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FIRMINO PAIXÃO
Futebol Clube Castrense Regresso merecido à 3.ª divisão nacional
pág. 19
SEXTA-FEIRA, 4 MAIO 2012 | Diretor: Paulo Barriga Ano LXXX, No 1567 (II Série) | Preço: € 0,90
Passos Coelho visitou a Ovibeja na companhia da ministra da Agricultura
Primeiro-ministro garante que as obras de Alqueva estão concluídas em 2015 pág. 6
75,9 por cento dos alentejanos são católicos
JOSÉ FERROLHO
Estudo da Universidade Católica sobre as identidades religiosas em Portugal revela que quase 76 por cento dos alentejanos são católicos, embora grande parte pratique apenas ocasionalmente. Resultado próximo da média nacional: 79,5 por cento. pág. 8
A 29.ª Ovibeja, que terminou na passada terça-feira, voltou a juntar em Beja milhares de visitantes. Apesar da crise, da chuva e do frio, a grande feira do Sul tornou a mostrar que é a grande montra do Alentejo. Fotorreportagem nas páginas centrais do jornal e reportagem fotográfica alargada na página do Facebook do “Diário do Alentejo”. págs. 16/17
Turismo e inovação em debate no IPBeja
Alfundão no coração de um grande olival
Cumpre-se hoje o segundo dia da conferência internacional sobre turismo e inovação – USUS 2012. Uma iniciativa do Observatório do Turismo do Alentejo que pretende alargar o debate sobre o turismo enquanto fator de desenvolvimento regional. pág. 7
O roteiro das aldeias do “Diário do Alentejo” foi esta semana visitar Alfundão, no concelho de Ferreira do Alentejo. Uma localidade tocada pelo regadio, cercada por olivais e vinhedos, sem médico e cujos novos habitantes são tailandeses. págs. 4/5
Uma festinha para fazer as pazes PUB
Diário do Alentejo 4 maio 2012
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Editorial Nabal
Vice-versa “Neste dia, a UGT exige que o Governo cumpra a palavra dada e o acordo assinado. A UGT exige mais eficácia e rapidez de todo o Governo na implementação do acordo. Neste dia, mais uma vez, a UGT afirma a sua firme determinação em exigir o cumprimento do acordo de concertação, sob pena de o mesmo ser denunciado pela UGT, por incumprimento do Governo”.
Paulo Barriga
João de Deus, presidente da UGT, 1 de maio de 2012
“Não alimentamos bluffs de incumprimento de acordos, porque o que o acordo de pior tem, está a ser cumprido de forma acelerada”.
N
ão se pode ter sol na eira e água do nabal. Ao mesmo tempo. Diz o povo. Debaixo da sua inabalável sabedoria. Locução antiga, comprovada pela passagem do tempo. Dos tempos. Pelos ciclos da vida. Mas que não se aplica à Ovibeja, esse fenómeno paranormal que há 29 anos a esta parte assola a cidade de Beja. Nem se aplica o velho ditado, nem se aplicam as novenas pela chuva. Por muito bem cantadas e consumadas que elas sejam. As novenas. Os agricultores do Alentejo já se deveriam ter apercebido desse admirável detalhe. Há muito tempo. Sempre que lhes falta a água nos seus nabais, em vez de mendigarem subsídios e preces, deviam antes organizar uma Ovibeja. Que é a única fórmula comprovada, repetidamente demonstrada, de trazer chuva ao Alentejo. Em abundância. Ainda que os tempos sejam de seca. Como este ano aconteceu. Como sempre costuma acontecer. A Ovibeja girou já por várias datas diferentes. Entre março e maio. E a única participação na feira que sempre esteve assegurada de um ano para o outro foi a da chuva. Água no nabal. Mas o curioso é que, ao contrário do que seria de prever, a chuva parece não afastar o sol da eira. Em ano de profunda depressão económica, financeira e social, a Ovibeja voltou a brilhar resplandecentemente. Milhares e milhares de visitantes acorreram à cidade como se não houvesse amanhã. Aliás, esta foi, por certo, uma das mais concorridas edições do certame. Demonstrando que Beja necessita de iniciativas que lhe levantem a autoestima. E a Ovibeja, muito mais do que uma feira de atividades económicas, muito mais do que a velha feira da bota caneleira, é hoje uma feira de afetos. Uma feira de reencontros. Uma feira de amizades. O grande largo do Alentejo. Sempre solarengo. Ainda que possa estar a chover água a cântaros.
Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP, 1 de maio de 2012
Fotonotícia Canta bem, mas será que alegra? Passos Coelho não perdeu a oportunidade para mostrar os seus dotes vocais. Na Ovibeja, juntou a sua voz, bem redonda, às várias vozes dos cantadores de Ferreira do Alentejo. Mas a moda que os agricultores queriam ouvir da boca do primeiro-ministro já a tinham escutado momentos antes. Coelho prometeu, não para 2013, como inicialmente estava previsto, mas para 2015 a conclusão do regadio de Alqueva. Resta saber é se este governo, que respira com os três balões de oxigénio que a troika lhe empresta, poderá cumprir a promessa. E onde irá buscar o dinheiro que falta para trazer a água para as melhores terras da zona do perímetro de rega do “grande lago”. PB Foto de José Ferrolho
Voz do povo Comemoras o Dia da Mãe?
Inquérito de José Serrano
Maria Santos, 17 anos, estudante
João Burrica, 16 anos, estudante
Cláudio Rodrigues, 14 anos, estudante
Margarida Pires, 16 anos, estudante
Comemoramos sim. Somos uma família numerosa. Somos seis lá em casa, o que hoje em dia já é um pouco estranho. Temos uma relação afetiva muito forte. Costumamos oferecer presentes à minha mãe e vamos todos jantar fora. O mais importante é nesse dia estarmos todos juntos. Agradeço à minha mãe a paciência que tem tido comigo.
Sim. Vamos jantar fora. A família toda lá de casa, que sou eu, o meu irmão, o meu pai e a minha mãe. Quero dizer à minha mãe que a amo, que gosto muito dela. Essas coisas.
Costumo comemorar sim. Nesse dia ofereço-lhe uma prenda e também a ajudo nas tarefas domésticas: arrumo a casa, lavo a loiça, aspiro o chão. O que for preciso. Um beijinho muito grande para a minha mãe.
Sim. Nesse dia eu e a minha mãe vamos sempre dar um passeio. Depois recito-lhe um poema que eu própria escrevo. Ela gosta imenso, fica muito contente. A minha mãe foi sempre muito importante para mim. Adoro a minha mãe.
Rede social
Semana passada TERÇA-FEIRA, DIA 24 SERPA GNR DETÉM SUSPEITO DE TRÁFICO DE DROGA Um homem, de 42 anos, foi detido pela GNR, em Pias (Serpa), por suspeita de tráfico de droga, tendo-lhe sido apreendidos seis pés de cannabis e 12 doses de haxixe, revelou a força de segurança. Os militares do Núcleo de Investigação Criminal de Moura da GNR apreenderam ainda a viatura automóvel em que o suspeito circulava. Por decisão do Tribunal de Serpa, o homem foi constituído arguido e ficou em liberdade, sob Termo de Identidade e Residência.
QUINTA-FEIRA, DIA 26 SANTIAGO DO CACÉM CÂMARA CEDE À CERCISIAGO BANCA NO MERCADO MUNICIPAL A Câmara de Santiago do Cacém cedeu, a título gratuito, uma banca do mercado municipal à Cercisiago – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Sines e Santiago do Cacém para ocupação diária, às primeiras sextas-feiras de cada mês e sábado seguinte, no período de abril a dezembro deste ano. A banca vai servir como ponto de venda de bolos, bem como para expor e vender os trabalhos que os utentes fazem no Centro de Atividades Ocupacionais da Cercisiago.
SEXTA-FEIRA, DIA 27 BEJA EDIA ASSOCIA-SE AO PROJETO MYFARM.COM A empresa gestora do Alqueva, a EDIA, associou-se ao projeto MyFarm.com, através da celebração de um protocolo de cooperação para a concretização da experiência piloto desta iniciativa. O projeto MyFarm.com tem por objetivo disponibilizar pequenas hortas, com cerca de 49 metros quadrados, que serão geridas pelos utilizadores a partir de casa, pela Internet. “É uma horta real, gerida virtualmente, em que os produtos nela cultivados serão entregues na casa ou no local de trabalho dos que aderirem a este projeto”, resumiu a Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA). “Ao associar-se a este projeto, que se cinge à cidade de Beja na fase inicial, a EDIA pretende potenciar o seu desenvolvimento e desejável alargamento a outras regiões na zona de influência” do Alqueva, “em terrenos agrícolas administrados pela empresa”, justifica.
BEJA ALUNOS DA D.MANUEL I ENTREGAM PANFLETOS NA OVIBEJA Alguns alunos do 9.º B da Escola Secundária com 3.º Ciclo D. Manuel I, de Beja, estiveram na Ovibeja a entregar panfletos subordinados ao tema “Prevenção de Consumo de Substâncias Psicoativas: Álcool”, elaborados pelos mesmos no âmbito das sessões que estão a frequentar na disciplina de Formação Cívica, lecionadas pela docente Teresa Tavares. De acordo com a professora responsável, “os alunos revelaram bastante interesse e empenho na atividade, não só na realização do panfleto, como também na sua divulgação na Ovibeja”. A atividade foi proposta aos alunos, “que a acolheram de bom grado, por considerarem que a Ovibeja é um contexto festivo e de grande convívio entre jovens de diversas idades, mas onde, por vezes, se verificam alguns consumos nocivos e excessivos”.
SEGUNDA-FEIRA, DIA 30, BEJA FALECEU CARLOS MARTINS Faleceu Carlos Alberto Soares Martins, de 83 anos, natural da freguesia de Salvador, Beja. Carlos Martins foi compositor manual e tipógrafo do “Diário do Alentejo”, tal como o seu pai, e onde trabalhou durante 50 anos. À família enlutada o “Diário do Alentejo” apesenta sentidas condolências.
3 perguntas a José Tadeu Freitas Presidente da delegação de Beja da Cruz Vermelha Portuguesa
Qual é atualmente o papel da Cruz Vermelha Portuguesa, cujo dia internacional se assinala no dia 8?
O papel atual da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) é muito mais do que aquele aquando da sua criação em 1835, altura que foi criada a Comissão ProvisóriadeSocorrosaFeridoseDoentes em Tempo de Guerra. Atualmente exerce a sua atividade em todo o território português, com uma única sede, e fora de Portugal no quadro de ação do seu movimento internacional. Devido à evolução da sociedade, e consequentemente ao aparecimento de problemáticas da mais diversa ordem, a CVP ampliou as suas atividades e serviços humanitários que vão de respostas em situações de emergência, social e de saúde, à educação/formação e a uma panóplia de respostas sociais, abrangendo as mais diversas camadas sociais e etárias da população. Apraz-nos referir que na área da saúde a CVP tem distribuído por todo o País diversas respostas, destacando-se como referência de nível internacional o Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa. A delegação de Beja, fundada a 1 de janeiro de 1915, tem vindo a diversificar a sua atuação, mas sempre ligada ao socorro a pessoas desfavorecidas. Atualmente possui várias respostas nas áreas dos idosos, socorro e saúde. A estruturaoperacionaldeemergênciadadelegação dispõe de meios humanos e materiais para dar resposta a situações de emergência. A delegação mostra-se motivada e empenhada em abraçar novos projetos e desafios que visem a ampliação e fortalecimento da mesma. Surgem ideias quase diariamente, que só são invalidadas, por vezes, pela falta de financiamento. No entanto, muitos destes projetos tornam-se possíveis graças ao esforço do trabalho voluntário na instituição. A delegação de Beja tem registado um aumento de procura de serviços ou de pedidos de auxílio, motivado pelo atual contexto de crise?
Sim, tem registado um aumento significativo nos pedidos de auxílio a pessoas e famílias em situação vulnerável e carência socioeconómica, sendo constantemente procurada no apoio em géneros alimentícios e roupas. Notou-se ainda uma grande procura no apoio para encaminhamento a serviços públicos de apoio social e de saúde.
Já há muitos anos que não se faz o enterro do bacalhau E talvez por isso mesmo, saudosistas, os agentes culturais de Beja resolveram, na semana passada, fazer um velório à porta da câmara. Não foi propriamente o enterro do bacalhau mas, a julgar pela foto, também não tiveram direito a um simples bacalhau.
A chuva não permitiu grandes petiscadas em Vila Nova Vila Nova de São Bento celebrou, esta semana, as festas em honra do santo padroeiro. E, tal como acontece na sede do concelho, também gostam de rumar ao “altinho” para lá depositar o santo e para o homenagearem com um belo piquenique.
Não são as noivas de Santo António, mas estão bem giras O Beja Parque Hotel recebeu a 21 e 22 de abril a iniciativa “Casamentos a Sul”. Várias empresas da especialidade mostraram aqui os últimos gritos em vestidos de noiva e, no final, houve direito a passagem de modelos e tudo.
João Ludovico é o presidente da mesa do ensino secundário No passado dia 14 de abril, o jovem alentejano João Ludovico, aluno do Colégio de Milfontes, foi eleito presidente da Mesa da Sessão Nacional do Ensino Secundário. A primeira sessão plenária na AR decorre a 29 de maio.
Em que fase está o projeto de construção de novas instalações da CVP de Beja na Colina do Carmo, uma aspiração antiga?
O projeto encontra-se aprovado tendo todos os requisitos técnicos para se iniciar a construção. No entanto, devido à situação económica do País, tornou-se inviável a médio prazo. Para combater esta situação está idealizada a mudança de instalações para um edifício existente na cidade. NP
Um dia inteiro com o executivo municipal de Beja Inserido nas comemorações do 25 de Abril, o executivo de Beja realizou este ano uma iniciativa muito peculiar destinada aos jovens. Onde estes acompanharam os diferentes eleitos em todas as ações que nesse dia decorreram.
Diário do Alentejo 4 maio 2012
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Diário do Alentejo 4 maio 2012
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Alfundão
Cerca de mil pessoas vivem em Alfundão
Terra de rega e cultivo
A
lfundão, no concelho de Ferreira do Alentejo, quase que se colam os olivais que se alinham planície fora. De um e de outro lado da estrada são oliveiras que essencialmente se avistam. Mas o casario branco, mais branco que as nuvens que se avistam no céu, uma vez que o tempo se encarregou de as pintar de tons escuros, sobressai. Nas ruas avistam-se maioritariamente os que há muito deixaram de trabalhar. No poial de cimento, comprido como a rua que o escolhe, sentam-se vários homens. Outros preferem os selins das bicicletas que os trouxeram ao largo, que para além deles, abriga a igreja da terra. As conversas atropelam-se. Umas por cima das outras. E aqui só se faz silêncio para ouvir cantar a moda. Os homens apressam-se a apresentar aquele que dizem ser o “cantor número um da terra”. Trata-se de Joaquim Santinhos e é ele que começa a conversa. “Não sei se chegará a mil pessoas que vivem aqui. Muita gente tem emigrado para a França, para a Alemanha e para a Suíça. Há aí mais pessoal por causa dos tailandeses que trabalham na vinha”. Na verdade, há já algum tempo que a mão de obra estrangeira chegou à terra e a população já se habituou à sua presença. Perguntamos se os emigrantes tailandeses estão integrados na vida da comunidade. Os homens fazem um gesto afirmativo com a cabeça. Mas Adriano Gamito explica melhor: “Dão-se bem com as pessoas, mas lidam pouco com a gente. Fazem aquela vida de trabalho e casa. Ao fim de semana vão à pesca. Fazem uma vida muito sossegada”. São as herdades agrícolas que trazem os cidadãos estrangeiros a Alfundão. “Há aí várias casas agrícolas próximas, como
Alfundão, no concelho de Ferreira do Alentejo, continua a ser uma terra agrícola. A vinha e o olival assumem papel de destaque e dão emprego a muitas das pessoas da terra. À população ainda se juntam os emigrantes tailandeses, que, como não poderia deixar de ser, chegam para trabalhar nos campos do concelho. A escola ainda tem alunos suficientes e jovens até os há, mas falta o médico no posto de saúde. Texto Bruna Soares Fotos José Ferrolho
a herdade do Pinheiro e a herdade de Vale da Rosa, e os tailandeses chegam para trabalhar na agricultura”, garante Joaquim Santinhos. E as gentes da terra onde se empregam? Insistimos. “A maioria nos olivais e na vinha”, dizem os homens, quase em uníssono. Alqueva e os seus canais de rega, asseguram, “também trouxeram trabalho e vida a estas paragens”. À conversa junta-se José dos Santos e com ele chegam finalmente as modas alentejanas. Joaquim Santinhos, o famoso “cantor número um”, acompanha-o. E no largo, junto ao banco de cimento comprido, ouve-se: “Eu hei de ir ao Alentejo buscar uma alentejana/ que tenha os cabelos pretos/ e no cantar tenha fama. E no cantar tenha fama/ é isso que eu mais invejo/ buscar uma alentejana/ eu hei de ir ao Alentejo”. José dos Santos veio a Alfundão buscar a sua alentejana e por estas paragens ficou. “Gosto de viver aqui”, diz, embora o seu coração esteja dividido. “O lugar onde a gente nasce [Faro do Alentejo] deixa sempre uma saudade”. Não se imagina, porém, a deixar Alfundão. “Estou reformado. Já tenho 72 anos e o que é que eu vou fazer para fora daqui”?
Em tempos foi pastor e garante que as paisagens, embora agora exista mais olival, “não são muito diferentes das de antigamente”. Para José dos Santos, o que mudou “foi a maneira de fazer agricultura”. Adriano Gamito, por sua vez, lembra: “O Alentejo antes tinha trigo, cevada, milho. Havia de tudo. Agora, praticamente o que há é uva, azeitona e milho. O resto é
“O Alentejo antes tinha trigo, cevada, milho. Havia de tudo. Agora, praticamente o que há é uva, azeitona e milho. O resto é tudo em miniatura”.
tudo em miniatura”. Em Alfundão a esta hora não se avistam nem crianças, nem jovens. Mas aqui até os há. “Muitos dos jovens frequentam as aulas em Alvito, Beja, Beringel. A escola primária também ainda funciona. Ainda há muitos alunos. Há terras ondem dizem que podem fechar escolas por falta de alunos, mas aqui não”, afirma Adelina Carvalho, enquanto passa apressada para o seu comércio. À porta a ver quem passa está Manuela Capoto. Afasta as fitas que lhe cobrem a entrada e afirma: “Esta terra está muito diferente. Está mais evoluída. Está melhor”. Manuela tem um comércio em Alfundão. A crise, porém, também o “está a afetar” e garante que até já há “quem tenha de sair da terra” em busca de melhores “condições de vida”. Para a mulher, o que faz falta a Alfundão “são mais postos de trabalho”. Ana Custódia, outra das mulheres que se avista pela rua, concorda, lembrando, porém, que “o médico também faz muita falta” às gentes da terra. Os ponteiros do relógio avançam e os homens aos poucos começam a dispersar. Manuel Jacinto ainda é um dos poucos que permanece na sua bicicleta. Está reformado e não se preocupa com o avanço das horas. “Estive muitos anos na Alemanha. Mas a minha terra é sempre a minha terra. Lá, por muito bem que estivesse, tinha sempre uma vida de segunda classe. Vivi 40 anos noutra sociedade, com uma mentalidade mais aberta ainda do que esta, e quando regressei estranhei muita coisa. Mas já me habituei”. Faz uma pausa. Agarra o guiador e conclui. “Isto evoluiu. Alfundão evoluiu”. Vai estrada fora. À tarde os homens marcam encontro no centro cultural para jogar à carta.
Diário do Alentejo 4 maio 2012
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Carlos Raposo Presidente da Junta de Freguesia de Alfundão
Incentivo à natalidade Quantas pessoas habitam Alfundão?
Neste momento cerca de mil pessoas. A comunidade tailandesa que chega ao concelho para trabalhar essencialmente na agricultura contribuiu para este número?
Sim, contribui. Existem vários cidadãos estrangeiros em Alfundão que chegam para trabalhar no campo, nomeadamente em herdades agrícolas. Estão bem integrados. Fazem a sua vida. São pessoas pacíficas que vieram para trabalhar e em busca de melhores condições de vida.
A Junta de Alfundão está empenhada em ajudar a fomentar a natalidade e, neste sentido, apoio os casais jovens da freguesia com a entrega de pacotes com bens essenciais para os recém-nascidos. O pacote tem um valor aproximado de 100 euros e destina-se a todos os recém-nascidos da freguesia. O incentivo, de acordo com a junta, “pretende também incentivar a natalidade no concelho de Ferreira do Alentejo, um concelho que tem registado poucos nascimentos”.
Alfundão continua a ser uma terra essencialmente agrícola?
Sim, sem dúvida. Esta é uma freguesia principalmente agrícola. Existem setores que se destacam mais do que outros; no entanto, em Alfundão temos zonas de vinha, de olival, de cereais, entre outros. Destaque ainda para os citrinos. Estão previstos novos projetos e investimentos para a freguesia?
Estão. A junta de freguesia, por exemplo, vai avançar agora com a construção de um skatepark. Era uma obra que já tínhamos prevista. Mas este é apenas um exemplo. Há mais projetos e investimentos em carteira, que realizar-se-ão quando todas as condições estiverem reunidas. A junta de freguesia mantém, apesar das dificuldades, o incentivo à natalidade?
