Edição n.º 1547

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O Alentejo é “A Montanha Mágica” de Rodrigo Leão Entrevista exclusiva

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págs. 4/5

SEXTA-FEIRA, 16 DEZEMBRO 2011 | Diretor: Paulo Barriga Ano LXXIX, N.º 1547 (II Série) | Preço: € 0,90

No 35.º aniversário das primeiras eleições autárquicas, ex-eleitos alertam

Livro Verde ameaça Poder Local págs. 6/7

Margarida Silveira na administração da Ulsba

JOSÉ SERRANO

José Manuel Mestre abandona a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo com muitas queixas. Numa altura em que se agitam os diferentes candidatos, Margarida Silveira parece ser a escolha mais forte. Mas também se fala no nome do advogado José Gaspar. pág. 9

O cante a vozes que se escuta no Alentejo está a ser proposto a Património Imaterial da Humanidade. Mas no Penedo Gordo, Beja, há quem nem ligue muito a isso. É o caso do grupo coral As Alentejanas. Mulheres que cantam por cantar e para espantar os males da velhice. É coisa que lhes vem da alma. Acabaram de gravar um CD: “As modas c’a gente canta”. pág. 12

Câmara de Beja aperta o cinto

Advogada de Mértola de novo em tribunal

Orçamento autárquico conta com menos quatro milhões de euros e, segundo o executivo, será de “grande austeridade”. Ainda assim, a equipa de Pulido Valente promete reequilibrar as finanças do município em 2012. Vereadores da CDU contestam opções. pág. 8

Cecília Palma, que já tinha sido condenada a três anos de cadeia por falsificação de documentos, volta a sentar-se no banco dos réus, agora pela suposta falsificação de dois pareceres do Ministério da Agricultura. A nova sentença é lida a 21 de dezembro. pág. 10

O cante sempre foi património da Humanidade

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Vice-versa

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Editorial

O cante alentejano devia e merecia ter um reconhecimento internacional maior (…) mas daí a ser reconhecido pela Unesco como é o fado? Sinceramente não me parece que seja… Não sei em que se baseia a candidatura, não sei como ela está a ser apresentada. A minha opinião pessoal é que não se justifica esta candidatura a património imaterial. António Zambujo, www.expresso.pt

Flores Paulo Barriga

“O fado é o fado e o cante é o cante, mas estamos claramente a falar de dois valores que revelam uma forte identidade de um povo, que é o português, e as suas expressões culturais”, António Ceia da Silva, presidente da Turismo do Alentejo

É

claro que vai haver dinheiro para acabar as obras que a subconcessionária Estradas da Planície já teve em marcha no Alentejo: a autoestrada entre o aeroporto de Beja e o porto de Sines. E o itinerário principal entre Castro Verde e Évora. Quanto ao dinheiro, o povo pode descansar, ele vai aparecer. Manchado de sangue, mas vai aparecer. E as estradas vão ser feitas. Perfeitas. E serão inauguradas com muitos raminhos de f lores colocados ao longo das suas bermas. Assinalando os locais do crime. Ao som de uma qualquer marcha fúnebre, o dinheiro aparecerá. Já se percebeu a irresponsabilidade a que chegou a dita “concessão do Baixo Alentejo”. Que não assume o abandono das obras por parte dos subempreiteiros e que deixa centenas de quilómetros armadilhados, mortíferos, especialmente no IP2. Mas não nos preocupemos, o dinheiro para acabar as estradas aparecerá. Rapidamente e em força. Quando começarem a morrer pessoas, quando se espatifarem mortalmente alguns dos nossos jovens, quando se fizer na televisão o luto pelos defuntos. Em empreendimentos comparticipados quase na totalidade por fundos comunitários, que viriam, de facto, beneficiar o desenvolvimento do interior, a opção política foi o mero abandono. Com perdas financeiras, económicas e sociais para a região, em toda a linha. Perdas que o inverno se encarregará de agravar. Mas que ninguém, em tempo algum, irá assumir. Menos no dia em que chegar o dinheiro, é certo que o dinheiro chegará, para acabar as estradas. Mas talvez chegue a bordo das viaturas de emergência do INEM. Talvez. Entre as flores.

Fotonotícia

Já foi o cruzamento de Albernoa. Agora é um dos mais perigosos troços do abandonado IP2. Com o degradar da sinalização fixa e móvel, esta, como diferentes outras de arte rodoviária que estavam em curso entre Castro Verde e Évora, está transformada numa autêntica armadilha mortífera para os automobilistas. Os sucessivos desvios, sinuosos, inesperados, incompreensíveis, a juntar à degradação do piso, dão-lhe o tal toque de requinte que faltava a uma verdadeira pista de morte. PB Foto de José Serrano

Voz do povo Acreditas no Pai Natal? Que prendas pediste este ano?

Inquérito de Ângela Costa

Catarina Lourenço, 9 anos

Ana Beatriz Duarte, 9 anos

João Silva, 7 anos

João Maria, 12 anos

Sim, existe. Pedi uma Wii, uma Nitendo e jogos para a PSP. Também gostava de ter a escola das Barriguitas e dos Nenucos. Eu portei-me bem este ano… se calhar vou ganhar tudo.

Sim. Ainda não sei bem o que quero… Quero brinquedos. Uma Winx Pet Shop. Eu sei que ele vai trazer-me prendas na noite de Natal, mesmo à meia-noite.

Sim. Um jogo do Tim-Tim para a Playstation 3. Só pedi isso. E ele vai trazer porque eu porto-me bem nas aulas, quase sempre bem.

Existiu. Agora já não existe, morreu há muito tempo. Agora são os pais com o seu dinheiro que trazem os presentes. O meu Pai Natal é a minha mãe. Só pedi um joguinho.


Semana passada DOMINGO, 11 SERPA INCENDIADA CARRINHA DO FUTEBOL CLUBE DE SERPA Uma carrinha do Futebol Clube de Serpa foi vandalizada durante a madrugada, acabando por ser incendiada, noticiou a Rádio Voz da Planície. Cerca da 1 da madrugada “desconhecidos tentaram furtar o veículo que se encontrava parado no parque de estacionamento junto ao Estádio 25 de Abril, em Serpa”. Como não a conseguiram levar, lançaram-lhe fogo, “tendo ficado totalmente destruída”. Segundo o presidente da direção do clube, trata-se “de um prejuízo de grande vulto, podendo levar a abdicar de alguns miúdos que jogam no clube”. João Cofones “não acredita que se venham a descobrir os autores”, uma vez que para extinguir o incêndio “a água utilizada lavou os vestígios deixados na viatura”. A Polícia Judiciária, responsável pela investigação, não se deslocou ao local para recolher indícios. Segundo fonte conhecedora da investigação, a PJ assumiu “esse procedimento atendendo ‘ao valor do objeto e à ausência de vestígios físicos’”.

ALENTEJO TURISMO LANÇA CAMPANHA PARA O MERCADO INTERNO A Turismo do Alentejo anunciou o lançamento, no início de 2012, de uma campanha denominada “O Alentejo dá-lhe tudo”, tendo como público-alvo os turistas portugueses que representam 75 por cento do mercado daquela região. “O que nós queremos dizer aos portugueses é que, apesar das dificuldades, nós não queremos que eles deixem de fazer férias nesta região”, disse o presidente da Turismo Alentejo. A campanha vai oferecer um “vasto conjunto de vantagens”, em articulação como os operadores turísticos, unidades de alojamento, de restauração e de animação turística aderentes a este projeto. “Um turista, em cada três noites de dormida, terá uma noite oferecida. Nos restaurantes aderentes, a oferta de refeições para crianças até aos oito anos, descontos nos programas de animação turística de vinte por cento e entradas gratuitas nos museus e outros locais de interesse histórico”, explicou Ceia da Silva.

SEGUNDA-FEIRA, DIA 12 DE DEZEMBRO ODEMIRA INTERCIDADES PARA NO CONCELHO A CP iniciou a alteração ao serviço Intercidades Lisboa-Faro-Lisboa que passa a contemplar uma paragem na estação de Santa Clara-Saboia, no concelho de Odemira, anunciou a Rádio Pax. A Câmara de Odemira “congratula-se pela decisão de ser criada, pela primeira vez, uma paragem do comboio intercidades no concelho, pois até à data apenas se realizavam paragens técnicas, sem serviço de toma de passageiros”. A paragem do comboio intercidades na estação de Santa Clara-Saboia é, segundo a câmara, “de extrema importância estratégica para Odemira, nomeadamente para o interior do concelho e muito em especial para a dinamização turística da barragem de Santa Clara”. O presidente da autarquia lamenta, no entanto, o fim do comboio regional.

SANTIAGO DO CACÉM POPULAÇÃO CONTESTA NOVOS HORÁRIOS DOS INTERCIDADES Centenas de pessoas concentraram-se na estação ferroviária de Alvalade do Sado, em Santiago do Cacém, em protesto contra os novos horários dos comboios intercidades e a supressão do serviço regional na linha do sul. “Havia dois comboios regionais para Lisboa e dois para o Algarve, mas, a partir de 10 de novembro, um desses comboios foi suprimido. E a partir de hoje já não existe serviço de comboios regionais na linha do sul. Teremos apenas os comboios intercidades em algumas estações, em que as pessoas vão ter de se deslocar por outros meios de transporte, para apanharem esses comboios intercidades”, disse à Lusa o presidente da junta. Rui Madeira referiu ainda que os horários dos intercidades inviabilizam “a possibilidade de os utentes, muitos deles de parcos recursos económicos, se deslocarem às grandes cidades e de regressarem a casa no mesmo dia”.

Rede social 3 perguntas a Alberto Matos Dirigente da Solim – Associação para a Defesa dos Direitos dos Imigrantes

Quantos imigrantes, em situação legal e ilegal, tem o distrito de Beja?

Devido à crise económica, registou-se um acentuado decréscimo (mais de 50 por cento) do número de imigrantes nos últimos dois anos. A nossa estimativa aponta para três mil imigrantes no distrito: Odemira – mil; Beja – 700; Serpa – 300; Moura, Vidigueira e Ferreira do Alentejo – 200 cada; Aljustrel, Castro Verde e Almodôvar – 100 cada; Mértola – 50; Ourique – 30; Alvito, Cuba e Barrancos, com poucas dezenas. Haverá mais de meio milhar em situação ilegal. O fluxo migratório para o distrito tem sofrido alterações? Qual a caracterização atual?

Apesar da diminuição do número global de imigrantes, visível nos setores mais atingidos pela crise, como a construção civil e a hotelaria, mais de 90 por cento da mão de obra agrícola continua a ser estrangeira e concentra-se nos perímetros de rega do Mira (estufas) e Alqueva, oscilando consoante as campanhas sazonais: morango, framboesa, melão, vindima, azeitona… A maior comunidade continua a ser brasileira, com muitos casos de regresso ao país de origem; os mais qualificados (Ucrânia e Europa de Leste) migraram para Lisboa ou Algarve e muitos, depois de se naturalizarem portugueses, vão para outros países da UE. Entre os Palop, o mais representado é a Guiné-Bissau, seguida de Cabo Verde; há uma presença magrebina na agricultura e chinesa na área do comércio. Nas campanhas agrícolas generalizou-se a contratação de cidadãos romenos ou búlgaros, cujo regime legal é o de qualquer turista oriundo de um país da UE. Mas a livre circulação pode transformar-se em livre exploração: sem contrato de trabalho nem descontos para a Segurança Social, por vezes até sem salário, quando o engajador foge com o dinheiro…

É mesmo verdade, foi no passado sábado, nos Infantes O mítico bar e discoteca de Beja tornou a reabrir a pista de dança com a presença de alguns dos DJ que marcaram as décadas de 80 e 90: Vítor Santa, irmãos Tagarroso, Rui Eugénio, Cocas e Zé Carlos.

Hollywood Sobre Rodas no gimnodesportivo de Beja O Clube de Patinagem de Beja organizou este sábado um animado festival de patinagem. Participaram patinadores de Beja, Cuba, Aljustrel, Castro e Almodôvar, estes últimos foram de Pinóquio.

Eles estão sentados, mas a ideia é mesmo cavar A Câmara de Beja acaba de lançar um programa de apoio à revitalização das hortas urbanas. A crise está a empurrar as cidades para o grande sonho do arquiteto Ribeiro Telles.

Os Alentejanos foram à Venezuela ver as danças “Dos Patrias” Uma delegação cultural de Serpa esteve a semana passada na Venezuela, certamente a preparar os próximos “Encontros de Cultura”. O grupo Os Alentejanos cantou e viu dançar.

Quais os principais problemas com que se deparam os imigrantes residentes no distrito?

A obtenção de estatuto legal – Autorização de Residência – é o primeiro patamar de acesso a direitos cívicos e laborais, seguindo-se a aprendizagem da língua portuguesa e a melhoria das qualificações profissionais. É nestas áreas que se concentra a atividade da Solim em parceria com instituições como o SEF, a ACT, o IEFP ou a Segurança Social e IPSS como a Caritas. O maior problema é mesmo o desemprego, responsável pela diminuição dos fluxos migratórios. Nélia Pedrosa

Estão tão felizes como se vivessem na Idade do Ferro No Museu da Escrita do Sudoeste de Almodôvar está patente a exposição “A vida e a morte da Idade do Ferro”. Que acabou de ganhar esta menção honrosa para melhor trabalho de museografia.

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❝ Entrevista

Sem me aperceber, o facto de estar aqui [no Alentejo] influenciou grande parte do meu trabalho, quer nos arranjos, quer nos acordes que procuro.”

O recentíssimo álbum do autor foi em grande parte composto no Alentejo, e o próximo poderá ter uma pitada de cante

O Alentejo dá-lhe a paz necessária para compor. Rodrigo Leão chama-lhe a sua “montanha mágica”. Um sítio onde sobe para avistar, lá longe, o mar da sua infância, na Ericeira. À porta do monte tem uma enorme e secular figueira. Mas olhando em redor é o montado que se impõe. No norte alentejano, onde passa parte do ano, o cante não se faz ouvir, mas o músico tem um “fascínio” por essas vozes do sul. Não será de estranhar que num próximo trabalho as suas melodias se misturem com o som grave que sai das gargantas dos cantadores da planície. Uma semana após o lançamento do último CD e da sua apresentação no Centro Cultural de Belém, o “Diário do Alentejo” esteve à conversa com um dos artistas mais aclamados das últimas décadas e responsável por vários projetos que se impuseram pela diferença no panorama musical português: Sétima Legião e Madredeus. Texto Aníbal Fernandes

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O Alentejo é a “montanha mágica” de Rodrigo Leão


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“A Montanha Mágica” tem 12 temas e incluiu um DVD gravado ao vivo no Casino Estoril em 2011. Todos os temas foram compostos por Rodrigo Leão, e os três cantados têm palavras escritas por Ana Carolina (“O Fio da Vida”), Scott Matthew (“Terrible Dawn”) e Miguel Filipe (“O Hibernauta”). Para além do autor, participam neste CD Celina da Piedade (acordeão), Viviena Tupikova (violino e piano), Bruno Silva (viola), Carlos Tony Gomes (violoncelo), Pedro Wallenstein (contrabaixo), Tó Trips (guitarra elétrica), Rui Vinagre (guitarra portuguesa), João Eleutério (guitarra elétrica), Pedro Oliveira (guitarra elétrica) e Tiago Lopes (guitarra elétrica e percussão).

achámos que aquele tema devia ser cantado. Ele estava em Viseu, escreveu a letra de um dia para outro, veio a correr e gravou. Neste concerto de apresentação do CD, no Centro Cultural de Belém, tivemos a sorte de poder contar com ele e com o Tiago.

Como é que um conjunto de temas compostos, na sua grande maioria, no Alentejo ganha o nome de “A Montanha Mágica”?

É uma montanha imaginária. Foi um título muito controverso, só eu e o Pedro Oliveira é que o defendemos até ao fim. Muitas das músicas têm a ver com o mar, com a praia do Norte, na Ericeira, o mar da minha infância, e esta montanha imaginária permite-me ver esse mar a partir daqui, do Alentejo. É uma montanha onde eu tenho o meu refúgio, me afasto da realidade, do dia-a-dia, e onde posso fazer músicas, sonhar…

Vê-se, no futuro, a pegar na nossa tradição musical e fazer alguma coisa com base nesse material?

Há mais de 10 anos que passa parte do ano no Alentejo. Isso, de alguma forma, influenciou a sua música?

Acho que sim. Sem me aperceber, o facto de estar aqui, no campo, influenciou grande parte do meu trabalho, quer nos arranjos, quer nos acordes que procuro. É evidente que não estou isolado. Muitas vezes estou com a família e amigos, mas é muito diferente de estar em Lisboa, no meio daquele stress. Alguns dos temas lembram-me aquelas noites quentes de verão, o céu estrelado, as estrelas cadentes… Neste disco, ao nível dos instrumentos, aparece pela primeira vez a guitarra portuguesa…

É uma guitarra de Coimbra, com a sua afinação característica, e da qual gosto muito mais do que da guitarra de Lisboa. De facto, foi a primeira vez que usei este instrumento, mas já era uma ideia que tinha de há uns anos para cá. Sou grande fã de Carlos Paredes – tive até a oportunidade de tocar com ele nos Madredeus, em dois ou três concertos e respetivos ensaios. Neste disco havia dois ou três temas em que eu achava que ia resultar, fizemos a experiência com o Rui Vinagre, que é um músico de Coimbra, e resultou. O que acaba por ser uma feliz coincidência, já que o fado foi considerado património imaterial da humanidade, pela Unesco…

Eu não sou grande apreciador de fado. Gosto muito da canção de Coimbra, gosto daquele fado mais triste e obviamente que gosto de alguns fados da Amália, mas não sou grande fã… No entanto, reconheço que o fado é um elemento fundamental da cultura portuguesa. Para mim, o importante são as experiências de aproximação ao fado. Há projetos deste género que, muitas vezes, são mais interessantes do que o fado tradicional. Estou a lembrar-me da Naifa; do Miguel Filipe, que canta o último tema deste disco, e tem um projeto chamado Novembro; o próprio Madredeus ou os Deolinda. Este trabalho, para além dos temas instrumentais, tem três vozes masculinas, diferentes entre si. Como é que é foi o processo de escolha dos intérpretes?

Curiosamente era para ser exclusivamente

Sétima Legião volta a atacar

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m 1982, Rodrigo Leão foi um dos fundadores da Sétima Legião. Três anos depois, em conjunto com Pedro Ayres Magalhães, ajuda ao parto de Madredeus, grupo onde permanece até 1994. Antes, em 1993, lançou a solo “Ave Mundi Luminar”, com Vox Ensemble, a que se seguiram mais dois trabalhos: “Mysterium” (1995) e “Theatrum” (1996). Em 1999, a Sétima Legião edita o seu último disco: “Sexto Sentido”. Mas em 2000, com o lançamento de “Alma Mater”, a crítica e o público aclamam, definitivamente, a sua obra a solo, e, daí para cá, já editou mais seis CDs: “Pássion” (2001), “Cinema” (2004), “O Mundo” (2006), “Portugal, um retrato social” (2006), “A Mãe” (2007) e, este ano, “A Montanha Mágica”. No entanto, nota-se em Rodrigo Leão uma certa nostalgia sempre que fala do seu primeiro grupo. Tem continuado a trabalhar com alguns dos músicos que integravam a banda e, no ano em que se comemora os 30 anos do nascimento dos Sétima Legião, vai haver novidades. “Estamos entusiasmados com a ideia de voltar a reunir a Sétima Legião”, diz Rodrigo Leão. “De há 10 anos para cá apenas tocámos duas ou três vezes no Frágil. Vamos fazer entre oito e 10 espetáculos, reeditar um best off e juntar um DVD com um concerto gravado pela RTP2, no Pavilhão Carlos Lopes, em 1991 ou 92, quando a banda estava no auge. Lá para abril devemos entrar em estúdio”.

instrumental. Só na parte final, em que já estava a trabalhar com o Pedro Oliveira e o Tiago Lopes, que me ajudam a produzir os discos, é que começamos a sentir que havia dois ou três temas que deviam ser cantados. O processo de escolha é muito intuitivo. Acabo por escolher pessoas de quem conheço bem o trabalho – é o caso do australiano Scott Matthew, de quem o meu irmão Tomás me tinha oferecido um disco, há uns três anos, e do qual eu tinha gostado imenso. E aquela música pedia uma voz que só podia ser a dele. Acabou por não poder vir a Lisboa e gravou em Berlim. Entretanto pedi-lhe para filmar enquanto gravava, e, agora, nos concertos, temos feito a projeção dele a cantar e nós a tocar-mos, uma experiência que resultou muito bem. O Tiago Petit foi uma escolha óbvia. O tema tem influência da música brasileira, e eu tinha gostado muito do seu primeiro trabalho. Por último o Miguel Filipe. Quatro dias antes de acabar as gravações

Já pensei muitas vezes em pegar num coral alentejano e tentar fazer algumas brincadeiras, compor e ver se sai alguma coisa… Mas nunca aconteceu. Isso seria uma das experiências em que eu sentiria algum fascínio em trabalhar.

Já pensei muitas vezes em pegar num coral alentejano e tentar fazer algumas brincadeiras, compor e ver se sai alguma coisa… Mas nunca aconteceu. Isso seria uma das experiências em que eu sentiria algum fascínio em trabalhar. No ano passado tivemos uma proposta para tocar em Alqueva, em conjunto com um grupo da região, mas depois não se concretizou. Olhando para trás, quais são as diferenças essenciais entre esta “Montanha Mágica” e os outros trabalhos?

É um universo musical muito mais simples, mais depurado. Tive até a necessidade de compor noutros instrumentos que não só o sintetizador e o computador. Toquei baixo, guitarra elétrica, metalofone, até bateria. Isto para ter ideias e bases diferentes, e, portanto, o disco resulta numa simplicidade maior do que os anteriores que tinham muitos convidados e a Orquestra Sinfonieta de Lisboa. Este som é uma espécie de regresso ao início, ao tempo da Sétima Legião. O disco tem duas semanas no mercado. Como é que tem sido recebido?

Entrou para o primeiro lugar. É uma surpresa muito boa e ficamos contentes, porque não é aquela música mainstream, que é o que normalmente entra para número um. Agora vamos fazer alguns concertos. Dantes lançavas um disco e sabias que ias ter muitos contratos e algumas produções próprias, mas hoje em dia as coisas estão muito diferentes… Temos alguns concertos agendados na Bélgica, onde o disco vai sair – também saiu em Espanha esta semana –, vamos a Istambul e a 24 de janeiro voltamos ao CCB, em Lisboa. E para o Alentejo, há alguma data marcada?

Por enquanto não. Mas sempre que aqui temos tocado somos muito bem acolhidos e temos tido as salas cheias. E quanto ao futuro, o que se pode esperar do próximo CD?

Eu gostava de trabalhar uma voz masculina para fazer algumas canções. Esse é um dos objetivos: encontrar a voz masculina que eu tenho na cabeça, mas não sei qual é. Pode ser de alguém que está a começar, ou até de quem já cante, não sei… Mas não será, certamente, no ano que vem, deve ser para daqui a dois anos.


❝ Na capa

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Foram tempos muito gratificantes. Começámos tudo do zero. Sobre o poder local existia apenas o que dizia a constituição. Tudo o resto, a própria legislação, apareceu depois”. Padre Manuel Reis, primeiro presidente de Vidigueira

“Foram tempos de grande alegria. Ainda vínhamos embalados com os sonhos do 25 de Abril, da revolução, de querermos fazer tudo. Para nós o importante era resolver os problemas das populações, fossem ou não competência dos municípios”. Francisco do Ó Pacheco

Antigos autarcas recordam as primeiras eleições locais há 35 anos

“Fomos as pedras em que o alicerce do Poder Local assentou” A 12 de dezembro de 1976 milhares de candidatos participaram nas primeiras eleições para as autarquias locais em todo o País. Foi um ato gi-

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epois de conquistada a liberdade democrática a 25 de Abril de 1974 os portugueses já tinham votado três vezes – a 25 de Abril de 1975 para a assembleia constituinte, um ano depois para as eleições legislativas e a 27 de junho de 1976 para a Presidência da República. Mas as eleições para o Poder Local, quer pelo número de candidatos que mobilizou, quer pela proximidade às populações e a sua capacidade para resolver os problemas mais imediatos das pessoas – água, luz, estradas e saneamento –, ganharam uma importância acrescida. Trinta e cinco anos depois, o “Diário do Alentejo” foi procurar alguns dos protagonistas deste início da “arquitetura” do Poder Local no Baixo Alentejo. Todos referem

gantesco de envolvimento político e de empenhamento na vida coletiva. E os homens e mulheres, então eleitos, foram os grandes impulsionadores e fundadores daquilo que é hoje o Poder Local democrático. Texto Carlos Júlio Ilustração Paulo Monteiro

a “alegria”, o ”empenhamento”, a “disponibilidade” que então existiam. O padre Manuel Reis, ainda hoje a exercer a sua função pastoral, tinha 34 anos. Foi eleito pelo PS presidente da Câmara Municipal de Vidigueira. Diz hoje ao “Diário do Alentejo” que “foram tempos muito gratificantes”: “Começámos tudo do zero. Sobre o Poder Local existia apenas o que dizia a constituição. Tudo o resto, a própria legislação, apareceu depois”. Manuel Reis esteve apenas um mandato (de três anos) à frente da câmara, mas recorda “com muito gosto” este período “em que todos nos empenhámos, independentemente dos partidos a que pertencíamos, nos caboucos desta construção que foi o Poder Local e de que, muitas vezes, fomos as pedras em que o alicerce assentou”. “Havia muito empenho. O espírito de todos era servir e melhorar as

condições de vida das populações. Faltava tudo: água, esgotos, caminhos. Havia muitas povoações no Alentejo, não no concelho, ainda sem eletricidade. Os meios de que dispunhamos eram quase nulos, mas todos fazíamos os impossíveis para resolver essas carências e sentíamos que estávamos a trabalhar para o bem da comunidade”, diz. O mesmo sentimento é partilhado por Fernando Caeiros, eleito pela FEPU (Frente Eleitoral Povo Unido, liderada pelo PCP) em Castro Verde. “As primeiras eleições autárquicas marcaram a institucionalização de um novo modelo de relacionamento com os cidadãos através do voto e de um compromisso político dos candidatos com os eleitores, que às vezes não passava de uma folha em formato A4, mas que foi importante no assumir de uma nova postura e de uma nova forma de encarar o poder local”, refere. Fernando Caeiros, agora vogal da autoridade de gestão do INAlentejo, quando foi eleito em 1976 era o mais jovem presidente de câmara do País. Tinha 22 anos e considera que a sua candidatura “não foi um ato nem refletido, nem irrefletido”: “Aconteceu. Nessa altura já o antigo espaço republicano e oposicionista se tinha dividido, com as principais personalidades a definirem-se pela social-democracia. Em Castro Verde, o MDP/CDE tinha algum peso, mas poucas figuras. Talvez por isso tenha sido escolhido para encabeçar a lista”.


