Edição n.º1540

Page 1

PUB

Horário de inverno: de sábado para domingo a noite tem mais uma hora

Bate, bate coração

JOSÉ SERRANO

Pedro e Dário são as novas estrelas do cançonetismo romântico alentejano págs. 3/4

SEXTA-FEIRA, 28 OUTUBRO 2011 | Diretor: Paulo Barriga Ano LXXIX, N.º 1540 (II Série) | Preço: € 0,90

Está nas mãos do PCP: autarca não pode recandidatar-se em Serpa mas não excluí outros cenários

João Rocha não aceita a presidência rotativa da Ambaal Na última de uma série de três entrevistas sobre o estado do associativismo intermunicipal no Baixo Alentejo, João Rocha, presidente da Câmara de Serpa desde as eleições de 1979, realça a falta de planeamento em equipamentos tão importantes para a região como o aeroporto de Beja. O autarca, que seria o

Governo pretende privatizar aeroporto Secretário de estado da tutela diz que aeroporto de Beja é um “problema” e que o seu desenvolvimento futuro deveria ser “feito por privados”. Deputados da oposição estão contra. Deputado do PSD fala na alienação de 49 por cento do capital. pág. 6

DR

15 freguesias na lista negra Caso a reforma administrativa proposta pelo Governo for por diante, são 15 as freguesias do Baixo Alentejo que deixam de existir. Nove dos 14 concelhos do distrito de Beja serão atingidos. Beja é o que mais perde: Quintos, São Brissos, Trigaches e Trindade. pág. 9

Feira dos Santos na tradição de Alvito Até à próxima terça-feira está na rua mais uma edição da Feira dos Santos, em Alvito. Trata-se de uma das mais ancestrais e populares feiras do distrito de Beja e, como sempre, mostrará o artesanato regional e os produtos da época. pág. 11

Meio século a ensinar francês em Beja A delegação de Beja da Alliance Française é das mais antigas do País e a terceira em número de alunos. Apesar da língua de Voltaire há muito ter passado de moda em Portugal, em Beja o seu ensino prossegue com assinalável vitalidade. pág. 11

natural sucessor de Pulido Valente à frente da Ambaal, descarta essa hipótese, mas diz que todos devem cumprir os seus compromissos nas diferentes associações. E não excluí a possibilidade de se candidatar a outra câmara, assim o PCP ache por bem. Leia mais em www.diariodoalentejo.pt. págs. 16/17

Susa Monteiro vence prémio Stuart Susa Monteiro venceu a edição 2011 do Prémio Stuart, modalidade ilustração de imprensa, com o desenho que tornamos agora a publicar e que foi capa do “DA”, a 7 de janeiro de 2011. A ilustração, alusiva aos 100 anos do nascimento de Manuel da Fonseca, levou a que, pela primeira vez, um jornal regional fosse citado neste prémio: o “Diário do Alentejo”. editorial na pág. 2


Vic Vice-versa

Diário do Alentejo 28 outubro 2011

02

Editorial

O mod modelo de gestão do aeroporto “passará, provavelmente, num primeiro momento, pela ANA-Aeroportos”. Contudo “a vontade do prime Estado era que o desenvolvimento futuro fosse feito por privados”. Estad

Toupeira

Secretário de Estado dos Transportes, in TSF Secre

Paulo Barriga

“A privatização do aeroporto não traz nada de positivo. (…) Nos privados, a opção é o lucro e não o desenvolvimento da região”

S

usa Monteiro venceu o Prémio Stuart de Desenho de Imprensa com uma ilustração publicada em toda a primeira página do “Diário do Alentejo”, a 7 de janeiro de 2011. A primeira edição do ano. A primeira ilustração de Susa na colaboração permanente que então, conjuntamente com Paulo Monteiro, iniciou nas páginas do “DA”. E já lá vão algumas dezenas de desenhos. E já lá vão algumas dezenas de obras-primas que semanalmente nos são oferecidas por estes dois brilhantes ilustradores. O Prémio Stuart é o principal galardão nacional no que toca ao desenho de imprensa. E o “Diário do Alentejo” é o primeiro jornal regional a ser contemplado. Mas o único merecimento que nos cabe está em termos acolhido no nosso coletivo, na nossa nova maneira de olhar para o jornal e de nos relacionarmos com os nossos leitores, estes dois artistas plásticos. A Susa andou pelo teatro e pelo cinema. Mas apenas se realizou quando, retornada à sua cidade, a Beja, em 2002, integrou o ateliê de BD “Toupeira”. E foi ali, na Casa da Cultura de Beja, que tudo começou. Não apenas o crescimento belo e vertiginoso e muito singular de Susa Monteiro na área da ilustração, mas a criação de uma considerável equipa de ilustradores que, atualmente, colocam a cidade no epicentro da nona arte. O Festival Internacional de BD de Beja, considerado pela crítica da especialidade o melhor que se realiza em Portugal, é apenas o culminar deste sonho começado a desenhar, vai para 15 anos, por Paulo Monteiro. O desenho que cativou o júri do Prémio Stuart é de uma complexidade, de uma perfeição, a toda a prova. No meio da charneca, com o céu carregado, uma mulher, vertical como costumam ser as mulheres do Alentejo, baixa os braços. Foi a leitura que Susa fez de Seara de Vento, de Manuel da Fonseca. Mas o que ela quis mesmo desenhar foi o silêncio, frio e desmerec do, que a ci cido, morte, às vezes, traz agarrada.

João Ramos, deputado do PCP eleito por Beja

Fotonotícia Última hora. As obras da autoestrada A 26, que liga o aeroporto de Beja ao complexo portuário de Sines, estão suspensas até janeiro de 2012. Segundo fontes ligadas à empreitada, que está repartida entre as empresas Dragados, Tecnovia e Conduvil, a paragem forçada e unilateral está a dever-se à falta de financiamento. A banca não está a avançar com as tranches relativas aos 60 por cento do investimento, o que está a criar grandes constrangimentos financeiros nestas empresas e subempreiteiros, nomeadamente no que respeita ao pagamento de salários. Ao longo da semana, o “DA” irá aprofundar esta notícia em www.diariodoalentejo.pt.PB Foto de José Serrano

Voz do povo Perante a crise instalada acha que Portugal tem saída?

José Miguel 68 anos, reformado da função pública

Penso que não tenha saída, a crise é muito profunda. O Governo está a tomar medidas duras mas não sei se haveria alternativas. São sempre os mesmos a pagar, mas dizem que a despesa pública é que tem que ser eliminada e por conseguinte esses é que pagam. A situação é neste momento muito grave. Depende muito também do exterior. Só pelos nossos meios não acredito que consigamos sair da crise.

Inquérito de Ângela Costa

José Baia 75 anos, reformado

Marinês 42 anos, jurista

António Galego 81 anos, reformado

Meteram-nos assim, agora têm que arranjar maneira de sair. Quem somos nós para fazer prognósticos sobre o futuro? Levaram o dinheiro, ficaram com ele e nós agora pagamos. E o que havemos de fazer? Nada. Temos que aguentar até ver onde isto vai parar. Mas acho que vamos sair, a União Europeia não nos deixa passar fome. Se mandam não semear e não pescar também têm que nos dar dinheiro para comer. Ninguém vai passar fome, têm que resolver isto de alguma maneira.

Acho que depende dos portugueses. Se todos acreditarem que Portugal tem saída acho que sim. Os portugueses têm que acreditar e fazer alguma coisa. Vai demorar um tempo razoável mas há muitas possibilidades. Até porque já aconteceu outras vezes. É uma situação complicada mas se toda a gente colaborar, e não aceitar tudo de braços cruzados, acredito que sim.

Com esta política Portugal não tem saída. Se mantivermos esta política, com o que está à vista, não tenho esperanças nisto. A solução é enveredarem por outro caminho. Tem que haver mais alternativa, mais possibilidades. Por muita esperança que se tenha não chegamos lá. Os esforços, pelos vistos, estão a ser feitos no sentido errado, ainda vão agravando mais a situação. O que é que a gente pode esperar disto? Não podemos esperar nada. Só se fossemos utópicos, à espera de um milagre.


Semana passada GRÂNDOLA PRIMEIRO PRESIDENTE DA CÂMARA APÓS O 25 DE ABRIL RECEBE MEDALHA DE MÉRITO O primeiro presidente do município de Grândola após o 25 de Abril, António de Jesus Figueira Mendes, eleito em 1976 e no cargo até 1989, foi um dos distinguidos com a medalha de mérito municipal do concelho. As medalhas honoríficas, instituídas pela Câmara Municipal de Grândola em 2002, distinguem personalidades e instituições ou organizações nacionais ou estrangeiras com contributos relevantes para o concelho. O antigo autarca, nascido em 1943, em Azinheira dos Barros, viveu a maior parte da sua vida em Grândola e, durante a ditadura, foi “um reconhecido resistente antifascista”, sendo membro do PCP desde os 15 anos e ingressando no partido em 1959, ainda na clandestinidade, adianta a autarquia. Figueira Mendes foi ainda presidente da Assembleia Municipal de Grândola entre 1989 e 2001 e um dos principais dinamizadores e fundadores de várias associações de municípios da região.

DOMINGO, DIA 23 MILFONTES CORPO DE HOMEM ENCONTRADO A BOIAR NO PORTINHO DO CANAL Um homem de 58 anos, que estava à pesca, foi encontrado morto, no portinho do Canal, Vila Nova de Milfontes, Odemira, disse o capitão do porto de Sines, comandante Félix Marques. A mesma fonte adiantou à Lusa que o homem residia na zona de Vila Nova de Milfontes, e “tudo indica” que terá caído, visto que apresentava ferimentos na cabeça. O corpo da vítima foi avistado por um transeunte, que comunicou às autoridades, tendo sido encontrado coberto de água e assente nas rochas. Para o local foram mobilizados cinco bombeiros da corporação de Vila Nova de Milfontes, com duas viaturas, a GNR e a Polícia Marítima de Sines.

SEGUNDA-FEIRA, DIA 24 ALENTEJO VENTO FORTE PROVOCA QUEDA DE 20 ÁRVORES O mau tempo que se registou na madrugada de segunda-feira provocou a queda de duas dezenas de árvores no Alentejo, a maioria das quais no distrito de Portalegre. De acordo com fonte dos bombeiros locais, não foi registada qualquer situação grave, apesar da chuva e do forte vento. No distrito de Portalegre, os bombeiros foram chamados para remover 10 árvores caídas, sobretudo nos concelhos de Nisa e Marvão. Em Ponte de Sor foi ainda registada uma inundação na via pública. No distrito de Beja, o vento forte provocou a queda de seis árvores no concelho de Odemira e uma em Aljustrel, disse fonte do CDOS local. No distrito de Évora, os bombeiros registaram a queda de duas árvores na Estrada Nacional (EN) 370, na zona de Arraiolos.

MOURA GNR DETÉM HOMEM POR CULTIVO E TRÁFICO DE DROGA E POSSE DE ARMA PROIBIDA A GNR deteve um homem no concelho de Moura por cultivo e tráfico de droga e detenção de arma proibida, numa operação em que apreendeu quatro quilogramas de canabis, o correspondente a várias centenas de doses individuais. Além do produto estupefaciente, a guarda apreendeu também uma carabina de ar comprimido modificada para calibre proibido, que estava na posse do detido, 188 gramas de sementes de canabis e cerca de cinco quilogramas de adubo próprio para este tipo de planta, refere o Comando Territorial de Beja da GNR. A detenção do homem, de 34 anos, e as apreensões foram efetuadas durante uma busca domiciliária que decorreu em Sobral da Adiça e envolveu sete militares do Destacamento Territorial de Moura da GNR.

4 perguntas a Marciano Lopes Vogal no conselho directivo da ARS do Alentejo

O Paulo, a Susa e o Florival ainda sem o prémio nas mãos

Como encara a nomeação para o conselho diretivo da Administração Regional de Saúde do Alentejo?

Não ficou na foto, mas foi Santana Lopes o grande animador da entrega dos Stuart. Grande fonte de inspiração para os cartunistas.

Encaro-a como um cargo de responsabilidade na administração pública onde se tem de implementar uma série de ferramentas de “políticas públicas” por forma a prestar um serviço público de excelência às populações. É com uma grande motivação e empenho que vou exercer funções num órgão que há cerca de 15 anos ajudei a criar. Que implicações terão os cortes anunciados no trabalho da ARSA?

Prioritário nas atribuições da ARSA é a sua missão que visa garantir à população da respetiva área geográfica de intervenção (no caso o Alentejo) o acesso à prestação de cuidados de saúde de qualidade, adequando os recursos disponíveis em saúde e cumprir e fazer cumprir o Plano Nacional de Saúde na respetiva área de intervenção. Tendo acabado de tomar posse há poucos dias, o que posso dizer é que não estão perspetivados cortes, mas pretende-se adequar e racionalizar tão-só os recursos disponíveis. Qual o balanço que faz do trabalho realizado enquanto delegado regional do Alentejo do IDT – Instituto da Droga e da Toxicodependência, funções que desempenhou anteriormente?

O balanço destes oito anos não é meu mas pertence a toda uma vasta equipa de saúde que compreende médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, demais técnicos superiores, carreiras administrativas e auxiliares, que abnegadamente com muito trabalho e dedicação levaram a cabo um trabalho de grande mérito que tem como principais indicadores a inexistência de listas de espera para consultas ou a qualidade da intervenção clínica assegurando cuidados e estabilidade integral aos nossos utentes, quer dependentes de substâncias ilícitas, quer lícitas como o álcool.

Uma biblioteca cheia para perceber onde para o dinheiro O jornalista Camilo Lourenço, que tão bem fala sobre dinheirinho, encheu a Biblioteca de Beja. A esperança é sempre a última a morrer. JOÃO ESPINHO

SÁBADO, DIA 22

Rede social

Base Aérea de Beja celebra aniversário e muda de comandante No preciso dia em que comemorava 47 anos de idade, a BA 11 fez uma festarola de boas-vindas ao novo comandante: Mário Barreto.

O senhor lá de trás não perde um concurso de poemas Mas desta feita o poeta popular bejense Joaquim Rato foi apenas assistir ao encontro “Escritos e Escritores”, que acontece em Avis.

Como vê as mudanças previstas no IDT e que implicações terão?

A reestruturação do IDT e o seu alcance só se saberá quando estiverem prontas as leis orgânicas quer do Ministério da Saúde quer das ARS quer do Sicad, que é o novo organismo que vai superintender as matérias no que respeita às dependências. Contudo, no que respeita ao tratamento e reinserção dos utentes no Alentejo, não haverá problemas de maior, pois a nossa região sempre foi caracterizada pela existência de uma boa articulação entre o IDT e as diversas estruturas do Serviço Nacional de Saúde. Nélia Pedrosa

Ainda há quem teime em perder tempo com os outros, à borla Decorreu no IP Beja a “Volta do Voluntariado”, um encontro promovido pela Caritas. Onde não faltaram projetos de grande altruísmo.

Diário do Alentejo 28 outubro 2011

03


❝ Na capa

Diário do Alentejo 28 outubro 2011

04

Comecei a sair de Castro Verde, a conhecer novos sítios e a viajar para o estrangeiro. Era tudo novo e a sensação era muito boa”.

“Tinha ido poucas vezes a Lisboa e de repente estava em Toronto. Foi algo inacreditável para mim”. Dário Mira

Dário Mira e Pedro Miguel têm sucesso e uma palavra proibida: “pimba

O novo cancioneiro romântico alentejano Dário Mira e Pedro Miguel são dois românticos crónicos. Vestem a pele de cantores de sonhos e deixam o Alentejo para levar a sua música, ora bucólica, ora alegre, ao País e às comunidades portuguesas no estrangeiro.

S

ão jovens, têm raízes no Alentejo, são cantores e definem-se como românticos. Os seus álbuns venderam o suficiente para editoras e produtoras continuarem a acreditar neles. Extravasaram as fronteiras da região e as suas músicas, que tanto acalmam como arrebatam corações, alcançaram o sucesso, o sucesso suficiente para percorrerem o País de lés-a-lés e viajarem para o estrangeiro ao encontro das comunidades portuguesas. São estas as características que aproximam Dário Mira, que assentou arraiais em Castro Verde, e Pedro Miguel, natural de Beja. Dois românticos inveterados, que tanto cantam a dor como as alegrias do amor. Dário Mira começou nesta vida de “cantor de sonhos” aos 16 anos. “Sempre gostei de cantar, mas tinha muita vergonha. A primeira coisa que fazia quando chegava a casa era ir para o meu quarto e ali ficava à espera que toda a gente saísse para poder trautear as minhas músicas. Quando ouvia alguém chegar a casa parava. Até que um dia fui surpreendido pelo meu padrasto. Ele achou que eu tinha muitas potencialidades e incentivou-me a cantar em público. No princípio recusava, no entanto, ele conseguiu convencer-me e fui cantar a uma festa da Rádio Castrense”, conta. A partir deste momento o seu caminho só poderia ser um: a estrada. “Comecei a andar por aqui e por ali. Atuava um dia num sítio, outro noutro e comecei a perceber que era isto que queria para a minha vida, que era isto que me fazia feliz. Fazia todo o sentido lutar por isso”, lembra o rapaz, que apesar de já ter pisado inúmeros palcos e enfrentado diversos públicos, não deixa de transparecer a sua timidez. Daí até encontrar uma produtora e uma editora foi um passo. Hoje quem o acompanha para todo o lado é a produtora País Real. “Sempre cantei este tipo de músicas porque sempre foi o que mais gostei de ouvir e porque é neste registo que melhor me sinto a cantar. Experimentei outros géneros, mas sempre me aconselharam que este era o meu caminho e identifico-me claramente com este estilo”, diz. Dário Mira considera que as suas músicas são canções que fazem sonhar e não se deixa abalar com as opiniões mais preconceituosas. “Eu gosto muito do que faço.

Alcançaram o sucesso e têm editoras e produtoras que acreditam neles. Cada um começou a construir a sua carreira na área da música romântica portuguesa e hoje é vê-los na estrada, com paragens em espetáculos, programas de rádio e TV. Do Alentejo com muito amor.

Sinto-me muito bem, mas sei que há muita gente que ainda tem algum preconceito, no que diz respeito a este género de música. Eu canto música portuguesa romântica e é isso que gosto de fazer”.

Texto Bruna Soares Fotos José Serrano

Cantores metem de lado o rótulo da música “pimba” Tanto Dário Mira como Pedro

Pedro Miguel A primeira vez que cantou em público foi num mastro do Despertar Futebol Clube

Miguel põem de lado o rótulo da chamada música “pimba”, até porque esse conceito, como explica Pedro Miguel, “nem vem no dicionário” e surgiu porque um cantor português, Emanuel, lançou uma música onde a letra frisava “nós pimba”. “Isto é música portuguesa e garantidamente há muita gente a ouvi-la, se não não se vendiam tantos discos, nem se enchiam tantos espetáculos. O que existe é a vergonha de se assumir, ainda mais para os homens, que se gosta desta música ”, diz o cantor. E, neste sentido, não tem dúvidas: “É muito mais fácil um homem fazer carreira em Portugal do que uma mulher”. Carreira, essa, que ambos os cantores já estão a fazer há algum tempo. As suas agendas estão cheias e, entre idas à televisão e ao estrangeiro, há tempo para os ensaios, sempre em Lisboa, para as rádios locais, verdadeiras aliadas destes artistas, e para os inúmeros espetáculos no País. Atrás de si têm toda uma equipa que os ajuda a gerir a sua carreira musical, e também a sua relação com o público e até com os grupos de fãs, que também já existem. Saíram do anonimato e é preciso aprender a lidar com a fama que aos poucos vão conseguindo. É na estrada que se sentem bem, em viagem, de espetáculo em espetáculo. E sonham, como não poderia deixar de ser, poder um dia pisar os palcos dos coliseus ou do Pavilhão Atlântico num concerto a solo e, se possível, “com casa cheia”. Pedro Miguel, de camisa rigorosamente aprumada, porque a imagem neste mundo da música também conta, garante que tem trilhado o seu caminho com “muito trabalho e dedicação”. “Não me deixo deslumbrar. Nesta área ninguém se pode deslumbrar”, diz. Até porque ainda se recorda bem como tudo começou. “A primeira vez que cantei em público foi em Beja, curiosamente num mastro do Despertar Futebol Clube. Disse por brincadeira que iria encerrar o mastro e, à partida, ninguém acreditou, porque eu nunca contei a ninguém que


Diário do Alentejo 28 outubro 2011

05

estrangeiro, participar em programas de TV, entre outros, é sempre uma experiência muito boa. Significa que a carreira está a evoluir, que a música é cada vez mais conhecida, que há gente a ouvir e que gosta do que ouve. Só posso estar muito grato. Sinto-me um privilegiado. É muito bom uma pessoa fazer aquilo de que gosta e ainda ser recompensado por isso”. Imagem ajuda a manter faceta de cantores românticos A imagem é algo que conta

Dário Mira Deixou a vergonha de lado e subiu ao palco numa festa da Rádio Castrense. Foi o princípio da sua carreira

o que queria para a minha vida era cantar. De certa forma tinha muito receio do que as pessoas iriam pensar. Acabei por ir para cima de uma galéria e as pessoas gostaram muito. A partir deste momento comecei a pensar que se calhar valeria a pena levar este meu sonho mais a sério”. Hoje não tem dúvidas: “É isto que quero para a minha vida e esforço-me todos os dias para que as coisas evoluam ainda mais”. Pedro Miguel dedica-se à música a tempo inteiro e diz: “É difícil estar preso a outra coisa. Preciso de ter muita disponibilidade. Ando de um lado para o outro. Tenho espetáculos, festas de rádios, idas à televisão”. Na verdade, Pedro Miguel fez-se à luta, que é como dizer à vida. Acreditava que tinha potencialidades e que alguém um dia as iria descobrir. Começou por procurar uma editora no Algarve, passou para outra em Lisboa, até que chegou à Espacial. “Em 2009, através do cantor Toy, consegui chegar a esta editora e a partir daí foi tudo muito mais fácil. Esta editora é uma referência neste género de música. Posso dizer que em 2009 dei um passo grande para que as coisas começassem a acontecer de uma forma mais sólida”. Pedro Miguel sente-se bem na pele de um cantor romântico. Gosta do papel do amor sofrido, do papel do amor correspondido e de tudo o que o envolve. Gosta de passar emoções e que a sua música chegue às pessoas e que elas se identifiquem com as letras. Todo o cenário que o acompanha é o de um galã, ora com o coração destroçado, ora com o coração arrebatado. Dário Mira, por sua vez, também tem esta preocupação. Não descuida os pormenores, não deixa de parte o sorriso e a simpatia e, se necessário, o olhar mais bucólico ou mais matreiro, consoante a ocasião. “Eu sou um romântico. Apenas transmito o que sou”, garante o cantor. Estes poderão muito bem ser os últimos cantores românticos da região. Primeiro, porque há muitos jovens que não se identificam ou não seguem este percurso musical, e depois porque, de acordo com Pedro Miguel, “as coisas hoje estão muito mais complicadas. É muito mais difícil começar ou dar continuidade a uma carreira”. E depois porque também é necessário assumir

“Isto é música portuguesa e garantidamente há muita gente a ouvi-la, se não não se vendiam tantos discos, nem se enchiam tantos espetáculos. O que existe é a vergonha de se assumir, ainda mais para os homens, que se gosta desta música ” Pedro Miguel

que se gosta deste estilo musical. “Quando comecei a cantar perguntaram-me: queres cantar para tentar vender discos ou queres cantar para tu gostares e os teus vizinhos. Neste momento tive de optar. Se quero seguir carreira e se quero que a minha vida passe pela música é preciso saber conciliar aquilo de que gosto e aquilo de que as pessoas gostam. Identifico-me muito com o estilo de música que canto, até porque só assim é possível gostar tanto do que faço”, afirma Pedro Miguel. Para seguirem este sonho, tanto Dário Mira como Pedro Miguel, deixaram muitas outras coisas para trás. Pelo caminho ficaram os estudos e também diversos momentos com os amigos e a família. Em compensação gravaram discos, começaram a aparecer na televisão, muitas vezes mais de duas vezes por mês, a sua música começou a passar em muitas rádios e os seus CD a aparecer à venda em muitas lojas. Começaram a subir aos palcos e a viajar, a viajar muito. “Foi muito bom. Comecei a sair de Castro Verde, a conhecer novos sítios e a viajar para o estrangeiro. Era tudo novo e a sensação era muito boa”, lembra Dário Mira, acrescentando: “Tinha ido poucas vezes a Lisboa e de repente estava em Toronto. Foi algo inacreditável para mim”. Pedro Miguel também conhece bem essa sensação. “Percorrer o País, ir para o

nesta faceta de cantor romântico e ambos os artistas não a descuram. “Existe, por exemplo, o cuidado de não se engordar, até porque em televisão, normalmente, as pessoas parecem que têm mais quilos. Nos concertos também existe um cuidado redobrado. Temos de passar muito bem a mensagem que queremos”, explica Pedro Miguel. Dário Mira, por sua vez, no que toca a engordar diz não ter “problemas”. Já com a roupa a conversa é outra. “Sou normalmente aconselhado. A imagem também faz parte do meu trabalho. Nos concertos é preciso ser mais rigoroso. Estão ali as pessoas que nos ouvem e que têm uma imagem de nós. No dia-a-dia ando como gosto, mas também tenho sempre cuidado”, afirma. Ambos não conseguem separar o cantor da pessoa. É intrínseco. Ambicionam chegar sempre mais longe e construir uma carreira ainda mais sólida, pisando novos palcos e vendendo ainda mais discos. A concorrência é coisa que não os assusta e são unânimes: “Cada um faz o seu trabalho e conquista o seu público”. Têm em mente novos singles e novos discos. As agendas estão preenchidas e, para além dos espetáculos no País, estão também programados vários no estrangeiro. Os dois rapazinhos alentejanos cresceram e concretizaram os seus sonhos de meninos. Mantêm o registo musical e a pele de românticos, umas vezes abandonados, outras correspondidos, assenta-lhes na perfeição.

PUB

JOSÉ CÂNDIDO CHÍCHARO & FILHO, LDA. Rua D. Afonso III, Ed. Toyota, Apart 76 7800-050 Beja

Tel. 351284311410/12

Fax 351 284 311 419

jcctoyota@mail.telepac.pt


Turitaléfe deixa urbanas de Beja

Diário do Alentejo 28 outubro 2011

06

A Turitaléfe, empresa concessionária das urbanas de Beja, vai deixar de efetuar as ligações na cidade a partir do dia 1 de novembro. Dez funcionários deverão ficar sem emprego. A empresa de Vila Verde de Ficalho vai ser substituída pela Rodoviária do Alentejo. Segundo o gerente da Turitaléfe, em declarações à Rádio Voz da Planície, em causa está uma dívida da Câmara de Beja que ronda os 110 mil euros. António Oliveira diz não ter recebido

Atual

“qualquer resposta” da autarquia sobre as “várias propostas feitas”. Pulido Valente, presidente da câmara, afirma que “foi o gerente da empresa a apresentar o pedido de rescisão de contrato”, porque segundo ele “não teria condições para continuar a efetuar o serviço” por o mesmo não ser rentável. O autarca assegura ainda que “não existe a dívida que o empresário reivindica”, vinda do anterior executivo.

O Estado tem que ter uma intervenção. (...) O aeroporto de Beja foi, antes de tudo, um instrumento de desenvolvimento regional”.

“É importante que o aeroporto seja gerido em articulação com toda a rede aeroportuária nacional, mas continuando a manter-se na esfera pública”.

“Não existe nenhuma varinha mágica, nem é em 100 dias que se podem encontrar soluções para sair do buraco que foi criado”.

