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SEXTA-FEIRA, 23 DEZEMBRO 2011 | DIRETOR: PAULO BARRIGA ANO LXXX, N.º 1548 (II SÉRIE) | PREÇO: € 0,90
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Anonymous alentejanos Estes miúdos querem mudar o sistema pág. 8
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SEXTA-FEIRA, 23 DEZEMBRO 2011 | Diretor: Paulo Barriga Ano LXXX, N.º 1548 (II Série) | Preço: € 0,90
Natal em Barrancos com zambombas e braseiro
Bancos não financiam Estradas da Planície pág. 6
Bispo de Beja denuncia trabalho escravo Há imigrantes a trabalhar na agricultura que “são vítimas de intermediários sem escrúpulos”. Quem o afirma é António Vitalino Dantas. O bispo de Beja diz que “há casos de pessoas a alimentar-se nos caixotes do lixo”. As condições de habitabilidade destas pessoas “são quase nulas”, afirma. Os imigrantes trabalham mais horas para compensar a sua deslocação, o que não significa “que sejam tratados como máquinas e não como seres humanos”. pág. 7
Vidigueira abandona Conservatório Regional
Já arde o braseiro de Natal no largo central de Barrancos. E este ano, na madrugada de 24 para 25, decorre o III Encontro de Zambombas. Um instrumento ancestral que acompanha os cantares da fronteira. Nesta edição do “DA” reproduzimos um texto de Aboim Inglez sobre o Natal em Aljustrel. E uma imperdível receita de peru que nos oferece António Almodôvar. Págs. 4/5 e 14/15
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A decisão de abandonar o Conservatório Regional prende-se com o facto de a autarquia não concordar que as câmaras associadas que não pagam as suas contribuições continuem a ter os mesmos direitos das que têm as contas em dia e a tomarem decisões em assembleia-geral. Manuel Narra, presidente da autarquia vidigueirense, adianta ainda que “os devedores aumentaram os seus débitos” para com o Conservatório Regional. pág. 9
Governo quer grupo de trabalho no aeroporto O Governo quer criar um grupo de trabalho para definir “soluções de consenso” para o desenvolvimento do aeroporto de Beja. O “desafio” foi lançado em Beja pelo secretário de Estado das Obras Públicas, numa reunião com autarcas, deputados e agentes económicos do Baixo Alentejo. Sérgio Silva Monteiro quer que o aeroporto de Beja seja um “polo de desenvolvimento, porque, neste momento, é um polo de retração”. pág. 6
Vice-versa
Diário do Alentejo 23 dezembro 2011
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Editorial
“Uma autêntica desilusão”. Foi desta forma que o presidente da Câmara Municipal pal de Ferreira do Alentejo se manifestou perante as soluções – ou a falta delas – apresentadas pelo lo secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Ribeiro, num encontro com autarcas do Baixo Alentejo, entejo, onde foi discutido o futuro do aeroporto de Beja, da A26 e a eletrificação da linha Casa Branca/Beja. anca/Beja.
Amigdalite Paulo Barriga
António Sebastião, presidente da Câmara Municipal de Almodôvar e da Assembleia Distrital de Beja, destacou a “valia e importância” da reunião com o membro do Governo, que veio “apontar caminhos por forma a fazer cessar a letargia” em torno dos projetos estruturantes do Baixo Alentejo.
A
dquirir uma amigdalite, hoje, é meio caminho andado para apanhar uma depressão. Especialmente se a amigdalite for daquelas malandras, daquelas que reivindicam penicilina, daquelas que deixam o portador à beira da Antártida e no instante seguinte em pleno Saara, daquelas que pedem caminha. E é aqui, na caminha, que a amigdalite pode evoluir alegremente para a depressão. Isto se o enfermo tiver a lembrança de passar as febres a apalpar os botões do comando da televisão. É que num instante pode ficar a saber que no dia seguinte está no desemprego com uma indemnização miserável. Que o Estado vai despedir gente com fartura. Que o Governo percebeu que havia pessoas a mais em Portugal e quer mandar alguns para o estrangeiro. Que a miséria atravessa o País de lés a lés. Mas que o FMI acredita que está tudo no bom caminho. Só que o caminho, como nas Aventuras do João Sem Medo, é longo, áspero e com muitos mais engulhos do que aqueles que até agora se passaram. Sem fim à vista, portanto. Uma história simples. José Gomes Ferreira imaginou uma aldeia de choramingas, Chora-Que-Logo-Bebes, rodeada por uma floresta repleta de seres improváveis e fantásticos. É claro que ninguém naquela aldeia em tempo algum se atreveu a saltar o muro. Até que um dia, João Sem Medo resolveu partir à aventura. E conheceu a Fada dos Dois Caminhos, o Homem sem Cabeça, a Menina de Cristal, o Gramofone com Asas, o Príncipe das Orelhas de Burro, o Cavalo de Dom Quixote, a Princesa n.º 46734, o João Medroso, a Menina dos Pés Ocos. E depois de tanta aventura e conhecimento voltou a casa. Não para dizer aos restantes choraquelogobebenses para deixarem de se lamentar, mas sim para abrir uma fábrica de lenços. E enriquecer. Isto, não sei por que razão, faz-me lembrar o regresso de grande parte dos nossos atuais e ilustrados e bem preparados governantes à Pátria. Ou talvez seja apenas da febre, maldita amigdalite.
Fotonotícia Luzes com fartura. A Câmara de Beja decidiu: este ano não vai haver luzes. De Natal. Para poupar uns eurinhos. E “…o pai da criança” também não vem de graça. Todas as luzes apagadas. Todas? Todas não. A “Vivenda Diogo das farturas” resiste à míngua e ilumina toda a rua. É para os bejenses o que a árvore de Natal do Rockefeller Center é para os nova iorquinos. E levam-se lá os miúdos, e os graúdos. Tiram-se fotografias de família com o presépio por detrás. Ali reinventa-se o Natal. Que sem luzes é sempre mais triste. José Serrano Texto e Foto
Voz do povo Como estão a decorrer as vendas de Natal?
Inquérito de Ângela Costa
Rosinda Barão, 52 anos, proprietária da livraria Lupynand
Lena Pascoal, 55 anos, proprietária da sapataria Popular
Francisco Carrapiço, 61 anos, proprietário da Casa das Lãs
O comércio está mal em todo o lado, seja em que ramo for. Digo eu que tenho 32 anos de experiência e quem disser o contrário está a mentir. Nesta época mexe um bocadinho mais mas isto está péssimo. Basta olhar para as montras. Estamos no Natal e toda a gente tem descontos, é difícil. Mesmo que estejam a faturar um bocadinho mais nunca será como nos anos anteriores, quando nesta altura se aproveitava para se amealhar mais algum dinheiro. As pessoas procuram o barato e não querem saber das novas coleções. A mim dá-me prazer é vender as novidades.
As vendas estão péssimas, nem em fevereiro fizemos vendas tão ruins como estamos a fazer em dezembro. Sou comerciante há 32 anos, no ramo dos sapatos, e nunca me recordo de um ano tão negro. Mesmo que ainda mexa um bocadinho o que se vai vender já não recupera o que não se vendeu. Não cheira a Natal em lado algum e não é só no meu ramo. Ou as pessoas vão deixar para comprar na última hora ou então vão esperar pelo início do ano, pelas promoções. Eu vou fazer já uma campanha de Natal para ver se vendo um pouco mais.
Está mais fraco do que é habitual, mas vai indo e ainda vai mexendo, é o que há. Não é igual aos outros anos. Normalmente começam a fazer as compras mais cedo, logo nos primeiros dias de dezembro, depois para o fim o pessoal já não tem dinheiro. As pessoas compram as coisinhas mais baratas e com o dinheiro de uma ou duas compram logo para o pessoal todo. Isto está muito mau.
Joêl Gillier, 48 anos, proprietário da loja Kilim
Muito mal, nunca passei por isto, estou a vender menos 40 por cento. A situação geral é que a cidade está a morrer aos poucos, o centro histórico está moribundo. A partir daí só se pode resistir sem grandes perspetivas de que as coisas mudem, porque, na verdade, a situação atual é catastrófica para o comércio tradicional. A crise está a prejudicar-nos bastante, sem dúvida, mas a verdade é que as pessoas mudaram de hábitos, deixaram de passear no centro histórico. Agora nota-se uma pequena mudança, mas não é aquilo que se esperava para uma altura destas.
Semana passada QUINTA-FEIRA, DIA 15 BEJA CÂMARA TEM NOVA VIATURA PARA RECOLHA DE RESÍDUOS NAS FREGUESIAS RURAIS A Câmara de Beja dispõe de uma nova viatura para recolha de resíduos sólidos urbanos nas freguesias rurais do concelho, cuja compra implicou um investimento de cerca de 127 mil euros. A viatura, com uma capacidade de 15 metros cúbicos e adaptada para recolha de contentores de 800 litros, foi adquirida no âmbito do plano da autarquia de melhoria dos serviços de higiene e limpeza urbana, explica o município. O plano prevê a “substituição gradual” do parque de viaturas de recolha de resíduos da Câmara de Beja, que, atualmente, é composto por 12 viaturas, sendo cinco de recolha de contentores de 800 litros, três de recolha de contentores tipo Molok (duas com compactador), duas para recolha no centro histórico e duas para os vários serviços de limpeza.
SEXTA-FEIRA, DIA 16 GRÂNDOLA PRÉMIO DISTINGUE MELHORES ALUNOS DO CONCELHO A Câmara Municipal de Grândola atribuiu o prémio Dr. Evaristo de Sousa Gago, que distingue os melhores alunos do concelho nos diferentes ciclos de escolaridade: 2.º e 3.º ciclos e ensino secundário (ano letivo 2009/10). Os galardoados são o Francisco Campos André, melhor aluno a concluir o 2.º ciclo, Rita Melo Rodrigues, melhor aluna a terminar o 3.º ciclo, e Ana Miguel Oliveira Rodrigues, melhor aluna a completar o ensino secundário. Os prémios a atribuir são de 800 euros para a vencedora do 2.º ciclo e 1 200 euros para os premiados do 3.º ciclo e ensino secundário. A seleção dos melhores alunos é efetuada pelos estabelecimentos de ensino do concelho em função do aproveitamento escolar ao longo de todos os anos que integram um ciclo de escolaridade.
SEGUNDA-FEIRA, DIA 19 BEJA ROUBO DE COBRE PROVOCA PREJUÍZOS AOS AGRICULTORES Teve lugar nos últimos dias na zona de Beja mais uma vaga de assaltos de cabos elétricos de equipamentos agrícolas, noticiou a Rádio Voz da Planície. Para os agricultores “estes assaltos podem significar milhares de euros de prejuízos e em alguns casos a perda total de culturas”. Francisco Palma, presidente da AABA – Associação de Agricultores do Baixo Alentejo pede uma fiscalização mais apertada por parte das autoridades. Ainda de acordo com o responsável, a AABA esteve na Comissão Parlamentar de Agricultura e Mar “para sensibilizar os deputados para esta questão e pedir leis mais restritivas no que toca ao comércio do cobre”.
GRÂNDOLA OITO ADOLESCENTES DESAPARECIDOS NA SERRA EM ATIVIDADES ESCOLARES Oito adolescentes estiveram desaparecidos durante uma hora na serra de Grândola quando participavam em atividades escolares, informou o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Setúbal. O alerta foi dado aos bombeiros pelas 17 e 20 horas, depois de os monitores terem dado pelo desaparecimento dos menores, entre os 12 e os 17 anos, que foram encontrados nas redondezas pelas 18 e 18 horas. A Lusa procurou obter mais informações sobre o caso junto dos Bombeiros Voluntários de Grândola, que prestaram o socorro, mas sem sucesso. O CDOS Setúbal alegou não dispor de mais dados.
QUARTA-FEIRA, DIA 21 CASTRO VERDE VILA DISPÕE DE CINZEIROS COLETIVOS PARA CINZAS VEGETAIS Os habitantes de Castro Verde já dispõem de cinzeiros coletivos em vários locais da vila e onde poderão depositar cinzas vegetais de lareiras, braseiras, fornos, recuperadores, salamandras e grelhadores, que não podem ser depositadas nos contentores normais devido ao risco de incêndio. As cinzas serão depois usadas como fertilizante de solos e integradas no composto produzido na Unidade Municipal de Compostagem, que será encaminhado para as hortas comunitárias, explica a câmara.
Rede social 3 perguntas a Orlando Pereira Coordenador do projeto Beja Digital
O que procura o visitante do portal Beja Digital?
O visitante vem à procura de informações sobre a região, sobretudo porque a informação está atualizada, para além de ser bastante diversificada (economia, cultura, sociedade, política, emprego, turismo, ambiente, agricultura, comércio e saúde, entre outros). A parceria é composta pelas 13 câmaras da sub-região do Baixo Alentejo e mais 12 organismos que representam praticamente a maioria das forças vivas da região.
Foram os meninos do Patronato que fizeram este presépio E com as suas reciclagens venceram o primeiro prémio do concurso de montras, que a Câmara de Beja lançou às escolas da cidade.O Patronato de Santo António e a loja Rox estão de parabéns.
Estes bolos-rei não são para comer, são apenas para ver Que serviços e informações oferece o portal?
O portal está estruturado em três vertentes: Investir, Conhecer e Viver na Região. No que diz respeito ao Investir, aqui encontra-se o Beja Biz com todas as ferramentas e informações sobre o tecido empresarial da região (territorial, Beja Empreende/ Negócios, Marca Beja, formação e outras formas regulamentares com vista à criação de empresas e captação de investimentos). Quanto ao Conhecer e Viver na Região é disponibilizada toda a informação sobre os nossos municípios e os diversos organismos que integram o projeto, desde a oferta de produtos e serviços do nosso território, bem como todas as oportunidades existentes. Desta forma o Beja Digital permitiu criar modelos de comunicação interativa, novas formas de negócio e ainda disponibilizar componentes de governo eletrónico local, porque agrega numa única plataforma web um vasto conjunto de agentes de desenvolvimento regional. Esperavam atingir os dois milhões de visitantes em tão pouco tempo?
Era expectável rececionar um número elevado de visitantes, pois nesta plataforma converge muita informação permanentemente atualizada sobre a região e o que nela fazem as autarquias e os outros parceiros. Mas o número de visitantes é surpreendente. Há dias que atingem os 1 500. Tal facto agrada à Ambaal (proprietária do projeto). É o reconhecimento do seu trabalho na promoção do território. Por outro lado, difundimos a informação também em inglês e espanhol, o que permite levar o Alentejo mais longe, ampliando, assim, o número de visitantes.
E que bonita é a decoração que as crianças da Escola Aberta fizaram para a montra do Luiz da Rocha. Ficaram com o segundo prémio, mas nestas coisas da imaginação todos ganharam.
O melhor remédio é aquele que nos dá alegrias destas Esta é a montra da Farmácia Pacheco. Está fantástica. E as pessoas que lá vão à procura de outras curas, ficam logo mais animadas com o trabalho dos meninos de O Avião. 3.º prémio.
Ainda há quem faça coisas bonitas na praça da República A loja Primus venceu o concurso do ano passado e este ano mereceu uma menção honrosa devido aos decoradores do Centro Social do Salvador. O bom gosto também mora no centro da cidade.
Com molduras destas vamos todos tirar um retrato A Foto Star é mais uma das lojas tradicionais da cidade. E a criançada do Centro Infantil Coronel Sousa Tavares soube dar-lhe o valor que ela merece: uma menção honrosa. Para ambos.
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❝ Na capa
Antigamente, trabalhava-se de sol a sol. O Natal era uma época em que se agrupavam todos, amigos e família, e aqueles dois ou três dias tinham que ser bem aproveitados, porque logo vinham mais seis meses de trabalho até à festa. Agora as pessoas convivem todos os dias, todos os dias se veem, todos os dias bebem copos… Não há menos gente, mas há outra forma de viver a festa”. Francisco Mariano Rodrigues
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Em Barrancos, cumpre-se mais uma vez a tradição do Natal comunitário
Zambombas e braseiro grande para aquecer o menino Jesus Talvez não chegue à centena o número de zambombas a “roncar” à
F
altam cinco dias para a véspera de Natal mas a pilha de azinho já atinge a dimensão certa para aquecer os barranquenhos na noite longa que se avizinha. Frente à igreja, na praça que faz as vezes de arena na festa de agosto, vários funcionários da câmara local descarregam os últimos troncos e ramos. É o culminar do processo de “angariação de lenha para a fogueira” como lhe chama Norberto Franco no livro O porquê de Barrancos, que já dura desde 8 de dezembro, e no qual todos podem e devem participar. Ao final da tarde, finda a procissão em honra da padroeira, Nossa Senhora da Conceição, os ramos levados simbolicamente pelos fiéis no cortejo são deixados no centro da praça da Liberdade. A partir daí, a pilha vai ganhando corpo paulatinamente e até mesmo as crianças da escola participam na tarefa, transfor-
volta do gigantesco lume na noite de Natal, frente à igreja. Para já, fica o apelo da Câmara Municipal de Barrancos, que organiza o III Encontro de Zambombas, a decorrer na madrugada de 24 para 25, uma homenagem a um instrumento que os avós da raia foram apresentando aos seus netos ao longo de gerações, como companhia para os tradicionais cânticos natalícios da vizinha e irmã Espanha. Por estradas sinuosas, a crise também chega a Barrancos. Mas acredita-se que não terá peso suficiente para vencer o seu peculiar “espírito de festa” e estragar mais um Natal em comunidade. Texto Carla Ferreira Fotos José Serrano
mando-a num ritual. Chegam a cantar pelas ruas e deixam a sua parte. Em Barrancos o Natal também é das famílias mas ultrapassa esse núcleo exclusivo de pais, irmãos, avós e tios para se estender a toda a comunidade. A uma família maior que se reúne no centro da vila, aquecida pelas chamas que muitas vezes se erguem para além da torre da igreja. E que servem, ora para “aquecer o menino Jesus”, ora para “assar o catalão e fazer as migas”, descreve Isabel Sabino, vereadora da Cultura na câmara municipal, a mesma entidade que promove o Encontro de Zambombas, cuja terceira edição decorre amanhã, 24, “ao acender do lume”, ou seja, a partir das seis da tarde. A organização, como apela o cartaz, quer “juntar 100 zambombas a tocar”. Mas a própria vereadora reconhece que “talvez seja um objetivo difícil de cumprir”,
apesar de manter uma fé inabalável no “espírito de festa” que Barrancos guarda na sua fortíssima costela espanhola e que, certamente, não deixará que o povo se deixe abater sob o peso da tão propalada “crise”. Sobre a zambomba, instrumento de percussão de construção simples, ao alcance de qualquer um, e inconfundível timbre roufenho, pouco se sabe em Portugal. Se quisermos saber das suas origens, teremos que ir ao lado de lá, ao povo vizinho de Encinasola ou a outros pequenos aglomerados das regiões espanholas de Andaluzia e Extremadura. Lá não há Natal sem zambomba e zambomba sem villancicos, os tradicionais cânticos natalícios espanhóis que em Barrancos, tal como noutros pontos da raia, como Elvas ou Campo Maior, são reproduzidos na língua original e sabidos de memória. Francisca Branquinho, 70 anos, mulher enérgica e alegre, exemplifica. Pede água para humedecer a mão com que vai friccionar a cana que atravessa a pele de coelho, bem esticada no bordo do recipiente cilíndrico, de lata. Ao ritmo do som monocórdico e repetitivo, arranca: “Esta noche es Noche Buena/Noche de hacer briñuelo/Y mi madre no lo hace/Porque no tiene dinero”. Além de recordar tempos de menos abundância, este villancico faz referência a um dos tipos de doces em massa frita que não podem faltar à mesa de uma família barranquenha nesta
quadra. Além dos “brinhólus”, à barranquenha, há também os “ganhótes”, os “borrachos”, as “rosas” e os “pinhonates”. Francisca é vice-presidente da associação de reformados local e uma das guardiãs mais entusiastas das tradições de Natal em Barrancos, que frequentemente é convidada para transmitir este saber aos mais novos, como aconteceu há dias na festa de Natal da escola, que decorreu no cineteatro da vila. “Os meninos cantaram muito bem todas as canções espanholas”, elogia, e conta que aprendeu com os pais, “bem pequenina”, ela e os cinco irmãos, a tocar a zambomba, recordando com saudade “os natais no campo, nas malhadas, que eram mais bonitos”. O da praça, lamenta, já teve os seus dias. “A mocidade agora não gosta disto, querem é discotecas, e os mais velhos, muitos deles, estão doentes, já não têm vontade. Há dois anos, as únicas zambombas que havia eram as do meu marido e dos meus filhos, que vieram de Lisboa. Viemos todos de casa tocando a zambomba até à praça”. Francisca garante também que, em Barrancos, “homens e mulheres, toda a gente sabe” como tanger este estranho tambor de fricção, aparentado com a cuíca brasileira, inseparável dos sambistas. Mas encontrá-los para ouvir o que sabem não é tarefa fácil. Deixamos a manhã de sol de inverno na praça que há de ser um monumental
braseiro e entramos no mundo masculino da Sociedade Recreativa e Artística Barranquense. Francisca serve-nos de guia mas nem o sorriso e o ar despachado conseguem arrancar aos seus conterrâneos uma palavra que seja. Todos se fecham de cara voltada para o balcão, à exceção de Manuel Rodrigues, um octogenário cujo bom humor contrasta com um certo fatalismo. “Isto está muito diferente… Nem metade já do que era. Antigamente, quase toda a gente tocava nas malhadas, nos montes, mas hoje isto está arrumado já. A vida deu voltas, não há dinheiro, e a gente anda aborrecida”, declara, enquanto observa o neto de cinco anos, também Manuel, a quem ensinou como arrancar som de uma lata de conservas. O miúdo finta a mãe que o tenta convencer a mostrar as habilidades numa pequena zambomba à sua escala. Ao fim de uma quantas voltas pelo bar da Sociedade, rende-se e junta-se ao avô e a Francisca junto à pilha de lenha para uma demonstração. Lá dentro, Francisco Mariano Rodrigues, de 44 anos, respetivamente filho e pai do avô e neto que acabámos de deixar a “zambombear”, continua a aviar taças de vinho e chávenas de café ao balcão. Talvez consiga ir tocar a zambomba na noite de Natal, roubando uma pausa ao serão que costuma ser de “casa cheia”. “A vida é assim: para que uns se divirtam, outros têm que trabalhar”, resigna-se,
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A organização, como apela o cartaz, quer “juntar 100 zambombas a tocar”
e avança uma explicação para a forma menos apaixonada com que se vive atualmente o Natal em Barrancos, segundo os anciãos. “O que vai mudando são as pessoas. Antigamente, trabalhava-se de sol a sol e as pessoas não vinham todos os dias ao povo; estavam por esses campos. O Natal era uma época em que se agrupavam todos, amigos e família, e aqueles dois ou três dias tinham que ser bem aproveitados, porque logo vinham mais seis meses de trabalho até à festa. Agora as pessoas convivem todos os dias, todos os dias se veem, todos os dias bebem copos… Não há menos gente, mas há outra forma de viver a festa”. A autarquia já identificou o desinteresse dos adultos e o cansaço dos decanos e, por isso, há perto de cinco anos que vem apontando baterias para os mais novos. “Pôr os mais novos e os mais velhos em contacto é a forma que nós temos de perpetuar a tradição. Esta é a terceira edição do Encontro de Zambombas mas antes disso, de uma forma ou de outra, nós já tínhamos essa preocupação de trabalhar com as escolas, fazendo ateliês, promovendo a sua participação na festa de Natal, como vai acontecer este ano”, explica Isabel Sabino, convicta de que esta festa comunitária não vai perder-se. Ou não estivéssemos nós em Barrancos, terra que já provou não abdicar das suas mais arreigadas tradições.