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Recorda que “as eleições foram muito e vivamente participadas, com uma concorrência forte entre as diversas candidaturas, mas as questões em debate não eram muito partidárias, porque os partidos nessa altura ainda não estavam muito consolidados”. Fernando Caeiros, após ser eleito, elaborou umas pequenas fichas de inquérito que distribuiu pelas localidades do concelho onde perguntava quais eram as necessidades mais sentidas pelas populações. “Era tudo feito na base do voluntarismo, as câmaras não tinham técnicos e mesmo o quadro de pessoal era muito escasso. Mas as populações também, nessa altura, não pediam muito: um fontanário, um caminho, etc. Os grandes projetos só vieram depois”. Para o ex-autarca, “estas primeiras eleições foram apenas um ponto de partida, o princípio de um percurso em que ensaiámos o que depois foi conseguido, nomeadamente a lei que consagrou a autonomia financeira das autarquias locais, em 1979”. Mas nem sempre tudo corre pelo melhor. “Há momentos na vida autárquica de uma solidão atroz. Quando as coisas correm bem, os sucessos são partilhados por todos. Quando correm mal, como às vezes acontece, o principal responsável é sempre o presidente da câmara que vive esses momentos duma forma solitária e muito difícil”, desabafa Fernando Caeiros. Por esta altura, em Beja, Manuel Masseno, depois de presidir à Comissão Administrativa da Freguesia de Santa Maria, foi candidato à assembleia municipal. Para este militante do PS, “foram tempos memoráveis”. Masseno recorda “sobretudo o entusiasmo das pessoas nessas primeiras eleições” de que resultou, na sua freguesia, uma votação “que ultrapassou os 90 por cento”. “As coisas eram muito diferentes daquilo que hoje acontece. Tudo era novo e toda a gente tinha uma grande esperança. Havia uma grande disponibilidade para todos participarem e tudo era feito à borla”, diz. Nessas primeiras eleições, das 14 câmaras do distrito, a FEPU elegeu nove presidentes (Aljustrel, Barrancos, Beja, Castro Verde, Cuba, Ferreira do Alentejo, Mértola, Odemira e Serpa), o PS quatro (Almodôvar, Alvito, Moura e Vidigueira) e o PSD apenas em Ourique. FEPU ganha no litoral No litoral alentejano, as quatro câmaras do distrito de Setúbal (Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém e Sines) foram ganhas pela FEPU. Em Sines, Francisco do Ó Pacheco tinha 28 anos quando foi eleito presidente da câmara. Era prospetor bancário e foi escolhido para liderar a lista em plena obra de construção do complexo industrial.

Programa eleitoral A primeira carta de intenções da FEPU para o concelho de Beja

PCP assinala aniversário do Poder Local com críticas ao “Livro Verde”

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PCP juntou no sábado, em Arraiolos, cerca de centena e meia de antigos e atuais autarcas de todo o Alentejo num encontro comemorativo dos 35 anos das primeiras eleições autárquicas. Jerónimo de Sousa disse que é uma data “de inegável significado no processo de institucionalização do Poder Local democrático” e “digam o que disserem os detratores do Poder Local, digam o que disserem aqueles que o tentam menorizar para melhor o poderem atacar e destruir, aí estão à vista do País e do povo as profundas transformações operadas pelo Poder Local na melhoria das condições de vida da população”. O secretário-geral do PCP aproveitou a ocasião para expressar fortes críticas ao “Livro Verde para a Reforma Administrativa”, dizendo que consubstancia uma “declarada intenção de destruição do Poder Local democrático”. “As propostas agora anunciadas visam liquidar a autonomia das autarquias e reconstituir um modelo de dependência e subordinação existente até ao 24 de abril, num novo salto qualitativo na ofensiva contra o Poder Local democrático”, disse Jerónimo de Sousa. O líder do PCP salientou que esta é “uma ofensiva” que nega às populações “já o direito à saúde e à educação, retira-lhes os transportes e os serviços de correios e quer agora roubar-lhes a junta de freguesia, o único elemento de proximidade e representação dos interesses populares que ainda resiste em centenas de localidades”, concluindo que “é caso para se dizer que depois de levarem a escola, o centro de saúde, a carreira e os correios, levando a junta de freguesia resta o cemitério, e mesmo esse só por lá fica porque não o podem retirar, privatizado se possível e a dar lucro”. CJ

“Como se não bastasse ser tudo novo, ainda havia a desvantagem das obras, o que fazia com que Sines tivesse o dobro da população e muitos problemas, para além daqueles que eram habituais noutros concelhos”, refere ao “Diário do Alentejo”. “Mas foram tempos de grande alegria. Ainda vínhamos embalados com os sonhos do 25 de Abril, da revolução, de querermos fazer tudo. Para nós o importante era resolver os problemas das populações, fossem ou não competência dos municípios.

Tínhamos um lema que era o seguinte: tudo o que acontecesse num município, fosse de que natureza fosse, tinha a ver com a câmara”, acrescenta. Francisco Pacheco, que ainda se mantém como autarca, agora como vereador na oposição, ainda na Câmara de Sines, diz que “havia uma disponibilidade e uma vivência coletiva muito diferente da que existe hoje”: “A Câmara não tinha dinheiro, mas dávamos as máquinas, os materiais apareciam e a mão de obra era oferecida. E as coisas apareciam feitas: as estradas,

os caminhos, etc. Hoje há um envolvimento muito pequeno das populações em qualquer decisão e criou-se um sistema de subsidiodependência em que se perdeu, por exemplo, a própria base comunitária de muitas associações, que deixaram de ter assembleias gerais participadas e em que arranjar uma lista para a direção é muito difícil”. E acrescenta que, na sua opinião, “as autarquias caminharam e caminham para uma tecnocracia exageradíssima, cada vez mais distante da realidade das comunidades em que se integram. E se a Reforma da Administração Local for para a frente será a estocada final no Poder Local”. Manuel Masseno partilha a mesma opinião e diz estar “muito desanimado com o curso que a política, em geral, está a seguir”: “Há um grande desinteresse por parte de todos”, diz. Sobre o Poder Local, que diz ser “de todos os poderes o que mais brilhou e mais trabalhou em todos os anos que levamos de democracia”, considera que está ameaçado. “O que este governo está a pretender fazer com a Reforma da Administração Local é sinal de que não percebe nada disto. Acabar com uma junta de freguesia no Alentejo é uma coisa muito diferente de acabar numa grande cidade. Se tiram a junta de freguesia, depois de já terem tirado tudo, até a GNR, onde é que as pessoas se podem dirigir, a quem se podem queixar?”, pergunta. E deixa o desabafo: “Estes governantes andam na lua e o ministro da Administração Interna não sabe absolutamente nada do que anda a fazer”. Fernando Caeiros, por seu turno, aponta também a diferença que há em pretender extinguir freguesias nos grandes centros urbanos, ou no interior, já de si desertificado, e teme que “as alterações de que se fala podem ser complicadas porque visam trazer para o Poder Local alguma das características de outros níveis de poder, o que é mau”. “O que é preciso é não desistir do Poder Local. A proximidade que existe e o conhecimento que os cidadãos têm acerca das decisões e dos intervenientes no espaço público tornam os governos locais mais eficazes do que outros níveis da administração. E na democracia isso é o que mais vale a pena”, conclui. O padre Manuel Reis entende não se pronunciar sobre os desafios atuais do Poder Local. Diz apenas que “hoje as coisas são diferentes, há mais assessores e mais técnicos, mas falta o envolvimento “que existia nessa altura”. Um envolvimento “que passava mesmo pelos diversos presidentes de câmara de todo o distrito, independentemente da área política a que pertenciam. Reuníamo-nos todos os meses, sempre num concelho diferente e era um momento de trabalho, mas também de partilha e de convívio. Criámos laços de amizade uns com os outros, que também facilitava muito as coisas”, acrescenta o pároco de Vidigueira.


❝ 38,5 Actual

O peso das faturas e dos compromissos de 2008 e 2009, recabimentação elevada, cortes nas transferências do Estado, quebra de receitas, novas regras impostas pelo Estado e encargos fixos demasiado elevados” condicionaram o orçamento do município para 2012. Jorge Pulido Valente

Diário do Alentejo 16 dezembro 2011

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milhões de euros é o valor do orçamento da Câmara Municipal de Beja para 2012.

Orçamento de Beja

Beja com orçamento “de grande austeridade”

CDU está contra

Orçamento para 2012 de 38,5 milhões de euros é “o mais limitativo dos últimos anos”, diz presidente da Câmara de Beja. Proposta vai ser discutida e votada na próxima terça-feira, dia 20, na Assembleia Municipal de Beja, onde a CDU tem maioria absoluta.

JOSÉ SERRANO

Câmara perde mais de quatro milhões de euros

D

e “grande austeridade” e “o mais limitativo dos últimos anos”. É assim o orçamento para 2012 de 38,5 milhões de euros aprovado na segunda-feira pela Câmara Municipal de Beja, um orçamento que pretende reequilibrar as finanças do município. O orçamento, que apresenta uma redução de 4,1 milhões de euros em relação ao deste ano, foi aprovado em reunião extraordinária de câmara pelos quatro eleitos do executivo PS e os votos contra dos três vereadores da oposição CDU. De acordo com o presidente da câmara, o “peso das faturas e dos compromissos de 2008 e 2009”, quando a autarquia era gerida pelo anterior executivo CDU, “recabimentação elevada, cortes nas transferências do Estado, quebra de receitas, novas regras impostas pelo Estado e encargos fixos demasiado elevados” condicionaram o orçamento do município para 2012. Entre os “desafios urgentes” do orçamento, o autarca destacou a necessidade de “reequilibrar a situação financeira da câmara, racionalizando e reduzindo a despesa e recuperando, tanto quanto possível, o passivo”. A “aceleração económica” do concelho de

Beja, “através da captação e fixação de investimentos”, “reforçar a coesão social”, realização de eventos para promover Beja e com “ganhos económicos” e uma “política cultural assente num quadro de alta contenção” são outros dos “desafios urgentes”. Entre os projetos incluídos no orçamento, o autarca destacou a requalificação da ciclovia, a construção do edifício sustentável para albergar os serviços técnicos do município e as obras de regeneração urbana, como as da baixa de Beja e do bairro da Mouraria, intervenções já no terreno, e o projeto Hortas Urbanas e a intervenção no mercado municipal. Segundo o autarca, o orçamento para 2012 contempla “opções difíceis, mas necessárias”, como “reduzir ao máximo” intervenções, feiras, certames e atividades sem financiamento

comunitário e adiar obras não urgentes, mas com financiamento comunitário assegurado. Em “contrapartida”, a autarquia vai “assegurar liquidez para as intervenções urgentes e financiadas, reduzir os compromissos e prazos de pagamentos, reforçar os apoios sociais e manter os apoios às associações e aos clubes desportivos, disse. O orçamento, que contempla uma verba de quase 1,4 milhões de euros para as juntas de freguesia, vai ser discutido e votado no próximo dia 20 na Assembleia Municipal de Beja, onde a CDU tem maioria absoluta. “Se a oposição tiver sentido de responsabilidade” vai deixar “passar” o orçamento na Assembleia Municipal de Beja, porque, “se não o fizer põe em causa alguns projetos que são essenciais”, disse.

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O

s vereadores da CDU consideram que o orçamento do município de Beja para 2012 “é mau para o concelho, coloca em causa a viabilidade de algumas instituições, prejudica as freguesias, valoriza a realização de eventos e não aposta nas pessoas”. Os autarcas, que votaram contra o orçamento na reunião de câmara realizada na segunda-feira, contestam ainda o facto de terem recebido “a proposta de orçamento do município para 2012 apenas na passada sexta-feira”, criticando o facto de a maioria PS na autarquia “ter dado pouca margem de manobra para estudar a mesma e apresentar alternativas”. Aquando da apresentação do orçamento em reunião de câmara, a oposição fez algumas sugestões, nomeadamente em relação às transferências para as freguesias, sendo que a sua proposta “foi para um aumento de 50 mil euros das verbas a transferir”. “Se os valores [propostos pela maioria PS] se mantiverem algumas freguesias podem ver os seus orçamentos reduzidos até 20 por cento”, consideram. Os autarcas frisam ainda que se o orçamento “for aprovado tal como está”, o Conservatório Regional e a Assembleia Distrital “podem ver o seu funcionamento colocado em causa”.

Menos quatro milhões

Dificuldades em Ourique

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executivo do município de Ourique propõe um orçamento e opções do plano para 2012 de 18,8 milhões de euros, menos quatro milhões do que este ano, o equivalente a uma redução de 18 por cento. A proposta vai ser apresentada hoje, sexta-feira, pelo executivo municipal socialista para votação na reunião da Assembleia Municipal, depois de ter sido apresentada em reunião de câmara. Após um período de “preparação de medidas de contenção da despesa da autarquia”, o executivo decidiu lançar um “corte drástico nas opções financeiras” para adaptar os seus recursos à “redução em mais de um milhão de euros de receitas provenientes do Orçamento do Estado entre 2011 e 2012, a diminuição significativa das receitas com impostos municipais e o agravamento da carga fiscal e dos custos com a banca”. Os cortes vão afetar todos os setores do município, com maior incidência ao nível dos projetos e infraestruturas, atividades culturais e desportivas, bem como a redução de custos com pessoal.


“De Sá Carneiro à crise do euro” é o tema da conferência de Natal que a comissão política distrital de Beja do PSD promove hoje, sexta-feira, pelas 21 horas, no auditório da Escola Superior de Educação. A conferência deverá contar com as participações de Jorge Moreira da Silva, vice-presidente da comissão política nacional do PSD, e de José Ribeiro e Castro, deputado e presidente da comissão parlamentar de educação, ciência e cultura.

09 Diário do Alentejo 16 dezembro 2011

PSD debate “De Sá Carneiro à crise do euro”

Sindicatos em semana de protesto No âmbito da Semana de Protesto e Ação da CGTP/IN “contra os sucessivos ataques aos trabalhadores e ao povo português”, que decorre a nível nacional, a União dos Sindicatos do Distrito de Beja instala hoje, sexta-feira, nas portas de Mértola, em Beja, a “árvore de Natal do protesto e indignação”. Ao longo da semana, os sindicatos dos vários setores têm dinamizado, ainda, no distrito, diversas ações junto dos trabalhadores nas empresas, “contra as tentativas de aumento do horário de trabalho e contra o trabalho forçado”.

José Mestre está de saída da Ulsba

Margarida Silveira assume presidência Mais falsificações em Mértola

Advogada volta a tribunal

U

ma advogada de Mértola, já condenada a três anos de prisão por cinco crimes de falsificação de documento, começou a ser julgada esta semana por outros dois crimes semelhantes, desta vez por ter falsificado dois pareceres do Ministério da Agricultura. Na primeira sessão do julgamento, que decorreu na terça-feira no Tribunal de Mértola, foi lida a acusação pública, a cargo do Ministério Público, e a arguida, Cecília Palma, de 45 anos, acusada de dois crimes de falsificação de documento, fez a “confissão integral e sem reservas” dos factos de que é acusada. Por isso, não foram ouvidas as testemunhas, a acusação e a defesa fizeram as alegações finais e a juíza marcou a leitura da sentença para o próximo dia 21, às 13 e 30 horas. A acusação, considerando “graves” os crimes praticados por Cecília Palma na qualidade de advogada, pediu a condenação da arguida, mas não indicou uma pena concreta. A defesa pediu à juíza para considerar a confissão da arguida como atenuante e defendeu a condenação com uma pena de prisão suspensa ou pena de multa. Segundo a acusação, Cecília Palma, na qualidade de advogada e em dois casos, foi mandatada pelo presidente da Câmara de Mértola, Jorge Rosa, para reunir os documentos e desenvolver os procedimentos necessários à realização de duas escrituras públicas. A primeira escritura, que se realizou a 10 de março de 2006 num cartório em Cascais, visava fracionar o prédio misto “Corte Pequena”, situado em Alcaria Ruiva (Mértola) e propriedade de oito pessoas, desanexando uma área de 75 mil metros quadrados para ser vendida a Jorge Rosa. A segunda escritura, que se realizou a 31 de julho de 2007 num cartório em Serpa, visava facionar o prédio que Jorge Rosa havia adquirido através da primeira escritura, desanexando uma área de 37 500 metros quadrados para ser vendida a outra pessoa. Os negócios exigiam pareceres favoráveis da Direção Regional de Agricultura do Alentejo (DRAA) do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (Madrp) a autorizar as desanexações. Nos dois casos, a arguida produziu os pareceres com recurso a meios informáticos e usando o timbre do MadrpDRAA e “assinatura idêntica” à do então diretor de Serviços de Desenvolvimento Rural da direção, Francisco Silva Correia. Nas escrituras, foram entregues e arquivadas nos cartórios duas fotocópias, certificadas pela arguida, dos dois pareceres a autorizar as desanexações, com o timbre do Madrp-DRAA e “pretensamente” assinados por Francisco Silva Correia. Os pareceres nunca foram emitidos pela DRAA nem assinados por Francisco Silva Correia, mas sim fabricados pela arguida.

J

osé Manuel Mestre vai deixar, no final do ano, o cargo de presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (Ulsba). Segundo uma notícia avançada na quarta-feira, dia de fecho desta edição, pela Rádio Pax, José Manuel Mestre, “depois de questionado, mostrou a sua disponibilidade ao Ministério da Saúde de continuar em funções até final do ano”. Recorde-se, no entanto, que o mandato desta administração terminou em setembro. No mesmo dia, foram ainda avançadas diversas notícias sobre a constituição da nova administração, prevendo-se que seja Margarida Silveira, administradora hospitalar, que até agora desempenhou funções na Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, a escolhida para liderar o conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo. No entanto, foi ainda avançado o nome de José Gaspar, jurista e

antigo administrador da Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja (EDAB), que poderá também integrar o conselho de administração, bem como Horácio Feiteiro, médico. De acordo ainda com a Rádio Pax, num comunicado enviado aos funcionários, José Manuel Mestre queixa-se de “injustiças na atribuição de verbas à Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo”.

Segundo o presidente da Ulsba, entre 2009 e 2011, “a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo recebeu menos 26,4 milhões de euros do que a Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano”, lembrando que esta tem menos cerca de 10 mil habitantes. José Manuel Mestra fala em “falta de equidade”, no que ao tratamento entre as duas unidades diz respeito, referindo-se à atribuição de valores per capita por habitante. José Mestre afirma ainda que os estudos efetuados pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) atribuíram um “coeficiente de ajustamento local” superior à Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, lamentando que o anterior conselho de administração da ARS Alentejo não o tenha respeitado. Apesar dos esforços, a situação nunca foi revista, diz José Manuel Mestre, concluindo que “não tem condições” para continuar no cargo.

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Caritas lança “10 milhões de estrelas – Um gesto pela Paz”

Diário do Alentejo 16 dezembro 2011

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A Caritas Portuguesa lançou mais uma edição da campanha “10 milhões de Estrelas – Um Gesto pela Paz”, que consiste na compra de uma vela por um preço simbólico de um euro. Sessenta e cinco por cento do dinheiro angariado vai ser canalizada para as Caritas Diocesanas, os restantes 35 por cento vão ser aplicados num projeto de luta contra a fome na Somália. A campanha decorre até ao próximo dia 21.

Comporta é o segundo melhor “concessionário de praia do País” A Herdade da Comporta, concessionária da praia da Comporta, foi distinguida com o segundo prémio do concurso “Melhor concessionário” promovido pela ABAE – Associação Bandeira Azul da Europa, anunciou a Câmara Municipal de Grândola. O concurso, patrocinado pela Fundação Vodafone Portugal, visa “premiar as boas práticas e estimular

o interesse e participação ativa dos concessionários que, por estarem mais próximo dos utentes, estão também mais atentos aos problemas e necessidades sentidas nas praias”. A praia da Comporta é distinguida “pela limpeza, acessos, ordenamento do estacionamento, sinalética, informação disponibilizada, gestão de resíduos, inovação, imagem da concessão e equipamento envolvente”.

Grândola e Setúbal com Sonae e Amorim Turismo

Reveillon nas margens do Sado

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ogo de artifício nas duas margens do Sado, Nuno Markl e Herman José em Troia, os Hands On Approach na outra margem do Sado, são atrações para a passagem de ano na região de Setúbal. “Venha passar um fim de ano azul numa das mais belas baías do mundo” é o convite feito pelos operadores da Sonae Turismo e da Amorim Turismo, regiões de turismo de Lisboa e Vale do Tejo e da Costa Alentejana e câmaras municipais de Setúbal e Grândola. A ideia partiu da Sonae e da Amorim Turismo, mas contou desde logo com a PUB

adesão das duas regiões de turismo e das duas autarquias. “Este dia vai ser o início de um processo de afirmação cada vez mais forte das virtualidades da baía de Setúbal e da península de Troia e daquilo que, em conjunto, podemos e devemos fazer. E que, se calhar, há mais tempo que devia ter sido feito”, disse o presidente da Câmara de Grândola, Carlos Beato. “Queremos merecer a confiança de quem nos visita, de quem nos escolhe, porque o nosso produto é um produto de excelência”, frisou o autarca.

“Um brinquedo por um sorriso” Caritas Diocesana de Beja vai participar como parceira, à semelhança dos anos anteriores, na campanha “Um brinquedo por um sorriso”, cuja entidade promotora é a Primavera BSS, através do programa CoRe:Corporate Responsibility. A campanha “é uma iniciativa benemérita que tem como principal objetivo a oferta de um brinquedo a crianças desfavorecidas”, esclarece a Caritas. O evento terá lugar na próxima terça-feira, dia 20, pelas 15 horas, no Instituto Politécnico de Beja, e inclui, para além da entrega dos brinquedos, um lanche convívio e contos para crianças a cargo de Cristina Taquelim, da Biblioteca Municipal de Beja.

Festa de Natal para idosos de Sines A Câmara Municipal de Sines organiza no próximo dia 20, às 15 e 30 horas, a Festa Convívio Natal 2011 para os idosos do concelho. Este ano, a festa realiza-se no Pavilhão Municipal dos Desportos e a animação musical está a cargo do duo Noémia Duarte e António Cardoso. No ano passado, a festa convívio teve a participação de cerca de 580 idosos do concelho.

PCP promove banca de Natal O centro de trabalho de Beja do Partido Comunista Português tem em funcionamento uma banca de Natal composta por livros, CD, DVD, artesanato, produtos e vinhos regionais. De entre os títulos disponíveis encontram-se textos de Álvaro Cunhal, nomeadamente Obras Escolhidas, “onde é apresentada a reflexão teórica e política que o histórico secretário-geral do PCP imprimiu no percurso de luta do partido ao serviço dos trabalhadores, do povo e do País”, realça a comissão concelhia de Beja. Carlos Marx, Lenine e Soeiro Pereira Gomes são outros dos autores em destaque. A banca oferece ainda os Cadernos de História do PCP, documentos políticos, serigrafias e gravuras, assim como as grandes canções e poemas de José Barata Moura, José Carlos Ary dos Santos, Adriano Correia de Oliveira e Luísa Basto, entre muitos outros.

Aljustrel apela ao sentido cívico A Câmara Municipal de Aljustrel, no âmbito do projeto “EcoAljustrel”, está a fazer chegar a todas as habitações do concelho um manual, informando e apelando aos munícipes para seguirem algumas regras na deposição e acondicionamento dos resíduos indiferenciados. “Apesar de os atuais circuitos de recolha cobrirem a totalidade do concelho e da autarquia ter ao dispor dos aljustrelenses serviços, bem como uma linha verde, que ajudam no encaminhamento dos resíduos, ainda acontece encontrar, aqui ou ali, entulhos, pneus, eletrodomésticos, colchões, mobiliário ou outros resíduos que em nada dignificam o concelho”, refere a autarquia em comunicado. “Por isso, e no sentido de facilitar a vida a todos, a câmara procura consciencializar os utilizadores do sistema municipal de gestão de resíduos sólidos urbanos para que procurem acondicionar da melhor maneira possível o lixo gerado e respeitem as instruções de operação e manutenção do serviço de recolha que emanam do Regulamento Municipal de Resíduos Sólidos e Higiene Urbana”.


Susa Monteiro, que venceu recentemente o Prémio Stuart de Desenho de Imprensa, na categoria de ilustração, com um trabalho publicado no “Diário do Alentejo”, está desde ontem, quinta-feira, e até ao final do mês, na galeria lisboeta “Re-Searcher”. “Susa Monteiro – 30 Desenhos” é o título desta mostra que reúne as ilustrações da autora bejense para as crónicas quinzenais de António Lobo Antunes na revista “Visão”. Entre 2008 e o ano que está a chegar ao fim.