Luís Pita Ameixa

João Ramos

Mário Simões

Deputado do PSD eleito por Beja propõe alienação apenas de 49 por cento do capital

Governo quer privatizar aeroporto de Beja A ausência de qualquer referência no Plano Estratégico dos Transportes e as declarações recentes do secretário de Estado do setor, considerando que o aeroporto de Beja é um “problema” para o Governo e que “a vontade do Estado era que o desenvolvimento futuro fosse feito por privados”, vieram colocar esta questão no centro do debate político bejense. O deputado do PSD pondera a privatização parcial do equipamento e pede demissão do conselho de administração da ANA. Texto Carlos Júlio

M

ário Simões, o deputado do PSD por Beja, disse ao “Diário do Alentejo” que o anterior governo nada fez “para além da estrutura física do aeroporto e que, agora, não existe nenhuma varinha mágica, nem é em 100 dias que se podem encontrar soluções para sair do buraco que foi criado”. “A obra ficou concluída em novembro de 2009 e até agora não se sabe que tipo de negócio foi desenhado quer pela ANA, quer pelo anterior executivo. Não podemos dizer que existe um aeroporto em Beja, ainda por cima internacional e de passageiros, quando a Agência de Turismo do Alentejo gastou 400 mil

euros para trazer cá alguns passageiros vindos de Inglaterra este verão. Durante estes dois últimos anos nada foi feito para que o aeroporto tivesse uma estrutura mínima para poder operar”, refere o deputado do PSD, para quem é “incompreensível” que o anterior governo, “numa altura em que já estava a ser desenvolvido o projeto duma estrutura aeroportuária em Beja, tenha permitido que a Embraer se fixasse em Évora”. Mário Simões critica também duramente a ANA, considerando que “o seu conselho de administração foi, objetivamente, um entrave a este aeroporto, evitando que algumas companhias operassem em Beja, por exemplo a Raynair que esteve para voar para aqui, mas que a ANA levou para o Algarve”. “O PS já foi politicamente responsabilizado ao perder as eleições e sendo obrigado a sair do governo. Falta agora responsabilizar o conselho de administração da ANA que, a meu ver, já se devia ter demitido”, diz o deputado social-democrata. Ainda relativamente ao Plano Estratégico dos Transportes, apresentado pelo Governo, Mário Simões contesta que ele não se refira ao aeroporto de Beja. “Se lermos com atenção o plano, na parte referente às low-coast, pode perceber-se que esta é uma área que o Governo pretende

incentivar e que, sem que o nome de Beja apareça, está ali uma referência clara ao papel que o aeroporto de Beja pode desempenhar neste contexto, uma vez que é a única estrutura que pode estar associada, neste capítulo, ao aeroporto de Lisboa”, esclarece. Sobre a anunciada privatização, Mário Simões é da opinião que, “no futuro pode ser viável a entrada de privados na estrutura de capital, embora nunca ultrapassando 49 por cento do capital, de forma a que o Estado mantenha o controlo sobre a gestão do aeroporto”. Para o deputado do PS por Beja, Pita Ameixa, “as declarações do secretário de Estado são muito significativas e têm a ver com a ideologia deste governo, ou seja, o Estado não deve meter-se em obras deste tipo e, agora que está feito, venham os privados tomarem conta delas”. “Esta é uma visão errada. O Estado tem que ter uma intervenção na sociedade, quer em relação às pessoas, quer em relação às regiões mais desfavorecidas, de maneira a promover o desenvolvimento e a evitar que a descoesão entre as regiões mais ricas e mais pobres se agrave. E a obra do aeroporto de Beja foi, antes de tudo, um instrumento de desenvolvimento regional”, acentua o deputado socialista. Pita Ameixa diz que, mesmo

“O PS já foi politicamente responsabilizado ao perder as eleições e sendo obrigado a sair do governo. Falta agora responsabilizar o conselho de administração da ANA que, a meu ver, já se devia ter demitido”. Mário Simões

sendo o aeroporto privatizado, “deve ficar bem claro no caderno de encargos, para quem vier a ficar com a ANA, que um dos seus objetivos é a promoção e desenvolvimento do aeroporto e logo a promoção da região”. Perante o cenário agora criado, o deputado do PS teme, no entanto, “que a postura do Governo vá no sentido de abandonar as responsabilidades do Estado quer nesta infraestrutura, quer nas responsabilidades no desenvolvimento da região”.

Também em declarações ao “Diário do Alentejo”, o deputado do PCP por Beja, João Ramos, diz: “Com o Plano Estratégico e com as declarações do secretário de Estado ficámos todos a perceber que o aeroporto de Beja é mesmo para privatizar já em 2012, seja através da ANA ou não”. “A privatização do aeroporto não traz nada de positivo. É importante que o aeroporto seja gerido em articulação com toda a rede aeroportuária nacional, mas continuando a manter-se na esfera pública”, diz João Ramos, referindo que “o aeroporto neste momento ainda não está afirmado e as estruturas de negócio não estão solidificadas”, o que complica todo o processo. “Só uma gestão pública pode garantir isso. Nos privados, a opção é o lucro e não o desenvolvimento da região”, diz o deputado do PCP, salientando que, a nível regional, “há unanimidade em torno da defesa do aeroporto e para que ele possa ser uma estrutura de futuro”. No entanto, acrescenta: “O PS também tem responsabilidades em toda esta situação. Faltou estratégia e há coisas que deviam ter sido resolvidas logo no início, e não o foram, de forma a que tudo estivesse pronto a funcionar em conjunto logo que o aeroporto ficou concluído”.

Carreira promovida pelo grupo Vila Vita

Dusseldorf-Beja

140 passageiros na primeira ligação à Alemanha

Operação de 31 voos charter programada para 2012

M

ais de 140 passageiros aterraram na semana passada no aeroporto de Beja a bordo do primeiro de oito voos charters da operação que o Grupo Vila Vita realiza durante este mês e novembro para transportar turistas alemães até Portugal. O avião Boeing 737700 da companhia aérea alemã Air Berlin, proveniente do aeroporto de Estugarda, na Alemanha, aterrou no aeroporto de Beja com 144 passageiros. Os passageiros, todos funcionários do Vila Vita, estiveram três dias em Portugal e passaram por duas unidades hoteleiras do grupo, uma no Alentejo e outra no Algarve, tendo regres-

sado a Estugarda a partir do aeroporto de Faro. A operação de oito voos entre Estugarda e Beja, operados pelas companhias aéreas Air Berlin e Adria Airways e que terão uma ocupação média por voo de quase 150 passageiros, é o “primeiro fruto” do memorando de entendimento entre a ANA – Aeroportos de Portugal e o Grupo Vila Vita. “A operação especial é uma tour de familiarização corporativa com o objetivo de promover o Vila Vita e, portanto, vamos trazer o máximo possível de pessoas para conhecerem Portugal” e as operações do grupo no País, explicou o diretor da Herdade dos Grous, Michael Vogt.

O

aeroporto de Beja poderá receber no próximo ano uma operação de 31 voos charters semanais destinada a transportar turistas da Alemanha para o Alentejo. A operação envolve a ANA – Aeroportos de Portugal, a Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo (Arpta), o Grupo Vila Vita e um operador turístico alemão. Segundo Vítor Silva, da Arpta, “há vários operadores turísticos alemães interessados na operação” e a Arpta vai lançar um concurso público internacional para escolher o operador turístico que irá promover

a operação. Os voos irão realizar-se entre o aeroporto de Dusseldorf, “em princípio”, e o aeroporto de Beja e parte dos lugares disponíveis em cada voo serão ocupados por funcionários do Grupo Vila Vita e os restantes por turistas alemães que comprarem as viagens comercializadas pelo operador turístico alemão, explicou. De acordo com Vítor Silva, a Arpta irá financiar a campanha de marketing para promover o Alentejo como destino turístico e a operação de voos charters no mercado alemão e com o objetivo de “captar turistas”.


PUB

José Luís Ramalho aderiu ao Partido Socialista e apoia a candidatura de Pedro do Carmo à liderança da Federação do Baixo Alentejo do PS. No antigo presidente do Instituto Politécnico de Beja e atual presidente da Associação de Futebol de Beja, adianta que com a filiação espera poder “humildemente, contribuir para a maior afirmação do PS”.

Canhestros defende freguesia Um abaixo-asssinado contra o fim da freguesia de Canhestros está a circular na povoação de 412 habitantes, situada a 15 quilómetros da sede do concelho, Ferreira do Alentejo. O documento será, posteriormente, entregue ao Presidente da República, presidente da Assembleia da República e provedor de justiça, juntamente com a moção aprovada na última assembleia de freguesia. Francisco Inverno, presidente da Junta de Freguesia de Canhestros, referiu à Rádio Pax que esta situação “vai penalizar gravemente a população”.

Câmara de Beja paga até dezembro

Salários em atraso no Museu

O

s 13 trabalhadores da Assembleia Distrital de Beja que prestam serviço no Museu Regional Rainha D. Leonor, ainda não receberam o salário de setembro. Numa comunicação entregue a várias entidades públicas, e a que o “Diário do Alentejo” teve acesso, é denunciada a situação e são recordados mais cinco casos em que se verificaram atrasos, a primeira delas referente ao subsídio de férias de 2010, que só foi regularizado três meses após o prazo normal. O documento esclarece que “as dívidas dos municípiostotalizam 229 756,14 euros”, com a Câmara Municipal de Beja a ser responsável por cerca de dois terços desse valor. Os trabalhadores informam, ainda, que a comparticipação mensal da autarquia de Beja (16 023,00 euros) “corresponde sensivelmente ao montante dos vencimentos mensais ilíquidos” e que “qualquer atraso na remessa das suas comparticipações gera, de

imediato, problemas financeiros ao nível da gestão corrente”. No entanto, os funcionários referem que Beja “não é a única autarquia com comparticipações em dívida”, apontando o dedo a Ourique e Mértola, com dívidas referentes aos anos de 2004 e 2007, respetivamente. Na passada terça-feira, 25, os trabalhadores marcaram presença na reunião de câmara que se realizou em Baleizão. No período aberto ao público, no final da sessão, os funcionários manifestaram a sua preocupação em relação ao futuro, e apelaram ao executivo para que honre os seus compromissos e pague as dívidas em atraso. Na resposta, Pulido Valente informou que a câmara já tinha transferido uma verba para regularizar os salários e que pretendia regularizar a situação até ao fim do ano, um prazo que não agradou aos trabalhadores presentes.

Por falsificação de documentos

Três anos para advogada

O

Tribunal de Mértola condenou a três anos de prisão efetiva, na passada quarta-feira, a advogada Cecília Palma, por cinco crimes de falsificação de documentos – quatro certidões e um alvará de licença – que teriam de ser passados pelo município local, noticiou a Lusa. O coletivo de juízes considerou provada a maioria dos factos e decidiu-se pela prisão efetiva em vez da suspensa em virtude da arguida não ter assumido a autoria dos factos, não mostrar arrependimento e ter demonstrado desinteresse pelo processo, faltando à primeira sessão por alegados motivos de doença e ter-se escusado a falar na segunda audiência. O coletivo considerou “graves” os cinco crimes de que a ré ia acusada, já que foram cometidos no exercício das suas funções como advogada. Ao produzir, alterar e facultar documentos falsificados, “fazendo crer” que eram oficiais, a arguida “quis por

em causa a fé pública” que os documentos, como meio de certificação oficial do Estado, devem “merecer”, referem no acórdão. Segundo a acusação, provada em tribunal, Cecília Palma, de 45 anos, propôsse regularizar a situação de casas na aldeia de Mina de S. Domingos, em Mértola, realizando, por conta e em representação dos seus clientes, escrituras de justificação notarial por usucapião no Cartório Notarial de Serpa. Para a relaização das escrituras era necessário apresentar um documento, emitido pela Câmara de Mértola, a comprovar que as casas tinham sido construídas antes de 1951 e, por isso, estavam isentas do alvará de licença de utilização. Em 2008, a advogada participou em quatro escrituras, onde fez a entrega de três certidões e uma cópia de uma certidão supostamente emitidas pela Câmara de Mértola, mas que se vieram a revelar falsas.

07 Diário do Alentejo 28 outubro 2011

Ramalho apoia Pedro do Carmo


Diário do Alentejo 28 outubro 2011

08

Alentubo ganha concurso de 5,8 milhões

A Alentubo, Fabricação de Tubos Ld.ª, com sede em Beja, anunciou esta semana que lhe foi adjudicado o fornecimento de 6 860 metros de “tubagem DN 2500 e DN 2150 de alma de aço em betão armado, para a condução de água em pressão, no valor de 5 800 000 euros”. O fabrico deverá iniciar-se ainda este mês e terminar em junho de 2012, adianta o sócio-gerente João Paulo Ramôa.

Cebal promove “Um dia com… Joana Paredes” O Cebal – Centro de Biotecnologia do Alentejo retoma hoje, sexta-feira, o ciclo de conferências “Um dia com…”, com a participação de Joana Paredes, investigadora do Grupo de Genética de Tumores, do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto. Joana Paredes irá apresentar o seu trabalho intitulado “P-caderina: um novo

PUB

alvo terapêutico em cancro da mama?”. O evento terá lugar no auditório da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Beja pelas 12 horas. “A proteína P-caderina é atualmente considerada um potencial alvo terapêutico para o tratamento do cancro da mama do tipo basal, estando já a ser testado um fármaco desenhado contra a sua função em ensaios clínicos de Fase I”, salienta o Cebal.

Xavier Malcata Professor catedrático de Biodiversidade no Instituto Politécnico da Maia e consultor do Cebal

Encontro da Cáritas termina hoje

Desenvolvimento sustentável em Odemira Odemira recebe, amanhã e sábado, o congresso “O Desenvolvimento Regional nos Territórios de Baixa Densidade”, onde se pretende debater e encontrar respostas para questões como o desenvolvimento sustentável em territórios de baixa densidade, o que é a qualidade de vida nestes territórios, quais são as suas características especiais e que novos modelos de governação local ou supramunicipal podem fazer face aos desafios do futuro. Para o vereador da Câmara Municipal de Odemira, Hélder Guerreiro, estas são “questões que estão relacionadas com a gestão de territórios que têm poucas pessoas e que têm áreas geográficas muito alargadas”, constituindo um grande desafio encontrar respostas. Para Hélder Guerreiro, as potencialidades dos territórios de baixa densidade vão muito além do setor primário e da função de produção de bens alimentares, havendo novas áreas que poderão ser desenvolvidas. “O território pode produzir outro tipo de bens, como os paisagísticos, que têm uma clientela associada ao turismo e à fruição pura e simples dos locais”. O autarca destaca também que há uma série de atividades económicas, “não só ligadas ao setor primário, mas também a outras atividades, que podem tornar os territórios competitivos”. São esperadas as presenças da ministra da Agricultura, Assunção Cristas, e do ministro da Economia e Emprego, Álvaro Santos Pereira, nas sessões de abertura e encerramento, respetivamente. Este será um primeiro de uma série de congressos que pretendem contribuir para a identificação de fatores críticos de sucesso ao nível da sustentabilidade económica, social e ambiental.

Ainda de acordo com a empresa, “será necessário continuar o trabalho em dois turnos diários e durante seis dias por semana, na unidade de Beja”. “Realça-se a enorme importância para a região desta adjudicação, na manutenção dos postos de trabalho, diretos e indiretos, assim como na criação de novos postos de trabalho”, conclui o responsável.

Voluntariado em Beja Em tempos de crise a solidariedade social aumenta. É, pelo menos, esta a tendência revelada pelos números do Banco de Voluntariado de Beja, atualmente com mais de 500 pessoas inscritas. Neste quadro, o crescimento do número de projetos na área do voluntariado de proximidade, nomeadamente ao nível dos “visitadores de idosos e doentes”, é um fenómeno a reter. Texto Carla Ferreira

O

voluntariado está a “crescer muitíssimo e de uma forma organizada” no distrito de Beja, revelou Teresa Chaves, presidente da Cáritas Diocesana, entidade que organizou a “Volta do Voluntariado”, a decorrer desde segunda-feira, 24, e que chega hoje ao fim no Instituto Politécnico de Beja. A iniciativa, integrada nas comemorações do Ano Europeu do Voluntariado, permitiu conhecer de perto e ouvir os testemunhos dos diferentes tipos de projetos que estão a desenvolver-se em todo o distrito, em áreas como ambiente, saúde, voluntariado de proximidade e jovem. Ao longo de cinco dias, ganharam corpo os dados numéricos fornecidos pelo Banco de Voluntariado de Beja, disponível on line em www.bancovoluntariadobeja.org. “Praticamente em todos os concelhos, ou existem núcleos organizados de voluntariado, ou algum tipo de atividades

relacionadas com voluntariado”, sublinhou a responsável, adiantando que são mais de 500 as pessoas inscritas no Banco de Voluntariado de Beja, que resulta de uma parceria entre a Cáritas e o Centro Distrital de Segurança Social de Beja. Através deste projeto promove-se o encontro entre a oferta e a procura de voluntariado, divulgam-se projetos e oportunidades e promove-se também a formação inicial e contínua dos interessados em desenvolver trabalho voluntário ou do que já o fazem há mais tempo. Conquistado este dinamismo, o próximo passo será “que cada núcleo se torne completamente autónomo e que as pessoas se possam inscrever diretamente em cada um deles, porque a Cáritas não tem recursos humanos para gerir um banco distrital”, avisou Teresa Chaves. Estes novos tempos, marcados pela progressiva degradação da situação económica das famílias portuguesas, também parecem suscitar alterações de paradigma comportamental, fomentando a cidadania ativa. “Penso que esta crise vem dar consciência às pessoas de que é urgente alterar modos e objetivos de vida. Há questões que cada vez são mais valorizadas, exatamente porque estamos a ver as consequências de valorizarmos demais a parte material. A parte material vai e vem e não resta nada. Enquanto que o relacionamento humano, o estabelecimento de relações em que existe uma dádiva de si próprio, é de uma riqueza enorme”, observa a responsável. Teresa Chaves sublinha, neste quadro, o crescimento do número de projetos na área do voluntariado de proximidade, nomeadamente ao nível dos “visitadores de idosos e doentes”. Não só por estarmos, de facto, numa região envelhecida e de população muito dispersa geograficamente, dando azo a situações de “grande isolamento”, mas também pelo efeito de “choque” suscitado por notícias recentes. “Como é que é possível alguém estar morto em casa durante anos e ninguém dar por isso? Isso deve fazer-nos refletir e certamente que fez refletir muitas pessoas. E talvez isso também tenha levado a um aumento do número de voluntários visitadores de idosos, que nos têm solicitado formação inicial”, explica Teresa Chaves. A dirigente destaca ainda que, ao contrário do que se possa supor, a maioria dos que põem ao dispor dos outros o seu tempo e competências são “adultos em idade ativa”, no auge das suas responsabilidades profissionais e familiares.

“Alentejo, terra de futuro”

C

oube a Xavier Malcata fazer a apresentação inicial no decurso do seminário “Da produção à comercialização”, organizado pelo Instituto Politécnico de Beja, ACOS e Cebal, e que juntou no final da semana passada mais de 50 produtores qualificados da região, num lagar em Ferreira do Alentejo. A sua comunicação de abertura do seminário teve como título “Alentejo, Terra de Futuro”. Porquê?

Porque acredito plenamente nisso. É uma região que tem uma combinação particularmente favorável do fator produtivo, ou seja, do tamanho médio das explorações, uma orografia muito leve, grande exposição solar e, agora, a grande capacidade de regar a partir de Alqueva. O Alentejo também está muito bem servido de redes de comunicação, fator essencial para a distribuição. Temos aqui também um dos melhores e mais profundos portos da Europa, que é Sines, e temos um aeroporto, com um grande potencial para carga e para exportação de produtos, também único. Vamos ter também o tal comboio de alta prestação a passar pelo Alentejo, além das autoestradas, inclusive esta que está a ser feita a partir de Sines. Ou seja, temos aqui todos os elementos necessários para que o Alentejo possa “saltar”. E quais são os pontos negativos?

Por exemplo, uma certa aversão ao risco, que é estrutural e já está nas camadas mais jovens. Outro ponto negativo é a incapacidade de as pessoas darem as mãos, desconfia-se muito uns dos outros e é difícil trabalhar em conjunto, o que é muito português. Há muito que se fala das potencialidades do Alentejo, mas a verdade é que a região se vai desertificando e o atraso permanece. O que tem faltado?

Tem faltado essencialmente planeamento. Há a necessidade de se olhar a médio e a longo prazo, definindo metas que vão sendo corrigidas a meio do caminho, conforme as necessidades. E quais seriam as áreas a privilegiar nesse planeamento?

Uma das áreas tem que ser a do azeite já que o olival no Alentejo, não sendo o maior do mundo, longe disso, é dos mais competitivos e dos de melhor qualidade. E temos que explorar isso em nosso favor. Com os vinhos acontece o mesmo. E isto para não falar de uma outra capacidade que tem a ver o setor hortofrutícola, que com o regadio pode produzir todo o ano. Faltam apenas canais de distribuição. Carlos Júlio


Bloco discute Reforma Administrativa em Beja

09 Diário do Alentejo 28 outubro 2011

O Bloco de Esquerda promove, no próximo domingo, dia 30, entre as 15 e as 19 horas, em Beja, um encontro regional sobre a reforma administrativa. Em estudo estará o “Documento Verde” apresentado pelo Governo e as propostas da comissão nacional autárquica dos bloquistas. Este encontro, no qual participarão representantes de Beja, Évora, Portalegre e Litoral Alentejano, insere-se no âmbito das Jornadas Autárquicas 2011 do BE, que terão lugar em Cacilhas, em Almada, a 26 de novembro.

Transferências para os municípios do distrito de Beja CORRENTE

ALJUSTREL ALMODÔVAR ALVITO BARRANCOS BEJA CASTRO VERDE CUBA FERREIRA DO ALENTEJO MÉRTOLA MOURA ODEMIRA OURIQUE SERPA VIDIGUEIRA TOTAL

CAPITAL

SUB-TOTAL

FSM

IRS PIE

% IRS

TOTAL 2012

TOTAL 2011

3 311 337 1 783 027 5 094 364 4 941 838 2 660 990 7 602 828 1 945 418 1 047 533 2 992 951 1 811 157 1 207 438 3 018 595 4 972 688 3 315 125 8 287 813 3 050 530 2 033 686 5 084 216 1 872 515 1 008 277 2 880 792 3 854 910 2 075 720 5 930 630 6 419 797 3 456 814 9 876 611 5 573 979 3 001 373 8 575 352 8 419 289 4 533 464 12 952 753 3 492 709 2 328 473 5 821 182 5 573 526 3 715 684 9 289 210 2 244 028 1 496 019 3 740 047 57 483 721 33 663 623 91 147 344

134 607 103 633 17 678 25 508 497 581 111 211 70 534 108 916 93 323 277 332 302 783 70 866 265 524 88 920 2 168 416

238 514 160 240 51 305 24 308 1 538 039 241 985 100 524 139 683 103 548 247 702 435 680 91 481 251 524 99 069 3 723 602

5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% -

5 752 716 5 467 485 8 277 096 7 866 701 3 221 671 3 061 934 3 228 486 3 068 411 10 323 433 10 861 992 5 721 074 5 437 412 3 169 509 3 051 850 6 501 591 6 179 229 10 073 482 10 599 001 9 575 140 9 100 386 13 691 216 14 273 905 6 295 681 5 983 529 9 806 258 10 317 837 4 132 956 3 928 036 97 039 362 101 928 655

Verbas a transferir do OE descem cinco por cento

Menos dinheiro para os municípios

O

Orçamento do Estado para 2012 (OE), em discussão na Assembleia da República, prevê um corte de cerca de cinco por cento nas transferências para os municípios do distrito de Beja. Comparando com o OE de 2011, os 14 concelhos do Baixo Alentejo vão perder à volta de meio milhão de euros em relação à verba total transferida no último ano (101 928 655 euros). Ao valor a transferir do OE, junta-se ainda o Fundo Social Municipal e parte do IRS cobrado nos diferentes municípios e que, este ano, no distrito de Beja, é de cinco por cento na totalidade dos concelhos. Em 2011,

Cuba e Odemira cobraram, respetivamente, três e 3,5 por cento deste imposto aos contribuintes dos seus concelhos. O dinheiro chega aos municípios através de várias rubricas: despesas correntes, despesas de capital, Fundo Social Municipal e IRS (ver tabelas nesta página). No caso da Câmara de Beja, os cofres do município irão receber quase cinco milhões de euros para despesas correntes (vencimentos, consumíveis, rendas, combustíveis, etc), menos cerca de 350 mil euros; para despesas de capital (obras, novos projetos, investimentos) contará com 3 315 125,00 euros, menos

232 803,00 euros; o Fundo Social Municipal, uma verba a ser consignada às competências sociais dos municípios, nomeadamente na educação, saúde e ação social é, em 2012, de 497 581,00 euros, menos 34 742,00 euros do que há um ano. Na receita proveniente do IRS, o município bejense irá receber mais 88 391,00 euros do que no OE de 2011, numa verba que ascende a 1 538 039,00 euros. No total Beja verá ser transferido através do OE 10 323 433,00 euros, menos cerca de meio milhões de euros quando comparado com as contas do ano anterior. AF

Reforma administrativa avança pelo campo adentro

Quinze freguesias ao fundo

S

e os critérios defendidos no “documento verde” para a reforma administrativa, apresentado pelo Governo, forem para a frente, no distrito de Beja, desaparecerão 15 freguesias: Gomes Aires e Sr.ª da Graça de Padrões (Almodôvar), Casével e São Marcos da Ataboeira (Castro Verde), Canhestros e Peroguarda (Ferreira do Alentejo), Vila Ruiva (Cuba), São Sebastião dos Carros (Mértola), Santo Amador (Moura), Quintos, SãoBrissos, Trigaches e Trindade (Beja), Luzianes-Gare (Odemira) e Conceição (Ourique). Segundo o documento agora em discussão, “o Governo propõe-se promover o desenvolvimento de um plano de reorganização e reestruturação do mapa autárquico, apontando

mesmo para que as alterações do mesmo resultantes entrem em vigor no próximo ciclo eleitoral local” com a “redefinição das atuais competências dos municípios e das freguesias” também em pano de fundo. No entanto, é intenção expressa do Governo, no que diz respeito às freguesias, “salvaguardar as especificidades locais, diferenciando áreas de baixa e alta densidade populacional e distinguindo áreas urbanas e áreas rurais”. Quanto aos municípios, pretende-se “incentivar a sua fusão, tendo como base a identidade e a continuidade territoriais”, mas numa fase posterior fica em aberto a “definição de um novo quadro orientador da alteração do mosaico municipal”.

Nos municípios com menos de 100 habitantes por quilómetro quadrado, nas sedes do concelho, a proposta do Governo só permite uma freguesia. Nas áreas maioritariamente rurais (AMR) será necessário 500 habitantes por freguesia, enquanto que nas áreas maioritariamente urbanas (AMU) o valor sobe para o dobro. Nos concelhos com mais de 100 e menos de 500 habitantes por quilómetro quadrado, tem de existir um mínimo de 15 mil habitantes por freguesia e não pode estar a menos de três quilómetros da sede do concelho. Nas zonas rurais o mínimo exigido é de mil habitantes por freguesia e nas zonas urbanas a exigência sobe para entre três e cinco mil e 10 quilómetros de distância do município.

Nelson Brito Presidente da Câmara Municipal de Aljustrel

“A dimensão da atividade agrícola no concelho de Aljustrel pode vir a ser imensa e diversa” Empresários espanhóis, nomeadamente da zona de Lepe, estão interessados em incentivar os agricultores de Aljustrel a produzir romã. Quais são as condições que o concelho tem para abraçar este projeto de cultivo?

De facto empresários espanhóis acompanhados pela Agelepe – Asociación General de Empresarios de Lepe (Andaluzia) – estiveram recentemente reunidos com empresários portugueses e com a Associação de Beneficiários do Roxo. Trouxeram propostas concretas de cooperação empresarial envolvendo a produção de romã, árvore de fruto que, por via do alargamento das áreas irrigáveis no nosso concelho proporcionado pelo projeto de Alqueva e subsequente ligação à albufeira do Roxo, tem excelentes condições para vir a desenvolver-se na região. Este encontro surgiu na sequência de uma missão realizada pelo município de Aljustrel, em que nos deslocámos a Espanha para reunir com a Agelepe, tendo como objetivo promover o potencial agrícola associado ao regadio no nosso concelho. Estes são resultados efetivos do trabalho da Câmara de Aljustrel que assumiu a diversificação da base económica do concelho, com forte destaque para a agricultura, como um dos pilares centrais da governação, como forma de combater a crónica dependência excessiva de Aljustrel em relação à atividade mineira. Um projeto transfronteiriço como este pode alterar o panorama da agricultura no concelho?

Esta iniciativa é importante, visto que pode marcar o início de vários outros projetos de cooperação nacional e internacional em benefício da economia do concelho. Numa economia global, as pessoas, as organizações e os próprios territórios devem estar abertos ao exterior, procurar integrarse e compreender as regras dos mercados. Hoje em dia quem acreditar que sozinho pode chegar a algum lado está condenado ao fracasso. É por este motivo que temos estreitado os canais de comunicação com a Associação de Beneficiários do Roxo e com outras associações no sector agroindustrial, bem como com municípios vizinhos e entidades várias ligadas ao setor, procurando criar sinergias que conduzam ao florescimento da agroindústria no nosso concelho e na região. No fundo, a câmara tem assumido um papel de charneira entre as várias entidades. Temo-nos saído bem nesta missão e os frutos da nossa atitude proactiva começam a surgir, o que, naturalmente, nos deixa satisfeitos. Aljustrel parece estar apostado em atuar para não ficar refém de monoculturas. Que dimensão pode ganhar a atividade agrícola no concelho?