OE 2012 “agrava a asfixia financeira do Poder Local”, dizem autarcas
Diário do Alentejo 23 dezembro 2011
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A assembleia intermunicipal da Associação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral considera que a proposta do Orçamento do Estado para 2012 é desastrosa e “vem agravar a asfixia financeira do Poder Local”. A proposta do OE2012 é “desastrosa para o Poder Local e para os portugueses”, lê-se numa tomada de posição da assembleia
intermunicipal aprovada na última reunião do organismo por “maioria” e com a abstenção do município de Almodôvar (PSD). A assembleia considera que a nova redução de participações nos impostos do Estado a arrecadar pelos municípios é “injusta” e, “acrescida às penalizações de anos anteriores, vem agravar a asfixia financeira do Poder Local”.
Actual Governo não tem “qualquer responsabilidade”
Grupo de trabalho
Obras na A26 e IP2 suspensas por falta de financiamento
Aeroporto é “polo de retração”
O
O secretário de Estado das Obras Públicas reconheceu esta semana que há trabalhos suspensos nas obras da subconcessão Baixo Alentejo, devido à “dificuldade” da concessionária em obter financiamento junto dos bancos e à qual o Estado é “completamente alheio”.
“H
á pequenos apontamentos em termos de suspensão” de trabalhos nas obras da subconcessão Baixo Alentejo, que inclui a construção da A26 (Sines/Beja) e a requalificação do IP2 (São Manços/Castro Verde), disse o secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Silva Monteiro. Segundo o governante, o que “verdadeiramente” existe “é uma dificuldade na negociação entre o concessionário [o consórcio Estradas da Planície] e os bancos”, com vista à obtenção de dinheiro para financiar as obras, “na qual o Estado é completamente alheio”. O governante referiu ainda que o Estado “tem procurado criar condições para que a obra retome” e, “dentro do princípio de rigor orçamental, tem tido uma preocupação: manter, na medida do possível, o investimento no interior”. Sérgio Silva Monteiro falava aos jornalistas em Beja, após uma reunião com autarcas, deputados e agentes económicos do Baixo Alentejo sobre o ponto de situação de projetos estruturantes para a região, como a construção da A26 e a requalificação do IP2. Em declarações aos jornalistas no final da reunião, o presidente da Câmara de Beja e presidente da Associação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral disse que a suspensão das obras “preocupa muito” os autarcas
Subconcessão Baixo Alentejo Suspensão das obras “preocupa muito” os autarcas da região
da região. “A bola está do lado da concessionária, que não tem dinheiro para continuar a obra. Isso preocupa-nos muito, porque é sinal de que a situação não se vai resolver rapidamente”, disse Pulido Valente. No entanto, frisou, o secretário de Estado garantiu que o consórcio Estradas da Planície vai “retificar” a sinalização nas zonas de obras “para que não haja problemas de segurança”. “O Governo remete o problema para uma dificuldade de financiamento das empresas” que integram o consórcio Estradas da Planície, “mas é verdade que o Governo impôs uma renegociação dos contratos que existiam”, disse o deputado do PS eleito por Beja, Pita Ameixa. “Naturalmente que isso pôs em causa o financiamento das empresas e a capacidade que têm de ter crédito junto dos bancos” e, por isso, “é que as obras estão paradas”. O deputado do PCP eleito por Beja, João
Ramos, lamentou que o secretário de Estado não tenha dito quando as obras da A26 e no IP2 vão continuar e terminar e que tenha afirmado que a suspensão é “um problema interno da concessionária”. Ou seja, as obras estão “dependentes de entidades externas e o Governo tem muito pouca capacidade de intervenção”, lamentou. Quanto às ligações ferroviárias, Pulido Valente disse que o secretário de Estado deixou o “compromisso” do Governo em “fazer o projeto de eletrificação” do troço Casa-Branca/Beja da Linha do Alentejo. Segundo o autarca, o Governo prevê avançar com a eletrificação do troço no período entre 2014 e 2020, no âmbito do novo quadro de apoios comunitários, mas, “se porventura haver disponibilidades financeiras”, a intervenção será antecipada e poderá ocorrer até 2014.
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Governo quer criar um grupo de trabalho para definir “soluções de consenso” para o desenvolvimento do aeroporto de Beja. O “desafio” foi lançado em Beja pelo secretário de Estado das Obras Públicas, numa reunião com autarcas, deputados e agentes económicos do Baixo Alentejo sobre o ponto de situação de projetos estruturantes para a região, como o aeroporto de Beja. A criação do grupo “não pretende apenas ganhar tempo, mas encontrar soluções de consenso dos diversos autarcas, agentes económicos e das forças políticas” do Baixo Alentejo “no sentido de encontrarmos um modelo de desenvolvimento comum” para o aeroporto, disse Sérgio Silva Monteiro. O grupo visa “encontrar alternativas para estimular a utilização” do aeroporto e da respetiva zona industrial e “permitir que a infraestrutura possa ser, de facto, um polo de desenvolvimento, porque, neste momento, é um polo de retração”, disse. “É um polo de retração”, porque “temos contas a pagar, que oneram o Estado e as entidades que participam no capital da Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja, e não temos nenhuma atividade económica”, explicou. O grupo de trabalho deverá ser criado “ainda este ano”, tendo o governante pedido à Assembleia Distrital de Beja e à Associação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral (Ambaal) para decidirem que entidades locais “devem estar representadas”. “O Governo quer estar, porque quer ser um facilitador dos negócios”, disse, defendendo que “temos de ser capazes, a nível regional e central, de deixar de discutir se a infraestrutura faz sentido ou não e passar para a fase seguinte: acertar todos um plano de viabilização da infraestrutura”. No final da reunião, o presidente da Câmara de Beja e da Ambaal, Pulido Valente, disse que os autarcas ficaram “muitíssimo preocupados, porque não há perspetivas relativamente a estratégias de desenvolvimento” do aeroporto. “O Governo mostrou claramente que está sem estratégia nenhuma e que desconhece muito o problema” do aeroporto de Beja, disse por sua vez o deputado do PS eleito por Beja, Pita Ameixa. O deputado do PCP eleito por Beja, João Ramos, referiu que a criação do grupo de trabalho surge, “precisamente, porque o Governo tem muitas dúvidas quanto ao futuro do aeroporto de Beja”.
Um total de 200 cabazes foram entregues a famílias carenciadas do concelho de Santiago do Cacém, numa iniciativa do município local e da refinaria de Sines da Petrogal. Segundo a autarquia, a ação só foi possível graças à colaboração dos trabalhadores da empresa que decidiram este ano prescindir do
jantar de Natal revertendo a verba para a entrega dos cabazes. A “prenda” para os mais carenciados integra uma garrafa de azeite e uma de óleo, um chocolate, açúcar, arroz, esparguete, bolachas, pêssego em calda, bacalhau, grão, farinha, leite, atum, salsichas e um bolo-rei.
07 Diário do Alentejo 23 dezembro 2011
200 cabazes de Natal entregues a famílias carenciadas de Santiago
Mário Simões sensibiliza Governo
Escola Secundária de Odemira precisa de obras
A
Bispo de Beja denuncia
“Trabalho escravo” de imigrantes
O
bispo de Beja denunciou que tem havido casos de “trabalho escravo” de imigrantes em explorações agrícolas no Alentejo, mas as autoridades com ações de fiscalização no terreno ainda não detetaram qualquer situação este ano. “Tem havido casos também no Alentejo, e em Portugal, de algum trabalho escravo sobretudo de pessoas e grupos” de imigrantes a trabalhar em explorações agrícolas e que “são vítimas de intermediários sem escrúpulos”, disse à Lusa António Vitalino Dantas. Segundo o bispo, que não identificou explorações em concreto, as condições de habitabilidade dos imigrantes, “sobretudo quando vêm em grandes grupos”, “são quase nulas”, porque “em casas já meio abandonadas ou em pré-fabricados ficam muitas pessoas aglomeradas”. Os imigrantes “trabalham muitas horas para vantagem deles, porque conseguem usufruir, ao fim do mês, de um salário que compensa um pouco a sua deslocação, mas nada disso justifica que sejam tratados como se fossem máquinas e não seres humanos”. Segundo o bispo, “tem havido casos de pessoas a alimentar-se nos caixotes do lixo”, como aconteceu em 2010 na zona de Serpa, e há dois anos foram encontrados romenos “a fugir de medo e a tiritar de frio e esfomeados na zona de Selmes” (Vidigueira). “São pessoas que estavam a trabalhar na agricultura em condições de escravatura”, frisou, referindo que, “às vezes, a culpa nem sequer é diretamente dos agricultores, mas, claro, eles precisam da mão-de-obra para uma agricultura intensiva”. A Igreja “só sabe” dos casos quando os imigrantes “já não têm defesa e vêm bater à porta” das instituições católicas e paróquias a pedir ajuda, disse. “Muitos dos novos imigrantes, sobretudo da Ásia, como não
dominam a nossa língua e, muitos deles, nem católicos são, por vezes, não batem às portas das nossas instituições, mas sabe-se que aparecem por aí um pouco abandonados”, disse. António Vitalino Dantas disse que tem denunciado os casos às autoridades, que estão “atentas” e “a fazer um esforço” para os investigar e detetar. A “posição de alerta” da GNR “é constante” e “este ano não temos caso nenhum de denúncia” de trabalho escravo, “nem através de terceiros, nem de conhecimento próprio através das nossas ações”, disse à Lusa o oficial de relações públicas do Comando Territorial de Beja da GNR, tenente-coronel José Candeias. Além de ações gerais, a GNR está a realizar, desde 1 de novembro e até final de fevereiro, a operação “Azeitona Segura”, em explorações agrícolas da Margem Esquerda do Guadiana, onde há “muitos imigrantes sazonais” a trabalhar na apanha da azeitona, lembrou. “Até ao momento não temos tido casos de qualquer situação que possa estar relacionada com trabalho escravo e quase todos os dias lançamos patrulhas para o campo e para onde trabalham imigrantes”, disse o oficial. A operação “Azeitona Segura” conta com a colaboração da Autoridade para as Condições do trabalho (ACT), Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e da Segurança Social. Em declarações à Lusa, a diretora regional do Alentejo da ACT, Guilhermina Coelho, disse que têm decorrido ações de fiscalização em explorações agrícolas “durante o ano inteiro” e sobretudo desde outubro na atividade de olivicultura e, até agora, “não foram detetadas situações” de trabalho escravo. “A ACT está no terreno e atenta a possíveis situações” de trabalho escravo, mas “até ao momento não foram detetadas nenhumas”, frisou.
Escola Secundária de Odemira está degradada e apresenta “condições precárias de conforto”, alertou o deputado do PSD Mário Simões, que vai sensibilizar o Governo para a requalificação urgente do estabelecimento. Em comunicado de imprensa, o deputado Mário Simões mostra-se “apreensivo” com a “degradação generalizada”, as “condições precárias de conforto” e o “deficiente padrão de qualidade” das instalações, que visitou recentemente. Devido ao “nível de degradação das instalações e dos equipamentos” da escola, alunos e professores correm “risco de segurança” e estão “condicionados” no seu desempenho, refere o deputado, alertando também para as “consequências” da situação no “aproveitamento” dos
estudantes. “A Escola Secundária de Odemira precisa de obras com urgência”, defende Mário Simões, que, seguindo o apelo dos professores, compromete-se a sensibilizar o ministro da Educação, Nuno Crato, para a requalificação da escola “com a maior celeridade possível”. A situação “terá de ser encarada” como “prioritária”, devido “às dificuldades que são patentes no exercício da atividade escolar”, defende o deputado. As obras de requalificação da Escola Secundária de Odemira, orçadas em 8,5 milhões de euros, sofreram “sistemáticos adiamentos” desde 2008, lembra Mário Simões, referindo que, devido ao “estado de degradação”, a escola devia estar entre as que “já foram intervencionadas”.
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Diário do Alentejo 23 dezembro 2011
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Muitos pensam que utilizamos a máscara para que não nos conheçam ou para fazermos distúrbios ou outros delitos. Mas não. Pelo contrário, os Anonymous são contra a violência nas ruas. Todas as operações que fazemos têm um caráter pacífico”.
Anonymous alentejanos
É preciso um restart ao sistema Têm entre 15 e 16 anos. Habitam no Alentejo mas sentem-se pertença de um mundo global, sem fronteiras. Protestam, indignam-se e dizem que a liberdade de expressão e a luta contra a censura é aquilo que os move. Mas também a pobreza, as medidas de austeridade e os cenários de desemprego que enfrentam. Estiveram nas manifestações globais do 15 de outubro. E sentem-se também representados na escolha da revista norte-americana “Time” que há uma semana destacou como personalidade do ano “The Protester” (o manifestante, o que protesta). Justificação para esta escolha: “Este ano as lideranças vieram da base da pirâmide e não do topo”. Texto Carlos Júlio
F
oi o Pedro quem começou com o grupo de Anonymous alentejanos, em Évora, há alguns meses. Tem 16 anos, estuda desenho assistido por computador e quer seguir engenharia informática. “Já conhecia o movimento há algum tempo e seguia aquilo que se ia fazendo, quer na Internet, quer na rua, noutros países e soube que havia um grupo de Anonymous em Lisboa. Entrei em contacto com eles, conheço-os e decidi criar este grupo, que está formado por pessoas de Évora, mas que queremos alargar a todo o Alentejo. A ideia é criar grupos em todo o País. Aqui, juntei alguns amigos, expliquei os princípios do movimento e fomos angariando pessoas até termos o grupo que temos hoje e em que somos oito”, diz ao “Diário do Alentejo”. Os Anonymous, hoje espalhados por todo o mundo e celebrizados pela célebre máscara usada no filme “V de Vingança”, nasceram nos Estados Unidos e tiveram origem num site que reuniu uma vasta comunidade de cibernautas em todo o mundo. De uma forma não organizada, alguns dos seus membros desencadearam
ataques contra sites oficiais e de empresas, outros divulgaram informações confidenciais obtidas através de meios informáticos. Nos últimos anos, funcionando em rede, o movimento tem-se apresentado como defensor da liberdade de expressão e contra a censura na Internet. Pedro Rosa defende estes princípios, mas explica que “pode pertencer-se aos Anonymous e não ser um barra em computadores. O movimento já evoluiu para a rua, muitas das nossas ações, a que chamamos operações, de protesto são em manifestações e ocupações de espaços públicos, embora a Internet seja ainda um dos nossos instrumentos de ação preferidos”. Recentemente, em Portugal, vários grupos “atacaram” sites partidários, de empresas e de organismos oficiais. Pedro Rosa considera que esta é uma “forma de atuar” com que concorda, mas à pergunta se os hackers alentejanos participaram nestas ações responde com um enigmático “talvez”. “Sou a favor disso. É uma forma de manifestar o nosso desagrado. E algumas
Os Anonymous, hoje espalhados por todo o mundo e celebrizados pela célebre máscara usada no filme “V de Vingança”, nasceram nos Estados Unidos e tiveram origem num site que reuniu uma vasta comunidade de cibernautas.
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pessoas, que têm esses conhecimentos, utilizam-nos para protestarem. São pessoas que podem não gostar de se manifestar na rua, mas manifestam-se doutra maneira e mostram o seu descontentamento”. Mas descontentamento relativamente a quê? “O poder tenta transformar as pessoas num rebanho e manda nelas como se fossem autênticas ovelhas. E é preciso acabar com isso. Achamos também que há muita censura na sociedade em geral e na Internet e tentamos alertar as pessoas para isso. Com as nossas ações de protesto, seja na Internet, seja na rua, pretendemos mostrar às pessoas o que se passa e aquilo que os governos e as empresas nos andam a esconder”, diz o Pedro. A participar nesta conversa está também o Diogo, de 15 anos, estudante e um dos elementos do grupo. Partilha as mesmas opiniões e quando lhe falo do futuro
diz que “logo se verá, mas não há muitas saídas”. A crise económica já está a fazer sentir-se nos meios próximos destes jovens. O Diogo salienta que, apesar de ainda viver com os pais, já sente que estes estão com mais dificuldades económicas. A mãe do Pedro vai começar a receber o subsídio de desemprego em janeiro. As medidas de austeridade e as perspetivas de desemprego futuro estão entre as suas preocupações. “O mais provável é irmos para o desemprego. Mesmo quem está na Universidade quando sai o único emprego que consegue arranjar é para caixa de supermercado ou algo parecido”, diz o Pedro. Mas os dois são hábeis com computadores. Dizem que aprenderam por eles próprios e com a ajuda de “amigos de outros países, que têm mais conhecimentos e que nos ajudam e nos ensinam quando temos dificuldades”. Aliás, esta marca global é uma característica recorrente. Pedro diz que ainda hoje os Anonymous alentejanos estão muito ligados a alguns sites americanos. “Visitamos esses sites e estou em contacto com várias pessoas nos Estados Unidos que nos vão dando também esclarecimentos e indicações sobre as operações de protesto. Não sentimos distância nenhuma. Somos amigos, damo-nos bem e pertencemos todos ao mesmo movimento. E ajudam-nos quando precisamos”. Em Évora, este pequeno grupo sai à rua, para distribuir panf letos, uma ou duas vezes por mês. Contactam as pessoas, explicam quem são e o que querem, mas reconhecem que “os jovens são mais recetivos, até porque utilizam mais a Internet e muitos já conhecem o movimento”. Vão mascarados, não para permanecerem incógnitos, mas como uma imagem de marca. Por várias vezes já foram identificados pela polícia, outras tiveram problemas com os serviços de segurança partidários e sindicais, como aconteceu na recente manifestação da CGTP em Évora no dia da greve geral de 24 de novembro. “Muitos pensam que utilizamos a máscara para que não nos conheçam ou para fazermos distúrbios ou outros delitos. Mas não. Pelo contrário, os Anonymous são contra a violência nas ruas. Todas as operações que fazemos têm um caráter pacífico”, refere o Pedro, salientando que usam a máscara por ser “a imagem do movimento”: “É quase como se fosse uma bandeira e uma forma de dizermos que estamos aqui, que queremos marcar presença”.
A Orquestra Chave D’Ouro, os Sonido Andaluz e o Dj Mikas vão animar o espetáculo de passagem de ano 2011/2012 promovido pela Câmara de Beja, que vai decorrer na praça da República e promete “diversão para todos os gostos e idades”. A noite de fim de ano arranca às 23 horas com a Orquestra Chave D’Ouro, que irá atuar durante quase duas horas e oferecer “muita música e animação” e, pelo meio, à meia-noite, dará as boas vindas a 2012. Após o concerto da Orquestra Chave D’Ouro, segue-se a música dos Sonido Andaluz, que “prometem animar a noite com a sua energia e boa disposição” até às 3 horas, quando entrará “em cena” o Dj Mikas.
Associação de Surdos de Beja já têm sede social A Associação de Surdos de Beja, entidade que este ano ganhou alguma notoriedade com a participação de uma equipa nas provas de futsal da Associação de Futebol de Beja, passou a dispor de uma sede social localidade no segundo piso da antiga Escola Primária n.º 4, na rua Infante D. Henrique, criando também um sítio na Internet, através do qual os seus responsáveis
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Chave D’Ouro, Sonido Andaluz e Dj Mikas animam Beja
dizem pretender “melhorar e promover com maior empenho e eficácia a comunicação entre a associação, os seus sócios e a sociedade, incrementar a atividade dos nossos associados, promover a sua participação ativa no nosso desempenho e melhorar de forma significativa e robusta a imagem que têm de nós, na sociedade que esta associação representa”.
Instituições da região concorrem à Missão Sorriso
Proposta baixa à Assembleia Municipal
Câmara de Vidigueira abandona Conservatório
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stava prevista para ontem, quinta-feira, no decurso da Assembleia Municipal de Vidigueira, a apreciação e aprovação da proposta para que a câmara municipal deixe de ser associada do Conservatório Regional do Baixo Alentejo. A decisão de abandonar o Conservatório Regional prende-se com o facto de a autarquia não concordar que as câmaras associadas que não pagam as suas contribuições
continuem a ter os mesmos direitos das que têm as contas em dia e a tomarem decisões em assembleia-geral. O presidente da Câmara Municipal de Vidigueira diz não tolerar “as atitudes de violação de estatutos”, por quem “não tem esse direito”. Manuel Narra adianta ainda que “os devedores aumentaram os seus débitos” para com o Conservatório Regional do Baixo Alentejo.
O autarca afirma também que a forma como os “autarcas responsáveis gerem” o conservatório “não advoga nada de bom”, pelo que a câmara “não quer estar ligada” à instituição. A Câmara Municipal de Vidigueira pretende, também, deixar de ser associada da Ademo – Associação para o Desenvolvimento de Mu nicípios Ol iv ícola s Portugueses e da Associação Transfronteiriça dos Municípios das Terras do Grande Lago de Alqueva.
O Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Alentejo, o Hospital José Joaquim Fernandes e o Centro de Saúde de Odemira são as três instituições do Baixo Alentejo que concorrem para receber o apoio da Missão Sorriso para a implementação de projetos de intervenção nas áreas de saúde materno-infantil ou do envelhecimento ativo. Este ano foram recebidos 123 projetos, “um número recorde de participações, que estão já disponíveis para votação no site do Continente até 31 dezembro”, adianta a organização. Após esta votação serão ainda avaliados pelo júri Missão Sorriso, constituído pela diretora de serviços de administração da Direção Geral de Saúde, Belmira Rodrigues, pela coordenadora do Observatório Português dos Sistemas de Saúde, Ana Escoval e pelo administrador de marketing da Sonae MC, Miguel Osório.
Inatel promove aulas de ginástica de manutenção A agência de Beja da Fundação Inatel tem abertas inscrições para aulas de ginástica de manutenção. As aulas, que se iniciam a 3 de janeiro, terão lugar às terças e quintas-feiras, das 18 às 19 horas (classe feminina) e das 19 às 20 horas (classe masculina).
Beja Digital atingiu dois milhões de visitantes O Beja Digital – portal regional, propriedade da Associação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral, atingiu os dois milhões de visitantes. “O Beja Digital congratula-se com o número de visitantes que receciona e agradece a todos, porque só assim podemos chegar mais longe na promoção da nossa região”, adiantam os responsáveis, em comunicado. O portal difunde a sua informação em português, espanhol e inglês, “possibilitando um conhecimento aprofundado da região, como se vive e como se pode investir (através da plataforma Beja.Biz, em parceria com a Adral). São parceiros do projeto as câmara municipais do distrito, com exceção da de Odemira, e um vasto conjunto de organismos de âmbito local e regional.