Sim. Achamos que é um bom incentivo e que esta medida deve ser mantida, ainda mais nesta altura difícil que o país atravessa. Não é muito, mas é uma ajuda. É um contributo. Queremos que nasçam e cresçam muitas mais crianças nesta freguesia. A falta de médico no posto de saúde tem preocupado a freguesia…
Sim, é do conhecimento de todos, até porque este assunto já mereceu destaque em vários órgãos de comunicação social. Temos reivindicado e já tivemos, inclusive, uma reunião com a administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (Ulsba) para encontrar uma solução para este problema. Foi-nos dito que em maio o assunto estaria resolvido. Temos de confiar no que nos foi dito. Julgo que brevemente deixaremos de ter essa preocupação, que tanto tem atormentado o povo da freguesia. O que é melhorou ao longo dos tempos em Alfundão?
A qualidade de vida. Temos várias valências e infraestruturas. É uma freguesia bem apetrechada e, dentro da nossa dimensão, julgo que temos boas condições. Contamos com um centro cultural, com novas iluminações, com arruamentos melhorados, com parques infantis, entre tantos outros. A junta de freguesia auxilia ainda os cidadãos disponibilizando vários serviços, apoiando, por exemplo, os reformados na resolução de vários problemas. E auxiliando no transporte de doentes em caso de ausência de médico, nos serviços de payshop, no preenchimento de declarações/certidões, no pagamento de vales, entre tantas outras coisas.
Festas em Honra de Nossa Senhora da Conceição Em ag o s to r e aliz a- s e e m Alfundão uma das principais romarias da terra. As festas em Honra de Nossa Senhora da Conceição atraem locais e forasteiros e esta tradição continua a marcar a agenda cultural da terra e do concelho de Ferreira do Alentejo. Todos os anos não falta a animação e a organização oferece à população diversos momentos musicais. A organização disponibiliza ainda um bar e espaço para quermesse. As festas acabam por ser um ponto de encontro e de convívio.
Ponte romana A ponte romana fica a cerca de 100 metros de Alfundão. A ponte marca a importância que o povo romano auferiu à região. De acordo com a junta de freguesia, “sem confirmações oficiais o povo chama a esta edificação ponte romana”, no entanto, “pode ter sido edificada posteriormente aos tempos de ocupação romana, mas construída com materiais dela contemporâneos ou sobre uma anterior edificação”. Para a freguesia, “de facto o próprio topónimo da freguesia está associado à presença romana no lugar, derivando da palavra latina ‘Fundana’, uma família da época, tendo provavelmente a ocupação árabe do território acrescentado ‘al’”.
Remodelação da rede de águas de Beja entregue a novo empreiteiro
Diário do Alentejo 4 maio 2012
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A Empresa Municipal de Água e Saneamento de Beja (EMAS) assinou contrato com outro empreiteiro para continuar a remodelação da rede de águas da cidade, após dificuldades “sentidas” pelo primeiro empreiteiro ao qual foi adjudicada a obra. “Apesar deste constrangimento, parte da infraestrutura entretanto construída já se encontra em serviço, integrada no abastecimento aos bairros dos Moinhos e Moinhos de Santa Maria e zonas envolventes”, frisa a EMAS. A empresa explica que aguarda agora que o contrato com o novo empreiteiro seja “visado pelo Tribunal de Contas” para que os trabalhos da empreitada “possam ser rapidamente retomados”.
Atual
Carta ao primeiro-ministro
JOSÉ FERROLHO
O primeiro-ministro assumiu na segunda-feira o compromisso do Governo de concluir as obras do Alqueva em 2015, defendendo que o projeto é “essencial” para promover o regadio e outras atividades “essenciais à recuperação económica” do Alentejo e do País.
Primeiro-ministro em visita à 29.ª Ovibeja
Alqueva concluído em 2015
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evido à situação económica e financeira do País, os investimentos “não puderam ocorrer como planeado” e o Governo teve que “fazer a reprogramação do investimento do Alqueva” e, “por essa razão, em vez de o próximo ano ser o ano de referência para a conclusão das obras, esse ano está referenciado para 2015”, disse Pedro Passos Coelho. O chefe do Governo falava aos jornalistas em Beja, durante uma visita à Ovibeja, onde, entre beijos e apertos de mão a visitantes da feira, provou vinhos, azeites e presunto da região e ouviu modas alentejanas, tendo, inclusive, cantado uma delas. Questionado pelos jornalistas sobre se a conclusão do projeto global do Alqueva em 2015 é um compromisso do Governo, Pedro Passos Coelho respondeu: “Foi o compromisso que nós assumimos, não é verdade?”. Segundo Pedro Passos Coelho, “a afetação dos recursos necessários, quer por via do POVT [Programa
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Operacional Valorização do Território], quer por via do Proder [Programa de Desenvolvimento Rural], estão assegurados”. Por isso, “independentemente” de o Governo conseguir ou não “encontrar forma de os fundos de coesão poderem vir ser drenados para esta obra tão importante, a verdade é que ela está assegurada”, garantiu. “E, portanto, conseguiremos levar a água do Alqueva a mais utilizadores, em particular através da extensão da sua rede secundária e também através de contratos de abastecimento com outras entidades que garantam também receitas próprias que possam ser reinvestidas no projeto”, disse. Pedro Passos Coelho disse que o Governo está “convencido” de que o Alqueva “será bem-sucedido e é determinante” para que as culturas de regadio possam “progredir, como tem vindo a conhecer”, mas também possam ter “uma expansão ainda mais favorável”.
“O Alqueva não tem nenhum atraso em termos de obras”, as quais “estão a decorrer como o normal”, garantiu, insistindo na necessidade que o Governo teve de reprogramar “um conjunto de futuras” empreitadas, que estavam previstas terminar em 2013, porque “não há recursos financeiros para as concluir dentro desse prazo”. Durante a visita à Ovibeja, Pedro Passos Coelho também assistiu a uma atuação da Tuna Académica da Escola Superior de Saúde de Beja na altura em que alunos de Enfermagem cantavam uma música, cujo refrão dizia: “Vou-me embora, vou partir, mas tenho esperança”. Após ouvir a música, o primeiro-ministro dirigiu-se a alguns dos alunos e disse: “Há um espaço grande para progressão profissional nesta área, de maneira que só vos posso desejar muito sucesso (…), porque em todo o mundo ainda há um défice” de profissionais de enfermagem.
Em defesa do aeroporto de Beja
U
m conjunto de entidades representativas de diversos setores do Baixo Alentejo, que defende o aeroporto de Beja como alternativa a considerar para complemento ao aeroporto de Lisboa, entregou na segunda-feira ao primeiro-ministro, durante a sua visita à Ovibeja, uma carta onde fundamenta a solução “Portela+1” passando por Beja. O documento será ainda enviado ao secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, por organizações regionais dos empresários, dos agricultores, dos comerciantes, dos municípios e do setor do Turismo e pelo Instituto Politécnico de Beja. Os subscritores do documento explicam que o aeroporto de Beja “reúne as condições necessárias para complementar o aeroporto de Lisboa e que é a hipótese que apresenta mais vantagens para o País, sobretudo no atual contexto de escassez de recursos financeiros”. Entre os fatores que aconselham a escolha de Beja “são indicados a localização geográfica e as acessibilidades; a atratividade do destino e potencial de contribuição para o desenvolvimento da região em termos de turismo; a inexistência de fatores ambientais que inviabilizem a conversão do aeroporto; a capacidade instalada; os reduzidos investimentos complementares a realizar; e as oportunidades para o desenvolvimento de uma região do interior e consequente diminuição de assimetrias regionais, como contributo para o desenvolvimento geral do País”.
Cimbal e Faaba exigem
“Rápida conclusão de Alqueva”
A
Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (Cimbal) e a Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (Faaba), face “às indefinições do Governo sobre Alqueva e a declarações de responsáveis governamentais admitindo que a conclusão das obras do regadio na zona será adiada mais alguns anos”, exortam o Governo “a adotar as medidas indispensáveis à rápida conclusão do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA), nomeadamente as obras ligadas ao regadio, de acordo com as aspirações das populações do Alentejo, os compromissos assumidos pelo Estado, as necessidades da agricultura nacional e os interesses do País”. As estruturas representativas dos municípios e dos agricultores do Baixo Alentejo adiantam, em comunicado de imprensa, que “a rápida conclusão de Alqueva é um imperativo nacional e não há justificação razoável para mais adiamentos nesta última fase do empreendimento” e dizem não compreender nem aceitar, “tal como a generalidade dos cidadãos, que o Governo, que afirma precisar o País de aumentar a produção para diminuir a dependência do exterior, não queira agora assumir a conclusão de Alqueva nos prazos previstos, agravando com tal opção a grave situação da agricultura e os problemas económicos e sociais, nomeadamente o desemprego”. No mesmo documento lembram ainda que o Estado, ao longo de vários anos, “deu garantias em relação à conclusão dos projetos na área do regadio em Alqueva, nomeadamente aos agricultores, que fizeram avultados investimentos em função de um calendário que agora o Governo se recusa a cumprir”.
Uma equipa da Escola Secundária D. Manuel I, de Beja, conseguiu ficar entre os primeiros cinco lugares do concurso Jovens Jornalistas da Ciência “JJC”, cuja organização está a cargo do jornal on line Ciência Hoje e da Agência Nacional para a Cultura Cientifica e Tecnológica. Neste concurso participaram cerca de 150 escolas, de norte a sul do País. Ultrapassadas as três provas eliminatórias de jornalismo de ciência, a equipa Geopaper (constituída por três alunos de 12.º ano de geologia) ruma no dia 25 de maio para a Figueira da Foz para a última das provas. Os prémios, entre os quais uma viagem a Nove Iorque, serão entregues na V Gala da Ciência, promovida pelo Jornal Ciência Hoje, que decorre no dia seguinte no casino da Figueira da Foz.
A origem do Observatório Regional de Turismo do Alentejo O Observatório Regional de Turismo do Alentejo nasceu “da vontade de criar um instrumento de apoio ao planeamento e prospetiva do setor turístico no Alentejo, capaz de produzir informação fiável e adaptada às necessidades regionais, direcionado para a promoção, qualificação, diferenciação, sustentabilidade e inovação do seu tecido empresarial”. O projeto é financiado de acordo com os objetivos do InAlentejo, em particular com o Sistema de Apoio às Ações Coletivas para o período de 2010-2012, que corresponde à sua fase de arranque.
Conferência internacional divulga Observatório de Turismo
Investigadores debatem em Beja turismo e inovação Investigadores nacionais e estrangeiros participam no USUS 2012 – Conferência Internacional sobre Turismo & Inovação, a decorrer no Instituto Politécnico de Beja e que tem como principal objetivo divulgar o Observatório de Turismo do Alentejo, assim “como todo o trabalho realizado de 2010 até agora”.
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ILUSTRAÇÃO DE PAULO MONTEIRO
umpre-se hoje, sexta-feira, o segundo dia do USUS 2012 – Conferência Internacional sobre Turismo & Inovação, que está a decorrer no Instituto Politécnico de Beja e cuja realização se enquadra “no conjunto de atividades propostas no projeto do Observatório de Turismo do Alentejo (ORTA)”. O observatório tem como promotor principal a Turismo do Alentejo, ERT, e como parceiros os institutos politécnicos de Beja e de Portalegre, a Universidade de Évora e os três trêês núcleos empresariais do Alentejo – Nerbe/ Aebal, NERE e Nerpor. No âmbito da coordenação das diversas atividades, ficou atribuído ao Politécnico de Beja “o planeamento e execução” da conferência, através da sua equipa de docentes que colabora no projeto. Victor Figueira, um dos doentes do IPBeja que integra a comissão organizadora, explicou, em declarações ao “Diário “Diár árr do ário Alente ejo j ”, que o evento Alentejo”, tem como “princi“prin nci cpal objetivo divul udivulggarr o Observatório ga de Turismo doo Al lentejo, Alentejo,
assim como todo o trabalho realizado de 2010 até agora”. Além disso, e dado o nome genérico atribuído, “USUS 2012 – Turismo&Inovação”, pretende-se, acrescentou o responsável, “partilhar experiências na área do turismo, enfatizando a vertente da inovação”. “É uma conferência muito relevante dado que pretende fazer um balanço dos trabalhos realizados no âmbito deste projeto [ORTA] e que deve servir para, em conjunto, apontar caminhos para a sua consolidação e posterior continuação”, disse. Em termos da organização da conferência, procurou-se, como salientou Vítor Figueira, “envolver variadas organizações organiz i ações regionais que têm à sua responsabilidade atividades paralelas, assim como os alunos finalistas do Curso de Turismo da Estig/IPBeja”. ” E quanto à sua realiza ação nas instalações do realização
Politécinco de Beja, o docente considera que “qualquer evento que se realize no IPBeja é importante porque estabelece de imediato não apenas os laços com a comunidade envolvente mas também porque permite mostrar o trabalho que se vem a realizar nesta instituição de ensino superior da região”. O USUS 2012, que conta com a participação de três centenas de participantes oriundos maioritariamente do território nacional, mas também do Brasil, Cabo Verde, Ilhas Baleares e Barcelona, destina-se “ao público em geral mas sobretudo a empresários do setor do tu turismo, investigadores, alunos e todos aque aqueles que, de algum modo, são empreendedor endedores e têm interesse por novas ideias e projetos” projetos”, esclarece Victor Figueira. Os trabalhos tr deste segundo dia têm iníccioo pelas 10 horas, com uma sessão suborci dinada ao tema “Turismo e Inovação: experiências internacionais”, que contará com as intervenções de Miguel Payeras (presidente da Balears.t – Cluster de Inovação Tecnológica em Turismo nas Ilhas Baleares Baleares) e de Ana Moll (Gestió i Serveis Trade Ce Center, Barcelona). Depois do almoço estará em debate o tema “Turismo e inovação: experiên experiências portugueses”, que tem como oradore oradores Abílio Silveira (Bioria, Câmara Municip Municipal de Estarreja), Luís de Barros (Enoteca Interactiva do Douro), Margarida Vasconce Vasconcelos (Grupo Evidência) e Luís Teixeira (Herdad (Herdade da Cortesia). A sessão solene de encerrame cerramento, que deverá contar com as participações do presidente da Comissão Nacional do Cente Centenário do Turismo em Portugal, Jorge Mangorr Mangorrinha, e da secretária de Estado do Turismo Turismo, Cecília Meireles, está agendada para as 17 ho horas. O programa para hoje reserva ainda um jantar de gala, com início pelas 20 horas, e cujo entretenimento estará a cargo do grupo coral Os Ceifeiros de Cuba e da banda lisAn & Goodfellas. O dia de amanhã, sáboeta Ana bado, vai ser preenchido com uma visita “a alguns dos muitos locais emblemáticos de Beja”. ha do edifício dos serviços comuns No hall está ainda ain patente uma exposição de livros técn técnicos da responsabilidade da Escolar Edit tora e no espaço de exposições Galeria ao Editora Lado um uma mostra de produtos tradicionais, intitulad intitulada “Ao Sabor do Alentejo”, organizada pelos pel alunos dos cursos profissionais de Turismo Turr is do Agrupamento Vertical de Ferreira do Alentejo e Escola Secundária de Castro V Verde. Os coffee-breaks são servidos pelos alunos alu do curso de Serviço de Mesa da Escola E EB 2,3 de Santiago Maior, de Beja. Nélia Pedrosa
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Visitante é essencialmente português, com idade entre os 35 e os 44 anos e casado
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egundo as conclusões do segundo relatório do Estudo do Perfil do Visitante e Turista do Alentejo (relativo aos dados recolhidos no Verão de 2011) assim como os resultados finais de dois inquéritos realizados ao longo de 2011, dados apresentadas em março pela Turismo do Alentejo, ERT, regista-se uma “ténue supremacia do género masculino (53,2 por cento), uma supremacia de visitantes com idades compreendidas entre os 35 e os 44 anos (28,4 por cento) e uma grande superioridade do grupo dos visitantes casados (73,1 por cento)”. O relatório do Observatório Regional de Turismo do Alentejo refere ainda que houve uma “elevada preponderância dos visitantes residentes em Portugal, nomeadamente dos distritos de Lisboa e de Setúbal (mais de 35 por cento), sendo que Espanha “liderou amplamente no caso dos visitantes residentes no estrangeiro (13,8 por cento), notandose uma dispersão marcante pelos restantes mercados”. A permanência média na região, ao longo do ano, foi de 3,9 noites, “sendo ligeiramente mais alta no verão (4,5 noites) do que no inverno (3,2 noites), e o gasto médio por pessoa/dia situouse nos 56,9 euros. Ainda de acordo com os dados, “as expetativas dos visitantes chegados ao Alentejo eram moderadas (49,4 por cento), mas a avaliação final foi amplamente favorável, com 97 por cento dos inquiridos a referirem satisfação com o destino, sendo que 55,5 por cento indicaram mesmo que estavam muito ou extremamente satisfeitos”. A intenção de regresso ao destino “teve uma cotação elevada (89,1 por cento), bem como o desígnio de recomendar o destino a familiares ou amigos (78,8 por cento)”. As atividades mais praticadas pelos visitantes do Alentejo centraram-se sobretudo no descanso (17,1 por cento), nas visitas culturais (16,9 por cento), nas experiências gastronómicas (13 por cento), nas visitas ao património natural (9,6 por cento), nos passeios pedestres (8,7 por cento) e na frequência das praias (7,3 por cento). “A segurança, a experiência com os vinhos, a autenticidade do destino, e experiência gastronómica, assim como as acessibilidades, a hospitalidade e a tranquilidade, foram os atributos do destino com os quais os turistas e visitantes do dia ficaram mais satisfeitos”. No plano inverso, “surgiu a menção a falta de eventos atrativos e de animação noturna”, conclui o relatório.
Diário do Alentejo 4 maio 2012
D. Manuel I na final do Concurso Jovens Jornalistas da Ciência
Pedro Carmo apresenta candidatura à Federação do PS
Diário do Alentejo 4 maio 2012
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Pedro do Carmo, presidente da Câmara Municipal de Ourique, apresenta amanhã, sábado, pelas 18 horas, no Beja Parque Hotel, a sua candidatura à presidência da Federação do Baixo Alentejo do PS. Pedro do Carmo é o primeiro subscritor da Moção de Orientação Política “Força PS! Somos o Baixo Alentejo!”. Nesta apresentação Pedro do Carmo apresentará as linhas gerais da moção de orientação política. As eleições realizam-se em junho.
IGAL satisfeita com Ourique A Inspeção Geral da Administração Interna (IGAL) procedeu “a uma análise exaustiva ao funcionamento” do município de Ourique, não tendo “encontrado, na conduta dos eleitos, uma única causa de reparo ou censura”, divulgou a autarquia através de uma nota de imprensa. Ainda segundo a mesma nota, “as sugestões
provenientes desta inspeção, normais nestas situações, indicando a necessidade de melhoria do funcionamento municipal enquadram-se nas medidas já em execução ou em plano, procurando promover a melhoria dos serviços prestados aos cidadãos, de estímulo à cidadania e de acesso à informação”. O resumo do relatório da IGAL encontra-se disponível para consulta
no sítio da Câmara de Ourique na Internet. Entretanto, o executivo municipal ouriquense, no âmbito da “consolidação no combate as dividas herdadas”, apresentou à Assembleia Municipal o relatório de gestão, tendo este sido aprovado por unanimidade, “apesar das dificuldades conhecidas, em reduzir a dívida e promover uma gestão de rigor”, lê-se no documento.
Estudo da Universidade Católica Portuguesa revela
75,9 por cento de alentejanos católicos
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INFOGRAFIA JOSÉ SERRANO
s dados revelados pelo estudo “Identidades Religiosas em Portugal: representações, valores e práticas”, realizado pelo Centro de Estudos de Religiões e Culturas (CERC), da Universidade Católica Portuguesa, asseguram que 75,9 dos alentejanos são católicos, embora uma grande parte seja praticante ocasional. Na verdade, de acordo com este estudo, “27,8 por cento raramente vão à missa”.
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Segundo a mesma análise, “17,9 por cento vão uma vez por semana à missa”, sendo que “16,6 por cento vão menos de uma vez por mês”. Já os praticantes regulares (uma a duas vezes por mês) situam-se nos “15,9 por cento”. “11,9 por cento” nunca vão. Os militantes (atividades paroquiais ou pertencentes a movimentos católicos), por sua vez, situam-se nos “9,9 por cento”. A religiosidade dos alentejanos, bem como dos portugueses, foi alvo de estudo e,
segundo os dados apurados, o catolicismo no Alentejo (75,9 por cento) vai ao encontro da média nacional (79,5 por cento). E que expressão têm as outras religiões no Alentejo? As testemunhas de Jeová, no Alentejo, de acordo com o estudo em questão, apresentam uma percentagem de 1,0. Já os protestantes têm uma expressão mais diminuta (0,5 por cento). Outras religiões representam cerca de “0,5 por cento”. O estudo analisou ainda os não crentes
e os crentes sem religião. No Alentejo, tendo em conta os dados apurados, “9,5 por cento são não crentes” e “9,0 por cento são crentes sem religião”. Existindo ainda outros cristãos (3,5 por cento). Este é o mais vasto estudo sobre identidade religiosa realizado em 12 anos e, de acordo com a descrição técnica do mesmo, “o universo foi constituído pelos residentes em Portugal continental, com 15 ou mais anos”. Bruna Soares
“Todos os procedimentos e autorizações da administração central referentes ao funcionamento da Unidade de Cuidados Continuados de Garvão foram aprovados”, anunciou a Câmara Municipal de Ourique. A par desta aprovação, salienta a autarquia, “já haviam sido registados todos os procedimentos no âmbito das competências do município, visando a entrada em funcionamento desta unidade de cuidados médicos”. A câmara congratula-se com “a entrada em funcionamento desta unidade”, que considera “de relevante importância”, “não só para os potenciais utentes, mas também do ponto de vista da criação de postos de trabalhos”. “Este município continuará a prestar o seu apoio, como o tem feito desde o início do projeto”, conclui.