A dimensão da atividade agrícola no concelho de Aljustrel pode vir a ser imensa e diversa. A área irrigável no nosso concelho passará em breve dos atuais cinco mil hectares para uns muito importantes 25 mil hectares. Mas a produção agrícola, por si só, e por mais prolífica e diversificada que venha a ser, não nos satisfaz. Queremos concentrar dentro do nosso território toda a cadeia de valor associada aos produtos agrícolas. Planeamos produzir, mas também queremos transformar e comercializar, mantendo no concelho e na região as mais-valias geradas no processo. Queremos fazer agricultura, mas também estamos empenhados em criar condições para a instalação de indústrias que transformem essas matérias-primas, bem como em contribuir para criar plataformas logísticas que possibilitem a comercialização dos produtos a partir do Alentejo. Produzir, armazenar, transformar, comercializar. Só concretizando esta visão integrada tiraremos total proveito do enorme potencial que o projeto de Alqueva trouxe ao concelho de Aljustrel, à região e ao País. Bruna Soares


Diário do Alentejo 28 outubro 2011

10

Igespar quer classificar três monumentos de Moura O Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico (Igespar) quer propor ao secretário de Estado da Cultura a classificação de quatro monumentos do concelho de Moura, três igrejas e um pátio, como Monumentos de Interesse Público. Trata-se da igreja e convento de S. Francisco, do pátio dos Rolins e da igreja do Espírito Santo, situados na cidade de Moura, e da igreja Paroquial da aldeia de Safara. A intenção do Igespar é fundamentada em pareceres da Seção de Património Arquitetónico e Arqueológico (SPAA) do Conselho Nacional de Cultura (CNC). Além da classificação das três igrejas e do pátio, o Igespar quer também fixar as respetivas zonas especiais de proteção (ZEP) dos monumentos. Segundo o parecer da SPAA, a classificação de Monumento de Interesse Público deve ser atribuída à igreja e convento de S. Francisco “pela qualidade da sua arquitetura e pelo seu valor histórico”. Segundo o parecer da SPAA, conjuntos de “arquitetura civil medieval nãonobilitada” similares aos do Pátio dos Rolins “vão sendo, infelizmente, cada vez mais raros” e, por isso, o monumento “merece plenamente a classificação e a proteção patrimonial”. A igreja do Espírito Santo, da segunda metade do século XVI, é um edifício com “inegável qualidade arquitetónica e assinalável interesse patrimonial para Moura” e “carece de urgente intervenção de restauro” e, por isso, deve ser classificado como Monumento de Interesse Público, refere o parecer da SPAA. A igreja Paroquial de Safara, dedicada a Nossa Senhora da Assunção e considerada “um excelente exemplo repositório da arquitetura erudita maneirista do Alentejo”, tem alguns elementos datáveis do século XVI, como a sacristia, mas a sua construção prolongou-se pelo século XVII e possui outros elementos datados dos séculos XVIII e XIX.

PUB

Em três anos foram ordenados dois diáconos

Fumo branco em Moura Nos últimos três anos, não foi ordenado qualquer diácono nas mais de 100 paróquias que compõem a Diocese de Beja. O jejum terminou no passado domingo, em Moura, com a ordenação de dois naturais daquela cidade, Paulo Godinho e José Bravo, pelo bispo de Beja, D. Manuel Vitalino Dantas. O diaconato é um grau de passagem obrigatória para quem pretenda ser padre, como é o caso dos mourenses agora ordenados. A cerimónia, muito concorrida, teve lugar na igreja matriz de S. João Batista. Texto Alberto Franco Ilustração Susa Monteiro

P

ara o bispo de Beja, o ato revestiu-se de grande significado, pois “a Diocese de Beja é bastante extensa e, em muitas situações, um único padre é responsável por várias paróquias. Portanto, a ordenação como diáconos de duas pessoas que desejam ser sacerdotes é algo que nos deixa bastante felizes”. Paulo Godinho, de 40 anos, estudou Psicologia e Línguas e Literaturas Clássicas. Passou por vários institutos como aluno, professor e investigador, e contribuiu a nível da formação graduada e pós-graduada em vários estabelecimentos de ensino superior. Atualmente, é professor de Português do quadro da Escola Secundária de Moura e colabora na orientação de investigações ainda em curso. Porém, sublinha: “Fui-me gradualmente afastando, de forma a priorizar as coisas. “Que razões o levaram a trocar o ensino laico pela vida religiosa? “Tudo tem um momento e, para mim, embora o chamamento venha desde a infância, esse momento chegou agora”, explica. “Talvez porque precisava de assumir esta realidade como algo meu, não como mais uma tarefa a que me proporia, mas como a assumpção de um chamamento divino, infinitamente superior a mim”. Opções como a de Paulo Godinho e

José Bravo não são vulgares numa época em que escasseiam as vocações religiosas. Na opinião do primeiro, “contrariamente ao que se poderia pensar, não são os aspetos disciplinares (celibato, por exemplo) que pesam neste tipo de decisão, mas sim uma profunda crise de fé que assola os nossos tempos”. Para contrariar esta tendência “é necessário reevangelizar. Propor de novo o Evangelho a uma sociedade descristianizada. O atual pontífice tem esta realidade muito clara, tendo instituído inclusive um dicastério vaticano específico para a Promoção da Nova Evangelização. Conhecemos pouco a Cristo e o que conhecemos ou é superficial ou é deturpado. Precisamos voltar à pureza e radicalidade da fé apostólica”. Segundo Paulo Godinho, a importância da Igreja cresce num período de crise económico-social como aquele que atravessamos. “A Igreja é a luz dos povos, assim a definiu o Concílio Vaticano II. Sendo fiel a essa missão, a Igreja torna-se um farol que orienta todas as realidades. Os valores evangélicos continuam e hoje talvez mais do que nunca atuais. A solidariedade, a justiça, o amor, o perdão, a caridade são aspetos fulcrais desta luz que a Igreja é e sempre procurou ser ao longo dos séculos. Uma Igreja

que ama como Cristo nos amou ilumina os homens, cativando-os pela caridade na verdade”. O facto de Paulo Godinho e José Bravo serem de Moura, “não é uma simples coincidência”, diz D. Manuel Vitalino Dantas. “A comunidade paroquial da cidade é muito dinâmica e nota-se a presença de muita juventude na igreja”, ao contrário do que acontece noutros pontos da diocese, em que existe uma baixa prática religiosa. Paulo Godinho não acredita que a fraca participação religiosa dos alentejanos seja sinónimo de falta de religiosidade. “A religiosidade popular é um fenómeno muito difícil de explicar”, reconhece. Mas “ela existe, de facto, e o alentejano, por natureza, é pródigo nas suas manifestações. Mercê de certas deturpações históricas e ideológicas ela é também pouco ‘eclesial’, no sentido que prescinde da assembleia. Ora a Igreja é um povo convocado pela força do Espírito Santo e vive conjuntamente essa fé que nela foi depositada. Nesse sentido, muito se pode ainda fazer para enriquecer a religiosidade popular do povo alentejano, tão profundamente arreigada nas fibras do ser alentejano”. A próxima meta dos dois diánocos é o sacerdócio. Como espera Paulo Godinho desempenhar a futura missão? “A missão do presbítero é guiar o povo de Deus com um coração semelhante ao coração sacerdotal de Jesus e, por isso, desejo assemelhar-me a Ele nessa mansidão e doçura, seja numa grande paróquia, numa pequena aldeia, noutros ambientes, como a escola, noutros serviços ou até entregar a minha vida à oração. Enfim, o que o bispo entender que deve ser a minha forma de viver esta missão comum será para mim a melhor forma”.


A Escola Superior de Saúde, do Instituto Politécnico de Beja, recebeu recentemente o galardão Eco-Escolas “Bandeira Verde 2011”, em resultado “do empenho e dedicação de toda a escola no que concerne à educação ambiental e sustentabilidade para a cidadania”. De acordo com os responsáveis pelo estabelecimento de ensino, “esta distinção vem reconhecer

Escola Profissional de Moura arranca para novo ano letivo com 169 alunos A Escola Profissional de Moura (EPM) assinalou na passada sexta-feira a abertura oficial do ano letivo 2011/2012. O presidente da Câmara de Moura e presidente do conselho de administração da Comoiprel, a entidade proprietária, José Maria Pós-de-Mina, levou aos alunos da EPM “uma mensagem de esperança quanto ao futuro, apesar dos tempos de crise em que vivemos, e o incentivo para que trabalhem com empenho na sua formação e no seu desenvolvimento como seres humanos e como futuros profissionais”. Aos docentes foi transmitida “uma palavra de reconhecimento pelo

a existência na escola de um programa de educação para a sustentabilidade, bem como um fator de responsabilidade relativamente ao investimento na continuidade do programa”. A Escola Superior de Saúde de Beja “é a única instituição no ensino superior galardoada a sul do Tejo, existindo somente mais duas instituições superiores com igual galardão a nível nacional”.

11 Diário do Alentejo 28 outubro 2011

Bandeira Verde 2011 na Superior de Saúde

papel que têm desempenhado na formação das centenas de jovens e pelo seu contributo na afirmação e promoção da EPM”. Neste momento frequentam a escola 169 jovens, o máximo da sua capacidade, distribuídos pelos cursos de técnico de multimédia; de receção; de gestão cinegética; de instalações elétricas; de energias renováveis; de turismo; e de restauração. São também lecionados cursos de educação/formação nas áreas de geriatria e práticas técnico-comerciais. A escola tem a partir de agora uma nova diretora, Sandra Rodrigues, que substitui no cargo Antónia Baião, que passa a dedicar-se a tempo inteiro à direção da cooperativa Comoiprel.

Delegação ensina a língua francesa há quase 50 anos

Alliance de Beja resiste às modas A Alliance Française de Beja é das mais antigas do País e a terceira delegação em número de alunos. Isto apesar de a língua francesa ter deixado há muito de ser uma referência cultural em Portugal. Texto Carla Ferreira Foto José Serrano

A

pesar do progressivo declínio do francês enquanto referência linguística e cultural em Portugal, Beja ainda mantém em funcionamento, depois de praticamente metade de um século, a sua delegação da Alliance Française. É das mais antigas do País, a terceira em número de alunos – uma média de 100 por ano – logo a seguir a Lisboa e Porto, e a única em todo o território alentejano, atualmente muito procurada para fins profissionais. “De há quatro anos para cá, tem-se notado mais procura. São os profissionais da área da saúde, enfermeiros, fisioterapeutas e médicos que precisam do francês porque querem sair para ir trabalhar para França, Bélgica, Canadá e Suíça”, esclarece Catherine Long, a única professora da Alliance Française de Beja, a residir na cidade há 20 anos. A primeira fornada a sair está hoje em Paris. “São fisioterapeutas”, informa.

Missão Catherine Long chegou a Beja há 20 anos e aqui se mantém a ensinar a língua francesa

Esta é, aliás, a principal motivação dos alunos em idade adulta que frequentam o velho apartamento da rua dos Infantes, longe dos tempos em que dominar o cinema e a literatura franceses era sinónimo de modernidade e erudição. “Quando eu aqui cheguei, há 20 anos, o francês tinha muita importância. Tínhamos à volta de 150 alunos”, lembra Catherine Long, parisiense que passou três anos na Galiza, Espanha,

antes de chegar a Portugal. “Era uma zona húmida, chuvosa e com a asma que eu tenho, não aguentei, era uma tortura. Na altura precisavam de professores aqui para Beja e foi-me dito que o clima era agradável e sem muita chuva. Foi o suficiente para vir conhecer o Alentejo”, confessa, soltando uma gargalhada. A “quebra” na procura deu-se algures na década de 90, quando nas escolas a disciplina de Educação Visual

e Tecnológica passou a ser uma alternativa a uma segunda língua estrangeira e o Espanhol foi sendo introduzido nos currículos. O “facilitismo” ditou que se tentasse escapar a uma língua tida como “difícil, com muitos verbos para aprender”, apesar da matriz latina, e sem grande aplicação na era da globalização, cujo idioma “oficial” é o inglês, justifica Catherine. Hoje ainda há quem procure o Francês, para não deixar enferrujar a

língua que aprendeu na escola, mas a maioria procura-o por motivos práticos, aproveitando as possibilidades de ensino personalizado que a Alliance de Beja oferece. “Os que moram aqui em Beja ou não muito longe vêm ao longo de todo o ano letivo – de outubro a junho. Os que são da costa alentejana ou do Algarve beneficiam de um regime mais intensivo”, esclarece, adiantando que ainda há os que vão às aulas consoante o seu próprio horário e objetivos muito específicos. “Tenho, por exemplo, um aluno que está agora no 12.º e pretende fazer Direito Internacional em Paris. Como está sozinho, vem consoante o horário que ele tem no liceu”. Quanto às crianças e adolescentes que integram o corpo de alunos, muitos frequentaram as aulas de Francês Precoce, que a Alliance de Beja promove já há vários anos no Centro Infantil Coronel Sousa Tavares, sendo que os respetivos pais “acharam que era uma mais-valia para o futuro dos filhos continuar o estudo do Francês”. Pelo caminho, extinguiram-se na cidade instituições congéneres como o British Council e o Deutsch Institut. Resta apenas de pé a delegação fundada por Manuel Barrocas, respeitado comerciante da cidade que já por duas vezes foi distinguido pelo governo francês, a última das quais em 2004, com o título de Chevalier dans l’Ordre des Palmes Académiques.

Alvito prepara-se para cumprir tradição até terça-feira

A Feira dos Santos continua de “pedra e cal” A Feira dos Santos, em Alvito, está de volta e até terça-feira, último dia do certame, são muitos os feirantes que trazem os seus produtos para venda, onde não faltam os frutos secos, a cestaria e os artigos para o lar. A Feira dos Santos encerra o calendário de certames do género na região. É a última oportunidade para comprar e vender. Texto Bruna Soares

A

Feira dos Santos, em Alvito, começa hoje, sexta-feira, e a tradição vai voltar a cumprir-se no Parque de Feiras e Exposições, com a 16.ª Mostra de Serviços e Produtos Locais e Regionais. Estão de volta os cheiros e os sabores, mas também os vendedores ambulantes, que trazem desde os frutos

secos à roupa. “Esta é uma feira tradicional e é, a par da feira de Castro Verde, o maior certame do género no sul”, lembra Dina Monteiro, técnica da Câmara Municipal de Alvito. “É um espaço privilegiado de encontro, de partilha e de convívio. As pessoas vivem esta tradição e identificam-se com o certame. É uma

feira que continua a significar muito para o concelho, mas também para a região”, considera Dina Monteiro. E, apesar da mudança de espaço, da ruas de Alvito para o Parque de Feiras e Exposições, que se efetuou já há algum tempo, a feira, segundo a autarquia, “continua de pedra e cal”, até porque essa mudança era necessária para melhor assegurar “as condições de segurança e higiene” e porque “houve o cuidado de debater muito esta questão” e, sobretudo, “de ouvir a opinião das pessoas”. “Temos sempre em atenção os diversos públicos da feira e, neste sentido, a programação deste ano, como

é habitual, vai ao encontro do gosto das pessoas que visitam a feira”, adianta a técnica. Para além dos espetáculos musicais, a cargo de Berg, Miguel e André, Banda Impulso, Campos do Alentejo, grupos corais do concelho e DJ, há ainda lugar para uma oficina do cante e para o toque da viola campaniça, porque “a identidade, essa, é para preservar”. Depois do sucesso do raid de BTT, que se realizou no ano passado, a organização voltou a apostar nesta atividade e, de acordo com a Câmara Municipal de Alvito, “são esperados muitos amantes deste

desporto”, o que “acaba também por trazer mais gente à feira”. Durante a Feira dos Santos, poderão também ser apreciadas três diferentes exposições, patentes no posto de turismo, Centro Cultural de Alvito e biblioteca municipal. “Esta feira é o resultado da evolução e do progresso; no entanto, este certame tem este pendor tradicional que nós queremos apoiar e preservar”, defende Dina Monteiro. Em Alvito, até terça-feira, são esperados milhares de visitantes e quem ganha é o concelho, mas também a região, uma vez que este certame é visitado por várias pessoas do País.


Diário do Alentejo 28 outubro 2011

12

Exceção que é entre os numerosos escritores de um século eriçado de tramas e tragédias, de lutas e de esperanças, Manuel da Fonseca é um exemplo de coerência. De vida, de atitude cívica, de escrita. Falcão Amável, “Avante!”, 20 de outubro de 2011

Opinião

Luanda 36

Francisco Martins Ramos Antropólogo

V

oltei a Angola 36 anos depois. Sobrevoando a capital, reparo como os musseques proliferaram e como a cidade atinge vários milhões de habitantes, que ninguém sabe quantificar com exatidão. O centro urbano de Luanda transformou-se radicalmente. Vamos, entretanto, esquecer as nostalgias coloniais e encarar a realidade atual. No labirinto do trânsito caótico, dezenas de guindastes e gruas levantam arranha-céus e edifícios modernos que competem com os das cidades europeias. Hotéis de qualidade nascem todos os meses e abrigam empresários, empreendedores, homens de negócio africanos e europeus (nomeadamente portugueses). Universidades públicas e privadas estão em ebulição, através da oferta de cursos considerados necessários para o desenvolvimento angolano. Nos caminhos para Viana, para o Cacuaco, para a Barra do Quanza, impera a construEm termos ção de bairros residenciais, casas de veraneio, resorts turístigenéricos, a cos que atingimos em jipe de presença em alta cilindrada (o veículo mais Angola de uma utilizado em Luanda) e onde significativa empresas chinesas, angolanas comunidade e portuguesas ajudam a consportuguesa truir em azáfama contínua. Nas ruas periféricas, jocomposta por vens de escassa idade vendem empresários, tabaco, jornais (como “A Bola” gestores, docentes, e o “Sol”), fruta, refrigerantes, técnicos e mão de artesanato, pastilhas elásticas e obra qualificada é cerveja “Cuca”. um sinal positivo A baixa luandense é um enorme estaleiro, que se propara ambos os longa da zona do Quinaxixe, à países – consolo Mutamba, à baía e à ilha, com para a crise serviços públicos e novas emportuguesa e presas instaladas, residências alavanca para o e complexos, num labirinto de desenvolvimento novos acessos, trânsito a fomentar o “salve-se quem puangolano. Sem neo-paternalismos der”, porque é preciso recuperar o tempo perdido. A guerra e com uma civil só terminou há 10 anos, democracia ainda mas a sua dureza, crueldade e incipiente. mortandade parecem fazer esquecer a guerra de libertação dos tempos coloniais. Numa iniciativa conjunta da Universidade de Évora e da Universidade Metodista de Angola, tive oportunidade de participar no 2.º Encontro Luso-Angolano de Economia, Sociologia, Ambiente e Desenvolvimento Rural, realizado de 6 a 8 de outubro, nas instalações da Universidade Metodista. Este evento deu continuidade ao 1.º, realizado há cerca de dois anos na Universidade de Évora. No encontro de Luanda pude reencontrar antigos alunos angolanos que se formaram em Évora e partilhar com docentes, técnicos e investigadores a problemática da realidade atual de Angola, em que o turismo foi uma das áreas considerada fundamental para o desenvolvimento de Angola e para a

SUSA MONTEIRO venceu esta semana o Prémio Stuart para a ilustração de imprensa. Com um lindíssimo desenho sobre a obra de Manuel da Fonseca que ocupou toda a primeira página do “Diário do Alentejo” de 7 de janeiro. Esta foi também a primeira vez que um jornal regional foi mencionado para este prestigiante galardão. A Susa está de parabéns. PB

É necessário ter outro tipo de política em Portugal em relação aos nossos idosos. A atual política não está, claramente, a ter qualquer resultado no apoio aos mais velhos e depois, para agravar ainda mais a situação, o civismo no País atravessa uns tempos de grande agonia. Urbano tavares Rodrigues ao “Diário de Notícias”, 24 de outubro de 2011

melhoria das condições de vida de vários segmentos da população angolana. Em termos genéricos, a presença em Angola de uma significativa comunidade portuguesa composta por empresários, gestores, docentes, técnicos e mão de obra qualificada é um sinal positivo para ambos os países – consolo para a crise portuguesa e alavanca para o desenvolvimento angolano. Sem neo-paternalismos e com uma democracia ainda incipiente.

A política do Estado Novo no feminino

A cada um o seu lugar constitui o mais completo levantamento da política feminina do Estado Novo e deixa claro o que o regime pensava da família e da mulher como mãe e educadora dos filhos e “colaboradora” do marido, do qual imanava autoridade. Fica-se igualmente a ver como o regime mascarou a diferenciação de valores e reservou deliberadamente ao espaço feminino um valor abaixo do masculino. Leitura imperdível.

Crise e valores Manuel Antonio Guerreiro do Rosário Padre

A C

Beja Santos Instituto do Consumidor

hama-se A cada um o seu lugar – a política feminina do Estado Novo, por Irene Flunser Pimentel (Prémio Pessoa em 2007), Círculo de Leitores e Temas e Debates, 2011. Um olhar panorâmico sobre o projeto político e ideológico do salazarismo quanto à mulher, esteio da família, analisando as duas organizações femininas mais relevantes, a Obra das Mães pela Educação Nacional e a Mocidade Portuguesa Feminina. O Estado Novo, no afã de manter o máximo de coesão entre tradicionalistas, monárquicos e ultraconservadores, assumiu o compromisso de cuidar da educação e da assistência sem ferir o olhar atento da Igreja. Na fase de arranque, Salazar, criticando o individualismo, o liberalismo e outras “ideias dissolventes”, atribuiu à mulher a obra de reconstrução moral, demarcando claramente as tarefas do marido, cabeça de casal, e as dela como coluna da família. O que parecia uma aparente igualdade, não era na prática, as mulheres eram excecionadas devido às “diferenças da sua naA cada um o seu tureza e do bem da família”. O regime apostou, convicto, que lugar constitui o as mulheres seriam favoráveis mais completo ao Estado Novo e a Salazar. Irene levantamento da Pimentel procede a uma longa política feminina viagem sobre a legislação, a mudo Estado Novo lher no mercado de trabalho e e deixa claro as múltiplas discriminações a que estava sujeita e procedeu a o que o regime pensava da família uma comparação às políticas ao tempo praticadas pela Itália, e da mulher como Alemanha e Espanha, quer mãe e educadora quanto à assistência materna indos filhos e fantil como à defesa da família. “colaboradora” A Obra das Mães foi a organização assistencialista do do marido, do regime, sentia-se vocacioqual imanava nada para a defesa da família, autoridade. Fica-se para a defesa dos bons costuigualmente a ver mes e para a promoção da educomo o regime cação infantil, tudo em colamascarou a boração com os professores e sempre que possível com a modiferenciação de valores e reservou cidade portuguesa. Era constituída pela elite feminina, as deliberadamente suas líderes transitaram reao espaço feminino gularmente para a Mocidade um valor abaixo Portuguesa Feminina e para as do masculino. atividades da Ação Católica.

crise é hoje um tema recorrente na realidade portuguesa e mundial, mas a economia é apenas uma das suas vertentes. Gostaria, por isso, de salientar outras faces da crise, nem sempre reconhecidas como tal. Faço-o em jeito de síntese, pois o espaço não é muito e outras oportunidades surgirão: 1. O modelo de desenvolvimento que tem vindo a ser implementado não coloca as pessoas no centro, mas antes a economia, o lucro, as coisas; 2. A vida e a dignidade do ser humano, apesar dos grandes progressos feitos neste campo, são, frequentemente, considerados entes menores ou até mesmo desprezados; 3. A diluição da verdade e da transparência como valores maiores da vida em sociedade criam a sensação de que há diferentes classes de cidadãos e que a impunidade é o prémio para quem prevarica; 4. A desconfiança e o descrédito do cidadão vulgar em relação ao Estado e aos políticos em geral deveria levar a uma efetiva renovação da sua A diluição da credibilidade, através de muverdade e da danças reais e convincentes; transparência 5. A superação do paradigma do Ter e do Parecer como valores como modus vivendi, e a maiores da vida aposta no Ser, é, penso, mais em sociedade uma exigência para a mudança criam a sensação que se deseja e necessita; de que há 6. O bem comum é um diferentes classes valor maior e prioritário em qualquer sociedade e, por de cidadãos e que a impunidade isso, deve ser preferido à panaceia do individualismo e do é o prémio para egoísmo; quem prevarica. 7. A nossa “casa comum” mundial exige atitudes de verdadeira solidariedade entre povos e nações, uma vez que somos irmãos, logo, responsáveis uns pelos outros; 8. A família é a célula base da sociedade e a crise da sociedade é também uma crise da família. Quanto às crianças, elas são o futuro e não uma ameaça, como às vezes nos pretendem fazer crer; 9. O facilitismo e a recusa do sacrifício não devem ser as bandeiras da modernidade, pois sem capacidade de renúncia e compromisso nada se constrói de consistente e permanente; 10. O subjetivismo e o relativismo não podem ser lei, sob pena de perdermos as referências essenciais para discernir o bem do mal.


Há 50 anos Francisquinha Cabido e uma doença da moda

O

jornalista Melo Garrido volta a preencher a coluna de hoje, com textos da coluna “Varandim da Cidade”, publicados em finais de outubro de 1961. O primeiro, na edição de 28, sobre uma invisual que Beja acolheu: “A ‘Francisquinha Cabido’, que há semanas regressou da sua terra – Amareleja –, esteve hoje na nossa redacção. Bem disposta e confiante, como sempre. Continua a sentir-se feliz por Beja ter-lhe proporcionado a materialização dos seus mais ardentes sonhos: fazer o 5.º ano dos Liceus e ganhar a sua própria subsistência. De estudante, passou a ‘professora’, tendo agora ao seu cuidado vários explicandos, alunos do Liceu e da Escola Industrial e Comercial. E cumpre bem esta sua missão, segundo opiniões unânimes. No ensino que agora ministra põe a devoção e a inteligência que lhe permitiram o diploma do curso geral dos Liceus. E sente à sua volta o carinho e a compreensão que desde há cerca de seis anos lhe são prodigalizados, justificadamente, nesta cidade. Nunca nos cansaremos de apontar o exemplo edificante desta corajosa invisual, que soube conquistar da melhor maneira o seu futuro. E também o belo exemplo de solidariedade que Beja deu, adoptando-a com uma pupila querida. A vida, apesar de tudo, ainda nos oferece, às vezes, casos reconfortantes, que mantêm o ‘fogo sagrado’ da fé em nós próprios e nos nossos semelhantes.” O segundo texto de Melo Garrido, no jornal de 31, sobre uma “doença” de então: “O ‘Totobola’ continua a ser a ‘doença da moda’ nesta nossa tranquila cidade, que é das que acusa maior acréscimo de movimento na nova e triunfante modalidade de ‘jogo de azar’. Na semana actual esse entusiasmo e interesse foram levados ao rubro pelas contingências dos resultados verificados. Nada menos de três concorrentes acertaram em cheio nos prognósticos, o que representa a conquista do primeiro prémio, e mais de uma centena teve 12 vaticínios certos, com direito, portanto, ao ‘bolo’ do 2.º prémio. O pior é que não foi só em Beja que houve um tão elevado número de vencedores. E como ‘tudo o que é demais não presta’, o prémio maior ficará reduzido a cerca de três contos para cada felizardo (?) e o rateio do segundo proporcionará a cada um dos contemplados talvez menos de 40$00... À alvoraçada alegria dos primeiros momentos sucederam-se, assim, grandes decepções... ‘Vitórias morais’ se chamam, na ‘gíria’ futebolística a esses êxitos quase cem por cento platónicos... Temos, porém, a certeza de que nem por isso diminuirá o interesse pelo ‘Totobola’. Muito pelo contrário...”. Carlos Lopes Pereira

A saga em torno do AEROPORTO DE BEJA parece não ter fim. O Governo excluiu esta infraestrutura do Plano Estratégico dos Transportes. Logo de seguida veio o secretário de Estado da tutela afirmar que teria que ser privatizado. O deputado PSD por Beja, por seu lado, acha que o Estado deve ficar com a maioria do capital. PB

A eleição do dr. Cavaco para Presidente da República foi uma das maiores desgraças que sucederam a Portugal e aos portugueses desde 2006. Mas foi pior do que uma desgraça, foi um erro. Vasco Pulido valente, “Público”, 21 de outubro de 2011

Efeméride

4 de novembro de 1917

Eleições municipais

Cartas ao diretor A ponta do iceberg José Fernando Batista Aljustrel

Qual o número do ultimo PEC? Já nem me recordo. Será o 7.º ou o 8.º? Seja qual for, tanto faz, pois isto ainda só vai no início, precisamente porque o problema se mantém, pois uma economia não sobrevive, nem singrará, sustentada exclusivamente pelos impostos cobrados a quem vive do trabalho, para pagar as derrapagens, despesas não autorizadas, BPN, etc, etc. Esta é uma realidade que está minada pelos que vivem isentos de impostos e que se governam à conta de quem os paga. Temos de pagar pelos erros de muitos anos de irresponsabilidade na utilização de dinheiros públicos e quem agora nos vai aos bolsos não é apenas este governo, mas todos aqueles que no passado recente gastaram o dinheiro dos contribuintes, o nosso dinheiro. Dito isto, convém relembrar o caso dos desvios orçamentais da Madeira, qual ponta do iceberg, e o que aí vem em termos de novos buracos nas autarquias, empresas municipais e regiões autónomas. O que se descobriu recentemente na Madeira vai de certeza ocorrer em mais câmaras municipais e muitas delas, como é do conhecimento público, já estão na penúria, devido às empresas municipais que criaram, sobretudo para lá colocar os boys e as girls da cor partidária. Esta prática instituída, os vencimentos chorudos para as administrações, viaturas topo de gama, dinheiro fácil para uma rede de interesses que se instalaram no erário público à conta do dinheiro dos impostos sobre os que vivem do trabalho honesto, ajudaram e muito ao estado a que o País chegou. Esta é a realidade e não há que a ignorar. Pena é que sejam sempre os mesmos a pagar a crise.