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Diário do Alentejo 23 dezembro 2011
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Santiago cedeu as instalações da Colectiva B11
CDU acusa Câmara de Aljustrel de “discriminar negativamente” as freguesias A comissão coordenadora da CDU do concelho de Aljustrel considera que o orçamento para 2012 aprovado pela câmara municipal local “condiciona fortemente a ação das freguesias tendo como reflexo imediato a diminuição de ações e obras no seu território e eventualmente a
redução dos seus quadros de pessoal, contribuindo assim, de forma inequívoca, para o aumento do desemprego no concelho”. “Como nota mais dominante deste orçamento, realçamos a falta de sensibilidade política para com as estruturas autárquicas que mais diretamente contactam com as suas comunidades, as freguesias. Assim, as mesmas passarão a contar com menos 13 por cento de
Pulido Valente defende orçamento “viável” O presidente da Câmara Municipal de Beja defende que a Assembleia Distrital deve ter um “orçamento viável” que “garanta o pagamento atempado dos vencimentos dos funcionários e, se for caso disso, apenas inclua as despesas fixas obrigatórias”. Pulido Valente diz que “não vale a pena elaborar um orçamento e dizer que a Câmara de Beja vai comparticipar com 190 ou 200 mil euros se depois não há qualquer possibilidade de pagar esses valores”.
PSD de Alvito contesta orçamento O PSD justifica o seu voto de reprovação tendo em conta “o corte de 24 mil euros (ou seja, menos 33 por cento) que decidiram para ações de apoio social”; o facto de as infraestruturas das zonas industriais de Alvito e de Vila Nova da Baronia, que já constavam do plano anterior e constituem indiscutível instrumento de um ambicionado desenvolvimento local, “sofrerem mais um protelamento de um ano, pelo que a sua conclusão, se verificará apenas em 2015, na melhor das hipóteses”; e ainda o facto de o projeto “de sinalização turística, que deveria estar concluído em 2011, com financiamento (definido) de 17 000 euros, surgir com a sua conclusão adiada para 2015, surpreendentemente com um orçamento apenas de 2 500 euros” e de o sector do recreio e desporto “estar contemplado com um orçamento de 533 mil euros (ou seja, mais 257 mil euros que o valor orçamentado para 2011)”. PUB
Teve lugar na semana passada a escritura que oficializa a cedência da Câmara Municipal de Santiago do Cacém à freguesia de Santo André, em regime de propriedade plena e a título gratuito, o prédio urbano, localizado no Bairro Azul (Colectiva B11), onde funciona a delegação da junta de freguesia. O imóvel em questão foi adquirido pelo município por transferência do ex-gabinete da Área de Sines.
verbas provenientes do orçamento camarário, relativamente ao ano do 2011. Para além de um corte de cerca de 5,6 por cento das verbas provenientes do Orçamento Geral do Estado e ainda uma inflação estimada de cerca de três por cento. Ou seja, globalmente as juntas de freguesia do concelho terão menos cerca 20 por cento das verbas, relativamente ao ano transato”, adianta.
Mercado Municipal passa a apoiar carenciados
Sines tem loja social
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estuário e agasalhos, calçado e acessórios, pequenos eletrodomésticos e alimentos são alguns dos bens que a Loja Social de Sines, inaugurada no sábado, vai disponibilizar aos mais carenciados do concelho. “Este projeto consiste em ajudar, essencialmente, as pessoas com mais carências”, realçou à Lusa Lénia Santos, presidente da Associação Sines Solidária, entidade responsável pela loja social. A loja está situada no mercado municipal, em instalações cedidas pela câmara municipal. Os beneficiários vão ser sinalizados pelos serviços do município, centro de saúde,
proteção de menores e outras entidades no concelho com atividade no domínio social. “As pessoas vêm sinalizadas de vários sítios, trazem-nos uma ficha e nós cedemos tudo o que é necessário para que tenham uma melhor qualidade” de vida, frisou. Lénia Santos explicou que, até agora, “houve muita gente a contribuir” com artigos para serem disponibilizados pela loja social. A presidente da Associação Sines Solidária realçou ainda que, cada vez mais, estas lojas sociais são necessárias para apoiar carenciados. “Sentimos que as coisas estão a ficar um bocadinho mais difíceis para
muitas famílias. Começam a aparecer famílias mais carenciadas que, até agora, estavam mais camufladas ou não necessitavam mesmo” destes apoios, assegurou. Questionada sobre o número de pessoas do concelho que a loja social poderá ajudar, Lénia Santos exemplificou que, recentemente, foi feito um levantamento no âmbito da distribuição de cabazes para os mais carenciados, promovida por uma empresa.“Foi feita uma estimativa de 250 pessoas. Só que multipliquemos por dois, e muitas famílias não têm dois, mas sim quatro elementos, já dá um número muito grande”, frisou.
O Desportivo de Beja já tem em funções uma comissão directiva de nove elementos, presidida por Rogério Palma Inácio que, além da gestão corrente do clube, vai preparar para fevereiro de 2012 uma assembleia-geral eleitoral para a escolha de um novo executivo. A maioria dos jogadores do plantel sénior, agora orientado por Nélson Teixeira, aceitou continuar no clube de forma graciosa.
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Desportivo de Beja tem comissão directiva
Plano de Pormenor da Zona de Expansão Norte de Sines em vigor O Plano de Pormenor da Zona de Expansão Norte da cidade de Sines entrou em vigor, depois de publicado em “Diário da República”, informou o município. O plano abrange uma área de 32 hectares entre a estrada da Costa do Norte e a avenida General Humberto Delgado, uma das áreas prioritárias de expansão da cidade, conjuntamente com a Zona Sul-Nascente. A capacidade de alojamento prevista é de 2 800 habitantes. O plano reserva espaço para alguns equipamentos estruturantes para a cidade, como é o caso do novo centro de saúde, na zona das Barradas. O grande parque Alameda da Paz, também contido no plano, já está parcialmente construído.
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“Saúde Plataforma” manifesta-se em janeiro
Comporta é a “praia mais acessível” em Portugal
Contra a política de saúde do Governo
A praia da Comporta, no concelho de Grândola, é a grande vencedora do concurso “Praia Mais Acessível” na época balnear 2011, promovido pelo Instituto Nacional para a Reabilitação, anunciou a câmara municipal local. O prémio atribuído por unanimidade, entre 12 candidaturas admitidas, integra o projeto “Praia Acessível – Praia para Todos”, um “projeto de sensibilização para que o acesso às zonas balneares seja um direito de todos, independentemente da idade, dificuldades de locomoção ou mobilidade”. De acordo com a autarquia, a distinção “é um reconhecimento merecido pelas boas práticas instituídas na área das acessibilidades”.
“Saúde Plataforma”, movimento de autarcas, sindicalistas e representantes das comissões de utentes do Serviço Nacional de Saúde e reformados, agendou uma ação de protesto junto ao Hospital de Beja, no dia 14 de janeiro, pelas 15 horas. De acordo com o vereador da Câmara de Serpa, Tomé Pires, trata-se de uma “ação de protesto” para manifestar o “desagrado e repúdio em relação às medidas do Governo” para o setor da saúde. Segundo a “Saúde Plataforma”, as medidas governamentais para este PUB
setor “estão a tomar proporções assustadoras” que poderão levar “ao afastamento da população dos centros de saúde e hospitais por não conseguirem suportar os custos”. Em comunicado enviado às redações, este movimento cívico sublinha “as dificuldades de acesso aos cuidados de saúde, com maiores custos para as famílias e resultados dramáticos para a população que vive dos seus salários, reformas e pensões”. Para além da redução de horários nos centros e do fecho de extensões de saúde, do encerramento de
vários serviços no Hospital de Serpa e do aumento das taxas moderadoras, a “Saúde Plataforma” está igualmente preocupada com a limitação do transporte de doentes não urgentes por parte das corporações de bombeiros. “Há indicações de que existem 34 extensões de centros de saúde em risco de encerrar no distrito de Beja”, refere o documento. Que não deixa de salientar o impacto negativo da possível privatização ou encerramento do Hospital de Serpa e da extinção da maternidade de Beja, “por ali não nascerem crianças em número suficiente”.
Aluno do 7.º ano cria postal de Natal de Alcácer O trabalho de um aluno do 7.º ano da Escola Secundária de Alcácer do Sal, apresentado sob o pseudónimo “Beija-flor”, venceu o concurso lançado pelo município local para a conceção da imagem do postal de Natal da autarquia. “O postal destacou-se pela grande simplicidade e, em simultâneo, pela profundidade da mensagem transmitida”, justifica o município, explicando que a imagem já está patente num outdoor no centro da cidade, no postal de Natal institucional enviado pela câmara e na Internet. No total, os alunos da Escola Secundária apresentaram 127 trabalhos a este concurso, o que “excedeu todas as expetativas”, segundo a câmara municipal, que referiu que o estudante vencedor recebeu uma caixa com material e equipamento de pintura.
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O Alentejo é o melhor destino turístico do mundo(…) não basta o turista escolher o Alentejo como destino turístico, é necessário que o território possua a essência do produto regional e local. António Ceia da Silva à revista “Pontos de Vista”, dezembro de 2011
Opinião
Literaturas da Guiné Beja Santos Defesa do consumidor
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ão é fatalidade que um país deprimido possua uma literatura deprimente ou insignificante. A Guiné-Bissau debate-se com inúmeras dificuldades: colocado entre os seis países mais pobres do mundo, chegou à independência com uma taxa avultadíssima de analfabetismo, sem jornais, sem editoras, debatendo-se compreensivelmente com o problema da identidade linguística, já que ali pesam as narrativas orais de pendor étnico, a língua franca é o crioulo e a língua oficial o português. Literaturas da Guiné-Bissau: cantando os escritos da história, com organização de Margarida Calafate Ribeiro e Odete Costa Semedo é uma agradável surpresa, traz-nos um importante contributo para o conhecimento de autores guineenses, sobretudo da atualidade (Edições Afrontamento, 2011). É uma literatura que procura impor-se quando há conhecimentos difusos sobre o passado anterior à chegada dos portugueses, quando pesa a tradição literária eurocêntrica, e sobretudo quando após um surto de escrita à volta da independência se seguiu um desencanto que prevalece em todos os géneros literários atuais. Em nome da lusofonia, não pode continuar a ignorar-se o valor de Félix Sigá, Filinto Barros, Odete Costa Semedo ou Abdulai Sila, entre outros. Em 2010, foi publicada uma antologia poética da nova geração, não chegou ao leitor português. Escreve-se muito e publica-se pouco. Um escritor, Tony Tcheka, não esconde a sua mágoa: “As oportunidades têm-se esfumado nos atos tresloucados e irresponsáveis de muitos que teriam por obrigação construir e consolidar os alicerces da casa grande Guiné-Bissau. Porém, os escritores, músicos e artistas plásticos negam o estatuto de derrotados. Porfiam criando. Insistem na lírica. Optam pela via artística, porventura a mais consentânea com os sinais da terra, com o pulsar do quotidiano e o sentimento escancarado nas caras anónimas pungidas de mágoas encruadas”. Aqui temos uma oportunidade para captar a dinâmica e a originalidade da escrita dos artistas de Bissau, é uma arte com contornos inovadores, sempre muito perto dos cantares guineenses expressos por uma oralidade riquíssima daquela babel de povos. Leitura imperdível.
Património mundial Francisco Martins Ramos Antropólogo
A
recente atribuição do título de Património Mundial ao fado foi efusivamente saudada em todo o País, como uma afirmação cultural da nossa identidade. E tal atribuição é tanto mais valorizada, quanto as avaliações recentes sobre Portugal e os portugueses primam pela mediocridade, em vários setores. O atributo da Unesco funcionou como um antidepressivo coletivo, mesmo para aqueles que não gostam do fado. A candidatura foi oportuna, pertinente do ponto de vista social, cultural e artístico e bem gizada do ponto de vista documental e científico, graças essencialmente à intervenção coordenadora do musicólogo professor Rui Vieira Nery. Fez-se
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É NATAL. É tempo de partilha. De celebração. Da festa do solstício. Da abundância. Da esperança. E é da esperança, do acreditar, do crer, que esta consoada se há de regar. Porque, de resto, por agora, não há muitas razões para sorrir. Embora haja um património nosso onde eles nunca poderão cortar: o sonho. O Natal é tempo de sonhar. PB
Será difícil que alguém tenha na memória um chefe de governo a incitar os respetivos governados a que lhe desamparem a loja”, João Paulo Guerra, “Diário Económico”, 20 dezembro 2011
lobby que resultou, já que, nos meandros desta atribuição, fazer lobby é politicamente correto e desejável para se atingir o sucesso. Não faria sentido a exclusão desta proposta, uma vez que o tango e o flamenco eram parceiras preferenciais que já tinham obtido tal nomeação honorífica. Não se trata agora de comentar a banalização de um título que, devendo ser exceção, se tornou quase vulgar. Daí a proliferação de candidaturas em todo o mundo, incluindo Portugal. Recordemos as potenciais hipóteses de Coimbra, Elvas, o montado, Almeida (?), o cante alentejano, etc. É assunto para abordar noutro contexto Voltando ao fado, trata-se, pois, de uma designação que honra o nosso património intangível. E nesse sentido, gostaria de referir que a melhor tradução de World Heritage é Património Mundial. E, em qualquer documento da Unesco ou do Icomos, nunca surge a designação de Património da Humanidade, que tem vindo a ser utilizada por conhecedores e ignorantes. Todos sabemos que a expressão Património da Humanidade indicia mais estatuto, consubstancia uma bandeira mais abrangente, parece soar melhor e ser mais valorizadora e, não se afasta muito do significado inicial da expressão utilizada pelos organismos competentes, pelo que não nos choca muito. Mas é incorreta. São pruridos de linguagem diria um defensor da Mankind ou da Humanity. Mas a apologia do pleonasmo é evidente: fado, Património Mundial da Humanidade!!! (??). Corretamente, o fado é Património Mundial Imaterial.
Querido Pai Natal Bruno Ferreira Humorista
queria pedir-lhe que deixasse de se equipar com essa cor de lampião. O Fol Clu Porto terá todo o prazer em enviar-lhe para a Lapónia um lindo fato de Pai Natal da cor mais bonita de que há: azul e branco. Agora as prendas: Ora, era uma frutinha de dormir, um cafezinho com leite, e um pacote de rebuçadinhos... E mais nun escrevo, que esta carta pode estar a ser escutada. Cumprimentos, Jorge Nuno. Paulo Portas – Ex.mº sr. Pai Natal. Para este Natal queria pedir-lhe, ponto 1: uma boina de agricultor; ponto 2: uma samarra quentinha; ponto 3: um submarino telecomandado; ponto 4: meia dúzia de queijinhos do céu; e ponto 5: ponto final parágrafo. Obrigado, Paulo. Jorge Jesus – Partantos, shô Pai Natal, em primeiro lugar, a ver se a gente se nos entendemos-se: o senhor é o Pai Natal, mas eu é que sou o Jasus. É que isto é cada macaco no seu mangalho. Prantos. Agora era pra le solicitar as ofrendas: ora é uma camineta com uma carregagem de pastilhame Super Gorilas, sabor de fruti-tute; são tamém duas mães-cheias de pontos pra ver se a gente ganhemos campeonato. Vá. Obrigados. D. Duarte – Bom, querido Pai Natal. Cá venho eu, mais uma vez, com o meu pedido natalício. Eu não desisto, há mais de 50 anos que lhe peço a mesma prenda todos os natais. Então cá vai: este ano quero ser rei. Pronto, já está. Pode ser que seja desta, é como o Euromilhões. O importante é jogar.
Europa lidera combate às alterações climáticas Maria da Graça Carvalho Deputada europeia
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ue estamos em crise já todos sabemos. Estamos tão em crise, tão em crise que nos faz parecer que há apenas um ano atrás vivíamos tempos de prosperidade: IVA mais baixo, subsídio de Natal, Scuts... Enfim. Ainda assim, nesta época natalícia, é justo esperarmos uma prenda no sapatinho. Foi o que acharam as figuras que se seguem. As cartas a que tive acesso tornaram-se públicas graças a mais um ataque dos piratas informáticos, desta vez aos serviços centrais dos CTT. Ora vejam. Cristiano Ronaldo – Mister Pai Natal, este ano penso que tenho tip-tip um pedido a fazer. É assim: eu ganhei duas botas de ouro, muita giras, mas penso que me estão tip-tip um bocado apertadas, e era pra pedir ao Pai Natal se me podia oferecer outro par de botas, tip-tip, de diamante, ou de platina, ou isso. Mas não se esqueça que eu calço o 45, ok? Atão, vá, fique bem! Pedro Passos Coelho – Querido Pai Natal. Esta é a minha lista de presentes para este Natal: aumento do IVA, IRC, IRS, IMI, IMT, das taxas moderadoras, e do preço da gasolina, e diminuição da TSU, dos benefícios fiscais, dos feriados, dos subsídios de Natal e de férias, mais meia hora de trabalho por dia, acabar com as Scuts e com os apoios às PME. Ah! E um frasco de Restaurador Olex, porque o meu cabelo já não é o que era. Obrigado. Luís Filipe Vieira – Querido Pai Natal, eu apenas lhe peço que a minha ceia de Natal tenha bacalhau, hum. Porque os bacalhaus são todos do Benfica, hum. Do Porto é que não são, com certeza! Isso é garantido, porque senão repare: O bacalhau é salgado, certo? E quem é que também era Salgado? Hum? A Carolina. A Carolina Salgado, hum. E por acaso, ela era do Porto? É que se ela era do Porto, então eu sou o Pai Natal, hum? Pinto da Costa – Viva, dr. Pai Natal. Em primeiro lugar,
a 17.ª Conferência das Partes (COP 17), realizada em Durban, na África do Sul, a Europa alcançou um resultado histórico. Os 195 países presentes, após uma maratona negocial impressionante, aceitaram o roteiro proposto pela União Europeia com vista a um acordo global vinculativo sobre o combate às alterações climáticas. Este acordo, com a designação provisória de Plataforma de Durban, irá substituir o Protocolo de Quioto. Em Durban começou a nova era do multilateralismo, na qual os compromissos de todos os países terão o mesmo valor legal. A velha divisão do mundo, característica do século XX, de acordo com a qual os países industrializados cumpriam obrigações e metas vinculativas enquanto os países em desenvolvimento assumiam apenas ações voluntárias, a qual, entre outras incoerências, dava à China o mesmo tratamento que ao Mali, foi definitivamente abandonada. Para assegurar a continuidade entre o Protocolo de Quioto e o seu sucessor, a Europa concordou com um segundo período de cumprimento do Protocolo de Quioto. Os detalhes deste segundo período de cumprimento, bem assim como do acordo que irá suceder ao Protocolo de Quioto, serão discutidos na próxima COP 18. A Plataforma de Durban é de uma importância colossal para o futuro do Planeta, pois envolve todos os Países num esforço conjunto de redução dos gases com efeito de estufa que afetam o clima da Terra. O novo acordo deverá conciliar a preservação do planeta, o crescimento económico, a erradicação da pobreza e a sustentabilidade do bem-estar das atuais e das futuras gerações. Enfim, uma tarefa que se afigura gigantesca. Não deixa de ser paradoxal que o próximo marco desta caminhada, a COP 18, se vá realizar no Qatar.
Por esta altura é provável que a Câmara da Vidigueira já tenha deixado o CONSERVATÓRIO REGIONAL do Baixo Alentejo. Pondo de parte as razões para tal saída, que até podem ser válidas, esta é uma péssima notícia para o intermunicipalismo e para uma instituição que merece muito mais dos nossos autarcas. PB
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13 O bispo de Beja foi a Odemira e constatou a existência de casos de MISÉRIA e de EXPLORAÇÃO de trabalhadores asiáticos nas plantações do litoral. Pelo interior são os cidadãos romenos que inundam as vilas e as aldeias e os campos sem qualquer tipo de condições mínimas de salubridade. A ganância é a antítese do Natal. PB
Há 50 anos A “agressão” a Goa e as mentiras de Salazar
Estou de acordo com a descentralização, mas a descentralização é como o código postal: é meio caminho andado. A regionalização seria a outra parte do caminho. Carlos Beato, “Público”, 19 de dezembro de 2011
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António Machado
epois de na semana anterior publicar diversas notícias sobre “os acontecimentos na Índia Portuguesa”, alertando para a “suspeita” de que estivesse “para breve” a “ofensiva indiana sobre Goa”, o “Diário do Alentejo” confirmava as previsões na edição de 18 de dezembro de 1961. Publicava nesse dia uma manchete a toda a largura da primeira página: “Está consumada a vil agressão”. E em grandes subtítulos explicava que “As tropas indianas estacionadas na fronteira de Goa desencadearam um ataque brutal contra os territórios da Índia Portuguesa” e que “Na proporção de 1 para 6, as forças portuguesas, cumprindo as instruções do Governo, resistem heroicamente em Goa, Damão e Diu”. Havia depois dezena e meia de informações, todas elas relatando pormenores dos “violentos combates” que se travavam e da “resistência heróica das tropas portuguesas” apesar da “inferioridade em número e armamento”. Uma notícia revelava até a dramática conversa telefónica, já depois da entrada das tropas de Nehru no território da colónia, entre o governador-geral da Índia e o “governo central” em Lisboa, e dava conta das palavras do general Vassalo e Silva: “Somos poucos mas temos ânimo. Havemos de estar à altura das nossas tradições”. As manchetes das edições seguintes, até à véspera do Natal, alinhavam pelo mesmo tom patrioteiro: “Luto e dor na terra portuguesa – As nossas tropas continuam a dar provas de extraordinária valentia na defesa da Índia Portuguesa”; “A Pátria sangra em Goa – Não há confirmação oficial de que tenha terminado a resistência das tropas portuguesas”; e “O drama da Índia Portuguesa – Há indícios de que os portugueses continuam a oferecer resistência nalguns pontos”. Compreende-se bem a preocupação da propaganda fascista, bem explícita nas páginas do “Diário do Alentejo”, em difundir mentiras sobre a “resistência heróica” das tropas lusas em Goa, Damão e Diu. A verdade histórica é que quase não houve resistência e o governador-geral, face à desproporção das forças militares no terreno (35 mil indianos “por terra, mar e ar” contra 3 500 soldados portugueses mal armados), ordenou a rendição, contrariando ordens recebidas de Salazar. Evitou assim o massacre dos seus homens, que foram tratados como prisioneiros de guerra e cinco meses mais tarde libertados e repatriados. Regressado a Portugal, o general Vassalo e Silva – que nos anos Quarenta tinha trabalhado como engenheiro na Câmara de Beja – foi expulso das Forças Armadas pelo “Estado Novo” fascista. Só depois do 25 de Abril o governo português reparou a injustiça e reabilitou o oficial. Carlos Lopes Pereira
Sonho de Natal As armas para matar Tinham sido destruídas Só seriam construídas Armas para trabalhar A riqueza ia aumentar A ninguém faltava o pão Que grande consolação Ter o mundo tal mudança A nossa infinita esperança Hoje era satisfação
Ficou em mim a certeza De estar num mundo diferente Com bem estar para toda a gente Não vi que houvesse pobreza Havia amor e nobreza Lealdade e compreensão Toda a gente a dar a mão Sem nada querer receber Fiquei contente em saber Que havia grande união
Não havia mais maldade Nem ambições desmedidas Havia em todas as vidas Honra, carinho e bondade Que imensa felicidade O presente hoje nos dava Toda a gente se adorava O passado ia esquecendo Novo rumo ia correndo Neste vida que alegrava
Vi crianças ir para a escola Vi crianças a brincar Vi homens a trabalhar Não vi gente a pedir esmola Olhei nas flores a corola Não ouvi ninguém chorar Só senti felicidade Cantei e ti com vontade De toda a gente abraçar
Deu-me um baque o coração Acordei em sobressalto Um mundo belo e tão alto Era uma pura ilusão Quase perdi a razão Ao ver o mundo real Onde existe tanto mal Onde nem tudo é risonho Foi pena ser só um sonho Lindo sonho de Natal.