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Susa Monteiro na galeria “Re-Searcher”

Manuel da Fonseca lembrado em Odemira A exposição comemorativa “Manuel da Fonseca – Por todas as estradas do mundo” vai rumar até à Biblioteca Municipal de Odemira já na próxima terça-feira, 20, mantendo-se aí ao longo de um mês. A mostra, cedida pelo município vizinho de Santiago do Cacém, assinala o centenário do nascimento do escritor, dando a conhecer ao público a vida e obra deste autor alentejano que foi figura proeminente do movimento neorrealista português.

Associação Portuguesa de Museologia premeia imaginação e criatividade

Museu da Escrita do Sudoeste de Almodôvar distinguido

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A s so c i aç ão Por t u g ue s a de Museologia (APOM) atribuiu uma menção honrosa na categoria de “Melhor Trabalho de Museografia” ao projeto museológico inerente à exposição, patente no Museu da Escrita do Sudoeste de Almodôvar (MESA), “A Vida e a Morte na Idade do Ferro”. O referido projeto foi organizado e promovido pela Câmara Municipal de Almodôvar, Museu da Escrita do Sudoeste de Almodôvar e pela Arqueohoje, tendo como base os resultados da investigação no âmbito do projeto Estela, esclarece a autarquia. A menção honrosa foi atribuída no âmbito dos prémios APOM 2011, que têm como objetivo “incentivar e premiar a

imaginação e a criatividade dos museólogos portugueses e o seu contributo efetivo na melhoria da qualidade dos museus em Portugal, sendo também uma forma de dar visibilidade ao que de melhor se faz no âmbito da museologia” homenageando “o excelente trabalho que os museus e os seus profissionais desenvolveram ao longo do ano”. Com esta nova distinção, adianta a Câmara Municipal de Almodôvar, o Museu da Escrita do Sudoeste “totaliza já duas importantes menções APOM, já que, em 2008, obteve uma distinção semelhante, na categoria de ‘Melhor Museu’”. No ano de 2011, “foi o único museu distinguido em todo o Baixo Alentejo”.

A cerimónia de entrega dos prémios APOM 2011 decorreu na segunda-feira, dia 12, de no auditório do BES Arte e Finança, em Lisboa. A Associação Portuguesa de Museologia, também conhecida como APOM, tem por principal finalidade “agrupar os profissionais de museologia ou instituições equiparadas a museus segundo os critérios estabelecidos pelo ICOM”. Os prémios instituídos pela Associação Portuguesa de Museologia, distinguem anualmente “O Melhor Museu Português, A Melhor Exposição, O Melhor Catálogo, O Melhor Serviço de Extensão Cultural e O Melhor Trabalho sobre Museologia e/ou A Melhor Obra Museológica”.

Em substituição do Centro de Artes Tradicionais

Museu do Artesanato e do Design abre em Évora

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briu em Évora um novo museu que “casa” o artesanato com o design. Este museu, da responsabilidade da Turismo do Alentejo, ERT, vem substituir o antigo Centro de Artes Tradicionais, virado apenas para o artesanato e já com “pouca capacidade para atrair visitantes”, nas palavras do presidente da Turismo do Alentejo. Para Ceia da Silva, embora sedeado em Évora, este museu tem “uma vocação nacional”, uma vez que junta às coleções de artesanato uma nova coleção de design, propriedade PUB

do colecionado e professor da Universidade de Évora, Paulo Parra que, “a título de empréstimo, disponibilizou as mais de 2 500 peças do seu acervo”. No espaço do antigo Centro de Artes Tradicionais foram feitas algumas obras de adaptação por iniciativa da Turismo do Alentejo e da Câmara Municipal de Évora, “embora todo o dinheiro que aqui foi gasto tenha sido nosso. A Câmara de Évora disponibilizou dois funcionários dos quatro que são necessários para manter este museu

aberto”, refere Ceia da Silva. O novo museu do artesanato e do design passa agora a contar com novas áreas de investigação, biblioteca e reservas, na ótica da sua futura inclusão na Rede Portuguesa de Museus. Ao “Diário do Alentejo” o colecionador Paulo Para, que assume o cargo “não remunerado” de diretor artístico, disse que a ligação entre artesanato e design é “natural” e que o museu não irá criar compartimentos estanques entre as duas áreas. “Formas Úteis no Artesanato Alentejano”,

“25 Mestres do Design Internacional” e “Cadeiras de Design Nacional” são as três exposições que podem ser ali vistas nestes primeiros tempos. Outras lhes seguirão, estando prevista uma grande rotatividade nos programas expositivos e a edição de catálogos de cada uma dessas exposições, possibilitando “novas conotações sociais e antropológicas” entre o artesanato e o design. O Museu do Artesanato e do Design de Évora (MADE) pode ser visitado durante o horário habitual. CJ


Diário do Alentejo 16 dezembro 2011

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“As Modas C’Agente Canta” Produção musical: Paulo Ribeiro; gravação: João Ceia; As Alentejanas do Penedo Gordo: Filipa Louseiro, Maria do Rosário, Diodália Ramos, Florina Bravo, Mariana Parrinha, Custódia Parrinha, Maria Bernardete, Adelina Assunção, Ana Felícia, Francisca Catarina, Sesaltina Piçarra, Gertrudes Rosário. Produção: Junta de Freguesia de Santiago Maior. Tal como o fado, quer ser Património da Humanidade. Ao contrário do fado, não tem toda uma nova geração rendida, a ouvi-lo e a cantá-lo. Resiste sobretudo em pequenos grupos informais de idade já avançada, alguns dos quais – contrariando o estereótipo – femininos. Como As Alentejanas do Penedo Gordo, que já gravaram um CD e que querem continuar a espantar os males da velhice. Cantando. Texto Carla Ferreira Foto José Serrano

Grupo coral As Alentejanas lançou CD

Mulheres do Penedo Gordo revivem “mocidade” no cante

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hegamos à hora do chá. São quase quatro da tarde. Tea time no horário do Penedo Gordo ou, mais especificamente, do seu centro de convívio, instalado no edifício da Casa do Povo, um “complexo” onde não falta o infantário e a sala das consultas médicas. Uma dezena de mulheres reúne-se à volta da mesa, pernas aninhadas junto ao aquecedor na tarde fria. “São servidos?”, perguntam, e não escondem a alegria que sentem ao rever o “Paulinho”, o ensaiador que podia ser seu neto e que, uma vez por semana, por ali entra para o ensaio do grupo coral. Uma atividade a juntar a outras que as têm entretidas todos os dias, longe das mazelas, dos comprimidos para isto e para aquilo, da idade que também não perdoa aos maridos e outros parentes próximos. Fazem malha, renda, teatro, vão a aulas de hidroginástica, falam da vida. Cantam. Mesmo quando o “Paulinho” não está. E já gravaram um CD, “As modas c’a gente canta”, uma edição da Junta de Freguesia de Santiago Maior – 17 modas gravadas ao longo de um só dia no “ambiente natural delas”, ou seja, na Casa do Povo. PUB

São amigas, antes de mais, e só depois disso o grupo coral feminino As Alentejanas do Penedo Gordo, o único a celebrar e perpetuar o cante na aldeia que integra esta freguesia urbana de Beja, a um pulinho da cidade. Uma povoação que, estranhamente, não lhes reconhece o feito de serem “dignas representantes do Penedo Gordo”, o que, confessa Paulo Ribeiro, músico e compositor bejense, “é uma mágoa que eu tenho e que elas têm”. Nenhum homem se chegou à frente. Chegaram-se elas, porque está-lhes no sangue a vontade de responder sem hesitações a novos desafios. Um dia, uma das técnicas responsáveis pelo centro de convívio perguntou-lhes se tinham de memória algumas modas dos tempos de “mocidade” nos trabalhos do campo, para formarem um pequeno grupo informal. A “brincadeira” deu em coisa séria, já lá vão quase 10 anos, cinco dos quais ao lado do ensaiador Paulo Ribeiro, que lhes elogia a “disponibilidade e a mentalidade progressista”, a tal ponto de terem embarcado, sem pestanejar, numa versão feminina da moda “Extravagante”, que exalta a natureza boémia masculina. E era ouvilas, sem pejo: “Eu sou uma moça brilhante, recolho de madrugada”.

O músico conheceu-as nos ensaios para o espetáculo multidisciplinar que marcou a inauguração das obras do programa Polis em Beja e logo aí detetou-lhes a invejável jovialidade. “Elas são muito dinâmicas. Quando as conheci, elas estavam sempre disponíveis para qualquer tipo de solicitação artística, para pinturas no rosto, para se vestirem de outras formas. Isto é um exemplo, por incrível que pareça, até para a juventude. Há aqui um caldeirão de coisas a acontecer. E o cante é outra forma de falar, de comunicar. É mais uma maneira”, sublinha Paulo Ribeiro. Hoje não é dia de vestir o traje domingueiro que levam para as saídas, em lares de terceira idade, ou em eventos festivos pontuais, como já aconteceu na Casa do Alentejo, em Lisboa, ou no Pax Julia Teatro Municipal, em Beja. Mas mesmo à paisana as vozes ressoam em pleno. Arrancam com “Ó enleio”, uma moda de baile, avançam com “Menina que andas no campo” e, tal como no alinhamento do disco, vão desembocar naquilo que poderia ser o hino do grupo. “Obrigado moças/ Cheguei onde eu queria/ Formámos um grupo/ Que é nossa alegria”, diz o mote, entoado pelo ponto, Bernardete Montes, 66 anos, que é também autora da letra. O alto, Mariana Rosa

Parrinha, um ano mais velha, pega na deixa e dispara, convocando as outras nove vozes: “O Penedo Gordo/Está a renascer/Tem um infantário/ Que dá gosto ver”. Francisca Simão, 66 anos, é a porta-voz natural. O grupo dá-lhe espaço para que conte o percurso de As Alentejanas do Penedo Gordo. Nada difícil de adivinhar. Trabalharam juntas no campo, aprenderam umas com as outras as modas com que se distraíam das tarefas árduas, “fosse nas mondas ou nas ceifas”. A primeira saída em grupo foi para cantar na chegada a Beja do “nosso presidente”, na altura Jorge Sampaio, no ano em que as comemorações nacionais do 10 de Junho ali tiveram lugar. Foi o arranque de uma experiência que lhes tem dado muito e da qual não abdicam por quase nada. “Isto tem-nos dado muita vida, muita alegria. Temos uma vida nova como não tivemos na mocidade. A nossa mocidade é hoje”, confessa, sem esconder algum temor pelo fim do grupo. “Quando começou o grupo, éramos 22. Umas morrem-lhes os maridos, outras estão doentes ou os próprios maridos é que adoecem, e vão faltando ou saindo”. Mariana Rosa Parrinha concorda mas prefere concentrar-se no

presente, com uma alegria que contagia: “Em indo aqui do Penedo Gordo ali a Beja, a gente já gosta. A gente gosta de tudo, de cantar, de bailar, de rir e mangar, de tudo”. E também gostavam de ir a França, como lhes foi prometido uma vez. Antes da crise que as deixou “para trás”. A irmã Custódia Maria Parrinha, já na casa dos 80, queixa-se que já lhe “vai faltando a voz”, por causa da idade e dos problemas na tiroide, mas não o gosto. “Canso-me, tenho pena de não poder cantar melhor, mas gosto muito de cantar, minha amiga”, diz, em jeito de confissão. Em dia de visita, o ensaio termina excecionalmente ao fim de apenas cinco músicas. Paulinho, o que “faz oitos com a gente”, como diz uma delas, despede-se, orgulhoso. “Estes para mim são pequenos exemplos numa pequena comunidade daquilo que pode ser uma série de iniciativas mais elaboradas a propósito da candidatura do cante a Património Cultural da Humanidade. Este grupo e este CD, sem pretensiosismos, são uma coisa muito simples, um pequeno grãozinho, mas há aqui uma atitude de querermos valorizar aquilo que é nosso, a nossa tradição, as nossas memórias, que deveria ser um exemplo a seguir”.


Diário do Alentejo 16 dezembro 2011

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Vidas Vanda Palma, ceramista de Castro Verde

Inspiração e alegria no trabalho

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12.º ano terminado e a impossibilidade de poder continuar os estudos. Foi assim que o mundo real, sem meias medidas, paninhos quentes ou soluções milagrosas, se apresentou a Vanda Palma, que carregava consigo, já nesta altura, o sonho de poder crescer no mundo das artes. Para além deste sonho, porém, tinha outros e um deles era o de viver em Castro Verde. Sem nada a perder, não havia motivo para hesitar. Fez a mala, deixou Setúbal para trás e mudou de vida. Instalou-se na terra que sempre sentiu ser a sua. “Pensei que o meu mundo tinha acabado. Que era o fim de algo que tinha sonhado muito, que, infelizmente, teria de ficar pelo caminho. Não havia possibilidades para continuar a estudar artes. A vida era assim e não havia volta a dar-lhe. Tive um impulso. Estava amuada com a situação e, sem medir as consequências e numa atitude infantil, decidi vir para Castro Verde, terra que sempre me fascinou”, lembra agora, sentada no sofá confortável de sua casa, longe das preocupações de outros tempos. Na mesa ao lado repousam as inúmeras bonecas de barro que das suas mãos brotaram. Apresentam-se sorridentes, coloridas e femininas. Tal como as suas bonecas contentes, Vanda também o está. “Tenho uma sorte fantástica. Às vezes até me sinto a pecar por me divertir tanto a trabalhar”. A sorte, na verdade, é algo que já a acompanhava, até nos momentos mais turbulentos, embora na altura ainda não o soubesse. “Cheguei a Castro Verde e tive logo a possibilidade de ir trabalhar para uma empresa que estava ligada às artes. O meu sonho, de trabalhar neste mundo, podia continuar. Podia continuar a mexer em tintas, a evoluir”, recorda. Vanda Palma, 31 anos, é hoje uma artesã, na verdadeira aceção da palavra. Gosta de trabalhar a matéria e é o barro que a preenche mais, embora sinta muita vontade de experimentar outras coisas. E a vida tem-lhe mostrado que isso é possível, até porque têm-lhe feito ver que, afinal, há sonhos que, de tanto sonhados, se tornam realidade.

Em 2001, instalada em Castro Verde, Vanda Palma decidiu dedicar-se à cerâmica. O ofício surgiu-lhe depois te der aproveitado os restos de barro que um amigo tinha em casa. Entrou pela porta da oficina e das suas mãos começaram a brotar peças, sobretudo bonecas coloridas e contentes, que acabam por transmitir a alegria que a artesã sente por poder trabalhar a matéria e prosseguir o seu sonho no mundo das artes. Texto Bruna Soares Fotos José Ferrolho

“Um amigo tinha uns restos de barro lá em casa, que ia deitar fora, e eu passei lá por casa para os ir buscar. Encantei-me e decidi que iria trabalhar em cerâmica”, afirma. Vanda começou por trabalhar a roda e tinha uma vontade enorme de trilhar o seu próprio caminho, criando peças únicas. Hoje, considera, que o seu trabalho é, sobretudo, de “ilustração”, até porque é com os motivos coloridos que mais se identifica.

“Tenho uma sorte fantástica. Às vezes até me sinto a pecar por me divertir tanto a trabalhar”.

Quem diz que toda a cerâmica tem de ser vidrada? Vanda gosta do que é mais popular, gosta que as pessoas gostem do seu trabalho. Gosta da liberdade da cor. Gosta de pintar a frio, mas sempre coisas coloridas e divertidas. “Gosto quando as pessoas olham para as minhas peças e deixam safar um sorriso. Comecei a sentir que as pessoas tinham esse sentimento em relação ao meu trabalho. E gosto muito que as minhas peças transmitam essas sensações positivas, alegres e simpáticas. Isso acontece e, por vezes, dou por mim a querer registar todos esses momentos. É muito bom ter essa perceção”. As suas bonecas, uma baixas outras altas, tornaram-se a sua imagem de marca. “Debrucei-me em torno das figuras femininas. As pessoas identificam-se com elas. Muitas vezes olham para uma boneca e dizem: Olha sou eu e a minha filha. Não procurei isso, aconteceu naturalmente. As bonecas surgiram porque gosto

mais das formas, não por uma questão femininista e muito menos sexista. Surgiram por uma questão de estética”. Vanda sente ainda que veio preencher uma lacuna que existia em Castro Verde. “Abri uma olaria na rua onde tinha funcionado a única olaria de Castro Verde, precisamente há 100 anos”. Faz aquilo que lhe parece mais harmonioso e, para além das suas bonecas, há ainda espaço, entre outros, para gatos e presépios, até porque a altura é propícia à sua venda. Vanda, porém, felizmente, “não tem muito stock”, o que é bom sinal. “Comecei por divertir-me com o barro e divirto-me ainda muito. Acho que me hei de divertir sempre. Parece que o que faço é uma brincadeira e tenho a sorte de ter uma carreira, que posso considerar sólida. Consigo viver da cerâmica, e isso muitas vezes ainda me parece irreal”, diz, entre sorrisos. Mas é tão verdade que Vanda já tem as suas bonecas em vários locais do País, de norte a sul, e muitas já viajaram para o estrangeiro. No cardápio contempla-se, por exemplo, Milão, Berlim e Canadá. “Tenho lojas escolhidas que acolhem o meu trabalho e as minhas peças são bem recebidas, o que só me pode dar muita satisfação. Há muita gente a gostar delas”. Vanda Palma não tem dúvida que beneficiou do facto de ter escolhido Castro Verde para viver, primeiro porque existe uma aposta forte da autarquia na promoção das artes, e depois porque não existia ninguém dedicado à cerâmica. “Não há trabalho que faça que não leve a etiqueta a dizer que é de Castro Verde. Gosto muito da minha terra e de como fui recebida e acolhida”. As suas figuras, sempre envoltas em expressões de doçura, distinguem-se porque resultam sempre de uma forma geométrica, de um design mais definido e sobre a mesa, em caixas de ovos, repousam peças de barro já trabalhadas, que com o tempo ganharão a cor que Vanda lhe decidir dar, consoante a vontade do momento, até porque como diz: “O mundo está cheio de naturais fontes de inspiração”. E inspiração e alegria no trabalho são coisas que não lhe faltam.


Diário do Alentejo 16 dezembro 2011

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O PSD de Beja andou entretido com guerras internas, levando a que não passasse uma mensagem de união. Quando as pessoas não se entendem dentro de sua casa, mais difícil é entenderem-se no exercício de funções governativas. O PSD, durante muitos anos, não discutia, não estava aberto à sociedade, não se renovou, não apostou nas mulheres, nem criou massa crítica. Mário Simões, ao “Diário do Sul”, 9 de dezembro de 2011

Opinião

Salvar euro, legitimar a pobreza Miguel Bento Assistente social e professor no IPB

A

s sociedades europeias assistiram nos últimos 70 anos a um progresso assinalável em praticamente todos os domínios. Embora esses ganhos tenham sido mais evidentes durante o período que alguém denominou como os “gloriosos 30 anos” do pós guerra, é inegável que, mesmo depois da denominada “crise petrolífera de 1973”, esses avanços continuaram, embora com menos intensidade e até com alguns recuos a partir dos anos 80. Nos tempos que correm a situação é, no entanto, muito inquietante neste domínio. O último relatório da OCDE (com dados até 2008), portanto antes da recessão que afetou a maioria dos países que integram esta organização, comprova essa realidade. O documento que foi amplamente destacado em toda a imprensa europeia, à exceção da portuguesa, com raríssimas exceções, apresenta dados preocupantes. Aqui ao lado, o “El País” titula que “fosso entre ricos e pobres disparou para o nível mais alto nos últimos 30 anos”, para a seguir referir que essa realidade verificou-se mesmo nos países tradicionalmente mais igualitários como acontece com a Alemanha, Suécia ou a Dinamarca. Quanto a Portugal, o relatório situa-nos no grupo da frente no tocante à desigualdade social, com um vergonhoso sexto lugar no grupo dos países dito desenvolvidos, com os 20 por cento mais ricos a obter rendimentos seis vezes (6,1) superiores aos dos 20 por cento mais pobres. Pior só mesmo no México (com os 20 por cento mais ricos a obter 13 vezes mais rendimentos do que os 20 por cento mais pobres), no Chile (12,8), na Turquia (8,1), em Israel (7,7) e, imagine-se, nos Estados Unidos (7,7), pátria da apregoada igualdade de oportunidades e da justiça social. Os dados apresentados, e relativamente ao nosso país, realçam outro elemento de particular interesse no quadro atual, e que a edição on line do “Jornal de Negócios” de 5 de dezembro destaca nestes termos: “O estudo da OCDE permite concluir que Portugal é um dos países em que as transferências em dinheiro e sobretudo em prestação de serviços públicos (de educação e saúde) revelam maior capacidade de atenuar o hiato entre os mais pobres e os mais ricos…”. Este evidente efeito corretor das medidas de política social, marca indelével dos estados sociais do ocidente por via de uma forte intervenção nos domínios da Segurança Social, Saúde e Educação, ficou ferido de morte a nível europeu com o recente acordo que a esmagadora maioria países da EU estabeleceram, para, e no dizer dos seus mentores, salvar o euro. De facto, a decisão, entre outras medidas, de inscrever nas respetivas constituições limites nacionais ao endividamento, com o déficit anual a não pode superar 0,5 por cento do PIB, levará a um desinvestimento na despesa pública social, na esteira do que já vem acontecendo em Portugal há anos a esta parte. A proteção social, enquanto conceito integrado e facilitador do desenvolvimento de todos os seres humanos, desaparecerá progressivamente das práticas governativas europeias. Pela primeira vez na história dos países ocidentais, a pobreza ficará legitimada constitucionalmente abrindo-se assim campo ao surgimento novos movimentos filantrópicos

Ã

Correm agora 35 anos sobre a realização das PRIMEIRAS ELEIÇÕES para as autarquias locais. Em regime democrático. E sem partido único. Pela primeira vez, o povo elegeu os seus representantes de proximidade. Numa altura em que o País era pouco mais que a sua cidade capital. E, desde então, nada ficou como dantes. PB

Convém, designadamente, notar que o fado foi também condicionado e parcialmente capturado pela ditadura fascista que procurou pô-lo ao serviço da sua propaganda (e neste capítulo é bem sabido que o percurso da grande Amália não está inocente nem tem oportunidades recebidas nem por cumplicidades decerto involuntárias), pelo que terá suscitado contra ele antipatias que não existiriam noutro contexto. Correia da Fonseca, “Alentejo Popular”, 8 de dezembro de 2011

que validam as desigualdades e mascaram a pobreza. Portugal tem uma triste e longa história neste domínio, com a caridade, nomeadamente a pública, a “substituir” os direitos sociais. No passado, durante o Estado Novo, tivemos em quase todos os concelhos as Uniões das Senhoras da Caridade. Agora temos movimentos de voluntariado ou as lojas sociais, que, e como refere Sedas Nunes a propósito deste tipo de práticas, “Socorre, mas não eleva; reconhece a necessidade mas não o direito; acolhe o pedido mas não a exigência; concede a mercê, mas não a justiça”. Até os povos da Europa o permitirem.

Ser feliz Marcos Aguiar Licenciado em Psicologia

em que o tema económico-financeiro asfixia qualquer matéria que se desenvolva fora da sua esfera tecnocrática. Com ele (o Estado), por agora, não podemos contar! Em resposta à segunda questão, porque o País está como está e sozinhos não o podemos mudar, não esperemos que um avião desgovernado nos entre vida dentro. Comecemos a fazer o que está ao nosso alcance, valorizando os que nos são mais próximos – a família, os amigos, os colegas, os vizinhos... Poderá não ser a fórmula milagrosa para a felicidade plena, mas, ao menos assim, se um dia o tal avião aparecer, garantimos não ter de fazer chamadas à pressa para expiar as nossas faltas para com os que nos querem bem.

