagem caseira O Centro de Educação Ambiental dos Gasparões, Ferreira do Alentejo, foi recentemente distinguido a nível nacional pela sua aposta na compostagem caseira, promovendo como prática comum a valorização de resíduos orgânicos. Trabalho para velhos e jovens. pág. 10

Feira da Caça abre hoje em Mértola Uma das principais vertentes do desenvolvimento económico do concelho de Mértola, o turismo cinegético está este fim de semana em grande destaque na Vila Museu. Há 777 zonas de caça turística no Alentejo. E a aposta está cada vez mais centrada nos caçadores estrangeiros. pág. 4

A morte “oficial” de Catarina Eufémia

Esta semana editado pela Guerra & Paz, o livro 100 Anos – Guarda Nacional Republicana traz o documento oficial do relato da morte de Catarina Eufémia, redigido pelo comandante do posto de Baleizão. Um auto que reproduzimos em facsimile em www.diariodoalentejo.pt. Uma verdadeira paródia, não fosse público o trágico desfecho dos acontecimentos. pág. 11


Vice-versa

Diário do Alentejo 21 outubro 2011

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Editorial

“O Narra (…) ataca sempre é a Câmara de Beja. Porquê? Na Ambaal não somos o principal devedor. Por que é que só nos ataca a nós? Não ataca as outras câmaras, só ataca a Câmara de Beja”.

Dinheiro

Jorge Pulido Valente, in “DA”

Paulo Barriga

“Mesmo que todos os outros pagassem não resolvia nada” já que a câmara bejense “é responsável por 60 por cento dos orçamentos das instituições intermunicipais”.

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País está teso. O Estado está falido. As empresas estão insolvíveis. Os próprios bancos dizem-se descapitalizados. A bolsa está no vermelho. As famílias, as que ainda lá não estão, caminham aceleradamente para a miséria. Não há dinheiro. Acabou-se o pilim. Não há guita e ponto final, diz o Governo sob o tom ruminante do ministro das Finanças. Mas falta aqui um parágrafo onde caiba a mais estúpida das perguntas: mas o dinheiro é coisa que desapareça como as pombinhas brancas costumam desaparecer na cartola do Luís de Matos? O dinheiro não será antes assim como o lixo? Se não está em casa ensacado, está aos magotes nos aterros? Ou na berma de uma estrada? Ou no rego de um barranco? É que mesmo escondido ou reciclado ou até mesmo incinerado, o lixo nunca deixa de existir. E o dinheiro? Onde para o dinheiro? Deixou de existir, o dinheiro que falta ao País, ao Estado, às empresas e às famílias? Ou estará nalgum aterro? Não faria muito mais sentido o Governo dos pseudo-af litos procurar a salvação nos entulhamentos de dinheiro que por aí há – todos sabemos que os há, todos sabemos onde estão – do que nas puídas algibeiras dos mais desgraçados? Este é um governo de garimpeiros tontos, que sabem muito bem onde está o filão, mas que persistem no miserável garimpo dos rejeitados. Para não dar nas vistas. Existindo, o dinheiro existe sempre, estes hortelões que nos querem governar tinham apenas que cumprir o mais elementar preceito agrícola: o do esterco. Só tem bom uso se for bem estrambalhado. Se não é apenas um monte de excremento malcheiroso e cheio de mosquedo. É como o dinheiro.

Manuel Narra, presidente da Câmara de Vidigueira

Fotonotícia Convento de Nossa Senhora da Conceição Vivem-se dias de intranquilidade na casa de freiras onde supostamente Mariana Alcoforado se deixou tomar de amores por um cavaleiro francês. E onde hoje era suposto funcionar com dignidade o Museu Regional de Beja. Propriedade da Assembleia Distrital, entidade que as autarquias parecem não levar muito a sério, o Museu degrada-se a cada dia que passa. A segurança dos tesouros e das obras de arte começa a ser questionada, numa instituição onde já não há sequer dinheiro para as fotocópias e onde os funcionários recebem os ordenados quando Deus vai querendo. PB Foto de José Ferrolho

Voz do povo Acha que Beja está melhor agora do que há dois anos?

Inquérito de Ângela Costa

José Guerreiro 59 anos, agricultor

José Lima 37 anos, funcionário público

Joaquina 59 anos, costureira

Maria da Paz 66 anos, subchefe de escritório

De um modo geral acho que não tem havido grandes melhorias. Houve uma certa expetativa quando se alterou o elenco camarário mas com o tempo a evolução que se esperava não aconteceu. Vejo bastantes dificuldades porque a situação está cada vez pior, a crise é um facto em todo o lado. No Alentejo também. Isto é uma terra difícil onde a vida tem sido mais difícil até do que noutros pontos do País, quer seja no litoral ou nas grandes cidades.

Está igual. Continuam os problemas, a câmara tem um problema financeiro aparentemente grave e a crise não tem ajudado, mas de qualquer forma tinha esperança que nesta altura já tivessem mudado para melhor e continuam na mesma. Acho que vai continuar tudo igual, porque as câmaras muitas vezes trabalham apenas para os votos, fazendo eventos desnecessários quando podiam utilizar as verbas, que são escassas, em obras que fazem mais falta e que acabam por não ser feitas.

Não sei. Então o País está em crise e vão fazer obras? Onde é que está o dinheiro? Acho isso muito duvidoso, vamos ver... Então agora estão a mandar parar tudo como é que a câmara vai fazer? É uma exceção? Não sabemos o que está para vir, ainda faltam mais dois anos. Era bom para a cidade que a câmara fizesse.

Acho que não está melhor, mas o executivo camarário tem feito algumas obras e nós estamos à espera que faça mais. Se calhar não faz mais porque não pode. Acho que ainda pode fazer. Se tiver dinheiro para isso... Mas se não tiver também não pode fazer milagres. O que tem feito é bonito e é bom para a cidade.


Semana passada

Rede social

QUINTA-FEIRA, DIA 13 MOURA GNR PRENDE GATUNOS Dez militares do Destacamento Territorial de Moura da GNR detiveram três indivíduos e recuperaram 11 espingardas e vários artigos roubados numa dezena de furtos qualificados. Os homens têm entre os 20 e 23 anos. Na mesma altura a GNR constituiu arguido um jovem de 19 anos. No decurso da operação foram recuperadas sete espingardas caçadeiras, três de ar comprimido e uma de ar comprimido modificado para calibre proibido a civis, que tinham sido roubadas pelos homens em furtos qualificados ocorridos em Moura, Brinches Pedrógão do Alentejo e Amieira. A GNR apreendeu ainda 104 munições de vários calibres, oito motosserras, uma televisão e várias ferramentas.

SEXTA-FEIRA, DIA 14 GRÂNDOLA CENTENAS EXIGEM REABERTURA DO CENTRO DE SAÚDE 24 HORAS POR DIA Duas centenas de pessoas concentraram-se junto ao Centro de Saúde de Grândola para exigirem a aplicação de uma recomendação, aprovada pelo PSD e CDS/PP, para a reabertura daquela unidade de saúde 24 horas por dia.

SÁBADO, DIA 15 CASTRO VERDE DISCUSSÃO ACABA EM HOMICÍDIO Desavenças antigas entre vizinhos estarão na origem da troca de tiros entre dois homens, no lugar de Lombador, de Santa Bárbara de Padrões, Castro Verde, do qual resultou a morte de um dos intervenientes. A vítima, de 51 anos de idade, foi atingida no abdómen e, apesar de socorrido no local pelos elementos de uma viatura médica de emergência e reanimação, não resistiu e faleceu durante o transporte de ambulância. O alegado homicida, de 46 anos, pôs-se em fuga, ferido num braço, mas acabou por se entregar à GNR de Aljustrel.

DOMINGO, DIA 16 FERREIRA MOTOCICLISTA MORRE NA N121 Um motociclista morreu em consequência de um despiste na Estrada Nacional 121, próximo de Aldeia de Ruins, no concelho de Ferreira do Alentejo. Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Beja indicou que prestaram socorro ao acidente dois bombeiros da corporação de Ferreira do Alentejo com uma ambulância. Nas operações de socorro esteve ainda envolvida uma viatura médica de emergência e reanimação de Beja.

SEGUNDA-FEIRA, DIA 17 ODEMIRA BEBÉ DE DIAS MORRE Uma bebé, filha de um casal residente em Odemira, morreu em casa seis dias após ter nascido, noticiou o “Diário de Notícias”. O pai acusa o Centro de Saúde de Odemira de “falta de ajuda”, uma vez que “depois de ter ido duas vezes àquela unidade, na sequência de gritos e choro da menina, além de problemas respiratórios, a bebé foi mandada para casa, mas acabou por piorar”. O centro confirmou que a criança foi assistida duas vezes “e os médicos que a observaram não consideraram que fosse necessária a sua transferência para outro hospital”. A autópsia revelou-se “inconclusiva”. De acordo com o “Diário de Notícias”, no hospital de Santigo do Cacém, onde se realizou a autópsia, “foram recolhidos vários órgãos” e enviados para o Instituto de Medicina Legal.

TERÇA-FEIRA, DIA 18

4 perguntas a Graça Carvalho Deputada do PSD ao Parlamento Europeu

A Europa pode estar em perigo?

Tão giros que eles ficam com os capotes da Confraria

Vivemos uma situação muito difícil, é preciso atuar rapidamente se não o projeto do euro pode estar em causa e, estando esse, está também o projeto europeu. A moeda única é um pilar fundamental na constituição europeia e é urgente tomar medidas. Acho que a medida mais urgente é a nível do processo de decisão que é muito lento e não se ajusta à escala de tempo do mercado. O tempo de decisão, não só do Parlamento Europeu mas também de toda a estrutura da União Europeia dos 27 estados membros, é lenta e desde a aprovação pela Comissão até à aplicação prática demora tempo porque muitas vezes as decisões precisam de retificação mas os mercados reagem em segundos.

A Confraria dos Gastrónomos do Alentejo reuniu há dias o seu cabido geral, no Museu de Beja. A talha dourada vai-se aguentando.

A sorte de haver sol e outras sortes na Feira de Castro Milhares de pessoas desceram ao largo da Feira de Castro no passado fim de semana. Lá onde é possível encontrar de tudo.

Que futuro para a Europa fora de um quadro federalista?

Acho que temos que dar mais poder à Comissão, fazer uma maior integração, aprofundar e tornar algumas das políticas que são só responsabilidade dos estados membros em responsabilidades conjuntas. Uma maior coordenação de algumas das políticas levar-nos-á ao caminho para encontrar uma saída. E Portugal, pensa que a implementação das medidas do memorando da troika é suficiente para acalmar os mercados?

As medidas da troika vão muito no sentido de pôr as finanças públicas em ordem, diminuir o défice, estancar a dívida e, principalmente, começar a diminui-la. Agora, a par disso temos que preparar as reformas estruturais para o crescimento. Acho que há três pilares em que temos que atuar: o primeiro é o défice e o segundo a dívida, que estão já a ser tratados com as medidas da troika. Temos que fazer reformas estruturais para preparar Portugal para o crescimento, e o efeito demora a surgir. Há aqui um terceiro pilar: temos que ser pró-ativos. Temos que utilizar os fundos estruturais disponíveis rapidamente, cerca de 15 mil milhões de euros nos próximos dois anos. Temos que os utilizar bem e rapidamente e em setores que ajudem o crescimento.

Já que em Beja não se mexem fomos ver se Évora nos merecia Uma delegação do movimento “Beja Merece” manifestou-se este fim de semana na praça do Sertório, em Évora. Indignados.

Também haverá meninos, mas esta foi a procissão das caloiras Decorreu durante toda a semana a receção aos novos caloiros do IP Beja. E aqui vão elas já temperadas de farinha, na procissão das velas.

SANTIAGO MEGA SALADA DE FRUTAS Crianças de jardins de infância e escolas do 1.º ciclo do ensino básico de Santiago do Cacém comemoraram o Dia Mundial da Alimentação com jogos, histórias, pinturas e uma mega salada de frutas. As iniciativas foram promovidas pela Câmara de Santiago do Cacém, no âmbito do projeto “Comer Bem e Crescer Melhor”, que trabalha a temática da educação e da segurança alimentar.

Concorda com as medidas que este governo está a implementar?

Temos que tornar os nossos programas sociais sustentáveis, e como neste momento não há quem nos empreste dinheiro e nós não conseguimos exportar mais do que aquilo que gastamos, temos que corrigir Ângela Costa esse balanço.

Virgem Suta: indo eles, indo eles a caminho do Canadá Não havia ligações do aeroporto de Beja para Toronto, mesmo assim lá foram eles sorridentes tocar umas guitarradas aos povos do Norte.

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Na capa

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Vários caçadores, nacionais e estrangeiros, elegem esta região como a melhor do País. Somos um concelho de referência para esta prática.” Jorge Rosa

é o número de expositores que vão marcar presença na II edição da Feira da Caça, que começa hoje, sexta-feira, em Mértola.

II Feira da Caça em Mértola começa hoje

Alentejo tem 777 zonas de caça turística O turismo cinegético já contribui há algum tempo para o desenvolvimento da região. O Alentejo é uma zona de excelência para a prática da caça e Mértola é um dos concelhos que está apostado nesta atividade, até porque as condições do seu território já são reconhecidas a nível nacional e internacional. Segundo dados apurados em março de 2011, “o Alentejo conta com 777 zonas de caça turística” e o objetivo agora é apostar na promoção externa, para captar a atenção de caçadores estrangeiros. Mértola volta a promover o seu território a partir de hoje, sexta-feira, com a II Feira da Caça. Texto Bruna Soares

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caça arrasta centenas de amantes e no Alentejo é uma atividade enraizada. As condições de excelência da região são uma das razões; no entanto, a tradição, no que à caça diz respeito, também se vai mantendo, embora, de acordo com Alberto Cavaco, presidente da Federação Alentejana de Caçadores (FAC), “as gerações mais novas não sejam tão caçadoras como as de antigamente”. Em Mértola, este fim de semana, porém, vão cruzar-se várias gerações naquele que é o grande certame direcionado para o setor da caça na região. “Apesar de a sua primeira edição ter tido lugar apenas em 2010, a Feira da Caça é já considerada como uma das melhores organizações deste tipo a nível nacional”, considera a Câmara Municipal de Mértola, organizadora do evento. Mértola, na verdade, designa-se como a “Capital da Caça” e Jorge Rosa, presidente da autarquia, explica: “Vários caçadores, nacionais e estrangeiros, elegem esta região como a melhor do País. Somos um concelho de referência para esta prática e achámos bastante interessante este conceito, que nos permite afirmar esta reconhecida importância”. São cada vez mais os caçadores que procuram Mértola e, segundo o autarca, “a tipologia do terreno, até pela sua dificuldade, atrai vários interessados, que encontram em Mértola as condições ideais para realizar as suas caçadas”. “Era importante realçar estas características tão próprias deste território e despertar a atenção ainda de mais gente. Somos reconhecidos e temos também conhecimento sobre esta área e quisemos evidenciar a nossa excelência, no que à atividade cinegética diz respeito”, afirma Jorge Rosa, lembrando que hoje,

sexta-feira, vai ser inaugurado o monumento que simboliza esta vontade, mas que sobretudo homenageia os caçadores e os amantes desta atividade. Os caçadores, no entanto, este ano, não estão muito satisfeitos com o clima que se faz sentir em outubro. “As temperaturas estão muito elevadas. Os cães cansam-se mais facilmente e há muita gente a evitar sair para a caça”, conta o presidente da FAC. A paixão, essa, é que não se desvanece. “Isto é uma cultura e uma tradição. É um prazer”, lembra Alberto Cavaco. “O Alentejo é provavelmente a zona com maior aptidão para a caça” “O

Alentejo é uma das melhores zonas do País para a prática desta atividade e tem muitas potencialidades”, garante o presidente da Federação Alentejana de Caçadores. Potencialidades que também são aproveitadas pelo setor do turismo

“É ainda preciso realçar os empregos diretos e indiretos que esta atividade gera, uma vez que são necessários gestores de caça, guardas, secretários, batedores, matilheiros, trabalhadores rurais, entre outros”.

Feira da Caça com programação variada

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II Feira da Caça conta com uma programação vasta. Hoje, sexta-feira, tem lugar uma demonstração de caça ao coelho com cachorros, a inauguração do monumento “Mértola Capital da Caça”, um colóquio e momentos musicais. Amanhã, sábado, decorre a 2.ª Taça Ibérica, uma montaria ao javali, uma corrida de cães galgos, uma demonstração de caça ao coelho, uma demonstração de falcoaria, tiro aos pratos, uma prova de vinhos e animação, entre outras atividades. No domingo, último dia do certame, realiza-se o 2.º Campeonato de Caça de Salto, demonstrações de cães e falcoaria e uma demonstração de caça ao coelho, entre outras. O espaço das tasquinhas será certamente um dos espaços mais concorridos e a gastronomia um dos pratos fortes do certame. A Feira da Caça conta com a presença de cerca de 60 expositores e a organização espera que o espaço seja visitado por milhares de visitantes. Bruna Soares

cinegético. “Existe um bom aproveitamento no que diz respeito ao mercado interno. Acontece que a maioria das zonas de caça turística não está a fazer promoção para o mercado externo”, afirma Ana Palma, da Turismo do Alentejo (ERT). “Mértola é o exemplo de um concelho onde existe um bom aproveitamento deste setor, mas é também preciso realçar que só as zonas de caça turística é que podem vender o produto”, conta a técnica da ERT. E acrescenta: “O Alentejo é provavelmente a zona com maior aptidão para a caça e esta pode ser, para além do que já representa, uma atividade com bastante peso para o desenvolvimento da região, até porque não se pode esquecer que o cliente da caça, normalmente, tem uma boa disponibilidade financeira, embora já se note que, neste momento, até as pessoas com bastante dinheiro se estão a conter”. Um cliente de caça estrangeiro, por exemplo, segundo Ana Palma, “necessita, mesmo que só queira caçar por um dia, de tirar a licença anual, bem como fazer um seguro também anual. A isto juntam-se as dormidas, os almoços e jantares, as peças de caça, entre outros”. De acordo com dados de março de 2011, a partir de informação da Autoridade Florestal Nacional, “existem 777 zonas de caça turística no Alentejo”, o que representa uma área ocupada de “890 773 hectares”. A área média das zonas de caça turística é de cerca de “1 262 hectares”. “É ainda preciso realçar os empregos diretos e indiretos que esta atividade gera, uma vez que são necessários gestores de caça, guardas, secretários, batedores, matilheiros, trabalhadores rurais, taxidermistas e ainda o comércio (espingardarias, que existem em muitas localidades da região)”, diz Ana Palma. Mértola, este fim de semana, dedica toda a sua atenção a esta atividade e para a autarquia, “mais do que uma mostra de produtos e de empresas, a Feira da Caça desempenha, em termos particulares, um papel primordial na promoção dos recursos cinegéticos do concelho”. É a caça a dinamizar o tecido económico local e a atrair turistas para o concelho e, consequentemente, para a região.


Diário do Alentejo 21 outubro 2011

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Externato António Sérgio 449 Escola Sec. c/ 3.º Ciclo Diogo de Gouveia 441 Escola Sec. c/ 3.º Ciclo D. Manuel I 127 Escola Básica Integrada Santiago Maior 1 047 Escola Básica Integrada Santa Maria 1 234 Escola Básica Integrada Mário Beirão 479

122 159 419 652 918 1 067

ENSINO SECUNDÁRIO 2010

58 201

ENSINO BÁSICO 2010

2011

Externato António Sérgio 276 Escola Sec. c/ 3.º Ciclo Diogo de Gouveia 414 Escola Sec. c/ 3.º Ciclo D. Manuel I 110 Escola Básica Integrada Santiago Maior 958 Escola Básica Integrada Santa Maria 1 106 Escola Básica Integrada Mário Beirão 415

91 171 387 700 976 1 086

2011

182 255

JOSÉ SERRANO

Externato António Sérgio

ENSINO SECUNDÁRIO 2010

62 199

2011

153 251

JOSÉ FERROLHO

2011

JOSÉ SERRANO

ENSINO BÁSICO 2010

Escola Sec. c/ 3.º Ciclo Diogo de Gouveia

Escola Sec. c/ 3.º Ciclo D. Manuel I

Rankings ordenam escolas com base nos resultados dos exames nacionais

Externato é o melhor posicionado e Santiago Maior a que mais subiu

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JOSÉ FERROLHO

ankings divulgados recentemente pelos jornais “Expresso” e “Público”, elaborados com base nos resultados da primeira fase dos exames nacionais do ensino básico e secundário (e tendo como critérios o número de provas ou as médias das disciplinas mais concorridas), apontam o Externato António Sérgio, de Beringel, como

Escola Básica Integrada de Santiago Maior

Maior, o estabelecimento de ensino que mais lugares subiu nos dois rankings – de 1 047.º para 652.º (“Público) e de 958.º para 700.º (“Expresso”). A Escola Básica Integrada de Santa Maria surge em quinto, no conjunto das seis escolas, passando de 1 234.º para 918.º lugar, na lista do “Público”, e de 1 106.º para 976.º lugar, no ranking do “Expresso”. Por fim, a Escola Básica Integrada Mário Beirão, que em 2010 se situava acima do meio das tabelas, aparece agora em 1 067.º (“Público”) e 1 086.º (“Expresso”). Com resultados também menos satisfatórios surgem as duas escolas secundárias. A Diogo de Gouveia, que no ano passado se situava, segundo os dois rankings, em 58.º e 62.º, surge agora em 182.º (“Público”) e 153.º (“Expresso”), num total de 609 estabelecimentos de ensino. Também a D. Manuel I desceu de posições, encontrando-se no 255.º e 251.º lugares (em 616 escolas).

Escola Básica Integrada de Santa Maria

Em declarações ao “Diário do Alentejo”, o diretor do Agrupamento de Escolas de Santiago Maior, adiantou que os resultados “ainda não foram analisados nos órgãos próprios [da escola]”, mas admite que “são animadores”, embora ressalve que “os rankings valem o que valem”: “Não os podemos ignorar, mas também não os podemos valorizar, quando subimos ou quando descemos”, diz. A significativa subida de lugares – quase 400 no ranking do “Público” e mais de 250 na tabela do “Expresso” – poderá ser fruto, diz Joaquim Cabecinha, do trabalho que a escola tem vindo a desenvolver, em articulação com as famílias, no sentido de motivar os jovens alunos. “Muitos dos alunos do nosso agrupamento, com perspetivas de prosseguimento de estudos, acabam por procurar as escolas secundárias na mudança do 2.º para o 3.º ciclo, de modo que dos que ficam cá a grande maioria não tem no seu

horizonte um ensino superior. São jovens muito mais difíceis de motivar, de trabalhar, e o que temos pedido aos docentes é rigor, exigência, trabalho, esse tem sido o lema da direção. No ano passado fizemos uma reunião com os encarregados de educação, inclusive do primeiro ciclo, e mostrámos-lhes os resultados dos exames da escola e pedimoslhes que colaborassem connosco, porque a articulação entre a escola e a família é fundamental. Parece que resultou”. Maria Dulce Alves, diretora do Agrupamento de Escolas de Mário Beirão adiantou, por sua vez, que a direção está a analisar os dados pelo que ainda não é possível fazer qualquer comentário. O “Diário do Alentejo” tentou ainda obter reações junto das direções do Externato António Sérgio e das escolas secundárias Diogo de Gouveia e D. Manuel I mas tal não foi possível até ao fecho da presente edição.

JOSÉ FERROLHO

Texto Nélia Pedrosa

o melhor posicionado entre as seis escolas com ensino básico (até ao 9.º ano) do concelho de Beja. No “Público”, num total de 1 238 escolas, o Externato aparece em 122.º lugar (em 2010 era 449.º). No ranking do “Expresso”, que contabiliza 1 291 estabelecimento de ensino, fica em 91.º (em 2010 estava em 276.º). Ainda em relação ao ensino até ao 9.º ano, logo a seguir ao Externato, quer num ranking quer noutro, embora em posições diferentes, aparece a Escola Secundária com 3.º Ciclo Diogo de Gouveia (159.º no “Público” e 171.º no “Expresso”), subindo mais de 250 posições. A Escola Secundária com 3.º Ciclo D. Manuel I é a terceira melhor posicionada no concelho embora tenha descido da 127.ª para a 419.ª posição, segundo o “Público”, e da 110.ª para a 387.º, de acordo com o “Expresso”. Em quarto situa-se a Escola Básica Integrada de Santiago JOSÉ FERROLHO

O Externato António Sérgio, de Beringel, é a escola do ensino básico (até ao 9.º ano) do concelho de Beja melhor classificada nos rankings dos jornais “Expresso” e “Público”, divulgados recentemente. A Escola Básica Integrada de Santiago Maior foi o estabelecimento de ensino que mais lugares subiu nas duas listagens e a Escola Básica Integrada Mário Beirão a que mais desceu.

Escola Básica Integrada Mário Beirão


Santiago exige reabertura de extensões de saúde

Diário do Alentejo 21 outubro 2011

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As comissões de utentes do concelho de Santiago do Cacém realizam na próxima segunda-feira, dia 24, pelas 19 horas, junto à extensão de saúde de São Francisco da Serra, uma concentração “pela reabertura das extensões de saúde que encerraram no concelho (São Bartolomeu, Deixa-o-Resto e São Francisco) e pela defesa do Serviço Nacional de Saúde”. A concentração conta com o apoio da Câmara Municipal de Santiago do Cacém e das juntas de freguesia.