Ouvi a todos dizer Que tinha acabado a guerra Em toda a parte da terra Jamais ia acontecer Para sempre iria haver Paz, alegria e amor Sem haver pranto nem dor Toda a gente se estimava Já ninguém mais se odiava Toda a vida era um primor
Boas festas Manuel Dias Horta
Para ti, irmão rico ou pobre Mas de caráter nobre A quem a bondade emprestas, – Boas festas.
31 de dezembro de 1910
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Ao sair de casa um dia Fiquei deveras espantado Achei o mundo mudado Quase nada conhecia Vi em todos alegria Em toda a parte beleza Não vi em ninguém tristeza Vi amor em qualquer rosto Tudo feliz bem disposto Com paz, saúde e franqueza
Para ti, meu bom ancião Guiado pela razão E julgas que não prestas, – Boas festas.
Efeméride Efeméride
Surge, em Beja, o semanário “O Operário”
Poemário
Para todos quantos, a vida tem sido um martírio Porta aberta ao delírio Cheio de coisas funestas, –Boas festas.
Diário do Alentejo 23 dezembro 2011
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Para ti, rapaz da camisola verde Para que o País herde Pessoas sérias e honestas, – Boas festas E para ti, juventude Grito de revolta e atitude Quando te manifestas, – Boas festas
o último dia do ano em que é proclamada a República surge, em Beja, o jornal socialista “O Operário”, tendo como editor, proprietário e diretor, João Marcelino. Com uma periodicidade semanal, editado ao domingo, este jornal, porta-voz do operariado do distrito de Beja, mantém a sua publicação regular até ao seu último número (189), datado de 20 de setembro de 1914. Folheando os números do jornal do último mês de dezembro em que foi editado, ou seja, dezembro de 1913, encontramos três notícias que merecem atenção, na medida em que nos ajudam a perceber que, se não tivermos cuidado, sempre nos poderemos transformar naquilo que já fomos. A primeira destas notícias faz eco da apresentação no Parlamento da República, pelo deputado do distrito, Aureliano de Mira Fernandes, de um projeto de lei referente a um empréstimo que a Câmara Municipal de Beja pretende contrair a fim de poder efetuar obras na cidade. Este deputado, eleito para a Assembleia Constituinte, em 1911, pelo círculo de Beja, por desistência de Manuel Duarte Laranja Gomes Palma, nasce na Mina de S. Domingos, concelho de Mértola, em 1884, vindo a falecer na capital do País, em 1958. Depois da instrução primária frequenta o liceu de Beja, seguindo para Coimbra onde conclui o doutoramento em Matemática, no ano de 1911, com a classificação máxima de 20 valores. Mais que político, Aureliano de Mira Fernandes é um académico, destacando-se como professor do Instituto Superior Técnico, de 1911 a 1954. A segunda das notícias refere-se à constituição, na capital do Baixo Alentejo, de uma comissão promotora de três espetáculos, a realizar nos dias 16, 19 e 22 de dezembro, formada por membros da elite republicana local, onde se destacam as figuras dos doutores João Rodrigues Palma, Francisco Pereira Coelho e Gomes Palma, todos do Partido Unionista, e cujo objetivo é prestar auxílio às instituições de caridade da cidade. Os espetáculos consistem na representação de três comédias em três atos (“Os Pimentas”; “A Voz do Sangue” e Rédeas do Governo”), atividade cénica que tinha como grande apaixonado o médico do município bejense, João Rodrigues Palma. A terceira notícia enfatiza o desinteresse manifestado pelos sócios das diferentes agremiações da cidade em participarem nas respetivas vidas associativas. Assim, refere-se que o Montepio Bejense, tendo mais de 400 sócios, vê a nova direção eleita por 25, que a cooperativa de consumo, tendo cerca meio milhar de cooperantes, elege os corpos gerentes para o novo ano de 1914 com os votos de 20 desses cooperantes e que a assembleia-geral da Sociedade Recreativa vai na segunda convocatória sem que se vislumbre a possibilidade de se escolher nova direção. Parece, pois, que a crise e cidadania são elementos que se repelem. Constantino Piçarra
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❝ Natal
O pé de uma azinheira ardia alegremente na lareira, amortecendo a luz das três bicas do velho candeeiro de arame. Um cadeirão de castanho e bunho, que o tempo e o fumo enegreceram, estende-me os braços convidando-me a sentar-me naquele canto onde meu Pai e meu Avô tantos anos antes o fizeram. Sentei-me. Lá fora o cerraceiro continuava frio, persistente e incómodo”.
Aboim Inglez1
Véspera de Natal em Aljustrel
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m cerraceiro molha parvos todo o santíssimo dia convidou os amantes da lareira ao culto do pote e es-
peto. Não faltava a crepitosa pinga, que desde o S. Martinho se destilava das balsas para as bojudas talhas; nem os lombos dos nédios porcos; pois embora cedo para as varas dos montados, já no açougue tinham avondo como os cevões que à porta se engordaram. Trabalhando a mina os meios não faltam. De manhã já a tia Marianita me tinha dito que o Mercado2 era uma Praça da Figueira e até o António Roberto3 notou haver talho de peru em tempo de carne de porco. Anoitecia. Já a bruma não deixava ver a Senhora do Castelo. Jantei açorda de alho com poejos e o clássico lombo assado no espeto em brasas de azinho. A solidão de um hóspede, em sua própria casa, em dias pardos de cerraceiro, enerva. Felizmente ao café apareceram primos, compadres e amigos, que me falaram do Caminho de Ferro de Aljustrel ao Carregueiro, de Angola e Metrópole, da importação de trigos, da perda da azeitona, da falta de boleta pelo burgo, enfim das especialidades da terra. Fomos cumprimentar o Dr. Camacho4. Lá estava no Centro jogando o burro, tal como na Lucta em Lisboa. Em vez do Lemos, Ludovico, Porto, Cascalheira e outros eram aqui parceiros: o Romão5, o Maralhas, o José de Sousa, o Joaquim Silva e outros; mas sempre as mesmas sinceras dedicações. Esqueci-me de aprender a jogar as cartas, não me lembrando que deveria de envelhecer. Quem não joga incomoda os jogadores, porque se conversa distrai e se está calado encalista. Tal era a minha situação quando o sino grande da torre deu as dez horas. Os sinos da minha terra são lindos e soam-me na alma como outrora. O sino grande é sério, grave, não tem o som fúnebre do dobre a finados, lembra apenas o último chamamento dos crentes à missa. O som do sino abstraiu-me e ao dar conta de mim, anunciava o Dr. Camacho o 4.º codilho aos parceiros. Despedi-me porque voltava a Lisboa. Fui fazer horas para a chaminé. O pé de uma azinheira ardia alegremente na lareira, amortecendo a luz das três bicas do velho candeeiro de arame.
Um cadeirão de castanho e bunho, que o tempo e o fumo enegreceram, estendeme os braços convidando-me a sentar-me naquele canto onde meu Pai e meu Avô tantos anos antes o fizeram. Sentei-me. Lá fora o cerraceiro continuava frio, persistente e incómodo; ali o ambiente estava morno, tranquilo e agradável. O cenário, o mesmo que sempre
Ali defendeu meu avô Lobo 6 a política do Sr. D. Miguel, de quem era ferrenho partidário. Ali, àquela lareira, houve grandes disputas entre ele e meu outro avô Francisco de Paula7, que sempre pretendeu convertêlo ao credo liberal, pois era partidário do Sr. D. Pedro. Os ódios políticos existiam então tão ou
religioso. Ao longe cantares dolentes das modas alentejanas dão um laivo árabe a esta cena cinematográfica. Eu revi o meu passado; quanta saudade, quanto pesar; que desalento no futuro. Meia-noite: repicam os sinos; oiço o da garrida festivamente anunciar que o padre vai para o altar. Vejo o padre Cardote9 paramentado e com o Francisco Pecheiro saíam da sacristia…; vejo o compadre António Honório com a sua opa encarnada, eterno mantenedor da ordem na igreja… Ao longe cantam ao Deus Menino. Um tropel de crentes retardatários corre cantando para a matriz … Então, eu sinto a voz do compadre Chico Ramires10 dizendo: “Senhor compadre, olhe que perde o comboio que já deu meia-noite”. Acordei, e aos solavancos de um mau caminho tomo o comboio para Lisboa. Aljustrel, 24-12-1925 [Crónica publicada no jornal “A Lucta” n.º 5487, de 1/01/1926, pag. 2. Recolha e anotação por Francisco Colaço]
conheci: a grande tripeça de azinho, a cantareira fronteira, onde os velhos cântaros de cobre desafiam os anos no seu labor; a par de rubras quartas em forma de ânfora de barro de Beringel; a pilheira superior com a bateria de tachos de arame reluzentes; o armário da louça completando o mobiliário; cadeiras de Monchique de vários feitios e épocas. O cenário é o mesmo; mas os actores têm mudado. O ambiente era morno, e eu meio adormecido ia revivendo cenas do passado.
mais profundos que agora. Meu avô Lobo esteve quinze dias escondido no esquife do Senhor Morto, no altar da Igreja Matriz; só meu avô Paula sabia dele. Quantas vezes ele viria àquela lareira trazer notícias e buscá-las… Depois… eu via ali meu pai8 com os seus amigos fazerem a apologia da República, no tempo da propaganda. Onze horas; eu oiço repicar os sinos o primeiro toque para a Missa do Galo. O sino de vésperas dobrava alegremente lançando no ar o seu som fino e estridente como um convite fagueiro ao acto
Notas: 1 – António Lobo de Aboim Inglez (Aljustrel, 1869 – id. 1941), eng.º de Minas, director das minas de San Miguel (Huelva), deputado republicano, ministro da Agricultura do Governo de António Granja, em 1921, conferencista, professor catedrático do Instituto Superior Técnico, presidente da direcção da Associação Industrial Portuguesa, etc. 2 – Mercado diário de hortaliças e mais géneros de consumo, criado em 1901, na praça 13 de Janeiro. 3 – António Roberto Pinção. 4 – Dr. Manuel de Brito Camacho (Aljustrel, 1862 Lisboa, 1934), médico, deputado republicano, ministro do Fomento do Governo Provisório 1910, Chefe do Partido Unionista, Alto-Comissário em Moçambique, jornalista (fundador e director do diário A Lucta), escritor. 5 – Manuel Romão Sobral (Aljustrel, 1867 – id. 1951) – Filantropo republicano. Ele e a sua esposa, Joana da Conceição Brito (Aljustrel, 1867 - id. 1958), eram popularmente conhecidos por Lavradores da Minhota. 6 – António Lobo Camacho (Aljustrel, 1801 - ?) – também avô materno do jornalista e escritor aljustrelense António Lobo Almada Negreiros (Aljustrel, 1868 – Paris, 1938) e bisavô do pintor, poeta e prosador José Almada Negreiros (Ilha de São Tomé, 1893 – Lisboa, 1970). 7 – Francisco Paula Inglês, proprietário, presidente de Câmara. 8 – Joaquim António Inglez (Aljustrel, 1846 – id. 1919) – foi vice-presidente da Câmara, depois da implantação da República. 9 – Pe António Joaquim Baptista Cardote (S. Lourenço do Bairro, Anadia, 1829 – Esgueira, Aveiro, 1919), pároco em Aljustrel, entre 1871 e 1884, onde foi redactor principal do primeiro jornal aljustrelense O Campo d’Ourique, fundado em 1872 por Pedro d’Almada Pereira (Vila Nove de Milfontes, 1835 – Lisboa, 1911), pai do citado António Lobo Almada Negreiros. Foi Capelãocapitão do Regimento de Infantaria de Aveiro). 10 – Francisco Ramires (Aljustrel, 1891 – id. 1955), pai de José Ramires (Aljustrel, 1914 – id. 1997) e Francisco Marques Ramires.
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No âmbito da recolha de alimentos promovida pela Câmara de Ourique nos passados dias 8, 10 e 11, “e com o sentimento solidário dos ouriquenses”, foi possível “recolher cerca de uma tonelada de alimentos destinados a famílias carenciadas do concelho”. A recolha irá beneficiar 70 famílias carenciadas.
Simplesmente peru
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uito pensei antes de abrir esta curta crónica sobre o Natal. Assim de repente precisava de duas páginas: o Paulo é um bom amigo mas se lhas pedisse ele mandava-me internar. Então o quê? Peru, claro, melhor se for do campo, melhor se for perua, melhor será se for dum monte onde engordam para casa, melhor ainda se, no fito voraz dum último par de quilos, o criador não o tiver acabado a farinha. Não precisa ser grande. Se for muito novo a carne é mais tenra mas com menos sabor, se for mais velho tem que ser bem mortificado mas pode ser uma delícia. Vá pelo campo, olhe para os montes, os bandos de perus costumam estar cá fora. Pergunte ao moço que os guarda, ao almocreve, à caseira. Vai ver que consegue comprar um. Com dois dias de antecedência do acontecimento, embebeda-se o animal seis horas antes de o abater, com aguardente misturada com água. Mata-se, arranja-se e põe-se de molho em água com algum sal, pimenta preta em grão e uma boa quantidade de rodelas de laranja. O peru pode ser recheado com um ou dois recheios. O das cavidades abdominal e torácica e a do papo. No caso de se rechear com um só recheio será sempre o do papo, mais rico e complexo. Também se pode assar sem nenhum recheio mas nesse caso lardeado, entre a pele do papo e a carne, com fatias de toucinho finas. Use uma faca afiada. O recheio do interior faz-se com quatro batatas cozidas – rudemente desfeitas em puré – e os miúdos da ave, incluindo o pescoço desossado. Estes são cozinhados ligeiramente em manteiga, com uma cebola e um molho de salsa, tudo bem picado, 10 azeitonas descaroçadas e cortadas. Ligue o conjunto com duas gemas de ovos. Para o recheio do papo deverá juntar um bom bocado de linguiça sem pele, cebolas, salsa e azeitonas como no anterior. Refoga igualmente em manteiga. Acresce duzentos gramas de carne de porco, o mesmo de carne de vaca, mais cem gramas de toucinho, tudo passado pela máquina. Mistura-se com miolo de pão demolhado em água, em quantidade que dê para encher o papo. E misture com as mãos, não tenha medo, eu já aqui o disse: são o melhor instrumento da cozinha. Encha as referidas cavidades ou só o papo – não se engane – com o recheio próprio e em seguida coza-as com agulha e linha. Ponha as patas do animal na cavidade anal que parece ter sido propositadamente concebida para este fim. Ambos os recheios levam sal, pimenta e noz-moscada. Unte o peru com uma papa feita de banha, colorau e pimenta. Atenção que já pôs sal inicialmente, não dê cabo da peça. Leve agora ao forno. Médio, vai demorar algum tempo. Vá molhando com um golpe de vinho branco, depois com o molho do próprio assado. Quando achar que está quase pronto, retire e ponha a esfriar numa corrente de ar. “Constipe a ave”, no inverno é fácil. Aqueça em seguida o forno ao máximo e torne a lá meter o peru até estar pronto. A pele e o aspecto geral, se esta operação for bem-feita, resultam magníficos. E depois? Bom apetite para um Santo Natal. António Almodôvar
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Cabazes de Natal para famílias de Ourique
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Futebol Juvenil
Diário do Alentejo 23 dezembro 2011
3.ª Divisão Nacional Mineiro Aljustrelense deu três golos de avanço ao Fabril mas ainda conseguiu empatar
Campeonato Nacional de Juniores (17.ª jor nad a): De sp.Por t u ga l-U. Montemor, 6-0; Despertar-Atlético, 0-4; Internacional-Estoril, 0-4; Farense-BM Almada, 1-1; Lusitano-Olhanense, 1-2; Imortal-Oeiras, 1-2. Líder: Estoril, 38 pontos. 10.º Despertar, 14. Próxima jornada (7/1/12): Estoril-Despertar. Campeonato Naciona l de Juvenis (19.ª jor na d a): C ov a P ie d a d e - O Elvas, 4-2; Ol hanense-Barreirense, 0 -3; O d e m i re n s e -V. S e t ú b a l , 1- 4 ; U.Montemor-Imortal, 0-4; Casa Pia-Oeiras, 2-0; Estoril-Amora, 1-1. Líder: Casa Pia, 49 pontos. Próxima jornada (8/1/12): Odemirense-Imortal.
Desporto
Mineiros anularam desvantagem
Uma recuperação heroica Nos primeiros três lances de ataque o Fabril marcou três golos e ao quarto de hora o Aljustrelense já perdia por três. Mas foram bravos e chegaram ao empate. Texto e foto Firmino Paixão
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Aljustrelense deu um avanço excessivo ao seu adversário que, de forma inexplicável, conseguiu marcar três golos nos primeiros 11 minutos de jogo. Inacreditável! Depois, o Mineiro entrou no jogo, marcou um primeiro golo que o juiz da partida invalidou (mal) e que pode ter tido influência no resultado final. Antes do intervalo ainda reduziu a desvantagem e, com uma segunda parte heroica, conseguiu mais dois tentos de garra que lhe ofereceram o empate. Um desfecho injusto e que os tricolores não mereciam pela forma brilhante como se bateram no período comple-
mentar da partida. O Mineiro Aljustrelense fecha o ano no décimo posto da tabela, quatro degraus abaixo do primeiro objetivo desejado, que será um posicionamento entre o primeiro sexteto de concorrentes. Ainda assim, está, apenas, a quatro pontos de distância e um bom resultado em Lagoa, no reatamento da prova, em janeiro, pode potenciar essa recuperação. Em Beja o Despertar vacilou mais uma vez e voltou a perder. O treinador Filipe Felizardo debate-se com o problema de ter entre mãos uma equipa com padrões de qualidade ou de experiência que não estão minimamente de acordo com a exigência deste campeonato e os bejenses não estão (temos que assumir a coragem de o dizer) a ser uns bons embaixadores do nosso futebol. Perderam por duas bolas com o Redondense que era uma equipa do seu campeonato e que ocupa um lugar acima do Despertar, mas a uma diferença já considerável de pontos.
Está cumprida a primeira jornada da segunda volta, o campeonato regressa em janeiro e, nessa altura, a equipa de Beja desloca-se ao recinto do Messines, mas só um verdadeiro milagre evitará a descida do Despertar ao escalão regional. 3.ª Divisão Nacional (12.ª jornada): Pescadores-U.Montemor, 1-0; Quarteirense-Farense, 2-1; Lagos-Messinense, 1-0; Despertar-Redondense, 0-2; Sesimbra-Lagoa, 1-0; Aljustrelense-Fabril, 3-3. Classificação: 1.º Farense, 30 pontos. 2.º Lagos, 25. 3.º Pescadores, 20. 4.º Fabril, 19. 5.º Quarteirense, 19. 6.º U.Montemor, 18. 7.º Sesimbra, 16. 8.º Messinense, 16. 9.º Lagoa, 15. 10.º Aljustrelense, 14. 11.º Redondense, 13. 12.º Despertar, 1. Próxima jornada (8/1/12): Fabril-Pescadores; U.Montemor-Quarteirense; Farense-Lagos; Messinense-Despertar; Redondense-Sesimbra; Lagoa-Aljustrelense.
Moura ganhou ao 1.º de Dezembro
Pontos que tranquilizam
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Moura ganhou ao 1.º de Dezembro pela margem mínima mas averbou os três pontos que nesta altura do campeonato devem ser o seu objetivo prioritário. Por um se ganha e por um se perde, e o Moura ganhou com um golo marcado pelo senegalês Dieng, aos 90 minutos, através de uma grande penalidade, e é agora 10.º na tabela classificativa. Carlos Ventura tem agora duas semanas para acertar agulhas e projetar as próximas jornadas, sendo que o primeiro jogo dos mourenses no novo ano
será em casa contra o Atlético de Reguengos, penúltimo classificado da prova, que vem de um empate em Loulé. O Juventude empatou em casa e o Vendas Novas perdeu com o Oriental, atual líder da prova. 2.ª Divisão Nacional (13.ª jornada): Louletano-Reguengos, 0-0; Fátima-Monsanto, 3-1; Pinhalnovense-Carregado, 0-2; Juventude-Sertanense, 2-2; Mafra-Torreense, 0-0; CaldasTourizense, 1-0; Vendas Novas-Oriental, 1-3; Moura-1.º de Dezembro, 1-0. Classificação:
1.º Oriental, 27 pontos. 2.º Torreense, 25. 3.º Pinhalnovense, 25. 4.º Fátima, 24. 5.º Vendas Novas, 23. 6.º Carregado, 22. 7.º Louletano, 19. 8.º Mafra, 19. 9.º Sertanense, 18. 10.º Moura, 15. 11.º 1.º de Dezembro, 15. 12.º Monsanto, 12. 13.º Juventude, 11. 14.º Tourizense, 11. 15.º Reguengos, 10. 16.º Caldas, 8. Próxima jornada (8/1/12): Moura-Reguengos; Monsanto-Louletano; Carregado-Fátima; Sertanense-Pinhalnovense; Torreense-Juventude; Tourizense-Mafra; Oriental-Caldas; 1.º de Dezembro-Vendas Novas.
Nacional 2.ª Divisão 13.ª jornada
Nacional 3.ª Divisão 12.ª Jornada
Distrital 1.ª Divisão 13.ª jornada
Louletano-At. Reguengos ............................................... 0-0 Fátima-Monsanto ...............................................................3-1 Pinhalnovense-Carregado .............................................. 0-2 Juventude Évora-Sertanense ..........................................2-2 Mafra-Torreense ................................................................ 0-0 Caldas-Tourizense ............................................................. 1-0 Estrela Vendas Novas-Oriental .......................................1-3 Moura-1.º Dezembro ........................................................ 1-0
Aljustrelense-Fabril Barreiro ...........................................3-3 Sesimbra-Lagoa ................................................................ 1-0 Despertar SC-Redondense .............................................. 0-2 Pescadores-U. Montemor ............................................... 1-0 Quarteirense-Farense ...................................................... 0-2 Esp. Lagos-Messinense .....................................................3-1
Panóias-Rosairense ............................................................1-2 Serpa-São Marcos .............................................................. 6-0 Praia Milfontes-Desp. Beja .............................................. 2-0 CF Vasco da Gama-Ferreirense .......................................1-2 Guadiana-Odemirense .................................................... 2-0 Castrense-Sp. Cuba ............................................................5-1 Almodôvar-Aldenovense .................................................3-1
Oriental Torreense Pinhalnovense Fátima Estrela Vendas Novas Carregado Louletano Mafra Sertanense Moura 1.º Dezembro Monsanto Juventude Évora Tourizense At. Reguengos Caldas
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8 7 8 7 7 6 5 4 5 4 4 2 3 2 2 2
3 4 1 3 2 4 4 7 3 3 3 6 2 5 4 2
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26-9 23-10 19-13 19-12 22-12 21-16 11-10 14-8 14-14 14-27 9-11 9-16 13-21 11-20 9-22 7-20
27 25 25 24 23 22 19 19 18 15 15 12 11 11 10 8
Próxima jornada (08/01/2011): Moura-At. Reguengos; Monsanto-Louletano; Carregado-Fátima; Sertanense-Pinhalnovense; Torreense-Juventude Évora; Tourizense-Mafra; Oriental-Caldas; 1.º Dezembro-Estrela Vendas Novas.