Economia com futuro José carlos Albino Messejana

A economia, de há duas décadas, anda na boca de toda a gente. Por boas e más razões. Boas, na medida em que se reconheceu que as “coisas da economia” eram fundamentais para perceber e condicionar as nossas vidas sociais. Más, porque os mandantes do “mundo da globalização” elegeram a “economia-contabilidade” como o soporífero para perpetuarem a sua ideologia ultra liberal e antissocial. E os órgãos de comunicação social especializaram-se em temas económicos, mas sempre sem questionarem

os fundamentos do “pensamento único” que anunciou “o fim da história”. Mas a história foi-se fazendo. Embora de baixo de água e silenciados, os cientistas da economia foram exercendo o seu dever de análise crítica e de clarificação dos cenários que se vão apresentando nos nossos futuros. Aconferência“EconomiaPortuguesa – uma economia com futuro”, de 30 de setembro, envolvendo mais de cinco centenas de participantes, constitui um marco, uma fronteira aberta para que os caminhos alternativos na economia que se vão desenhando por todo o território nacional se vão conjugando e ganhando maior visibilidade e fator de mobilização dos agentes e atores que combatem as crises e as pretendem superar. Acertados nas causas dos desastres da atualidade – “a libertinagem dos capitais selvagens” –, o desafio é desenhar e percorrer os caminhos duma economia ao serviço das “gentes & territórios” que garantam futuros dignos para os jovens e vindouros.

As novas freguesias Manuel Dias Horta Beja

Anuncia o Governo que vai proceder à reestruturação do mapa administrativo do País, em nome do racionalismo de meios humanos e logísticos. Dito por outras palavras, vai anexar e desanexar, juntar ou separar freguesias porque uma tem mais dois empregados, a outra tem menos dois carrinhos de mão. Se for por isto que a troika anda por aí, então alguém terá de explicar à troika que o património cultural de um país é inegociável. Devia o Governo saber que uma freguesia, em particular as rurais, sendo a mais pequena parcela territorial do País, não é apenas um conjunto de comadres e compadres, ou de primos e primas, mas antes realidades socioculturais, somatório de pessoas, hábitos e costumes. Repare-se que nem o mesmo santo ou santa veneram. No salão da sociedade recreativa ou numa sala da junta lá estão os retratos dos seus heróis – os fundadores da freguesia, a que chamam a minha aldeia. Devia o Governo ter presente que, cada vez que se mexeu nesta matéria houve sempre vencedores e vencidos e que estes últimos aguardam a sua vingançazinha. Vai o Governo abrir uma guerra desnecessária, criar lóbis, favorecer o aparecimento do caceteirismo e abrir espaço à demagogia político-partidária? A melhor decisão do Governo seria não tomar qualquer decisão.

E

m Beja, o início de novembro de 1917 é marcado por uma forte disputa eleitoral entre as duas listas concorrentes ao município: a lista apoiada pelo Partido Unionista e a que expressa as posições do Partido Democrático. Da primeira fazem parte os representantes da elite republicana da cidade, como, por exemplo, Gomes Palma, advogado/proprietário, e presidente da Câmara de Beja nos anos que se seguem à implantação da República, José Martins de Mira Galvão, engenheiro agrónomo, e Cândido de Brito Penedo, administrador do concelho de Beja durante o governo de Pimenta de Castro. Da segunda, liderada por Ezequiel do Soveral Rodrigues, acompanhado, entre outros, por Luiz da Rocha, industrial, e Henrique Augusto Silva, advogado, fazem ainda parte os socialistas Bernardo António Pratas e José João Coroa, o que pode ser encarado como uma espécie de aliança entre o Partido Democrático e o Partido Socialista com o intuito de retirarem a administração municipal aos unionistas, que a detinham desde o 5 de Outubro de 1910. No entanto, o curioso é que, com a data de 1 de novembro de 1917, embora integrando a lista dos democráticos, Bernardo Pratas e José Coroa emitem um comunicado onde afirmam que os seus nomes estão integrados na lista do Partido Democrático contra as suas vontades pelo que apelam à abstenção no ato eleitoral de 4 de novembro. A campanha eleitoral, que antecede a ida às urnas sete anos após a proclamação da República, dá-nos alguns dados que nos ajudam a perceber a cidade da altura. O Partido Unionista, detentor do poder municipal, sublinha a obra por si realizada, destacando o calcetamento de algumas ruas, nomeadamente parte da praça da República, a montagem duma bomba a vapor no Poço de Aljustrel, que fornecia a cidade de água através dos aguadeiros, e, sobretudo, o pagamento das dívidas do município herdadas do tempo da monarquia. O Partido Democrático, maioritário na Junta Geral desde 1913, enfatiza, por seu turno, as suas realizações, com destaque para a elevação do liceu de Beja a liceu central, a criação de uma escola oficina na Casa Pia e a cativação em orçamento da verba necessária à adaptação do antigo Convento da Conceição em Museu Regional e Arquivo Distrital. Todo este debate ocorre, contudo, no contexto duma cidade sem luz elétrica, sem água canalizada, sem rede de esgotos e sem serviços eficientes de limpeza. Contados os votos, ganha a lista apoiada pelo Partido Democrático. No entanto, esta vereação tem vida curta. Ainda toma posse a 2 de janeiro de 1918, com Ezequiel do Soveral Rodrigues em presidente da câmara e Henrique Augusto Silva na presidência do senado, mas o governo de Sidónio Pais põe-lhe fim, substituindo-a pelos unionistas derrotados nas urnas a 4 de novembro de 1917. Constantino Piçarra

13 Diário do Alentejo 28 outubro 2011

Numa vasta região onde a prática católica não é propriamente um hábito diário e onde a crise de vocações é uma realidade, não deixa de ser assinalável a ordenação de dois NOVOS DIÁCONOS. Foi em Moura, no fim de semana que passou. Nos últimos três anos não houve qualquer ordenação nas mais de 100 paróquias da Diocese de Beja. PB


D Diário do Alentejo 228 outubro 2011

14

Trivial Book Pursuit na Biblioteca de Santiago do Cacém

Chega hoje ao fim, sexta-feira, 28, na Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca, em Santiago do Cacém, o “Trivial Book Pursuit”. Neste jogo os participantes terão de responder a várias perguntas sobre livros infantojuvenis, bem como a perguntas de cultura geral. Informa-te em http://www.cm-santiagocacem.pt/Actualidade/Documents/prog_out_bmsa_.pdf

Vitória, estória vitória conta a tua Dica da semana Todos os dias ouvimos dizer nas notícias que é agora que o tempo vai arrefecer e que é desta que vem o outono. A verdade é que só as árvores dão sinais da estação. O site “International Children’s Digital Library” apresenta o livro Folhas (leaves), que te dá muitas ideias para as folhas que começam agora a dançar com o vento. (http://www.childrenslibrary.org/icdl/BookReader?bookid=leave97_00390 097&twoPage=false&route=simple_84,16_0_0_Russian_0&size=0&full screen=false&pnum1=1&lang=English&ilang=Russian)

Desenha a tua mão num pedaço de cartão e constrói uma floresta muito especial

A páginas á i tantas ... Quantas vezes um amigo dos teus pais te perguntou se tens namorado(a)? Torces o nariz e respondes, “nunca hei-de ter”... Mas o mesmo não se passa com Emma, a protagonista do livro O que é o amor?, escrito por Davide Cali, com ilustrações de Anna Laura Cantone e editado pela Gato na Lua. Este tema tão universal e intemporal é escrito na voz da mãe, do pai e dos avós que lhe mostram que o amor é muitas coisas. Para cada um deles é sobretudo aquilo que mais gostam e, naturalmente, têm vontade de partilhar com o outro. Tantas respostas que deixam Emma ansiosa à espera do amor. “Mas, de repente, Emma sente-se muito quente, com as bochechas a arder… É o amor! Ele chegou!”. Será?


Fim de semana

Exposição está em Serpa até final de novembro

“A Crise” segundo Luís Afonso

S

e a crise nos carrega o rosto, como se tem visto nos últimos tempos, também tem a virtude de nos plantar um sorriso na cara, dependendo da forma como olhamos para o copo: meio cheio ou meio vazio. Luís Afonso, aljustrelense e um dos mais conceituados cartunistas portugueses, tem esse talento e é dele que vive há mais de duas décadas, multiplicando-se em personagens como o barman de “Bartoon”, já uma instituição dentro do jornal “Público”, “Lopes, o repórter pós-moderno”, com lugar cativo na revista “Sábado”, ou o staff da “SA”, empresa esquizofrénica que tem morada no “Jornal de Negócios”. Quarenta dos mais de 100 cartoons que Luís Afonso desenhou e escreveu sobre estes anos conturbados de economia de mercado, desde 2008, com a falência do banco norte-americano Lehman Brothers, e finais de 2010, altura em que se mostrou ao público pela primeira vez, em Aljustrel, estão agora em Serpa na mostra “A Crise”. A inauguração foi na terça-feira, na Biblioteca Municipal Abade Correia da Serra, mas o trabalho de Luís Afonso, também argumentista da tira “RIbanho”, que o “Diário Alentejo” publica semanalmente na sua última página, vai estar ainda patente até ao próximo dia 26 de novembro e visitável entre terça e sábado, das 10 às 13 e das 14 e 30 às 19 horas. Na exposição, é possível identificar duas crises. A internacional, cíclica, que serve de moldura à nacional, aparentemente crónica, e que para Luís Afonso tem sido fonte inesgotável de inspiração. Lopes, o repórter pós-moder no, até tentou entrevistar a luz ao fundo do túnel mas fartouse e foi-se embora.

15 Diário do Alentejo 28 outubro 2011

Rita Guerra anda a percorrer Portugal com um novo conceito de espetáculo – a solo, acústico e intimista – e é neste registo que visita amanhã, sábado, o Pax Julia Teatro Municipal, a partir das 21 e 30 horas. A digressão pelos teatros e auditórios nacionais dá pelo nome de “Noites ao Piano” e propõe concertos acústicos e intimistas, com cerca de hora e meia de duração, como aquele que a cantora traz a Beja. Além dos maiores êxitos de mais de 25 anos de carreira, o repertório de Rita Guerra integra algumas das músicas que são referência para a cantora, entre “paixões secretas” só cantadas nos bastidores e temas de outros artistas que fizeram história.

Serigrafias de António Inverno no Desassossego Parte do espólio pessoal de serigrafia do artista plástico António Inverno pode ser apreciada desde ontem, 27, e até ao próximo dia 7 de dezembro, na Galeria do Desassossego, em Beja. A mostra é, em simultâneo, uma exposição do seu trabalho artístico em serigrafia e uma viagem pela história contemporânea da arte, com passagem por nomes como Cargaleiro, Malangatana, Graça Morais ou Sérgio Godinho. Neste trabalho, explicam os anfitriões, “é também percetível a sensibilidade e dedicação de António Inverno na arte da serigrafia e a influência que esta tem na sua carreira artística”.

“Perfume de tango” em Castro Verde O Cineteatro Municipal de Castro Verde dedica o serão de hoje, sexta-feira, ao tango, com um espetáculo proposto pelo quinteto Mariel Martinez. “Perfume de tango”, com início pelas 21 e 30 horas, recupera clássicos como “Melodia de arrabal”, “Tinta roja”, “Como dos extraños” ou “Vuelvo al sur”, na voz de Mariel Martinez, acompanhada à guitarra por Alejandre Picciano, ambos porteños (de Buenos Aires) de raiz. Dançam Maria Alejandra Capello e Javier Carrizo, embalados também pelo bandoneón de Fernando Giardini.

Homenagem a mestre Figueiredo Sobral nas Oficinas JOSÉ SERRANO/ARQUIVO

Rita Guerra ao piano no Pax Julia

O espaço Oficinas, em Aljustrel, mantém patente, até ao próximo dia 5 de novembro, uma exposição de homenagem ao mestre Figueiredo Sobral, falecido há um ano. A mostra é comissariada pelo Movimento Arte Contemporânea (MAC), reunindo um espólio de peças de pintura, escultura e aguarela que, “simbolicamente se propõe homenagear a Vida, o Homem e a Obra”. Figueiredo Sobral fez as suas primeiras aparições como pintor nos salões gerais da Sociedade Nacional de Belas Artes, ainda no rescaldo da II Guerra Mundial e, na década de 60, inicia experiências na área da escultura. As suas obras constituem monumentos integrados em espaços urbanos ou decoram lugares públicos, sobretudo em Portugal e Brasil.


Diário do Alentejo 28 outubro 2011

16

❝ Entrevista

Acho que Beja, com o próprio aeroporto e com o regadio que o rodeia, tem uma quantidade de características que a podem tornar uma cidade capital de qualquer coisa, que agora também não sei dizer”.

Autarca não se recandidata a Serpa. Mas não exclui hipótese de concorrer a outra câmara

João Rocha recusa assumir a direção rotativa da Ambaal Na última de um ciclo de três entrevistas sobre as questões do intermunicipalismo no É presidente da Câmara Municipal de Serpa desde 1979. Como é que está a encarar a saída da autarquia daqui a dois anos?

Encaro a saída como a entrada. Uma pessoa quando está num lugar destes, seja onde for, deve trabalhar até sair. É assim que encaro e acho que tem corrido bem. Até sair há sempre a possibilidade de fazer coisas. Se não fosse por imposição legal, ponderaria voltar a candidatar-se à Câmara de Serpa?

Sou candidato através de uma força política e portanto as candidaturas são aí tratadas. Mas penso que agora está no tempo certo. Muitos dos seus opositores criticam-no por alguma megalomania na área da cultura, aliás, lembro-me do candidato do PS ter falado da cultura do “foguete e do comunismo internacional”. Como reage a essas críticas?

Não comento isso. Quando sair da câmara se há coisas de que me vou orgulhar são, de certeza, as questões culturais. A política cultural da câmara tem muitos anos. Traçámos logo muito cedo o percurso que pretendíamos, não foi por acaso que fizemos um plano de ordenamento do concelho. O planeamento é fundamental. Serpa é conhecida como uma das capitais culturais do Baixo Alentejo…

Para nós foi uma aposta. Quando fizemos o plano de reabilitação do centro histórico de Serpa apontámos o centro histórico como um fator de desenvolvimento e dentro disto apareciam dois itens fundamentais: a música e a arqueologia. Optamos primeiro pela música, porque é fácil de perceber, e pela arqueologia, porque temos um património riquíssimo. Quando falou em capital da cultura, eu diria talvez capital do cante. Fizemos todos estes trabalhos no sentido de fazer aparecer alguns projetos ligados à música. Um dos novos projetos de Serpa é o Musibéria. Acha que esse projeto é sustentável neste tempo de crise?

Acho que a única coisa que não é sustentável neste país é esta política do Governo. Porque qualquer dia damos isto tudo como adquirido. Hoje sai uma coisa, amanhã outra, depois vem a troika, vem tudo e mais alguma coisa e nós temos que dar isto tudo como adquirido. Relativamente à música, definimos a música ligada ao centro histórico como um fator de desenvolvimento e portanto temos aqui diversos ranchos, temos o cante alentejano, que é um

Baixo Alentejo, João Rocha, no seu derradeiro mandato à frente da Câmara de Serpa, fala na falta de planeamento em equipamentos tão importantes como o aeroporto de Beja. Diz que os autarcas têm que estar unidos nas diferentes associações intermunicipais e que, acima de tudo, devem cumprir os compromissos assumidos. Descarta por completo o despedimento de trabalhadores em qualquer um dos diferentes organismos intermunicipais. E diz que se orgulha do trabalho cultural desenvolvido em Serpa. Considera que o Museu Regional de Beja deve passar para a câmara local e que o “Diário do Alentejo” deve permanecer na esfera das autarquias. E não esconde a sua vontade de continuar na política, nomeadamente concorrendo a alguma outra câ-

património e pode ser fundamental no desenvolvimento de Serpa e por isto está ligado ao Musibéria. Estamos a falar de um processo que não é fácil. Ali podem ensinar a música em que participam as pessoas do concelho, e há dezenas de crianças e também de adultos inscritos. Temos, por exemplo, um estúdio de gravação e há muita coisa que pode ser feita. Tentamos captar pessoas que possam vir cá e que possam estar ali ligadas à música e às danças do mundo ibérico, que possam usufruir daquele espaço e que depois possam gravar ali. E há muitos grupos interessados. A CDU em Serpa tem, a seu ver, candidatos capazes de prosseguir este trabalho?

Acho que tem.

mara da região, assim o seu partido, o PCP, o decida.

E tem alguém em mente que o possa substituir?

Texto Paulo Barriga Fotos José Serrano

Não tenho ninguém em mente. Estou a dizer-lhe que se eu sair daqui e for tratar de outras tarefas, por exemplo aqui o vice-presidente da câmara, que trata bem dos assuntos, é o Tomé Pires. E trata bem porquê? Porque aqui tratamos tudo em conjunto e portanto as pessoas estão em consonância. É uma pessoa que pode prosseguir o projeto?

Trabalhamos juntos e quando eu não estou… Serpa corre o perigo de mudar de cor nas próximas eleições?

Acho que não. Até porque penso que as pessoas conhecem o trabalho e acho que não querem correr esse risco. Eu pelo menos não quero. Não acha estranho Serpa estar, de alguma forma, afastada das questões do aeroporto de Beja?

O que me preocupa é que aquilo devia funcionar a sério e que aquela infraestrutura devia ser aproveitada. Em relação à utilização do aeroporto há ali uma série de concelhos mais próximos, como Vidigueira, Cuba, Alvito, Ferreira do Alentejo e Beja que se juntam regularmente...

Desde a primeira hora, e até mesmo na Associação de Municípios, entendemos que o aeroporto é fundamental para o desenvolvimento da região. Não tem a ver só com o turismo mas também com a própria ligação que possa ter com Sines, a ligação que possa ter com os produtos derivados daqui, com o Alqueva. Agora tem que haver planos.


Diário do Alentejo 28 outubro 2011

17

Ficou surpreendido quando soube que a obra da autoestrada iria ficar em São Brissos?

Mas isso não é de agora, sobre isso já esperei tanta coisa. Agora, acho que só ficar ali onde está, não passar Beja, é muito mau e é um grande erro. O problema é que neste país faz-se um aeroporto mas depois há coisas que são fundamentais fazer ao mesmo tempo e não se pensam nelas. Uma das coisas que me ajudou muito na câmara foi o planeamento das coisas. Temos uma obra ou qualquer coisa que queremos fazer e depois pode ter acertos, mas o plano de desenvolvimento, o plano futuro, está sempre traçado e isso é fundamental. Ali não está. Já pensou no que vai fazer no período pós Serpa? O que é que lhe apetecia fazer?

O que é que me apetece fazer? Como é que eu posso pensar numa coisa dessas? Não penso nada. Para começar não tenho nada em mente. A única coisa que sei é que ficar parado não está nos meus planos, mas quero começar a ler, tenho muita coisa para ler e até tenho livros arrumadinhos em casa para começar numa ponta e ir por ali adiante. Há sempre coisas para fazer... nem que seja aqui a casa do Benfica… E política não?

Não sou daqueles que sai daqui e a política acabou. Na política hei de participar sempre. Agora, uma câmara ou isso não sei, as decisões têm que ser tomadas na altura. Vai assumir a direção rotativa da Ambaal em novembro?

Não. Não está nos meus planos. Então quem será o autarca da CDU que irá assumir?

Não faço ideia. Isso terá que ser uma coisa que ainda vai ser vista. Mas não está com vontade de assumir a direção da Ambaal?

Não. Já estive muito tempo à frente da Ambaal e acho que qualquer coisa que aconteça tem que ser tratada de uma forma que não traga muitos problemas, mas nem está equacionado isso. Em princípio, não está nos meus horizontes. Como é que encara estes tempos conturbados que se estão a viver nestas associações intermunicipais? Isto não é favorável ao intermunicipalismo…

Encaro muito bem. No intermunicipalismo o que tem que acontecer é que quando entramos em alguma coisa, entramos de livre vontade, estamos lá e devemos assumir os nossos compromissos, mas se queremos sair tratamos isso com tempo e horas e saímos. O Conservatório, o Cebal, a Cimbal, a Ambaal, a ResiAlentejo, entre outros, nós participamos nisto tudo. O problema é que participamos e não pagamos e se não pagamos já começa a complicar. Por outro lado, é evidente que temos que resolver estes problemas e temos que ter sobriedade sobre estes problemas entre os municípios e tentar resolver. Não vou chegar aqui e dizer “como está ali o não sei quantos, eu vou sair”. Isso não

resolve nada. Quem tem as coisas pagas não tem problemas, eu estou a falar porque nós até somos credores da Ambaal. Mas acho que deve ser assim. Agora até se fala em fundir a Ambaal com a Cimbal. O que pensa dessa ideia?

Acho que está correto. Estamos a tentar, porque para ter umas coisas têm que se criar associações, são as leis, mas isto podia ser tudo simplificado e penso que se podem acautelar os problemas das pessoas que trabalham, porque há pessoas que trabalham há muitos anos num sítio e que devem ser acauteladas, não se pode chegar ali como se nada fosse. O próprio “Diário do Alentejo”, acho que deve, como sempre defendi, continuar a ser público, pode abordar os assuntos até mais polémicos da região. É um jornal que deve estar atento aos problemas do aeroporto, do IP8, aos problemas de saúde, entre outros, deve ter esse papel.

Já estive muito tempo à frente da Ambaal e acho que qualquer coisa que aconteça tem que ser tratada de uma forma que não traga muitos problemas, mas nem está equacionado isso. Em princípio, não está nos meus horizontes.

Discorda com a ideia generalizada entre alguns presidentes da privatização do “Diário do Alentejo”?

Acho que a Câmara de Beja devia assumi-lo, o museu está lá. Ou então a Câmara de Beja em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura. Já esteve bastantes anos à frente da Ambaal e conhece bem Beja. O que acha que falta à cidade para ser verdadeiramente uma capital? Porque a região também precisa de uma capital, uma força central que mostre a dinâmica e força e possa congregar tudo isto. O que acha que falta a Beja para ser capital de facto, a seu ver e olhando de fora?

Primeiro, qualquer terra tem que se assumir como tal. O Conservatório, por exemplo, foi uma coisa que na altura saía um bocado do

Penso que há alturas melhores e outras piores, mas há alturas em que se tem que encarar as coisas de frente, porque há coisas que já não se pode alterar, mas há outras em que se pode tentar. Acho que Beja, com o próprio aeroporto e com o regadio que o rodeia, tem uma quantidade de características que a podem tornar uma cidade capital de qualquer coisa, que agora também não sei dizer.

Acho que às vezes é preciso projetar. Têm estas duas coisas: a agricultura e o aeroporto. Já viu o aeroporto a funcionar? O que pode trazer para ali? Estou a falar de uma coisa da qual nem devo nem me compete falar.

Mas não concorda que esta questão do “Diário do Alentejo” tem mais a ver com a desconfiança que vem de trás das forças políticas maioritárias da Ambaal, do papel político que o diretor iria desempenhar no jornal?

Concorda que o Museu Regional de Beja deva passar para a Cimbal ou acha que a Câmara de Beja devia assumi-lo definitivamente?

Acha que Beja ainda vai a tempo?

Acha que há falta de ideias diferentes que possam capitalizar essa situação?

Não é por aí. Acho que era uma estupidez num momento como este. Devemos cimentar o jornal e até talvez alargar e ter outras coisas, não sei o quê.

Não se pode ir por aí. Eu fui presidente da Associação de Municípios e tinha a responsabilidade de um jornal. Primeiro, nunca ninguém me impôs nada, nem eu impus nada ao jornal. Acho que isso acaba por ser errado, não temos que fazer pressão, nunca disse nada para pôr isto ou pôr aquilo. Sou capaz de dizer se temos um problema aqui numa região, depois se querem tratar tratam. O jornal deve estar atento porque deve ser um jornal que tem de defender as populações tal como os municípios, tem que chamar a atenção para as coisas que vão acontecer.

nosso âmbito, mas não é por um apoio que vai deixar de haver Conservatório, e sempre tivemos este tipo de pensamento. Isto em 1980. Também falámos em ter ali um centro de congressos e até estávamos muito empenhados em que houvesse ali um centro para trazer gente. Mas é evidente, eu não me preocupo com Beja nem com Évora, preocupo-me com Serpa e com o que tenho que resolver. Acho que eles, em Beja, preocupavam-se muito com Évora e isso com certeza também não ajudou muito.

Alguma vez lhe ocorreu candidatar-se à Câmara de Beja?

Estamos a dois anos das eleições e quem tem de decidir certamente decidirá. Acha que o seu partido o apoiaria numa decisão desse género?

Primeiro, tenho concorrido sempre em coisas que tenho tratado com o partido. Mas não sei, não vou falar nisso porque está fora de questão neste momento. Até porque acho que o partido irá ponderar bem a decisão que vai tomar que é aquilo que tem feito e continuará a fazer.

Eu fui presidente da Associação de Municípios e tinha a responsabilidade de um jornal. Primeiro, nunca ninguém me impôs nada, nem eu impus nada ao jornal. Acho que isso acaba por ser errado, não temos que fazer pressão, nunca disse nada para pôr isto ou pôr aquilo.

E da sua parte, continuaria a haver disponibilidade para isso?

Não estou a pensar em nada. Mas é um militante muito aberto, mais autónomo, pensa por si. Pelo menos é essa a ideia que as pessoas têm de si.

Às vezes é a forma como se encara isso. Há muita gente, às vezes, que quer dar muita coisa e ao fim de algum tempo está perdida. Eu participo, se tiver que dizer alguma coisa digo. Mas são muitos anos, muitas questões do Partido, mas continuo a defender, como defendo na câmara, que a participação das pessoas é fundamental, a ligação às pessoas. Eu faço coisas erradas, mas toda a gente faz coisas erradas em relação a uma situação, isso é normalíssimo e portanto o que acontecer acontece. Espero que o meu partido decida bem e pronto. E possam as coisas tomar outro rumo, que bem falta fazem em alguns sítios.


Paulo Graça reforça Ferreirense

Diário do Alentejo 28 outubro 2011

18

Desporto

O Sporting Clube Ferreirense assegurou o concurso do guarda-redes Paulo Graça, atleta que nas últimas épicas jogou futebol de praia no Sporting Clube de Portugal, sendo igualmente o titular da baliza da seleção nacional daquela modalidade.

Seleção Sub/18 no Alentejo A Seleção Nacional de Futebol no escalão de Sub/18 vai disputar dois jogos de preparação no Alentejo no próximo mês de novembro frente à sua congénere da Noruega. O primeiro realiza-se em Moura, no dia 22, pelas 15 horas. O segundo em Beja, no dia 24, pelas 11 horas.