Atual

Francisco Gato Maia

Francisco Duarte sobre a derrama da Somincor

“Não há roubos ou desvios” A propósito da pretensão da autarquia de Almodôvar em receber parte da derrama da Somincor, o presidente da Câmara Municipal de Castro Verde, Francisco Duarte, considera ser perfeitamente legítimo que a autarquia vizinha procure resolver o que considera ser um problema. No entanto, Francisco Duarte salvaguarda a posição da câmara através da legislação existente. “A legislação que existe é clara nesta matéria: a derrama é paga em função dos estabelecimentos fixos e, no caso concreto da Somincor, o estabelecimento fixo situa-se no concelho de Castro Verde”. O autarca sublinha que, independentemente da legitimidade de Almodôvar, a derrama não pode ser repartida, de acordo com a atual lei. Texto Marco Monteiro Cândido

E

m resposta à afirmação de António Sebastião de que há direitos que têm sido sonegados e roubados ao concelho de Almodôvar em relação à derrama da Somincor, o presidente da Câmara de Castro Verde afirma não saber do que se fala. Para Francisco Duarte, tendo em conta a legislação em vigor, “não há roubos ou desvios”. “A Câmara de Almodôvar tem uma ação contra a administração tributária e eu não conheço os pormenores dessa ação. Quando ela for julgada, saber-se-á se houve algum erro ou alguma interpretação menos correta da administração tributária sobre essa matéria. Mas o apelidar de roubo não me parece muito correto”. O objeto de disputa entre os dois concelhos é a derrama, o imposto pago pela Somincor. Em relação a este assunto, a responsável de comunicação da empresa, Lígia Várzea, refere que não há muito a dizer. “Isso é um imposto, uma obrigação legal que a empresa tem perante o

A Câmara de Almodôvar tem uma ação contra a administração tributária (...) Quando ela for julgada, saber-se-á se houve algum erro (...) Mas o apelidar de roubo não me parece muito correto

governo português. Quanto a isso, a empresa não se pronuncia”. Segundo Lígia Várzea, a Somincor limitase a cumprir a legislação em vigor, não tendo “qualquer posição” em relação ao pretendido pela Câmara Municipal de Almodôvar. “A autarquia tem todo o direito de se pronunciar, mas isto é a legislação”. A representante da Somincor afirma que a empresa aguarda o resultado da ação que decorre em tribunal, mas sublinha que trata-se de um assunto entre a autarquia e o Governo. “Nós cumprimos as nossas obrigações, a forma como depois é distribuído, já não temos nada a ver com isso. Nós pagamos a derrama ao governo central e o central é que depois faz a distribuição segundo a lei em vigor”. António Sebastião apontou a falta de solidariedade entre concelhos para o desenvolvimento de uma região a propósito da derrama da Somincor, que deveria ser repartida entre Castro Verde e Almodôvar. Francisco Duarte considera que esta questão da derrama não se trata de um caso de solidariedade. Para o presidente da Câmara de Castro Verde, há que ser solidário para o futuro que aí vem. “Solidariedade é reivindicarmos que haja uma lei das finanças locais que permita aos municípios manter a sua autonomia, que está seriamente ameaçada pelas previsões já anunciadas pelo atual governo. Aí sim, nós manifestamos e gostaríamos que houvesse unanimidade de todos os municípios para combater as pretensões que constituem uma séria ameaça ao poder local”.

Proprietário do hotel “O Gato”, de três estrelas, que deverá abrir portas em 2012, na freguesia de Odivelas, Ferreira do Alentejo

Empresário investe 1,5 milhões de euros num novo hotel de três estrelas na zona da barragem de Odivelas Já é proprietário de uma albergaria nesta zona. O que o leva a investir numa segunda unidade, de maior dimensão, justamente em tempos de contenção de custos?

É o facto de haver uma perspetiva de desenvolvimento turístico nesta região. Acaba por ser um risco elevado o facto de estarmos a investir numa altura destas, mas já estamos aqui há 10 anos e não temos tido, até à data, razão de queixa em termos de movimento, em termos de procura. O investimento ronda 1,5 milhões de euros. Trata-se de um empreendimento com cerca de dois mil metros quadrados de área de construção; não temos ainda a contas fechadas mas a tendência é sempre para subir mais qualquer coisa. Em que fase de construção é que se encontra o novo hotel e quando se prevê que possa entrar em funcionamento?

Tudo apontava para que, até ao final do ano, tivéssemos a obra concluída. Estamos um bocadinho atrasados mas vamos tentar ver se até ao final do ano ainda conseguimos. A entrada de funcionamento será sempre em 2012. Seria bom que fosse logo em janeiro mas não sei, vamos ver. Que condições é que oferece este novo hotel?

É um edifício constituído por três pisos. No piso de cima, temos quartos duplos, 14. Depois, temos um piso intermédio, constituído por duas suites e seis apartamentos, o que totaliza 22 quartos. No piso inferior, temos a receção, uma sala multiusos para eventos, com cerca de 600 metros quadrados e capacidade para cerca de 400 pessoas. Para além disto, temos também uma sala de estar e outra, mais pequena, para reuniões.

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Qual será o público-alvo desta unidade hoteleira?

Não estamos canalizados para um determinado tipo específico de cliente, apesar de estarem previstos preços mais elevados do que na albergaria, uma vez que aqui as condições são melhores. As duas unidades ficam separadas por 100 metros e a meio temos uma piscina. Todo o empreendimento está inserido numa propriedade com 3,5 hectares. Ao fim e ao cabo é uma ampliação: os edifícios estão separados fisicamente mas vão funcionar como um só. Ao todo, quantos postos de trabalho estão previstos?

JOSÉ CÂNDIDO CHÍCHARO & FILHO, LDA. Rua D. Afonso III, Ed. Toyota, Apart 76 7800-050 Beja

Tel. 351284311410/12

Fax 351 284 311 419

jcctoyota@mail.telepac.pt

Numa fase inicial, não vamos empregar aqui muito mais pessoas, talvez mais duas ou três. Neste momento, temos oito. Tudo vai depender do movimento. Seria bom sinal se tivéssemos que reforçar significativamente o pessoal. Carla Ferreira


Diário do Alentejo 21 outubro 2011

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Juntas de Beja de luto pela extinção Juntas de freguesia do distrito de Beja vão ao longo dos próximos dias hastear bandeiras negras e colocar faixas nas suas sedes por “repúdio pela extinção de freguesias” prevista na reforma da administração local. “Estamos frontalmente contra a extinção ou aglomeração de qualquer freguesia, a não ser por vontade própria dos seus órgãos e das suas populações”, justificou o coordenador distrital de Beja da Associação Nacional de Freguesias, Álvaro Nobre.

Não chove desde o início de setembro

Calor atrasa sementeiras As previsões meteorológicas apontam para o regresso da chuva já amanhã, sábado, a todo o país e também ao Alentejo. É uma notícia que agrada, sobretudo, aos agricultores, já que a chuva está arredada dos campos alentejanos desde o passado dia 1 de setembro. Texto Carlos Júlio Ilustração Susa Monteiro

A

qui na Margem Esquerda esse foi o último dia em que choveu e a chuva que caíu não foi benéfica para o olival. Fez nascer muita mosca e, em conjunto com as altas temperaturas, fez com que a doença se espalhasse pelos olivais de sequeiro, fazendo diminuir a produção de azeitona”, diz ao “Diário do Alentejo” Sebastião Rodrigues, da Associação de Agricultores do Concelho de Serpa. Para este dirigente associativo, “a falta de água está também a comprometer as sementeiras, uma vez que os agricultores têm medo de meter a semente à terra que

está muito dura. E sem água as sementes também não vão germinar”. “As pastagens estão secas, embora as reservas de água, aqui no concelho, ainda sejam elevadas, não existindo quaisquer problemas com as culturas regadas ou com o abeberamento do gado”, acrescenta. “Se começar a chover já este fim de semana, como apontam as previsões, isso vai ajudar-nos, seja ao nível das pastagens, seja das sementeiras. Caso contrário, a situação atual poderá agravar-se”, refere Sebastião Rodrigues. Por seu lado, Miguel Madeira, agricultor na zona de Mértola e dirigente da ACOS (Associação de Criadores de Ovinos do Sul), desdramatiza a situação. “Neste momento ainda não se está a viver uma situação muito complicada. Temos que perceber o clima em que vivemos e aqui no Alentejo temos um clima mediterrânico que é assim mesmo, em que, por vezes, existem outonos com temperaturas elevadas e menos chuvosos. É o que se está a passar, mas não é nada de excecional para o nosso tipo de clima”, sublinha.

Miguel Madeira acrescenta que “a falta de chuva e o calor elevado estão a fazer com que haja algum atraso nas sementeiras e que as pastagens só apareçam mais tarde, mas apenas isso. A questão mais complicada, e que tem obrigado os agricultores a um maior esforço financeiro, tem sido a necessidade de darem suplementos alimentares aos animais, uma vez que as pastagens estão muito empobrecidas, devido à falta de chuva”. Nas culturas regadas, o calor tem obrigado também a um maior gasto de água, mas se a chuva regressar dentro de dias, como se prevê, “haverá condições para as sementeiras e para a renovação das pastagens. O que se está a passar agora não é nada de anormal para o nosso clima”, reforça Miguel Madeira. Depois de um mês de setembro muito seco, o mês de outubro tem sido o mais quente desde há 70 anos. Segundo o Instituto de Metorologia foram ultrapassados este mês os máximos históricos em 11 estações de medição e nos primeiros 10 dias do mês registada uma temperatura média 4,4ºC acima do normal. No Porto, com uma temperatura média de 21,8ºC, o desvio chegou a 6,2ºC.

Há 438 agregados familiares no distrito de Beja

Ciganos preferem Moura

M

oura é o concelho da região que apresenta maior percentagem de população cigana no seu território. Os dados resultam de um estudo efetuado pelo Grupo de Trabalho de Minorias Étnicas da Plataforma Supra Concelhia do Baixo Alentejo, em colaboração com estagiários do núcleo de Beja de Serviço Social do Instituto Politécnico de Beja. Segundo o jornal “A Planície”, Moura conta com a maior percentagem de presença de ciganos no seu território, “35,4 por cento”. Segue-se Beja com “27,9 por cento” e Serpa

com “14,9 por cento”. O objetivo foi identificar e caracterizar um conjunto de indicadores integrados sobre a população de etnia cigana no Baixo Alentejo, tendo por base a identificação de todos os agregados familiares de etnia cigana em processo familiar, ou seja, com processos de acompanhamento. Os responsáveis pelo projeto consideram, no entanto, que tendo em conta que a base de identificação foi os agregados familiares em processo familiar, que os dados obtidos podem não refletir a realidade existente no distrito, mas que constituem, contudo, um

primeiro retrato do distrito. O estudo poderá ainda ser aprofundado. A caracterização permitiu averiguar “a existência de cerca de 438 agregados familiares no distrito de Beja (2 048 indivíduos de etnia cigana). Em termos demográficos concluise que a população masculina (52,1 por cento) está em maior número que a população feminina (47, 9 por cento). Constatou-se ainda que a população cigana do distrito de Beja é essencialmente jovem. Cerca de 58,9 por cento da população situa-se entre os zero e os 19 anos de idade.

PCP exige “desenvolvimento pleno” do aeroporto O grupo parlamentar do PCP exigiu esta semana, na sequência de uma visita do deputado João Ramos ao aeroporto de Beja, o “desenvolvimento pleno” de todas as valências da infraestrutura aeronáutica. A ANA – Aeroportos de Portugal “deverá continuar o esforço no sentido de potenciar a vertente de manutenção que o aeroporto deve ter associada”, refere o PCP, adiantando que, no que toca às vertentes de transporte de carga e de passageiros, estas “encontram-se limitadas pela falta de desenvolvimento que houve noutros projetos de âmbito regional”.

Autarcas contra desativação da linha Beja/Funcheira O movimento “Beja Merece” e os presidentes das câmaras de Castro Verde e Ourique repudiaram esta semana a prevista desativação da linha ferroviária entre Beja e Funcheira, que assegura a ligação ao Algarve. Para Francisco Duarte (Castro Verde), a concretizar-se, esta medida será “mais um contributo decisivo para a desertificação humana da região e a quebra da qualidade de vida das populações”. Na mesma linha, Pedro do Carmo (Ourique) considera tratar-se de “mais uma machadada grave na mobilidade das populações”, que irá contribuir para “a desertificação e o abandono do interior”.

Grândola celebra dia do concelho Outubro é mês de comemorações em Grândola. Amanhã, sábado, assinala-se o dia do concelho, com um programa que tem início pelas 10 e 30 horas e que contempla uma cerimónia do hastear da bandeira, nos paços do concelho, uma sessão solene comemorativa dos 467 anos da atribuição do foral de Grândola, bem como a entrega de medalhas de mérito municipal. Hoje ainda, é inaugurada na biblioteca municipal, pelas 18 e 30 horas, a exposição “História Arqueológica de Grândola – Vestígios e Artefactos” e, pelas 21 e 30 horas, no Cine-Granadeiro, sobe ao palco o espetáculo de teatro “As peúgas de Einstein”.


Diário do Alentejo 21 outubro 2011

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Torre Vã Lars Rasmussen pretendia transformar o edifício num hotel rural

Judiciária investiga em Panoias

Suicídio de dinamarquês

A

22 de setembro passado, o corpo de Lars Bo Rasmussen, dinamarquês de 68 anos, foi encontrado já sem vida no palacete da sua herdade, na Torre Vã, Panoias, no concelho de Ourique. Foi o caseiro da propriedade que encontrou o corpo do dinamarquês, pendurado numa corda, com uma toalha vermelha a envolver-lhe a cabeça e completamente despido. A morte de Lars Rasmussen, assumida inicialmente pelas autoridades como um suicídio através de enforcamento, conheceu uma série de erros de procedimento. A casa não foi selada, o delegado de saúde não se dirigiu ao local para declarar a morte, o corpo foi retirado pelos bombeiros com a presença da Guarda Nacional Republicana e partiu-se do pressuposto que seria um suicídio. PUB

Lars Bo Rasmussen pretendia transformar a herdade da Torre Vã, o local onde foi encontrado morto, num edifício de turismo em espaço rural intitulado “Hotel Rural Torre Vã”. Homem culto e de posses, antigo funcionário da Comissão Europeia e adepto de xadrez, participando frequentemente em torneios, havia casado há pouco tempo com uma jovem brasileira de 24 anos. Apesar do corpo ter sido encontrado a 22 de setembro, a morte já havia acontecido há alguns dias, dado o estado de decomposição do corpo. A autópsia ao dinamarquês apenas foi efetuada no início de outubro, tendo sido cremado no próprio dia. O caso está a ser investigado neste momento pela Polícia Judiciária de Faro. Quanto à viúva, Micheli Rasmussen, saiu de Portugal.

A febre do cobre O “Diário do Alentejo” deu especial destaque a este crime em janeiro

Detido em Espanha suposto homicida

Morte de búlgaros em Aljustrel

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m homem de 28 anos foi detido em Sevilha (Espanha) como presumível autor do homicídio de dois homens e uma mulher búlgaros ocorrido em Aljustrel, em dezembro de 2010, anunciou a Polícia Judiciária. Em comunicado, a Polícia Judiciária (PJ) anuncia a detenção do suspeito, explicando que o homem está “preso à ordem dos juízos de instrução criminal da Audiência Nacional, em Madrid, a fim de ser extraditado para Portugal”. O homem foi identificado pela Directoria do Sul da PJ como presumível autor do triplo homicídio dos búlgaros, acabando por ser detido no passado dia 10, “com base num mandado de detenção europeu”. As vítimas, recorda a força policial, “foram atraídas”, em dezembro de 2010, para um “sítio ermo” do concelho de Aljustrel para a “realização de um negócio de compra de cobre”. “Quando ali chegaram” as vítimas foram “emboscadas a tiro” e assassinadas. Os corpos dos búlgaros, um casal e outro

homem, oriundos da zona de Palmela, foram encontrados no dia 18 de dezembro de 2010 junto a uma carrinha no Monte Valverde, um local ermo na freguesia de Rio de Moinhos (Aljustrel). Na altura, um amigo dos três búlgaros, Vladimir Yurukov, admitiu que as vítimas andavam com algum dinheiro dos negócios de sucata, mas disse desconhecer os motivos que os teriam levado ao Alentejo, numa carrinha propriedade do dono de uma sucateira de Pinhal Novo. O cadáver de um dos homens, Yasen Charakchiev, de 39 anos, foi trasladado no início de janeiro deste ano para o país de origem, onde a família realizou o funeral. Já os corpos do casal também assassinado, Vasil Pavlov, de 55 anos, e Sashka Ingiliyska, de 50 anos, foram cremados e as cinzas trasladadas no mesmo mês para a Bulgária, onde decorreram os funerais. As autópsias realizadas nos serviços de Medicina Legal em Beja confirmaram que se tratou de um triplo homicídio por arma de fogo.

Câmara de Cuba

Assalto falhado

O

edifício da Câmara Municipal de Cuba foi esta quarta-feira, 19, alvo de uma aparente tentativa de assalto, segundo confirmou ao “Diário do Alentejo” o vice-presidente do executivo, Carlos Almeida. “Logo às 9 da manhã, quando os funcionários da secção de Contabilidade chegaram ao gabinete aperceberam-se de que as gavetas e as secretárias estavam revolvidas mas, até ao momento, não nos demos conta do desaparecimento de nenhum bem ou valor, até porque aqui não se guarda

dinheiro”, explicou. A entrada nesta secção do piso térreo foi feita, sem arrombamento, por uma das janelas laterais mas os presumíveis assaltantes parecem não ter ido mais além. “A porta que dá para o interior do edifício é muito forte” e não revela sinais de ter sido violada, acrescenta Carlos Almeida. A ocorrência já foi denunciada às autoridades que fizeram o levantamento de impressões digitais logo na manhã de quarta-feira. No mesmo dia, um dos restaurantes da vila foi também assaltado.


Diário do Alentejo 21 outubro 2011

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José Alberto Guerreiro Presidente da Câmara Municipal de Odemira

A necessidade de melhorar os cuidados prestados ao nível do aleitamento materno e os dados estatísticos que apontam o Alentejo como sendo a região do País com a taxa de amamentação mais baixa levaram a Unidade de Saúde Familiar (USF) Alfabeja (novo centro de saúde junto ao Hospital) a criar o cantinho da amamentação, o primeiro da cidade, inaugurado há pouco mais de duas semanas.

“Esta região nunca viu qualquer investimento público prioritário”

Texto Nélia Pedrosa Ilustração Susa Monteiro

O Ministério da Agricultura do Mar, do Ambiente e do Território recusa suspender ou reabrir o processo relativo ao Plano de Ordenamento do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. E agora?

Alentejo tem a taxa mais baixa do País

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Aleitamento materno

egundo a enfermeira Luísa Águas, umas das três conselheiras em aleitamento da unidade – juntamente com as enfermeiras Ana Felisberto e Cândida Santos –, este tipo de atendimento a grávidas e mães vinha sendo feito nos consultórios, “um espaço em que toda a gente pode entrar”, o que não era a situação ideal. “Estávamos constantemente a ser interrompidos e há mães que não têm problema em estarem despidas mas há outras que não se sentem à vontade. Achámos que para melhorar a qualidade dos nossos cuidados teríamos que ter um espaço físico, não tão exposto, onde pudéssemos falar com essas mães”, esclarece a enfermeira, adiantando que o mesmo visa a “promoção do aleitamento materno, de forma a contribuir para a redução da percentagem de abandono da amamentação”. É que para além das estatísticas que situam o Alentejo no último lugar no que diz respeito ao aleitamento materno, dados resul-

tantes de um questionário aplicado na USF Alfabeja às mães que amamentaram até aos seis meses indica “uma percentagem muito baixinha de mães a amamentar em exclusivo”. “Verificamos que fazem a amamentação mista, dão mama mas também dão leite de fórmula”, explica. A existência do cantinho da amamentação, diz Luísa Águas, vai permitir também agendar ações de formação destinadas “a todas as grávidas e mães que já iniciaram a amamentação”, para “dar resposta a todas as dúvidas” e mostrar as vantagens da mesma tanto para o bebé como para a mãe. Atualmente, as dúvidas mais frequentes, que levam à procura dos serviços das conselheiras da Alfabeja, dizem respeito “à recolha do leite e sua conservação – como deve ser feita e que tipo de bombas existe, e também a problemas como mastites ou fissuras dos mamilos”. Ainda no âmbito da estratégia de promoção do aleitamento materno, Luísa Águas

considera fundamental a implementação em Beja da linha SOS Amamentação, que permitiria abranger “ainda mais grávidas e mães” na região, para além de permitir formar conselheiras em amamentação (que não necessitam de ser profissionais de saúde), uma vez que atualmente essa formação é feita em Lisboa. “Temos que ter um número mínimo de pessoas interessadas em serem conselheiras para avançarmos em Beja com a SOS Amamentação e ainda não foi possível reunir esse número”, diz. Apesar das estatísticas não muito animadoras, Luísa Águas acredita “que as coisas vão melhorar”. “Felizmente agora já temos muitas mães que amamentam. Creio que este ano vamos ter números bem melhores do que no ano passado”, diz, ao mesmo tempo que deixa um apelo: “Antes de desistirem procurem-nos, solicitem ajuda, porque todas as mães são capazes de amamentar”. O cantinho está aberto de segunda a sexta-feira.

Mário Barreto é o novo comandante

BA11 celebra 47 anos

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Base Aérea n.º 11 (BA11) de Beja celebra hoje, sexta-feira, 47 anos e recebe como novo comandante o coronel piloto-aviador Mário Barreto, sucedendo ao coronel piloto-aviador Barros Ferreira, que comandou a unidade nos últimos dois anos. A transferência de comando, a partir das 11 e 30 horas, integra-se na cerimónia de comemo-

ração anual do Dia da Unidade, que será presidida pelo chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general José Pinheiro. Além da “passagem de testemunho” do comando, a cerimónia, que começa às 7 e 30 horas, inclui, entre outras iniciativas, uma missa, imposição de condecorações e um desfile das forças em parada e de meios aéreos da BA11.

A base foi criada em 1964 para corresponder aos acordos bilaterais entre o Estado Português e a então República Federal da Alemanha, para “proporcionar facilidades de treino operacional” para a Força Aérea Alemã, que ocupou a unidade militar até 1993. Após a saída dos alemães, a Força Aérea Portuguesa passou a gerir a BA11.

Perante a situação conhecida e prepotente do governo anterior, seguida pelo atual, os municípios da área do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina reuniram-se e concluíram que teriam de recorrer aos tribunais para ver reconhecidos os seus argumentos. Não baixaremos os braços. Os autarcas consideram que este plano de ordenamento não serve os interesses das populações locais. Depois do Ministério ter fechado esta oportunidade de entendimento como vai reivindicar o que considera justo para o seu concelho?

O processo de revisão do Plano do Parque de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina solicitado pelos municípios não teve consequências práticas, tendo-se dado sequência à via judicial com a entrada de um processo de impugnação do Plano do Parque Natural no Supremo Tribunal Administrativo de Lisboa no passado dia 19 de setembro, como forma de dar sequência ao reconhecimento das justas reivindicações dos municípios e das populações locais. O que é que o preocupa mais em todo este processo?

A prepotência de um Estado com “mão de ferro”! A descriminação negativa a que têm sido sujeitas as populações do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, desde a criação da área de Paisagem Protegida até aos nossos dias com o Parque Natural do Sudoeste Alentejano, não é aceitável. Esta região nunca viu qualquer investimento público do estado central ser considerado prioritário. Desde as acessibilidades, com o adiamento sucessivo do IC4-Sines-Lagos, passando pelas restrições nas atividades da pesca até à ausência de valorização e promoção turística/ambiental, a região tem sido esquecida pelo estado central, incluindo a óbvia e justa revindicação dos autarcas e populações locais para que a região fosse alvo de um plano de investimentos públicos financiados pelo QREN. O que nunca foi reconhecido. Bruna Soares


“O contacto com a natureza, a abordagem prática das questões ambientais, e as atividades lúdico-pedagógicas facilitam a aprendizagem e a consolidação dos conhecimentos por parte das crianças, tornando-as cidadãos ambientalmente mais conscientes” Rita Paiva

1 200 Universidade Sénior de Beja com inscrições abertas Decorrem entre os próximos dias 24 e 28 as inscrições para a Universidade Sénior de Beja. Os interessados deverão contactar a secretaria da universidade (pavilhões de madeira) no Instituto Politécnico de Beja, entre as 9 e as 12 horas e as 14 e 30 e as 17 horas. As aulas terão início no dia 7 de novembro.

Câmara de Castro promove reuniões nas freguesias No quadro de preparação das Opções do Plano e Orçamento 2012, a Câmara Municipal de Castro Verde está a promover um conjunto de reuniões de trabalho nas freguesias, abertas à população, com a participação dos eleitos das assembleias de freguesia. Depois de Casével e São Marcos, será a vez de Castro Verde (dia 24, junta de freguesia), Entradas (dia 25, junta de freguesia, 21 horas) e Santa Bárbara (dia 26, junta de freguesia, 19 horas).

é o número de visitantes que já passaram pelo Centro de Educação Ambiental dos Gasparões desde 2009

Centro de Educação Ambiental dos Gasparões distinguido

Em nome da compostagem Inaugurado em 2009, o Centro de Educação Ambiental dos Gasparões (CEAG), em Ferreira do Alentejo, foi um dos 10 projetos nacionais a quem a Clínica da Educação reconheceu o mérito na gala anual “Sorrir na Educação”, realizada há dias em Lisboa. A promoção da “valorização de resíduos orgânicos como uma prática comum, com o envolvimento desde os mais jovens aos idosos”, foi um argumento de peso nesta distinção, justifica Rita Paiva, a coordenadora.