Farense Esp. Lagos Pescadores Fabril Barreiro Quarteirense U. Montemor Sesimbra Messinense Lagoa Aljustrelense Redondense Despertar SC
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9 8 6 6 6 6 4 5 4 4 4 0
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Próxima jornada (08/01/2011): Lagoa-Aljustrelense; Messinense-Despertar; Farense -Esp. Lagos; U. Montemor-Quarteirense; Fabril Barreiro-Pescadores; Redondense-Sesimbra.
Castrense Praia Milfontes Ferreirense Serpa Rosairense Panóias Odemirense Aldenovense CF Vasco da Gama Desp. Beja Almodôvar Guadiana São Marcos Sp. Cuba
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11 9 7 6 6 6 6 6 5 4 4 3 2 2
2 1 3 4 3 2 1 0 1 3 3 1 3 1
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35-5 28-12 21-16 18-11 17-16 17-21 19-16 15-14 24-19 17-18 22-22 16-40 11-33 13-30
35 28 24 22 21 20 20 18 16 15 15 10 9 7
Próxima jornada (08/01/2011): Panóias-Castrense; Guadiana-Rosairense; Praia Milfontes Ferreirense; Almodôvar-Desp. Beja; Serpa- Aldenovense; São Marcos-Sp. Cuba; CF Vasco da Gama- Odemirense .
Campeonato Distrital de Juniores (6.ª jornada): A ma relejense-Cast rense, 3-4; Aljustrelense-Piense, 1-2; Vasco da Gama-Desportivo de Beja, 0-1; São Domingos-Moura, 0-3; Odemirense-Almodôvar, 1-0. Líder: Desportivo de Beja, 18 pontos. Próxima jornada (7/1/12): A lmodôva r-A ma relejense; Castrense-Aljustrelense; Piense-Vasco da Gama; Despor tivo de Beja-São Domingos; Moura-Odemirense. Taça Armando Nascimento – Juvenis (7.ª jornada): Sporting de Cuba-Desportivo de Beja, 1-2; Castrense-Aljustrelense, 5-1; Aldenovense-Boavista, 2-1; Moura-Despertar, 1-1. Classificação final: 1.º Moura, 19 pontos. 2.º Despertar, 19. 3.º Castrense, 15. 4.º Desportivo de Beja, 7. 5.º Sporting de Cuba, 7. 6.º Aljustrelense, 6. 7.º Aldenovense, 4. 8.º Juventude Boavista, 4. Campeonato Distrital de Iniciados (10.ª jornada): Ser pa-Odemirense, 0-2; Ourique-Desportivo de Beja, 1-7; Bairro da Conceição-Despertar, 0-1; Ferreirense-Almodôvar, 0-9; Moura-Milfontes, 1-0; Guadiana-Negrilhos, 7-1. Líder: Despor tivo de Beja, 27 pontos. Próx i ma Jornada (8/1/12): A ma relejen se-S er pa ; Odem i ren seOurique; Desportivo de Beja-Bairro da Conceição; Despertar-Ferreirense; A l modôva r-Mou ra; Mi lfontes- Guadiana. Campeonato Distrital de Infantis – Série A (13.ª jornada): Alvito-Operário, 12-1; Vasco da Gama-Beringelense, 23-0; Despertar A-Sporting Beja, 9-4. Líder: Despertar A, 30 pontos. Próxima jornada (7/1/12): Operário-Bairro da Conceição; Sporting Cuba-Ferreirense; Sporting Beja-Vasco da Gama. Série B (9.ª jornada): Moura-Guadiana, 8-4; Piense-Serpa, 1-1; Santo Aleixo-Aldenovense, 12-1; Ba rra ncos-Desper ta r B, 2-1. Líder: Moura, 22 pontos. Próxima jornada (7/1/12): São Domingos-Guadiana; Mou ra-Ser pa; Piense-A ldenovense; Santo Aleixo-Despertar B. Série C (9.ª jornada): Ourique-Aljustrelense, 1-4; Odemirense-Milfontes, 4-0; Castrense-Operário, 6-8; Renascente-Boavista, 2-0. Líder: Operário R io Moinhos, 24 pontos. Próxima jornada (7/1/12): A lmodôvar-A ljustrelense; Ourique-M i l fontes; Odem i rense- O perá r io; Castrense-Boavista. Campeonato Distrital de Benjamins (9.ª jornada) Série A: Ferreirense-Vasco da Gama, 13-0; Beringelense-Figueirense, 8-0; Benfica Beja-Sporting Beja, 2-5; Alvito-Despertar A, 5-2. Líder: Ferreirense, 21 pontos. Próxima jornada (7/1/12): Sporting Cuba-Vasco da Ga ma; Ferreirense-Fig ueirense; Beringelense-Sporting Beja; Benf ica Beja-Despertar A. Série B: Despertar B-Serpa, 11-0; Aldenovense-Desportivo de Beja, 7-2; Amarelejense-Piense, 8-6; Moura-Guadiana, 3-1. Líder: Despertar B, 24 pontos. Próxima jornada (7/1/12): Bairro da Conceição-Serpa; Despertar B-Desportivo de Beja; Aldenovense-Piense; Amarelejense-Guadiana. Série C: Milfontes-Almodôvar, 0-2; Panoias-Castrense, 1-13; Renascente-Rosairense, 16-0; Aljustrelense-Ourique, 8-1. Líder: Renascente de São Teotónio, 24 pontos. Próxima jornada (7/1/12): Odemirense-A l modôva r ; M i l fontes- C a st rense; Panoias-Rosairense; Renascente-Ourique.
Mário Elias e o desporto José Saúde
“Distritalão” O Castrense ficou de pé no topo da tabela e o Cuba deitado sobre o último lugar
Distritais regressam em 2012
Uma prova pouco competitiva Terminou a primeira volta do Distrital da 1.ª Divisão, com o Castrense confortavelmente instalado no primeiro lugar. A prova regressa em janeiro de 2012. Texto e foto Firmino Paixão
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uas semanas de intervalo no “Distritalão” para rever estratégias ou reequilibrar plantéis. Esta primeira metade da prova teve cinco mudanças de treinador: Pedro Camões renunciou em Almodôvar, Hugo Relíquias deixou o Vasco da Gama, António Rolim saiu de Cuba, Carlos Simão abandonou o Desportivo de Beja e Luís Miguel abriu a vaga em Odemira. Marcaram-se 273 golos, média de 21 por jornada e três por jogo. A equipa com melhores índices é, naturalmente, o líder da prova, com 35 golos marcados (25 em casa e 10 fora, 2,7 por jogo) e apenas cinco sofridos, menos metade do que a segunda melhor defesa, que é a do Serpa e já leva 11. Com menor capacidade de fi-
nalização surge o São Marcos (11 golos) e a defesa mais permeável é a do Guadiana de Mértola (40). O Castrense é a única equipa invicta, empatou por duas vezes fora de casa (em Serpa e em Ferreira do Alentejo), e a maior goleada pertence ao Milfontes, com 7-0 ao Guadiana na sexta ronda. A equipa orientada por Francisco Fernandes e Carlos Capeta assumiu o comando logo na primeira jornada e não mais deixou o topo da tabela, aumentando progressivamente para sete pontos a vantagem sobre as equipas que têm alternado a perseguição ao líder. O campeonato não tem sido tão competitivo como se esperava, gastou-se muita pólvora seca, na pré-época, em torno de supostos opositores à candidatura da turma de Castro Verde, mas até ao momento não se viu alguém com fôlego suficiente. O Serpa sobressai com o seu 4.º lugar, não é uma revelação porque é, isso sim, um histórico; o Panoias está a fazer um brilharete; e o Aldenovense tem cumprido bem com algumas
intermitências. As duas equipas que vieram do escalão inferior estão no rodapé da tabela, em circunstâncias que podem determinar o seu regresso àquele patamar. Resultados da 13.ª jornada: Serpa-São Marcos, 6-0; Almodôvar-Aldenovense, 3-1; Milfontes-Desportivo Beja, 2-0; Vasco da Gama-Ferreirense, 1-2; Guadiana-Odemirense, 2-0; Panoias-Rosairense, 1-2; Castrense-Sporting Cuba, 5-1. Classificação: 1.º Castrense, 35 pontos. 2.º Milfontes, 28. 3.º Ferreirense, 34. 4.º Serpa, 22. 5.º Rosairense, 21. 6.º Panoias, 20. 7.º Odemirense, 19. 8.º Aldenovense, 18. 9.º Vasco da Gama, 16. 10.º Desportivo de Beja, 15. 11.º Almodôvar, 15. 12.º Guadiana, 10. 13.º São Marcos, 9. 14.º Sporting de Cuba, 7. Próxima jornada (8/1/12): Panoias-Castrense; Guadiana-Rosairense; Vasco da Gama-Odemirense; Milfontes-Ferreirense; Almodôvar-Desportivo de Beja; Serpa-Aldenovense; São Marcos-Sporting Cuba.
Cabeça Gorda vai à frente mas folga é curta
A liderança vai mudar
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campeonato da divisão secundária ainda tem duas jornadas para atingir o termo da primeira volta. O Cabeça Gorda empatou em Barrancos, ainda segura a liderança, mas a folga é curta para suportar a próxima jornada, porque fica de descanso. O Amarelejense instalou-se no segundo posto (ainda não cumpriu a jornada de folga), seguido do Piense, todos separados por um ponto, seguidos de muito perto pelo Bairro da Conceição e pelo Saboia. Falta ainda muito campeonato, o
tempo das decisões ainda está distante, sendo certo que as equipas do Saboia, Messejanense e Renascente terão, ainda que indiretamente, uma palavra a dizer neste campeonato, porque são fortes a jogar em casa. Resultados da 11.ª jornada: Barrancos-Cabeça Gorda, 0-0; Sanluizense-Saboia, 1-2; Vale de Vargo-Negrilhos, 1-0; Messejanense-Piense, 2-1; Alvorada-Renascente, 1-2; Amarelejense-Ourique, 6-1. Folgou o Bairro da Conceição.
Classificação: 1.º Cabeça Gorda, 24 pontos. 2.º Amarelejense, 23. 3.º Piense, 22. 4.º Bairro da Conceição, 19. 5.º Saboia, 19. 6.º Messejanense, 16. 7.º Renascente, 16. 8.º Vale de Vargo, 13. 9.º Ourique, 12. 10.º Alvorada, 8. 11.º Sanluizense, 7. 12.º Barrancos, 5. 13.º Negrilhos, 3. Próxima jornada (7/1/12): Saboia-Barrancos; Negrilhos-Sanluizense; Piense-Vale de Vargo; Renascente-Messejanense; Ourique-Alvorada; Bairro da Conceição-Amarelejense. Folga o Cabeça Gorda.
Vasculhando uma das gavetas do armário que mantenho junto à minha secretária, deparei-me com um rol de crónicas alentejanas desportivas, assinadas pelo saudoso Mário Elias, que serviram de mestria para desencantar antigos atletas do distrito de Beja. O tema era enriquecido com desenhos que ilustravam as personagens citadas. O Mário era um homem simples. Do povo. Recusava entrar pelo interior de uma sociedade que ele próprio intitulava de apodrecida. Corrompida. O seu anarquismo fez dele um senhor. Com ele passei horas a debater as suas ideias. Rejeitava o mundo da vaidade. As suas vestes denunciavam humildade, mas não avareza. Uma humildade que se traduzia numa enorme grandeza de espírito. O Mário era uma personalidade nobre. Pintor, jornalista e escritor foram hobbies que lhe preencheram a alma. Foi aquilo que quis ser. Abdicou de fatos de alta costura e de gravatas de seda. Não usou chapéus de aba larga, botas requintadas, esferográficas de marca esmerada nem excelentes compêndios onde expunha os seus escritos. Conheci-o, aliás conhecemo-lo, de calções, de camisas debutadas, com um gorro de lã na cabeça, quer fizesse frio ou calor, cabelos esbranquiçados ao vento, uns chinelos enfiados nos pés e um maço de papéis desalinhados debaixo do braço que continham parte do seu espólio literário. Olho para os seus ilustres desenhos onde retratava, literalmente, craques do desporto alentejano do antigamente e revejo a dinâmica que o Mário impôs quando um dia se referiu ao seu pai, João Elias, um dos fundadores do Guadiana Foot-Ball Clube no ano de 1926. Confesso que o desenho sensibilizou-me. A energia que o Mário incutiu na tela deu-lhe maior talento, digo eu, quando contemplamos, no fundo da ilustração, o velhinho castelo da vila de Mértola, a urbe que o viu nascer. Mário Elias e a temática desportiva.
Diário do Alentejo 23 dezembro 2011
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Diário do Alentejo 23 dezembro 2011
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Futebol feminino: liderança repartida
As equipas femininas da Casa do Benfica de Castro Verde e do Mineiro Aljustrelense repartem o comando da Taça Distrito de Beja em Futebol, após a realização da segunda jornada, cujos resultados foram os seguintes: Serpa-C. Benfica Castro Verde, 0-4; C.Benfica Almodôvar-Aljustrelense, 2-11: Ourique-Odemirense, 1-3. Classificação: 1.º Casa do Benfica de Castro Verde e Aljustrelense, seis pontos, 3.º Serpa e Odemirense, 3. 5.º Ourique e Casa do Benfica de Almodôvar, 0.
Resultados do Crosse de Alvito: Benjamins (500 m) – masculinos: 1.º João Alegria (E.Triatlo), 1,43; femininos: 1.º Ana Morais (BNSC), 1,47. Infantis (1 500m) – masculinos: 1.º Francisco Vieira (BNSC), 5,34; femininos: 1.º Ana Braga (BAC), 6,26. Iniciados (2 500m) – masculinos: 1.º Gonçalo Batalha (Diana), 9,41; femininos: 1.º Rosário Silveira (NARM), 10,38. Juvenis (3 500m) – masculinos: 1.º Miguel Lacerda (BejaAC), 12,33; femininos: 1.º Ana Catarina Dias (NDCO), 10,44. Veteranos M50 (3500m): 1.º Ilídio Campos (NDCO),
14.33. Veteranos M40 (6 500m): 1.º Fernando Santos (CNA), 25,09. Absolutos femininos (3 500m): 1.º Ana Sofia Guerreiro (NDCO), 16,57. Absolutos masculinos (6 500m): 1.º João Figueiredo (CNA), 23,43; 2.º Nuno Patrício (CNA), 24,58. 3.º Eduardo Costa (NDCO), 25.09; 4.º Fábio Batista (NDCO), 26.16; 5.º Rui Fontes (BAC), 26,28. Equipas: 1.º Clube Natureza de Alvito, 34 pontos; 2.º Beja Atlético Clube, 27; 3.º Escola Triatlo de Évora, 23; 4.º Núcleo Desportivo e Cultural de Odemira, 20; 5.º Núcleo de Atletismo e Recreio de Messejana, 19.
Andebol Pai Natal veste de azul A equipa de seniores Zona Azul continua num excelente momento e, na jornada que encerrou o ano de 2011, foi o Oriental a vítima da supremacia dos bejenses, que lideram o campeonato isolados. Em janeiro a Zona Azul jogará em Almada de olhos postos no resultado do encontro entre o Boa Hora e o Torrense. Resultados da 13.ª jornada: Redondo-AC Sines, 43-25; Loures-Lagoa, 28-28; Zona Azul-Oriental, 31-20; Costa D’Oiro-Boa Hora, 15-24; Náutico-Almada, 29-37. Classificação: 1.º Zona Azul, 34 pontos. 2.º Boa Hora, 32. 3.º Torrense, 29. 4.º Redondo, 26. 5.º Lagoa, 26. 6.º Almada, 23. 7.º Oriental, 22. 8.º Loures, 19. 9.º Náutico Guadiana, 17. 10.º Costa D’Oiro, 15. 11.º A.C.Sines, 13. Próxima jornada (7/1/12): Boa Hora-Torrense; Oriental-Costa D’Oiro; Lagoa-Náutico; A.C. Sines-Loures; Almada-Zona Azul Outros Resultados – Nacional da 1.ª Divisão Iniciados Masculinos: Almada-C.C.P.Serpa, 33-17. Próxima jornada (7/1/12): C.C.P.Serpa-V. Setúbal. Campeonato do Alentejo de Minis Masculinos: Zona Azul-C.C.P.Serpa, 22-18; Nacional de Iniciados Masculinos 2.ª Divisão: Ponte Sôr-Zona Azul, 32-24; Évora A.C.-Vasco da Gama, 28-24. Nacional de Juvenis 2.ª Divisão: C.C.P.Serpa-Évora A.C., 38-13; G.Portalegre-Zona Azul, 30-28; Vasco da Gama-Redondo, 34-23. Nacional de Infantis Masculinos: Évora A.C.-Zona Azul, 45-15; C.C.P.Serpa-Ponte Sôr, 22-12.
Crosse Partida da prova de juvenis masculinos/absolutos femininos e veteranos
Triunfos no 7.º Crosse de Alvito
Basquetebol Beja Basket em segundo Mais uma importante vitória do Basket Clube de Beja, desta vez no pavilhão do Clube de Basquetebol de Tavira, o que dá outro colorido ao triunfo. A equipa bejense reparte o segundo lugar da zona sul em igualdade de pontos (10) com o Ferragudo e os Tubarões de Quarteira. Lideram os Salesianos de Évora, próximos adversários do B.B.C.,com 12 pontos. Campeonato Nacional de Basquetebol da 2ª Divisão (7.ª jornada): C.B.Albufeira-Atlético de Reguengos, 58-55; Salesianos-Tubarões de Quarteira, 62-55; C.B.Tavira-Beja Basket Clube, 61-67. Próxima jornada (21/1/12): Reguengos-Ferragudo; Salesianos-Beja Basket Clube; C.B.Albufeira-C.B.Tavira.
Hóquei Grândola segue na taça O Hóquei de Grândola ganhou ao Seixal por 7-1 e qualificou-se para a segunda eliminatória da Taça de Portugal em Hóquei em Patins. Sorte diferente teve o seu vizinho de Santiago do Cacém que foi eliminado nos Açores. Na próxima eliminatória, marcada para 21 de fevereiro de 2012, já estarão em prova as equipas do Aljustrelense, Estremoz e Castrense, que tinham ficado isentas desta fase preliminar da prova. Taça de Portugal Masculinos (1.ª eliminatória) zona sul: HCP Grândola-Seixal, 7-1. Armada Verde-Micaelense, 2-6; Ilha Terceira-HC Santiago, 10-0. Isentos: Aljustrelense, Castrense, Estremoz. 2.ª Eliminatória a 21 de fevereiro de 2012.
Futsal Os Independentes em 4.º lugar A equipa do Grupo Desportivo de Baronia perdeu em Messines e mantém-se na zona de despromoção na Série D do Nacional da 3.ª Divisão de Futsal. Os Independentes de Sines, em quarto lugar, são a equipa alentejana melhor posicionada na tabela. O campeonato prossegue no dia 14 de janeiro de 2012 com os jogos Louletano-Independentes; Benfica VRSA-Sporting de Viana, Baronia-Portela e Évora Futsal-Messines. Resultados da 9.ª jornada: Independentes-Benfica VRSA, 7-1; Portela-Rangel, 5-2; Atalaia-Évora Futsal, 10-1; Sporting Viana-Sassoeiros, 3-1; Indefetíveis-Louletano, 3-2; Quinta do Conde-Sonâmbulos, 6-5; Messines-Baronia, 5-4.
Um engenheiro projetou e uma economista geriu Os atletas João Figueiredo (Clube Natureza de Alvito) e Ana Sofia Guerreiro (Núcleo Desportivo e Cultural de Odemira) foram os vencedores absolutos do 7.º Crosse de Alvito. Texto e foto Firmino Paixão
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ainda júnior João Figueiredo, estudante de engenharia mecânica e um dos melhores atletas nacionais na modalidade de orientação, venceu destacado o 7.º Crosse de Alvito, simultaneamente Corta Mato de Natal da Associação de Atletismo de Beja. O atleta do Clube de Natureza de Alvito liderou a prova desde o seu início e concluiu os 6,5 quilómetros do percurso com menos um minuto que o segundo classificado. No setor feminino triunfou a atleta odemirense Ana Sofia Guerreiro, de 19 anos, estudante de economia, irmã gémea da consagrada Rita Guerreiro, do mesmo clube. A reunião contou com a participação de 14 equipas e mais de uma centena de atletas de todos os escalões. Foi disputada numa pista de grandes exigências técnicas e físicas, boa panorâmica geral da prova e a organização teve nota elevada. No final da prova, João Figueiredo, vencedor absoluto masculino, relativizou o seu sucesso dizendo: “Os meus colegas de equipa, que são os meus
principais rivais no Alentejo, não puderam competir, uns por lesão, outros por impedimento profissional”. E assumiu: “Estou a treinar bem esta época, hoje fui o mais forte, esperava ganhar, não pensei que pudesse chegar tão destacado mas senti-me bem durante o percurso, o objetivo é sempre vencer, é a prova do nosso concelho, está aqui a nossa gente, a nossa família, tinha aí a minha mãe a ver, sabe sempre bem ganhar”. Ana Sofia Guerreiro, por sua vez, revelou: “A prova correu-me muito bem, no princípio fui logo para a frente, mas depois comecei a sentir a dureza da prova e geri a corrida, é um percurso muito duro, mas acho que no geral foi uma boa prova”, disse, sublinhando: “Gosto muito de representar o Núcleo de Odemira, é um clube por onde têm passado grandes atletas, tem uma equipa numerosa, nos últimos tempos têm vindo a aderir mais atletas, aliás, Odemira é o meu orgulho”. A futura economista revelou ainda: “O atletismo sempre foi um hobby, mas depois ganhei uma grande paixão pela modalidade e a minha irmã também me impulsionou, espero que ela volte, é melhor atleta do que eu e puxava muito por mim”, concluiu. O diretor técnico regional da modalidade, António Machado, comentou a prova dizendo: “Esta altura do ano é sempre complicada para estas competições face à proximidade da época festiva mas,
de qualquer forma, tivemos uma reunião em que coincidiram dois bons encontros competitivos, o Corta Mato de Natal da Associação de Atletismo de Beja e o Crosse de Alvito”. O dirigente acentuou ainda: “O Clube Natureza de Alvito teve um apoio muito importante das autarquias do concelho para que a prova tivesse este sucesso e mesmo assim tivesse um número de praticantes que superou a nossa expectativa. O circuito também é muito bom, estamos a considerar a hipótese de fazer aqui provas com maior envergadura do que esta, vamos ver se uma prova nacional”. A reunião atlética organizada pelo Clube de Natureza de Alvito teve a parceria técnica da Associação de Atletismo de Beja e os apoios da Câmara Municipal de Alvito e das juntas de freguesias de Alvito e Vila Nova da Baronia. João Figueiredo na Eslováquia O atleta do
Clube Natureza de Alvito vai estar em julho de 2012 nos Campeonatos do Mundo de Orientação, onde promete lutar por um lugar no pódio: “Estou mais vocacionado para a orientação, aí é que tenho grandes objetivos, dedico muito tempo ao atletismo mas a orientação para mim está primeiro, este é o meu último de júnior, estou a trabalhar para tentar chegar ao pódio do Campeonato do Mundo em julho na Eslováquia, onde espero estar a lutar por uma medalha”.