EMAS de Beja diminui número de intervenções na rede de abastecimento A EMAS – Empresa Municipal de Água e Saneamento de Beja sublinha “a melhoria do seu desempenho na área da operação e manutenção em redes de abastecimento de água”, atendendo “a uma diminuição no número de roturas, situação que se vem observando desde 2010”. Trata-se,
segundo os responsáveis, “de um resultado bastante positivo, ainda mais significativo se ponderado com a idade e estado de conservação das redes, expressando bem a importância da manutenção preventiva e a adequada operação dos sistemas de abastecimento. Refira-se que de 2010 para 2011, a diminuição registada foi de 16,5 por cento”. A EMAS adianta, ainda, em comunicado de
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Unidade de Cuidados Continuados de Garvão aprovada
imprensa, que “tal como a diminuição do volume de água perdida, a diminuição do número de intervenções na rede de águas devido a avarias será cada vez mais um objetivo consolidado na empresa, que se alcançará pelo reforço do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido, paralelamente com a criação de equipas dedicadas à deteção e reparação de fugas não visíveis”.
Uma dezena de idosos carenciados com acesso à Televisão Digital Terrestre
Freguesia de Moura promove instalação gratuita de TDT
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m total de 10 idosos carenciados da freguesia de Santo Agostinho, na cidade de Moura, vai ter Televisão Digital Terrestre (TDT) instalada, de forma gratuita, nas suas casas, mas só no início de junho. A instalação gratuita, que inclui o fornecimento do equipamento de TDT e, caso seja necessário, a mudança de cabos e da antena, é uma iniciativa promovida pela Junta de Freguesia de Santo Agostinho. “Queremos beneficiar estes 10 idosos, com a TDT ‘chave na mão’”, mas também “vamos canalizar para a Segurança Social agregados familiares que não forem contemplados e que necessitem de apoio”, asseverou o presidente da junta, Álvaro Azedo.
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O autarca explicou à Lusa que a iniciativa pretende ainda “moralizar um bocadinho toda a situação” ligada à introdução da TDT e ao desligamento do sinal analógico de televisão.“Temos tomado contacto com situações de pessoas que estão a ser burladas. Isto é uma pouca-vergonha”, afiançou, referindo conhecer casos “de pessoas que pagaram à volta de 300 euros para lhes mudarem a antena e instalarem a TDT”. Com esse montante e no âmbito da iniciativa promovida pela junta de freguesia, “consegue-se instalar a TDT em três agregados familiares”, alertou, sensibilizando os habitantes para que “se informem e evitem as burlas”. Em relação à iniciativa da autarquia,
Álvaro Azedo explicou que os idosos podem candidatar-se até ao próximo dia 31 e que, depois, “no início de junho”, vão decorrer as instalações em casa dos 10 agregados selecionados. As últimas transmissões televisivas em sinal analógico terminam em Portugal na quinta-feira, mais de três meses depois do arranque do desligamento, sendo esta a última etapa do processo de migração da TDT. “Atrasámo-nos um bocadinho com a nossa iniciativa porque, vamos ser sinceros, quem pode comprar o equipamento e pagar a mudança da antena, compra na mesma, assim que cair o sinal analógico”, justificou, sobre o facto de a iniciativa apenas “partir”
para o terreno em junho. Desta forma, “apertando o ‘crivo’, tentámos ser justos e beneficiar as pessoas que, efetivamente, mais necessitam, para que lhes cheguem os meios e apoios que vamos disponibilizar e que são os possíveis em tempo de contenção orçamental”, disse. Os candidatos à iniciativa promovida pela Junta de Freguesia de Santo Agostinho têm que ser aposentados com 65 ou mais anos ou estarem aposentados por invalidez e o valor mensal da sua reforma tem de ser igual ou inferior a 419,22 euros. Além disso, os interessados não podem ter televisão por subscrição, nem o recetor de TDT, podendo inscrever-se na junta de freguesia.
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Escritor de Beja vence Jogos Florais em Avis
Joaquim da Conceição Barão Rato, de Beja, foi o grande vencedor dos X Jogos Florais do Concelho de Avis, arrebatando dois primeiros prémios (conto e poesia livre), um segundo (poesia obrigada a mote) e várias menções honrosas. Na quadra foi distinguido Gabriel Raminhos, de Carcavelos. No próximo dia 19 terá lugar a sessão de entrega de prémios desta iniciativa, organizada pela Associação Cultural Amigos do Concelho de Avis, com o apoio do município e junta de freguesia locais.
Projeto Escola Eletrão premeia quatro escolas do distrito de Beja
Capricho Bejense promove sessões de animação para crianças
A Amb3E – Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos premiou, no âmbito da 4ª Edição do Projeto Escola Eletrão, 33 escolas com mais de 35 000 euros em equipamentos elétricos. Ao distrito de Beja couberam três grandes prémios per capita atribuídos à Escola Básica n.º 1 de Saboia, à Escola Profissional Fialho de Almeida e à EBI de Barrancos “por terem recolhido 70,77 quilos/per capita, 30,07 quilos/per capita e 28,61 quilos/per capita respetivamente”. O Agrupamento de Escolas de Mértola ganhou também um prémio de incentivo por ter recolhido 5 028 Kg de resíduos. A distinção como campeã nacional coube à Escola Profissional de Coruche, por ter recolhido 35 613 quilos. O desafio lançado às escolas do ensino básico e secundário “foi o de recolherem o máximo de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos (REEE) e resíduos de pilhas & acumuladores (RPA) num período de 15 dias úteis”.
A Sociedade Filarmónica Capricho Bejense, instituição que visa a promoção da cultura na cidade de Beja, vai promover durante o mês um programa de animação para a primeira infância denominado Capricharte, destinado ao público infantil (dos zero aos seis anos de idade). As sessões, que têm lugar ao sábado, têm início agendado para as 16 horas e são dirigidas a bebés/crianças acompanhados por um adulto. O programa integra sessões de música (“Na tribo do som”, no dia 5, para bebés dos quatro aos 36 meses), de dança (“Dançaricando”, no dia 12, para crianças dos quatro aos seis anos), de construção de histórias com fantoches (“História de enfiar nos dedos”, no dia 19 de maio, para crianças dos três aos cinco anos) e de música e dança (“Girofléfléflá”, para crianças dos zero aos seis anos).
IV Congresso do Ensino Superior Politécnico
“Sem o IPBeja a cidade terminaria”
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A relação dos politécnicos com o desenvolvimento das regiões do interior e a aposta na internacionalização deste subsistema de ensino foram dois dos temas fortes do IV Congresso do Ensino Superior Politécnico que teve lugar na semana passada, no Porto. Vito Carioca, presidente do Instituto Politécnico de Beja (IPB), esteve presente e fez o balanço do encontro para o “Diário do Alentejo”. Texto Aníbal Fernandes Foto José Serrano
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erca de 113 milhões de euros, 3 380 empregos criados e 2,33 por cada euro investido pelo Estado é o saldo mais que positivo revelado num estudo sobre o impacto económico do Instituto Politécnico de Bragança na comunidade envolvente, apresentado durante o congresso. Em Beja, aproveitando uma série de variáveis deste trabalho, o estudo “vai ser replicado”, disse ao “Diário do Alentejo” Vito Carioca, acrescentado que o Serviço de Planeamento e Desenvolvimento Estratégico do IPB já se encontra a trabalhar nesse sentido. No entanto, o presidente do IPB, tem para ele que os dados a apurar dificilmente fugirão dum resultado semelhante ao da escola de Trás-os-Montes. “Sem o IPB a cidade terminaria”, diz, acrescentando que os cerca de “200 funcionários, 250 professores e mais de 3 000 alunos” são um forte incentivo à economia local. Se juntarmos a isso “as parcerias que a escola de Beja mantém, quer com outras instituições de ensino superior nacionais e internacionais, quer com empresas e associações da região”, (por exemplo Cebal,
ACOS, EDIA ou autarquias), é fácil perceber “a importância do IPB para o desenvolvimento da região”. A agricultura é uma área prioritária para o IPB. Nesse sentido, de 23 a 29 de julho, terá lugar a “AgroWeek – Tanta Terra, Tanto Tempo”, uma iniciativa promovida pela Forum Estudante, em parceria com o IPB, destinado a meia centena de alunos do ensino secundário de todo o País. Mas a internacionalização do ensino superior politécnico também esteve em discussão no encontro do Porto. Neste momento o IPB acolhe alguns alunos dos Palops, e, no Brasil, ao abrigo do programa Vasco da Gama, estão estudantes originários de Beja. No congresso foram assinados protocolos de cooperação com o Estado de Pernanbuco e com a associação dos institutos federais brasileiros, o que permitirá trazer às escolas politécnicas portuguesas algumas centenas de estudantes e professores daquele país nos próximos anos, sendo de esperar que alguns venham a rumar a Beja. Para Vito Carioca, este acordo é “o reconhecimento da qualidade do ensino superior politécnico”. Em outubro, os Encontros de Cultural organizados pelo IPB vão ser dedicados aos Palops e ao Brasil, numa clara aposta na internacionalização. Os politécnicos, em Portugal, abrangem todos os distritos do continente, num total de 41 concelhos e, segundo João Sobrinho Teixeira, presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, para além de assegurarem a “democraticidade do acesso ao ensino superior”, têm “um impacto assinalável no desenvolvimento económico, social e cultural e na afirmação das regiões do interior”.
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A Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense (Smfog), de Grândola, também conhecida por Música Velha, assinala este mês o seu centenário com a realização de uma sessão solene comemorativa e dois concertos. A sessão solene comemorativa do 100.º aniversário da Smfog está marcada para amanhã, sábado, às 16 horas, no Cineteatro Grandolense, em Grândola, enquanto os dois concertos estão previstos para os próximos dias 11 e 19. Fundada a 1 de maio de 1912, a Smfog, cuja banda é composta por cerca de 50 elementos, é a coletividade mais antiga e a única do concelho vocacionada para a cultura e educação musical.
Diário do Alentejo 4 maio 2012
Sociedade Fraternidade Operária Grandolense comemora 100 anos
Mértola recebe 16.ª Iberovespa O concelho de Mértola recebe entre hoje, sexta-feira, e domingo, dia 6, a 16.ª Iberovespa. Durante três dias os participantes irão percorrer as estradas do concelho e visitar alguns dos locais mais emblemáticos, como a Tapada Grande, o complexo mineiro da Mina de São Domingos e o Pulo do Lobo, adianta a Câmara Municipal de Mértola. O Iberovespa é um encontro anual que conta com a participação de “vespistas” de Portugal e Espanha. Todos os anos “a organização escolhe um local diferente para o encontro, proporcionando aos amantes das vespas a visita à região e o convívio entre todos os participantes”. A atividade conta com o apoio da autarquia
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Concurso Internacional de Azeites da Ovibeja
Feira decorre entre 10 e 13 de maio
Portugal, Grécia e Espanha de ouro
Moura recebe XII Olivomoura
rês azeites de Portugal, Grécia e Espanha receberam as medalhas de ouro do 2.º Concurso Internacional de Azeite Virgem Extra – Prémio Ovibeja, cujos prémios foram entregues na segunda-feira na maior feira agropecuária do Sul do País. As medalhas de ouro foram atribuídas a azeites da Enoleia – Sociedade Agrícola (Entroncamento), da Ktimata Kyklopas (Grécia) e da Potosi 10 (Espanha), respetivamente, nas categorias de frutado maduro, frutado verde médio e frutado verde intenso. As medalhas de prata foram
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todas para azeites portugueses, um da Elaia Lagar (Ferreira do Alentejo), outro da Sovena Portugal (Miraflores) e outro da Sociedade Agrícola Vale do Ouro (Ferreira do Alentejo), respetivamente, nas categorias de frutado maduro, frutado verde médio e frutado verde intenso. As medalhas de bronze foram para azeites da Agroindustrial y Olivicola Rute del Sol (Chile) e das empresas espanholas Aroden S.A.T. e Agrícola Roda, respetivamente, nas categorias de frutado maduro, frutado verde médio e frutado verde intenso.
Os prémios incluiram ainda menções honrosas para nove azeites, cinco espanhóis e quatro portugueses. O concurso foi promovido pela ACOS – Agricultores do Sul, a organizadora da Ovibeja, e a Casa do Azeite – Associação do Azeite de Portugal. Segundo a ACOS, o júri do concurso “foi unânime quanto à elevada qualidade dos azeites” participantes na 2.ª edição do concurso, que visa “contribuir para a promoção da qualidade do azeite nacional” e “promover” além-fronteiras os azeites portugueses.
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Câmara Municipal de Moura promove entre os próximos dias 10 e 13, no Parque Municipal de Feiras e Exposições, a XII Olivomoura – Feira Nacional de Olivicultura e o I Salão de Caça e Pesca, integrados na tradicional Feira de Maio. A sessão oficial de abertura está marcada para as 19 horas do dia 10 e deverá contar com a presença da ministra da Agricultura do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas. Este ano o certame contará com três pavilhões de exposições e 100 exposi-
tores distribuídos por 150 stands, “sendo esperados, como habitualmente, milhares de visitantes”, adianta a autarquia. O vasto programa integra, entre outros destaques, colóquios sobre olivicultura, o II Fórum de Caça, Pesca e Biodiversidade, oficinas de sabão de azeite, a assinatura de protocolos no âmbito da Escola Nacional de Caça, corrida de toiros, provas de azeite e showcookings com os chefes António Melgão e Chakall. No plano musical estão previstas animações com vários grupos corais e populares.
Diário do Alentejo 4 maio 2012
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Manifesto “Em defesa do Museu Regional de Beja”, com mais de 60 subscritores, saiu ontem à rua. O documento considera “inadmissível” que se coloque a possibilidade de encerramento do equipamento e apela “à rápida resolução do problema, através da assunção das responsabilidades que cabem a cada instituição envolvida no processo”. O município de Beja, que mais beneficia da exis tência do museu, deve, por isso, ser “o garante do seu funcionamento e financiamento”, defende. Texto Carla Ferreira Foto José Ferrolho
Manifesto conta com mais de 60 subscritores
Defensores do Museu de Beja saem à rua
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m grupo de cidadãos concentrou-se ontem, quinta-feira, no evento “Em defesa do Museu Regional de Beja”, instituição que atravessa sérias dificuldades financeiras, ao ponto de estar em causa a manutenção da sua abertura ao público. A concentração teve por base um manifesto assinado por mais de 60 figuras, entre elas o historiador António Borges Coelho e os arqueólogos Cláudio Torres e Santiago Macias. Diz o documento que o Museu Regional de Beja” é uma das instituições mais representativas da nossa região”, não só pelos edifícios em que se encontra instalado – Convento de Nossa Senhora da Conceição e Igreja de Santo Amaro – e pelo seu riquíssimo acervo, como também pela capacidade
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de atração turística que tem revelado, ao registar uma média de 16 mil entradas por ano, “o que o situa acima de alguns museus nacionais” e faz dele “um importante contributo para o estímulo da economia local relacionada com o turismo”. Por outro lado, e não menos importante, sublinha-se o facto de o Museu Regional de Beja ocupar “um lugar especial no imaginário dos habitantes da cidade, que nele encontram uma das principais referências em termos de memória e de identidade”. Não obstante estes dados, a sala de visitas de Beja por excelência atravessa “um dos períodos mais negros” da sua história centenária, acrescenta o documento, que dá como exemplos o facto de estarem
em causa os salários dos trabalhadores e a conservação dos edifícios onde se encontra instalado, assim como a cobertura de despesas básicas, como eletricidade, serviços de limpeza e água, o que faz com que corra “mesmo o risco de ter que fechar as suas portas”. Recorde-se que, ao longo das últimas décadas, o equipamento tem vindo a ser suportado financeiramente pelas autarquias do distrito no âmbito da Assembleia Distrital de Beja, conjuntura que tem sofrido agravamentos por dois fatores que são destacados no manifesto. Por um lado, o facto de o poder central se ter “demitido das suas responsabilidades no que toca à conservação dos edifícios”; por outro, a
“diminuição drástica” da comparticipação da Câmara Municipal de Beja (60 por cento do orçamento de funcionamento do museu) ao longo dos últimos dois anos. Os subscritores do manifesto “Em defesa do Museu Regional de Beja” consideram assim “inadmissível” que se coloque a possibilidade de encerramento, e apelam “à rápida resolução do problema, através da assunção das responsabilidades que cabem a cada instituição envolvida no processo, com destaque para a Câmara Municipal de Beja, cujo concelho é o principal beneficiário da existência deste equipamento”. É ao município de Beja, concluem, que cabe o papel de “garante do funcionamento e do financiamento do Museu Regional”.
Pelo terceiro ano consecutivo, o restaurante Degust´AR do hotel M´AR De AR Aqueduto, em Évora, e cujo chefe executivo de cozinha é o bejense António Nobre, recebeu o “Garfo de Ouro” no guia do “Expresso” “Boa Cama Boa Mesa 2012”.
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Restaurante do hotel M´AR De AR Aqueduto recebe “Garfo de Ouro”
Feira de Garvão entre os dias 11 e 13 Entre os próximos dias 11 e 13 decorre mais uma edição da secular Feira de Garvão, no concelho de Ourique. O certame, que conta com a XVIII Exposição Agropecuária, volta a ter vários pontos de interesse, com o evento a ser organizado numa parceria da Câmara Municipal de Ourique com a Associação de Criadores de Porco Alentejano.
Em exposição até 29 de junho
Figura de touro milenar na EDIA
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galeria de exposições da EDIA tem, até ao próximo dia 29 de junho, um novo e importante motivo de visitas. Trata-se da figura de um touro com cerca de três mil anos (séculos VII/VI a.C.), recuperada de uma das cerca de 1 300 intervenções arqueológicas promovidas até à data por esta empresa. A escultura, em cerâmica, representa um touro, “em posição natural de repouso, deitado sobre o ventre e com a parte traseira ligeiramente recostada sobre a perna esquerda”, explica a empresa, detalhando as medidas: 23 centímetros de altura, 17 de largura e 45 de comprimento. Uma peça que “pela sua raridade, particular relevância científica e valor iconográfico” passa agora a ser objeto de mostra pública, após a sua descoberta no sítio arqueológico “Cinco Reis 8”, intervencionado no âmbito da empreitada de PUB
execução do Troço de Ligação Pisão-Beja, infraestrutura da rede primária do Subsistema de Rega de Alqueva. As escavações revelaram uma necrópole da 1.ª Idade do Ferro, constituída por recintos limitados por fossos de planta retangular, no centro dos quais se situam sepulturas individuais. As intervenções arqueológicas de minimização de impactes que a EDIA tem vindo a promover ao longo do processo de implantação do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva têm permitido, segundo a empresa, “conhecer em concreto os espaços de ocupação inseridos nas mais diversas cronologias (da pré-história aos tempos modernos) e tipologias (necrópoles, habitações, povoados, etc.)”. Conhecimento que, conclui, “vem trazer novas luzes sobre o passado e contribuir para uma revisão do atual estado do conhecimento científico”.