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Diário do Alentejo 21 outubro 2011

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Texto Carla Ferreira

Cáritas realiza “Volta do Voluntariado” A Cáritas Diocesana de Beja leva a efeito entre os dias 24 e 28 a “Volta do Voluntariado”, iniciativa integrada nas comemorações do Ano Europeu do Voluntariado e que decorrerá no Instituto Politécnico de Beja. A sessão de abertura oficial da iniciativa terá lugar na segunda-feira, pelas 14 horas, no auditório do Politécnico. O programa para os restantes dias, subordinados às temáticas voluntariado ambiental, na saúde, de proximidade e jovem/educação, propõe um vasto conjunto de iniciativas, nomeadamente workshops, colóquios, apresentação de projetos locais, exposições, contos, teatro e música. PUB

A

Clínica de Educação, instituição especializada em serviços de apoio a crianças com dificuldades de aprendizagem e suas famílias, distinguiu recentemente o Centro de Educação Ambiental dos Gasparões (CEAG), em Ferreira do Alentejo, com um reconhecimento de mérito. O galardão foi entregue no último dia 11, no âmbito da gala anual “Sorrir na Educação”, que decorreu no Teatro São Luiz, em Lisboa, e é a parte visível de um projeto de responsabilidade social homónimo. O CEAG, inaugurado em 2009 como uma das várias medidas do programa do município local Ferreira Sustentável foi um dos 10 projetos reconhecidos, “por ter como desafio mudar o comportamento de várias gerações e introduzir o método de valorização de resíduos orgânicos como uma prática comum, com o envolvimento desde os mais jovens aos idosos”, justifica Rita Paiva, a coordenadora. A Clínica da Educação encontrou o projeto alentejano através da Bolsa de Valores Sociais, na qual está cotado. Aqui, ao replicar-se o funcionamento da Bolsa de Valores, facilita-se o encontro entre organizações da sociedade civil e os chamados investidores sociais, dispostos a apoiar as instituições através da compra das suas ações sociais. Tendo começado a sua atividade como ecocentro de compostagem caseira (foi uma das 16 candidaturas aprovadas pelo Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu), apostado em promover a recolha seletiva de resíduos, a sua valorização orgânica e a redução do depósito em aterro, o CEAG permitiu também, desde logo, reabilitar uma antiga escola primária, edifício cujo futuro mais provável seria o do encerramento e

Lúdico Crianças aprendem a brincar como melhorar o ambiente

inevitável degradação. O projeto financiado, uma parceria entre o município de Ferreira do Alentejo e o Centro de Estudos Vasco da Gama, do Instituto Politécnico de Beja, teve a duração de dois anos mas, terminado o prazo, considerou-se, atendendo às “excelentes condições” do local, alargar o âmbito das atividades desenvolvidas. É assim que o ecocentro de compostagem caseira passa a ter o estatuto de centro de educação ambiental, mantendo a temática da compostagem como pano de fundo mas explorando outras temáticas ambientais. Desde o arranque, já passaram pela antiga escola primária dos Gasparões 1 200 visitantes, “na sua maioria de escolas básicas e secundárias do concelho de Ferreira e dos concelhos vizinhos, mas também alunos do ensino superior, grupos de idosos e da comunidade em geral”, esclarece a engenheira do ambiente. Experiências laboratoriais, atividades demonstrativas de energias renováveis, ateliês de reciclagem, sessões de compostagem, jogos pedagógicos, atividades práticas na horta pedagógica e jardim dos aromas são algumas das propostas

do CEAG, com “muita recetividade” por parte do público mais novo. “O contacto com a natureza, a abordagem prática das questões ambientais, e as atividades lúdico-pedagógicas facilitam a aprendizagem e a consolidação dos conhecimentos por parte das crianças, tornando-as cidadãos ambientalmente mais conscientes”, defende a coordenadora. Considerando que, em média, cerca de três quartos dos resíduos caseiros são matéria orgânica, depreende-se que “a compostagem doméstica é uma excelente solução para reduzir substancialmente a quantidade de lixo” que é depositado no contentor e, consequentemente, transportado para aterro sanitário, “minimizando o impacto ambiental e os custos de transporte e manutenção”, sublinha Rita Paiva. Até ao momento, em torno da compostagem caseira, a grande bandeira do centro, têm decorrido vários cursos dirigidos a diferentes públicos. Além da componente teórica e prática, estas ações de formação têm um desafio final – a cada participante que manifeste vontade de praticar em casa o processo aprendido, são oferecidos um compostor e um manual de apoio.


Relato original do oficial da GNR que presenciou a morte de Catarina Eufémia. Imagem disponível em www.diariodoalentejo.pt. I – Data da Instalação: 9 de Dezembro de 1948 II – Casos Relacionados com a Ordem Pública: No dia 19 de Maio, do ano de 1954, um rancho de ceifeiras, instigadas por agentes comunistas, dirigiram-se à herdade do Olival, sita nos subúrbios desta localidade, a fim de por meio de ameaças obrigarem um outro rancho também de ceifeiras, que se encontravam trabalhando naquela propriedade, a abandonarem o trabalho, para exigirem salários exagerados e estabelecerem a confusão, dando por esse motivo origem a uma grande alteração da ordem pública, tornando-se necessário, deslocar-se a esta localidade, uma força comandada pelo então Comandante da Secção de Beja, Sr. tenente João Tomas Carrajola, a fim de por cobro aos acontecimentos. Durante estes tumultos um grupo de mulheres, do qual fazia parte Catarina Eufémia, com termos ameaçadores, dirigiu-se ao comandante da força. Este Sr. Oficial, que estava armado de Pistola Metralhadora, tentou persuadir as amotinadas a dispersarem e nesse momento, devido ao automatismo da arma, esta disparou-se sem qualquer interferência do dito oficial, cuja bala atingiu a referida Eufémia, ferindo-a gravemente, a qual veio a falecer no hospital de Beja. No dia 17 de Agosto do mesmo ano, nova alteração da ordem pública se registou nesta localidade. Uma grande parte do povo amotinou-se em frente do posto da G.N.R. também com fins subversivos. Nesse dia, encontrava-se de visita a este

Posto, o ex-Comandante da Comanhia Exmº. Snr. Capitão Camilo José Delgado, cujo Sr. Oficial, tentou por meios sussórios convencer os amotinados a dispersarem e restabelecer a ordem. Todavia, os desordeiros, cercaram o oficial em questão e tentaram agredi-lo, mas algumas praças do efectivo do Posto, fazendo diversos tiros dirigidos para o espaço, levaram os amotinados a abandonarem os seu intentos e a desbandarem-se. Em consequência deste acontecimento, foram capturados como principais responsáveis e conduzidos sob prisão para a cadeia de Peniche, os seguintes indivíduos: António Fernando Filipe, casado, de 32 anos de idade, trabalhador, natural e residente em Baleizão; Agostinho Borraga, casado, de 30 anos de idade, trabalhador, natural de Baleizão e residente em Lisboa e António da Silva Caetano, casado, de 27 anos de idade, trabalhador, também natural de Baleizão e residente em Lisboa. III – Índole da População: Há. IV – Meio de vida da população: Uma parte da população dedica-se ao trabalho agrícola e outra parte dedica-se ao negócio do gado muar, cavalar e asinino. V – Situação económica, política e social: Situação económica. Regular. Política. Têm ideias subversivas bastante avançadas. Social. Precária. Quartel em Baleizão, 1 de Novembro de 1960. O Comandante de Posto

Livro revela auto da GNR

A morte “oficial” de Catarina

O

povo de Baleizão era de “má” índole. E Catarina Eufémia foi vítima do “automatismo” da pistola-metralhadora do tenente João Tomás Carrajola. Por razões meramente técnicas, “sem qualquer interferência do dito oficial”, a arma disparou-se e atingiu a camponesa, que nesse dia 19 de maio de 1954, na herdade do Olival, em Baleizão, desafiava um rancho de ceifeiras a abandonarem o trabalho, em protesto contra os baixos salários. A morte de Catarina deveu-se, pois, a um incidente fortuito, ao excessivo grau de automatismo duma pistola-metralhadora, que não à ação do tenente Carrajola. Esta versão da morte de Catarina Eufémia, bem como o juízo sobre a população de Baleizão, consta dum relatório elaborado pelo comandante do posto da GNR local, datado de 1 de novembro de 1960. O documento é um dos que figuram no livro 100 Anos – Guarda Nacional Republicana, apresentado no dia 12, em Lisboa. Coordenado por Nuno Andrade, tenente-coronel

da GNR e licenciado em História, a obra, editada pela Guerra e Paz, traça a história daquela força militarizada, através de centenas de imagens. Além da morte de Catarina, que foi, na verdade, causada por disparos voluntários do tenente Carrajola, o relatório agora divulgado descreve outro “caso relacionado com a ordem pública” ocorrido em Baleizão, em 17 de agosto do mesmo ano de 1954. Por ocasião duma visita do ex-comandante do posto da GNR da aldeia, capitão Camilo José Delgado, “grande parte do povo amotinou-se”. Um oficial “tentou convencer os amotinados a dispersarem”, mas estes cercaram e tentaram agredi-lo. Os “desordeiros” debandaram depois duns tiros para o ar, mas a GNR capturou António Fernando Filipe, Agostinho Borrega e António da Silva Caetano, que foram conduzidos à cadeia de Peniche. Perante estas alterações da ordem pública, o chefe do posto de Baleizão só podia concluir que os locais tinham “ideias subversivas bastante avançadas”. AF

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Diário do Alentejo 21 outubro 2011

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As três peças apresentam detalhes relevantes tanto pelo seu virtuosismo técnico como pela iconografia nelas patente misturando-se de uma forma extraordinária, por exemplo, a evidente influência da gravura europeia e os detalhes lindíssimos das bases das peças inspirados em padrões decorativos mogóis”. Luísa Penalva

No Museu de Arte Antiga

As Onze Mil Virgens de Alcácer “A Capela das Onze Mil Virgens – os homens por detrás da obra” é o título do seminário que reúne amanhã, sábado, em Alcácer do Sal, “alguns conhecidos estudiosos nacionais da história da arquitetura”, diz a câmara municipal, a entidade organizadora do evento, que conta com o apoio da Faculdade de Arquitetura do Porto. O seminário terá lugar pelas 14 horas na igreja de Santo António. A capela das Onze Mil Virgens, adianta a autarquia, “é um dos mais emblemáticos monumentos renascentistas do País, um exemplar único no sul de Portugal”. Agregada à igreja do Convento de Santo António, “foi mandada erguer para albergar os restos mortais de D. Pedro de Mascarenhas e as relíquias por este trazidas das muitas viagens que fez a mando do rei”. O evento deverá contar, entre outras, com as intervenções de Domingos Tavares, que falará sobre o arquiteto António Tavares, e de João Pedro Xavier, que apresentará o tema “A geometria e a arquitetura da Capela das Onze Mil Virgens”. No final terá lugar um recital de música e poesia, com Maurícia Telles.

ADPM cria salas de estudo em Beja A ADPM – Associação de Defesa Património de Mértola criou, em Beja, o projeto Salas de Estudo, um espaço de apoio pedagógico para crianças do 1.º e 2.º ciclos do ensino básico. Este projeto, que conta com o envolvimento de uma equipa técnica especializada, pretende, “em constante articulação com as famílias, oferecer a crianças do 1º e 2º ciclo do ensino básico um espaço complementar de aprendizagem”. As salas de estudo têm lugar nas instalações da ADPM, em Beja. Os “horários serão articulados com os pais e com os alunos, de acordo com as necessidades e disponibilidades de cada um”. As inscrições decorrem até ao final do mês.

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é o ano em que se pensa que foram elaboradas as peças agora expostas no Museu Nacional de Arte Antiga.

Tesouro da Vidigueira

A

té 27 de novembro, está patente no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, a exposição “Viagens. O Tesouro da Vidigueira”, que apresenta três importantes peças em prata do século XVI, originárias do antigo Convento de Nossa Senhora das Relíquias (atual Quinta do Carmo), daquela vila. O acervo, classificado como bem de interesse público (Tesouro Nacional) omposto “por um desde 2001, é composto o, um porta-paz oratório-relicário, e uma estante dee missal que foram objeto de uma rvaação de conservação e restauro do Departamento de Conservação e Restauro do Instituto dos Museus e da Conservação, patrocinada pela empresa EPAL, integ rad a nu m vasto projeto de pesquisa internacional nas áreas da investigação laboratorial e documental”, a f i r mou ao ntejo” “Diário do Alentejo” a comissária da exposição, Luísa Penalva. ntemente Estudos recentemente m trazer efetuados vieram

nova luz sobre a autoria das peças, que se pensa terem sido elaboradas cerca de 1580, e sobre a origem das mesmas. “Apesar de até ao momento terem sido atribuídas a um trabalho indo-português, a descoberta de carateres chineses no interior do oratório-relicário veio permitir equacionar uma série de hipóteses que as tornam ainda mais importantes no panorama da história de arte”, diz a comissária. Quanto à origem das peças, Luísa Penalva salienta: “Até ao início deste projeto, sabíamos que as peças tinham sido encomendadas pelo padre André Coutinho, um portuense que partiu para Oriente cerca de 1545 e que depois de enriquecer, tomou os votos religiosos tendo regressado a Portugal cerca de 1583. Devido à sua l igaç ão com D. Miguel da G a m a , ne to do grande navegador, i ngressou no convento carmelita onde veio a falecer em 1597. Com a investigação que tem vindo a ser desenvolvida pelo Museu Nacional de Arte Antiga coordenando várias instituições nacionais e

internacionais, é possível hoje saber que André Coutinho andou não apenas na Índia mas também em Macau, no Japão e na Conchichina. Foi um homem que se dedicou à tentativa de mediar os dois padroados no Oriente, franciscano e jesuíta, e as peças patentes nesta exposição são bom exemplo disso”. Para a comissária, o Tesouro da Vidigueira demonstra que o universalismo dos portugueses vem de tempos remotos. “As três peças apresentam detalhes relevantes tanto pelo seu virtuosismo técnico como pela iconografia nelas patente misturando-se de uma forma extraordinária, por exemplo, a evidente influência da gravura europeia e os detalhes lindíssimos das bases das peças inspirados em padrões decorativos mogóis. Nestas peças o Ocidente e o Oriente encontram-se de uma forma perfeita. No oratório relicário, peça mais relevante para a ordem carmelita, as figuras dos apóstolos e da Virgem são nitidamente inspirados nos desenhos que circulavam desde a Europa para Oriente como forma de suporte visual da evangelização, os desenhos de pequenos animais que brincam por entre f loridos ramos de videira são de influência nitidamente mogol. Já os carateres chineses que foram descobertos, desenhados no seu interior, aproximam esta peça à estadia de André Coutinho em Macau. Esta mistura de tão variadas inf luências torna-se, assim, num testemunho de uma globalização alcançada pelos portugueses já no século XVI”. Alberto Franco

Ciclo na Sociedade Portuguesa de Autores

Fialho de Almeida jornalista

O

jornalista e escritor Batista-Bastos vai debruçar-se sobre a obra jornalística do autor de Os Gatos, numa palestra subordinada ao tema “Fialho de Almeida: a grandeza do jornalista”. Trata-se de mais uma conferência do ciclo “Autores falam de Autores” que a Sociedade Portuguesa de Autores tem vindo a desenvolver. O encontro com a obra de Fialho está agendado para a próxima terça-feira, 25, pelas 18 e 30 horas, no auditório maestro

Frederico de Freitas, em Lisboa. Figura controversa e marcante da viragem do século XIX para o século XX, Fialho de Almeida é um ser luminoso, controverso, polémico e, por isso mesmo, cheio de sombras. Um homem do campo, natural de Vila de Frades, Vidigueira, que depressa aprendeu as manhas da grande cidade. Tendo apreciado “viver entre o imediatamente visto e a transcendência do que não é percetível”.


Diário do Alentejo 21 outubro 2011

JOSÉ FERROLHO

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Vidas

Desmanchei umas botas velhas para saber como se fazia, comprei as peles e fiz o meu primeiro par de botas alentejanas, para a minha irmã.

Mário Grilo faz sapatos para o cinema

O sapateiro da era digital

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sempre fui muito engenhocas aceitei o desafio. Desmanchei umas botas velhas para saber como se fazia, comprei as peles e fiz o meu primeiro par de botas alentejanas, para a minha irmã”. Hoje em dia, “a minha atividade principal é o fabrico de botas alentejanas por medida, que os clientes podem personalizar ao seu gosto”. O resultado “são botas fabricadas segundo os métodos tradicionais, mas com um caráter inovador. São mais leves, mais confortáveis e podem adaptar-se ao gosto do cliente”. Mário Grilo já fez botas “até à cintura, franzidas, com bordados, com alterações no acabamento dos canos, nas costuras, etc.”. Quem diz JOSÉ FERROLHO

izem as más-línguas que nas oficinas dos antigos sapateiros nunca faltava um garrafão de vinho, para que os mestres bate-sola, entre dois consertos, pudessem matar o bicho. Mário Grilo, sapateiro da era digital, trocou o garrafão pelo computador. Na sua oficina, em Cuba, o portátil é uma ferramenta tão importante como as sovelas ou as agulhas com que fabrica botas alentejanas e outro calçado de reconhecida qualidade. Sempre on line com os muitos seguidores da sua página no Facebook e do seu blogue Alentejanas por Medida, Mário Grilo divulga os seus produtos com uma eficiência notável. Tal estratégia tem dado frutos. “Dantes as pessoas telefonavam-me, agora contactam-me pelo Facebook. Neste momento, mais de metade das encomendas que recebo são por via eletrónica”, garante ao “Diário do Alentejo” o artesão de Cuba, cujo trabalho tem merecido a atenção da televisão e da imprensa nacional. Em breve, chegará ao cinema. Uma empresa francesa de produção de filmes, a Making Prod, encomendou-lhe o calçado e todos os acessórios em couro para um filme ambientado na Grécia antiga. Nascido em Cuba, há 39 anos, Mário Grilo iniciou-se na arte da sapataria para ocupar o tempo. “Nas férias de verão de 1984, para não andar de cabeça ao sol, comecei a frequentar a oficina de sapateiro do senhor Saturnino”, recorda. “Por ali me entretinha, tirando umas capas velhas duns sapatos, pregando um prego ou outro”. Mas as férias passaram e Mário continuou. “Com vontade de aprender mais, fui-me deixando ficar pela oficina e passei a estudar à noite. Comecei a reparar calçado em casa, com material comprado na Cooperativa dos Sapateiros de Beja, e habituei-me a ganhar dinheiro para as minhas despesas. Habituei-me de tal modo que nunca mais larguei o ofício…” Da reparação passou ao fabrico de calçado. “Muita gente perguntava-me quando começava a fazer botas. Eu respondia que nunca tinha feito, que não sabia… Mas como

botas diz sapatos. “Uma das minhas criações mais originais é um sapato alentejano de atacadores, às riscas. Para conseguir este efeito, semelhante a pele de zebra, usei pele decalcada”. O que nunca falta é a ‘assinatura’ do artista nas obras que produz. “Os clientes pedem-me que marque o calçado com o meu nome e eu faço-lhes a vontade”. Pelas mãos de Mário Grilo têm passado pés de famosos, como a atriz Maria de Medeiros, a ex-modelo Carla Caldeira, os cantores Nuno Guerreiro, Rui Veloso e Rui Reininho. “Para Maria de Medeiros fiz umas tradicionais botas de ceifeira, com a particularidade de serem

em pele preta, extremamente fina. Na parte superior apliquei-lhes uma faixa em pele de touro bravo. Dentro de dias irei cortar umas botas em que vou colocar uma faixa em pele de cabra, com pelo, junto à pele ensebada”. Por estes dias, na oficina de Cuba, vivem-se momentos de azáfama. Na primeira semana de outubro foi preciso entregar a primeira parte duma grande encomenda da Making Prod, uma produtora cinematográfica francesa. Depois de consultar vários artesãos portugueses, a empresa encarregou Mário Grilo de produzir o calçado e demais artefactos em couro para um filme passado na antiga Grécia, a rodar em França e Portugal. “É preciso fabricar sandálias, cintos, coletes e muito mais. É uma encomenda que me deixou muito satisfeito, pois pode abrir a porta a outros trabalhos no cinema”. A oficina de Mário Grilo emprega duas pessoas a tempo inteiro e uma em part-time. “Talvez até empregasse mais, se não fosse tão difícil arranjar pessoas com gosto por este trabalho”, lamenta o artesão. “Passaram por cá algumas que depois de aprenderem o ofício desistiram. É um ramo em que é difícil arranjar empregados para toda a vida”. O que falta a outros artesãos e pequenos empresários para obterem o sucesso de Mário Grilo? “Além do trabalho e da persistência, é preciso tirar partido das novas ferramentas, ao nível da comunicação e não só. E, sempre que possível, aceitar o desafio de trabalhos difíceis. São estes que nos diferenciam, quando bem sucedidos”. A continuar assim, o sapateiro alentejano poderá cumprir um dos seus sonhos: “Dava-me muito gozo fazer uns sapatos para o presidente dos EUA, Barack Obama”, confessa. Não custa admitir que sim, que tarde ou cedo uma criação de Mário Grilo pisará a Casa Branca. Afinal, não foi um alegado conterrâneo seu, Cristóvão Colombo, que descobriu a América? Alberto Franco


Diário do Alentejo 21 outubro 2011

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Havemos de ouvir falar do Orçamento de Estado para 2012 durante muitos anos. Havemos certamente de o avaliar pela sua eficácia no cumprimento dos critérios negociados com a troika, mas será igualmente julgado por impor ao País uma via rápida para o empobrecimento e por aplicar ao estado e às suas funções públicas o recuo da história recente do País. Editorial do jornal “Público”, 18 de outubro de 2011

Opinião

A Casa dos Segredos Bruno Ferreira Humorista

E

stá a ser um sucesso de audiências, a Casa dos Segredos. Diametralmente oposto ao desinteresse que os portugueses sentem por quem dita as contingências na sua própria casa. Isto leva-me a concluir que o verdadeiro serviço público televisivo seria aliar o concurso ao universo da política nacional. Ora aqui fica a ideia para o diretor de programas que chegar primeiro. Comecemos pelo primeiro segredo do nosso concurso: “Sou responsável por um buraco orçamental de mais de seis milhões”. O leitor mais perspicaz descobre num piscar de olhos que o detentor deste segredo é Alberto João Jardim. Mas para aumentar a tensão do telespetador, quando Jardim é apresentado naquele elevador que desvenda os concorrentes, tem ao lado Cavaco Silva. Ou, dito pelo primeiro, o sr. Silva. Depois Teresa Guilherme desvenda mais um segredo: “Eu sabia da existência de um buraco orçamental de mais de seis milhões na Madeira há mais de dois meses e não disse nada a ninguém”. Parece simples, mas a coisa vai começar a complicar-se. Junto da porta que dá para o jardim da casa, Teresa Guilherme manda entrar Alberto João, mas pede a Cavaco que se dirija ao confessionário. Lá dentro espera-o o procurador-geral da República, Pinto Monteiro. A “Voz” lembraos de que ambos sabiam da existência do buraco nas contas da Madeira, mas que jamais o poderão revelar, para além de terem de fingir não se conhecer. Um dos objetivos do programa é deixar o espetador baralhado no cruzamento entre cada segredo e os diversos concorrentes. Desta forma a produção lança o seguinte segredo: “Prometi não aumentar os impostos, mas teve mesmo de ser, porque isto estava muito pior do que eu pensava”. À partida parece fácil, mas conheçamos os próximos concorrentes: António Guterres, José Sócrates e Durão Barroso. Pois é. Agora tudo se complica. Até porque, para baralhar, surge outro segredo: “Fugi para o estrangeiro quando isto deu para o torto”. Se até aqui parece que com muita concentração ainda se consegue fazer corresponder o segredo certo ao concorrente de direito, acrescentem-se os jogadores João Vale e Azevedo e Fátima Felgueiras. Ah, pois é... A produção não facilita e os dois próximos concorrentes vão juntos ao confessionário: Passos Coelho e Paulo Portas têm de fazer acreditar os restantes concorrentes que mantêm uma coligação baseada na partilha da mesma visão para o País durante os próximos quatro anos. Depois dão entrada na casa Manuel Maria Carrilho e Francisco Assis. E a Teresa apresenta mais um segredo: “Levei um murro na boca por amor”. Isto é o prime-time no seu melhor. É que os concorrentes que se seguem são, nada mais, nada menos, do que Pedro Miguel Ramos, e um grupo de militantes socialistas felgueirenses. Mais um segredo: “Fui namorada de um primeiro-ministro”. Logo de seguida são apresentadas mais duas candidatas ao prémio final: Fernanda Câncio e a ex-doce Fátima Padilha. Teresa fala com ambas no confessionário e explica-lhes que dentro da casa vão encontrar duas antigas paixões. Os segredos são para manter, mas a veia casamenteira de Teresa vai pôr à prova o que resta dos sentimentos do passado. Mas não é tudo. Quando pensávamos que todos os

Entre outros cidadãos bejenses anónimos, o movimento “BEJA MERECE” compareceu à concentração dos “Indignados” em Évora, na praça do Sertório. Foi uma bela e simpática atitude que não passou despercebida. É nestas alturas de aperto que se constata que as rivalidades não passam de trivialidades. PB

É preciso sair à rua, é preciso essa insubordinação, essa revolta. Mia Couto, “Jornal de Notícias”, 16 de outubro de 2011

habitantes da casa estavam apresentados, um último concorrente sai de uma tampa de relva do jardim, porque não conseguiu descer mais baixo. Mário Simões, deputado do PSD eleito por Beja é o concorrente suplente que entra à última da hora no lugar de outro jogador, Carlos Moedas, que trocou de concurso para o “Achas que Sabes Dançar”. E mais um segredo por desvendar: “Enquanto deu jeito fui a favor da ligação ferroviária Beja-Lisboa, mas isso agora não interessa nada”. E só falta um último concorrente: Jorge Silva Carvalho, o ex-diretor do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa, alegado responsável pela fuga de informações para a Ongoing, onde atualmente trabalha. A sua missão: cúmplice da “Voz”. O seu papel no jogo: ouvir as conversas dos restantes concorrentes e bufar tudo à produção. E agora? Quem nomeará Jardim? Sócrates ou o sr. Silva? Fátima Felgueiras continuará o assédio a Sócrates? Fernanda Câncio vai nisso? Quem fará as vezes do Marco e andará ao pontapé com os outros concorrentes? Vale e Azevedo conseguirá escavar um túnel no jardim da casa e fugir para Londres? Quem desiste primeiro? Guterres ou Durão? É tudo. Por agora.