Dezembro ou o mês da renovação

N C

os momentos que se seguiram aos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, enquanto as torres gémeas de Nova Iorque ardiam, as pessoas que se encontravam acima da linha de impacto dos aviões, ao perceberem que iam morrer, telefonaram apressadamente aos seus entes queridos. Nas centenas de chamadas gravadas pelas operadoras telefónicas não se registou uma única em que alguém pedisse para rever aplicações financeiras, ordenar transferências bancárias, comprar ações da empresa X ou vender o imóvel Y. Todos, sem exceção, nos momentos finais da sua vida, escolheram dizer coisas como: Amo-te muito! Cuida dos nossos filhos! Sê feliz! Desculpa se te fiz sofrer! Dá que pensar. Ainda mais quando estes acontecimentos ocorreram no grande centro financeiro do mundo moderno – o Word Trade Center. Afinal, esta gente, os obreiros do capitalismo desalmado, quando olharam a morte nos olhos demonstraram não se preocupar assim tanto com o capital, a banca ou as cotações do ouro nos mercados internacionais. Experimentaram, isso sim, uma necessidade de partilhar os sentimentos humanos mais básicos. O amor, no final, prevaleceu! Mas que sociedade insidiosa construímos nós, em que é preciso sermos esmagados pela realidade para percebermos que as nossas prioridades estão de pernas para o ar? Mas que raio de mundo é este, em que nos convencemos que a realização pessoal está no acumular de dinheiro e bens materiais? Mas que humanidade de treta é a nossa, em que palavras como “amizade”, “felicidade” e “amor” se tornaram frívolas no léxico e ausentes nas leis, nos orçamentos, nos discursos políticos, em suma, em todos documentos orientadores da nossa vida em sociedade? Afinal, se ser feliz é o mais importante dos objetivos (até para os génios da economia e finanças que morreram nas torres gémeas) por que temos tanta dificuldade em assumi-lo? Gabriel Mota, o primeiro português doutorado em Economia da Felicidade, tem feito grandes avanços na compreensão deste tema. Concluiu o investigador que a felicidade parece estar, afinal, no “equilibro entre o bem-estar material, laboral e familiar”. Impõem-se, assim, duas perguntas: O Estado está a fazer alguma coisa para garantir a nossa felicidade? O que posso fazer eu, enquanto indíviduo, para ser mais feliz? Quanto à primeira questão, e tendo em consideração as conclusões de Gabriel Mota, não tenho dúvidas ao afirmar que o Estado Português se está borrifando para a felicidade individual dos cidadãos, muito mais agora, num momento

Ana Paula Figueira Docente do ensino superior

hegou dezembro, a fatia do ano em que se assinala o nascimento do filho de Deus que veio à Terra salvar o que se havia perdido e dar a sua vida em resgate de muitos. Por isso, dezembro é o mês que simboliza o Amor, a Paz e a Felicidade. É no final de dezembro que fechamos a porta a um ano que parte e a abrimos a um outro, recém-chegado, abundante de Esperança, de Sonhos e de Ventura. “Aí entra o milagre da renovação/e tudo começa outra vez, com outro número/e outra vontade de acreditar/que daqui para diante,/vai ser diferente” (C. Drummond de Andrade). Quadras festivas, atos de culto e de cultura ou sinais da conciliação entre o sagrado e o profano da Vida, de cada vida – excessivamente explorados por um consumismo patético – mas que não deixam de me comover. É altura de (re)encontro com muitos que partilham a minha vida, habitam as minhas memórias e o meu coração; é inevitável olhar para dentro de mim e rever as diferentes “viagens” que concretizei; é altura de saber o que foi, o que é e o que quero que seja o meu viver! A vida tritura-nos e consome-nos num dia a dia de luta contra o relógio e contra a insatisfação de tantas vezes se fazer, contrariado, o que se não quer! É injusta, difícil e violenta e muito… muito pessoal… impossível de comparar com a de outro alguém! Mas dá-nos também a alegria, o ânimo, o cheiro da Terra e dos nossos filhos; a inquietação de querer saber cada vez mais, de perguntar o porquê das coisas, de refletir, de perceber e compreender… de aprender e de conseguir apresentar soluções! Viver é, pois, uma dádiva muito… muito especial que devemos aproveitar da melhor forma que pudermos e conseguirmos! E no mês de dezembro de cada ano que passa e naqueles que posso vir a viver – e que espero que sejam ainda muitos – o que me interessa é perceber se, no mínimo, consegui atingir as metas que defini; no máximo, se fui positivamente surpreendida pelo facto de as ter ultrapassado. Por isso, dado estarmos prestes a entrar em 2012 e se quer “ganhar um ano novo/que mereça este nome,/você, meu caro, tem de merecê-lo,/tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,/mas tente, experimente, consciente./É dentro de você que o Ano Novo/cochila e espera desde sempre” (C. Drummond de Andrade). Votos de felicidades para todos os meus leitores!


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Há 50 anos Teremos Velázquez no Museu de Beja?

Hoje mesmo os que ingenuamente pensam que direitos, liberdades e garantias são direitos adquiridos têm motivos para se interrogar se a suspensão da democracia preconizada por Manuela Ferreira Leite não estará já em curso. Manuel António Pina, “Jornal de Notícias”, 12 de dezembro de 2011

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Maria do Céu Ribeiro

bel Viana levantava a questão num texto na primeira página do “Diário do Alentejo” de 16 de dezembro de 1961: o Museu Regional de Beja possuía dois quadros de Velázquez, o sevilhano seiscentista que foi um dos grandes nomes da pintura universal? O arqueólogo português citava um artigo do jornal madrileno “Ya”, da autoria do marquês de Lozoya, “muito ilustre historiador e crítico de arte, e antigo director geral de Belas Artes de Espanha”. O marquês tinha recebido, por “dedicada atenção da Junta Distrital de Beja [a antecessora da actual Assembleia Distrital de Beja] o catálogo, primorosamente editado, do Museu Regional da bela capital do Baixo Alentejo, actualmente instalado no magnífico edifício manuelino que foi Convento da Conceição”, e contestava uma informação da publicação. O marquês de Lozoya referia-se no seu artigo, intitulado “Dos cuadros de Velázquez en Portugal? – ‘El San Jerónimo’ y ‘El San Agustin’ del Museo Regional de Beja”, a duas telas existentes no museu bejense, explicava a sua localização pelas “intensas relações que a capital alentejana [sic] manteve com Sevilha até 1640” e questionava a sua autoria, atribuída no catálogo a José de Ribera, “Lo Spagnoletto”, pintor italo-espanhol do século XVII. Para o especialista espanhol, não havia dúvidas: tanto o “Santo Agostinho” como o “São Jerónimo”, conservados no Museu Regional de Beja, “foram pintados na primeira juventude de Velázquez”. Abel Viana, que escrevia sobre tudo, prometia tornar ao assunto sem demora, mas sublinhava desde logo que a tese do marquês de Lozoya era “de molde a subjugar-nos a atenção”. E concluía: “Para já, felicitemo-nos pela gratíssima alternativa: se os dois quadros do Museu de Beja não forem do grande Espanholeto, o que já seria bem bom, terão sido pintados pelo gigantesco Velázquez – um sevilhano-português, como gentilmente acentua o sr. marquês de Lozoya –, o que será ainda melhor”. Hoje, meio século volvido, os dois quadros envolvidos na polémica foram já estudados por historiadores da arte contemporâneos, como Vítor Serrão e Joaquim Caetano, e a sua autoria é atribuída não ao “gigante” Velázquez mas apenas ao “grande” Ribera. Em todo o caso, o “Santo Agostinho” e o “São Jerónimo”, como muitos outros tesouros, continuam a fazer parte do valiosíssimo espólio do Museu Regional de Beja. Pelo menos enquanto a tutela estrangeira do País não ordenar à submissa e ignara administração indígena que venda o património artístico nacional – quem sabe se a um banqueiro de Berlim – para ajudar a pagar a “dívida”. Carlos Lopes Pereira

Poemário Alentejo Alentejo tela pintada, Horizonte de espigas desgrenhadas, Terra, aroma de flores, Palete de cores derramada! Entre planícies e mar, Entre a serra a irromper, Ergues-te tu Alentejo, Onde me apetece perder... Mergulho na espuma do mar, Tomo asas de gaivota, Rasgando o Céu a voar, Peregrina à tua volta!

Alentejo tela pintada, Noites mágicas de lua magnetizada... Cruzando o rio junto à foz, Adormeço em seu curso, Embalada pl’a melódica corrente, Repouso tranquila em seu percurso... ... E sinto-me ave outra vez, Respirando a liberdade! Emergindo em voo picado, Nesse fogo energizante, Quando a madrugada irrompe, Neste Alentejo encantado!

...Cheiro estevas e alecrim, Alfazema e rosmaninho, Provo o mel que há em ti, Corro entre agrestes caminhos...

Cartas ao diretor

A rua da vergonha Ana Maria Ribeiro Santa Clara de Louredo

Desde que o lagar foi construído e começou a funcionar em Santa Clara do Louredo que os veículos pesados que transportam a matéria-prima – bagaço de azeitona – passam pela rua da Fonte. Ao subirem a rua os carros perdem uma parte da carga, que sendo gordurosa se infiltra nas paredes, pedras e porta da rua das habitações. Como esta situação dura há três anos, a infiltração do produto é cada vez maior causando uma deterioração bem visível. Mas o problema é que ninguém se responsabiliza por tais danos, assistindo-se ao “jogo do empurra” entre o lagar e a transportadora. A foto demonstra bem o estado da rua depois de um enorme derrame, que obrigou os bombeiros a deslocarem-se ao local. Os prejuízos têm sido pagos por mim, só que este ano são muito maiores. E pergunto eu: quem é o responsável? Quem paga os danos? Acho esta situação muito injusta. Não posso acarretar com os estragos que são causados pelos outros.

Diário do Alentejo 16 dezembro 2011

Já roça o escandaloso. Os responsáveis pela construção do IP2 e do 15 IP8 continuam a afirmar que as obras prosseguem o seu normal curso. Certo é que, ao abandono, aquelas que supostamente seriam as grandes vias do desenvolvimento da região, estão transformadas em autênticas armadilhas mortais para os automobilistas. PB

E este é também o ano em que as autarquias mais asperamente vão sentir na pele as dores do retrocesso. As dotações para os municípios inscritas no ORÇAMENTO DO ESTADO apresentam cortes que roçam o escandaloso. Pelo que não será de estranhar que a dita “qualidade de vida” conquistada a pulso desde 1976 possa vir a estar comprometida. PB

Efeméride Efeméride

19 de dezembro de 1917

Francisco Manuel Pereira Coelho toma posse do cargo de governador civil de Beja

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o rescaldo da revolução de Sidónio Pais, enquanto António Aresta Branco é chamado ao desempenho da função de “ministro” (1) da Marinha, Pereira Coelho é o escolhido para representar o novo poder em Beja. Os dois líderes bejenses do Partido Unionista, à semelhança da formação política que integram, estão de alma e coração com o sidonismo. Mas quem é este homem cuja ação é marcante na vida política do Baixo Alentejo durante a Primeira República? Francisco Manuel Pereira Coelho, advogado, nasce em 1882, em Corte Pequena, concelho de Mértola. Em 1902 segue para Coimbra onde frequenta Direito. É aqui que toma contacto com as ideias republicanas, vindo a participar ativamente na greve académica de 1907, ano em que adere ao Partido Republicano Português (PRP) pela mão do seu grande amigo António Aresta Branco. Terminado o curso, Pereira Coelho regressa a Beja onde desenvolve uma forte ação como propagandista do ideal republicano, sendo candidato a deputado, juntamente com Manuel de Brito Camacho, nas eleições de 28 de agosto de 1910. Implantada a República, integra a Comissão Municipal de Beja do PRP e é eleito deputado, em 1911, pelo círculo de Aljustrel, cargo a que resigna para tomar posse como governador civil do distrito de nascimento. Com a cisão no campo republicano, Pereira Coelho adere à União Republicana, de que é líder no Baixo Alentejo, ao mesmo tempo que, a partir de 11 de dezembro de 1912, assume as funções de diretor do semanário “O Bejense”, transformado em órgão dos unionistas. Situado à direita do arco republicano, Pereira Coelho apoia a subida ao poder de Pimenta de Castro, de quem é representante em Beja, e é um sidonista da primeira hora. Com o afastamento dos unionistas de Sidónio Pais, Pereira Coelho abandona o cargo de governador civil e afasta-se de “O Bejense”, o que acontece a partir de 11 de abril de 1918, e remete-se a um profundo silêncio político. Em 1923, com a formação do Partido Republicano Nacionalista (PRN), Pereira Coelho regressa às lides políticas como dirigente incontestado do novo partido, reassume o cargo de diretor de “O Bejense”, agora órgão oficial do novo partido da direita republicana, voltando a ocupar pela quarta vez as funções de governador civil de Beja, embora por muito pouco tempo (15 de novembro a 18 de dezembro de 1918), vindo a falecer pouco tempo depois, a 16 de julho de 1924. (1) – No governo de Sidónio Pais não existiam ministros mas sim secretários de estado à maneira americana. Constantino Piçarra


Diário do Alentejo 16 dezembro 2011

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❝ Reportagem

São os médicos hidrologistas que prescrevem os tratamentos. Assim, o primeiro procedimento é a marcação de uma consulta com um destes médicos, consulta essa que decorre já nesta estância termal. Depois de prescrito o tratamento, o mesmo até pode começar no próprio dia ou no dia seguinte. Os tratamentos devem ter a duração de 14 a 21 dias”.

As termas de Cabeço de Vide continuam a melhorar a vida dos seus utentes. Há 2 130 anos que as singulares águas desta freguesia são aproveitadas. Em 2007 um balneário novo foi inaugurado e isso mesmo fez com que a oferta de tratamentos aumentasse, aumentando também a procura em 200 por cento. Este é um pequeno paraíso, bem no norte do Alentejo. Texto José Lameiras Fotos Elvaspress

Termas de Cabeço de Vide

Um paraíso no norte alentejano C

ento e dezanove anos antes de Cristo nascer já os romanos tiravam partido das águas sulfurosas de Cabeço de Vide. Desde a Idade Média, até aos princípios do século XIX, essas águas correram desaproveitadas para a ribeira ou permaneciam em charcos, onde os mendigos lavavam as chagas e os animais aproveitavam para curar as feridas. Em 1816 foram feitas análises químicas às águas e os resultados revelaram que continham ácido hidrosulfúrico, soda e magnésio, tendo o então juiz de fora de Cabeço de Vide tomado a iniciativa do aproveitamento destas águas em benefício dos doentes. As propriedades das águas de Cabeço de Vide são amplamente reconhecidas e em 1878 são premiadas nas exposições universais de Paris e Rio de Janeiro. Em 1935 a Junta de Freguesia de Cabeço de Vide obtém definitivamente o alvará de concessão perpétua e faz grandes obras de melhoramento. Assim, há 2 130 anos que as mesmas são aproveitadas. Em 1990 foi dado mais um passo importante, sendo também decisivo para a continuidade destas termas. Manuel Fontainhas, já nessa altura o presidente da Junta de Freguesia de Cabeço de Vide, entidade que tutela as termas, arrisca perfurar o solo na tentativa de aumentar o caudal. Esse risco

Os utentes destas termas de Cabeço de Vide vêm de todo o país. As águas desta localidade do norte alentejano são famosas pelas suas potencialidades. Tratamentos para a parte reumática, pele e vias respiratórias são os mais procurados e, ao contrário do que se possa pensar, a maioria dos utentes não atinge uma faixa etária muito elevada.

valeu a pena e a capacidade de resposta foi aumentada para 7 200 litros por hora, número esse que supera o atual consumo do balneário. Em 2007 foi inaugurado o novo balneário, que veio trazer melhores condições, mais oferta e que fez também duplicar o número de tratamentos. No imponente edifício, construído estrategicamente para aproveitar a sua zona envolvente, podemos encontrar, para além das zonas de tratamento, zonas de receção aos utentes, piscinas interiores, zonas de arrefecimento, ginásio, SPA, bar/cafetaria, um pátio interior descoberto e vários locais onde os utentes poderão desfrutar da vista, potenciando assim o seu repouso e lazer. Manuel Fontainhas é mesmo o rosto mais visível das Termas de Cabeço de Vide. Como não poderia deixar de ser, cada vez que o presidente da junta fala nas termas o seu orgulho é bem visível. São as características únicas das “suas” termas que o fazem lutar todos os dias por esta riqueza natural: “O seu tipo de água sulfúrea que é único no mundo inteiro e já referido por muitos autores, incluindo o prof. Herculano de Carvalho que em 1939, num estudo feito a nível nacional, classificava as águas sulfúreas de Cabeço de Vide como únicas na Europa, existindo apenas umas similares na Baviera.


A água de Cabeço de Vide

A

água mineromedicinal de Cabeço de Vide é sulfúrea, hipossalina e hiperalcalina, sódica e cálcica, oxilidrada, com um ph de 11,55. tem elevado teor de sílica, cloretos e apreciável quantidade de zinco. É bacteriologicamente pura. Estas características tornam-na indicada para doenças osteoarticulares e reumatismais crónicas, doenças crónicas e alérgicas das vias respiratórias (asma, bronquite, sinusite, rinite) e doenças crónicas da pele (eczema, psoríase, entre outras).

Hoje são, por outros técnicos, reconhecidas como únicas mundialmente”. Os utentes destas termas de Cabeço de Vide vêm de todo o País. As águas desta localidade do norte alentejano são famosas pelas suas potencialidades. Tratamentos para a parte reumática, pele e vias respiratórias são os mais procurados e, ao contrário do que se possa pensar, a maioria dos utentes não atinge uma faixa etária muito elevada. “Os mais jovens também procuram as termas, principalmente para tratar problemas respiratórios e de pele. A média de idades, deste novo balneário, ronda os 40 anos. Nem toda a gente vem aqui porque tem algum problema. Há muitas pessoas que aparecem para fazer prevenção”, refere Manuel Fontainhas. Oito médicos hidrologistas fazem parte do corpo clínico dirigido pelo doutor Orlando Pereira. O diretor técnico é o engenheiro Luís Rocha. Desde 2007, após a construção do novo empreendimento, mais tratamentos ficaram à disposição dos utentes deste espaço. Assim, os tratamentos disponíveis agora nas Termas de Cabeço de Vide são banhos de imersão simples, banho de hidromassagem, banho de bolha de ar, banho de hidromassagem computorizada, banho de hidromassagem com duche subaquático, duche lombar, duche circular, duche de Vichy, tratamentos com lamas, duche de agulheta, bertolet à coluna, tratamentos locais, tratamentos de O.R.L., tratamentos individualizados, salas de arrefecimento, aerossóis, irrigação nasal, piscina de marcha para flebologia, piscina de recuperação, fisioterapia, massagens, duche de agulheta com água não termal, ginásio de

reabilitação (mecanoterapia), banhos turcos e jacuzzi. A época termal decorreu, este ano, de 16 de março a 15 de novembro. No entanto, assim como em anos anteriores, os meses de mais afluência voltaram a ser os de julho, agosto, setembro e outubro. A nível nacional a frequência termal baixou e Cabeço de Vide não foi exceção. Para o presidente da junta, “isso mesmo faz com que o investimento no novo complexo termal não esteja a ter o retorno esperado”. A tão badalada crise também tem afastado os utentes deste espaço. Manuel Fontainhas não esconde que “aqui a crise reflete-se e tem-se refletido”. Apesar disso, este responsável tem a plena convicção de que este é um equipamento muito valioso para a região, trazendo benefícios bem visíveis para a economia: “Além das vantagens terapêuticas, as termas trazem outras vantagens, em termos económicos, não só para a freguesia de Cabeço de Vide, mas também para os concelhos limítrofes”. O presidente da junta de fFreguesia de Cabeço de Vide tem algumas ideias e projetos para a sua freguesia, projetos esses onde não poderiam faltar as termas. A construção de um hotel e de casas de férias, após a aprovação do Plano de Pormenor, está também no horizonte de Manuel Fontainhas. No entanto, há outros desejos que este responsável quer concretizar: “Pretendo criar condições para arranjar o exterior do complexo e construir uma piscina de recreio”. Em relação ao balneário antigo, o autarca tem, para este espaço, um projeto: “Recuperar o espaço para o tornar num museu termal”.

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Diário do Alentejo 16 dezembro 2011

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Resultados da 11.ª jornada da 3.ª Divisão (série F)

Resultados da 11.ª jornada: Sesimbra-Aljustrelense, 2-3; Despertar-Lagoa, 1-2; Lagos-Redondense, 1-0; Quarteirense-Messinense, 2-1; Pescadores-Farense, 1-3; U.Montemor-Fabril, 2-1. Classificação: 1.º Farense, 27 pontos. 2.º Lagos, 22. 3.º Quarteirense, 19. 4.º Fabril e U.Montemor, 18. 6.º Pescadores, 17. 7.º Messinense, 16. 8.º Lagoa, 15. 9.º Sesimbra e Aljustrelense, 13. 11.º Redondense, 10. 12.º Despertar, 1. Próxima jornada (18/12): Pescadores-U.Montemor; Quarteirense-Farense; Lagos-Messinense; Despertar-Redondense; Sesimbra-Lagoa; Aljustrelense-Fabril.

Desporto

Futebol Juvenil Campeonato Nacional de Juniores (17.ª jornada): U.Montemor-Despertar, 4-1; Atlético-Internacional, 1-0; Estoril-Farense, 1-0; BM Almada-Lusitano, 3-0; Olhanense-Imortal, 3-1; Oeiras-Desportivo Portugal, 1-1. Líder: Internacional de Almancil, 37 pontos. 9.º Despertar, 14. Próxima jornada (17/12): Despertar-Atlético. Campeonato Naciona l de Juvenis (18.ª jornada): O Elvas-Olhanense, 1-4; Ba rreirense-Odemirense, 0 - 0; V.Setúbal-U.Montemor, 10-0; Imortal-Casa Pia, 1-2; Oeiras-Estoril, 1-0; Amora-Cova da Piedade, 2-2. Líder: Casa Pia, 46 pontos. Próxima jornada (18/12): Odemirense-V.Setúbal.

3.ª Divisão O Lagoa marcou o golo da vitória quase no termo do encontro

O Mineiro recebe o Fabril

Campeonato Nacional de Iniciados (17.ª jornada): Lusitano VRSA-Lagos, 2-1; Ol h a nen s e -B a r re i ren s e , 0 - 0 ; Despertar-V.Setúbal, 3-2; Louletano-Imortal, 1-3; Lusitano-Juventude, 0-0; Odeáxere-Castrense, 2-1. Próxima jornada (8/01/12): Imortal-Despertar; Castrense-Lusitano.

Jogo entre operários Depois da brilhante vitória alcançada em Sesimbra e dos sinais de recuperação que a mesma encerra, o Aljustrelense recebe no domingo a formação do Fabril do Barreiro. Texto e foto Firmino Paixão

A

primeira volta do campeonato ficou completa e as prestações menos conseguidas pela equipa aljustrelense parece que já fazem parte do passado, conforme prometera o técnico Eduardo Rodrigues. A equipa começa a dar sinais de poder recuperar algumas posições na tabela classificativa. O magnífico triunfo no reduto

do Sesimbra é exemplo dessa predisposição do conjunto tricolor, que não só averbou mais três pontos, como os conquistou ante um adversário da mesma zona da tabela, não deixando dilatar a diferença que ainda existe para o primeiro sexteto da classificação, zona que garante a manutenção automática neste escalão. No domingo é necessário que os mineiros vistam, mais uma vez, o fato-macaco e arregacem as mangas para vencerem os outros operários fabris oriundos da margem sul do Tejo. O Despertar joga em casa com a equipa do Redondense, adversário que antecede os bejenses na classificação e, aparentemente, ao alcance de um bom resultado para a turma de

Filipe Felizardo. Assim os despertarianos consigam elevar os níveis de confiança, desiderato que parece não abundar no plantel, que, a par da inexperiência nestas andanças de terceira divisão, falha nos pormenores, como se viu no último jogo, com o Lagoa, em que, por escassos cinco minutos, não conseguiram segurar o empate. O Lagoa marcou na primeira parte, os bejenses empataram no segundo tempo e com o apito final à vista Márcio Candeias deu o triunfo à equipa algarvia. O União de Montemor é a melhor equipa alentejana posicionada na tabela, com um excelente quinto lugar, e na segunda metade surgem Aljustrelense, Redondense e Despertar, mas os bejenses, apenas, com um ponto.

Moura precisa de pontuar

A caminho da tranquilidade

O

dia feriado da Restauração da Independência já lá vai, mas quem joga no próximo domingo em Moura é a equipa com o mesmo nome, 1.º de Dezembro, oriunda de Sintra. O Moura Atlético Clube regressa no domingo ao seu estádio para receber a formação do 1.º de Dezembro, adversário que se obriga a superar, se quiser manter-se em zona mais tranquila da tabela. Os sintrenses estão dois lugares acima da equipa alentejana e têm mais três pontos, mas o favoritismo recai sobre os comandados de Carlos Ventura, assim o setor mais recuado da equipa atue com o acerto que não demonstrou nos últimos dois jogos do campeonato, em que

sofreu nove golos, cinco do Oriental, em casa, e quatro do Louletano, no recinto dos algarvios. A equipa já colmatou a saída do avançado Hugo Firmino para o Torreense, contratando Artur Lourenço, um ex-Monsanto que se espera que seja um recruta à altura de brilhar na frente de ataque da equipa alentejana. No rescaldo da jornada anterior, e para além da derrota do Moura em Loulé, registaram-se os empates do Vendas Novas em Touriz (caiu para o 5.º lugar) e do Reguengos (em casa com o Fátima), enquanto o Juventude foi derrotado no Carregado. Resultados da 12.ª jornada: Louletano-Moura, 4-1; Reguengos-Fátima, 2-2; Monsanto-Pinhalnovense, 0-1; Carregado-Juventude, 4-2;

Sertanense-Mafra, 0-2; Torreense-Caldas, 3-0; Tourizense-Vendas Novas, 1-1; Oriental-1.º Dezembro, 2-0. Classificação: 1.º Pinhalnovense, 25 pontos. 2.º Torreense e Oriental, 24. 4.º Vendas Novas, 23. 5.º Fátima, 21. 6.º Carregado, 19. 7.º Louletano e Mafra, 18. 9.º Sertanense, 17. 10.º 1.º Dezembro, 15. 11.º Monsanto e Moura, 12. 13.º Tourizense, 11. 14.º Juventude, 10. 15.º Reguengos, 9. 16.º Caldas, 5. Próxima jornada (18/12): Louletano-Reguengos; Fátima-Monsanto; Pinhalnovense-Carregado; Juventude-Sertanense; Mafra-Torrense; Caldas-Tourizense; Vendas Novas-Oriental; Moura-1.º Dezembro.

Nacional 2.ª Divisão 12.ª jornada

Nacional 3.ª Divisão 11.ª Jornada

Distrital 1.ª Divisão 11.ª jornada

Monsanto-Pinhalnovense ................................................0-1 Louletano-Moura ................................................................4-1 At. Reguengos-Fátima .......................................................2-2 Carregado-Juventude Évora ............................................4-2 Sertanense-Mafra .............................................................. 0-2 Torreense-Caldas ............................................................... 3-0 Tourizense-Estrela Vendas Novas ...................................1-1 Oriental-1.º Dezembro ...................................................... 2-0

U.Montemor-Fabril ............................................................2 -1 Sesimbra-Aljustrelense .....................................................2-3 Quarteirense-Messinense.................................................2-1 Pescadores-Farense............................................................1-3 Despertar-Lagoa .................................................................1-2 Esp.Lagos-Redondense .................................................... 1-0

Odemirense-Panoias......................................................... 2-0 Sp.Cuba-FC Serpa............................................................... 0-3 Ferreirense-Guadiana ........................................................3-1 Rosairense-Castrense ....................................................... 0-2 S. Marcos-Almodôvar .........................................................1-1 Aldenovense-Milfontes .....................................................0-1 Desp.Beja-Vasco Da Gama ................................................2-1

Pinhalnovense Torreense Oriental E. Vendas Novas Fátima Carregado Louletano Mafra Sertanense 1.º Dezembro Monsanto Moura Tourizense Juventude Évora At. Reguengos Caldas

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12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

8 7 7 7 6 5 5 4 5 4 2 3 2 3 2 1

1 3 3 2 3 4 3 6 2 3 6 3 5 1 3 2

13 2 2 3 3 3 4 2 5 5 4 6 5 8 7 9

19-11 23-10 23-8 21-9 16-11 19-16 11-10 14-8 12-12 9-10 8-13 13-27 11-19 11-19 9-22 6-20

25 24 24 23 21 19 18 18 17 15 12 12 11 10 9 5

Próxima jornada (18/12/2011): Louletano -At. Reguengos; Fátima-Monsanto; Pinhalnovense-Carregado; Juventude ÉvoraSertanense; Mafra-Torreense; Caldas-Tourizense; Estrela Vendas Novas-Oriental; Moura-1.º Dezembro.