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A 29ª edição da OVIBEJA foi uma das mais participadas dos últimos anos. Quer em número de expositores quer, essencialmente, em número de visitantes. A organização ainda não libertou os dados oficiais relativos à feira, mas quem a visitou, em qualquer um dos seus cinco dias de existência, pode constatar que, de facto, a Ovibeja é a principal feira do Alentejo e é o grande ponto de encontro e de troca de experiências de toda a região. PB
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A Ovibeja continua a ser uma das principais montras para os políticos se mostrarem ao País. Este ano, apesar da ausência do Presidente da República, repetiram-se as visitas oficiais de partidos e personalidades políticas. PASSOS COELHO também esteve em Beja, acompanhado pela ministra da Agricultura, para anunciar a conclusão de Alqueva até 2015. Uma boa notícia para a agricultura e para o Alentejo em geral. Resta agora saber de onde provirá o dinheiro. PB
Opinião
Toponímia, um espelho da sociedade Ruy Ventura Poeta e ensaísta
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esde meados do século XIX que a nomeação das ruas e de outros lugares tem sido utilizada para difundir ideais políticos, para afirmar os poderes vigentes ou para reproduzir a sociedade, os seus valores e as suas clivagens. Paralelamente, tem constituído uma maneira de homenagear quantos pugnaram por uma comunidade ou dignificaram a identidade local ou nacional. De um lado, temos o caciquismo, o imobilismo e a estratificação sociais, a propaganda a regimes e a políticas. Do outro, os valores universais da solidariedade, da doação e da dignificação do Homem, ao lado do interesse coletivo e dos laços de agregação identitária. Não conhecemos qualquer aldeia, vila ou cidade que tenha (...) outra medida passado ao lado deste modo de para tornar fabricar topónimos. Ao lado de completamente valores incontestáveis da literatransparente tura e da arte, da doação aos oueste processo tros, do desporto, da identidade de “canonização nacional, da luta pela dignificacivil” seria adotar ção social da espécie humana e de marcos de inegável imporprocedimentos tância na História local, naciosimilares aos nal e internacional, vemos por da canonização esse país fora a imposição de religiosa: instituir caciques e figurões locais, a houm “advogado menagem a agentes económicos duvidosos e a propaganda aos do diabo” que mais diversos regimes e partiexigisse provas dos, ao lado da apologia de atida relevância da tudes, datas e figuras de que há personalidade a muito nos deveríamos enverhomenagear, sem gonhar. Em bastantes localidaas buscar apenas des chega-se ao esquecimento junto de sabichões, (verdadeiro ou fabricado) de fique apenas sabem guras cimeiras e de efemérides importantes, substituídos pelos orientar os seus nomes de personalidades com interesses, ou junto relevo discutível ou até mesmo daqueles que em improvável. vida, por esta ou Estamos ainda a tempo de remediar os erros do passado, por aquela razão assim haja vontade para tal. de proximidade, Uma ideia exequível seria dependeram inaugurar por esse país fora do visado. As um processo inédito de seleção precauções são dos topónimos a atribuir a nonecessárias. A vos arruamentos. Um processo realmente democrático: ouvir História já nos os cidadãos, as suas proposprovou vezes tas, as suas opiniões. E deixar suficientes que de ouvir apenas os membros o ditado popular das Comissões Municipais de é verdadeiro: as Toponímia, cuja atividade muiaparências iludem tas vezes se situa entre a passie aquilo que parece vidade e a ignorância, nomeadamente quando autorizam a ouro por vezes substituição em centros histónem prata é! ricos da toponímia funcional e
antiga (a única verdadeira), por homenagens quantas vezes contingentes ou ridículas. Aliada a esta, outra medida para tornar completamente transparente este processo de “canonização civil” seria adotar procedimentos similares aos da canonização religiosa: instituir um “advogado do diabo” que exigisse provas da relevância da personalidade a homenagear, sem as buscar apenas junto de sabichões, que apenas sabem orientar os seus interesses, ou junto daqueles que em vida, por esta ou por aquela razão de proximidade, dependeram do visado. As precauções são necessárias. A História já nos provou vezes suficientes que o ditado popular é verdadeiro: as aparências iludem e aquilo que parece ouro por vezes nem prata é! Verdade seja dita que não concordo com o método de nomeação que, nos últimos 150 anos, tem multiplicado designações artificiais e arbitrárias por esse país fora. Tais nomes, por mais dignas que sejam as personalidades ou as datas, nunca serão topónimos, além das suas circunstâncias passageiras. Têm tanto valor quanto aqueles que lemos nas lápides dos cemitérios. Ao longo de muitos séculos a denominação dos lugares nasceu sempre da sua interpretação, da leitura das suas características, das suas evidências materiais ou sociais, permanentes ou prolongadas. Os nossos antepassados sempre o fizeram com sabedoria. Saibamos nós, hoje e no futuro, aprender com eles.
intermináveis, ainda que, no verão, debaixo de um calor abrasador e, no inverno, de um frio gélido… Era neste quotidiano aparentemente calmo, mas de grandes inquietações, que a vida do mestre Chico e as conversas dele com o meu pai ocorriam, enquanto este aguardava pela ligação telefónica a qualquer parte do País. No percurso agitado que foi a da minha infância, ia presenciando a vida destes e de outros homens e mulheres que, na sua simplicidade, mas com sabedoria, procuravam saídas para o inconformismo que então se vivia, na tentativa de mudar as suas vidas e, se possível, o mundo. Defendiam então a chegada de um novo futuro, num país em que as palavras Igualdade, Liberdade e Fraternidade, fossem o elemento central e orientador das nossas vidas. Por ter vivido, sofrido e partilhado intensamente todos estes sentimentos de revolta, amor e esperança de um povo, que é o meu, expresso a minha singela homenagem ao mestre Chico e a tantos outros que, anonimamente, abriram árduos caminhos para que hoje possamos pronunciar uma das mais belas palavras chamada Liberdade.
Laços inquebráveis Ana Paula Figueira Docente do ensino superior
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Memórias...
Domitília Diogo Soares Investigadora
i no “nosso jornal” (como lhe chamava o meu pai), ou seja, no “Diário do Alentejo”, que morreu o mestre Chico, sapateiro da minha infância, em Baleizão, nos anos de 1950 e 1960. As minhas visitas a sua casa tornaram-se, a partir de determinado momento, num verdadeiro fascínio! Não só pela novidade e multiplicidade de objetos que a sua mesa de trabalho continha (tesouras, agulhas, fivelas, martelos, formas de sapatos, etc.) como pela destreza das suas mãos, nas várias etapas de utilização dos materiais, na reconstrução dos sapatos, botas, sandálias, etc., já gastos. Desmanchava, cortava, colava, cozia, engraxava os materiais até estes alcançarem uma forma e um brilho muito próximo do original. A este encantamento de ver transformar o calçado “velho” em “novo” veio juntar-se um outro. Ali mesmo à entrada, da casa do mestre Chico, havia uma cabine telefónica de madeira… Gigantesca! (se comparada com a minha altura de então). Lá dentro havia um objeto quase raro – um telefone preto – comandado de uma sala ao lado, através de um complexo aparelho, manuseado por uma das irmãs do mestre Chico, a “Ferreirinha”, como carinhosamente era chamada. Nessas décadas, as comunicações entre Baleizão e o resto do mundo faziam-se por duas vias, ou por telefone, ou por carta. As cartas, na Aldeia Nova, eram entregues na mercearia do Sr. Antonico da Loja, na Rua do Vinho. Era através de uma estafeta, a “Nena”, que, com recurso à utilização de um pequeno burro, transportava encomendas, postais, cartas (para os emigrantes na Alemanha e em França); ou para aqueles que, duramente, sofriam nas prisões da ditadura; ou ainda os aerogramas (nos tempos das guerras coloniais, na Guiné, Angola e Moçambique), fazendo a ligação entre a “aldeia” e a estação de caminho de ferro (hoje desativada). A estação do comboio era então o ponto de encontro para os que partiam e para os que chegavam. No regresso da estação as conversas sucediam-se, parecendo quase sempre
oje quero escrever apenas duas breves notas sobre dois acontecimentos muito recentes. Primeiro: na véspera do dia 25 de Abril faleceu Miguel Portas. Chocou-me a notícia! Não o conhecia, não sei se era um homem de tantas qualidades quantas as que ouvi serem-lhe atribuídas por personalidades da vida pública, em jeito de clichés de despedida. Sei que pertencia a uma geração um pouco mais velha do que a minha, separada por menos de uma dezena de anos, que era um activista político e defensor de uma corrente de esquerda, em oposição às ideias preconizadas pelo seu irmão, o actual ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas; sei também que esta circunstância espicaçava a curiosidade dos portugueses, e alimentava um certo voyeurismo que, à força de não ser correspondido pelos próprios, acabou por se tornar numa situação, indubitavelmente aceite pela opinião pública, e que perdeu importância para exploração mediática. Recordo ter pensado nisso em várias ocasiões e ter interpretado a postura dos irmãos como um acto de amor e de respeito pelas suas diferenças que, em vez de os separar, os unia. Esta forma de amar que aqui e agora quero homenagear – “de desatar os nós que nos impedem de ser felizes e apertar os laços que nos unem” – transpira na escrita de Helena Sacadura Cabral, a Mãe, e parece ter sido um seu perene legado. Para ela, nesta hora em que perdeu “uma parcela de Deus”, deixo-lhe aquele malmequer do jardim, aquela flor, que num dos seus “ensaios de prosar de forma diferente” lhe terá sido oferecida pelos seus filhos. Segundo: pela primeira vez, notáveis e históricos do 25 de Abril entenderam não marcar presença nas cerimónias oficiais. Afirmam que a sua “atitude não é em relação ao Governo” mas contra a “linha política que está no poder”. Nasci em 1965! Orgulho-me de ter vivido o dia 25 de Abril de 1974 e tudo o que ele significou! Hoje, fico triste! Tanto a aprender com o exemplo Portas! Por decisão pessoal, a autora do texto não escreve segundo o Novo Acordo Ortográfico
A futuro do MUSEU REGIONAL DE BEJA continua comprometido. E parece que não quer aparecer uma solução definitiva para um dos mais interessantes e emblemáticos monumentos do País. Enquanto há autarquias que se esquivam a pagar as suas legítimas dotações à Assembleia Distrital de Beja, outras estão a fazer adiantamentos para assegurar o pagamento de ordenados aos funcionários. Isto enquanto a sociedade civil se agita em torno do museu, organizando manifestações, manifestos e abaixo-assinados. PB
1.º de Maio com “motins” em Aljustrel e em Lisboa
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Histórias de Abril (5) Aquela triste (e não leda) madrugada
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Há 50 anos
m plena ditadura salazarista, em 1962, o 1.º de Maio, Dia Internacional dos Trabalhadores, foi comemorado em Portugal por milhares de pessoas, mobilizadas pelo clandestino PCP na sua estratégia de resistência e combate ao fascismo. Álvaro Cunhal escreveu mais tarde, no Rumo à Vitória, que se tratou de “uma das maiores, se não a maior jornada de luta antifascista desde o advento da ditadura e a maior vitória de sempre do Partido Comunista Português na mobilização das massas populares para uma jornada política”. Na primeira página da edição de 3 de maio, o “Diário do Alentejo” “noticiava” os acontecimentos através de “uma nota oficiosa do Ministério do Interior sobre os motins verificados em Aljustrel e em Lisboa e alguns noutros pontos do País”: “Desde há tempos que o Governo tinha conhecimento de um vasto plano de perturbações da ordem pública, a desenvolver no País sob pretexto de comemoração do 1.º de Maio, procurando o chamado partido comunista [sic] tentar sublevar as classes trabalhadoras pelo abandono do trabalho e pela realização de manifestações subversivas. (…) Numa desesperada tentativa de sublevação, registaram-se, porém, algumas manifestações que, embora dominadas pelas forças da ordem, são clara expressão dos intuitos criminosos de elementos desafectos do Regime. Assim, no passado dia 29, houve na vila mineira de Aljustrel, no distrito de Beja, um motim com ataque ao posto da Guarda Nacional Republicana. A reduzida guarnição deste, dando provas de coragem, ponderação e serenidade dignas do maior louvor, viu-se forçada a usar das suas armas, registando-se duas mortes e quatro feridos – um dos quais com gravidade, mas neste momento livre de perigo. É de salientar o facto de os elementos amotinados serem portadores de armas de fogo e, ainda, a circunstância de um destes elementos ter sido ferido com projécteis de chumbo desfechados por arma caçadeira. Também ontem, ao fim da tarde, alguns díscolos provocaram distúrbios em Lisboa (no Terreiro do Paço e algumas ruas da Baixa), causando danos nas montras de estabelecimentos comerciais e nos postes de sinalização do trânsito. (…) Também no centro da cidade do Porto e à mesma hora se pretendeu organizar por duas vezes manifestações subversivas que a P.S.P. impediu sem dificuldades” (…). Breve nota final: ontem como hoje, a repressão e as mentiras dos opressores não conseguem ocultar as lutas dos trabalhadores nem impedir os avanços da História…
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Iconografia pacense O diploma da “Ovibeja” de 1917
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esconhecia este documento ilustrado por Rocha Vieira (Angra do Heroísmo, 1883 – Lisboa, 1947), um dos melhores ilustradores do jornal “O Século” e de muitos outros periódicos e livros. Artista exímio no desenho e na aguarela, realizou centenas de reconstituições dos acontecimentos da I Grande Guerra, aliás, como de certo modo, têm feito quase todos os artistas desde os primórdios da arte de ”reportagem” – o fotógrafo não estava lá, mas havia sempre quem reconstituísse a cena visualmente, como o fazia e muito bem, para o “Diário Popular”, o nosso já falecido amigo, e grande artista naturalista, Carlos Marques. Este certificado, da participação na “Exposição Rejional de Ovinos”, realizada em Beja, organizada pelo Sindicato Agrícola da cidade, datada de 6 de maio de 1917, foi atribuído ao senhor João Manuel Palma, de Serpa, como corolário do 1.º prémio pecuniário correspondente à 1.ª classe do 1.º grupo (carneiros sementais isolados de raças nacionais para produção de carne e lã); da direção do sindicato, assinam Marcos Adriano da Silva Bentes, João Mendes Lança da Fonseca e Francisco Fragoso Crujo. É de salientar que só tivemos conhecimento deste diploma através do neto do premiado, o nosso amigo Guakim Di Palma, de Serpa, cujos familiares, a quem também agradeço, permitiram a sua reprodução nesta crónica. Trata-se, portanto, de um testemunho iconográfico pormenorizado, de valor histórico, social, económico e, sobretudo, etnográfico muito interessante. Desde a vista da cidade, ainda, à direita do convento da Conceição, com os remates da torre sineira e da cobertura oitavada da igreja de São João Batista (demolida em 1919), extremada pelos símbolos/selos da República Portuguesa e da Câmara Municipal de Beja, a oficializar o documento, até aos aspetos mais monumentais da cidade, reproduzidos à esquerda, como o do Convento da Conceição, depois da demolição do Paço dos Infantes (1895), mas também uma vista do paço, ainda intacto, a partir do largo dos Duques (sinal evidente do provável desconhecimento do autor do estado em que se encontravam os monumentos de Beja e, também, da conceção, à distância, através de fotografias); no seguimento, mais duas reservas, uma circular e outra retangular, alojam, respetivamente, o castelo de Beja com a sua torre de menagem e a ermida de Santo André. Se, no cimo, a cidade domina a planície, em baixo, no primeiro plano, Rocha Vieira, optou por valorizar o certame no que respeita à atividade rural agropecuária, expondo as máquinas e instrumentos da lavoura de então, o advento da motorização a vapor, na debulha, assim como as tradicionais carradas de palha puxadas pelas juntas de bois, enquanto no campo se espraia os gados bovino, suíno, caprino e ovino, tudo ligado, na envolvência do documento, por ramos de espigas e videiras. O artista assina no canto inferior esquerdo.
Carlos Lopes Pereira
anta Vitória, novembro de 1975. Tinha sido um ano e meio frenético, depois de 48 de quietude opressora. Nesse curto período de tempo de um país tão antigo, a história fez-se a uma velocidade estonteante, que contrastou com a letargia em que o salazarismo propositadamente mergulhara os portugueses. Dezanove meses durou o PREC, período vivido por muitos com paixão e esperança e referido por outros de uma forma acintosa. Esperança que chegou ao outro lado do oceano e que levou o Chico a cantar “Eu queria estar na festa, pá”. Mas, lá como cá, ditadura era ditadura e a canção foi censurada. A revolução que dos cravos foi chamada teve também, ao longo desses meses, cenas de violência que fizeram mártires, como o padre Max, cujo lema de vida era “servir o povo e nunca se servir dele”. E foi palco, principalmente, de outros episódios, como o “28 de setembro” ou o “11 de março”, que ficaram na memória como tentativas de interromper a revolução em curso. E, se o primeiro não passou de um golpe palaciano, em nome de uma tal “maioria silenciosa”, que terminou com a substituição de Spínola por Costa Gomes, como Presidente da República, o segundo já foi mais violento, dado que incluiu o bombardeamento aéreo de um quartel (o Ralis) e a morte de um soldado e ferimentos em outros. Foi a derradeira tentativa dos chamados “spinolistas”, que resultou numa viragem à esquerda, com a formação do Conselho da Revolução e a nacionalização de bancos e seguros. Entre março e novembro acentuam-se, entretanto, as divergências entre os próprios “vencedores” deste último golpe, divisões profundas que se abrem, que criam feridas jamais cicatrizadas, entre partidos políticos e, sobretudo, entre militares que estavam do mesmo lado no 25 de Abril e que agora estão dos dois lados da barricada. Vivem-se momentos históricos, como, por exemplo, a manifestação do dia 16 de novembro, que encheu o Terreiro do Paço, onde, soldados e povo, lado a lado, gritam a sua fidelidade à revolução socialista, que seria irreversível em Portugal. Essa mesma revolução que trazia ao nosso país revolucionários de toda a Europa, para verem com os seus próprios olhos, como era possível, neste cantinho à beira mar plantado, semear e colher todos os seus sonhos mais lindos, de uma sociedade mais justa e igualitária. Em setembro e em março, como em todo o País, também nas nossas aldeias foram feitas barricadas, para evitar a passagem dos contra revolucionários, parando e revistando carros, num misto de vigilância, mas também de festa, onde se confraternizava à volta de uma bebida e de um petisco. Onde se misturava a alegria e o sentimento de dever cumprido, a lutar por uma causa justa. Nesse dia de novembro as coisas não correram da mesma maneira. Porque uma imagem da televisão teve um simbolismo e transmitiu uma mensagem que iria marcar todos os que se juntaram na Casa do Povo de Santa Vitória para, mais uma vez, defender a sua revolução. No écran, onde um dos “nossos”, Duran Clemente, capitão de Abril, estava a falar, surge, em seu lugar, uma comédia do Danny Kaye. Nesse momento, de angústia e de revolta, ninguém sabia que a emissão passara de Lisboa para o Porto. Nessa noite e madrugada a dúvida instalou-se: que se passara, quem iniciara as hostilidades, a esquerda ou a direita? Como estava a evoluir a situação, quem iria sair vencedor? Perguntas que nunca obtiveram resposta, ficando em todos um sentimento de orfandade e de abandono à sua sorte. Todos os que ali estavam, para defender a sua revolução, recolhiam a suas casas sem saber o dia seguinte, longe da euforia de setembro e de março. O próprio Chico cantava agora “Foi bonita a festa, pá”. Afinal, como muitos chegaram a vaticinar, essa noite não foi o “fim da História”, que um tal Fukuyama anos mais tarde (erradamente) anunciou. É claro que, a partir dessa data, com a “normalização” democrática, abrandou significativamente a velocidade que marcou esses 19 meses, mas foi possível levar à prática muito por que se lutava então: democratizar o acesso à Educação e à Saúde, melhorar as condições de vida e de trabalho, promover a Cultura dos cidadãos, etc.. Nesse dia de novembro perderam-se, certamente, muitas ilusões, mas ficaram os ideais, que perduram para além dos contratempos da História. Porque, como diz o “alentejano” José Mattoso, “…os ideais propõem-nos um horizonte que nunca conseguiremos alcançar: o ideal da pureza, da beleza, da abnegação – nunca lá chegaremos suficientemente…” (Público, 29 de abril). (Esta última “História de Abril” é dedicada à memória de Miguel Portas) José Filipe Murteira
Leonel Borrela
Diário do Alentejo 4 maio 2012
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Diário do Alentejo 4 maio 2012
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A grande reportagem fotográfica da Ovibeja está na página do Facebook do “Diário do Alentejo”. Mas nesta primeira edição em papel posterior à grande feira do Alentejo não quisemos deixar de partilhar alguns dos mais espetaculares instantes da 29.ª Ovibeja. Certame que juntou em Beja, durante cinco dias, milhares de visitantes. E momentos verdadeiramente irrepetíveis.
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Fotorreportagem
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Diário do Alentejo 4 maio 2012
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Fotos José Ferrolho (1 , 2, 4 e 5) José Serrano (3, 6, 7 e 8) 6 7
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Jogos Municipais de Serpa até 23 de junho
Diário do Alentejo 4 maio 2012
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Os Jogos Municipais de Serpa 2012 vão decorrer entre os dias 5 de maio e 23 de junho, envolvendo clubes, associações e coletividades de todo o concelho, esperando-se a mobilização de cerca de 700 atletas na prática de mais de 20 modalidades.
Desporto
Nacional da 2.ª Divisão chegou ao fim
Nacional 2.ª Divisão 30.ª jornada
Moura fechou com empate
Monsanto-At. Reguengos................................................ 5-0 Carregado-Louletano ....................................................... 3-0 Sertanense-Fátima .............................................................0-1 Torreense-Pinhalnovense ................................................ 1-0 Tourizense-Juventude Évora ........................................... 3-0 Oriental-Mafra .................................................................... 0-0 1.º Dezembro-Caldas......................................................... 2-0 Moura-Est. Vendas Novas .................................................1-1 Fátima Torreense Oriental Carregado Pinhalnovense Louletano Mafra Sertanense E. Vendas Novas Tourizense 1.º Dezembro Juventude Évora Monsanto At. Reguengos Moura Caldas
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6 11 8 8 5 7 16 10 5 11 10 5 11 11 7 9
6 4 6 7 9 10 4 9 14 11 12 16 13 14 17 18
50-30 47-27 49-17 57-38 47-32 28-33 33-22 37-32 35-34 30-34 28-29 29-42 28-41 31-53 28-57 17-53
60 56 56 53 53 46 46 43 38 35 34 32 29 26 25 18
Nacional 3.ª Divisão – Subida 6.ª jornada Quarteirense-Sesimbra .................................................... 1-0 Aljustrelense-Esp. Lagos .................................................. 1-0 Farense-Messinense ...........................................................2-1 Farense Quarteirense Aljustrelense Sesimbra Esp. Lagos Messinense
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9-8 10-4 9-4 4-4 5-6 4-15
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Próxima jornada (6/5/2012): Messinense-Quarteirense, Sesimbra-Aljustrelense, Esp. Lagos-Farense.
Nacional 3.ª Divisão – Manutenção 6.ª jornada Fabril Barreiro-U. Montemor ............................................3-2 Redondense-Despertar SC ...............................................2-3 Pescadores-Lagoa...............................................................2-1 Fabril Barreiro U. Montemor Lagoa Pescadores Redondense Despertar SC
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Próxima jornada (6/5/2012): Lagoa-Fabril Barreiro, U. Montemor-Redondense, Despertar-Pescadores.