Escrever é enganar o tempo Cristina Taquelim Mediadora de Leitura

C

hega devagar o Monstro. Aproxima-se mascarado de pequenos esquecimentos: hoje as chaves do carro, amanhã um pagamento que não se fez, depois um saco de compras. Lentamente, neurónio a neurónio, o monstro apaga as conexões. O Monstro sabe como confundir a memória que temos dos lugares, dos factos, dos nascimentos e mortes. Ele sabe que, para preencher os vazios, construiremos delírios, inventaremos histórias por onde nos perderemos à deriva, até chegar à morada da frustração e do medo. Ele sabe que vivemos para construir sentido, que necessitamos de nos sentir seguros e vergará cada hora dos nossos dias à rotina, sem a qual não conseguiremos funcionar. Mais tarde não guardaremos nem as rotinas. Perdemos a capacidade de aprender. Das sensações não conheceremos senão a saciedade e a dor, das emoções restarão a raiva e o medo. Deixaremos de recuar perante o fogo porque já também ele nos levou a memória da primeira queimadura. Nada detém o Monstro: abana as estruturas espácio-temporais que estão na base do acesso à palavra e ao pensamento abstrato e estas desmoronam-se uma a uma. Perdemos a coerência de discurso, a demência invade gestos e olhar e todos os instrumentos que poderíamos usar para expressar ideias, afetos, pensamentos, emoções. Lentamente, o Monstro instala-se confortavelmente na nossa casa, ocupa-a e empurra-nos para o limbo: lugar onde moram todas as ausências. A cada segundo o Monstro faz novas vítimas. Todas tem rosto e nome: Eugénio, Leonel, Marta, Zé Nunes… Só em Portugal estimam-se mais de 150 mil , o número das suas vitimas e na Europa mais de 7,3 milhões de rostos. O Monstro também tem rosto e o seu nome tem um estranho acento Alemão: Alzheimer.

Efeméride Outubro de 1925 Cisão, em Beja, no Partido Republicano Nacionalista

“A

criação do Partido Republicano Nacionalista em fevereiro de 1923, a partir da fusão do Partido Liberal com o Partido Reconstituinte, é aplaudida em Beja nos meios republicanos mais conservadores, que se fazem representar no I Congresso do partido, realizado em Lisboa de 17 a 19 de março do mesmo ano, por quarenta e dois delegados liderados por Francisco Manuel Pereira Coelho, que assim regressa à política ativa de que se tinha afastado em março de 1918, e por Joaquim Lança, um homem ligado aos interesses económicos e que faz a sua entrada na política com a adesão ao Partido Liberal em novembro de 1921. Com o intuito de integrar os setores mais conservadores do Baixo Alentejo no bloco conservador que a constituição do Partido Nacionalista representa e, simultaneamente, chamar a atenção para o peso dos nacionalistas na região, no dia 18 de julho de 1923 este partido realiza, em Beja, uma sessão de propaganda, traduzida na homenagem ao velho republicano de direita, Jacinto Nunes, de Grândola, e ao seu filho Jorge Nunes, que conta com a presença do presidente do partido, Ginestal Machado, e do secretário do Diretório, Pedro Pita”. (1) Com a aproximação do ato eleitoral para o Congresso da República (Parlamento e Senado), marcado para 8 de novembro de 1925, o Partido Nacionalista entra, em Beja, num processo de cisão, em resultado das divergências quanto à escolha dos candidatos a deputados protagonizadas por Joaquim Lança, apoiado pelas comissões municipal e paroquiais de Beja do partido, e Jaime António Palma Mira, que tem do seu lado Comissão Distrital dos nacionalistas. Na preparação da lista de candidatos dos nacionalistas os órgãos de Beja do partido avançam com os nomes de Joaquim Lança e de António Aresta Branco. A Comissão distrital não aceita estes nomes, mantendo o seu apoio a Jaime Palma Mira, médico e dono, na altura, da maior clínica de Beja e que, em 1921, tinha sido dirigente nacional do Partido Liberal. Como o Diretório do Partido Nacionalista subscreve as posições da direção política de Beja do partido, Joaquim Lança demitese, encabeçando um processo de dissidência que conduz, em finais de outubro de 1925, à desvinculação do Centro Republicano Nacionalista de Beja do partido, transformando-se em centro republicano conservador autónomo, com o nome de Centro Republicano Dr. António Aresta Branco. O semanário,“O Bejense”, expressão dos interesses dos republicanos mais conservadores do Baixo Alentejo, também se desvincula dos nacionalistas nesta data, transformando-se no porta-voz do grupo dissidente, liderado por Joaquim Lança.

(1) Mateus, Rui e Piçarra, Constantino, Beja: Roteiros Republicanos, Quidnovi, Matosinhos, 2010

Constantino Piçarra


Cartas ao diretor Os assaltos Diamantino António Funcheira

(…) Por estes dias, uns indivíduos e quatro mulheres pararam ao pé de minha casa com uma carrinha e levantaram o capô da carrinha e pediram-me água, dizendo que o radiador estava estragado. Então fui buscar água à minha casa, carregando a água numa garrafa de plástico, quatro ou cinco vezes, e não havia meio do radiador ficar cheio. Isto tudo era para fazer tempo para assaltar a casa, o que não aconteceu, por sorte, porque uma vizinha aproximouse para falar com a minha mulher, e viu uma cigana a puxar o cortinado de uma janela do quarto, para entrar em casa, e depois dava-se o assalto. Como a cigana foi apanhada a tentar entrar em casa, fugiu para o carro e puseram-se todos em fuga. Tratava-se de ciganos romenos, o carro tinha matrícula estrangeira.

Algumas verdades José Ramos Monte de Caparica

D. Manuel Falcão, bispo emérito de Beja, numa entrevista bem conduzida por Paulo Barriga, no “DA” de 23/09/2011, diz as suas verdades e inverdades. Acerta quando diz que a fé é pessoal, mas não diz que é um dom, um favor de Deus para a pessoa que Ele quer salvar. (...) O bispo aposentado bejense chama de cristãos aos católicos, quando já devia saber que há católicos que não são verdadeiros cristãos, e muitos destes que não são católicos. Saberá que um católico cumpre a vontade do padre, do bispo ou do Papa, mas um verdadeiro cristão faz por cumprir os mandamentos da Lei de Deus, e aceita a Cristo, Filho de Deus, como Mestre e Salvador? Lembrar-se-á ainda este sr. clérigo que a Bíblia Sagrada nunca proibiu o casamento mesmo entre homens da Igreja, e que por causa dessa proibição tem havido crimes sexuais de toda a espécie desses falsos religiosos? (...) Talvez soubesse dessas coisas, mas teremos que perdoar-lhe, porque certamente devido à idade, já se esqueceu de muita coisa. Talvez até que Cristo é o único intercessor, intermediário, entre Deus e os homens, e não a infinidade de santos e santas que pululam nas igrejas e que só Deus sabe quais os verdadeiros. Os fariseus consideravam Cristo e seus discípulos como laicos, leigos, seculares não religiosos. No entanto foram a pedra fundamental da Igreja Cristã, quatro séculos antes do catolicismo. Não esqueça e aceite ao menos, D. Manuel, que Cristo é a “Verdade, o Caminho e a Vida”. E, porque, “ninguém é justo” como diz a Bíblia. Haja arrependimento.

Há 50 anos Não é norma aconselhável tudo calar e consentir...

E

m tempo de pilhagem das remunerações de quem vive do seu trabalho, de “suspensão” de direitos sociais e laborais, de sanha persecutória contra o Poder Local democrático, em tempo de fúria destruidora do Portugal de Abril, quando crescem as saudades da Revolução dos Cravos, um bom conselho numa crónica escrita há meio século. Da autoria do jornalista Melo Garrido, no “Varandim da Cidade” da edição de 19 de outubro de 1961 do “Diário do Alentejo”: “Os reparos que fizemos, nesta secção, acerca do novo arranjo urbanístico do Largo de S. João, deram motivo à concordância de muitos leitores, expressa de diversas maneiras. Por essas atitudes e por outras informações que temos recolhido, fica-nos a certeza de que o traçado, já em execução, das obras referidas, merece formal e quase unânime reprovação da população citadina, o que prova o desacerto do ‘plano’ e a necessidade de o rectificar antes que se esteja perante o ‘consumatum est’. Por outro lado, segundo julgamos saber, nem à própria Câmara Municipal ele agrada, pois terá sido imposto pela Direcção de Urbanização. A eterna, incompreensível e perniciosa centralização de serviços, que rouba aos Municípios a liberdade de acção que devia ser intrínseca às suas actividades e que os torna meros executantes de resoluções quase sempre tomadas sem o indispensável conhecimento directo dos problemas e as quais por isso mesmo são inquinadas de defeitos desconcertantes. No entanto, cremos que cabe ás próprias Câmaras o direito e mesmo o dever de reagirem contra esses erros gritantes, não aceitando uma passividade que fere o seu prestígio e o das individualidades que as orientam e afecta ainda duramente a valorização e o progresso das terras. Os Municípios são os organismos com maior autoridade para defenderem os interesses locais, tudo lhes competindo fazer para os pôr a salvo de ideias fantasiosas ou inadaptáveis aos meios. Ainda que se torne necessário bater o pé – com firmeza e energia. Tudo calar e consentir não será uma norma aconselhável. Neste como em tantos outros casos.” * Como tristezas não pagam dívidas, ontem como hoje, o “Diário do Alentejo amenizava habitualmente a leitura do vespertino com “A graça da tarde”. Como esta: “Lucinda: – Pensei sempre que vale muito mais morrer do que chegar a ser velha e feia. Ermelinda: – E o que foi que te fez mudar de opinião?”. Carlos Lopes Pereira

O movimento de cidadania autointitulado “INDIGANADOS” saiu à rua no passado fim de semana. Em várias cidades do País. Da Europa. Do mundo. Mas não se mostrou em Beja. Onde, por hábito, costuma passar-se coisa nenhuma no que respeita aos cívicos, à indignação, à palavra pública e livre. É pena, mas é assim. PB

15 Diário do Alentejo 21 outubro 2011

No ranking dos exames nacionais, as escolas de Beja saíram com a fotografia algo tremida. Excluindo o Externado ANTÓNIO SÉRGIO, que anda perto das 100 melhores escolas, da subida assinalável da Santiago Maior e residual da Santa Maria, o resultado dos demais estabelecimentos de ensino ficou aquém do esperado. É para refletir. PB

Lamento, mas vou abandonar este grupo. Não me revejo na falta de debate, exigível neste momento de “crise colossal”, assistindo unicamente à divulgação de ações e posições dos dirigentes do PSD e de membros do governo. Julgo, e sinto-me no direito de o manifestar, que não é este o caminho: nem o de aceitar o nosso estrangulamento, nem o de aceitar, sem duvidar, das soluções encontradas. E, como já uma vez aqui sugeri, não faz sentido o título “Mudar com Carlos Moedas”. Mudar, sim! Com o PSD? Sem dúvidas. Mas não desta forma. Até já, companheiros! João Espinho, no grupo do Facebook “Mudar Com Carlos Moedas”, 18 de outubro de 2011

Efeméride

Poemário Versos dedicados à situação

Centro do Lidador

Hélder de Sousa Viegas

Hélder de Sousa Viegas

No mundo a ambição Anda perto da loucura Aumenta o número de pobres Os ricos com mais fartura

Há mesmo junto ao castelo Um prédio de grande valor Com missão bem altruísta É o Centro do Lidador

A ganância pelo dinheiro Por capital sem barreiras Antes era regional Agora não tem fronteiras

Muito tempo abandonado Uma autêntica crueldade Agora está aproveitado Serve para qualquer idade

Com tanta falta acabam Desta vida por partir E a seguir à morte destes São os ricos a cair

Por muitos é frequentado Há bastantes diversões Convívio vários trabalhos Jogos danças e reuniões

Sempre foram exploradores Não se cansam de os sugar Esquecendo onde se apoiam Acabam por se matar

As tardes já são pequenas Com tanto onde entreter Rejuvenescem suas almas Dá-lhes gosto de viver

Outrora o trabalhar Era estímulo dava prazer Agora pouco produzem Assim não se pode viver

Os seniores mais isolados Pró centro vão conviver O oásis no deserto Grandes momentos de lazer

Quem trabalha nada tem Os lucros são desviados Para aqueles que nada fazem Estamos todos condenados

Alentejanos Nogueira Pardal

O homem que se julga esperto Não vê o que anda a fazer Está cavando a sepultura Julgando que não vai morrer

Saudade Manuel Dias Horta

Mandei recado pelo vento que passa Convidei a amizade Publiquei na praça Este encontro com a saudade Para os que desta vida jamais gozarão Rezei, em silêncio, uma oração Lembro-me deles com frequência Era grande a convivência E, tu, saudade, relicário da humanidade, guarda bem, bem guardado Os sonhos, as paixões e as ilusões De quem por esta casa tenha passado Meus versos não têm grande ornamentação Que mais queríeis vós dum poeta de ocasião!?

A Manuel da Fonseca Com sachos, foices, mulas e arados Manejados por mãos alentejanas, (As mãos do sofrimento, mãos humanas, Mãos-grito dos que viviam sufocados, Daqueles que jamais foram vergados, Filhos-heróis das terras transtaganas Que cansavam de tão longes e planas.) Se cuidava do trigo e dos montados. Só o desbravar da terra é que os dobrava, Pois logo o pôr-do-sol os levantava No fim de mais um dia de trabalho. Mas à noite e mau grado a vida dura Falavam em derrubar a ditadura E do cante faziam agasalho.


Diário do Alentejo 21 outubro 2011

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❝ Entrevista

O “DA” deve sair da esfera dos municípios. Ou na totalidade ou em parte. Neste momento o que acontece é que o “DA” tem um custo que é muito superior àquilo que é a sua receita.

Autarquias devem mais de seis meses de comparticipações, diz António Sebastião

Assembleia Distrital pode processar as câmaras de Beja e Ourique António Sebastião, presidente da Assembleia Distrital, fala de falta de resJá pensou no que vai fazer depois de abandonar a Câmara de Almodôvar, uma vez que não se pode recandidatar?

Já pensei, já refleti sobre isso. Há várias questões que podem acontecer. Há uma disponibilidade minha, porque me sinto em condições de poder trabalhar para a região. Como é que isso irá acontecer? Não sei! É uma questão que podemos ainda amadurecer ao longo deste tempo todo. Continuarei neste próximo ano muito interessado no concelho de Almodôvar, procurarei também pôr em prática a estratégia que tenho para o concelho e depois, no outro ano, termos tempo para discutir qual irá ser o futuro, sendo certo que eu estarei disponível para qualquer outro projeto, dentro daquilo que o Partido Social Democrata tiver para a própria região. Mas tem alguma coisa em mente?

peito de alguns municípios para com esta entidade e avança com a possibili-

tenho dado uma ajuda boa.

dade de levar a tribunal as câmaras de Beja e Ourique, por atrasos nos paga-

Isso não se tem notado muito em instituições como a Ambaal.

mentos. Sebastião acusa Pulido Valente de “sacudir a água do capote” quanto ao Museu Regional de Beja, que deveria ser totalmente assumido pela edilidade bejense. No seu último mandato à frente da Câmara de Almodôvar, o autarca denuncia que a crise no intermunicipalismo se deve à “falta de tomada de decisões” e que essa responsabilidade deve ser assacada aos presidentes eleitos pelo PS e pela CDU. Sebastião é igualmente duro quanto ao papel dos municípios do litoral na Ambaal: “O seu interesse é zero”. E que a luta pelo controlo do “Diário do Alentejo” é a maior “clivagem” que existe entre

Não. Neste momento não.

as diferentes autarquias associadas, pelo que o jornal deverá “sair da esfera

Já lhe ocorreu ou exclui a hipótese de se candidatar a outra câmara, como Ourique, por exemplo, ou Beja?

dos municípios”. Por fim, Sebastião acusa a empresa mineira Somincor de “es-

Não. Não ponho nada de parte. Qualquer coisa pode acontecer. É um autarca eleito pelo partido que está atualmente no governo. O seu passado político não lhe faz turvar um bocado os nervos ao ver um governo a ter que tomar decisões perfeitamente esmagadoras das populações?

Preocupa-me e acho que preocupa toda a gente. Aquilo que foi anunciado pelo primeiro-ministro é uma preocupação em termos dos rendimentos das famílias. O que preciso de perceber é se realmente as medidas tiveram uma grande preocupação de justiça social. Não tenho dúvida de que, neste momento, face à situação em que o País está e aos compromissos que foram assumidos, haja grandes alternativas. Agora, é preciso saber se há realmente uma preocupação de aplicação destas medidas de forma justa para o povo português. É um orçamento violento. Pelo facto de ser o único autarca laranja no Baixo Alentejo, como se sente no papel de fiel da balança, em instituições como a Ambaal, por exemplo, ou a Assembleia Distrital? Sendo o homem que desempata, como é que se tem sentido ao longo destes tempos?

Tenho procurado contribuir para resolver problemas e estabelecer consensos. Nalguns casos tenho conseguido resolver e noutros

poliar” o concelho de Almodôvar e de falta de solidariedade de Castro Verde quanto à questão da derrama gerada pelas minas de Neves Corvo. Grande entrevista na íntegra em www.diariodoalentejo.pt Texto Paulo Barriga Fotos José Ferrolho

Sim, é mais difícil, mas isso tem a ver com o “Diário do Alentejo”. O “Diário do Alentejo” é sempre aquela questão que às vezes mais problemas levanta. E também tem a ver com o problema da tomada de decisão. Há que tomar decisões. Muitas vezes discutimos muito e não tomamos decisões. Todos os presidentes se escondem atrás desse chavão da falta da tomada de decisões…

Quem tem que tomar decisões são todos e neste caso a responsabilidade é do PS e da CDU, que são a maioria. Quer dizer, não sou eu que tenho que tomar decisões. Eu posso ajudar, mas as decisões têm que ser tomadas… Repare que estamos a falar de uma Ambaal que tem 17 municípios que são do Partido Socialista e do Partido Comunista, não estamos a falar de um único município do PSD. Portanto, as decisões têm que ser tomadas por eles; é óbvio quem tem que tomar decisões. Esta situação com a Ambaal não pode representar também o fim do intermunicipalismo no Alentejo?

Acho que não. A única questão que se coloca aqui são os municípios do litoral saírem. A Ambaal tem 18 municípios e a Comunidade Intermunicipal tem 13. O que se coloca é a saída daqueles cinco municípios do litoral. Mas repare, tirando Odemira que pertence ao distrito de Beja, qual é o papel relevante, ativo, interessado dos outros municípios na Ambaal? É zero. É nenhum. Alcácer, Santiago e Sines não têm papel nenhum. Não pagam as contribuições recentes, vêm às reuniões da assembleia intermunicipal e não vêm a mais nada, essas reuniões são duas ou três por ano. Como é que está a proposta de integração da Ambaal na Cimbal, proposta por Almodôvar?

Já foi aprovada. Está neste momento no conselho diretivo da Ambaal, na assembleia intermunicipal, e está a iniciar-se um processo de fusão ou extinção da Ambaal, passando o património para a Cimbal. Disse há pouco que o “Diário do Alentejo” é o principal problema da Ambaal. Pode especificar um pouco melhor?

A experiência que tenho ao longo destes anos todos diz-me que os problemas de


Reações à entrevista de Jorge Pulido Valente A entrevista de Jorge Pulido Valente publicada pelo “DA” na última edição suscitou diferentes reações. José Barriga, seu mandatário nas eleições de 2009, diz que o autarca lhe faz lembrar “um general, cego, surdo e mudo”; Rodeia Machado acusa o presidente da câmara de “má-fé” e garante que os bombeiros ganham

muito menos que os mil euros por mês referidos; Manuel Castro e Brito, presidente da ACOS e um dos apoiantes de Pulido Valente nas eleições de 2009, confessa-se desiludido com “o modelo elitista” que as iniciativas do município revelam; Jorge Picado, vereador da CDU, recusa a ideia de que os comunistas “são o grão na engrenagem” na autarquia e diz que o presidente é um homem “acossado” e

“vê fantasmas em todo o lado e até já desconfia da própria sombra”; Manuel Narra, apontado por Pulido como putativo candidato dos comunistas à autarquia de Beja, recusa a ideia, mas afirma que se fosse candidato “não abandonaria o mandato a meio na Vidigueira para ir para uma instituição que servisse de trampolim para chegar à câmara”. Leia todas as opiniões em www.diariodoalentejo.pt

clivagem e de menor capacidade de entendimento tiveram sempre por base o “DA”. É uma questão já antiga. Houve sempre problemas com o “DA”.

a tribunal?

A avançar, será o município de Ourique e provavelmente o município de Beja. Porque a Assembleia Distrital deu autorização para se avançar com processos judiciais a municípios que tivessem atrasos nos pagamentos superiores a seis meses, e portanto é possível fazer isso. Agora isso não nos resolve de imediato o problema porque são processos que levam muito tempo.

Então o que deve ser feito para resolver isso?

O “DA” deve sair da esfera dos municípios. Ou na totalidade ou em parte. Neste momento o que acontece é que o “DA” tem um custo que é muito superior àquilo que é a sua receita. Tem um quadro de pessoal que é feito essencialmente por trabalhadores com vínculo contratual da administração pública, portanto é rígido, tem alguma dificuldade em ser movimentado. Acho que este período de ajustamento que vai acontecer com a extinção da Ambaal e a passagem para a Cimbal, um período que vai levar algum tempo, deveria servir também para ajustar o funcionamento do “DA” em termos daquilo que um jornal deve ter.

Para além dos ordenados que se vão atrasando, quanto é que a Assembleia Distrital deve?

Deve cento e tal mil euros. E quanto é que devem à assembleia?

Mais do que aquilo que a assembleia deve. Portanto, se fosse tudo pago a Assembleia Distrital ficava com tudo pago, completamente. A assembleia e o museu. A dívida à assembleia é superior à divida da assembleia.

Está a sugerir que o “Diário do Alentejo” deve emagrecer em termos de quadros?

O “DA” absorveu um conjunto de trabalhadores que vieram da antiga gráfica e que hoje estão ali, enfim… Temos que ver quais as necessidades do “DA”. Também não acredito que se formos para uma privatização, entre aspas, haja muitos interessados. Podemos correr o risco de uma estrutura muito pesada, com custos muito pesados, não interessar a ninguém. As câmaras não têm perfil para serem proprietárias de um jornal?

Acho que não. Sinceramente. As câmaras quando querem dar notícias têm os seus boletins municipais e mesmo esses devem ter alguma deontologia na publicação e devem servir essencialmente para informar e dar voz aos munícipes nessas coisas. Equacionou recentemente demitir-se da presidência da Assembleia Distrital de Beja. Quer comentar?

Em relação a isso eu até fiquei admirado porque foi aquilo que foi extraído da entrevista que dei. Mas isso para mim até não foi o mais importante, que eu disse relativamente à Assembleia Distrital. Mas isso depois são os critérios dos jornalistas que pegaram naquilo. Mas admite sair da presidência?

Não, não de imediato. O que eu disse foi que já denunciei uma situação que eu acho inadmissível e que é, independentemente de pensarmos que a Assembleia Distrital é útil ou não, o facto de ela existir e ter 15 trabalhadores. E tem que haver respeito pela Assembleia Distrital, pelos seus trabalhadores e pelos compromissos assumidos. O princípio tem que ser esse. Agora se serve se não serve, isso é outro assunto. Não há condições neste momento nem para a dissolver, nem para a esvaziar. Portanto ela tem que existir. Acusou Jorge Pulido Valente de sacudir a água do capote em relação ao Museu Regional de Beja?

Agora como o município de Beja nem sequer paga a contribuição que tem que pagar à

17 Diário do Alentejo 21 outubro 2011

O que se coloca é a saída daqueles cinco municípios do litoral. Mas repare, tirando Odemira que pertence ao distrito de Beja, qual é o papel relevante, ativo, interessado dos outros municípios na Ambaal? É zero. É nenhum. Alcácer, Santiago e Sines não têm papel nenhum.

Assembleia Distrital, e que corresponde a 60 por cento do seu orçamento, como é que o município de Beja vai assumir os 100 por cento? Não assume. E é por isso que diz que o autarca de Beja sacode a água do capote?