Sexta-feira, 23 DEZEMBRO 2011 Nº 1548 (II Série)
Diário do Alentejo nº 1548 de 23/12/2011 Única Publicação
institucional diversos Diário do Alentejo nº 1548 de 23/12/2011 2ª Publicação
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Diário do Alentejo nº 1548 de 23/12/2011 Única Publicação
PEDRO BRANDÃO Agente de Execução C.P. 3877
CARTÓRIO NOTARIAL DE MÉRTOLA Conservador em substituição: Alexandre José da Silva Santos
CERTIDÃO NARRATIVA (Conforme Art.° 100 do Código do Notariado) Alexandre José da Silva Santos, Conservador em substituição do Cartório Notarial de Mértola, certifica: Que, para efeitos de publicação foi lavrada em dezasseis de Dezembro do ano de dois mil e onze neste Cartório Notarial e exarada a partir de folhas cinquenta e sete a folhas cinquenta e nove do livro de notas para escrituras diversas número trinta – D, uma Escritura de Justificação Notarial, na qual Francisco Gaspar Martins, N.I.F.126 018 685 e mulher Maria Helena Ramos Vinagre Martins, N.I.F. 185 219 110, casados segundo o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Alcaria Ruiva concelho de Mértola e ela da freguesia de São Sebastião da Pedreira concelho de Lisboa, residentes habitualmente à Urbanização do Pombal, Rua dos Lírios, lote 278, 1º esquerdo, Alcabideche, Cascais, portadores dos bilhetes de identidade, números 6085935 emitido em 30-07-2007 emitido pelos Serviços de Identificação Civil de Lisboa e 8195106 emitido em 21-09-2008 pelos Serviços de Identificação Civil de Lisboa declararam: Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do prédio urbano, localizado em Amendoeira de Cima, freguesia de Alcaria Ruiva, concelho de Mértola, composto de edifício com quatro compartimentos, com a área coberta de quarenta metros quadrados, a confinar do Norte com Francisco Inácio, do Sul e do Nascente com a via pública e do Poente com José Venâncio, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 578 com o valor patrimonial de 286,30 e atribuído de 1.000,00€. Que, o prédio não se encontra registado na Conservatória do Registo Predial de Mértola. Que, o referido prédio veio à posse dos ora justificantes já no estado de casados por o haverem adquirido em dia que não podem precisar corria o mês de Abril do ano de mil novecentos e oitenta e sete por partilha meramente verbal feita com os demais interessados da herança aberta por óbito do pai do justificante varão, José Manuel Martins, actualmente já falecido, residente que foi em Amendoeira de Cima, Alcaria Ruiva, Mértola. Que, por sua vez os pais do ora justificante varão e mulher Maria Cristina Gaspar, casados que foram sob o regime da comunhão geral, haviam adquirido o prédio ora justificado por partilhas meramente verbais e subsequentemente não tituladas, feitas com os demais interessados, das heranças abertas por óbito de José Sebastião Gaspar e Francisca Inácia, avós do justificante varão, já falecidos e residentes que foram em Amendoeira de Cima, Alcaria Ruiva, Mértola. Que, porém desde o ano de mil novecentos e oitenta e sete e sem interrupção, pelo que, continuadamente e em permanência os justificantes entraram na posse e fruição do prédio, usufruindo de todas as utilidades por ele proporcionadas como sua segunda habitação onde passam fins de semana e férias e suportando os respectivos encargos, contribuições e impostos e com ânimo de quem exercita direito próprio, ignorando lesar direito alheio, à vista e com conhecimento de todos os que habitam na povoação da Amendoeira de Cima, freguesia de Alcaria Ruiva, sendo reconhecidos pelos seus vizinhos como seus donos. Que, sempre habitaram, permaneceram e melhoraram a casa, pagando as respectivas contribuições e impostos tendo portanto adquirido o prédio e, sem qualquer interrupção mantido a sua posse ostensivamente sem a oposição de quem quer que fosse e com conhecimento de toda a gente, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, sendo por isso uma posse própria, pública, porque à vista de todos e sem a menor oposição de quem quer que seja, pacífica, porque exercida sem violência, contínua, porque mantida ao longo de todos estes anos e de boa fé, a qual dura há mais de vinte anos, pelo que se verificam todos os requisitos legais para a aquisição do referido prédio invocando para tanto a usucapião. Que, dado o modo de aquisição, sem documento algum que titule suficientemente o seu direito e lhes permitam para efeitos de registo predial, fazer prova do seu direito de propriedade do aludido prédio justificam a aquisição do mesmo no presente acto por usucapião. É extracto certificado da escritura e vai conforme o original, declarando que, da parte omitida nada consta que altere, prejudique, modifique ou condicione a parte transcrita. Mértola, dezasseis de Dezembro de dois mil e onze. O Conservador, em substituição Alexandre José da Silva Santos
ANÚNCIO Tribunal Judicial de Beja – 2° Juízo Acção Executiva Processo n.° 1235/08.3TBBJA Exequente: Banco BPI, SA Executados: Paulo José Caeiro Rosado, Cármen Dolores Caixeirinho Atabão e outros. FAZEM-SE SABER que nos autos acima identificados se encontra designado o dia 5 de Janeiro de 2012, pelas 14:00 horas, no Tribunal acima identificado, para abertura de propostas que sejam entregues até esse momento na Secretaria do mesmo, pelos interessados na compra do seguinte bem: Prédio Urbano, propriedade total, sito na Rua 23 de Julho, n.° 1, no Penedo Gordo, Beja, em cuja matriz se acha inscrito sob o artigo 2640, descrito na Conservatória do Registo Predial de Beja sob a ficha 788/19920914 Beja (Santiago Maior). O bem pertence aos Executados: Cármen Dolores Caixeirinho Atabão Paulino, NIF: 233736603 e Paulo José Caeiro Rosado, NIF: 223439460 VALOR BASE: 16.428,58 € Será aceite a proposta de melhor preço acima do valor de 11.500,00€, correspondente a 70% do Valor Base. Nos termos do artigo 897° n.° 1 do CPC, os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, cheque visado à ordem do agente de execução, no montante correspondente a 20% do valor base do bem, ou garantia bancária, no mesmo valor. É Fiel Depositário que o mostrará a pedido os executados Cármen Dolores Caixeirinho Atabão Paulino, NIF: 233736603 e Paulo José Caeiro Rosado, NIF: 223439460, residentes na Rua 25 de Abril, n.° 7, Penedo Gordo, Beja. O Agente de Execução, Céd Prof. 3877 Pedro Brandão
ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SERPA
EDITAL SARA DE GUADALUPE ABRAÇOS ROMÃO, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SERPA: TORNA PÚBLICO: de acordo com o estipulado no n.° 3 do artigo 84° da Lei n.° 1 69/99, de 18 de Setembro, com a redacção dada pela Lei n.° 5-A/2002, de 11 de Janeiro e artigos 16.° e 38.° do Regimento da Assembleia Municipal de Serpa, que no próximo dia 29 de Dezembro de 2011, pelas 18:00 Horas, na SaIa de Sessões da Câmara Municipal realizar-se-á uma sessão ordinária deste Órgão Deliberativo, cuja ordem de trabalhos é a seguinte: 1. PERÍODO DE “ANTES DA ORDEM DO DIA” 1.1 Apreciação e votação da acta nº 5/2011 1.2. Resumo do Expediente 1.3. Intervenção dos membros da Assembleia Municipal 2. PERÍODO DE «ORDEM DO DIA” 2.1. Relatório da Actividade Municipal (Artigos 53º e 68º da Lei nº 169/99, de 18/09, com a redacção da Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro) – Relatório nº 5/2011 2.2. Grandes Opções do Plano, Orçamento e Mapa de Pessoal para 2012 2.3. Proposta de empréstimos – Contrato de financiamento reembolsável 2.4. Proposta de protocolo de delegação de competências na Junta de Freguesia de Santa Maria (Transportes escolares – Circuitos VI, VII e XII) 3. PERÍODO DE “INTERVENCÃO DO PÚBLICO” E, para constar, se publica o presente edital e outros de igual teor, que vão ser afixados nos locais públicos do costume. Serpa, 20 de Dezembro de 2011. A Presidente da Assembleia Municipal Sara de Guadalupe Abraços Romão
Diário do Alentejo nº 1548 de 23/12/2011 Única Publicação
ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE CASTRO VERDE
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA CONVOCATÓRIA De acordo com o estipulado na alínea a) do N° 2 do artigo 41° Subsecção III dos Estatutos, são convocados os Sócios desta Associação, para se reunirem em Assembleia Geral Ordinária a realizar no dia 27 de Dezembro do corrente ano, pelas 20 horas (vinte horas) na Sede da Associação, sita na Rua da Seara Nova, n.° 1 em Castro Verde, com a seguinte ordem de trabalhos: Ponto Um: Aprovação do Orçamento da Receita e Despesa e do Plano de Actividades para o exercício de 2012. Ponto Dois: Outros Assuntos de Interesse. Obs: Se à hora marcada para a reunião, não estiverem presentes o número legal de sócios, esta funcionará com qualquer número de sócios presentes. uma hora depois. Castro Verde, 09 de Dezembro de 2011. O Presidente da Mesa Francisco José Faleiro Baltazar Romano Colaço
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saúde
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Diário do Alentejo 23 dezembro 2011
Análises Clínicas
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Medicina dentária ▼ Dr.ª Heloisa Alves Proença Médica Dentista Directora Clínica da novaclinica
Laboratório de Análises Clínicas de Beja, Lda. Dr. Fernando H. Fernandes Dr. Armindo Miguel R. Gonçalves Horários das 8 às 18 horas; Acordo com beneficiários da Previdência/ARS; ADSE; SAMS; CGD; MIN. JUSTIÇA; GNR; ADM; PSP; Multicare; Advance Care; Médis FAZEM-SE DOMICÍLIOS Rua de Mértola, 86, 1º Rua Sousa Porto, 35-B Telefs. 284324157/ 284325175 Fax 284326470 7800 BEJA
Cardiologia
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RUI MIGUEL CONDUTO Cardiologista - Assistente de Cardiologia do Hospital SAMS CONSULTAS 5ªs feiras CARDIOLUXOR Clínica Cardiológica Av. República, 101, 2ºA-C-D Edifício Luxor, 1050-190 Lisboa Tel. 217993338 www.cardioluxor.com Sábados R. Heróis de Dadrá, nº 5 Telef. 284/327175 – BEJA MARCAÇÕES das 17 às 19.30 horas pelo tel. 284322973 ou tm. 914874486
MARIA JOSÉ BENTO SOUSA e LUÍS MOURA DUARTE
Cardiologistas Especialistas pela Ordem dos Médicos e pelo Hospital de Santa Marta Assistentes de Cardiologia no Hospital de Beja Consultas em Beja Policlínica de S. Paulo Rua Cidade de S. Paulo, 29 Marcações: telef. 284328023 - BEJA
Exclusividade em Ortodontia (Aparelhos) Master em Dental Science (Áustria) Investigadora Cientifica - Kanagawa Dental School – Japão Investigadora no Centro de Medicina Forense (Portugal) Rua Manuel Antó António de Brito n.º n.º 6 – 1.º 1.º frente. 78007800-522 Beja tel. 284 328 100 / fax. 284 328 106
Assistente graduado de Ginecologia e Obstetrícia
ALI IBRAHIM Ginecologia Obstetrícia Assistente Hospitalar Consultas segundas, quartas, quintas e sextas Marcações pelo tel. 284323028
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FRANCISCO BARROCAS
Psicologia Clínica Psicoterapeuta e Terapeuta Familiar Membro Efectivo da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar e da Associação Portuguesa de Terapias Comportamental e Cognitiva – Lisboa Beja: CLINIPAX, Rua Zeca Afonso, nº 6 - 1º-B, 7800-522 Beja Tel./Fax 284322503 TM. 917716528 Albufeira: OFICINA DOS MIMOS – CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E DA FAMÍLIA DO SUL, Quinta da Correeira, Lote 49, 8200-112 Albufeira Tel. 289541802 Tm. 969420725
FERNANDA FAUSTINO Técnica de Prótese Dentária Vários Acordos
(Diplomada pela Escola Superior de Medicina Dentária de Lisboa) Rua General Morais Sarmento. nº 18, r/chão Telef. 284326841 7800-064 BEJA
CLÍNICA MÉDICA ISABEL REINA, LDA.
Obstetrícia, Ginecologia, Ecografia
HELENA MANSO CIRURGIA VASCULAR TRATAMENTO DE VARIZES Convenções com PT-ACS
Oftalmologia
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JOÃO HROTKO Médico oftalmologista Especialista pela Ordem dos Médicos Chefe de Serviço de Oftalmologia do Hospital de Beja
JOSÉ BELARMINO, LDA.
DR. JOSÉ BELARMINO Clínica Geral e Medicina Familiar (Fac. C.M. Lisboa) Implantologia Oral e Prótese sobre Implantes (Universidade de San Pablo-Céu, Madrid)
Acordos com:
Fisioterapia
LUÍSA GALVÃO PSICOLOGIA CLÍNICA Consultas Crianças, Adultos e Avaliação Psicológica
CONSULTAS às sextas-feiras das 9 às 20 horas Tel. 284326965 Tlm. 967630950
DR. JAIME LENCASTRE Estomatologista (OM) Ortodontia
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JORGE ARAÚJO Assistente graduado de ginecologia e obstetrícia ULSB/Hospital José Joaquim Fernandes Consultas e ecografia 2ªs, 4ªs, 5ªs e 6ªs feiras, a partir das 14 e 30 horas Marcações pelo tel. 284311790 Rua do Canal, nº 4 - 1º trás 7800-483 BEJA
Acordos com A.D.S.E., ACS-PT, CGD, Medis, Advance Care, Multicare, Seguros Minis. da Justiça, A.D.M.F.A., S.A.M.S. Marcações pelo 284322446; Fax 284326341 R. 25 de Abril, 11 cave esq. – 7800 BEJA
Estomatologia Cirurgia Maxilo-facial ▼
DR. MAURO FREITAS VALE MÉDICO DENTISTA
Marcações pelo telefone 284321693 ou no local Rua António Sardinha, 3 1º G 7800 BEJA
Pneumologia
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DOENÇAS PULMONARES ALERGOLOGIA Sidónio de Souza Ex-Chefe Serviço Hospital Pulido Valente Consultas às 5ªs feiras Marcações: tel. 284 32 25 03 CLINIPAX Rua Zeca Afonso, nº 6 1º B - BEJA
Generalista CONSULTAS DE OBESIDADE
de Sousa, 56-A – Sala 8 Marcações
Marcações pelo telef. 284325059
pelo tm. 919788155
Dermatologia
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DRA. TERESA ESTANISLAU CORREIA
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Marcação de consultas de dermatologia:
Medicina dentária ▼
Luís Payne Pereira
HELIODORO SANGUESSUGA
Médico Dentista
DOENÇAS DO SISTEMA
Consultas em Beja
CONSULTAS
Clínica do Jardim
às 3ªs e 4ªs feiras,
Praça Diogo Fernandes, nº11 – 2º Tel. 284329975
a partir das 15 horas MARCAÇÕES pelos
Clínica Dentária
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7800-073 BEJA
Psiquiatria
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Dr. José Loff Urgências
FERNANDO AREAL
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GASPAR CANO
telfs.284322387/919911232 Rua Tenente Valadim, 44
HORÁRIO: Das 11 às 12.30 horas e das 14 às 18 horas pelo tel. 218481447 (Lisboa) ou Em Beja no dia das consultas às quartas-feiras Pelo tel. 284329134, depois das 14.30 horas na Rua Manuel António de Brito, nº 4 – 1º frente 7800-544 Beja (Edifício do Instituto do Coração, Frente ao Continente) Clínica Geral
NERVOSO
Fisiatria – Dr. Carlos Machado Psicologia Educacional – Elsa Silvestre Psicologia Clínica – M. Carmo Gonçalves Tratamentos de Fisioterapia – Classes de Mobilidade – Classes para Incontinência Urinária – Reeducação dos Músculos do Pavimento Pélvico – Reabilitação Pós Mastectomia
Médico Especialista pela Ordem dos Médicos e Ministério de Saúde
ACS, CTT, EDP, CGD, SAMS.