Farense Esp.Lagos Quarteirense U.Montemor Fabril Pescadores Messinense Lagoa Aljustrelense Sesimbra Redondense Despertar

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11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11

8 7 6 6 6 5 5 4 4 3 3 0

3 1 1 0 0 2 1 3 1 4 1 1

0 3 4 5 5 4 5 4 6 4 7 10

25-9 22-9 15-13 12-10 18-15 15-13 13-14 7- 10 13 -16 14-15 12-17 5-30

27 22 19 18 18 17 16 15 13 13 10 1

Próxima jornada (18/12/2011): Aljustrelense-Fabril; SesimbraLagoa; Quarteirense-Farense; Esp.Lagos-Messinense; DespertarRedondense; Pescadores-U.Montemor.

Castrense Milfontes Ferreirense Panoias FC Serpa Odemirense Aldenovense Rosairense Vasco da Gama Desp. Beja Almodôvar S.Marcos Guadiana Sp.Cuba

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12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

10 8 6 6 5 6 6 5 5 4 3 2 2 2

2 1 3 2 4 1 0 3 1 3 3 3 1 1

0 3 3 4 3 5 6 4 6 5 6 7 9 9

30-4 26-12 19-15 16-19 12-11 19-14 14-11 15-15 23-17 17-16 19 -21 11-27 14-40 12-25

32 25 21 20 19 19 18 18 16 15 12 9 7 7

Próxima jornada (18/12/2011): Castrense-Sp.Cuba; Panoias-Rosairense; Guadiana-Odemirense; Almodôvar-Aldenovense; MilfontesDesp.Beja; Vasco da Gama-Ferreirense; FC Serpa-S. Marcos.

Taça Distrito de Beja Juniores (1.ª eliminatória): Amarelejense-Almodôvar, 2-4; São Domingos-Amarelejense, 4-1. Taça Armando Nascimento Juvenis (6.ª jornada): Desportivo Beja-Castrense, 1-4; Aljustrelense-Aldenovense, 1-0; Boavista-Moura, 0-7; Despertar-Sporting Cuba, 5-0. Líder: Moura, 18 pontos. Próxima jornada (18/12): Sporting Cuba-Despor t ivo Beja; Ca st rense-Aljustrelense; Aldenovense-Boavista; Moura-Despertar. Campeonato Distrital de Iniciados (9.ª jornada): Odemirense-Amarelejense, 3 - 0 ; Despor t ivo B eja-Ser pa , 4 - 0 ; Despertar-Ourique, 5-0; Almodôvar-Bairro da Conceição, 4-1; Milfontes-Ferreirense, 8-0; Negrilhos-Moura, 0-6. Líder: Desportivo de Beja, 24 pontos. Próxima jornada (18/12): Serpa- Odem i rense; O u r ique-Despor t ivo Beja; Bairro da Conceição-Despertar; Ferreirense-Almodôvar; Moura-Milfontes; Guadiana-Negrilhos. Campeonato Distrital de Infantis – Série A (12.ª jornada): Bairro da C onc eiç ão -A lv ito, 1-2 ; O p er á r io -Ferreirense, 1-7; Sporting Cuba-Vasco Gama, 4-6; Beringelense-Despertar A, 1-9. Líder: Despertar A, 27 pontos. Próxima jornada (17/12): Alvito-Operário; Vasco Gama-Beringelense; Despertar A-N.S.Beja. Série B (8.ª jornada): São Domingos-Moura, 2-14; Guadiana-Piense, 3- 0; Serpa-Santo Aleixo, 3-8; Aldenovense-Barrancos, 0-7. Líder: Moura, 19 pontos. Próxima jornada (17/12); Moura-Guadiana; Piense-Ser pa; Sa nto A lei xo-A ldenovense; Barrancos-Despertar B. Série C (8.ª jornada): A lmodôvar-Ourique, 13-1; Aljustrelense-Odemirense, 0-10; Milfontes-Castrense, 5-6; Operário-Renascente, 12-0. Líder: Operário de Rio de Moinhos, 21 pontos. Próxima jornada (17/12): Ourique-Aljustrelense; Odem i rense-M i l fontes; C a st rense-Operário; Renascente-Boavista. Campeonato Distrital de Benjamins (8.ª jornada) – Série A: Sporting Cuba-Ferreirense, 1-6; Vasco Gama-Beringelense, 3-1; Figueirense-Benfica Beja, 0-7; N.S.Beja-Alvito, 6-3. Líder: Sporting de Cuba, 19 pontos. Próxima jornada (17/12): Ferreirense-Vasco Gama; Beringelense-Figueirense; Benfica Beja-N.S.Beja; Alvito-Despertar A. Série B: Bairro da Conceição-Despertar B, 4-6; Serpa-Aldenovense, 2-9; Desportivo Beja-Amarelejense, 1-4; Piense-Moura, 1-3. Líder: Despertar B, 21 pontos. Próxima jornada (17/12): Despertar B-Serpa; Aldenovense-Desportivo Beja; Amarelejense-Piense; Moura-Guadiana. Série C: Odemirense-Milfontes, 2-4; Almodôvar-Panoias, 14-0; Castrense- R e n a s c e n t e , 2 -3 ; R o s a i r e n s e -Aljustrelense, 0-10. Líder: Renascente de S.Teotónio, 21 pontos. Próxima jornada (17/12): Milfontes-Almodôvar; Panoias-Castrense; Renascente-Rosairense; Aljustrelense-Ourique.


Agenda: série A (8.ª jornada): Cercalense-Soneguense; Longueira-Bemposta; Cavaleiro-Malavado. Série B (7.ª jornada): Luzianes-Nave Redonda; Colense-Relíquias; Pereirense-Amoreiras Gare; Garvão-Santaclarense. Série C (7.ª jornada): Beringelense-Figueirense; Jungeiros-Faro do Alentejo; Penedo

Resultados da 12.ª jornada: Sporting Cuba-Serpa, 0-3: São Marcos-Almodôvar, 1-1; Desportivo Beja-Vasco Gama, 2-1; Ferreirense-Guadiana, 3-1; Odemirense-Panoias, 2-0; Rosairense-Castrense, 0-2. Classificação: 1.º Castrense, 32 pontos. 2.º Milfontes, 25. 3.º Ferreirense, 21. 4.º Panoias, 20. 5.º Serpa e Odemirense, 19. 7.º Aldenovense e Rosairense, 18. 9.º

Gordo-Mombeja; São Matias-Santa Vitória. Série D (7.ª jornada): Serpense-Neves; Salvadense-Ficalho; Sobral D’Adiça-Quintos; Brinches-Louredense. Série E (7.ª jornada): Fernandes-Santa Clara-a-Nova; Almodovarense-Alcariense; Trindade-Albernoense; Sete-Sanjoanense.

Vasco da Gama, 16. 10.º Desportivo Beja, 15. 11.º Almodôvar, 12. 12.º São Marcos, 9. 13.º Guadiana, 7. 14.º Sporting Cuba, 7. Próxima jornada (18/12): Serpa-São Marcos; Almodôvar-Aldenovense; Milfontes-Desportivo Beja; Vasco da Gama-Ferreirense; Guadiana-Odemirense; Panoias-Rosairense; Castrense-Sporting Cuba.

Hoje palpito eu...

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Francisco Gregório Oliveira Horta

Diário do Alentejo 16 dezembro 2011

Taça Fundação Inatel

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m caso impar de amor clubista. Quase duas décadas ao serviço do Desportivo de Beja, clube onde foi jogador, treinador e dirigente. Terá sido o atleta que durante mais tempo representou o emblema bejense e durante muitas épocas foi o melhor marcador da equipa. A chamada à equipa sénior, então treinada pelo espanhol Suarez, com apenas 17 anos, num jogo em Vila Real de Santo António, é um dos muitos registos marcantes de uma carreira onde conheceu técnicos como Du Fialho, Azumir, Quim Teixeira e Honório Madeira, entre outros. O atletismo foi outra das suas modalidades de referência. A vitória dos 100m e da estafeta 4x100m na competição “Primeiro passo” rendeu-lhe um convite do Sporting, clube que representou antes mesmo do seu conterrâneo Fernando Mamede. A velocidade era uma das principais armas deste ponta de lança, hoje com 62 anos, empresário e aparentemente afastado do futebol.

1.ª Divisão Distrital Jorge Monteiro marca o seu segundo golo da tarde, tento que garantiu a vitória do Desportivo de Beja

1.ª Divisão Distrital

O Castrense é campeão de inverno O campeonato está à beira de completar a primeira volta e o Castrense está de pedra e cal no comando da prova, com sete pontos de avanço sobre o segundo classificado. Texto e foto Firmino Paixão

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ão é ainda uma vantagem muito confortável, mas a verdade é que a formação orientada por Francisco Fernandes tem conseguido, com maior ou menor dificuldade, superar as etapas de maior risco que o calendário lhe tem proporcionado. No próximo

domingo recebe o Sporting de Cuba, fragilizado pelo lugar de “lanterna vermelha” que ocupa na classificação. O Milfontes, segundo classificado, jogará em casa com um Desportivo de Beja moralizado após duas vitórias no seu reduto, porém, a turma da foz do Mira tem mostrado que é forte a jogar no seu campo e sabe que, doravante, qualquer perda de pontos lhe retira capacidade para se aproximar do líder. Nos lugares imediatos da tabela surgem o Ferreirense, Panoias, Serpa e Odemirense, falando apenas daqueles em que vemos algum potencial para poderem decidir a prova. A equipa de Ferreira do Alentejo tem, no

domingo, uma deslocação difícil a Vidigueira, o Panoias está a perder algum fôlego e terá pela frente o Rosairense, ferido com a derrota sofrida em casa perante o líder. O Serpa está bem e promete manter-se no topo da tabela lado a lado com o Odemirense que está a encetar um novo ciclo após a saída do técnico Luís Miguel. As notas mais significativas da última ronda foram, naturalmente, os triunfos fora de casa conseguidos pelo Castrense, no difícil terreno do Rosairense, e pelo Serpa, no Amado de Aguilar, em Cuba, com expressivos três a zero que não deixam quaisquer dúvidas quanto à justiça do desfecho.

2.ª Divisão Distrital

Amarelejense quer discutir o título

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Cabeça Gorda tem a liderança por um fio e nos lugares imediatos surge uma vasta corte de candidatos senão ao título pelo menos à subida de divisão. Um campeonato muito competitivo, como há muito não se via neste escalão. A provar, afinal, que o modelo de série única é mais justo e torna a competição mais atrativa e equilibrada. O Cabeça Gorda mantém-se na frente e tem uma saída para Barrancos que não deve alterar a sua posição na tabela. O Piense está à espreita de oportunidade para assumir o primeiro

lugar, mas terá que vencer em Messejana. E agora surge o Amarelejense a entrar na discussão do título, sobretudo depois do surpreendente triunfo em São Teotónio. O Bairro da Conceição folga amanhã e põe em risco o quarto lugar, mas também está bem presente na corrida, pelo menos a um dos dois lugares que dão acesso à subida de escalão. Resultados da 10.ª jornada: Cabeça Gorda-Sanluizense, 1-0; Saboia-Vale Vargo, 1-0; Messejanense-Negrilhos, 4-2; Piense-Alvorada, 8-1; Renascente-Amarelejense, 0-2; Ourique-

-Bairro da Conceição, 2-2. Folgou o Barrancos. Classificação: 1.º Cabeça Gorda, 23 pontos. 2.º Piense, 22. 3.º Amarelejense, 20. 4.º Bairro da Conceição, 19. 5.º Saboia e Messejanense, 16. 7.º Renascente, 13. 8.º Ourique, 12. 9.º Vale de Vargo, 10. 10.º Alvorada, 8. 11.º Sanluizense, 7. 12.º Barrancos, 4. 13.º Negrilhos, 3. Próxima jornada (17/12): Barrancos-Cabeça Gorda; Sanluizense-Saboia; Vale de Vargo-Negrilhos; Messejanense-Piense; Alvorada-Renascente; Amarelejense-Ourique. Folga o Bairro da Conceição.

(1) SERPA/SÃO MARCOS O Serpa tem feito um bom campeonato e, a jogar em casa, não terá dificuldade em ganhar ao São Marcos. Dou o meu favoritismo aos locais. (X) ALMODÔVAR/ALDENOVENSE A equipa de Almodôvar tem feito uma primeira volta algo irregular e o Aldenovense está a realizar um bom campeonato. Pontos repartidos. (X) MILFONTES/DESPORTIVO DE BEJA O Milfontes é muito difícil de bater no seu próprio terreno, mas o Desportivo de Beja está moralizado com os últimos resultados. (1) VASCO DA GAMA/FERREIRENSE O meu favoritismo pende para o triunfo dos visitados ainda que o Ferreirense tenha uma equipa muito forte e bem organizada. (2) GUADIANA/ODEMIRENSE O Guadiana revela algumas fragilidades e, mesmo jogando no seu terreno, não terá argumentos para evitar a vitória do Odemirense. (X) PANOIAS/ROSAIRENSE Duas equipas do mesmo campeonato, com valor semelhante e habituadas a jogarem em terrenos pelados. Aposto no empate. (1) CASTRENSE/SPORTING DE CUBA O Castrense é o líder da prova, joga em casa e está suficientemente apetrechado para ganhar ao último classificado da prova.


Diário do Alentejo 16 dezembro 2011

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Columbófilos olumbófilos de Ervidel o campeões são nacionais

A dupla Carlos & Alexandre Mourão, columbófilos da Sociedade Estrela Alentejana, de Ervidel, conquistaram o título de campeões nacionais de meio fundo. José Ameixa (Asas de Beja) classificou-se na oitava posição do mesmo campeonato nacional e Bruno Helena (Asas de Beja) foi 15.º na categoria de fundo.

Hoquei Grândola na rota da 2.ª Divisão O Hóquei Clube de Grândola mantém a sua hegemonia no Campeonato Nacional da 3.ª Divisão de Hóquei em Patins, zona sul, com o pleno de vitórias nas oito jornadas disputadas e interessante índice de finalização, 47 golos marcados e 17 sofridos, cotando-se como o melhor ataque e a melhor defesa da série. O Aljustrelense perdeu em Sintra e o Castrense foi derrotado em casa. O campeonato vai regressar apenas no dia 7 de janeiro, com um interessante derby alentejano entre os mineiros e a equipa de Castro Verde. Resultados da 8.ª jornada: H.Grândola-Lisbonense, 5-3; Estremoz-Seixal, 2-2; Salesiana-Azeitonense, 3-2; Os Lobinhos-Aljustrelense, 7-4; Castrense-Boliqueime, 3-5. Folgou o H.Santiago. Líder: Hóquei Clube de Grândola, 14 pontos. 7.º Estremoz, 7. 8.º H.Santiago, 7. 10.º Aljustrelense, 3. 11.º Castrense, 1.Próxima jornada (7/1/2012): H.Santiago-H.Grândola; Lisbonense-Estremoz; Seixal-Salesiana; Azeitonense-Os Lobinhos; Aljustrelense-Castrense.

Futsal Baronia joga em Messines O Grupo Desportivo de Baronia desloca-se amanhã, sábado, ao Pavilhão de Messines para disputar com a equipa local a partida referente à 9.ª jornada do Nacional da 3.ª Divisão de Futsal. Os Independentes de Sines recebem o Benfica de Vila Real de Santo António e o Sporting de Viana joga em casa com os Sassoeiros. O Évora Futsal visita o Atalaia. Resultados da 8.ª jornada: Évora Futsal,2-Sporting Viana,4; Baronia,2-Atalaia,3; Benfica VRSA,1-Os Indefetíveis,3. Sonâmbulos,1Rangel,4; Sassoeiros,5-Independentes,4. Messines,2-Portela,4. Louletano,1-Quinta Conde,1. Líder: Rangel, 24 pontos. 4.º Independentes de Sines, 16. 7.º Sporting de Viana, 13. 11.º Baronia, 5. 14.º Évora Futsal, 0.

Futsal Liderança tripartida em Beja O Núcleo Sportinguista de Moura lidera o Distrital da 1.ª Divisão de Futsal da A.F.Beja, seguido da Associação Desportiva de Vila Nova de São Bento e do Politécnico de Beja, todos com 10 pontos. Resultados da 5.ª jornada: Alfundão,1-I.P.Beja,5; Vila Ruiva,3-Alcoforado,7; V.N.São Bento,1-Almodovarense,1; A.Surdos Beja,2-N.S.Moura, 33. Próxima jornada (16/12): -I.P. Beja-N.S.Moura; Almodovarense-Alfundão; Vila Ruiva-A.S.Beja; Alcoforado.V.N.S.Bento.

Futebol Benfiquistas de Castro Verde na frente Campeonato Distrital da A.F.Beja (6.ª jornada): Benfica Castro Verde, 14-Benfica Almodôvar, 3; Odemirense, 3-Ourique,1. Serpa,3-Aljustrelense,2. Classificação: 1.º C.B.Castro Verde, 16 pontos. 2.º Aljustrelense, 13. 3.º Serpa, 12. 4.º Odemirense, 9. 5.º Ourique, 3. 6.º C.B.Almodovar,0. Próxima jornada (7/1/2012): Aljustrelense-CB Castro Verde; CB Almodôvar-Odemirense; Ourique-Serpa.

Andebol Jogo do Nacional de Juvenis 2.ª Divisão entre a Zona Azul e o CCP Serpa

Andebol

Zona Azul lidera e recebe o Oriental

O

Oriental é o adversário que a Zona Azul recebe na tarde de amanhã (17 horas) no Pavilhão da Escola de Santa Maria, na cidade de Beja. Depois da deslocação ao pavilhão do Boa Hora onde venceu por dois golos de vantagem (24-26) e ficou isolada no comando do Campeonato Nacional da 3.ª Divisão de Seniores Masculinos, numa jornada que marcou a abertura da segunda volta da prova. Depois de terem ganho no recinto do Torrense, os bejenses conseguem o segundo triunfo em casa dos rivais mais diretos. O

7.ª jornada: Redondo,9-Évora AC , 30; Vid ig ueira, 26 -Ponte Sôr,28. No Campeonato Nacional de Juvenis da 2.ª Divisão, Zona Azul e o Centro de Cultura Popular de Serpa defrontaram-se no Pavilhão de Santa Maria, em Beja, e o resultado foi favorável aos bejenses por 21/14. O Vasco da Gama venceu o Évora A.C por 22/21. O Serpa lidera com 19 pontos, seguido da Zona Azul (17) e do Vasco da Gama da Vidigueira (14). No próximo domingo a Zona Azul joga em Portalegre e o Vasco Gama recebe o Redondo.

Basquetebol

Beja Basket Clube joga em Tavira

Castro Verde promove V Encontro de Escolas de Natação As Piscinas Municipais de Castro Verde recebem amanhã, sábado, a partir das 10 horas, o V Encontro de Escolas de Natação. O evento, a disputar pelas escolas de natação de Castro Verde e Almodôvar, tem como objetivos “consolidar e exercitar as aprendizagens adquiridas nas aulas de natação e promover a modalidade”. Em competição vão estar os escalões de benjamins, cadetes, infantis (A e B), juvenis e estafetas (1 e 2), nas categorias de femininos e masculinos.

calendário da 13.ª jornada (marcada para a tarde de amanhã) é o seguinte: Redondo-A.C.Sines; Loures-Lagoa; Zona A zu l-Oriental; Costa D’Oiro-Boa Hora e Náutico Guadiana-Almada. Folga o Torrense. C l a s si f ic a ç ã o: 1.ª Z on a Azul, 31 pontos. 2.º Boa Hora e Torrense, 29. 4.º Lagoa, 24. 5.º Almada e Redondo, 23. 7.º Oriental, 21. 8.º Guadiana e Loures, 17. 10.º Costa D’Oiro, 14. 11.º A.C. Sines, 12. Outros resultados – C a mp e on at o Na c i o n a l d e Iniciados Masculinos 2.ª Divisão

O

Beja Basket Clube venceu o Clube de Basquetebol de A lbufeira por 98/67 e fixou-se no quarto lugar do Campeonato Nacional de Basquetebol da 2.ª Divisão com

oito pontos, menos dois que a dupla que lidera, Salesianos e Ferragudo, e menos um que os Tubarões de Quarteira. Outros resultados da 6.ª jornada: Ferragudo,70Salesianos,72; Tubarões de Quar-

teira,64-C.B.Tavira, 57. Folgou o Atlético de Reguengos. No próximo domingo completa-se a 7.ª jornada com a deslocação da equipa bejense ao Pavilhão da Luz de Tavira, para defrontar a equipa local.


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Decorrem entre os dias 19 a 23 as Férias Desportivas Natal 2011, organizadas pela Associação Cultural e Recreativa Zona Azul, de Beja, com as modalidades de andebol, ginástica, atletismo, futebol e ténis.

Corta Mato em Alvito O 7.º Crosse de Alvito, simultaneamente Corta Mato de Natal da Associação de Atletismo de Beja, realiza-se amanhã, sábado, entre as 15 e as 17 horas, junto à entrada oeste de Vila Nova da Baronia/Alvito. A organizada é do Clube Natureza de Alvito e da associação regional da modalidade, apoiada pelas autarquias locais.

A publicidade no desporto José Saúde

Atletismo A atleta juvenil Elsa Patriarca, da Juventude Desportiva das Neves, bateu o recorde distrital do lançamento de dardo, com a marca de 32,84. O registo foi obtido durante o Torneio de Velocidade e Lançamentos realizado na pista de Castro Verde.

Cidade de Salúquia foi precursora do voleibol

Moura é exemplo na região O concelho de Moura é o único do distrito de Beja onde existe prática federada de voleibol. O Moura Volei Clube é o sucessor de um projeto iniciado pós 25 de Abril. Texto e foto Firmino Paixão

A

pesar da existência de órgãos de tutela, casos da extinta Associação de Voleibol de Évora (com sede em Moura) e da recém criada Associação de Voleibol do Alentejo, a modalidade não tem conseguido sair do âmbito do desporto escolar e implantar-se com sucesso na região Alentejo. A exceção tem sido a cidade de Moura, onde o voleibol está enraizado desde a década de setenta e tem vindo a ganhar tradição, residindo ali o único clube formado de raiz para dar força e expressão à modalidade, o Moura Volei Clube. António Pinto Alvarinho, dirigente do clube, revela: “A tradição do voleibol em Moura vem desde os tempos da antiga Escola Industrial. Nos anos de 74/75 filiámo-nos na Associação de Lisboa para disputarmos provas oficiais e desde então até 2003 estivemos sob a égide do Moura Atlético Clube, como secção de voleibol, foram 27 anos”. E lembra: “Por razões económicas fomos forçados a abandonar esse clube e formar um novo, com total autonomia, e por aqui andamos, uns anos melhor, outros pior, mas continuamos sempre a fazer formação, nunca deixámos de o fazer porque tem sido a base de todas as nossas equipas de seniores”. A singularidade é que o voleibol ganhou uma tradição em Moura que não se estendeu a outros concelhos do distrito e António Alvarinho explica as razões: “As sementes foram lançadas ainda antes do 25 de Abril e nós, por felicidade, tivemos sempre na Escola Industrial professores ligados à modalidade. Ainda que alguns fossem militares de carreira, todos eles tinham historial no voleibol e incutiam esse gosto aos seus alunos e como tínhamos bons resultados em

Exceção Equipa de seniores do Moura Volei Clube que disputa o Nacional da 3.ª Divisão

termos de desporto escolar foi a modalidade que mais vingou e se enraizou”. Fundado em 2003, o Moura Volei Clube é uma consequência natural: “Aproveitámos todo o trabalho que tínhamos vindo a fazer no Moura Atlético Clube, pegámos nesses miúdos, então com 13, 14 ou 15 anos, e eles são hoje a base da nossa equipa sénior”, acentua António Alvarinho, adiantando: “Mas continuamos a fazer formação, temos equipas de iniciados e juvenis masculinos e, de há dois anos para cá, retomámos a secção feminina, que tem um misto de iniciados e juvenis mas que ainda não estão a competir, estão num processo de formação participando em vários torneios”. A inexistência de outros clubes na região obriga a equipa sénior a deslocações bastante

extensas, lamenta o dirigente: “É pena que numa região tão extensa como o Alentejo, Moura esteja tão isolada no voleibol. Há alguns anos ainda existirem equipas federadas em Évora, Avis e Santiago do Cacém, mas depois foram extintas e sobrámos nós. Lamentavelmente também não há nenhuma equipa na região de Lisboa. A sul competimos apenas com uma equipa de Albufeira e depois temos Torres Vedras e Marinha Grande. É muito complicado por causa das deslocações”. O Moura Volei Clube disputa o Nacional da 3.ª Divisão e quanto a eventuais objetivos de subida, Alvarinho refere: “Perante o calendário que nos foi apresentado a segunda divisão não está, neste momento, no nosso horizonte, mas se acontecer …”. O clube vive as dificuldades

comuns ao movimento associativo: “Infelizmente os apoios oficiais quase que desapareceram, os apoios financeiros que temos de maior importância derivam do protocolo com o município de Moura, em que somos compensados por etapas, consoante o nosso desempenho, depois temos os nossos patrocinadores e algumas iniciativas. Os jogadores seniores também se quotizam para ajudar o clube”, sublinha António Alvarinho. Contudo tem sido gratificante o reconhecimento da comunidade local: “Felizmente que sim e seria ingrato se esse trabalho e dedicação não fossem reconhecidos pelos mourenses, apoiam-nos sempre que solicitamos ao tecido empresarial ou às coletividades, porque existe reconhecimento pelo trabalho que temos feito e que tem levado o nome de Moura ao País inteiro”.