Exatamente. O município de Beja, em nove transferências do ano de 2011, transferiu uma. Quando há um município que detém a responsabilidade de 60 por cento daquilo que é o orçamento e não transfere é evidente que cria uma situação de grande instabilidade para a Assembleia Distrital, com os salários principalmente. Porque o museu tem uma manutenção que tem que ser feita, um conjunto de atividades que devia também ser feitas ao longo do ano, há o trabalho burocrático, administrativo… Há um conjunto de dívidas, há sistemas de alarme, há sistemas de limpeza, que estão em causa. Há as contribuições para a Segurança Social e para as Finanças dos trabalhadores que estão em causa. E há tudo isso porquê? Porque a Câmara de Beja não paga. Isto é a realidade. Pode encontrar-se um conjunto de soluções para isso. Mas isso é apenas o tal “sacudir a água do capote”. E depois há o município de Ourique que também não transfere, tem dívidas desde 2004 e não transfere. Há dois municípios com quatro ou cinco meses em atraso e há outros que estão em dia e há outros até que já pagaram as suas contribuições até dezembro. Por exemplo, agora tenho que entrar em contato com o presidente da Câmara de Vidigueira porque temos que fazer alguma intervenção no museu, porque todos os anos antes do inverno há uma limpeza às caleiras, uma limpeza aos algerozes e não se podem fazer porque nós não pagámos ao empreiteiro em 2010, não vamos agora falar com o senhor a dizer: “Olhe agora vai outra vez o mesmo serviço”. Nós acertámos isso e tenho que falar com o presidente da Câmara de Vidigueira para mandarmos lá uns técnicos e uns funcionários das câmaras de Almodôvar e de Vidigueira fazer esse trabalho. E perguntamos ao senhor presidente da Câmara de Beja, como é que é? E ele

O município de Beja, em nove transferências do ano de 2011, transferiu uma. Quando há um município que detém 60 por cento daquilo que é o orçamento e não transfere é evidente que cria uma situação de grande instabilidade. disse que não tinha ninguém para fazer isso. Acha que neste quadro o museu corre o risco de fechar? E de haver despedimentos?

Não, despedimentos não. Pedimos agora uma reunião ao secretário de Estado da Cultura, onde irei colocar estas questões todas. Como sabe, existe também o problema do Arquivo Distrital de Beja que também não conseguimos resolver e também não acho que agora, com esta conjuntura, seja possível resolver. O arquivo é também propriedade da Assembleia Distrital e está a funcionar. Houve uma proposta de alienação desse património à Secretaria de Estado da Cultura e isso poderia resolver os problemas financeiros da Assembleia Distrital. Houve também uma proposta do pagamento de uma renda de prestação do imóvel e tudo isso não tem tido resposta, nem do antigo governo, através do Ministério da Cultura. Neste momento já enviámos para o secretário de Estado um memorando com estas questões todas e estamos à espera de reunião. Portanto, antes da reunião com o secretário de Estado, antes de vermos tudo isto, antes de avançarem processos judiciais para com os municípios que têm verbas em atraso, vamos ver o que acontece. Quem é que propôs isso? E quem irá ser levado

Essa dívida é na maior parte da Câmara Municipal de Beja. O que acha da integração do museu na Cimbal, como propõe o presidente de Beja?

Sim. Talvez aí uns 70 por cento da dívida sejam da Câmara de Beja. Pode ser uma solução de recurso e alternativa; nós defendemos determinado tipo de situações consoante os nossos interesses. O presidente da Câmara de Beja, quando era presidente em Mértola, defendia que teria de ser a Câmara de Beja a receber o museu. Hoje é presidente da Câmara de Beja e defende que deve ser uma entidade regional a ficar com o museu. Houve aqui uma alteração completa e clara nestas coisas. A Assembleia Distrital é sempre utilizada para questiúnculas, confrontos políticos e partidários. Deveríamos encontrar uma solução para a Assembleia Distrital e o museu deveria ser absorvido pela Câmara Municipal de Beja. Diz que a Somincor nega direitos à Câmara de Almodôvar. Quer concretizar?

Nós temos sido espoliados de um direito que nos assiste enquanto concelho ao longo de vários anos. Foi-nos negada uma parte do imposto local que nos devia ser entregue, chamada derrama. Claramente é isso. Nós temos uma Somincor aqui, que extraiu milhões de toneladas de concentrados de cobre do concelho de Almodôvar com um teor riquíssimo. Uma riqueza que existe sob o concelho de Almodôvar e que foi extraída e comercializada pela Somincor e do qual nós não recebemos um cêntimo. E eu julgo que isto é uma injustiça muito grande. Sentiu falta de solidariedade da parte de Castro Verde nesta questão?

Sim, acho que sim. Até porque se falou muito, em teoria, dessa questão de solidariedade, do intermunicipalismo e da necessidade de termos políticas que sejam intermunicipais e não apenas políticas concelhias. É muito bonito e muito falado mas quando mexe nos interesses rejeita-se claramente. E toda a gente sabe que uma parte da riqueza da Somincor é do concelho de Almodôvar.


Diário do Alentejo 21 outubro 2011

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Baronia joga na Brandoa em futsal

Campeonato Nacional da 3.ª Divisão em Futsal – Série D 2.ª Jornada: Évora Futsal, 2-Louletano, 4; Atalaia, 4-Quinta Conde, 2; Baronia, 2-Sonâmbulos, 5; Sassoeiros, 2-Benfica VRSA, 4; Independentes, 3-Portela, 4; Messines, 1-Rangel, 4; Sporting Viana, 4-Os Indefetíveis, 6. Próxima jornada (22/10): Independentes-Sp.Viana; Portela Benfica-VRSA; Indefetíveis-Atalaia; Quinta Conde-Messines; Rangel-Baronia; Sonâmbulos-Évora Futsal; e Louletano-Sassoeiros.

Desporto

Taça de Portugal – 3.ª eliminatória

Clubes alentejanos fazem “tremer” poderosos Moura e Aljustrelense despediram-se da Taça de Portugal com a maior dignidade, derrotados tangencialmente por adversários mais poderosos que ainda fizeram “tremer”. Texto e fotos Firmino Paixão

A

s hostes vimaranenses, que nos últimos tempos têm andado de candeias às avessas com a sua equipa de futebol, não terão ganho para o susto quando, ainda durante a primeira parte, viram o Moura adiantar-se no marcador. Henrique Gomes foi o herói que deu a vantagem aos mourenses e só aos 90 minutos (outra vez os 90 minutos, é que esta equipa já perdeu pontos em três jogos sobre o apito final) o argelino Soudani conseguiu o empate para a formação da cidade berço. Já em tempo de prolongamento, o mesmo Soudani fez o tento da vitória minhota e afastou o Moura da Taça de Portugal. Caíram de pé! Mas saíram do D. Afonso Henriques sob forte aplauso dos adeptos vimaranenses. No Estádio do Mar, em Leixões, a equipa local “viu-se e desejou-se” para vencer a forte motivação com que os “mineiros” de Aljustrel encararam esta eliminatória. Dando força às suas fraquezas, os aljustrelenses conseguiram levar o jogo até aos 79 minutos com o marcador em branco, sendo nessa altura traídos por um lance de bola parada. Perderam tangencialmente e suaram a camisola, dignificaram os emblemas e o futebol alentejano.

A

Campeonato Nacional de Juniores – Série D – 6.ª jornada: U. Montemor, 2-Desp.Portugal, 1; Atlético, 7-Despertar, 1; Estoril, 1-Internacional, 2; BM Almada, 2-Farense, 0; Olhanense, 0-Lusitano, 0; Oeiras, 6-Imortal, 1. Classificação: 1.º BM Almada, 14 pontos. 2.º Internacional, 13. 3.º Atlético, 10. 4.º Lusitano, Farense e Estoril, 9. 7.º Despertar e Olhanense, 8. 9.º Oeiras, 7. 10.º Imortal, 6. 11º U.Montemor, 4. 12.º Desp.Portugal, 2. Próxima jornada (22/10): U.Montemor-Atlético; Despertar-Estoril; Internacional-BM Almada; Farense-Olhanense; Lusitano-Oeiras; Desp.Portugal-Imortal.

Castrense visita o Despertar Campeonato Nacional de Iniciados – Série F – 8.ª Jornada: Barreirense, 1-Lusitano VRSA, 2; V.Setúbal, 4-Lagos, 0; Imortal, 0-Olhanense, 1; Juventude, 1-Despertar, 1; Castrense, 1-Louletano, 4; Odeáxere. 0-Lus.Évora, 0. Classificação: 1.º Olhanense, 19 pontos. 2.º V.Setúbal, 16. 3.º Imortal e Odeáxere, 14. 5.º Lusitano VRSA, 13. 6.º Barreirense e Louletano, 12. 8.º Esp.Lagos, 10. 9.º Despertar, 9. 10.º Lus.Évora, 7. 11.º Castrense, 6. 12.º Juventude, 2. Próxima jornada (23/10): Barreirense-V.Setúbal; Lagos-Imortal; Olhanense-Juventude; Despertar-Castrense; Louletano-Odeáxere; Lusitano VRSA-Lus.Évora.

Campeonato Distrital de Iniciados Resultados da 1.ª jornada: Milfontes, 1-Almodôvar, 2; Negrilhos, 1-Despertar, 1; Guadiana, 1-Desportivo Beja, 2; Moura, 1-Odemirense, 2; Ferreirense, 2-Amarelejense, 1; B.º Conceição, 1-Serpa, 1. Folgou o Ourique. Classificação: 1.º Odemirense, Desportivo Beja, Ferreirense e Almodôvar, 3 pontos. 5.º Despertar, Serpa, Negrilhos e B.º Conceição, 1. 9.º Ourique, Milfontes, Amarelejense, Guadiana e Moura, 0. Próxima jornada (23/10): Despertar-Milfontes; Desp.Beja-Negrilhos; Odemirense-Guadiana; Amarelejense-Moura; Serpa-Ferreirense; Ourique-B.º Conceição. Folga o Almodôvar.

Moura A equipa alentejana chegou a sonhar com a vitória, em Guimarães

Um quarteto na liderança

Aljustrelense Turma mineira não deu descanso ao mítico Leixões

equipas do distrito vão jogar em casa. O Aljustrelense para receber a formação do União de Montemor; o Despertar vai abrir

as portas do seu recinto aos algarvios do Quarteirense. Jogos difíceis para os dois conjuntos alentejanos.

Taça Fundação Inatel já tem calendário Taça Fundação Inatel em futebol, edição 2011/12, vai ter início no fim de semana de 29 e 30 e terá a participação de 39 equipas, sendo duas delas (Soneguense e Cercalense) do distrito de Setúbal. Para efeitos competitivos as equipas foram enquadradas em cinco séries e o calendário da ronda inaugural é o se-

Despertar recebe o Estoril

Vitórias tangenciais e empates

Moura visita o Juventude No domingo estão

de regresso os respetivos campeonatos nacionais e o Moura terá uma deslocação até ao Sanches de Miranda, na cidade de Évora, para defrontar o Juventude. Um jogo em que a motivação trazida do Minho pode ser benéfica para a equipa. Na terceira divisão nacional joga -se também mais uma ronda, em que as

Futebol Juvenil

guinte: Grupo A: Soneguense-Cercalense; Bemposta-Longueira; Malavado-Cavaleiro; Folga: Campo Redondo. Grupo B: Luzianes-Pereirense; Amoreirense-Garvão; Santaclarense-Colense; Relíquias-Nave redondense. Grupo C: Santa Vitória-Jun geiros; Mombeja-São Matias; Faro Alentejo-Figueirense; Beringelense-Pe-

nedo Gordo. Grupo D: Quintos-Brinches; Louredense-Salvadense; Ficalho-Neves; Sobral D’Adiça-Luso Serpense. Grupo E: Alcariense-Sta Clara-a-Nova; Aldeia de Fernandes-Trindade; Albernoense -Desportivo de Sete; Sanjoanense -Almodovarense. Firmino Paixão

Campeonato Distrital de Infantis Resultados da 4.ª jornada (série A): Sporting Cuba, 4-Alvito, 6; Beringelense, 4-Ferreirense, 5; Despertar, 5-Vasco da Gama, 2. Folgaram: Operário, N.S.Beja e B.º Conceição. Classificação: 1.º Despertar A, Ferreirense, Alvito e Vasco da Gama, 9 pontos. 5.º B.º Conceição, 3. 6.º Sporting Cuba, N.Sportinguista Beja, Beringelense e Operário, 0. Próxima jornada (22/10): B.º Conceição-Sp.Cuba; Alvito -Beringelense; Ferreirense-N.S.Beja. Folgam: Vasco da Gama, Despertar A e Operário. Com o início da competição nas séries B e C deste escalão, o campeonato entrará na sua plenitude sendo a jornada composta pelos seguintes jogos: série B – Guadiana-São Domingos; Serpa-Moura; Aldenovense-Piense; Despertar B-Santo Aleixo Restauração. Série C: Aljustrelense-Almodôvar; Milfontes-Ourique; Operário FC-Odemirense; Boavista-Castrense.


Joga-se no próximo fim de semana a 1.ª eliminatória da Taça Distrito de Beja em futsal com o seguinte quadro de jogos: série A: Alfundão-N.S.Beja e IPBeja-Alcoforado (19/10); Série B: Vila Ruiva-V.N.S.Bento; Almodovarense-A.Surdos Beja.

Hoje palpito eu... Francisco Corujo

F

Campeonato Distrital de Futebol Feminino – Serpa na defesa do título Com a participação de seis equipas inicia-se amanhã, sábado, mais uma edição do Campeonato Distrital de Futebol Feminino, competição em que as jogadoras do Futebol Clube de Serpa vão defender o título conquistado na época anterior. O calendário da ronda inaugural caprichou no reencontro das equipas das casas do Benfica de Almodôvar e Castro Verde, as campeãs em título visitam o Mineiro Aljustrelense e o Ourique joga em casa com o Odemirense. As partidas estão marcadas para a tarde de amanhã, com o apito inicial a soar às 15 horas.

Campeonato Distrital da 1.ª Divisão

FC Castrense reforçou liderança

C

om uma vitória tangencial, mas categórica, em Milfontes, a formação do Castrense não só manteve a liderança como aumentou em um ponto a vantagem para o segundo classificado, que é agora, e um tanto surpreendentemente, o Aldenovense. No grupo dos terceiros incluem-se alguns dos favoritos, Ferreirense e Milfontes, mas também o Serpa, o Rosairense e o Panoias. Algo vai mal em Vidigueira onde a equipa não consegue pontuar. O Almodôvar estreou treinador e conseguiu o primeiro ponto com o vizinho Rosairense. O Guadiana conquistou a primeira vitória. Este início de época tem sido fértil em derbys, a jornada de domingo não foge à regra, com um interessante Castrense-Almodôvar e um sempre empolgante Cuba-Desportivo de Beja. Mas o jogo que elegemos para o topo da jornada é o de Ferreira do Alentejo para avaliarmos até onde pode a equipa de Carlos Guerreiro defender o honroso segundo lugar que ocupa. Resultados da 4.ª jornada: Guadiana, 4-Sporting Cuba, 2; Vasco da Gama, 0-Panoias, 1;

rancisco Corujo foi o sucessor natural de uma grande referência do futebol bejense, Honório Alves. Nasceu em 20 de outubro de 1952, fez ontem 59 anos, e cedo começou a revelar a competência para defender as balizas do Desportivo de Beja, clube que, faz questão de referir, o projetou “para o mundo da bola”. Com este emblema fez o seu percurso formativo e depois quase toda a sua carreira, com o intervalo de duas épocas em que representou o Atlético de Reguengos e o Moura Atlético Clube, clubes que ajudou a subir à 3.ª Divisão Nacional. Como treinador esteve algumas épocas no Despertar, ao lado de João Caçoila, e foi adjunto de Francisco Fernandes nos bons tempos do Desportivo de Beja. Um pouco afastado do futebol, aceitou prognosticar a jornada de domingo.

(X) GUADIANA/VASCO DA GAMA O Guadiana tem uma equipa muito jovem e que promete um futuro risonho ao clube, mas a maior experiência do Vasco da Gama irá prevalecer. (X) PANOIAS/MILFONTES Será um jogo emotivo, mas o Milfontes quer manter-se nos primeiros lugares e não deixará de levar pontos de Panoias. (1) CASTRENSE/ALMODÔVAR Será um grande derby. Mas o Castrense é forte e é candidato assumido, jogando em casa é favorito.

1.ª Divisão FC Serpa venceu o Odemirense

Milfontes, 1-Castrense, 2; Almodôvar, 1-Rosairense, 1; Serpa, 2-Odemirense, 1; São Marcos, 0-Ferreirense, 1; Aldenovense, 2-Desportivo de Beja, 1. Classif icação: 1.º Castrense, 12 pontos. 2.º Aldenovense, 9. 3.º Milfontes, Serpa, Ferreirense, Panóias e Rosairense, 7. 8.º Odemirense, 6. 9.º Desportivo Beja, 5. 10.º Sporting Cuba

e São Marcos, 4. 12.º Guadiana, 3. 13.º Almodôvar, 1. 14.º Vasco da Gama, 0. Próxima jornada (23/10): Guadiana-Vas co Gama; Panoias-Milfontes; Castrense-Almodôvar; Rosairense -Serpa; Odemirense-São Marcos; Ferreirense-Aldenovense; Sporting Cuba-Desportivo Beja.

Campeonato Distrital da 2.ª Divisão

Firmino Paixão

(X) ROSAIRENSE/SERPA O Rosairense é difícil de bater no seu próprio terreno, mas o Serpa também é uma equipa com valor, aposto na divisão dos pontos. (1) ODEMIRENSE/SÃO MARCOS O Odemirense é francamente favorito, joga em casa e tem uma boa equipa. (1) FERREIRENSE/ALDENOVENSE O Ferreirense reforçou-se bem e está a tentar lutar pelos primeiros lugares. (X) SPORTING DE CUBA/DESPORTIVO DE BEJA O Desportivo é sempre o Desportivo. O Cuba é uma equipa aguerrida, difícil de bater em casa, por isso vou pelo empate.

Ferrobico imparável

D

epois da vitória em S. Teotónio, o Cabeça Gorda mantém-se invicto na liderança, seguido de perto pelo B.º Conceição (que goleou o Sanluizense) e do Ourique, equipa que está a revelar-se a surpresa do campeonato. Negrilhos e Barrancos ainda não pontuaram. Resultados: Alvorada, 0-Messejanense, 0; Amarelejense, 3-Vale de Vargo, 0; B.º Conceição, 5-Sanluizense, 0; Ourique, 4-Barrancos, 3; Renascente, 1-Cabeça Gorda, 3; Piense, 2-Saboia, 0. Classificação: 1.º Cabeça Gorda, 9 pontos. 2.º B.º Conceição e Ourique, 7. 4.º Piense, Amarelejense e Renascente, 6. 7.º Messejanense, 4. 8.º Saboia, 3. 9.º Alvorada, Vale de Vargo e Sanluizense, 1. 12.º Negrilhos e Barrancos, 0. Próxima jornada (22/10): Negrilhos-Piense; Saboia-Rensacente; Sanluizense-Amarelejense; Barrancos-B.º Conceição; Cabeça Gorda-Ourique; Vale de Vargo-Alvorada. FP

Distrital de Benjamins

Os mais jovens em competição

C

2.ª Divisão Bairro da Conceição goleou o Sanluizense

hegou a vez dos mais jovens futebolistas iniciarem a sua prova. A ansiedade deve ser muita e a vontade de vencer também. O campeonato será disputado por 27 equipas e está dividido em três séries. Os jogos disputam-se aos sábados pelas 10 e 30 horas. A primeira jornada tem a seguinte agenda: série A: Vasco Gama-Sp.Cuba; Figueirense-Ferreirense; N.S.Beja-Beringelense; Despertar A-Casa do Benfica. Folga o Alvito. Série B: Serpa-Bairro da Conceição; Desp. Beja-Despertar B; Piense-Aldenovense; Guadiana-Amarelejense. Folga o Moura. Série C: Almodôvar-Odemirense; Castrense-Milfontes; Rosairense -Panoias; Ourique-Renascente. Folga o Aljustrelense.

19 Diário do Alentejo 21 outubro 2011

Taça Distrito de Beja em futsal


Torneio internacional de kayak pólo em Beja

Diário do Alentejo 21 outubro 2011

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Andebol Zona Azul lidera Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Seniores Masculinos Zona Sul – 5.ª jornada: Boa Hora, 32-Oriental, 28; Torrense, 28-Almada, 19; Zona Azul, 40A.C. Sines, 29; N.Guadiana, 22N.A. Redondo, 28; Costa D’Oiro, 15-Lagos, 28. Classificação: 1.º Zona Azul, 13 pontos. 2.º Boa Hora e Lagos, 12. 4.º Almada e Redondo, 11. 6.º Torrense, 10. 7.º Oriental, Costa D’Oiro e N. Guadiana, 7. 10.º Loures, 6. 11.º A.C. Sines, 4. O campeonato prossegue apenas no próximo dia 29 com a deslocação da Zona Azul ao Redondo. O Sines jogará em casa com os lacobrigenses do Costa D’Oiro.

Nacional de iniciados Campeonato Nacional da 1.ª Divisão de Iniciados Masculinos Zona 6 – 5.ª jornada: V. Setúbal, 30-CCP Serpa, 24; Almada, 19Alto Moinho, 29; Torrense, 43-Quinta Nova, 30; Lagoa, 31-Vela Tavira, 18. O Centro de Cultura Popular de Serpa mantém-se no último lugar da tabela e amanhã volta a jogar em casa com a formação do alto do Moinho, pelas 16 horas, no Pavilhão Carlos Pinhão, na cidade de Serpa.

Atletismo II Meeting Jovem Realiza-se amanhã, sábado, no Estádio Municipal de Castro Verde, o II Meeting Atletismo Jovem, uma prova organizada pelo município com o apoio da Associação de Atletismo de Beja. A competição destina-se aos escalões de benjamins, infantis, iniciados e juvenis, federados ou não. A concentração dos atletas está marcada para as 14 e 30 horas e as provas vão decorrer entre as 15 e as 17 e 30 horas.

Pesca desportiva Prova em Grândola A praia da Aberta Nova, no concelho de Grândola, vai receber durante a manhã do próximo dia 30 o “Open Surfcasting 2011”, prova de pesca desportiva de mar organizada pela Associação de Pescadores Desportivos de Grândola e que se insere no programa de comemorações do dia do concelho.

Rainha do “arrabalde”! José Saúde

Maria Tomázia, 91 anos, feitos recentemente, assume-se como a verdadeira rainha do antigo bairro bejense conhecido pelo “arrabalde”. A matriarca impõe respeito e nem o mais ousado “chico esperto” leva a melhor sobre a idosa senhora. Trava dois dedos de conversa com a mais díspar das almas que porventura se predisponha a ouvi-la. Maria Tomázia carrega consigo um rol de histórias de encantar. Nunca renegou a sua condição de mulher trabalhadora e construiu um lar onde as cores desportivas assentaram sob a sigla do azul. O seu saudoso marido era do Belenenses, o filho Mariano seguiu as peugadas do pai e o Zé António permanece adepto do FC Porto. Lá em casa o vermelho e o verde, desportivamente falando, ficaram órfãos à porta. Do bairro do “arrabalde” ressaltaram para a ribalta alguns dos antigos artistas da bola da velha urbe paxjuliana. Enquanto moço recordo os desafios com os rapazes do “arrabalde” que utilizavam, na altura, como campo um dos espaços da velha mata onde se localiza, hoje, o hospital de Beja. Ao cruzar épocas, já longínquas, recordo velhos derbys com aquela malta do “arrabalde”! O Zé António, membro do clã Lameira, foi meu companheiro de equipa nos juvenis do Despertar nos anos 60. O Mariano também deu uns chutos na redondinha. O pai, homem de uma outra geração, defendia com garra as cores do emblema com a cruz de Cristo ao peito. Resolvida para uma resposta à ponta da língua, Maria Tomázia, um dos ícones já raros da cidade, perdoem-me o devaneio, foi sempre uma mulher adversa a essa coisa da bola, refugiava-se na gentileza com o próximo, não obstante a vitalidade colocada no diálogo. O seu espírito aberto e o aspeto brincalhão mantêm-se. Dizia-me, numa destas últimas manhãs, a senhora residente na rua de Lisboa: “Eu sou a rainha do ‘arrabalde”! Desportivamente… concordo.

O VII Torneio Internacional de Kayak Pólo realiza-se este fim de semana na Piscina Olímpica da Cidade de Beja, com organização da Associação Juvenil Pagaia Sul e o apoio técnico da Federação Portuguesa de Canoagem. As entradas são livres.

Arbitragem O conselho de arbitragem da Associação de Futebol de Beja realiza hoje, sexta-feira, na Biblioteca Municipal de Aljustrel, pelas 19 e 30 horas, uma ação de formação para árbitros e observadores. Amanhã, sábado, no Complexo Desportivo Fernando Mamede, realizam-se as segundas provas de aptidão para árbitros.

Ramalho é mandatário nacional

Beja com Gomes

O

candidato às eleições para a Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, foi o primeiro a vir a Beja apresentar o seu manifesto eleitoral ao movimento associativo da região. Numa reunião em que o executivo da Associação de Futebol de Beja compareceu em peso, e os clubes nem por isso, Fernando Gomes convidou José Luís Ramalho, presidente da associação, para mandatário nacional da candidatura. O ainda presidente da Liga do Futebol Profissional, e um dos três candidatos já assumidos às eleições federativas de 10 de dezembro próximo, fez-se acompanhar de Humberto Coelho e de Hermínio Loureiro. José Luís Ramalho, ex-presidente do Instituto Politécnico de Beja, tinha dito ao “Diário do Alentejo”, momentos antes da reunião se iniciar, que o sentido de voto da A.F.Beja dependeria de

uma reunião a realizar com os clubes filiados, mas, hora e meia depois, e tendo já aceite o convite de Fernando Gomes, admitiu que o apoio ao candidatoestava “de certo modo implícito”. “A direção tem vindo a acompanhar o processo eleitoral, todos nós tínhamos uma ideia sobre esta candidatura, não quisemos foi anteciparmo-nos sem primeiro assistirmos à apresentação daquilo que são as linhas gerais do seu

programa”, explicou o dirigente. José Luís Ramalho justificou ainda o apoio à candidatura: “Tem à sua volta nomes prestigiantes do futebol, pessoas conhecedoras, dirigentes com provas dadas, pessoas com experiência, pela sua formação e prática desportiva, com ideias que nos agradam, que irão provocar uma certa rotura que começou a desenhar-se quando foram aprovados os novos estatutos”. Quanto ao seu desempenho futuro como mandatário nacional de Fernando Gomes, o presidente da A.F.Beja disse: “Será um papel meramente simbólico, especialmente a provar que as associações têm neste momento o mesmo peso. Foi uma honra ter aceite este convite, fi-lo com muito prazer, mas fundamentalmente porque estamos num momento de uma viragem no futebol nacional”, concluiu.