Distrital 1.ª Divisão 25.ª jornada
O Moura Atlético Clube despediu-se do Nacional da 2.ª Divisão com um empate a uma bola com o Estrela de Vendas Novas, única equipa alentejana que se manteve no escalão. Texto Firmino Paixão
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á despromovido ao Nacional da 3.ª Divisão, o Moura despediu-se da temporada e dos seus adeptos com um empate caseiro com a formação do Vendas Novas, cujo desfecho também já não in-
fluenciava a posição na tabela. O Moura foi uma das três equipas que menos golos marcou (28) e a que mais sofreu (57), dados que, por si só, justificam o antepenúltimo lugar com que fechou a prova, depois de nas primeiras jornadas, e ainda sob o comando técnico de Fernando Piçarra (a quem sucederam primeiro Carlos Ventura e depois Joaquim Mendes), ter conseguido alguns resultados prometedores que criaram algumas expectativas de uma hipotética manutenção, o que, infelizmente para os mourenses, não veio a acontecer.
Aljustrelense procura pontos em Sesimbra
Bom porto de abrigo
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Mineiro Aljustrelense cumpre no próximo domingo, dia 6, no Campo Vila Amália, em Sesimbra, mais uma etapa da fase de subida do Campeonato Nacional da 3.ª Divisão. Tem sido uma caminhada bem sucedida, um esforço compensador. O Mineiro Aljustrelense até pode “morrer na praia” mas por tudo o que já fez até aqui é credor do reconhecimento dos seus adeptos. No domingo, em Sesimbra, terá mais uma jornada difícil, onde uma derrota significará ver-se ultrapassado pelos sesimbrenses na tabela classificativa. Por isso, e por muito mais, se espera um resultado positivo, apesar da reconhecida valia do adversário.
No último domingo o Aljustrelense venceu o Esperança de Lagos, tangencialmente mas com justiça, afastando os algarvios, pelo menos temporariamente, dos lugares de topo deste campeonato a seis em que a sorte da promoção calhará apenas a dois, ou melhor, ao Farense, já suficientemente destacado para não se deixar surpreender, e a uma segunda equipa, que nesta altura do campeonato é o Quarteirense, mercê da sua, um tanto surpreendente, vitória em casa do vizinho de Faro. A quatro jornadas do final desta fase complementar da prova, o Mineiro ainda jogará em casa com as equipas do Quarteirense e do Messinense, fechando a campanha no Estádio do Farense. Firmino Paixão
Panoias-Odemirense......................................................... 0-0 FCSerpa-Sp.Cuba................................................................ 3-0 Guadiana-Ferreirense ........................................................1-3 Castrense-Rosairense ........................................................1-1 Almodôvar-S.Marcos ..........................................................3-1 Milfontes-Aldenovense .....................................................3-1 Vasco da Gama-Desp.Beja ................................................3-2 J
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Castrense Milfontes Ferreirense Vasco da Gama Almodôvar Odemirense Aldenovense FCSerpa Rosairense Panoias Desp.Beja S.Marcos Guadiana
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Campeonato Distrital de Juniores (18.ª jornada): Amarelejense-Moura, 0-1; Vasco da Gama-Almodôvar, 3-0; São Domingos-Castrense, 2-1; Desportivo de Beja-Piense, 0-1. Classificação final: 1.º Moura, 49 pontos. 2.º Odemirense, 39. 3.º Castrense, 38. 4.º Piense, 26. 5.º Desportivo de Beja, 25. 6.º São Domingos, 23. 7.º Vasco da Gama, 20. 8.º Aljustrelense, 18. 9.º Amarelejense, 12. 10.º Almodôvar, 10. O Moura é campeão distrital de juniores. Campeonato Distrital de Iniciados (25.ª jornada): Amarelejense-Ourique, 3-0; Odemirense-Bairro da Conceição, 5-0; Desportivo de Beja-Ferreirense, 6-0; Despertar-Moura, 0-3; Almodôvar-Guadiana, 2-1; Milfontes-Negrilhos, 1-1. Classificação: 1.º Desportivo de Beja, 67 pontos. 2.º Odemirense, 59. 3.º Moura, 53. 4.º Serpa, 45. 5.º Despertar, 39. 6.º Almodôvar, 32. 7.º Guadiana, 30. 8.º Amarelejense, 29. 9.º Milfontes, 24. 10.º Ferreirense, 19. 11.º Bairro da Conceição, 18. 12.º Ourique, oito. 13.º Negrilhos, sete. Próxima jornada (6/5): Ourique-Serpa; Bairro da Conceição-A ma relejense; Ferreirense -Odemirense; Moura-Desportivo de Beja; Guadiana-Despertar; Negrilhos-Almodôvar. O Desportivo de Beja é campeão distrital Campeonato Distrital de Infantis (6.ª jornada): Despertar A-Moura, 3-3; Vasco da Gama-Odemirense, 2-6; Guadiana-Rio de Moinhos, 3-3. Classificação: 1.º Despertar, 14 pontos. 2.º Odemirense, 13. 3.º Moura, oito. 4.º Rio de Moinhos, seis. 5.º Guadiana, cinco. 6.º Vasco da Gama, três. Próxima jornada (5/5): Odemirense-Despertar A; Moura-Guadiana; Rio de Moinhos-Vasco da Gama. Campeonato Distrital de Benjamins (6.ª jornada): Castrense-Aldenovense, 4-6; Ferreirense-Renascente, 9-0; Sporting de Cuba-Despertar B, 1-7. Classificação: 1.º Despertar, 16 pontos. 2.º Ferreirense, 13. 3.º Sporting de Cuba, 12. 4.º Aldenovense, nove. 5.º Castrense, três. 6.º Renascente, zero. Próxima jornada (5/5): Renascente-Castrense; Aldenovense-Sporting de Cuba; Despertar B-Ferreirense. Taça Dr. Covas Lima – Infantis: Série A (6.ª jornada): Despertar B-Sporting de Cuba, 1-2; Aldenovense-Alvito, 3-5; Beringelense-Santo Aleixo, 1-9. Classificação: 1.º Santo Aleixo, 15 pontos. 2.º Núcleo Sportinguista de Beja, 15. 3.º Sporting de Cuba, nove. 4.º Despertar, nove. 5.º Alvito, três. 6.º Aldenovense, três. 7.º Beringelense, zero. Próxima jornada (5/5): Sporting de Cuba-Aldenovense; Alvito-Beringelense; Santo Aleixo-Núcleo Sportinguista Beja. Série B (5.ª jornada): Aljustrelense-Bairro da Conceição, 6-0; Milfontes-Almodôvar, 3-3; Castrense-Ourique, 9-5. Classificação final: 1.º Castrense, 15 pontos. 2.º Almodôvar, 8. 3.º Aljustrelense, oito. 4.º Ourique, sete. 5.º Milfontes, quatro. 6.º Bairro da Conceição, zero. Taça Joaquim Branco – Benjamins: Série A (6.ª jornada): Núcleo Sportinguista de Beja-Desportivo de Beja, 8-1; Casa Benfica Beja-Moura, 0-2; Beringelense-Alvito, 2-5; Vasco da Gama-Serpa, 3-3. Classificação: 1.º Bairro da Conceição, 15 pontos. 2.º Núcleo Sportinguista de Beja, 15. 3.º Alvito, 15. 4.º Moura, 12. 5.º Vasco da Gama, sete. 6.º Serpa, quatro. 7.º Beringelense, três. 8.º Casa do Benfica de Beja, zero. 9.º Desportivo de Beja, zero. Próxima jornada (5/5): Serpa-Núcleo Sportinguista Beja; Desportivo de Beja-Casa do Benfica Beja; Moura-Beringelense. Série B (5.ª jornada): Almodôvar-Milfontes, 3-2; Aljustrelense-Figueirense, 11-2; Despertar A-Guadiana, 7-0; Ourique-Ode mirense, 4-5. Classificação: 1.º Aljustrelense, 15 pontos. 2.º Despertar, 10. 3.º Odemirense, 10. 4.º Milfontes, nove. 5.º Almodôvar, seis. 6.º Guadiana, seis. 7.º Ourique, três. 8.º Figueirense, zero. Próxima jornada (5/5): Milfontes-Odemirense; Figueirense-Almodôvar; Guadiana-Aljustrelense; Despertar A-Ourique. Campeonato Distrital de Futsal (play off) 2.ª jornada: Politécnico de Beja-Almodovarense, 4-2; Alcoforado-Núcleo Sportinguista de Moura, 2-2 (4-3 gp). Finalistas: Instituto Politécnico de Beja e G.D.C.Alcoforado.
Próxima jornada (6/5/2012): Sp.Cuba-Castrense, RosairensePanoias, Odemirense-Guadiana, Aldenovense-Almodôvar, Desp.Beja-Milfontes, Ferreirense-Vasco da Gama, S.Marcos-FCSerpa.
Futebol juvenil
Nacional da 3.ª Divisão Aljustrelense venceu o Esperança de Lagos e ficou mais perto da subida
Hoje palpito eu...
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Delmiro Palma
Diário do Alentejo 4 maio 2012
C
Castrense conquistou o ponto que deu o título
Finalmente campeões O Futebol Clube Castrense conquistou o título distrital da AFBeja e assegurou a promoção à 3.ª Divisão Nacional na próxima época desportiva. Texto Firmino Paixão
O
ponto que faltava ao Castrense para se sagrar campeão chegou na penúltima jornada do campeonato e os adeptos puderam finalmente festejar. O título estava prometido desde o apito inaugural deste campeonato, jornada após jornada ia tomando forma, mas só ao minuto 22 do pe-
núltimo jogo Rui Pepe marcou, de grande penalidade, o golo que valeu a conquista antecipada de mais um cetro para a formação de Castro Verde. A prova ainda não acabou mas o interesse na derradeira ronda é relativo, porquanto também nesta jornada ficou sentenciada a despromoção do Guadiana, juntando-se ao Sporting de Cuba na descida ao escalão inferior. O pódio da prova também ficou desenhado, com o Milfontes na segunda posição e o Ferreirense em terceiro, aconteça o que acontecer na jornada 26. A avalizar a inquestionável justiça do triunfo da formação do Campo Branco estão
os testemunhos de ter sofrido apenas uma derrota (em Odemira), de ser a equipa mais realizadora e de ter a defesa menos batida. No próximo domingo o novo campeão mostra-se no terreno do último classificado; o Milfontes jogará em Beja; e o Ferreirense recebe o Vasco da Gama naquele que será o jogo mais atrativo da ronda que outros motivos de interesse já não tem porquanto, como atrás ficou dito, as grandes decisões estão integralmente tomadas e, sublinham-se, o Castrense é o novo campeão. Cuba e Guadiana regressam à 2.ª Divisão, de onde saíram na época passada para um périplo de curta duração.
om o campeonato a chegar ao seu termo, concluímos esta rubrica com um nome grande do jornalismo bejense, já retirado destas lides. Aos 77 anos, traça aqui o seu percurso em discurso direto. “Iniciei a carreira ainda muito jovem pela mão de um camarada de trabalho que ao tempo representava em Beja o extinto ‘Mundo Desportivo’ e o recém-criado ‘Record’. Em 1960 passei a ser o correspondente do ‘Record’, posição que mantive até 2000. Em 1981, num período de menos fulgor do futebol bejense, com a descida do Desportivo de Beja aos regionais, entendi que o desporto em Beja ficaria com um enorme vazio. Fundei então ‘O ÁS’, um projeto que todos imaginavam inviável, face a experiências anteriores mal sucedidas. Mantive ‘O ÁS’ cerca de 20 anos, com altos e baixos, procurando sempre o melhor. Excelentemente acompanhado por dois enormes jornalistas, a quem muito devo, Francisco Pratas e Firmino Paixão. Entretanto fui colaborador com regularidade no ‘Sul Desportivo’ e na ‘Gazeta dos Desportos’, ambos já desaparecidos, ao mesmo tempo que colaborava no programa ‘Desportivamente’ da Rádio Pax. No ano de 2000 entendi que a idade não perdoava e passei o testemunho de ‘O ÁS’ ao José Saúde, que o conseguiu equilibrar cerca de 10 anos”.
Cabeça Gorda e Piense na linha da frente
Posições quase definidas
O
Cabeça Gorda, atual líder do Campeonato Distrital da 2.ª Divisão, e o Piense, segundo classificado, estão a consolidar as suas posições em lugares de promoção ao escalão superior. Faltam ainda quatro jornadas para terminar o Campeonato Distrital da 2.ª Divisão mas a posição das equipas começa a ficar clarificada. O líder tem cinco pontos de avanço, margem suficiente para suportar a jornada de folga que ainda tem pela frente. O Piense já cumpriu a ronda de descanso e está no segundo posto, à frente do Bairro da Conceição e do Amarelejense, ambos com
um jogo a mais que a turma da Margem Esquerda. Amanhã, sábado, os dois da frente jogam fora de casa, o Ferrobico em São Luís e o Piense em Ervidel. Correm riscos, é verdade, mas são favoritos. O Bairro e o Amarelejense jogam em casa e espreitam um deslize dos seus concorrentes diretos. Da jornada anterior deixamos o registo do triunfo dos bejenses em São Teotónio e do Alvorada em Montes Velhos, únicas vitórias em terreno alheio. Os triunfos das equipas que jogaram em casa foram expressivos, todos eles com uma margem de três golos. Resultados da 22.ª jornada: Barrancos-San luizense, 3-0; Cabeça Gorda-Vale de
Vargo, 3-0; Saboia-Messejanense, 3-0; Negrilhos-Alvorada, 1-2; Piense-Amarelejense, 4-1; Renascente-Bairro da Conceição, 0-1. Folgou o Ourique. Classificação: 1.º Cabeça Gorda, 48 pontos. 2.º Piense, 43. 3.º Bairro da Conceição, 42. 4.º Amarelejense, 41. 5.º Saboia, 39. 6.º Renascente, 32. 7.º Ourique, 27. 8.º Alvorada, 24. 9.º Vale de Vargo, 20. 10.º Sanluizense, 20. 11.º Barrancos, 19. 12.º Messejanense, 18. 13.º Negrilhos, quatro. Próxima jornada (5/5): Sanluizense -Ca beça Gorda; Vale de Vargo-Saboia; Messejanense-Negrilhos; Alvorada-Piense; Amarelejense-Renascente; Bairro da Conceição-Ourique. Firmino Paixão
Despertar conseguiu segunda vitória
M
Um talismã em Redondo
ais um triunfo para o Despertar, o segundo desta temporada, desta vez no reduto do Redondense, equipa que já tinha perdido em Beja com os despertarianos. A cumprir calendário, face à sua condição de despromovido aos campeonatos
regionais, o Despertar foi ao Redondo repetir o triunfo que já tinha conseguido em Beja frente à mesma equipa, também já afastada da manutenção no patamar nacional, mas desta vez por 3/2 (tinha ganho 1-0 em Beja). No domingo os bejenses regressam ao seu terreno para receber a formação dos
Pescadores, que ainda se mantém em luta por um lugar na 3.ª Divisão, pelo que se adivinha uma partida renhida. Os jogadores da Caparica vêm de um triunfo sobre o União de Montemor, equipa em zona de alguma tranquilidade, assim ganhe no próximo domingo ao vizinho Redondense. FP
(2) SÃO MARCOS/SERPA Jogo que se apresenta equilibrado e onde o fator casa pode ter o seu peso, mas os serpenses acabarão por vencer. (1) ALDENOVENSE/ALMODÔVAR Com mais ou menos dificuldades, a vitória acabará por sorrir aos homens de Vila Nova de São Bento. (X) DESPORTIVO/MILFONTES Um Desportivo que ainda não conseguiu encontrar-se frente a um Milfontes fortíssimo. Sem querer abusar de um certo bairrismo, vou pelo empate. (X) FERREIRENSE/VASCO DA GAMA Jogo onde vai imperar o equilíbrio, o empate será o resultado mais lógico. (1) ODEMIRENSE/GUADIANA A vitória não fugirá aos homens do rio Mira. (X) ROSAIRENSE/PANOIAS Outro jogo de prognóstico difícil, em que o empate parece ser o desfecho mais adequado. (2) SPORTING DE CUBA/CASTRENSE Os extremos tocam-se, com larga vantagem para os rapazes de Castro Verde. Qualquer resultado que não seja o triunfo do Castrense será um verdadeiro golpe de teatro.
20 Diário do Alentejo 4 maio 2012
João Diogo José Saúde
Seleção Nacional de Futsal prepara Mundial com jogos em Serpa e Aljustrel A Seleção Nacional de Futsal estará no Baixo Alentejo nos próximos dias 15 e 16, período em que realizará, com a sua congénere da Bélgica, dois jogos que servem de preparação para a fase final do campeonato do mundo, que terá lugar ainda este ano na Tailândia. O primeiro teste, no dia 15, terá lugar no Pavilhão Municipal Carlos Pinhão, na cidade de Serpa. O segundo disputa-se no Pavilhão Municipal Armindo Peneque, em Aljustrel. Ambos tês início às 20 e 15 horas.
Aljustrelense e CBCastro Verde disputam troféu Supertaça em Vidigueira As equipas do Sport Clube Mineiro Aljustrel e da Casa do Benfica de Castro Verde disputam no próximo domingo, dia 6, a supertaça de seniores femininos. O jogo está marcado para o Estádio José António Guerreiro Pinto, em Vidigueira, com início às 16 horas. O Aljustrelense venceu o campeonato e a Taça Distrito de Beja e as benfiquistas de Castro Verde participam na qualidade de equipa segunda classificada na taça.
Andebol Zona Azul em Sandim A Zona Azul joga amanhã no Pavilhão do Modicus, de Sandim (Porto), a quarta jornada da 2.ª Fase do Nacional da 3.ª Divisão de Seniores Masculinos, depois de ter conseguido a sua primeira vitória nesta fase final da prova, ganhando ao Samora Correia por 30/27. A equipa bejense subiu ao quinto lugar da tabela deixando a posição de lanterna vermelha ao Samora Correia, ambos com seis pontos, metade do que tem o Boa Hora, líder da classificação. Na fase de manutenção, o Andebol Clube de Sines recebe amanhã o Náutico do Guadiana, depois de ter sido derrotado na vila de Redondo (33/20), mantendo-se na cauda da tabela. Outros resultados: Nacional da 1.ª Divisão de Iniciados Masculinos (9.ª jornada): CCP Serpa-Passos Manuel, 30-36. Próxima jornada (12/5): CCP Serpa-Samora Correia (16 horas).
Faruks passearam por Beja e Serpa
Uma forma de estar O 1.º Encontro 2 CV Pax Julia e o 2CV Serpa 2012 foram duas iniciativas que reuniram, nas duas cidades cerca de meia centena de Faruks celebrando os 30 anos do Club 2 CV/Dyane. Texto e foto Firmino Paixão
F
rancisco Catalão, dirigente do Grupo Bicavalista Os Faruks de Beja, explicou os objetivos do encontro: “Foi a promoção do espírito ‘bicavalista’, juntando todos aqueles que gostam destes carros míticos, nomeadamente os 2 CV, porque há também muitos amigos com outros carros clássicos e populares que foram convidados para estarem presentes na nossa pequena e humilde festa,
porque todos juntos podemos fazer alguma coisa e sozinhos nunca faremos nada”. E desmistificando esse espírito “bicavalista” revelou: “Significa sermos humildes, sermos solidários, sermos bons e tentarmos ser sempre um pouco melhores”, disse, lembrando que “o 2 Cavalos era também um carro humilde, um carro virado para aqueles que tinham menos possibilidades financeiras, assim como o Mini, o Carocha, a 4 L, enfim, mas os 2 CV fazem parte dessa família”. O dirigente acentuou ainda: “Conduzir estes carros é uma maneira de estar na vida, é uma paixão que temos nas nossas vidas”. E recordou: “É um carro que mobiliza a atenção dos mais jovens, as crianças gostam de ver o 2 CV. Este carro é
uma paixão, faz parte das nossas vidas, posso dizer que durmo praticamente com o carro ao meu lado”. Para os encontros que decorreram entre os dias 27 e 29 de abril “vieram amigos de todos os pontos do País, do norte de Espanha, e de Beja esteve também muita gente presente”, sustentou Francisco Catalão, confessando: “Esta cidade diz-nos muito, gostamos de fazer algo por ela, ainda que coisas simples, mas é importante que o Grupo Faruks de Beja mantenha estas iniciativas, além de outras que fazemos, como a sardinhada e a festa do 3.º aniversário do clube no dia 19 de novembro”. E lá foram cada um ao seu destino, um pouco pela berma da estrada, abrindo alas ao topos de gama movidos pela força de muito mais do 2 Cavalos.
O Desporto na 29.ª Ovibeja
Horseball e obstáculos Como vem sendo tradição, o cavalo foi uma das figuras centrais do programa desportivo da 29.ª Ovibeja, certame que encerrou as portas na terça-feira. Texto e foto Firmino Paixão
O
picadeiro D. Diogo Braamcamp Sobral começou por receber cerca de meia centena de conjuntos que disputaram as várias provas do Concurso Nacional de Saltos de Obstáculos Especial, nas classes de escolas, iniciados, 1.00, 1.10 e 1.20 e grande prémio, provas que, apesar da instabilidade climatérica, decorreram com normalidade e com bastante público presente. O programa de eventos desportivos da feira incluiu ainda a realização da 5.ª e 6.ª jornadas
Desporto na Ovibeja Concurso de saltos reuniu cerca de 50 conjuntos
do Campeonato Nacional Trophy 2012 em Horseball, também no picadeiro principal, em que participaram as equipas do Horseball Clube Colégio Vasco da Gama (líder do Trophy 2.ª Divisão), o Horseball Team Vidinha Porto, o
Horseball Clube de Campo B e os Lobos do Monte da Lua. O horseball ganhou a sua maior projeção no País quando em 2002 a Ovibeja recebeu a organização do europeu da modalidade.