Fisioterapia
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Centro de Fisioterapia S. João Batista
DR. A. FIGUEIREDO LUZ
Rua do Canal, nº 4 7800 BEJA
Consultório Centro Médico de Beja Largo D. Nuno Álvares Pereira, 13 – BEJA Tel. 284312230
CONSULTAS EM BEJA 2ª, 4ª e 5ª feira das 14 às 20 horas EM BERINGEL Telef 284998261 6ª e sábado das 14 às 20 horas
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Rua Capitão João Francisco
CONSULTÓRIOS: Beja Praça António Raposo Tavares, 12, 7800-426 BEJA Tel. 284 313 270 Évora CDI – Praça Dr. Rosado da Fonseca, 8, Urb. Horta dos Telhais, 7000 Évora Tel. 266749740
Neurologista do Hospital dos Capuchos, Lisboa
Rua Bernardo Santareno, nº 10 Telef. 284326965 BEJA
Obesidade
Consultas de 2ª a 6ª
DRª CAROLINA ARAÚJO
Prótese/Ortodontia CONSULTAS 2ªs, 3ªs e 5ªs feiras Rua Zeca Afonso, nº 16 F Tel. 284325833
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Consultas de Neurologia
Rua António Sardinha, 25r/c dtº Beja
Cirurgia Vascular
Neurologia
CLÍNICA MÉDICA DENTÁRIA
Ginecologia/Obstetrícia
FAUSTO BARATA
Psicologia
MÉDICO ESPECIALISTA EM CLÍNICA GERAL/ MEDICINA FAMILIAR Marcações a partir das 14 horas Tel. 284322503 Clinipax Rua Zeca Afonso, nº 6-1º B – BEJA
Prótese fixa e removível Urologia
Estética dentária
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MÉDICO Consultor de Psiquiatria
Implantologia
AURÉLIO SILVA
Consultório
Aparelhos fixos
UROLOGISTA
e removíveis
Hospital de Beja Doenças de Rins e Vias Urinárias
Cirurgia oral/
Rua Capitão João Francisco Sousa 56-A 1º esqº 7800-451 BEJA
VÁRIOS ACORDOS
Tel. 284320749
Oftalmologia
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CÉLIA CAVACO Oftalmologista pelo Instituto Dr. Gama Pinto – Lisboa Assistente graduada do serviço de oftalmologia do Hospital José Joaquim Fernandes – Beja Marcações de consultas de 2ª a 6ª feira, entre as 15 e as 18 horas Rua Dr. Aresta Branco, nº 47 7800-310 BEJA Tel. 284326728 Tm. 969320100
Consultas :de segunda a sexta-feira, das 9 e 30 às 19 horas Rua de Mértola, nº 43 – 1º esq. Tel. 284 321 304 Tm. 925651190 7800-475 BEJA
Consultas às 6ªs feiras na Policlínica de S. Paulo Rua Cidade S. Paulo, 29 Marcações pelo telef. 284328023
Otorrinolaringologia
DR. J. S. GALHOZ Ouvidos,Nariz, Garganta Exames da audição Consultas a partir das 14 horas Praça Diogo Fernandes, 23 - 1º F (Jardim do Bacalhau) Telef. 284322527 BEJA
BEJA ▼
saúde
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Diário do Alentejo 23 dezembro 2011
PSICOLOGIA ANA CARACÓIS SANTOS – Educação emocional; – Psicoterapia de apoio; – Problemas comportamentais; – Dificuldades de integração escolar; – Orientação vocacional; – Métodos e hábitos de estudo GIP – Gabinete de Intervenção Psicológica Rua Almirante Cândido Reis, 13, 7800-445 BEJA Tel. 284321592
Clínica Médico-Dentária de S. FRANCISCO, LDA. Gerência de Fernanda Faustino Acordos: SAMS, ADMG, PSP, A.D.M.E., Portugal Telecom e Advancecare Rua General Morais Sarmento, nº 18, r/chão; TEL. 284327260 7800-064 BEJA
_______________________________________ Manuel Matias – Isabel Lima – Miguel Oliveira e Castro – Jaime Cruz Maurício Ecografia | Eco-Doppler Cor | Radiologia Digital Mamografia Digital | TAC | Uro-TC | Dental Scan Densitometria Óssea Nova valência: Colonoscopia Virtual Acordos: ADSE; PT-ACS; CGD; Medis, Multicare; SAMS; SAMS-quadros; Allianz; WDA; Humana; Mondial Assistance. Graça Santos Janeiro: Ecografia Obstétrica Marcações: Telefone: 284 313 330; Fax: 284 313 339; Web: www.crb.pt Rua Afonso de Albuquerque, 7 r/c – 7800-442 Beja e-mail: cardiologiabeja@mail.telepac.pt
CENTRO DE IMAGIOLOGIA DO BAIXO ALENTEJO ECOGRAFIA – Geral, Endocavitária, Osteoarticular, Ecodoppler TAC – Corpo, Neuroradiologia, Osteoarticular, Dentalscan Mamografia e Ecografia Mamária Ortopantomografia Electrocardiograma com relatório
Dr. Sidónio de Souza – Pneumologia/Alergologia/ Desabituação tabágica – H. Pulido Valente Dr. Fernando Pimentel – Reumatologia – Medicina Desportiva – Instituto Português de Reumatologia de Lisboa Dr.ª Verónica Túbal – Nutricionismo – H. de Beja Dr.ª Sandra Martins – Terapia da Fala – H. de Beja Dr. Francisco Barrocas – Psicologia Clínica/Terapia Familiar – Membro Efectivo da Soc. Port. Terapia Familiar e da Assoc. Port. Terapias Comportamental e Cognitiva (Lisboa) – Assistente Principal – Centro Hospitalar do Baixo Alentejo. Dr. Rogério Guerreiro – Naturopatia Dr. Gaspar Cano – Clínica Geral/ Medicina Familiar Dr.ª Nídia Amorim – Psicomotricidade/Educação Especial e Reabilitação (dificuldades específicas de aprendizagem/ dislexias) Dr. Sérgio Barroso – Oncologia – H. de Beja Drª Margarida Loureiro – Endocrinologia/Diabetes/ Obesidade – Instituto Português de Oncologia de Lisboa Dr. Francisco Fino Correia – Urologia – Rins e Vias Urinárias – H. Beja Dr. Daniel Barrocas – Médico Interno de Psiquiatria – Hospital de Santa Maria Dr. Carlos Monteverde – Chefe de Serviço de Medicina Interna, doenças de estômago, fígado, rins, endoscopia digestiva. Dr.ª Ana Cristina Duarte – Pneumologia/Alergologia Respiratória/Apneia do Sono – Assistente Hospitalar Graduada – Consultora de Pneumologia no Hospital de Beja Dr.ª Isabel Martins – Chefe de Serviço de Psiquiatria de Infância e Adolescência/Terapeuta familiar – Centro Hospitalar do Baixo Alentejo Dr.ª Paula Rodrigues – Psicologia Clínica – Hospital de Beja Dr.ª Luísa Guerreiro – Ginecologia/Obstetrícia Dr.ª Ana Montalvão – Hematologia Clínica /Doenças do Sangue – Assistente Hospitalar – Hospital de Beja Dr.ª Ana Cristina Charraz – Psicologia Clínica – Hospital de Beja Dr. Diogo Matos – Dermatologia. Médico interno do Hospital Garcia da Orta. Dr. José Janeiro – Medicina Geral e Familiar – Atestados: Carta de condução; uso e porte de arma e caçador. Dr.ª Joana Freitas – Cavitação, Lipoaspiração não invasiva,indolor e não invasivo, acção imediata, redução do tecido adiposo e redução da celulite Dr.ª Ana Margarida Soares – Terapia da Fala - Habilitação/ Reabilitação da linguagem e fala. Perturbação da leitura e escrita específica e não específica. Voz/Fluência. Dr.ª Maria João Dores – Técnica Superior de Educação Especial e Reabilitação/Psicomotricidade. Perturbações do Desenvolvimento; Educação Especial; Reabilitação; Gerontomotricidade. Enfermeira Maria José Espanhol – Enfermeira especialista em saúde materna/Cuidados de enfermagem na clínica e ao domicílio/Preparação pré e pós parto/ amamentação e cuidados ao recém-nascido/Imagem corporal da mãe – H. de Beja Marcações diárias pelos tels. 284 322 503 Fax 284 322 503 Tm. 91 7716528 Rua Zeca Afonso, nº 6, 1º B, 7800-522 Beja clinipax@netvisao.pt
António Lopes – Aurora Alves – Helena Martelo – Montes Palma – Maria João Hrotko – Médicos Radiologistas – Convenções: ADSE, ACS-PT, SAD-GNR, CGD, MEDIS, SSMJ, SADPSP, SAMS, SAMS QUADROS, ADMS, MULTICARE, ADVANCE CARE
Horário: de 2ª a 6ª feira, das 8 às 19 horas e aos sábados, das 8 às 13 horas Av. Fialho de Almeida, nº 2 7800 BEJA Telef. 284318490 Tms. 924378886 ou 915529387
Terapia da Fala
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Urologia
Terapeuta da Fala VERA LÚCIA BAIÃO Consultas em Beja CLINIBEJA – 3ªs, 5ªs, 6ªs Rua António Sardinha, 25, r/c esq. CENTRO DE FISIOTERAPIA S. JOÃO BATISTA – 2ªs e 4ªs Rua 25 de Abril, 11, cave esqª Tm. 962557043
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FRANCISCO FINO CORREIA MÉDICO UROLOGISTA RINS E VIAS URINÁRIAS Marcações de 2.ª a 6.ª feira a partir das 14 horas Rua Capitão João Francisco de Sousa, n.º 20 7800-451 BEJA Tel. 284324690
institucional diversos
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Diário do Alentejo 23 dezembro 2011 Diário do Alentejo nº 1548 de 23/12/2011 Única Publicação
Diário do Alentejo j nº 1548 de 23/12/2011 Única Publicação
Diário do Alentejo nº 1548 de 23/12/2011 Única Publicação
ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS DO BAIXO ALENTEJO E ALENTEJO LITORAL
CIMBAL – COMUNIDADE
ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE VIDIGUEIRA
EDITAL Vítor Manuel Chaves Caro Proença, Presidente da Mesa da Assembleia Intermunicipal da Associação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral, faz saber, nos termos do artº. 91º da Lei nº. 169/99, que em reunião de 6 Dezembro de 2011, foram aprovados os seguintes documentos: Plano Plurianual de Investimentos; Grandes Opções do Plano para 2012; Orçamento para 2012; Mapa de Pessoal. Os documentos em causa, podem ser consultados no serviço de Secretariado da Administração das 9 h às 12h30m e das 14h às 17h30m, de segunda-feira a sexta-feira nos dias úteis. Para constar, se publica o presente que vai ser afixado nos lugares públicos do costume. Beja, 15 de Dezembro de 2011. O Presidente da Mesa da Assembleia Intermunicipal da AMBAAL Vítor Manuel Chaves Caro Proença
INTERMUNICIPAL DO BAIXO ALENTEJO António João Rodeia Machado, Presidente da Mesa da Assembleia Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo, faz saber, nos termos do artº. 91º da Lei nº. 169/99, que em reunião de 30 de Novembro de 2011, foram aprovados os seguintes documentos: Plano Plurianual de Investimentos; Grandes Opções do Plano para 2012; Orçamento para 2012; Mapa de Pessoal. Os documentos em causa, podem ser consultados nos serviços desta Comunidade das 9 h às 12h30m e das 14h às 17h30m, de segunda-feira a sexta-feira nos dias úteis. Para constar, se publica o presente que vai ser afixado nos lugares públicos do costume. Beja, 15 de Dezembro de 2011. O Presidente da Mesa da Assembleia Intermunicipal da CIMBAL António João Rodeia Machado
Diário do Alentejo nº 1548 de 23/12/2011 Única Publicação
CARTÓRIO NOTARIAL PRIVADO DE SINES
CERTIFICO, para efeitos de publicação, que foi lavrada hoje neste Cartório Notarial, de folhas dez a folhas doze do Livro de Notas para Escrituras Diversas número “Quinze-A” uma escritura de justificação na qual Pedro Miguel Silva Costa, casado no regime de comunhão de adquiridos com Elizabeth Costa Damásio, natural da freguesia de S. Martinho das Amoreiras, concelho de Odemira, residente na Rua das Flores, Bairro do Montinho, Lote 2, em Vila Nova de Milfontes, declarou ser dono e legítimo possuidor do seguinte bem, que adquiriu por usucapião: Prédio rústico, denominado “Caiada de Cima”, situado na freguesia de Vila Nova de Milfontes, concelho de Odemira, composto por uma parcela de terreno de cultura arvense, com a área de três mil melros quadrados, a confrontar do Norte com Herdade da Alpendurada, Sul e Poente com Herdade da Caiada de Cima, e Nascente com caminho vicinal público, inscrito na respectiva matriz cadastral rústica sob parte do artigo 51 da Secção G. Mais declarou que este prédio constitui uma parcela de terreno a desanexar do prédio rústico denominado Caiada de Cima, sito na freguesia de Vila Nova de Milfontes, concelho de Odemira descrito na Conservatória do Registo Predial de Odemira sob o número dois mil duzentos e vinte e um da mesma freguesia, e que foi adquirida pelo justificante, ainda no estado de solteiro, em dia que não pode precisar do mês de Junho de mil novecentos e oitenta e nove, por compra meramente verbal feita a Rui Manuel da Silveira Ribeiro de Menezes, então titular inscrito, não tendo nunca sido celebrada a competente escritura de compra e venda. Está conforme, nada havendo na parte omitida além ou em contrário do que se certifica. Sines, 14 de Dezembro de 2011.
Diário do Alentejo nº 1548 de 23/12/2011 Única Publicação
ANÚNCIO VENDA DE IMÓVEL TRIBUNAL JUDICIAL DE BEJA 1.º Juízo Proc. 1257/09.7TBBBJA Pagamento de quantia certa Valor: € 137.226,06 Exequente: Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Beja e Mértola, CRL Executados: Francisco Veríssimo Guerreiro e Outros Nos autos acima identificados, foi designado o dia 16 de Janeiro de 2012, pelas 14h00, no 1.º Juízo do Tribunal Judicial de Beja, para abertura de propostas que sejam entregues até esse momento, na Secretaria deste Tribunal pelos interessados na compra dos seguintes bens: Verba Um: Tipo de bem: Imóvel Descrição: Prédio rústico denominado “Charneca”, com a área de 3,7 hectares, situado na freguesia de Salvada, concelho de Beja, descrito na Conservatória do Registo Predial de Beja sob o n.º 697 e inscrito na respectiva matriz sob o art.º 460, da Secção B. Valor base: € 118.571,00 Valor de venda: € 82.999,70 (70% do valor base) Verba Dois: Tipo de bem: Imóvel Descrição: Prédio rústico denominado “Charneca”, com a área de 0,75 hectares, situado na freguesia de Salvada, concelho de Beja, descrito na Conservatória do Registo Predial de Beja sob o n.º 831 e inscrito na respectiva matriz sob o art.º 394, da Secção B. Valor base: € 24.285,00 Valor de venda: € 16.999,50 (70% do valor base) Os bens pertencem a Francisco Veríssimo Guerreiro e Mariana Natália Gonçalves dos Santos Veríssimo Guerreiro. Em relação às propostas, não serão aceites as que forem de valor inferior ao valor de venda e as que não se façam acompanhar de um cheque visado à ordem da Agente de Execução de 5% do valor de venda ou garantia bancária no mesmo valor, nos termos do art.º 897.º do Código de Processo Civil. A Agente de Execução Margarida Carvalho
A Notária Maria Leonor Domingues Garrett e Castro
OFICINA
ASTRÓLOGO
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RECTIFICAÇÕES DE CABEÇAS E DE BLOCOS
Não há vida sem solução
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Africano, grande cientista espiritualista, com super magia negra e branca mais forte. Trata e ajuda a resolver com rapidez no máximo de 7 dias qualquer que seja o seu caso, mesmo que seja grande, grave ou de difícil solução. Exemplo: amor, saúde, negócios, prender e desviar, afastar e aproximar pessoas amadas, exame, jogo, doenças espirituais, impotência sexual, vício, alcoolismo, droga, maus-olhados, invejas, etc., etc.. Lê a sorte, dá previsão de vida e futuro pelo bom espírito e forte talismã. Faz trabalho à distância. Considerado um dos melhores profissionais em Portugal. Consulta das 9 às 20 horas, de segunda a sábado.
CONVOCATÓRIA Em conformidade com o disposto no nº 2 do artigo 41º alínea b) dos Estatutos da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vidigueira, convoco todos os Associados no pleno gozo dos seus direitos a reunirem-se em Assembleia Geral Ordinária, no próximo dia 30 de Dezembro de 2011, pelas 20H00, na sede da Associação, com a seguinte ordem de trabalhos: 1. Apreciação, discussão e votação do Plano de Actividades e do Orçamento, para o exercício do ano 2012. 2. Outros assuntos de interesse colectivo Se, à hora marcada não se verificar o número de presenças previstas nos Estatutos, a Assembleia Geral poderá deliberar 30 minutos depois da hora inicial, com qualquer número de presenças, desde que não inferior a três associados efectivos. NOTA: Informo que os documentos para análise estarão disponíveis na Secretaria desta Associação, a partir do dia 28 de Dezembro. Vidigueira, 19 Dezembro 2011. O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral Nuno Alfredo Cordeiro Pelúcia
Margarida Carvalho Agente de Execução Cédula 4500
Diário do Alentejo nº 1548 de 23/12/2011 Única Publicação
A cargo da Notária Maria Leonor Domingues Garrett e Castro
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA
EDITAL
Encamisar blocos orçamentos com ou sem material PREÇOS SEM CONCORRÊNCIA
CASADINHO
CURSO PANDA POR CARTA
Sítio Horta de St. António
Praceta Carlos Oliveira, lote 3 – 1.º dtº 7800-432 BEJA – Tm. 911965289/966763732
Caixa postal 2601 BEJA Tm. 967318516
CÂMARA MUNICIPAL DE CASTRO VERDE
EDITAL Nº 97/2011 FRANCISCO JOSÉ CALDEIRA DUARTE, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DO CONCELHO DE CASTRO VERDE. Torna Público, que não sendo possível apurar a identificação e o paradeiro da totalidade dos proprietários do prédio urbano, sito na Rua do Moinho, nº 12 na localidade dos Geraldos, Freguesia e Concelho de Castro Verde, procedese de acordo com o disposto, nº 1 alinea d), do Código do Procedimento Administrativo; Dadas as circunstâncias, ficam pelo presente Edital notificados os proprietários do prédio urbano, sito na Rua do Moinho nº 12 em Geraldos, de que foi marcada uma vistoria ao abrigo dos artigos 89º e 90º do Decreto-Lei nº 555/99 de 16 de Dezembro, na redacção conferida pelo Decreto-Lei nº 26/2010 de 30 de Março, para verificação das respectivas condições de segurança, salubridade e arranjo estético; Mais, faz-se saber que, nos termos do disposto no nº 3 do artigo 90º do mesmo diploma legal, “ até à véspera da vistoria, os proprietários podem indicar um perito para intervir na vistoria a formular os quesitos a que deverão responder os técnicos nomeados”; A vistoria será efectuada no próximo dia 29 de Dezembro do corrente ano, às 09 h 30 m, pelos técnicos da Câmara Municipal de Castro Verde, devendo os respectivos proprietários, ou alguém por eles designado, comparecerem no local para permitir o acesso ao interior do prédio; Para constar se publica o presente edital e outros de igual teor, que vão ser afixados na porta do imóvel em causa, na sede do Município, na respectiva Junta de Freguesia e nos lugares públicos do costume. Paços do Município de Castro Verde, aos dezanove dias do mês de Dezembro de dois mil e onze. O Presidente da Câmara, Francisco José Caldeira Duarte
Transportes de Serviços Urgentes Urgente diurno (recolhas e entregas no próprio dia) Urgente nacional (de hoje para amanhã) z Urgente Espanha (de hoje para amanhã, antes das 10H) z Urgente internacional (o mais urgente com cobertura mundial) z e-comerce – para empresas que comercializam os seus produtos através da Internet z Outros z z
Contactos: Beja, Évora – 284 321 760 | Sines – 269 636 087
institucional diversos
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Diário do Alentejo 23 dezembro 2011
Rua da Cadeia Velha, 16-22 - 7800-143 BEJA Telefone: 284311300 * Telefax: 284311309 www.funerariapax-julia.pt E-mail: geral@funerariapax-julia.pt Funerais – Cremações – Trasladações - Exumações – Artigos Religiosos
Marmelar
PARTICIPAÇÃO
SERPA / PUEBLA DE GUSMAN - HUELVA
AMIEIRA
BEJA
BERINGEL
BEJA
†. Faleceu o Exmo. Sr.
†. Faleceu a Exma. Sra. D.
MANUEL ANTÓNIO CHARRUA NOGUEIRA, de 57 anos, natural de Amieira Portel, casado com a Exma. Sra. D. Rosária da Silva Rosado Nogueira. O funeral a cargo desta Agência realizouse no passado dia 16, da Casa Mortuária de Amieira, para o cemitério local.
ANA BÁRBARA CARVOEIROS, de 83 anos, natural de Nossa Senhora das Neves - Beja, solteira. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 16, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério desta cidade.
†. Faleceu o Exmo. Sr. JOAQUIM MARIA MESTRE COELHEIRO, de 89 anos, natural de Beringel - Beja, viúvo. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 16, da Casa Mortuária de Beringel, para o cemitério local.
†. Faleceu a Exma. Sra. D. MARIA MÓNICA DESCALÇO, de 83 anos, natural de Albernôa - Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 17, da Capela do Bairro da Esperança, para o cemitério de Beja.
BEJA
CASTRO VERDE / PENEDO GORDO
António Pedro Galvão Nasceu 13.02.1937 Faleceu 19.12.2011 Faleceu o Exmo. Sr. António Pedro Galvão, natural de Amieira, casado com a Exma. Sra. Maria Perpétua Fragoso Torrado Galvão. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 20, da casa mortuária de Marmelar para o cemitério local. AGÊNCIA FUNERÁRIA ESPÍRITO SANTO, LDA.
†. Faleceu o Exmo. Sr. JOSÉ LUÍS GONÇALVES GUERREIRO, de 62 anos, natural de Santa Maria Serpa, casado com a Exma. Sra. D. Manuela Garcia Garcia. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 15, do Hospital de Beja, para o cemitério de Puebla de Gusman - Huelva, Espanha.
Rua Das Graciosas, 7 7960-444 Vila de Frades/Vidigueira Tm.963044570 – Tel. 284441108
VILA AZEDO / BEJA
CASTRO VERDE / SACAVÉM
Vila de Frades
PARTICIPAÇÃO
Francisco António do Alpendre Nasceu 24.12.1923 Faleceu 13.12.2011 Sua esposa, filhas, genros, netos e restante família na impossibilidade de o fazer pessoalmente agradecem por este meio a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou de outro modo manifestaram o seu pesar. AGÊNCIA FUNERÁRIA ESPÍRITO SANTO, LDA. Rua Das Graciosas, 7 7960-444 Vila de Frades/Vidigueira Tm.963044570 – Tel. 284441108
†. Faleceu o Exmo. Sr. JOSÉ JOAQUIM SERRA, de 71 anos, natural de Torrão Álcacer do Sal, casado com a Exma. Sra. D. Maria Joana André Barroso. O funeral a cargo desta Agência realizouse no passado dia 18, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério desta cidade.
†. Faleceu o Exmo. Sr. FRANCISCO SEQUEIRA DA ROSA, de 77 anos, natural de Santiago Maior - Beja, casado com a Exma. Sra. D. Mariana Baião do Coito Quirino Rosa. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 20, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério de Ferreira do Alentejo, onde foi cremado.
†. Faleceu o Exmo. Sr. ANTÓNIO JOSÉ DUARTE MARTINS, de 55 anos, natural de Santiago Maior Beja, casado com a Exma. Sra. D. Francisca Maria da Rosa Duarte Martins. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 20, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério do Penedo Gordo.
†. Faleceu o Exmo. Sr. FRANCISCO DOMINGOS DO Ó SILVA de 66 anos, natural de Castro Verde, casado com a Exma. Sra. D. Maria Aldina Carrapito da Mata do Ó Silva. O funeral a cargo desta Agência realizouse no passado dia 21, da Igreja de Nossa Senhora da Saúde em Sacavém, para o cemitério de CamarateLoures, onde foi cremado.
Às famílias enlutadas apresentamos as nossas mais sinceras condolências.
Consulte esta secção em www.funerariapax-julia.pt Serpa PARTICIPAÇÃO
PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO
MISSA
Albernoa – Toronto/Canadá PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO
Serpa PARTICIPAÇÃO
Gertrudes Maria Rebocho Raquel Doidinho D’Oliveira Mateus Faleceu a 15.12.2011 É com pesar que participamos o falecimento da Sra. D. Raquel Doidinho D’ Oliveira Mateus, de 74 anos, solteira, natural de Serpa. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no dia 16.12.2011 pelas 16.00 horas, da Casa Mortuária de Serpa para o cemitério local. Apresentamos à família as cordiais condolências.
Faleceu a 21.12.2011 É com pesar que participamos o falecimento da Sra. D. Gertrudes Maria Rebocho, de 90 anos, viúva, natural de Serpa. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no dia 22.12.2011 pelas 11.00 horas, da Casa Mortuária de Serpa para o cemitério local. Apresentamos à família as cordiais condolências.
AGÊNCIA FUNERÁRIA SERPENSE, LDA
AGÊNCIA FUNERÁRIA SERPENSE, LDA
Gerência: António Coelho
Gerência: António Coelho
Tm. 963 085 442 – Tel. 284 549 315
Tm. 963 085 442 – Tel. 284 549 315
Rua das Cruzes, 14-A – 7830-344 SERPA
Rua das Cruzes, 14-A – 7830-344 SERPA
Francisco Sequeira Rosa Esposa, filha, genro e netos cumprem o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente querido ocorrido no dia 17/12/2011, e na impossibilidade de o fazer pessoalmente agradecem por este meio a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que de outro modo manifestaram o seu pesar.
Francisco Aleixo Dias Gonçalves 17º Ano de Eterna Saudade Sua esposa e filha participam a todas as pessoas de suas relações e amizade que mandam celebrar missa por alma do seu ente querido no dia 27/12/2011, terça-feira, às 18.30 horas na Igreja do Carmo em Beja, agradecendo desde já a todos os que comparecerem ao acto religioso.
CAMPAS E JAZIGOS DECOR AÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL “DESDE 1800” Rua de Lisboa, 35 / 37 – Beja Estrada do Bairro da Esperança Lote 2 Beja (novo) Telef. 284 323 996 – Tm.914525342
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DESLOCAÇÕES POR TODO O PAÍS
Armando Augusto Ribeiro Viegas, filhas, netos, genros e restantes familiares cumprem o doloroso dever de participar a todas as pessoas de suas relações e amizade o falecimento da sua ente querida MARIA LÚCIA DE JESUS RODRIGUES GUERREIRO VIEGAS, de 65 anos, no passado dia 22 de Novembro na cidade de Toronto, após período de doença prolongada, agradecendo a todos que se dignaram assistir e acompanhá-la no seu funeral ou que de qualquer forma lhes manifestaram o seu pesar, quer na cidade de Toronto, onde era muito estimada especialmente pelos emigrantes portugueses uma vez que foi durante várias décadas colaboradora assídua da Casa do Alentejo naquela cidade, ou em Albernoa, Portugal.
AGÊNCIA FUNERÁRIA POPULAR BEJENSE, LDA. A Agência mais antiga de Beja Rua António Sardinha, 12 – 7800-447 Beja (frente ao balneário público) Funerais, trasladações e cremações para todo o país e estrangeiro
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Um sonho quatro livros, quatro trabalhos e uma viagem!
Cerca de 100 pequenos leitores (dos seis aos 12 anos) inscreveram-se para participarem no projeto “No Encanto da Leitura”, promovido pela Biblioteca Municipal de Almodôvar e que teve início no mês de novembro com o término em junho de 2012. Este concurso é um incentivo à promoção e divulgação do livro e da leitura. Para saber mais www.biblioleituraalmodovar.blogspot.com
Dica da semana Com as férias à porta e com muito mais ais tempo sugerimos-te que peças a um adulto ajuda para construíres a tua árvore, mas só mesmo na hora de fazer er os o furos. furros.
Recorta pelo contorno, mas atenção ao recortares a cabeça para esta não ficar separada do corpo. Une A com B e põe um pontinho de cola. Podes ainda fazer um pequeno furo para pendurares os teus anjos.
A páginas tantas ... Editado, pela primeira vez, em 1996, com ilustrações de Joana Quental, este divertido conto de Ana Saldanha foi reeditado pela Caminho em 2008 com novas possibilidades de leitura. Um texto marcadamente humorístico que permanece inalterado, no entanto, a ilustração e o próprio grafismo, evidenciam uma nova construção bastante distinta da primeira edição e é feita pelas mãos da ilustradora Madalena Matoso. Um livro que coloca o Pai Natal num quase “mundo às avessas”, sim, porque pela primeira vez ele aparece triste por ninguém se lembrar dele. A tristeza rapidamente dá lugar a um humor subtil com a entrada em cena de figuras de contos tradicionais que as crianças conhecem bem: o Capuchinho Vermelho, a Gata Borralheira, o João Ratão, a Bruxa da Casinha de Chocolate, a Raposa e o Lobo Mau. Todas elas com um presente para o Pai Natal, que acaba com todos a participarem numa inédita ceia de Natal.