XI Torneio Município de Beja

Albernoense foi a melhor equipa

A

formação do Futebol Clube Albernoense venceu o XI Torneio Município de Beja, tradicional competição que serve de reentré às equipas do concelho que disputam o antigo Campeonato Distrital do Inatel, hoje Taça Fundão Inatel em futebol. O torneio realizou-se em duas fases e ao logo dos dois últimos fins de semana, tendo a fase preliminar da prova decorrido em Penedo Gordo, Quintos e Salvada, etapa onde foram encontrados os três finalistas que disputaram entre si o triunfo absoluto: São

Matias, Beringelense e Albernoense. Esta fase complementar decorreu já nos relvados sintéticos do Complexo Desportivo Fernando Mamede, em Beja. Recorde-se ainda que estiveram em prova as equipas do Salvadense, São Matias, Santa Vitória, Beringelense, Louredense, Mombeja, Penedo Gordo, Albernoense, Trindade e Quintos, registando a ausência de última hora da equipa das Neves. Nos jogos que decidiram o título, a equipa de Albernoa venceu primeiro o Beringelense (2-

1) e depois o São Matias (1-0), assegurando, desde logo, a conquista do torneio. A disputa do 2.º e 3.º lugares pendeu para o Beringelense, que derrotou o São Matias por 2-0. Individualmente foi premiado o jogador Nuno Bolotinha (Louredense) como melhor marcador do torneio (dois golos). Classificação final: 1.º Albernoense; 2.º Beringelense; 3.º São Matias; 4.º Salvadense; 5.º Mombeja; 6.º Quintos; 7.º Penedo Gordo; 8.º Trindade; 9.º Louredense; e 10.º Santa Vitória.

Hóquei em patins

Castrense e Mineiro jogam em casa

O

Campeonato Nacional da 3.ª Divisão, época 2011/2012, vai iniciarse amanhã, sábado, com as quatro equipas sul alentejanas enquadradas na Zona Sul, duas delas, a de Castro Verde e a de Aljustrel, a estrearem-se em casa. O Estremoz, quinta equipa da re-

gião, folga nesta primeira jornada. O calendário da ronda inaugural é o seguinte: AljustrelenseAzeitonense; Boliqueime-Seixal; Castrense-Lisbonense; Os Lobinhos-H.Santiago; e Sa lesiana-H.Grândola. Os jogos estão marcados para as 18 horas, com exceção da partida em que

intervém a equipa de Santiago do Cacém, agendada para as 20. O Nacional da 2.ª Divisão também tem início aprazado para a tarde de amanhã e, neste patamar, a única formação alentejana é o Hóquei Clube Vasco da Gama, de Sines, que jogará em casa com o Hóquei de Sintra.


Sexta-feira, 21 OUTUBRO 2011 Nº 1539 (II Série)

Diário do Alentejo nº 1539 de 21/10/2011 2.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIO

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES N.º da Venda: 0248.2011.93 - Prédio urbano sito na Rua das Portas de Aljustrel nº 15 - r/c em Beja, com a afectação de arrecadação e arrumos, com a área bruta privativa de 56,0000m2 e área bruta dependente de 2,2000m2, inscrito na matriz predial sob o artigo 1680 - Fracção A, da Freguesia de São João Baptista. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) MAURO PEREIRA DE SOUZA, residente em BEJA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-14 e as 16:00 horas do dia 2011-12-12. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 3.878,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-11-28, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-12-13 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200901021192 (e apensos) NIF/NIPC: 244358702 Nome: MAURO PEREIRA DE SOUZA Morada: R PORTAS DE ALJUSTREL N 15 - BEJA - BEJA 2011-09-21 O Chefe de Finanças Manuel José Borracha Pólvora

classificados diversos Diário do Alentejo nº 1539 de 21/10/2011 2.ª Publicação

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Diário do Alentejo nº 1539 de 21/10/2011 2.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS SERVIÇO DE FINANÇAS DE VIDIGUEIRA-0337

SERVIÇO DE FINANÇAS DE VIDIGUEIRA-0337

ANÚNCIO VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES N.º da Venda: 0337.2011.25 - Prédio urbano sito em Rua do Pinheiro, com 1 Piso, de Tipologia T3, destinado a armazéns e actividade industrial (lagar de azeite) composto por 4 compartimentos, duas dependências e quintal, com a área total do terreno de 38700 m2, área de implantação do edificio de 1600 m2, área bruta de construção de 1795,60 m2, área bruta dependente de 1600 m2 e área bruta privativa de 1600 m2 inscrito na matriz predial da freguesia de Vila de Frades, concelho de Vidigueira sob o artigo 136 com o valor patrimonial de € 91.715,00. José Maria Pereira Aniceto, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças VIDIGUEIRA-0337, sito em LG. JOSE AFONSO, VIDIGUEIRA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOSE JUSTINO FIALHO CAEIRO, residente em VILA DE FRADES, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 16:00 horas do dia 2011-10-11 e as 16:00 horas do dia 2011-12-13. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 64.200,50. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-11-29, pelas 10:30 horas, e termina no dia 2011-12-14 às 10:30. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0337200901005685 NIF/NIPC: 178053252 Nome: JOSE JUSTINO FIALHO CAEIRO Morada: R LUIS DE CAMÕES N 13 - VILA DE FRADES - VILA DE FRADES 2011-10-11 O Chefe de Finanças: José Maria Pereira Aniceto

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VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES N.º da Venda: 0337.2011.28 - Um prédio rústico denominado “Ratoeiras”, com a área de 1,5620 hectares, composto de cultura arvense de 3ª classe e olival de 1ª, 2ª, 3ª e 4ª classe, inscrito na matriz cadastral da freguesia de Vila de Frades, concelho de Vidigueira sob o artigo 100 Secção A com o valor patrimonial de € 63,73 para efeitos de IMI e de € 2.817,50 para efeitos de IMT. José Maria Pereira Aniceto, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças VIDIGUEIRA-0337, sito em LG. JOSE AFONSO, VIDIGUEIRA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOSE JUSTINO FIALHO CAEIRO, residente em VILA DE FRADES, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 16:00 horas do dia 2011-10-11 e as 16:00 horas do dia 2011-12-13. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 4.200,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”.A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-11-29, pelas 12:00 horas, e termina no dia 2011-12-14 às 12:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0337200901005685 NIF/NIPC: 178053252 Nome: JOSE JUSTINO FIALHO CAEIRO Morada: R LUIS DE CAMÕES N 13 - VILA DE FRADES - VILA DE FRADES 2011-10-11 O Chefe de Finanças: José Maria Pereira Aniceto

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Diário do Alentejo nº 1539 de 21/10/2011 Única Publicação

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Diário do Alentejo 21 outubro 2011

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NERVOSO

Psiquiatria

DRA. TERESA ESTANISLAU CORREIA

DOENÇAS DO SISTEMA Fisiatria – Dr. Carlos Machado Psicologia Educacional – Elsa Silvestre Psicologia Clínica – M. Carmo Gonçalves Tratamentos de Fisioterapia – Classes de Mobilidade – Classes para Incontinência Urinária – Reeducação dos Músculos do Pavimento Pélvico – Reabilitação Pós Mastectomia

Generalista CONSULTAS DE OBESIDADE

Marcações pelo telef. 284325059

Neurologista do Hospital dos Capuchos, Lisboa

DR. JOSÉ BELARMINO

Médico Especialista pela Ordem dos Médicos e Ministério de Saúde

de Sousa, 56-A – Sala 8

DRª CAROLINA ARAÚJO

JOSÉ BELARMINO, LDA.

DR. A. FIGUEIREDO LUZ

ACS, CTT, EDP, CGD, SAMS.

Consultas de Neurologia

CLÍNICA MÉDICA DENTÁRIA

Rua Capitão João Francisco Acordos com:

Neurologia

Obesidade

Consultas de 2ª a 6ª

Convenções com PT-ACS CONSULTÓRIOS: Beja Praça António Raposo Tavares, 12, 7800-426 BEJA Tel. 284 313 270 Évora CDI – Praça Dr. Rosado da Fonseca, 8, Urb. Horta dos Telhais, 7000 Évora Tel. 266749740

Rua General Morais Sarmento. nº 18, r/chão Telef. 284326841 7800-064 BEJA

Prótese/Ortodontia CONSULTAS 2ªs, 3ªs e 5ªs feiras Rua Zeca Afonso, nº 16 F Tel. 284325833

Especialista pela Ordem dos Médicos Chefe de Serviço de Oftalmologia do Hospital de Beja

Rua António Sardinha, 25r/c dtº Beja

Oftalmologia

Médico oftalmologista

Beja: CLINIPAX, Rua Zeca Afonso, nº 6 - 1º-B, 7800-522 Beja Tel./Fax 284322503 TM. 917716528 Albufeira: OFICINA DOS MIMOS – CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E DA FAMÍLIA DO SUL, Quinta da Correeira, Lote 49, 8200-112 Albufeira Tel. 289541802 Tm. 969420725

FERNANDA FAUSTINO

Ginecologia/Obstetrícia

FAUSTO BARATA

Psicologia

Luís Viegas Serra

Hospital de Beja Doenças de Rins e Vias Urinárias Consultas às 6ªs feiras na Policlínica de S. Paulo Rua Cidade S. Paulo, 29 Marcações pelo telef. 284328023

BEJA Otorrinolaringologia ▼

DOENÇAS PULMONARES ALERGOLOGIA Sidónio de Souza Ex-Chefe Serviço Hospital Pulido Valente Consultas às 5ªs feiras Marcações: tel. 284 32 25 03 CLINIPAX Rua Zeca Afonso, nº 6 1º B - BEJA

Aconselhamento Nutricional

DR. J. S. GALHOZ Ouvidos,Nariz, Garganta

Clínica Médica Dr. Domingos Machado Carvalho, Lda.

Exames da audição

Praça António Raposo Tavares, n.º 12 7800-246 BEJA Tel. 284313270

Consultas a partir das 14 horas Praça Diogo Fernandes, 23 - 1º F (Jardim do Bacalhau) Telef. 284322527 BEJA


saúde

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Diário do Alentejo 21 outubro 2011

PSICOLOGIA ANA CARACÓIS SANTOS – Educação emocional; – Psicoterapia de apoio; – Problemas comportamentais; – Dificuldades de integração escolar; – Orientação vocacional; – Métodos e hábitos de estudo GIP – Gabinete de Intervenção Psicológica Rua Almirante Cândido Reis, 13, 7800-445 BEJA Tel. 284321592

Clínica Médico-Dentária de S. FRANCISCO, LDA. Gerência de Fernanda Faustino Acordos: SAMS, ADMG, PSP, A.D.M.E., Portugal Telecom e Advancecare Rua General Morais Sarmento, nº 18, r/chão; TEL. 284327260 7800-064 BEJA

_______________________________________ Manuel Matias – Isabel Lima – Ana Frederico Hugo Pisco Pacheco – Miguel Oliveira e Castro Ecografia | Eco-Doppler Cor | Radiologia Digital Mamografia Digital | TAC | Uro-TC | Dental Scan Densitometria Óssea Acordos: ADSE; PT-ACS; CGD; Medis, Multicare; SAMS; SAMS-quadros; Allianz; WDA; Humana; Mondial Assistance. Graça Santos Janeiro: Ecografia Obstétrica Marcações: Telefone: 284 313 330; Fax: 284 313 339; Web: www.crb.pt

Rua Afonso de Albuquerque, 7 r/c – 7800-442 Beja E-Mail: cradiologiabeja@mail.telepac.pt

CENTRO DE IMAGIOLOGIA DO BAIXO ALENTEJO ECOGRAFIA – Geral, Endocavitária, Osteoarticular, Ecodoppler TAC – Corpo, Neuroradiologia, Osteoarticular, Dentalscan Mamografia e Ecografia Mamária Ortopantomografia Electrocardiograma com relatório António Lopes – Aurora Alves – Helena Martelo – Montes Palma – Maria João Hrotko – Médicos Radiologistas – Convenções: ADSE, ACS-PT, SAD-GNR, CGD, MEDIS, SSMJ, SADPSP, SAMS, SAMS QUADROS, ADMS, MULTICARE, ADVANCE CARE

Horário: de 2ª a 6ª feira, das 8 às 19 horas e aos sábados, das 8 às 13 horas Av. Fialho de Almeida, nº 2 7800 BEJA Telef. 284318490 Tms. 924378886 ou 915529387

Dr. Sidónio de Souza – Pneumologia/ Alergologia/Desabituação tabágica – H. Pulido Valente Dr. Fernando Pimentel – Reumatologia – Medicina Desportiva – Instituto Português de Reumatologia de Lisboa Dr.ª Verónica Túbal – Nutricionismo – H. de Beja Dr.ª Sandra Martins – Terapia da Fala – H. de Beja Dr. Francisco Barrocas – Psicologia Clínica/ Terapia Familiar – Membro Efectivo da Soc. Port. Terapia Familiar e da Assoc. Port. Terapias Comportamental e Cognitiva (Lisboa) – Assistente Principal – Centro Hospitalar do Baixo Alentejo. Dr. Rogério Guerreiro – Naturopatia Dr. Gaspar Cano – Clínica Geral/ Medicina Familiar Dr.ª Nídia Amorim – Psicomotricidade/Educação Especial e Reabilitação (dificuldades específicas de aprendizagem/dislexias) Dr. Sérgio Barroso – Oncologia – H. de Beja Drª Margarida Loureiro – Endocrinologia/ Diabetes/Obesidade – Instituto Português de Oncologia de Lisboa Dr. Francisco Fino Correia – Urologia – Rins e Vias Urinárias – H. Beja Dr. Daniel Barrocas – Médico Interno de Psiquiatria – Hospital de Santa Maria Dr. Carlos Monteverde – Chefe de Serviço de Medicina Interna, doenças de estômago, fígado, rins, endoscopia digestiva. Dr.ª Ana Cristina Duarte – Pneumologia/ Alergologia Respiratória/Apneia do Sono – Assistente Hospitalar Graduada – Consultora de Pneumologia no Hospital de Beja Dr.ª Isabel Martins – Chefe de Serviço de Psiquiatria de Infância e Adolescência/Terapeuta familiar – Centro Hospitalar do Baixo Alentejo Dr.ª Paula Rodrigues – Psicologia Clínica – Hospital de Beja Dr.ª Luísa Guerreiro – Ginecologia/Obstetrícia Dr.ª Ana Montalvão – Hematologia Clínica / Doenças do Sangue – Assistente Hospitalar – Hospital de Beja Dr.ª Ana Cristina Charraz – Psicologia Clínica – Hospital de Beja Dr. Diogo Matos – Dermatologia. Médico interno do Hospital Garcia da Orta. Dr. José Janeiro – Medicina Geral e Familiar – Atestados: Carta de condução; uso e porte de arma e caçador. Dr.ª Joana Freitas – Cavitação, Lipoaspiração não invasiva,indolor e não invasivo, acção imediata, redução do tecido adiposo e redução da celulite Dr.ª Ana Margarida Soares – Terapia da Fala - Habilitação/Reabilitação da linguagem e fala. Perturbação da leitura e escrita específica e não específica. Voz/Fluência. Dr.ª Maria João Dores – Técnica Superior de Educação Especial e Reabilitação/ Psicomotricidade. Perturbações do Desenvolvimento; Educação Especial; Reabilitação; Gerontomotricidade. Enfermeira Maria José Espanhol – Enfermeira especialista em saúde materna/Cuidados de enfermagem na clínica e ao domicílio/Preparação pré e pós parto/amamentação e cuidados ao recémnascido/Imagem corporal da mãe – H. de Beja Marcações diárias pelos tels. 284 322 503 Fax 284 322 503 Tm. 91 7716528 Rua Zeca Afonso, nº 6, 1º B, 7800-522 Beja clinipax@netvisao.pt

Urologia

FRANCISCO FINO CORREIA MÉDICO UROLOGISTA RINS E VIAS URINÁRIAS Marcações de 2.ª a 6.ª feira a partir das 14 horas Rua Capitão João Francisco de Sousa, n.º 20 7800-451 BEJA Tel. 284324690


institucional

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Diário do Alentejo 21 outubro 2011 Diário do Alentejo nº 1539 de 21/10/2011 2.ª Publicação

Diário do Alentejo nº 1539 de 21/10/2011 2.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

SERVIÇO DE FINANÇAS DE VIDIGUEIRA-0337

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS SERVIÇO DE FINANÇAS DE VIDIGUEIRA-0337

ANÚNCIO

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES N.º da Venda: 0337.2011.26 - Um prédio rústico denominado “Courela da Marquesa” com a área de 5,8500 hectares,composto de cultura arvense de 3ª e 4ª classe e olival de 3ª e 4ª classe,inscrito na matriz cadastral da freguesia de Vila de Frades, concelho de Vidigueira sob o artigo 20 Secção A com o valor patrimonial de €152,72 para efeitos de IMI e de € 6.751,75 para efeitos de IMT. José Maria Pereira Aniceto, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças VIDIGUEIRA-0337, sito em LG. JOSE AFONSO, VIDIGUEIRA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOSE JUSTINO FIALHO CAEIRO, residente em VILA DE FRADES, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 16:00 horas do dia 2011-10-11 e as 16:00 horas do dia 2011-12-13. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 17.500,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-11-29, pelas 11:00 horas, e termina no dia 2011-12-14 às 11:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0337200901005685 NIF/NIPC: 178053252 Nome: JOSE JUSTINO FIALHO CAEIRO Morada: R LUIS DE CAMÕES N 13 - VILA DE FRADES - VILA DE FRADES 2011-10-11 O Chefe de Finanças: José Maria Pereira Aniceto

ANÚNCIO

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES N.º da Venda: 0337.2011.24 - Um prédio urbano sito em Rua do Infante nº 37 em Vila de Frades, destinado a habitação, com 1 piso de Tipologia T5, com a área total do terreno de 1206 m2, área de implantação do edificio de 321 m2, área bruta de construção de 321 m2, área bruta dependente de 150 m2 e área bruta privativa de 150 m2, inscrito na matriz predial da freguesia de Vila de Frades, concelho de Vidigueira sob o artigo 971, com o valor patrimonial de € 77.730,00. José Maria Pereira Aniceto, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças VIDIGUEIRA-0337, sito em LG. JOSE AFONSO, VIDIGUEIRA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOSE JUSTINO FIALHO CAEIRO, residente em VILA DE FRADES, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 16:00 horas do dia 2011-10-11 e as 16:00 horas do dia 2011-12-13. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 54.411,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-11-29, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-1214 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0337200901005685 NIF/NIPC: 178053252 Nome: JOSE JUSTINO FIALHO CAEIRO Morada: R LUIS DE CAMÕES N 13 - VILA DE FRADES - VILA DE FRADES 2011-10-11 O Chefe de Finanças: José Maria Pereira Aniceto

Diário do Alentejo nº 1539 de 21/10/2011 1.ª Publicação Diário do Alentejo nº 1539 de 21/10/2011 2.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS MINISTÉRIO DAS FINANÇAS SERVIÇO DE FINANÇAS DE VIDIGUEIRA-0337

ANÚNCIO

DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS SERVIÇO DE FINANÇAS DE FERREIRA DO ALENTEJO-0272

ANÚNCIO

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0337.2011.27 - Prédio rústico denominado “Ratoeiras”, com a área de 1,5000 hectares, composto de cultura arvense de 3ª classe e olival de 3ª e 4ª classe, inscrito na matriz cadastral da freguesia de Vila de Frades, concelho de Vidigueira sob o artigo 99 Secção A, com o valor patrimonial de € 48,90 para efeitos de IMI e de € 2.161,87 para efeitos de IMT. José Maria Pereira Aniceto, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças VIDIGUEIRA-0337, sito em LG. JOSE AFONSO, VIDIGUEIRA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOSE JUSTINO FIALHO CAEIRO, residente em VILA DE FRADES, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 16:00 horas do dia 2011-10-11 e as 16:00 horas do dia 2011-12-13. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 4.200,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-11-29, pelas 11:30 horas, e termina no dia 2011-12-14 às 11:30. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0337200901005685 NIF/NIPC: 178053252 Nome: JOSE JUSTINO FIALHO CAEIRO Morada: R LUIS DE CAMÕES N 13 - VILA DE FRADES - VILA DE FRADES 2011-10-11 O Chefe de Finanças José Maria Pereira Aniceto

N.º da Venda: 0272.2011.41 - Serv. Finanças FERREIRA DO ALENTEJO - [0272] Freguesia de Ferreira Do Alentejo , 1/3 do Prédio Urbano, sito na Rua Alexandre Herculano nº 34 - Ferreira do Alentejo, inscrito na matriz predial urbana daquela freguesia sob o artigo 3160 e descrito na CRP deste concelho como ficha 4661 da mesma freguesia. Fernando Manuel Ferreira Lopes, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças FERREIRA DO ALENTEJO-0272, sito em PRAÇA COMENDADOR INFANTE PASSANHA 16, FERREIRA DO ALENTEJO, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) LUIS JOÃO DE CAMPOS ALBERTO ALFEIRÃO, residente em FERREIRA DO ALENTEJO, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-12 e as 16:00 horas do dia 2012-01-09. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 6.018,19. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-25, pelas 16:00 horas, e termina no dia 2012-01-09 às 16:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0272200701007947 (e apensos) NIF/NIPC: 138676593 Nome: LUIS JOÃO DE CAMPOS ALBERTO ALFEIRÃO Morada: R VISCONDE DE FERREIRA R/C - FERREIRA DO ALENTEJO - FERREIRA DO ALENTEJO 2011-10-12 O Chefe de Finanças Fernando Manuel Ferreira Lopes


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Diário do Alentejo 21 outubro 2011

Diário do Alentejo nº 1539 de 21/10/2011 1.ª Publicação

Diário do Alentejo nº 1539 de 21/10/2011 1.ª Publicação

Diário do Alentejo nº 1539 de 21/10/2011 1.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Direcção-Geral dos Impostos SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

Direcção-Geral dos Impostos SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

Direcção-Geral dos Impostos SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIO

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VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0248.2011.97 - Prédio urbano destinado a serviços, sito em Areias de S. João, lote 4 2º andar em Albufeira, freguesia de Albufeira, concelho de Albufeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 16578 fracção “AAU”, escritório poente 1, composto por três compartimentos, casa de banho e varanda, com a área bruta privativa de 50,6400 m2 e área bruta dependente de 11,6600 m2. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOAQUIM VAZ CLAUDIO, residente em ALBERNOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-21 e as 10:00 horas do dia 2011-12-20O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 46.298,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www. portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”.A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-05, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-12-20 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200501028081 NIF/NIPC: 112689922 Nome: JOAQUIM VAZ CLAUDIO Morada: R DE ALJUSTREL N 16 - ALBERNOA – ALBERNOA 2011-10-03 O Chefe de Finanças: Manuel José Borracha Pólvora

N.º da Venda: 0248.2011.98 - 19/20 do prédio urbano destinado a garagem e arrumos, sito em Areias de S. João, lote 4, cave, em Albufeira, freguesia de Albufeira, concelho de Albufeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 16578 fracção “B”, composta por um compartimento destinado a garagem e 6 compartimentos destinados a arrumos, com a área de 404 m2. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOAQUIM VAZ CLAUDIO, residente em ALBERNOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-21 e as 11:00 horas do dia 2011-12-20. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 96.937,05. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www. portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-05, pelas 11:00 horas, e termina no dia 2011-12-20 às 11:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200501028081 NIF/NIPC: 112689922 Nome: JOAQUIM VAZ CLAUDIO Morada: R DE ALJUSTREL N 16 - ALBERNOA - ALBERNOA 2011-10-03 O Chefe de Finanças: Manuel José Borracha Pólvora

N.º da Venda: 0248.2011.100 - Prédio urbano destinado a serviços, sito em Areias de S. João, lote 4 1º andar, em Albufeira, freguesia de Albufeira, concelho de Albufeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 16578 fracção “AT”, escritório norte 6, composto por três compartimentos, casa de banho, arrumos e varanda, com a área bruta privativa de 51,3600 m2 e área bruta dependente de 12,4000 m2. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOAQUIM VAZ CLAUDIO, residente em ALBERNOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-21 e as 10:00 horas do dia 2011-12-21. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 46.634,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www. portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-06, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-12-21 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200501028081 NIF/NIPC: 112689922 Nome: JOAQUIM VAZ CLAUDIO Morada: R DE ALJUSTREL N 16 - ALBERNOA – ALBERNOA 2011-10-03 O Chefe de Finanças: Manuel José Borracha Pólvora

Diário do Alentejo nº 1539 de 21/10/2011 1.ª Publicação

Diário do Alentejo nº 1539 de 21/10/2011 1.ª Publicação Diário do Alentejo nº 1539 de 21/10/2011 Única Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Direcção-Geral dos Impostos SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

Direcção-Geral dos Impostos SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