A extinção da associação de Moura

A

ntónio Pinto Alvarinho, antigo presidente da extinta Associação de Voleibol de Évora, cuja sede era em Moura, viu com mágoa que a Federação Portuguesa da modalidade tivesse extinto aquele organismo e a esse propósito refere: “Fui dirigente da AVE durante muitos anos, presidi-a durante três ou quatro mandatos, mas os clubes foram desaparecendo

e sem eles é impossível dinamizar uma associação”. E adianta: “A decisão da Federação surpreendeu-nos a todos. Ninguém teve a hombridade de comunicar connosco, tinham a Associação de Voleibol do Alentejo já pensada, mas ninguém nos disse nada, é uma angústia que tenho dentro de mim de que um dia falarei com outros fundamentos”, sublinhou.

Estou pasmado! Sempre vi o mundo do desporto como uma porta aberta para a componente publicidade impor as suas regras de consumo. Reconheço, e é certo, que o País anda de candeias às avessas. O pessoal está de tanga. Liso. Dizem que o dinheiro anda fugidio. Os salários são efémeros. É tudo a tirar. Concordo, piamente. O desemprego é avassalador. As empresas, e são muitas, fecham quotidianamente as suas portas. O cenário nacional é catastrófico. Ponto final! Claro que o nosso Alentejo embarca nesse profano cenário. Recusa investir. Faz marcha atrás. Recordo os tempos em que um spot publicitário, nas ondas da rádio ou na imprensa escrita regionais, tinha uma avalanche de retorno. Os empresários disponibilizavam-se para dar a conhecer os seus produtos. Vivia-se, então, num mar de graça. Paralelamente os clubes sentiam, também, que o tecido empresarial não se escamoteava a uma ajuda. Faziam presunção em anunciarem a sua existência. No estádio, ou no campo, os painéis de publicidade proliferavam. O espaço em volta do retângulo de jogo tornava-se aprazível. Os craques sentiam fulgor com o ambiente que os rodeava. O público rejubilava. Tudo era uma festa. Constatando, porém, a atual realidade visualizada, deparo-me com uma frieza de um estádio sem público nem painéis de publicidade. Tudo é vazio. Como amante do futebol, nomeadamente, mas nunca abdicando do desporto em geral, revejo hoje espaços amorfos que se apresentam como autênticos pesadelos para todos aqueles que desinteressadamente se entregam ao dirigismo. Centralizo esta minha opinião no Complexo Desportivo Fernando Mamede, em Beja, com a mágoa sentida no último domingo quando assisti ao jogo entre o Despertar e o Lagoa. Painéis… zero. Aliás, fiquei ao lado de um amontoado de “lixo”, outrora fontes de rendimento, que retratam, na íntegra, ao ponto que a publicidade no desporto chegou.

Diário do Alentejo 16 dezembro 2011

Zona Azul organiza férias desportivas


saúde

Sexta-feira, 16 DEZEMBRO 2011 Nº 1547 (II Série)

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Análises Clínicas

Medicina dentária ▼ Dr.ª Heloisa Alves Proença Médica Dentista Directora Clínica da novaclinica

Laboratório de Análises Clínicas de Beja, Lda. Dr. Fernando H. Fernandes Dr. Armindo Miguel R. Gonçalves Horários das 8 às 18 horas; Acordo com beneficiários da Previdência/ARS; ADSE; SAMS; CGD; MIN. JUSTIÇA; GNR; ADM; PSP; Multicare; Advance Care; Médis FAZEM-SE DOMICÍLIOS Rua de Mértola, 86, 1º Rua Sousa Porto, 35-B Telefs. 284324157/ 284325175 Fax 284326470 7800 BEJA

Cardiologia

RUI MIGUEL CONDUTO Cardiologista - Assistente de Cardiologia do Hospital SAMS CONSULTAS 5ªs feiras CARDIOLUXOR Clínica Cardiológica Av. República, 101, 2ºA-C-D Edifício Luxor, 1050-190 Lisboa Tel. 217993338 www.cardioluxor.com Sábados R. Heróis de Dadrá, nº 5 Telef. 284/327175 – BEJA MARCAÇÕES das 17 às 19.30 horas pelo tel. 284322973 ou tm. 914874486

MARIA JOSÉ BENTO SOUSA e LUÍS MOURA DUARTE

Cardiologistas Especialistas pela Ordem dos Médicos e pelo Hospital de Santa Marta Assistentes de Cardiologia no Hospital de Beja Consultas em Beja Policlínica de S. Paulo Rua Cidade de S. Paulo, 29 Marcações: telef. 284328023 - BEJA

Exclusividade em Ortodontia (Aparelhos) Master em Dental Science (Áustria) Investigadora Cientifica - Kanagawa Dental School – Japão Investigadora no Centro de Medicina Forense (Portugal) Rua Manuel Antó António de Brito n.º n.º 6 – 1.º 1.º frente. 78007800-522 Beja tel. 284 328 100 / fax. 284 328 106

Assistente graduado de Ginecologia e Obstetrícia

ALI IBRAHIM Ginecologia Obstetrícia Assistente Hospitalar Consultas segundas, quartas, quintas e sextas Marcações pelo tel. 284323028

FRANCISCO BARROCAS

Técnica de Prótese Dentária Vários Acordos

(Diplomada pela Escola Superior de Medicina Dentária de Lisboa)

Cirurgia Vascular

HELENA MANSO

Psicologia Clínica Psicoterapeuta e Terapeuta Familiar Membro Efectivo da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar e da Associação Portuguesa de Terapias Comportamental e Cognitiva – Lisboa

CIRURGIA VASCULAR TRATAMENTO DE VARIZES

CLÍNICA MÉDICA ISABEL REINA, LDA.

Obstetrícia, Ginecologia, Ecografia

JOÃO HROTKO

Rua Bernardo Santareno, nº 10 Telef. 284326965 BEJA

Clínica Geral e Medicina Familiar (Fac. C.M. Lisboa) Implantologia Oral e Prótese sobre Implantes (Universidade de San Pablo-Céu, Madrid)

Fisioterapia

CONSULTAS EM BEJA 2ª, 4ª e 5ª feira das 14 às 20 horas EM BERINGEL Telef 284998261 6ª e sábado das 14 às 20 horas

LUÍSA GALVÃO PSICOLOGIA CLÍNICA Consultas Crianças, Adultos e Avaliação Psicológica

Centro de Fisioterapia S. João Batista

Marcações pelo tm. 919788155

Rua do Canal, nº 4 7800 BEJA

Dermatologia Fisioterapia

CONSULTAS às sextas-feiras das 9 às 20 horas Tel. 284326965 Tlm. 967630950

DR. JAIME LENCASTRE Estomatologista (OM) Ortodontia

JORGE ARAÚJO Assistente graduado de ginecologia e obstetrícia ULSB/Hospital José Joaquim Fernandes Consultas e ecografia 2ªs, 4ªs, 5ªs e 6ªs feiras, a partir das 14 e 30 horas Marcações pelo tel. 284311790 Rua do Canal, nº 4 - 1º trás 7800-483 BEJA

DRA. TERESA ESTANISLAU CORREIA Marcação de consultas de dermatologia:

Medicina dentária ▼

Consultório Centro Médico de Beja Largo D. Nuno Álvares Pereira, 13 – BEJA Tel. 284312230

Luís Payne Pereira Médico Dentista

HELIODORO SANGUESSUGA

Consultas em Beja

CONSULTAS a partir das 15 horas

Clínica Dentária

Estomatologia Cirurgia Maxilo-facial ▼

DR. MAURO FREITAS VALE MÉDICO DENTISTA

Marcações pelo telefone 284321693 ou no local Rua António Sardinha, 3 1º G 7800 BEJA

GASPAR CANO

Praça Diogo Fernandes, nº11 – 2º Tel. 284329975

às 3ªs e 4ªs feiras,

HORÁRIO: Das 11 às 12.30 horas e das 14 às 18 horas pelo tel. 218481447 (Lisboa) ou Em Beja no dia das consultas às quartas-feiras Pelo tel. 284329134, depois das 14.30 horas na Rua Manuel António de Brito, nº 4 – 1º frente 7800-544 Beja (Edifício do Instituto do Coração, Frente ao Continente) Clínica Geral

Clínica do Jardim

NERVOSO

MÉDICO ESPECIALISTA EM CLÍNICA GERAL/ MEDICINA FAMILIAR

MARCAÇÕES pelos telfs.284322387/919911232

Dr. José Loff

Rua Tenente Valadim, 44 7800-073 BEJA

Urgências Psiquiatria

Marcações a partir das 14 horas Tel. 284322503 Clinipax Rua Zeca Afonso, nº 6-1º B – BEJA

Prótese fixa e removível Urologia

Estética dentária

FERNANDO AREAL

Acordos com A.D.S.E., ACS-PT, CGD, Medis, Advance Care, Multicare, Seguros Minis. da Justiça, A.D.M.F.A., S.A.M.S. Marcações pelo 284322446; Fax 284326341 R. 25 de Abril, 11 cave esq. – 7800 BEJA

DOENÇAS DO SISTEMA Fisiatria – Dr. Carlos Machado Psicologia Educacional – Elsa Silvestre Psicologia Clínica – M. Carmo Gonçalves Tratamentos de Fisioterapia – Classes de Mobilidade – Classes para Incontinência Urinária – Reeducação dos Músculos do Pavimento Pélvico – Reabilitação Pós Mastectomia

Generalista CONSULTAS DE OBESIDADE

Marcações pelo telef. 284325059

Neurologista do Hospital dos Capuchos, Lisboa

DR. JOSÉ BELARMINO

Médico Especialista pela Ordem dos Médicos e Ministério de Saúde

de Sousa, 56-A – Sala 8

DRª CAROLINA ARAÚJO

JOSÉ BELARMINO, LDA.

DR. A. FIGUEIREDO LUZ

ACS, CTT, EDP, CGD, SAMS.

Consultas de Neurologia

CLÍNICA MÉDICA DENTÁRIA

Rua Capitão João Francisco Acordos com:

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Obesidade

Consultas de 2ª a 6ª

Convenções com PT-ACS CONSULTÓRIOS: Beja Praça António Raposo Tavares, 12, 7800-426 BEJA Tel. 284 313 270 Évora CDI – Praça Dr. Rosado da Fonseca, 8, Urb. Horta dos Telhais, 7000 Évora Tel. 266749740

Rua General Morais Sarmento. nº 18, r/chão Telef. 284326841 7800-064 BEJA

Prótese/Ortodontia CONSULTAS 2ªs, 3ªs e 5ªs feiras Rua Zeca Afonso, nº 16 F Tel. 284325833

Especialista pela Ordem dos Médicos Chefe de Serviço de Oftalmologia do Hospital de Beja

MÉDICO Consultor de Psiquiatria

Implantologia

AURÉLIO SILVA

Aparelhos fixos

UROLOGISTA

e removíveis

Hospital de Beja Doenças de Rins e Vias Urinárias

VÁRIOS ACORDOS

Consultório

Consultas :de segunda a sexta-feira, das 9 e 30 às 19 horas

Rua Capitão João Francisco Sousa 56-A 1º esqº 7800-451 BEJA

Rua de Mértola, nº 43 – 1º esq. Tel. 284 321 304 Tm. 925651190 7800-475 BEJA

Tel. 284320749

Pneomologia

Consultas às 6ªs feiras na Policlínica de S. Paulo Rua Cidade S. Paulo, 29 Marcações pelo telef. 284328023

Ex-Chefe Serviço Hospital Pulido Valente Consultas às 5ªs feiras Marcações: tel. 284 32 25 03 CLINIPAX Rua Zeca Afonso, nº 6 1º B - BEJA

BEJA

Otorrinolaringologia

DOENÇAS PULMONARES ALERGOLOGIA Sidónio de Souza

Cirurgia oral/

Rua António Sardinha, 25r/c dtº Beja

Oftalmologia

Médico oftalmologista

Beja: CLINIPAX, Rua Zeca Afonso, nº 6 - 1º-B, 7800-522 Beja Tel./Fax 284322503 TM. 917716528 Albufeira: OFICINA DOS MIMOS – CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E DA FAMÍLIA DO SUL, Quinta da Correeira, Lote 49, 8200-112 Albufeira Tel. 289541802 Tm. 969420725

FERNANDA FAUSTINO

Ginecologia/Obstetrícia

FAUSTO BARATA

Psicologia

DR. J. S. GALHOZ Ouvidos,Nariz, Garganta Exames da audição Consultas a partir das 14 horas Praça Diogo Fernandes, 23 - 1º F (Jardim do Bacalhau) Telef. 284322527 BEJA


saúde

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Diário do Alentejo 16 dezembro 2011

PSICOLOGIA ANA CARACÓIS SANTOS – Educação emocional; – Psicoterapia de apoio; – Problemas comportamentais; – Dificuldades de integração escolar; – Orientação vocacional; – Métodos e hábitos de estudo GIP – Gabinete de Intervenção Psicológica Rua Almirante Cândido Reis, 13, 7800-445 BEJA Tel. 284321592

Clínica Médico-Dentária de S. FRANCISCO, LDA. Gerência de Fernanda Faustino Acordos: SAMS, ADMG, PSP, A.D.M.E., Portugal Telecom e Advancecare Rua General Morais Sarmento, nº 18, r/chão; TEL. 284327260 7800-064 BEJA

_______________________________________ Manuel Matias – Isabel Lima – Miguel Oliveira e Castro – Jaime Cruz Maurício Ecografia | Eco-Doppler Cor | Radiologia Digital Mamografia Digital | TAC | Uro-TC | Dental Scan Densitometria Óssea Nova valência: Colonoscopia Virtual Acordos: ADSE; PT-ACS; CGD; Medis, Multicare; SAMS; SAMS-quadros; Allianz; WDA; Humana; Mondial Assistance. Graça Santos Janeiro: Ecografia Obstétrica Marcações: Telefone: 284 313 330; Fax: 284 313 339; Web: www.crb.pt Rua Afonso de Albuquerque, 7 r/c – 7800-442 Beja e-mail: cardiologiabeja@mail.telepac.pt

CENTRO DE IMAGIOLOGIA DO BAIXO ALENTEJO ECOGRAFIA – Geral, Endocavitária, Osteoarticular, Ecodoppler TAC – Corpo, Neuroradiologia, Osteoarticular, Dentalscan Mamografia e Ecografia Mamária Ortopantomografia Electrocardiograma com relatório António Lopes – Aurora Alves – Helena Martelo – Montes Palma – Maria João Hrotko – Médicos Radiologistas – Convenções: ADSE, ACS-PT, SAD-GNR, CGD, MEDIS, SSMJ, SADPSP, SAMS, SAMS QUADROS, ADMS, MULTICARE, ADVANCE CARE

Horário: de 2ª a 6ª feira, das 8 às 19 horas e aos sábados, das 8 às 13 horas Av. Fialho de Almeida, nº 2 7800 BEJA Telef. 284318490 Tms. 924378886 ou 915529387

Dr. Sidónio de Souza – Pneumologia/ Alergologia/Desabituação tabágica – H. Pulido Valente Dr. Fernando Pimentel – Reumatologia – Medicina Desportiva – Instituto Português de Reumatologia de Lisboa Dr.ª Verónica Túbal – Nutricionismo – H. de Beja Dr.ª Sandra Martins – Terapia da Fala – H. de Beja Dr. Francisco Barrocas – Psicologia Clínica/ Terapia Familiar – Membro Efectivo da Soc. Port. Terapia Familiar e da Assoc. Port. Terapias Comportamental e Cognitiva (Lisboa) – Assistente Principal – Centro Hospitalar do Baixo Alentejo. Dr. Rogério Guerreiro – Naturopatia Dr. Gaspar Cano – Clínica Geral/ Medicina Familiar Dr.ª Nídia Amorim – Psicomotricidade/Educação Especial e Reabilitação (dificuldades específicas de aprendizagem/dislexias) Dr. Sérgio Barroso – Oncologia – H. de Beja Drª Margarida Loureiro – Endocrinologia/ Diabetes/Obesidade – Instituto Português de Oncologia de Lisboa Dr. Francisco Fino Correia – Urologia – Rins e Vias Urinárias – H. Beja Dr. Daniel Barrocas – Médico Interno de Psiquiatria – Hospital de Santa Maria Dr. Carlos Monteverde – Chefe de Serviço de Medicina Interna, doenças de estômago, fígado, rins, endoscopia digestiva. Dr.ª Ana Cristina Duarte – Pneumologia/ Alergologia Respiratória/Apneia do Sono – Assistente Hospitalar Graduada – Consultora de Pneumologia no Hospital de Beja Dr.ª Isabel Martins – Chefe de Serviço de Psiquiatria de Infância e Adolescência/Terapeuta familiar – Centro Hospitalar do Baixo Alentejo Dr.ª Paula Rodrigues – Psicologia Clínica – Hospital de Beja Dr.ª Luísa Guerreiro – Ginecologia/Obstetrícia Dr.ª Ana Montalvão – Hematologia Clínica / Doenças do Sangue – Assistente Hospitalar – Hospital de Beja Dr.ª Ana Cristina Charraz – Psicologia Clínica – Hospital de Beja Dr. Diogo Matos – Dermatologia. Médico interno do Hospital Garcia da Orta. Dr. José Janeiro – Medicina Geral e Familiar – Atestados: Carta de condução; uso e porte de arma e caçador. Dr.ª Joana Freitas – Cavitação, Lipoaspiração não invasiva,indolor e não invasivo, acção imediata, redução do tecido adiposo e redução da celulite Dr.ª Ana Margarida Soares – Terapia da Fala - Habilitação/Reabilitação da linguagem e fala. Perturbação da leitura e escrita específica e não específica. Voz/Fluência. Dr.ª Maria João Dores – Técnica Superior de Educação Especial e Reabilitação/ Psicomotricidade. Perturbações do Desenvolvimento; Educação Especial; Reabilitação; Gerontomotricidade. Enfermeira Maria José Espanhol – Enfermeira especialista em saúde materna/Cuidados de enfermagem na clínica e ao domicílio/Preparação pré e pós parto/amamentação e cuidados ao recémnascido/Imagem corporal da mãe – H. de Beja Marcações diárias pelos tels. 284 322 503 Fax 284 322 503 Tm. 91 7716528 Rua Zeca Afonso, nº 6, 1º B, 7800-522 Beja clinipax@netvisao.pt

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FRANCISCO FINO CORREIA MÉDICO UROLOGISTA RINS E VIAS URINÁRIAS Marcações de 2.ª a 6.ª feira a partir das 14 horas Rua Capitão João Francisco de Sousa, n.º 20 7800-451 BEJA Tel. 284324690


institucional diversos

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Diário do Alentejo 16 dezembro 2011

Diário do Alentejo nº 1547 de 16/12/2001 2.ª Publicação

Diário do Alentejo nº 1547 de 16/12/2001 2.ª Publicação

ASSEMBLEIA GERAL

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

CONVOCATÓRIA

DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA

DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS SERVIÇO DE FINANÇAS DE FERREIRA DO ALENTEJO-0272

ÉDITOS DE 30 DIAS, ANÚNCIO PARA VENDA JUDICIAL POR LEILÃO ELECTRONICO E CITAÇÃO DE CREDORES

ANÚNCIO

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CORO DE CÂMARA DE BEJA

Ao abrigo da alínea a) do art° 4º dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral dos associados do Coro de Câmara de Beja, para se reunir em sessão ordinária e em 1ª convocatória no próximo dia 19 de Dezembro, pelas 20 horas, na ex-Escola Alemã, com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS: 1 - Assuntos de interesse para a Colectividade. 2 - Eleição dos Cor pos Sociais para o biénio 2012/2013. Se, à hora indicada, não existir «quorum», a Assembleia reunirá 1 hora mais tarde, com qualquer número de presentes. Beja e Sede Social, 30 de Novembro de 2011. O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Pedro Camilo de Araújo Lima de Vasconcelos

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AMAGRA – ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS ALENTEJANOS PARA A GESTÃO REGIONAL DO AMBIENTE

EDITAL Aníbal Sousa Reis Coelho da Costa, Presidente da Mesa da Assembleia Intermunicipal da AMAGRA – Associação de Municípios Alentejanos para a Gestão Regional do Ambiente, faz saber, nos termos do artº 4º do Dec-Lei 54-A/99, de 22 de Fevereiro, que em reunião de 11-11-2011, foram aprovados os seguintes documentos: Grandes Opções do Plano 2012 Orçamento 2012 Para constar, se publica o presente que vai ser afixado nos lugares públicos do costume. AMAGRA, 14 de Novembro de 2011. O Presidente da Mesa da Assembleia Intermunicipal, Aníbal Sousa Reis Coelho da Costa

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CENTRO INFANTIL CORONEL SOUSA TAVARES

MANUEL JOSÉ BORRACHA PÓLVORA, Chefe do Serviço de Finanças de Beja, faz público que por este Serviço de Finanças correm éditos de trinta dias, citando o executado Rui Miguel de Abreu e Sousa Pinto, Contribuinte Fiscal nº 196.376.475, com última residência conhecida em Praceta Professor Agostinho da Silva, nº 2 – 2º - em Beja, executado no Processo de Execução Fiscal nº 0248200901036181 e apensos , deste Serviço de Finanças, por dívidas de IRS, no montante total de € 892,83, ao qual acrescem os juros de mora e custas a contar nos termos da Lei, para no prazo de 30 (trinta) dias, imediatamente após os trinta dias do presente édito, e contados a partir da última publicação, pagar na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças, mediante guias a solicitar neste Serviço de Finanças, a dívida acima mencionada. Mais Fica citado que, para garantir o pagamento da dívida em questão, foi penhorado ao executado, acima mencionado, o bem que se identifica em seguida e que se não pagar a referida dívida dentro daquele prazo ou deduzir oposição, procederá este Serviço de Finanças à sua venda judicial por leilão electrónico, nos termos do art.º 248º do Código de Procedimento e de Processo Tributário, para o que já se encontra designado o dia 15 de Fevereiro de 2012, pelas 10,00 horas, neste Serviço de Finanças. BEM PENHORADO Identificação do Prédio: Prédio urbano, inscrito na matriz predial urbana da Freguesia de S. João Baptista, Concelho de Beja, sob o artigo 2190, Fracção C, e descrito na Conservatória do Registo Predial de Beja sob o nº 165/19860821, destinado a habitação, com a Área Bruta Privativa de 143,2500 m2, e Área Bruta Dependente 48,6600 m2. O mesmo é composto por 4 quartos, sala, cozinha, hall, 3 casas de banho, 2 varandas e lugar para estacionamento. O valor base a anunciar para venda é de € 68.761,00, de acordo com o disposto no nº 4 do artigo 250º do Código de Procedimento e de Processo Tributário, que corresponde a 70% do valor fixado nos termos do nº 1 do mesmo artigo. É fiel depositário do mencionado bem o executado o Sr. Rui Manuel de Abreu e Sousa Pinto, que deverá mostrá-lo a quem pretenda examiná-lo. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinanças.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”.A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2012-02-01, pelas 10,00 horas, e termina no dia 2011-02-15, às 10,00 horas. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artº 6º da portaria nº 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço e o restante em, até 8 meses (256º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto sobre O Valor Acrescentado ou outros. Ficam por este meio citados, de harmonia com o disposto no nº 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário, quaisquer credores desconhecidos que gozem de garantia real sobre o bem penhorado, bem como os sucessores dos credores preferentes, para reclamarem os seus créditos no prazo de 15 (quinze) dias, findos os 20 (vinte) dias a contar da 2ª publicação do presente anuncio. E para constar, se passou o presente Edital / Anúncio e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares indicados por lei. Serviço de Finanças de Beja, aos dois dias de Setembro de 2011.