Nacional da 2.ª Divisão

O Moura encalhou em Évora O Moura Atlético Clube perdeu no Sanches de Miranda, em Évora, terreno de onde, face à excelente carreira que nos vem habituando, era expectável que trouxesse pontos. Texto e foto Firmino Paixão

O

esforço suplementar da ronda da Taça, em Guimarães, atenua este aparente insucesso, sobretudo em vésperas de uma jornada muito exigente como é a receção à formação de Torres Vedras, que divide

o segundo lugar com o Oriental. A verdade é que o mérito das exibições que a equipa tem rubricado nesta época deixa de sobreaviso os adversários e em cada jogo que disputa a formação de Fernando Piçarra encontra dificuldades acrescidas e renovadas exigências. Atualmente ocupa o sétimo posto, lugar que reparte com as formações do Mafra e do Tourizense, mas está, apenas, a três pontos de distância do atual líder da prova, o Desportivo de Fátima. Resultados da 6.ª jornada: Juventude, 2-Moura, 0; Pinhalnovense, 1-Mafra, 1; Fátima, 3-Caldas, 2; Louletano, 2-Vendas Novas, 1;

Reguengos, 1-1.º Dezembro, 1; Monsanto, 1-Oriental, 1; Carregado, 2-Tourizense, 2; Sertanense, 3-Torreense, 0. Classificação: 1.º Fátima, 12 pontos. 2.º Oriental e Torreense, 11. 4.º Vendas Novas, Sertanense e Pinhalnovense, 10. 7.º Moura, Tourizense e Carregado, 9. 10 1.º Dezembro, 8. 11.º Mafra e Juventude, 7. 13.º Louletano, 5. 14.º Monsanto e Caldas, 4. 16.º Reguengos, 2. Próxima jornada (30/10): Juventude-Pinhalnovense; Mafra-Fátima; Caldas-Louletano; Vendas Novas-Atlético; 1º Dezembro-Monsanto; Oriental-Carregado; Tourizense-Sertanense; Moura-Torreense.

Futebol Juvenil Nacional de juniores – 2.ª Divisão Série D – 7.ª jornada: U. Montemor-Atlético, 1-4; Despertar-Estoril, 2-6; Internacional-Beira Mar, 3-0; Farense-Olhanense, 2-2; Lusitano-Oeiras, 0-2; Desp. Portugal-Imortal, 8-1; Líder: Internacional, 16 pts. 9.º Despertar, 8. Próxima jornada (29/10): B.M. Almada-Despertar. Nacional de Iniciados – Série F – 9.ª jornada: Barreirense-V. Setúbal, 2-2; Lagos-Imortal, 2-3; Olhanense-Juventude, 2-1; Despertar-Castrense, 0-1; Louletano-Odeáxere, 1-0; Lus. VRSA-Lusitano, 2-3. Líder: Olhanense, 22 pts. 10.º Castrense, 9. 11.º Despertar, 9. Próxima jornada (30/10): Castrense-Olhanense, Odeáxere-Despertar. Distrital Feminino – 1.ª jornada: CB Almodôvar-CB C. Verde, 1-9; Aljustrelense-Serpa, 2-1; Ourique-Odemirense, 1-2. Líderes: CB Castro Verde, Aljustrelense, Odemirense, 3 pts. Próxima jornada (29/10): CB Castro Verde-Aljustrelense, Odemirense-CB Almodôvar, Serpa-Ourique. Distrital de Iniciados – 2.ª jornada: Despertar-Milfontes, adiado; Desp. Beja-Negrilhos, 7-0; Odemirense-Guadiana, 9-1; Amarelejense-Moura, 0-5; Serpa-Ferreirense, 3-2; Ourique-Bº Conceição, 2-0. Folgou o Almodôvar. Líderes: Odemirense e Desportivo de Beja, 6 pts. Próxima jornada (30/10): Almodôvar-Despertar, Milfontes-Desp.de Beja, Negrilhos-Odemirense, Guadiana-Amarelejense, Moura-Serpa, Ferreirense-Ourique. Distrital de Infantis – Série A – 5.ª jornada: B.º Conceição-Sp.Cuba, 2-5; Alvito-Beringelense, 4-2; Ferreirense-N.S.Beja, 4-4. Líder: Alvito 12 pts. Próxima jornada (29/10): Sp.Cuba-Operário, Beringelense-BºConceição, N.S.Beja-Alvito, Despertar A-Ferreirense. Série B – 1.ª jornada: Guadiana-São Domingos, 7-0; Serpa-Moura, 3-10; Aldenovense-Piense, 4-2; Despertar B-Santo Aleixo, 3-3. Líder: Moura, 3 pts. Próxima jornada (29/10): São Domingos-Serpa, Moura-Aldenovense, Piense-Despertar B, Santo Aleixo-Barrancos. Série C – 1.ª jornada: Aljustrelense-Almodôvar, 0-4; Milfontes-Ourique, 11-1; Operário FC-Odemirense, 4-2; Boavista-Castrense, 0-9. Líder: Milfontes, 3 pts. Próxima jornada (29/10): Almodôvar-Milfontes, Ourique-Operário FC, Odemirense-Boavista, Castrense-Renascente. Distrital de Benjamins – Série A – 1.ª jornada: Vasco Gama-Sp. Cuba, 4-7; Figueirense-Beringelense, 0-24; N.S.Beja-Beringelense, 6-2; Despertar A-CB Beja, 2-2. Líder: Ferreirense, 3 pts. Próxima jornada (29/10): Sp.Cuba-Figueirense, Ferreirense-N.S.Beja, Beringelense-Despertar A, CB Beja-Alvito. Série B – 1.ª jornada: Serpa-B.º Conceição, 2-6; CD Beja-Despertar B, 0-23; Piense-Aldenovense, 3-9; Guadiana-Amarelejense, 6-5. Líder: Despertar B, 3 pts. Próxima jornada (29/10): Bº Conceição-Desp. Beja, Despertar B-Piense, Aldenovense-Guadiana, Amarelejense-Moura.

Despertar-Quarteirense Os bejenses sofreram, no segundo tempo, os dois golos que os deixaram sem pontos e colados ao último lugar

Nacional da 3.ª Divisão

Sinais de recuperação nas Minas

D

uas deslocações difíceis para as equipas alentejanas na jornada do próximo domingo. Ambos convergem para o litoral; os bejenses em direção ao barlavento algarvio, os “mineiros” até Caparica. O Despertar joga em Lagos, onde reside um dos segundos classificados da prova. O Aljustrelense viaja para um recinto onde os Pescadores não costumam perder uma “faina”. O Despertar vem de nova derrota caseira. A equipa recebeu o Quarteirense e adiantou-se no marcador, é verdade que

com um golo demasiado invulgar, um “chapéu de aba larga” desenhado por Fabiano do seu meio campo defensivo, que surpreendeu o adiantado guardião dos algarvios. Depois, não teve arte para resguardar a vantagem e, no segundo tempo, sofreu os dois golos que o deixaram sem pontos e colado ao último lugar. O Aljustrelense aproveitou a moral acumulada com a Taça de Portugal e conseguiu ganhar ao União de Montemor, com tentos do capitão Carlos Estebaínha e Nuno Martins, encetando (assim se deseja) uma possível recuperação na tabela dos pontos.

Resultados da 6.ª jornada: Lagos, 2-Fabril, 0; Despertar, 1-Quarteirense, 2; Sesimbra, 1-Pescadores, 1; Aljustrelense, 2-U. Montemor, 1; Lagoa, 0-Farense, 0; Redondense, 0-Messinense, 1. Classificação: 1.º Farense, 14 pontos. 2.º Lagos e Messinense, 13. 4.º Pescadores e Quarteirense, 10. 6.º Fabril, U. Montemor e Sesimbra, 9. 9.º Redondense, 6. 10.º Lagoa, 5. 11.º Aljustrelense, 4. 12.º Despertar, 0. Próxima jornada (30/10): Lagos-Despertar; Quarteirense-Sesimbra; Pescadores-Aljustrelense; U.Montemor-Lagoa; Farense-RedonFirmino Paixão dense; Fabril-Messinense.

Série C – 1.ª jornada: Almodôvar-Odemirense, 6-3; Castrense-Milfontes, 8-1; Rosairense-Panóias, 1-2; Ourique-Renascente, 1-12. Líder: Renascente, 3 pts. Próxima jornada (29/19): Odemirense-Castrense, Milfontes-Rosairense, Panoias-Ourique, Renascente-Aljustrelense. Nacional Futsal 3.ª Divisão – Série D 3.ª jornada: Independentes-Sp.Viana, 7-4; Indefetíveis-Atalaia, 6-2; Quinta Conde-Messines, 5-4; Rangel-Baronia, 5-3; Sonâmbulos-Évora Futsal, 4-0; Louletano-Sassoeiros, 6-2; Portela-Benfica VRSA, 6-2. Líder: Sonâmbulos, 9 pts. 7.º Independentes Sines, 4. 9.º Sporting Viana, 3. 11.º Baronia, 1. 14.º Évora Futsal, 0. Próxima jornada (5/11): Sp.Viana-Portela, Atalaia-Independentes, Baronia-Quinta do Conde, Évora Futsal-Rangel. Futsal Taça Distrito de Beja – Série A – 1.ª jornada: IP Beja-Alcoforado, 4-4; AlfundãoN.S. Moura, 3-5. Série B – 1.ª jornada: Vila Ruiva-V.N.S. Bento, 2-4; Almodovarense-A.S.Beja, 22-2.


Pedro Caixinha na Escócia Pedro Caixinha, que até há pouco tempo treinou o União de Leiria, esteve ao longo da semana em Edimburgo, na Escócia, a frequentar uma das mais conceituadas especializações em futebol, o curso UEFA Pro. O técnico bejense já este ano tinha concluído em Portugal o IV nível com a nota mais elevada do curso.

Desportivo de Beja em assembleia eleitoral Na sequência da demissão de Jorge Parente da presidência do Desportivo de Beja, realizase no dia 17 de novembro, pelas 21 horas, uma assembleia geral extraordinária para eleição de novos corpos gerentes para o biénio 2011/2013.

Hoje palpito eu...

2.ª Divisão Distrital

João Caixinha

Liderança em discussão

F

icaram célebres os golos de canto direto que este exímio esquerdino marcava com regularidade. Futebol e toiros nem sempre ligam bem, mas o João conseguiu gerir as duas carreiras com o mérito que se lhe reconhece. Não teve formação desportiva, iniciou-se como sénior no União de Tomar, cidade onde tinha compromissos académicos. Jogou uma época pelos nabantinos e rumou à Ovarense onde esteve outra temporada. De regresso a Beja vestiu a camisola do Desportivo durante épocas de sucesso com treinadores como Suarez, Du Fialho, Gama e Nói Madeira. Antes de pendurar as botas fez uma perninha no Ferrobico e outra no Alvorada de Ervidel. Como treinador orientou o Aldenovense e o Piense na 3.ª Divisão Nacional. Hoje, com 64 anos, aposentado da banca, é o mais atento e fiel admirador da carreira do filho Pedro e aceitou o desafio de prognosticar a próxima ronda do “Distritalão”.

Distrital Jogo entre o Desportivo e o Cuba (0-1)

Distrital da 1.ª Divisão

Serpa põe líder à prova Cinco vitórias em cinco jogos mantêm o Castrense na liderança do Distrital de Beja. Até aqui nada de novo, surpreendente é mesmo o segundo lugar do Aldenovense. Texto e foto Firmino Paixão

A

jornada do próximo domingo tem as atenções viradas para Serpa, onde os comandados de Hugo Felício, que não perdem há quatro jornadas, vão submeter o líder a um teste rigoroso. O futebol da Margem Esquerda está em alta, prova disso é o surpreendente segundo lugar do Aldenovense, de que pouco ou nada se falou na pré-época e que Carlos Guerreiro conseguiu, pelo menos para já, trazer para a ribalta. Vamos ver se supera com sucesso o próximo jogo com o Odemirense. Derby na Vidigueira entre o Vasco da Gama e o Cuba, duas equipas à procura de rumo. O Milfontes tem tarefa fácil, e o Ferreirense, que em cada jornada desilude mais do que na anterior, vai a Beja mostrar

se é, ou não, candidato ao título. Na ronda do passado domingo sobressaem as vitórias do Desportivo em Cuba, do Aldenovense em Ferreira do Alentejo e do Milfontes em Panoias. Nota positiva para o empate do Serpa e para o triunfo do Vasco da Gama em Mértola. O líder cumpriu. O Odemirense goleou o São Marcos e cumpriu a tradição. Resultados da 5.ª jornada: Guadiana, 0-Vasco da Gama, 4; Panoias, 0-Milfontes, 3; Castrense, 2-Almodôvar, 0; Rosairense, 0-Serpa, 0; Odemirense, 6-São Marcos, 1; Ferreirense, 1-Aldenovense, 2; Sp. Cuba, 0-Desp. de Beja, 1. Classi ficação: 1.º Castrense, 15 pontos. 2.º Aldenovense, 12. 3.º Milfontes, 10. 4.º Odemirense, 9. 5.º Serpa, Desportivo de Beja e Rosairense, 8. 8.º Ferreirense e Panoias, 7. 10.º Sporting Cuba e São Marcos, 4. 12.º Vasco da Gama e Guadiana, 3. 14.º Almodôvar, 1. Próxima jornada (30/10): Vasco da Gama-Sp.de Cuba; Milfontes-Guadiana; Almodôvar-Panóias; Serpa-Castrense; São Marcos-Rosairense; Aldenovense-Odemirense; Desp.de Beja-Ferreirense.

19

O Campeonato Distrital de Juniores da A.F.Beja, época 2011/2012, arranca amanhã, sábado, com a realização dos seguintes jogos: Aljustrelense-Amarelejense, Vasco da Gama-Odemirense, São Domingos-Almodôvar, Desportivo de Beja-Castrense e Piense-Moura.

Diário do Alentejo 28 outubro 2011

Campeonato distrital de juniores de Beja

(X) VASCO DA GAMA/SPORTING DE CUBA Cuba e Vidigueira, pela sua proximidade geográfica, foram sempre rivais e os seus clubes não começaram bem a época. É jogo de empate. (1) MILFONTES/GUADIANA O Milfontes tem uma boa equipa e no seu campo não vai deixar-se surpreender pelo Guadiana, recentemente chegado ao escalão principal. (X) ALMODÔVAR/PANOIAS O Panoias tem uma equipa aguerrida e Almodôvar está a fazer um campeonato menos conseguido, mas com o fator casa é mais um empate. (1) SERPA/CASTRENSE É o jogo da jornada e o Serpa, que tão boa conta vem dando de si, não deixará de dar tudo para bater o líder da prova. (2) SÃO MARCOS/ROSAIRENSE O tempo do São Marcos ser a equipa surpresa já lá vai. O meu prognóstico favorece a equipa do Rosário. (1) ALDENOVENSE /ODEMIRENSE A vitória do Aldenovense, a avaliar pelo que a equipa tem vindo a fazer, parece ser o resultado mais provável para este jogo. (X) DESPORTIVO DE BEJA/FERREIRENSE Mais um empate. O Desportivo passa por algumas dificuldades, fator que será aproveitado pelo Ferreirense para levar um ponto de Beja.

B

airro da Conceição e Cabeça Gorda, ainda invictos, jogam amanhã, sábado, em Beja, uma partida importante para discutir a liderança do campeonato. Separados por dois pontos e perseguidos de perto por uma dupla de respeito, as duas equipas do concelho de Beja serão protagonistas do “jogo da jornada”. O Ferrobico soma por vitórias todos os jogos disputados, o Bairro ainda não perdeu (empatou em Vale de Vargo). Na última jornada destaca-se o triunfo do Alvorada em Vale de Vargo e a vitória do Renascente em Saboia. O Piense cumpriu em Montes Velhos e, juntamente com a turma de S. Teotónio, constituem a dupla que ameaça os lugares que dão acesso direto à promoção, agora ocupados pelo Cabeça Gorda e Bairro da Conceição. Resultados da 4.ª jornada: Vale de Vargo, 1-Alvorada, 2; Sanluizense, 1-Amarelejense, 0; Barrancos, 1-B.º Conceição, 4; Cabeça Gorda, 3-Ourique, 0 Saboia, 0-Renascente,1; Negrilhos, 1-Piense, 3. Folgou o Messejanense. Classificação: 1.º Cabeça Gorda, 12 pontos. 2.º Bairro da Conceição, 10. 3.º Piense e Renascente, 9. 5.º Ourique, 7. 6.º Amarelejense, 6. 7.º Alvorada, Messejanense e Sanluizense, 4. 10.º Saboia, 3. 11.º Vale de Vargo, 1. 12.º Negrilhos e Barrancos, 0. Próxima jornada (29/10): Renascente-Negrilhos; Ourique-Saboia; AlvoradaSanluizense; Amarelejense-Barrancos; Bº Conceição-Cabeça Gorda; Messejanense-Vale de Vargo. Folga o Piense.

Andebol

Zona Azul no Redondo

D

epois da interrupção que deu lugar à realização da 2.ª eliminatória da Taça de Portugal, da qual a Zona Azul já está afastada (só o Núcleo de Andebol do Redondo se mantém como representante alentejano), o Campeonato Nacional da 3.ª Divisão Zona Sul prossegue amanhã, sábado, com a realização da 6. ª jornada, cujo calendário de jogos é o seguinte: Loures-N.Guadiana, Redondo-Zona Azul, Lagoa-Torrense, Almada-Boa Hora e A.C.Sines--Costa D’Oiro. Lidera a Zona Azul com 13 pontos. Serpa em Torre da Marinha No Campeonato

Nacional da 1.ª Divisão de Iniciados Masculinos, o Centro de Cultura Popular de Serpa voltou a perder em casa e com a formação do Alto do Moinho (25-28), mantendo-se no último lugar da tabela classificativa. Amanhã joga-se a sétima ronda e a equipa da Margem Esquerda desloca-se a Torre da Marinha para defrontar o Torrense.


Diário do Alentejo 28 outubro 2011

20

Feira do desporto em Almodôvar em novembro

A Câmara Municipal de Almodôvar promove no dia 5 de novembro uma iniciativa denominada Feira do Desporto, em cujo programa inclui duas jornadas de formação designadas “Almofoot” (com os técnicos Leonel Pontes, João Aroso, Paulo Paixão e Pedro Caixinha) e “Almofit” (orientada pela professora Flávia Yazigi). As inscrições terminam hoje, sexta-feira.

Incógnita! José Saúde

Hóquei em patins – Castrense joga em Santiago A jornada inaugural do Nacional de Hóquei em Patins da 3.ª Divisão proporcionou desfechos diferentes para as várias equipas alentejanas, sobressaindo a folgada vitória da formação da Vila Morena. Resultados – 1.ª jornada: Aljustrelense,4-Azeitonense,5; Boliqueime,4-Seixal,3; F.C.Castrense,5-Os Lisbonense5; Os Lobinhos,8-H.Santiago,4; Salesiana,2-H.Grândola,6. Folgou o Estremoz. Líder: Lobinhos, 3 pontos. Próxima jornada (29/10): Seixal-Aljustrelense; Lisbonense-Boliqueime; H.Santiago-Castrense; H.Grândola-Lobinhos; Estremoz-Salesiana. Folga o Azeitonense.

VII Torneio Internacional de Kayak Pólo

Um torneio que Beja merece O VII Torneio Internacional de Kayak Pólo reuniu na Piscina Municipal de Beja as melhores equipas nacionais na modalidade e sete formações estrangeiras.

Kayak Fase do jogo entre a Pagaia Sul, de Beja, e a equipa de Las Rozas

significativo porque temos as infraestruturas, só temos que proporcionar boas condições às equipas visitantes”, disse. E acentuou: “A logística é da responsabilidade deles, uns ficam em hotéis, outros acampam no parque ou mesmo aqui na piscina, é um custo que eles é que têm de suportar, a nossa vantagem é termos boas infraestruturas, melhores do que existem noutros locais”. Em jeito de balanço final da prova, Remexido sublinhou: “As nossas expectativas foram superadas, este continua a ser o maior torneio que se organiza em Portugal e correu desportivamente muito bem”.

o maior torneio que se realiza em Portugal com a participação de equipas estrangeiras”. O dirigente disse ainda: “A organização deste torneio implica um esforço enorme, mas o importante é assegurar a vinda das equipas estrangeiras porque as portuguesas acabam por vir”. E explicou: “As competições desta modalidade desenvolvem-se, normalmente, no centro da Europa, em países como a Holanda,

Classificações finais: Escalão sub/18: 1.º K.P. Arcos de la Fronteira; 2.º Pagaia Sul; 3.º C.D. Paço de Arcos; 4.º C. C. Amora. Escalão sénior: 1.º K.P. Arcos de la Frontera; 2.º C.C. Setúbal; 3.º C.F. Coimbra; 4.º C.D. Paço de Arcos; 5.º C.C. Amora; 6.º Prague Oldschool; 7.º Pagaia Sul B; 8.º C. D. E. Canoa Kayak Las Rozas A; 9.º Pagaia Sul A; 10.º Dehesa; 11.º C. D. E. Canoa Kayak Las Rozas B; 12.º Ferreira Ativa.

Texto e foto Firmino Paixão

A

Associação Juvenil Pagaia Sul promoveu em Beja a sétima edição do Torneio Internacional de Kayak Pólo, competição que reuniu 16 equipas nos escalões de seniores e sub/18, sendo nove portuguesas, seis espanholas e uma formação da República Checa. Trata-se do maior torneio desta modalidade que se realiza em Portugal, envolvendo equipas estrangeiras. Paulo Remexido, dirigente da Associação Juvenil Pagaia Sul, disse ao “Diário do Alentejo” que o objetivo deste torneio “é a preparação das equipas”: “A época começa em janeiro, a pré-época deve ser feita a partir de outubro e esta é a altura ideal para isso, porque marca o regresso das equipas à competição”, explicou, revelando também que “é

Bélgica, Suíça, e torna-se muito difícil nós participarmos em torneios lá fora, assim trazemos cá as equipas estrangeiras e as nacionais vêm aproveitar esta experiência competitiva que é sempre muito importante”. O kayak pólo, sustentou Paulo Remexido, “é um desporto que exige um investimento elevado”. “Um kayak custa cerca de 1 500 euros, uma pagaia custa 300, mas o investimento neste torneio não é

Rali Cidade de Beja 2011

Teodósio “cantou de galo” Os pilotos Ricardo Teodósio/ /João Luz (Mitsubishi Lancer Evo IV) venceram o Rali Cidade de Beja 2011 e recuperaram o comando do Campeonato Regional do Sul. Texto Firmino Paixão

U

ma prova espetacular. Foi assim que o piloto vencedor qualificou a edição 2011 do Rali Cidade de Beja, organizado, como habitualmente, pela secção de motorismo do Aero Clube de Beja. Com 25 concorrente à partida e três passagens por um troço de terra batida com a extensão de 13,2 quilómetros, com partida do Moinho de Vento/ /Cabeça Gorda e chegada às imediações de Vale de Russins/Salvada, a prova seria decisiva para os pilo-

tos do Mitsubishi reassumirem o comando do Campeonato Regional de Ralis da Região Sul com duas provas ainda por disputar, Rali de Silves e Rali do Algarve, ambas no asfalto. Os inúmeros adeptos da modalidade que compareceram nas zonas de espetáculo, apesar da falta de divulgação do evento, viram Ricardo Teodósio, o piloto do “Frango à Guia”, vencer as três provas especiais classificativas e no final da prova “cantar de galo” no pódio desta edição do rali, acompanhado pelo navegador João Luz (antigo copiloto de Carlos Sousa com quem teve o fatídico acidente no Dakar que o deixou paraplégico), ele próprio com “uma costela” de bejense, dado que passou parte da sua infância em Beja. No momento de celebrar a vitória,

Ricardo Teodósio assumiu o triunfo com naturalidade, explicando: “Tenho uma experiência superior ao resto da concorrência e venho aumentar bastante o nível competitivo do rali. Estiveram em competição carros superiores ao meu a correr, só que a experiência conta muito. Se a minha presença aqui acaba por ser pedagógica? Também será. Gosto de ajudar os meus colegas porque somos todos amigos, andamos aqui numa verdadeira família”. Qualificando a prova que acabou de vencer, Teodósio disse: “Este rali foi espetacular, foi lindo, o clube está de parabéns pela decisão de ter feito o troço ao contrário, poderia ter mais uma passagem, quatro em vez de três provas classificativas, mas também sei que isto não anda bom para ninguém e que este clube está a fazer isto com o

‘pelo do cão’, como se costuma dizer, mas foi muito bom, o troço era rápido e espetacular”. O piloto da Guia revelou que o seu objetivo passa por “revalidar o título de campeão regional”: “Estávamos em segundo lugar, agora já somos os líderes, mas ainda faltam duas provas, duas provas de asfalto e aí talvez a diferença se note mais porque eu sempre fui um piloto do asfalto”, concluiu. Classificação final: 1.º Ricardo Teodósio/João Luz (Mitsubishi Lancer Evo), 23,03.9’. 2.º Daniel Nunes/ /Fernando Miguel (Mitsubishi Lancer Evo), 45,4’’. 3.º Carlos Martins/Aníbal Martins (Mitsubishi Lancer Evo), 46.5’’. 4.º Márcio Marreiros/Pedro Conde (Mitsubishi Lancer Evo), 1.29’. 5.º Luís Mota/Alexandre Ramos (Mitsubishi Lancer Evo), 1.58,6.

Conhecendo mais uma página de um rol de peripécias com as quais o Desportivo de Beja teima em branquear a sua exata realidade, não sou utópico ao analisar o estado a que o clube bejense chegou. Sempre recusei em tapar o sol com a peneira e muito menos enterrei a cabeça na areia como faz a avestruz. Sou realista e é perante essa inequívoca verdade que incessantemente me disponho a lançar singelas opiniões que visaram, e visam, a estabilidade de um clube cujo historial outorga respeitar. O Desportivo de Beja merece respeito. Foi, sublinho, uma bandeira da região. Os sócios reclamam êxitos desportivos, estabilidade diretiva e uma tesouraria estável. Vértices de um triângulo que se esfumaram no tempo. O clube vive de eventuais propostas aventureiras. Não há projetos sólidos e toda a ação impulsionadora é feita na base de intenções pessoais. Aliás, gente afoita que se atreve a desafiar um futuro incerto e de caminhos armadilhados. Todavia, com o andar da carruagem constata-se que a viagem parece curta e completamente desalinhada. Uns colocam dinheiro do seu bolso, outros procuram migalhas inexistentes a bordo de um barco que segue uma rota sem rumo e navega à deriva. Os primeiros cansam-se de tantas benesses e os segundos depressa jogam a toalha ao chão e declaram: “Aqui d’el rei!”. Este introito leva-me a citar o estado de vazio com o qual se depara o Desportivo de Beja. Segundo informações fidedignas, o presidente apresentou recentemente a sua demissão. Aceito. A sua honorabilidade é-me conhecida. O problema passa pelo momento em que apresentou o seu pedido de renúncia. Os campeonatos estão no seu início e a estrutura global devidamente montada. Pressupõe-se, portanto, que os custos da época terão sido objeto de estudo. Reconheço, entretanto, o trabalho imaculado que os técnicos desenvolvem junto dos escalões que superintendem. Desportivo de Beja que futuro? Uma incógnita!


Sexta-feira, 28 OUTUBRO 2011 Nº 1540 (II Série)

Diário do Alentejo nº 1540 de 28/10/2011 2.ª Publicação

classificados diversos Especialista de problemas de amor

Diário do Alentejo nº 1540 de 28/10/2011 2.ª Publicação

Astrólogo Curandeiro

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS MINISTÉRIO DAS FINANÇAS DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIO

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES N.º da Venda: 0248.2011.103 - Prédio urbano destinado a habitação, composto por três divisões, com a área total de 125,2000 m2, sito na Rua das Pedras nº1 em Beringel, freguesia de Beringel, concelho de Beja, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1900. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOÃO MANUEL PARREIRA PRUDENCIO, residente em BERINGEL, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-21 e as 10:00 horas do dia 2011-12-14. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 41.412,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-11-29, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-12-14 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200701040499 (e apensos) NIF/NIPC: 184668352 Nome: JOÃO MANUEL PARREIRA PRUDENCIO Morada: R JESUS N 8 - BERINGEL - BERINGEL 2011-10-12 O Chefe de Finanças: Manuel José Borracha Pólvora

21

DR. CÂMARA

DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS SERVIÇO DE FINANÇAS DE FERREIRA DO ALENTEJO-0272

Espiritualista e Cientista

ANÚNCIO

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES N.º da Venda: 0272.2011.41 - Serv. Finanças FERREIRA DO ALENTEJO - [0272] Freguesia de Ferreira Do Alentejo , 1/3 do Prédio Urbano, sito na Rua Alexandre Herculano nº 34 - Ferreira do Alentejo, inscrito na matriz predial urbana daquela freguesia sob o artigo 3160 e descrito na CRP deste concelho como ficha 4661 da mesma freguesia. Fernando Manuel Ferreira Lopes, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças FERREIRA DO ALENTEJO-0272, sito em PRAÇA COMENDADOR INFANTE PASSANHA 16, FERREIRA DO ALENTEJO, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) LUIS JOÃO DE CAMPOS ALBERTO ALFEIRÃO, residente em FERREIRA DO ALENTEJO, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-12 e as 16:00 horas do dia 2012-01-09. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 6.018,19. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-25, pelas 16:00 horas, e termina no dia 2012-01-09 às 16:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0272200701007947 (e apensos) NIF/NIPC: 138676593 Nome: LUIS JOÃO DE CAMPOS ALBERTO ALFEIRÃO Morada: R VISCONDE DE FERREIRA R/C - FERREIRA DO ALENTEJO - FERREIRA DO ALENTEJO 2011-10-12 O Chefe de Finanças Fernando Manuel Ferreira Lopes

O mais importante da Astrologia é obter resultados bons, rápidos e garantidos a 100%. Dotado de poderes, ajuda a resolver problemas difíceis ou graves em 7 dias, como: Amor, Insucesso, Depressão, Negócios, Injustiças, Casamento, Impotência Sexual, Maus Olhados, Doenças Espirituais, Sorte nas Candidaturas, Desporto, Exames e Protecção contra perigos como acidentes em todas as circunstâncias, aproxima e afasta pessoas amadas, com rapidez total. Se quer prender uma vida nova e pôr fim a tudo o que o preocupa, não perca tempo, contacte o Dr. Câmara e ele tratará do seu problema com eficácia e honestidade.