CARTÓRIO NOTARIAL DA LIC. LUCINDA DO ROSÁRIO BERNARDO MARTINS GRAVATA

ANÚNCIO

ANÚNCIO

Certifico para efeitos de publicação que, por escritura DE JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL outorgada hoje neste Cartório, lavrada a folhas 100, do livro de noras 345-E, MARIA FRANCISCA BENTO VERÍSSIMO, viúva, EUNICE MARIA BENTO VERÍSSIMO, solteira, maior, residentes na Rua dos Lusíadas, nº 305, r/c, Sassoeiros, Carcavelos, Cascais e MARIA EUGÉNIA BENTO VERÍSSIMO FERREIRA, autorizada por seu marido, JOSÉ LUÍS QUINTINO FERREIRA, casados no regime de comunhão de adquiridos, residentes na Praceta Vasco da Gama, lote 1-B, Sassoeiros, Carcavelos, Cascais, justificaram ser donas e legítimas possuidoras, com exclusão de outrem e em comum e sem determinação de parte ou direito, dos seguintes prédios não descritos na Conservatória do Registo Predial de Mértola: 1) – Prédio rústico, composto de cultura arvense, com a área de 3.500 ha, sito em Geralda, freguesia de Santana de Cambas, concelho de Mértola, a confrontar do norte com Maria Ana Rita, sul com herdeiros de Maria Helena, nascente com Herdeira de Balbina da Palma Santos Romana e poente com António Mateus da Silva e Augusto Fernandes, inscrito na matriz sob o artigo 183, secção C; 2) – Prédio rústico, composto de cultura arvense, com a área de 1,0875ha, sito em Giralda, freguesia referida de Santana de Cambas, a confrontar do norte com Aldina Fialho Alves de Sousa e outros, sul com Bárbara Lourenço, nascente com José António Santos Romana e poente com Camila Mourão Faleiro Ferreira, inscrito na matriz sob o artigo 74, secção D; 3) – Prédio urbano, que serve de cavalariça e palheiro, construção de taipa, com a superfície coberta 52 m2, sito em Corvos, freguesia e concelho de Mértola, a confrontar do norte e nascente com via pública, sul com prédio de Francisco Veríssimo e poente com prédio de Manuel Marques Castilho, inscrito na matriz sob o artigo 1022; 4) – Prédio urbano, com três compartimentos, construção de taipa, com a superfície coberta de 46 m2, sito em Corvos, freguesia e concelho de Mértola, a confrontar do norte com prédio de Alberto dos Santos Pereira Monteiro, sul e nascente com via pública e poente com prédio de Francisco Inácio, inscrito na matriz sob o artigo 1035, prédios que se encontram inscritos na matriz em nome de Francisco Veríssimo, residente que foi em Corvos, Mértola e que foram adquiridos por Mário da Cruz Veríssimo, à data casado com Maria Francisca Bento Veríssimo no regime da comunhão geral de bens, actualmente falecido, de quem as justificantes são as únicas herdeiras, em partilha verbal a que procedeu com os demais interessados por óbito do referido Francisco Veríssimo, seu pai, no ano de mil novecentos e setenta e três. Que, dos identificados prédios não têm as justificantes título formal de aquisição, tendo o dissolvido casal do referido Mário da Cruz Veríssimo entrado na sua posse na data da referida partilha verbal por óbito de Francisco Veríssimo. Que, quer as justificantes, como herdeiras do seu falecido marido e pai, quer antes o dissolvido casal, se encontram na posse dos referidos prédios há mais de vinte anos, posse que sempre exerceram de forma ininterrupta, como se de coisa sua se tratasse, à vista de toda a gente, sem oposição de quem quer que seja e com o conhecimento de todas as pessoas, sendo por isso uma posse de boa fé, pública, pacífica e contínua e do consenso que os mesmos prédios lhes pertencem por praticarem todos os actos inerentes à qualidade de proprietários, pelo que os adquiriram por usucapião, não tendo assim documentos que lhes permitam fazer a prova de aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Está conforme o original. Oeiras, seis de Outubro de dois mil e onze.

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0248.2011.99 - Prédio urbano destinado a comércio, sito em Areias de S. João, lote4, r/c, em Albufeira, freguesia de Albufeira, concelho de Albufeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 16578, fracção “U”, loja norte poente 1, composta por três compartimentos, casa de banho e varanda, com a área bruta privativa de 50,6400 m2 e área bruta dependente de 11,6600 m2. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOAQUIM VAZ CLAUDIO, residente em ALBERNOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-21 e as 12:00 horas do dia 2011-12-20. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 52.348,10. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www. portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”.A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-05, pelas 12:00 horas, e termina no dia 2011-12 20 às 12:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200501028081 NIF/NIPC: 112689922 Nome: JOAQUIM VAZ CLAUDIO Morada: R DE ALJUSTREL N 16 - ALBERNOA – ALBERNOA 2011-10-03 O Chefe de Finanças: Manuel José Borracha Pólvora

N.º da Venda: 0248.2011.101 - Prédio urbano destinado a serviços, sito em Areias de S. João, lote 4 2º andar em Albufeira, freguesia de Albufeira, concelho de Albufeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 16578, fracção “AAT”, escritório norte 6, composto por três compartimentos, casa de banho, arrumos e varanda, com a área bruta privativa de 51,3600 m2 e área bruta dependente de 12,4000 m2. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOAQUIM VAZ CLAUDIO, residente em ALBERNOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-21 e as 11:00 horas do dia 2011-12-21. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 47.096,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www. portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-06, pelas 11:00 horas, e termina no dia 2011-12 21 às 11:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200501028081 NIF/NIPC: 112689922 Nome: JOAQUIM VAZ CLAUDIO Morada: R DE ALJUSTREL N 16 - ALBERNOA – ALBERNOA 2011-10-03 O Chefe de Finanças: Manuel José Borracha Pólvora

A Notária Lucinda do Rosário Bernardo Martins Gravata


institucional diversos necrologia

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Diário do Alentejo 21 outubro 2011

Diário do Alentejo nº 1539 de 21/10/2011 Única Publicação

Diário do Alentejo nº 1539 de 21/10/2011 Única Publicação

BODAS DE OURO

ANÚNCIO PROCESSO N° 288/09.1TBORQ

CARTÓRIO NOTARIAL DE LISBOA Marta Chalaça

Teresa de Jesus Pólvora Vieira Chibeles José Bento Chibeles

A 22 de Outubro de 2011 comemoram o seu 50º aniversário de casamento. Parabéns e felicidades aos dois e que perdure o que os uniu ao longo de todos estes anos. São os votos de sua filha e genro. Diário do Alentejo nº 1539 de 21/10/2011 1.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIO

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES N.º da Venda: 0248.2011.103 - Prédio urbano destinado a habitação, composto por três divisões, com a área total de 125,2000 m2, sito na Rua das Pedras nº1 em Beringel, freguesia de Beringel, concelho de Beja, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1900. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOÃO MANUEL PARREIRA PRUDENCIO, residente em BERINGEL, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-21 e as 10:00 horas do dia 2011-12-14. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 41.412,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”.A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-11-29, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-12-14 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/ CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200701040499 (e apensos) NIF/NIPC: 184668352 Nome: JOÃO MANUEL PARREIRA PRUDENCIO Morada: R JESUS N 8 - BERINGEL - BERINGEL 2011-10-12 O Chefe de Finanças: Manuel José Borracha Pólvora

VENDE-SE Vila de Frades Casa mobilada, 3 quartos, sala com lareira, cozinha equipada e wc. Ar condicionado, garagem, quintal com árvores de fruto, terreço com um quarto. Contactar tm. 968638085

Certifico para efeitos de publicação que por escritura lavrada neste Cartório em dez de Outubro de dois mil e onze, exarada a folhas vinte e seis e seguintes do Livro de Notas para Escrituras Diversas número Trezentos e Sessenta e Três, foi lavrada uma escritura de Justificação Notarial na qual, PEDRO DE SANTOS AGUDO MATOS ÁGUAS, casado sob o regime da separação de bens, com Ana Maria Arantes Freire Torres Matos Águas, natural da freguesia de São Jorge de Arroios, concelho de Lisboa, residente na Avenida Ilha da Madeira, número 22, quarto andar D, em Lisboa, NIF 146 675 975 e TIAGO DE SANTOS AGUDO MATOS ÁGUAS, solteiro, maior, natural da freguesia de São Sebastião da Pedreira, concelho de Lisboa, residente na Avenida Helen KelIer, 15, nono andar esquerdo, em Lisboa, NIF 146 675 991, declaram que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico denominado “Cerca dos Pinheiros”, sito na freguesia de São Luís, concelho de Odemira, descrito na Conservatória do Registo Predial de Odemira sob o número mil seiscentos e cinquenta e oito, da freguesia de São Luís, inscrito na matriz predial rústica da mencionada freguesia sob o artigo 132 da secção L; Que, na verdade, dois dezoito avos do mencionado prédio encontram-se já registados a favor deles primeiros outorgantes pela apresentação um de seis de Junho de mil novecentos e setenta e dois, um dezoito avos a favor deles primeiros outorgantes, em comum e sem determinação de parte ou direito, pela apresentação cento e cinquenta e nove de treze de Maio de dois mil e onze; Que os restantes cinco sextos mostram-se registados a favor de Manuel Joaquim Águas, pela apresentação três de vinte e seis de Setembro de mil novecentos e sessenta; Que, porém, esta última quota parte (cinco sextos), foi por eles primeiros outorgantes adquirida ao titular inscrito, por contrato de compra e venda titulado por escritura pública lavrada por notário público, não se recordando, contudo, do cartório notarial onde esta foi celebrada e que não lograram identificar, não obstante as numerosas buscas a que para o efeito procederam, não tendo, assim, podido obter o título que lhes permita – reatando o trato sucessivo – registar os aludidos cinco sextos do mencionado prédio a seu favor, razão por que recorrem ao presente meio como forma de deduzirem o aludido trato sucessivo, a partir do citado titular inscrito dos referidos cinco sextos; Conferido está conforme não havendo nada que restrinja, omita, amplie, modifique ou condicione o que foi certificado. Lisboa, Cartório Notarial aos dez de Outubro de dois mil e onze. A Notária, Lic. Maria Marta de Matos Ferreira Chalaça das Neves

Insolvência de Pessoa Colectiva do Tribunal Judicial de Ourique PANIFICADORA E CONFEITARIA RAMOS – INDÚSTRIA DE PANIFICAÇÃO E PASTELARIA, UNIPESSOAL, LDA. Nos autos acima identificados aceitam-se propostas até ao dia 31 de Outubro de 2011 em carta fechada, dirigida ao Administrador da Insolvência, para Rua da Agra, 20 Sala 33, 4150-025 Porto, pelos interessados na compra dos seguintes bens, e que serão entregues a quem maior preço oferecer e sujeito a aceitação se os valores forem baixos. – Verba 1 - Prédio urbano, descrito na Conservatória do Registo Predial de Ourique sob o n° 1816, e inscrito na matriz predial sob o artigo 4170 (com origem no artigo 3603), da freguesia de Ourique, com afectação para armazéns e actividade industrial, com doze divisões, com a área coberta de 748,25 m2 e descoberta de 4.251,75 m2, sito em Sitio da Nora Velha – Aldeia Nova da Favela, com valor patrimonial de 121.297,00 €. – Verba 2 - Equipamento Administrativo, composto por uma secretária, duas prateleiras, duas cadeiras, dois fornos, 15 tabuleiros de persiana, lava mãos de pedal, sistema de ar condicionado, máquina de amassar 150 kg antiga, bancada, batedeira e telas, duas mesas tendedeiras. Para ver os bens está reservado o dia 25 de Outubro de 2011, das 14h às 16h30m, para as verbas 1 e 2, e para qualquer informação os contactos do Administrador da Insolvência são: Napoleão Duarte, domicilio na Rua da Agra, 20 Sala 33, 4150-025 Porto, Tel/ Fax 226100030/226177783. Aceitam-se propostas verba a verba, ou em conjunto. O Administrador da Insolvência Napoleão Duarte

Diário do Alentejo nº 1539 de 21/10/2011 Única Publicação

CLUBE BEJENSE DOS AMADORES DE PESCA DESPORTIVA

CONVOCATÓRIA Conforme o disposto no Artigo 16º dos estatutos do Clube, convoco todos os sócios, a assistirem à Assembleia Geral Ordinária que se realizará no dia 4 de Novembro de 2011, pelas 20 horas na sua sede sita na Rua António Vilar e David Abreu, 4-A, em Beja. Se à hora marcada não comparecer o número legal de sócios, face aos estatutos, a assembleia realizar-seá uma hora mais tarde com os sócios que estiverem presentes. Ordem de Trabalhos: 1 – Apreciação e votação do relatório e contas do ano 2010. 2 – Eleição dos novos corpos gerentes para o ano 2011. 3 – Outros assuntos de interesse. O Presidente da Assembleia Geral Manuel Matos Pereira

PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO

Prof. Doutora Maria José Galrito Cheira Sua mãe, sobrinha e restante família, vêm por este meio cumprir o doloroso dever de participar o seu falecimento ocorrido no passado dia 17-10-2011 e na impossibilidade de o fazer pessoalmente, agradecer muito reconhecidamente a todos quantos a acompanharam à sua última morada, estiveram presentes neste momento tão difícil ou que de qualquer modo lhes manifestaram o seu pesar.


necrologia diversos

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Diário do Alentejo 21 outubro 2011

Rua da Cadeia Velha, 16-22 - 7800-143 BEJA Telefone: 284311300 * Telefax: 284311309 www.funerariapax-julia.pt E-mail: geral@funerariapax-julia.pt Funerais – Cremações – Trasladações - Exumações – Artigos Religiosos

BEJA

VALE DE AÇOR DE CIMA

BEJA

LISBOA

Trindade MISSA

BEJA

Francisca Martins Fontaínha

†. Faleceu a Exma. Sra. D. JOAQUINA SOARES CHACOTO, de 95 anos, natural de Alfundão - Ferreira do Alentejo, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizouse no passado dia 14, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério desta cidade.

VILA NOVA DE MILFONTES

†. Faleceu o Exmo. Sr. ALONSO MANUEL JACINTO, de 89 anos, natural de Alcaria Ruiva Mértola, casado com a Exma. Sra. D. Francisca Catarina de Brito. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 16, da Casa Mortuária de Vale de Açor de Cima - Alcaria Ruiva, para o cemitério de Vale de Açor.

†. Faleceu o Exmo. Sr. MANUEL FRANCISCO PALMA, de 91 anos, natural de Trindade - Beja, viúvo. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 17, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério de Ferreira do Alentejo, onde foi cremado.

†. Faleceu o Exmo. Sr. Dr. HENRIQUE COLAÇO SOBRAL DO ROSÁRIO, de 74 anos, natural de Messejana - Aljustrel, casado com a Exma. Sra. D. Lúcia Martins Batista Sobral do Rosário. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 17, da Capela do Hospital de Santa Maria em Lisboa, para o cemitério de Benfica - Lisboa.

†. Faleceu o Exmo. Sr. FRANCISCO JOSÉ QUINTOS LEANDRO, de 49 anos, natural de Salvador - Beja, solteiro. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 18, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério desta cidade.

BALEIZÃO

QUINTOS

BEJA

CANADÁ - ENTRADAS

1º Ano de Eterna Saudade Sua irmã e sobrinho participam a todas as pessoas de suas relações e amizade, que será celebrada missa pelo eterno descanso da sua ente querida no dia 23/10/2011, domingo, às 17 horas na Igreja de Trindade, agradecendo desde já a todos os que se dignarem aparecer.

MISSA

Clarisse Bárbara

†. Faleceu o Exmo. Sr. JORGE MANUEL CHAVEIRO, de 82 anos, natural de Ferreira do Alentejo, casado com a Exma. Sra. D. Maria Antónia da Conceição do Carmo Fezes. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 18, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério de Galeado - Vila Nova de Milfontes.

†. Faleceu a Exma. Sra. D. EMÍLIA TERESA DA FONSECA, de 93 anos, natural de Baleizão - Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 19, da Casa Mortuária de Baleizão, para o cemitério local.

†. Faleceu a Exma. Sra. D. EUZÁRIA MARIA MARTINS, de 77 anos, natural de Quintos - Beja, solteira. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 19, da Casa Mortuária de Quintos, para o cemitério local.

†. Faleceu a Exma. Sra. Prof. Doutora MARIA JOSÉ GALRITO CHEIRA, de 58 anos, natural de Baleizão Beja, solteira. O funeral a cargo desta Agência realizouse no passado dia 20, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério de Ferreira do Alentejo, onde foi cremada.

†. Faleceu o Exmo. Sr. LÁZARO CONTREIRAS SALES, de 80 anos, natural de Entradas - Castro Verde, casado com a Exma. Sra. D. Constança das Dores Pinto. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 21, das Casas Mortuárias de Entradas, para o cemitério local.

1º Ano de Eterna Saudade Suas filhas participam a todas as pessoas de suas relações e amizade que será celebrada missa pelo eterno descanso da sua ente querida no dia 23/10/2011, domingo, às 10.00 h na Igreja do Bairro de Nossa Senhora da Conceição em Beja, agradecendo desde já a todos os que nela participem.

Nossa Senhora das Neves MISSA

Às famílias enlutadas apresentamos as nossas mais sinceras condolências. Consulte esta secção em www.funerariapax-julia.pt

A-do-Pinto

Vila Nova de S. Bento

PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO

AGRADECIMENTO

Joaquim Manuel Espada Burrica

Faleceu o Exmo. Sr. Bento Inverno Rézio de 76 anos casado com Olívia Lanita Américo, natural de Vila Nova de S. Bento. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 16 de Outubro da casa mortuária de A-doPinto para o cemitério de Vila Nova de S. Bento. Sua esposa e filhos, na impossibilidade de Agradecer pessoalmente a todas as pessoas que compareceram ao funeral e manifestaram o seu pesar, vem por este meio expressar o seu agradecimento a todos os que estiveram presentes.

Faleceu o Exmo. Sr. Vitorino Agostinho Carolino de 86 anos casado com Catarina Garcias Grilo, natural de Vila Nova de S. Bento. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 17 de Outubro da casa mortuária de Vila Nova de S. Bento para o cemitério local. Sua esposa e filhas, na impossibilidade de Agradecer pessoalmente a todas as pessoas que compareceram ao funeral e manifestaram o seu pesar, vem por este meio expressar o seu agradecimento a todos os que estiveram presentes.

AGÊNCIA FUNERÁRIA BARRADAS, LDA. Rua do Outeiro nº 21 – Vila Nova de S. Bento Telm: 967026828 - 967026517

João Manuel Braizinha Corujo

Judite do Ó Guerreiro Mestre Curtinha

Irmãos, cunhado, sobrinhos e restante família cumprem o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente querido ocorrido no dia 11/10/2011, e na impossibilidade de o fazer individualmente vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que de qualquer forma manifestaram o seu pesar.

Sua filha, genro, netos e restantes familiares vêm por este meio agradecer a todos os que os acompanharam nesta hora de dor e testemunharam o seu profundo pesar. Os nossos sinceros agradecimentos.

1º Ano de Eterna Saudade Será celebrada missa pelo seu eterno descanso no dia 22 de Outubro, sábado, pelas 18.30 horas na Igreja da Sé em Beja, agradecendo desde já a todas as pessoas que nela participarem. A tua ausência trouxe-nos a saudade mas nunca o nosso esquecimento. Descansa em paz. Da tua esposa e filhos

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28 Diário do Alentejo 21 outubro 2011

Esta doce cachorrinha com menos de três meses procura uma família “cinco estrelas” que lhe dê uma casa e a atenção que precisa. O canil não é um bom sítio para crescer e brincar. Será de porte médio/grande e tem um pelo semilongo muito bonito. Como a maioria dos cachorros é muito sociável e dócil. Tem vacinas e já foi desparasitada. Em adulta será esterilizada pela associação. Venham conhecer esta doce menina e o seu irmão ao Cantinho dos Animais de Beja. Contactos: 962432844; sofiagoncalves.769@hotmail.com

BD

Boa vida Comer Espetada de salmão grelhada em pau de loureiro regada com limão e salada de batata com salsa Ingredientes (4 pessoas) 800g salmão fresco com 200g; 2 pimentos verdes; 2 cebolas; 2 tomates; Sumo de 2 limões; Sal grosso q.b.; Para a salada de batata: 400g batatas; 1 cebola; 1 molho de salsa; 1 dente de alho; Azeite q.b.; Sal fino q.b. Preparação: Corte o salmão em cubos e tempere com sal. Corte os legumes no formato que desejar. Faça a espetada em pau de loureiro, intercalando os alimentos. Unte com azeite e leve a grelhar. Entretanto, coza as batatas com pele em água e sal. Descasque e corte em cubos. Faça um refogado com cebola picada, alho e azeite. Junte as batatas e tempere com sal. Polvilhe com salsa picada e na altura de servir regue a espetada com sumo de limão. Nota: Se preferir sirva a salada de batata fria, preparando-a no dia anterior. Sirva o limão cortado em quartos, pois é mais fácil de espremer. António Nobre Chefe executivo de cozinha – Hotéis M’AR De AR, Évora

Jazz Ricardo Pinheiro “Open Letter”

G

uitarrista, compositor e musicólogo, Ricardo Pinheiro tem vindo nos últimos anos a assumir protagonismo sobretudo na esfera académica, como coordenador da licenciatura em Jazz e Música Moderna da Universidade Lusíada. Neste seu disco de estreia, para a catalã Fresh Sound New Talent, Pinheiro revela uma personalidade musical madura, não apenas enquanto instrumentista tecnicamente dotado (sóbrio e equilibrado nas intervenções), mas sobretudo enquanto compositor e arranjador, assinando a totalidade do programa. Para cumprir os seus propósitos, arrolou um sexteto de exceção, constituído pelo saxofonista norte-americano Chris Cheek (que se reparte pelo tenor e Ricardo Pinheiro – pelo soprano, onde “Open Letter” o prefiro), os pianisRicardo Pinheiro tas Mário Laginha e (guitarra), Chris Cheek João Paulo Esteves (saxofones tenor da Silva (também e soprano), Mário em Fender Rhodes Laginha (piano), João e acordeão), o conPaulo Esteves da Silva trabaixista Demian (piano, Fender Rhodes, Cabaud e o baterista acordeão), Demian Alexandre Frazão. Cabaud (contrabaixo) Com uma escrita e Alexandre Frazão límpida e refinada, (bateria). Ricardo Pinheiro Editora: Fresh Sound navega em águas seNew Talent guras, não muito Ano: 2010 distantes das sulca. outros músidas por cos nacionais com uma matriz de formação similar (Berklee College of Music, em Boston). A este propósito, não nego que gostaria de o escutar em contextos de maior liberdade formal, onde corresse mais riscos e pudesse dar outro azo à sua dimensão de improvisador. A quase totalidade do disco é preenchida por peças de pendor tranquilo (“Isabel (Raindrops)”, “Sereno (para Patrícia)”), muito assente nos diálogos entre guitarra e saxofone (“Reflektion”, “Somewhere Nowhere”, “Open Letter”) e na competência da secção rítmica. Em “Mechanique”, o guitarrista desenvolve linhas mais groove, com o saxofonista a rubricar boa prestação no soprano. Afastando-se do denominador comum, “Pop-Up” é mais nervosa, com Cheek no tenor e João Paulo no Rhodes. “Isabel (Teardrops)” conta com a cadência dolente do acordeão de João Paulo sobre a base atmosférica proporcionada pela guitarra do líder. Uma estreia promissora de um músico com muito para dar ao jazz nacional.

“Fugitifs”

“F

ugitifs” é o título do primeiro tomo de uma curiosa nova série, Yerzhan, lançada pela Dercourt e com criação da parceria Régis Hautière e Efa. Num futuro próximo (2040), Baukonour é uma cidade penitenciária sob juridisção russa. Tudo faz prever que explodirá de um momento para o outro devido à quente subida das teorias islâmicas e a outros múltiplos conflitos político-religiosos. A fuga de um prisioneiro da zona de alta segurança vai agitar toda a região, envolvendo Yerzhan, um jovem normal e pacifista... Unidos e fugitivos serão agora o próprio Yerzhan, seu atrevido amigo Rafik e o misterioso evadido que, afinal, é uma mulher sem medo...