VAGAS ANO LECTIVO 2012/2013

O Chefe de Finanças Manuel José Borracha Pólvora

CRECHE, PRÉ-ESCOLAR E CATL(S) De acordo com os novos regulamentos internos da Instituição, aprovados em assembleia geral de 15 de Novembro de 2011, as candidaturas às vagas do Centro Infantil Coronel Sousa Tavares iniciam-se no dia 1 de Março e terminam no dia 15 de Abril de 2012. Deverá dirigir-se à secretaria para obter todas as informações necessárias. Beja, 12 de Dezembro de 2011 A Direcção

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VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES N.º da Venda: 0272.2011.46 - Imóvel designado por fracção autónoma “B” a que corresponde o r\c dtº do prédio urbano sito na R. Fernando Namora, 28, Beja. Destina-se a comércio e encontra-se arrendado. Está inscrito na matriz predial urbana da freguesia de S. João Batista sob o artº 2499 e descrito na CRP do concelho de Beja como ficha 1063 da mesma freguesia. Fernando Manuel Ferreira Lopes, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças FERREIRA DO ALENTEJO-0272, sito em PRAÇA COMENDADOR INFANTE PASSANHA 16, FERREIRA DO ALENTEJO, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) RUI MANUEL FIALHO FRANGANITO, residente em LISBOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-12-10 e as 16:00 horas do dia 2012-01-16. O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 69.643,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2012-01-02, pelas 09:00 horas, e termina no dia 2012-01-17 às 09:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Teor do Edital: Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 0272200701006037 (e apensos) NIF/NIPC: 506085511 Nome: IBERPAX - CONSULTADORIA FORMAÇÃO E MARKETING LDA Morada: R FERNANDO NAMORA N 28 R/C A - BEJA 2011-12-06. O Chefe de Finanças Fernando Manuel Ferreira Lopes


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Diário do Alentejo 16 dezembro 2011

Publireportagem

Marcor Cin Temos agora uma nova loja em Beja, com produtos da CIN, o maior grupo ibérico do setor das tintas, mais uma empresa que abre portas, criando postos de trabalho na nossa cidade. O sr. Pedro Valente, o seu proprietário, que já possui uma empresa de materiais de construção civil em Santana de Cambas e uma loja de tintas em Mértola, pensou assim fazer um investimento com vista a médio prazo, em Beja, com a perspetiva de desenvolvimento colocada pelo aeroporto de Beja, tendo em conta que Beja irá ser a quarta cidade aeroportuária em Portugal. A Marcor Cin tem à disposição dos seus clientes uma nova inovação CIN que é o sistema Cin-K. Este sistema permite poupar em cerca de 30 por cento a conta da eletricidade no fim do mês, no que se refere ao aquecimento no inverno e arrefecimento da habitação no verão. O que nos dias que correm é uma boa notícia para todos, e também, naturalmente, aumentar o valor de mercado dos imóveis, oferecendo aos seus ocupantes um excelente conforto durante 356 dias por ano. A CIN é uma empresa líder de mercado no setor das tintas, na Península Ibérica, e em setembro ultimo, já havia lançado também um novo produto, o ThermoCin, que consiste numa tinta termoreflectora, para aplicação nos telhados e coberturas, que permite que estas superfícies não atinjam as altas temperaturas que normalmente atingem, reduzindo assim a temperatura do ar no interior das habitações, em seis graus. Este valor foi analisado e verificado e confirmado por testes científicos no departamento de engenharia da FEUP – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. A Marcor Cin tem também à disposição dos profissionais da pintura a marca Nitin, que também pertence ao universo da CIN, e que tem por objetivo oferecer aos profissionais da pintura uma forma de apresentarem aos seus clientes um trabalho com qualidade, a preços mais adequados a grande volumes. A Marcor Cin pretende assim servir a população do Baixo Alentejo com produtos de grande qualidade da CIN e contribuir para o progresso económico da região. Francisco Rosa Consultor de Marketing e Relações Públicas

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CERTIFICAÇÃO

NOTÁRIA RITA MAGALHÃES Certifico, para efeitos de publicação que, por escritura de Justificação, lavrada em seis de Dezembro de dois mil e onze, de folhas vinte e seis a folhas vinte e sete verso do Livro de Notas número Cento e Oitenta e Nove-A, no meu Cartório Notarial, sito na Rua Galileu Saúde Correia, número nove-C, Pragal, em Almada: ANTÓNIO JOSÉ NEVES BATINHA, natural da freguesia de Quintos, concelho de Beja, e mulher JUDITE FERREIRA DA SILVA BATINHA, natural da freguesia de Fraião, concelho de Braga, casados sob o regime de comunhão geral de bens, residentes na Rua Direita de Massamá, n° 149, Massamá, Sintra, intitularam-se donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do Prédio Rústico, sito em Vale Pereiro, freguesia de Corte do Pinto, concelho de Mértola, composto de cultura arvense, com a área de dezassete mil e quinhentos metros quadrados, confrontando de Norte, Sul e Poente com António José Neves Batinha e Nascente com António Gomes Martins; inscrito em nome do primeiro ante possuidor, José Martins Eusébio, na matriz cadastral rústica da freguesia de Corte do Pinto, sob o artigo oitenta e oito, secção C, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mértola. Que, entraram na posse deste prédio rústico por tradição face ao pagamento integral do preço ajustado por contrato de compra e venda verbal que ambos realizaram com os primeiros ante possuidores, José Martins Eusébio e mulher Felícia Caravantes Angélica, casados sob o regime da comunhão geral de bens e residentes em Corte do Pinto, Mértola, no ano de mil novecentos e cinquenta e dois; desconhecendo os segundos ante possuidores por serem muito antigos. Que, desde a indicada data, vêm possuindo este prédio rústico, cultivando-o e limpando-o, colhendo os seus frutos, de forma ostensiva e à vista de toda a gente, usufruindo ainda de todas as suas utilidades, tendo adquirido e mantido a sua posse em nome próprio, em termos ininterruptos e exclusivos, sem a menor oposição de quem quer que seja e com conhecimento de toda a gente, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, tendo por isso uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, que dura há mais de vinte anos, pelo que o adquiriram por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, documento algum que lhes permita fazer aprova do seu direito de propriedade. É certificado que fiz extrair e está conforme o original. Almada, aos seis de Dezembro de dois mil e onze. A Notária, Rita Magalhães

Diário do Alentejo nº 1547 de 16/12/2011 Única Publicação

CERTIFICAÇÃO

NOTÁRIA RITA MAGALHÃES Certifico, para efeitos de publicação que, por escritura de Justificação, lavrada em seis de Dezembro de dois mil e onze, de folhas vinte e quatro a folhas vinte e cinco verso do Livro de Notas número Cento e Oitenta e Nove-A, no meu Cartório Notarial, sito na Rua Galileu Saúde Correia, número nove-C, Pragal, em Almada: ANTÓNIO JOSÉ NEVES BATINHA, natural da freguesia de Quintos, concelho de Beja, e mulher JUDITE FERREIRA DA SILVA BATINHA, natural da freguesia de Fraião, concelho de Braga, casados sob o regime de comunhão geral de bens, residentes na Rua Direita de Massamá, nº 149, Massamá, Sintra, intitularamse donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do Prédio Rústico, sito em Vale Camacho, freguesia de Corte do Pinto, concelho de Mértola, composto de cultura arvense, com a área de vinte e oito mil setecentos e cinquenta metros quadrados, confrontando de Norte e Nascente com António José Neves Batinha, Sul com Maurício Severo Domingues, e Poente com António Mateus da Silva; inscrito em nome do primeiro ante possuidor, Júlio de Matos Maurício, na matriz cadastral rústica da freguesia de Corte do Pinto, sob o artigo dezasseis, secção C, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mértola. Que, entraram na posse deste prédio rústico por tradição face ao pagamento integral do preço ajustado por contrato de compra e venda verbal que ambos realizaram com o primeiro ante possuidor, Júlio de Matos Maurício, solteiro, maior, residente em Corte do Pinto, Mértola, no ano de mil novecentos e oitenta; desconhecendo os segundos ante possuidores por serem muito antigos. Que, desde a indicada data, vêm possuindo este prédio rústico, cultivando-o e limpando-o, colhendo os seus frutos, de forma ostensiva e à vista de toda a gente, usufruindo ainda de todas as suas utilidades, tendo adquirido e mantido a sua posse em nome próprio, em termos ininterruptos e exclusivos, sem a menor oposição de quem quer que seja e com conhecimento de toda a gente, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, tendo por isso uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, que dura há mais de vinte anos, pelo que o adquiriram por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, documento algum que lhes permita fazer a prova do seu direito de propriedade. É certificado que fiz extrair e está conforme o original. Almada, aos seis de Dezembro de dois mil e onze. A Notária, Rita Magalhães

Diário do Alentejo nº 1547 de 16/12/2011 Única Publicação

CERTIFICAÇÃO

NOTÁRIA RITA MAGALHÃES Certifico, para efeitos de publicação que, por escritura de Justificação, lavrada em seis de Dezembro de dois mil e onze, de folhas vinte e duas a folhas vinte e três verso do Livro de Notas número Cento e Oitenta e Nove-A, no meu Cartório Notarial, sito na Rua Galileu Saúde Correia, número nove-C, Pragal, em Almada: ANTÓNIO JOSÉ NEVES BATINHA, natural da freguesia de Quintos, concelho de Beja, e mulher JUDITE FERREIRA DA SiLVA BATINHA, natural da freguesia de Fraião, concelho de Braga, casados sob o regime de comunhão geral de bens, residentes na Rua Direita de Massamá, n° 149, Massamá, Sintra, intitularam-se donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do Prédio Rústico, sito em Cachamorras, freguesia de Corte do Pinto, concelho de Mértola, composto de cultura arvense, com a área de vinte e quatro mil trezentos e setenta e cinco metros quadrados, confrontando de Norte, com Maria Ana Rita e Bernardino Guerreiro Cangalhas, cabeça de casal de; Sul, Nascente e Poente com António José Neves Batinha; inscrito na matriz cadastral rústica da freguesia de Corte do Pinto, sob o artigo um, secção D, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mértola. Que, entraram na posse deste prédio rústico por tradição face ao pagamento integral do preço ajustado por contrato de compra e venda verbal que ambos realizaram com os sucessores dos primeiros ante possuidores, José Manuel Rebelo e mulher, Isabel Maurício Domingues, residente em Corte do Pinto, Mértola; José Manuel Maurício, casado com Ermelinda de Jesus Comenda Coelho Maurício, sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes na Rua de Aljubarrota, Lote 4, Palmela; Francisco Maurício Rebelo, casado com Maria do Carmo Moleira Gonçalves Rebelo, sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes na Praceta das Magnólias, Lote 3, 30 Esquerdo, Massamá, Sintra; e Isabel Maurício Paulino Seno, casada com António Medeiros Seno, sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes na Rua Viana do Castelo, n° 12, 2° esquerdo, Carcavelos, Cascais; em dia e mês que não sabem precisar do princípio do ano de mil novecentos e noventa; desconhecendo os segundos ante possuidores por serem muito antigos. Que, desde a indicada data, vêm possuindo este prédio rústico, cultivando-o e limpando-o, colhendo os seus frutos, de forma ostensiva e à vista de toda a gente, usufruindo ainda de todas as suas utilidades, tendo adquirido e mantido a sua posse em nome próprio, em termos ininterruptos e exclusivos, sem a menor oposição de quem quer que seja e com conhecimento de toda a gente, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, tendo por isso uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, que dura há mais de vinte anos, pelo que o adquiriram por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, documento algum que lhes permita fazer a prova do seu direito de propriedade. É certificado que fiz extrair e está conforme o original. Almada, aos seis de Dezembro de dois mil e onze. A Notária, Rita Magalhães


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Diário do Alentejo 16 dezembro 2011 Diário do Alentejo nº 1547 de 16/12/2011 Única Publicação

CIMAL – COMUNIDADE INTERMUNICIPAL DO ALENTEJO LITORAL

CIMAL – COMUNIDADE INTERMUNICIPAL DO ALENTEJO LITORAL

EDITAL

EDITAL

Alexandre António Cantigas Rosa, Presidente da Mesa da Assembleia Intermunicipal da CIMAL – Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral, faz saber, nos termos do art.° 4 do Dec. Lei 54-A/99, de 22 de Fevereiro, que em reunião de 28 de Novembro do ano de 2011, foram aprovados os seguintes documentos: Grandes Opções do Plano 2012 Orçamento 2012 Para constar, se publica o presente que vai ser afixado nos lugares públicos do costume. Grândola, 30 de Novembro de 2011.

Alexandre António Cantigas Rosa, Presidente da Mesa da Assembleia Intermunicipal da CIMAL – Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral, faz saber, nos termos do art.° 91 da Lei 169/99, de 18 de Setembro, que em reunião de 28 de Novembro do ano de 2011, foi aprovado o Regulamento Interno Geral da CIMAL. Para constar, se publica o presente que vai ser afixado nos lugares públicos do costume. Grândola, 30 de Novembro de 2011.

O Presidente da Mesa da Assembleia Intermunicipal, Alexandre Rosa

EDITAL CEMITÉRIO DE SELMES

ASSOCIACÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE MÉRTOLA

CONVOCATÓRIA Em conformidade com o disposto no nº 1 do art° 41 dos Estatutos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Mértola, CONVOCO, todos os Associados no pleno gozo dos seus direitos a reunirem-se em Assembleia Geral Ordinária no próximo dia 28 de Dezembro de 2011, pelas 20:00 horas, na Sede da Associação com a seguinte: ORDEM DE TRABALHOS 1. Informação; 2. Apreciação, discussão e votação do Plano de Actividades e do Orçamento para o exercício do ano de 2012; 3. Outros assuntos de interesse colectivo; Se, à hora marcada não se verificar o número de presenças previstas nos Estatutos, a Assembleia Geral poderá deliberar 30 minutos depois da hora inicial, com qualquer número de presenças, desde que não inferior a três associados efectivos. Nota: Informo que os documentos para análise estarão disponíveis na Secretaria desta Associação, a partir do dia 26 de Dezembro. Mértola, 13 de Dezembro de 2011. O Presidente da Assembleia Geral Manuel Romba Ruas

O Presidente da Mesa da Assembleia Intermunicipal, Alexandre Rosa Diário do Alentejo nº 1547 de 16/12/2011 1ª Publicação PEDRO BRANDÃO Agente de Execução C.P. 3877

Diário do Alentejo nº 1547 de 16/12/2011 Única Publicação

FREGUESIA DE SELMES

Diário do Alentejo nº 1547 de 16/12/2011 Única Publicação

Diário do Alentejo nº 1547 de 16/12/2011 Única Publicação

ANÚNCIO Tribunal Judicial de Beja – 2° Juízo Acção Executiva Processo n.° 1235/08.3TBBJA Exequente: Banco BPI, SA Executados: Paulo José Caeiro Rosado, Cármen Dolores Caixeirinho Atabão e outros.

António João Pedras D’Aguilar, Presidente da Junta de Freguesia de Selmes, faz saber que; De acordo com a deliberação da Junta de Freguesia, em sua reunião ordinária de 23 de Setembro de 2011; Que no prazo de 60 dias, a contar da publicação deste Edital, serão demolidas ou rasadas as sepulturas em estado de abandono no Cemitério de Selmes, deste Concelho de Vidigueira, cujos concessionários não são conhecidos, não se sabe qual a residência e não tenham exercido os seus direitos por um período superior a 10 anos, e os quais não se apresentem a reivindicá-los, no prazo acima citado. Decorrido este prazo, sem que os interessados promovam qualquer diligência, serão feitas as exumações, considerando-se abandonadas as ossadas, que serão enterradas nos mesmos covais a profundidade superior. Para constar, se passou o presente Edital e outros de igual teor que irão ter a devida publicidade. Freguesia de Selmes, 02 de Dezembro de 2011.

FAZEM-SE SABER que nos autos acima identificados se encontra designado o dia 5 de Janeiro de 2012, pelas 14:00 horas, no Tribunal acima identificado, para abertura de propostas que sejam entregues até esse momento na Secretaria do mesmo, pelos interessados na compra do seguinte bem: Prédio Urbano, propriedade total, sito na Rua 23 de Julho, n.° 1, no Penedo Gordo, Beja, em cuja matriz se acha inscrito sob o artigo 2640, descrito na Conservatória do Registo Predial de Beja sob a ficha 788/19920914 Beja (Santiago Maior). O bem pertence aos Executados: Cármen Dolores Caixeirinho Atabão Paulino, NIF: 233736603 e Paulo José Caeiro Rosado, NIF: 223439460 VALOR BASE: 16.428,58 € Será aceite a proposta de melhor preço acima do valor de 11.500,00€, correspondente a 70% do Valor Base. Nos termos do artigo 897° n.° 1 do CPC, os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, cheque visado à ordem do agente de execução, no montante correspondente a 20% do valor base do bem, ou garantia bancária, no mesmo valor. É Fiel Depositário que o mostrará a pedido os executados Cármen Dolores Caixeirinho Atabão Paulino, NIF: 233736603 e Paulo José Caeiro Rosado, NIF: 223439460, residentes na Rua 25 de Abril, n.° 7, Penedo Gordo, Beja.

O Presidente da Junta de Freguesia António João Pedras D’Aguilar

O Agente de Execução, Céd Prof. 3877 Pedro Brandão

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Diário do Alentejo 16 dezembro 2011

Rua da Cadeia Velha, 16-22 - 7800-143 BEJA Telefone: 284311300 * Telefax: 284311309 www.funerariapax-julia.pt E-mail: geral@funerariapax-julia.pt Funerais – Cremações – Trasladações - Exumações – Artigos Religiosos

PENEDO GORDO

CABEÇA GORDA

BEJA

VILA RUIVA

Serpa

TRINDADE

h

†. Faleceu o Exmo. Sr.

†. Faleceu o Exmo. Sr.

†. Faleceu o Exmo. Sr. DR.

†. Faleceu o Exmo. Sr.

LOURENÇO MARTINS JÚNIOR, de 73 anos, natural de Quintos - Beja, casado com a Exma. Sra. D. Teresa Maria Figueira. O funeral a cargo desta Agência realizouse no passado dia 08, da Casa Mortuária de Cabeça Gorda, para o cemitério local.

ANÍBAL JOÃO QUINTA QUEIMADA PINTO, de 47 anos, natural de Santiago Maior - Beja. O funeral a cargo desta Agência realizouse no passado dia 09, da Casa Mortuária de Penedo Gordo, para o cemitério local.

JOSÉ NEVES MORAIS ALVES JANEIRO, de 62 anos, natural de Mirandela, casado com a Exma. Sra. D. Maria José Coelho Barroso Alves Janeiro. O funeral a cargo desta Agência realizouse no passado dia 09, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério de Ferreira do Alentejo, onde foi cremado.

SEGISMUNDO MANUEL VIANA, de 84 anos, natural de Vila Ruiva - Cuba, casado com a Exma. Sra. D. Maria de Jesus Esteves Viana. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 09, da Casa Mortuária de Vila Ruiva, para o cemitério local.

BEJA

ALCARIA RUIVA

NOSSA SENHORA DAS NEVES

CABEÇA GORDA / BEJA

†. Faleceu o Exmo. Sr.

†. Faleceu o Exmo. Sr.

FRANCISCO ÁLVARO DA SILVA, de 75 anos, natural de Mértola, casado com a Exma. Sra. D. Maria Silva Costa. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 11, da Casa Mortuária de Nossa Senhora das Neves, para o cemitério local.

EDMUNDO HILÁRIO GONÇALVES, de 86 anos, natural de Santiago - Tavira. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 12, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério desta cidade.

†.

Faleceu o Exmo. Sr. MANUEL JOSÉ PEREIRA PAUPRETO, de 51 anos, natural de Trindade - Beja, solteiro. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 10, da Casa Mortuária de Trindade, para o cemitério local.

É com enorme pesar e solidários na dor da família que participamos o falecimento do Sr. Joaquim Pires de Matos Balbino de 67 anos, casado com a Sra. Maria de Lurdes Louzeiro Moquenco. O funeral a cargo desta Funerária realizou-se no passado dia 14 de Dezembro da Casa Mortuária de Serpa para o cemitério local.Á família enlutada expressamos os nossos sentidos pêsames. Funerária Central de Serpa, Lda. Rua Nova 31 A 7830-364 Serpa Tlm. 919983299 - 963145467

CABEÇA GORDA

PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO

†. Faleceu a Exma. Sra. D. MARIA EMILIA MARQUES PEREIRA, de 91 anos, natural de Valmaior – Albergaria - a - Velha, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 14, das Casas Mortuárias de Beja para o cemitério desta cidade

†. Faleceu a Exma. Sra. D. JOAQUINA MARIA, de 82 anos, natural de Alcaria Ruiva - Mértola, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizouse no passado dia 15, da Casa Mortuária de Alcaria Ruiva para o cemitério de local.

†. Faleceu o Exmo. Sr. FRANCISCO MARTINS CORDEIRO de 85 anos, natural de Cabeça Gorda Beja, viúvo. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 15, da Casa Mortuária de Cabeça Gorda, para o cemitério local.

Às famílias enlutadas apresentamos as nossas mais sinceras condolências. Consulte esta secção em www.funerariapax-julia.pt Vila de Frades

Vila de Frades

PARTICIPAÇÃO

PARTICIPAÇÃO

Neves/Porto Peles

Vidigueira PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO

MISSA

Domingas Maria Galrito Lança Irmão e sobrinhos cumprem o doloroso dever de participar o falecimento da sua ente querida ocorrido no dia 6/12/2011 e na impossibilidade de o fazer pessoalmente agradecem por este meio a todas as pessoas que se dignaram acompanhá-la à sua última morada ou de outro modo manifestaram o seu pesar. Mais expressam o seu profundo agradecimento a todo o pessoal do Lar do Salvador em Beja – Pólo II, em especial à Dra. Ana Catarino e Dra. Rufina, pelos cuidados e ajuda prestados durante a sua estadia na Instituição.

Beja AGRADECIMENTO Francisco António do Alpendre

Maria Lucrécia Bravo Mamede

Nasceu 24.12.1923 Faleceu 13.12.2011 Faleceu o Exmo. Sr. Francisco António do Alpendre, natural de Vila de Frades, casado com a Exma. Sra. Maria José Folharascas. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 14, da casa mortuária de Vila de Frades para o cemitério local.

Nasceu 28.01.1928 Faleceu 11.12.2011 Faleceu o Exma. Sra. Maria Lucrécia Bravo Mamede, natural de Vila de Frades, Viúva. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 12, da casa mortuária de Vila de Frades para o cemitério local.

AGÊNCIA FUNERÁRIA ESPÍRITO SANTO, LDA.

AGÊNCIA FUNERÁRIA ESPÍRITO SANTO, LDA.

Rua Das Graciosas, 7 7960-444 Vila de Frades/Vidigueira Tm.963044570 – Tel. 284441108

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José Francisco Caixinha das Fontes

Rosa Maria Cunha Garrido Palhete

Faleceu em 11/12/2011 A família participa o falecimento do seu ente querido ocorrido no dia 11/12/2011, e agradecem reconhecidamente a todos quanto se dignaram acompanha-lo à última morada ou de outro modo manifestaram o seu pesar. Mais expressa o seu profundo agradecimento a todos os funcionários sem excepção da Santa Casa da Misericórdia de Serpa, pelo apoio prestado e a continuação do bom e exemplar trabalho aos idosos.

Esposo, filhos, noras, netos e restante família cumprem o doloroso dever de participar o falecimento da sua ente querida ocorrido no dia 10/12/2011, e na impossibilidade de o fazer pessoalmente agradecem por este meio a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que de outro modo manifestaram o seu pesar.

CONSTRUÇÃO CIVIL “DESDE 1800” CAMPAS E JAZIGOS DECOR AÇÃO

Rua de Lisboa, 35 / 37 – Beja Estrada do Bairro da Esperança Lote 2 Beja (novo) Telef. 284 323 996 – Tm.914525342

marmoresmata@hotmail.com

DESLOCAÇÕES POR TODO O PAÍS

Maria José Salvada 18º Ano de Eterna Saudade Marido, filho, nora e netos, participam a todas as pessoas de suas relações e amizade que mandam celebrar missa por alma da sua ente querida no dia 18/12/2011, sábado, às 18.30 horas na Igreja do Carmo em Beja, agradecendo desde já a todos os que se dignarem a assistir a este acto religioso.

AGÊNCIA FUNERÁRIA POPULAR BEJENSE, LDA. A Agência mais antiga de Beja Rua António Sardinha, 12 – 7800-447 Beja (frente ao balneário público) Funerais, trasladações e cremações para todo o país e estrangeiro Preços baixos com facilidades de pagamento Urnas de todos os tipos e preços Trata de toda a documentação relacionada com funerais

FUNERAL SOCIAL €379,12 No seu interesse peça-nos orçamento SERVIÇO PERMANENTE

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Faleceu a 25/11/2011 Esposo, filha, netos, genro e restantes familiares de ETELVINA DA CONCEIÇÃO CARVALHO ESTEVES, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, reconhecidamente, agradecem por este meio a todas as pessoas amigas que se dignaram acompanhá-la à sua última morada ou de outro modo manifestaram o seu mais profundo pesar. Mais agradecem, em especial, aos profissionais da Fundação dos Cuidados Continuados e Lar de Casével, pela forma carinhosa e acolhedora pela sua ente querida durante o seu internamento. Bem hajam.


Diário do Alentejo 16 dezembro 2011

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O Buddy é um cachorrinho de quatro meses muito dócil e brincalhão que apenas deseja para este Natal uma família que o acarinhe. Como todos os cachorros, é ativo e gosta de fazer os seus disparates, mas é um cãozinho encantador. Tem pelo curto, ficará de porte médio. Venham conhecê-lo ao Cantinho dos Animais de Beja. Já foi desparasitado e vacinado (primeira dose).Contactos: 962432844; sofiagoncalves.769@hotmail.com

Boa vida

Tom Segev Matéria-prima edições PVP: 18,90 euros 441 págs.

Comer Peru assado no forno com salada de agrião e romã Ingredientes para o peru: 1 peru não muito grande; q.b. de sal grosso; 1 litro de vinho branco alentejano. Ingredientes para o molho: 150 gr. de banha de porco alentejano; 2 gr. de pimenta branca moída; q.b .de colorau; q.b. de sal; 20 gr. de alhos. Acompanhamento: q.b. de agrião; q.b. de romã.