A notícia correu célere pela urbe de Serpa: morreu o senhor João Diogo. O seu nome pouco pesa na atualidade futebolística no distrito de Beja, reconheço. Aliás, poucos serão aqueles que recordam os seus feitos como dirigente máximo na agremiação do seu coração: o FCSerpa. A sua eficaz entrega a um emblema que marcou, e marca, a história do futebol alentejano foi genuína. Com João Diogo na liderança do clube os serpenses escalaram barreiras inimagináveis e içaram as cores verdes e brancas no mastro supremo da III Divisão nacional, quando no dia 23 de junho de 1957 o FCSerpa se sagrou campeão nacional, batendo (2-0) o Vila Real de Trás-os-Montes, em Coimbra, com golos timbrados por Coureles e Teixeira da Silva. Eram os tempos áureos do Serpa e de João Diogo como líder diretivo. A sua escola deixou, indubitavelmente, ilustres seguidores. Sabe-se, também, que o presidente de então construiu um plantel na base de jogadores consagrados a nível nacional. Atletas de renome. Experientes. Serpa rejubilou e o Alentejo floriu perante a realidade futebolística que chegava da terra de Abade Correia da Serra. O FCSerpa ganhou direitos exequíveis como distinto figurante nos meios de comunicação social nacional (poucos à época) neste notável cantinho luso à beiramar plantado. Os adeptos exultaram com as conquistas entretanto obtidas, bem como os feitos desportivos alcançados e, naturalmente, o trabalho desenvolvido pelo senhor João Diogo. Nacos de história do futebol alentejano onde, com inteira justiça, o nome do antigo dirigente merecerá um eterno lugar na tribuna de glória desportiva regional. Enobreço a sua longevidade (90 anos) e trago merecidamente à estampa a derradeira viagem sem regresso de um homem que marcou incontestavelmente a vida do FCSerpa. Até sempre, senhor João Diogo.
Campeonato do Alentejo de Pista em Beja
Realiza-se no próximo domingo, dia 6, em Trigaches, o 4.º Passeio BTT Pelos trilhos do Pisão, evento organizado pelo Clube BTT Sempre a Abrir em parceira com a Câmara Municipal de Beja. O passeio terá percursos de 20 e 50 quilómetros e insere-se no Circuito BTT e Cicloturismo do programa Passeios da Natureza.
Futsal O primeiro jogo da final do Campeonato Distrital de Futsal da AFBeja realiza-se amanhã, sábado, pelas 19 horas, no pavilhão da Escola de Santa Maria, entre as equipas do Alcoforado e do Politécnico de Beja.
O XV Campeonato do Alentejo de Pista, organizado pela Associação de Atletismo de Beja com o apoio das suas congéneres de Évora e Portalegre, realiza-se no próximo dia 12, na pista do Campelo Desportivo Fernando Mamede, em Beja.
Taça Distrito de Beja A final da Taça Distrito de Beja na categoria de juniores realiza-se amanhã, pelas 16 horas, no Parque Desportivo de Vila Nova de São Bento, entre as equipas do Moura e do Piense.
Atletismo A juvenil Maria do Rosário Silva, do Núcleo de Atletismo e Recreio de Messejana, bateu o recorde distrital dos 2 000 m/obstáculos, com o tempo de 7.44,7’, no XII Grande Prémio de Pista do Beja Atlético Clube.
Núcleo de Atletismo de Messejana forma campeões
Coleção de cromos com enorme talento Fundado em 1996, o Núcleo de Atletismo e Recreio de Messejana (NARM), em rompimento com o futebol, depressa se afirmou como um clube de elite no atletismo regional. Texto e foto Firmino Paixão
O
rosto mais visível do Núcleo de Atletismo e Recreio de Messejana é Luciano Conceição, dirigente, técnico, descobridor de talentos e modulador de campeões. Foi este o trajeto de Débora Encarnação, a antiga atleta do clube que conquistou vários títulos nacionais e se revelou no maior símbolo do núcleo, mas é também o percurso desenhado para atuais atletas do clube que Luciano Conceição considera terem potencial para ultrapassar o prestígio de Débora. O técnico é o nosso guia nesta proposta para conhecermos um pouco melhor este clube do concelho de Aljustrel. Já lá vão muitos anos de atividade do NARM, sempre em prol do desporto e da juventude da freguesia...
O núcleo foi criado há quase 16 anos. Nesse ano nasceu uma nossa campeã, que é a Maria do Rosário Silva. Tem a mesma idade do NARM. O clube surgiu de algumas divergências como Clube Desportivo Messejanense. Criámos um clube próprio só para a modalidade de atletismo, começámos por angariar atletas em todo o concelho, um trabalho que se tem repetido todos os anos, e treinamos em Messejana três vezes por semana. Um percurso com altos e baixos...
Há sempre momentos melhores que outros, mas temos tido sempre atletas que “defendem a honra do convento”, temos tido sempre bons campeões, mas o nosso clube não olha só para os campeões, também valoriza os atletas com menos capacidades, sobretudo o convívio é importante entre os jovens destas idades.
21 Diário do Alentejo 4 maio 2012
BTT Pelos trilhos do Pisão em Trigaches
Hóquei em Patins Grândola joga em Paredes Realiza-se na tarde de amanhã a primeira jornada da fase de apuramento de campeão nacional da terceira divisão, competição que agrupa os vencedores das zonas Norte (Sobreira), Centro (Alcobacense) e Sul (Hóquei de Grândola). Nesta ronda inicial a equipa grandolense, que joga fora de casa nas duas primeiras jornadas, desloca-se ao recinto da Casa do Povo da Sobreira, no concelho de Paredes. Folga a formação de Alcobaça. A fase regular do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão ainda está em curso, jogando-se amanhã a jornada 26, com a formação do Hóquei Vasco da Gama, de Sines, a jogar no pavilhão do Sesimbra. Na jornada anterior recebeu o Oeiras e perdeu por duas bolas a uma, baixando ao penúltimo lugar da tabela, em perigo de despromoção.
Outros resultados de hóquei: NarMessejana A equipa do núcleo de atletismo Alguns atletas com potencial para se evidenciarem?
Como é que se descobrem estes talentos?
Temos vários atletas que podem ter futuro na modalidade, mas isso dependerá sempre da vontade deles, porque até ao escalão de juvenis eles dependem um pouco do trabalho de equipa, a partir daí o empenhamento individual e a disponibilidade para os treinos são fatores essenciais para se valorizarem e conseguirem os melhores resultados. Temos atletas com futuro, principalmente a Maria do Rosário Silva, o João Silva, que é um atleta dedicadíssimo, a Ana Capeta que, por acaso, também é uma boa futebolista.
O segredo é um pouco como colecionar cromos, ou figuras da banda desenhada, como eu fazia quando era miúdo. Temos que descobrir os atletas, guardá-los bem, segurá-los e incentivá-los a não partirem enquanto não arranjamos outro que fique no seu lugar. É como fazer uma coleção, não abrirmos mão do que temos e irmos colecionando os bons que vamos descobrindo, porque eles não surgem todos de uma vez. É assim que se reúne um bom grupo de campeões.
A Débora Encarnação foi o maior símbolo do NARM?
Foi realmente a melhor atleta que até hoje passou pelo nosso clube, mas, atualmente, também temos outros com muito valor, que ainda são jovens e que podem chegar onde a Débora chegou ou, quem sabe, irem um pouco mais além. São jovens, ainda têm muita margem para progredir. Se continuarem com a mesma dedicação à modalidade podem atingir o mesmo nível.
O Luciano está no atletismo com muito amor e paixão por aquilo que faz...
Temos que gostar do que fazemos. Se não for com gosto não se consegue chegar a lado algum. Isto dá muito trabalho, exige de nós muito tempo, muito esforço e muita disponibilidade. Temos que nos dedicar e termos orgulho em nos apresentarmos num sítio qualquer com a nossa equipa e vê-los brilhar, ver o resultado da nossa dedicação. É gratificante darmos nome à nossa terra, representarmos bem a nossa
freguesia e o nosso concelho. Depois tenho curiosidade em ver que ponto pode atingir um atleta em que pego com seis ou sete anos. Eu não desisto e eles também não devem desistir. As dificuldades são maiores que os apoios?
As dificuldades são sempre enormes, debatemo-nos sempre com falta de recursos financeiros para suportarmos a atividade desta equipa, porque as deslocações são constantes, e às vezes longas, e temos que ter disponibilidade financeira para suportarmos tudo isso. Passámos por uma fase mais difícil mas, felizmente, já garantimos a nossa atividade até ao final da época. Um desejo que o NARM gostasse de ver satisfeito?
Temos algumas dificuldades com a deslocação de atletas, gostávamos que o município de Aljustrel pudesse facultar-nos esse apoio sempre que necessário, porque nem sempre tem sido possível, e às vezes temos que pagar a carros particulares para nos transportarem os atletas. Precisávamos de uma maior disponibilidade de transportes.
Campeonato Nacional de Infantis (9.ª jornada): Paço d’Arcos-Oeiras, 6-1; Estremoz-Boliqueime, 7-7; SportingHóquei de Grândola, 18-3. Classificação: 1.º Paço d’Arcos, 24 pontos. 2.º Sporting, 24. 3.º Oeiras, 15. 4.º H.Grândola, 12. 5.º Estremoz, quatro. 6.º Boliqueime, 1. Próxima jornada (5/5): Oeiras-Sporting; Boliqueime-Paço d’Arcos; H.Grândola-Estremoz. Campeonato Nacional de Iniciados (8.ª jornada): Estremoz-Vasco da Gama, 6-2; Cascais-Paço d’Arcos, 1-4; Benfica-C.P.Beja, 7-3. Classificação: 1.º Benfica, 24 pontos. 2.º Paço d’Arcos, 16. 3.º Estremoz, 13. 4.º H.Vasco da Gama, oito. 5.º Cascais, três. 6.º CPBeja, três. Próxima jornada (5/5): Benfica-Estremoz; Vasco da Gama-Cascais; C.P.Beja-Paço d’Arcos. Campeonato Nacional de Juvenis (9.ª jornada): Benfica-H. Santiago, 19-1; CPBeja-Seixal, 11-2; Sesimbra-S.Carvalhais, 2-2. Classificação: 1.º Benfica, 27 pontos. 2.º S.Carvalhais, 19. 3.º CPBeja, 15. 4.º Seixal, nove. 5.º Sesimbra, sete. 6.º Hóquei Santiago, três. Próxima jornada (5/5): H.Santiago-Sesimbra; Seixal-Benfica; S.Carvalhais-C.P.Beja.
saúde
22 Diário do Alentejo 4 maio 2012
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Exclusividade em Ortodontia (Aparelhos) Master em Dental Science (Áustria) Investigadora Cientifica - Kanagawa Dental School – Japão Investigadora no Centro de Medicina Forense (Portugal)
Técnica de Prótese Dentária Vários Acordos
Assistente graduado de Ginecologia e Obstetrícia
ALI IBRAHIM Ginecologia Obstetrícia Assistente Hospitalar Consultas segundas, quartas, quintas e sextas Marcações pelo tel. 284323028
Consultor de Psiquiatria Consultório Rua Capitão João Francisco Sousa 56-A 1º esqº 7800-451 BEJA Tel. 284320749
CLÍNICA MÉDICA DENTÁRIA
JOSÉ BELARMINO, LDA. Rua Bernardo Santareno, nº 10 Telef. 284326965 BEJA
DR. JOSÉ BELARMINO Clínica Geral e Medicina Familiar (Fac. C.M. Lisboa) Implantologia Oral e Prótese sobre Implantes (Universidade de San Pablo-Céu, Madrid)
CONSULTAS EM BEJA 2ª, 4ª e 5ª feira das 14 às 20 horas EM BERINGEL Telef 284998261 6ª e sábado das 14 às 20 horas DR. JAIME LENCASTRE Estomatologista (OM) Ortodontia
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Assistente graduado de ginecologia e obstetrícia ULSB/Hospital José Joaquim Fernandes Consultas e ecografia 2ªs, 4ªs, 5ªs e 6ªs feiras, a partir das 14 e 30 horas
Hematologia
Fisiatria Dr. Carlos Machado Psicologia Educacional Elsa Silvestre Psicologia Clínica M. Carmo Gonçalves Tratamentos de Fisioterapia Classes de Mobilidade Classes para Incontinência Urinária Reeducação dos Músculos do Pavimento Pélvico Reabilitação Pós Mastectomia
Obstetrícia, Ginecologia, Ecografia CONSULTAS 2ªs, 3ªs e 5ªs feiras Rua Zeca Afonso, nº 16 F Tel. 284325833
HEMATOLOGIA CLÍNICA Doenças do Sangue
ANA MONTALVÃO Assistente Hospitalar Marcações de 2ª a 6ª feira, das 15 às 19 horas Terreiro dos Valentes, 4-1ºA 7800-523 BEJA Tel. 284325861 Tm. 964522313
Marcações pelo telef. 284325059
Dermatologia
Cirurgia Maxilo-facial
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DRA. TERESA ESTANISLAU CORREIA Marcação de consultas de dermatologia:
Luís Payne Pereira
HORÁRIO: Das 11 às 12.30 horas e das 14 às 18 horas pelo tel. 218481447 (Lisboa) ou Em Beja no dia das consultas às quartas-feiras Pelo tel. 284329134, depois das 14.30 horas na Rua Manuel António de Brito, nº 4 – 1º frente 7800-544 Beja (Edifício do Instituto do Coração, Frente ao Continente)
Médico Dentista
Urologia
Consultas em Beja Clínica do Jardim
Clínica Dentária
UROLOGISTA
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Dr. José Loff Urgências Prótese fixa e removível Estética dentária Cirurgia oral/ Implantologia Aparelhos fixos e removíveis
DR. MAURO FREITAS VALE
VÁRIOS ACORDOS
MÉDICO DENTISTA
Consultas :de segunda a sexta-feira, das 9 e 30 às 19 horas
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AURÉLIO SILVA
Praça Diogo Fernandes, nº11 – 2º Tel. 284329975
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Rua do Canal, nº 4 7800 BEJA
Medicina dentária ▼
Acordos com A.D.S.E., ACS-PT, CGD, Medis, Advance Care, Multicare, Seguros Minis. da Justiça, A.D.M.F.A., S.A.M.S.
Hospital de Beja Doenças de Rins e Vias Urinárias Consultas às 6ªs feiras na Policlínica de S. Paulo Rua Cidade S. Paulo, 29 Marcações pelo telef. 284328023
BEJA Terapia da Fala
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TERAPEUTA DA FALA
CATARINA CHARRUA
Rua de Mértola, nº 43 – 1º esq.
Marcações pelo telefone 284321693 ou no local
Tel. 284 321 304 Tm. 925651190
Rua António Sardinha, 3 1º G 7800 BEJA
7800-475 BEJA
Consultas e domicílios de 2ª feira a sábado Tm: 967959568
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Urologia
CLÍNICA MÉDICA ISABEL REINA, LDA.
Marcações pelo tm. 919788155
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Prótese/Ortodontia
Marcações pelo tel. 284311790 Rua do Canal, nº 4 - 1º trás 7800-483 BEJA
Rua Capitão João Francisco
Generalista
Centro de Fisioterapia S. João Batista
Estomatologia
Médico Especialista pela Ordem dos Médicos e Ministério da Saúde
Consultas de 2ª a 6ª
Fisioterapia
Marcações pelo 284322446; Fax 284326341 R. 25 de Abril, 11 cave esq. – 7800 BEJA
JORGE ARAÚJO
DR. A. FIGUEIREDO LUZ
CONSULTAS DE OBESIDADE
CONSULTAS às 3ªs e 4ªs feiras, a partir das 15 horas MARCAÇÕES pelos telfs.284322387/919911232 Rua Tenente Valadim, 44 7800-073 BEJA
Fisioterapia
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de Sousa, 56-A – Sala 8
DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO
MÉDICO
Rua António Sardinha, 25r/c dtº Beja
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Obesidade
Chefe de Serviço de Oftalmologia do Hospital de Beja
Acordos com: ACS, CTT, EDP, CGD, SAMS.
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FERNANDO AREAL
Rua General Morais Sarmento. nº 18, r/chão Telef. 284326841 7800-064 BEJA
Ginecologia/Obstetrícia
FAUSTO BARATA
Psiquiatria
(Diplomada pela Escola Superior de Medicina Dentária de Lisboa)
Especialista pela Ordem dos Médicos
Consultório Centro Médico de Beja Largo D. Nuno Álvares Pereira, 13 – BEJA Tel. 284312230
FERNANDA FAUSTINO
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Neurologista do Hospital dos Capuchos, Lisboa
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DRª CAROLINA ARAÚJO
Directora Clínica da novaclinica
Laboratório de Análises Clínicas de Beja, Lda.
