Sindicalista descontente, com mestrado em tipografia (especialização em avante verdana) e acesso a fotocopiadora do Estado, surripiador de viaturas de alta cilindrada com experiência de utilização de pé de cabra, cabecilha de quadrilha antiviolência, maquilhador profissional, estilista de fardamento militar estilo PREC e com experiência em barraca dos tiros. As funções incluem: realização de panfletos e faixas, desvio de avião no aeroporto de Beja, distribuição de propaganda anti-troika e antigoverno na capital. Se o seu perfil corresponde contacte assistente da Ana Avoila através de sinais de fumo.
Trabalhadores insurgem-se contra a contratação de trabalhadores temporários que se limitam a olhar para o boneco
31 Diário do Alentejo 18 novembro 2011
recruta-se 4 para o dia 2 o de novembr
Futuros lares serão construídos com tecnologia antiterramotos
Inventor da frase mais utilizada hoje em dia – “Estava-se mesmo a ver que o aeroporto de Beja ia dar barraca” – procura cobrar direitos de autor Trabalhadores do aeroporto de Beja aderem à greve geral de 24 de novembro por causa do stress no trabalho A greve geral do próximo dia 24 de novembro promete mobilizar trabalhadores de todo o País, destacando-se a adesão dos trabalhadores do aeroporto local como nos explicou o sindicalista Lucílio Adesão Maciça: “O que estão a fazer aos trabalhadores é vergonhoso e em Beja passaram dos limites. Qualquer dia têm de trabalhar mais do que dois dias por semana, um escândalo! Há dias em que são atendidas quase quatro pessoas que falam em idiomas estranhos, como o inglês! Tem noção do stress que isso representa? Além disso, só podem fazerr duas pausas para beber café, em vez das habituais três. Exigimos que numa ma dessas pausas um dos cafés possa ser servido com cheirinho! Senhores jornalistas, ornalistas, falem em ‘adesão à greve’ e não ‘aderência’ – até parece que oss grevistas podem ser jogados ao teto e ficarem lá colados ‘derivado à aderência’ rência’. Se não satisfazerem as nossas exigências, equacionamos outras formas mas de luta: os taxistas podem começar a imitar os taxistas do aeroporto de Lisboa e quando tiverem de levar os passageiros para Beja poderão fazer um pequeno desvio até a Amareleja”.
Possível encerramento de maternidade em Beja pode levar à inauguração de voos de cegonha desde Paris
Se a polémica fosse sinónimo de sucesso, o aeroporto de Beja tinha voos interplanetários todos os dias. Agora que a estrutura está toda feita, crescem as incógnitas à volta do empreendimento. Mas as oportunidades de negócio prometem ser infindáveis. Que o diga o senhor Diogo, natural de Beja e mirone especializado em trabalhos de construção civil, que reclama para si a autoria da frase que toda a gente diz: “Estava-se mesmo a ver que o aeroporto de Beja ia dar barraca”: “As pessoas não têm noção de que, no passado, outras frases fizeram história na nossa cidade, como, por exemplo, ‘Um castelo tão alto para quê? Vai ser uma chatice com as correntes de ar…’ ou ‘Aquela freira passa muito tempo a escrever cartas de amor e pouco tempo a fazer papos de anjo’. Na altura, não havia direitos de autor, mas hoje vou cobrá-los, que a vida está má e todo o dinheiro faz falta. Só a manutenção ç do meu aparelho p auditivo e da anca da minha mulher leva dois terços da minha reforma”, referiu.
Beja e Almodôvar: Obras interrompidas nos lares terão de ser concluídas pelos próprios idosos A declaração de insolvência da empresa Construsan deu origem à interrupção das obras nos lares lançados pela Fundação São Barnabé em Almodôvar e Beja. Todavia, a urgência na construção destes espaços poderá levar a medidas drásticas. Em muitos lares os idosos passam o tempo a jogar canasta, a descansar ou acamados, mas neste caso eles levam uma vida mais ativa do que as obras na A26. “É verdade, sim senhor”, relatou-nos um idoso que nos pediu anonimato para que ninguém soubesse que se trata do senhor Antunes, de 79 anos: “A nossa vida é muito ativa. E digo mais, para isto acabar mais depressa não me impporto de vir para aqui trabalhar na construção do lar, depois de acab acabar o meu segundo turno na mina”. Amélia Reticências, de 86 anos, reitera reite também a vontade dos utentes em terminar as obras: “Já estava farta de d ver o João Baião aos saltos e já sei todas as respostas do Trivial Pursuit, edi edição ‘Mais perto da cova Deluxe’. Desde que tome a medicação consigo acarretar aca 100 quilos de cimento às costas. Assim ajudo nas obras. Já nem me ddói o joelho da operação ao menisco…”.
Os rumores de que a maternidade de Beja pode encerrar por realizar menos de 1 500 partos por ano estão a causar grande consternação na região e nos empresários da indústria do Lamaze. Bombeiros de Barrancos e Odemira já começaram a ter formação para realizar partos dentro de ambulâncias a caminho de Évora, com destaque para os módulos “A utilização de forceps numa Ford Transit de 1992” ou “A cesariana nas estradas da serra da Adiça”. Do mesmo modo, já se começaram a recrutar cegonhas para efetuar voos desde Paris, os quais, segundo apurámos, são muito mal encarados pelos habitantes da região, mas são vistos com bons olhos pela deputada Inês de Medeiros.
Inquérito O IPBeja perdeu um milhão de euros do OE2012. Como podemos angariar dinheiro para a instituição? FÁBIO MAÇÃ DE ADÃO, 35 ANOS Viciado em produtos da Apple e empresário no ramo da farinha de mandioca
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Eu estou disposto a vender um dos meus seis Iphones ou mesmo o Ipad banhado com o mesmo ouro de 24 quilates das panelas da Filipa Vacondeus. Mas o Politécnico também podia facilitar no pagamento das propinas. O melhor negócio que consegui foi pagar as minhas em 360 suaves prestações mensais. Mas isso não é suficiente… Pelas minhas contas, vou acabar de pagar aos 70 anos, antes de arranjar o meu primeiro emprego e quando tiver uma próstata do tamanho de uma bola de rugby.
Posso arranjar mais um emprego em part-time para ajudar o IPBeja. Trabalho das 7 às 13 como operadora de call-center, das 14 às 18 lavo pratos num restaurante e das 19 às 23 sou uma loira sensual, fogosa e discreta. Tenho um buraco entre as 2 e as 6 da manhã. Ouvi dizer que estão a precisar de pessoal na padaria da minha rua. Com jeitinho, arranja-se tempo para estudar. Se tudo correr bem, devo fazer duas cadeiras por ano.
Pá, eu ajudo naquilo que posso. Acho que foi da 4.ª vez que fiz o 2.º ano que entrei em coma alcoólico seis vezes e uma vez estava tão bêbado que acertei na chave do totobola. Fiz um dinheirão e o Politécnico tem-me retido desde então. Só à minha pala fizeram metade da nova Estig. Se quiserem usar-me para experiências científicas, ainda acerto no joker. Quando acabar o pilim tenciono vender um rim. O meu amor pelo IPBeja é como a burrice na “Casa dos Segredos”: não tem limites.