Outras novidades Pela Lombard: “Monster Allerg y”, por Centomo, Artibani, Barlucci e Canepa; “Maximum Ride”, por James Patterson e Narae Lee; “Boule et Bill, Vacances en Plein Air”, por Laurence Gillot e Zelda Zonk; “Gargamer et les Schtroumpfs”, por Peyo; e “Vous Désirez?”, por Lucile Gomez. Pela Asa: “Subindo o Mississipi”, por Goscinny e Morris, com imperdoáveis erros de tradução. Pela Editura Casa Radio: “Aventurile Lui Cipollino”, p or Gi a n n i Ro d a r i e A lex a nd r u Ciubot a r iu ; “Tom Sawyer si Hunckberry Finn”, por Mark Twain e Ionut Popescu; e “Omul Invizibil”, por H.G.Wells e Puiu Manu. Luiz Beira

António Branco

Filatelia José Bonifácio em carimbo de Coimbra

O

Congresso Luso-Brasileiro de História das Ciências que se realizará em Coimbra na próxima semana (de 26 a 29) ficará assinalado com a emissão de um carimbo comemorativo que reproduz José Bonifácio de Andrada e Silva, ilustre português que foi um dos pais da independência do Brasil. O congresso pretende assinalar os 100 anos da criação da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra, que resultou da fusão das faculdades de Filosofia e Matemática, criadas pela reforma pombalina. A secção filatélica da Associação Académica de Coimbra participa no evento com uma mostra filatélica cujo tema central será a ciência, com coleções sobre matemática, José de Andrada e Silva, carimbos de ciência e cidade de Coimbra. No dia 27, quinta-feira, os CTT terão disponível um posto de correio temporário, no auditório da Reitoria, onde será utilizado um carimbo comemorativo em toda a correspondência entregue, que retratará José Bonifácio de Andrada e Silva, geofísico, que está ligado à Universidade de Coimbra e à fundação do Brasil. Por carta régia do ainda príncipe regente D. João VI, José Bonifácio foi nomeado intendente geral das Minas e Metais do Reino e professor da cadeira de Metalurgia da Universidade de Coimbra. Pouco tempo durou o seu professorado, pois preferiu dedicar-se de intendente geral das Minas e Metais do Reino. Na sua atividade profissional, José Bonifácio também dirigiu os trabalhos de encanamento do rio Mondego e a desobstrução do curso do rio Douro, no sítio do Cachão da Valeira. Andrada e Silva já se encontra representado na filatelia portuguesa. Com efeito ele é uma das três personalidades que ilustram a emissão de quatro selos (no de 2$50) comemorativa dos 150 anos da independência do Brasil emitida em 1972. Os três restantes retratam Tomé de Sousa (1$00) e D. Pedro IV (3$50); o outro selo (6$00) é dedicado à comunidade lusobrasileira. Geada de Sousa


Considerado um dos mais prestigiados guitarristas mundiais, Joel Xavier comemora duas décadas de carreira e visita Vila Nova de Santo André no arranque do VII Jazz AlémTejo, hoje, sexta-feira. O espetáculo, intitulado “Back to the Blues 20 Years After”, tem início pelas 22 horas, no auditório da Escola Secundária de Santo André, inaugurando um ciclo de concertos em que estão incluídos nomes como PBP Trio (dia 27), Carlos Barretto (dia 28) e Orlanda Guilande Quarteto (dia 29).

Petiscos A jovial saltarilha

U

ma lebre, brincando no campo, em plena liberdade, provoca um deslumbramento como na natureza há poucos. São animais muito fortes, com músculos poderosos e salientes nos membros anteriores. Compatíveis com as inacreditáveis velocidades que alcançam. A “lepus capensis”, ao contrário do que frequentemente surge em publicações de alguma responsabilidade, não é um roedor mas sim um lagomorfo. Um número muito limitado de pessoas caçam-nas a cavalo com galgos. É uma prática que preserva cerca de oitenta por cento das lebres perseguidas, isto é, em média, só uma lebre em cada cinco que saem à corrida é capturada e morta. Por outro lado, sendo um animal de locomoção terrestre e sem tendência para se abrigar ou esconder, como o seu primo coelho, confiando geneticamente na sua velocidade, é presa muito fácil do tiro de caçadeira. Um caçador de salto, de vulgares aptidões, conta, ao longo da vida, pelos dedos duma mão, as vezes que deixou um destes magníficos animais fugir. Mesmo assim, algumas organizações, ditas, de defesa dos animais, estão contra esta prática venatória. Vá-se lá saber PUB

porquê! Só se acham que este é um desporto elitista, porque está associado à equitação e aos cavalos portanto a pessoas mais “ricas”. Bom, é difícil juntar tanta asneira e preconceito juntos mas isso é lá com a felicidade de cada um e com a maneira que, cada um, tem de a procurar. O que posso garantir é que, como espetáculo, mesmo assistido a pé, proporciona momentos únicos de beleza animal, com os cães, os cavalos e, evidentemente, a própria lebre, correndo pelos campos. Desde tempos imemoriais que foi caçada com auxilio de cães, muito tempo antes de existir no Ocidente a vulgaríssima pólvora. Naturalmente, foi também cozinhada e comida desde esses tempos, daí resultando que em todos os países europeus, onde existe,

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Joel Xavier inaugura festival de jazz em Santo André

disso se mantêm memória através dum número infindável de receitas. Comecemos então pelo mais vulgar. A lebre estufada à maneira alentejana, semelhante ao “civet francês.” Sangra-se a lebre aparando o sangue para um recipiente e reserva-se o fígado. Arranja-se, lava-se com bom vinho tinto e guarda-se esse vinho. A lebre vai a marinar em vinho tinto – pode ser de qualidade inferior – e rodelas de cebola. Um dia, pelo menos. Corta-se em bocados que se levam ao lume com cebola picada, azeite e toucinho. Quando o refogado secar deita-se o vinho tinto reservado, uma colher de farinha diluída, sal, pimenta e noz-moscada. Tapa-se e coze lentamente, em lume baixo. Mexe-se de vez em quando, segurando o tacho pelas pegas e, se precisar, acrescenta-se mais vinho. Quando estiver praticamente pronta, junta-se o sangue e o fígado picado. Ferve mais dez minutos. Necessita, entretanto, dum generoso golpe de vinagre. Deve ficar muito escura. Serve-se com arroz branco, carolino, muito solto. Também ficam bem palitos de pão fritos em azeite. Vai para a mesa bem quente e o vinho tinto com que se acompanha deve ser o mesmo com que se cozinhou. Muitos reis e rainhas a comeram assim. Convêm mostrar respeito, pela memória e pelo cozinhado. António Almodôvar


Diário do Alentejo 21 outubro 2011

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Teatro de Portalegre hoje no Pax Julia

“Mentalidades, comportamentos e preconceitos” são a matéria-prima do espetáculo “Cómicas Realidades”, que subirá hoje ao palco do Pax Julia Teatro Municipal, a partir das 22 horas, pelo Teatro de Portalegre. Trata-se de cinco pequenas histórias cómicas escritas por João Manuel Bastos e interpretadas por Adriano Bailadeira e Vítor Pires, refletindo comportamentos quotidianos que, muito provavelmente, o espetador reconhecerá.

Fim de semana

6.º Circuito Nacional de Danças Clássicas e Latinas amanhã, sábado

Beja, capital das danças de salão por um dia

O

6.º Circuito uito Nacional de Danças Clássicas e Latinas vai este ano ter lugar em Beja,, ao longo de todo o dia de amanhã, sábado, hão de Santa Maria, prevendo a presença no Pavilhão lhores dançarinos nacionais, num total de alguns dos melhores ares de vários escalões. Autorizada pela de cerca de 150 pares guesa de Dança Desportiva, a prova Federação Portuguesa é organizada pelaa Sociedade Filarmónica Capricho ão que já há vários anos é responsáBejense, instituição vel na cidade peloo ensino da modalidade. “A ido um percurso muito nossa escola tem tido hecimento naciobom e com reconhecimento entido a realinal. Faz todo o sentido va em Beja”, zação desta prova a, da orexplica José Mata, mbém ganização e também sdançarino, acrescentando que se trata de uma aposta dupla: “Queremos, por um lado, divulgar as danças de salão na região e, por ouir mais alutro lado, conseguir nos e apoios por parte das entidades locais”. elas 14 horas, com as Com início pelas danças clássicas, o circuito prossegue pelas 16 e 30 horas, com as as latinas. As eliminatórias das finais decorrem pelas 20 horas e a entrega dee troféus duas horas e meia maiss tarde. O júri é nco elementos (três composto por cinco is estrangeiros) que vão portugueses e dois avaliar algumas das duplas mais brilhantes do País. Joséé Mata enumera alguns: ullin e Barbara Ribeiro; Alexander Nabiullin es e Sandra Silva; Cristiano Ricardo Marques Valente e Filipa Lamolinairie; Pedro Vieira e Ana Rita Paiva; Renato Brás e Ana Carolina; Fábio Calvo e Ritaa Carriço. O 6.º Circuito Nacional de Danças Clássicas ra prova até ao momento reae Latinas é a terceira lizada na cidade sob organização da escola de danças de salão da Capricho Bejense, inscrita na Associação de Setúbal de Dança Desportiva. es foram consideradas das mais “As duas anteriores ”, orgulha-se José Mata. São 14 ao todo bem organizadas”, arinos que Beja tem a competir nas provas os pares de dançarinos nacionais, sendo que ao longo dos últimos seis anos têm sido rios títulos. De campeões nacionais e Taça de conquistados vários iores 1, juniores 2, juventude, adultos e senioPortugal (em juniores ça da Cidade de Setúbal por quatro anos conseres 1), além da Taça urno, José Mata e Solange Mata (na foto) o são o cutivos. Por seu turno, ue representou Portugal no Campeonato do par (seniores 1) que Mundo em Salou,, Espanha, em 2010, e que se prepara para n, França, no próximo mês de dezembro, rumar até Rouen, eriência. para repetir a experiência.

Ensaios de cante no Museu da Ruralidade E porque a oralidade é uma das componentes mais fortes do Museu da Ruralidade, recém-inaugurado em Entradas (Castro Verde), é já hoje que é dado o pontapé de saída do ciclo Ensaios de Cante que ali decorrerá até finais de novembro próximo. As Ceifeiras de Entradas são as primeiras, seguindo-lhes os Cardadores da Sete (dia 28 de outubro), as Vozes de Casével (4 de novembro), as Camponesas de Castro Verde (18 de novembro) e os Ganhões de Castro Verde (25 de novembro). O espaço é o da taberna do museu, aberto a partir das 21 horas a todos os interessados em perceber como se aprende e interpreta uma moda.

Marionetas para todos na Biblioteca de Beja

Cantata de António Cartageno apresenta-se em Lagos A “Cantata a Nossa Senhora da Conceição”, da autoria do padre António Cartageno, ruma a Lagos amanhã, sábado, apresentando-se pelas 21 horas, na igreja de São Sebastião. A obra, deste que também é um estudioso do cante religioso alentejano, será interpretada pela Orquestra Clássica da Academia de Lagos, Coro do Carmo de Beja, Coral Vozes da Vidigueira e Coral Galp Energia, de Vila Nova de Santo André. Como solistas na cidade algarvia apresentam-se Daniel Paixão e a soprano Ângela Silva, uma das vozes que acompanham o músico Rodrigo Leão, além de antiga aluna e professora do Conservatório Regional do Baixo Alentejo.

Amanhã, sábado, a tarde é de marionetas na Biblioteca Municipal de Beja. A proposta vem do grupo Trulé, que apresenta o espetáculo “Amores e humores da bonecada” – no auditório, a partir das 16 horas – concebido e manipulado por Manuel Costa Dias para públicos de todas as idades. Dez “atores” que têm em comum, “para lhes dar o momento de existência, o homem de negro que os faz e se faz boneco. E então eles, os atores, a solo enamoram-se, ironizam, uns ingénuos, outros arrogantes, mas todos sorvendo pequenos fragmentos da vida”, desvenda a sinopse.

Artesanato em cortiça no Museu de Vidigueira Inaugurada na terça-feira, 18, no Museu Municipal de Vidigueira, a exposição “CortiçArte” vai estar patente até ao próximo dia 20 de novembro, mostrando peças em cortiça dos artesãos Álvaro Valadas (Portel), António Rato (Santana) e Isidro Verdasca (Évora). Obras que levam a marca do “saber fazer de outros tempos, em que o relógio para e apenas se ouve o laborar do canivete e da faca a golpear delicadamente a matéria-prima”, para ver de terça a domingo, entre as 10 e as 17 horas.


sindicato a

31 Diário do Alentejo 21 outubro 2011

o p m e t a s s pa migo

A conjuntura económica tem levado inúmeras pessoas a inscrever-se em sindicatos fazendo com que os mesmos fiquem a rebentar pelas costuras. Este facto levou a que os sindicatos tivessem de ser mais rigorosos na seleção dos seus futuros sindicalistas. Deste modo, a “Não confirmo, nem desminto” associa-se aos sindicatos e promove um passatempo. Envie um SMS com a mensagem “Ana Avoila é a maior” para o n.º 1234. A cada 1258 SMS é admitido um novo sindicalista no sindicato da sua preferência. Os restantes receberão um poster autografado de Carvalho da Silva na “Festa do Avante!” de 1979. Cada SMS tem o custo do IVA do leite com chocolate.

Inquérito Já utilizou alguma horta comunitária? FRANQUELIM BARBA RUIVA, 33 ANOS Defensor da legalização da canabis e autor da tese “A importância do djambé na Revolução Francesa” É claro que sim, e não há nada daquelas coisas transgénicas. Não quero cá cebolas com sabor a manteiga de cor ou tomates com cheiro a óleo de cedro. O máximo que tive foi um rábano com um toque de marijuana. Se aquilo batia, man! Juro que vi o Bob Marley a comer rissóis de camarão com o Elvis no Parque de Merendas.

Pax Julia Metal Fest foi cancelado e procura consolo nos braços da Bejalternativa Já não bastava o final da Bejalternativa, uma investigação conjunta com o programa televisivo 70X7 apurou que a edição do Pax Julia Metal Fest deste ano foi cancelada. A organização acusou a câmara municipal de sabotagem, todavia, segundo conseguimos descobrir, os motivos do cancelamento foram outros. “Não entendíamos a música: tanto podiam estar a cantar sobre o amor e o sofrimento, como podiam cantar sobre o Código do IVA. Além disso, houve uma senhora que mora ao pé da Casa da Cultura que ficou com problemas de surdez e só ouve aqueles apitos para cães e a Júlia Pinheiro. Temos que

Os fãs locais ficaram petrificados quando souberam da decisão.

GENOVEVA ADELGAÇANTE, 51 ANOS Pessoa que come bolos de manhã, faz caminhadas pela tarde e à noite não percebe por que é que não emagrece

RUI TIQUE, 18 ANOS Pessoa para quem o telemóvel é um órgão vital, e 3.º dan em Mafia Wars (ele só nos respondeu por SMS, apesar de estarmos a 20 centímetros dele)

Sim, porque tenho muito cuidado com a alimentação. Que fique claro, não sou gorda, tenho é os ossos largos. Outro dia comi uma açorda, carne de porco à alentejana, dois queijos Serpa e uma encharcada. No final, comi uma salada de rúcula e manjericão que corta tudo o que é açúcar e castrol. De resto, sou um pisco a comer.

salvaguardar a saúde pública”, confidenciou fonte da autarquia. Mas os adeptos do Metal Fest estão inconformados: “Uma palhaçada, é o que é. Já não vou poder ver bandas de metal alentejano como os The Masters of the Mint of the Stream (Os Senhores da Hortelã da Ribeira) ou os Undertakers of Garden Cod (Os Cangalheiros do Jardim do Bacalhau). Se viessem cá os Xutos ou o cabelo do Luís Represas atuar, já havia dinheiro”.

Falta de dinheiro nas companhias de teatro da região torna-as especialmente habilitadas para representar peças sobre a miséria humana As companhias de teatro da região atravessam grandes dificuldades financeiras, fruto, entre outros aspetos, do atraso no pagamento dos apoios à atividade teatral. Os salários representam parte do problema. “Neste momento só temos dinheiro para fazer ‘O Auto da Compadecida’, de Ariano Suassuna, em teatro de fantoches ou então com bonequinhos feitos de fósforos. Parecendo que não, a peça tem mais personagens que o Bloco de Esquerda tem eleitores na Madeira”, afirmou o ponto de uma companhia de teatro bejense. E acrescentou: “No horizonte existe a possibilidade de fazer uma peça sobre um orfanato inglês do século XIX em que, para sobreviver, as personagens limpam chaminés e engraxam sapatos na rua com a língua, no meio de temperaturas negativas. As crianças fazem tudo para evitar a fome, o que, para muitos elementos da nossa companhia não será muito difícil de representar”.

Caro leitor: quando acabar de ler esta frase, já abriu mais uma “loja do ouro” em Beja Depois da praga de croissanterias na década de 80 e das lojas dos 300 na década de 90, o novo século apresenta-nos a nova praga: a das “lojas de ouro”. É raro o dia em que acordamos e não nos deparamos com uma loja da especialidade. Esta nova tendência do mercado é apenas fruto da crise económica ou uma epidemia ao nível do herpes labial? O tempo o dirá! A verdade é que cada vez são mais os portugueses que recorrem a estes estabelecimentos, mas não só. Todos os dias há imigrantes ucranianos, pejados com dentes de ouro, que se tornam milionários em potência: só o maxilar superior de alguns vale mais do que o orçamento das Festas de Quintos.

Nã entendu Eça ssena das ortax. Disem q us legumes de lá, tipo, são bons pq é pordussão próprya, ó lá o quisso é, mas toda agente sabe q as ssenoiras só vem do Continente (LOL) y q Eça ssena da alphaçe não vem da terra (LOLADA) mas çim do Intermarché… duh…

Navio espanhol naufragado em 1589 ao largo de Grândola desperta curiosidade porque foi aí que nasceu a duquesa de Alba A arqueologia subaquática no mar de Grândola está a dar os primeiros passos, mas as expectativas em relação a possíveis descobertas são muito elevadas. Desde que foi descoberto um descascador de alhos de Gonçalo Mendes da Maia (O Lidador) na praia de Messejana que não havia tanto entusiasmo. Um dos objetivos na zona de Grândola é encontrar o navio espanhol “Nuestra Señora del Rosario”, naufragado em 1589, que ainda guarda toneladas de ouro. Contudo, o motivo de maior interesse reside no facto de essa embarcação ter sido o local de nascimento da recém-casada duquesa de Alba, como se pode ver na sua certidão de nascimento escrita em aramaico. E também há duas certidões de casamento. “Ela casou no barco com dois marinheiros: o primeiro morreu de escorbuto e o segundo de velhice, quando ela começou a usar andarilho”, explicou-nos um pescador da zona que conhece aquelas águas como ninguém. “Sei muito bem onde está o navio que só pode ser espanhol: a proa ainda tem cascas de pipas e pacotes de caramelos”.


Nº 1539 (II Série) | 21 outubro 2011

FUNDADO A 1/6/1932 POR CARLOS DAS DORES MARQUES E MANUEL ANTÓNIO ENGANA PROPRIEDADE DA AMBAAL – ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS DO BAIXO ALENTEJO E ALENTEJO LITORAL Presidente do Conselho Directivo Jorge Pulido Valente | PRACETA RAINHA D. LEONOR, 1, 7800-431 BEJA | Publicidade e assinaturas TEL 284 310 164 FAX 284 240 881 comercial@diariodoalentejo.pt Direcção e redacção TEL 284 310 165 FAX 284 240 881 jornal@diariodoalentejo.pt | Assinaturas País € 28,62 (anual) € 19,08 (semestral) Estrangeiro € 30,32 (anual) € 20,21 (semestral) Director Paulo Barriga (CP2092) | Redacção Bruna Soares (CP 8083), Carla Ferreira (CP4010), Nélia Pedrosa (CP3586), Ângela Costa (estagiária) Fotografia José Ferrolho, José Serrano | Cartoons e Ilustração Carlos Rico, Luca, Paulo Monteiro, Susa Monteiro | Colaboradores da Redacção Alberto Franco, Aníbal Fernandes, Carlos Júlio, Firmino Paixão, Marco Monteiro Cândido | Provedor do Leitor João Mário Caldeira | Colunistas Aníbal Coutinho, António Almodôvar, António Branco, António Nobre, Carlos Lopes Pereira, Constantino Piçarra, Francisco Pratas, Geada de Sousa, José Saúde, Luiz Beira, Rute Reimão | Opinião Ana Paula Figueira, Arlindo Morais, Bruno Ferreira, Carlos Félix Moedas, Cristina Taquelim, Daniel Mantinhas, Filipe Pombeiro, Francisco Marques, Francisco Martins Ramos, Graça Janeiro, João Machado, João Madeira, José Manuel Basso, Luís Afonso, Luís Covas Lima, Luís Pedro Nunes, Manuel António do Rosário, Marcos Aguiar, Maria Graça Carvalho, Nuno Figueiredo Publicidade e assinaturas Ana Neves | Paginação Antónia Bernardo, Aurora Correia, Cláudia Serafim | DTP/Informática Miguel Medalha Projecto Gráfico Alémtudo, Design e Comunicação (alemtudo@sapo.pt) Depósito Legal Nº 29 738/89 | Nº de Registo do título 100 585 | ISSN 1646-9232 Nº de Pessoa Colectiva 501 144 587 Tiragem semanal 6000 Exemplares Impressão Grafedisport, SA – Queluz de Baixo | Distribuição VASP

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POR LUCA

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Hoje, sexta-feira, 21, o sol vai brilhar em toda a região. A temperatura vai oscilar entre os 13 e os 35 graus centígrados. Amanhã, sábado, espera-se chuva e uma descida da temperatura. No domingo prevê-se aguaceiros.

Luís Mendonça de Carvalho, diretor do Museu Botânico

Professor do IPB é coautor do pioneiro Ethnobiology

É o único português a integrar a equipa de autores daquele que é o primeiro manual sobre etnobiologia destinado aos estudantes universitários. Como surgiu esta oportunidade?

Devido às atividades de cultura científica desenvolvidas no Museu Botânico do Instituto Politécnico de Beja e à minha tese de doutoramento, que versou sobre o uso tradicional das plantas no Alentejo (Beja). Na sequência das mesmas, fui investigador na Universidade de Harvard, onde implementei um conjunto de ações no domínio da educação científica, recorrendo às coleções de botânica económica da Universidade de Harvard e às coleções de arte do Museu Fogg, o qual alberga uma das mais importantes coleções norte-americanas de arte europeia. Uma dessas atividades foi o desenvolvimento de um percurso etnobotânico no Museu Fogg, sobre a simbologia das plantas (“Do Gótico Tardio ao Naturalismo PUB

Inglês”); outra foi a organização de uma exposição sobre a simbologia das plantas na Inglaterra vitoriana. Na sequência destas e de outras atividades semelhantes, recebi o convite para integrar a equipa que redigiu o manual.

DR

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uís Mendonça de Carvalho, professor e diretor do Museu Botânico do Instituto Politécnico de Beja (IPB), é o único português entre os coautores do primeiro manual sobre etnobiologia destinado a estudantes universitários. Ethnobiology, editado pela Wiley-Blackwell nos Estados Unidos e no Reino Unido, é a primeira obra a fazer uma revisão sobre o estado da arte nesta área científica, que se debruça sobre a interação entre as sociedades humanas tradicionais e os seus recursos biológicos. Luís Carvalho é responsável pelo capítulo referente à simbologia das plantas.

O seu capítulo refere-se à simbologia das plantas. Pode dar-nos alguns exemplos mais significativos dos muitos usos simbólicos que aborda?

Luís Mendonça de Carvalho, 44 anos, natural de Abrantes

Dedicou a sua tese de doutoramento em Biologia, na Universidade de Coimbra, ao uso tradicional das plantas no Alentejo, e especializou-se em Estudos Museológicos na Universidade de Évora, instituição de ensino de que é investigador, juntamente com a Universidade Nova de Lisboa. Esteve como visiting scholar na Universidade de Harvard, Estados Unidos.

Alguns exemplos: a árvore da vida em diversas culturas (palmeira, oliveira, figueira-de-Bengala, freixo); os símbolos nacionais (cedro/Líbano; índigo/tuaregues; ácer-do-açúcar/Canadá); a heráldica (folhas de carvalho, rosa, flor-de-lis, crisântemo); as plantas e movimentos sociais (cravos/Revolução de Abril; flower power/movimento hippie); a linguagem das flores (violetas, peónia, rosa); a simbologia da cor (açafrão/budistas, ruivados-tintureiros/tapetes persas)… Inclui uma referência ao concelho de Beja, sobre a tradição das Maias. Que importância tem esta obra no âmbito desta área científica?

Esta obra reúne, pela primeira vez, as principais questões estudadas pela etnobiologia, nas suas distintas subáreas: etnobotânica, etnozoologia, etnomicologia, paleobotânica, agroecologia, etc… que estudam os usos tradicionais das plantas, animais e fungos, o uso passado das plantas, a gestão dos agroecossistemas, entre outros temas. Entrevista de Carla Ferreira

“Seara de Vento” por Maria do Céu Guerra em Santiago O Prémio Nacional do Conto Manuel da Fonseca 2010, promovido pela Câmara Municipal de Santiago do Cacém, será entregue amanhã, sábado, pelas 15 e 30 horas, na biblioteca da cidade. A cerimónia contempla o lançamento da obra vencedora, Caixa Baixa, de Eduardo Palaio, e o espetáculo de leitura em voz alta “Seara de Vento”, pela consagrada atriz Maria do Céu Guerra, baseado no romance homónimo do autor cujo centenário do nascimento é celebrado este ano.

Caminho reedita obra de Manuel da Fonseca Ao fim de muitos anos de abandono, a Editorial Caminho, atualmente no grupo Leya, por ocasião do centenário do nascimento do escritor, resolveu reeditar a obra de Manuel da Fonseca. Durante o mês de outubro chegarão aos escaparates o romance Cerromaior e o livro de contos Aldeia Nova. E para breve a Obra Poética, Um Anjo no Trapézio e Tempo de Solidão.

Museu do Relógio de Serpa também em Évora O Museu do Relógio, em Serpa, assinou na segunda-feira, 17, um protocolo de parceria com a Fundação Inatel, que visa a abertura para breve de uma segunda unidade museológica no centro histórico de Évora, para “estimular o fluxo turístico e cultural no Alentejo”. “Foi um processo/acordo algo moroso mas que felizmente, para ambas as partes, já foi celebrado”, explica o fundador e diretor, António Tavares de Almeida. Atualmente o Museu do Relógio, em Serpa, conta para o seu funcionamento com oito colaboradores, entre eles quatro mestres relojoeiros restauradores, duas guias, um gestor-conservador e uma auxiliar de limpeza. Com a abertura do segundo Museu do Relógio, em Évora, “as despesas aumentarão mas esperemos que o fluxo turístico seja compatível”, conclui Tavares de Almeida.


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