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Otorrinolaringologia
FRANCISCO FINO CORREIA
DR. J. S. GALHOZ
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Marcações de 2.ª a 6.ª feira a partir das 14 horas Rua Capitão João Francisco de Sousa, n.º 20
Exames da audição
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Consultas a partir das 14 horas Praça Diogo Fernandes, 23 - 1º F (Jardim do Bacalhau) Telef. 284322527 BEJA
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saúde PSICOLOGIA ANA CARACÓIS SANTOS – Educação emocional; – Psicoterapia de apoio; – Problemas comportamentais; – Dificuldades de integração escolar; – Orientação vocacional; – Métodos e hábitos de estudo GIP – Gabinete de Intervenção Psicológica Rua Almirante Cândido Reis, 13, 7800-445 BEJA Tel. 284321592
Clínica Médico-Dentária de S. FRANCISCO, LDA. Gerência de Fernanda Faustino Acordos: SAMS, ADMG, PSP, A.D.M.E., Portugal Telecom e Advancecare Rua General Morais Sarmento, nº 18, r/chão; TEL. 284327260 7800-064 BEJA
_______________________________________ Manuel Matias – Isabel Lima – Miguel Oliveira e Castro – Jaime Cruz Maurício Ecografia | Eco-Doppler Cor | Radiologia Digital Mamografia Digital | TAC | Uro-TC | Dental Scan Densitometria Óssea Nova valência: Colonoscopia Virtual Acordos: ADSE; PT-ACS; CGD; Medis, Multicare; SAMS; SAMS-quadros; Allianz; WDA; Humana; Mondial Assistance. Graça Santos Janeiro: Ecografia Obstétrica Marcações: Telefone: 284 313 330; Fax: 284 313 339; Web: www.crb.pt Rua Afonso de Albuquerque, 7 r/c – 7800-442 Beja e-mail: cardiologiabeja@mail.telepac.pt
CENTRO DE IMAGIOLOGIA DO BAIXO ALENTEJO ECOGRAFIA – Geral, Endocavitária, Osteoarticular, Ecodoppler TAC – Corpo, Neuroradiologia, Osteoarticular, Dentalscan Mamografia e Ecografia Mamária Ortopantomografia Electrocardiograma com relatório António Lopes – Aurora Alves – Helena Martelo – Montes Palma – Maria João Hrotko – Médicos Radiologistas – Convenções: ADSE, ACS-PT, SAD-GNR, CGD, MEDIS, SSMJ, SADPSP, SAMS, SAMS QUADROS, ADMS, MULTICARE, ADVANCE CARE
Horário: de 2ª a 6ª feira, das 8 às 19 horas e aos sábados, das 8 às 13 horas Av. Fialho de Almeida, nº 2 7800 BEJA Telef. 284318490 Tms. 924378886 ou 915529387
Dr. Sidónio de Souza – Pneumologia/ Alergologia/Desabituação tabágica – H. Pulido Valente Dr. Fernando Pimentel – Reumatologia – Medicina Desportiva – Instituto Português de Reumatologia de Lisboa Dr.ª Verónica Túbal – Nutricionismo – H. de Beja Dr.ª Sandra Martins – Terapia da Fala – H. de Beja Dr. Francisco Barrocas – Psicologia Clínica/ Terapia Familiar – Membro Efectivo da Soc. Port. Terapia Familiar e da Assoc. Port. Terapias Comportamental e Cognitiva (Lisboa) – Assistente Principal – Centro Hospitalar do Baixo Alentejo. Dr. Rogério Guerreiro – Medicina preventiva – Tratamento inovador para deixar de fumar Dr. Gaspar Cano – Clínica Geral/ Medicina Familiar Dr.ª Nídia Amorim – Psicomotricidade/Educação Especial e Reabilitação (dificuldades específicas de aprendizagem/dislexias) Dr. Sérgio Barroso – Especialista em Oncologia – H. de Beja Drª Margarida Loureiro – Endocrinologia/ Diabetes/Obesidade – Instituto Português de Oncologia de Lisboa Dr. Francisco Fino Correia – Urologia – Rins e Vias Urinárias – H. Beja Dr. Daniel Barrocas – Psiquiatria – Hospital de Évora Dr.ª Lucília Bravo – Psiquiatria H.Beja , Centro Hospi-talar de Lisboa (H.Júlio de Matos). Dr. Carlos Monteverde – Chefe de Serviço de Medicina Interna, doenças de estômago, fígado, rins, endoscopia digestiva. Dr.ª Ana Cristina Duarte – Pneumologia/ Alergologia Respiratória/Apneia do Sono – Assistente Hospitalar Graduada – Consultora de Pneumologia no Hospital de Beja Dr.ª Isabel Santos – Chefe de Serviço de Psiquiatria de Infância e Adolescência/Terapeuta familiar – Centro Hospitalar do Baixo Alentejo Dr.ª Paula Rodrigues – Psicologia Clínica – Hospital de Beja Dr.ª Luísa Guerreiro – Ginecologia/Obstetrícia Dr.ª Ana Montalvão – Hematologia Clínica / Doenças do Sangue – Assistente Hospitalar – Hospital de Beja Dr.ª Ana Cristina Charraz – Psicologia Clínica – Hospital de Beja Dr. Diogo Matos – Dermatologia. Médico interno do Hospital Garcia da Orta. Dr.ª Madalena Espinho – Psicologia da Educação/Orientação Vocacional Dr.ª Ana Margarida Soares – Terapia da Fala - Habilitação/Reabilitação da linguagem e fala. Perturbação da leitura e escrita específica e não específica. Voz/Fluência. Dr.ª Maria João Dores – Técnica Superior de Educação Especial e Reabilitação/ Psicomotricidade. Perturbações do Desenvolvimento; Educação Especial; Reabilitação; Gerontomotricidade. Enfermeira Maria José Espanhol – Enfermeira especialista em saúde materna/Cuidados de enfermagem na clínica e ao domicílio/Preparação pré e pós parto/amamentação e cuidados ao recém-nascido/Imagem corporal da mãe – H. de Beja Marcações diárias pelos tels. 284 322 503 Tm. 91 7716528 | Tm. 916203481 Rua Zeca Afonso, nº 6, 1º B, 7800-522 Beja Clinipaxmail@gmail.com
23 Diário do Alentejo 4 maio 2012
24 Diário do Alentejo 4 maio 2012
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institucional diversos Diário do Alentejo nº 1567 de 04/05/2012 1.ª Publicação
Diário do Alentejo nº 1567 de 04/05/2012 Única Publicação
TRIBUNAL JUDICIAL DE CUBA
TRIBUNAL JUDICIAL DE BEJA
Secção Única
1° Juízo
ANÚNCIO
ANÚNCIO
Processo: 164/10.5TBCUB Ação de Processo Ordinário N/Referência: 557208 Data: 24-04-2012 Autor: Etelvina Maria Correia Sacristão Guerra Réu: Vítor Manuel Janeiro Guerra Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando: Réu: Vítor Manuel Janeiro Guerra, domicílio: Rua da Pereira, N° 4, 7920-039 Alvito com última residência conhecida na morada indicada para, no prazo de 30 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestar, querendo, a ação, com a cominação de que a falta de contestação importa a confissão dos factos articulados pela autora e que em substância o pedido consiste: – Se reconheça e declare que a Autora adquiriu por usucapião, ou seja, por exercer a posse pública, pacífica e de boa fé durante mais de 15 anos o direito de propriedade sobre o prédio urbano sito na Rua do Espírito Santo, n° 13 em Alvito, descrito na Conservatória do Registo Predial de Alvito sob o n° 00492/171290; – Se condene o Réu a reconhecer o direito da Autora; – Se condene e ordene o cancelamento no registo predial, com referência à descrição n° 00492/171290 da Conservatória do Registo Predial de Alvito, dos registos referentes à inscrição/aquisição - G1-Ap.10/171290 por Vítor Manuel Janeiro Guerra, lavrada em 17/12/90 e ao averbamento n° 1 a tal inscrição. tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à disposição do citando. O prazo acima indicado suspende-se, no entanto, nas férias judiciais. Fica advertido de que é obrigatória a constituição de mandatário judicial. A Juiz de Direito, Dr(a). Celine Alves A Oficial de Justiça, Ana Maria N. Sota C. Ildefonso
Processo: 453/12.4TBBJA Interdição / Inabilitação N/Referência: 2260353 Data: 27-04-2012 Requerente: Ministério Público Requerido: Rodorico José Rodeia Galrito Lança Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/ Inabilitação em que é requerido Rodorico José Rodeia Galrito Lança, nascido a 15.01.1938, filho de José Pedro Galrito Lança e de Elvira da Assunção Rodeia, natural da freguesia de Santa Maria, concelho de Beja, com domicílio em: Rua General Teófilo da Trindade, N° 60 - RIc Dt°, Beja, 7800-000 Beja, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica. A Juiz de Direito, Dr(a). Ana Marta Crespo O Oficial de Justiça, Maria Helena Simenta
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ASSEMBLEIA GERAL CONVOCATÓRIA Nos termos do art.º 39 e do art.º 40 nºs 1,2 e 3 dos Estatutos da Associação Casa do Estudante, convocam-se todos os associados da Casa do Estudante para participarem na Assembleia Geral Extraordinária a realizar em Beja, no dia 20 de Maio de 2012 pelas 8h30m, nas instalações da sede, sito na rua de Moçambique nº10 em Beja, com um ponto único da ordem de trabalhos: Venda do Prédio Misto – Quinta de Santo António do Degebe – Évora. Os trabalhos iniciar-se-ão uma hora mais tarde, com qualquer número de associados, se à hora marcada não estiver reunido o quorum legalmente previsto. Beja, 30 de Abril de 2012. O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Manuel Rebelo Lança Alves
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25 Diário do Alentejo 4 maio 2012
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10º Ano de Eterna Saudade
10º Ano de Eterna Saudade
Se morremos com Cristo, com Ele viveremos Seus pais, irmã e cunhado mandam celebrar missa por alma do seu ente querido no dia 4/5/2012, sexta-feira, às 18.30 horas na Igreja do Carmo, em Beja. P.N.A. Maria
Sua filha, genro e neta mandam celebrar missa pela sua alma no dia 4/5/2012, sextafeira, às 18.30 horas na Igreja do Carmo, em Beja. P.N.A. Maria
Selmes AGRADECIMENTO
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Caetana Rosa Guerreiro Nasceu 15.02.1914 Faleceu 28.04.2012
Sua família na impossibilidade de o fazer pessoalmente agradecem por este meio a todas as pessoas que a acompanharam á sua última morada ou de outro modo manifestaram o seu pesar.
Vila de Frades AGRADECIMENTO
Micaela Francisca Amado Damas Nasceu 14.02.1926 Faleceu 22.04.2012
Sua família na impossibilidade de o fazer pessoalmente agradecem por este meio a todas as pessoas que a acompanharam á sua última morada ou de outro modo manifestaram o seu pesar. Agradecendo publicamente por este meio ao Lar da Santa Casa da Misericórdia de Vila de Frades pelo Empenho e Humanismo demonstrados durante o período que nesta instituição permaneceu. AGÊNCIA FUNERÁRIA ESPÍRITO SANTO, LDA.
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Seus filhos, netos, nora e genro participam a todas as pessoas de suas relações e amizade que mandam celebrar missa por alma da sua saudosa extinta no dia 04/05/2012, sexta-feira, pelas 18.30 horas na Igreja do Carmo em Beja, agradecendo desde já a todos os que se dignarem assistir ao piedoso acto.
Carlos da Conceição Venâncio Esposa, filhas, genro, netos e restante família cumprem o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente querido ocorrido no dia 27/04/2012, e na impossibilidade de o fazer pessoalmente agradecem por este meio a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou de outro modo manifestaram o seu pesar. Mais informam que será celebrada missa pelo seu eterno descanso no dia 05/05/2012, sábado, às 17.30 horas na Igreja de santa Clara de Louredo, agradecendo desde já a todos os que se dignarem comparecer.
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†. Faleceu o Exmo. Sr. JOSÉ
†. Faleceu a Exma. Sra. D. GERTRUDES MARIA ROSA, de 79 anos, natural de Nossa Senhora das Neves - Beja, casada com o Exmo. Sr. Francisco António Cascalheira Júnior. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 27 de Abril, da Casa Mortuária de Nossa Senhora das Neves, para o cemitério local.
†. Faleceu o Exmo. Sr. JOSÉ
SANTA CLARA DE LOUREDO
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†. Faleceu o Exmo. Sr.
†. Faleceu o Exmo. Sr. ANTÓNIO CARLOS DA CONCEIÇÃO GONÇALVES, de 61 anos, natural de Adão Guarda, casado com a Exma. Sra. D. Maria Alice dos Santos Gonçalves. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 29 de Abril, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério local.
†. Faleceu o Exmo. Sr. CARLOS ALBERTO SOARES MARTINS, de 83 anos, natural de Salvador Beja, viúvo. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 02, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério local.
FRANCISCO RUAS, de 83 anos, natural de São Matias Beja, viúvo. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 26 de Abril, da Casa Mortuária de Mombeja, para o cemitério local.
CARLOS DA CONCEIÇÃO VENÂNCIO, de 75 anos, natural de Santa Clara de Louredo - Beja, casado com a Exma. Sra. D. Maria do Nascimento Rosária Filipe Venâncio. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 28 de Abril, da Casa Mortuária de Santa Clara de Louredo, para o cemitério local.
DA CRUZ PAIXÃO, de 74 anos, natural de Corte do Pinto - Mértola, viúvo. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 27 de Abril, da Casa Mortuária de Faro do Alentejo, para o cemitério local.
CABEÇA GORDA
†. Faleceu a Exma. Sra. D. BÁRBARA TERESA LÚCIO, de 91 anos, natural de Cabeça Gorda – Beja. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 03, da Casa Mortuária de Cabeça Gorda, para o cemitério local.
Às famílias enlutadas apresentamos as nossas mais sinceras condolências.
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2º Ano de Eterna Saudade Pais, irmãos, avós e sobrinho participam a todas as pessoas de suas relações e amizade que mandam celebrar missa por alma da sua ente querida no dia 08/05/2011, terça-feira, pelas 18.30 horas na Igreja do Carmo em Beja, agradecendo desde já a todos os que se dignarem assistir.
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26 Diário do Alentejo 4 maio 2012
JOSÉ SERRANO
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Barriga | Diretor : Paulo 27 ABRIL 2012 € 0,90 SEXTA-FEIRA, o (II Série) | Preço: Ano LXXX, N 1566
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Ovibeja
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ento págs. 2/3 suplem
dinheiro Câmara não tem para a Vinipax
leva Vila Coral de Grândola to men Morena ao Parla da Assembleia
, presidente e Assunção Esteves fontes u o Grupo Coral está à procura de da República, convido Grândola para estar A Câmara de Beja do de para a realização Etnográfico COOP cial de financiamento a Sul, que inclui, entre da cerimónia ofi o presente no final evento Experiências Vinipa x, a Olivipa x e a Abril. Para entoar orativa do 25 de a O outras iniciativas, não sejam encontradas comem Vila Morena”. No Parlamento. feira, lá “Grândola Beja Gourmet. Caso damente convite e, na quartanomea o mento, aceitou Grupo dos e ao Governo formas de financia autarcomunitários, “a a oferecer aos deputa dizem ser através de fundos ade para responder ao esteve também mensagem, que es de quia não tem capacid a organização des- uma sessão sem militar requer “política”. Numa o” investimento que ao “Diário do Alentej Abril. pág. 9 se evento”, revelou Góis. pág. 6 o vereador Miguel
Maria e António balcão do há 50 anos atrás o
JOSÉ FERROLHO
o Palheira dividem idade Maria da Luz e Antóni 50 anos. A mesma mesmo balcão há nto. Juntos na vida que tem o seu casame do “Cortiço”, como casal e no comércio. O ece em Beja, porém, muita gente os reconhar-se. O descanso reform a está prestes para “quando se nasce assusta-os. É que coisa na pode fazer outra restauo balcão, não se o meio século entre vida”. E já lá vai “Estrela da a” e a tabacaria típico rante “A Florest naturalmente, pelo Sorte”, passando, 12 pág. ”. café “O Cortiço
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Pais ...
Começou no dia 26 de abril, e prolonga-se até domingo, dia 6, o Indie Lisboa’12, que conta já com nove edições. Como já vem sendo hábito, a programação do festival volta a ter uma secção dedicada ao público infanto-juvenil, o Indie Júnior, com curtas e longas metragens, e atividades para os mais jovens. Um programa com “Galinhas à solta”, “O rapaz na bolha” e “O pássaro-baleia”, entre muitas outras personagens e histórias. http://www.indielisboa.com/indiejunior/
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9º Festival de Cinema Independente também para os nais pequenos
Dica da semana A ideia de criares os teus cartões popup veio através do site minieco. Fácil, diferente e divertido. Podes seguir o tutorial ou inventares novos desenhos. Vais precisar de cartolina, x-acto (pede ajuda a um adulto), régua, lápis e muita imaginação.
morangos, natas e sementes para os olhos
Depois das últimas duas dicas para os pais, esperamos que os teus lanches tenham ganho uma vida nova. Sabemos que ainda estamos longe do Natal, mas a verdade, é que é altura dos morangos e como diz o ditado “O Natal é quando um homem quiser” ou a mãe decidir fazer os morangos assim.
Como o Dia da Mãe está mesmo a chegar, aproveita esta ideia e faz o retrato da tua mãe. Vais ver que vai adorar!
A páginas tantas ... Já falámos de Shaun Tan, a propósito do livro A Árvore Vermelha, agora é a vez de Emigrantes,também editado pela Kalandraka. Emigrantes é uma homenagem a todos que fizeram uma viagem definitiva nas suas vidas, física ou mesmo existencial. Durante quatro anos Shaun documentou-se com obras de outros autores sobre a vida dos emigrantes e no testemunho do seu próprio pai, que em 1960 emigrou para a Austrália vindo da Malásia. O protagonista deste livro deixa o seu lar e a sua família, uma cidade mergulhada na crise, e é acolhido por um país onde enfrenta uma língua desconhecida, costumes diferentes e incertezas. O autor privilegia o desenho sobre a palavra, deixando as imagens falarem por si mesmas. Shaun Tan licenciou-se em Belas-Artes e em Literatura Inglesa e atualmente trabalha como artista plástico e autor. Participa em projetos de cenografia e cinema de animação. Conta com prémios como o “Fantasy Best Artist Award e o prestigiado Prémio ALMA. Vê mais em http://www.shauntan.net/
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O Pulga é um cão de porte pequeno, muito simpático e sociável, que não gosta nada de estar no canil. Conseguiu-se arranjar uma família de acolhimento temporário para que não estivesse tão infeliz, mas gostaríamos de encontrar uma família definitiva para este doce menino, para que não tenha de voltar para o canil. Vai ser um excelente amigo e companheiro para toda a família. Venham conhecê-lo ao Cantinho dos Animais de Beja. Está vacinado, desparasitado e tem chip. Contactos: 962432844; sofiagoncalves.769@hotmail.com
Letras O teu rosto será o último
Boa vida Comer Costeletas de borrego de cebolada Ingredientes: 1,2 kg. de costeletas de borrego, 300 gr. de cebola em rodelas, 4 alhos picados, 1 folha de louro, 0,5 dl. de vinagre de vinho branco, 1 dl. de vinho branco, q.b. de sal, q.b. de pimenta branca moída.
Confeção: Tempere as costeletas com sal e pimenta. Frite em azeite. Retire as costeletas. No molho junte a cebola e o vinho branco e deixe cozinhar lentamente. Logo que a cebola esteja quebrada, perfume com o vinagre. Junte as costeletas e deixe apurar. Retifique o tempero. Acompanhe com batata frita e salada. Bom apetite.
António Nobre Chefe executivo de cozinha – Hotéis M’AR De AR, Évora
O mundo do vinho em 10 artigos Mar e vinhos
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De acordo com a informação do Ipimar, os principais constituintes do pescado são a água (50 a 85 por cento), as proteínas (12 a 24 por cento) e os lípidos (0,1 a 22,0 por cento). Os restantes 2,0 por cento são constituídos por compostos minoritários entre os quais se salientam os sais minerais (0,8 a 2,0 por cento), os glúcidos (0,1 a 3,0 por cento) e as vitaminas. Nos moluscos bivalves encontram-se, normalmente, valores de proteína que oscilam entre 9 e 13 por cento e a água aumenta. A maridagem do vinho com a comida de mar deve resolver os seguintes aspetos: nivelar a leveza e a dominância aguada dos produtos marítimos, balancear a sua génese salgada e respeitar as composições muito diferenciadas de proteínas e de gorduras ou lípidos. De maneira simples podemos dizer que a fase sólida de um vinho deriva de todos os contributos da película da uva enquanto a fase líquida é diretamente proporcional aos contributos da polpa. Isto quer dizer que os vinhos mais encorpados, sólidos e rugosos são aqueles em cujo processo de vinificação entra a película da uva – isto aplica-se aos vinhos tintos. Pelo contrário, os vinhos mais aguados e capazes para a combinação com comidas mais diluídas, como são os produtos de mar, não devem contactar com as películas da uva durante Vinho de a fermentação – os vinhos brancos – ou esse Calendário contacto deve ser muito breve e controlado para extrair apenas uma ligeira cor contida Já se encontra on line na película – os vinhos rosé ou rosados. A mae de acesso gratuito ridagem mais consensual para os fantásticos o novo guia “Copo & pescados e mariscos da nossa costa é o vinho Alma, 319 Melhores Vinhos para 2012”. branco ou rosado, com ou sem efervescência. Só tem de entrar em A opção por vinhos secos (sem açúcares) é www.w-anibal.com e a ideal porque se relacionam melhor com a voconferir. No Alentejo cação salgada dos produtos de mar. destacou-se o vinho Devemos nivelar a força do vinho com a tinto IG Alentejano Senses, Touriga força da espécie de pescado eleita para a nossa Nacional, de 2009 mesa. No marisco, moluscos e pequenos peixes como a sardinha e o carapau, mas também a pescada, domina a água com cerca de 80 por cento da composição. Os brancos e rosados de regiões mais litorais (do Alentejo Vicentino e da vizinhança de Setúbal, desde Grândola a Montemor) são a escolha acertada. Os peixes mais volumosos e com menor teor de humidade anseiam pela maridagem com os vinhos brancos e rosados do nosso interior, com destaque para as serras de Portalegre; de Sousel e d’Ossa e da bacia do Guadiana. Entre Vinho os produtos mais sólidos do mar destacamDiário se o bacalhau (sobretudo o nosso, de salga), o atum e os peixes de forno. Um dos vinhos que Para dimensões intermédias de pescado, mais me impressionou como as douradas de aquacultura e as arona recente prova máticas composições de peixe e marisco com cega que deu origem ao meu “Guia Popular arroz, legumes ou massas, os vinhos brande Vinhos”, edição cos e rosados das regiões vinhateiras da pla2012, já nas livrarias e nície dourada merecem primazia na sua mesa. nos supermercados, Destas regiões também devem sair as opções foi o tinto IG de vinhos com taninos (a dimensão sólida do Alentejano Monte Mayor de 2008. vinho) mais macios para aqueles leitores que Compra segura em não dispensam o fiel amigo com um tintinho. qualquer prateleira.
Aníbal Coutinho
romance de estreia de João Ricardo Pedro tornou-se notícia, antes de mais, pela circunstância que motivou a sua escrita – o desemprego de Pedro, engenheiro de formação – e pela conquista do avultado Prémio Leya 2011 (100 mil euros). Uma situação adversa virada do avesso, portanto, dois anos de trabalho intenso premiados com o prémio de maior valor para um inédito em língua portuguesa são uma mais-valia para o marketing da obra. O teu rosto será o último merece, porém, ser lido para além do barulho todo com que é anunciado. Calado o ruído, imponha-se um silêncio. Recomeço após os fait divers. No dia em que, em Lisboa, uma coluna de militares faz uma revolução de cravos, um homem armado sai de casa numa madrugada fria. Chamada para a morte? Não se sabe, tão cedo, o motivo. A história do doutor Augusto Mendes – que, outrora, ao dar ao homem um olho de vidro, lhe ofereceu quarenta anos de vida – sobrepõe-se. Nesta história enleia-se a do filho do médico, António, duas comissões na guerra em África. Acrescenta-se a história do neto, Duarte, prodígio musical... As histórias, miniaturais, vão sendo desfiladas, autonomamente, sem que um fio de ação óbvio alinhave a narrativa. A escrita de Pedro – límpida, despojada – é que constrói o prazer do texto. Alguns nexos se impõem, progressivamente, pontas há que ficam soltas, deixadas ao cuidado e ao trabalho pela imaginação do leitor. Os miasmas da história recente de Portugal, por exorcizar, libertam-se pelos tais buracos de que fala o poeta Leonard Cohen e é por aí que a luz entra. A não deixar de ler. Maria do Carmo Piçarra
João Ricardo Pedro Leya PVP: 11,97 euros 208 págs.