FACILIDADE DE PAGAMENTO

Consultas à distância e pessoalmente TODOS OS DIAS DAS 8 ÀS 21 HORAS Tel. 284105675 Tm. 968729608/910855133 Rua Escritor Julião Quintinha, nº 42 – A – 1º BEJA – ALENTEJO

Transportes de Serviços Urgentes Urgente diurno (recolhas e entregas no próprio dia) Urgente nacional (de hoje para amanhã) Urgente Espanha (de hoje para amanhã, antes das 10H) Urgente internacional (o mais urgente com cobertura mundial) e-comerce – para empresas que comercializam os seus produtos através da Internet Outros Contactos: Beja, Évora – 284 321 760 | Sines – 269 636 087

VENDE-SE Vila de Frades Casa mobilada, 3 quartos, sala com lareira, cozinha equipada e wc. Ar condicionado, garagem, quintal com árvores de fruto, terreço com um quarto. Contactar tm. 968638085

Diário do Alentejo nº 1540 de 28/10/2011 1.ª Publicação PEDRO BRANDÃO Agente de Execução C.P. 3877

ANÚNCIO Tribunal Judicial de Cuba Secção Única Acção Executiva Processo n.° 18/06.0TBCUB Exequente: Banco Comercial Português, S.A. Executados: Hermínio José Pereira Dionísio e outros.

VENDE-SE. 65.000 euros

FAZEM-SE SABER que nos autos acima identificados se encontra designado o dia 14 de Novembro de 2011, pelas 14:00 horas, no Tribunal acima identificado, para abertura de propostas que sejam entregues até esse momento na Secretaria do mesmo, pelos interessados na compra do seguinte bem: Prédio Urbano, propriedade total, sito na Rua dos Palheiros, n.° 7, em Faro do Alentejo, em cuja matriz se acha inscrito sob o artigo 445, descrito na Conservatória do Registo Predial de Cuba sob a ficha 188/19920521, Faro do Alentejo – Cuba. O bem pertence aos Executados: HERMÍNIO JOSÉ PEREIRA DIONÍSIO, NIF: 214885178 e MARIA DE FÁTIMA DE SOUSA BERNARDO DIONÍSIO, NIF: 210179937. VALOR BASE: 125.000,00 € Será aceite a proposta de melhor preço acima do valor de 87.500,00€, correspondente a 70% do Valor Base. Nos termos do artigo 897.° n.° 1 do CPC, os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, cheque visado à ordem do agente de execução, no montante correspondente a 20% do valor base do bem, ou garantia bancária, no mesmo valor. É Fiel Depositário que o mostrará a pedido a executada Maria de Fátima de Sousa Bernardo Dionísio, Residente Fábrica Mariano Lopes & Filhos, Lda, em Alvito.

Contactar tm. 968983208

O Agente de Execução, Céd Prof. 3877 Pedro Brandão

OFICINA RECTIFICAÇÕES DE CABEÇAS E DE BLOCOS TESTAGENS SERVIÇO DE TORNO SOLDADURAS EM ALUMÍNIO

Encamisar blocos orçamentos com ou sem material PREÇOS SEM CONCORRÊNCIA

CASADINHO Sítio Horta de St. António Caixa postal 2601 BEJA Tm. 967318516

BOA OPORTUNIDADE Imóvel no centro histórico.


saúde

22

Diário do Alentejo 28 outubro 2011

Análises Clínicas

Medicina dentária ▼ Dr.ª Heloisa Alves Proença Médica Dentista Directora Clínica da novaclinica

Laboratório de Análises Clínicas de Beja, Lda. Dr. Fernando H. Fernandes Dr. Armindo Miguel R. Gonçalves Horários das 8 às 18 horas; Acordo com beneficiários da Previdência/ARS; ADSE; SAMS; CGD; MIN. JUSTIÇA; GNR; ADM; PSP; Multicare; Advance Care; Médis FAZEM-SE DOMICÍLIOS Rua de Mértola, 86, 1º Rua Sousa Porto, 35-B Telefs. 284324157/ 284325175 Fax 284326470 7800 BEJA

Cardiologia

RUI MIGUEL CONDUTO Cardiologista - Assistente de Cardiologia do Hospital SAMS CONSULTAS 5ªs feiras CARDIOLUXOR Clínica Cardiológica Av. República, 101, 2ºA-C-D Edifício Luxor, 1050-190 Lisboa Tel. 217993338 www.cardioluxor.com Sábados R. Heróis de Dadrá, nº 5 Telef. 284/327175 – BEJA MARCAÇÕES das 17 às 19.30 horas pelo tel. 284322973 ou tm. 914874486

MARIA JOSÉ BENTO SOUSA e LUÍS MOURA DUARTE

Cardiologistas Especialistas pela Ordem dos Médicos e pelo Hospital de Santa Marta Assistentes de Cardiologia no Hospital de Beja Consultas em Beja Policlínica de S. Paulo Rua Cidade de S. Paulo, 29 Marcações: telef. 284328023 - BEJA

Exclusividade em Ortodontia (Aparelhos) Master em Dental Science (Áustria) Investigadora Cientifica - Kanagawa Dental School – Japão Investigadora no Centro de Medicina Forense (Portugal) Rua Manuel Antó António de Brito n.º n.º 6 – 1.º 1.º frente. 78007800-522 Beja tel. 284 328 100 / fax. 284 328 106

Assistente graduado de Ginecologia e Obstetrícia

ALI IBRAHIM Ginecologia Obstetrícia Assistente Hospitalar Consultas segundas, quartas, quintas e sextas Marcações pelo tel. 284323028

FRANCISCO BARROCAS

Técnica de Prótese Dentária Vários Acordos

(Diplomada pela Escola Superior de Medicina Dentária de Lisboa)

CLÍNICA MÉDICA ISABEL REINA, LDA.

Obstetrícia, Ginecologia, Ecografia

Psicologia Clínica Psicoterapeuta e Terapeuta Familiar Membro Efectivo da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar e da Associação Portuguesa de Terapias Comportamental e Cognitiva – Lisboa

CIRURGIA VASCULAR TRATAMENTO DE VARIZES

Oftalmologia

JOÃO HROTKO Especialista pela Ordem dos Médicos Chefe de Serviço de Oftalmologia do Hospital de Beja

Rua Bernardo Santareno, nº 10 Telef. 284326965 BEJA

Clínica Geral e Medicina Familiar (Fac. C.M. Lisboa) Implantologia Oral e Prótese sobre Implantes (Universidade de San Pablo-Céu, Madrid)

Fisioterapia

CONSULTAS EM BEJA 2ª, 4ª e 5ª feira das 14 às 20 horas EM BERINGEL Telef 284998261 6ª e sábado das 14 às 20 horas

LUÍSA GALVÃO PSICOLOGIA CLÍNICA Consultas Crianças, Adultos e Avaliação Psicológica

Marcações pelo tm. 919788155

Rua do Canal, nº 4 7800 BEJA

Dermatologia Fisioterapia

DRA. TERESA ESTANISLAU CORREIA Marcação de consultas de dermatologia:

Medicina dentária ▼

Consultório Centro Médico de Beja Largo D. Nuno Álvares Pereira, 13 – BEJA Tel. 284312230

Luís Payne Pereira

HELIODORO SANGUESSUGA

CONSULTAS às sextas-feiras das 9 às 20 horas Tel. 284326965 Tlm. 967630950

DR. JAIME LENCASTRE Estomatologista (OM) Ortodontia

JORGE ARAÚJO Assistente graduado de ginecologia e obstetrícia ULSB/Hospital José Joaquim Fernandes Consultas e ecografia 2ªs, 4ªs, 5ªs e 6ªs feiras, a partir das 14 e 30 horas Marcações pelo tel. 284311790 Rua do Canal, nº 4 - 1º trás 7800-483 BEJA

Acordos com A.D.S.E., ACS-PT, CGD, Medis, Advance Care, Multicare, Seguros Minis. da Justiça, A.D.M.F.A., S.A.M.S. Marcações pelo 284322446; Fax 284326341 R. 25 de Abril, 11 cave esq. – 7800 BEJA

Estomatologia Cirurgia Maxilo-facial ▼

DR. MAURO FREITAS VALE MÉDICO DENTISTA

Marcações pelo telefone 284321693 ou no local Rua António Sardinha, 3 1º G 7800 BEJA

Pneumologia

NERVOSO CONSULTAS

Dr. José Loff

telfs.284322387/919911232 Rua Tenente Valadim, 44 7800-073 BEJA

Psiquiatria

FERNANDO AREAL MÉDICO Consultor de Psiquiatria

MÉDICO ESPECIALISTA EM CLÍNICA GERAL/ MEDICINA FAMILIAR Marcações a partir das 14 horas Tel. 284322503 Clinipax Rua Zeca Afonso, nº 6-1º B – BEJA

Urologia

AURÉLIO SILVA UROLOGISTA

Consultas :de segunda a sexta-feira, das 9 e 30 às 19 horas Rua de Mértola, nº 43 – 1º esq. Tel. 284 321 304 Tm. 925651190 7800-475 BEJA

Consultório Rua Capitão João Francisco Sousa 56-A 1º esqº 7800-451 BEJA Tel. 284320749

Oftalmologia

Urgências Prótese fixa e removível Estética dentária Cirurgia oral/ Implantologia Aparelhos fixos e removíveis VÁRIOS ACORDOS

CÉLIA CAVACO Oftalmologista pelo Instituto Dr. Gama Pinto – Lisboa

DOENÇAS PULMONARES ALERGOLOGIA Sidónio de Souza

Assistente graduada do serviço de oftalmologia do Hospital José Joaquim Fernandes – Beja

Ex-Chefe Serviço Hospital Pulido Valente

Marcações de consultas de 2ª a 6ª feira, entre as 15 e as 18 horas Rua Dr. Aresta Branco, nº 47 7800-310 BEJA Tel. 284326728 Tm. 969320100

Consultas às 5ªs feiras Marcações: tel. 284 32 25 03 CLINIPAX Rua Zeca Afonso, nº 6 1º B - BEJA

a partir das 15 horas MARCAÇÕES pelos

GASPAR CANO

Clínica do Jardim

Clínica Dentária

às 3ªs e 4ªs feiras,

HORÁRIO: Das 11 às 12.30 horas e das 14 às 18 horas pelo tel. 218481447 (Lisboa) ou Em Beja no dia das consultas às quartas-feiras Pelo tel. 284329134, depois das 14.30 horas na Rua Manuel António de Brito, nº 4 – 1º frente 7800-544 Beja (Edifício do Instituto do Coração, Frente ao Continente) Clínica Geral

Praça Diogo Fernandes, nº11 – 2º Tel. 284329975

DOENÇAS DO SISTEMA Fisiatria – Dr. Carlos Machado Psicologia Educacional – Elsa Silvestre Psicologia Clínica – M. Carmo Gonçalves Tratamentos de Fisioterapia – Classes de Mobilidade – Classes para Incontinência Urinária – Reeducação dos Músculos do Pavimento Pélvico – Reabilitação Pós Mastectomia

Médico Dentista Consultas em Beja

Centro de Fisioterapia S. João Batista

Generalista CONSULTAS DE OBESIDADE

Marcações pelo telef. 284325059

Neurologista do Hospital dos Capuchos, Lisboa

DR. JOSÉ BELARMINO

Médico Especialista pela Ordem dos Médicos e Ministério de Saúde

de Sousa, 56-A – Sala 8

DRª CAROLINA ARAÚJO

JOSÉ BELARMINO, LDA.

DR. A. FIGUEIREDO LUZ

ACS, CTT, EDP, CGD, SAMS.

Consultas de Neurologia

CLÍNICA MÉDICA DENTÁRIA

Rua Capitão João Francisco Acordos com:

Neurologia

Obesidade

Consultas de 2ª a 6ª

Convenções com PT-ACS CONSULTÓRIOS: Beja Praça António Raposo Tavares, 12, 7800-426 BEJA Tel. 284 313 270 Évora CDI – Praça Dr. Rosado da Fonseca, 8, Urb. Horta dos Telhais, 7000 Évora Tel. 266749740

Rua General Morais Sarmento. nº 18, r/chão Telef. 284326841 7800-064 BEJA

Prótese/Ortodontia CONSULTAS 2ªs, 3ªs e 5ªs feiras Rua Zeca Afonso, nº 16 F Tel. 284325833

Médico oftalmologista

Rua António Sardinha, 25r/c dtº Beja

Cirurgia Vascular

HELENA MANSO

Beja: CLINIPAX, Rua Zeca Afonso, nº 6 - 1º-B, 7800-522 Beja Tel./Fax 284322503 TM. 917716528 Albufeira: OFICINA DOS MIMOS – CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E DA FAMÍLIA DO SUL, Quinta da Correeira, Lote 49, 8200-112 Albufeira Tel. 289541802 Tm. 969420725

FERNANDA FAUSTINO

Ginecologia/Obstetrícia

FAUSTO BARATA

Psicologia

Nutricionismo

Luís Viegas Serra

Hospital de Beja Doenças de Rins e Vias Urinárias Consultas às 6ªs feiras na Policlínica de S. Paulo Rua Cidade S. Paulo, 29 Marcações pelo telef. 284328023

BEJA Otorrinolaringologia ▼

Aconselhamento Nutricional

DR. J. S. GALHOZ Ouvidos,Nariz, Garganta

Clínica Médica Dr. Domingos Machado Carvalho, Lda.

Exames da audição

Praça António Raposo Tavares, n.º 12 7800-246 BEJA Tel. 284313270

Consultas a partir das 14 horas Praça Diogo Fernandes, 23 - 1º F (Jardim do Bacalhau) Telef. 284322527 BEJA


saúde

23

Diário do Alentejo 28 outubro 2011

PSICOLOGIA ANA CARACÓIS SANTOS – Educação emocional; – Psicoterapia de apoio; – Problemas comportamentais; – Dificuldades de integração escolar; – Orientação vocacional; – Métodos e hábitos de estudo GIP – Gabinete de Intervenção Psicológica Rua Almirante Cândido Reis, 13, 7800-445 BEJA Tel. 284321592

Clínica Médico-Dentária de S. FRANCISCO, LDA. Gerência de Fernanda Faustino Acordos: SAMS, ADMG, PSP, A.D.M.E., Portugal Telecom e Advancecare Rua General Morais Sarmento, nº 18, r/chão; TEL. 284327260 7800-064 BEJA

_______________________________________ Manuel Matias – Isabel Lima – Ana Frederico Hugo Pisco Pacheco – Miguel Oliveira e Castro Ecografia | Eco-Doppler Cor | Radiologia Digital Mamografia Digital | TAC | Uro-TC | Dental Scan Densitometria Óssea Acordos: ADSE; PT-ACS; CGD; Medis, Multicare; SAMS; SAMS-quadros; Allianz; WDA; Humana; Mondial Assistance. Graça Santos Janeiro: Ecografia Obstétrica Marcações: Telefone: 284 313 330; Fax: 284 313 339; Web: www.crb.pt

Rua Afonso de Albuquerque, 7 r/c – 7800-442 Beja E-Mail: cradiologiabeja@mail.telepac.pt

CENTRO DE IMAGIOLOGIA DO BAIXO ALENTEJO ECOGRAFIA – Geral, Endocavitária, Osteoarticular, Ecodoppler TAC – Corpo, Neuroradiologia, Osteoarticular, Dentalscan Mamografia e Ecografia Mamária Ortopantomografia Electrocardiograma com relatório

Dr. Sidónio de Souza – Pneumologia/Alergologia/ Desabituação tabágica – H. Pulido Valente Dr. Fernando Pimentel – Reumatologia – Medicina Desportiva – Instituto Português de Reumatologia de Lisboa Dr.ª Verónica Túbal – Nutricionismo – H. de Beja Dr.ª Sandra Martins – Terapia da Fala – H. de Beja Dr. Francisco Barrocas – Psicologia Clínica/Terapia Familiar – Membro Efectivo da Soc. Port. Terapia Familiar e da Assoc. Port. Terapias Comportamental e Cognitiva (Lisboa) – Assistente Principal – Centro Hospitalar do Baixo Alentejo. Dr. Rogério Guerreiro – Naturopatia Dr. Gaspar Cano – Clínica Geral/ Medicina Familiar Dr.ª Nídia Amorim – Psicomotricidade/Educação Especial e Reabilitação (dificuldades específicas de aprendizagem/ dislexias) Dr. Sérgio Barroso – Oncologia – H. de Beja Drª Margarida Loureiro – Endocrinologia/Diabetes/ Obesidade – Instituto Português de Oncologia de Lisboa Dr. Francisco Fino Correia – Urologia – Rins e Vias Urinárias – H. Beja Dr. Daniel Barrocas – Médico Interno de Psiquiatria – Hospital de Santa Maria Dr. Carlos Monteverde – Chefe de Serviço de Medicina Interna, doenças de estômago, fígado, rins, endoscopia digestiva. Dr.ª Ana Cristina Duarte – Pneumologia/Alergologia Respiratória/Apneia do Sono – Assistente Hospitalar Graduada – Consultora de Pneumologia no Hospital de Beja Dr.ª Isabel Martins – Chefe de Serviço de Psiquiatria de Infância e Adolescência/Terapeuta familiar – Centro Hospitalar do Baixo Alentejo Dr.ª Paula Rodrigues – Psicologia Clínica – Hospital de Beja Dr.ª Luísa Guerreiro – Ginecologia/Obstetrícia Dr.ª Ana Montalvão – Hematologia Clínica /Doenças do Sangue – Assistente Hospitalar – Hospital de Beja Dr.ª Ana Cristina Charraz – Psicologia Clínica – Hospital de Beja Dr. Diogo Matos – Dermatologia. Médico interno do Hospital Garcia da Orta. Dr. José Janeiro – Medicina Geral e Familiar – Atestados: Carta de condução; uso e porte de arma e caçador. Dr.ª Joana Freitas – Cavitação, Lipoaspiração não invasiva,indolor e não invasivo, acção imediata, redução do tecido adiposo e redução da celulite Dr.ª Ana Margarida Soares – Terapia da Fala - Habilitação/ Reabilitação da linguagem e fala. Perturbação da leitura e escrita específica e não específica. Voz/Fluência. Dr.ª Maria João Dores – Técnica Superior de Educação Especial e Reabilitação/Psicomotricidade. Perturbações do Desenvolvimento; Educação Especial; Reabilitação; Gerontomotricidade. Enfermeira Maria José Espanhol – Enfermeira especialista em saúde materna/Cuidados de enfermagem na clínica e ao domicílio/Preparação pré e pós parto/ amamentação e cuidados ao recém-nascido/Imagem corporal da mãe – H. de Beja Marcações diárias pelos tels. 284 322 503 Fax 284 322 503 Tm. 91 7716528 Rua Zeca Afonso, nº 6, 1º B, 7800-522 Beja clinipax@netvisao.pt

António Lopes – Aurora Alves – Helena Martelo – Montes Palma – Maria João Hrotko – Médicos Radiologistas – Convenções: ADSE, ACS-PT, SAD-GNR, CGD, MEDIS, SSMJ, SADPSP, SAMS, SAMS QUADROS, ADMS, MULTICARE, ADVANCE CARE

Horário: de 2ª a 6ª feira, das 8 às 19 horas e aos sábados, das 8 às 13 horas Av. Fialho de Almeida, nº 2 7800 BEJA Telef. 284318490 Tms. 924378886 ou 915529387

Terapia da Fala

Urologia

Terapeuta da Fala VERA LÚCIA BAIÃO Consultas em Beja CLINIBEJA – 3ªs, 5ªs, 6ªs Rua António Sardinha, 25, r/c esq. CENTRO DE FISIOTERAPIA S. JOÃO BATISTA – 2ªs e 4ªs Rua 25 de Abril, 11, cave esqª Tm. 962557043

FRANCISCO FINO CORREIA MÉDICO UROLOGISTA RINS E VIAS URINÁRIAS Marcações de 2.ª a 6.ª feira a partir das 14 horas Rua Capitão João Francisco de Sousa, n.º 20 7800-451 BEJA Tel. 284324690


institucional

24

Diário do Alentejo 28 outubro 2011 Diário do Alentejo nº 1540 de 28/10/2011 2.ª Publicação

Diário do Alentejo nº 1540 de 28/10/2011 2.ª Publicação

Diário do Alentejo nº 1540 de 28/10/2011 2.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Direcção-Geral dos Impostos SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

Direcção-Geral dos Impostos SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

Direcção-Geral dos Impostos SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIO

ANÚNCIO

ANÚNCIO

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0248.2011.97 - Prédio urbano destinado a serviços, sito em Areias de S. João, lote 4 2º andar em Albufeira, freguesia de Albufeira, concelho de Albufeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 16578 fracção “AAU”, escritório poente 1, composto por três compartimentos, casa de banho e varanda, com a área bruta privativa de 50,6400 m2 e área bruta dependente de 11,6600 m2. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOAQUIM VAZ CLAUDIO, residente em ALBERNOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-21 e as 10:00 horas do dia 2011-12-20O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 46.298,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www. portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”.A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-05, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-12-20 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200501028081 NIF/NIPC: 112689922 Nome: JOAQUIM VAZ CLAUDIO Morada: R DE ALJUSTREL N 16 - ALBERNOA – ALBERNOA 2011-10-03 O Chefe de Finanças: Manuel José Borracha Pólvora

N.º da Venda: 0248.2011.98 - 19/20 do prédio urbano destinado a garagem e arrumos, sito em Areias de S. João, lote 4, cave, em Albufeira, freguesia de Albufeira, concelho de Albufeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 16578 fracção “B”, composta por um compartimento destinado a garagem e 6 compartimentos destinados a arrumos, com a área de 404 m2. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOAQUIM VAZ CLAUDIO, residente em ALBERNOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-21 e as 11:00 horas do dia 2011-12-20. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 96.937,05. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www. portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-05, pelas 11:00 horas, e termina no dia 2011-12-20 às 11:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200501028081 NIF/NIPC: 112689922 Nome: JOAQUIM VAZ CLAUDIO Morada: R DE ALJUSTREL N 16 - ALBERNOA - ALBERNOA 2011-10-03 O Chefe de Finanças: Manuel José Borracha Pólvora

N.º da Venda: 0248.2011.100 - Prédio urbano destinado a serviços, sito em Areias de S. João, lote 4 1º andar, em Albufeira, freguesia de Albufeira, concelho de Albufeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 16578 fracção “AT”, escritório norte 6, composto por três compartimentos, casa de banho, arrumos e varanda, com a área bruta privativa de 51,3600 m2 e área bruta dependente de 12,4000 m2. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOAQUIM VAZ CLAUDIO, residente em ALBERNOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-21 e as 10:00 horas do dia 2011-12-21. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 46.634,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www. portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-06, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-12-21 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200501028081 NIF/NIPC: 112689922 Nome: JOAQUIM VAZ CLAUDIO Morada: R DE ALJUSTREL N 16 - ALBERNOA – ALBERNOA 2011-10-03 O Chefe de Finanças: Manuel José Borracha Pólvora

Diário do Alentejo nº 1540 de 28/10/2011 2.ª Publicação

Diário do Alentejo nº 1540 de 28/10/2011 2.ª Publicação Diário do Alentejo nº 1540 de 28/10/2011 1.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Direcção-Geral dos Impostos SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

Direcção-Geral dos Impostos SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIO

ANÚNCIO

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0248.2011.99 - Prédio urbano destinado a comércio, sito em Areias de S. João, lote4, r/c, em Albufeira, freguesia de Albufeira, concelho de Albufeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 16578, fracção “U”, loja norte poente 1, composta por três compartimentos, casa de banho e varanda, com a área bruta privativa de 50,6400 m2 e área bruta dependente de 11,6600 m2. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOAQUIM VAZ CLAUDIO, residente em ALBERNOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-21 e as 12:00 horas do dia 2011-12-20. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 52.348,10. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www. portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”.A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-05, pelas 12:00 horas, e termina no dia 2011-12 20 às 12:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200501028081 NIF/NIPC: 112689922 Nome: JOAQUIM VAZ CLAUDIO Morada: R DE ALJUSTREL N 16 - ALBERNOA – ALBERNOA 2011-10-03 O Chefe de Finanças: Manuel José Borracha Pólvora

N.º da Venda: 0248.2011.101 - Prédio urbano destinado a serviços, sito em Areias de S. João, lote 4 2º andar em Albufeira, freguesia de Albufeira, concelho de Albufeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 16578, fracção “AAT”, escritório norte 6, composto por três compartimentos, casa de banho, arrumos e varanda, com a área bruta privativa de 51,3600 m2 e área bruta dependente de 12,4000 m2. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOAQUIM VAZ CLAUDIO, residente em ALBERNOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-21 e as 11:00 horas do dia 2011-12-21. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 47.096,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www. portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-06, pelas 11:00 horas, e termina no dia 2011-12 21 às 11:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200501028081 NIF/NIPC: 112689922 Nome: JOAQUIM VAZ CLAUDIO Morada: R DE ALJUSTREL N 16 - ALBERNOA – ALBERNOA 2011-10-03 O Chefe de Finanças Manuel José Borracha Pólvora

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Direcção-Geral dos Impostos SERVIÇO DE FINANÇAS DE MOURA-0299

ANÚNCIO

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES N.º da Venda: 0299.2011.36 - Prédio rústico denominado Bispo, com a área de 0,277500 ha, composto de cultura arvense, sito na Freguesia de Santo Amador deste Concelho, a confrontar do Norte com José Filipe Vasques e outros, do Sul com Estêvão Seita, do Nascente com Francisco Nunes da Conceição Domingos Batarda, Miguel Mestre Filipe e Poente com Abílio Figueira Valente e Francisco Figueira Valente, inscrito sob o artigo 224 da secção B, descrito na Conservatória do registo Predial deste concelho sob o nº 177/19890421. Avaliação com o parecer técnico no valor de 6.938,00€. Fernando Manuel Fernandes Durão, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças MOURA-0299, sito em RUA DA CARNEIRA, 20, MOURA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) HUMBERTO MENDONÇA GAIDÃO, residente em MOURA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 11:00 horas do dia 2011-10-14 e as 23:59 horas do dia 2011-12-27 O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 4.856,60. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”,“Outros Serviços”,“Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-12, pelas 23:59 horas, e termina no dia 2011-12-27 às 23:59. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0299201101001485 NIF/NIPC: 121965724 Nome: HUMBERTO MENDONÇA GAIDÃO Morada: R DA PARREIRA 41 1º ESQº - MOURA - MOURA 2011-10-14 O Chefe de Finanças Fernando Manuel Fernandes Durão


institucional

25

Diário do Alentejo 28 outubro 2011

Diário do Alentejo nº 1540 de 28/10/2011 1.ª Publicação

Diário do Alentejo nº 1540 de 28/10/2011 1.ª Publicação

Diário do Alentejo nº 1540 de 28/10/2011 1.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Direcção-Geral dos Impostos SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

Direcção-Geral dos Impostos SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

Direcção-Geral dos Impostos SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIO