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A
Boa vida
Letras Invencível Laura Hillenbrand
BD
Filatelia O correio de boas festas
D
Tomo 4.º da extraordinária série Sherman, sob edição Lombard e da autoria da parceria Desberg e Griffo. Uma série que terá seis tomos e cuja leitura não se deve perder.
om 93 a nos, L ou ie Zamperini é um herói ao gosto americano e Laura Hillenbrand – autora do best seller Seabiscuit – Alma de herói”– esteve bem ciente disso ao investigar e escrever sobre as aventuras deste homem que se transcendeu sempre. Muito novo ainda teve uma pulsão para a deliquência que superou através da paixão pelo atletismo. A paixão foi correspondida e, de recorde em recorde, levou-o aos Jogos Olímpicos de Berlim onde Hitler o quis cumprimentar. Mas se Hitler lhe estendeu uma mão, com a outra empurrou-o para a guerra. Em maio de 1943, o tenente da aviação Zamperini e outros dois militares sobreviveram ao despenhamento de um bombardeiro americano no Pacífico. Após sete semanas numa balsa, vagueando no mar infestado de tubarões, e depois de ter percorrido mais de 3 500 quilómetros, o pior estava, porém, para vir. Já em terra foi capturado por japoneses e, entre 600 prisioneiros, foi o alvo favorito de um oficial japonês sádico. Depois da guerra, depois da luta pela sobrevivência, seguiu-se a luta para vencer o alcoolismo... Hillenbrand escreve como se para Zamperini não houvesse amanhã. Ou seja, não fora o papel que o seu herói tem desempenhado na promoção do livro e não fosse óbvio que está vivo e de saúde, a obra teria sempre o mérito de manter o suspense quanto ao seu destino.
esde há muito que é hábito do nosso povo enviar aos amigos e familiares um cartão com motivos ligados ao nascimento do Menino, desejando-lhes saúde e felicidades na quadra natalícia. Também são vários os clubes filatélicos que aproveitam este final do ano para realizarem a última das suas exposições filatélicas. Entre nós, o grupo filatélico da Associação de Dadores de Sangue de Beja há mais de uma dezena de anos que o faz, dotando a marcofilia portuguesa de excelentes motivos, a maioria únicos na nossa filatelia. Isto acontece um pouco por todo o País. Foi o que acabou de acontecer em Estói. O Núcleo Filatélico Juvenil – Os Amiguinhos dos Selos da Escola EB 1 desta localidade realizou no passado dia 5 a sua primeira atividade filatélica através de uma exposição. Este núcleo juvenil foi fundado e é apoiado pelo docente desta escola dr. Sérgio Pedro. Este filatelista é também dirigente do Núcleo Filatélico de Faro. Dentro das atividades escolares, o professor Sérgio Pedro incentivou os alunos a escreverem alguns cartões, que foram enviados às mais diversas entidades, desejando-lhes boas festas. Veja-se o cartão que ilustra este texto; um simples e barato postal ilustrado da região, que foi dirigido ao agrupamento filatélicos dos Dadores de Sangue de Beja. Este exemplar foi escrito pela menina Beatriz Neves, aluna do 2.º ano daquela escola básica. Já aqui o escrevemos várias vezes que são gestos desta natureza que podem incentivar os mais jovens ao colecionismo do selo, estimulando em simultâneo o gosto pela escrita e o envio de uma tradicional carta, coisa que hoje – e infelizmente – já rareia muito.
Luiz Beira
Maria do Carmo Piçarra
Geada de Sousa
D. Quixote PVP: 19,80 euros 510 págs.
O regresso de Canardo Depois de uma relativa pausa, aí está de volta, sob edição Casterman, o famoso inspetor Canardo, criação genial de Benoît Sokal, em jeito de caricatura às clássicas histórias policiais. Irresistível aventura, com muita ação e humor desconcertante. Aplausos a Sokal por este “Une Bavure Bien Baveuse”, vigésimo tomo da série “Canardo”.
Júlia & Roem Com edição Asa, é mais um álbum com a arte, muito peculiar, do sérvio Enki Bilal. Dramático, misterioso e os habituais tons muito carregados. Tem os seus admiradores.
Quer namorar comigo? É o 34.º tomo da coleção “Turma da Mónica Jovem”, em estilo mangá, sob arte do brasileiro Maurício de Sousa e com edição Panini Comics. História suave e divertida para infantes e adolescentes.
Le Piège Bayreuth
Diário do Alentejo 23 dezembro 2011
Dois copos de conversa Brinde a 2012
C
proxima-se o fim do ano e 2012 tem que trazer a promessa de vida melhor, de uma caminhada para porto seguro, ao abrigo das crises e de um mundo cada vez mais individualista e cinzentão. Proponho que celebre 2012 com um bom vinho efervescente. No século XVII, após a vindima e a prensagem, os mostos fermentavam em tonéis de madeira. Por causa do frio a fermentação não arrancava ou parava muito depressa. Os vinhos conservavam, durante o inverno portanto, parte dos açúcares das uvas e a fermentação recomeçava na primavera com a chegada do tempo quente, tão naturalmente como havia parado com o frio outonal. O gás gerado pela retoma da fermentação provocava o “borbulhar” dos vinhos, que se escapava pela porosidade dos toneis. No final do século XVII os champanheses começaram a engarrafar o vinho de tal modo que a efervescência espontânea e não controlada era bem notada nos copos. A técnica ancestral de colocar um vinho tranquilo em garrafa e adicionar um pouco de açúcar e leveduras, forçando uma segunda fermentação, designa-se por método clássico, e deriva da tradição de Champagne. Após a segunda fermentação o gás carbónico encontra-se dissolvido no vinho contido na garrafa. No momento da sua abertura a parte do gás da zona do gargalo escapa-se, provocando uma ligeira explosão. O resto do gás dissolvido no vinho retoma a pressão atmosférica voltando ao estado gasoso de forma gradual, aproveitando o efeito da capilaridade, provocado por pequenas irregularidades das paredes do copo e por partículas em suspensão no vinho, para gerar trens de bolhas que podem atingir as 50 bolhas por segundo. No decurso da ascensão até à superfície, as bolhas carregam-se com gás e aumentam de dimensão. Tenha um Santo Natal e o melhor Ano Novo. Se conduzir não beba. Aníbal Coutinho
Vinho de Calendário Um dos produtores mais emblemáticos, talvez a grande referência para os consumidores nacionais, é a Fundação Eugénio de Almeida, com adega em Évora, à beira do aeródromo. Aí se faz um dos melhores espumantes alentejanos. Receba o ano de 2012 com o espumante Cartuxa, Bruto, um DO Alentejo de 2007.
Vinho Diário Um dos vinhos que mais me impressionou na recente prova cega que deu origem ao meu “Guia Popular de Vinhos”, edição 2012, já nas livrarias e nos supermercados, foi o branco regional alentejano Conventual 2010.
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Sede e Armazém Parque Industrial – Rua da Metalúrgica Alentejana, n.º 15 7800-007 BEJA Tel.: 284 327 979 l Fax 284 327 993 e-mail: alumipax@gmail.com www.alumipax.pt
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Diário do Alentejo 23 dezembro 2011
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Natividade cantada em Castro Verde
A igreja de São Marcos da Atabueira, em Castro Verde, recebe hoje à noite, a partir das 21 horas, um concerto de Cante ao Menino, Janeiras e Reis. A organização é do grupo coral As Atabuas, que também vai atuar ao lado dos grupos corais Madrigal de Vila Nova de São Bento e Os Rurais. No mesmo concelho, está previsto para o próximo dia 30,
Fim de semana
na igreja de Santa Bárbara dos Padrões, a partir das 20 e 30 horas, um espetáculo que também celebra a Natividade, desta feita levado a cabo pelo grupo coral da Associação de Cante Alentejano Os Cardadores, que evocará as polifonias da região campaniça, ao lado de Os Ceifeiros de Cuba e Os Camponeses de Vale de Vargo.
António Caturra com “Pintura Biosurrealista” no IPB Sob o título “Pintura Biosurrealista”, o artista plástico bejense António Caturra oferece ao olhar do público, na Galeria AoLado, do Instituto Politécnico de Beja, um conjunto de trabalhos em acrílico sobre tela que podem ser visitados até ao próximo dia 30 de janeiro. O autor iniciou-se nas artes plásticas na década de 70, em 1980 fez a primeira exposição de pintura no Salão do Inatel, em Beja, e a partir desta data contam-se numerosas participações suas em exposições individuais e coletivas.
Pintura, escultura e fotografia no Fórum Eugénio de Almeida
Mostra de artistas ibero-americanos em Évora
“Alentejo de lonjura” visto por 12 artistas em Aljustrel Com um título sugestivo e poético, a exposição “Doze cruzamentos de pintura e escultura sobre um Alentejo de lonjura”, inaugurada recentemente, vai manter-se patente no espaço Oficinas, em Aljustrel, até ao próximo dia 14 de janeiro. António Inverno, António Neca, Alberto Bemfeita, Dário Vidal, João Samina, João Velez, José de Almeida, Leandro Sidoncha, Luis Beato, Luis Moutinho, Vítor Paiva e Vítor Ribeiro são os artistas que se reúnem na galeria aljustrelense para oferecer ao público as suas visões pessoais sobre o tema Alentejo.
Originais de O amor infinito que te tenho patentes em Sines Quem quiser conhecer e apreciar os originais do recentemente premiado álbum O amor infinito que te tenho e outras histórias, do ilustrador Paulo Monteiro, pode fazê-lo na Biblioteca Municipal de Sines até ao próximo dia 31. Esta é a primeira obra do diretor do Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja que, com ela, já conquistou os galardões de Melhor Publicação Independente, na nona edição do Troféus Central Comics, e Melhor Álbum de Banda Desenhada, no âmbito do último Festival Internacional Amadora BD. Além dos originais, estarão patentes nesta exposição também alguns objetos alusivos às histórias desenhadas, que se distinguem por uma “forte marca poética”.
I
naugurada há uma semana, a exposição “+ x 10 Jovens Artistas Ibero-Americanos” vai continuar patente na Fundação Eugénio de Almeida, em Évora, até ao próximo dia 12 de fevereiro. Diariamente, entre as 9 e 30 e as 19 horas, e com entrada gratuita. A mostra reúne 41 obras que representam várias disciplinas e estilos – da pintura à fotografia, passando pela escultura – e é o culminar do programa Jóvenes Creadores, promovido pela Fundação Antonio Gala, de Córdoba, Espanha, em parceria com a fundação alentejana que agora a acolhe em sua casa, no âmbito do projeto Conviver na Arte. “+ x 10 Jovens Artistas Ibero-Americanos” é fruto, não só da visão individual de cada artista, como da evolução operada em conjunto ao longo dos nove meses de duração da bolsa do programa Jóvenes Creadores. A mostra assume-se também como um convite para “uma leitura cruzada de olhares” e pretende, segundo o seu comissário, Andrés Peláez, “dar a conhecer as últimas tendências das artes plásticas em todo o território nacional, patentes nas obras dos seus mais jovens artistas”. A iniciativa tem o suporte financeiro do Programa Cooperação Transfronteiriça Portugal-Espanha e oferece várias modalidades de visita, mediante marcação prévia: visitas guiadas (todos os dias, para no mínimo cinco pessoas); programa para escolas (de segunda a sexta-feira); e programa para famílias (sábados e domingos, a partir das 11 horas).
Serviço Público: “Não confirmo nem desminto” apresenta música de Natal dedicada à região Vai ter uma consoada com a família toda em casa? Vai receber a visita de um tio viciado em bolo-rei e com o qual não consegue estabelecer qualquer conversa? Tem receio que a sua avó esteja a passar uma seca monstruosa e que queira ir para a cama às 18 e 30 horas? Agora poderá ultrapassar estes obstáculos com a música que lhe oferecemos. Basta cantá-la ao som do mítico tema “Jingle Bells” e a alegria reinará na sua casa. Já agora, a “Não confirmo, nem desminto” aproveita para lhe desejar um ótimo Natal, com muito amor, carinho e um boião de ENO Digestivo para aguentar a ceia.
É Natal, é Natal há festa no coreto apesar, de por cá, não haver graveto! (x2) Olh’ ó aeroporto, lindo e feito d’ ouro mas não manda cheiro, como o matadouro. E as portas de Mértola, que lindas que estão mesmo com buracos do tamanho do Japão É Natal, é Natal tudo em frenesim nas carteiras reina a ausência de pilim! (x2) E os candidatos, todos alinhados correm em euforia, rumo à autarquia o Pulido avança, não teme nem amocha mesmo que o adversário seja o João Rocha É Natal, é Natal … Por cá nem tudo é mau mesmo sem luzes pr’ animar os bolsos sem cacau! (x2)
Depois de o governo britânico revelar que tinha um plano para resgatar os seus emigrantes que vivem no nosso país caso os bancos nacionais entrem em falência, chegou a vez da Câmara de Beja revelar um plano de evacuação dos bejenses caso os espanhóis comprem a cidade. O sinal de alerta será dado quando mudarem o nome do largo de Santo Amaro para largo Chanquete e a estátua d’ O Lidador for substituída pela do miúdo gordo do “Verão Azul”.
27 Diário do Alentejo 23 dezembro 2011
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Cante e fado: o que os une e os separa Depois de o fado ter sido considerado Património Imaterial da Humanidade, já está em marcha a candidatura do cante. Esperamos que a candidatura tenha sucesso, porque já não há paciência para aturar os “seguidores do fado”: depois da sua elevação não havia português com mais de três anos de idade que não “ouvisse fado desde o momento da conceção”. E ao que parece também todos se lembravam “dos dias em que andaram à escola com a Amália”. Para percebermos as hipóteses da candidatura alentejana, vejamos quais são as semelhanças e diferenças entre o fado e o cante.
Fado
Cante
- Todas as semanas aparece uma nova voz do fado.
- Todas as semanas aparece um calo ao Joaquim do Grupo de Cantares de Cuba.
- Algumas das fadistas vestem-se como autênticas bombas sexuais.
- Alguns intérpretes do cante precisam de uma bomba de oxigénio para conseguir cantar.
- Mariza pinta o cabelo com “Gold Revisited 241” da Robbialac.
- Elementos do Grupo de Cantares de A-do-Pinto pintam o cabelo com graxa dos chineses.
- Há fadistas com carreiras internacionais que só viajam em executiva.
- Grupos de cantares com 20 elementos viajam numa Toyota Hiace de nove lugares de 1984.
- Fadistas só bebem vinhos reputados.
- Grupos de cante bebem o que estiver no copo.
- Fadistas gravam em modernos estúdios, muitos deles no estrangeiro .
- Há grupos de cante que ainda lançam álbuns em vinil, cassete, Betamax e Super 8.
Segundo a Estradas de Portugal, o estado do IP2 serve para estimular economia regional, nomeadamente bate-chapas, casas de pneus e funerárias A crise financeira tem provocado a paragem de algumas obras por todo o País e o Baixo Alentejo não foi exceção. Destaque-se a suspensão das obras no IP2 que criou problemas para os automobilistas locais e para os entusiastas do carroça racing – uma versão do street racing (corridas ilegais de carros) mas com carroças com jantes de 17 polegadas e aileron traseiro. A empresa Estradas de Portugal encara esta situação não como um problema rodoviário mas como uma oportunidade económica. “O nosso objetivo é ajudar a economia regional. Com a quantidade de desníveis no pavimento e falta de sinalização, as empresas de pneus e bate-chapas vão nascer como cogumelos. Esperem pelo fim do inverno, vão aparecer crateras na estrada do tamanho do Fernando Mendes. Será uma alternativa à montanha russa da Isla Mágica. Virão charters de chineses para ver esta obra magnífica!”, concluiu um representante da empresa.
Inquérito O que vai comer na ceia de Natal? BEATRIZ LANÇA CHAMAS, 100 ANOS Profissional das pechinchas e negócios da China
PEDRO PASSOS COELHO, 47 ANOS Primeiro-ministro, duque de Massamá e rei das farófias
MADALENA FONSECAS E BURNAY, 50 ANOS Super tia, super amorosa, super caturreira e assim…
Este ano vou comer as aparas de bacalhau que caíram no chão da mercearia da minha rua. Quem corta aquilo é o sr. Meireles, que é vesgo, marreco e tem a pontaria do Cardozo com a baliza aberta. Ele corta tão mal que no outro dia trouxe de lá uma posta de bacalhau do tamanho de um pneu de trator. No reveillon vou lá buscar camarão tigre, que o bicho deixa cair metade para o chão por causa do Parkinson.
Vamos comer peru, para ajudar esta indústria em Portugal. Há demasiados perus que não são consumidos, ou porque as pessoas não gostam ou porque foram raptados por defensores dos animais. Já aconselhei os perus portugueses a emigrar, já que aqui não há mercado para eles. Países ricos como o Gabão ou El Salvador estão à procura de perus bem formados como os nossos são.
Olhe, este ano vamos apostar num menu alternativo: vamos comer polvo de tofu com batatas “a estalo” – era para ser “a murro”, mas acho plebeu e mais não sei quê… Já há algum tempo que a nossa comida é assim. A minha família adorou, apesar de os meus filhos e marido parecerem não ter reação. Eles estão só cansados, não é falta de vitaminas. Depois de provarem a minha sobremesa de pioneses com leite condensado de tartaruga fêmea não vão querer outra coisa.
Nº 1548 (II Série) | 23 dezembro 2011
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Para hoje, sexta-feira, espera-se céu limpo. As temperaturas deverão oscilar entre os quatro e os 15 graus centígrados. No sábado e no domingo o céu deverá manter-se igualmente limpo.
Arqueólogo alentejano distinguido por trabalho no Algarve
O
arqueólogo Santiago Macias foi comissário científico de uma das 13 exposições, concretamente sobre o período islâmico, que integraram o projeto museológico “Algarve: do Reino à Região”, recentemente distinguido pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM) com o Prémio Inovação e Criatividade 2011. Um galardão que, reconhece o estudioso, “exprime bem a dinâmica cultural que foi criada” nesta região, atualmente “na dianteira” face ao vizinho Alentejo, no que à arqueologia e outros domínios do património diz respeito. O projeto “Algarve: do Reino à Região”, da da Rede de Museus do Algarve, foi há dias distinguida pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM) . Como recebe este galardão que também lhe diz respeito?
Diz-me um pouco respeito, de facto, tal como diz respeito às centenas de pessoas que constituíram as equipas do projeto. É justo que se diga, contudo, que a parte principal do mérito desta distinção vai para a coordenação que a Rede de Museus do Algarve conseguiu. No caso do projeto sobre o período islâmico é importante sublinhar o excelente entendimento que se conseguiu com a vereadora da Cultura e com as colegas da Câmara de Silves. Que narrativa contam os materiais arqueológicos, cerca de uma centena, em “Do Gharb ao Algarve”, patente em Silves?
Optámos por não usar as peças num discurso cronológico. Há desequilíbrios sensíveis entre a fase inicial da islamização, com menos materiais, e épocas tardias, com PUB
DR
Beja islâmica pode dar visibilidade à região maior número de peças. Preferimos vincar o jogo de opostos da sociedade do ocidente islâmico: entendimento social vs confronto; produções locais vs importações; casas vs palácios; lazer vs trabalho. Importava vincar a diversidade cultural do Gharb. Há diferenças significativas entre o sul alentejano e o vizinho Algarve, no que toca à presença islâmica e seu legado?
Santiago Macias
48 anos, natural de Moura Arqueólogo e especialista no período islâmico em Portugal, Santiago Macias lecionou nas universidades do Algarve e de Évora e é atualmente investigador da Universidade de Coimbra. Juntamente com Cláudio Torres, foi comissário científico das exposições “Portugal Islâmico: os últimos sinais do Mediterrâneo” e “Marrocos-Portugal: portas do Mediterrâneo”. Coordenou também o projeto de museu virtual “Discover Islamic Art” e é membro da direção do Campo Arqueológico de Mértola.
Há paralelos muito significativos. Recordemos que o Gharb era todo o ocidente e não apenas a região algarvia. O que se encontra em todo o sul, do ponto de vista arqueológico, é, em termos genéricos, muito semelhante. Do ponto de vista da investigação arqueológica e da valorização do património islâmico, são territórios onde se começou a trabalhar de forma sistemática há uns 30 anos. Durante muito tempo fomos a par, mas nos últimos tempos o Algarve tomou, de forma evidente, a dianteira. Na arqueologia e noutros domínios do património. Este prémio exprime bem a dinâmica cultural que foi criada. O que persiste ainda hoje?
Sítios arqueológicos como Mértola, com o seu conjunto monumental e o museu. Temos alguns troços de muralha, temos trabalho em locais como Aljustrel, Moura, Beja ou Évora e temos, sobretudo, um enorme potencial. Temos, em particular, condições técnicas para organizar uma exposição sobre o território de Beja em época islâmica. Creio que poderia trazer uma acrescida visibilidade à região. Carla Ferreira
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Livro de Alberto Franco candidato aos Gourmand World Cookbook Awards Porco alentejano, o senhor do montado, do jornalista mourense e colaborador do “Diário do Alentejo” Alberto Franco, é um dos seis livros portugueses de gastronomia candidatos aos Gourmand World Cookbook Awards que serão anunciados em março, em Paris. Porco alentejano, o senhor do montado/ El cerdo alentejano, el señor de la dehesa ganhou o Gourmand Internacional para a categoria “Single subject”, Portugal, e encontra-se, assim, em competição para o prémio “Best in the World”, em que irá, no próximo ano, competir com obras de todo o mundo na mesma categoria. O álbum bilingue O Senhor do Montado, com fotografia de José Manuel Rodrigues, “é um convite à descoberta de tesouros gastronómicos e paisagens humanizadas”, afirmou o catedrático da Universidade de Évora José Luís Tirapicos Nunes. O álbum, editado pela Althum, com referência à história e a evolução da espécie suína, destacando a raça que é criada no montado alentejano, o “porco preto”.
Ovibeja 2012 já está em marcha A Ovibeja 2012 já está em construção, estando prevista para o período entre 27 de abril e 1 de maio no Parque de Feiras e Exposições de Beja. Tendo como tema central “+ Produção”, a comissão organizadora está a preparar mais concertos, mais ovinoites, mais festa para reencontro entre amigos, num evento que reúne “Todo o Alentejo deste Mundo”.
Mértolarte 2012 já abriu inscrições Estão abertas, até ao próximo dia 1 de fevereiro, as inscrições para a exposição e concurso Mértolarte 2012. A iniciativa, da Câmara Municipal de Mértola, visa “dar a conhecer novos artistas e, simultaneamente, sensibilizar o público para as artes”. Serão aceites no máximo dois trabalhos por participante e os vencedores serão distinguidos com prémios de aquisição. A exposição dos trabalhos terá lugar na Casa das Artes Mário Elias, entre 25 de fevereiro e 31 de março.