Filatelia A invasão de Goa, Damão e Diu, os carimbos dos campos de detenção (I)
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ompletam-se agora 50 anos da libertação dos militares portugueses aprisionados pelas forças da União Indiana aquando da invasão de Goa, Damão e Diu, na madrugada do dia 18 de dezembro de 1961. Este lamentável episódio da História Pátria aconteceu devido à obstinação de Salazar em não querer negociar com Nehru uma solução para o território administrado por Portugal. Das intenções de Nehru, Salazar certamente não duvidada pois, recorde-se, que já em 1954, Nehru, após prolongadas diligências a que o regime não atendeu, impediu o acesso a Dadrá e Nagar Aveli, dois pequenos enclaves isolados de Damão e a cujo distrito pertenciam, mas que para aceder-lhes era necessário passar pelo território da União Indiana. Para Salazar, uma solução negociada para o então designado Estado da Índia era impensável. É célebre o telegrama que enviou, em vésperas da invasão, ao general Vassalo e Silva, comandante das forças portugueses em Goa: “(...) apenas pode haver soldados e marinheiros vitoriosos ou mortos”. Após a sua rendição, as tropas portuguesas foram internadas em quatro campos de detenção: o Alfa Detenue Camp em Pondá; o “C” Charlie Paw Comª em Alparqueiros (Vasco da Gama); o Forte da Aguada; e a Fortaleza de Diu. A todos estes campos voltaremos a referirmo-nos. Os primeiros prisioneiros começaram a ser libertados na segundafeira dia 30 de abril de 1962; eram civis e militares doentes. A evacuação propriamente dita começaria no domingo seguinte, dia 6 de maio, com a libertação de cerca de 400 militares. Repare-se na coincidência de este ano, tal como em 1962, estas datas coincidirem no mesmo dia da semana. Geada de Sousa
Petiscos Venha daí um caldo
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esde que o homem é homem que utilizou o mar e as águas f luviais para de lá extrair produtos com que se sustentar. Peixe, moluscos, gastrópodes – marisco em geral – e mesmo algas e outros vegetais. Ou melhor, vegetais quando nós andávamos a estudar, agora têm uma classificação independente, são algae. Houve até comunidades que fizeram depender do mar, na sua totalidade, os proventos sólidos de alimentação, por exemplo alguns povos do círculo polar ártico, Inuit, a quem nós europeus, o com jeitinho que temos para respeitar os outros povos, chamámos durante muito tempo “esquimós”. Não é igual pescar ou caçar. E menos seria nos recuados tempos em que se não utilizavam ainda partes metálicas na composição dos instrumentos de caça e pesca. É que enquanto na caça predomina a aplicação da força bruta, na pesca é a imaginação e o trato com ardis e embustes – o que é um anzol senão uma manha aplicada a enganar um animal? – que predomina sobre o demais. Esta forma engenhosa de sobreviver à base do esforço cerebral teve consequências: os povos ribeirinhos ou os que viviam perto do mar, desenvolveram-se socialmente mais depressa, com mais solidez e coordenação do que aqueles que viviam exclusivamente da carne. Os relatos de captura de peixe para consumo são contemporâneos da primeira memória escrita, portanto histórica. Esta atividade é suficientemente provecta para surgir como referência
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Entre nós, descobertas arqueológicas recentes mostram que os peixes eram uma componente importante na alimentação. Uma vertebra de sável – bem, o trabalho que não dará identificar uma vertebra de um tipo específico de peixe e não de outro – foi encontrada há pouco tempo nos restos antiquíssimos duma comunidade do Sul.
nos cânones mais antigos. Textos dos livros sagrados do judaísmo induzem à proibição de consumo de animais marítimos que não tenham escamas. O marisco em geral, lampreias e enguias, por exemplo, estão fora da prática gastronómica dos judeus, particularmente judeus ortodoxos. Entre nós, descobertas arqueológicas recentes mostram que os peixes eram uma componente importante na alimentação. Uma vertebra de sável – bem, o trabalho que não dará identificar uma vertebra de um tipo específico de peixe e não de outro – foi encontrada há pouco tempo nos restos antiquíssimos duma comunidade do Sul. O peixe de rio não tem, no entanto, em termos médios e gerais, o gosto requintado do peixe de mar. Dir-se-á que o sável é um bom peixe, e mais um achigã escalado e grelhado, mas nada se compara com o salmonete, o linguado, o cherne, a garoupa, o robalo e tantos outros peixes de mar. Não deixe por isso de fazer um caldo de peixe de água doce. Se entender, no fim, não coma o peixe, coma só o caldo sobre fatias de pão, são umas excelentes sopas. Uma panela grande, muito peixe, muito, de maneira que encha o recipiente. O peixe tem de ser acabado de pescar, se não se verificar esta situação, então, nem vale a pena começar. Achigã, barbo e muge serão os mais importantes do conjunto. Cebola, cebolinho bravo, coentros, poejos, alho, hortelã da ribeira. Vai tudo em cru, assessorando as várias camadas de peixe. Água a tapar. Coze algum tempo. No fim verte-se sobre pão duro e fatiado fino. Dizia um amigo meu, petisqueiro afamado, que o melhor do caldo de peixe era o barulho da água a correr. Faça ao pé do rio, palpita-me que ele tinha razão. António Almodôvar
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Sílvia Real dança “Lost Ride” em Sines
A bailarina Sílvia Real concebe, com Francisco Camacho, e dá corpo à coreografia “Lost Ride”, que se apresenta amanhã, sábado, no Centro de Artes de Sines, a partir das 22 horas. Em “Lost Ride”, como escreveu a crítica, Sílvia Real aparece no seu melhor, desdobrando-se em “hipóteses de uma figura, submetida a diferentes vivências psíquicas, um ser com várias possibilidades de existência”. O espetáculo decorre no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Dança e da operação de animação musical e artística do Programa de Regeneração Urbana de Sines.
Fim de semana
História do jazz no espaço Oficinas Arranca hoje, sexta-feira, no espaço Oficinas, em Aljustrel, o curso livre de iniciação à história do jazz “Jazz de A a Z”. A ação, que decorrerá até 4 de maio estruturada em oito sessões, sempre às sextas-feiras, é ministrada por António Branco, dinamizador do Clube de Jazz do Conservatório Regional do Baixo Alentejo. A primeira sessão, pelas 21 e 30 horas, abordará o tema “Dos campos de algodão a Nova Orleães”.
Amanhã, sábado, no Teatro Pax Julia, em Beja
“Em Tom de Fado” em formato CD
“E
m Tom de Fado”, projeto e espetáculo musical que nasceu em Beja entre dois amigos e vem pisando palcos desde 2008, toma agora a forma de registo discográfico, cuja apresentação ao público bejense terá lugar amanhã, sábado, pelas 21 e 30 horas, no Pax Julia Teatro Municipal. Carlos Filipe, empresário na área da moda, e Ana Tareco, uma cliente a quem um dia descobriu o gosto comum de cantar fado, formam esta dupla cuja proposta é “um espetáculo musical inteiramente traçado pelo carinho de quem o ouve”. Um alinhamento assente no repertório tradicional do fado, cantado “para os amigos”, que apela a sentimentos tão universais como “o amor, a saudade, o desgosto e o ciúme”. Ana Tareco estreou-se nos palcos a cantar fado com apenas 14 anos e desde então tem participado em vários projetos que lhe permitiram cruzar-se com nomes como Mariza, Mafalda Arnaud, Kátia Guerreiro, António Zambujo ou Ana Sofia Varela. Oriundo de uma família de fadistas, Carlos Filipe chegou a ter um projeto próprio em Santarém, de onde é natural, após o que participou em várias noites de fado na zona de Leiria e na região do Ribatejo.
Quarteto Eva Cortés encerra Melodea 2012 em Évora O quarteto liderado pela cantora de origem hondurenha Eva Cortés, considerado a “grande revelação do panorama jazzístico espanhol”, vai estar hoje à noite no Fórum Eugénio de Almeida, em Évora, pelas 21 e 30 horas, encerrando a temporada Melodea 2012. “Back 2 the Source”, o seu mais recente trabalho discográfico, traduz o olhar pessoal da cantora sobre a essência do que considera ser o pilar da sua influência musical, o jazz. Trata-se de um disco de standarts populares e clássicos do American Songbook, onde Eva Cortés utiliza, pela primeira vez, o inglês como língua principal nas suas gravações.
Primavera no Campo Branco cumpre último fim de semana
Escultor angolano expõe no Museu de Vidigueira
A Companhia de Dança de Almada sobe hoje ao palco do Cineteatro Municipal de Castro Verde, a partir das 21 e 30 horas, com o espetáculo “Casa do Rio”, um bailado para nove intérpretes inspirado no tema homónimo da música popular portuguesa e na “diversidade da cultura nacional”. Coreografada por Benvindo Fonseca, a peça de dança propõe assim uma estilização das danças tradicionais portuguesas – dos pauliteiros de Miranda à chula, do corridinho do Algarve ao fandango e às danças do Minho – marcando o arranque do último fim de semana da Quinzena Cultural Primavera no Campo Branco. Até ao encerramento, a 6, são ainda esperadas as atuações do fadista Ricardo Ribeiro (amanhã) e de João Pedro Pais (domingo), que se apresenta com o concerto acústico “Improviso”, revelando o lado mais intimista das suas canções de sempre, como “Ninguém (é de ninguém)” ou “Lembra-te de mim”.
Patente desde meados de março, a exposição “Raízes Eternas”, do artista plástico angolano Melício, pode ainda ser visitada até domingo, 6, na galeria do Museu Municipal de Vidigueira. Melício é tido como “atualmente um dos melhores escultores angolanos e do hiper-realismo mundial”, sendo multifacetada a sua obra, entre escultura, desenho, pintura, artes do fogo, cerâmica, restauro, vitrinismo e arquitetura de interiores. Em Vidigueira, Melício enaltece, e chega a usar como fonte de inspiração, a coleção permanente do Museu Municipal, que serve de pano de fundo à sua mostra.
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crise eja cÂmara de blhas a atribui med o it de mÉr rtiÇa feitas em co
A polémica continua a ser uma nota predominante na questão da atribuição das medalhas de mérito pela Câmara Municipal de Beja. Ao que apurámos, a falta de dinheiro por parte da autarquia está a obrigar a reequacionar toda a cerimónia, incluindo as próprias medalhas que serão feitas de cortiça, pois, segundo nos disseram, “deste modo, aposta-se na reutilização de um material barato, de fácil acesso e amigo do ambiente”. Esta escolha contraria, todavia, todas as hipóteses de materiais apontados anteriormente: barro, caricas de coca-cola ou copos de plástico da McDonald’s. Segundo consta, já haverá na cave da câmara um funcionário a cortar rolhas de garrafas de vinho às rodelas para criar as famigeradas medalhas.
facebook.com/naoconfirmonemdesminto
Sondagem revela Maioria dos jovens alentejanos defende extinção do 1.º de Maio pois nunca tiveram trabalho O Governo continua com a intenção de extinguir feriados e já há mais um alvo na mira: ao que parece o executivo baseia-se nu ma sondagem conjunta Não conf irmo, nem desminto/Quadratura do Círculo/revista “Maria”, realizada esta semana a quatro jovens alentejanos, que revela
a defesa da extinção do 1.º de Maio, celebrado esta semana. “A gente nunca teve grande interesse no 1.º de Maio, já que ainda não conseguimos arranjar trabalho, nem sequer um estágio não remunerado a ir buscar café a administradores ou a lavar escadas de institutos públicos. Mas somos favoráveis
à criação de novos feriados como o 23 de agosto – dia de jogar PlayStation em cuecas – ou o 5 de fevereiro – dia de dormir até às quatro da tarde –, ‘tás a ver? Sempre são dias mais especiais para a nossa geração...”, confidenciou-nos um jovem enquanto completava o 3.º nível do Call of Duty.
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Inquérito Visitou a Ovibeja?
LUCRÉCIA MERTOLENGA, 46 ANOS Presidente da Liga de Amigos da Prisão de Ventre Fui, mas acho que anda aqui um equívoco. É verdade que a Ovibeja é uma grande feira, mas o mais importante foi o concerto do Tony Carreira. Não foi a Ovibeja que recebeu o Tony, foi o Tony que recebeu a Ovibeja! Já os filhos são talentosos como o pai: até sabem assinar o apelido e cantam com o carisma de quem acabou de comer colheres de sobremesa com maionese. Ele é o maior artista que este país já viu desde a Dina e a Dulce Guimarães… Eu amo o Tony com toda a minha força e com todo “o meu ser de pessoa humana que sou”. Portugal ama o Tony, mesmo com os implantes capilares.
Está farto de oferecer caixas de bombons ou perfumes da “Dolce & Cabana” comprados nos ciganos? Quer oferecer algo memorável para ficar mais bem posicionado no testamento? Aproveitando o facto de neste domingo se celebrar mais um dia da mãe, a Não confirmo, nem desminto, na sua demanda por um serviço público de qualidade, apresenta algumas sugestões para que o prezado leitor possa presentear a sua progenitora com uma oferta que mistura requinte, glamour e sandice. (Sabe o que é “sandice”? Não? Então, veja no dicionário…). Deixamos aqui as nossas sugestões:
Compre uma embalagem de “Um bocado de Tony” – cada recipiente traz uma amostra de cabelos de Tony Carreira recolhidos nos melhores ralos de banheiras de hotéis deste país. Se for uma das primeiras 150 pessoas a ligar para o número a passar em rodapé ne s t a p á g i n a g a n h a “Um bocado de Tony – Ovibeja 2012 Deluxe Edition”. (Cada frasco pode conter pelos de Tony Carreira, lontras ou cadelas l a b r a d o r, c a b e l e i r a s d o s chineses e cascas de camarão. Em caso de ingestão, contacte o centro antivenenos).
Ofereça o relaxante CD “Best O f Po l í t i c a A l e n t e j a n a”, remasterizado nos estúdios da Assembleia Distrital de Beja. Contém êxitos como “Não me trates por Chico”, da autoria de Francisco Santos, com direito à versão em inglês “Don’t call me Chico”; “Queres alguma coisa comigo? A gente logo se encontra aí…”, do duo Pulido & Soeiro; e a música “Aeroporto de Beja, ontem, hoje, amanhã talvez”, da autoria de Mário Si mõe s . A pa r t i r de hoje poderá comprar este álbum nas melhores discotecas e talhos do Alentejo. Também poderá fazer o seu download no site castroebritoparapresidente.com.
Presenteie a sua mãe com um perfume. Agora à venda “Os melhores aromas da cidade de Beja”, com destaque para as fragrâncias empada do Luiz da Rocha (Eau de Poulet), cheiro pestilento que de vez em quando invade a cidade (Eau de Caca) e odor vindo dos lados do matadouro (Eau de Mer**). Já estão disponíveis em boiões de 200ml e em bidões de 180 litros nas perfurarias selecionadas e aterros sanitários premium mais perto de si.
PEDRO MACIEIRA, 60 ANOS Pessoa que se gaba de ser o mentor do último golpe de estado na Guiné-Bissau Mas a Ovibeja já acabou? Não dei por nada. Deve ter sido de beber aquele barril de cerveja sem nada no estômago. Se tivesse comido uma bifana estava muito melhor… Agora fico à espera da Vinipax. O quê? Pode não se realizar? Se cada um levar uma bebida, a coisa faz-se. Eu levo um tinto de fabrico caseiro que é um vinho de primeira ordem e também dá para polir cobres. Uma maravilha! Ok, agora alguém pode apontar-me o caminho para casa? Precisava mesmo de vestir umas calças. Obrigadinho.
DALILA POJADOURO, 20 ANOS Animal que vive uma relação platónica com a estátua do touro à entrada de Barrancos Fui, pela 18.ª vez consecutiva. Já faço parte da mobília. Até os presidentes da República e primeiros-ministros metem conversa comigo. Trato os líderes políticos por tu e eles até me mandam postais pelo Natal. O meu favorito foi o Manuel Monteiro: aqueles óculos do tamanho de duas parabólicas e o seu antieuropeísmo convicto deixavam-me ainda mais excitada e tresmalhada do que era habitual… Por ele, renunciava a tudo e só produzia leite com chocolate. Volta Manuel, estás perdoado!
Nº 1567 (II Série) | 4 maio 2012
RIbanho
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José Saúde lança primeiro romance
Jesus rumo à era tecnológica
O
conhecido jornalista desportivo José Saúde acaba de estrear-se nos domínios da ficção com o romance O Trilho, que será lançado na Biblioteca Municipal de Beja, no próximo dia 10 de maio. Um relato da caminhada trilhada por uma família bem nossa conhecida – José, Maria e Jesus – desde o interior alentejano dos anos 50, ainda no século XX, até à urbana Bajú do ano de 2050. Um exercício de futurologia protagonizado por um Jesus contemporâneo, “virado para a era das novas tecnologias”. O romance O Trilho abarca um período de um século, entre 1950 e 2050. Porquê este exercício de futurologia para uma primeira obra de ficção?
O Trilho cruza o virtual com a ficção. Jesus, não o mítico, é uma personagem que se debruça sobre os tempos da miséria nos anos 50 e 60 no interior do Alentejo, as carências sentidas numa sociedade débil, a fome, as brincadeiras de criança, a emigração, os trilhos do contrabando, o deambular dos pregoeiros pela aldeia, no caso Aldeia Nova, a cidade na sua essência, os ecos de uma juventude estudantil que reclamava direitos. Enfim, um conjunto de circunstâncias que nos transportam para futurologia de 2050. Construo, então, uma sociedade onde proliferam novos desafios, com alterações das estações do ano a pontificarem, um estrato social diametralmente oposto ao do século passado, com a beleza de Bajú no seu auge, com os robots a executarem tarefas no campo, anteriormente impensáveis, a era tecnológica. Temas que, entre outros, se apresentam deveras atrativos para o leitor. É um desafio, reconheço. Que semelhanças há entre este Jesus contemporâneo, nascido no seio de uma família do interior alentejano, e o Jesus fundador
do cristianismo?
As semelhanças, penso, estão implícitas no espírito da fraternidade. Da solidariedade e da humanidade no sentido lato. Ambos partilham ideais quiçá comuns. Os seus caminhos foram completamente distintos. Porém, analisam o mundo de uma forma real e não caem em tentações por vezes impostas. Jesus, o contemporâneo, assume-se também como uma figura virada para a era das novas tecnologias e dos novos saberes. O amanhã, ainda que incerto, é um repto que Jesus, personagem principal do romance, deixa para o cidadão comum analisar e tirar as suas ilações. A bandeira do Jesus do cristianismo tem, naturalmente, outros contornos.
José Saúde,
61 anos, natural de Vila Nova de São Bento Futebolista desde a adolescência, com passagem pelo Sporting como juvenil, José Saúde acabaria por conciliar as paixões pelo desporto e pelo jornalismo através dos cargos que foi ocupando ao longo dos anos. Foi responsável pelo departamento desportivo da Rádio Voz da Planície, diretor do jornal “O Ás”, e é correspondente do jornal nacional “A Bola”, sendo atualmente também colunista do “Diário do Alentejo”. Publicou Glórias do Passado, onde relata a evolução da atividade futebolística no distrito de Beja ao longo do século XX, e o depoimento AVC na primeira pessoa.
Nesta viagem, neste seu “trilho”, como se apresentam as sociedades humanas à medida que avançam na era do “enter”, a tal tecla mágica que “acelerou o tempo e reduziu o espaço”, como observa Moita Flores, autor do prefácio?
As sociedades, a meu ver, tendem a evoluir compassadamente no tempo. Têm que crescer, é verdade, mas ordenadamente. Ninguém é dono da razão. Há que saber partilhar e dividir opiniões, no seio de uma sociedade onde a lei do mais forte parece impor regras de conduta. O espaço, embora reduzido, será sempre um espaço onde os mais fracos usufruem plenos direitos numa sociedade livre. Este livro aborda, justamente, o tema da igualdade no ano de 2050. Trago à estampa, nesta obra, clãs outrora desajustados dos deveres sociais mas paulatinamente reajustados aos deveres cívicos de uma sociedade que cresceu compulsivamente no tempo. Do tempo do saber ancestral do velho moleiro das margens do Memorial, o grande rio do sul, até ao senhor astronauta do ano de 2050, vão enormes distâncias. Carla Ferreira
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Grândola recebe “Do Instante ao Infinito” O Festival Terras Sem Sombra prossegue amanhã, sábado, com um concerto na igreja Matriz de Grândola, o terceiro da sua oitava edição. Sob o título “Do Instante ao Infinito”, o espetáculo é protagonizado pelo Ensemble Odhecaton, que reúne algumas das melhores vozes italianas especializadas na interpretação de música antiga, sob a direção do maestro Paolo da Col, também ele cantor, organista e musicólogo que vem privilegiando o repertório musical do Renascimento e do Barroco. Tendo como ponto de partida Carlo Gesualdo, príncipe de Venosa, o concerto passa também por Arvo Pärt, Wolfgang Rihm e Salvatore Sciarrino, oferecendo assim “uma longa viagem entre um mestre genial da polifonia renascentista e algumas das mais belas páginas da criação contemporânea”, refere a organização, a cargo do Departamento do Património Histórico e Artístico (DPHA) da Diocese de Beja. Considerado “um dos momentos altos do festival”, “Do Instante ao Infinito” tem como pano de fundo a paixão e morte de Cristo, sem no entanto deixar de ser uma oportunidade para uma reflexão sobre o momento atual. Segundo José António Falcão, diretor do DPHA da Diocese de Beja, Paolo Pinamonti, responsável artístico do Terras Sem Sombra, propõe aqui “uma reflexão séria sobre o papel da crise na sociedade atual, uma exfoliação que nos liberta da pele velha e nos traz de novo à superfície, regenerados”. Desta feita, no âmbito do programa de preservação da natureza desenvolvido pelo festival, é a própria ministra da Agricultura que se junta como voluntária na ação de domingo, 6, a ter lugar na herdade das Barradas da Serra, centrada no sobreiro e tendo em conta a recente aprovação no Parlamento desta árvore como símbolo nacional. Assunção Cristas e família vão juntar-se aos alunos da Eco-Escola das Ameiras para a realização de várias atividades, entre elas a colocação, em sobreiros, de ninhos construídos com canudos de cortiça virgem e a verificação das caixas-ninho instaladas em 2011 pelo FTSS.
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