ANÚNCIO

ANÚNCIO

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0248.2011.105 - Predio urbano destinadoa escritorio, sito em Areias de S. João, lote 6 2º andar - Albufeira, freguesia de Albufeira, concelho de Albufeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo nº14411, fracção “AAS”, composto por quatro compartimentos, duas casas de banho e varanda coberta, com a área bruta privativa de 84,3500 m2. Este imóvel encontra-se registado em nome da Sociedade Cláudio & Irmão Lda, responsável originária da dívida exequenda e acrescido, tendo como terceiro responsável Joaquim Vaz Cláudio. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOAQUIM VAZ CLAUDIO, residente em ALBERNOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-28 e as 10:00 horas do dia 2011-12-27. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 71.834,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www. portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-12, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-12-27 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200501028081 NIF/NIPC: 112689922 Nome: JOAQUIM VAZ CLAUDIO Morada: R DE ALJUSTREL N 16 - ALBERNOA - ALBERNOA 2011-10-20 O Chefe de Finanças Manuel José Borracha Pólvora

N.º da Venda: 0248.2011.106 - Predio urbano destinado a comércio, sito Areias de S. João, lote 6, cave - Albufeira, freguesia de Albufeira, concelho de Albufeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo nº14411, fracção “B”, composto por um compartimento, com a área bruta privativa de 93,8500 m2. Este imóvel encontra-se registado em nome da Sociedade Cláudio & Irmão Lda, responsável originária da dívida exequenda e acrescido, tendo como terceiro responsável Joaquim Vaz Cláudio. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOAQUIM VAZ CLAUDIO, residente em ALBERNOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-28 e as 12:00 horas do dia 2011-12-27. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 86.926,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www. portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-12, pelas 12:00 horas, e termina no dia 2011-12-27 às 12:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200501028081 NIF/NIPC: 112689922 Nome: JOAQUIM VAZ CLAUDIO Morada: R DE ALJUSTREL N 16 - ALBERNOA - ALBERNOA 2011-10-20 O Chefe de Finanças Manuel José Borracha Pólvora

N.º da Venda: 0248.2011.107 - 14/34 do prédio urbano destinado a garagem, sito Areias de S. João, lote 6 - Albufeira, freguesia de Albufeira, concelho de Albufeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo nº 14411, fracção “D”, composto por um compartimento, com a área bruta privativa de 686,0000 m2. Este imóvel encontra-se registado em nome da Sociedade Cláudio & Irmão Lda, responsável originária da dívida exequenda e acrescido, tendo como terceiro responsável Joaquim Vaz Cláudio. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOAQUIM VAZ CLAUDIO, residente em ALBERNOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-28 e as 11:00 horas do dia 2011-12-27. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 88.977,59. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www. portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-12, pelas 11:00 horas, e termina no dia 2011-12-27 às 11:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200501028081 NIF/NIPC: 112689922 Nome: JOAQUIM VAZ CLAUDIO Morada: R DE ALJUSTREL N 16 - ALBERNOA - ALBERNOA 2011-10-20 O Chefe de Finanças Manuel José Borracha Pólvora

Diário do Alentejo nº 1540 de 28/10/2011 1.ª Publicação

Diário do Alentejo nº 1540 de 28/10/2011 1.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Diário do Alentejo nº 1540 de 28/10/2011 1.ª Publicação

Direcção-Geral dos Impostos SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Direcção-Geral dos Impostos SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIO

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0248.2011.110 - Predio urbano destinado a escritório norte 2, sito em Areias de S. João, lote 4 2º andar - Albufeira, freguesia de Albufeira, concelho de Albufeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo nº16578, fracção “AAM”, composto por três compartimentos, casa de banho, arrumos e varanda, com a área bruta privativa de 51,3600 m2. Este imóvel encontra-se resgistado em nome da Sociedade Cláudio & Irmão Lda, responsável originária da dívida exequenda e acrescido, tendo como terceiro responsável Joaquim Vaz Claudio. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOAQUIM VAZ CLAUDIO, residente em ALBERNOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-28 e as 11:00 horas do dia 2011-12-28. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 43.953,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www. portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-13, pelas 11:00 horas, e termina no dia 2011-12-28 às 11:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200501028081 NIF/NIPC: 112689922 Nome: JOAQUIM VAZ CLAUDIO Morada: R DE ALJUSTREL N 16 - ALBERNOA - ALBERNOA 2011-10-20 O Chefe de Finanças Manuel José Borracha Pólvora

N.º da Venda: 0248.2011.109 - Predio urbano destinado a escritório nascente 1, sito em Areias de S. João, lote 4 1º andar - Albufeira, freguesia de Albufeira, concelho de Albufeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo nº 16578, fracção “AAB”, composto por três compartimentos, casa de banho, arrumos e varanda, com a área bruta privativa de 55,06 m2 e área bruta dependente de 13,44 m2. Este imóvel encontra-se registado em nome da Sociedade Cláudio & Irmão Lda, responsável originária da dívida exequenda e acrescido, tendo como terceiro responsável Joaquim Vaz Cláudio. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOAQUIM VAZ CLAUDIO, residente em ALBERNOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-28 e as 10:00 horas do dia 2011-12-28. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 50.484,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www. portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-13, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-12-28 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200501028081 NIF/NIPC: 112689922 Nome: JOAQUIM VAZ CLAUDIO Morada: R DE ALJUSTREL N 16 - ALBERNOA - ALBERNOA 2011-10-20 O Chefe de Finanças Manuel José Borracha Pólvora

N.º da Venda: 0248.2011.108 - Predio urbano destinado a estabelecimento comercial, sito em Areias de S. João, lote 6 r/c - Albufeira, freguesia de Albufeira, concelho de Albufeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo nº 14411, fracção “O”, composto por dois compartimentos e duas casas de banho, com a área bruta privativa de 25,0000 m2. Este imóvel encontra-se registado em nome da Sociedade Cláudio e Irmão Lda, responsável originária da dívida exequenda e acrescido, tendo como terceiro responsável Joaquim Vaz Claudio. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOAQUIM VAZ CLAUDIO, residente em ALBERNOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-28 e as 14:00 horas do dia 2011-12-27. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 23.373,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www. portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-12, pelas 14:00 horas, e termina no dia 2011-12-27 às 14:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200501028081 NIF/NIPC: 112689922 Nome: JOAQUIM VAZ CLAUDIO Morada: R DE ALJUSTREL N 16 - ALBERNOA - ALBERNOA 2011-10-20 O Chefe de Finanças Manuel José Borracha Pólvora

Direcção-Geral dos Impostos SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

ANÚNCIO

ANÚNCIO


institucional

26

Diário do Alentejo 28 outubro 2011 Diário do Alentejo nº 1540 de 28/10/2011 1.ª Publicação

Diário do Alentejo nº 1540 de 28/10/2011 1.ª Publicação

Diário do Alentejo nº 1540 de 28/10/2011 Única Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Associação de Mulheres Do Concelho de Moura

ANÚNCIO

ANÚNCIO

ASSOCIAÇÃO DE MULHERES DO CONCELHO DE MOURA

Direcção-Geral dos Impostos SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

Direcção-Geral dos Impostos SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0248.2011.111 - Predio urbano destinado a escritorio norte sul 1, sito em Areias de S. João, lote 4 2º andar - Albufeira, freguesia de Albufeira, concelho de Albufeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo nº 16578, fracção “AAP”, composto por três compartimentos, casa de banho, arrumos e varanda, com a área bruta privativa de 51,3600 m2 e área bruta dependente de 12,4000 m2. Este imóvel encontra-se registado em nome da Sociedade Cláudio & Irmão Lda, responsável originária da dívida exequenda e acrescido, tendo como terceiro responsável Joaquim Vaz Cláudio. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOAQUIM VAZ CLAUDIO, residente em ALBERNOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-28 e as 12:00 horas do dia 2011-12-28. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 47.096,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www. portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-13, pelas 12:00 horas, e termina no dia 2011-12-28 às 12:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200501028081 NIF/NIPC: 112689922 Nome: JOAQUIM VAZ CLAUDIO Morada: R DE ALJUSTREL N 16 - ALBERNOA - ALBERNOA 2011-10-20 O Chefe de Finanças Manuel José Borracha Pólvora

N.º da Venda: 0248.2011.112 - Predio urbano destinado a escritório norte 3, sito em Areias de S. João, lote 4 2º andar - Albufeira, freguesia de Albufeira, concelho de Albufeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo nº 16578, fracção “AAQ”, composto por três compartimentos, casa de banho, arrumos e varanda, com a área bruta privativa de 51,3600 m2 e área bruta dependente de 12,4000 m2. Este imóvel encontra-se registado em nome da Sociedade Cláudio & Irmão Lda, responsável originária da dívida exequenda e acrescido, tendo como terceiro responsável Joaquim Vaz Cláudio. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOAQUIM VAZ CLAUDIO, residente em ALBERNOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-28 e as 14:00 horas do dia 2011-12-28. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 47.096,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www. portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-13, pelas 14:00 horas, e termina no dia 2011-12-28 às 14:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200501028081 NIF/NIPC: 112689922 Nome: JOAQUIM VAZ CLAUDIO Morada: R DE ALJUSTREL N 16 - ALBERNOA - ALBERNOA 2011-10-20 O Chefe de Finanças Manuel José Borracha Pólvora

Diário do Alentejo nº 1540 de 28/10/2011 1.ª Publicação

Diário do Alentejo nº 1540 de 28/10/2011 1.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

ANÚNCIO

SERVIÇO DE FINANÇAS DE FERREIRA DO ALENTEJO-0272

Direcção-Geral dos Impostos SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES N.º da Venda: 0248.2011.113 - Predio urbano destinado a escritório norte 2, sito em Areias de S. João, lote 4 1º andar - Albufeira, freguesia de Albufeira, concelho de Albufeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo nº 16578, fracção “AM”, composto por três compartimentos, casa de banho, arrumos e varanda, com a área bruta privativa de 51,3600 m2 e área bruta dependente de 11,6600 m2. Este imóvel encontra-se registado em nome da Sociedade Cláudio & Irmão Lda, responsável originária da dívida exequenda e acrescido, tendo como terceiro responsável Joaquim Vaz Cláudio. Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOAQUIM VAZ CLAUDIO, residente em ALBERNOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-28 e as 15:00 horas do dia 2011-12-28. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 46.907,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www. portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”,“Outros Serviços”,“Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-13, pelas 15:00 horas, e termina no dia 2011-12-28 às 15:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200501028081 NIF/NIPC: 112689922 Nome: JOAQUIM VAZ CLAUDIO Morada: R DE ALJUSTREL N 16 - ALBERNOA - ALBERNOA 2011-10-20 O Chefe de Finanças Manuel José Borracha Pólvora

Direcção-Geral dos Impostos

ANÚNCIO VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES N.º da Venda: 0272.2011.31 - Serv. Finanças FERREIRA DO ALENTEJO [0272] Freguesia de Ferreira Do Alentejo. Prédio Urbano sito em R. Principal, lugar de Olhas, nesta freguesia e concelho. Inscrito na matriz predial urbana daquela freguesia sob o artigo 3188 e descrito na CRP deste concelho como ficha 189 da mesma freguesia. Fernando Manuel Ferreira Lopes, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças FERREIRA DO ALENTEJO-0272, sito em PRAÇA COMENDADOR INFANTE PASSANHA 16, FERREIRA DO ALENTEJO, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) MARIA DE FATIMA DE JESUS PIROCAS DOS SANTOS, residente em FERREIRA DO ALENTEJO, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 10:00 horas do dia 2011-10-31 e as 16:00 horas do dia 2012-01-23. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 6.895,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www. portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2012-01-08, pelas 16:00 horas, e termina no dia 2012-01-23 às 16:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0272200801008277 (e apensos) NIF/NIPC: 177113464 Nome: MARIA DE FATIMA DE JESUS PIROCAS DOS SANTOS Morada: R MIGUEL BOMBARDA N 8 - FERREIRA DO ALENTEJO - FERREIRA DO ALENTEJO 2011-10-24 O Chefe de Finanças Fernando Manuel Ferreira Lopes

CONVOCATÓRIA Assembleia Geral Ao abrigo do art. 28º dos Estatutos desta Associação, convocam-se todas as associadas, para reunirem em Assembleia Geral, que se realizará na Sede da Associação, dia 15 de Novembro de 2011 (terça-feira), pelas 21.30h. Ordem de trabalhos: Apreciação e votação do orçamento e programa de acção para o ano de 2012; Outros assuntos de Interesse da Associação. Moura, 12 de Outubro de 2011. A Presidente da Mesa da Assembleia Geral Maria Celeste Barata

Diário do Alentejo nº 1540 de 28/10/2011 Única Publicação

ASSOCIAÇÃO DOS AGRICULTORES DO BAIXO ALENTEJO

CONVOCATÓRIA Pela presente se convoca, nos termos dos artigos 22, 23 e 24 dos Estatutos em vigor, uma Assembleia Geral Ordinária de Associados para o dia 31 de Outubro de 2011 (Segunda-Feira), pelas 17,00 horas, a realizar na AABA – Associação dos Agricultores do Baixo Alentejo, Rua Antiga Estrada da Vidigueira – Vivenda da Meteorologia, nesta Cidade de Beja. ORDEM DE TRABALHOS PONTO I: Discussão e Aprovação do Relatório e Contas da Direcção referente ao Ano de 2010; PONTO II: Plano de Actividades para o Ano 2012; PONTO III: Outros Assuntos de Interesse. Não se verificando a maioria das presenças estabelecidas pelos Estatutos, a Assembleia-geral funcionará validamente nos termos do n.º 2 do Artigo 25.º, com qualquer número de associados e votos presentes, meia hora depois da hora fixada nesta “CONVOCATÓRIA”. Beja, 21 de Outubro de 2011. O Presidente da Assembleia Geral José Eduardo Mira Cruz Diário do Alentejo nº 1540 de 28/10/2011 Única Publicação

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE OURIQUE

EDITAL PROCESSO ELEITORAL Nos termos do artigo 63.°, ponto 1, dos Estatutos da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Ourique, torna-se público que se encontra aberto o processo eleitoral para o triénio 2012/2014. 1. Destinatários: A candidatura é aberta a todos os sócios efectivos em pleno gozo dos seus direitos. 2. Apresentação de Candidaturas: O prazo para apresentação de candidaturas, termina no dia 15 de Novembro de 2011, às 17.30 horas. 3. Local de entrega das candidaturas: Secretaria da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Ourique, Rua dos Bombeiros Voluntários de Ourique. 4. Nota: Devem os interessados consultar as normas de composição das listas na sede da Associação e nos locais habituais. Ourique 03 de Outubro de 2011 A Presidente da Assembleia Geral Maria Vitória Amaro


necrologia diversos

27

Diário do Alentejo 28 outubro 2011

Diário do Alentejo nº 1540 de 28/10/2011 1.ª Publicação

Diário do Alentejo nº 1540 de 28/10/2011 Única Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Direcção-Geral dos Impostos

SERVIÇO DE FINANÇAS DE VIDIGUEIRA-0337

ANÚNCIO VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

AVISO A Administração da Região Hidrográfica do Alentejo, I.P. informa, na sequência do Aviso nº 14766/2011, publicado no Diário da República 2ª série nº 141, de 25 de Julho, que decorre, pelo período de 6 meses, um processo de Informação e Consulta Pública, relativo às versões provisórias dos Planos de Gestão das Bacias Hidrográficas integradas na Região Hidrográfica do Sado e Mira (RH6) e na Região Hidrográfica do Guadiana (RH7) e respectivos Relatórios Ambientais. Apela-se à participação activa de todos os interessados, podendo ser consultada a informação disponível nas instalações da ARH do Alentejo, I.P. e do Instituto da Água, I.P., e nas respectivas páginas electrónicas: ARH do Alentejo: www.arhalentejo.pt Sede: Rua da Alcárcova de Baixo, nº 6, Évora - Tel.: 266 768 252 Delegação de Beja: Avenida Vasco da Gama, n.º 7 Delegação de Setúbal: Avenida Alexandre Herculano, nº 50, 1º andar Instituto da Água: www.inag.pt Avª Almirante Gago Coutinho, 30 Lisboa - Tel: 218 430 000 Os Planos de Gestão de Região Hidrográfica são instrumentos de planeamento das águas, constituindo a base de suporte à gestão, à protecção e à valorização ambiental, social e económica das águas. A participação pública no processo de planeamento dos recursos hídricos é um dos requisitos da Directiva-Quadro da Água/DQA e da Lei da Água, pretendendo-se envolver todos os sectores e actores sociais - autoridades públicas e privadas, empresas e particulares, público em geral - na definição das acções relacionadas com a água e a sua gestão, possibilitando: • Processo de tomada de decisão mais sustentado • Maior entendimento dos problemas ambientais • Diminuição de eventuais conflitos por desconhecimento ou falta de informação • Aumento da probabilidade de sucesso de implementação da DQA Consulte regularmente a página electrónica da ARH do Alentejo, I.P. para obter informações relacionadas com o desenvolvimento deste processo de Participação Pública. A participação de todos os interessados poderá ser efectuada até 15 de Janeiro de 2012, por escrito, via e-mail, correio ou presencialmente na sede da ARH do Alentejo, I.P., podendo ser utilizado o endereço de correio electrónico partipub@arhalentejo.pt

MESTRE BAKARY

N.º da Venda: 0337.2011.29 - Prédio urbano, sito na Rua da Malheira, n.º 22 em Vidigueira, inscrito na matriz predial da freguesia e concelho de Vidigueira, distrito de Beja, com 3 divisões, destinado a Habitação, com a área total de 149,00 m2, área bruta de construção de 99,00 m2, inscrito na respectiva matriz predial urbana no ano de 1937, sob o art.º 815. José Maria Pereira Aniceto, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças VIDIGUEIRA-0337, sito em LG. JOSE AFONSO, VIDIGUEIRA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) ANTONIO ARSENIO MONTEIRO CAMPANIÇO, residente em VIDIGUEIRA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 10:00 horas do dia 2011-10-25 e as 16:00 horas do dia 2011-12-26. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 13.272,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-12, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-12-27 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0337200901003771 (e apensos) NIF/NIPC: 145552152 Nome: ANTONIO ARSENIO MONTEIRO CAMPANIÇO Morada: LG 5 DE OUTUBRO 15 - VIDIGUEIRA - VIDIGUEIRA 2011-10-24 O Chefe de Finanças José Maria Pereira Aniceto

Diário do Alentejo nº 1540 de 28/10/2011 Única Publicação

Diário do Alentejo nº 1540 de 28/10/2011 Única Publicação

GRANDE MESTRE AFRICANO Aconselha todos os problemas com poderes de magia negra ou branca. O sucesso do seu futuro depende de si. Decida pelo melhor. Unir familiares, amor, negócios, impotência sexual, doenças espirituais, alcoolismo, droga, com forte talismã, afasta maus olhares. Considerado um dos melhores profissionais em Portugal. Consulta das 9 às 21 horas, de segunda a domingo. Marcação pessoalmente, carta ou telefone. Não se preocupe com nada. Procure o mestre.

CENTRO DE PARALISIA CEREBRAL DE BEJA

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE BEJA

CONVOCATÓRIA

ASSEMBLEIA GERAL EDITAL

Precisa cabeleireira com experiência.

Nos termos da lei e dos Estatutos, convocase a Assembleia Geral Ordinária do Centro de Paralisia Cerebral de Beja, para o próximo dia 14-11-2011, pelas 17h00, na sede do Centro de Paralisia Cerebral de Beja, na Rua Cidade de S. Paulo, com a seguinte ordem de trabalhos: 1. lnformações. 2. Apreciação e Aprovação da Conta de Exploração Previsional e Orçamento de Investimentos e Desinvestimentos e Plano de Acção para 2012. Se às 17h00 não estiver presente a maioria dos sócios a Assembleia Geral fica desde já convocada para as 18h00 do mesmo dia 14-11-20, e no mesmo local, funcionando e deliberando com os sócios presentes conforme estabelecido nos Estatutos. Beja 24 de Outubro de 2011.

Ao abrigo do Cap°.lV – art°. 64°, nº 1 dos Estatutos da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Beja, informam-se todos os associados que está aberto o processo eleitoral para eleição dos Órgãos sociais da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Beja para o triénio 2012/2014. As listas terão de dar entrada na Secretaria da Associação até às 1 8:00 h do dia 1 5 de Novembro de 2011. Nos termos do n°. 6 do art°. 66°., nas listas a apresentar deverá constar a identificação completa dos candidatos, respectivo número de associado bem como a indicação do órgão e cargo para que são propostos, bem como declaração onde os mesmos afirmem, separada ou conjuntamente, que aceitam a candidatura. O acto eleitoral decorrerá no mês de Dezembro de 2011, de acordo com o art°. 64°. n°. 2 dos referidos Estatutos, sendo a Assembleia Geral convocada pelos meios estabelecidos. Beja, 24 de Outubro de 2011.

Contactar 965433239

O Presidente da Assembleia Geral José Pinheiro Monge

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral José António Jacinto Parrinha

Tm. 964484382

7800-143 BEJA

VENDE-SE 20 vacas limousine com charolês (18 paridas da 2.ª barriga) e 1 touro limousine puro. Contactar tm. 963859892

CRISTAL AZUL Cabeleireiro e Estética


necrologia

28

Diário do Alentejo 28 outubro 2011

Ferreira do Alentejo PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO

Vila de Frades

PARTICIPAÇÃO

PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO

Rua da Cadeia Velha, 16-22 - 7800-143 BEJA Telefone: 284311300 * Telefax: 284311309 www.funerariapax-julia.pt E-mail: geral@funerariapax-julia.pt Funerais – Cremações – Trasladações - Exumações – Artigos Religiosos

Maria Josélia Beja Mestre

Augusto José Carvalho Borralho

Esposo, filhos, pais, genro, cunhados, sobrinhos e restante família cumprem o doloroso dever de participar o falecimento da sua ente querida ocorrido no dia 23/10/2011, e na impossibilidade de o fazer individualmente vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que de qualquer forma manifestaram o seu pesar.

Nasceu 12.01.1940 Faleceu 20.10.2011 Faleceu a Exmo. Sr. Mário Vicente do Monte Romaneiro, natural de Vila De Frades casado com a Exma. Sra. D. Clementina Esteves Alves Borralho. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 21, da Casa Mortuária de Vila de Frades para o cemitério local.

Vidigueira

PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO

AGÊNCIA FUNERÁRIA ESPÍRITO SANTO, LDA. Rua Das Graciosas, 7 7960-444 Vila de frades/Vidigueira Tm.963044570 – Tel. 284441108

VILA NOVA DE MILFONTES

BEJA

BEJA

†. Faleceu o Exmo. Sr.

†. Faleceu a Exma. Sra. D. MARIA ROSA ESPINGARDEIRO, de 90 anos, natural de São Cristóvão, Montemor-o-Novo, solteira. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 22, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério desta cidade.

†. Faleceu o Exmo. Sr. JOÃO

BEJA

SÃO BRISSOS

NOSSA SENHORA DAS NEVES

†. Faleceu a Exma. Sra. D. IRENE DA CONCEIÇÃO COSTA PÁSCOA, de 50 anos, natural de Nossa Senhora das Neves - Beja. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 25, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério desta cidade.

†. Faleceu a Exma. Sra. D. IRENE ROSA RAMOS, de 81 anos, natural de São Brissos Beja, casada com o Exmo. Sr. Augusto Pedro Ramos. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 26, da Casa Mortuária de São Brissos, para o cemitério local.

†. Faleceu a Exma. Sra. D. ANTÓNIA LEONOR RATINHO ROSÁRIO, de 75 anos, natural de Nossa Senhora das Neves - Beja, casada com o Exmo. Sr. António das Dores Rosário. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 27, da Casa Mortuária de Nossa Senhora das Neves, para o cemitério local.

Preciosa Machado de Brito Filho, nora, neta, irmãos, sobrinhos e restante família cumprem o doloroso dever de participar o falecimento da sua ente querida ocorrido no dia 22/10/2011, e na impossibilidade de o fazer individualmente vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que de qualquer forma manifestaram o seu pesar.

MANUEL INÁCIO FEZES, de 82 anos, natural de Ferreira do Alentejo, casado com a Exma. Sra. D. Maria Antónia da Conceição do Carmo Fezes. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 18, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério de Galeado - Vila Nova de Milfontes.

JOSÉ SERAFIM, de 85 anos, natural de Salvada - Beja, viúvo. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 24, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério desta cidade.

(Rectifica-se porque por lapso e erradamente na última publicação, foi colocada esta noticia com o nome de Jorge Manuel Chaveiro, pelo que pedimos desculpa à família)

Mina da Juliana

MISSA Vidigueira

PARTICIPAÇÃO

Vladmiro Joaquim Paquete Guerreiro 03/11/2011 20 Anos de Eterna Saudade

Francisco António Morais Esposa, filhos, genro, nora, netos e restante família cumprem o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente querido ocorrido no dia 22/10/2011, e na impossibilidade de o fazer individualmente vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que de qualquer forma manifestaram o seu pesar.

Nossa Senhora das Neves – Beja

PARTICIPAÇÃO, AGRADECIMENTO E MISSA

Mário Vicente do Monte Romaneiro Nasceu 12.05.1951 Faleceu 25.10.2011 Faleceu a Exmo. Sr. Mário Vicente do Monte Romaneiro, natural de Alvito, solteiro. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 26, da Casa Mortuária de Vidigueira para o cemitério local. AGÊNCIA FUNERÁRIA ESPÍRITO SANTO, LDA. Rua Das Graciosas, 7 7960-444 Vila de frades/Vidigueira Tm.963044570 – Tel. 284441108

Por te amarmos eternamente te prestamos sentida homenagem. Da filha, irmãos, sobrinhos e cunhados. Será celebrada missa pelo seu eterno descanso no dia 06/11/2011, na Igreja de Praias do Sado – Setúbal. A família agradece a todos que nela participem. Descansa em paz.

MISSA

Às famílias enlutadas apresentamos as nossas mais sinceras condolências. Consulte esta secção em www.funerariapax-julia.pt Laranjeiro/Almada – Serpa

A-do-Pinto

MISSA

AGRADECIMENTO

MISSA DE 30.º DIA E AGRADECIMENTO José Fernando Ravasco da Palma Guerreiro José Augusto Piçarra Guerreiro Esposa, filha, filho, genro, nora e netos cumprem o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente querido ocorrido no dia 27 de Setembro de 2011, e na impossibilidade de o fazer individualmente vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que de qualquer forma manifestaram o seu pesar. Mais informam que será celebrada missa do seu 30º dia, no dia 30 de Outubro de 2011, pelas 11.30 horas na Igreja Paroquial de Nossa Senhora das Neves.

h

É com enorme pesar e solidários na dor da família que participamos o falecimento do Sr. Francisco Piçarra Lanita de 64 anos, solteiro. O funeral a cargo desta Funerária realizou-se no passado dia 24 de Outubro da Casa Mortuária de A-doPinto para o cemitério de Vila Nova de São Bento. Á família enlutada expressamos os nossos sentidos pêsamos. Funerária Central de Serpa, Lda. Rua Nova 31 A 7830-364 Serpa Tlm. 919983299 - 963145467

2º Ano de Eterna Saudade A sua família participa a todos as pessoas de suas relações e amizade que será celebrada missa pelo eterno descanso do seu ente querido, no dia 02/11/2011, quarta-feira, pelas 18.00h na igreja Matriz de Ferreira do Alentejo, e agradece desde já a todos os que nela participarem.

Francisco José Páscoa Custódio Pereira Esposa, filha, netas e restante família na impossibilidade de o fazer individualmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à sua última morada, ou que de qualquer forma manifestaram o seu pesar.

1º Ano de Eterna Saudade Esposa, filhos, nora, genro e netos, participam a todas as pessoas de suas relações e amizade que será celebrada missa pelo eterno descanso do seu ente querido no dia 05/11/2011, sábado, às 19.00 horas na Igreja de Salvador em Beja, agradecendo desde já a todos os que se dignarem comparecer.

CAMPAS E JAZIGOS – DECOR AÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL “DESDE 1800” Rua de Lisboa, 35 / 37 – Beja Estrada do Bairro da Esperança Lote 2 Beja (novo) Telef. 284 323 996 – Tm.914525342

marmoresmata@hotmail.com

Manuel Luís Ramos Gonçalves Sua esposa, pais e restante família vêem por este participar que dia 06 de Novembro, pelas 16,30 horas na Igreja de Vila Ruiva, será celebrada Missa pelo seu eterno descanso, agradecendo desde já a todos quantos se dignarem assistir a tão piedoso acto e bem assim como àqueles que o acompanharam à sua última morada ou que de qualquer modo lhes manifestaram o seu pesar.