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Confecção: Depois de lavado e limpo o peru, tempere com um pouco de sal e vinho branco. Deixe no frigorífico de um dia para o outro. Num almofariz faça uma pasta com os alhos, sal, pimenta, colorau e banha. Barre o peru com a pasta obtida e leve a assar no forno a 160º, durante mais ou menos 1 e 30 hora. Vai-se regando com o próprio molho e, se necessário, junte um pouco de água. Sirva acompanhado com salada de agrião e bagas de romã, temperada a seu gosto. E bom apetite... António Nobre Chefe executivo de cozinha – Hotéis M’AR De AR, Évora

Filatelia Algarpex encerra amanhã

E

ncerra amanhã a II Algarpex, exposição de filatelia que reúne filatelistas naturais ou residentes no Algarve e ainda alguns convidados da vizinha província da Andaluzia, de onde vêm 10 coleções. Completam este conjunto 46 coleções de Portugal, ocupando o conjunto um total de 160 quadros. A exposição está patente na sede dos Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António, é organizada pela secção filatélica desta entidade e foi inaugurada na segunda-feira, dia 12. O interessante conjunto é completado com a edição de um catálogo, de excelente qualidade a que Matoso Galveias, presidente da secção, já nos habituou. Em nota de abertura Pedro Vaz Pereira, presidente da Federação Portuguesa de Filatelia, escreve: “A secção de Colecionismo dos Bombeiros de Vila Real de Santo António esteve inativa durante muitos anos. Por isso foi com muita satisfação que a vi reaparecer, cheia de dinamismo e vontade para promocionar a filatelia no Algarve e em Portugal. Ao organizar esta Algarpex vai prestar um enorme serviço à filatelia da região algarvia. Este dinamismo e vontade são de realçar e aplaudir. Juntar numa exposição mais de uma centena de quadros de participações filatélicas do Algarve é uma ação notável de divulgação filatélica que a Federação Portuguesa de Filatelia não só apoia como enaltece e não pode deixar de felicitar vivamente os seus organizadores pelo evento agora levado a efeito”. Corroborando as palavras de Vaz Pereira, Matoso Galveias diz-nos: “Tratando-se de uma exposição não competitiva, logo não subordinada às regras da filatelia competitiva, é, no entanto, uma oportunidade de apresentação de coleções e uma possibilidade de as aperfeiçoar para a sua entrada na competição ou até para receber novas ideias de apresentação. É também um chamariz para novos amantes da filatelia. Sabemos que muitos filatelistas têm o seu material em casa, em classificadores, álbuns ou até numa qualquer outra forma de arquivo, estas exposições são também uma forma de os cativar para apresentar aquilo que têm, dando-lhe uma apresentação diferente, isto é, dando-lhe vida”. A não perder é o excelente artigo que Matoso Galveias assina: “Cabotagem do Sul – Os barcos, os passageiros e o correio”. Geada de Sousa

Letras Simon Wiesenthal – o maior caça-nazis da história

S

imon Wiesenthal sobreviveu em cinco campos de concentração com sorte e a ajuda de alguns alemães bons. Foi ele que o disse mas também disse ter passado por 12 campos de concentração, o que se sabe ser um exagero. Um facto é que dedicou o resto da existência a caçar nazis e a sua investigação ajudou à localização de Adolf Eichmann na Argentina e ao subsequente rapto deste pela Mossad para o julgamento em Israel. Julgamento sim, pois Wiesenthal explicou que a sua missão era a da preservação da memória e não a vingança. Disse que quando morresse e encontrasse nazis “no céu” queria poder dizerlhes: “Não me esqueci de ti”. Era isso que dava sentido à vida depois da morte que foi a passagem pelos campos da morte – onde os judeus, jocosamente, diziam uns aos outros que haveriam de encontrar-se na prateleira do sabão. Tom Segev, prestigiado historiador e jornalista israelita, compôs uma minuciosa biografia de Wiesenthal tornando óbvio que este exagerava frequentemente nos relatos que fazia e que o seu trabalho foi muito mais solitário do que fez crer. O autor é um admirador confesso do “caça-nazis” e tenta mesmo justificar porque mentiu o seu “herói” tantas vezes. Fosse motivado pela inclinação para a literatura efabulada ou por um complexo de sobrevivente, é certo que esta obra ilustra bem uma das vidas mais estranhas vividas no século XX. A mulher de Wiesenthal – também sobrevivente de um campo de concentração – é descrita por Segev como triste e depressiva. Sobre o marido terá dito: “Não estou casada com um homem. Estou casada com milhares, talvez milhões, de mortos”. Mas este foi popular em Hollywood e gostava de viver bem e com alegria. Não viveu nunca em Israel. Explicou que era porque lá não havia nazis. Maria do Carmo Piçarra


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Peeping Tom “File Under: Bebop” Pierre-Antoine Badaroux (saxofone alto), Joel Grip (contrabaixo) e Antonin Gerbal (bateria). Editora: Umlaut Records Ano: 2011

Jazz Peeping Tom – “File Under: Bebop”

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ogo que, em meados dos anos quarenta do século XX, a história do jazz conheceu a revolucionária inflexão que ficou conhecida como bebop, as reações do establishment não se fizeram esperar. Armstrong disse que o bebop soava a “música chinesa”. Ellington afirmou que tocar bebop era o mesmo que jogar “Scrabble” sem as vogais... O impulso decisivo dado por um punhado de músicos fartos das grilhetas que lhes eram impostas enquanto meras peças na engrenagem das grandes orquestras de swing, fez o jazz mudar, definitivamente, de rumo. Esse novo paradigma alargou os horizontes a toda uma geração de músicos (outros, de gerações anteriores, também alinharam) e influenciou de forma decisiva tudo o que veio depois. Prova-se que o seminal legado do bebop continua a ser um extraordinário manancial para explorações musicais criativas. É neste contexto que se enquadra o disco de estreia do trio franco-sueco Peeping PUB

Diário do Alentejo 16 dezembro 2011

BD Alix na Ibéria

Tom (não confundir com o projeto homónimo liderado por Mike Patton), formado pelo saxofonista alto Pierre-Antoine Badaroux, o contrabaixista Joel Grip e o baterista Antonin Gerbal, formação que já colaborou com músicos como Evan Parker, Sven-Åke Johansson e o mago berlinense do trompete, Axel Dörner. Em “File Under: Bebop” o trio pega num conjunto de temas icónicos do bebop (“Koko”, “Un Poco Loco”, “Mohawk”, “Bebop” ou “Donna Lee”), saídos das penas dos seus mais destacados obreiros – Charlie Parker, Dizzy Gillespie, Thelonious Monk e Bud Powell – e trabalha-os à luz de coordenadas free-bop, impregnando-os de uma energia e espontaneidade assinaláveis. Gravado ao vivo no clube “Le Périscope”, na cidade francesa de Lyon, em maio de 2009, este registo deixa claros o profundo conhecimento e a paixão que estes músicos têm em relação a este material, ainda detentor de um potencial não completamente exaurido, conseguido operar uma transformação que lhe confere atualidade e renovada pertinência. Teríamos todos a ganhar se a tão propalada “tradição do jazz” fosse revista sempre desta forma inventiva e despegada de preconceitos estéreis, que trata a música como um corpo vivo e não como um fóssil. António Branco

estre Jacques Martin bem desejou fazer este álbum, sobretudo após a sua primeira visita a Portugal, mas devido ao seu grave problema de saúde foram os seus continuadores Christophe Simon, Patrick Weber e F. Maingoval que executaram o tomo “O Ibero”, da série Alix, agora editado pela Asa. A guerra civil inter-romanos, os de Pompeu e os de Júlio César, desenrola-se agora na Península Ibérica. No meio desse conflito estão os iberos liderados por Tarago que, acima de tudo, sonha expulsar os romanos da Ibéria... Mais um capítulo de bravuras, com uma trágica história de amor entre Celsona (irmã de Tarago) e o guerreiro Mandonitos, no meio das refregas e das intrigas.

“20 ans de guerre” Com edição Lombard, pela parceria Blary e Loiselet, o tomo “20 ans de guerre” leva-nos para mais uma viagem de heroicidades e angústias durante a Segunda Grande Guerra.

“Oktavius” O desenhista Jacques Terpant volta a pegar em textos do militar, viajante e escritor Jean Raspail e, sob edição Delcourt, brinda-nos com “Oktavius”, primeiro tomo da série Le Royaume de Borée. No século XVII, esta saga de valentia e onirismo, localizada nos extremos do nordeste europeu. Uma obra muito interessante. Luiz Beira


Diário do Alentejo 16 dezembro 2011

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Alunos do Conservatório atuam no Pax Julia

Os alunos de música e dança do Conservatório Regional do Baixo Alentejo (CRBA) prepararam um espetáculo para assinalar a quadra festiva que atravessamos, cuja apresentação terá lugar esta noite, a partir das 21 e 30 horas, no Pax Julia Teatro Municipal. “A pequena árvore de Natal” fala de um pinheiro mágico, vizinho

da oficina do Pai Natal, algures no Polo Norte, que, tal como os brinquedos que vão sendo fabricados ao longo de todo o ano, também tem vida e vontade própria. “Todos os anos ele adora ver os novos brinquedos saírem da casa para brincar. Mas ele gostava que um dia tudo fosse diferente…”, desvenda a sinopse.

Fim de semana Anabela no cineteatro e concerto de Natal na Basílica Real “Nós”, o mais recente trabalho de Anabela, é a proposta do Cineteatro Municipal de Castro Verde para hoje, sexta-feira, a partir das 21 e 30 horas. Com seis discos editados, a também atriz de teatro musical e colaboradora regular do encenador Filipe La Féria, pisa o palco castrense com um repertório de tributo à melhor música ligeira portuguesa das décadas de 50, 60 e 70 e respetivos intérpretes. Mas no fim de semana também se celebra o Natal em Castro Verde, com um concerto amanhã, sábado, pelas 21 e 30 horas, na Basílica Real da vila. Protagonizam o espetáculo a Banda Filarmónica 1.º de Janeiro, o Coro da Associação Sénior Castrense e o Coro do Conservatório Regional do Baixo Alentejo – Secção de Castro Verde.

Filarmónica e grupos corais de Serpa dão concertos de Natal A decorrer desde o início do mês, as celebrações do 38.º aniversário da Sociedade Filarmónica de Serpa culminam hoje, sexta-feira, com um concerto de Natal no cineteatro municipal, com início pelas 21 e 30 horas, protagonizado pela banda anfitriã e pelo Grupo de Cantadores de Vila Nova de São Bento. O cante alentejano, cuja candidatura a Património Cultural Imaterial da Humanidade da Unesco está a ser preparada, também entrará na maré de loas ao menino Jesus. A convite da Confraria do Cante Alentejano, a promotora da candidatura, vários grupos corais do concelho vão reunir-se no cineteatro serpense para um concerto de Natal na tarde de domingo, 18, agendado para as 16 e 30 horas.

Coletivo de Beja celebra 30 anos de vida

Coro de Câmara oferece “Um Concerto para o Natal”

A

celebrar 30 anos “de uma existência dedicada à cultura da cidade e à divulgação do seu nome extramuros”, de que é exemplo a presença ainda este mês no Festival do Advento, em Praga, República Checa, o Coro de Câmara de Beja oferece amanhã, sábado, o que designou por “Um Concerto para o Natal”. O espetáculo, considerado o “momento alto” deste ano comemorativo, tem início pelas 21 e 30 horas, no Pax Julia Teatro Municipal, reunindo em palco, sob a direção do maestro Pedro Vasconcelos, o coro anfitrião, a Orquestra de Câmara Lusitânia e o pianista Ângelo Martino. Coletivo musical, o Coro de Câmara de Beja tem desenvolvido também trabalho enquanto instituição de utilidade

pública, título que já lhe foi reconhecido oficialmente e ao abrigo do qual comparticipou em projetos como a aquisição do órgão de tubos da Sé de Beja ou as obras de beneficiação da sede da Casa do Alentejo em Toronto, Canadá. Fundado em 1981, iniciou de imediato, e apenas com um ano de vida, uma atividade de programação de espetáculos, através da qual a cidade, então bem mais marginal à criação musical nacional, pôde conhecer nomes como Pedro Burmester, Olga Prats, Manuel Ivo Cruz, Carlos Paredes, Maria João e Mário Laginha, Mariza, Camané ou Cristina Branco. E abrir-se a sonoridades tão díspares, na sua natureza e geografia, como a música clássica, o jazz, a música de fusão, o tango ou o fado.

Venda de Natal reúne artesãos de Castro Verde E que tal incluir no rol de prendas natalícias algumas peças do artesanato local? É esta a sugestão da feira de artesanato que, desde ontem, quinta-feira, decorre no Espaço Sétima Arte, no Cineteatro Teatro de Castro Verde, prologando-se até domingo, 18. “Uma mostra e venda de Natal onde encontrará diferentes inspirações desenvolvidas em campos como a cerâmica, a tecelagem, a serigrafia ou o patchwork”, informa a câmara municipal local, que organiza a iniciativa em parceria com os artesãos do concelho. Os produtos locais, como o mel ou os licores de vários sabores, completam esta paleta de sugestões de ofertas para pôr sapatinho, aberta ao público entre as 10 e as 20 horas.

Feira dos Tarraços em Moura Livros, revistas e discos usados, artigos de interesse para colecionadores, antiguidades e velharias, brinquedos e outros artigos educativos. Tudo isto estará disponível em mais uma edição da Feira dos Tarraços, que decorre amanhã, sábado, na praça Sacadura Cabral, em Moura, tendo como parte integrante a Feirinha dos Mais Novos, ideal para trocar cromos de coleção ou substituir as bonecas em desuso pelos livros ou DVD mais condizentes com os novos interesses da idade. Ambas as feiras, abertas entre as 9 e as 13 horas, são uma iniciativa da Associação para o Desenvolvimento do Concelho de Moura, Câmara Municipal e Junta de Freguesia de São João Batista, num “convite à reutilização dos materiais e à promoção do espírito empreendedor e solidário e ainda do consumo ético”.


A introdução de portagens na Via do Infante está a deixar os algarvios à beira de um ataque de nervos. Não se via uma catástrofe tão grande no Algarve desde que o Zezé Camarinha usava cuecas de banho e falava inglês pior que o Mário Augusto. Há residentes no Algarve que já optaram por fazer um pequeno desvio por Portel porque fica mais barato do que pagar portagens. “É um escândal’ o que fazem ao algarvi’. Acho que fica mais em conta comprar uma traineira e ir pelo mar. Porra, que fic’ mesm’ marafad’…”

Doentes cardíacos acompanhados à distância são aconselhados a esfregar o peito com Vicks Vaporub em caso de enfarte O Hospital de Beja é o primeiro no Alentejo a monitorizar doentes cardíacos à distância. Esta inovação permitirá acompanhar dezenas de idosos que vivem sozinhos ou em locais isolados, como é o caso de Ivone Coronária dos Santos: “Foi a melhor coisa que me aconteceu, só tenho a agradecer ao hospital. Estão sempre a ligar-me a perguntar se está tudo bem ou se lhes posso fazer um resumo do episódio do dia anterior da novela ‘Anjo Meu’, porque a enfermeira Laurinda de vez em quando não pode ver. Agora tenho todo o equipamento de que preciso. O meu desfibrilhador ajuda-me porque, para além de me poder salvar a

vida, também dá para aquecer o leitinho antes de me deitar. Às vezes é incómodo receber SMS através do pacemaker, mas parece que tem melhor rede que o telemóvel. Se tenho dores no peito, é só meter o bocal do telefone no peito que é para o doutor auscultar. Passa-se com Vicks Vaporub e fico logo rebiteza. Até já faço os meus próprios ecocardiogramas – só preciso de duas agulhas para malha, um rolo de papel de cozinha e uma bateria de carro. Só é chato quando me telefonam… Por vezes dá-me a sensação de que estou a falar com um palhaço do circo, mas afinal é um médico espanhol a tentar falar português”.

Secretário de Estado dos Transportes só vem explicar situação do aeroporto de Beja se vier dentro da caixa de segurança do Estádio da Luz Sérgio Silva Monteiro, secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, virá a Beja no dia 19 do corrente mês para explicar a política relativa ao aeroporto local. O convite partiu do deputado Mário Simões, o homem que é a favor da eletrificação da linha do comboio de Beja, desde que a mesma se dê a partir do dia 30 de fevereiro. A ideia é juntar deputados, autarcas e instituições regionais com o intuito de discutir o futuro do empreendimento. Contudo, a vinda de Silva Monteiro começa a estar envolta em polémica: uma investigação conjunta com o Circo Victor Hugo Cardinali descobriu que o secretário de Estado está disposto a vir a Beja se estiver dentro da caixa de segurança do Estádio da Luz. A “jaula”, como ficou celebrizada no último derby lisboeta, serviria para se proteger da insatisfação com que poderá ser recebido em Beja. “É uma parvoíce”, referiu Júlio Pista Homologada, “força viva” da cidade. “Estamos chateados, mas o senhor vai ser bem recebido. Só vai ter que passar por duas provas: andar numa passadeira de carvão em brasa e fugir do atirador de facas invisual que arranjámos. Se as explicações que nos der forem boas pode dormir cá numa cama normal em vez da cama de pregos que lhe tínhamos destinado”.

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Turismo do Alentejo prepara campanha agressiva e já tem slogan: “Ou vens ao Alentejo ou levas uma cajadada nas ventas” Depois da polémica campanha em que era mostrada uma bandeira espanhola içada na praia de Messejana para cativar turistas do país vizinho, a Turismo do Alentejo prepara uma campanha que apelidou de “agressiva”. “Vamos mesmo ameaçar as pessoas. Isto está tão mau que não vai lá com simpatia, mas sim Alentejo disponibiliza moderno com porrada”, relatousistema de transportes -nos fonte de calor da instituição. “O nosso primeiro slogan será ‘Ou vens ao Alentejo ou levas uma cajadada nas ventas’ mas temos outros na calha como ‘Se não vieres cá, lá fora mamas-as’ ou ‘Visite o Alentejo ou enviamos o Trio Odemira à sua casa’”.

Margarida Rebelo Pinto prepara romance sobre Mariana Alcoforado em que o Marquês de Chamilly é como todos os homens: “um estupor” Depois da moda de livros sobre Sá Carneiro registada na mesma altura do ano passado, destaque-se, este ano, a praga de romances históricos dedicados a personagens como a Duquesa de Alorna ou Catarina Eufémia. A autora de best-sellers Margarida Rebelo Pinto lançou um livro sobre Inês de Castro e prepara-se para lançar uma biografia sobre Mariana Alcoforado. A escritora, acusada de, alegadamente (sim, o autor desta página gosta de evitar processos judiciais), se plagiar a ela própria, lançará, em breve, o livro Sei lá, Mariana. Deixamos-vos um excerto: “Mariana era como todas as mulheres, pensando ser capaz de mudar o seu amado. Gostava de fumar e deixar o smartphone em cima da mesa da sua cela no convento, esperando que o Marquês dissesse alguma coisa. Ela sentia saudade do seu cheiro a croissant acabado de fazer. Esperava que mudasse de vida e fugisse com ela para o Rosal. Mariana era como todas as mulheres: ingénua. E o seu amado como todos os homens: um grandessíssimo sacana”.

Comissão de boas-vindas prepara receção ao secretário de Estado

Inquérito Cidade de Beja pode ser reduzida a uma freguesia. Concorda com a medida? MIGUEL RELVAS, 50 ANOS Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares por vocação e maçon por distração Sim, porque ela é essencial. O nosso país vive dificuldades imensas. Se Beja pudesse, para além das freguesias, fundir todas as rotundas da cidade numa mega rotunda seria ótimo. Representaria uma poupança para cima de 75 euros. Agora, vou ali ser primeiro-min… ah… membro do Governo, é isso. Pronto, já podem parar de vaiar.

NUNO PAIXÃO ASSOLAPADA, 61 ANOS Pessoa que acha que o Livro Verde para a Reforma Administrativa está ao nível do Mein Kampf ou dos livros de José Rodrigues dos Santos

TARCÍSIO AVELÃ TORRADA, 50 ANOS Hacker profissional e virgem de signo e de profissão

Claro que não. É acabar com uma ligação estreita entre eleitores e eleitos. Como é que vai ser? Se querem acabar com juntas e autarcas, quem é que se vai recusar a receber cidadãos na junta? Quem se vai borrifar para o facto do cão da D. Arlete continuar a fazer as necessidades no parque infantil? Só pensam nos números, mas não pensam nas pessoas para quem nos podemos estar nas tintas.

Mas Beja já só tem uma freguesia. Pelo menos no site da Câmara. Entrei lá e alterei aquilo tudo. Foi tão fácil, a password é “CastroeBritostinks”. A nova freguesia vai de Baleizão até Vila Nova de Milfontes e chama-se BejaSexy69. Só é pena que ninguém se tenha apercebido. Para quem quiser provar um bocadinho aqui do Tarcísio, o génio, estou disponível para jantar fora às segundas, terças e sextas. E nos outros dias também.


Nº 1547 (II Série) | 16 dezembro 2011

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RIbanho

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www.diariodoalentejo.pt POR LUCA

Hoje, sexta-feira, 16, esperam-se aguaceiros. A temperatura vai oscilar entre os sete e os 15 graus centígrados. Amanhã, sábado, espera-se céu pouco nublado e no domingo chuva.

Sérgio Tréfaut prepara um filme promocional para 2012

U

m “património coletivo”, na autoria e interpretação, e uma tradição que se perpetua, sem perder o seu “tempo próprio”. É tudo isto que o realizador Sérgio Tréfaut quer condensar no filme de 10 minutos que está a preparar para promover a candidatura do cante a Património Cultural Imaterial da Humanidade da Unesco. Para mais tarde ficará um documentário para cinema e televisão.

DR

“A força telúrica do cante sempre me emocionou”

Está a preparar um documentário para promover a candidatura do cante alentejano a Património da Humanidade da Unesco. Em que fase se encontra o projeto?

Há que distinguir dois trabalhos: o filme de promoção de 10 minutos, que integra a candidatura, e um documentário de maior fôlego para cinema e televisão. O primeiro estará na Internet e poderá ser apresentado em exposições. O segundo irá provavelmente para os cinemas e estamos a tentar despertar o interesse de várias televisões, a nível internacional, para a sua exibição. A pesquisa é comum mas estamos agora a trabalhar para o primeiro, que tem de estar pronto em fevereiro/março. O segundo é ainda apenas uma intenção, não havendo qualquer contrato assinado com as entidades que promovem a candidatura. Como fez a sua aproximação ao tema e através de que protagonistas?

Depois de ler os livros e artigos disponíveis, de falar com alguns especialistas e vasculhar os arquivos de imagem, fui à procura de alguns dos grupos emblemáticos, sobretudo nos municípios de Serpa e de Cuba. PUB

Tenho filmado em diferentes ocasiões, não apenas em atuações, mas também em situações de improviso, na taberna ou na vida quotidiana. Um dos objetivos do filme de 10 minutos é mostrar a passagem da tradição, tanto a nível familiar como a nível social. Relativamente aos “protagonistas”, creio que uma das características mais fortes do cante alentejano é o de ser um património coletivo. Contam-se pelos dedos as modas com um autor identificável. Em mais de 90 por cento dos casos, perdeu-se no tempo a informação sobre quem fez a letra e a música. Como descreveria a sua abordagem?

Sérgio Tréfaut, 46 anos, natural de São Paulo, Brasil

Filho do jornalista alentejano Miguel Urbano Rodrigues, é, desde há 15 anos, produtor e realizador de documentários. Já arrecadou diversos prémios internacionais, nomeadamente com “Outro País”, “Fleurette”, “Lisboetas” e “A Cidade dos Mortos”. Recentemente, estreou a sua primeira longa-metragem de ficção, “Viagem a Portugal”, um filme cuja maioria das cenas foi filmada em Serpa e que foi já reconhecido com os prémios de Melhor Longa-metragem, nos Caminhos do Cinema Português, e Público, no Festival de Cinema dos Açores.

O filme de 10 minutos deve funcionar quase como uma apresentação resumida e atraente do cante para um público desconhecedor. A maior dificuldade prende-se precisamente com o tempo próprio do cante alentejano, que é nossa obrigação dar a sentir. Como sente e interpreta esta forma de expressão musical?

O meu pai é alentejano e vou ao Alentejo desde a minha infância. Aliás, quando a minha mãe, francesa, veio pela primeira vez passar férias a Portugal, o meu pai surpreendeu-a com um presente especial: uma serenata à janela por um grupo de cantares alentejanos. Acho que foi assim que a seduziu... A força telúrica do cante alentejano sempre me emocionou muito. Por vezes as vozes dos homens à capela parecem emanar da própria terra. Carla Ferreira

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Ilustrador Paulo Monteiro arrecada mais um prémio O álbum O amor infinito que te tenho e outras histórias, de Paulo Monteiro, voltou a ser distinguido num certame nacional, desta feita no âmbito da nona edição dos Troféus Central Comics. Os prémios foram entregues no domingo, 11, numa cerimónia que decorreu na cidade do Porto, tendo o ilustrador e diretor do Festival Internacional de BD de Beja arrecadado a distinção de Melhor Publicação Independente. Editado pela chancela Polvo em finais de 2010, o livro reúne histórias com uma forte marca poética que estavam dispersas por fanzines e outras publicações e foi, em outubro último, eleito o Melhor Álbum de Banda Desenhada, no âmbito do Festival Internacional Amadora BD. Há 10 anos que os Troféus Central Comics se propõem “premiar as melhores obras e autores publicados no mercado em Portugal, com base nas preferências dos leitores”, tendo este ano atingido o recorde dos 750 votos recolhidos on line, após pré-seleção por um júri de autores de BD e críticos especializados. Paulo Monteiro integra a equipa de ilustradores do “Diário do Alentejo”.

Exposição “Caminhos de Santiago” passa por Vidigueira O átrio da Câmara Municipal de Vidigueira acolhe, até ao próximo dia 8 de janeiro, a exposição “Caminhos de Santiago”, uma mostra itinerante internacional pela Galiza (Espanha) e por Portugal que integra peças de escultura, fotografia e pintura. Um percurso de caminhantes que mostram várias formas de expressão artística mas uma única língua: a da “amizade” galaico-portuguesa.

Mágico Mário Daniel atua em Cuba Mário Daniel, considerado um dos mais promissores mágicos da atualidade, vai estar este domingo, 18, no Centro Cultural de Cuba, para um espetáculo com início pelas 21 e 30 horas, no âmbito na rede cultural intermunicipal CAL. O serão destina-se a todos os segmentos de público, oferecendo “grandes ilusões e também muito humor”.


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