Enorme re p o r t a g e m

O verdadeiro relatório da GNR sobre a morte de Catarina Eufémia

Na sequência da publicação do relatório oficial da GNR sobre a morte de Catarina Eufémia, a Não Confirmo nem Desminto apresenta, em exclusivo, aos seus leitores, o verdadeiro relatório do caso que chocou o Alentejo. Esta versão é a verdadeira, não censurada, escrita pela mão do próprio tenente Carrajola – autor do disparo fatal – e foi obtida à custa de uma investigação detalhada de mais de 15 minutos e com a ajuda do suborno de um oficial da GNR com pães de alho congelados do LIDL. Data da ocorrência: 19 de maio de 1954. Descrição da população: Uma porradaria de baleizoeiros. Índole da população: Andam um bocado amofinados mas aquilo passa. Situação económica, política e social: Acreditam em ideias subversivas do tipo “a terra gira à volta do sol” e “um mundo mais livre e justo para todos”. Na véspera do dia da ocorrência, depois de ter tomado o segundo pequeno-almoço (passarinhos fritos), saí para a patrulha. Aquilo custou-me um pouco porque estava a usar umas botas de montar dois números abaixo do meu. Tinha de os alargar para o chefe do posto. O piolhoso… Mas estava lá eu andando por Baleizão e cruzei-me com o Anacleto, um jovem de 18 anos que me lançou um olhar manhoso. O bicho dum raio tinha-me vendido umas línguas de gato fora do prazo e passei a noite com a minha barriga a imitar a automotora atravessando o Guadiana num dia de chuva. Eu já andava desconfiado daquele magano, sempre com a mania de andar com um livro debaixo do braço. Ah, que o menino sabe ler, armado ao pingarelho… Estava ansioso por o prender. Eu sabia que ele snifava restaurador Olex. Só me faltava apanhá-lo em flagrante. Perguntei-lhe onde é que ia e ele respondeu-me que ia com umas amigas falar com um rancho de ceifeiras. Para quê? Falou qualquer coisa em organizar um torneio de monopólio. E eu estranhei aquilo porque não é jogo que um comunista jogue. Ainda se fosse à malha ou ao mikado, ainda vá, mas assim fiquei desconfiado… Ninguém come as papas na cabeça aqui do Carrajola. Segui o suspeito e fui dar com ele a falar com as ceifeiras, todos com uns papéis a dizer “Avante!” e umas estrelas desenhadas. Era o que faltava deixá-los fazer ali um certame de astrologia. Qualquer dia dizem que o homem vai chegar à Lua em poucos anos…

Comecei a tocar no apito para chamar reforços e eles tocaram num sino para chamar outros companheiros de trabalho. Apeteceu-me multá-los logo por excesso de ruído. Os trabalhadores a reivindicar melhores salários e não sei quê. Até metiam dó! Qualquer dia só querem trabalhar 18 horas em vez das 20 que deviam fazer… As coisas começaram a aquecer até que eu vi uma rola a pairar numa oliveira. Pensei, já tenho almoço! Peguei na minha arma automática e apontei para o bicho. Só que havia um problema: tínhamos lanchado fatias de pão com manteiga de cor e não havia guardanapos. Como me esqueci de limpar as mãos aos bolsos das calças, a arma escorregou, bateu no chão e deu três voltas no ar, como o Ricardo Chibanga depois de ter levado uma cornada. Eu, assarapantado, ainda a tentei apanhar, mas só consegui premir o gatilho, escorreguei num pedregulho e estatelei-me no chão – ainda hoje me doem os costados. Quando, finalmente, me consegui levantar reparei que a arma tinha atingido a Catarina Eufémia. Que fique bem claro que não fui eu quem disparou. Foi tudo um acidente! Houve, porém, dois senhores que me tentaram atacar, mas levaram logo com umas vergastadas no lombo e foram levados para Peniche. Garantiram-nos que só iam para lá por causa da pesca dos bivalves. Por ser verdadeiro tudo o que disse e mais não sei quê, assino, Tenente “mãozinha leve” Carrajola

PARA A EXPO E EM FORÇA !

Pulido Valente planeia invasão da ExpoBeja e compra tenda de Kadhafi para realizar Ovibeja Continuam por ultrapassar as divergências entre Pulido Valente e Castro e Brito. Já há quem compare o choque entre estas duas personalidades da região com o embate entre o Titanic e o iceberg ou mesmo entre os Spandau Ballet e os Duran Duran. Consta que o presidente da câmara não aceitará mais afrontas e já decidiu que a melhor defesa é o ataque: a ideia é tomar de assalto a Expobeja onde será criada a exposição permanente de aeronáutica que se vai chamar Ovnibeja. “Não vamos tirar o espaço a ninguém, até comprámos a tenda do Kadhafi, esse Steve Jobs do campismo, para fazer lá a Ovibeja. E para agradar a todos, na exposição de aeronáutica apresentaremos a primeira ovelha que se transforma em voo charter mais depressa do que é tosquiada por um invisual com uma colher e uma lâmina dos chineses”, afirmou Pulido Valente. Caso as intenções do autarca caiam em saco roto, já há um plano B, na sequência do caso Gilad Shalit: enviar Castro e Brito para Israel trocando-o por 1 027 prisioneiros palestinianos que sempre chateiam menos que o presidente da ACOS.

29 Diário do Alentejo 28 outubro 2011

recorde do guinness

DESPORTIVO DE BEJA TORNA-SE NA INSTITUIÇÃO DO MUNDO COM MAIS DIRIGENTES EM MENOS DE 10 ANOS O clube da rua do Sembrano vive, infelizmente para os 15 adeptos que ainda pagam quotas (entre os quais o autor desta página), mais um marco negativo da sua história. Jorge Parente, presidente do clube, pediu a sua demissão. Nos últimos 10 anos o Clube Desportivo de Beja teve mais direções do que Portugal teve governos provisórios durante o PREC. Segundo a revista “Forbes”, os problemas financeiros tornam o Desportivo de Beja o quarto lugar de presidência menos desejável do mundo, logo atrás da Grécia, do BPN e do júri de “A Voz de Portugal”.

Externato António Sérgio é a melhor escola classificada no ranking já que os alunos têm de saber mais do que assinar o próprio nome No ranking geral de escolas do 9.º ano publicado recentemente o Externato António Sérgio, em Beringel, foi o estabelecimento de ensino melhor colocado do distrito de Beja. Deslocámo-nos àquela freguesia do concelho de Beja* para tentar descobrir o segredo do seu sucesso. “Nesta escola as coisas piam mais fino: aqui os alunos têm de fazer coisas bem mais elaboradas como ler, escrever e contar. Nos intervalos podem brincar e, se estivermos bem-dispostos, podem fazer o que se faz noutras escolas – perseguir um contínuo com um maçarico ou fazer origami com os pneus do carro do prof. de Educação Física. Mas o sentido na exigência não se fica por aqui. Nos exames nacionais a que tivemos acesso verificámos que os alunos estão perfeitamente preparados quando são encurralados com questões difíceis como: “Salazar foi o ditador de que país latino começado pela letra P?” ou “A Aparição foi escrita por Virgílio Ferreira ou Margarida Rebelo Pinto?” * Esta reportagem teve a assistência de um tradutor de eduques/português

Seios das mães alentejanas adaptam-se aos tempos e só produzem vinho porque é das poucas coisas que mantém taxa do IVA O Orçamento do Estado de 2012 promete lançar Portugal da cauda da Europa do séc. XXI para a cauda da Europa da Idade Média. As mães alentejanas, sempre na vanguarda do tempo, já se estão a preparar para os tempos difíceis que aí vêm, o que se vai refletir na já preocupante taxa de amamentação da região. Já chegou à nossa reda redação a informação, através de emailss com powerpoints de mamãs a amamentar com a música de Richard Clayderman, Cla de que, depois das sopas de cavalo cansado, cansado os seios das mães alentejanas irão começar a produzir prod vinho em vez de leite. Antigamente, as mães perg perguntavam, num momento de ternura, se os bebés queriam da mama esquerda ou da direita. No futuro passarão a pe perguntar se preferem tinto da Vidigueira ou branco do RRedondo. Caso não haja m mulheres suficientes a aamamentar, homens já se disp disponibilizaram para deixar crescer maminhas mam que produzem vinho verde e ag aguardente de medronho.


30 Diário do Alentejo 28 outubro 2011

O Tyson é um cão adulto muito simpático e sociável que espera encontrar uma família que possa proporcionar-lhe uma vida melhor do que a que tem no canil. É de porte pequeno, por isso não precisa de muito espaço... apenas carinho, atenção e uns passeios diários para que possa brincar um pouco ao ar livre. Antes da adopção levará vacinas e chip e será desparasitado. Venham conhecer este “rodinhas baixas” ao Cantinho dos Animais de Beja. Contactos: 962432844; sofiagoncalves.769@hotmail.com

BD

Boa vida Comer Linguiça de porco alentejano frita em azeite Ingredientes: 1 linguiça de porco alentejano, 135 g. de farinha de trigo, 1 dl. de leite, q.b. de sal fino, q.b. de pimenta branca moída. Preparação: Corte a linguiça às rodelas. Numa tigela desfaça a farinha no leite e tempere com um pouco de sal e pimenta. Passe as rodelas de linguiça pelo polme e frite em azeite bem quente. Sirva como petisco e bom apetite…

António Nobre Chefe executivo de cozinha – Hotéis M’AR De AR, Évora

Dois copos de conversa Vinhos todo-o-terreno

R

ecentemente, respondi a uma pergunta no site enologoonline acerca das formações ou cursos de vinhos disponíveis e recomendados. Escrevi que nas duas maiores cidades portuguesas há propostas regulares de cursos de iniciação, organizados pelos principais meios especializados, sejam revistas ou sites. Disse então, e mantenho, que prefiro recomendar ao consumidor que tire uma semana de férias e se candidate a trabalhar numa adega mais perto da sua residência. Vem isto a propósito de uma iniciativa que se irá realizar por altura Vinho Diário do S. Martinho e que Um dos vinhos que mais gera em mim (espero me impressionou na que ao leitor também) recente prova cega que as melhores expectatideu origem ao meu “Guia vas e forte vontade de Popular de Vinhos”, edição participação. 2012, já nas livrarias e Em www.alentejonos supermercados, foi o azultt.com entrará em tinto regional alentejano, contacto com a orgaLoios, 2010. Uma das nização de mais um compras seguras em Enopasseio TT Rota qualquer prateleira. das Adegas. Tal como nas edições anteriores, pode o leitor passar um dia único nas planícies alentejanas, desfrutar das fantásticas paisagens de vinhas, olivais e montado, .visitar adegas, conhecer as equipas que produzem os fantásticos vinhos, tesVinho de temunhar a riqueza da Calendário gastronomia a lenteVinho de grande jana, através da maesprestígio e tradição, tria do chef Luís Leitão, tradicionalmente tudo isto passando por produzido na adega das um percurso de 160 quiânforas, em Arraiolos, lómetros de trilhos de junta no lote as castas todo-o-terreno. tradicionais Aragonez Os enófilos e pratie Trincadeira, com um cantes de TT poderão pouco de Touriga Nacional visitar, nesta edição, e da francesa Cabernet a Adega Perescuma, Sauvignon, que lhe dá a Adega LogoWines, um toque internacional. a Adega Roquevale, a Talvez por isso a revista Adega Ervideira e proamericana “Wine var alguns dos seus Enthusiast” acaba de vinhos. integrar o vinho regional De que é que está à alentejano Tinto da espera? Ânfora, 2008, na sua lista anual TOP 100 Best Buys.

Aníbal Coutinho

Filatelia A dádiva de sangue em mais um selo Um Santo Especial

C

om o característico grafismo de Dino Battaglia (1923-1983), um dos maiores vultos da BD italiana, “François d’Assise”, com edição Mosquito, é uma publicação em francês da biografia de um santo especial. Aqui se narra a estranha e exemplar vida de Giovanni di Pietro di Bernardone (1182-1226), conhecido e venerado através dos tempos como S. Francisco de Assis, que foi canonizado logo dois anos após a sua morte e que é considerado o patrono dos animais e do meio ambiente.

“Le centième Nom” Este álbum, com edição Cas-terman, é o primeiro tomo da série “Le Périple de Baldassare”, da autoria de Joël Alessandra, numa adaptação de uma obra de Amin Maalouf. Uma grande aventura com abordagens místicas e sensuais. Em 1665, um genovês do Oriente, negociante de livros e curiosidades, ouve falar de um estranho e raro livro... Aí estaria registado o nome de Deus e daí o mistério de se conseguir o poder para trazer a saúde ao mundo. Não é fácil conseguir-se e guardar tal livro místico e lendário. Todavia, Baldassare não desiste e arrisca tudo por tudo para atingir o que Luiz Beira tanto deseja.

O

tema da dádiva de sangue foi hoje enriquecido com um nova emissão. Com efeito, tem hoje o seu primeiro dia de circulação um novo selo desta temática. O selo reproduz o Monumento ao Dador de Sangue Universal, existente em Vila Nova de Gaia, e que comemora, hoje mesmo, o seu décimo aniversário. A ereção deste monumento foi iniciativa da Associação de Dadores de Sangue daquela cidade. No folheto de apresentação do monumento, editado por ocasião da sua inauguração, diz a escultora Margarida Santos, autora do projeto: “Os ideais que presidiram à conceção do projeto escultórico implantado no coração da cidade de Gaia, representando o ato de amor que é a dádiva de sangue, foram-me incutidos pelos meus colegas dadores e constituíram um desafio que o presente monumento dá testemunho”. No mesmo folheto, Moreira Alves, presidente da direção da associação de Gaia e da Federação das Associações de Dadores de Sangue – FAS Portugal, diz-nos que o monumento tem três grandes objetivos: “A demonstração de que os dadores praticam, sistematicamente, ações fraternais; chamar a atenção da população portuguesa para a premência de haver mais gente a dar sangue, para assim responder, na totalidade, às necessidades dos doentes que precisam de transfusões de sangue para continuarem a viver; e, por último, alertar a opinião pública para a importância da divulgação de tudo o que de bom acontece no mundo”. Luís Filipe Menezes, presidente da câmara municipal daquela cidade, no mesmo folheto, escreveu: “Este é o ato da consagração e do agradecimento da dádiva incondicional, do dar-se sem limites, sem calculismos”. Por fim, Maria José Ritta, que à época era a presidente da Comissão Nacional para o Ano Internacional dos Voluntários e esposa do então Presidente da República dr. Jorge Sampaio, escreveu no aludido folheto, que “dar sangue é voluntariamente dar a quem precisa o melhor de nós próprios. É dar um pouco da nossa própria vida a quem dela necessita para viver. Constitui, pois, um ato voluntário de enorme simplicidade, mas de profundo humanismo e de verdadeira solidariedade”. A associação de Vila Nova de Gaia editou um postal máximo e um sobrescrito especial. Geada de Sousa


31 Diário do Alentejo 28 outubro 2011

Jazz Yuri Daniel “South Way”

Y

uri Daniel é um virtuoso e experiente baixista nascido no Brasil e a residir em Portugal desde meados da década de oitenta, que para além das suas próprias formações (Zê-di-Zastre, Ficções, Piazzollando, entre outras) é conhecido pela sua associação a músicos de referência no panorama nacional, como José Mário Branco, Sérgio Godinho, Amélia Muge e Mário Laginha. Saltou para as bocas do mundo quando Jan Garbarek o escolheu para a espinhosa missão de substituir Eberhard Weber no seu grupo. É, aliás, possível escutá-lo no disco “Dresden” (ECM, 2009), o único registo ao vivo em toda a vasta carreira de Garbarek. Neste “South Way”, o baixista faz-se acompanhar pelo trompetista alemão Johannes Krieger, o pianista Filipe Raposo e o baterista Vicky Marques (que integram Yuri Daniel – o seu quarteto-base), a que se acrescenta o jovem “South Way” Yuri Daniel (baixo fretless), saxofonista alto José Maria. Todos, à exceção deste último, assinam composições/improvisações, o José Maria (saxofone que demonstra o caráter democrático da formaalto), Johannes Krieger ção. Apesar de o título do disco apontar a Sul, fica (trompete e fliscórnio), claro que boa parte das composições incluídas Filipe Raposo (piano) e se inscrevem na esteira de algum do trabalho do Vicky Marques (bateria). mestre norueguês, como sejam os casos de “Amiga Editora: Tone Of A Pitch June” (com piano a evocar a sonoridade de Rainer Ano: 2010 Bruninghaus, o baixo o de Weber, e o trompete de Johannes Krieger a esvoaçar etéreo) e “Born”, uma power-ballad de melodia orelhuda. Mais dinâmicos são “Amigo Esperança” – com Daniel no centro gravitacional e contando com uma bela intervenção de José Maria – e “Dois Lados”. O disco encerra com três solos (piano, baixo e bateria) que vão além de meras demonstrações de desenvoltura técnica. Muito provavelmente não cairá no goto nem dos mais puristas nem dos mais vanguardistas, mas é um disco cumpridor.

Petiscos Crepes para alguns gostos

Os crepes fazem-se um a um. Vire-o, retire quando estiver feito, o que acontece rapidamente e vá repetindo com mais massa. Cada crepe leva uma colher das de chá de açúcar pilé dentro e uns pingos de sumo de laranja. Amanhe-os todos dobrando-os em quatro, num tacho amos lá então fazer mais um in- com uma pega grande e que vá à mesa. tervalo na caça. Para desanuviar Quando for o momento de os servir adio ambiente carregado por longos cione por cima mais um pouco de açúcozinhados, muito tempo de lume e pe- car, um outro cálice de Grand Marnier e ças ensanguentadas, hoje, temos crepes. puxe fogo, bastando para isso que o tacho Servem-se como entradas, pratos princi- apanhe a chama do fogão. Mande sair os pais ou sobremesas. gaiatos da cozinha, tenha cuidado com É um destes pratos requintados que se os cabelos e com roupa. Sirva imediataimplantaram na cozinha do mundo in- mente, ainda em chamas. teiro. Há muitas maAlém destes creneiras de os confeciopes doces também os nar, vou apresentar poderá fazer salgaalguns exemplos, deidos. Não deite açúcar Os crepes fazem-se xando o resto à imaginem o licor, prepare nação e ao bom gosto bocadinhos de peito um a um. Vire-o, do estimado leitor. de frango e caldo do retire quando estiver mesmo, cog u meTenho-os comido em várias casas e restauleite, farinha de feito, o que acontece los, rantes, muito bem feitrigo, duas gemas e tos, passo a apresennoz-moscada. Enrole rapidamente e tar os meus. essa massa com os vá repetindo com São quinhentos crepes e ponha-os no gramas de farinha, forno com um pouco mais massa. seis ovos, um decilide manteiga em cima tro de leite e outro de de cada um e queijo água, quarenta graralado. Poderá usar mas de manteiga – igualmente camanão use margarina, pela sua saúde –, rões e um pouco do caldo onde os cozeu, duas colheres de chá de fermento inglês, mais leite, manteiga, farinha e gemas, lecinquenta gramas de açúcar, sal e um vando-os ao forno para dourar. cálice de Grand Marnier ou triple seco, Outra opção é recheá-los com picado sendo que Grand Marnier é bem melhor. de carne de vaca, leite, farinha, manInfelizmente, mais caro. teiga, pimenta e molho de tomate. Levar Bata os ovos, vigorosamente, junte ao forno com um bocadinho de mana manteiga derretida, adicione o açú- teiga, cobertos com tomate pelado corcar, o sal, o fermento e o Grand Marnier. tado às rodelas finas, salpicados com um Amasse com a farinha. Misture o leite e pouco de orégãos e um fio de azeite. Vão a água com todos os ingredientes e deixe a gratinar e servem-se bem quentes. repousar uma hora. Tenha um tacho São uma excelente alternativa às copróprio para fazer os crepes, redondo e midas italianas, sempre iguais, sabendo que despegue completamente. Era um ao mesmo, compradas feitas. Dão trabaluxo, agora há à venda em toda a parte. lho mas são melhores, e é muito mais baColoque uma colher pequena de man- rato. Sendo você que os fez o sabor é diteiga de vaca, deixe a manteiga estender- ferente, mais elegante. E o que é notável, -se por toda a superfície e deite uma con- até os miúdos gostam. cha cheia da massa que se espalhará pelo António Almodôvar tacho. Use lume forte.

V

António Branco PUB


Nº 1540 (II Série) | 28 outubro 2011

FUNDADO A 1/6/1932 POR CARLOS DAS DORES MARQUES E MANUEL ANTÓNIO ENGANA PROPRIEDADE DA AMBAAL – ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS DO BAIXO ALENTEJO E ALENTEJO LITORAL Presidente do Conselho Directivo Jorge Pulido Valente | PRACETA RAINHA D. LEONOR, 1, 7800-431 BEJA | Publicidade e assinaturas TEL 284 310 164 FAX 284 240 881 comercial@diariodoalentejo.pt Direcção e redacção TEL 284 310 165 FAX 284 240 881 jornal@diariodoalentejo.pt | Assinaturas País € 28,62 (anual) € 19,08 (semestral) Estrangeiro € 30,32 (anual) € 20,21 (semestral) Director Paulo Barriga (CP2092) | Redacção Bruna Soares (CP 8083), Carla Ferreira (CP4010), Nélia Pedrosa (CP3586), Ângela Costa (estagiária) Fotografia José Ferrolho, José Serrano | Cartoons e Ilustração Carlos Rico, Luca, Paulo Monteiro, Susa Monteiro | Colaboradores da Redacção Alberto Franco, Aníbal Fernandes, Carlos Júlio, Firmino Paixão, Marco Monteiro Cândido | Provedor do Leitor João Mário Caldeira | Colunistas Aníbal Coutinho, António Almodôvar, António Branco, António Nobre, Carlos Lopes Pereira, Constantino Piçarra, Francisco Pratas, Geada de Sousa, José Saúde, Luiz Beira, Rute Reimão | Opinião Ana Paula Figueira, Arlindo Morais, Bruno Ferreira, Carlos Félix Moedas, Cristina Taquelim, Daniel Mantinhas, Filipe Pombeiro, Francisco Marques, Francisco Martins Ramos, Graça Janeiro, João Machado, João Madeira, José Manuel Basso, Luís Afonso, Luís Covas Lima, Luís Pedro Nunes, Manuel António do Rosário, Marcos Aguiar, Maria Graça Carvalho, Nuno Figueiredo Publicidade e assinaturas Ana Neves | Paginação Antónia Bernardo, Aurora Correia, Cláudia Serafim | DTP/Informática Miguel Medalha Projecto Gráfico Alémtudo, Design e Comunicação (alemtudo@sapo.pt) Depósito Legal Nº 29 738/89 | Nº de Registo do título 100 585 | ISSN 1646-9232 Nº de Pessoa Colectiva 501 144 587 Tiragem semanal 6000 Exemplares Impressão Grafedisport, SA – Queluz de Baixo | Distribuição VASP

RIbanho

Siga-nos no Facebook www.diariodoalentejo.pt

POR LUCA

¶ ¶ ¶ ¶

Hoje, sexta-feira, espera-se uma melhoria significativa do estado do tempo e o céu vai estar limpo. A temperatura vai oscilar entre os 10 e os 18 graus centígrados. Amanhã, sábado, o céu deverá estar pouco nublado e no domingo prevê-se sol.

Exposição “Memórias da Cidade”, em Castro Verde

As cidades imaginárias de Manuel Passinhas

Acaba de inaugurar, no Fórum de Castro Verde, a exposição “Memórias da Cidade” que está em itinerância há algum tempo. Fale-nos um pouco deste conjunto de obras. De que memórias e de que cidade estamos a falar?

Esta exposição é composta por dois registos diferentes. Um, ligado à azulejaria hispano-árabe, e outro, à cidade, cidade do Mediterrâneo, organizada em torno de um núcleo. São recorrentes os elementos verticais marcados, ou sugeridos, na horizontalidade das telas, como se da planície se tratasse. É a cidade identitária do Mediterrâneo. As cidades, imaginárias, pretendem fazer-nos viajar a um mundo urbano pertença da fantasia. Contudo, numa pintura de sugestão, a sua leitura atenta leva à identificação de alguns tramos, não saindo, ainda assim, do imaginário. A sua atividade como artista plástico decorre desde os anos 80. Como evoluiu este percurso? É um autodidata que se aperfeiçoou sozinho ou procurou mestres? PUB

Nos anos 80 juntei-me a um grupo que frequentava o antigo ateliê do pintor Carlos Montes, na rua da Branca, em Beja. Foi o início de um processo de aprendizagem, sempre como autodidata e marcado por muitas interrupções. A persistência do fazer e experimentar, que se tornou quase teimosia, associada à satisfação do lazer, determinou que o caminho fosse de trilho irregular e lento. Não tive mestres de técnica. Mas são meus mestres aqueles que me lançam desafios e que, com entusiasmo e determinação, me fazem sonhar e me direcionam para projetos altamente desafiantes.

DR

S

ão cidades imaginadas que, aqui e ali, sugerem retalhos da planície alentejana. Todas são a “cidade identitária do Mediterrâneo” pintada por Manuel Passinhas numa exposição que está patente no Fórum Municipal de Castro Verde, até dia 19 de novembro, justamente sob a designação “Memórias da Cidade”. Um pintor autodidata que começou por frequentar o ateliê de Carlos Montes, em Beja, nos idos anos 80, e que foi crescendo, de desafio em desafio, porque a pintura, além de paixão, é também “passatempo, terapia, brincadeira”.

Não sendo esta a sua atividade principal, o seu ganha-pão, que lugar é que ocupa a pintura na sua vida; que tempo lhe dedica?

Manuel Passinhas,

52 anos, natural de Beja É licenciado em História e estreou-se como artista plástico nos anos 80. Em 2003, com “Ponto de Partida”, em Mértola, onde reside, inicia um ciclo de exposições individuais que ainda não foi interrompido. Tem ilustrações em várias publicações, entre as quais Morada da Poesia, uma edição da Câmara de Castro Verde de homenagem a Manuel da Fonseca, cujo lançamento decorre no próximo dia 26 de novembro.

À parte o facto de poder falar com maior ou menor paixão, penso que a pintura é, numa primeira fase, um desafio. Crio metas cada vez mais complexas para, no final, estabelecer uma identidade entre o imaginado e a representação. Depois, a pintura também é passatempo. Também é terapia, também é brincadeira… Quase todo o meu tempo livre é canalizado para a pintura e, às vezes, em luta com o tempo, nas fases em que abraço vários projetos. Que outros projetos tem neste momento em mente para materializar na tela?

Estou a trabalhar, simultaneamente, em duas exposições: “D’a margem”, à base de registos minimalistas, que pretende ser uma homenagem a todos os sonhadores e, na sequência das cidades, “Cidades da Areia”. Entrevista de Carla Ferreira

Casa da Cultura promove “Noites de Terror” Cinema e banda desenhada juntam-se nas “Noites de Terror” da Casa da Cultura de Beja. Hoje, sexta-feira, a partir das 22 horas, exibe-se o filme “Coisa Ruim”, de Tiago Guedes e Frederico Serra, depois de uma breve conversa sobre a BD de terror em Portugal, conduzida por Paulo Monteiro, ilustrador e diretor da Bedeteca de Beja, local onde, aliás, terá lugar a iniciativa (1.º andar, ala esquerda). A entrada é livre.

Afonso Cruz apresenta romance na Biblioteca de Beja O escritor e ilustrador Afonso Cruz vai estar hoje, sexta-feira, na Biblioteca Municipal de Beja, para apresentar, a partir das 21 e 30 horas, o seu mais recente romance O pintor debaixo do lava-loiças. Trata-se da história, baseada num episódio real, de um pintor eslovaco nascido no final do século XIX, no império Austro-Húngaro, que emigrou para os Estados Unidos e voltou a Bratislava e que, por causa do nazismo, teve de fugir para debaixo de um lava-loiças. Nascido em 1971, na Figueira da Foz, Afonso Cruz é também músico, realizador de cinema de animação e autor, entre outras obras de ficção, do romance A boneca de Kokoschka, Prémio Camilo Castelo Branco.

Oficina de Mediação Leitora em Ourique A Biblioteca Municipal de Ourique Jorge Sampaio realiza durante esta semana mais uma oficina de mediação leitora para crianças do pré-escolar e do 1.º ciclo. Esta atividade baseia-se na decoração de um saco de tecido, dinamizada no espaço infantil com recurso a materiais de pintura e desenho. Este saco de tecido servirá para as crianças utilizarem quando vão à biblioteca, como forma de transportar os artigos que requisitam nesse espaço. Estas atividades estão integradas no projeto Letras Vivas, cofinanciado pela Fundação Calouste Gulbenkian.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.